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Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 3 de Junho de 2011 120.º ano • N.º 6.259 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB CORREIO DO RIBATEJO DE03912011SNC/GSCCS Av. Madre Andaluz, 21 – 2000-210 SANTARÉM – Telef. 243 323 891 Aberto de segunda a sábado, das 9h00 às 2h00 Telef. 243 306 519 Telemóvel 964 569 837 Travessa da Boleta, n.º 2-4 2000-122 SANTARÉM (Centro Histórico) RESTAURANTE TÍPICO COZINHA TRADICIONAL PORTUGUESA PUB Feira Nacional de Agricultura abre amanhã as suas portas Problema aproxima Associação de Jovens Agricultores e Escola Agrária de Santarém Excesso de nitratos em espinafres motiva trabalho de estágio O excesso de nitratos em espinafres tem gerado preocupação junto de muitas explorações agrícolas e empresas distribuido- ras, alertadas, sobretudo, pelas grandes superfícies comerciais. Análises efectuadas por laboratórios credenciados não deixam margem para dúvida: os valores detectados em grande parte das amostras são muito superiores aos determinados por lei. Convicto de que para resolver o problema, é preciso conhecê-lo profundamente, a Associação de Jovens Agricultores de Portu- gal lançou à Escola Superior Agrária de Santarém o desafio de realizar um estágio sobre o assunto. A adesão foi imediata. O trabalho já está em marcha e poderá vir a constituir uma semente de mudança. “Águas pelo cano abaixo”, critica PS de Santarém Chumbo da parceria com privado obriga a solução alternativa O Tribunal de Contas chumbou o concurso de pri- vatização de 49 por cento do capital da empresa mu- nicipal Águas de Santarém. A autarquia fica assim sem poder encaixar os 15 mi- lhões de euros previstos com a entrada do parceiro privado, verba que iria per- mitir pagar dívidas a forne- cedores. A Câmara afirma que em breve “será apresen- tada outra solução, cujos es- tudos finais estão a termi- nar”. O Partido Socialista de Santarém, num comuni- cado, intitulado “Águas pelo cano abaixo”, diz que o chumbo do TC “eviden- cia o falhanço em toda a li- nha da estratégia do PSD e do Dr. Moita Flores” neste processo. Cidade Judiciária de Santarém pronta daqui a um ano p. 12 p. 16 p. 13 “Compre produtos portugueses” p. 2-11 A Floresta é o tema principal da 48.ª edição da Feira Nacional de Agricultura/58.ª Feira do Ribatejo que começa amanhã, apelando aos consumidores para que comprem produtos portugueses. Até dia 12 de Junho, o certame pretende assumir-se como “espinha dorsal na agricultura”, segundo disse, em entrevista, Luís Mira, administrador do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA). Neste número dedicado à Feira, o Correio do Ribatejo dá voz a alguns dos principais represen- tantes do país agrícola: Rui Barreiro, secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, João Machado, presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, António Gonçalves Ferreira, presidente da Associação dos Agricultores do Ribate- jo e Firmino Cordeiro, presidente da Associação de Jovens Agricultores de Portugal.

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Correio do Ribatejo fundado por João Arruda

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Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

3 de Junho de 2011 • 120.º ano • N.º 6.259 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

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Av. Madre Andaluz, 21 – 2000-210 SANTARÉM – Telef. 243 323 891

Aberto de segundaa sábado,

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Travessa da Boleta, n.º 2-42000-122 SANTARÉM

(Centro Histórico)

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COZINHA TRADICIONALPORTUGUESA

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Feira Nacional de Agricultura abre amanhã as suas portas

Problema aproxima Associação de Jovens Agricultores e Escola Agrária de Santarém

Excesso de nitratos em espinafresmotiva trabalho de estágio

O excesso de nitratos em espinafres tem gerado preocupação junto de muitas explorações agrícolas e empresas distribuido-ras, alertadas, sobretudo, pelas grandes superfícies comerciais. Análises efectuadas por laboratórios credenciados não deixammargem para dúvida: os valores detectados em grande parte das amostras são muito superiores aos determinados por lei.Convicto de que para resolver o problema, é preciso conhecê-lo profundamente, a Associação de Jovens Agricultores de Portu-gal lançou à Escola Superior Agrária de Santarém o desafio de realizar um estágio sobre o assunto. A adesão foi imediata. Otrabalho já está em marcha e poderá vir a constituir uma semente de mudança.

“Águas pelo cano abaixo”,critica PS de Santarém

Chumboda parceriacom privadoobriga asoluçãoalternativa

O Tribunal de Contaschumbou o concurso de pri-vatização de 49 por centodo capital da empresa mu-nicipal Águas de Santarém.A autarquia fica assim sempoder encaixar os 15 mi-lhões de euros previstoscom a entrada do parceiroprivado, verba que iria per-mitir pagar dívidas a forne-cedores. A Câmara afirmaque em breve “será apresen-tada outra solução, cujos es-tudos finais estão a termi-nar”. O Partido Socialistade Santarém, num comuni-cado, intitulado “Águaspelo cano abaixo”, diz queo chumbo do TC “eviden-cia o falhanço em toda a li-nha da estratégia do PSD edo Dr. Moita Flores” nesteprocesso.

CidadeJudiciáriade Santarémpronta daquia um ano

p. 12p. 16

p. 13

“Compre produtosportugueses”

p. 2-11

A Floresta é o tema principal da 48.ª edição da Feira Nacional de Agricultura/58.ª Feira do Ribatejo que começa amanhã,apelando aos consumidores para que comprem produtos portugueses. Até dia 12 de Junho, o certame pretende assumir-se como“espinha dorsal na agricultura”, segundo disse, em entrevista, Luís Mira, administrador do Centro Nacional de Exposições eMercados Agrícolas (CNEMA). Neste número dedicado à Feira, o Correio do Ribatejo dá voz a alguns dos principais represen-tantes do país agrícola: Rui Barreiro, secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, João Machado, presidente daConfederação dos Agricultores de Portugal, António Gonçalves Ferreira, presidente da Associação dos Agricultores do Ribate-jo e Firmino Cordeiro, presidente da Associação de Jovens Agricultores de Portugal.

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2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 feira nacional de agricultura

Floresta inspira tema da FeiraNacional de Agricultura deste ano

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Está aí mais uma ediçãoda Feira Nacional da Agri-cultura/Feira do Ribatejo,evento maior da região quese tem solidificado ao lon-go de mais de meio século.

Quando o certame nasceuem Santarém, o Jornal Cor-reio do Ribatejo já se publi-cava há 62 anos: assistimosao nascimento da Feira eagora, quase sexagenária,continuamos a acompanhá-la.

Na actual conjuntura decrise, mais do que nunca,importa olhar para o lastro,que é a região do Ribatejo.Uma “terra de promissão,onde podem acontecer coi-sas novas”, nas palavras dogeógrafo Jorge Gaspar.

É assim que se apresentahoje o Correio do Ribatejo:um jornal que “nasceu numperíodo de agitação” e quesempre se bateu pela defe-sa da região.

Durante nove dias, aFNA/FR será o centro dasatenções do meio agrícolanacional. Conta este ano

com o maior número de ex-positores de sempre, repre-sentando todas as áreas dafileira agro-industrial e apre-sentando, ao mesmo tempo,um cariz tradicional e festi-vo que a caracteriza, atravésde um reforço da animaçãoe dos espectáculos.

“A Floresta” será o temacentral deste Certame, inse-rido no Ano Internacionaldas Florestas, constituindo-se um importante palco dedebate, por parte de especi-alistas nacionais e interna-cionais, para questões rela-cionadas com medidas pro-tectoras do ambiente.

A par desta temática aFNA/FR pretende aindaalertar e sensibilizar a soci-edade civil em geral para aimportância do sector agrí-cola no actual contexto decrise, no sentido em quepode ser uma solução realmas, regra geral, esquecida.

Este evento nacionalapresenta ainda diversasiniciativas característicasdo Ribatejo ligadas ao ca-

valo e ao touro; caso doDerby de Atrelagem e Jor-nadas do Campeonato Na-cional de Equitação (dias 4e 5 de Junho), Escola deToureio (dias 4, 9 e 12 deJunho), Prova de Conduçãode Cabrestos (dias 4 e 10 deJunho), VII Concurso Mor-fológico da Raça Charole-sa (dia 5 de Junho), entreoutros.

A presença do Ribatejona Feira é, pelo segundoano, reforçada com a reali-zação da FERSANT – Fei-ra das Actividades Econó-micas da Região de Santa-rém, durante a FNA / FR,numa parceria com o NER-SANT, representando aeconomia da região.

Inserido no certame, o sa-lão “O Prazer de Provar”será a forma da agriculturadar a conhecer os seus pro-dutos aos visitantes/consu-midores, com um desempe-nho mais profissional namedida em que se demons-tra a versatilidade dos pro-dutos, pelas mãos de che-

fes de cozinha de renomenacional.

As noites serão uma vezmais recheadas de muitaanimação tendo este anoum cartaz forte. Além dasinigualáveis largadas de toi-ros e mesa de tortura, a or-ganização do evento prepa-rou ainda uma vasta agen-da de espectáculos musi-cais, nomeadamente RuiVeloso (dia 4 de Junho),Concerto de Camané (dia 8de Junho), Concerto dosDeolinda (dia 9 de Junho),Pedro Abrunhosa (dia 10 deJunho) e Xutos e Pontapés(dia 11 de Junho).

A Feira contará aindacom um espaço que tentarárecriar o ambiente tradicio-nal e festivo deste Certame:pelo palco da área das tas-quinhas (Nave C) irão pas-sar Ranchos Folclóricos,Grupos de Música Tradi-cional, Grupos de MúsicaPopular, Grupos de Acor-deões, Cantadores ao Desa-fio, Danças, Sevilhanas eDanças de Salão.

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3feira nacional de agricultura Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Quais as novidades quedestaca da edição desteano da Feira Nacional deAgricultura?

Estão aqui representados,enquanto expositores, asmaiores empresas de refe-rência do sector agrícola, aonível dos adubos, agroquí-micos, maquinaria, semen-tes, facto que não se vê nou-tro local. Este ano, há umcrescimento na área de ma-quinaria, um conjunto alar-gado de concursos nacio-nais, desde os equinos queé a única feira que o faz.Temos aqui o maior Con-curso de Égua Afilhada quese realiza em Portugal.Concursos de suínos deraça alentejana, bísara, ovi-nos, Charolês, caprinos, umConcurso Nacional de Vi-nhos, Concurso de Azeitesque este ano ultrapassa oscem azeites e que tem vin-do a crescer, temos umConcurso do mel e aindaduas novas iniciativas: umaligada aos queijos e outraligada aos enchidos.

Qual é a principal apos-ta da feira deste ano?

A consolidação da feiraenquanto referência agríco-la é uma preocupação cons-tante da administração doCNEMA e é esse trabalhoque temos vindo a desen-volver nos últimos anos. Es-tamos a fazer um grande es-forço para que a feira reto-me a sua espinha dorsal naagricultura, já que é essa asua raiz.

Olhando o programaverifica-se que se mantéma aposta na componentetradicional da Feira doRibatejo…

O espaço que temos é detal maneira grande, que nospermite conciliar a diver-são, as largadas de toiros,tudo o que é tipicamente ri-batejano, situações que te-mos vindo a privilegiar aolongo do ano. Nós pomosuma banda a tocar na lar-gada, acho que isso é dar-lhe notoriedade. Como noRio de Janeiro há um sam-bódromo aqui há uma ban-

cada que funciona oito diaspor ano para ver largadas detoiros, o que não existe emmais nenhuma parte domundo. O público vem aquie enche por completo a ban-cada. Este é um factor devalorização ribatejana quetem no CNEMA a sua gran-de catedral.

Para além disso, noutravertente, na Nave C, tenta-se recrear o verdadeiro am-biente de feira de há 30anos, com um palco ondehaverá actuações de ran-chos folclóricos, bandas fi-larmónicas, cantores à des-garrada rodeado de tasqui-nhas, de chouriços, coiratose queijos, um conjunto dearomas e de sons de feiraque ali estão, num espaçolabiríntico que as pessoasapreciam. Os campinosconseguem lá chegar mes-mo a cavalo, conseguembeber uma cerveja e achoque esse espaço recuperaum bocado aquele saudosis-mo das feiras de antigamen-te, tudo muito apertado, como aroma a comida no ar.

De resto, a noite é paraos jovens…

Antigamente havia ran-chos folclóricos, hoje hábandas rock. É a compo-nente lúdica da feira. A dis-cussão agrícola faz-se du-rante o dia, há noite existeespaço e condições paraessa parte lúdica.

A Feira tem, este ano,um cartaz de espectáculosforte com os Deolinda, osXutos e Pontapés, Rui Ve-loso, Camané, PedroAbrunhosa. Com os cor-tes orçamentais deste ano,como foi possível contra-tar tantos grupos?

Tivemos alguns custosque cortamos. Contratámosos artistas cedo para seremmais baratos e poupamosnoutras coisas.

Qual é, em seu entender,o momento que vai mar-car a feira deste ano?

Os colóquios vão ser mui-to fortes. Vamos ter diascom cinco colóquios. Não

nos podemos esquecer quea Feira é de temática agrí-cola e vamos ter a Comis-são Europeia a falar, vamoster jovens agricultores, afloresta, mas vamos ter tam-bém colóquios sobre aPAC, vamos contar com aparticipação, via skype, doComissário Europeu e dopresidente da Comissão deAgricultura do ParlamentoEuropeu, como se estives-sem aqui. Vamos ter umainiciativa dos TOC que vaiencher o auditório comquestões de fiscalidade e derendimento na actividade

agrícola, vamos ter o desen-volvimento rural, o olival,inúmeros seminários de ele-vado nível, do melhor quese faz na Europa.

É uma feira igualmentevoltada para os consumi-dores. Essa aposta serámais visível este ano?

É verdade, a Feira não ésó de agricultores, destina-se também ao consumidor.O ano passado teve 164 milvisitantes contados pelo tor-niquete e essas pessoas sãoconsumidores. Criámospara elas um espaço que

Luís Mira, administrador do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA)

“A consolidação da feira enquanto referênciaagrícola é uma preocupação constante”

“A consolidação da feira enquanto referên-cia agrícola é uma preocupação constante da ad-ministração do CNEMA,” afirma Luís Mira, ad-ministrador do Centro Nacional de Exposições eMercados Agrícolas (CNEMA) em entrevista aoCorreio do Ribatejo. O responsável garante queestá a ser feito “um grande esforço” para que aFeira “retome a sua espinha dorsal na agricul-tura, já que é essa a sua raiz,” sublinha. JPN

CAIXA DE PERNES – 100 Anos ao Serviço da Região

designamos por ‘Prazer deProvar’ que consiste numaexposição de vinhos, enchi-dos, azeites, queijos e mel,entre outros produtos, e quetem uma cozinha ao vivo,onde alguns chef’s vão alicozinhar. É uma oportuni-dade para as pessoas con-tactarem com os produtos,por quem melhor os produzou transforma. O consumi-dor pode vir aqui e comprar.Tem aquilo que nós chama-mos a ‘mercearia da feira’e isso é o que nós queremospara o certame nos próxi-mos três, quatro anos.

Esperam este ano ultra-passar o número de visi-tantes, relativamente àedição do ano passado?

Para nós é claro que estafeira vai ter menos um fe-riado e menos uma vésperade feriado e, por isso, nãodeverá ser possível ter omesmo número de visitan-tes do ano passado. Istonada tem a ver com a crise,mas apenas pelo facto ob-jectivo de termos menos umferiado e menos uma vés-pera de feriado.

Em mês de eleições, aFeira Nacional de Agri-cultura, ao contrário deoutras, não foi este ano,por imperativos de calen-dário, palco de campanhaeleitoral. O que pensa da

presença de políticos emcampanha nestas feiras?

Acho que é incontornávelos políticos virem às feiras,mas mais importante do queisso, era tomarem iniciati-vas para valorizar o sectoragrícola. Num passado re-cente, neste governo socia-lista, não neste mandato,mas no outro, a feira foiuma vítima disso, o minis-tro nunca cá veio e isso temsempre repercussões nega-tivas para o sector e, nestecaso, para a Feira Nacionalde Agricultura.

O dia de abertura daFeira é, também dia de re-flexão, antes do domingoeleitoral. Quem inauguraa Feira deste ano?

É uma questão que aindaestamos a ver. As forças po-líticas acham sempre que es-tamos a beneficiar alguém.Não estamos nada, gosta-mos que todos cá venham,convidamo-los a todos. A leieleitoral proíbe fazer campa-nha no dia da inauguraçãoda feira, mas pior do que vi-vermos um cenário de elei-ções nesse dia, é ter saído,há pouco tempo, um guiaturístico da região que nãocontempla a Feira Nacionalde Agricultura.

Editado por quem?Penso que pela Entidade

Regional de Turismo.

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Luís Mira elege os colóquios como momentos altosda feira deste ano

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4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 feira nacional de agricultura

A floresta representaquase quatro por cento doPIB nacional. Até queponto poderá o sector fun-cionar como âncora nodesenvolvimento do país?

O sector florestal temuma grande vocação expor-tadora. Representa mais de10% das exportações na-cionais, sendo neste mo-mento já o terceiro sectorexportador.

No final de 2010, o sec-tor florestal havia exporta-do mais de 3,7 biliões deeuros, e a tendência dos pri-meiros meses aponta paraum crescimento contínuodas exportações.

Numa altura em que opaís precisa de investimen-to, emprego e exportação,o sector florestal reúne to-dos esses requisitos parapoder ser uma forte âncorado desenvolvimento dopaís, particularmente no in-terior do país.

Recentemente, numaentrevista admitiu que a“floresta não está em cri-se” mas que o país podeter “mais e melhor flores-ta”. Como é que isso seconsegue na prática?

Na prática, conseguimoster mais e melhor florestaem Portugal com mais in-vestimento e mais gestãoactiva dos recursos flores-tais. É possível aumentar aárea florestal e sobretudoaumentar a produtividadeda floresta instalada. Foicom esse propósito quesimplificámos o acesso aoPRODER e aumentámos osapoios para os tectos máxi-mos permitidos por Bruxe-las. Esperamos que 2011seja o ano de viragem noque diz respeito às medidasflorestais do PRODER, quevisa apoiar o investimentono sector florestal em mais

Rui Barreiro, secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural

“É possível fazer mais e melhor floresta em Portugal”A Floresta é o tema principal da Feira Nacio-

nal de Agricultura deste ano. A propósito, o Cor-reio do Ribatejo foi ouvir o secretário de Estadodas Florestas e Desenvolvimento Rural. Nesta en-trevista, Rui Barreiro salienta a “grande voca-ção exportadora” do sector, apesar de reconhe-cer que “o atraso” no arranque das medidas flo-restais do PRODER e o facto de ajudas para aflorestação de terras agrícolas “serem menosatractivas” que em períodos de programação an-teriores, tem motivado “uma baixa adesão de can-didaturas” face aos objectivos traçados pelo go-verno. O secretário de Estado defende a revisãodo quadro legislativo no que concerne aos ban-cos de terras, à unidade de cultura e ao fraccio-namento dos prédios rústicos para que dimi-nuam os cerca de dois milhões de hectares de terraabandonada e semi-abandonada existentes nopaís. JPN

“Acredito que as Zonas de Intervenção Florestal são a chave para a gestão profissionale activa da floresta privada”, afirma Rui Barreiro

de 730 milhões de euros atéfinal de 2013.

Como estão a decorreras candidaturas ao Pro-grama de Desenvolvimen-to Rural (PRODER) no-meadamente ao nível dareflorestação. Tem havidomuitas candidaturas?

O atraso no arranque dasmedidas florestais do PRO-DER e o facto de ajudaspara a florestação de terrasagrícolas serem menosatractivas que, nos períodosde programação anteriores,com níveis de apoio ao in-vestimento e prémios porperda de rendimento supe-riores, motivou para já umabaixa adesão face aos ob-jectivos que haviam sidotraçados de 60-70.000ha denovas plantações. O factode as Zonas de IntervençãoFlorestal (ZIF) ainda não seencontrarem totalmenteconsolidadas para intervirno terreno também tem con-dicionado o bom desempe-nho da medida.

Num período em que énecessário criar empregoe aumentar a riqueza,como poderá o sector flo-restal desempenhar essepapel?

O sector florestal podedesempenhar esse papelda criação de emprego,que por via do crescimen-to das indústrias de baseflorestal, quer por via doreforço do movimento as-sociativo, nomeadamenteatravés das entidades ges-toras das ZIF, que nestemomento já cobrem maisde 750.000 hectares defloresta.

Acredito que as ZIF sãoa chave para a gestão pro-fissional e activa da flores-ta privada, que representamais de 90% do coberto flo-

“Precisamos de uma floresta maiscompetitiva, com gestão florestalcertificada que gere riqueza aos seusproprietários, que garanta o abas-tecimento de matéria-prima à indús-tria e que remunere as externalida-des positivas da floresta, tais comoo sequestro de carbono, a biodiver-sidade ou a qualidade da água”

restal nacional. As ZIF per-mitem dar escala à peque-na propriedade florestal edesta forma, com um boagestão, aumentar a riquezados proprietários florestaise, consequentemente, dopaís.

A aposta na certificaçãoflorestal também deve serconsiderada neste desígnio,pois é uma forma de valori-zar os produtos das flores-tas (ex. madeira e cortiça) egerar um acréscimo de ren-dimento para o proprietárioflorestal. Com esse propó-sito, criámos um incentivofinanceiro no Fundo Flores-tal Permanente que aprovouapoios no valor de 586.000euros para a certificação dagestão florestal sustentávele que vai permitir intervirem cerca de 100.000ha até2013.

Defende o envolvimentodos jovens e dos beneficiá-rios do Rendimento Socialde Inserção na vigilância dafloresta. Esse envolvimentovai ser possível este ano?

No caso dos jovens, esteano em que se celebra asflorestas, o voluntariado ea juventude à escala mun-dial, reforçámos as verbase o período de vigência doprograma de voluntariadojovem para as florestas.Com o apoio financeiro doFundo Florestal Permanen-te, foi assinado um proto-colo entre o Instituto Por-tuguês da Juventude e a Au-toridade Florestal Nacionalque disponibiliza um mi-lhão de euros de apoio ecom o qual esperamos en-volver mais de 5000 jovensna protecção activa da flo-resta.

Relativamente aos bene-ficiários do RendimentoSocial de Inserção, diriaque o programa está a evo-luir de uma forma bastanterazoável e mantemos con-

fiança na concretização doobjectivo a que nos propu-semos de envolver 1000beneficiários em projectosde vigilância e de floresta-ção. Neste momento estão

contabilizados cerca de 300beneficiários inscritos em80 projectos, na sua maio-ria da responsabilidade dasautarquias.

Um dos debates previs-tos para a Feira Nacionalde Agricultura abordaráas Medidas Florestais noÂmbito da Política de De-senvolvimento Rural Eu-ropeia – da Floresta quetemos à floresta que pre-cisamos. Existirão assimtantas diferenças entreestas duas realidades?Quais?

Temos a ambição que épossível fazer mais e melhorfloresta em Portugal, sobre-tudo se tomarmos como ob-jectivo potenciar o cresci-mento do sector florestal.

Precisamos de uma flo-resta mais competitiva, comgestão florestal certificadaque gera riqueza aos seusproprietários, que garante oabastecimento de matéria-prima à indústria e que re-munera as externalidadespositivas da floresta, taiscomo o sequestro de carbo-no, a biodiversidade ou aqualidade da água.

Estamos conscientes queainda temos muito trabalhopela frente para alcançar umnovo paradigma no desen-volvimento do sector flores-tal, com maiores índices dequalificação dos váriosagentes e operadores dosector, mais gestão profis-sional e activa da floresta emaior consolidação da Ad-ministração Pública Flores-tal e das organizações deprodutores florestais.

Um dos aspectos queeste governo tem defendi-do tem sido o programanacional para a valoriza-ção de territórios comuni-tários, vulgarmente co-nhecido por baldios. Emque fase se encontra oprocesso?

Este processo encontra-sepraticamente concluído.Esperamos deixar para opróximo Governo um con-junto de propostas de regu-lamentação da Lei dos Bal-dios que possam traduzir-senuma verdadeira alavancapara a revitalização dos ter-ritórios comunitários, con-ducente a uma gestão maistransparente e mais dinâmi-ca desses espaços florestais.

Tem defendido que aquestão agrícola deve pas-sar a fazer parte dos inte-resses dos autarcas nospróximos instrumentos deplaneamento. Esse inte-resse não tem existido?

De um modo geral, esseinteresse tem existido, masacredito que é possível fa-zer mais!

Sei que algumas autar-quias já dispõem de gabi-netes de apoio ao agricul-tor, mas é preciso aprovei-tar a oportunidade das revi-sões dos PDM para estabe-lecer verdadeiros planos dedinamização e valorizaçãodos territórios rurais. Omundo rural encerra umenorme potencial que pre-cisa de ser dinamizado e opoder local pode e deve terum papel activo nessa tare-fa. Todavia, gostaria de re-alçar o bom trabalho quetem sido desenvolvido peloGabinetes Técnicos Flores-tais das Autarquias no querespeita à protecção da flo-resta e que tem merecido oapoio financeiro do Minis-tério da Agricultura, atravésdo Fundo Florestal Perma-nente.

Portugal tem cerca dedois milhões de hectaresde terra abandonada esemi-abandonada. Quepolíticas defende paracontrariar esta realidade?

No Ministério temos pro-curado produzir o enqua-dramento legislativo neces-sário para agilizar e dinami-zar o mercado de terras. Noanterior Governo procedeu-se à revisão do regime dearrendamento rural e pare-ceu-nos que nesta fase se-ria necessário rever o qua-dro legislativo no que con-cerne aos bancos de terras,à unidade de cultura e aofraccionamento dos prédiosrústicos.

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5feira nacional de agricultura Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

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6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 feira nacional de agricultura

O que espera, em ter-mos de orientações políti-cas para o sector agríco-la, do novo Governo queirá sair das eleições legis-lativas de domingo?

Espero que a agriculturaseja uma prioridade e queessa prioridade seja materi-alizada em acções a come-çar pela importância que ospartidos políticos dão aoministério da Agricultura.Achamos que a não existên-cia de um ministério deAgricultura com força po-lítica interna e ao nível daunião europeia prejudica opaís e a agricultura nacio-nal. Já houve várias propos-tas, de vários partidos, al-guns que se propõem man-ter o ministério tal comoestá, outros que se pro-põem alterá-lo, outros quese propõem mesmo extin-gui-lo. O que nós quere-mos perceber é o que estápor detrás disso.

