8
El 7 de octubre de l 2006, l a pe riodista rus a Anna Pol it k ovs k aya, fue as e s inada e n l as afue ras de s u de partam e nto e n Mos cú. Est e no fue un cas o ais l ado – un núm e ro no m e nor de pe riodis tas h an s ido as e s inados e n Rus ia e n l os ul t im os años - y m uch o m e nos fue una coincide ncia q ue Anna Pol it k ovsk aya, fue ra e sta ve z. e l obj et ivo Rus ia, a l o l argo de l os úl t im os 15 años , se h a transform ado e l t e rce r país m ás pe l igroso para pe riodistas e n todo e l m undo, s ol o e stan de l ant e de Rusia l os país e s inm e rs os e n s e ndos confl ictos com o Irak y Arge l ia. Un inform e de l “Comité para Prot e ge r a Pe riodis tas ” (CPJ), de s cubrió q ue 42 pe riodis tas h an s ido as e s inandos /as e n Rus ia de s de 19 9 2, m uch os /as de e ll os/as as e s inados /as por as e s inos a s ue l do y l a gran m ayoria de l os cas os no h an s ido re s ue l tos por l as autoridade s rus as . Anna Pol it k ovask aya, no e ra sol o una pe riodis ta opos itora – l o cual se ría s uf icie nt e m e nt e pel igros o e n Rus ia, e l e nfoq ue de l trabajo de Anna Pol it k ovsk aya, e ra l a guerra y l a v iol ación de de re ch os h um anos por part e de l as fue rz as rus as e n Ch e ch e nia, o contra ch e ch e nios/as v iv ie ndo e n Rus ia. Con e s t e e nfoque e ll a tocaba l os pil are s ce ntral es del pode r de Put in e n Rus ia: Las fue rzas arm adas rus as , l as fue rz as de s e guridad y l a gue rra contra e l t e rrorism o e n Ch e ch e nia. ¿Extre m adam e nte ins ignificante ? El pre s ide nt e Put in re s pondió al as e s inato de Anna Pol it k os v k aya s ol am e nt e cuando fue pre sionado a h ace rl o por pe riodis tas durant e una v isita e n Al e m ania, donde dijo: “Es o s i, e l grado de s u infl ue ncia e n e l de sarroll o pol ít ico de l país ....era ins ignif icant e” Si e s o fue s e ve rdad, e ntonce s ¿por q ué Editorial Octubre no fue un bue n m e s para act iv is tas de de re ch os h um anos e n Rus ia. El 7 de octubre , Anna Pol it k ovsk aya, conocida pe riodis ta q ue re gul arm e nt e de nunciaba l as v iol acione s a l os de re ch os h um anos e n Ch e ch e nia, fue ase sinada e n su de partam e nto e n M os cú. Se is días de s pués , e l 13 de octubre fue orde nado por una cort e l ocal el cie rre de l a Socie dad de Am igos Rus a Ch e ch e nia (RCFS) de Niz h nii Novgorod, ya q ue l a re cie nt e l ey de ONG de cl ara il e gal que una organización s e a dirigida por una pe rs ona conde nada por “act iv idade s e xtre m istas”. Am nis t ía Int e rnacional com e ntó q ue Stans il avDm itrie vsk ii, Dire ctor Ej e cut ivo de RCFS, fue conde nado por “odio racista” e l 3 de f e bre ro de l 2006 por h abe r publ icado art ícul os no-v iol entos por e l l íde r se parat ista ch e ch e no, y fue - s e gún AI- conde nado por e l ej e rcicio pacíf ico de s u de re ch o a l ibe rtad de e xpre sión m ot ivo por el cual nunca de be ría de h abe r e nfre ntado un juicio. Sol o unos días de s pués e l f is cal m il itar en Ch el yabins k ce rro l a inve st igación de cuatro of icial es mil itare s acus ados de no pode r de t e ne r e l h os t igam ie nto de iniciación al cons cripto Andre i Sych yov, un cas o q ue re cibió m uch a at e nción de l públ ico a com ie nz os de e s t e año, de bido a l a v iol e ncia y a l a crue l dad s ufrida. Mie ntras l a pe rs ona q ue com e t ió l os abus os fue s e nt e nciada e l 26 de s e pt ie m bre a cuatro años de pris ión, no s e tom aron m ás m e didas contra quie ne s e s taban a cargo de prot e ge r a l os cons criptos . Es tos tre s cas os no re l acionados e ntre s í, nos dan una im age n de l a situación e n Rus ia - s ituación q ue e m pe ora, m ie ntras l os l ide re s y l as e m pre s as de occide nt e aum e ntan s us acue rdos con Rus ia. Para e l m ov im ie nto de paz, e s im portant e no guardar s il e ncio fre nt e a Ch e ch e nia y l as v iol acione s a de re ch os h um anos rus as , y apoyar a l os act iv istas de paz y de re ch os h um anos tanto e n Rusia com o Ch e ch e nia. Andre as Spe ck cont inua página 2 1 De cie m bre – Día por l os /as Pre s os /as por l a Paz . Apoyando l a paz y l os de re ch os h um anos e n Rus ia. 14 de octubre de l 2006 e n l a Em bajada de Rus ia e n Londre . Una de l e gación de l Sindicato Nacional de Pe riodis tas int e ntan e ntre gar una pe t ición y una corona de fl ore s e n m e m oria de Anna Pol it k ovsk aya Foto: Andre as Spe ck

