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Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 9 de Junho de 2011 120.º ano • N.º 6.260 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB CORREIO DO RIBATEJO DE03912011SNC/GSCCS Aberto todos os dias das 7 às 23 horas Rua Dr. Jaime Figueiredo, n.º 8 - r/c – 2005-139 SANTARÉM Telefone 243 306 481 (por trás do tribunal) (por trás do tribunal) (por trás do tribunal) (por trás do tribunal) (por trás do tribunal) Grelhados no carvão Peixe e Carnes frescas diariamente JANTARES DE GRUPO FESTAS DE ANIVERSÁRIO Abriu com nova Gerência PUB PSD conquista metade dos dez deputados elegíveis no distrito Com uma subida de 10,75 por cento em relação às le- gislativas de 2009, o PSD conseguiu domingo eleger cinco deputados pelo distri- to de Santarém. O grande derrotado no distrito foi o Bloco de Esquerda, com uma queda de 6,12 por cen- to (de 11,91 por cento, ter- ceira força mais votada em 2009, para 5,79 por cento) e a perda do seu deputado. PS elege três deputados, menos um que nas eleições anteriores e CDU segura António Filipe. Feira do Ribatejo voltada para o consumidor A 48.ª edição da Feira Nacional de Agricultura/58.ª Feira do Ribatejo está a decorrer até domingo, 12 de Junho, sob o signo da floresta, lançando o desafio aos consumidores para que provem e comprem produtos “made in Portugal”. Em dia de reflexão para as Legislativas, os candidatos a deputados abstiveram-se de comparecer no acto inaugural, que acabou por ser presidido pelo presidente da Câmara de Santarém e governadora civil do distrito. Joaquim Veríssimo Serrão é honoris causa do Politécnico O Instituto Politécnico de Santarém vai homenagear o historiador Joaquim Verís- simo Serrão, catedrático aposentado da Universida- de de Lisboa, com a atribui- ção do Título de Professor honoris causa, na Sessão Solene comemorativa do 31º aniversário da institui- ção, dia 14 de Junho. Politécnico candidata Cultura Avieira a Património da UNESCO p. 3-5 p. 16 p. 6 p. 10 O Instituto Politécnico de Santarém (IPS) tem entre mãos a preparação da candidatura da Cultura Avieira a Património da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), além da candidatura a Património Nacional que decorre em bom ritmo. “É um projecto paralelo que está a ser bem conduzido”, disse Jorge Justino, presidente do IPS, na conferência de imprensa de apresentação do 2º Congresso Nacional, dias 17 e 18 de Junho, na Escola Superior de Educação.

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Correio do Ribatejo fundado por João Arruda

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Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

9 de Junho de 2011 • 120.º ano • N.º 6.260 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

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Telefones:243323304 SANTARÉM243356000 PORTELA DAS PADEIRASPU

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CORREIO DO RIBATEJODE03912011SNC/GSCCS

Aberto todos os dias das 7 às 23 horas

Rua Dr. Jaime Figueiredo, n.º 8 - r/c – 2005-139 SANTARÉM • Telefone 243 306 481 (por trás do tribunal)(por trás do tribunal)(por trás do tribunal)(por trás do tribunal)(por trás do tribunal)

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JANTARES DE GRUPO • FESTAS DE ANIVERSÁRIO

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PSDconquistametade dosdez deputadoselegíveisno distrito

Com uma subida de 10,75por cento em relação às le-gislativas de 2009, o PSDconseguiu domingo elegercinco deputados pelo distri-to de Santarém. O grandederrotado no distrito foi oBloco de Esquerda, comuma queda de 6,12 por cen-to (de 11,91 por cento, ter-ceira força mais votada em2009, para 5,79 por cento)e a perda do seu deputado.PS elege três deputados,menos um que nas eleiçõesanteriores e CDU seguraAntónio Filipe.

Feira do Ribatejo voltadapara o consumidor

A 48.ª edição da Feira Nacional de Agricultura/58.ª Feira do Ribatejo está a decorrer até domingo, 12 de Junho, sob o signoda floresta, lançando o desafio aos consumidores para que provem e comprem produtos “made in Portugal”. Em dia de reflexãopara as Legislativas, os candidatos a deputados abstiveram-se de comparecer no acto inaugural, que acabou por ser presididopelo presidente da Câmara de Santarém e governadora civil do distrito.

JoaquimVeríssimoSerrão éhonoris causado Politécnico

O Instituto Politécnico deSantarém vai homenagear ohistoriador Joaquim Verís-simo Serrão, catedráticoaposentado da Universida-de de Lisboa, com a atribui-ção do Título de Professorhonoris causa, na SessãoSolene comemorativa do31º aniversário da institui-ção, dia 14 de Junho.

Politécnico candidata Cultura Avieiraa Património da UNESCO

p. 3-5

p. 16

p. 6

p. 10

O Instituto Politécnico de Santarém (IPS) tem entre mãos a preparação da candidatura da Cultura Avieira a Património da Unesco(Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), além da candidatura a Património Nacional que decorre embom ritmo. “É um projecto paralelo que está a ser bem conduzido”, disse Jorge Justino, presidente do IPS, na conferência deimprensa de apresentação do 2º Congresso Nacional, dias 17 e 18 de Junho, na Escola Superior de Educação.

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2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011 verso da capa

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A inauguração da FeiraNacional da Agriculturaterá sido, este ano, umadas mais apolíticas de quehá memória. Em dia de re-flexão para as Legislati-vas, os candidatos a depu-tados abstiveram-se decomparecer no acto inau-gural. Na base da decisão,esteve um parecer da Co-missão Nacional de Elei-ções emitido após um pe-dido feito pelo gabinete doministro da Agricultura,suscitado por um comuni-cado da distrital de Santa-rém do PSD, que conde-nou o facto de AntónioSerrano - que era igual-mente cabeça de lista dacandidatura do PS pelodistrito - ir presidir à inau-guração do certame em diade reflexão antes do actoeleitoral deste domingoque ditou a vitória de Pas-sos Coelho. Assim, coubeao independente MoitaFlores fazer as honras da

CL

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!

casa, ladeado à esquerdapela governadora civil, e àdireita por representantes

da CAP e Confagri. Em sur-dina, comentava-se a ausên-cia da política nacional na

FNA, e com ela o habitual‘circo mediático’ montadopelas televisões dos canais

abertos. De qualquer forma,o click regista a serenidadedos campinos, homens que

passam por cima de polé-micas e mantêm o domí-nio dos cabrestos.

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348.ª feira nacional de agricultura Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

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A 48.ª edição da Feira Na-cional da Agricultura/58.ªFeira do Ribatejo está a de-correr até domingo, 12 de Ju-nho, sob o signo das flores-tas e o apelo aos consumido-res para que provem e com-prem o que é português.

Nesse sentido, a organiza-ção decidiu apostar forte noPavilhão ‘Prazer de Provar’,onde os consumidores po-dem “conhecer e adquirirprodutos nacionais”, desta-cou ao Correio do RibatejoLuís Mira, secretário-geralda Confederação dos Agri-cultores de Portugal e admi-nistrador do Centro Nacio-nal de Exposições e Merca-dos Agrícolas (CNEMA) àmargem da inauguração docertame que decorreu no úl-timo sábado.

A promoção dos artigos‘made in’ Portugal passatambém pelas várias apre-sentações gastronómicas(“Show cookings”) agenda-das, onde os visitantes “po-dem ver a utilização dessesprodutos da forma mais ela-borada possível”, referiu.

A iniciativa “Show Co-oking” é, na prática, um es-paço em que é possível de-gustar pratos sofisticadosacompanhados dos vinhosnacionais: “o Pavilhão ‘Pra-

zer de Provar’ destina-seaos consumidores”, refor-çou Luís Mira.

Sublinhando que “a feiraé para fazer negócio”, o res-ponsável referiu que o cer-tame prossegue na linha daaproximação dos produto-res aos consumidores, ten-do este ano recuperado umsector perdido há algunsanos, o dos expositores demaquinaria e de empresasque comercializam factoresde produção, sendo a áreaexpositiva e de campos de

demonstração maior queem 2010.

E tendo em conta que2011 é o “Ano Internacio-nal das Florestas”, o temadomina a feira, estando oespaço dos claustros doCNEMA reservado à filei-ra florestal.

Pelo segundo ano, oevento volta a acolher a Fei-ra Empresarial da Regiãode Santarém, uma iniciati-va da Associação Empresa-rial da Região de Santarém(Nersant), que em 2010 dei-

xou de ser realizada em Tor-res Novas, decorrendo emsimultâneo com a FNA.

Com um corte no orça-mento de 15 a 18 por cento(de perto de um milhão deeuros em 2010 para cercade 850.000 euros este ano),Luís Mira afirmou que foipossível manter um cartazde animação forte, com apresença de nomes comoRui Veloso, Camané, Deo-linda, Pedro Abrunhosa eXutos e Pontapés, porquehouve uma negociação

“forte” e feita com muitaantecedência.

“Esta é uma feira agríco-la. A nossa preocupaçãocentral é promover o sector.Mas, à noite, os pavilhõesencerram e há espaço paraque as novas gerações sedivirtam e tenham um atrac-tivo na feira”, referiu o res-ponsável.

Este ano, a inauguraçãodo certame coincidiu com odia de reflecção das Elei-ções Legislativas, facto quefez com que os cabeças delista dos partidos com as-sento parlamentar que secandidatam pelo distrito deSantarém não marcassempresença na cerimónia.

Assim, coube a FranciscoMoita Flores, presidente daCâmara Municipal de San-tarém e Sónia Sanfona Go-vernadora Civil, presidir àcerimónia de abertura, quecontou ainda com Noé Ro-drigues, Secretário Regionalda Agricultura dos Açores,João Machado, Presidentedo Centro Nacional de Ex-posições (CNEMA) e LuísMira, Administrador destamesma instituição.

Recebida por um conjun-to de campinos a cavalo, acomitiva prosseguiu a suavisita pela Feira Nacional

de Agricultura, assistindo aum espectáculo tradicional.

A governadora civil deSantarém ressalvou queeste certame “é uma refe-rência de excelência emSantarém, com grande im-portância para o público”.

Na mesma linha de aná-lise, Francisco Moita Floresreferiu que “se trata de umacontecimento importan-tíssimo em Santarém e omaior do país para mostrara agricultura. Nesta alturade crise, é bom que os res-ponsáveis políticos ponhamos olhos nesta Feira. É aquique está o eixo de salvaçãodo país”, afirmou, referin-do-se às potencialidades dosector agrícola.

Promotora da agriculturae do mundo rural, a FeiraNacional de Agricultura/Feira do Ribatejo é reco-nhecida como o evento demaior referência nacionalno sector agrícola e agro-industrial, motivo para apreferência de empresas erepresentações oficiais depaíses estrangeiros, comoEspanha, França e Itália epara os cerca de 170 milvisitantes e aproximada-mente 600 expositores queacolheu no ano de 2010.

Filipe Mendes

“A feira é para fazer negócio”

A promoção dos artigos ‘made in’ Portugal passa também pelas várias apresentações gastronómicas

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4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011 48.ª feira nacional de agricultura

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Salomé Rafael, presidente do Núcleo Empresarial da Região de Santarém (Nersant)

“Só por si, o abaixamento da Taxa Social Únicanão irá promover a retoma económica”

ta à divulgação, junto de umpúblico maior e mais diver-sificado, de uma amostrarepresentativa do tecidoempresarial da região. Ofacto de, num só espaço,disponibilizarmos umaamostra representativa detodos os sectores de activi-dade na região é uma mais-valia importante para am-bas as partes, conferindomaior visibilidade e notorie-dade a estes dois eventos.

Quais são as principaisnovidades da Fersant esteano?

A FERSANT tem algu-mas novidades, designada-mente, a realização de umciclo de seminários eworkshops e ainda a recep-ção de duas delegações deempresários de Moçambi-que e Brasil. Temos já pro-gramadas diversas visitas aempresas da região e váriasreuniões e encontros de ne-gócios com o objectivo depromover contactos entreempresas brasileiras e por-tuguesas, potenciando futu-ros negócios.

Temos um pequeno audi-tório onde irão ser feitasapresentações de algunsprojectos que a Nersant tema decorrer actualmente, en-tre eles, alguns estudos sec-toriais.

Tomou posse recente-mente como presidente doNersant. Que realidadeencontrou ao nível do te-cido empresarial do dis-trito?

O distrito de Santarémtem um tecido empresarialdiversificado e, na maioriados casos, trabalha-se commuita eficiência. Existemalguns sectores de activida-des por nós conhecidos queestão a atravessar há algumtempo enormes dificulda-des, em alguns casos moti-vados pelo atraso no paga-mento por parte de entida-des públicas e por dificul-dades no acesso ao finan-ciamento bancário.

Apesar do agravamen-to da crise económica e fi-

nanceira, a Fersant con-segue manter o mesmonúmero de empresáriospresentes na mostra.Como interpreta estedado?

Assim é, de facto. Con-seguimos manter o mesmonúmero de empresas parti-cipantes e temos 25 novosexpositores. A nossa inter-pretação é a de que, apesarda crise, os empresáriosconsideram que o retornodo investimento que fazemda sua participação nestainiciativa é positivo. Consi-dero que este elevado nú-mero de participantes é aprova que a Nersant tem umelevado peso no distrito eque continua a merecer aconfiança dos seus associa-dos.

Pelo segundo ano consecutivo a Fersant reali-za-se juntamente com a Feira Nacional de Agri-cultura. Ocupando um considerável espaço naNave B do Centro Nacional de Exposições, a Fei-ra Empresarial pretende ser uma forma de “ren-tabilizar e optimizar recursos com vista à divul-gação, junto de um público maior e mais diversi-ficado, de uma amostra representativa do tecidoempresarial da região,” disse ao Correio do Ri-batejo Salomé Rafael, presidente da Nersant.

A Fersant mostra até domingo uma exposiçãorepresentativa de todos os sectores de actividadena região.

Apesar da crise, os empresários consideram que o retornodo investimento que fazem da sua participação na Fersanté positivo, afirma Salomé Rafael

No acordo formalizadocom a ‘Troika’ pelos par-tidos do arco do poder,está previsto um abaixa-mento da Taxa Social Úni-ca. Na sua óptica, estamedida vai beneficiar as

empresas e promover atão desejada retoma eco-nómica?

A redução da taxa socialúnica é uma medida muitopositiva e que claramenteirá beneficiar as empresas,

muito embora, neste mo-mento, ainda não esteja de-finido qual o valor dessa re-dução. Considero, porém,que só por si, esta medidanão irá promover a retomaeconómica. Para que issoaconteça, é necessárioavançar com um conjuntode medidas mais abrangen-tes e noutras áreas, que nãoapenas o sector fiscal. Asempresas continuam a ne-cessitar da Banca para osseus investimentos e tenhomuitas dúvidas que essaproblemática seja rapida-mente solucionada de for-ma eficiente. No ano pas-sado, os bancos aumenta-ram em 10% o crédito aoconsumo e diminuíram 3%os empréstimos ao investi-mento por parte das empre-sas.

Em relação à Fersant,que se realiza em parce-ria com o CNEMA, pelosegundo ano consecutivo,quais têm sido os princi-pais benefícios para am-bas as partes?

Consideramos que a rea-lização da FERSANT jun-tamente com a Feira Na-cional de Agricultura é damaior importância paraambas as entidades uma vezque permite rentabilizar eoptimizar recursos com vis-

Crédito Agrícola é presençadestacada na Feira

O Crédito Agrícola é o patrocinador oficial da 48ª edi-ção da Feira Nacional de Agricultura que decorre até do-mingo, no CNEMA - Centro Nacional de Exposições eMercados Agrícolas, em Santarém.

No ano em que comemora o seu Centenário, o CréditoAgrícola renova o patrocínio à Feira Nacional de Agricul-tura, um apoio com mais de duas décadas traduzido no diá-logo muito envolvente com o público visitante, fazendo jusa uma das características distintivas desta instituição finan-ceira: a proximidade com as comunidades locais.

Este ano o Crédito Agrícola volta a dispor de uma áreade exposição marcante e de grande visibilidade, onde osvisitantes poderão encontrar toda a informação de produ-tos e serviços e um atendimento personalizado.

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A agricultura portuguesapossui fortes potencialida-des, sobretudo nas produ-ções mediterrânicas e flo-restais, mas precisa de“massa crítica”, de investi-gação, e de maior “eficáciae eficiência” no uso dosapoios comunitários.

Luís Mira, Secretário-ge-ral da Confederação dosAgricultores de Portugal(CAP) e administrador doCentro Nacional de Expo-sições e Mercados Agríco-las (CNEMA), que organi-za a Feira Nacional da Agri-cultura em Santarém, la-menta que a investigaçãonesta área esteja “parada háanos”.

“Não podemos ser líderesmundiais se não houver in-vestigação. Se queremosser melhores que os outrosprecisamos de uma boa es-cola de base de formação”,disse, referindo as enormespotencialidades de sectorescomo os vinhos, os azeites,os hortofrutícolas ou as flo-restas.

CAP quer ministroda Agriculturacom peso político

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP)disse que a prioridade governativa passa por um mi-nistério da Agricultura mais eficiente e defendeu que opróximo governante a ocupar esta pasta deve ter “pesopolítico”.

“Um bom ministro da Agricultura é um ministro compeso político, que defenda o sector agrícola não só anível nacional, mas também europeu”, disse o secretá-rio-geral da CAP, depois de questionado sobre que per-sonalidade devia ficar com esta tutela.

Luís Mira salientou que Portugal “tem questões com-plicadas para resolver”, numa altura em que se negoceiaa reforma da Política Agrícola Comum (PAC) e que énecessário defender uma PAC “mais equilibrada”

Portugal “tem sido maltratado pela PAC desde o iní-cio, somos um dos países que recebe menos e é precisocorrigir isso”, apelou.

O responsável da CAP acrescentou ainda que Portu-gal “tem aproveitado mal a PAC” e que não deve con-tinuar a desperdiçar dinheiro.

Para isso, “é preciso colocar o ministério a funcionarmais eficientemente”, o que Luís Mira considera serum dos grandes desafios para o próximo ministro.

“O orçamento de funcionamento do ministério daAgricultura ronda os 400 milhões de euros, o proble-ma está aí, é preciso torná-lo mais eficiente e menoscaro. Não é possível continuar a disponibilizar 400 mi-lhões de euros para o ministério e 150 milhões para amodernização do sector agrícola”, sublinhou.

Sector agrícola precisa de “massa crítica”e maior eficácia no uso dos apoios

Se este factor permitiriadar um salto em frente emmatéria de produção nacio-nal, uma maior eficácia noaproveitamento dos apoios

comunitários permitiria amodernização do sector,disse.

“Não podemos continuara desperdiçar dinheiro a que

temos direito e que perde-mos por incapacidade ad-ministrativa do Governo.Foram centenas de milhõesde euros perdidos desde2005, um período negro”para a agricultura nacional,afirmou.

No seu entender, é preci-so disponibilização de ver-bas para que os projetos eos planos de desenvolvi-mento da agricultura portu-guesa não fiquem parados.

Na negociação da novaPolítica Agrícola Comum(PAC), actualmente em cur-so, Portugal deve bater-secontra a renacionalização epor uma maior redistribui-ção de fundos a nível euro-peu, considerou, lamentan-do que, ao contrário das “in-tenções”, o país fique sem-pre “no fundo da tabela”.

“Não basta negociar bem.É preciso também aplicarbem, de forma eficiente,sem desperdícios e em to-dos os produtos que dimi-nuam as importações”, de-clarou.

“Não podemos ser líderes mundiaisse não houver investigação”, afirma Luís Mira

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sociedade6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011

Com uma subida de 10,75por cento em relação às le-gislativas de 2009, o PSDconseguiu domingo elegercinco deputados pelo distri-to de Santarém, um resul-tado que o presidente dadistrital social-democratadisse à Lusa ter “superadoas expectativas”.

Vasco Cunha disse que aconfiança num bom resul-tado foi crescendo ao lon-go da campanha eleitoral,tendo sido notória a passa-gem de uma “certa indife-rença e pouco empenha-mento das pessoas” na précampanha para “uma boareceptividade e bom acolhi-mento” na última semana.

O grande derrotado nodistrito foi o Bloco de Es-querda, com uma queda de6,12 por cento (de 11,91 porcento, terceira força maisvotada em 2009, para 5,79por cento) e a perda do seudeputado.

José Gusmão disse à Lusaque a “derrota” obriga auma “reflexão” e a “olharpara o sinal que os eleito-res quiseram dar e perceberporque não renovaram aconfiança” no partido.

Reconhecendo que foitambém o seu trabalho en-quanto deputado que foiavaliado, José Gusmão afir-mou que esteve perto dodistrito e se esforçou porprestar contas do seu traba-lho, tendo cabido aos elei-tores fazer as suas escolhas,que merecerão agora seranalisadas.

Outro derrotado destanoite, o PS passou dos 33,7

por cento em 2009 para os25,85 por cento (uma que-da de 7,85 por cento), per-dendo um dos quatro depu-tados então eleitos.

António Serrano confes-sou à Lusa alguma “desilu-são”, porque trabalhou “in-tensamente” para “o objec-tivo dos quatro deputados”.

Segundo disse, “o povofez a sua opção”, pelo quecumprimenta os vencedoresquer a nível distrital quer anível nacional, comprome-tendo-se a trabalhar en-quanto deputado para “de-fender o Ribatejo e ajudaro país no que for necessá-rio” em termos dos enten-dimentos que são precisosnesta fase difícil.

Filipe Lobo d’Ávila nãoescondeu o seu contenta-mento pelo facto de o CDS/PP ter ultrapassado a fas-quia dos 12 por cento nodistrito (12,3 por cento,mais 1,08 por cento do queem 2009).

“Foi o segundo melhorresultado de sempre do par-tido no distrito”, disse, re-alçando o facto de o CDS/PP ter vindo a subir “de for-ma uniforme” em todos osconcelhos.

A este resultado atribuiuo efeito nacional, mas tam-bém algum reconhecimen-to do “trabalho feito e daproximidade ao distrito”.

Sem grande variação emrelação a 2009, a CDUmanteve o deputado Antó-nio Filipe (eleito com 9,02por cento dos votos contra9,26 por cento nas últimaslegislativas).

Legislativas 2011

PSD conquista 5 dos 10 deputados do distritoe BE perde deputado

O PSD venceu as le-gislativas antecipadasde domingo sem maio-ria absoluta ao conse-guir 38,63 por centodos votos e 105 depu-tados no Parlamento.Pedro Passos Coelho,o líder do partido, de-clarou que “está aber-to o caminho” para aformação de um Go-verno de coligaçãoentre PSD e CDS queintegre também inde-pendentes.

O PS foi a segundaforça política maisvotada, obtendo 28,05por cento dos votos e73 deputados. OCDS-PP conseguiu11,74 por cento dosvotos e 24 deputados.

Eleições para a Assembleia da República

Quadro completo dosresultados eleitorais dedomingo no distrito deSantarém, em compara-ção com os dados corres-pondentes na eleição de2009, de acordo com asvotações divulgadas pelaDirecção Geral de Admi-nistração Interna.

“Gostaríamos de aumen-tar a votação, mas, analisan-

do concelho a concelho, ve-rifica-se a inversão de uma

tendência de descida”, dis-se à Lusa Octávio Augusto,

da direcção regional do PCP.Com 37,72 por cento dos

votos, o PSD elegeu cincodeputados – Miguel Relvas,Vasco Cunha, Carina Oli-veira, Duarte Marques eNuno Serra -, o PS, com25,85 por cento, conquistoutrês mandatos – AntónioSerrano, Idália Serrão eJoão Galamba -, o CDS/PP,com 12,3 por cento, elegeuFilipe Lobo d’Ávila, e aCDU (9,02 por cento) An-tónio Filipe.

1102 9002

sotircsnI 795204 590404

setnatoV 233732 %59,85 326642 %30,16

socnarB 6507 %79,2 2784 %89,1

soluN 6053 %84,1 7553 %44,1

oãçnetsbA 562561 %40,14 274751 %79,83

1102 9002

oditraP sotoV % .dnam oditraP sotoV % .dnam

DSP/DPP 62598 %27,73 5 SP 32138 %07,33 4

SP 34316 %58,52 3 DSP/DPP 61566 %79,62 3

PP-SDC 69192 %03,21 1 EB 97392 %19,11 1

VEP-PCP 61412 %20,9 1 PP-SDC 06672 %22,11 1

EB 74731 %97,5 0 VEP-PCP 84822 %62,9 1

PPRM/PTCP 3933 %34,1 0 PPRM/PTCP 9933 %83,1 0

NAP 8422 %59,0 0 PEM 069 %93,0 0

TPM 1641 %26,0 0 PTP 317 %92,0 0

PEM 8511 %94,0 0 SMM 246 %62,0 0

RNP 538 %53,0 0 MPP 936 %62,0 0

MPP 927 %13,0 0 RNP 095 %42,0 0

PTP 996 %92,0 0 VPP 345 %22,0 0

DNP 085 %42,0 0 DNP 694 %02,0 0

SUOP 934 %81,0 0 HP-TPM 084 %91,0 0

SUOP 602 %80,0 0

Deputados eleitos pelo distrito de Santarém

Miguel Relvas – PSD Vasco Cunha – PSD Carina Oliveira – PSD Duarte Marques – PSD Nuno Serra – PSD

António Serrano – PS Idália Serrão – PS João Galamba – PS Filipe Lobo d’Ávila – CDS/PP António Filipe – CDU

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7sociedade Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

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Valorizar o papel dos pre-sidentes das Juntas de Fre-guesia do distrito de Santa-rém como agentes activosdo dispositivo de combatee prevenção dos incêndiosflorestais é o objectivo prin-cipal da campanha lançadapelo Governo Civil, mate-rializada esta sexta-feiracom a entrega simbólica decoletes identificadores aosautarcas, e de cartazes desensibilização dirigidos àpopulação.