Considera que os agri-cultores têm sido penali-zados por esses atrasos?

Portugal tem vindo a serpenalizado por má adminis-tração das verbas. Até te-mos vindo a perder algumasporque não chegamos se-quer a investi-las a tempo ehoras. Nessa matéria é pre-ciso acabarmos com estapolítica de penalizações quetêm a ver, sobretudo, nãocom os agricultores, mascom o Estado português ecom o desperdício de ver-bas comunitárias, já quenão estamos em tempo dis-so acontecer.

Como classifica o de-sempenho do Ministériode Agricultura a esse ní-vel?

Eu acho que o Ministériode Agricultura deveria ser

João Machado, presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP)

“O Ministério de Agricultura deveria ser reestruturado”“O Ministério de Agricultura deveria ser re-

estruturado porque não está a funcionar bem”.Quem o recomenda é João Machado, presidenteda Confederação dos Agricultores de Portugalnesta entrevista ao Correio do Ribatejo. Segundoo responsável, “a não existência de um ministé-rio de Agricultura com força política interna e aonível da união europeia prejudica o país e a agri-cultura nacional”. O responsável da CAP enten-de que os governos têm de compreender que nãopodem mudar a política cada vez que haja elei-ções, ou sempre que muda o ministro, até por-que, afirma, “os tempos dos agricultores e dasculturas agrícolas nada têm a ver com os temposdas legislaturas”. Reclamando “estabilidade”para o sector, João Machado conclui: “Os nos-sos políticos têm sido muito provincianos embo-ra queiram parecer muito urbanos nas políticasque têm, e que, em meu entender, têm provocadoo êxodo do mundo rural”. JPN

reestruturado porque nãoestá a funcionar bem. Temque funcionar melhor, temde haver uma reestrutura-ção dos serviços de modo aque sejam cumpridas todasas normas comunitáriaspara que não tenha de ha-ver nenhuma devolução deverbas a Bruxelas. Em se-gundo lugar, para que osagricultores portuguesespossam receber, tão cedoquanto possível, as verbasa que têm direito, tal comoos seus colegas comunitá-rios. O que acontece emPortugal é que nós recebe-mos sempre tarde e a máshoras porque o ministérionão cumpre totalmente assuas funções.

Como caracteriza a es-tratégia nacional ao nívelda política agrícola?

A política agrícola tem deser uma política estável,uma política para anos. Oque acontece é que andaraos ziguezagues na Agricul-tura custa muito dinheiro esobretudo mudar a políticasempre que entra um novogoverno. De facto, os inves-timentos na Agricultura fa-zem-se a médio e longo pra-zo e um investimento queseja feito no inicio de umalegislatura por vezes aindanão fez efeito no final. Osgovernos têm de compreen-der que não podem mudara política cada vez que hajaeleições, ou sempre quemuda o ministro. Os temposdos agricultores e das cul-turas agrícolas nada têm aver com os tempos das le-gislaturas. Temos de ter es-tabilidade.

O que poderá trazer denovo a Portugal a anun-ciada reforma da PAC?

Nós esperamos que esta

reforma traga a Portugal oreconhecimento que a nos-sa agricultura tem potenci-alidades e que deve serapoiada, como também ca-pacidade de produzir pro-dutos diferentes dos do cen-tro e norte da Europa. Por-tugal tem todas as razõespara ambicionar ter maisverbas do que tem hoje emdia, embora reconheçamosque isso é difícil, até por-que o orçamento comunitá-rio não tem tendência paraaumentar. Tem de haveruma negociação muitodura, mais próxima das ne-cessidades dos agricultores.

Sei que é um crítico daforma como tem sido ge-

“A política agrícola tem de ser uma política estável”,afirma João Machado

rido o programa Proderno nosso país. Como oclassifica?

O programa está malconstruído de raiz. Tem asverbas mal divididas e foiconstruído por funcioná-rios, um ministro e um Mi-nistério que nunca estive-ram perto dos agricultores,nem no campo. São tecno-cratas que trabalharam oProder sem ouvir nin-guém. Não só o programaé mal desenhado como asmedidas são inadequadaspara o prosseguimento daspolíticas, como as verbasque lhe são destinadas sãoexíguas nalguns casos esão demasiado grandesnoutros.

Todo o programa estámal pensado?

É um programa comple-tamente antagónico aos in-teresses da Agricultura. Hámedidas que não têm qual-quer interesse para a Agri-cultura nacional.

Na sua perspectiva, ha-verá possibilidade, a cur-to prazo, do país reduzira sua dependência exter-na a nível alimentar?

A questão aqui é a seguin-te: nós temos uma balançamuito desequilibrada. Im-portamos cerca de sete milmilhões de bens alimenta-res e exportamos cerca demetade disso, mas temosvindo a aumentar as nossasexportações. Os consumi-dores portugueses têm deperceber que não é possívelPortugal ser auto-suficien-te em tudo. Há produtos quenão podem ser produzidosem Portugal porque não te-mos condições para isso ehá outros que o só podemser em parte do ano. Se nósinsistirmos em termos todosos dias, nos nossos super-mercados, toda a fruta everdes que costumamosconsumir, é impossível queestes sejam produzidos sóem Portugal.

E como se consegue essenecessário equilíbrio?

É possível ser mais equi-librado se os consumidoresforem menos exigentes. Istoé, não exigirem todo o tipode produtos em qualquer al-tura do ano. Se houvesse al-guma vocação de consumiraquilo que é português osconsumidores consumiriama pêra na altura da pêra, amaçã na altura da maçã, acereja, o melão e se calhardeixavam um bocadinho abanana, o ananás, o abaca-xi, a manga e a papaia paraoutros consumidores. Infe-lizmente, em Portugal habi-tuamo-nos a consumir tudo,em qualquer altura do ano.Por isso, somos forçados aimportar.

Preocupa-o o êxodoque se verifica no mundorural, sobretudo no inte-rior?

Esse êxodo preocupa-memuito. Devíamos ter polí-ticas adequadas a cada umadas regiões do país masapenas temos tido uma úni-ca receita, claramente insu-ficiente, para aquilo quesão as nossas realidades. Oque é preciso é conhecermelhor a nossa realidade eo cadastro das terras é fun-damental. O nosso censoagrícola, que vai sair ago-

ra, também é fundamentalpara podermos analisar oque é que os agricultoresprecisam para continuar asua actividade e continuara povoar o mundo rural e ointerior do país. Para alémdisso, precisamos de polí-ticas que sejam diversascomo é diversa a agricul-tura, isto é, não podemoster apoios para a produçãoindustrial de tomate ondesomos competitivos aquino Ribatejo e pensar queesses apoios são directa-mente aplicáveis a Trás-os-Montes ou a Castelo Bran-co.

Quer com isto dizer queos países que souberampovoar bem os seus terri-tórios souberam sempreter políticas adequadas acada uma das suas re-giões?

Nós temos de ter políticasadaptadas à agricultura in-tensiva e altamente produ-tiva e exportadora e que tra-gam rendimento para opaís, como temos que terapoios diferentes adapta-dos, por exemplo, à pecuá-ria extensiva, ou à agricul-tura de montanha, ou aqui-lo que são agriculturas fa-miliares do interior do país.Se não tivermos essa capa-cidade, Portugal que temuma grande diversidade deagriculturas, vai sempreperder uma a favor de ou-tra. Oitenta por cento donosso território nacional érural, por isso, é importan-te encontrar esse equilíbrioentre as várias agriculturase os vários apoios que nóstemos e, em simultâneo, sa-ber torná-los permanentes eter estabilidade nessas po-líticas para permitir que aspessoas se instalem e lá fi-quem.

O que não se tem verifi-cado?

Não é possível querer ins-talar pessoas no interior enão ter nem estradas, nemescolas, nem centros desaúde, nem maternidades.Se nós fecharmos essesequipamentos estamos a di-zer às pessoas que lá vivemque têm de se vir embora.Mais do que uma questãode política agrícola é umaquestão de política pura dopaís e de saber que modelode desenvolvimento é quequeremos para Portugal. Osnossos políticos têm sidomuito provincianos embo-ra queiram parecer muitourbanos nas políticas quetêm, e que, em meu enten-der, têm provocado esseêxodo.

“Os nossos políticos têm sido mui-to provincianos embora queiramparecer muito urbanos nas políticasque têm, e que, em meu entender, têmprovocado o êxodo [do mundorural]”

“Os governos têm de compreenderque não podem mudar a políticacada vez que haja eleições, ou sem-pre que muda o ministro. Os temposdos agricultores e das culturas agrí-colas nada têm a ver com os temposdas legislaturas”

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10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 feira nacional de agricultura

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A chuva intensa que caiunas últimas semanas dei-xou vários hectares de ter-renos agrícolas submersos.Qual é a situação no Riba-tejo relativa às culturasalagadas e às instalaçõesque deveriam ter sido fei-tas nessa altura?

A ocorrência de precipi-tações anormais durante omês de Maio e a sua repeti-ção consecutiva nas últimastrês semanas criou uma si-tuação muito grave ao nor-mal desenvolvimento dasculturas já instaladas e umatraso muito grande na ins-talação das áreas ainda porsemear ou plantar. O levan-tamento dessas situações,feita pelas Associações deAgricultores Regionais epelos Agrupamentos de Pro-dutores no fim da terceirasemana de Maio, apontavajá para cerca de 5.000 hec-tares seriamente afectadosde culturas hortícolas, to-mate e milho. Esperemosque haja rapidamente umaalteração sustentada dascondições climáticas e queo próximo Outono nos sejapropício a um alongamentodos ciclos culturais e a con-dições de colheita que noscompense alguns dos au-mentos de custos com esteinicio de ano cultural.

A região do Ribatejo éconsiderada propícia àprática agrícola, sobretudocultura intensiva. Achaque a aposta passa por aí?

A intensificação da agricul-tura depende de três factores:solo, disponibilidade de águae capacidade empresarial doagricultor. O Ribatejo conse-gue com muita frequênciajuntá-los e o resultado está àvista com a expansão de cul-turas regadas como o milho,o tomate, o arroz e as hortí-colas com níveis de produ-ções e qualidade compará-veis com as dos nossos cole-gas europeus, garantindo arede de agrupamentos de pro-dutores regional a sua correc-ta comercialização.

Em termos de produção

registaram-se, a nível naci-onal, quebras significativasnas culturas industriais dabeterraba e tomate. Paraisto contribuiu a extinçãode 112 mil exploraçõesagrícolas, correspondendoa 25 por cento da área to-tal que existia no início doséculo. Qual é a situação nodistrito, no que respeita aestas culturas?

Os profundos movimentosde reestruturação fundiáriada agricultura portuguesa noúltimo decénio e que se sen-tiram também com muita in-tensidade no Ribatejo nãotêm ligação directa com asquebras de áreas agriculta-das de beterraba e tomate.Estas alterações são funda-mentalmente resultantes dasalterações das políticasagrícolas sectoriais comuni-tárias – caso da beterraba, oudas políticas ajudas directasaos agricultores – caso do to-mate.

Dada a forte dependên-cia externa de Portugal emprodutos alimentares, po-deremos adivinhar o re-gresso à agricultura desubsistência, capaz apenasde produzir alimento sufi-ciente para suprir as neces-sidades do proprietário daterra e de sua família?

Regresso a uma agricultu-ra de auto consumo, vulgar-mente representada pelo au-mento da área de hortas fa-miliares, será resultado deuma resposta inteligente auma situação de crise socialcom quebra de rendimentodas famílias e de situaçõesmais dramáticas de desem-prego generalizado em de-terminadas regiões.

Como se contraria essefacto?

Estas situações só se resol-vem com uma retoma gene-ralizada da actividade eco-nómica, uma diminuição dodesemprego a ultrapassagemda situação de crise que oPaís atravessa.

Acha que o agricultor daregião valoriza o produto

do seu trabalho, numa pro-víncia em que as exporta-ções a granel ainda têm umenorme peso?

A primeira responsabili-dade dos agricultores é pro-duzir bem: produtos dequalidade e ter um contro-le de custos muito exigen-te. Compete aos agrupa-mentos de produtores tra-zer alguma mais-valia paraos seus associados de ga-nhos conseguidos na cadeiado produto e em áreas maisa jusante.

O que poderão esperaros agricultores das linhaspolíticas que ficarão defi-nidas aquando a afectaçãodas verbas comunitáriaspara 2013?

Pouco se sabe ainda sobrequais serão as políticas agrí-colas comunitárias pós2013. No entanto já são co-nhecidas algumas decisõespolíticas das quais as maisimportantes são que o enve-lope financeiro nacional seráde uma grandeza equivalen-te ao actual, que cairá o cri-

tério histórico na atribuiçãodas ajudas directas aos agri-cultores, que tendencialmen-te haverá uma uniformiza-ção do valor dessas ajudasdirectas entre todos os agri-cultores europeus e que con-tinuará a haver um apoio aecossistemas agrícolas emzonas desfavorecidas. Comodecisão horizontal a todas aspolíticas uma atenção mui-to especial à sustentabilida-de de todas elas e preocupa-ções acrescidas de naturezaambiental.

António Gonçalves Ferreira, presidente da Associação dos Agricultores do Ribatejo

Chuvas afectam “cinco mil hectares de culturashortícolas, tomate e milho” no Ribatejo

As Associações de Agricultores Regionais eos Agrupamentos de Produtores apontavam, nofim da terceira semana de Maio, para cerca de5.000 hectares de culturas hortícolas, tomate emilho “seriamente afectados”. António Ferreira,presidente da Associação dos Agricultores do Ri-batejo, em entrevista ao nosso jornal, espera umarápida alteração das condições climáticas e queo próximo Outono seja propício a um alongamen-to dos ciclos culturais e a condições de colheitaque compensem os aumentos de custos com esteinicio de ano. JPN

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11feira nacional de agricultura Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

O que espera que saia dodebate do dia 7, na FeiraNacional de Agriculturaque discutirá o “Futuro dosJovens Agricultores noQuadro da PAC Pós 2013”?

Começo por afirmar que éum seminário algo insólito,não pelo facto de ser promo-vido pela CAP, no entanto asorganizações, nomeadamen-te as Confederações têm todaa legitimidade de abordar ostemas que entendam maispertinentes, e sou peremptó-rio em afirmar que fico mui-to satisfeito que este assuntopara a CAP tenha todo estedestaque na presente ediçãoda FNA/FR, coisa que eu melembre nunca se verificou,com excepção para as inicia-tivas que a AJAP tem desen-volvido. Concordo que pos-sa funcionar como um refor-ço para uma necessidade im-periosa com que a AJAP setem debatido ao longo detoda a sua história. Sem umverdadeiro investimento naInstalação, no Acompanha-mento e na Formação Profis-sional dos jovens associadosà agricultura dificilmenteconseguiremos rejuvenescera actividade primária quecada vez mais ex-políticos,pensadores, economistas eoutras individualidades des-tacam como estratégica paraPortugal.

E quais são as questões defundo para que se consigaesse rejuvenescimento?

As questões de fundo dorejuvenescimento do sectorem Portugal não se resolvemnuma manhã de discussãoacompanhada de alguns bonsexemplos de Jovens Agricul-tores de países da UE. Estaproblemática no nosso país émuito mais profunda, poiscaso não fosse, face aos sub-sídios que os menos atentosàs questões agrícolas, mas se-guramente os que têm maistempo de antena nos órgãosde comunicação social dizemque os Jovens Agricultoresrecebem, Portugal não seriao país com a menor percen-tagem de Jovens Agricultoresna Europa.

Este é um problema com-plexo e transversal a todos osagricultores e confederações

Firmino Cordeiro, presidente da Associação de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP)

“A entrada de novos jovens agricultores advêm de uma saída digna dos mais velhos”

O futuro dos jovens agricultores vai ser debati-do na Feira Nacional de Agricultura, dia 7. Fir-mino Cordeiro, presidente da Associação de Jo-vens Agricultores de Portugal (AJAP) lança, nestaentrevista, pistas para o debate, num país com amenor percentagem de Jovens Agricultores daEuropa e anuncia aquela que será a “próximagrande bandeira” da AJAP: “a dignificação dosagricultores mais velhos que queiram abandonara actividade em prol da instalação de Jovens Agri-cultores e Jovens Empresários Rurais.” JPN

agrícolas. Não está segura-mente em causa um proble-ma geracional, nem tão pou-co estamos disponíveis paraviabilizar “guerras” sem sen-tido, mas a força de entradade novos Jovens Agricultoresadvém de uma saída dignados mais velhos, da transmis-são do seu saber, do seu acre-ditar e experiência aos maisnovos claro, mais adaptadosàs novas tecnologias e comnovos conhecimentos masmais confortados com oapoio destes.

Espera que essa seja umadas conclusões do seminá-rio?

É assim por nós entendidoeste seminário como muitopertinente e oportuno, masinfelizmente não irá trazernada de novo à discussãouma vez que os legítimos re-presentantes em Portugal nãoforam tidos nem achados,falo obrigatoriamente daAJAP e os representantes eu-ropeus do CEJA (ConselhoEuropeu de Jovens Agricul-tores) tendo sido convidadosdeclinaram o convite.

Oportuno seria tambémque a CAP estivesse preocu-pada com a pré-reforma e re-forma dos agricultores maisvelhos, que tanto deram a estepaís e que quando abando-nam por incapacidade, nãoincentivem os seus filhos amanterem-se na actividade,pela simples razão de teremdeixado de acreditar no seufuturo.

Depois do grande desafiolançado recentemente ao paíspela AJAP relativo à proble-mática da desertificação domundo rural português, atra-vés da figura do Jovem Em-presário Rural, a nossa pró-xima grande bandeira será adignificação dos agricultoresmais velhos que queiramabandonar a actividade emprol da instalação de JovensAgricultores e Jovens Empre-sários Rurais, o tema não éseguramente novo, mas nun-ca foi objectivamente bemconduzido.

O debate abordará as al-terações às regras de apoioaos Jovens Agricultores.Que alterações são essas?

Concorda com elas?Se os mentores deste “fa-

moso” programa PRODERtivessem ouvido desde a pri-meira hora a AJAP sobre estaproblemática dos JovensAgricultores, não seria neces-sário proceder-se a esta alte-ração do programa. Mas esteproblema veio cair nas mãosdo Ministro António Serranoque estou certo tudo fez paracorrigir tanta “asneira” quevinha do seu antecessor.

É evidente que face às ac-tuais restrições orçamentaisdo PRODER, não seria fácilir muito mais além, ficamossatisfeitos com a obrigatori-edade da existência de inves-timento associado ao prémioà primeira instalação, mas asnossas propostas para estadiscussão foram mais ousa-das e pretendiam enquadraro mais possível uma nova ins-talação numa lógica de mer-cado (local, regional, nacio-nal ou de exportação), ummaior acompanhamento, ummais adequado Plano de For-mação Profissional e se fos-se o caso através da dignifi-cação do seu antecessor.

O senhor tem sido um de-fensor da chamada “peque-na agricultura”, isso nãoserá um entrave ao desen-volvimento do sector?

Permita-me que discordeda sua observação associadaà pergunta. Se disser que de-fendo até à exaustão a possi-bilidade da existência em si-multâneo de vários tipos deagricultura, com ritmos ne-cessariamente diferentes,com apoios face à realidadedas regiões também diferen-tes, então estou perfeitamen-te de acordo consigo. Pare-ce-me que é clara a minha po-sição pessoal, também elaassumida e defendida pelaAJAP. A esta realidade que seaplica à agricultura é exten-sível a outras actividades eaos incentivos e investimen-

tos públicos, e que vêm nosentido de uma máxima paramim de extrema importância,“a melhor forma de desenvol-ver o litoral do nosso país éinvestir no interior”. Atravésda fixação de Jovens Agricul-tores e Jovens EmpresáriosRurais, através de iniciativasque estimulem a economia eo empreendedorismo com in-centivos majorados, e bene-fícios fiscais significativos.

E se assim é, o que podeser feito para consegui-lo?

A agricultura pode e devenessas regiões dar o saltoqualitativo que se lhe exige,não numa lógica de subsistên-cia como muitos querem fa-zer crer, mas numa conver-gência de instituições associ-adas aos Agricultores, JovensAgricultores e Jovens Empre-sários Rurais, de forma a re-solver problemas de dimen-são, homogeneidade, quali-dade e quantidades mínimassuficientes para assegurarmercados muito específicos,falo de Organizações Agríco-las, falo de Agro-Indústrias,falo dos Municípios e Empre-sas Municipais.

Qual o papel das regiões,por assim dizer, mais com-petitivas?

As regiões mais competiti-vas devem continuar a apos-tar na diferenciação das suasproduções e na precocidadedas colheitas, característicavalorizada pelo mercado eatendendo às nossas excelen-tes condições climatéricasdevem apostar mais, e acimade tudo essas regiões devemconhecer bem as exigênciase mudanças dos mercados eclientes finais, através de umamaior capacidade de se rea-daptarem fruto dessas mu-danças.

O associativismo e o coo-perativismo poderão ser ocaminho?

O reforço do associativis-mo e cooperativismo é sem-pre uma “arma” que permiteatingir escala e proteger osagentes, e acima de tudo de-vem congregar esforços paraa existência de uma eficazregulação dos preços pratica-dos ao produtor, todos os in-tervenientes devem fazer par-te dessas negociações, produ-to a produto, refiro-me aosprodutores, aos transforma-dores e/ou embaladores aosdistribuidores, aos retalhistas,aos consumidores finais e aoGoverno.

Os meios são sempre limi-tados mas defendo e continu-arei a defender uma políticaagrícola assente na melhordistribuição dos apoios exis-tentes para que o nosso paístenha um ritmo de crescimen-to o mais equilibrado possí-vel, contrastando claramentecom todos aqueles que defen-dem que a agricultura emPortugal se resume ao Riba-tejo e ao Alentejo.

Como classifica o cres-cente abandono dos campose o imenso património agrí-cola do Estado que se en-contra sem qualquer tipode aproveitamento?

Não tem classificação pos-sível, todos temos a nossa“dose” de culpa mas uma boaparte se não mesmo a maio-ria recai sobre os políticos,sobre a inexistência de umaverdadeira PAN (PolíticaAgrícola Nacional), sobre aausência de uma estratégiaclara na defesa dos nossosinteresses junto da UE, e umagrande indefinição sobre opapel que compete fazer acada interveniente, o Estadoe as organizações de cúpulado sector. Repare que infeliz-mente devido às fragilidadesdas organizações somos inú-meras vezes forçados a ser-vir como moeda de troca emrelação a más políticas ou atémesmo à falta delas. Estouperfeitamente à vontade emrelação a esta matéria, aAJAP não anda nem nuncaandou a reboque de nenhumaforça político-partidária, enesse sentido a nossa liberda-de de opinião é o maior trun-fo e maior garantia que po-demos transmitir aos nossosassociados e a todos os agri-cultores em geral.

O senhor tem vindo a cri-ticar as políticas do sectorque classifica de “desajus-tadas do País real”, nome-adamente o excesso de bu-rocracia que grassa no mi-nistério e o facto de o Esta-do absorver grande partedos fundos comunitáriosque em seu entender deve-riam ser aplicados em aju-

das aos agricultores. Quercomentar?

O contexto em que referiesses comentários prendia-secom a avaliação que fiz a pro-pósito do trabalho ou melhorda ausência dele que o Mi-nistro Jaime Silva deixou emtantos anos que esteve res-ponsável por esta pasta. Des-de a concepção de um pro-grama de apoio à agriculturaassente, pasme-se em 52 me-didas, a grande maioria desa-justadas da nossa realidade,até à quase completa destrui-ção da estrutura do Ministé-rio da Agricultura, para nãofalar nas centenas de milhõesde euros que não aproveitá-mos nas ajudas directas e àinviabilização causada noacesso dos agricultores às no-vas Medidas Agro-ambien-tais em detrimento de um mo-delo anterior funcional combenefícios para todos, agri-cultores, organizações, namelhoria da qualidade dasproduções e na preservaçãodo meio ambiente e recursosnaturais.

Deduzo, pelas suas pala-vras que é necessário re-pensar as medidas de apoioaos agricultores…

É necessário no novo qua-dro de apoio repensar tudoisto, porque não ir repescaralgumas medidas de certosprogramas do passado quefuncionaram, é evidente queadaptadas às novas realida-des e após correcção de as-pectos mais negativos. Tudoneste país está estudado, é ne-cessário sim, mais investiga-ção devidamente adaptadaaos novos desafios, mas é di-ferente falar de estudos e deinvestigação, seja em novosprodutos, variedades maisadaptadas e resistentes a pra-gas e doenças, encontrar asmelhores soluções á medidado cliente final.

Quais os principais desa-fios que os jovens agricul-tores enfrentam, hoje emdia, em Portugal?

O problema da juventudeé transversal a todas as acti-vidades e ramos da econo-mia, as actuais gerações ju-venis estão a atravessar mo-mentos particularmente difí-ceis, aliás o conceito de “ge-ração à Rasca” foi motivo demanifestação nacional comgrande impacto e solidarieda-de nas restantes gerações.

Daí o meu desafio, um paiapenas aconselha um filho aoptar por uma determinadaactividade se ele próprio fru-to da sua experiência e conhe-cimento reconhecer que esserumo pode efectivamente terfuturo para o seu filho.

Firmino Cordeiro defende a fixação de jovens agricultoresno interior do país

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sociedade12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011

O excesso de nitratos emespinafres tem gerado preo-cupação junto de muitas ex-plorações agrícolas e em-presas distribuidoras, aler-tadas, sobretudo, pelasgrandes superfícies comer-ciais. Análises efectuadaspor laboratórios credencia-dos não deixam margempara dúvida: os valores de-tectados em grande partedas amostras são muito su-periores aos determinadospor lei. Convicto de quepara resolver o problema, épreciso conhecê-lo profun-damente, a Associação deJovens Agricultores de Por-tugal (AJAP) lançou à Es-cola Superior Agrária deSantarém (ESAS) o desafiode realizar um estágio so-bre o assunto. A adesão foiimediata. O trabalho, já estáem marcha e poderá vir aconstituir uma semente demudança.

Catarina Ramos, do de-partamento técnico regionalde Santarém da AJAP, con-tactou a ESAS e “desde logoos docentes mostraram gran-de interesse e disponibilida-de para fazer um estágio so-bre o tema, nomeadamente,o professor Mendes Mar-ques”, disse a técnica aoCorreio do Ribatejo.