El fusil roto, 72

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Dia de las/os presas/os por la paz 2006 Apoyando la paz y los derechos humanos en Rusia

Citation preview

Page 1: El fusil roto, 72

El 7 de octubre de l 2006, la pe riodis ta rus a Anna Politk ovs k aya, fue as e s inada e n las afue ras de s u de partam e nto e n Mos cú. Es te no fue un cas o ais lado – un núm e ro no m e nor de pe riodis tas h an s ido as e s inados e n Rus ia e n los ultim os años - y m uch o m e nos fue una coincide ncia q ue Anna Politk ovs k aya, fue ra e s ta ve z . e l obje tivo

Rus ia, a lo largo de los últim os 15 años , s e h a trans form ado e l te rce r país m ás pe ligros o para pe riodis tas e n todo e l m undo, s olo e s tan de lante de Rus ia los país e s inm e rs os e n s e ndos conflictos com o Irak y Arge lia. Un inform e de l “Com ité para Prote ge r a Pe riodis tas ” (CPJ), de s cubrió q ue 42 pe riodis tas h an s ido as e s inandos /as e n Rus ia de s de 19 9 2, m uch os /as de e llos /as as e s inados /as por as e s inos a s ue ldo y la gran m ayoria de los cas os no h an s ido re s ue ltos por las autoridade s rus as .

Anna Politk ovas k aya, no e ra s olo una pe riodis ta opos itora – lo cual s e ría

s uficie nte m e nte pe ligros o e n Rus ia, e l e nfoq ue de l trabajo de Anna Politk ovs k aya, e ra la gue rra y la violación de de re ch os h um anos por parte de las fue rz as rus as e n Ch e ch e nia, o contra ch e ch e nios /as vivie ndo e n Rus ia. Con e s te e nfoq ue e lla tocaba los pilare s ce ntrale s de l pode r de Putin e n Rus ia: Las fue rz as arm adas rus as , las fue rz as de s e guridad y la gue rra contra e l te rroris m o e n Ch e ch e nia.

¿Extre m adam e nte ins ignificante ?

El pre s ide nte Putin re s pondió al as e s inato de Anna Politk os vk aya s olam e nte cuando fue pre s ionado a h ace rlo por pe riodis tas durante una vis ita e n Ale m ania, donde dijo: “Es o s i, e l grado de s u influe ncia e n e l de s arrollo político de l país ....e ra ins ignificante ”