Para Sónia Sanfona, ospresidentes de junta estão“na primeira linha” noapoio às pessoas em situa-ções de emergência. E nes-se sentido, havia que encon-trar “uma forma de diferen-ciação” no terreno, que osintegrasse no dispositivo deProtecção Civil.

Assim, os autarcas pas-sam a “estar perfeitamenteidentificados”, através doscoletes elaborados no âm-bito desta campanha queaposta, também, no campoda prevenção.

“Pretendemos passar umamensagem pedagógica aoscidadãos, para que estejam

Presidentes das juntas integrados nodispositivo de combate a incêndios

Sónia Sanfona distribuiu coletes identificadores aos autarcas

atentos à im-portância dafloresta para opaís”, referiua governado-ra civil deSantarém.

Lembrandoque “a limpe-za dos terre-nos envolven-tes às habita-ções” é umdever cívico,Sónia Sanfo-na disse con-tar com ospresidentesde junta dodistrito para“passar a men-sagem”.

Dirigindo-se aos autar-cas, SóniaSanfona dis-se: “vocês sãoveículos deimportânciafundamentalpara chegaràs populaçõese alterar com-p o r t a m e n -tos”.

De forma a dar o exem-plo, as encostas do edifíciodo Governo Civil de Santa-rém, no Largo do Carmo,estão também a ser alvo delimpeza e desmatação.

Nos primeiros 15 dias daFase Bravo de combate a in-cêndios florestais foram re-gistadas 604 ocorrências, quemobilizaram 4.700 opera-cionais, de acordo com da-dos da Autoridade Nacionalde Protecção Civil (ANPC)

Neste período foram fei-tas sete missões de meiosaéreos, indica a informaçãodisponível na página elec-trónica da ANPC.

Durante todo o mês deMaio aconteceram 845 in-cêndios florestais, que fo-ram combatidos por 6.287operacionais.

A Fase Bravo de comba-te a incêndios teve início nodia 15 de Maio e prolonga-se até 30 de Junho.

Este ano e nesta Fase es-tiveram envolvidos 6.438homens, 1.476 veículos e24 meios aéreos, o que re-presenta uma diminuiçãorelativamente a 2010.

Filipe Mendes

A Câmara Municipal deSantarém implementou, a27 de Maio, alterações à cir-culação rodoviária no Lar-go Infante Santo e zona en-volvente.

Com esta intervenção, aautarquia pretende “melho-rar a fluidez e os níveis desegurança rodoviária nestazona nevrálgica da cidade”,ao assegurar a reorganização

Câmara de Santarém alteracirculação rodoviáriano Largo Infante Santo

e disciplina da circulação noLargo Infante Santo, desig-nadamente, com a marcaçãodas vias e sentidos de circu-lação, dar prioridade de pas-sagem dos veículos que cir-culam na Av. José Sarama-go, na intersecção com aRua Cidade da Covilhã, ecriar uma caixa de viragemà esquerda em frente aoMercado Municipal, possi-

bilitando o acesso directo àRua Dr. Jaime Figueiredo eao centro da cidade.

Nesta fase os serviços daautarquia “estão, ainda, aanalisar os tempos dos ci-clos de funcionamento dosistema semafórico, comvista à sua optimização”,pode ler-se em nota da Au-tarquia enviada à comuni-cação social.

Com esta intervenção, a autarquia pretende “melhorar a fluideze os níveis de segurança rodoviária nesta zona nevrálgica da cidade”

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sociedade8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011

Duas crianças ficaram,dia 3, feridas com gravida-de na sequência do despis-te de uma viatura ocorridono tabuleiro da ponte D.Luís, entre Almeirim eSantarém, tendo a condu-

Duas crianças feridas com gravidadeem acidente na ponte D. Luís

tora sofrido ferimentos li-geiros.

Fonte do Comando Dis-trital de Operações de So-corro de Santarém disse àagência Lusa que as crian-ças têm quatro e cinco anos,

tendo sido transportadaspara o Hospital de Santa-rém.

A circulação na ponte es-teve interrompida nos doissentidos durante cerca deuma hora, tendo o acidente

ocorrido pouco depois das16h00 horas, disse.

No local estiveram seisviaturas e 15 elementos dascorporações de bombeirosde Almeirim e Alpiarça eainda a GNR, adiantou.

Notas Soltasde AlmeirimPS vence em Almeirim

Ao contrário do que se passou em quase todo o País, oPartido Socialista, embora por uma margem mínima, foi opartido mais votado nas Legislativas de domingo, no conce-lho de Almeirim. O Partido Social-democrata foi a segundaforça política mais votada. Na cidade, as mesas de voto fun-cionaram na Escola Febo Moniz, a onde milhares de eleito-res se deslocaram para cumprir esse dever cívico.

Noite de fados com jantarA Direcção dos Bombeiros Voluntários de Almeirim pro-

moveu no Moinho de Vento, no dia 3, pelas 20h00, uma Noi-te de Fados com jantar para angariação de fundos e apresen-tação do novo veículo urbano de combate a incêndios (VUCI),oferecido pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Convívio anual da Bateria D. João de CastroOs militares expedicionários à Índia, em 1954, integrados

na Bateria de Artilharia D. João de Castro, aquartelada noConvento de S. Caetano, na Velha Cidade de Goa (1954 a1961), realizam o seu convívio anual no próximo domingo,dia 12, em Almeirim. Depois da concentração, no átrio daigreja Matriz, terá lugar às 11h30 a Eucaristia, sufragando aAlma dos Militares que já partiram ao encontro do Senhor.Segue-se a deposição simbólica de flores no Memorial dosCombatentes da Guerra do Ultramar. Pelas 13h00, no Moi-nho de Vento, terá lugar o almoço seguido do bolo do 57.ºaniversário.

Bodas de Ouro matrimoniaisNa igreja paroquial de Almeirim, no passado dia 4, às

15h00, o padre Garcia celebrou uma vez mais as Bodas deOuro Matrimoniais. Além das filhas, genros e netos, cerca demeia centena de familiares e amigos de Maria de Lurdes eJoaquim Videira participaram na renovação da troca das ali-anças do 50.º aniversário do seu feliz casamento católico.Foi com grande emoção que a assembleia escutou os netosdos nubentes nas leituras alusivas à solenidade. Depois dacerimónia religiosa o sino do alto da torre anunciou a alegriada cerimónia. Seguiu-se a típica partilha da mesa, onde foiservido um beberete que se prolongou pela noite dentro.

Hermenegildo Marmelo

Notas Soltasdo Cartaxo

• O Museu Escolar de Vale da Pinta assinalou no passadodia 1 de Junho o seu 2º aniversário com uma breve apresen-tação do estágio curricular e dos novos recursos pedagógi-cos, uma gincana, animação musical. Largada de balões eum lanche-convívio.

• A associação “Amo Portugal - Mãos à Obra” saída doprojecto Limpar Portugal está a promover uma campanha desensibilização e vigilância contra incêndios florestais. Assimaté 30 de Setembro poderá passar umas férias diferentes, ins-crevendo-se como voluntário com estada gratuita no Parquede Campismo do Vidoeiro. Para saber mais aceder a http://www.AmoPortugal.org.

• Nas passadas eleições legislativas de 5 de Junho quemsaía das secções de voto do Cartaxo era confrontado pelaprimeira vez com um pedido por duas simpáticas meninaspara se repetir o voto que se tinha feito oficialmente. Trata-va-se de uma sondagem para a Universidade Católica/RTP/Antena 1, que por amostragem iria servir para as projec-ções nacionais. Não havia mal nenhum, até era o eleitor quese afastava e marcava a cruz dobrando o papel A4 simulan-do um boletim que era metido numa caixa, só como foi aprimeira vez que este trabalho aqui aconteceu, alguns elei-tores não quiseram participar, por não estarem esclareci-dos.

• A Igreja Paroquial do Cartaxo vai celebrar a solenidadedo nascimento de S. João Baptista padroeiro da cidade, dia24 de Junho, com uma procissão nocturna com inicio da ce-lebração da Eucaristia às 20h00 e um cortejo processionalque irá percorrer as ruas centrais da malha urbana a partirdas 21h00 para a qual estão convidadas Instituições e Colec-tividades com os seus estandartes e bandeiras.

• Este domingo dia 12 irá ter lugar junto ao Mercado Mu-nicipal mais uma edição da Feira de Velharias e Coleccio-nismo. Na edição de Julho, no segundo domingo dia 10, iráocorrer paralelamente no espaço onde habitualmente se ins-tala a Feira Rural, a 1ª Feira da Criatividade do Concelho,com stands e animação musical, numa organização da Eco-Cartaxo.

Luís Montejunto

Rio Maior volta a ter Núcleoda Cruz Vermelha Portuguesa

Isaura Morais, presidente da Câmara Municipal de RioMaior e a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) representa-da pelo delegado António da Conceição, assinaram nopassado dia 31 de Maio, um contrato de arrendamentocom vista à instalação de um núcleo da CVP na antigaescola primária do Cidral. O presente contrato tem a vali-dade de 10 anos, sendo renovado por iguais períodos casohaja acordo de ambas as partes nesse sentido.

A renda corresponde a uma prestação mensal no valorde cinquenta euros, a qual será actualizada anualmente,de acordo com os coeficientes de actualização aplicáveisao Regime de Arrendamento para Fim não Habitacional.

É ainda da responsabilidade da CVP os custos ineren-tes às despesas com água, luz, comunicações, limpeza dasinstalações e obras indispensáveis ao seu bom funciona-mento.

O presente contrato tem a validade de 10 anos

GNR fiscaliza sucateirase detecta 34 ilegalidades

A GNR de Santarém realizou, dia 3, uma operaçãode fiscalização a sucateiras e a veículos de transportede resíduos, da qual resultaram a elaboração de 34 au-tos por falta de licença para desmantelamento de car-ros em fim de vida.

Em comunicado, a GNR afirma que o Comando Ter-ritorial de Santarém fiscalizou quatro sucateiras nas lo-calidades de Alpiarça, Rio Maior, Tapada e Sesmarias.

Nestas duas últimas, foram encontrados 34 veículosdestinados ao desmantelamento, sem que as sucateiraspossuíssem a devida licença.

Por isso, “foram elaborados trinta e quatro autos, porfalta de licença para armazenamento, descontamina-ção e desmantelamento de veículos em fim de vida”,indica a GNR.

A operação decorreu entre as 08h00 e as 12h00.

CARTÓRIO NOTARIAL DE RIO MAIOR

DE DEOLINDA CARVALHOSATURNINO PASCOAL

Certifico narrativamente, para efeitos de publicado, que por escrituralavrada hoje neste Cartório, iniciada a folhas cento e quarenta e um dolivro de notas vinte e quatro - H, MANUEL DO CANTO LOPES BRAN-CO, NlF 146806433 e mulher AUGUSTA LOURO, NIF 146806450,casados sob o regime de comunhão geral, naturais do concelho de San-tarém, ele da freguesia de Abrã, ela da freguesia de Alcanede, residen-tes na Rua dos Amieiros, Amiais de Cima, Abrã, Santarém, DECLARA-RAM:

Que, com exclusão de outrém, são donos e legítimos possuidores detrinte e cinco I cinquenta e cinco avos indivisos do prédio urbano,em condições muito deficientes de habitabilidade, composto de casa dehabitação, palheiro e quintal, com a área total coberta de cento e oiten-ta e nove vírgula noventa e dois metros quadrados e com quinhentos esessenta e quatro vírgula cinquenta e dois metros quadrados descober-tos, sito em Amiais de Cima, freguesia de Abrã, concelho de Santarém,a confrontar do norte herdeiros de Alice da Cruz Silva, sul com rua,nascente com estrada e do poente com João Brás Júnior, inscrito namatriz predial respectiva sob o artigo 1363 (que provém do artigo urba-no 320 da mesma freguesia), com o valor patrimonial actual (CIMI) etributário de j13.150,OO, descrito na Conservatória do Registo Predialde Santarém sob o número dois mil cento e quarenta e quatro I Abrã,onde apenas se mostra registado;

Aquisição de quatro I onze avos indivisos (o mesmo que vinte I cin-quenta e cinco avos indivisos) a favor de José Joaquim de Almeida Azi-nheira e mulher Maria Alice da Cruz Costa e de Manuel de Jesus Pereirae mulher Maria de Lurdes de Almeida Azinheira, todos casados sob oregime de comunhão geral e residentes no dito lugar de Amiais de Cima,Rua dos Amieiros e Rua Dr. Carlos Ferreira, na proporção de dois / onzeavos indivisos para cada casal, conforme inscrição resultante da apre-sentação setenta e seis de vinte e dois de Fevereiro de mil novecentos esetenta e oito; - e

Aquisição de dezassete I cinquenta e cinco avos indivisos e Aquisiçãode cinco I cinquenta e cinco avos indivisos a favor deles, Manuel doCanto Lopes Branco e mulher Augusta Louro, conforme inscrições resul-tantes da apresentação dois mil duzentos e dezoito de vinte e três deNovembro de dois mil e dez e da apresentação dois mil trezentos e se-tenta e nove de vinte e três de Novembro de dois mil e dez.

Que o prédio teve desde sempre esta configuração, nunca tendo sofridoquaisquer alterações que exigissem prévio licenciamento camarário.

Que os restantes treze I cinquenta e cinco avos indivisos do identifi-cado prédio, vieram à posse deles, Manuel do Canto Lopes Branco emulher Augusta Louro, no ano de mil novecentos e setenta e nove, porcompra meramente verbal a Joaquina de Jesus ou Joaquina da CruzFerreira, viúva, residente em Amiais de Cima, Abrã, Santarém, presen-temente falecida.

Que, assim, desde aquela data, possuem a indicada fracção do prédio(treze I cinquenta e cinco avos indivisos), há mais de vinte anos, emnome próprio, usufruindo do mesmo em conjunto com os demais com-proprietários e como tal pagando os respectivos impostos e contribui-ções, posse que sempre foi exercida por eles de forma a consideraremtal bem como seu, sem interrupção, intromissão ou oposição de quemquer que fosse, à vista de toda a gente do lugar e de outros circunvizi-nhos, sempre na convicção de exercerem um direito próprio sobre coisaprópria. Esta posse, assim exercida, deve-se reputar de pública, pacífi-ca e contínua. Por tal motivo e muito embora não possam exibir o res-pectivo título de aquisição, o certo é que adquiriram o mencionado bempara seu património próprio, por usucapião, que os justificantes invo-cam, por não lhes ser possível provar pelos meios extrajudiciais nor-mais.

Que atribuem ao bem justificado o respectivo valor patrimonial actual(CIMI) e tributário, de três mil cento e oito euros e dezoito cêntimos.

Rio Maior, 2 de Junho de 2011.A Notária,

Deolinda Carvalho Saturnino Pascoal

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9ambiente Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

A Divisão de Ambiente eDesenvolvimento Sustentá-vel da Câmara Municipalde Santarém (DADS) pre-vê para este mês o início dareabilitação de diferentescursos de água no concelho,entre os quais o Rio dasPatas, no Vale de Santarém,num troço próximo da RuaFrancisco Lima Monteiro(N3), Urbanização da Quin-ta da Mota.

A reabilitação dos cursosde água terá em conta o seupotencial ecológico, quetem como pilar essencial “aaplicação e disseminaçãodas boas práticas ambien-tais, apoiada na sensibiliza-ção e educação ambiental ena motivação à participaçãopública efectiva da socieda-de, construindo, passo apasso, uma estratégia am-biental para a sustentabili-dade dos cursos de água noconcelho de Santarém”, re-fere nota da Autarquia en-viada ao Correio do Riba-tejo.

Nesse sentido, a DADSelaborou um projecto de in-tervenção nas linhas deágua no concelho de San-tarém, que envolve as par-tes interessadas na gestãosustentável dos RecursosHídricos, realizando saídasde campo com as Juntas deFreguesia do Concelho,para identificar as linhas deágua existentes, principaisproblemas e potencialidadeecológica.

Melhorar a estabilidadedas margens

O rio das Patas era umalinha de água de grande im-

portância para a localidadede Vale de Santarém, ondeexistiam moinhos de água,grande quantidade de hor-tas ao longo das suas mar-gens e os habitantes tinhamo hábito de lavar a roupa norio.

A poluição, a redução docaudal do rio e a constru-ção em domínio hídrico al-teraram esta linha de água,afastando a população dorio e reduzindo o número deespécies animais e vegetaisaí existentes, “sendo porisso importante reabilitar al-guns troços, de modo a de-volver este recurso naturalà população”, reconhece a

mas das espécies foram se-leccionadas propositada-mente, tendo em conta quepodem constituir um recur-so alimentar para as espé-cies faunísticas existentes,bem como, ser utilizadaspela população: loureiro;medronheiro; abrunheirobravo; mirtilo e o marme-leiro - espécie de origemAsiática, mas que existe háséculos em Portugal e nãoé infestante. A par destasespécies vai proceder-seainda à plantação de sal-gueiros brancos, freixos eamieiros.

Na reabilitação do troçovão ser utilizadas técnicasde Engenharia Natural, paramelhorar a estabilidade dasmargens, podendo ainda sercriado um pequeno açudeque vai permitir reduzir avelocidade da corrente e ocarácter torrencial do cursode água, aumentando o ní-vel da água no Verão, per-mitindo a utilização destehabitat por espécies autóc-tones: anfíbios, enguias evários macroinvertebrados.

Este açude poderá tam-bém contribuir para a reten-ção de alguns resíduos quesão arrastados pela águabloqueando uma grelhametálica existente a jusan-te.

Nesta linha de água exis-tem ainda espécies exóticascomo os lagostins e gambú-sias, também denominadospeixes-mosquito, sendo queesta espécie em linhas deágua degradadas, tem oefeito positivo de controlaro aumento das populaçõesde mosquitos.

Projecto Rios

Câmara de Santarém promove acção dereabilitação de cursos de água no concelho

DADS na mesma nota.O troço tem sido inter-

vencionado pela Junta deFreguesia do Vale de San-tarém, no entanto, existemproblemas de estabilidadenas margens, predomínio devegetação infestante (canase silvas), para além de umnúmero reduzido de árvoresripícolas.

A acção de reabilitaçãopretende melhorar a estabi-lidade das margens, aumen-tar a área de sombra e con-tenção de espécies invaso-ras, através da plantação denove espécies de árvoresautóctones ou naturalizadase arbustos, sendo que algu-

Crianças de Almeirim aprendemprocesso de tratamento de esgotos

“Não sabia que quandofaço aquilo na sanita, vemparar aqui”, referiu André,um dos participantes na vi-sita. “Podemos tomar ba-nho naquela praia?”, ques-tionou Joana, apontandopara uma das “enormes”lagoas da ETAR que ser-ve os concelhos de Almei-rim e Alpiarça. Estas emuitas outras perguntasforam feitas por alunos,entre os 3 e os 6 anos, doPré-Escolar de Paço dosNegros, Raposa, Fazendasde Almeirim e Marianosque visitaram a ETAR Al-meirim/Alpiarça, e tive-

ram oportunidade de a co-nhecer. A ETAR, onde es-tão a ser tratadas as águasresiduais dos dois conce-lhos, foi reabilitada recen-temente.

A curiosidade foi mais doque muita perante as expli-cações da técnica da Águasdo Ribatejo que acompa-nhou a visita.

Na ETAR, que funcionacom um sistema de lagoasdescobertas, existem váriasespécies de aves que se têmreproduzido nos últimosmeses conferindo umamaior biodiversidade ao es-paço de 18 hectares, próxi-

mo do Paul da Goucha, umadas jóias paisagísticas da re-gião.

Estas visitas inserem-seno plano de sensibilizaçãoambiental que a Águas doRibatejo desenvolve emparceria com os municí-pios, agrupamentos de es-colas e Associação Ambien-talista Quercus.

As obras do sistema in-termunicipal Almeirim/Al-piarça estão orçadas emmais de 4,2 milhões de eu-ros (68% financiado pelaUnião Europeia) e foramrealizadas durante um ano.O Sistema Intermunicipal

entrou em funcionamento,de forma progressiva, aolongo do primeiro trimestrede 2011. Com a entrada emfuncionamento deste siste-ma, as águas residuais sãotratadas, sendo encaminha-das posteriormente para orio, livres de fontes poluen-tes.

O passo seguinte é asensibilização de todas asindústrias, exploraçõesagrícolas e outras activi-dades que não têm trata-mento de águas residuaispara procederem às liga-ções à rede de saneamen-to.

Câmara adoptaribeira de Alcobertas

A Câmara de Santarém,através da DADS – Divisãode Ambiente e Desenvolvi-mento Sustentável vai“adoptar” a ribeira de Alco-bertas, numa acção queconta com o envolvimentodo Agrupamento de Escu-teiros 1073 da Gançaria.

A acção vai decorrer estesábado (dia 11), num troçoda ribeira de Alcobertas,que visa ser monitorizadoatravés da observação dafauna e flora, assim comoatravés da realização detestes físico-químicos paraa avaliar a qualidade daágua.

O Projecto Rios já é de-senvolvido pela Câmara deSantarém desde 28 de Fe-vereiro de 2008, tendo jáenvolvido mais de 1000pessoas.

Com esta acção, o Projec-to Rios passa a ter nove tro-ços de rio adoptados noConcelho: quatro troços norio Alviela (freguesias deVaqueiros, Pernes, São Vi-cente do Paúl e Vale de Fi-gueira); um troço no rioCenteio, freguesia de Per-nes; um troço na ribeira doCubal, freguesia de Alcane-de; um troço na ribeira deCabanas, freguesia Azóiade Baixo; um troço no riodas Patas, freguesia de Valede Santarém; um troço naribeira de Alcobertas, fre-guesia de Gançaria.

A ribeira de Alcobertaspossui valores faunísticosimportantes, tais como apresença de espécies comoo escalo do sul (Squaliuspyrenaicus) e enguia (An-guilla anguilla), ambas comestatuto de “em perigo”, noLivro Vermelho dos Verte-brados de Portugal.

Ribeira de Alcobertas

Rio das Patas no Vale de Santarém

Cerca de 100 crianças visitaram a ETAR

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educação10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011

Politécnico de Tomar apresentaconsórcio europeu com empresas

A candidatura do Instituto Politécnico de Tomar (IPT)a um consórcio europeu Erasmus para a formação eestágios profissionais foi aprovada pela Agência Na-cional Proalvc/Comissão Europeia.

Em comunicado, o IPT afirma que em Portugal a ini-ciativa, que visa aproximar o ensino superior das em-presas e aumentar a empregabilidade, conta com o apoioda Mitsubishi, da Renova e do Sport Lisboa e Benfica.

O consórcio, financiado no âmbito do Programa Eras-mus, da União Europeia, foi lançado publicamente on-tem, dia 8. O objectivo é “facilitar estágios profissio-nais, curriculares e extracurriculares a estudantes ouprofissionais das diversas organizações.

O projecto visa ainda dar visibilidade internacionala empresas, regiões e instituições e promover a mobili-dade e cidadania europeias.

A equipa do CNO doISLA de Santarém partici-pou na conferência interna-cional “Centro de NovasOportunidades: um Passa-porte para o Futuro”, orga-nizada pelo Instituto Poli-técnico de Leira (IPL), nopassado dia 27 de Maio.

No período da manhã,Luís Capucha, da AgênciaNacional para a Qualifica-ção (Portugal), e RicardThorn, do Institute of Tec-nhology (Irlanda), debate-

ISLA participa em Conferência Internacionalsobre “Novas Oportunidades”

Politécnico de Leiria promoveu a iniciativa

A Escola Secundária doCartaxo homenageou, dia27 de Maio, a professoraEmília Palhinha que embreve se aposentará.

Tratou-se de um mo-mento de confraternização

O Instituto Politécnico deSantarém vai homenagear ohistoriador Joaquim Verís-simo Serrão, catedráticoaposentado da Universida-de de Lisboa, dia 14 de Ju-nho, na Sessão Solene co-memorativa do seu 31º ani-versário, com a atribuiçãodo Título de Professor ho-noris causa.