Abertura da escolaà comunidade

Dany Caetano, actual-mente no 2º ano do Cursode Engenharia Agronómi-ca, contou-nos que, certodia, tinha ido tirar umasdúvidas junto de um docen-te, quando António MendesMarques, professor respon-sável pelo Laboratório doDepartamento de CiênciasAgrárias e Ambiente, veioao seu encontro e lhe pro-pôs a realização de um tra-balho de estágio sobre oexcesso de nitratos. “Expli-cou-me os objectivos, per-cebi a utilidade prática doestudo e a proposta desper-tou-me interesse. Estou atrabalhar nisto desde o iní-cio deste ano e, em princí-pio, vou continuar com estetema até ao final do curso,desenvolvendo, a partir da-qui, o PAP - Projecto deÁrea Científica”, explicouo aluno.

António Mendes Mar-ques faz notar que esta co-laboração com a AJAP vemna continuidade de umapostura de interacção coma comunidade, que a ESASadopta desde há muito. “AEscola tem um excelentecontacto com a realidade

exterior. Prova disso é quefazemos milhares de análi-ses do solo nos nossos la-boratórios e temos um ele-vado número de protocoloscom entidades da região,quer públicas quer priva-das”, afirma o responsável.

Para desenvolver o estu-do sobre o excesso de nitra-tos, foi necessário o apoio deempresas relacionadas coma matéria, tais como, umaexploração agrícola produ-tora de espinafres, na zonada Ericeira, e uma empre-

Problema aproxima Associação de Jovens Agricultores e Escola Agrária de Santarém

No centro do problemaestá a saúde pública. “Nãoestamos a falar de uma si-tuação de gravidade extre-ma, nem do perigo de in-toxicação aguda”, assegu-ra Catarina Ramos. Po-rém, “as grandes superfí-cies exigem, e bem, pro-dutos que não excedam osvalores da legislação co-munitária, em benefício dasaúde dos consumidores”,

Excesso de nitratos em espinafresmotiva trabalho de estágio

sa portuguesa de adubos.O departamento técnico

regional de Santarém daAJAP e o Departamento deCiências Agrárias e Am-biente da ESAS definiram,juntamente com o estagiá-rio, as modalidades de en-

saio, após o que o aluno lan-çou mãos à obra, melhordizendo, à terra. O estudan-te recorda as várias etapas.No dia 25 de Fevereiro, feza plantação de espinafres ealgumas adubações de fun-do, todas diferentes, parapoder comparar resultados.Passado um mês, realizou aadubação de cobertura nostalhões previamente defini-dos e, dia 1 de Abril, efec-tuou a colheita. A seguir, osespinafres foram enviadospara um laboratório reco-nhecido, o qual disponibi-lizou um carro de frio paraimpedir a degradação doproduto durante o transpor-te. Duas semanas depois,chegaram os resultados dasanálises que estão, de mo-mento, a ser alvo de trata-mento estatístico por partedo estagiário.

Solossobrecarregados

“A planta cresce rapida-mente e, por vezes, paraobter melhores resultadosos agricultores põem muitoadubo, o que sobrecarregaos solos”, disse Dany Cae-tano. Esta prática com otempo torna-se prejudicialpara o ambiente, pois con-tamina os solos e os aquí-feros e é nociva para a saú-de.

“Nas modalidades de en-saio em que não tínhamosaplicado grandes quantida-des de azoto, o valor estavadentro do que a lei determi-na, mas nos casos em queaplicámos duas coberturas,os espinafres ultrapassaramos limites legais”, observouo aluno, apontando as tabe-las por si elaboradas nocomputador. Segundo o for-mando, os valores de nitra-

tos aceitáveis pela lei comu-nitária situam-se até 2.500miligramas por quilo, nasculturas de Outono/Invernoe até 3.000, nas culturas dePrimavera/Verão.

Modo biológiconão evita problema

Agora, o aluno tem pelafrente um trabalho de aná-lise que não é simples nemlinear, pois tem que ter emconta uma grande varieda-de de factores, sem esque-cer a chuva intensa que caiuantes da colheita e que“provocou algum encharca-mento na estufa”, comocontou o próprio. Além dis-so, para obter resultadoscem por cento fiáveis, “seránecessário realizar mais en-saios”.

António Mendes Mar-ques partilha da mesma opi-nião. O trabalho iniciadopelo aluno “precisa de sermais aprofundado”, embo-ra seja, desde já, “um bomindicador de pistas”.

Para que as plantas nãoexcedam os valores de ni-tratos que a lei determina,há que saber quais as dosesde fertilizantes, como equando aplicá-las, e ter emconta o azoto existente nopróprio solo, o que depen-de de caso para caso. O pro-fessor adianta que os espi-nafres (e também as alfa-ces) são culturas muito sen-síveis e que os resultadosnão dependem apenas datécnica cultural, pois “en-contramos também, embo-ra em quantidades menores,excesso de nitratos em es-pinafres e alfaces produzi-dos em modo biológico,causado pelo uso de fertili-zantes orgânicos”.

Sofia Meneses

Sensibilização e formaçãoem defesa da saúde pública

realça.António Mendes Mar-

ques prefere não se imiscuirem matérias do domínio damedicina, sobre as quaisnão possui suficientes co-nhecimentos científicos.Aceitou, porém, explicarque o excesso de nitratospode provocar problemasno sangue, reduzindo o oxi-génio, e está associado aorisco de uma doença grave

– a Metamoglobinemia, co-nhecida como Síndrome doBebé Azul.

A sensibilização e a for-mação dos agricultores é,no entender de MendesMarques, a única formapossível de resolver o pro-blema, uma vez que a leinem sempre é cumprida.“Os hábitos estão muitoenraizados e a tendência écontinuar com a rotina, mas

quando se explica o porquêdas coisas, o agricultorcompreende e adere à mu-dança”, sublinha o profes-sor. Até porque, faz notar,“os produtores têm que per-ceber que é um problemaambiental, mas que é, tam-bém, um problema econó-mico”, pois “se fizerem ocontrolo necessário e usa-rem menos adubos, têmmenos custos”.

Catarina Ramos confiaque é uma questão de tem-po e de paciência e afirmaque a AJAP continuará ainsistir, no terreno, em de-fesa da mudança de men-talidades e da preservaçãodo ambiente. E não duvi-da de que o trabalho deestágio de Dany Caetano,pelo seu interesse prático,irá dar uma grande ajuda.

SM

Dany Caetano plantou, colheu e está a analisar o problema caso a caso

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13sociedade Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Associação humanitáriade bombeiros voluntários de pernes

ADMISSÃO IMEDIATAPARA O BAR/RESTAURANTE

DA ASSOCIAÇÃO

Admissão de propostas até às 18 horas do dia 8 de Junho de 2011

COZINHEIRO/APRECISA-SE COM EXPERIÊNCIA

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O Tribunal de Contas(TC) chumbou o concur-so de privatização de 49por cento do capital daempresa municipal Águasde Santarém. A autarquiafica assim sem poder en-caixar os 15 milhões deeuros previstos com a en-trada do parceiro privado,verba que iria permitir pa-gar dívidas a fornecedo-res. Este mês de Junho,“será apresentada outrasolução, cujos estudos fi-nais estão a terminar, deforma a aliviar a pressãode tesouraria e pagamen-to aos credores”, promete,num comunicado, Fran-

“Águas pelo cano abaixo”, critica o PS de Santarém

Chumbo da parceria com privado obrigaa solução alternativa para pagar dívidas

cisco Moita Flores, presi-dente da Câmara e presi-dente de administração daempresa. O Partido Socia-lista de Santarém tambémemitiu um comunicado, in-titulado “Águas pelo canoabaixo”, onde diz que ochumbo do TC “evidenciao falhanço em toda a linhada estratégia do PSD e doDr. Moita Flores” neste pro-cesso.

O PS recorda que, nomandato anterior, os vere-adores e deputados muni-cipais socialistas, contesta-ram o presidente da Câma-ra por este ter abandonadoa empresa Águas do Riba-

tejo (que envolve a maiorparte das autarquias da Co-munidade Intermunicipalda Lezíria do Tejo) e rea-firmam que a saída de San-tarém desse projecto “foium comportamento irres-ponsável e leviano”, quefez com que Santarém“perdesse investimentos naordem dos 6, 7 milhões deeuros”.

Moita Flores adianta, nocomunicado, que a recusado visto do TC ao concursode privatização de parte docapital das Águas de San-tarém “tem pouco significa-do na execução dos projec-tos de saneamento” que a

empresa está a levar a efei-to. Contudo reconhece queo chumbo “adia por maisalguns meses o alívio de te-souraria da CMS”.

Diz, ainda, que a decisãodo TC não foi uma surpre-sa, “tendo em conta a con-juntura em que este proces-so foi avaliado, com fortediscussão sobre a bondadedas parcerias público-priva-das”. Por isso, afirma, “hácerca de dois meses que co-meçámos a preparar a alter-nativa a este negócio, casofalhasse, como se veio a ve-rificar”.

Antes do fecho da edição,o Correio do Ribatejo con-

tactou a vereadora com opelouro da Finanças, Cata-rina Maia, que tem estadoreunida com o presidente daAutarquia, em torno destedossier, a qual afirmou queestá praticamente encontra-da uma solução, a apresen-tar muito em breve.

Recorde-se que a parce-ria público-privada entre aCâmara de Santarém e aAquascallabis previa uminvestimento de 48 milhõesde euros em infra-estrutu-ras no prazo de cinco anos.A alienação de 49 por cen-tro do capital da empresamunicipal Águas de Santa-rém (que veio substituir os

Serviços Municipaliza-dos de água e saneamen-to) foi a alternativa en-contrada, depois de a Câ-mara de Santarém terabandonado o projectointermunicipal Águas doRibatejo, num processopolémico, com muitastrocas de acusações entreas partes envolvidas.Moita Flores e a sua equi-pa (PSD) consideraramque o projecto Águas doRibatejo estava a ser malconduzido, que não res-peitava os princípios detransparência e que seriaprejudicial para Santa-rém.

Notas SoltasCartaxo

• O Centro Cultural do Cartaxo assinala no dia 9 de Junhoàs 21h30 o seu 6º aniversário com um concerto de FernandoTordo. Neste espectáculo poderão ser ouvidos temas do novoálbum do cantor assim como temas bem conhecidos e já con-siderados clássicos, num encontro marcado pela relação deproximidade que ao longo dos anos tem vindo a estabelecercom o público.

• Vai decorrer em Pontével de 17 a 19 de Junho a XX Ar-tével / V Feira da Caspiada, este ano com a animação produ-zida pela gentes da terra. Haverá a eleição da representanteao concurso concelhio da Rainha das Vindimas, a actuaçãodos “Bizu Walking Band”, apresentações de folclore pelassecções adultas e infantil do Rancho Folclórico da Casa doPovo, uma recreação história pelos alunos do Agrupamento

Notas Soltasde AlmeirimEstação Arqueológica do Alto dos Cacos

A Associação do Património do concelho de Almeirim pro-moveu no passado dia 28 de Maio, no Salão Nobre da Câma-ra Municipal, uma palestra dedicada ao estudo da “Romani-zação do Vale do Tejo”. O presidente da Associação, EuricoHenriques, que tem dedicado os seus tempos livres a investi-gar o fabuloso património histórico da região, iniciou a ses-são. Além das ânforas, as estruturas de paredes de pedra, comligante em argamassa, de uma vasta área de sepulturas, peçase vestígios de fornos cerâmicos, são algumas dessas, muitase incríveis pesquisas. A existência destes vestígios, e os davilla romana, são testemunhas insuspeitas da romanizaçãodo Vale do Tejo, assumindo-se como instalação de cariz mi-litar nos meados do século I a C. Convidados pelo presidenteusaram da palavra os investigadores João Pimenta e Henri-que Mendes. De seguida, foi inaugurada a nova sede da As-sociação do Património, na antiga e desactivada Cantina Es-colar da Escola Régia. Um novo espaço Museológico ondeas peças das escavações e outras, doadas e recuperadas, sãoas raízes históricas e culturais da nobre e realenga Villa d’Al-meirim. Ali revivem agora o seu faustoso passado e mere-cem uma visita, com a qual se honra e agradece aos que tei-mam em lutar por ele, e pela sua preservação.

Festas Populares no ConcelhoNa zona da Biblioteca, começaram a ser montadas as ins-

talações onde irão funcionar as tradicionais Tasquinhas. Es-tes espaços irão, como é habitual, ser explorados pelos res-

ponsáveis de instituições, clubes ou associações de benefi-cência, desportivas e culturais do concelho. Na Praceta Poe-ta Francisco Henriques, além do palco onde se exibirão Ran-chos Folclóricos e Grupos de Teatro, vão ser montados osdiversos stands, para divulgar o concelho, e a venda dos arti-gos de artesanato, pelos seus criadores.

Mantendo uma ancestral tradição, a população da Vila deRaposa, promove no próximo dia 12 e 13, as suas Festas emHonra de S. António. Além da Procissão, com a Imagem doPadroeiro da Freguesia, que percorrerá as ruas da localidade,com a colaboração da Banda Marcial de Almeirim e popula-ção, vão ter lugar bailes populares e tasquinhas.

Hermenegildo Marmelo

D.SanchoI nomeadamente do âmbito do 1º ciclo e a terminaro certame a primeira apresentação de um espectáculo inéditoque vai juntar em palco a Banda Filarmónica e a Orquestrade Acordeões.

• Segundo o jornal “A Voz de Pontével” a capela de Nª Sªdo Desterro começou a ser requalificada sendo as obras dereparação financiadas pelos Quarentões de 2010 que nestaprimeira fase investiram 5 mil euros. A capela, que em tem-pos foi classificada na Assembleia Municipal monumento deinteresse concelhio, encontrava-se em adiantado estado dedegradação sobretudo no tecto e nas paredes pensando-seque não aguentaria mais um Inverno rigoroso. O pároco dalocalidade, padre António José Antunes, está muito satisfeitocom a sensibilidade dos patrocinadores, espera que as obrastenham continuidade e pensa substituir a fachada de vidropor uma parede, incluindo nela os painéis de azulejos do sé-culo XVII que foram retirados quando de uma reparação en-contrando-se armazenados cerca de 25 caixotes. A talha dou-rada que fora igualmente retirada do altar deverá ser restau-rada e integrada na capela.

• Na passada segunda-feira dia 30 um movimento inusita-do no cruzamento das ruas Manuel Gomes da Silva com aManuel Correia Ramalho no Cartaxo, com a polícia a vedaro trânsito e os bombeiros a erguerem uma escada elevatória.Tratava-se de um incidente pouco habitual. Um enxame deabelhas resolveu instalar-se no alto de um candeeiro de ilu-minação pública alarmando moradores e frequentadores deestabelecimentos comerciais da zona pelo eventual ataquedas obreiras, onde o recurso aos bombeiros resultou a captu-ra do enxame e a sua devolução ao habitat natural.

Luís Montejunto

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sociedade14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011

A Casa do Professor deSantarém promoveu, dia 26de Maio, uma conferênciaproferida por FranciscoMoita Flores, sobre “A Gé-nese da uma Obra Literá-ria”. Foi a primeira vez queo presidente da Câmara deSantarém visitou aquela as-sociação e tomou conheci-mento dos seus planos parao futuro: construção de umlar residencial e desenvol-vimento de acções de vo-luntariado, em que se incluio desejo de colaborar comautarquia escalabitana, porexemplo, no apoio a imi-grantes. A visita de MoitaFlores pode, assim, ter sidoa… ‘génese de uma obrasolidária’.

Antes de iniciada a con-ferência, o presidente daDirecção da Casa do Pro-fessor, João Peres, deu aconhecer a instituição quedirige. Actualmente com250 associados, a Casa doProfessor, criada em 1980,faz parte, há cerca de dezanos, da Associação de So-lidariedade Social dos Pro-fessores (ASSP), organiza-ção sem fins lucrativos,com várias delegações nopaís, que tem como objec-tivo a prestação de serviçosde natureza social, humani-tária e cultural aos seus as-sociados e familiares. A ní-vel nacional, a ASSP tem 12mil associados, um patrimó-nio activo líquido de 14milhões de euros e 10 mi-lhões de capital próprio, se-gundo disse João Peres.

Protocolose parcerias

Em fase de revisão de es-tatutos, a ASSP está a reali-zar um inquérito junto dosseus associados, no intuitode apurar quais as áreas pri-vilegiadas de intervenção equal a melhor forma de cap-tar jovens associados. Antesdas conclusões do inquéri-to, João Peres adiantou já al-guns dos projectos que aCasa do Professor de Santa-rém gostaria de ver concre-tizados, entre os quais, aconstrução de um lar resi-dencial, à semelhança dosque a ASSP já possui no Por-to, Aveiro, Lisboa/Carcave-los e Setúbal. Para o efeito,a Casa do Professor querconstituir parcerias com ou-tras entidades e organiza-ções profissionais. “Preten-demos criar uma rede, quepassa pelo estabelecimentode protocolos e parcerias,não só para concretizar oprojecto do lar residencial,mas também para conseguir-mos mais facilmente aceder

a apoios ou descontos naárea social”.

O edifício da Casa do Pro-fessor de Santarém, antigahabitação familiar, tem bar-reiras arquitectónicas acen-tuadas, impossíveis de elimi-nar, pelo que não possui con-dições para ser transforma-do em lar residencial. Dis-põe, contudo, de dois quar-tos prontos a ser utilizadospor sócios da ASSP prove-nientes de qualquer parte dopaís, mediante o pagamentode um valor tabelado.

Voluntariado emulticulturalidade

Além da solidariedadeentre os seus associados, aCasa do Professor está aequacionar a possibilidadede prestar serviços de vo-luntariado, designadamen-te, através da Casa Solidá-ria, criada pela Câmara deSantarém.

“Por que não colaborarcom a autarquia, por exem-plo, na área de apoio a imi-grantes?”, propôs João Pe-res, numa interrogação di-rigida ao presidente da edi-lidade e ao vereador da Ac-

Criação de lar e acções de voluntariadonos planos da Casa do Professor

A maioria dos associa-dos da Casa do Professorsão reformados que, apósmuitos anos a ensinar,aproveitam o tempo livrepara conviver e adquirirmais conhecimentos emnovas áreas, dando senti-do pleno à expressão‘aprender até morrer’. Osque ainda se encontram noactivo, regra geral, têmmenos disponibilidadepara participar nas activi-dades. Estas repartem-seem duas áreas – formati-va (informática, línguas,cursos breves de iniciaçãoà genealogia, entre outrasmatérias) e criativa (traba-lhos em estanho, pinturade porcelana e outras for-mas de expressão plásti-ca). A ginástica tambémfaz parte do leque de ofer-tas, bem como os momen-tos de convívio diários.Periodicamente, têm lugaras chamadas “Tardes Cul-turais”, em que se incluiua conferência sobre “AGénese da uma Obra Li-terária”, proferida porFrancisco Moita Flores.

No final da conferência,o orador convidado foipresenteado com o livro“Da Feliz Lusitânia aosConfins da Amazónia”, daautoria de Lucinda Sara-

João Peres deu a conhecer os projectos da Casa do Professor

ção Social, Victor Gaspar,também presente na confe-rência. “Queremos umamaior aproximação entre anossa associação e a Câma-ra, visando o estreitamentodos laços culturais e sociais.Aproveitámos a visita dosenhor presidente e do se-nhor vereador para lhes di-

zer ‘contém connosco!’”,acrescentou João Peres aoCorreio do Ribatejo.

Victor Gaspar, vereadorcom o pelouro da AcçãoSocial, disse ao nosso jor-nal que “há muitos projec-tos que se podem fazer emrede” e que “será perfeita-mente possível, através da

Casa Solidária ou do Ban-co Local de Voluntariado,enquadrar o trabalho volun-tário da Casa do Professor”.O vereador mostrou-se dis-ponível para reunir com aDirecção e analisar commais detalhe o assunto.

Estabelecer relações deproximidade com as comu-nidades imigrantes está,igualmente, nos planos da

Direcção da Casa do Pro-fessor, para o próximo anolectivo (embora para efeitoslegais a associação se orien-te pelo ano civil, está habi-tuada a pensar nas suas ac-tividades tendo em conta oano lectivo, como é naturalentre docentes). João Peresconsidera que as potencia-lidades das comunidadesimigrantes não têm sidoaproveitadas devidamente edefende um incremento dastrocas culturais, para quetodos possam aprender unscom os outros. Nesse senti-do, “a primeira coisa quevamos fazer é um curso deculinária, em colaboraçãocom a Escola de Hotelaria.A seguir, preparamos um al-moço juntamente com ascomunidades imigrantes,confeccionando a gastrono-mia dos países de origem”.Através desse encontro àvolta da mesa, a Casa doProfessor pretende promo-ver a multiculturalidade e,paralelamente, tomar co-nhecimento dos problemasdos imigrantes para, depois,ajudar a encontrar soluções,pela via do voluntariado eda cidadania activa.

Sofia Meneses

Aprender (e ensinar) até morrer

goça, professora de Histó-ria aposentada e elementoda Direcção da ASSP-San-tarém.

A autora disse ao Correiodo Ribatejo que a Casa doProfessor “é um espaço óp-timo para conviver e desem-penhar um papel solidário,apoiando sobretudo os pro-fessores mais idosos, paraque não se sintam sozinhos”.

“As escolasperderam autoridade”

Lucinda Saragoça leccio-nou durante 40 anos no en-sino liceal (na actual Esco-la Secundária Sá da Bandei-ra) e foi também docente naEscola Superior Agrária deSantarém. Hoje, continua aestudar e a transmitir co-

nhecimentos, através dasua participação em con-ferências e da publicaçãode trabalhos científicos.Guarda boas recordaçõesdos tempos em que exer-ceu a actividade de profes-sora de História e fala compreocupação da actual cri-se na Educação: “Dantes,o professor era olhadocom respeito pelos alunose também os respeitava,claro está. Hoje, as esco-las perderam autoridade.Há casos de violência paraos quais temos que olharcom muita atenção. E te-mos que ser exigentes emrelação ao conhecimento,porque o facilitismo nãoprepara os jovens para avida de amanhã”.

Celeste Parente, profes-sora aposentada, é a deca-na dos associados e umadas mais assíduas frequen-tadoras da Casa do Profes-sor. “Venho cá almoçartodos os dias”, disse aoCorreio do Ribatejo. “Éuma forma de convívio”,acrescenta.

Nascida em 1924, com-pletou em 1944 a sua li-cenciatura em Matemáti-ca, contando, desde então,uma longa vida ao servi-ço do ensino, com passa-gem pelos liceus de Évo-ra (onde deu a primeiraaula), Beja, Lisboa (onde

“Tive alunos formidáveis”foi colega de José Herma-no Saraiva, no Liceu Pas-sos Manuel) e Santarém.

Hoje, recorda com ale-gria e vivacidade os “bonsvelhos tempos” de profes-sora e afirma que “se pudes-se voltar atrás, escolheria amesma profissão, apesar detudo o que por aí se diz”.

Brilham-lhe os olhos aorecordar os seus antigosdiscípulos: “Tive alunosformidáveis. Nem sempreme lembro das suas carase dos seus nomes, mas,quando os encontro por aí,reconheço-os a todos pelosorriso”.

Celeste Parente é o elemento mais antigoda Casa do Professor

Lucinda Saragoça leccionou a disciplina de Históriadurante quarenta anos

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15sociedade Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Francisco Moita Floresmostrou-se confiante deque Portugal vai ultrapassaresta crise, independente-mente de quem vencer aseleições legislativas de 5 deJunho. “Não creio que estepaís morra, como apregoamos profetas da desgraça.Vamos conseguir, seja qualfor o primeiro-ministro”,afirmou durante a conferên-cia que proferiu, dia 26 deMaio, na Casa do Professor,sobre o tema “Génese deuma Obra Literária”. O au-tor de “Mataram o Sidó-nio!” lembrou o ano de1918, em que foi assassina-do o presidente da Repúbli-ca Sidónio Pais, como “opior ano da História dePortugal”. A I Guerra Mun-dial, a crise cerealífera, afome, a pneumónica e a tur-bulência política tiveramefeitos devastadores. O paíscaiu na bancarrota. “Mas

Moita Flores confianteno futuro do país“seja qual foro primeiro-ministro”

sobrevivemos”, realçou.“Temos razão para estar-mos preocupados, mas umpovo com oito séculos, queultrapassou tantas crises,vai conseguiu ultrapassar asactuais dificuldades”, con-cluiu.

Na Casa do Professor,Moita Flores considerou-se“entre colegas” e falou aocorrer do pensamento sobreos tempos de infância e deestudante, decisivos para odesenvolvimento do seugosto pela leitura e pela es-crita. Além do pai – “devo-rador de livros”, segundodisse –, lembrou o antigoprofessor de PortuguêsManuel Marques da Cruz,que, com a sua paixão pe-las letras e, em especial,pela poesia de Camões,contagiou gerações de alu-nos. No dia do seu funeral,“levei comigo os Lusíadas,todos anotados das suas

aulas, e pus-lhe o livro en-tre as mãos, para que o le-vasse consigo para a câma-ra ardente”, contou MoitaFlores.

“Entendo a vida como sefosse um livro”, afirmou.

Mas, “isto só faz sentido sea Literatura nos tornar pes-soas melhores, mais gran-diosas e humildes”.

O seu próximo livro, “AOpereta dos Vadios”, é umasátira aos tempos que cor-

rem. O autor gostaria de oter lançado antes das elei-ções, mas razões de saúdeatrasaram a publicação.

Falando dos “territóriosda política”, Moita Floresdisse que estes tendem para

uma excessiva procura deracionalidade, o que o fazsentir-se “um pouco mal”,pois considera-se, sobretu-do, um homem de emoçõese paixões.

SM

Professores atentos à “aula” de Moita Flores, sobre a sua relação com a escrita

Amigos Luiza Andaluz • Casa Luiza AndaluzLargo do Milagre • 2000-069 Santarém

A comemoração dos 50 anos do Colégio Andaluz não deixa de seroportuna para erguer, em celebração da Madre Luiza Andaluz, uma es-tátua em Santarém, na rotunda junto ao “sítio” do Colégio. Sentimentofeito de gratidão para com a pedagoga de invulgar lucidez e sabedoria, aintelectual por natureza e a fundadora da Congregação das Servas deNossa Senhora de Fátima.

Desta forma, vimos pedir a preciosa ajuda de V. Ex.ª.Afectuosos e gratos cumprimentos dos Amigos Luiza Andaluz e pro-

testos de sincera consideração.Pelos Amigos Luiza Andaluz

Manuela Aguiar EstevãoIr. Maria Teresa de Jesus Silva Dias

ESTÁTUA LUIZA ANDALUZContribuição: jjjjj - Cheque n.º

s/b data

Nome:

Morada:

Telefone:

Conta “Amigos Luiza Andaluz”: (CGD) NIB 003507260008867413016

N. B. Endosse o seu cheque, por favor, a “Amigos Luiza Andaluz”

Agradecemos o seu envio para o seguinte endereço:Amigos Luiza AndaluzCasa Madre Luiza AndaluzLargo do Milagre2000-069 SANTARÉM

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Uma estátuaa Madre Andaluz

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sociedade16 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011

Cidade Judiciária de Santarém pronta daqui a um anoespecial ao secretário de Es-tado da Justiça e da Moder-nização Judiciária, José Ma-galhães, pela forma “dedica-da e desassombrada com queabraçou este projecto”.