Si e s o fue s e ve rdad, e ntonce s ¿por q ué

Editorial Octubre no fue un bue n m e s

para activis tas de de re ch os h um anos e n Rus ia. El 7 de octubre , Anna Politk ovs k aya, conocida pe riodis ta q ue re gularm e nte de nunciaba las violacione s a los de re ch os h um anos e n Ch e ch e nia, fue as e s inada e n s u de partam e nto e n Mos cú. Se is días de s pués , e l 13 de octubre fue orde nado por una corte local e l cie rre de la Socie dad de Am igos Rus a Ch e ch e nia (RCFS) de Niz h nii Novgorod, ya q ue la re cie nte le y de ONG de clara ile gal q ue una organiz ación s e a dirigida por una pe rs ona conde nada por “actividade s e xtre m is tas ”. Am nis tía Inte rnacional com e ntó q ue Stans ilav Dm itrie vs k ii, Dire ctor Eje cutivo de RCFS, fue conde nado por “odio racis ta” e l 3 de fe bre ro de l 2006 por h abe r publicado artículos no-viole ntos por e l líde r s e paratis ta ch e ch e no, y fue - s e gún AI- conde nado por e l e je rcicio pacífico de s u de re ch o a libe rtad de e xpre s ión m otivo por e l cual nunca de be ría de h abe r e nfre ntado un juicio. Solo unos días de s pués e l fis cal m ilitar e n Ch e lyabins k ce rro la inve s tigación de cuatro oficiale s m ilitare s acus ados de no pode r de te ne r e l h os tigam ie nto de iniciación al cons cripto Andre i Sych yov, un cas o q ue re cibió m uch a ate nción de l público a com ie nz os de e s te año, de bido a la viole ncia y a la crue ldad s ufrida. Mie ntras la pe rs ona q ue com e tió los abus os fue s e nte nciada e l 26 de s e ptie m bre a cuatro años de pris ión, no s e tom aron m ás m e didas contra q uie ne s e s taban a cargo de prote ge r a los cons criptos . Es tos tre s cas os no re lacionados e ntre s í, nos dan una im age n de la s ituación e n Rus ia - s ituación q ue e m pe ora, m ie ntras los lide re s y las e m pre s as de occide nte aum e ntan s us acue rdos con Rus ia. Para e l m ovim ie nto de paz , e s im portante no guardar s ile ncio fre nte a Ch e ch e nia y las violacione s a de re ch os h um anos rus as , y apoyar a los activis tas de paz y de re ch os h um anos tanto e n Rus ia com o Ch e ch e nia.

Andre as Spe ck

continua página 2

1 De cie m bre – Día por los /as Pre s os /as por la Paz.

Apoyando la paz y los de re ch os h um anos e n Rus ia.

14 de octubre de l 2006 e n la Em bajada de Rus ia e n Londre . Una de le gación de l Sindicato Nacional de Pe riodis tas inte ntan e ntre gar una pe tición y una corona de flore s e n m e m oria de Anna Politk ovs k aya Foto: Andre as Spe ck

Page 2: El fusil roto, 72

Pris one r@ s por la paz

El fus il roto Nº 72, novie m bre de l 2006

fue as e s inada?Anna Politk ovs k aya, fue am e naz ada

y atacada e n num e ros as ocas ione s e n re pre s alia por s u trabajo, e n fe bre ro de l 2001 age nte s de s e guridad la de tuvie ron e n e l dis trito de Ve de no e n Ch e ch e nia, acus andola de ingre s ar a Ch e ch e nia s in la ade cuada acre ditación, fue re te nida e n un fos o por tre s días s in com ida ni agua, m ie ntras un oficial m ilitar la am e naz aba con dis pararle . Sie te m e s e s de s pués , re cibió am e naz as de m ue rte de parte de un oficial m ilitar acus ado de crím e ne s cotra la h um anidad y s e vio obligada a h uir a Vie na de s pués q ue e l oficial e nvió un corre o e le ctrónico a Novata Gaz e ta prom e tie ndo q ue bus caría ve nganz a.

Cuando Anna fue as e s inada, e s taba trabajando e n una nue va h is toria s obre violación a de re ch os h um anos e n Ch e ch e nia, obviam e nte a Putin le gus taría q ue e s to fue s e “ins ignificante ”.

No s olam e nte a Pe riodis tas .

Y no e s s olam e nte a pe riodis tas , s olo unos días de s pués de l as e s inato de Anna Politk ovs k aya, las autoridade s rus as ce rraron la Socie dad de Am igos Rus a-Ch e ch e na e n Niz h ny Novgorod – de nue vo, porq ue e s taban de nunciando la gue rra contra e l te rroris m o e n Ch e ch e nia. Claram e nte , e s te e s s olo otro inte nto por s ile nciar la dicide ncia al gobie rno rus o, ya acto s e guido vino la introducción de una nue va le y s obre ONGs y organiz acione s de la s ocie dad civil. Th e Guardian (pe riódico Británico) re portó e l 19 de Octubre q ue varias ONGs inte rnacionale s de re -nom bre tuvie ron q ue te rm inar s us trabajos e n Rus ia, porq ue fallaron con la fe ch a lím ite para re gis trars e bajo la nue va le y. Cabe de cir, q ue e n s u m ayoría s e de bió a re s tras os burocráticos . H as ta e l 18 de octubre , s olo 9 1 de 500 ONGs inte rnacionale s h abían s ido aprovadas por las utoridade s rus as – las re s tante s tuvie ron q ue s us pe nde r s us actividade s .