A distinção surge na se-quência da nova legislaçãoque permite ao ensino poli-técnico atribuir títulos ho-noríficos, e resultou de umaproposta apresentado porJorge Justino, presidente doIPS, aprovada por unanimi-dade pelo Conselho Cientí-fico e Pedagógico. A home-nagem “faz todo o sentido”,disse Jorge Justino, que jus-tifica a homenagem com ofacto de Veríssimo Serrão,ilustre scalabitano, ter sidoo primeiro presidente doInstituto Politécnico deSantarém, além de ter umpercurso académico, cientí-fico e cultural notável nonosso país e também no es-trangeiro. “Quer a Cidade

Joaquim Veríssimo Serrão homenageadocom o título de Professor honoris causa

Escola do Cartaxo homenageiaprofessora Emília Palhinha

quer o Instituto Politécnicotêm uma grande dívida degratidão para com ele”, afir-mou Jorge Justino.

A Sessão Solene terá lu-gar a partir das 10 horas, noauditório da Escola Superi-or de Saúde de Santarém(ESSS). Estão previstas in-tervenções do presidente doIPS, da presidente da Asso-ciação de Estudantes daESSS, Andreia Tomé, e dopresidente do ConselhoGeral, Alexandre Caldas,após o que serão entreguesos prémios aos melhoresalunos das escolas do IPS.Depois intervirá o presiden-te do CCISP, João SobrinhoTeixeira. Segue-se a home-nagem a Joaquim VeríssimoSerrão, com a atribuição doTitulo de Professor honoriscausa. Por fim, será profe-rida a Oração de Sapiência“Do Conhecimento à Cria-ção de Valor. O Desafiopara Portugal”, por CarlosZorrinho, professor cate-drático e secretário de Es-tado da Energia e da Inova-ção.

Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão

“CORREIO DO RIBATEJO” – 9-6-2011

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE S. SALVADOR

EDITALMARIA DO CARMO DIAS CRUZ FERREIRA,

Presidente da Assembleia de Freguesia de S. Salvador:

Faz público que, de acordo com a alínea b) do Art.º19.º da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, com as altera-ções introduzidas pela Lei n.º 5-A/02 de 11 de Janeiro,convoca a Assembleia de Freguesia para uma Sessão Or-dinária, na Sede da Junta de Freguesia, Rua Serpa Pinto,n.º 125 - 1.º, pelas 21 horas, do dia 22 de Junho de 2011,com a seguinte ordem de trabalhos:

1 – Apreciação da informação escrita do Presidenteda Junta acerca da actividade da Junta de Fre-guesia, no período compreendido entre 18/04/2011 e 12/06/2011, bem como da sua SituaçãoFinanceira.

2 – Outros assuntos de interesse para a Freguesia.

Convidam-se os Habitantes da Freguesia a esta-rem presentes.

A Presidente da Assembleia,Maria do Carmo Dias Cruz Ferreira (Eng.ª)

entre a professora, colegas docentes, funcionários e alu-nos das Escolas do Cartaxo e Ginestal Machado, emSantarém, onde Emília Palhinha também leccionou.

A homenageada nasceu em Évora e reside no Carta-xo desde 1970. Licenciada em Artes Plásticas e Pintu-ra pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, tem de-senvolvido na Escola Secundária do Cartaxo um tra-balho de investigação, prospecção e divulgação dasArtes. Participou, a par da sua carreira como docente,em exposições de pintura colectivas e individuais, ten-do conquistado alguns prémios.

A homenagem começou com o hastear da bandeirae hino da escola, seguindo-se a inauguração da salaque recebeu o seu nome, onde a professora passou asúltimas décadas a ensinar Desenho e Pintura.

No final, o fogo de artifício desenhado no campo defutebol, iluminou a noite com o dizer “Obrigado Maria”.

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ram A Formação ao longoda vida entre as realidadesnacionais e as perspectivasinternacionais. Após o al-moço, os participantes divi-diram-se em duas mesas detrabalho para a apresenta-ção e para a discussão dascomunicações livres. Namesa A, entre outras pales-tras, Maria Manuel Durão(coordenadora do CNO/ISLA) apresentou o Projec-to Constituição Rede deTrabalho para a Sustentabi-

lidade na Educação e For-mação de Adultos, em re-presentação da rede deCNO da Lezíria do Tejo.No outro painel de discus-são, participou José Rai-mundo Noras, formador doCNO/ISLA e investigadorem história, com comunica-ção “O animal que espetaos cornos no destino” – sub-sídios para a história daEducação de Adultos emPortugal, entre 1911 a 2011.Os trabalhos da conferência

terminaram, já em sessãoplenária, com a alocução deLuís Alcoforado, professorda Universidade de Coim-bra, intitulada Qualificarpara as Novas Oportunida-des: Desafios e Limites. Aorganização desta Confe-rência Internacional, a car-go do CNO do IPL, garan-tiu vir a realizar novos even-tos sobre aprendizagem aolongo da vida, promovendoa discussão pedagógica ecientífica acerca do tema.

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11cultura Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

A directora da Artemrede- Teatros Associados, querepresenta 16 entidades,disse esta semana que ossucessivos atrasos no finan-ciamento através do QREN(Quadro de Referência Es-tratégico Nacional) está acolocar em risco a sobrevi-vência da estrutura.

Marta Martins, directoraexecutiva da Artemrede,afirma que a estrutura “ape-nas recebeu cerca de setepor cento do valor total dofinanciamento aprovado”,tendo assumido a quase to-talidade dos custos com aexecução da programaçãocultural prevista.

Criada há seis anos, a Ar-temrede – Teatros Associa-dos tem sede em Santaréme é constituída por 16 asso-ciados: 15 municípios -Abrantes, Alcanena, Alco-baça, Almada, Barreiro,Cartaxo, Moita, Montijo,Oeiras, Palmela, Santarém,Sesimbra, Sobral de MonteAgraço e Torres Vedras - euma escola, o ExternatoCooperativo da Benedita.

Os objectivos desta enti-dade enquadram-se sobre-tudo na promoção da qua-lificação e do desenvolvi-mento da actividade cultu-

ral dos associados, e, paraisso, a associação apresen-ta programação em rede nosteatros associados.

De acordo com a direc-tora-executiva, tambémpromove formação na áreada cultura, apoia os mem-bros na gestão dos equipa-mentos, assistência técnicados recursos humanos emateriais, e apresenta ofi-cinas que são incluídas nosserviços educativos, nos te-atros e nos departamentossocioculturais das autar-quias.

A responsável recordouque a programação culturalem rede da entidade rece-beu financiamento comuni-tário até 2008 por via doPrograma Operacional daRegião de Lisboa e Vale do

Artemrede em risco de sobrevivênciadevido a atrasos de financiamento

Tejo.Em 2009 e 2010 candida-

tou-se ao QREN – Quadrode Referência EstratégicoNacional, no âmbito do Re-gulamento EquipamentosCulturais/ProgramaçãoCultural em Rede.

Esta candidatura, porabranger municípios locali-zados em regiões geográfi-cas distintas, envolve trêsProgramas Operacionais:PORLisboa, MaisCentro eInAlentejo.

De acordo com MartaMartins, a candidatura foiaprovada nos três progra-mas operacionais, com umataxa de financiamento a 60por cento, permitindo umacomparticipação de cercade 650 mil euros através doFEDER (Fundo Europeu de

Desenvolvimento Regio-nal), mas até agora só rece-beram cerca de 50 mil eu-ros.

“Está em causa a sobre-vivência da primeira redede programação cultural aser formalmente formadaem Portugal”, alertou a di-rectora executiva sobre oimpacto dos atrasos nos pa-gamentos, que dificultam ocumprimento de compro-missos assumidos com osteatros e outras companhi-as artísticas.

A Artemrede reuniu-sepor diversas vezes com astrês CCDR em 2010 que“se mostraram solidáriascom o problema, mas dizemnada poder fazer porqueestão sujeitos a regras e adiligências administrati-vas”.

“Sabemos que o dinheirovirá, mas a acumulação deatrasos não é comportávelpela tesouraria da Artemre-de”, disse Marta Martins.

Também foram recebidosno início de Abril por umdos assessores do Ministé-rio da Economia que disse“haver disponibilidade parainterceder junto das CCDR,mas estas entidades têm asua própria autonomia”.

Exposição de Joalhariae Música no Cartaxo

O Centro Cultural do Cartaxo (CCC) inaugurou dia4 uma exposição contemporânea na qual a joalharia ea música estabelecem um particular diálogo.

Luís Torres e Nuno Patrício são os autores dos traba-lhos apresentados nesta exposição, intitulada “Chrono-phonie” e que poderá ser visitada até dia 31 de Julho.

Com alicerces em estruturas sinestésicas, Luís Tor-res e Nuno Patrício preenchem a viuvez do silênciocom sonoridades que habitam varandas caleidoscópi-cas. Há fibras orgânicas impregnadas de texturas in-corpóreas, serpenteantes melodias que navegam paralá do visível e voos ferozes nos instrumentos que seunem em apoteose.

Pratas e plásticos desarrumam a vertigem dos senti-dos, formando tintas invisíveis e manchas nas artérias.A música orquestrada pelo tempo e pelo desconhecidoconduz a carruagem rumo ao caos da rua estrangeira,provocando nos incautos um inexplicável apetite emtodas as direcções.

O colunista do Correio doRibatejo, Cândido do Car-mo Azevedo, acaba de reu-nir em livro os textos deopinião publicados no Jor-nal nos anos de 2009 e2010.

Ao longo de 92 páginas,o leitor é convidado a revi-sitar o pensamento lúcidodo autor, que assinou pe-riodicamente a coluna “Osportugueses no Oriente”.

Partindo deste lugar doSol Nascente, Cândido doCarmo Azevedo analisa opaís, território onde gras-sam “mordomias e regalias,insuficiências e má-ges-tão”.

Prefaciada por João Pau-lo Narciso, director do Cor-reio do Ribatejo, a obra foicoordenada por João Videi-ra e chegou aos escapara-tes no início do mês.

Cândido do Carmo Aze-vedo nasceu em Damão, ex-Estado português da Índia.É licenciado em Educaçãofísica e Desporto e em His-tória e é actualmente profes-sor coordenador do Institu-to Politécnico de Macau.

Cândido do Carmo Azevedoreúne crónicas em livro

Pernes celebraSanto António

Decorre, de hoje à próxima segunda-feira (dia 13),em Pernes, a tradicional Festa de Santo António, quepromete animar o Largo do Rossio, coração da vila.

A Festa tem início com uma picaria nocturna, hoje,quinta-feira, a partir das 22 horas, seguindo-se a actua-ção do DJ Tójó. O arraial com quermesse funciona dias10, 11 e 12, com almoços e jantares na ‘Tenda da Fre-guesia’, e muita animação com os mais diversos con-juntos musicais: “Jorge & Susana”, “Reflexo”, “He-matoma” e “Madeira Show”, e DJ’s para os mais jo-vens. No domingo (dia 12) às 22 horas, actua o GrupoCénico da Música Nova com alguns quadros da suarecente “É Uma Revista Com Todos!”, e, às 24h00,fogo-de-artifício encerra o arraial. Segunda-feira, 13,é o momento das festividades religiosas, com Missa eBênção do Pão de Santo António, às 21h00, na igrejada Misericórdia, saindo, às 21h45, a Procissão com asua Imagem, acompanhada pela Banda do Xartinho,para a Capela do Relógio, datada de 1585, depois depercorrer as principais ruas do centro da vila.

O Centro Cultural Re-gional de Santarém(CCRS) promove estedomingo (12 de Junho),pelas 10h00, um ‘Pas-seio com História’ queterá como convidado oinvestigador Mário Sou-sa Cardoso.

A ‘visita guiada’ pro-curará nas muralhas dacidade a descoberta de“portas e postigos”, refe-rências culturais e histó-ricas da urbe.

O local de encontroserá a sede do CCRS,Rua Joaquim Luís Mar-tins, pelas 10 horas dedomingo.

Concerto para bebés naBiblioteca de Rio Maior

Integrado no plano de actividades lúdicas e culturaisda Biblioteca Municipal de Rio Maior a Sala Poliva-lente daquele espaço irá receber, no dia 18 de Junho,duas sessões de concertos musicais para bebés e adul-tos acompanhantes.

A primeira sessão destina-se a bebés dos 0 aos 3 anose tem início às 11h30 do dia 18, enquanto a segunda édestinada a crianças dos 3 aos 5 anos e está agendapara as 14h30 do mesmo dia.

‘Passeio comHistória’pelas muralhasde Santarém

Salvaterra em festaAs festas anuais de Salvaterra de Magos estão a de-

correr até domingo, dia 12, com um programa que pro-mete largadas de toiros, folclore, fado, danças, diver-sões e música para todos os gostos.

Organizadas pela Associação de Festas do Foral, dosToiros e do Fandango, as festas pretendem ainda recu-perar algumas tradições locais.

Este ano, a organização promove homenagens à ca-valeira Ana Baptista, ao forcado António Lapa e aoClube de Trampolins de Salvaterra.

Os lucros que resultarem das festas serão entreguesaos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos paracompra de material.

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opinião12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011

O café que frequento, à semelhança de muitos outros,tem os jornais do dia e algumas revistas para os clientesirem lendo enquanto tomam a sua bica. Tirei uma revista eachei tão curiosa a crónica do escritor uruguaio EduardoGaleano, que não resisto a transcrevê-la parcialmente. Oraprestem atenção:

“Não foi há muito tempo que eu e minha esposa laváva-mos as fraldas dos filhos, pendurávamos na corda juntocom outras roupas, passávamos, dobrávamos e as prepará-vamos para que voltassem a serem usadas. Agora são fral-das descartáveis.

Sim, eu sei. São outros tempos e a minha geração nuncadeitava nada fora.

Não! Eu não digo que era melhor naqueles tempos. Omais provável é que os tempos actuais estejam bem. Nãodiscuto. O que acontece é que não consigo trocar os instru-mentos musicais uma vez por ano, o telemóvel a cada trêsmeses, ou o monitor do computador por todas as novidadesque regularmente aparecem.

Eu continuo a guardar os copos descartáveis! Lavo asluvas de látex que eram para usar uma só vez, e torno a usá-las várias vezes.

Os talheres de plástico convivem com os de aço inoxidá-vel na gaveta dos talheres!

Eu venho de um tempo em que as coisas eram compra-das para toda a vida! E duravam mesmo muito tempo…

Descobri que agora fazem de propósito! Tudo se lasca,tudo se gasta, tudo se oxida, tudo se quebra ou se consomeem pouco tempo, para que sejamos obrigados a comprarnovo. Nada se conserva!

Tudo se deita fora, tudo se descarta, e, entretanto, produ-zimos mais e mais lixo. Produziu-se mais lixo nos últimos40 anos que em toda a história da humanidade!

Quem tem menos de 30 anos não vai acreditar. Quandoeu era pequeno, pela minha casa não passava o carro querecolhe o lixo!

Desse tempo venho eu. Não digo que tenha sido melhor...Mas não é fácil para uma pessoa, que educaram com “guar-de que pode servir para alguma coisa”, mudar para o “com-pre e jogue fora que vem aí um novo modelo”.

Troca-se de carro a cada 3 anos. Ainda que o carro estejaem bom estado...

E precisamos de viver endividados, eternamente, para pa-gar o novo carro!

A minha cabeça não compreende.Como querem que entenda essa gente que se descarta do

telemóvel poucos meses depois de o comprar?! Em minhacasa guardávamos tudo! As coisas não eram descartáveis.Eram guardáveis!... Os jornais! Os jornais serviam paratudo. Até para pôr dentro dos sapatos que já tinham as so-las rotas. E guardávamos o papel de alumínio para fazerenfeites de natal, e as páginas dos calendários para fazerquadros, e as caixas de sapatos que se transformavam nosprimeiros álbuns de fotos.

E até a roupa do filho mais velho se guardava para ofilho mais novo.

Eu sei o que nos acontecia: custava-nos muito declarar amorte das nossas coisas. Assim como hoje as novas gera-ções decidem matá-las logo que aparentem deixar de serúteis, aqueles tempos eram de não se declarar nada morto!

Esforço-me para não fazer um paralelo entre os valoresque agora se descartam e os que preservávamos. Aí teriamuito para comparar e criticar…

Evito dizer que hoje não só os electrodomésticos sãodescartáveis. Também o matrimónio e até a amizade sãodescartáveis! E os filhos também. Manhã bem cedo sãodeitados para creches, escolas, aulas de música e de ballet,de inglês, de natação, de judo, de ténis, e muitas outrasactividades “educativas”. Só à noite regressam a casa, paradormir, sem tempo para brincar.

Mas não cometo a imprudência de comparar objectos compessoas.

Cerro os dentes para não falar da identidade que se vaiperdendo, da memória colectiva que se vai descartando, dopassado efémero. Não. Não vou misturar os temas. Nãovou dizer que aos velhos se declara a morte logo que come-çam a falhar nas suas funções, que se trocam os cônjugespor modelos mais novos, que as pessoas a que lhes faltaalguma função se discriminam, valorizando as mais boni-tas, com brilhos, com brilhantina no cabelo e “glamour”.

Afinal, eu pretendo que esta seja uma crónica que só falede fraldas e telemóveis.

Do velho e do novo!...Carlos Oliveira

————————N. R. – Carlos Oliveira assina a rubrica “Crónicas dum

Novo Tempo” todas as segundas sextas-feiras de cada mês.

Fraldas e telemóveis

Crónicasdum novo tempo - XVL

Quandoa ofertaeducativado ensinopolitécni-co se tra-duz em li-cenciatu- eis que todos somos, ou po-

demos ser, especialistas dealguma forma em algumacoisa.

Preparando-se já o próxi-mo ano lectivo, seria de ele-mentar transparência que oGoverno impusesse aos Ins-titutos Politécnicos, e às Es-colas de ensino politécniconão integradas em Institu-tos Politécnicos ou em Uni-versidades, a obrigação dedivulgação nos sites daspróprias instituições doscurrículos académicos detodos os seus docentes. Di-vulgando de forma obriga-tória, relativamente a cadaum dos seus docentes, osseus os graus académicos edemais habilitações, a cate-goria, as disciplinas que lec-ciona e os ciclos de estudosa que essas disciplinas per-tencem, bem como os arti-gos e livros científicos quepublicou, a participação emprojectos de investigação,as comunicações apresenta-das em congressos e coló-quios científicos, os prémi-os de reconhecimento cien-tífico obtidos, a participa-ção em júris académicos deprovas e concursos, a ori-entação de teses concluídasdos 2.º e 3.º ciclos.

Mais, os alunos deviamser isentos do pagamento depropinas às instituições deensino politécnico que nãodivulgassem, no seu site, ograu académico e demaishabilitações de algum dosseus docentes.

Por outro lado, retomotema abordado no meu ar-tigo “O Instituto Politécni-co da Santarém”, publica-do neste jornal, na ediçãode 27/8/2010, no qual suge-ri que este Instituto republi-casse a informação relativaà sua oferta educativa como conteúdo preciso das au-torizações de funcionamen-to de ciclos de estudos e dereconhecimento de graus,designadamente a constan-

te de O Ribatejo na ediçãode 18 de Junho de 2010, p.9, feira de emprego. Umavez que, apesar de o artigo162º, n.º1, da Lei n.º 62/2007 de 10/9 dispor que osestabelecimentos de ensinomencionem obrigatoria-mente nos seus documentosinformativos destinados adifusão pública e na respec-tiva publicidade o conteú-do preciso das autorizaçõesde funcionamento de ciclosde estudos e de reconheci-mento de graus, na ofertaeducativa anunciada peloInstituto Politécnico deSantarém tais menções nãose vislumbravam.

A questão não é de some-nos; no ano lectivo 2007/2008, com pré-inscriçõesone-line até 3 de Setembroe candidaturas de 4 a 14 deSetembro de 2007, a Esco-la Superior de Gestão deSantarém anunciou ummestrado em gestão, usan-do o seu símbolo e o daUniversidade de Évora; oSr. Prof. Carlos Zorrinho,Coordenador da Estratégiade Lisboa e do Plano Tec-nológico, foi o convidadode honra na abertura do queentão era noticiado2 comoo mestrado em gestão naESGS em parceria com aUniversidade de Évora; emJaneiro de 20083 a polémi-ca instalou-se: para o Sr.Presidente do Conselho Di-rectivo da Escola Superiorde Gestão de Santarém, omestrado que decorria naESGS era um mestrado emparceria com a Universida-de de Évora, já para a Sr.ªProf.ª Marta Silvério daUniversidade de Évora tra-tava-se de um curso de pós-graduação não conferentede grau…

Nos anos subsequentes, omestrado em gestão em par-ceria com a Universidadede Évora tem constado daoferta educativa do Institu-to Politécnico de Santarém,

sem que no site da Direc-ção-Geral do Ensino Supe-rior se descortine o mesmo(mestrado) na oferta forma-tiva do Instituto Politécni-co de Santarém. E o mes-mo também agora ocorrecom o mestrado de Enge-nharia de Biossistemas naEscola Superior Agrária deSantarém, anunciado nestejornal na edição de 8 deAbril de 2011, p 15.

PS: O doutoramento emCiências do Desporto naEscola Superior de Depor-to de Rio Maior, em parce-ria com a Universidade deLeida, e o doutoramento emEducação na Escola Supe-rior de Educação de Santa-rém, em parceria com aUniversidade da Madeira,anunciados pelo InstitutoPolitécnico de Santarém, noSuplemento Ensino de de OMirante, edição de 3 de Ju-lho de 2008, p. 5, tambémnão se vislumbram na ofer-ta formativa divulgada nosite da Direcção-Geral doEnsino Superior. Nem, odoutoramento em Metodo-logia de Investigação noDesporto e no Exercício de-senvolvido pela a EscolaSuperior de Desporto de RioMaior, em parceria com aUniversidade de Leida, alu-dido em Março de 2005, emhttp.//www. publico.pt “RioMaior: concurso para cons-truir Escola Superior deDesporto vai ser lançado”.—————

NOTAS:1 Pode requerer a prestação de

provas para a obtenção deste títulode especialista quem satisfaça cu-mulativamente as seguintes “condi-ções”: «deter formação inicial supe-rior e, no mínimo, 10 anos de expe-riência profissional no âmbito daárea para que são requeridas as pro-vas» e «deter um currículo profissi-onal de qualidade e relevância com-provadas para o exercício da profis-são na área em causa», Artigo 7º,alíneas a) e b), do DL n.º 206/2009de 31/8.

2 A Ribatejo edição de 19/10/2007.

3 O Mirante edição de 25/1/2008.

A. Pena Monteiro

Qual lebre!Quiçá coelho...

ras, mestrados e doutora-mentos, a perspectiva doensino politécnico enquan-to o ensino superior de cur-ta duração labora em equí-voco pois o ensino politéc-nico concorre com o ensi-no universitário na atribui-ção de graus académicos.

Contudo, as diferençasexistem; eventualmente, amais evidente é a qualifica-ção académica dos corposdocentes que, necessaria-mente, se reflecte no conhe-cimento produzido, trans-mitido e difundido pelasinstituições de ensino supe-rior a que esses corpos dãosuporte.

Ao invés do ensino uni-versitário, em que todos osprofessores na carreira do-cente são titulares do graude doutor, este grau acadé-mico no ensino politécniconão é valorizado, resultan-do a menor qualificaçãoacadémica dos corpos do-centes das instituições deensino politécnico devido àsua desnecessidade.

Desnecessidade esta re-centemente robustecidapelo título de especialista1,habilitação substitutiva dograu académico de doutorno acesso às categorias deprofessor adjunto e de pro-fessor coordenador e quereleva para efeitos da com-posição do corpo docentedas instituições. Neste con-texto, o conceito de especi-alista deixou de correspon-der à denominação aplica-da ao indivíduo conhecedorde matéria ou domínio es-pecífico, resultante de umtrabalho de investigaçãocontínuo, com provas dadase reconhecidas pela comu-nidade científica e passou adesignar igualmente toda equalquer pessoa que, provi-da de formação inicialnuma qualquer área, de-sempenhe funções na mes-ma durante uma década e

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13memória Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIO CENTENÁRIO

CORREIO DE HÁ 50 ANOSPara as vítimas de Angola

Continua o nosso jornal a receber donativos dos seusleitores, com destino à Cruz Vermelha Portuguesa, paraminorar os sofrimentos e agruras das vítimas de Ango-la.

Hoje registamos o donativo da sr.ª D. Justina Ribei-ro Fernandes, poetisa de Pontével, que tendo sido ga-lardoada com o 2.º Prémio nos Jogos Florais da Feirado Ribatejo, em quadras alusivas à Feira, teve a gene-rosidade de oferecer a importância pecuniária corres-pondente para aquele caridoso fim.

Transporte, 7.120$00. Da sr.ª D. Justina Ribeiro Fer-nandes, de Pontével, 100$00; do sr. António BentoMachado, de Santarém, 25$00. Total, 7.245$00.