Num comunicado à im-prensa, o edil adianta que,em Santarém, “vão surgir,até ao final do primeiro tri-mestre de 2012 um conjun-to de tribunais nacionaispara responderem às neces-sidades do país e, simulta-neamente, produzindo im-pactos económicos e finan-ceiros na cidade de valorincalculável”.

O presidente do Institutode Gestão Financeira deInfraestruturas da Justiçarealçou a importância dosfuturos tribunais especiali-zados, que fazem parte deuma vaga de novos edifí-cios da Justiça, que irão“permitir mais eficácia, noauxílio à nossa economia”.Por isso, constam no acor-do de resgate financeiro as-sinado pela “troika”, expli-cou Luís Meneses.

No final, Moita Floresofereceu ao presidente doIGFIJ, um exemplar da obra“A Feira a preto e branco”,como testemunho do seureconhecimento.

Sofia Meneses

Recolhidos 18.571 quilosde roupa em Torres Novas

Os 17 contentores de roupa colocados no concelho deTorres Novas em 18 de Dezembro último permitiram re-colher 18.571 quilos de vestuário no espaço de quatromeses, divulgou a autarquia em comunicado.

Segundo os dados divulgados, os contentores que regis-taram maior adesão foram os que se encontram instaladosjunto a duas grandes superfícies da cidade.

Nos contentores, colocados em parceria com a associa-ção Humana Portugal, podem ser depositados, além deroupa, também tecidos, sapatos, livros e brinquedos quenão sejam facilmente quebráveis.

As obras para instalaçãodos novos tribunais nacio-nais, na futura Cidade judi-ciária de Santarém, deverãoestar concluídas daqui a umano. A isso obriga o Con-trato de Promessa assinado,dia 27 de Maio, entre o pre-sidente da Câmara Munici-pal, Francisco Moita Flores,e o presidente do Institutode Gestão Financeira de In-fraestruturas da Justiça(IGFIJ), Luís Meneses. Ocontrato define os termosdo arrendamento do espaçoonde vão ser instalados oTribunal da PropriedadeIntelectual e da Concorrên-cia, o Tribunal da Regula-ção e Supervisão e ainda ostribunais do Trabalho e doComércio, na antiga Esco-la Prática de Cavalaria. Tra-ta-se de um projecto irrever-sível, pois, conforme disseLuís Meneses, consta noacordo da “troika” (FundoMonetário Internacional,Banco Central Europeu eComissão Europeia).

No prazo de um ano, asobras terão que estar termi-nadas, de forma a colocarem funcionamento os pri-meiros tribunais da CidadeJudiciária.

Serão os primeiros “dosmuitos que ainda estão para

vir”, disse Francisco MoitaFlores. O autarca afirmouque há já mais três em ne-gociação, preferindo nãoespecificar quais. O núme-ro total de tribunais depen-derá do que vier a ficar de-finido no novo Mapa Judi-ciário.

O Contrato de Promessavigorará durante 18 anos,passíveis de serem renova-

dos anualmente, compro-metendo-se o Ministério daJustiça a suportar uma ren-da mensal de 36.000 euros,a pagar a partir do quartoano da vigência do contra-to (os primeiros três anossão de carência). Esta ver-ba incorpora, também, ovalor da obra, cujos custosa autarquia vai assumir parajá, explicou Francisco Moi-

Três tribunais para começar e outros tantos já em negociação

O presidente do Instituto de Gestão Financeira de Infraestruturas da Justiçarecebeu de Francisco Moita Flores, o livro “A Feira a Preto e Branco”

ta Flores.Cerca de 200 trabalhado-

res, directos e indirectos, se-rão necessários para o fun-cionamento dos tribunais daPropriedade Intelectual e daConcorrência, da Regula-ção e Supervisão, bemcomo do Trabalho e do Co-mércio. O presidente daCâmara disse que estão aser pensados outros servi-

ços para a antiga EscolaPrática de Cavalaria - futu-ra Fundação da Liberdade,o que transformará este es-paço numa “cidade admi-nistrativa e judiciária”, comcerca de mil funcionários.

Moita Flores critica“maledicênciae demagogia”

“Este é um momento altoda vida de Santarém, pelaalavanca de desenvolvi-mento que representa paraa cidade e para o país”, de-clarou Moita Flores, na ce-rimónia de assinatura docontrato, no Salão Nobredos Paços do Concelho. Opresidente da Câmara disseestar “muito emocionado”,pelo que, afirmou, “não soucapaz de fazer grandes dis-cursos”. Porém, aproveitoua sua curta intervenção parafazer algumas críticas. “ACidade Judiciária tem sidopalco da maior maledicên-cia e demagogia, por partede quem nada fez”, lamen-tou, sem nomear ninguémem concreto, referindo-se,apenas, aos “interesses ves-gos dos que se servem dapolítica”.

Moita Flores dirigiu umapalavra de agradecimento

PJ detém dois homens e umamulher em flagrante delito

A PJ anunciou segunda-feira que deteve dois ho-mens e uma mulher em fla-grante delito por extorsão edetenção de arma proibida,resistência e coação sobrefuncionário e ofensa à inte-gridade física qualificadaem Santarém.

Segundo um comunicadoda PJ, dois homens e umamulher, com idades entre os19 e os 53 anos, foram de-tidos no sábado por se te-rem “apoderado de um veí-culo automóvel através deameaças e violência físicasobre o seu proprietário a

pretexto de uma alegadadívida que mantinha”.

A PJ avança que “interveioquando os autores se prepa-ravam para receber um res-gate para devolver a viatura,a qual se encontra avaliadaem mais de 20 mil euros”.

Depois de serem subme-

tidos a primeiro interroga-tório judicial no tribunal, osdetidos ficaram obrigados aapresentações bissemanaisno posto policial da residên-cia, proibições de contactocom a vítima e de aquisição,detenção e venda de armasde fogo.

Os dois jovens que esca-param da cela do tribunal deSantarém no passado dia 12de Janeiro confessaramquarta-feira os crimes deque foram acusados peloMinistério Público, decla-rando-se arrependidos.

Os jovens, de 18 e 24anos, começaram a serjulgados pelos crimes deroubo, furto e furto qua-l if icado, detenção dearma proibida (uma mocade madeira) e evasão, sen-do o mais novo acusadoainda de condução sem

Jovens que se evadiram em Janeiro do tribunalde Santarém dizem-se arrependidos

habilitação legal.Ambos disseram ao tribu-

nal que se encontravam semtrabalho e que os actos quecometeram resultaram de“um momento de incons-ciência”.

Os arguidos furtaramuma viatura ligeira de mer-cadorias na madrugada dodia 11 de Janeiro, na qualse deslocaram nas horas se-guintes, tendo, cerca das07h30, roubado uma mala,por esticão, a uma jovemque caminhava junto aocentro histórico. Depois, se-

guiram para um café, no mi-radouro de S. Bento, ondefurtaram a caixa registado-ra e uma máquina de taba-co.

Foram apanhados poragentes da PSP numa vinhapróxima da Ribeira de San-tarém, onde tentavam par-tir a máquina de tabaco, quetinha no seu interior 227maços de várias marcas (novalor de 845,54 euros) e264,65 euros em moedas.

Levados no dia seguinteao tribunal de Santarémpara primeiro interrogatório

judicial, os dois detidosconseguiram evadir-se dacela de detenção, ondeaguardavam ser chamados.

O mais novo disse queescaparam forçando a cor-rente do cadeado com a per-na de uma cadeira que seencontrava dentro da cela.

Questionado sobre o queos levou a fugir do tribunal,referiu que estava “assusta-do” porque alegadamenteteria sido espancado poragentes da PSP nos cala-bouços daquela força poli-cial ao insistir em falar com

um advogado.Esta declaração do argui-

do levou o procurador doMinistério Público a decla-rar que iria pedir certidão,dado tratar-se de denúnciade um crime, para poste-rior averiguação.

O jovem disse ainda queconheceu o outro arguidonaquela noite e que tinhaacabado de chegar de Espa-nha, onde tinha trabalhadoem regime de escravaturana zona de Sevilha, tendoconseguido fugir.

“Estava desesperado,

cheio de fome, não sabia oque fazer, acabei por fazerasneira”, declarou.

O arguido de 18 anos foicapturado três dias depoisda fuga do tribunal, enquan-to o de 24 se entregou àpolícia sete dias mais tarde.

O colectivo de juízes deuum prazo de cinco dias paraa proprietária do veículofurtado apresentar o reciboda despesa que teve com areparação dos danos (cercade 1.300 euros) e marcou asalegações finais para 12 deJunho.

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17memória Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIO CENTENÁRIOAS ELEIÇÕES

Resultaram concorridissimas, no concelho de Santarém – como, deresto em todo o paiz – sendo importante as votações em todas as assem-bleas e especialmente na cidade, mau grado a ideia pouco feliz de agru-par n’um só local os eleitores das quatro freguezias.

Com excepção de S. Vicente do Paul onde não se realisou o actoeleitoral por não haver... votantes, em todas as outras assembleas nãofaltou quem expontaneamente cumprisse o dever sagrado de eleitor; maiorteria sido porem a votação se não têm suprimido as assembleas de Alca-nede e Amiaes.

Em nosso entender outras assembleas se deveriam crear como noValle e em outras localidades povoadas. Torna-se necessário proporcio-nar comodidade ao eleitor não o obrigando a caminhar leguas para irvotar!

Na assemblea de Santarém (edificio da Biblioteca) o escrutinio ter-minou ás 10 horas da manhã de segunda-feira, com o seguinte resultado:

Anselmo Augusto da Costa Xavier, 188 votos, Annibal de Souza Dias,131, José Madeira Montez, 394, Francisco José Pereira, 90, João Teixei-ra de Queiroz Vaz Guedes, 401, Jayme de Souza Figueiredo, 767.

Votação nas restantes assembleas do concelho:Alcanhões – Anselmo Augusto da Costa Xavier, 83, Annibal de Sou-

za Dias, 99, José Madeira Montez, 134, Francisco José Pereira, 3, JoãoTeixeira de Queiroz Vaz Guedes, 169, Jayme de Souza Figueiredo, 202.

Pernes – Anselmo Augusto da Costa Xavier, 121, Annibal de SouzaDias, 34, José Madeira Montez, 215, Francisco José Pereira, 41, JoãoTeixeira de Queiroz Vaz Guedes, 375, Jayme de Souza Figueiredo, 248.

Romeira – Anselmo Augusto da Costa Xavier, 297, Annibal de Sou-za Dias, 67, José Madeira Montez, 389, Francisco José Pereira, 257, JoãoTeixeira de Queiroz Vaz Guedes, 221, Jayme de Souza Figueiredo, 220.

Abrã – Anselmo Augusto da Costa Xavier, 394, Annibal de SouzaDias, 81, José Madeira Montez, 483, Francisco José Pereira, 34, JoãoTeixeira de Queiroz Vaz Guedes, 203, Jayme de Souza Figueiredo, 222.

Almoster – Anselmo Augusto da Costa Xavier, 41, Annibal de SouzaDias, 56, José Madeira Montez, 116, Francisco José Pereira, 63, JoãoTeixeira de Queiroz Vaz Guedes, 110, Jayme de Souza Figueiredo, 178.

Moçarria – Anselmo Augusto da Costa Xavier, 67, Annibal de SouzaDias, 19, José Madeira Montez, 97, Francisco José Pereira, 83, João Tei-xeira de Queiroz Vaz Guedes, 57, Jayme de Souza Figueiredo, 50.

Total da votação – Anselmo Augusto da Costa Xavier, 1:191, Anni-bal de Souza Dias, 487, José Madeira Montez, 1:828, Francisco JoséPereira, 531, João Teixeira de Queiroz Vaz Guedes, 1:536, Jayme de SouzaFigueiredo, 1:887.

***Pelo mappa seguidamente publicado se deduz qual a votação total

obtida por todos os candidatos nos seis concelhos que compôem o circu-lo n.º 31, ficando eleitos para

MAIORIADr. Anselmo Augusto da Costa XavierDr. José Madeira MontezFrancisco José Pereira

MINORIAAnnibal de Souza Dias

***CÍRCULO ELEITORAL DE SANTARÉM

Resultado da votação no dia 28 de maio

CORREIO DE HÁ 50 ANOSO DIA DO CAMPINO

Dedicado à Lavoura foi este ano o dia do Campino, queé sempre dos mais animados da quinzena da Feira e este anodeu motivo a uma confraternização de Lavradores, que detoda a região afluíram, reunindo-se numa festa de confrater-nização e homenagem ao presidente da Corporação da La-voura, a qual teve lugar na Casa do Campino e a que noutrolocal nos referimos mais desenvolvidamente.

Pelo cair da tarde, os cavaleiros da Lezíria deram volta àcidade, numa galopada em que os jogos de cabrestos foramconduzidos com perícia, frenética passagem dos homens docolete encarnado, que não tardaram a aparecer aos milhentosespectadores que se aglomeravam ao longo da “manga”.

Espectáculo imponente de emoção, ei-los a passar a galo-pe, turbilhão de cores vivas. Depois, foram as eliminató-rias, em que se fizeram representar campinos de quase todasas casas agrícolas da região, em provas que despertam sem-pre o mais vivo entusiasmo e animação, ginetes a espumarsob o freio, os alardes do hipismo a culminarem com as pro-vas de destreza e de perícia, que outra coisa não é a condu-ção dos jogos de cabrestos por entre obstáculos, gincana obri-gada às complicadas evoluções.

Na tribuna de honra não faltaram autoridades civis emilitares, a comissão da Feira e muitas outras pessoas de re-presentação.

Infatigável, como sempre, Celestino Graça lá estava, aactuar na direcção das provas, coadjuvado por Ferreira Cam-pos, Joaquim Peralta, João Moreira, Francisco Domingues equantos mais dedicados auxiliares.

E nem a chuva, que acabou por fazer a sua desconsola-dora aparição, impediu que o interesse se mantivesse, persis-tindo pela noite dentro, entre calorosos e repetidos aplausos.

Registaram-se as seguintes classificações: Provas de pe-rícia e destreza, por equipas: Em 1.º e 2.º lugar, Casa JoséInfante da Câmara; 3.º, Casa Joaquim Lima Monteiro; 4.º,Casa Marquesa de Tancos; 5.º, Casa João Gregório; 6.º, CasaJosé da Silva Lico; 7.º, Casa João Gregório; 8.º, Casa Her-deiros do Dr. Emílio Infante; 9.º, Companhia das Lezírias;10.º, Casa João da Costa Ramalho; 11.º, Casa Marquês deRio Maior; e 12.º, Casa Francisco Ribeiro.

Nas corridas de campinos a classificação foi a seguinte:Individuais: 1.º, António Fróis (Casa D. Manoel Braa-

mcamp Sobral); 2.º, António Carrasqueiro (Casa José Infan-te da Câmara); 3.º, Manoel Galvão (Casa Dr. António Cana-varro); 4.º, João Leitão e 5.º, Manoel da Conceição Azevedo(Casa José Joaquim da Silva); 6.º, Manoel da Silva (CasaJoão Gregório); 7.º, José Leonel (Casa José Joaquim da Sil-va); 8.º, José Fróis (Casa D. Manoel Braamcamp Sobral);9.º, Júlio Gomes (Casa João Gregório); 10.º, FranciscoDuarte (Casa Dr. António Canavarro); 11.º, ex-aequo, Ma-nuel da Cunha (Casa Manoel Duarte de Oliveira), ManoelLuís (Casa Herdeiros de Prudêncio da Silva Santos); Fran-cisco de Sousa Machado (Casa José da Silva Lico) e José daMoura (Casa José Ferreira Lino).

In: Correio da Extremadura de 3 de Junho de 1911 In: Correio do Ribatejo de 3 de Junho de 1961

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opinião18 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011

Maria Fernanda Barata BAÚDE

RECORDAÇÕES

O Dia de Portugal,de Camõese das Comunidades

O D i adez de Ju-nho é ummarco in-discutívelna Histó-ria de Por-tugal, uma

Nação heróica e cheia devalores, que nos honram edignificam.

É o dia em que lembra-mos orgulhosamente o Poe-ta Luís de Camões, aqueleque escreveu “Os Lusía-das”, a bíblia da Pátria Por-tuguesa.

É o Dia de Portugal, onosso amado País, quevenceu sempre, com dig-nidade, todas as dificul-dades que surgiram no seucaminho.

É o mesmo País que hoje,em face dos inúmeros “es-

pinhos” que atapetam o seuduro caminho, saberá ven-cê-los e poderá dizer à ve-lha Europa que somos dig-nos do nosso passado.

É o nosso País que temmuitos dos seus filhos es-palhados pelo Mundo e quemercê do seu trabalho ho-nesto e altruismo, merecemo respeito e a admiração dospaíses que os acolhem.

Foi nas horas amargasque os Portugueses tiverama coragem de vencer todasas crises e todos os infortú-nios.

Hoje como ontem, osPortugueses têm a mesmaesperança, a mesma ousa-dia, que os distingue naEuropa e no Mundo.

Toda a gente sabe quemfoi o Poeta Luís de Camões,mas nunca é de mais enal-tecer a sua figura ímpar ededicar-lhe um dia – O dez

de Junho.Segundo o que se sabe,

Camões fez os seus estudosna cidade de Coimbra e re-cebeu a influência de gran-des vultos da Cultura Mun-dial, como Petrarca.

A sua vida aventurosavaleu-lhe muitos dissabo-res, mas nada o impediu deescrever “Os Lusíadas”, aobra que o imortalizou parasempre.

Um cumprimento ao lei-tor.

Tocar sem pedir desculpa

Crónicasdum novo tempo - XLIV

Sempre me fez confusão as pessoas desfazerem-seem desculpas sempre que tocam umas nas outras, seacotovelam, chocam numa entrada, na via pública, ouuma desajeitada mão toca a superfície do outro. Parececoisa grave em que o infractor tem que garantir queestá inocente, que foi sem querer, com ar comprometi-do e ansioso espera o suplicado perdão.

O gesto, a expressão corporal, o toque, o sentir operfume do outro, o calor, a pressão dos dedos, o con-teúdo do que se transmite, o afago nas costas, o abraçosão processos criativos ao serviço do que se não dizfacilmente: “Agrada-me estar contigo!”

Os homens, esses, entre si, arranjaram a forma más-cula das sonoras palmadas que disfarçam festas, afa-gos socialmente reprimidos.

Mulheres, não dão palmadas nas costas! As criançastambém não. Os bebés agarram os nossos dedos comonáufragos em busca de segurança, ou sorriem ou olham-nos demoradamente. Os animais cheiram-se, lambem,mordiscam. As árvores e os pássaros dizem que nosgostam cumprindo o seu existir, sempre estando lá. Todaa criação tem modo de se manifestar e manifestando-se, não precisam pedir desculpa. São o que são.

Desconfio que isto até pode ter a haver com aquilo aque alguns chamam pecado original. Espiar uma culpaque não uso para uma vergonha que nunca senti.

Crescemos formatados socialmente – a que se cha-ma princípios educacionais; mas deficientes na expres-são do sentir. E lá vamos nessa onda civilizacional ope-rando a repetição da repetição… com os sentimentosem cadeira de rodas.

Desde sempre, encontro pessoas que como eu, sen-tem a necessidade de tocar o outro. Uma limitação decampo de energia, que não cabe na esfera que me en-volve, que transita para o campo de leitura do outroser, que me traduz para o exterior, um vector de forçaafectiva que me afirma viva, sadia, entusiasmada comtodos os amanheceres.

Enquanto jovem, sofri efeitos colaterais, censura so-cial, interpretações falseadas, equívocos.

Hoje, com sessenta anos de travessias vividas, afir-mo que é possível ser fiel a um tempo sem convéniosde atitude socialmente conveniente. Hoje, no prazerduma idade que me consente fora dos jogos de sedu-ção, encanta-me dar abraços até sentir os olhos molha-dos, sorrir até ser pateta, gostar de cada sol que apare-ce na minha vida como se a fogueira do amor que tra-go acesa se reavivasse a cada olhar cúmplice.

Amo a vida na sua expressão mais radical. Comoamo uma folha numa árvore, uma pedra em que trope-ço – se não tropeçasse nem sequer dava por ela. Provoa água, saboreio amando o que vai fazer parte do meutecido celular.

Mercedes Souza cantava: “Garcias a la Vida que mehá dado tanto!”

Li, algures, que Shakespeare dizia: sofremos dema-siado pelo pouco que nos falta; alegramo-nos poucopelo muito que temos!

Manuela Marques————————

N. R. - Manuela Marques assina a rubrica “Cróni-cas dum Novo Tempo” todas as primeiras sextas-feirasde cada mês.

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Quandoa ofertaeducativado ensinopolitécni-co se tra-duz em li-cenciatu-

vez obtido este título, logopodiam candidatar-se a estacategoria, em detrimentodos titulares do grau dedoutor que a ela só se po-diam candidatar depois dese terem doutorado há maisde cinco anos…

E para elucidar o Estima-do Leitor veja-se: o Decre-to-Lei n.º 206/2009 de 31/8 que aprovou o regime ju-rídico do título de especia-lista, previsto na Lei n.º 62/2007 de 10/9; a nova “ViaVerde” criada para o ensinopolitécnico, por via de títu-lo de especialista, habilita-ção substitutiva do grauacadémico de doutor noacesso às categorias de pro-fessor adjunto e de profes-sor coordenador e que rele-va para efeitos da composi-ção do corpo docente dasinstituições.

Pode requerer a prestaçãode provas para a obtençãodeste título de especialistaquem satisfaça cumulativa-mente as seguintes “condi-ções”: «deter formação ini-cial superior e, no mínimo,10 anos de experiência pro-fissional no âmbito da áreapara que são requeridas asprovas» e «deter um currí-culo profissional de quali-dade e relevância compro-vadas para o exercício daprofissão na área em cau-sa»3.

Impõe-se por isso o rego-zijo pelo alargamento designificados inerentes aoconceito de especialistapois tal deixou de corres-ponder à denominação apli-cada ao indivíduo conhece-dor de matéria ou domínioespecífico, resultante de umtrabalho de investigação

contínuo, com provas dadase reconhecidas pela comu-nidade científica; passou adesignar igualmente toda equalquer pessoa que, provi-da de formação inicialnuma qualquer área, de-sempenhe funções na mes-ma durante uma década eeis que todos somos, oupodemos ser, especialistasde alguma forma em algu-ma coisa; qual milagre damultiplicação actualizadoaos dias e necessidades dosnossos tempos.

Pois, assim, a diferençamais evidente entre o ensi-no politécnico e o universi-tário é a qualificação aca-démica dos corpos docen-tes; porém, poderá não sera única… Quando, porexemplo, se entende no en-sino politécnico que a áreade ciências jurídicas perten-ce a área de ensino predo-minantemente técnica, eque não tem áreas e disci-plinas afins, quiçá a natu-reza do ensino politécnicotambém é diferente da na-tureza do ensino universitá-rio… e, de resto, assim de-via efectivamente ser, nãofosse o caso de só pareceràs vezes, de forma tão in-compreensível quanto es-tas!——————

NOTAS:1 http.//www.publico.pt “Rio

Maior: concurso para construir Es-cola Superior de Desporto vai serlançado”; Suplemento Ensino de OMirante, edição de 3 de Julho de2008, p. 5.

2 Mantido na legislatura seguintena nova redacção dada ao artigo 19ºde ECDESP pela Lei nº 7/2010 de13/5, quando o Governo já não dis-punha de uma maioria absoluta naAR...

3 Artigo 7º, alíneas a) e b), do DLn.º 206/2009 de 31/8.

ras, mestrados e doutora-mentos1, importa destrinçaras diferenças entre o ensi-no politécnico e o universi-tário.

A diferença mais eviden-te é a qualificação académi-ca dos corpos docentes quenecessariamente se reflecteno conhecimento produzi-do, transmitido e difundidopelas instituições de ensinosuperior a que esses corposdão suporte.

Os corpos docentes têm arelevância que lhe é dadapelas próprias instituiçõesde ensino superior, respon-sáveis pelo seu recrutamen-to, e pelos currículos aca-démicos desses mesmos do-centes.

A menor qualificaçãoacadémica dos corpos do-centes das instituições deensino politécnico resultada sua desnecessidade.

Ao invés do ensino uni-versitário, em que todos osprofessores na carreira do-cente são titulares do graude doutor, este grau acadé-mico no ensino politécniconão é valorizado, tendomesmo o Governo do Sr.Eng. José Sócrates, o quedispunha de uma maioriaabsoluta na Assembleia daRepública, na redacçãodada pelo DL nº 207/2009de 31/8 ao artigo 19º doECDESP, estipulado umperíodo de carência de cin-co anos para o acesso à ca-tegoria de professor coorde-nador de um doutorado. Ecomo tal apoucamento2 des-te grau académico não fos-se bastante, ainda privile-giou os detentores do títulode especialista que, uma

“Pois, assim, a diferençamais evidente entre o ensinopolitécnico e o universitário éa qualificação académica doscorpos docentes; porém, pode-rá não ser a única...”

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19empresas Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Há 15 anos, 10 municí-pios do Ribatejo (Alcane-na, Chamusca, Constân-cia, Entroncamento, Fer-reira do Zêzere, Golegã,Santarém, Tomar, TorresNovas e Vila Nova da Bar-quinha) cobrindo uma áreade 2.466 km2 com cerca de216 mil habitantes, articu-laram esforços para geriros resíduos produzidosnos seus concelhos crian-do a RESITEJO.

O primeiro passo foidado em Maio de 1999,com a entrada em funcio-namento do Aterro Sanitá-rio, instalado no Eco-Par-que do Relvão, situada naFreguesia da Carregueira,concelho da Chamusca eo do encerramento e sela-gem das lixeiras munici-pais existentes. Simulta-neamente, dispuseram-seestrategicamente Ecocen-tros e Estações de Trans-ferência pelos diversosconcelhos.

Em 2000, distribuíram-se os primeiros contento-res de recolha selectiva deembalagens Papel/Cartão,Vidro e Pilhas.