No e s ta de m as contarle s q ue algunas de e s tas ONGs e s tán involucradas e n ayuda h um anitaria e n e l Norte de l Caucas o – e n Ingus h e tia u otros lugare s , m uch as ve ce s e ntre gando ayuda h um anitaria a re fugiados ch e ch e nos .

Un clim a de viole ncia.

El as e s inato de pe riodis tas y e l cie rre de ONGs y de grupos de la s ocie dad civil, s uce de n e n e l conte xto de l aum e nto de viole ncia contra m inorias y activis tas políticos .

En novie m bre de l 2005, dos anarq uis tas fue ron atacados por facis tas e n San Pe te rs burgo, m atando a uno y al otro de jandolo s e riam e nte h e rido. Son e s pe cialm e nte pe rs onas de l Caucas o q ue vive n e n Rus ia las q ue e nfre ntan ataq ue s y abus os con re gularidad, ade m as la actual e s calada de l conflicto e ntre Rus ia y Ge orgia – con la de portación de cie ntos de cuidadanos /as de Ge orgia de Rus ia- agre ga m ayore s laz os de viole ncia y racis m o de ntro de la s ocie dad rus a.

Claram e nte las cos as no m arch an bie n e n Rus ia....

Andre as Spe ck

2

vie ne de página No 1

Em bajada de Rus ia e n Londre s Foto: Andre as Spe ck

Page 3: El fusil roto, 72

Pris one r@ s por la paz

El fus il roto Nº 72, novie m bre de l 2006 3

Abus ador y abus ado: De re ch os H um anos y e l e jército rus o

El e jército de Rus ia e nfre nta al m e nos dos proble m as de de re ch os h um anos : de dovs h ch ina, e l h os tigam ie nto de nue vos cons criptos e n e l e jército rus o (ve r la re s e ña de l libro a continuación), y las violacione s a los DDH H com e tidas por m ilitare s rus os e n Ch e ch e nia y e n otras áre as de conflicto.

De dovs h ch inaEn 19 88 la publicación de un artículo

e n e l Kom s om oil’k aia Pravda, de s cribie ndo un incide nte e n e l cual un cons cripto q uie n e s taba s ufrie ndo abus o e n las barracas e ine s pe radam nte apuntó s u arm a h acia s us com pañe ros y as e s inando a 8, abrió e l de bate re s pe cto de la de dovs h ch ina. Dich a práctica re ve ló tam bién otro fe nóm e no m ás o m e nos único e n la Rus ia pos t-s oviética: e l Movim ie nto de las Madre s de Soldados .

Para m uch os antim ilitaris tas e s difícil re lacionars e con e s te m ovim ie nto ¿Pue de és te s e r clas ificado com o antim ilitaris ta o pacifis ta? La m áxim a pre ocupación de m uch os de s us activis tas e s prote ge r a s us h ijos de la de dovs h ch ina al inte rior de la m ilicia. La m ayoría de los com ités de m adre s de s oldados prom ue ve n la profe s ionaliz ación de l e jército rus o com o una re s pue s ta a e s te proble m a.

Sin e m bargo, los Com ités de Madre s de Soldados h an s ido y s on im portante s al m om e nto de proporcionar ayuda a los jóve ne s q ue no q uie re n unirs e a la m ilicia por te m or a la de dovs ch ina y s us m últiple s abus os , ponie ndo al m is m o tie m po e l te m a e n la age nda pública; y contribuye ndo tam bién al colaps o de l s is te m a de cons cripción rus o al e xpandir e l re ch az o al re clutam ie nto. A pe s ar de las actividade s de las Madre s de Soldados , cas i 20 años de s pués las cos as no h an m e jorado, com o lo de m ue s tra e l cas o de l s oldado Sych yov, q uie n s e convirtió e n e l s ím bolo de las re alidade s brutale s de la cons cripción rus a a com ie nz os de e s te año.