Brado de Alarme!A reforma dos serviços publicos promette transformar Santarem

n’um povoado sertanejoA necessidade de reformas nos variados ramos da administração publica re-

dunda naturalmente em desfavor de Santarém, pela deslocação de elementos va-liosos que até aqui teem contribuido para o engrandecimento local.

A separação da Egreja e do Estado já nos arrebatou o Seminário para Lisboa eisso traduz um prejuízo material pelo exodo do professorado, alumnos e pessoalmenor d’este estabelecimento.

Para attenuar essa lacuna o governo fez elevar a central o nosso lyceu e n’esteponto poderemos affirmar que procedeu de molde a dar-nos cabal e justa repara-ção.

Falla-se em que pela reorganisação do exército será extincto caçadores 6 quedesde a sua organisação aqui tem permanecido. Tambem se affirma que pela trans-formação da Escola Agricola diminuirá sensivelmente o movimento escolar e,consequentemente, os interesses que a cidade usufrue com a manutenção doactual instituto!

Isto alguma coisa representa de gravidade para a nossa vida económica e mis-tér se torna que exerçâmos toda a nossa vigilancia para obstar a que Santaremseja afrontado nos seus interesses em favor d’outras povoações que a bater áporta dos ministerios teem melhores patronos.

Não nos deixemos adormecer pela cantiga das sereias políticas.Factos são factos e contra elles não ha argumentos... compensadores.Desapparece da nossa terra o batalhão de caçadores com a sua banda de musica

que é um valiosíssimo – e até o unico – elemento de educadora distracção e porisso se torna indispensavel que outra unidade militar venha preencher a sua vagaporque as condições de estrategia não nos parece que possam impôr a sahida dequalquer dos corpos da guarnição militar d’esta cidade, a pequena distancia deLisboa, n’uma verdadeira linha de defeza e em meio d’uma região d’onde setorna preciso a cada momento destacar tropas para outros locaes.

Emquanto á Escola Agricola póde bem affirmar-se já que ella é sacrificada emholocausto a Coimbra, uma das cidades monopolisadoras dos institutos de ins-trucção, porque de ha muito que para os governos d’este paiz só parece existiremtrês cidades com jús a grandes benefícios: Lisboa, Porto e Coimbra!

As restantes terras são apenas necessárias para... contribuirem para o eráriopúblico.

Sem escola de habilitação para o magisterio primario, quando todas as outrascidades do paiz as possuem! – sem edificios escolares em condições, quandotantas aldeias os teem! – Santarem vae soffrer mais alguns golpes na sua vidaeconomica e activa, vendo diminuirem-lhe de importancia os seus melhores ele-mentos de vitalidade e cerceados d’uma forma bem cerimoniosa as suas velhasregalias.

Emanando das recentes reformas que a Constituinte saccionará não reverte paraSantarem a menor parcella de benefício. Nem ao menos se limitaram a deixar-lheo que já tinha: despojam-na!

Por isso se torna preciso lançar já um «grito de alarme» que seja como que umunir de fileiras, todos por um, um por todos, na defeza dos interesses locaes quenão podem ser afectados, simplesmente porque isso apraz a outras localidadesque teem melhor lâmpada na casa de Meca.

In: Correio da Extremadurade 10 de Junho de 1911

ANÚNCIO DA SEMANA

In: Correio do Ribatejode 10 de Junho de 1961

ANÚNCIO DA SEMANA

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memória14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011

A Colec-tividade

O Gru-po de Fu-tebol osEmprega-dos no Co-m é r c i o

Teresa LopesMoreira

No 94.º Aniversário do Grupo de Futebol os Empregados no Comércio...

Memórias de “Os Caixeiros”1

“Os Caixeiros” foi fundadoa 5 de Junho de 1917 porum grupo de homens liga-dos à actividade comercial,constituído entre outros porManuel Filipe, Carlos Arsé-nio da Piedade, José Pradoe Silvino Ferreira Cardador.Para além da AssociaçãoComercial de Santarémfundada a 16 de Fevereirode 1875 e da Associação deClasse dos Empregados noComércio datada de 1 de Ja-neiro de 1898, surgiu umanova colectividade em San-tarém que aglomerava sóci-os ligados à actividade co-mercial. Segundo os seusestatutos tratava-se de “umaassociação desportiva, re-creativa e cultural que visaao desenvolvimento e edu-cação dos seus associados,nos aspectos cultural, físi-co e desportivo...” (artigo1.º) sendo o Grupo “com-pletamente alheio a todos oscredos políticos, religiosose na sua sede são proibidastodas as manifestações ediscussões deste carácter.”(artigo 10.º). A sua sede lo-calizava-se no largo dosPasteleiros e muitas das ac-tividades culturais e recre-ativas que desenvolveu de-correram nas instalações doGrémio Literário Guilher-me de Azevedo que possuíao Teatro Taborda. A práticadesportiva decorria no cam-po do Sport Club Scalabi-tano “Os Leões” (1911-1969) e, posteriormente nodo Sport Grupo União Ope-rária (1919-1969) alugadosanualmente. A partir de1933, “Os Caixeiros” insta-laram um campo de jogos,balneário e casa do guardano Cerco da Mecheira aoarrendarem o espaço a JoséJorge Mendonça através decontrato verbal passado aescrito em Setembro de1952, a fim de aí se cons-truir o ringue de patinagemdo Clube.

Nos anos 20, “Os Caixei-ros” disputavam a popula-ridade desportiva com osoutros Clubes da cidade,tendo, em 1925, recebidono Teatro Rosa Damascenoa taça de popularidade, ob-tida por votação.

Na década de 30, numperíodo de afirmação doEstado Novo, a Associaçãode Classe dos Empregadosno Comércio, fundada numperíodo de contestação re-publicana e envolvida emactividades políticas e so-ciais, começou a sofrerpressões para cessar a suaactividade. A Associaçãoque começou por se insta-

Futebol: Equipa de honra do Grupo de Futebol dos Empregados no Comércio (época 1934/1935)

lar no Teatro Taborda ar-rendou, em 1921, uma sedena rua Capelo e Ivens paradesenvolver as suas activi-dades como a realização decongressos, conferências efundação de uma bibliote-ca. A 1 de Abril de 1938, aAssociação declarou a suaextinção e entregou o seuespólio, incluindo uma bi-blioteca de referência, e asede aos “Caixeiros” que aíse fixaram até à actualida-de.

Os anos 40 foram ricosem actividades desportivascom o Grupo a impor-se emmodalidades pouco impul-sionadas na cidade como oténis de mesa, o basquete-bol, o hóquei, o voleibol. Oseu grande projecto foi aconstrução de um balneáriono campo de jogos e umginásio na sua sede chegan-do a receber apoio monetá-rio do Governo Civil parao primeiro projecto. A suaintegração no MovimentoCultural de 1944 e no Gru-po de Coordenação Cultu-ral fundado em 1945 pelosadvogados Manuel Gines-tal Machado, HumbertoLopes, Eurico Ferreira eEduardo Figueiredo com oobjectivo de difundir a cul-tura pelos mais desfavore-cidos, possibilitou a abertu-ra das portas dos “Caixei-ros” a várias conferências ea sua ligação a importantesprojectos como o II Con-gresso do Ribatejo (1947).Neste período, as grandesorquestras passaram pelasede do Grupo promoven-do bailes que decorriam noCerco da Mecheira mesmoantes da construção do rin-gue em 1953.

Os tempos de crise soa-ram a partir de 1962 quan-do a direcção do Grupo foiacusada de não apresentaras contas. A colectividadedebatia-se com uma acen-tuados problemas financei-ros quando surgiu a hipóte-se de fusão dos clubes des-portivos de Santarém, em1969. Em tempos de crise,os sócios uniram-se e apósacesas discussões rejeita-ram essa fusão a que ape-nas aderiram “Os Leões” ea “União Operária” e daqual surgiu o União de San-tarém.

Em 1981, “Os Caixeiros”voltaram a mergulhar nocaos administrativo e finan-ceiro. Actualmente, os des-tinos do Clube estão entre-gues a um grupo “de caro-las” do qual se destaca Fer-nando Graça, rosto semprepresente e empenhado numprojecto à beira do centená-rio.

Basquetebol: Equipa campeã de Santarém do Grupo de Futebol dos Empregadosno Comércio (época 1936/37)

Basquetebol: Equipa campeã dos Caixeiros onde se destaca, entre outros, Manuel Lousada (n.º 10)

O DesportoO futebol foi a modalida-

de desportiva que mais só-cios envolveu nos primeirosanos de vida do Grupo. Estedisputava a taça da Associ-ação Comercial e o campe-onato distrital com clubescomo “Os Leões”, a “UniãoOperária” e o Sporting Clu-be Ribeirense e a partir dadécada de 30 também coma Associação Académica deSantarém e o Sport Lisboae Santarém. Em 1924, oGrupo integrou o númerode clubes que fundaram aAssociação de Futebol deSantarém. Nesse período,duas das preocupações de“Os Caixeiros” eram obterautorização da Associaçãode Futebol para jogar à 5.ªfeira, dia de folga dos em-pregados no comércio, econseguir ao melhor preçoo aluguer de um campo paratreinar e jogar. Em 1945,por contenção de custos, oarrendamento do campo de“Os Leões” foi relegado emfavor do campo da UniãoOperária, após um conflitoque se arrastava desde 1930quando “Os Leões” aumen-taram o arrendamento de30$00 para 50$00. No en-tanto, “Os Caixeiros” man-tiveram um bom relaciona-mento com as colectivida-des como o prova o emprés-timo ao Sporting Club Ri-beirense de equipamentospara o jogo com o SportingClub de Portugal aquandoda inauguração da sede doprimeiro, em 1937, ou apresença na sessão soleneda inauguração do SportLisboa e Santarém, em1932.

“Os Caixeiros” fundarama 1 de Maio de 1933 a As-sociação de Basquetebol deSantarém, no mesmo anoem que criaram a secção damodalidade. O basquetebolganhava adeptos em Santa-rém ao ser praticado tam-bém na Académica, com oentusiasmo dos irmãos Ca-cho, e no Sport Lisboa eSantarém. Em Maio de1936, a Associação de Bas-quetebol convidou a pri-meira equipa de “Os Cai-xeiros” para treinar para aselecção. No ano seguinte,foram inscritos oito jogado-res para o Campeonato dePortugal de Basquetebolpor 44$00. Ainda em 1937,António Venceslau e RuiTrindade foram nomeadospara o Conselho Técnico deBasquetebol, enquanto o “5de os Caixeiros” festejavana Pensão Aliança o títulode Campeão Distrital de

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15memória Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Santarém. Em Junho de1945, o Grupo solicitou asua inscrição na remodela-da Associação de Basque-tebol de Santarém.

Na década de 30, o Gru-po tinha uma secção de ci-clismo que participou emprovas fora do concelho deSantarém. Em 1932, JoséCastelo Romão classificou-se em 3.º lugar na categoriade “fracos” na III Volta aPortugal em Bicicleta.

Em 1930, o Grupo pla-neou um torneio de atletis-mo, modalidade que se pra-ticou ao longo de largosanos na colectividade. Du-rante as comemorações do20.º aniversário do Grupo,em 1937, realizaram-se nocampo de jogos as provasatléticas de 80, 300, 1000 e3000 metros, salto em altu-ra, salto em comprimento,cross e lançamento do peso.Em 1946, participaram notorneio popular de atletismoorganizado por “Os Leões”que contou também com apresença dos atletas daUnião Operária e da Asso-ciação Académica.

“Os Caixeiros” foramconvidados em Agosto de1945 pela União Futebol,Comércio e Indústria parafundarem uma Associaçãode Ténis de Mesa de Santa-rém, projecto que apenas seconcretizou a 16 de Janeirode 1952. A modalidade erapraticada desde o início dosanos 30, tendo “Os Caixei-ros” organizado, em 1946,o Campeonato Scalabitanode Ténis de Mesa.

Ao longo da sua históriaoutras modalidades conhe-ceram adeptos entre “OsCaixeiros” como o voleibolpraticado na década de 30,o andebol cuja secção en-trou em funcionamento em1988, o hóquei, o boxe, oxadrez, a ginástica com aadmissão do professor PinaDuarte para leccionar aulasaos atletas e sócios, em1945, e abertura de um cur-so, em 1949.

O campismo ainda hoje éuma das secções com o mai-or número de inscritos e de-senvolveu-se na década de40 quando a sua prática setornou frequente e adquiriumuitos adeptos também naAssociação Académica deSantarém. Em 1949, Antó-nio Cacho e João GomesMoreira fundaram o NúcleoCampista Scalabis. No anoseguinte, os apaixonadospela modalidade participa-ram no II AcampamentoCampista realizado de 9 a11 de Junho, na Quinta dosAnjos. Em 1951, o Grupoorganizou uma exposiçãocampista e promoveu noGinásio do Seminário fil-mes de propaganda campis-ta e turística.

A preocupação da práti-ca desportiva infantil era

Andebol: Equipa vice-campeã nacional da Divisão de Elite (2006-2007)

Ténis de Mesa: Germano Neto, Mário Beja do Nascimento e Alexandre Veríssimo (1950)

Hóquei em Patins: De pé: Mica, Jacinto Fragoso, Noronha e Nascimento.Em baixo: Alberto Maurício, Neo Godinho, Tozé e Lapa (cap.)

evidente. Em 1937, Domin-gos Santos Almeida e Abí-lio David, jogadores de pri-meira categoria, foram no-meados respectivamentetreinadores dos grupos in-fantis de futebol e de bas-quetebol.

As ActividadesRecreativas e Culturais

As actividades recreati-vas e culturais eram reali-zadas nos Teatros Tabordae Sá da Bandeira por faltade instalações condignas na

sua sede. A partir do mo-mento em que “Os Caixei-ros” se instalaram na sededa extinta Associação dosEmpregados no Comérciocomeçaram a organizar aíos seus eventos e posterior-mente também no Cerco daMecheira. Os bailes de Car-naval, domingo de Páscoa,Santos Populares, Natal epassagem de ano erameventos certos e muito con-corridos pelos sócios e fa-miliares. Durante o Verão,a “Esplanada” instalada noCerco da Mecheira, que so-

freu melhoramentos em1945, promovia espectácu-los em duas partes: a des-portiva e o baile. Por aí pas-saram as grandes orquestrasde Santarém e arredores,mas também de Lisboa, emespecial nas décadas de 40e 50 como a “Ribatejo Or-questra Jazz”, de Almeirim,a Orquestra “Jazz Ribate-jo”, a Orquestra “OlivaisSax-Jazz”, de Lisboa, a Or-questra Royal e a famosaOrquestra Scalabis. Ao lon-go do ano eram frequentesas “matinés dançantes de

domingo” por vezes paraadquirir fundos para as sec-ções. Outros espectáculosno campo de jogos foramconcorridos como o Con-curso do Vestido de Chita euma noite de fados comCarlos Ramos, ambos em1945, ou a Noite Ribateja-na, em Setembro de 1949.

O grupo cénico “Ribalta”,secção de teatro de “Os Cai-xeiros”, apresentou algunsdos seus espectáculos no Gi-násio do Seminário à seme-lhança de outras colectivida-des.

A ligação de “Os Caixei-ros” ao Movimento Culturale ao Grupo de CoordenaçãoCultural, especialmente ac-tivos aquando da sua funda-ção, levou à realização deconferências como “A Mis-são da Mulher” por Dinahdos Santos de Lima, apre-sentado por Manuel Gines-tal Machado e realizada nasede do Clube a 9 de Junhode 1945, ou “O Livro e oJornal”, por Raul Estevesdos Santos, apresentada a 9de Fevereiro de 1946.

A biblioteca do Grupo foiherdada da extinta Associ-ação dos Empregados noComércio e tutelada pelacomissão liquidatária com-posta por Joaquim dos San-tos e António José de Al-meida, entre 1938 e 1942,de forma a assegurar e pre-servar o seu precioso espó-lio. A 6 de Junho de 1942,após a aprovação do regu-lamento da biblioteca estapassou a ser tutelada peladirecção de “Os Caixeiros”na condição de manter e au-mentar o espólio, cumprir oregulamento e nomear umbibliotecário privativo, car-go inicialmente exercidopor Alfredo Paulo Pinheiro.Em 1945, o Grupo solicitouum apoio à Junta de Provín-cia do Ribatejo para reno-var a sua biblioteca e adqui-rir obras de estudo técnicoe infantil, tendo obtido osubsídio de 2000$00. EmDezembro de 1946, os no-vos corpos gerentes do Gru-po de Coordenação Cultu-ral foram eleitos em reuniãorealizada na biblioteca de“Os Caixeiros”.

Os Sóciose os Dirigentes

Os sócios do Grupo de-viam ter 18 anos de idadeou, no caso de não teremessa idade, possuírem a au-torização paternal, e seremempregados no comércio,de escritório ou comercian-tes. Estes podiam ser efec-tivos, auxiliares se não fos-sem empregados no comér-cio e/ou fizessem parte dassecções desportivas, corres-pondentes, se vivessem forade Santarém, e honorários.

Em 1926, “Os Caixeiros”tinham 150 sócios. Nas trêsdécadas seguintes, inscre-veram-se 273 sócios perfa-zendo um total de 423 só-cios. Estes números foram

obtidos no primeiro caso,numa informação publica-da no Jornal de Santarémde 17 de Abril de 1926 e nosegundo caso, nas fichasbiográficas dos sócios exis-tentes na colectividade.Logo, estes números sãoaproximados e possíveis deuma margem de erro, por-que se perdeu muita da do-cumentação anterior a 1930e devido à alteração do nú-mero de sócios com paga-mento em atraso que poste-riormente podiam ser read-mitidos. Deste universo desócios, até 1960 apenas seinscreveram seis mulheres,a primeira das quais, Mariado Carmo da ConceiçãoGodinho Sousa (1928-),inscrita em 1948 e no anoseguinte Rosa de Jesus Nu-nes Corujo. Em 1958, ins-creveram-se Isabel MariaMendes Veríssimo (1957-)e Anália Maria das NevesPrado (1930-) e em 1959,Zulmira Bulha Duarte(1917-) e Violeta JesusSeco (1917-). Profissional-mente, uma era telefonista,duas eram empregadas nocomércio, duas eram do-mésticas e uma criança comapenas um ano de idade, fi-lha de um sócio. Todas re-sidiam em Santarém, sendoduas solteiras e três casadas.

Muitos dos sócios e diri-gentes do Grupo pertenci-am a outras colectividadesda cidade como GuilhermeMonteiro Pereira que foi di-rigente de “Os Caixeiros” edo Grémio Literário Gui-lherme de Azevedo a partirde 1931 e 1927 respectiva-mente; José Carlos de Oli-veira Sollas que foi dirigen-te do Círculo Cultural Sca-labitano e de “Os Caixei-ros”; Eduardo Duarte Melo,dirigente do Grémio Gui-lherme de Azevedo, da As-sociação dos Empregadosno Comércio e de “Os Cai-xeiros”; João dos SantosLúcio e Artur Madeira Ca-bral que pertenceram aoscorpos gerentes do OrfeãoScalabitano e de “Os Cai-xeiros”.

Em tempo de aniversário,realçar que os actuais sóci-os mais antigos de “Os Cai-xeiros”, após o falecimen-to recente do desportista eárbitro internacional Manu-el Lousada Rodrigues, só-cio desde 1933, são: Antó-nio Bernardes da Silva, ins-crito desde 1938 e sócionúmero um da SociedadeRecreativa Operária, Joãoda Costa Ribeiro, inscritoem 1942, e Rui Ferrer daSilva Nunes, inscrito em1943.—————

NOTAS:1 As fontes usadas na elaboração

deste artigo foram: Documentaçãodo Arquivo do Grupo de Futebol osEmpregados no Comércio; Jornal deSantarém, 1926-8; Correio da Ex-tremadura / Ribatejo, 1917-69;Mundo Desportivo, 17/7/1953.

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16 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011 património

O Instituto Politécnico deSantarém (IPS) tem entremãos a preparação da can-didatura da Cultura Avieiraa Património da Unesco(Organização das NaçõesUnidas para a Educação,Ciência e Cultura), além dacandidatura a PatrimónioNacional que decorre embom ritmo. “É um projectoparalelo que está a ser bemconduzido”, disse JorgeJustino, presidente do IPS,na conferência de impren-sa de apresentação do 2ºCongresso Nacional, dias17 e 18 de Junho, na Esco-la Superior de Educação.Jorge Justino mostrou-seconfiante na concretizaçãode mais uma meta ambicio-sa.

João Serrano, coordena-dor do projecto da Candi-datura da Cultura Avieira aPatrimónio Nacional, parti-lha do mesmo optimismo,até porque, segundo afir-mou, houve uma reuniãoem Lisboa em que, da parteda Unesco, ficou patente “aprofundidade de conheci-mento e a sensibilização”para valorizar culturascomo a Avieira. Culturasque “aqui passam desperce-bidas, porque a proximida-de cega”, observou. O con-junto de documentos prepa-rados para a candidatura aPatrimónio Nacional servi-rá, igualmente, para a can-didatura a Património daUnesco, informou João Ser-rano. O 2º Congresso Na-cional contará com a pre-sença, na sessão de abertu-ra, de um responsável da-quela organização.

João Serrano apontou asáreas “âncora” do projectode candidatura (casa aviei-ra, barco, artes de pesca,gastronomia), tendo subli-nhado a importância dasmonografias que serãoacompanhadas de uma in-vestigação micro-biológicae sócio-antropológica, coma colaboração da Universi-dade de Aveiro. Esta iráanalisar o ADN a partir deamostras de saliva de mem-bros das comunidades avi-eiras, para estudar as rela-ções familiares existentesentre eles. Essa investiga-ção poderá concluir o quehá muito se suspeita: os avi-eiros, tanto no Tejo comono Sado, estão ligados en-tre si por laços de casamen-to, pois viveram em comu-nidade fechada. A confir-mar-se , “é caso único nomundo”, disse João Serra-no.

2º Congresso Nacional, dias 17 e 18 de Junho, em Santarém

O 2º Congresso Nacio-nal da Cultura Avieira,dias 17 e 18 deste mês, nasinstalações da Escola Su-perior de Educação, com-preenderá a apresentaçãode seis painéis temáticos:“Políticas de Desenvolvi-mento – projectos em ac-ção”, “Oportunidades noTurismo Regional”, “Am-biente, Ordenamento doTerritório e Inovação”,“Dimensões da CulturaAvieira: Contributos paraa Candidatuta a Patrimó-nio Nacional”, “PolíticasLocais de Desenvolvi-mento – Recursos e Desa-fios” e “Os PROVERES

Cultura Avieira prepara-se paraser Património da Unesco

Teresa Serrano, Jorge Justino e João Serrano na conferência de imprensa de apresentaçãodo 2.º Congresso Nacional da Cultura Avieira

Seis painéis temáticosno 2.º Congresso Nacional

do INALENTEJO”.Será também apresenta-

da a proposta de candida-tura da Cultura Avieira apatrimónio imaterial naci-onal.

O dia 18 será preenchi-do com um passeio fluvialno Tejo, com visita às al-deias da Palhota e do Es-caroupim, a que se seguiráum almoço no Pólo Sócio-Cultural de Benfica do Ri-batejo, com gastronomiaAvieira e apresentação dedanças e cantares avieiros,pelo Rancho Folclórico deBenfica do Ribatejo.

O Congresso irá prolon-gar-se através de outros

eventos que irão ocorrerdurante os próximos me-ses de 2011 e 2012. Estáprevista uma sessão temá-tica de investigação cien-tífica dedicada ao Tejo In-ternacional, com Univer-sidades Portuguesas e Es-panholas, na qual se ana-lisarão as perspectivas dedesenvolvimento regio-nal, com base no poten-cial do rio Tejo e dos seusecossistemas. No âmbitodo centenário do nasci-mento de Alves Redol,será feita uma evocaçãodo escritor e, com a co-laboração da editorialCaminho, prevê-se a ree-

dição do romance “Aviei-ros”. Haverá, ainda, umworkshop dedicado à in-vestigação sobre os pro-blemas do rio e um pai-nel temático sobre cine-ma, dedicado aos rios e àspopulações ribeirinhas,na perspectiva da susten-tabilidade, com o lema“Povos&Rios”.

Até ao final de Junho,encontra-se patente, naSanta Casa da Misericór-dia de Santarém, uma ex-posição sobre pescadoresavieiros.

O 2º Congresso contacom o Alto Patrocínio doPresidente da República.