Em Dezembro de 2004,entrou em funcionamentoa Estação de Triagem como objectivo de tratar os re-síduos provenientes da re-colha selectiva. Esta infra-estrutura iniciou a sua la-boração com um períodode trabalho diário de 8horas, 5 dias por semana,actualmente funciona todoo ano, 24 horas por dia.

Em Janeiro de 2005, ini-cia-se a distribuição decontentores de recolha dePlástico/Metal completan-do os conhecidos Ecopon-tos. E, desde então, tem-se reforçado a sua distri-buição por todos os muni-cípios, tendo-se passadode um rácio de um Eco-ponto para 862 habitantespara um Ecoponto para150 habitantes. Actual-mente, já estão disponíveispara a população 1.241Ecopontos e 298 Vidrõesisolados.

Também tem sido polí-tica da RESITEJO, desen-volver e participar em di-versas campanhas de sen-sibilização para assim in-centivar a participação cí-vica da população no pro-cesso de recolha selectiva.Neste âmbito destaca-se avertente das visitas guia-das à Estação de Triagemque permitem uma percep-ção imediata da importân-

Resitejo

Uma Associação sempre a crescerde forma sustentada

cia da mesma na gestão e tra-tamento dos resíduos produ-zidos regionalmente.

A crescente adesão da po-pulação tem sido essencialpara o reforço das quantida-des recolhidas. Assim desdeo inicio do processo já foramprocessadas na Estação deTriagem e enviadas para re-ciclagem mais de 40.200 to-neladas de resíduos: 15.064toneladas (t) de vidro; 3.324t monos; 13.487 t de papel/cartão; 595 t de metais; 7.223t de plástico/metal; 513 t deREEEs.

Em 2006, a RESITEJO ini-ciou a recolha porta-a-portade cartão, filme plástico e es-

ferovite em estabelecimentoscomerciais dos concelhos deConstância, Chamusca, En-troncamento, Golegã, TorresNovas e Vila Nova da Bar-quinha. Das 60 toneladas re-colhidas no primeiro anoatingiram-se as 394 toneladasem 2010.

Já em 2007, prosseguindoo seu objectivo de crescimen-to, inicia-se um projecto (emparceria com a Ecopilhas eEco-Partner) de triagem depilhas e acumuladores reco-lhidos a nível nacional, queapós a sua triagem são envi-adas para empresas que rea-lizam o seu tratamento.

Em 2008, a RESITEJOavançou para a recolha demais uma fileira. Assim co-meçaram a ser distribuídos osprimeiros oleões para a reco-lha de óleos alimentares usa-

dos. Actualmente, já exis-tem 34 oleões distribuídospela área de influência daRESITEJO.

Para realizar todas asrecolhas selectivas, em2010, as dez viaturas derecolha percorreram maisde 364 mil kms pelos 16circuitos (45 rotas) tendoconsumido mais de 158mil litros de gasóleo.

Também ao nível do nú-mero de funcionários aRESITEJO tem vindo acrescer, criando ano apósano mais empregos, poisda dúzia inicial, a equipaalargou para a centena emeia que hoje tem o seu

trabalho assegurado namesma.

Dando continuidade àdinâmica de crescimentoda RESITEJO, está pre-vista a abertura de umanova célula de aterro comcapacidade para 800 miltoneladas. Encontra-setambém em desenvolvi-mento o projecto para aexecução de uma unidadetratamento mecânico dosRSU’s que virão a ser aídepositados para posteri-or produção de CDR –Combustível Derivado deResíduos. Este último in-vestimento permitirá re-duzir em 85% a quantida-de de resíduos com desti-no a aterro. O investimen-to previsto para estas no-vas ampliações é de 16milhões de euros.Vista interior da Estação de Triagem

Ecocentro de Santarém

Célula do Aterro

Material triado pronto para valorização

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20 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 cultura

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“Esta Revista É Com Todos!” estreou no passado fim-de-semana, com lotações esgotadas, no Teatrinho de Bol-so da Música Nova, em Pernes. Vicente Batalha assina acoordenação de textos e a encenação, em 2 actos e 15 qua-dros, sendo a música original e os arranjos da responsabili-dade de João Madeira, para um elenco de 33 intérpretes.

Foram fortes os aplausos do público, do princípio aofim, em especial, nas aberturas e finais de acto, e nalgu-mas rábulas, a premiar o trabalho dos actores amadores.Do elenco, fazem parte: Angélica Lopes, Ariana Freitas,Bruno Oliveira, Carolina Pereira, Cláudia Henriques, Dá-ria Batista Costa, Diná Nobre, Fernando Caetano, InêsGaivoto, Inês Henriques, Jéssica Monteiro, Joana Paz,José António Leal Teopisto, José Gonçalves, Leandro Pe-dro, Mara Prestes, Maria Celeste Gonçalves, Maria Emí-lia Cipriano, Maria Manuela Teopisto, Maria Teresa Te-opisto, Mário Gomes, Micael Pereira, Pedro Gaivoto,Salomé Vieira, Sara Martins, Stany Gonçalves, com asparticipações especiais, de Vicente Batalha e das crian-ças, Gabriel Isidro, Leonor Henriques, Luana Piedade, Ma-riana Santos, Ricardo Cintrão e Sofia Santos Rosa.

O espectáculo sobe de novo à cena, nos próximos dias,25 de Junho, às 21h30, e 26 de Junho, às 16h30. Entre-tanto, no dia 12 de Junho, às 22h00, o Grupo Cénico daMúsica Nova marcará presença na Festa de Santo Antó-nio 2011, no Largo do Rossio, onde irá apresentar no ar-raial alguns dos números da revista.

Em Pernes

Cénico da Músicanovo estreou novoespectáculo

“Esta Revista É Com Todos!” regressa dia 12, às 22 horas,ao arraial da Festa de Santo António em Pernes

Mercado de velhariasamanhã em Pernes

O Largo do Rossio em Pernes é palco amanhã, sábado,a partir das 08h00, de um Mercado de Velharias.

O mercado repete-se todos os primeiros sábados de cadamês. A Junta de Freguesia de Pernes espera receber “cer-ca de 30 Expositores, com toda a sorte de velharias, àexcepção de roupas, estendendo-se o Mercado por toda atarde”.

Para garantia de lugar, as inscrições devem ser feitaspreviamente na secretaria da Junta de Freguesia de Per-nes, durante as horas normais de expediente.

A Associação RanchoFolclórico da Casa doPovo de Glória do Riba-tejo, promove dia 10 deJunho, pelas 15h00, na

‘Glória – Cem anos a Preto e Branco’Casa do Povo de Glóriado Ribatejo, o lançamen-to da edição ‘Glór ia –Cem anos a Preto e Bran-co’.

Trata-se de um projectoque inclui 300 fotos a pre-to e branco, identificadas,datadas e comentadas, queatravessam todo o século

XX e a primeira décadadeste século e ainda tex-tos diversos, subordina-dos às temáticas sugeri-das pelas próprias fotos.

Page 21: Edicao_nr_6259_05_Junho_2011

21feira nacional de agricultura Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

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Page 22: Edicao_nr_6259_05_Junho_2011

22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 feira nacional de agricultura

Page 23: Edicao_nr_6259_05_Junho_2011

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SOLICITADORES

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Rua Elias Garcia, 24-1.º Apartado 173 – 2001- 902 SANTARÉM

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ADVOGADOSRua Reitor Pedro Calmon, n.º 6 - 1.º – SANTARÉM

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J. MARTINS LEITÃOJOÃO P. MARTINS LEITÃOCÁSSIO MARTINS LEITÃO

ADVOGADOSR. Pedro de Santarém, 37-1.º FrenteTelef. 243324713 – Fax 243333126

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VICTOR BATISTAADVOGADOS

Av.ª do Brasil, 1.º C (Edifício Scálabis)Telef. 243326242 – SANTARÉM

ORLANDO MENDESTERESA PINTO FERREIRA

Sociedade de Advogados, R.L.Travessa do Fróis, 3 - 1.º e 2.º

2000-145 SANTARÉMTelef. 243328444 – Fax 243391079

E mail:[email protected]

FRANCISCO PEDRÓGÃOADVOGADO

Rua Pedro de Santarém, n.º 65 - 1.º Dt.ºTelef. 243 042 631 – Fax 243 357 674

2000-223-SANTARÉM

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Largo da Piedade, 7-2.º Esq.ºTelef. 243324012. Às 2.as e 5.as, das 10

às 12.30 horas – SANTARÉM

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Largo do Município, n.º 21 - 1.º Esq.ºApartado 192 – Santarém

Telef. 243332341 – Fax 243322941Telemóvel 914453138

SAÚL BAPTISTAADVOGADO

Rua Dr. Ginestal Machado, 13 - 1.ºTelef. 243357290 – Fax 243357291

2005-155 SANTARÉM

A. PEREIRA GOMESADVOGADO

Largo Cândido dos Reis, 11-4.º Esq.ºTelefones 243321706/7

Fax 243321708 – 2000 SANTARÉM

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Estrada de S. Domingos, Lote 3 - 1.º Esq.ºSANTARÉM

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Page 24: Edicao_nr_6259_05_Junho_2011

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VÍTOR MANUEL DO CARMO5-6-1945 – 5-6-2011

66.º Aniversário NatalícioSua esposa, filhos, nora, genro, netos e restante família,participam que será celebrada missa pelo seu eterno des-canso no próximo domingo, dia 5, às 9.45 horas, na igrejados Combonianos – Jardim de Cima, agradecendo desde jáa quem se dignar assistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

JOSÉ BARBOSAJOSÉ BARBOSAJOSÉ BARBOSAJOSÉ BARBOSAJOSÉ BARBOSAFRONTEIRAFRONTEIRAFRONTEIRAFRONTEIRAFRONTEIRA

29 Anos de Eterna Saudade3-6-1982 – 3-6-2011

PORTELA DAS PADEIRASSANTARÉM

NORBERTO FILIPENORBERTO FILIPENORBERTO FILIPENORBERTO FILIPENORBERTO FILIPESOARES AVELINOSOARES AVELINOSOARES AVELINOSOARES AVELINOSOARES AVELINO

17 Anos de Eterna Saudade7-6-1994 – 7-6-2011

1200 Seus pais, irmãos e cunha-da participam que será

celebrada missa pelo seu eternodescanso, no próximo domingo, dia5, às 9.45 horas na igreja dos Com-bonianos – Jardim de Cima, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

VALE DE SANTARÉMALBERGARIA DOS DOZE

MARIA AUZÉNIAMARIA AUZÉNIAMARIA AUZÉNIAMARIA AUZÉNIAMARIA AUZÉNIAALEXANDREALEXANDREALEXANDREALEXANDREALEXANDRE

3 Anos de Eterna Saudade8-6-2008 – 8-6-2011

“O tempo passa a saudade fica”

1192 Seu marido, filhos, noras,netos, bisneto e restan-

te família participam que será ce-lebrada missa pelo seu eterno des-canso, no próximo dia 8, às 19 ho-ras na igreja do Vale de Santarém,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

CARLOS JORGECARLOS JORGECARLOS JORGECARLOS JORGECARLOS JORGEBERNARDINO MOTBERNARDINO MOTBERNARDINO MOTBERNARDINO MOTBERNARDINO MOTAAAAA

Faleceu a 27-5-2011Agradecimento e Missa

do 7.º Dia1195 Seus irmãos, cunhados e

sobrinhos agradecemmuito reconhecidamente a todasas pessoas que se dignaram acom-panhar o seu ente querido à suaúltima morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.Participam que será celebrada mis-sa do 7.º dia, pelo seu eterno des-canso, hoje, sexta-feira, dia 3, pe-las 19 horas, na igreja de S. Nico-lau, agradecendo desde já a quemse dignar assistir a este piedosoacto.

AGRADECIMENTOMuito especial à sr.ª Dr.ª GraçaAmaro, do Piso 9, Medicina 4, atoda a equipa de Enfermagem, as-sim como pessoal auxiliar, que tra-taram do nosso familiar com tantocarinho e profissionalismo, que fi-zeram de tudo para atenuar o seusofrimento.

VALE DE SANTARÉM

NANANANANATIVIDADE DATIVIDADE DATIVIDADE DATIVIDADE DATIVIDADE DACONCEIÇÃO DA SILCONCEIÇÃO DA SILCONCEIÇÃO DA SILCONCEIÇÃO DA SILCONCEIÇÃO DA SILVVVVVAAAAAFaleceu a 4-5-2011 – ABRANTES

Missa do 30.º Dia1196 Seus filhos, noras, genro,

netos, bisnetos e res-tante família participam que serácelebrada missa pelo seu eternodescanso amanhã, sábado, dia 4,às 17 horas, na igreja do Vale deSantarém, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

Agência DomFernando, Lda.

Telef. 243108492 – Santarém

LAMAROSA – ABITUREIRAS

CLÁUDIO BARROSCLÁUDIO BARROSCLÁUDIO BARROSCLÁUDIO BARROSCLÁUDIO BARROSCARDANACARDANACARDANACARDANACARDANA

26 Anos de Eterna Saudade4-6-1985 – 4-6-2011

1204 Sua mulher, filhos, genro,nora e netos partici-

pam que será celebrada missa peloseu eterno descanso e de seus paise cunhado, no próximo domingo,dia 5, às 9 horas, na igreja de Abi-tureiras, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

ADVAGAR – ACHETE

MIGUEL HENRIQUEMIGUEL HENRIQUEMIGUEL HENRIQUEMIGUEL HENRIQUEMIGUEL HENRIQUETEMUDOTEMUDOTEMUDOTEMUDOTEMUDO

N. 1-4-1949 – F. 28-5-2011

AGRADECIMENTO1205 Sua esposa, filhos, nora,

genro, netos e restan-te família agradecem muito reco-nhecidamente a todas as pessoasque se dignaram acompanhar o seuente querido à sua última morada,ou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.

Agência FuneráriaLopes & Benavente, Lda.Telef. 243323888 – Santarém

CASAIS DE S. BRÁS

JOSÉ FERNANDOJOSÉ FERNANDOJOSÉ FERNANDOJOSÉ FERNANDOJOSÉ FERNANDOGRAÇA TIMÓTEOGRAÇA TIMÓTEOGRAÇA TIMÓTEOGRAÇA TIMÓTEOGRAÇA TIMÓTEO

59.º Aniversário Natalício

6-6-1952 – 6-6-2011Fernando, o amor verdadeiro éaquele que o tempo não apaga;Que o vento não leva e que a dis-tância não destrói.É assim que vivemos e por issojamais te esqueceremos.Eterna saudade da tua família.1198 Será celebrada missa, pelo

seu eterno descanso, dia12 de Junho, pelas 10.30 horas,na igreja de Casais de S. Brás.

ACHETE

MARIA GERTRUDESMARIA GERTRUDESMARIA GERTRUDESMARIA GERTRUDESMARIA GERTRUDESDE JESUS RABUJEDE JESUS RABUJEDE JESUS RABUJEDE JESUS RABUJEDE JESUS RABUJE

N. 3-4-1940 – F. 29-5-2011

AGRADECIMENTO1208 Seu marido, filhos, genro,

nora, netos e restantefamília agradecem muito reconhe-cidamente a todas as pessoas quese dignaram acompanhar a suaente querida à sua última morada,ou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.

Agência FuneráriaHelder Vacas, Lda.

Telef. 243333520 - DGAE nº 1241

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CORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO [email protected]. 243333116 – Fax 243333258

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25sociedade Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIODO RIBATEJO

SEMANÁRIO REGIONALwww.correiodoribatejo.com

Propriedade da Firma JoãoArruda, Sucessores, Limitada

Fundado em 1891

Há três séculosa servir a Região

Administração:

Mário da Conceição LopesLuís Manuel Pires MarquesManuel Oliveira Canelas

Director:João PJoão PJoão PJoão PJoão Paulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narciso

(Cart. prof. n.º 2097)

Redacção:Sofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia Meneses

(Cart. prof. n.º 2486)

Filipe MendesFilipe MendesFilipe MendesFilipe MendesFilipe Mendes(Cart. prof. n.º 7984)

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Joaquim Veríssimo Serrão, João GomesMoreira, Ludgero Mendes, MartinhoVicente Rodrigues, José Miguel Cor-reia Noras, Victor Bezerra, José Gon-çalves Frazão, Luís Cunha Romão, Car-los Oliveira, António Carreira, EusébioJorge, António Semedo, António Va-lente, Bertino Coelho Martins, PedroCanavarro, Mário de Sousa Cardoso,Maria Regina Pinto da Rocha, Vandado Nascimento, Rogério Cordeiro Soa-res, Humberto Nelson Ferrão, MariaFernanda Barata, Vicente Batalha,José Varzeano, Teresa Lopes Moreira,Luísa Barbosa, António Canavarro,Humberto Pinho da Silva, Jaime deLemos Rebelo Pinto, Afonso SerrãoGomes, Hélio Lopes, António Madeira,A. Pena Monteiro, António Soares Fer-nandes e Aurélio Lopes.

ALCANEDE:Joaquim Silva.

ALMEIRIM:Hermenegildo Marmelo.

CARTAXO:Luís do Montejunto.

CORUCHE:João F. da Cruz Ferreira.

FAZENDAS DE ALMEIRIMManuel Alberto Silva.

RIO MAIOR:Henrique de Oliveira.

DESPORTOCoordenador:

Manuel Oliveira Canelas

N.º de Contribuinte: 500906564N.º do Depósito Legal: 66102/93N.º de Registo do Título: 102555

ISSN 1647-2608Tiragem neste númerode 5.000 exemplares

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Octávio MendesTM 919709383

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ASSINATURASSemestral: 9 EurosAnual: 18 Euros

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Oliveira de AzeméisTelef. 256 600 580Fax 256 600 589

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SEDERua Serpa Pinto, 98 a 104

Apartado 3232001-904 Santarém

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESAPARA O CONTROLO

DE TIRAGEM E CIRCULAÇÃO

GRAÍNHO

HERMÍNIA MARIAHERMÍNIA MARIAHERMÍNIA MARIAHERMÍNIA MARIAHERMÍNIA MARIARODRIGUESRODRIGUESRODRIGUESRODRIGUESRODRIGUES

DA SILDA SILDA SILDA SILDA SILVVVVVA CARREIRAA CARREIRAA CARREIRAA CARREIRAA CARREIRAMissa do 10.º Mês

1194 Seu marido e filha partici-pam que será celebra-

da missa pelo seu eterno descan-so no próximo dia, 9, às 19 horas,na igreja de S. Nicolau, agradecen-do desde já a quem se dignar as-sistir a este piedoso acto.

PÓVOA DE SANTARÉM

MARIA DA CONCEIÇÃOMARIA DA CONCEIÇÃOMARIA DA CONCEIÇÃOMARIA DA CONCEIÇÃOMARIA DA CONCEIÇÃOALMEIDA AMBRIOSOALMEIDA AMBRIOSOALMEIDA AMBRIOSOALMEIDA AMBRIOSOALMEIDA AMBRIOSO

23 Anos de Eterna Saudade4-6-1988 – 4-6-2011

1193 Sua família participa queserá celebrada missa

pelo seu eterno descanso no pró-ximo domingo, dia, 5, às 9.30 ho-ras, na igreja Matriz da Póvoa deSantarém, agradecendo desde jáa quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

necrologia

António Manuel Martins Inácio, Notário, com Cartório Notarial emSantarém, sito na Rua Vasco da Gama, lote 5, rés-do-chão direito, Marvila:

Certifica que por escritura de trinta e um de Maio de dois mil e onze,iniciada a folhas oitenta e uma, do Livro de Notas para Escrituras Diversasnúmero Cinquenta e Seis - A, deste Cartório: Maria Luísa Dias e maridoJosé Lopes Alexandre, casados sob o regime de comunhão geral de bens,ambos naturais da freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, onde resi-dem na Rua da Fonte, número dez, Aldeia da Ribeira, NIFs 125716435 e125716443;

Justificaram a posse do seguinte prédio, de que são donos e legítimospossuidores, com exclusão de outrem:

Prédio urbano, composto de casa de rés-do-chão para habitação, anexoe logradouro, com a área de quinhentos e vinte e seis metros quadra-dos, correspondendo cento e sete metros quadrados à superfície coberta eo restante à superfície descoberta, a confrontar do norte com Armindo DiasFerreira, do sul com Herdeiros de Manuel Germano, do nascente com Her-deiros de Alda Rodrigues e do poente com Estrada, sito na Rua da Fonte,número dez, Aldeia da Ribeira, freguesia de Alcanede, concelho de San-tarém, inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob oartigo 5371, com o valor patrimonial e atribuído de j 12.100,00, omissona Conservatória do Registo Predial de Santarém.

Que eles justificantes adquiriram a posse do mencionado prédio porpartilha verbal, efectuada, respectivamente, com os seus irmãos e cunha-dos, por óbito dos pais da justificante mulher, Germano Dias e Maria Te-resa, casados que foram sob o regime da comunhão geral de bens e residen-tes que foram em Aldeia da Ribeira, Alcanede, Santarém, por volta do anode mil novecentos e oitenta e quatro, em data que não podem precisar, nãosendo possível efectuar a escritura pelo facto de se desconhecer o paradei-ro de todos os herdeiros, não tendo, assim, título formal de aquisição domencionado bem. Que entraram, desde logo, na posse do identificado pré-dio, que vêm efectivamente mantendo até hoje, ininterrupta, pública e paci-ficamente, de boa fé, à vista de todos, sendo do conhecimento geral que ovêm possuindo desde há mais de vinte anos sem interrupção, ostensivamen-te e sem oposição de ninguém, na convicção, que sempre tem sido tambéma das outras pessoas, de serem eles os seus verdadeiros donos. Na verdade,têm sido eles, e mais ninguém, que durante todo aquele tempo têm desfruta-do o referido imóvel, praticando nele os actos normais de conservação edefesa da propriedade e pago os impostos por ele devidos.

Estando impossibilitados de comprovar pelos meios normais a aquisiçãooriginária do mencionado prédio, invocam aqui a usucapião, como formaaquisitiva do direito de propriedade, suprindo, deste modo, a ausência detítulo com vista a obter o primeiro registo de aquisição a seu favor na com-petente Conservatória do Registo Predial.

— Vai conforme o original não havendo na parte omitida nada que altere,modifique ou restrinja a parte transcrita.

Santarém, trinta e um de Maio de dois mil e onze.O Notário,

António Manuel Martins Inácio

CARTÓRIO NOTARIAL DE SANTARÉMNOTÁRIO: ANTÓNIO INÁCIO

VÁRZEA

MARIA ISABEL MOTMARIA ISABEL MOTMARIA ISABEL MOTMARIA ISABEL MOTMARIA ISABEL MOTAAAAAMARQUES SILMARQUES SILMARQUES SILMARQUES SILMARQUES SILVVVVVAAAAA

1 Ano de Eterna Saudade

9-6-2010 – 9-6-20111215 Seus filhos, nora, genro,

neto e bisneta parti-cipam que será celebrada missapelo seu eterno descanso, no pró-ximo dia 9, às 11 horas, na Sé emSantarém, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

SINTERRA – TREMÊS

JOSÉ RAIMUNDOJOSÉ RAIMUNDOJOSÉ RAIMUNDOJOSÉ RAIMUNDOJOSÉ RAIMUNDOAgradecimento e Missa

N. 20-5-1941 – F. 28-5-20111216 Sua esposa, filhos e res-

tante família agrade-cem muito reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar o seu ente querido àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.Participam que será celebrada mis-sa pelo seu eterno descanso, ama-nhã, sábado, dia 4 de Junho, pelas20.30 horas, na Capela de Sinter-ra, agradecendo desde já a quemse dignar assistir a este piedosoacto.

Agência FuneráriaXavier, Lda.

Telefs. 243408205 - 243479515Alcanede e Tremez

Casais de São Vasco – Albergaria – 2000-307 ABITUREIRAS – SANTARÉM – Telef. 243 478 198Telef. 243 478 199 – Fax 243 478 200 – TM. 932 302 790 – [email protected]

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SANTARÉM: Rua de S. Martinho, 6-1.º – Telef. 243556499Telemóvel 914037409

ORAÇÃO INFALÍVEL1189 Ao Divino Espírito Santo ao

Menino Jesus e à suaSantíssima Mãe e Santo António. OhJesus que disseste pede e receberás,procura e acharás, bate e a porta seabrirá. Por intermédio de Maria, Vos-sa Mãe Santíssima, eu bato, procuroe Vos rogo que a minha prece seja ou-vida (menciona-se o pedido) Oh Jesusque dissestes, tudo o que pedires aoPai em meu nome Ele atenderá comMaria Vossa Mãe, humildemente rogoao Pai em Vosso nome que a minhaprece seja ouvida (menciona-se o pe-dido) Oh meu Jesus que disseste. OCéu e a Terra passarão mas a minhapalavra não passará. Com Maria Vos-sa Mãe Bendita, eu confio que a mi-nha oração seja ouvida (Rezar três AvéMarias e uma Salvé Rainha), em ca-sos urgentes esta novena deverá serfeita em nove horas seguidas.

Publicar a oração, assim que rece-ber a graça (Agradeço a graça recebi-da). – M.S.

NAZARÉAluga-se T3, na marginal, junto à antiga lota, comparque de estacionamento, preço especial paraquem alugar de 15 de Junho a 15 de Outubro.

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SANTARÉM

MANUEL LOUSADAMANUEL LOUSADAMANUEL LOUSADAMANUEL LOUSADAMANUEL LOUSADARODRIGUESRODRIGUESRODRIGUESRODRIGUESRODRIGUES

Missa do 30.º Dia1224 Sua família participa que

será rezada missa peloseu eterno descanso, no próximodia 7, às 19 horas, na igreja de S.Nicolau, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

ASSINE O

C O R R E I O D O R I B AT E J [email protected]. 243333116 – Fax 243333258

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desporto26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011

Os dois escalões de forma-ção mais velhos do mapacompetitivo oficial de futsalfecharam, no passado dia 28de Maio, no pavilhão da an-tiga Escola Prática de Cava-laria, o segundo acto do IIITorneio Inter-Escolas do Vi-tória Clube de Santarém, ini-ciado uma semana antes nasvariantes de infantis e inicia-dos. Neste segundo dia decompetição, juvenis e junio-res deleitaram a (pouca…)assistência com um futsalmais adulto e, aqui e ali, pol-vilhado por alguns pozinhosda mais hipnotizante magia.Escola Alexandre Herculano(duas equipas), Escola Se-cundária Sá da Bandeira e Vi-tória Clube de Santarém com-puseram o modelo quadran-gular do certame, que contoucom as duas escolas que nãose haviam feito representarno primeiro acto.

Nota especial, no escalão dejuvenis, para os magos da equi-pa Tricofaites (Alexandre Her-culano) e para o conjunto repre-sentante do Vitória, que propor-cionaram dois despiques elec-trizantes, culminados num tri-unfo para cada lado. Felizmen-te para as cores daquela escolabásica de Santarém, a sua vi-tória ocorreu… na final. 7-3 foio resultado de uma partida con-denada pelo extenuante trajec-to calcorreado até essa etapa,que compreendeu quatro ace-sos encontros em meras cincohoras de prova.

Em plano transcendentalestiveram os dois melhoresartilheiros: André Silva (Tri-cofaites), com 24 golos, eJoão Nunes (Vitória CS),com 16, protagonizaram umespectáculo particular na lutapelo troféu que consagrava omatador mais impiedoso. Nocaso do vitoriano, não restamdúvidas: o clube tem um re-

Vitória Clube de Santarém organiza segundo acto do seu III Torneio Inter-Escolas

Juniores e juvenis que já têm a escola toda!

forço de peso para a tempo-rada 2011/12.

Esta foi a primeira apariçãode uma equipa vitoriana dejuvenis em competição, des-tacando-se as promoções deDaniel Carvalho, Rúben Fer-reira, Ricardo Coimbra e ZéLourenço, e as aquisições con-firmadas do guardião PedroSilva, de Rui Oliveira e do jámencionado João Nunes.João Carolo e França, aindainiciados, completaram umlote que deverá ser engrossa-do nos próximos dias.

Em jeito de homenagem,aqui fica o rol de vencedores:Gonçalo Santos (tambémeleito melhor guardião), LuísAfonso, João Pinto, PedroOliveira, Wanderson, MichelSalvado e André Silva

A anteceder a final de juve-nis, disputou-se um troféu dejuniores, num único encontro,no qual intervieram as únicasformações que formalizaramatempadamente a sua inscri-ção. E apetece exclamar: pou-cos, mas bons! Insert Name(Liceu Sá da Bandeira) e Ra-nhoca FC (misto de atletas doLiceu e da Escola GinestalMachado) protagonizaram

uma partida alucinante, sem-pre em alta rotação, com oentusiasmante equilíbrio a serdesfeito pela mira mais cali-brada dos primeiros. JoãoRodrigues (2), João Justo eJoão Soares marcaram para osvencedores, com EduardoMachado e Tiago Martinho aatenuarem a diferença: 4-2.

Vitória representa Santarém noTorneio Nacional de Alenquer

Não abranda a intensa ac-tividade de final de época doVitória Clube de Santarém:primeiro, este sábado, dia 4de Junho, o clube organiza,na Nave do Pavilhão Muni-cipal de Santarém, entre as14h00 e as 18h00, o I TorneioNacional de Iniciados de Fut-sal de Santarém. Em provaestarão, além da formação dacasa, o Académico Clube deCiências (AF Lisboa), aACDR Louriçal (AF Leiria)e o Clube Desportivo “OsPatos” (AF Santarém).

Depois, ao longo de todo ofim-de-semana, dias 4 e 5 deJunho, os escalões de benja-mins, petizes e traquinas doVitória deslocar-se-ão aAlenquer na condição de úni-

cos representantes do distri-to de Santarém numa dasgrandes montras nacionais dofutsal de formação. O II Tor-neio Nacional de Alenquercontará com equipas comoFreixieiro, Escola de FutsalRicardinho, Boavista FC,Sport Lisboa e Olivais ouUnião de Leiria, emblemaque os vitorianos defrontarãoàs 16h20 de sábado. O treina-dor do Sporting CP, OrlandoDuarte, estará na tribuna eparticipará na escolha do me-lhor jogador do torneio.

Também na esfera dos tor-neios de Verão, a equipa deseniores femininos apurou-se para a fase nacional doTorneio AGIT, que de dispu-tará no próximo mês de Ju-lho, em Lisboa. As vitoria-nas, actuais campeãs nacio-nais em título desta carismá-tica competição, não permi-tiram veleidades ao FC Go-leganense: 5-1, com golos deCarolina, Conxi, Madeira,Mariana e Carla Paulino. Osseniores masculinos, por suavez, apresentando um con-junto muito jovem, baquea-ram aos pés de uma forma-ção dos Riachos, finalizan-do dessa forma a sua parti-cipação na prova.

Vitorianas exibem o troféu de campeãs regionais do Torneio AGIT

O Rugby Clube de Santa-rém continua a fazer umaépoca memorável. Depois deter segurado a subida ao es-calão principal da modalida-de, os ‘Campinis’ trouxerampara casa mais um troféu ob-tido noTorneio de Seven’s naMoita da Anadia, disputadodomingo, 29 de Maio.

Neste torneio, compostopor três grupos, cada umcom outras tantas equipas, oRCS defrontouna primeirafase o Belas e o S. Miguel.

O primeiro confrontocom o Belas redundou nunsclaríssimos 36-0 a favor doRugby Clube de Santarém.Este resultado deu alento àequipa para o segundo jogo

Rugby de Santarémnão A(na)dia festa na Moita

nesta fase de grupos com oS. Miguel, uma das equipassensação do campeonato.

Após os primeiros instan-tes de estudo mútuo, os deSantarém abriram o livro eterminaram o jogo a ganharpor 26-7: estava escrita a

passagem às meias-finaisdo torneio frente à Agráriade Coimbra, formação quetravou o sonho do RCS dese classificar no primeirolugar da segunda divisão doCampeonato Nacional.

Como era de esperar, foi

um jogo muito táctico e re-nhido, prevalecendo a boaforma física dos “campinis”,que desta vez terminaram ojogo com uma vitória por 12-7, e a respectiva desforra.

A final estava reservadapara a FCT (Faculdade deCiências e Tecnologia) a equi-pa que maiores ambições ti-nhade chegar ao primeiro lu-gar do torneio e que era de-tentora, também, do maiorfavoritismo pelos resultadosobtidos nas fases anteriores.

Naquele que foi o jogomais difícil para o RCS, aequipa de Santarém acaboupor contrariar as intençõesdo adversário, tendo ganhopor claros 17-5.

Está marcado para amanhã, sábado, o primeiro eventoda época balnear2011 do Complexo Aquático Munici-pal: o Dia da Scalabisport Especial Portugal.

Esta iniciativa pretende, segundo a organização, eemdia de jogo da selecção com a Noruega, “presenteartodos os visitantes do Parque Aquático com um dia re-pleto de actividades”.

Assim, constam do programa Jogos Aquáticos, umaMega Aula de Hidroginástica, uma Sessão de Fotogra-fias, Música ao vivo e ao final do dia, pelas 19h30,haverá ainda tempo para uma Marcha.

Depois de um dia repleto de actividades físicas, nadamelhor do que retemperar as forçascom um Churrasco a5 euros por pessoa, que dão direito a grelhados à descri-ção, uma bebida e uma salada de fruta na Esplanada doRestaurante El Galego (Complexo Aquático), pelas 21h00.

Esta é também a hora de início do jogo Portugal-Noruega, o qual poderá assistir neste local e torcer pelaequipa das quinas. A noite promete ser animada com amúsica ao vivo dos irmãos Pedro e António Monteiro.

A quem se fizer acompanhar de uma peça alusiva aPortugal ao entrar no Parque Aquático, beneficia deum desconto na entrada para o Parque Aquático, váli-do a partir do dia 6 de Junho de 2011 (10% na entradapara o Parque Aquático durante a semana) e à noite,beneficia do Cocktail de Portugal, oferta El Galego.

Note-se que a participação na Marcha Especial Portu-gal é gratuita, não obedecendo a qualquer tipo de inscri-ção. No entanto e certos de que pretende divertir-se umpouco mais, por apenas 5j, poderá tomar banho nas nos-sas instalações, banquetear-se com um belo churrasco eusufruir do que preparámos a pensar em si!

Neste dia/noite! Mostre o português que há em si etraga uma peça alusiva a Portugal!

Programa:11h00 Jogos Aquáticos promovidos pela EMNS (Es-

cola Municipal de Natação de Santarém);16h00 Mega aula de Hidroginástica (Piscina Recre-

ativa) promovida pela EMNS;17h30 Sessão de fotografias com a “Modelo” pinta-

da por Cristiano Neves - vai elaborar uma pintura cor-poral ao longo do dia;

18h00 Jogos tradicionais promovidos pela EMNS eDivulgação e entrega de prémios do Concurso de Fo-tografia, organizado pela Scalabisport EEM;

18h30 Música ao vivo e em português com os irmãosPedro e António Monteiro;

19h30 Marcha do Coração Especial Portugal (concen-tração à entrada do Complexo Aquático Municipal)

21h00 Churrasco, música ao vivo e em português comos irmãos Pedro e António Monteiro, na Esplanada ElGalego (Complexo Aquático)

Festa do Portugal-Noruegadura todo o dia

Amicale promove mega-aulade defesa pessoal no feminino

A Associação Distrital de Santarém - AmicaleKara-te, em parceria com a Associação Portuguesa de Apoioà Vítima (APAV) e a Scalabisport, vai realizar no pró-ximo dia 04 de Junho uma “Mega Aula de Defesa Pes-soal Feminina”.

A associação pretende criar “um enorme movimentodesportivo” associado à Defesa Pessoal, gratuito e aber-to a toda a comunidade feminina.

É ambição da organização reunir um número aproxi-mado de 200 pessoas, (público feminino superior a 10anos de idade) amanhã, dia 4 de Junho, no PavilhãoMunicipal de Santarém, pelas 10h00.

A aula terá a duração de duas horas e meia, onde oprelector (Prof. Carlos Dias), conceituado Mestre deArtes Marciais e a sua equipa, irá abordar a defesa pes-soal como uma importante actividade física, bem comouma ferramenta de auto-defesa individual.

As inscrições para este Workshop poderão ser efectua-das online através dos sítios: www.amicalekarate.comouwww.scalabisport.com. As interessadas poderão aindaenviar um e-mail para: portugaleventos. [email protected] em alternativa, através de SMS: 913-584-829, indi-cando o nome, idade, e-mail e telefone.

Por lapso, na última edi-ção do Correio do Ribate-jo, trocámos o nome de umdos atletas da Escola D.João II na notícia “As es-colas ficaram (ma)Lukascom o Futsal”. Onde se lêManuel Pereira, deve ler-seFrancisco Pereira: feitas ascorrecções àquele que foi onome maior da prova, comoito tentos apontados emtrês desafios, resta-nosapresentar as nossas des-culpas ao visado.

Rectificação

Page 27: Edicao_nr_6259_05_Junho_2011

27desporto Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Perto de duas centenas dejovens jogadores participa-ram no último Sábado na IIEdição do Torneio de Esco-linhas da Associação Acadé-mica de Santarém (AAS) pa-trocinado pela McDonald‘s.

Composto por 16 equi-pas, divididas por quatrogrupos (A, B, C e D), o tor-neio desenrolou-se durantetodo o dia, com as equipasinscritas a jogarem todasentre si.

Neste campeonato, ondeactuaram 175 jogadores, aequipa da casa, a Académi-ca “A”, ficou em 2º lugarcom os mesmos pontos queo 1º classificado, o SportingC.P.

Num jogo emotivo eequilibrado, as duas forma-ções não conseguiram fazermexer o marcador, registan-do-se um nulo no final. Ape-sar disso, naquele que foi ojogo do torneio, a Briosaesteve sempre ao ataque,dispondo de oportunidades

Académica mostra garra de leão ao Sporting

soberanas para marcar.Contudo, no caminho da

bola estava sempre a traveou o poste ou ainda o guar-da-redes Leonino que efec-tuou um par de defesas degrande nível em resposta aremates venenosos dos aca-demistas.

Neste jogo decisivo paraa classificação final do tor-neio (ambas as equipas sótinham vitórias e o empa-te entre elas) o primeirolugar foi encontrado porGoal-average, sendo que oadversário que fez a dife-rença foi o Samora Cor-reia que perdeu por umadiferença maior frente aoSporting.

A equipa “A” da Briosa,liderada pelo Mister Fábio,fez alinhar: Diogo Rodri-gues (GR), Tiago Rodri-gues (CAP), Gonçalo Car-valho, Hugo Tavares, Mi-guel Neves, Diogo Mantas,Leandro Duarte, DuarteFontes, Kiko Rato, Rafael

Alcobia, Bernardo Cabaçae João Matos.

Nos restantes escalões,destaque para a vitória dosInfantis “A” no terreno dolíder Amiense por 2-0 comdois golos de Manuel Cor-deiro.

Vitórias também dos Sub-10 “A” em Fátima por 6-1para o Campeonato e dosSub-9 “A” no particular emLeiria por 15-1 sobre oUnião de Leiria.

De registar ainda o 2º lu-gar alcançado pelos Sub-10 “B” no Torneio daA.D.Fazendense e a estreiados Veteranos da Briosa noTorneio em Paços dos Ne-gros.

Restantes resultados:Iniciados “B” – Cartaxo, 1-

Académica, 0.Infantis “A” – Amiense, 0-

Académica, 2.Benjamins sub-10 “A” – Fá-

tima, 1-Académica, 6.Benjamins sub-10 “C” – U.

Leiria, 1-Académica, 15.Benjamins sub-10 “D” – Sal-

vaterrense, 4-Académica, 2.Benjamins sub-10 “B” - Tor-

neio da A.D.Fazendense – Fa-zendense, 0-Académica, 2; RioMaior, 2-Académica, 1; Salvater-rense, 3-Académica, 3; Footkart,1-Académica, 4;Os Águias, 0-Académica, 3. Académica clas-sicou-se em 2º lugar.

II Torneio MC DONALD’Sem Escolinhas (Nascidos em2003) – Académica “A”, 6-OsÁguias, 0; Académica “A”, 3-Salvaterrense, 0; Académica“A”, 2-Moçarriense, 0; Acadé-mica “A”, 2-Geração Benfica, 0;Académica “A”, 2-S. Correia, 1;Académica “A”, 0-Sporting, 0.Académica “B”, 0-Geração Ben-fica, 10;Académica “B”, 0-Bar-quinha, 9;Académica “B”, 1-U.Almeirim, 6; Académica “B”, 0-Os Águias, 13; Académica “B”,0-Pernes, 5;Académica, “B”, 0-Académica “C”, 5. Académica“C”, 0-Académica “E”, 1; Aca-démica “C”, 2-S. Scálabis, 5;Académica “C”, 0-S. Correia, 6;Académica “C”, 0-Os Águias, 1;Académica “C”, 1-Pernes, 1;Académica “C”, 5-Académica“B”, 0. Académica “D”, 0-Spor-ting, 3; Académica “D”, 4-Per-nes, 1; Académica “D”, 0-Foo-tkart, 2; Académica “D”, 5-Aca-démica “E”, 0; Académica “D”,

8-U. Almeirim, 0; Académica“D”, 1-Salvaterrense, 2. Acadé-mica “E”, 1-Académica “C”, 0;Académica “E”, 0-S. Correia,1;Académica “E”, 0-S. Scálabis,3; Académica “E”, 0-Académi-ca “D”, 5; Académica “E”, 0-U.Almeirim, 3; Académica “E”, 0-Salvaterrense, 2.

Actividades de 4 e 5 de Ju-nho:

Infantis “A” – dia 4, 09h30:Académica-S. Correia.

Benjamins sub-10 “C” – dia4, 11h00: (a indicar).

Benjamins sub-10 “A” – dia4, 11h00: Académica-E. Tomar.

Veteranos – dia 4, 15h00: con-vívio entre duas equipas dos For-cados Amadores de Santarém.

Veteranos – dia 4, 17h00:Scálabis-Mafra.

Festa de Encerramento daépoca da Associação Académi-ca de Santarém - Programa –dia 5, 09h45: jogo Veteranos,Académica Santarém-GrupoAmigos do Caldas Sport Clube;10h50: atribuição das Faixas deCampeão à equipa de Juvenis;11h45: 1ª parte jogo dos Cam-peões: Juvenis Académica (ac-tuais Campeões)- Académica(antigos Campeões); 12h00: en-trega de lembranças a todos osatletas daAcadémica da época

2010/11; 12h15; 2ª parte Juve-nis Académica-Académica.

Almoço convívio para todos osAtletas, sócios e familiares (a co-mida será por nossa conta, sópa-gas as bebidas). Participa na gran-de Festa da Família “Briosa”.

Dias 6, 8, 13, e 15 de Junho, aexemplo dos anos anteriores,decorrerá no campo de futebolda Escola Superior Agrária oTorneio Anual dos Pais, com jo-gos a partir das 20h15.

Benjamins sub-11 “A” - Tri-angular em Paços dos Negros– dia 4, 10h00: Footkart-Acadé-mica-A.D.Fazendense.

Benjamins sub-10 “B” - Tor-neio sub-10 da Juventude daCastanheira – dias 4 e 5.

Benjamins sub-11 “A” - Tor-neio da Amizade em Infantis –dia 10, 15h30: U. Almeirim-Aca-démica-S. Correia-Goleganense.

Petizes - Torneio da Amiza-de em Pré-Escolas – dia 10,09h30: U. Almeirim-Académi-ca-Académica Sporting-Alen-quer e Benfica.

I Torneio Internacional deInfantis “Futebol 11” - Dr. JoséPorém em Alenquer – dias 11e 12, 16h00: Jeunese SportiveAudinoise-Académica-OTA-AREPA-Carregado-S. AlenquerE Benfica.

Com a vitória por 42-17,perante o Sines, a equipade Andebol de Juvenis dosCaixeiros está a atingir ofinal do Campeonato Na-cional da 2.ª Divisão –Fase Complementar.

Neste jogo incaracterísti-co, devido às veleidades da-das pelo oponente, a supe-rioridade dos Caixeirosveio ao de cima, permitin-do um resultado dilatadopara a equipa de Santarém.

De realçar os 18 golosmarcados neste encontropor João Sousa, que conti-nua a afirmar-se como umdos melhores concretizado-res da equipa e um autênti-co terror dos guarda-redesadversários.

O próximo e últimojogo,será disputado no Alto doMoinho, domingo, dia 5.

Em Infantis, jogo em Tor-res Novas e excelente resul-tado para os Empregadosdo Comércio dada a dife-rença entre as duas equipas.Os Caixeiros perderam 29-20, mas deixaram vincadoo equilíbrio diante de umadas melhores equipas do

Caixeiros ao ritmo do HipHop

campeonato.Nas restantes modalida-

des, continua a estar na or-dem do dia o encontro deMesatenistas marcado para18 deste mês, evento que adirecção espera que possa-servir de “alavanca” para oressurgir da modalidade em

Santarém.A direcção do Clube está

a apelar ao envio, para o e-mail do clube, de fotos queex-praticantes possuam nosseus álbuns de memória, deforma a que façam parte deuma exposição, (como aque-la que ilustra esta notícia).

A recém-recriada secçãode Futsal, continua comgrande dinâmica, estando apreparar um Torneio para odia 18, que irá servir paramarcar a modalidade nova-mente no clube e ao mes-mo tempo angariar verbas.O ringue dos Caixeiros vaiser palco aos sábados e do-mingos deste evento que, aexemplo do ténis de mesa,tem uma grande tradição noclube.

Já a equipa de futebol,desloca-se no sábado, dia4, a Fátima para partici-par num evento organiza-do pelo Vasco da Gama.Será a oportunidade paraalgumas das caras novasdo plantel se estrearemcom as insígnias dos Cai-xeiros.

Por último, a direcção doclube faz saber que preten-de lançar em breve uma sec-ção de dança Hip Hop. Adecisão vem na sequênciada procura que o clube temtido por parte de muitos jo-vens que pretendem prati-car uma actividade físicadiferente das tradicionais.

1970: Equipa de Juniores vencedora do Torneio da SociedadeFilarmónica Alunos de Apolo, nas comemorações dos seus 98anos. Luís Miguel, João Duarte e Manuel Maria Vitorino.

A família Unionista encerrou com chave de ouro a suaépoca desportiva com uma festa realizada no passado do-mingo, dia 29, que contou com a presença do ex-treinadordo clube José Peseiro, que iniciou a sua carreira como téc-nico na União Desportiva de Santarém.

Durante a manhã, as velhas glórias “os ex-UDS” dispu-taram um jogo intenso com os mais novos que lhes se-guem as pisadas e deram luta, ou não estivessem tambémjá habituados a ganhar.

Recorde-se que os juvenis da União venceram isoladoso Torneio de Encerramento, frente do campeão distritalinvicto, a Académica de Santarém.

Esta juventude da UDS conheceu nesta época atletasque na maioria fizeram a história, alcançando títulos emtodos os escalões, tendo-se sagrado ainda campeões naci-onais da 3ª divisão.

A presença de José Peseiro nesta festa que assinalou osêxitos desportivos da época serviu para dar ânimo para atemporada que se avizinha: o mister deixou palavras deincentivo aos atletas e formulou o desejo para que o clubevolte a ser a “grande bandeira da cidade”.

A festa culminou com um almoço “em família” que ser-viu para estreitar os laços entre as várias gerações de atle-tas da União Desportiva de Santarém.

Peseiro regressa à União

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tauromaquia28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

O passado domingo, dia 29 de Maio, fica marcadopela alternativa do jovem diestro vila-franquense NunoCasquinha, que, a partir de agora, é o 37º Matador detoiros Português.

Foi na Praça de Toiros de Villanueva del Fresno, pe-rante 1/3 de casa, que decorreu a alternativa de NunoCasquinha, que lidou dois toiros de Bernardino Piriz,tendo cortado uma orelha em cada, saindo em ombrosno final da corrida.

Nuno Casquinha teve como padrinho Javier Sollis,que cortou três orelhas, e como testemunha Julio Pare-jo, que apenas cortou uma orelha.

Desejamos as maiores felicidades ao novel matadorde toiros.

Um ano mais a vila de Forte da Casa, freguesia doconcelho de Vila Franca de Xira, receberá uma corridade toiros, integrada nas Festas Anuais em Honra doSagrado Coração de Jesus, a qual terá lugar no próxi-mo dia 10 de Junho

De cariz solidário, já que toda a receita provenientedo espectáculo reverterá a favor do IAC – Instituto deApoio à Comunidade, a organização do espectáculovolta a apostar num cartel misto, no qual reúne trêsartistas de enorme valor artístico, como são os casosdos cavaleiros Sónia Matias e Marcelo Mendes – o maisrecente cavaleiro português de alternativa –, e o jovemmatador de toiros António João Ferreira (na foto).

As pegas desta corrida estarão a cargo dos Gruposde Forcados Amadores de Vila Franca e da Azambuja,capitaneados, respectivamente, por Ricardo Castelo eFernando Coração. Os toiros pertencem à ganadariade Nuno Casquinha.

A corrida tem início marcado para as 17 horas, e terápreço único de 15 Euros

Forte da Casa

Corrida de Beneficênciano dia 10 de Junho

Nuno Casquinha triunfouna corrida de alternativa

O mais antigo e de maiorprestígio em Portugal,como continua a ser anun-ciado o Concurso de Gana-darias de Évora, que já serealiza há cinquenta e doisanos, teve honras televisi-vas, mas escassa afluênciade público, no que a criseque afecta a sociedade por-tuguesa não será alheia.

Os prémios em disputaforam conquistados pelasGanadarias de Palha, apre-sentação, e Canas Vigou-roux, bravura, cujos propri-etários receberam, no final,os respectivos galardões,ante uma mais ou menosconsensual reacção do pú-blico. Curiosamente a gana-daria de Canas Vigourouxdebutava neste importanteconcurso e teve logo a co-incidência de conquistar oprémio de bravura, aliás,inteiramente merecido, poiso toiro lidado em último lu-gar teve um comportamen-to excelente, tendo sidobem aproveitado pelo jo-vem Marcos Bastinhas,também ele um debutantenesta carismática corrida.

João Moura andou dignona lide dos seus oponentes– primeiro o “Palha”, ven-cedor do prémio de apre-sentação, e depois um incó-modo exemplar de “Passa-nha” – mas sem o fulgorartístico de outras ocasiões.É claro que a quem sabenunca esquece, porém, omarialva de Monforte não

Apesar da crise que ator-menta o nosso país, a Cha-musca mantém a tradicionalFesta da Ascensão, compre-ensivelmente reduzida emalguns dos seus aspectos,designadamente naqueleque mais pesam no orça-mento dos festejos. No maisa castiça vila da Chamuscamantém intactas as suas tra-dições – folclore, fado, ar-tesanato, petiscos, entradase largadas de toiros e, claroestá, duas corridas de toiros.

Ontem, Quinta-feira daEspiga terá tido lugar umacorrida à portuguesa com aparticipação dos cavaleirosRui Salvador, Rui Fernan-des e do jovem “pratican-te” Tomás Pinto, em véspe-ras de alternativa, estandoas pegas confiadas aos Gru-pos de Forcados Amadoresde Santarém e da Chamus-ca, capitaneados, respecti-vamente, por Diogo Sepúl-veda e por Nuno Marques.Os toiros pertenciam à cen-tenária ganadaria dos Her-

Évora – 52º Concurso de Ganadarias

evidenciou nesta noite osatributos que o catapulta-ram para o plano superiorde grande figura do toureioequestre de projecção mun-dial.

Vítor Ribeiro esteve emmuito bom plano, enten-dendo e aproveitando ascondições dos hastadosquer lhe couberam em sor-te. Frente ao exemplar deFernandes de Castro, quenão era fácil, o marialvaandou diligente e correctona brega e na colocação daferragem, consentindoapenas alguns toques namontada, o que, compre-ensivelmente, ofusca umpouco o labor artístico,mas, ainda assim, em pla-no de muito satisfatório.Frente ao segundo do seulote, oriundo da ganadariade Pégoras, Vítor Ribeiro

desenvolveu uma excelen-te actuação, dando-lhevantagens e primando pe-las sortes frontais, plenasde verdade e de emoção.A pedido insistente do pú-blico, o cavaleiro acedeua colocar um “palmito”,que resultou muito bem,pelo que saiu da arenanum ambiente triunfal.

Marcos Bastinhas enfren-tou em primeiro lugar umtoiro “Murteira Grave” quelhe permitiu uma lide mui-to correcta, a subir de tom,e com um final feliz, com acolocação de um ferro emsorte violino, muito vistoso,e um bom par de bandari-lhas. Frente ao último dacorrida, o “bravo” CanasVigouroux, Marcos Basti-nhas andou muito bem, so-bretudo na colocação daferragem regulamentar, de-

finindo superiormente assortes e cravando muito cer-teiramente compridos e cur-tos. Sem grandes espaven-tos, plenamente compene-trado da responsabilidadedesta corrida, Marcos este-ve em plano de êxito. Veioa menos na colocação deum ferro de palmo, que fa-lhou nas duas primeiras ten-tativas, mas rematou a suaactuação com mais um exu-berante par de bandarilhas,muito aplaudido pelo res-peitável.