Necessidadede legalizar

Na conferência de im-prensa de apresentação do2º Congresso, Jorge Justi-no salientou a necessidadede legalizar as comunidades

ribeirinhas, condição indis-pensável para possibilitar asua requalificação ambien-tal, turística e sócio-cultu-ral. No entender do presi-dente do IPS, justifica-se,neste caso, a intervenção dopoder político, para resolver

a situação. “Vamos mantera ilegalidade por mais 100anos e deixar que os esgo-tos continuem a poluir orio?”, questionou critica-mente, defendendo a lega-lização como a única formade resolver o problema am-

biental.Jorge Justino disse que as

câmaras municipais estão afazer um grande esforço naelaboração de planos depormenor (PP), investimen-to oneroso e não elegível.O responsável defende uma

maior celeridade na aprova-ção dos PP, de forma a que,em meados de 2012, estessejam aprovados e possamter início os projectos derequalificação das aldeiaspalafitas, designadamente,Póvoa de Santa Iria (VilaFranca de Xira), Porto dePalha (Azambuja), Palhota(Cartaxo), Escaroupim(Salvaterra de Magos), Cu-cos e Faias (Almeirim),Barreira da Bica e Caneiras(Santarém) e Patacão (Al-piarça). Jorge Justino con-gratulou-se com o aumentode 70 para 80 por cento nacomparticipação do FundoSocial Europeu de Desen-volvimento Regional, aosrespectivos projectos.

“Momentocrucial”

“Estamos num momentocrucial”, afirmou TeresaSerrano, vice-presidente doIPS, que salientou a impor-tância da conjugação de es-forços entre entidades pú-blicas e privadas, para de-senvolver a Rota Turísticados Avieiros. Neste trabalhoconjunto, Teresa Serranofrisou o apoio da Comissãode Coordenação e Desen-volvimento Regional deLisboa e Vale do Tejo(CCDR-LVT), do Progra-ma Operacional Regionaldo Alentejo – INALENTE-JO, da entidade de Turismode Lisboa e Vale do Tejo (T-LVT), da Administração daRegião Hidrográfica doTejo (ARH-Tejo) e da Co-munidade Intermunicipalda Lezíria do Tejo (CI-MLT).

O IPS considera que o 2ºCongresso Nacional daCultura Avieira irá ocorrernum contexto de desenvol-vimento económico regio-nal “moderadamente opti-mista”, proporcionado pelaaprovação oficial do pro-jecto de criação de umnovo destino turístico emPortugal, com base no rioTejo, e num consórcio queenvolve 39 instituições,aprovado e apoiado finan-ceiramente no âmbito doQREN/Provere, da CCDRdo Alentejo, cujo investi-mento ascende a 394.153euros, com co-financia-mento do Fundo SocialEuropeu de Desenvolvi-mento Regional de cercade 120 mil euros.

Este projecto, lideradopelo IPS, propõe se criar400 postos de trabalho atéao ano de 2013.

Sofia Meneses

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17publicidade Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

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passatempo18 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

HORIZONTAIS – 1 - Espécie de cassa (pl.).Nome de mulher. 2 - Escondera debaixo de algumacoisa. 3 - Calço, pedra tosca. Preferida. 4 - Tornepuro. Som produzido na laringe, pelo ar que sai dospulmões e da boca (pl.). 5 - Que se refere a ditongo.Saliência. 6 - Nome de letra. Cintura. Antiga notamusical. 7 - Boro (s.q.). Farpelas. 8 - Ondulações.Homem distinto, diferente dos outros (Bras.). 9 - Tri-turaras. Época fixa (pl.). 10 - Povoação da Beira Li-toral. 11 - Gidade portuguesa, pátria de Garcia deResende. Frouxo.

VERTICAIS – 1 - Unidade de capacidade eléc-trica. Guarneça a borda. 2 - O que pertence à segun-da geração.3 - Trabalhe. Demónio. 4 - Deito cheiro.Apanhar, procurar (Pop.). 5 - Sociedade Anónima(abrev.). Veste com casaca. 6 - Pretexto, ocasião(Fig.). Gótico (abrev.). Igreja episcopal. 7 - Gasta devideira que produz uvas odoríferas e doces. Ibidem(abrev.). 8 - Planta cistácea. Impõe encargo, onera. 9- Parte inferior do dente que se encrava no alvéolo.Besuntaram. 10 - Tratara de conseguir. 11 - O queacontece fortuitamente. Assento (Pop.).

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As anedotasdo Barbosa

Carta Dominante: Carta Dominante: Carta Dominante: Carta Dominante: Carta Dominante: 3 de Copas, que significa Conclusão. AmorAmorAmorAmorAmor:::::Um amor antigo poderá ser esquecido finalmente. Descubra aimensa força e coragem que traz dentro de si! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Estarámelhor do que habitualmente. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Esforce-se no trabalho epoderá conseguir a promoção que tanto deseja. Números da Sor-te: 17, 25, 30, 2, 9, 28. Pensamento positivo: Eu concluo tudoaquilo que começo. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31.Ligue já! 760 10 77 31.Ligue já! 760 10 77 31.Ligue já! 760 10 77 31.Ligue já! 760 10 77 31.

21/03 a 20/04

13/6 a 19/6/2011CARNEIRO 13/6 a 19/6/2011TOURO

13/6 a 19/6/2011GÉMEOS 13/6 a 19/6/2011CARANGUEJO

Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, que significa Viagem longa,Partida Inesperada. AmorAmorAmorAmorAmor: Não deixe que os assuntos profissio-nais interfiram na sua vida amorosa. Que o futuro lhe seja riso-nho! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: A sua energia está em alta, não vai querer estarparado. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Poderão surgir algumas dificuldades económi-cas. Números da Sorte: 21, 14, 16, 23, 45, 9. Pensamento positi-vo: A vida é uma viagem cheia de surpresas boas. Horóscopo Diá-rio Ligue já! 760 10 77 32.Ligue já! 760 10 77 32.Ligue já! 760 10 77 32.Ligue já! 760 10 77 32.Ligue já! 760 10 77 32.

21/4 a 21/5

Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante: a Morte, que significa Renovação. AmorAmorAmorAmorAmor::::: Pro-cure esquecer as situações menos positivas do seu passado afec-tivo. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Poderá sentir uma certa indisposição. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Se-gurança financeira. Números da Sorte: 23, 11, 36, 44, 29, 6. Pen-samento positivo: Tenho sempre o poder de renovar a minha vida.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33.Ligue já! 760 10 77 33.Ligue já! 760 10 77 33.Ligue já! 760 10 77 33.Ligue já! 760 10 77 33.22/5 a 21/6

Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante: a Estrela, que significa Protecção, Luz. AmorAmorAmorAmorAmor:::::Não seja injusto com os seus amigos, pense bem naquilo que diz.Uma personalidade forte sabe ser suave e leve como uma pena!Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Procure o oftalmologista, pois as dores de cabeça podemestar relacionadas com cansaço ocular. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Tudo estarádentro da normalidade. Números da Sorte: 4, 17, 23, 49, 26, 1.Pensamento positivo: Sei que há uma estrela que brilha por mim!Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34.Ligue já! 760 10 77 34.Ligue já! 760 10 77 34.Ligue já! 760 10 77 34.Ligue já! 760 10 77 34.

22/6 a 23/7

13/6 a 19/6/2011LEÃO VIRGEM

13/6 a 19/6/2011BALANÇA

13/6 a 19/6/2011ESCORPIÃO

Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante: 8 de Paus, que significa Rapidez. AmorAmorAmorAmorAmor: Eviteas discussões com o seu par, mesmo que tenha razão. A força e ahumildade caminham de mãos dadas! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Tendência paraenxaquecas. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Dê mais valor ao seu trabalho, e só terá aganhar com isso. Números da Sorte: 14, 18, 26, 48, 35, 7. Pensa-mento positivo: Adapto-me rapidamente às novas situações. Ho-róscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35.Ligue já! 760 10 77 35.Ligue já! 760 10 77 35.Ligue já! 760 10 77 35.Ligue já! 760 10 77 35.

24/7 a 23/8

Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante: Valete de Ouros, que significa Reflexão, Novi-dades. AmorAmorAmorAmorAmor::::: As brincadeiras na sua relação afectiva serão umaconstante, aproveite-as. Que a leveza de espírito seja uma cons-tante na sua vida! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Não deixe que a irresponsabilidadeafecte a sua saúde e procure com maior regularidade o seu médi-co. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Cuidado com os gastos repentinos. Números daSorte: 9, 46, 27, 33, 21, 14. Pensamento positivo: Reflicto sobreo que desejo para a minha vida e faço um esforço para o alcançar.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36.Ligue já! 760 10 77 36.Ligue já! 760 10 77 36.Ligue já! 760 10 77 36.Ligue já! 760 10 77 36.

24/8 a 23/9

24/9 a 23/10

Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante: o Carro, que significa Sucesso. AmorAmorAmorAmorAmor::::: Podeestar apaixonado e ainda não se ter dado conta. Que a clareza deespírito esteja sempre consigo! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Não seja medroso e vá aomédico com mais regularidade. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: O seu equilíbrio mone-tário está para breve. Números da Sorte: 28, 17, 32, 11, 49, 24.Pensamento positivo: O sucesso espera por mim, porque eu me-reço! Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38.Ligue já! 760 10 77 38.Ligue já! 760 10 77 38.Ligue já! 760 10 77 38.Ligue já! 760 10 77 38.

24/10 a 22/11

13/6 a 19/6/2011SAGITÁRIO13/6 a 19/6/2011CAPRICÓRNIO

13/6 a 19/6/2011AQUÁRIO13/6 a 19/6/2011PEIXES

Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante: o Imperador, que significa Concretização.AmorAmorAmorAmorAmor::::: A felicidade e a paixão estarão estampadas no seu ros-to. A Vida espera por si. Viva-a! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Poderá sofrer de algu-mas dores musculares. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Poderá ter alguns gastos ex-tra, previna-se. Números da Sorte: 49, 10, 5, 19, 11, 20. Pensa-mento positivo: Eu concretizo os meus projectos! HoróscopoDiário Ligue já! 760 10 77 39.Ligue já! 760 10 77 39.Ligue já! 760 10 77 39.Ligue já! 760 10 77 39.Ligue já! 760 10 77 39.

23/11 a 21/12

Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante: 9 de Ouros, que significa Prudência. AmorAmorAmorAmorAmor:::::Poderá finalmente deixar os receios de lado e lançar-se de cabe-ça na paixão. Aprenda a escrever novas páginas no livro da suavida! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Cuide mais do seu cabelo e unhas. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Possí-vel aumento salarial. Números da Sorte: 4, 16, 23, 48, 23, 1.Pensamento positivo: Sou prudente nos passos que dou. Horós-copo Diário Ligue já! 760 10 77 40.igue já! 760 10 77 40.igue já! 760 10 77 40.igue já! 760 10 77 40.igue já! 760 10 77 40.

22/12 a 20/1

Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante: o Diabo, que significa Energias Negativas.AmorAmorAmorAmorAmor: O seu ambiente familiar encontra-se na perfeição, apro-veite a boa disposição que vos rodeia. Seja um bom professor,eduque para que os mais jovens tenham uma profissão, mas,sobretudo, eduque-os para a vida. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Andará um pouco embaixo, faça ginástica. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Se pretende comprar casa, esta21/1 a 19/2

Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante: Rainha de Ouros, que significa Ambição, Po-der. AmorAmorAmorAmorAmor::::: Se tem algum problema que o está a incomodar, étempo de o resolver. Proteja as suas emoções tornando-se cadadia que passa num ser humano mais forte e então sim, será feliz!Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Tendência para algumas dores de garganta. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro:::::Não desespere, com a ajuda dos seus amigos conseguirá saldar20/2 a 20/3

SOLU

ÇÕ

ES

Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante:Carta Dominante: 10 de Ouros, que significa Prosperidade, Ri-queza e Segurança. AmorAmorAmorAmorAmor::::: Não deixe que o seu orgulho fira apessoa que tem a seu lado. Preocupe-se com aquilo que vocêpensa sobre si próprio, faça uma limpeza interior. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Façauma caminhada por semana e verá como a sua circulação sanguí-nea vai melhorar. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Tente fazer um pé-de-meia, pois mais

13/6 a 19/6/2011

Sabe por que é que se diz?...Fiar mais fino

Significado: Tratar-se de algo mais sério ou mais im-portante do que se pensava a princípio; não ser brinca-deira; ser humilhado; ser castigado.

Origem: Expressão idiomática que tem a sua origemna acção de fiar o linho, o que não se revela tarefa fácil.

Outra acepção da expressão “fiar mais fino”, no senti-do de “ser humilhado”, “ser castigado” ou “ser submeti-do” remonta à Antiguidade Clássica, numa alusão à hu-milhação a que Onfélia sujeitou Hércules, obrigando-oa fiar o linho e a executar tarefas femininas e para elecomplexas, dada as dimensões das suas mãos.

4 3 6

5 3 9

7 8 4

1

6 8 1 9 3

9

4 9 1

8 5 3

1 5 2

543971682

682534179

719286354

354829716

268417935

197365248

435792861

826153497

971648523

FILOSMARIA

AALAPARAC

REBOELEITA

APUREVOZES

DITONGALNO

GECOSUT

BOFATIOTAS

ONDASABARE

ROERASERAS

DMACEIRAS

EVORABAMBO

BÊBADO COM DÚVIDAS

Uma velhota estava a descer o Bom Jesus de Braga, nisto desce oprimeiro degrau, tropeça e vai rebolando pelos degraus. Nessemomento estava um bêbado a passar e ao ver a senhora diz:

- Eu até a segurava, mas pode ser promessa...

tarde poderá vir a precisar de um dinheiro extra. Números da Sorte: 47, 12, 39,26, 3, 37. Pensamento positivo: A riqueza interior é o meu maior tesouro. Horós-copo Diário Ligue já! 760 10 77 37.Ligue já! 760 10 77 37.Ligue já! 760 10 77 37.Ligue já! 760 10 77 37.Ligue já! 760 10 77 37.

é uma boa altura. Números da Sorte: 15, 26, 40, 37, 4, 29. Pensamento positivo:Venço as energias negativas através dos pensamentos positivos. Horóscopo DiárioLigue já! 760 10 77 41igue já! 760 10 77 41igue já! 760 10 77 41igue já! 760 10 77 41igue já! 760 10 77 41.

possíveis dívidas. Números da Sorte: 17, 23, 38, 9, 49, 3. Pensamento positivo: Aminha maior ambição é ser feliz. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42.Ligue já! 760 10 77 42.Ligue já! 760 10 77 42.Ligue já! 760 10 77 42.Ligue já! 760 10 77 42.

FAZEM ANOS:Em 9, Maria João Ribeiro

Leitão, Egídio José PereiraCosta e Domingos Gonçal-ves.

Em 10, Rita Salema Gar-ção Castro Henriques, AnaMaria Matos Lourenço, TíliaDulce da Piedade Machadoda Silva, José BernardinoDuarte, João Carlos de Oli-veira Veloso Pacheco Matos,Paulo Nuno Narciso Domin-gos e Joaquim dos Santos Pe-

reira Magalhães.Em 11, Teresa Luísa Libâ-

nio Menaia Saraiva e AnaCristina Santos Castelo.

Em 12, Maria AntonietaMartins Godinho, Maria Lú-cia Batista São Miguel, Ma-ria João Esteves Pires Gre-nha, Maria da Piedade Gan-darez, Fernando LeonardoLino Caetano e Miguel NunoSota Maia Madeira Martins.

Em 13, Maria Matilde LinoNeto Pádua Ramos, ManuelaCatrola Godinho, Ana Claris-se Coelho dos Reis de SousaFerreira, Lucinda das NevesMartins, António José Duar-te, António Carlos Mercê dasNeves, Luís Pedro FernandesTomé dos Santos Roque e Fer-nando Álvaro Saraiva Rojão.

Em 14, Maria NatérciaLima Carvalho, Maria doCéu Lourenço Sá, AuroraCunha e Lúcia Cristina A.Militão.

Em 15, Filipa Isabel da Ro-cha Fontes, Maria do Rosá-rio da Silva Valério Rodri-gues, Maria João Póvoa LealRosa, Julieta C. de CarvalhoSerra e Carlos Manuel SilvaRodrigues.

Em 16, Carolina Concei-ção Duarte de Jesus, Carme-lina Alice dos Santos Gama,Emilia d´Almeida Costa, Ma-nuel José Braamcamp Lobode Vasconcelos, Sérgio Joãoda Luz Ambrioso Carrinho,Carlos Manuel de OliveiraBatista e Benjamim dos San-tos Dias.

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Page 20: Edicao_nr_6260_09_Junho_2011

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20 Anos de Eterna Saudade6-6-1991 – 6-6-2011

1226 Seu filho, nora, netos e bis-neta participam que

será celebrada missa pelo seu eter-no descanso no próximo domingo,dia 12, às 10.30 horas, na igrejade S. Vicente do Paúl, agradecen-do desde já a quem se dignar as-sistir a este piedoso acto.

FONTAÍNHAS - SANTARÉM

NORBERTO DUARTENORBERTO DUARTENORBERTO DUARTENORBERTO DUARTENORBERTO DUARTEDA GRAÇADA GRAÇADA GRAÇADA GRAÇADA GRAÇA

62.º Aniversário Natalício11-6-1949 – 11-6-2011

1234 Sua mulher, filhos, norase netos participam que

será celebrada missa pelo seu eter-no descanso, no próximo dia 11,às 19 horas, na igreja de S. Nico-lau, agradecendo desde já a quemse dignar assistir a este piedosoacto.

S. PEDRO – SANTARÉM

VÍTOR MANUEL DO CARMOFALECEU A: 10-5-2011

MISSA DO 30.º DIASua esposa, filhos, nora, genro, netos e restante família,participam que será celebrada missa pelo seu eterno des-canso no próximo dia 10, às 11 horas, na Sé, agradecendodesde já a quem se dignar assistir a este piedoso acto.

ARNEIRO DAS MILHARIÇAS

MIGUEL FIGUEIREDOMIGUEL FIGUEIREDOMIGUEL FIGUEIREDOMIGUEL FIGUEIREDOMIGUEL FIGUEIREDOVIEIRAVIEIRAVIEIRAVIEIRAVIEIRA

(Enfermeiro)

2 Anos de Eterna Saudade9-6-2009 – 9-6-2011

1225 Sua esposa, filhas, genroe netos recordam

com profunda dor e saudade adata do 2.º aniversário do seu fa-lecimento.

SANTARÉM

PRECIOSA DO AMARALPRECIOSA DO AMARALPRECIOSA DO AMARALPRECIOSA DO AMARALPRECIOSA DO AMARALTORRES GOMESTORRES GOMESTORRES GOMESTORRES GOMESTORRES GOMES

MAMAMAMAMATEUSTEUSTEUSTEUSTEUSMISSA DO 6.º MÊS

1228 Seu marido e restante fa-mília participam que

será celebrada missa pelo seu eter-no descanso no próximo dia 14, às19 horas, na igreja de S. Nicolau,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

ABITUREIRAS

EMÍLIA DA CONCEIÇÃOEMÍLIA DA CONCEIÇÃOEMÍLIA DA CONCEIÇÃOEMÍLIA DA CONCEIÇÃOEMÍLIA DA CONCEIÇÃOMARQUESMARQUESMARQUESMARQUESMARQUES

11-6-2009 – 11-6-2011

2 Anos de Eterna Saudade1237 Seu marido, filhos, nora,

genro, netos, neta erestante família participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso, no próximo domin-go, dia 12, às 9 horas na igreja deAbitureiras, agradecendo desde jáa quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

LAMAROSA

ANTÓNIO FERNANDOANTÓNIO FERNANDOANTÓNIO FERNANDOANTÓNIO FERNANDOANTÓNIO FERNANDOJACINTO LUÍSJACINTO LUÍSJACINTO LUÍSJACINTO LUÍSJACINTO LUÍS

N: 29-12-1959 – F: 12-6-2009

2 Anos de Eterna Saudade1236 Seu filho recorda com mui-

to amor e saudade apassagem do 2.º aniversário do seufalecimento.

SANTARÉM

JOSÉ ROSAJOSÉ ROSAJOSÉ ROSAJOSÉ ROSAJOSÉ ROSAGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

MISSA DO 30.º DIA1227 Sua esposa, filhos, genros,

noras e netos partici-pam que será celebrada missa peloseu eterno descanso no próximodia 12, às 12 horas, na igreja deMarvila, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

Page 21: Edicao_nr_6260_09_Junho_2011

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desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011

Todos aqueles que andamno desporto gostam de seexibir nos palcos mais me-diáticos. Nem todos o po-dem fazer, porém. O Vitó-ria Clube de Santarémpôde-o, mais uma vez, re-presentando o distrito, nospassados dias 4 e 5 de Ju-nho, através das suas equi-pas de traquinas e benja-mins, numa das provas ac-tualmente mais representa-tivas nacionalmente no âm-bito do futsal de formação:o Torneio Nacional de Fut-sal de Alenquer.

Todavia, mergulhadosnum oceano apinhado detubarões, os vitorianosvoltaram a colocar a nu a di-ferença colossal entre a rea-lidade do futsal de Santaréme a daquele que se praticasob a égide das outras asso-ciações do País. Aflige cons-tatar as condições disponi-bilizadas pelas associaçõesde Leiria ou Lisboa, porexemplo, no que toca aofornecimento de materialdesportivo ou, essencial-mente, ao dinamismo im-posto na credibilização e noimpulsionamento de uma

Vitória Clube de Santarém no II Torneio Nacional de Futsal de Alenquer

Não é para quem (Alen)quer… é para quem pode

das modalidades mais apre-ciadas pela juventude portu-guesa. Neste tipo de arenas,que reúne a nata nacional, oVitória, tal como sucederiacom qualquer um dos em-blemas do distrito de San-tarém, pouco mais pode fa-zer do que suar herculea-mente as estopinhas paraencurtar tão gritantes dis-

tâncias...Ainda assim, neste cer-

tame, a habitual atitudeguerreira que costuma ca-racterizar as armadas vito-rianas esteve uns furosabaixo dos níveis costu-meiros, caso contrário ashipóteses de um brilhare-te subiriam em flecha… Ecomo o êxito esteve à mer-

cê dos pupilos de PedroDomingos! No escalão debenjamins, um empate eduas derrotas tangenciaisdeixaram um amargo deboca que tão rapidamentenão será esquecido: pri-meiro, desaire por 1-2 di-ante da formação da casa,o Sport Alenquer e Benfi-ca, à custa de dois erros in-

dividuais proibidos nestasandanças; depois, defron-te do (futuro) finalistaUnião de Leiria, o mesmoresultado, depois de van-tagem ao intervalo; porfim, frente ao forte Bom-barralense, novo balde deágua fria, com uma igual-dade a três bolas após van-tagem confortável de 2-0.

No final, 7º lugar na clas-sificação geral, após um tri-unfo folgado no derradeiroencontro: 6-0 (!) diante daEscola de Futsal Ricardinho10, um projecto do mágicointernacional português.

Tomás Veríssimo, com seisgolos, impressionou o Pavi-lhão Municipal de Santaréme ainda se imiscuiu na lutapelo troféu de melhor joga-dor da prova, com TomásVicente também a poder la-mentar a injustiça da ausên-cia do pedestal reservado aomelhor guardião. Alinharamno torneio Tomás Agostinho,Tomás Vicente, Tomás Verís-simo (6), João Domingos (1),Ricardo Ferreira, Zé Vacas,Bruno Costa (1), Francisca(1), Miguel Garcia (2), JoãoCartaxo, Gabriel Picoto, Ale-

xandre Neto e Leitão.

Traquinices inocentes…No escalão uno de traqui-

nas/petizes, epíteto destina-do aos atletas nascidos em2002, 2003 e 2004, a jorna-da foi atípica: os atletas vi-torianos viram-se num ce-nário nada consentâneocom a realidade à qual es-tão acostumados, disputan-do os desafios em apenasmeio campo, com balizasdiminutas e com quatro ele-mentos para cada lado…sem guarda-redes.

A inadaptação foi fatal,traduzindo-se em expressi-vos insucessos diante deVilarense (0-5), Sport Lis-boa e Olivais (1-4) e CFOeiras (2-6), sendo que ahonra haveria de ser salvano esmagador 7-2 com oqual o Vitória brindou oSport Alenquer e Benfica.

Para a história fica o 6ºposto final (em oito partici-pantes), com o contributo deGabriel Sá (1 golo), Bernar-do Garcia (3), Diogo Simões,Rui Carvalho (4), Maria Leo-nor, Tiago Caetano (1) eMartim Marinho (1).

Também no dia 4 de Ju-nho, o Vitória Clube de San-tarém organizou o seu I Tor-neio Nacional de Iniciadosde Futsal, abrindo as portasda nave do Pavilhão Muni-cipal de Santarém a três for-mações com peso no traba-lho de formação que se de-senvolve na modalidade:Académico Clube de Ciên-cias (AF Lisboa), ACDRLouriçal (AF Leiria) e CDOs Patos (AF Santarém).