Também estava em dispu-ta um prémio para a melhorpega da corrida, o qual foiconquistado por João PedroSousa, dos Amadores deAlcochete, que consumouuma rija pega ao primeirointento no quarto toiro dacorrida, enquanto os restan-tes toiros foram pegados porFernando Quintela, à pri-meira tentativa, e pelo CaboVasco Pinto, à segunda.

Pelos Amadores de Évo-ra, o Cabo Bernardo Pati-nhas abriu a corrida, con-sumando a sua sorte aoprimeiro intento, tendosido igualmente solistasnesta agradável noite ebo-rense, António Alfacinha,à segunda tentativa, e Ma-nuel Rovisco, à terceira,numa noite digna, massem o fulgor de outras jor-nadas, como, sinceramen-te, o reconheceu o Cabodo Grupo aos microfonesda RTP.

Ascensão é na Chamuscaeste fim-de-semana

deiros de Paulino da Cunhae Silva.

Amanhã, sábado, dia 4 deJunho, tem lugar outra cor-rida à portuguesa, a qual fi-cará a assinalar a despedi-da de Tiago Prestes comoCabo do Grupo de Forcadosdo Aposento da Chamusca

e da apresentação da gana-daria chamusquense de Isi-dro dos Reis, dois fastosque muito dizem à aficiónlocal e aos admiradores dosrapazes das jaquetas de ra-magens. Estarão em praçaos cavaleiros Luís Rouxi-nol, Sónia Matias, José

Manuel Duarte, Paulo Jor-ge Santos e os “praticantes”Tiago Lucas e João MariaBranco, estando, então, aspegas confiadas ao presti-giado Grupo do Aposentoda Chamusca, que enfren-tará em solitário os toiros deIsidro dos Reis.

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21tauromaquia Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

O cavalo Passapé da cua-dra de João Moura Caeta-no teve que ser sacrificadono páteo de cavalos da Mo-numental de Las Ventas, emMadrid, depois de ter sidocolhido violentamente peloquinto toiro da tarde, que,durante a colocação dasbandarilhas curtas, lheprendeu a pata direita como corno, provocando-lhemúltiplas hemorragias euma dupla fractura do fé-mur.

O Passapé, magnífico ca-valo lusitano com ferro dePaulo Caetano, era a estre-la da cuadra de Moura Cae-tano, no qual o jovem ca-valeiro de Monforte apos-tava tudo nas actuações demaior responsabilidade. Apresença em Madrid, inte-grando os cartéis da impor-tante Feira de Santo Isidro,proporcionou que MouraCaetano apostasse tudo di-

No sentido de diversificara oferta de espectáculos tau-rinos em Portugal, a empre-sa Tauroleve, Lda, conces-sionária da “Palha Blanco”,em Vila Franca de Xira, emcooperação com a Tertúlia OPiriquita e a Toropasion, le-vará a efeito no próximo dia11 de Junho, pelas 22 horas,na Praça de Toiros de Arru-da dos Vinhos, o I GrandeConcurso de Recortadorescom Toiros em Pontas.

Depois dos êxitos alcan-çados em temporadas tran-sactas em Vila Franca, osmelhores recortadores domundo apresentam-se pelaprimeira vez em Arruda dos

Moura Caetano perde “Passapé”

ante de um toiro manso per-dido, sem nenhumas condi-ções de lide, nem justifican-do nenhum dos riscos a queo jovem marialva sujeitoua sua excelente montada.

O toiro foi arrastado parao desoladero sob uma es-trondosa assobiadela, epouco depois era o Passapésacrificado, pois, o diagnós-

tico clínico não podia sermais devastador. Perdeu ocavaleiro a sua melhormontada, perderam os afi-cionados ao toureio eques-tre um dos deleites mais ex-pressivos da sua paixão.

Aos microfones do Canal+ Toros, que como é hábito,transmitia em directo a cor-rida, João Moura Caetano

não conseguiu conter as lá-grimas e explicou a sua tris-teza, afirmando que “Estecavalo era um craque... quepena... aconteceu por querermostrar a minha disposiçãoem Madrid. Estou desoladoporque este cavalo era comose fosse família... O toiro foimanso e perigoso, mas ha-via que não ficar a devernada a esta tarde”.

De facto, João MouraCaetano saiu à arena parajogar tudo, não querendodesperdiçar esta oportuni-dade de actuar em Las Ven-tas, mas, as coisas não cor-reram conforme o marialvasonhara, vendo sair a om-bros Leonardo Hernández,após o corte de três orelhas,enquanto Sérgio Gálan foisilenciado no seu primeiroe deu volta ao ruedo após amorte do quinto, como osrestantes oriundos da gana-daria de D. Luís Terrón.

Arruda dos Vinhos

Chamusca - 2 de Junho– 17.30 horas; Corrida àPortuguesa; Cavaleiros -Rui Salvador, Rui Fernan-des e o “praticante” TomásPinto; Grupos de ForcadosAmadores de Santarém e daChamusca; Toiros de Her-deiros de Paulinho da Cu-nha e Silva;

Campo Pequeno - 2 deJunho – 22 horas; Corridaà Portuguesa – “Corrida dasDinastias”; Cavaleiros –António Maria Brito Paes,João Moura Caetano, Ma-nuel Telles Bastos, ManuelLúpi, Duarte Pinto e o “pra-ticante” Salgueiro da Cos-ta; Grupos de ForcadosAmadores de Vila Francade Xira e do Aposento daMoita; Toiros de Pinto Bar-reiros;

I Concurso Internacional de Recortadores

Vinhos, numa iniciativainovadora, na qual se jun-tarão uma vez mais elemen-

tos da ToroPasion – exími-os na arte do recorte, nosquiebros e nos saltos, e com

presença constante nas maisimportantes praças de toirosdo mundo – e jovens recor-tadores portugueses que fa-rão as delícias dos especta-dores, actuando perantequatro toiros puros da ga-nadaria de Manuel Dias, deinigualável estampa e quesairão à arena da praça detoiros de Arruda dos Vinhosem hastes limpas, esperan-do-se possam contagiartodo o público apaixonadopela festa dos toiros.

Para que a festa seja com-pleta para todos, a empresarealizará após o espectáculouma largada de vacas para oscuriosos mais destemidos.

O prestigiadomatador de toiros,já retirado, José Or-tega Cano perma-nece internado naUnidade de Cuida-dos Intensivos noHospital Virgen deMacarena, em Se-vilha, após ter so-frido, no passadosábado, um gravís-simo acidente deviação, nas proxi-

Próximos Cartéis

Chamusca - 4 de Junho– 17.30 horas; Corrida àPortuguesa; Despedida doCabo Tiago Prestes; Cava-leiros - Luís Rouxinol, Só-nia Matias, José ManuelDuarte, Paulo Jorge Santos,e os “praticantes” TiagoLucas e João Maria Bran-co; Grupo de ForcadosAmadores do Aposento da

Chamusca; Toiros de Isidrodos Reis;

Santarém - 10 de Junho– 17 horas; Corrida à Por-tuguesa – Alternativa doCavaleiro Tomás Pinto;Cavaleiros - Emídio Pin-to, João Moura, DiegoVentura e Tomás Pinto;Grupos de Forcados Ama-dores de Santarém e de

Alcochete; Toiros de D.Maria Guiomar Cortes deMoura;

Santarém - 12 de Junho– 17 horas; Corrida à Por-tuguesa; Cavaleiros – Joa-quim Bastinhas, AntónioTelles, Vítor Ribeiro, Fili-pe Gonçalves, Marcos Bas-tinhas e Francisco Palha;Grupos de Forcados Ama-dores de Santarém; Toirosde António Silva

Reguengos de Monsa-raz - 12 de Junho – 17.30horas; Corrida à Portugue-sa – Homenagem a JoséMestre Batista; Cavaleiros- João Moura, Rui Salva-dor e João Salgueiro; Gru-pos de Forcados Amadoresde Alcochete e de Monsa-raz; Toiros de MurteiraGrave.

O Grupo de Forcados Amadores do Aposento da Cha-musca vai, como é do conhecimento dos aficionados,mudar de cabo.

Tiago Prestes, cabo fundador deste prestigiado Gru-po, que se apresentou pela primeira vez a 29 de Julhode 1984 na praça de toiros de Nave de Haver, vai pas-sar o testemunho de Cabo ao forcado Pedro SalgueiroAntunes Coelho dos Reis, “Pipas”, no próximo sába-do, dia 4 de Junho, na Praça de Toiros da Chamusca,.

Segundo o site do Grupo, o novo Cabo, veterináriode profissão e aficionado de paixão, é assim descrito:“Pedro Salgueiro Antunes Coelho dos Reis estreou-sea 26 de Maio de 1990, na emblemática praça de VilaViçosa, perante toiros da já extinta ganadaria Barbei-ro. Desde esse dia tem sido uma referência no Grupo,tanto como ajuda como forcado de cara, dando sempreo exemplo, mesmo quando não apetece mesmonada...Ao Pipas Salgueiro apenas lhe pedimos que sejacomo Cabo aquilo que é como forcado.”

Felicitamos Tiago Prestes pela forma sempre dignacomo soube conduzir o seu Grupo, e formulamos osmais sinceros votos ao Pedro Coelho dos Reis para quepossa manter e se possível elevar o prestígio do Grupodo Aposento da Chamusca, como, certamente, será oseu grande desejo e principal motivação para acolhereste tremendo desafio.

Ortega Cano em estado graveapós acidente de viação

Pedro Coelho dos Reissucede a Tiago Prestes

midades de Madrid, em colisão frontal com outro veículoautomóvel, cujo condutor viria a falecer de imediato.

Ortega Cano, toureiro carismático que durante diver-sos anos viveu em Vila Franca de Xira, encontra-se emestado coma induzido, após uma intervenção cirúrgicade grande complexidade, durante seis horas e meia, ten-do intervindo diversos cirurgiões generalistas e das es-pecialidades cardiovasculares e ortopedistas.

Segundo o relatório médico divulgado pela direcçãodo hospital sevilhano, José Ortega Cano “se encuentraseroanalgesiado, conectado a ventilación mecánica yhemodinámicamente estable, dentro de la gravedad”.Segundo os familiares mais próximos do consagradodiestro, “la hemorragia está controlada, pero la situaci-ón sigue siendo muy crítica”. Él está mal, pero dentrode la gravedad está mejor”.

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31feira nacional de agricultura Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

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32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 feira nacional de agricultura

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Manuela Carvalho é umadas 80 milhões de pessoasque em todo o mundo utili-zam o popular jogo de com-putador FarmVille, umaplataforma interactiva ondeos jogadores constroemquintas virtuais.

Basicamente, o utilizadorassume o papel de um agri-cultor que tem de fazer se-menteiras e criar animais,entre muitas outras tarefasrelacionadas com a gestãoagrícola.

Em teoria, o objectivo doFarmVille é fazer dinheiroe, desse modo, expandir emelhorar a quinta. Parale-lamente, ganha-se a expe-riência necessária para des-bloquear um sem númerode artigos e subir de nível.

Até há um ano e meioatrás, esta aluna da licen-ciatura de Recursos Huma-nos do ISLA de Santarém,nunca tinha plantado umaúnica alface ou outro tipode legume. Hoje, cuida demais de 300 animais e dedezenas de colheitas.

Manuela Carvalho é umexemplo de como o “Far-mville” é um vasto territó-rio que transformou milha-res de cidadãos citadinosem “agricultores” aturados.

Inscreveu-se no Facebookjustamente para se tornaruma farmvilliana, impul-sionada pela amiga da filhaque precisava de ‘vizinhos’para a sua quinta para po-der evoluir no jogo.

Desde então, esta media-dora de seguros já atingiu onível 95, dos actuais 100possíveis. De início, confes-sa, dedicava cerca de duashoras diárias a esta activi-dade. Agora, como a meca-nização agrícola chegou àplataforma, 30 minutos sãosuficientes para manter aquinta em ordem.

“Jogo geralmente ao finalda noite, depois das aulas”,refere, acrescentando quese trata de uma forma dedescomprimir: “Serve paralimpar a cabeça”, diz comum sorriso.

Admite que é um jogo“viciante”, mas nunca sedeixou cair em extremos,embora conheça casos depessoas que levam o jogodemasiado a sério, e deempresas que tiveram debloquear a página porque osfuncionários “abusavamum bocadinho”.

“Tive até amigos que mederam as senhas do Face-book para que lhes tratassedas quintas quando iam defim-de-semana”, refere.

Para além da parte lúdi-ca, Manuela Carvalho uti-liza o Facebook para man-ter contactos profissionais eaté resolver “na hora” pro-blemas aos clientes, e neste

Mecanização agrícola chega ao FarmVille

aspecto, é uma ferramentaque veio facilitar o trabalho.

Criado pelo fabricanteZynga, uma empresa dosEUA, o Farmville transfor-mou-se no mais popularjogo da internet, com maisde 82 milhões de jogadoresactivos.

Como outros jogos do gé-nero, é gratuito, mas os jo-gadores podem usar dinhei-ro real para evoluírem maisrapidamente no jogo, com-prando artigos.

Não é o caso de ManuelaCarvalho, nem de Célia Re-catia, outra utilizadora daplataforma com quem oCorreio do Ribatejo conver-sou, embora cerca de 15 porcento do número total de jo-gadores – 12 milhões depessoas – invistam dinhei-ro real neste jogo.

Para Célia Recatia, joga-dora há cerca de um ano emeio, o FarmVille é tam-bém uma forma de descon-traír. Reconhece que “noinício o jogo dava maisluta”, mas pelo menos parajá não pensa desistir: “vãosempre surgindo coisas no-vas que nos prendem”, diz.

Também é uma jogadorade topo: está no nível 84 etem uma imensa fortunaacumulada de mais de 13mil milhões de euros, vir-tuais.

Começou a utilizar a plata-forma também pela influên-cia das filhas e chegou a ha-ver lá em casa uma certa riva-lidade saudável, confessa.

Esta finalista da licencia-tura de Engenharia de Se-gurança no Trabalho do Islade Santarém considera oFarmVille um jogo didácti-co, embora alerte que háque ter cautela com os exa-geros.

O sucesso no Farmvilleestá dependente do númerode novos agricultores que ojogador consegue recrutarpara seu vizinho. Aqui,joga-se também o importan-te factor de troca de produ-tos e bens que reforçam la-ços comunitários ainda quenum ambiente virtual.

FarmVille 100% portuguêschega em junho

A rede social Facebookterá a partir de Junho umnovo jogo totalmente de-senvolvido por uma equipaportuguesa que leva o joga-dor a gerir uma exploraçãoagrícola de forma ambien-tal e economicamente sus-tentável.

Inspirado no FarmVille,o jogo “Rural Value “ foidesenvolvido pelo Institu-to Superior Técnico e poruma empresa portuguesa

de jogos (Biodroid) emparceria com uma empre-sa de design especialistaem social media (Curiosi-dade Digital).

Este projecto foi coorde-nado pela Liga para a Pro-tecção da Natureza e finan-ciado pelo Mecanismo Fi-nanceiro do Espaço Econó-mico Europeu.

Tiago Domingos, profes-sor do Instituto SuperiorTécnico na área do ambien-te e um dos responsáveispelo projecto, citado pelaLusa, refere que o objecti-

vo do jogo criado pela suaequipa é fazer compreen-der, através de uma interfa-ce gráfica atraente, que aagricultura é uma activida-de moderna produtora nãosó de alimentos como tam-bém de serviços ambientais.

Segundo Tiago Domin-gos, o jogo nasceu da com-binação de duas linhas detrabalho que o grupo de in-vestigação tem vindo a se-guir, nomeadamente, naárea da agricultura e am-biente com um projecto que

Célia Recatia

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33feira nacional de agricultura Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

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Visite-nos na Feira Nacional de Agriculturaem Santarém, de 4 a 12 de Junho

A aplicação Farmville,da rede social Facebook,tornou-se num dos jogosque desperta euforia emtodas as faixas etárias. Umjogo onde os utilizadoresconstroem quintas à custade horas diárias de “traba-lho no campo”.

O jogador começa comuma parcela de terreno e

Farmvillee as Redes Sociais

envolve 500 agricultoresportugueses para sequestrode carbono no solo das pas-tagens e outra na área damodelação, de modelosmatemáticos, para explicarcomo funcionam os siste-mas ambientais.

Os simuladores usadospara trabalhos científicospodem também ser usadospara videojogos, explicou,tendo assim surgido a ideiade criar este jogo como for-ma de sustentar o próprioprojecto de investigação eao mesmo tempo transfor-mar-se numa ferramentapedagógica.

Este novo jogo para oFacebook, ao contrário doFarmVille, adiantou Tiago

Domingos, é aplicado àrealidade portuguesa eobriga o jogador a tomardecisões correctas do pon-to de vista ambiental, emfunção dessas escolhas teráou não sucesso.

“O FarmVille não ensinanada sobre agricultura. Esteensina e dá a noção do queé verdadeiramente a vida nocampo, mostrando que aagricultura pode ser umaactividade moderna sem aimagem ultrapassado dopassado”, disse.

A quinta situa-se numaregião de Portugal com ele-vado valor em biodiversida-de e está abandonada e emmau estado.

O jogador é colocado pe-

rante o desafio de a recupe-rar com sucesso económi-co e ecológico: além de pro-duzir, tem de implementarmedidas adequadas para abiodiversidade (sem asquais não obterá apoios pú-blicos ou receitas de activi-dades como o ecoturismo)e para a qualidade do soloe dos recursos hídricos (sema qual não conseguirá pro-duzir).

As actividades reflectemo dia-a-dia de uma explo-

ração agrícola como lavrar,semear, gerir o gado, co-lher e vender os produtosagrícolas assim como can-didatar-se a apoios públi-cos.

No futuro, o IST e a Bio-droid pretendem a inclusãono jogo de novos cenários(correspondentes a outrasregiões agrícolas portugue-sas) e de valências aplicá-veis a outras realidadesagrícolas.

Filipe Mendes

algum dinheiro e a partir daí o que tem de fazer é plan-tar flores, legumes, árvores de fruto, etc, que lhe vãodando dinheiro para poder acrescentar à quinta animais,estábulos, casas, piscinas, tudo à semelhança da vidareal, mas a um ritmo mais acelerado.

O jogo assenta numa lógica básica: o jogador plantapara colher, e planta e colhe, e planta e volta a colher, ecria-se um ciclo infinito que é bem capaz de criar ví-cio.

Outro factor que despoleta a vontade de jogar é acompetição com os vizinhos de quinta, despertando avontade de querer ser cada vez melhor.

As redes sociais estão a transformar a forma de soci-alizar nas sociedades contemporâneas. Actualmente, asocialização virtual apela à fantasia, sendo mais apete-cível e por sua vez, rouba espaço às relações interpes-soais.

A dependência da internet, nomeadamente das redessociais e jogos, como o Farmville, apresenta sintomasidênticos a outro tipo de dependências.

Vários especialistas referem que a pessoa viciadaapresenta um quadro idêntico ao de qualquer toxico-dependente. Sintomas que se manifestam por ansieda-de generalizada, mal-estar permanente, baixa tolerân-cia à frustração e recurso à mentira e os custos emoci-onais são elevadíssimos sendo a cura um processo par-ticular e individual que pode passar pela psicoterapia,com a ajuda de psicofármacos. À semelhança do efeitode outros vícios, o vício do jogo não transforma as pes-soas, apenas amplia aquilo que elas são, e cativa os pre-dispostos ao não contacto com a realidade.

O utilizador diário da internet diferencia-se daqueleque é viciado por aspectos simples como ficar em casapara “colher as batatas ou os morangos”, em vez desair, estar com pessoas e conversar olhos nos olhos.

Em alguns países existem já clínicas especializadasno tratamento de pessoas com problemas de dependên-cia da internet e até têm programas de reabilitação es-pecíficos para os viciados no Facebook, como é o casodo Hospital Privado Capio Nightingale, em Londres.Será este o caminho?

A saúde mental é um negócio como qualquer outro,sendo que a validade destas clínicas dependerá do pro-fissionalismo das suas equipas. No entanto, a saúdemental dos indivíduos depende da sua superfície de con-tacto com a realidade, sendo fundamental preservar aessência humana de seres sociais que não vivem sem ooutro.

A tecnologia e as redes sociais fazem parte do quoti-diano da maioria das pessoas, e isso já ninguém podeevitar. Contudo, devemos e podemos controlar o usoque fazemos delas.

Filipa MartinhoPsicóloga

Manuela Carvalho

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34 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 feira nacional de agricultura

Como é que os Deolindase definem em termos mu-sicais?

Com alguma dificuldade. Ésempre complicado definir-mos o nosso som, porque omesmo é o resultado de qua-tro personalidades musicaismuito distintas e heterogéne-as, no entanto, costumamosresponder que a nossa músi-ca se poderá inscrever namúsica popular portuguesa.

De onde é que surgiu onome da banda?

De uma reunião que fize-mos, antes de um ensaio. Sa-bíamos que a banda teria de terum nome feminino e o Zé Pe-dro sugeriu Deolinda. Achá-mos que seria o nome certopara o carácter do projecto.

A canção ‘Parva que Sou’estreada em Janeiro de2011 foi imediatamenteconsiderada o hino de umageração. Como é que sen-tem este facto?

Foi com grande comoçãoque, ao tocar aquela músicanos Coliseus, pela primeiravez, vimos todo o público alevantar-se, a aplaudir e aemocionar-se à medida que acanção ia avançando. O im-pacto que a canção teve jun-to das pessoas levou a opi-nião pública a pensar e a de-bater a questão da precarie-dade laboral e tudo aquiloque esta implica na vida daspessoas. Enquanto músicos,sempre procurámos que anossa música reflectisse anossa consciência, as nossasopiniões e a nossa observa-ção crítica do dia-a-dia.

Como é que o casal (JoséPedro Leitão e Ana Baca-lhau), conjuga a vida empalco com a vida em co-mum?

Com muita naturalidade ediscrição. Sempre foi assim.Como diz o velho chavão,“trabalho é trabalho, conha-que é conhaque”. E, aparen-temente, nós separamos aságuas tão bem, que a maiorparte das pessoas pensa queo meu marido é o Pedro, ouo Luís. Quase ninguém mecasa com o meu verdadeiromarido!

De todos os concertos quederam, em países como Ho-landa, Alemanha e Suíça, eem inúmeras cidades dopaís, qual foi o que mais os

Ana Bacalhau, vocalista dos Deolinda

“Quase ninguém me casa com o meu verdadeiro marido!”Os Deolinda vão estar em Santarém, dia 9, num

concerto que promete mexer com a Feira Nacio-nal de Agricultura. Ana Bacalhau, vocalista dogrupo, assegura que a música de os Deolinda re-flecte a sua consciência, opiniões e a “observaçãocrítica do dia-a-dia”. Estará aqui a receita do seusucesso? Vá vê-los e ouvi-los à Feira, para que de-pois não se lamente: “Que parva(o) que sou”.

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marcou?Todos os concertos são im-

portantes para nós, mas guar-damos alguns mais próximosdo coração, pela importânciaque tiveram na nossa carrei-ra, ou pela entrega absolutado público. Destaco o primei-ro concerto que demos forade Portugal, em Leuven, pelasimbologia da primeira vez,o concerto no Jazz Cafe, emLondres, em Março deste anoe em Ferrol, na Galiza, emMarço, também. Em Portu-gal, destaco o concerto noFestival Sudoeste de 2008 eos quatro concertos que de-mos nos Coliseus do Porto eLisboa, em Janeiro.

Como é que vêm o actualpanorama musical do país?Há espaço para a músicacantada em português?

Actualmente, há uma novageração de músicos a fazermuita coisa pessoal, persona-lizada e diferente entre si. Vi-vemos um período rico e degrande qualidade na músicaportuguesa e sentimos que aapetência pela música canta-da em Português é cada vezmaior. Mais, sentimos quevoltou a ser natural ouvir mú-sica cantada em Português,coisa que não acontecia háuma década atrás.

A vossa música dirige-se,sobretudo, a que público?

Pelo que vemos do palco,a nossa música dirige-se aquem dela goste. É que ve-mos pessoas dos 3 aos 80anos no nosso público!

Têm tido uma agendamuito preenchida. Depoisda actuação na Feira Naci-onal da Agricultura, emSantarém, quais são os pró-ximos concertos?

Logo no dia 11 de Junho,estaremos em Barcelona,para um concerto, depois vol-tamos a Portugal para tocarum pouco por todo o país eno final do ano, estaremospor fora, entre a Europa, Ásiae América do Norte.

Em termos de projectosfuturos, podemos esperarnovidades em breve?

Para já, pretendemos con-tinuar com os concertos. OPedro tem vindo a trazer ma-terial novo, mas queremosmaturar um pouco mais ascanções novas, por isso, nãopensamos num novo álbumpara já.

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35vinhos Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

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36 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 vinhos

A região vitivinícola doTejo é uma das mais pujan-tes do país: produz anual-mente mais de 800 hectoli-tros de vinho. Mas não é sóem termos de volumetriaque esta região está emcrescendo. A qualidade éoutro dos factores que setem vindo a impor, paulati-namente, nos mercados na-cionais e internacionais.

Prova disso, são os inú-meros vinhos produzidos naregião que têm sido premia-dos: em 2010, num concur-so de nível mundial emBruxelas, com mais de 700néctares a concurso, o RoséQuinta do Casal da Coe-lheira do Centro Agrícolade Tramagal foi distingui-do com o primeiro prémio.

É precisamente neste pla-no - na procura da constan-te qualidade - que a CVRTejo tem trabalhado, assu-mindo como grande desafioa certificação dos vinhosproduzidos nesta região.

Não é por acaso que oponto alto das actividadesda CVR Tejo seja a sua galaanual que premeia os suces-sos obtidos pelos produto-res, dando projecção à suaactividade.

Nesta ‘II Gala Vinhos doTejo’, decorrida no passa-do sábado em Vila Chã deOurique – Cartaxo, os me-lhores restaurantes, vinhos,produtores e enólogo daRegião foram alvo de reco-nhecimento público.

Ao longo da cerimónia,os representantes da CVRTejo, com a colaboração dediversas personalidadesafectas à região e aos vi-nhos, entregaram os pré-mios respeitantes aos con-cursos que organiza – o ‘2ºConcurso de Iguarias e Vi-nhos do Tejo’, o ‘II Concur-so de Vinhos Engarrafadosdo Tejo’, bem como os‘Prémios Vinhos do Tejo’.

O ‘2º Concurso de Igua-rias e Vinhos do Tejo’ con-tou com a participação de 30restaurantes do distrito deSantarém e concelho deAzambuja, que entre 5 a 20de Março competiram entresi para tentar oferecer o menu(entrada, prato principal e so-bremesa) que oferecesse amelhor relação com os vi-nhos do Tejo certificados.

No âmbito desta competi-ção, a CVR Tejo atribuiu aosparticipantes diplomas deprestígio, de ouro, de pratae de participação, além de terdistinguido os restaurantesque apresentaram a ‘MelhorCarta de Azeites do Ribate-jo’, os ‘Melhores Vinagresdo Tejo’, a ‘Melhor CartaVinhos do Tejo’ e a ‘MelhorPromoção’. (Ver quadronesta página).

Para distinguir os melho-

CVR Tejo distingue os melhores da região 2º CONCURSO DE IGUARIAS E VINHOS DO TEJO

DIPLOMA DE PRESTÍGIO

• RESTAURANTE TABERNA DO ALFAIATE – CARTAXO • RESTAURANTE VILA HOTEL – BENAVENTE • RESTAURANTE TERTÚLIA QUINTA DE S’ANTANA – ALMEIRIM • RESTAURANTE A LÚRIA – TOMAR • RESTAURANTE O PINTO – SALVATERRA DE MAGOS • RESTAURANTE A GRELHA – SANTARÉM

DIPLOMA DE OURO

• RESTAURANTE A COUDELARIA – BENAVENTE • ALMOUROL RESTAURANTE – VILA NOVA DA BARQUINHA • RESTAURANTE CAVALARIA 7 – CARTAXO • RESTAURANTE O BERNARDO – SANTARÉM • RESTAURANTE A CERNELHA – CARTAXO • RESTAURANTE O FARNEL – CORUCHE • RESTAURANTE TABERNA DO GAIO - CARTAXO

DIPLOMA DE PRATA

• RESTAURANTE BATALHOZ – CARTAXO • RESTAURANTE O CAVALO DO SORRAIA – ALPIARÇA • RESTAURANTE SEGREDOS DE VALE MANSO - ABRANTES • RESTAURANTE O POISO DO BEZOURO - CHAMUSCA • RESTAURANTE O MAL COZINHADO – ALCANENA • RESTAURANTE CHOCOLATE EM FLOR – RIO MAIOR • RESTAURANTE O BOM GARFO – SANTARÉM • RESTAURANTE ADEGA DO BACALHAU – SANTARÉM • RESTAURANTE CAPRIOLA – GOLEGÃ • RESTAURANTE PALHINHAS GOLD – RIO MAIOR • RESTAURANTE PORTAL DA VILA – ALPIARÇA

DIPLOMA DE PARTICIPAÇÃO

• RESTAURANTE O ESCAROUPIM – SALVATERRA DE MAGOS • RESTAURANTE SABORES DE CORUCHE – CORUCHE • RESTAUARNTE DAVID PARK – ALMEIRIM • RESTAUARNTE OFICINA DOS SABORES – AZAMBUJA • RESTAURANTE ROSA ALTA - CARTAXO

DIPLOMA “MELHOR CARTA DE AZEITES DO RIBATEJO”

• ALMOUROL RESTAURANTE – VILA NOVA DA BARQUINHA Melhor Restaurante – Taberna do Alfaiate – Cartaxo

Melhor Gourmet – Restaurante Vila Hotel – Benavente

II Concurso de Vinhos Engarrafados do Tejo

Medalha Produtor Marca Côr Ano Medalha Excelência Falua - Sociedade de Vinhos Conde de Vimioso Reserva Tinto 2008

Medalha Excelência Quinta da Alorna Quinta da Alorna Touriga Nacional Rosé 2010 Medalha Excelência Quatro Âncoras Vale D'Algares Selection Branco 2010

Medalha Produtor Marca Côr Ano

Medalha Ouro Encosta do Sobral Encosta do Sobral Reserva Tinto 2008 Medalha Ouro Quinta Vale do Armo Vila Jardim Tinto 2009 Medalha Ouro Falua - Sociedade de Vinhos Conde de Vimioso Reserva Tinto 2008 Medalha Ouro Centro Agrícola de Tramagal Casal da Coelheira Mythos Tinto 2008 Medalha Ouro Quatro Âncoras Vale D'Algares Selection Branco 2010

Medalha Ouro Casal Branco - Sociedade de Vinhos Quinta do Casal Branco Rosé 2010 Medalha Ouro António Carvalho Machado Quinta dos Penegrais Syrah Reserva Tinto 2008 Medalha Ouro Enoport Serradayres Branco 2010 Medalha Ouro Quinta do Cavalinho Vinhos Templários Touriga Nacional & Syrah Tinto 2009

Medalha Ouro Soc. Agr. Quinta da Lagoalva de Cima

Quinta da Lagoalva de Cima Arinto & Chardonnay Reserva Branco 2010

Medalha Ouro Adega Cooperativa de Almeirim Planicie Branco 2010

Medalha Ouro Quinta da Alorna Quinta da Alorna Arinto & Chardonnay Reserva Branco 2010

Medalha Ouro Quatro Âncoras Guarda Rios Tinto 2008 Medalha Ouro Quinta Vale do Armo Vila Jardim Branco 2010 Medalha Ouro Quinta do Cavalinho Vinhos Templários Touriga Nacional Tinto 2009

Medalha Ouro Soc. Agr. Quinta da Lagoalva de Cima Quinta da Lagoalva Reserva Tinto 2009

Medalha Ouro Quinta da Alorna Quinta da Alorna Touriga Nacional Rosé 2010 Medalha Ouro Quatro Âncoras Guarda Rios Branco 2010

Medalha Produtor Marca Côr Ano

Medalha Prata Companhia das Lezírias Catapereiro Rosé 2010 Medalha Prata Casa Cadaval Padre Pedro Reserva Tinto 2009 Medalha Prata Agrovia Quinta da Lapa Syrah & Touriga Tinto 2009 Medalha Prata Casa Agricola da Quinta do Falcão Quinta do Falcão Branco 2010 Medalha Prata Centro Agricola de Tramagal Casal da Coelheira Reserva Tinto 2009 Medalha Prata Companhia das Lezírias Samora Branco 2010

Medalha Prata Casal Branco - Sociedade de Vinhos Terra de Lobos Rosé 2010

Medalha Prata António Carvalho Machado Quinta dos Penegrais Touriga Nacional Reserva Tinto 2009

Medalha Prata Adega Cooperativa de Almeirim Varandas Branco 2010 Medalha Prata Encosta do Sobral Different Red Tinto 2008 res restaurantes a concurso,

a CVR Tejo reservou doisprémios finais – ‘O MelhorGourmet’, conquistadopelo restaurante Vila Hotel,de Benavente – e o diplo-ma ‘O Melhor Restauran-te’, atribuído ao restauran-te Taberna do Alfaiate, doCartaxo, que pelo segundoano consecutivo se consa-grou como o grande vence-dor da competição.

No ‘II Concurso de Vi-nhos Engarrafados doTejo’, realizado a 28 e 29de Abril, a CVR Tejo atri-buiu 18 medalhas de ouro e15 de prata.

Os galardões máximosatribuídos nesta prova fo-ram as medalhas de exce-lência, entregues ao melhorvinho branco a concurso –‘Vale d’Algares SelectionBranco 2010’ (Quatro Ân-coras) –, ao melhor vinhoRosé – ‘Quinta da AlornaTouriga Nacional Rosé2010’ (Quinta da Alorna) –e ao melhor vinho tinto –‘Conde de Vimioso Tinto

2008’ (Falua – Sociedadede Vinhos).

A edição de 2011 destacompetição colocou à pro-va 121 vinhos do Tejo e 40produtores da Região, re-gisto que constituiu um re-corde de participação emconcursos realizados naRegião nos últimos 12 anos.

“Hoje premiamos a exce-lência”, afirmou Paulo Cal-das, presidente da Câmarado Cartaxo, autarquia anfi-triã desta gala.

Para o edil, o vinho é “umproduto extremamentecompetitivo da região”, enesse sentido, há que o“promover, qualificar e di-vulgar”, afirmou.

Filipe Mendes

Page 37: Edicao_nr_6259_05_Junho_2011

37vinhos Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

José Gaspar, presidenteda CVR Tejo, considerouque 2011 “é o ano da con-solidação” desta região vi-nhateira, deixando um ape-lo “à união nesta altura decrise”.

“Em quatro anos, e emcontraciclo económico,conseguimos crescer 75 porcento”, afirmou o responsá-vel, traçando a meta da cer-tificação de 16 milhões degarrafas.

A ‘II Gala Vinhos doTejo’ encerrou com a divul-gação dos ‘Prémios Vinhosdo Tejo’, que contemplama distinção da ‘EmpresaDinamismo Vinhos doTejo’, da ‘Empresa Exce-lência Vinhos do Tejo’ e do‘Enólogo do Ano Vinhos doTejo’.

A rápida transição de pe-queno produtor para um dosgrandes engarrafadores daRegião, com destaque paraos últimos dois anos, emque passou de pouco maisde 200 mil garrafas para700 mil garrafas engarrafa-das, valeu à SociedadeAgrícola da Quinta da Ri-beirinha o prémio de ‘Em-presa Dinamismo Vinhos

O músico e cantor Carlos Alberto Moniz vai dar acara pelos “Vinhos do Tejo”, sendo anunciado como“embaixador” da marca em Portugal e junto das comu-nidades portuguesas no estrangeiro.

O nome do “Embaixador dos Vinhos do Tejo” foianunciado durante a II Gala Vinhos do Tejo, que de-correu sábado em Vila Chã de Ourique, Cartaxo, pelopresidente da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo(CVR Tejo), José Pinto Gaspar.

“Os objectivos de expandir a notoriedade da marcano país e no estrangeiro e a firme convicção de conso-lidar uma marca forte, com qualidade e credibilidadereconhecidas, são iguais aos objectivos que sempre nor-tearam o meu percurso artístico”, disse Carlos AlbertoMoniz.

José Pinto Gaspar justifica a decisão de nomear umembaixador com o propósito de criar um veículo decomunicação da marca, considerando que Carlos Al-berto Moniz é uma personalidade que “trará mais pres-tígio e valor à região”.

“Além da popularidade que tem junto das comuni-dades portuguesas no estrangeiro, a credibilidade daimagem do Carlos Alberto Moniz será decisiva no apoioà CVR Tejo no estabelecimento de parcerias institu-cionais e a sua presença em eventos sócio culturais seráum excelente cartão-de-visita para a marca”, afirmou.

do Tejo’.As dezenas de medalhas

alcançadas em 2010 nosprincipais concursos nacio-nais e internacionais foramum forte contributo para aatribuição à Enoport UnitedWines do prémio EmpresaExcelência Vinhos do Tejo’.

Um dos momentos maisesperados da noite foi a di-vulgação do prémio ‘Enó-logo do Ano Vinhos doTejo’.

O vencedor, pertencenteà nova geração de enólogosque tem revolucionado osvinhos do Tejo nos últimosanos, foi Nuno Falcão Ro-drigues, do Centro Agríco-la do Tramagal.

Descrito como um enólo-go completo, pois tem tam-bém a seu cargo toda a viti-cultura e a comercializaçãodos vinhos que produz,Nuno Falcão Rodrigues evi-denciou-se em 2010, ano emque com o “seu” ‘Casal daCoelheira Rosé 2009’ con-quistou, no Concurso Mun-dial de Bruxelas, um dosmais importantes galardõesinternacionais alcançadospor um vinho português.

Filipe Mendes

Carlos Alberto Moniz nomeado“Embaixador dos Vinhos do Tejo”

Medalha Excelência Vinho Tinto - Conde de Vimioso Tinto 2008(Falua – Sociedade de Vinhos)

Medalha Excelência Vinho Branco - Vale d’Algares SelectionBranco 2010 (Quatro Âncoras)

Medalha Excelência Vinho Rosé - Quinta da Alorna TourigaNacional Rosé 2010 (Quinta da Alorna)

Nuno Falcão Rodrigues (Centro Agrícola Tramagal)recebe o prémio ‘Enólogo do Ano’

Paula Faria da Enoport United Wines,recebe o prémio Empresa Excelência Vinhos do Tejo

Joaquim Cândido da Sociedade Agrícola da Quinta da Ribeirinharecebe o prémio Empresa Dinamismo Vinhos do Tejo

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Page 38: Edicao_nr_6259_05_Junho_2011

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11.600.004.500.007.900.007.900.00

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200620002005200720012006

22.900.0010.900.0021.800.0011.900.0012.900.0014.800.00

2003200420072005200520062007200520072006

11.800.0012.900.0013.400.0012.400.0014.900.0014.900.0014.800.0014.400.0012.400.0015.900.00

2005200620062008200420062007

6.900.009.400.00

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6.400.008.400.009.400.00

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39gastronomia & saúde Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

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P r e s e r -vando a au-tenticidadedas receitasg e n u í n a scom as suasraízes, conti-nuamos pe-las paragenssaborosas do

Para o “caldo” podem entrar as va-riedades mais comuns do peixe doGuadiana. A saber: barbos, bogas ebordalos. Destes, há sempre quem digaque uns são melhores que os outros.O costume! Tudo conversas para be-ber mais um copo, demorando o gozode um prato especial da elaborada co-mida alentejana!

Se o barbo grande, com peso apro-ximado ao quilo, parece merecer maisconsenso no ciclo dos apreciadores, hámuitos (entre os quais alguns dos quehabitualmente pescam no rio) que dãopreferência às outras duas espéciesmais pequenas: as bogas e bordalos.Gostos não se discutem!

O peixe é escamado meio vivo, logoque retirado da água. Se a escamaçãoobedece a critérios de muito cuidadoporque a escama dos barbos grandesé rija como aço, a retirada das vísce-ras e barbatanas também merece pre-ceito especial.

Quanto às vísceras há que extrairtudo, excepto as ovas das fêmeas,parte muito apreciada pela generalida-de dos entendidos. As guelras são sem-pre arrancadas porque “amargam”.

No que toca às barbatanas, há quemdefenda que sim e quem defenda quenão se devem tirar. Mais comum édeixá-las. Tirá-las rouba rijeza aos bi-chos e peixe mole não presta, defen-dem (com alguma razão) os mais ver-sados no assunto.

Segue-se um pormenor importanteno amanho dos apreciados cipriníde-os. “Retalhar” os peixes depois de es-camados é fazer-lhes cortes transver-sais a todo o comprido do corpo, num

lado e noutro, quanto mais aproxima-dos melhor. Os cortes (que devem le-var o fio da navalha até à espinha prin-cipal) não se destinam só a uma coze-dura mais uniforme ou a uma melhorexumação de sabores, mas fundamen-talmente servem para “não se dar pe-las espinhas”, que nestas espécies sãoem número verdadeiramente impressi-onante.

Amanhados os bichos, arrepiam-selevemente com sal e ficam a repou-sar, resguardados das moscas, bichomalino que pressente o cheiro do pes-cado a uma légua de distância e é maisbasto que balanço em seara logo queaperta o calor!...

Num lume de lenha de azinho acesoentre três pedras, põe-se o tacho deferro de duas asas onde previamentese migou alho, cebola, tomate, horte-lã da ribeira e poejos e se deitou umpunhadinho de sal, pimenta preta moí-da, uma pitada de colorau e azeitequanto baste. Se o houver, deve jun-tar-se aos temperos o cebolinho da ri-beira, planta exótica que para se de-fender do dente do gado cresce empequenas ilhotas no meio dos pegos eque é condimento relevante para osmais fundamentalistas. Se estiver nasazão, fica bem um cogumelo, corta-do fino, que acrescenta nobreza aocozinhado.

Finda a operação de refogar no azei-te, a coberto do sal, as ervas, os legu-mes e as especiarias, que deixam noar eflúvios raros, acrescenta-se águae deixa-se ferver em lume brando ta-pando o tacho para que nenhuma sapi-dez se perca. A cozinha requer muitos

cuidados e vagar, mormente a que en-volve primores da natureza de que émister tirar partido. A expectativa cres-ce nos que esperam e o apetite aumen-ta com o ar do campo. Morrem os olhosno tacho enquanto se saliva o tempo.Bem podem os pássaros cantar!...

Logo que por entre os olhos do azei-te e emaranhado dos temperos, rom-pe a fervura em borbotões, deitam-seos peixes, partidos aos bocados se sãograndes, cozendo breves minutos, osuficiente para se impregnarem do fa-vor dos condimentos sem, contudo, sedesfazerem.

Entretanto, para um alguidar debarro, fatiam-se sopas de pão duro quehão-de ser o esteio que sustentará ocozinhado. Sem ele nada se faz noAlentejo. Por isso, o pão de trigo temque ter a consistência e a qualidade aque a necessidade obriga. Com o seusabor, na sua contida permeabilidadese concentram todos os restantes sa-bores. Ele dá verdadeiramente corpo àrefeição.

Sobre as suas fatias se deita no al-guidar o caldo e toda a temperagem,excepto os peixes que ficam no mes-mo recipiente para não arrefecer nemlevar tombos desnecessários que lhequebrem a inteireza.

O “caldo”, assim dito sem outrosapelidos, está pronto. Cheguem-se àmesa os convidados, de prato em ris-te e brilho nos olhos.

Os peixes, que se comem a acom-panhar as sopas, costumam polvilhar-se ainda com sal grosso, no própriomomento de se lhes meter o dente.

Ficam bem azeitonas de conserva,

verdeais, no compasso da degustação.Dado o calor ambiental aconselha-seum vinho branco fresco, das Pias, comum frutado que não ofenda os padrõesprescritos nas adegas da região.

Após tão campestre acepipe, tor-na-se indispensável a sesta enquantose faz o quimo. O Guadiana rejubilaráao ver cumprir-se a tradição.

Aos presentes desejo que possamexperimentar o gozo destes prazeres,primavera adiantada, nas margens dogrande rio do Sul desfrutando a belezado local e a tentação de prato tão raro.Se não puderem, que pelo menos o ima-ginem.

Fonte: João Mário CaldeiraMoura, 13/05/05

Geladinhos do Conventoda Conceição

Beja

Ingredientes:• 500 g de açúcar;• 18 gemas;• 2 claras;• 1 colher de café de manteiga.

Confecção:Leva-se o açúcar ao lume com cer-

ca de 2,5 dl de água e deixa-se fer-ver até fazer ponto de pérola (110ºC). Retira-se do calor e deixa-seamornar. Juntam-se então as gemase as claras, previamente misturadas,e a manteiga. Deita-se a mistura emforminhas redondas, pequenas, mascom o fundo abaulado, e levam-se acozer em forno moderado.

Desenformam-se enquanto quen-tes e metem-se em caixinhas de pa-pel frisado.

Boas e deliciosas viagens pelossabores.

Alentejo.Alentejo

“Vai uma festa em casa.E agora a chama doira de glória o

corpo do imolado.Matou-se o porco. É bem singelo

o drama, mas como o ser nos fremealvoraçado.”

António SardinhaCaldo de peixe ou sopas de peixe(A tentação dentro de um tacho)

Um “caldo de peixe” do rio ouumas “sopas de peixe” são sinóni-mos em termos culinários. O nomevaria de zona para zona na compridabacia do Guadiana. Entretanto “cal-deirada”, ainda que parecida no sa-bor e confeccionada com o mesmopeixe, é outra coisa. Em matéria decozinha é bom respeitar as diferen-ças, as quais, para qualquer gastró-nomo, são de importância relevan-te. Deixemos, por ora, a “caldeira-da” (prato mais dado a cozinha de-baixo de telha) e vejamos como seprepara um “caldo de peixe” no am-biente natural, ou seja nas margensdo rio, em dia quente de começos deverão, sob a sombra providencial deuma azinheira.

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Page 40: Edicao_nr_6259_05_Junho_2011

40 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.259 | 3 de Junho de 2011 última

Ao

balc

ãodo

Qui

nzen

a É como se costuma dizer:“Não faz passo largo

quem tem perna curta!”

Os dois jovens que se evadiram doTribunal de Santarém declararam-searrependidos na primeira sessão dejulgamento. E disseram ao juiz que osroubos que efectuaram resultaram de“um momento de inconsciência”…

Parece que para escaparem, forçaram acorrente do cadeado com a perna de umacadeira que estava dentro da cela! Masacabaram por ser detidos dias depois…

Ponto finalPonto finalPonto finalPonto finalPonto finalO Correio do Ribatejo dedica esta edição à 48.ª Feira

Nacional de Agricultura/58.ª Feira do Ribatejo. Fomosouvir políticos, dirigentes e agricultores que alertam, unsmais do que outros, para as dificuldades que o sectoratravessa e a necessidade, bem vincada por todos eles,de Portugal voltar a ter uma agricultura forte, assente nacriação de condições que possam ressuscitar o interessepor dois milhões de hectares de terra que continuam lu-xuosa e vergonhosamente ao abandono, num país pobreque tudo importa e não se importa com isso.

A Feira só começa amanhã, mas no ardor da campanha(que não a agrícola), já a meio da semana se trocavam‘mimos’ entre socialistas e sociais-democratas a propósi-to da presença, no acto inaugural, de António Serrano, mi-nistro da Agricultura mas também cabeça de lista do PSpor Santarém, nas eleições legislativas de domingo.

Luís Mira, administrador do CNEMA, em entrevistaconcedida ao Correio do Ribatejo, bem antes de reben-tar a (previsível) polémica, já tinha arrepiado caminho:“Gostamos que todos cá venham, convidamo-los a to-dos”. Assim, espera-se que dos claustros do Centro Na-cional de Exposições saia outra ‘sondagem’, talvez a der-radeira, a contar espingardas e cabeças de governantes,campinos, putos e militantes, opositores, agricultores, ex-cursionistas e expositores, meninas a comerem gelados,deputados, senhoras a empurrar carrinhos de bebé combalões de todas as cores, umas pela esquerda, outras peladireita dos corredores, adivinhando quem irá vencer aseleições do dia seguinte. Miudezas.

Quando os eleitores do Círculo de Santarém recebe-rem para a mão o boletim de voto, no domingo, irão ve-rificar que são 14 (!) as possibilidades de escolha. Afi-nal, um número bem superior ao ‘clube dos cinco’ quehá semanas nos entra pela casa dentro, sem pedir licen-ça, a fazer lembrar “a senhora dos filhos e dos gritos e damalha” que “não falha nenhum dia chega sempre à mes-ma hora”, como escreveu o poeta Ruy Belo no poema‘Esta Situação’ (que aconselho que leiam).

Já agora fique a conhecer a ordem pela qual aparece-rão os partidos no boletim de voto neste círculo eleito-ral: 1 – MEP – Movimento Esperança Portugal; 2 – PNR– Partido Nacional Renovador; 3 – PPD/PSD – PartidoSocial Democrata; 4 – POUS – Partido Operário de Uni-dade Socialista; 5 – PCTP/MRPP – Partido Comunistados Trabalhadores Portugueses; 6 – CDS/PP – CDS–Par-tido Popular; 7 – PTP – Partido Trabalhista Português; 8– PCP/PEV – CDU-Coligação Democrática Unitária; 9– PND – Nova Democracia; 10 – PAN – Partido pelosAnimais e pela Natureza; 11 – BE – Bloco de Esquerda;12 – PPM – Partido Popular Monárquico; 13 – PS – Par-tido Socialista; e 14 – MPT – Partido da Terra.

João Paulo Narciso

O Banco Alimentar Con-tra a Fome de Santarém re-colheu, nos concelhos deAlmeirim, Alpiarça, Bena-vente, Cartaxo, Chamusca,Coruche, Golegã, RioMaior, Salvaterra de Magose Santarém, um total de 65toneladas, em cerca de 70superfícies comerciais, in-formou segunda-feira emcomunicado ao Correio doRibatejo.

A acção, nos dez conce-lhos, mobilizou cerca de2.000 voluntários no arma-zém do Banco e a quanti-dade recolhida é cerca de 23por cento superior à regis-tada em Maio do ano pas-sado (52 toneladas).

Os alimentos recolhidosvão agora ser distribuídos,mensalmente, às institui-ções parceiras, que por suavez apoiarão mais de 6.500pessoas da Lezíria do Tejo,informa o Banco Alimentar.

A nível nacional, todos osBancos Alimentares Contraa Fome recolheram um totalde 2309 toneladas de géne-ros alimentares em mais de1560 superfícies comerciais.Esta quantidade significaum acréscimo de 14,9% facea Maio de 2010.

Segundo a mesma nota,enviada à comunicação so-cial, o Banco Alimentar deSantarém informa que “osresultados obtidos voltarama evidenciar uma extraordi-nária adesão, apesar dassombrias perspectivas sobrea evolução da economia

portuguesa e do rendimen-to disponível dos portugue-ses”.

“Graças à sua ajuda hácada vez mais sorrisos” as-segura o lema da campanhaque “traduz de uma formasimples o sentido mais purodeste apelo à solidarieda-de dos Portugueses”, refe-re a instituição na mesmanota.

Medo faz aumentargenerosidade

A antecipação de futurasnecessidades levou os por-tugueses a serem mais soli-dários este ano, com o Ban-co Alimentar.

Segundo a presidente doBanco Alimentar, Isabel Jo-net, o aumento das doaçõesdos portugueses deve-se aterem cada vez mais conhe-

cimento de “pessoas comnecessidades” que vivem aoseu lado, o que os leva a sermais solidários, mas tam-bém ao facto de recearemvir a precisar desta ajuda nofuturo.

“As pessoas antecipamque podem vir a cair em si-tuações de necessidade eenquanto podem contri-buem”, considerou.

Quem ainda quiser con-tribuir para o Banco Ali-mentar pode fazê-lo até do-mingo, 5 de Junho, atravésda aquisição de um valecorrespondente a um oumais produtos na caixa dossupermercados.

Os donativos podem tam-bém ser feitos através dapágina na Internet http://www.alimentestaideia.net,em que cada pessoa pode

Na campanha do último fim-de-semana

Banco Alimentar de Santarémrecolhe 65 toneladas de alimentos

escolher entre um conjuntode seis produtos básicos:leite, azeite, óleo, atum, sal-sichas e açúcar.

Os alimentos recolhidosserão distribuídos a 1980instituições de solidarieda-de social, no total de 319mil pessoas beneficiadasem todo o país.

O Banco Alimentar rea-liza anualmente duas cam-panhas de recolha de ali-mentos, em Maio e em No-vembro.

Em 2010, os 14 BancosAlimentares Contra a Fomeoperacionais distribuíram26.527 toneladas de ali-mentos (equivalentes a umvalor global estimado supe-rior a 37.7 milhões de eu-ros), ou seja, um movimen-to médio de 90,3 toneladaspor dia útil.

A acção, nos dez concelhos do distrito, mobilizou cerca de dois mil voluntários