O triunfo caberia aos lis-boetas, após deixarempara trás o conjunto vito-riano na meia-final (5-2) ese superiorizarem no en-contro decisivo ao emble-ma leiriense, na sequênciade desempate através degrandes penalidades. OsPatos, que também não

Vitória organiza Torneio Nacional de Iniciados

Santarém tentou ganhar, mas (Pa)Ciências…

conseguiram representar odistrito de Santarém na fi-nal, haveriam de subir aoúltimo lugar do pódio, des-forrando-se da turma dacasa (3-1), que, recorde-se,

conquistou há poucas sema-nas o Torneio de Encerra-mento do escalão à custa,precisamente, do clube doRossio ao Sul do Tejo.

O galardão individual que

distingue o melhor finali-zador seguiu directamen-te para a vitrina de Ale-xandre Costa (Louriçal),com cinco golos em duaspartidas.

Já este sábado, dia 11 deJunho, o emblema escala-bitano torna a organizaroutro evento de âmbitonacional, o I Torneio Na-cional de Benjamins doVitória Clube de Santa-rém, que terá lugar no pa-vilhão da antiga EscolaPrática de Cavalaria, apartir das 14h00. Já con-firmaram presença o Aca-démico de Ciências (AFLisboa), o Sporting Clubeda Estrada (AF Leiria), aAcademia Bairro Miranda(AF Setúbal) e o Alcober-tas FC (AF Santarém).

Académico de Ciências fez a festa em Santarém

Vitória no II Torneio Nacional de Alenquer

Na final disputada no Estádio Municipal de Oeiras,no passado dia 4, a Associação Recreativa e Culturalda Freguesia de Almoster bateu o Nadais por 4-3, sa-grando-se Campeã Nacional de Futebol do INATEL2010/2011.

O resultado foi obtido na transformação de grandespenalidades, uma vez que o jogo chegou ao fim do tem-po regulamentar empatado a uma bola.

O Almoster representou, além da própria freguesia(que é vizinha do concelho de Rio Maior), o municípioe o distrito de Santarém.

Almoster é o Campeão Nacionalde Futebol do INATEL 2010/2011

A equipa de veteranos Ex-UDS venceu e convenceupor duas bolas sem respostaa equipa congénere, o Re-creio de Águeda, num jogodisputado no passado sába-do, dia 4 de Junho, no cam-po Chã das Padeiras.

Num encontro apitado porAntónio Malaca, auxiliado por

Veteranos de Santarém foram ao RecreioRui Mendes e José Augusto, aequipa da casa cedo foi man-dando no jogo, criando opor-tunidades de golo flagrantes,embora não tivesse consegui-do fazer funcionar o marcadorna 1ª parte.

Já no segundo meio-tempo,e na sequência das alteraçõesintroduzidas pelo técnico da

União, o primeiro para os dacasa viria a surgir aos 60', nasequência de uma jogada rá-pida pela esquerda, com o jo-vem Zé Luís a centrar para aárea onde apareceu João Mi-guel a dizer sim ao esférico.Estava inaugurado o marcador.

Depois de uma meia-dúziade oportunidades desperdiça-

das, foi com naturalidade queos Ex-UDS chegaram ao ten-to de confirmação da vitória.

Numa jogada aos 78', Cres-po lança a bola para as costasda defesa contrária e encontrao letal Bonifácio que fixou o re-sultado final em 2-0.

Esta vitória funcionoucomo um presente de aniver-

sário para a formação, quehavia celebrado o seu 20°Aniversário a 01 de Junho,dia que ficou marcado tam-bém pelas eleições que re-conduziram o mesmo elencodirectivo.

Para o dia 18, está marcadauma deslocação a Alcanenapara o jogo de encerramento do

calendário 2010/11.Pela União alinharam:

Bruno Torre, Abílio, MárioLuís, Pedro Natas, Verdugo,Crespo, Pedro, Nabais, Hél-der, Valdemar e Zé Luís.

Jogaram ainda: FernandoSantos, Marco, João Miguel,Bonifácio e Vítor Monteiro.Treinador: Júlio Galveias.

União Desportiva de Santarém

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23desporto Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Grupo Desportivode Pontével em Assembleia

A direcção do Grupo Desportivo de Pontével temmarcada para hoje, dia 9, pelas 21h30, uma Assem-bleia-geral Extraordinária, na sede da colectividade,com o objectivo de eleger os corpos sociais do clubepara o biénio 2011/2012, além da revisão dos estatutosdo clube.

A direcção do Grupo espera uma “grande adesão deassociados” uma vez que se trata da eleição dos novosórgãos sociais, sendo previsível o surgimento de pelomenos duas listas a votos.

O Grupo Desportivo de Pontével assinala este ano oseu 75º Aniversário: foi fundado no dia 15 de Agostode 1936. Desde então, tem mantido uma actividadesempre activa comas suas diversas modalidades, quepassam pelo Futebol, Atletismo, Ténis de Mesa, Ci-clismo e Cicloturismo.

A celebração do DiaMundial da Criança levou,dia 1 de Junho, cerca de milcrianças do ensino Pré-Es-colar e do 1º Ciclo, ao Com-plexo Aquático de Santa-rém, onde brincaram e efec-tuaram jogos dentro e forade água.

A vereadora da Educaçãoda Câmara de Santarém,Luísa Féria, inaugurou umapiscina para os mais peque-nos e um campo de futebolde Praia e Voleibol. As pla-cas foram descerradas poralgumas das crianças, pe-rante uma plateia que con-

Scalabisport inaugura campo defutebol e voleibol de praia

tou com as presenças deVítor Gaspar, vereador daCâmara de Santarém, Luís

Arrais, presidente do Con-selho de Administração daScalabisport e Vítor Vare-

jão, adjunto do presidenteda Câmara.

O Dia Mundial da Crian-ça comemora-se a 1 de Ju-nho. Oficialmente, o dia éassinalado pela Organizaçãodas Nações Unidas - ONUa 20 de Novembro, data emque, em 1959, foram apro-vados pela Assembleia-Geralda ONU os Direitos da Cri-ança e, em 1989, a Conven-ção dos Direitos da Criança.A comemoração, no dia 1 deJunho, deve-se a ter sidonesse dia que a efeméride foiassinalada, pela primeiravez, em 1950.

O atleta do Cartaxo RuiSilva conseguiu na sema-na passada, no meeting deHuelva, o mínimo de par-ticipação nos 5.000 metrosdos Mundiais de Atletismode Daegu, ao terminar noquarto lugar, com 13.25,94minutos.

A marca do fundista doSporting, que fará 34 anosem Agosto, foi a de mais-va-lia entre os 14 portuguesesque competiram naquelemeeting do sul de Espanha.

Rui Silva, que esta épocaabandonou de vez as corri-das de 1.500 metros, desco-lou do grupo da frente aduas voltas do fim mas con-trolou a sua fase terminal daprova, que lhe vale a ida aoMundial que vai decorrer naCoreia do Sul e para que játinha mínimo em 10.000metros.

Rui Silva faz mínimopara o Mundial em 5.000 metros

Muito perto desse objec-tivo ficou Alberto Paulo,quarto nos 3.000 metrosobstáculos, com 8.29,38,a 38 centésimos somentedo “passaporte” coreano.

A nível internacional, agrande marca da reu-nião foio b t i d ap e l or u s s oAlekseiDmitr ik ,2,35 metrosno salto em altura,melhor marca mun-dial do ano.

Excelente níveltambém no triplosalto feminino,com Natalya-Kutyakova apassar para se-gunda melhor doano, e melhor

europeia, com 14,67 me-tros.

O meio fundo espanholconseguiu igual-mente bom desta-que, e as vitóriasde Jesus España

nos 5.000 me-t r o s(13.15,19)e Ab-de la -z i zM e r -zougi,n o s

3.000 metroso b s t á c u l o s(8.22,00), sãomelhores mar-cas europeiasde 2011.

A prova B de1.500 metros foicorrida a excelente

ritmo e ganha pelo

inglês James Shane, com3.39,11, o que permitiu queos portugueses Hélio Gomes(sexto, com 3.45,54) e Ema-nuel Rolim (sétimo, com3.45,77) fizessem resultadosinteressantes.

Destaque para Rolim, jú-nior de primeiro ano - temapenas 18 anos - que bateuo seu recorde pessoal por1,80 segundos e assim con-seguiu mínimos para osCampeonatos da Europa deJuniores, que vão decorrerem Tallin, de 21 a 24 deJulho.

Daniela Cunha correu aprova de sub-23 de 1.500metros, sendo quarta, com4.19,81. Não é recorde pes-soal, mas vale a ida aosCampeonatos da Europadaquele escalão etário, de14 a 17 de Julho em Ostra-va, República Checa.

Crianças descerraram a placa comemorativa

Bernardo Monteirovence em Madrid

O atleta Bernardo Monteiro, da Casa do Benfica emSantarém, esteve presente no torneio de Valdemiro(Madrid ) em representação da Associação de Judo dodistrito e subiu ao ponto mais alto do pódio ao conse-guir o 1º lugar na sua categoria.

Juraci Moreira prepara-se emRio Maior para Londres 2012

O triatleta Brasileiro Juraci Moreira estará em RioMaior, durante os próximos meses, a preparar-se paraos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

É um dos mais categorizados triatletas da actualida-de, tendo já participado em três olimpíadas: Sydney2000, Atenas 2004 e Pequim 2008.

Para Jura (como é conhecido) “é difícil encontrar nomundo uma estrutura como o Complexo Desportivode Rio Maior”.

“Já viajei bastante e conheço muitos centros de está-gios. Aqui tudo está muito próximo e acessível. Tudoisto faz deste lugar o melhor do mundo para treinartriatlo”, afirma o Triatleta.

Os Sub-10 “A” e dos In-fantis “A” da Académica deSantarém sagraram-se Vice-Campeões Distritais, ao ven-ceram ambos o seu últimojogo para os respectivosCampeonatos.

No plano desportivo daBriosa, destaque tambémpara a vitória dos Veteranospor 1-0 sobre os Amigos doSport Clube das Caldas, nafesta de homenagem aos Ju-venis que alcançaram o tí-tulo de Campeão Distritalda 1ª Divisão.

Este feito foi assinaladocom uma festa da famíliaacademista, onde o pontoalto foi a atribuição das me-

Briosa termina época em festafinal foi a vitória da amizadeentre gente da Briosa.

No final foi ainda ofereci-da uma camisola autografa-da pelos antigos Campeõese seu Técnico ao actual Di-rector Desportivo, comoprova de reconhecimentopela colaboração ao longode uma década.

No intervalo do jogo en-tre os Juvenis foi oferecidoa todos os jogadores daAcadémica uma lembrançae no final a Direcção ofere-ceu um almoço convívio atodos os pais, familiares,jogadores e sócios da Brio-sa, que se prolongou até aofinal da tarde.

Juvenis Campeões 2010-11

dalhas, faixas e Taça deCampeão Distrital que con-tou com a presença do pre-sidente da AFS Rui Manho-so e de Paulo Aranha, direc-tor da Zurich patrocinadoroficial desta equipa e anti-

go atleta da Briosa.Integrado nesta festa reali-

zou-se ainda um jogo entre osactuais campeões e os Cam-peões de 2006/07: uma opor-tunidade de rever antigas gló-rias deste Clube. O resultado

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desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011

Mais de oito dezenas demulheres participaram, nopassado dia 04, na mega-aula de Defesa Pessoal Fe-minina, organizada pelaAssociação Distrital deSantarém - Amicale Kara-te, conjuntamente com aPortugal Eventos e com oapoio da APAV (Associa-ção Portuguesa de Apoio àVítima) da Scalabisport(Empresa Municipal deDesporto de Santarém) edo grupo PESS da EscolaSá da Bandeira.

Marcaram presença nes-te workshop denominado“aprender a defender”, 87

Workshop de Defesa Pessoal Femininareúne oito dezenas em Santarém

atletas de todos os escalõesetários, cuja inscrição foigratuita.

O evento contou com

uma parte teórica minis-trada por técnicas daAPAV, e uma outra práti-ca, onde, durante duas ho-

ras, foram abordadas epraticadas intensamentediversas técnicas de auto-defesa para situações es-pecíficas de ataque e suareacção (controlo).

O formador foi o MestreCarlos R. Dias, 6º Dan deKarate, professor de Educa-ção Física, especialista emartes marciais e técnicas deDefesa Pessoal com um cur-rículo de mais de 30 anosdedicados ao ensino e práti-ca destas vertentes apoiadopor outros especialistas al-guns dos quais instrutoresem grupos de intervenção ede karaté.

O evento contou com uma parte prática na qual foram praticadasdiversas técnicas de auto-defesa

O benfiquista Tiago Aper-ta bateu este sábado, nova-mente, o recorde nacional dolançamento do dardo, aoconseguir 73,82 metros no“Meeting” Manuel PiedadeCosta, em Alcanena.

O atleta, ainda júnior, ha-via batido o recorde pelaprimeira vez há duas sema-nas, no Meeting de Leiria,com 73,21.

A marca, para além deconfirmar mínimos para oEuropeu de Juniores, é ain-da recorde nacional dos es-calões de sub’23 e juniores.

Também os 110 metrosbarreiras marcaram a tar-de em Alcanena, pela dis-puta interessante entreRasulDabó (Benfica) eJoão Almeida (Sporting).Os dois lutaram pela vi-tória final até aos últimosmetros, com RasulDabó aterminar em 13,92 segun-dos, uma das melhoresmarcas de sempre e as-cendendo a quarto melhorportuguês de sempre, ul-trapassando nessa posiçãoJoão Almeida, que em Al-canena também estevebem, com 14,00 segun-

Tiago ‘Aperta’ recorde nacional do dardo

dos, a seis centésimos doseu recorde pessoal. Amarca de Dabó é tambémmínimos para os Euro-peus de Sub-23, que se re-alizam este ano em Ostra-va. Os restantes resulta-dos foram regulares, semsurpreenderem, numa tar-de onde o vento tambémacabou por não auxiliar aresultados melhores emalgumas especialidades.

Ainda no sábado, em Tor-res Novas, e integrado noG.P. de Stº António realizou-se o Campeonato Regional

de Estrada onde a UniãoDesportiva da Zona Altavenceu em femininos e oCUA Benaventense venceuem masculinos.

Também durante o fim-de-semana, no Estádio Ma-galhães Pessoa, em Leiriarealizou-se mais uma ediçãodo Olímpico Jovem Nacio-nal onde a selecção de San-tarém obteve uma brilhantequarta posição a dois pon-tos de um lugar de pódio.

Esta prova fica assim mar-cada por diversos pódios,um recorde nacional e dois

recordes regionais.Na próxima sexta-feira,

ferido nacional, em Leiria,realiza-se a 1ª jornada doCampeonato Regional deJuniores. Para o sábado edomingo, em Abrantes, estámarcado o Campeonato Re-gional de Infantis.

Vencedores (Meetingde Alcanena)

Masculinos:400 m – Carlos Pinheiro

(SCP) – 48,95;1000 m – João Brás

(SCUT) – 2.23,78;110 mBarr. – RasulDabó

(SLB) – 13,92;Altura – Paulo Gonçalves

(SLB) – 2.04;Comprimento – Kudza-

nai Alberto (Moçambique)– 7.29.

Dardo – Tiago Aperta(SLB) – 73.82 RN

Femininos:100 m – Glória Santo

(SCP) – 12,15;1000 m – Patrícia Lopes

(SCP) – 2.53,00;100 mBarr. – Andreia Fe-

lisberto (JOMA) – 14,38;Comprimento – Shaina-

Mags (SCP) – 5.92.

A Assembleia-Geral doCD Fátima, realizada nopassado dia 02, marcou o re-gresso de António Pereira àliderança do clube, três anosdepois, evitando-se, assim, oprevisível vazio directivo.

O sacerdote, figura con-sensual em Fátima, aceitouliderar um grupo formadopor 19 sócios “para não dei-xar cair o clube na rua” e

António Pereira promete equipaà altura do prestígio do clube

por sentir que pode “ajudaruma vez mais”.

“Depois de conversarcom os principais patroci-nadores do clube, vi que ha-via condições para assumireste compromisso”, diz An-tónio Pereira, garantindouma forte aposta no futebolde formação e uma equipasénior “à altura do prestígiodo CD Fátima”.

O regresso dos jogos dasequipas de futsal ao pavi-lhão do clube é outro dosobjectivos para o mandato,que não deverá exceder umano, pelo que o recinto des-portivo irá sofrer obras debeneficiação em breve.

Apesar de a estrutura doclube “estar fragilizada”,António Pereira diz não te-mer o futuro, acreditando na

capacidade de trabalho dos19 “voluntários” que aceita-ram integrar a recém-eleitacomissão administrativa.

Esta congrega a genera-lidade dos elementos daanterior direcção, à excep-ção do presidente Luís Al-buquerque, que optou porse afastar, e algumas figu-ras de consenso ligadas aoCD Fátima.

Paulo Constantino com Tiago Aperta

Elisabete Jacinto (à esquerda na foto) esteve estedomingo na 48ª Feira Nacional de Agricultura, parauma concorrida sessão de autógrafos. Em exposição,no espaço da Hydraplan, empresa concessionária doconstrutor germânico MAN, irá estar até ao último diaem que decorre o evento, 12 de Junho, o MAN TGS decompetição do Team Oleoban / MAN Portugal, com oqual a piloto alcançou recentemente uma notável vitó-ria absoluta no Rali da Tunísia.

A Feira Nacional de Agricultura é reconhecida comoo certame de maior referência nacional no sector agrí-cola e agro-industrial e a presença de Elisabete Jacintojá se tornou habitual nos últimos anos. Para além doscamiões MAN, a Hydraplan, especializada na comer-cialização e manutenção de viaturas comerciais e pe-sadas, apresentou também os modelos comerciais daVolkswagen.

I Taça Cidade FerroviáriaO União Futebol Entroncamento (UFE), realiza ama-

nhã (10 de Junho), no Pavilhão Albano Mateus, a “ITaça Cidade Ferroviária” em Hóquei em Patins, habi-tual torneio de final de época que este ano ganha novonome.

Na “I Taça Cidade Ferroviária” em Hóquei em Pa-tins, que tem inicio marcado para as 09h00, serão dis-putados 16 jogos em mais de 12 horas de Hóquei emPatins. No intervalo para almoço, haverá a demonstra-ção de duas das modalidades do clube: Patinagem Ar-tística e Karaté.

Este torneio contará com 17 equipas de clubes doNorte a Sul do país: Benjamins – União F Entronca-mento, A Académica de Coimbra, HC Mealhada e CDInfante Sagres; Escolares – União F Entroncamento,Juv. Salesiana, GD Sesimbra e FC Estremoz; Infantis– União F Entroncamento, HCP Grandolense, HC Tur-quel e ACR Gulpilhares, Juniores/Veteranos – UniãoF Entroncamento (Juniores e Veteranos) e CD TorresNovas (Veteranos); Seniores – União F Entroncamen-to e FC Oliveira do Hospital.

Elisabete Jacinto na FeiraNacional da Agricultura

Bruno Leitão conquistaquatro medalhas

Bruno Leitão da APPACDM / Alvitejo em represen-tação da selecção nacional ANDDI, conquistou quatromedalhas na sua passagem pelo I Campeonato da Eu-ropa de Atletismo de S. Down e ainda obteve o recordeda europa no lançamento do Disco.

CD Fátima

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25desporto Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Os Triatletas do NSCGo-legã conseguiram cinco me-dalhas nos CampeonatosNacionais de Grupos deIdade de Triatlo em Peniche-a cidade natal da modali-dade - numa prova emble-mática quer para públicoquer para triatletas.

Peniche continua, assim,a receber uma das mais im-portantes competições docalendário: o CampeonatoNacional de Grupos de Ida-de, e também o Campeona-to Nacional de Aquatlo deJuvenis.

Ambas as provas bateramrecordes de participação.No triatlo, foram 291 osatletas a terminar a compe-tição, contando ainda commais 67 no Aquatlo, numtotal de 358 desportistas emcompetição.

Na primeira prova, oAquatlo (300mts de nataçãoe 2.000mts de atletismo),Ana Alcaçarenho compro-vou o seu grande momentode natação e encabeçou ogrupo de liderança à saídada água, juntamente comLuísa Condeço (Águias deAlpiarça).

Embora com uma saídarápida para o segmento decorrida, a atleta do NSCGo-legã seria ultrapassada por

NSCGolegã traz cinco medalhas de Peniche

Ana Machado (Alhandra),mas toda a equipa de tria-tletas do NSCGolegã aplau-dia o excelente 3º lugar con-seguido.

Às 16h00, partida para os750mts de natação, 21kmde ciclismo e 4800mts deatletismo do Triatlo de Pe-niche. À saída da água, Pe-dro Gaspar (NSCGolegã) jáintegrava o trio da lideran-ça.

Um pouco mais atrás saí-ram João Ferreira e RafaelDomingos. Diogo Rosavi-ria a atrasar-se um pouco, oque o impediu de integrar ogrupo de ciclismo dos co-legas de equipa.

Pedro Gaspar (NSCGole-gã) via-se assim na frente daprova e na liderança do seuescalão, mas atrás vinhamAlexandre Nobre (Alhan-dra), Ricardo Calado (Alpi-

arça) e os colegas de equi-pa Rafael Domingos e JoãoFerreira, que obteve um iné-dito 4º lugar geral e 2º doescalão a apenas 46s dovencedor Pedro Mendes(Alhandra).

Logo atrás vinha outrogrande corredor - RafaelDomingos (5º e 2º nos 16-17 anos) e Pedro Gasparque ainda assim terminavaem 7º geral e 3º nos 16-17anos. Um pouco maisatrás vinha Diogo Rosa(26º e 5º nos 18-19anos)que não conseguiu destavez apanhar o grupo de ci-clismo.

Andreia Lopes faria tam-bém uma excelente prova,conseguindo mais um pó-dio para o NSCGolegã, sen-do vice-campeã nacionalnos 16-18 anos.

Participaram ainda AnaAlarico (5ª nos 16-17 anos),Carlos Carvalho (13º nos18-19 anos), David Ferrei-ra (5º nos 20-24 anos), JoãoMartinho (8º nos 25-29anos), Igor Santos (17º nos25-29 anos), João BeloMartins (18º nos 25-29anos), António Calafate (6ºnos 40-44 anos), PedroGaspar (6º nos 45-49 anos)e Jorge Castro (14º nos 45-49 anos).

Os atletas goleganenses impuseram a sua qualidade

No último jogo a contarpara o Nacional da 2ª. Di-visão de Andebol, os Juve-nis dos Caixeiros desloca-ram-se ao recinto do Altodo Moinho e não consegui-ram desfeitear o adversário.

Derrota 30-22, peranteum oponente que conseguiufazer disparar o marcadorna fase final do encontro.Pesa embora este resultadodesfavorável, a época foi degrande brilho para estesatletas dos Caixeiros, quedentro de três anos vão darcorpo à equipa sénior.

Os jogadores Nuno Gra-ça e Hugo Franklin desta-caram-se nesta época peladisciplina e qualidade quetransmitiram ao plantel. Asecção de andebol irá ago-ra, neste defeso, organizaras suas tradicionais FériasDesportivas que já são umaimagem de marca do clube,e que servem, também, paracaptar mais praticantes paraa modalidade.

Nas restantes modalida-des, destaque para a deslo-cação a Fátima da equipade futebol para um jogoamigável e já fora de épo-ca com o Vasco da Gama,

Caixeiros entram de férias a pensarna próxima época desportiva

integrado numa jornada deconfraternização daqueleclube.

Os Caixeiros aproveita-ram para apresentar algunsdos reforços da equipa: Fi-lipe Godinho, Gonçalo, ZéSantos e Carlos Monteiro,já mostraram em campo quesão recursos imprescindí-veis para a época que se avi-zinha. Miguel Pelarigo (Ex.Coruche) é a mais recenteaquisição do plantel.

Aproxima-se também, a

passos largos, o encontro deex-praticantes de ténis demesa dos Caixeiros. O gru-po de antigos atletas do clu-be vai reunir-se na sede doclube no próximo dia 18 deJunho, dia em que, paraalém de um almoço-conví-vio, haverá a realização deum Torneio. Esta activida-de foi pensada para revita-lizar esta emblemática sec-ção que está novamente aser impulsionada por JoãoDuarte.

Em Futsal, a novel secçãoestá a preparar com grandedinâmica a próxima época.A constituição do plantelestá a definir-se sob a batu-ta de Rui Batista.

A organização de um Tor-neio de Futebol de Salão “àantiga”, no final deste mês,e em Julho, no Ringue doclube, está a tomar forma eserá um dos ingredientespara que esta secção cimen-te os seus recursos para estaépoca.

Entre os dias 31 de Maio e 3 de Junho a SelecçãoNacional Feminina de Basquetebol esteve novamentea estagiar em Rio Maior.

No dia 3 de Junho, a comitiva partiu para a Noruega,para defrontar a selecção deste país, em jogo a contarpara a classificação do Campeonato da Europa, Divi-são B. Seguem-se em Portugal (Sintra) mais dois jo-gos perante as selecções da Eslovénia e Suécia.

O seleccionador nacional Ricardo Vasconcelos nãofez alterações em relação às 12 jogadoras que alinha-ram nos últimos jogos, sendo convocadas: Ana Fonse-ca, Ana Oliveira, Carla Nascimento, Célia Simões,Débora Escórcio, Diana Neves, Joana Lopes, LuianaLivulo, Maria João Correia, Michelle Brandão, SaraFilipe e Tamara Milovac.

Nas últimas semanas esta selecção fez cinco estágiosem Rio Maior, ficando alojada no Centro de Estágios eFormação Desportiva.

Selecção feminina de basquetebolpartiu de Rio Maior para a Noruega

João Joaquim venceescalão Veteranos C

A secção de atletismo do CLAC – Entroncamentoparticipou no passado sábado no XXXIV Grande Pré-mio de Santo António, prova organizada pela UniãoDesportiva e Recreativa da Zona Alta de Torres Novase que em simultâneo contava para o Campeonato Dis-trital de Estrada da Associação de Atletismo de Santa-rém.

O percurso da prova principal foi composto por 3voltas de 3000 metros, caracterizando-se o trajecto porum constante sobe e desce o que conjuntamente com ocalor do final do dia dificultou a tarefa aos atletas pre-sentes.

O vencedor da prova no sector masculino foi o atletaAntónio Travassos, do CUAB-Benavente, que cortoua meta em 29:21. O primeiro atleta do CLAC a chegara meta foi Rui Perdigão em 23º lugar da geral (17º lu-gar no Camp. Distrital), a destacar também a vitória deJoão Joaquim no escalão de Veteranos C.

Em termos colectivos no Grande Prémio de SantoAntónio, o CLAC- Entroncamento alcançou o 6º lugarcom 163 pontos (soma dos 5 melhores atletas), conse-guindo o 5º lugar com 84 pontos (soma dos 4 melhoresatletas) no Campeonato Distrital.

DesmorCamp Verão 2011A Desmor, empresa municipal que gere os equipa-

mentos desportivos em Rio Maior, organiza diversoscampos de férias para crianças destinados a proporcio-nar aos jovens a possibilidade da ocupação dos temposlivres das férias escolares.

Estes campos, conhecidos como DesmorCamp, en-volvem os mais jovens em diversas actividades físicase lúdicas sempre com o acompanhamento de monito-res especializados.

Para o DesmorCamp Verão 2011 estão prometidasdiversas novidades. Desde o “Cozinhar com Banzé”até à grande busca pelo mítico “Tesouro das Salinas”as actividades previstas para os 5 turnos semanais pro-metem muita aventura e animação para os mais novos.

O Ténis de Mesa promete regressar em força aos Caixeiros

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tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

Bom ambiente na praçachamusquense por ocasiãoda tradicional corrida dasFestas da Ascenção, tendo-se registado boa entrada depúblico. Tudo parecia cor-rer mal no início com umasequência de incidentespouco agradáveis, porém, odecurso da corrida veiocontrariar as más expecta-tivas iniciais. O primeirotoiro, procedente como osrestantes da centenária ga-nadaria de Herdeiros dePaulino da Cunha e Silva,saiu à praça com deficientelocomoção e a evidenciarescassez de força, apesar demuita codícia nas investi-das. Ao que parece, o toiropoderá ter sofrido algumalesão nos curros, em conse-quência de haver rebentadouma porta que, eventual-mente, lhe terá caído emcima. Esta situação remete-nos para a urgência de seinstalarem nos curros ape-nas portas de correr, o queevitaria percalços destes.Depois, primeiro que o toi-ro fosse recolhido foi umacarga de trabalhos… por-que os cabrestos não queri-am entrar nos chiqueiros!Com a colaboração dos pe-ões-de-brega – a princípiomuito relutantes em inter-vir, bem ao invés de quan-do, despropositadamente,querem “colaborar” após alide do cavaleiro a cujas or-dens actuam, quase igno-rando, e desrespeitando até,a função dos campinos – láse conseguiu. Quando RuiSalvador começou a lidar oprimeiro toiro da corrida –que foi o segundo do seulote – eram quase seis da

Chamusca – Agradável Corridada Ascensão

Chamusca – 2 de Junho – 17.30 horas – Corrida à Portuguesa – Cavaleiros: Rui Salvador, Rui Fernandes e o “praticante” Tomás Pinto; Grupos deForcados Amadores de Santarém e da Chamusca, capitaneados, respectivamente, por Diogo Sepúlveda e por Nuno Marques; Toiros de Herdeiros dePaulino da Cunha e Silva; Director de Corrida – Sr. José Dias (Tinoca); Veterinário – Dr. Duarte da Cruz.

tarde, ou seja, já tinhampassado quase trinta minu-tos sobre o horário de iní-cio do espectáculo.

Rui Salvador andou dili-gente na lide do seu primei-ro oponente, apesar de nun-ca haver logrado atingir ofulgor de outras ocasiões. Écerto que este toiro tambémnão evidenciava muita for-ça, mas, não é menos verda-de que a excessiva e inade-quada intervenção dos pe-ões-de-brega também con-tribuiu para que o toiro ca-ísse algumas vezes. Os toi-ros devem ser recebidos acapote lanceado a uma mão,por direito, e não por supos-tas verónicas, a exigirem umdemasiado esforço para otoiro no estado de levanta-do. Claro, a vítima acaboupor ser o cavaleiro tomaren-se, que, assim, ficou impe-

dido de produzir mais qua-lificado labor. Frente aoquarto da tarde, o sobrero,Rui Salvador andou numplano mais consentâneocom as suas imensas facul-dades técnicas, aproveitan-do bem a colaboração do seuoponente, o mais pequenoda corrida, mas que acaboupor servir muito bem parauma correcta actuação, pon-tificada por alguns ferroscurtos de nota elevada.

Rui Fernandes andou embom plano, aproveitandobem as condições de lide doseu oponente, que a certaaltura começou a descairpara as tábuas, muito porforça de excessiva interven-ção da sua quadrilha. Há li-des em que os peões-de-brega dão cerca de trintacapotazos a um toiro! Há látoiro que resista? Em Espa-

nha, são raras as interven-ções dos subalternos duran-te as lides de rejoneio, por-que será que na pátria dotoureio equestre tal nãoacontece? O marialva daCaparica privilegiou o tou-reio frontal, cravando cer-teira ferragem, pelo que opúblico lhe tributou fortesovações. No último do seulote, toiro, igualmente, co-laborante, Rui Fernandesalcançou um bom nível,tanto na ferragem compri-da como com os curtos, emque, uma vez mais, privile-giou as sortes frontais, comcites em curto, plenas deemoção pela distância queas suas montadas consen-tem, rematando depois assortes com muito gosto ar-tístico. Boa actuação, nasequência de outras que jálhe apreciámos na tempora-

da em curso.O jovem Tomás Pinto

está preparado para a alter-nativa, que receberá no Diade Portugal, em Santarém.Montando irrepreensivel-mente, perfeitamente intei-rado da técnica do toureioe conhecedor do “toiro”, ojovem marialva encantou opúblico chamusquense comas suas maneiras sóbrias,elegantes e senhoris. É cer-to que lhe tocou um lotemuito colaborante, porém,muitas vezes são estes toi-ros que “destapam” as fra-gilidades dos toureiros, oque, como se comprovou,não foi o caso. Tomás Pin-to elegeu sempre os melho-res terrenos e as melhoresdistâncias, deu as vantagensaos seus oponentes, e cra-vou muito bem a ferragemda ordem, brilhando aindacom mais fulgor nos ferrossuplementares, cravados ainsistente pedido do respei-tável. Muito bem!

Os rapazes das jaquetasde ramagens estiveram emplano de muita dignidade,embora não tenham tidouma tarde fácil, nem redon-da. Pelos Amadores de San-tarém, cujo Cabo está a re-

cuperar de grave lesão ocor-rida em Vila Franca de Xira,foram solistas João Torres,que consumou sóbria pegaà primeira tentativa, Fran-cisco Gameiro que concre-tizou a sua sorte ao quartointento, e João Goes, que sefechou galhardamente à pri-meira. Pelos Amadores daChamusca, Nuno MarquesLuís e Orlando Lino (Per-nita) consumaram pegas fá-ceis e eficientes ao primei-ro intento, e o Cabo, NunoMarques, apenas logrouconsumar a sua sorte àquinta tentativa, após umembate inicial muito violen-to, de que saiu um poucomaltratado, porém, numalarde de pundonor e devalentia, persistiu até con-sumar a sorte, mas, já emdéfice de condições físicas,pelo que as ajudas, compre-ensivelmente, foram maiscarregadas.

Direcção atenta e diligen-te do Sr. José Dias (Tinoca)– felicitando-se a decisão deprescindir do jogo de cabres-tos para a recolha dos toiros,se não ainda lá estaríamos aesta hora – coadjuvado tec-nicamente pelo Dr. José LuísDuarte da Cruz.

João Goes pegou com eficácia o quinto da tarde

Aí está mais uma ediçãoda Feira Taurina de Santa-rém, por ocasião da Feira doRibatejo – Feira Nacionalde Agricultura. Apenas sãoanunciados dois espectácu-los, os quais terão lugaramanhã, dia 10, e no do-mingo, dia 12 de Junho.

Dada a circunstância de oprimeiro domingo da Feirado Ribatejo haver coincidi-do com o dia das eleiçõespara a Assembleia da Repú-blica, a empresa Aplaudir,Lda. entendeu por bem nãolevar por diante a corridaque se perspectivava paraessa data, não correndo orisco de a antecipar para o

Feira Taurina de Santarém – Amanhã e Domingosábado anterior, data deinauguração da Feira Naci-onal de Agricultura.

Assim, apenas se realiza-rão duas corridas de toiros,a primeira das quais ama-nhã, Dia de Portugal, e naqual tomará a alternativa decavaleiro tauromáquico ojovem Tomás Pinto, queterá como padrinho nestaexpressiva cerimónia seutio Emídio Pinto. Comple-tam o cartel João Moura eDiego Ventura, estando aspegas confiadas aos Gruposde Forcados Amadores deSantarém e aos de Alcoche-te, capitaneados, respecti-vamente, por Diogo Sepúl-

veda e por Vasco Pinto. Ostoiros desta tarde pertencemà ganadaria de D. MariaGuiomar Cortes de Moura.

No domingo, dia 12 de Ju-nho, data de encerramento daFeira do Ribatejo, a Monu-mental “Celestino Graça”acolherá outra corrida à por-tuguesa na qual actuam seiscavaleiros, a saber: JoaquimBastinhas, António RibeiroTelles, Vítor Ribeiro, FilipeGonçalves, Marcos “Basti-nhas” e Francisco Palha. Pe-gará em solitário o Grupo deForcados Amadores de San-tarém, pertencendo os toirosà ganadaria coruchense deAntónio Silva.

Tomás Pinto

É esperado muito público na Monumental de Santarém

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27tauromaquia Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

A apresentação da gana-daria chamusquense de Isi-dro dos Reis e a despedidado Cabo Tiago Prestes, doAposento da Chamusca,eram os grandes aliciantesda segunda corrida da Fes-ta da Ascenção, pelo que apresença de público foi sa-tisfatória, embora longe dequalquer enchente.

Os toiros da nóvel divisaacabaram por servir, apesarde evidenciarem algumasdificuldades, ora distraídosuns, ora ásperos outros, e,a bem dizer, mansos todos,mas a deixarem-se lidar eaté em alguns momentos acolaborarem com os tourei-ros e com os forcados, con-firmando a regra segundo aqual todo o toiro tem a sualide, é preciso é que quemtiver de o enfrentar a saibadescobrir.

Luís Rouxinol andou emplano de dignidade, masabaixo do que lhe é normal.Nem sempre elegeu os me-lhores terrenos e as sortessaíram algo atabalhoadas,sem a elegância e o brilhan-tismo de outras ocasiões.Porfiou bastante, há que re-conhecê-lo, mas este nãoera o seu dia. Cravou a fer-ragem da ordem, adornan-do-se exuberantementeapós cada sorte, e finalizoucom um ferro de palmo ecom o habitual par de ban-darilhas, após o que caiu damontada, com grande apa-rato, mas, felizmente, semconsequências, e tendo, até,de se quartear a pé junto àporta dos sustos, para evi-

Triunfo de José Manuel Duarte em tarde de glóriapara o “Aposento da Chamusca”

Chamusca – 4 de Junho – 18.00 horas – Corrida à Portuguesa – Cavaleiros: Luís Rouxinol, José Manuel Duarte, Sónia Matias, Paulo Jorge Santos,e os praticantes Tiago Lucas e João Maria Branco; Grupo de Forcados Amadores do Aposento da Chamusca, capitaneado por Tiago Prestes, que sedespediu; Toiros de Isidro dos Reis; Director de Corrida – Sr. César Marinho – Veterinário – Dr. João Nobre.

tar a cornada.José Manuel Duarte en-

frentou um toiro áspero,que apertava no centro dareunião, mas o marialva es-calabitano andou em planode senhorio e ultrapassoutodas as dificuldades comque se viu confrontado. Ele-geu bem os terrenos e bre-gou sempre com acerto, emandamentos muito modera-dos e rematando cada sortecom artísticos adornos, dei-xando o toiro colocado nocentro da arena. Certeiro esério na colocação da fer-ragem da ordem, pisandoterrenos de grande compro-misso, José Manuel Duartederramou o perfume dobom toureio na praça cha-musquense alcançandoaqui um dos mais rotundostriunfos dos últimos tem-pos. Muito bem!

Sónia Matias contou des-

de cedo com um expressi-vo apoio feminino que lhechegou das bancadas, o quetalvez a tenha empolgadopara rubricar uma actuaçãomeritória, mas, à qual, con-tudo, faltaram alguns doscondimentos essenciaispara atingir o triunfo. Lon-ge disso. Andou digna, co-locou a ferragem da ordemem sortes regulares, embo-ra algo aliviadas e impri-mindo um andamento exa-gerado às montadas. Subiude tom com um apreciávelviolino, mas ofuscou logoem seguida a sua função aofalhar a colocação de uma“rosa”, só deixada à segun-da passagem. O público,sempre gentil, não deixoude a aplaudir com entusias-mo.

Paulo Jorge Santos este-ve igualmente num planomuito agradável, confir-

mando as boas expectativasque tem gerado no meio afi-cionado. Preocupando-seem desenvolver uma lidecorrecta, acertando nos ter-renos e adequando bem asdistâncias e os andamentos,o jovem marialva primoupela certeira colocação daferragem culminando, as-sim, sortes vistosamentepreparadas e rematadascom bom gosto estético.Parece-nos que Paulo Jor-ge Santos, a continuar as-sim, estará a breve trecho aapertar as figuras, pois, evi-denciou condições técnicaspara o fazer.

Tiago Lucas apresentava-se na sua terra natal numcartel com alguma respon-sabilidade, pois, de facto, oscavaleiros que actuaram naprimeira parte são, efectiva-mente, figuras, e saem sem-pre a jogá-las todas, pelo

que o confronto resultasempre mais difícil. Alegree descontraído, com os seusconterrâneos a incentiva-rem-no com vigor, TiagoLucas andou em plano sa-tisfatório, embora, como écompreensível, denotandoainda algumas fragilidadestécnicas, que o tempo e otrabalho se encarregarão deeliminar. Despachou a fer-ragem comprida e curta,que resultou algo dispersa,mas definindo bem as sor-tes e tentando sempre pri-vilegiar os cites frontais. Opúblico não se cansou de oapoiar, e cumpre agora aojovem marialva porfiar paracorresponder a este entusi-asmo chamusquense.

João Maria Branco tentounão desmerecer da concor-rência e, em bom rigor, con-seguiu este seu objectivo.Obviamente, evidenciou al-gumas dificuldades parasuperar o hastado que lhecoube em sorte, mas temosde enaltecer a sua preocu-pação em definir correcta-mente as sortes, privilegian-do o toureio frontal, maspecando na colocação daferragem, quase toda muitotraseira. O jovem marialvatem ainda muito trabalhopela frente, mas tem tam-bém muito tempo, uma vezque a sua juventude lhe per-mitirá aperfeiçoar o seu la-bor, que, não obstante, me-receu o aplauso do respei-tável.

O Grupo de Forcados doAposento da Chamusca vi-veu aqui uma tarde memorá-

vel. Desde logo porque tinhalugar a transmissão de pode-res do Cabo fundador, TiagoPrestes, a quem o Grupo ficaa dever um contributo extra-ordinário, posto que mercêde uma condução irrepreen-sível ocupa um lugar cimei-ro entre os grupos de forca-dos nacionais, e para consa-grar este memorável percur-so apenas uma pega não foiconsumada ao primeiro in-tento. E o “repetente” foiexactamente o novo Cabo,Pedro Coelho dos Reis, eleque é um forcado extraordi-nário. Nesta tarde de glóriaforam solistas João Saraiva,Pedro Coelho dos Reis, JoãoRui Salgueiro, Orlando Sil-va, Bruno Rodrigues e Bru-no Riachos. Muita juventu-de com querer, saber e poderpara garantir um bom futuroa este prestigiado Grupo deForcados, a cujos Cabos – onovo e o cessante – formula-mos os melhores votos defelicidades.

Direcção atenta e criteri-osa de César Marinho, bemassessorado tecnicamentepelo Dr. João Nobre.

É “Em defesa da FestaBrava” e já conta com maisde 100 mil assinaturas, a pe-tição pública que partiu dainiciativa do Dr. FranciscoMoita Flores e que rapida-mente se propagou a milha-res de portugueses adeptosda tourada.

Tendo em conta o curtoperíodo decorrido desdeque foi lançada, reina entreos aficionados a convicçãode que o número de assina-turas ora alcançado pela pe-tição será amplamente ul-trapassado durante a pre-sente temporada.

Para Francisco MoitaFlores, na foto acompa-nhado pelo Dr. Elísio Su-

Petição Pública “Em Defesa da Festa Brava” –Cem mil já cá estão!

mavielle, ex-Secretário deEstado da Cultura, quetanto apoiou a Festa Bra-va em Portugal, o númerode mais de cem mil assi-naturas entretanto recolhi-das tem um “enorme sig-nificado que é o da imen-sa adesão que esta mani-festação cultural suscitaem Portugal, contrarian-do, assim, em toda a linhaos rumores provocadospelos movimentos anti-taurinos”. E acrescenta:“Não me surpreende quehaja já mais de cem milassinaturas a favor da pe-tição, mas não há dúvidade que é uma tremendavitória da liberdade, da

tolerância e do respeito noseio de uma comunidade”.

Para o autarca de Santa-rém, “esta iniciativa encer-ra ainda um elemento deincrível originalidade e quevem, também ele, atestar araiz positiva da petição,pois, por norma, as peti-ções costumam ser contraalgo ou alguém. Ora esta éa favor. E isso também en-cerra um significado pro-fundo”.

Durante as corridas detoiros na Monumental “Ce-lestino Graça” neste fim-de-semana alargado deverãoser recolhidas mais algunsmilhares de assinaturas.Quantas mais, melhor...

José Manuel Duarte e Pedro Coelho dos Reis

Elísio Sumavielle com Francisco Moita Flores

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28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011 vinhos

O V Concurso Nacionalde Vinhos (CNV), que de-correu recentemente noCentro Nacional de Expo-sições e Mercados Agríco-las (CNEMA) em Santa-rém, consagrou o “Quintada Romaira” Vintage comoo primeiro prémio.

Mais de uma centena deescansões, enólogos, som-meliers, “consumidores es-clarecidos” e jornalistas es-pecializados, nacionais e in-ternacionais, provaram per-to de 800 vinhos proveni-entes de todas as zonas vi-nhateiras portuguesas.

Com dois júris internaci-onais - um chefiado pelobrasileiro Jorge Lucas, re-ferência do jornalismo devinhos, e o outro por NunoCancela de Abreu - esteconcurso tem buscado, aolongo das últimas edições,granjear prestígio constitu-indo-se, por isso, uma mais-valia para os produtores quecolocam os seus vinhos nomercado.

Neste concurso, 17 “Vi-nhos do Tejo” alcançaramtambém prémios importan-

Melhor vinho nacional é do Porto

tes (Ouro e Prata), colocan-do-os a par de néctares derenome. (Ver tabela dos vi-nhos do Tejo que alcança-ram a categoria ‘ouro’).

A maior particularidadedeste Concurso Nacional,como explicou o enólogoMário Louro, presidente docertame, foi o facto de se

tratar de “uma prova cega”:os rótulos só foram revela-dos no final.

Esta edição serviu tam-bém como plataforma de

Há cinco anos atrás, o vi-nho na Região do Tejo mor-ria nas mãos dos que des-denhavam a qualidade, asua capacidade de se imporcomo região como a quali-dade das diferentes origense da capacidade de estar noMundo.

Alguns produtores, ou amaioria deles, lutavam, comesforço, pela implantaçãodas suas marcas e daquilo aque sempre chamei regiãode grande potencial.

Hoje em dia tudo mudou.Se por um lado a Direcçãoda Região conseguiu dina-mizar, com os meios quedispõe, por outro lado ospróprios produtores, ao re-

II Gala dos vinhos do Tejo

Os vinhos mudaram o seu rumo…conhecerem essa dinâmica,criaram nas suas estruturascapacidades que desconhe-ciam ter na sua posse e, elespróprios aumentaram, den-tro das suas possibilidades,os meios para atingirem osfins.

Vê-se a Região em Por-tugal a tomar iniciativas ori-ginais, cursos de vinhospara a restauração nos dife-rentes locais - Lisboa, Por-to, Algarve e Santarém - ac-ções de prova com os pro-dutores, galas de excelentequalidade…

Vê-se a Região a criar e a“obrigar” os restauradoresa trabalhar os vinhos da Re-gião. Vê-se a Região a di-namizar provas no Mundo,na Rússia, na China, nosEUA, no Brasil, em Ango-la, vê se na região jornalis-tas de diferentes Paises atomarem contacto com osvinhos, com as empresascom os comerciais de cadaum. E o apoio da denomi-nação sempre presente.

Que Revolução é esta ca-ros produtores, é a tal dinâ-mica que foi capaz de obri-gar todos os produtores acertificarem mais vinhos eisso significa maior esfor-

ço económico, mas o retor-no também é diferente.

Passámos a ser conheci-dos não pela tal região devinhos sem nome mas poruma região de excelentesvinhos tintos, veja-se osprémios que, em dois anos,a Denominação alcançou,nomeadamente o MelhorVinho no Concurso Nacio-nal 2010, era Tejo e não fa-lemos nos Concursos Inter-nacionais que aí para oMundo e para os produto-res eles são o passo seguin-te para abertura de Merca-dos e de portas ao Orienteaos primeiros mercadosdesse Mundo.

A outra medida que resul-tou da excelente qualidadedos tintos prende-se com agrande gama e única noPaís de Roses extraordiná-rios e que nos dias de hoje,sendo um produto de modapelo aligeiramento das re-feições de almoço e de fi-nal de tarde, permitiu en-contrar um extraordináriogrupo de consumidores, secalhar mais jovens “semsexo”.

Há que olhar para essagrande novidade e dar-lheos meios de promoção de

que necessitam para se en-quadrar nos mercados naci-onais (os portugueses nasua maioria ainda entendemo vinho Rosé como algomenor) e vejam-se os pré-mios que mundialmentelhes são atribuídos por téc-nicos, por experts do Mun-do, reconhecendo que anossa matéria-prima é aci-ma da média e os solos docampo e da lezíria ajudamno refrescar dos aromas, nopotencial da persitência aro-mática e na frescura que sepretende nestes Vinhos.

Só precisamos de medirmelhor a riqueza alcoólicapara que possamos atingirmercados como Inglaterra,com limitações de entradapor esse factor e mercadosescandinavos que podemcontinuar a ajudar-nos apromover melhor tambémestes Vinhos.

Eu próprio numa últimaformação na Câmara deProvadores alertava os co-legas para a necessidadeque temos de reforçar oapoio aos Vinhos Roses danossa denominação.

Mas tudo tem uma razãoprincipal e é da II Gala dosVinhos de Tejo que vim

para falar e será que me es-queci dos meus colegas jo-vens de uma geração muitoespecial da ESAS, do ISA,do UTAD que, apaixonadospelo vinho, conseguiramgerar uma nova era na erada nova denominação deorigem Tejo.

Associados à sua Denomi-nação de Origem permitiramque as forças da qualidadepudessem sobressair e nes-tes dois anos de Gala vimosa nova geração a receber osseus prémios pelos vinhosque realizaram e pelas capa-cidades que transmitiramnas suas empresas para quefossem mais dinâmicas,mais de excelência, esse briovai também ajudar a nossaRegião.

Parabéns a esta geração.Aos mais velhos de certo

que continuam a transmitira sua experiência e o seusaber e não escondem os tru-ques de que, noutros tempos,eram reis e senhores.

Mas esta revolução nãoficou na Enologia. Em doisanos, a Denominação criouo que chamamos a mudan-ça de mentalidade da res-tauração da Região.

Oferecendo formação,

oferecendo meios e incen-tivos, para que no futuronão seja só a qualidade dospratos e dos congressos dealimentação que vão ajudarna dita revolução. Há quemudar a atitude dos nossosrestauradores, o comporta-mento dentro das suas sa-las. Há que mudar o servi-ço de Vinhos, há que mu-dar as temperaturas, há quemudar a “cabeça” dos con-sumidores e por aí conse-guiremos, decerto, um ver-dadeiro Abril na nossa De-nominação de Origem.

O papel da Denominaçãotambém tem sido esse - aju-dar a mudar mentalidades.

A II Gala chegou ao fim.A responsabilidade aumen-tou, as exigências são mai-ores mas tem sido com oesforço de todos que estaRevolução tem vindo a seruma realidade.

Não é preciso falar denomes, o trabalho, hoje,faz-se de atitudes, faz-se deesforço, de dinâmicas ecada um no seu papel sótem que continuar a contri-buir para esta mudança dorumo original.

Mário LouroEnólogo

Mário Louro, enólogo

opinião

lançamento de um novosoftware, criado em parce-ria com o CNEMA, ondeos provadores registam osvários parâmetros que fo-

ram depois compiladosnuma base central, no sen-tido de facilitar todo o tra-balho da organização eprocesso de escolha.

V Concurso Nacional de Vinhos

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29vinhos & turismo Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

turismo

Os Vinhos do Tejo estãopresentes, por mais um anoconsecutivo, no FestivalNacional do Vinho. Encon-tram-se no Salão Prazer deProvar, na Nave A, nas Ilhas“Vinhos do Tejo”, na FeiraNacional de Agricultura.

Para dar uma maior visi-bilidade aos vinhos e à re-gião, a CVR do Tejo, alémdeste espaço promocional,onde 20 produtores promo-vem os seus vinhos diaria-mente, organizou diversasactividades paralelas.

O II Workshop de Vitivi-nicultura subordinado aotema “A Rega e Novas Téc-nicas de Controlo da Vi-nha”, contou com perto de100 participantes.

Tendo em vista contribuirpara o aumento da qualida-de do sector dos vinhos, aCVR Tejo organizou, on-tem, dia 8 de Junho, mais

Festival Nacional do Vinho 2011um workshop, onde 10 ora-dores especialistas partilha-ram os seus conhecimentos,contribuindo desta maneirapara que, cada vez mais, seproduzam vinhos de quali-dade.

Provasenogastronómicas

Nos passados dias 5 e 6de Junho, os Vinhos do Tejoforam um sucesso. Esgota-das as inscrições nas duasprovas enogastronómicasonde Mário Louro e IgorMartinho fizeram a “har-monização” entre as Igua-rias e os Vinhos do Tejo de10 Produtores: @ batista’s,Adega de Almeirim, Casaldo Conde, Ardus, Mark Ste-phen Schultz, Quinta daAlorna, Vale d’ Algares,Casa Cadaval, Falua e Ca-sal Branco.

Quem não teve a oportu-

nidade de estar nestes dias,ainda o poderá fazer nasduas provas a realizar nosdias 10 e 11 de Junho, às17.30 horas. No dia 10 deJunho poderá provar os vi-nhos da Adega do Cartaxo,Agro-Batoréu, João Barbo-sa & Filhos, Quinta Vale deFornos e Quinta da Lagoal-va, no dia 11 de Junho osvinhos de Quinta do Falcão,Casa Paciência, Quinta daRibeirinha, Herdade dosTemplários e Herdade deCadouços.

Dia 10, ‘Mercearia’com Vinhos do Tejoem promoção

Amanhã, dia 10 de Junho,na Mercearia/Loja - NaveA, da Feira Nacional deAgricultura decorre o DiaPromocional Vinhos doTejo.

De 27 a 29 de Maio, de-correu em Benevento e Tor-recuso (Itália), a 10.ª Edi-ção do Concurso “La Sele-zione del Sindicato”.

Portugal foi representadopor 31 municípios, dosquais 23 foram galardoa-

O presidente daCâmara Municipalde Ourém, PauloFonseca, foi segun-da-feira eleito líderdo Turismo de Lei-ria-Fátima, orga-nismo que passou ater na direcção ape-nas os autarcas dosmunicípios que ointegram.

Paulo Fonsecasucede a David Ca-tarino, ex-presiden-te do município deOurém, que emmaio último, na se-quência da demis-são de dois mem-bros da direcção,

seca foi precedida de umaassembleia-geral para alte-ração dos estatutos do Tu-rismo de Leiria-Fátima,para que o presidente dainstituição pudesse ocuparo cargo sem exclusividadede funções e sem auferir re-muneração, embora no casodo autarca isso fosse um“imperativo legal”.

À Agência Lusa, PauloFonseca, eleito para ummandato de quatro anos –que, por estar em inerênciade funções, acaba quandoterminar o cargo que ocupano município - explicou queos autarcas não queriamque o cargo fosse remune-rado, “nem podia ser”, aten-dendo às dificuldades fi-nanceiras da instituição.

“É uma forma deajudar o Turismode Leiria-Fátima apoupar”, disse o re-cém-eleito presi-dente, admitindopreocupação pe-rante a possibilida-de dos problemasfinanceiros da enti-dade regional obs-tarem à realizaçãode um melhor tra-balho.

Paulo Fonsecaapontou que a suaprimeira prioridadeé “arrumar a casa”,acrescentando queentre os seus objec-tivos está o estabe-

Concurso Internacional de Vinhos “Selezione Del Sindaco” 2011

11 Medalhas de Pratapara os Vinhos do Tejo

dos, sendo o país que obte-ve as melhores classifica-ções, a seguir à Itália.

Dos 150 vinhos a concur-so, 44 foram distinguidos.

Estes resultados revelama qualidade e o prestígiodos vinhos nacionais, bem

como o empenho, o esfor-ço e a dedicação dos muni-cípios associados à AMPVna vanguarda do sector vi-tivinícola.

18 Produtores da Regiãodo Tejo concorreram ao Se-lezione del Sindaco, tendo11 deles ganho Medalha dePrata (ver quadro em baixo).

Mais de 1/3 das Medalhasde Prata atribuídas a Portu-gal são da Região do Tejo.

- Casa da Atela Touriga Nacional Tinto 2007 - So-ciedade Agrícola da Gouxa e Atela. S.A.

- Guarda Rios Branco 2010 - Quatro Ancoras S.A.- Quinta de S. João Batista Syrah Reserva Tinto

2009 - Enovalor Agro-turismo, Lda.- Dois Carvalhos Reserva Tinto 2007 – Fernando

Rodrigues Carvalho- Different Red Tinto 2006 – Encosta do Sobral- Quinta da Arriça Reserva Tinto 2007 – Quinta

da Arriça – Botas e Moreira, Lda.- Quinta da Lagoalva Talhão I Branco 2010 – So-

ciedade Agrícola Quinta da Lagoalva De Cima, Lda.- Templários Touriga Nacional Colheita Selecio-

nada Tinto 2009 – Quinta do Cavalinho Vinhos, Lda.- Gouxa Licoroso Branco 2006 – Adega Cooperati-

va da Gouxa, C.R.L.- Tagus Creek Syrah & Trincadeira Tinto 2010 –

Falua, Sociedade De Vinhos, S.A. - Quinta dos Penegrais Touriga Nacional Reser-

va Tinto 2009 – António Carvalho Machado.

Paulo Fonseca lidera entidaderegional de Leiria-Fátima

comunicou, igualmente, aindisponibilidade paracontinuar no cargo, invo-cando “razões de nature-za pessoal e profissional”.

Nas eleições realizadasesta tarde foram aindaeleitos para a direcção ospresidentes das Câmarasda Batalha, MarinhaGrande, Pombal e Portode Mós.

Já a presidência da mesada assembleia-geral passaa caber ao presidente daCâmara de Leiria, manten-do-se os representantes doMinistério da Economia edos empreendimentos tu-rísticos como vogais.

A lista única obteve 20votos a favor e um branco.

A eleição de Paulo Fon-

lecimento “de um bom re-lacionamento com a Asso-ciação de Turismo de Lis-boa” para a promoção ex-terna de Leiria-Fátima.

“É fundamental para aregião ter uma ligação for-te e coesa com a associa-ção”, considerou PauloFonseca.

Defendendo que “a re-gião precisa de ganhar di-mensão” e “reter” pormais tempo os turistas, oautarca apontou, ainda, anecessidade de “promo-ção das suas potencialida-des em articulação com osseis municípios”.

A tomada de posse dosnovos órgãos sociais estáprevista para esta quinta-feira, às 15h00.

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30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011 saúde

O responsável pela saúdepública do Agrupamento deCentros de Saúde do Zêze-re alertou na passada sema-na para os riscos de consu-mir água de fontanários, re-cordando que a bactériaE.coli presente em algunsdeles pode evoluir para umanova estirpe, como aconte-ceu na Alemanha.

Em declarações à agênciaLusa à margem da apresen-tação dos resultados de umainvestigação que envolveua qualidade da água de seisfontanários do concelho deSardoal, o coordenador daUnidade de Saúde Pública(USP) daquele ACES, RuiCalado, defendeu o consu-mo da água da rede pela sua“excepcional qualidade”em detrimento do consumo“indesejável” das águas defontanários, potenciaistransmissoras de vírus, bac-térias e micro organismosque representam um “peri-go evidente” para a saúdepública.

O responsável do ACESdo Zêzere, que abarca osmunicípios de Abrantes,Constância, Ferreira doZêzere, Mação, Sardoal,Tomar e Vila Nova da Bar-

quinha, afirmou à Lusa es-tar “preocupado” com umdos resultados do estudoapresentado e que revelaque os fontanários, paraalém de serem locais de fá-cil acessibilidade, continu-am a ter a afluência de mui-tas pessoas.

“Pode originar um gran-de problema”, vincou, ten-do sublinhado que as águasda maioria dos fontanários,após a análise da água re-colhida, apresentam bacté-rias coliformes que resul-tam da má eficiência dasprotecções sanitárias e daintegridade das barreiras deprotecção do sistema.

“As bactérias presentes

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3, 7, 11, 15,19, 23, 27.

4, 8, 12, 16,20, 24, 28.

Pereira 1, 5, 9, 13, 17,21, 25, 29.

4, 8, 12, 16,20, 24, 28.

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2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30. 4, 5, 6, 7, 8, 9,

10, 18, 19, 20,21, 22, 23, 24.

1, 2, 3, 11, 12,13, 14,15,1617, 25, 26, 27,28, 29, 30.

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Bactéria presente em água de fontanáriospode mutar para estirpe patogénica

na água dos fontanáriosanalisados resultam da con-taminação fecal, de animaisde sangue quente, e estetipo de contaminação cau-sa geralmente diarreias agu-das, bem como infecções detrato urinário e meningites”,alertou, lembrando que abactéria E.coli, tambémpresente em alguns daque-les fontanários, não é peri-gosa para o homem, maspode perfeitamente mutar.

“Se isso ocorrer, o que éimpossível de prever, essamutação pode originar umanova estirpe que seja alta-mente patogénica, comoestá a acontecer com a es-tirpe que surgiu na Alema-

nha”, vincou, defendendouma atitude preventiva porparte das populações.

“Não é uma situação fre-quente, mas é uma situaçãopossível e, como tal, deve-mos tentar antecipar essassituações também na medi-da do possível”, defendeu.

O projecto de ‘investiga-ção/acção’ apresentado en-volveu alunos do 12º ano daescola de Sardoal num tra-balho em parceria com oACES do Zêzere e o centrode saúde local, tendo emconsideração o elevado nú-mero de análises que iden-tificam água imprópria paraconsumo humano nasamostras recolhidas nosfontanários não ligados àrede de abastecimento pú-blico e os anteriores “fra-cassos de intervenções cor-retoras da sua utilização”pelas populações.

Sob o lema ‘Eu, desta águanão beberei’, a Unidade deSaúde Pública do ACES doZêzere informou que vai par-tilhar o projecto com os de-mais serviços de educação dasua área geográfica, esperan-do que contribua de forma re-levante para a minimizaçãodo problema.

E.coli

A Associação para o Es-tudo da Dor assinalou sába-do 20 anos de actividade, de-fendendo a necessidade deapostar na informação e naformação de profissionaispara combater um mal queafecta mais de 30 por centoda população portuguesa.

A Associação Portuguesapara o Estudo da Dor(APED) tem lutado pelamelhoria dos cuidados desaúde relativos à dor emPortugal, assumido essaluta como uma “prioridadenacional”, segundo um co-municado.

Associação para Estudo da Dor quer populaçãomais informada e profissionais com mais formação

De acordo com DuarteCorreia, presidente daAPED, o contributo destaassociação e de todos osprofissionais de saúde quese dedicam ao tratamentoda dor “tem sido decisivona diminuição da magnitu-de deste grave problema desaúde pública”.

Para o médico, a resigna-ção da população, a falta deinformação e a desvaloriza-ção do fenómeno da dor sãofactores que contribuempara a elevada prevalênciada dor crónica.

Por isso, a associação de-

fende a necessidade de es-clarecer a população e darformação aos profissionaisde saúde, na Medicina daDor, para tratar mais preco-cemente os doentes e aju-dá-los a recuperar a suaqualidade de vida.

A dor crónica é caracteri-zada como uma dor persis-tente ou recorrente, de du-ração superior a três meses,e que persiste depois da curada lesão que a originou.

A lombalgia crónica, aosteoartrose, as cefaleias ea artrite reumatóide são al-gumas das causas mais fre-

quentes de dor crónica.A APED sublinha que, se

a dor não for adequadamen-te tratada, a “qualidade devida das pessoas está grave-mente afectada, podendo emmuitos casos conduzir à in-capacidade para o trabalho”.

Cerca de metade dos cus-tos relacionados com a dorcrónica (1,6 milhões de eu-ros) devem-se a despesascom cuidados de saúde, en-quanto o restante resultados custos indiretos, taiscomo o absentismo e as re-formas antecipadas provo-cadas pela dor crónica.

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31saúde Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIODO RIBATEJO

SEMANÁRIO REGIONALwww.correiodoribatejo.com

Propriedade da Firma JoãoArruda, Sucessores, Limitada

Fundado em 1891

Há três séculosa servir a Região

Administração:

Mário da Conceição LopesLuís Manuel Pires MarquesManuel Oliveira Canelas

Director:João PJoão PJoão PJoão PJoão Paulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narciso

(Cart. prof. n.º 2097)

Redacção:Sofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia Meneses

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Joaquim Veríssimo Serrão, João GomesMoreira, Ludgero Mendes, MartinhoVicente Rodrigues, José Miguel Cor-reia Noras, Victor Bezerra, José Gon-çalves Frazão, Luís Cunha Romão, Car-los Oliveira, António Carreira, EusébioJorge, António Semedo, António Va-lente, Bertino Coelho Martins, PedroCanavarro, Mário de Sousa Cardoso,Maria Regina Pinto da Rocha, Vandado Nascimento, Rogério Cordeiro Soa-res, Humberto Nelson Ferrão, MariaFernanda Barata, Vicente Batalha,José Varzeano, Teresa Lopes Moreira,Luísa Barbosa, António Canavarro,Humberto Pinho da Silva, Jaime deLemos Rebelo Pinto, Afonso SerrãoGomes, Hélio Lopes, António Madeira,A. Pena Monteiro, António Soares Fer-nandes e Aurélio Lopes.

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CARTAXO:Luís do Montejunto.

CORUCHE:João F. da Cruz Ferreira.

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DESPORTOCoordenador:

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O Centro Hospitalar doMédio Tejo (CHMT) anun-ciou recentemente a sus-pensão temporária da cen-tralização do serviço de pa-tologia clínica (SPC) emTorres Novas, após os di-rectores do hospital deAbrantes e a presidente daCâmara terem discordadodaquela decisão.

Edgar Pereira, o directorclínico do CHMT, que in-tegra as unidades hospita-lares localizadas em Abran-tes, Tomar e Torres Novas,disse à agência Lusa que oadiamento para Setembroda introdução da medida,que deveria começar a seraplicada este mês, resultade um “ruído de fundo com-plicado de gerir”.

“Quando se quer alterarqualquer coisa no CHMThá sempre um ruído de fun-do complicado de gerir,cada um olha para a suaunidade hospitalar de formaisolada e não de forma glo-bal, fala-se em perdas emvez de se referirem os gan-hos”, lamentou, uma vezque considera a medida“imprescindível” para raci-onalizar recursos.

“Em contexto de raciona-lização de meios não pode-mos ter equipamentos emtriplicado”, vincou, tendo

Centro Hospitalar do Médio Tejoadia processo de centralizaçãodo serviço de patologia clínica

Serviço de Patologia Clínica vai continuar em Abrantes, pelo menos até Setembro

O Grupo de Dadoresde Sangue de Pernespromove dia 16, entreas 09h00 e as 13h00,

Colheita de sangue em Santarémuma colheita de sanguenas instalações do jornal‘O Mirante’, em Santa-rém.

A in ic ia t iva con tacom a colaboração detécnicos do Inst i tutoPortuguês do Sangue.

sublinhado que o “objecti-vo imediato” passa por con-seguir “operacionalizar” oprocesso de centralização.

Afirmando “partilhar” de“algumas” das observaçõesfeitas ao processo - “se ca-lhar não estavam reunidastodas as condições paraavançar com o programa”-, aquele responsável asse-gurou que o processo decentralização vai avançar“o mais tardar” até Setem-bro, depois do CHMT con-seguir assegurar um pro-cesso que mantenha a qua-lidade no processo de co-lheita e respectivo trans-porte, acesso informáticoaos resultados e mobilida-de do pessoal.

No entanto, para a presi-dente da câmara de Abran-tes e para os directores deserviço daquela unidadehospitalar, a medida nãoapresenta mais-valias parao CHMT.

Segundo o parecer dostrês elementos que com-põem a direcção da unida-de, a que a Lusa teve aces-so, esta centralização deserviços “não apresentamais-valias para o CHMT”,nomeadamente na consecu-ção de economias de esca-la e melhoria da qualidadedos serviços prestados, vin-

cando que o processo quese pretendia iniciar em me-ados de Maio não se encon-trava “estruturado ou orga-nizado”.

Também a Câmara deAbrantes manifestou a suaoposição a qualquer altera-ção ao acordo vigente paraa manutenção das valênci-as em regime de comple-mentaridade que foi estabe-lecido aquando da consti-tuição do Centro Hospita-lar do Médio Tejo.

Em declarações à agênciaLusa, a presidente da autar-quia, Maria do Céu Albu-querque, afirmou “estra-nhar” esta possibilidade“particularmente numa al-tura em que a legislatura foiinterrompida e quando oconselho de administraçãodo próprio CHMT se en-contra em gestão”, reafir-mando que o laboratório deAbrantes “não pode ser en-cerrado e muito menostransferido” para TorresNovas.

Edgar Pereira pediu“bom senso” e apontoucomo mais-valias destamedida a “economia de re-cursos”, a “racionaliza-ção” de meios técnicos ehumanos, e o “ganho deescala em capacidade ne-gocial”.

Page 32: Edicao_nr_6260_09_Junho_2011

32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.260 | 9 de Junho de 2011 última

Ao

balc

ãodo

Qui

nzen

a Nesse caso estou safo!Pepinos, nem vê-los,

frango e vaca dispenso.E água, só mesmo

para tomar banho…

Primeiro, foram os nitrofuranosnos frangos, depois, a doençadas vacas loucas e agora a E-colinos pepinos espanhóis… daquia pouco não se pode comer nada!

Nem beber! Especialistas alertam quea bactéria pode surgir na água nãotratada dos fontanários públicos!

Ponto finalPonto finalPonto finalPonto finalPonto final

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As eleições legislativas extraordinárias acontece-ram há alguns dias, com resultados, de alguma for-ma, previsíveis. Assim se pôde, entre outras coisas,responder a algumas interessantes questões socioló-gicas.

- Até onde vai a força eleitoral de um personagemprofundamente demagógico, mesmo contra todas asevidências: de autoritarismo, de irresponsabilidadee de incompetência?

- Até que ponto a disciplina partidária (qual “pala”sistémica) auxiliada pelo bambolear da potencial “ce-noura do poder” consegue, ou não, impor uma lógi-ca de rebanho a militantes e simpatizantes, crentes efiéis, num cada vez mais improvável “salvador dapátria”.

Impôs-se, assim, esta problemática, como elemen-to colateral de interesse numas eleições de que nãose esperava nada de bom!

E isto porque ganhando PS ou PSD, a diferençaprática nunca seria (como não será) considerável.Afinal, são partidos da mesma família; em Portugalesforçando-se por se mostrarem diferentes, pela ne-cessidade de se apresentarem como alternativas.

E porque, ainda que diferentes fossem, a limitadaautonomia governativa dos próximos tempos (asfi-xiados que estamos pelas mandíbulas do FMI) iráconstituir desiderato obrigatório e igualizador.

Portanto!Mas se não se esperava nada de bom, podíamos

esperar algo de mau!Por exemplo, a constituição de uma maioria de di-

reita que, justificada por exigências externas, apro-veite para desencadear alterações legais e adminis-trativas que, noutras circunstâncias, dificilmente ar-riscaria propor.

Provocar aquilo a que podemos chamar uma alte-ração de regime, tanto social, como político e labo-ral. Em que os direitos de todos aqueles mais des-protegidos e sem capacidade reivindicativa, sejamreduzidos a níveis incipientes!

O facto de tal ter emergido dos resultados eleito-rais, entretanto acontecidos, é mais uma prenda quepodemos agradecer a Sócrates!

Aurélio Lopes

A acentuada depredaçãodo espaço público no Bair-ro do Pereiro, situado naAvenida António dos San-tos, em Santarém, está a re-voltar os moradores que,apesar dos constantes ape-los feitos à Câmara e Juntade Freguesia não têm vistosoluções para os inúmerosproblemas visíveis naquelaque é uma via bastante mo-vimentada da cidade.

A situação, que se foiavolumando ao longo dostempos, agravou-se desdeque a empresa à qual foramconcessionados os lugaresde estacionamento tarifado“tomou conta” de todo o es-paço, sem dar qualquer con-trapartida aos moradores,afirmam.

“Houve um autêntico as-salto ao Bairro do Pereiro”,lamenta Jorge Tomé, umdos habitantes da zona, queconvidou o Correio do Ri-batejo a constatar, no local,os motivos da indignaçãode quem ali habita.

Ao longo de toda a exten-são da avenida, verificámossargetas entupidas, passeiossuprimidos - agora ocupa-dos por lugares de estacio-namento - casas devolutasque servem de abrigo a con-sumidores de estupefacien-tes e propriedades ondegrassam o mato e a incúria:“autênticos barris de pólvo-ra”, fazem notar.

A par destes problemas,junta-se o mau estado dopavimento, a deficiente ilu-minação e um esgoto dei-xado a céu aberto depois de

Moradores do Pereiro reclamam“dignidade” para o Bairro

“Qualquer um verifica que isto foi mal feito”, afirma Justino Faria morador no Bairro do Pereiro

trabalhos de desentupimen-to.

“É lamentável que isto te-nha chegado a este ponto”,afirma António Joaquim,outro dos moradores.

Ambos os lados da ave-nida estão agora ocupadospor automóveis: pelos quepagam estacionamento epelos que escapam ao de-sembolsar dessa quantia.

Assim, os peões são obri-gados a andar “no meio daestrada”, e “só não temacontecido o pior por sor-te”, como diz Olímpia Ve-ludo que recentemente fi-cou ferida num braço peloespelho de um carro.

Em algumas zonas, e faceao estacionamento abusivoque se verifica, a passagemde duas viaturas é quase

impossível. Isto, para alémdo facto de existirem vá-rios outros pontos de estrei-tamento motivados pela de-marcação de estacionamen-tos em cima de curvas.

“Qualquer um verificaque isto foi mal feito”, afir-ma Justino Faria, alertandopara o perigo de transitarnaquela via, quer para peões,quer para automobilistas.

“Seria necessário um me-lhor ordenamento e disci-plina do trânsito”, conside-ra António Joaquim, quenos mostra um lugar deparqueamento colocadoem frente a uma boca-de-in-cêndio: “isto é proibido porLei, mas aqui vale tudo”, la-menta.

“Há um abandono com-pleto em todas as verten-

tes”, reforça Jorge Tomé:“só queremos alguma dig-nidade”, afirma.

Todos estes moradores jáviram o bairro com melhorcara. Recordam os temposem que “havia cuidado ebrio” nos espaços públicosda cidade, coisa que “hojenão existe”, lamentam.

Face a todos estes cons-trangimentos, os moradoresexigem que lhes seja dadauma resposta às inúmeraschamadas de atenção quetêm feito chegar às entida-des responsáveis.

“Todos nós”, dizem, “pa-gamos impostos nesta cida-de e temos direito à digni-dade”, afirmam, lamentan-do que algumas partes dacidade sejam esquecidas.

Filipe Mendes