De acue rdo a los re porte s de la Fundación De re ch os de las Madre s , “3 m il s oldados e n prom e dio m ue re n cada día e n e l e jército rus o. [ … ] 23% de las m ue rte s e n e l e jército s on atribuidas a accide nte s , 16% a ope racione s m ilitare s , 15% por agre s ione s de otros s oldados y 11% a e nfe rm e dade s . Ade m ás , e n e l 17% de los cas os e l s oldado m ue rto e ra e l único h ijo de la fam ilia, y 14% de los padre s q ue pe rdie ron a s us h ijos e n e l s e rvicio m ilitar s on pe rs onas dis capacitadas . Los padre s de un h ijo m ue rto pue de n acce de r a una pe ns ión q ue alcanz a los 70 U$ m e ns uale s , pe ro s ólo la pue de n re cibir s i s e com prue ba q ue la caus a de la m ue rte no fue s uicidio

o e nfe rm e dad. A e s to s e s um a q ue a m e nudo la inve s tigación no da cue nta de q ue e l s oldado fue e m pujado a s uicidio por caus a de las h um illacione s diarias , torturas y h os tigam ie ntos cons tante s . Se gún Ve rónica March e nk o, e l año pas ado e s tuvo caracte riz ado por un inus ual núm e ro de de h om icidios y cas os crim inale s . “El e jército rus o e s tá re s pondie ndo a un re corte e n la duración de l s e rvicio m ilitar (de un año a partir de l 2008) y aum e ntando la profe s ionaliz ación”. Sin e m bargo, no e s claro q ue e s tos pas os e lim ine n los proble m as m e ncionados ante riorm e nte , al no e s tar acom pañados de cam bios e s tructurale s .

Ch e ch e niaEs ta re gión m arca la otra cara de l

proble m a de DDH H re lacionado con e l e jército rus o: la s is te m ática violación de los de re ch os h um anos de los civile s ch e ch e nos por parte de los e fe ctivos arm ados . Es tas prácticas tam bién s e h an e xpandido a la ve cina re pública de Ingus h e tia. Am nis tía Inte rnacional s e ñala q ue : Se rias violacione s a los DDH H , incluidos crím e ne s de gue rra, continúan s ie ndo pe rpe trados e n Ch e ch e nia, tanto por los propios ch e ch e nios com o por las fue rz as fe de rale s . Las fue rz as ch e ch e nias de s e guridad e s tán viéndos e im plicadas cre cie nte m e nte e n de te ncione s arbitrarias , torturas y “de s aparicione s ” e n la re gión. Las m uje re s s ufre n viole ncia de géne ro, incluye ndo violación o am e naz as de violación, por m ie m bros de las fue rz as de s e guridad ch e ch e nas o fe de rale s . Exis te n tam bién re porte s s obre grupos de opos ición ch e ch e nos q ue continúan com e tie ndo crím e ne s de gue rra, incluye ndo ataq ue s dire ctos a civile s . Am nis tía Inte rnacional e s tá al tanto de s ólo dos conde nas durante e l 2005 por s e rias violacione s a los DDH H com e tidas

e n Ch e ch e nia. La m ayoría de las inve s tigacione s por e s tas de m andas h an s ido poco e fe ctivas , y e n los cas os e n q ue h an lle gado a la corte , no s e h a aplicado jus ticia.

La viole ncia y los proble m as tam bién h an s ido re portados e n otras re públicas al norte de l Cáucas o, incluye ndo abus os com o de te ncione s arbitrarias , torturas “de s aparicione s ” y s e cue s tros . El 13 de octubre de 2005 un grupo de 300 h om bre s arm ados lanz aron ataq ue s a las ins talacione s gube rnam e ntale s e n las ce rcanías de Nalch ik , la capital de Kabardino-Balk aria, donde m ás de 100 pe rs onas , incluye ndo al m e nos 12 civile s , h an s ido re portados com o as e s inados . La as onada fue re portada com o una re s pue s ta a m e s e s de pe rs e cución e n contra de m us ulm ane s practicante s e n dich a re gión, incluye ndo de te ncione s arbitrarias y tortura e fe ctuadas por oficiale s de la le y, y e l cie rre de m e z q uitas . Con pos te rioridad al ataq ue , age nte s de l Es tado de tuvie ron a doce nas de pe rs onas ; m uch os de los cuale s re portaron torturas .

Mie ntras la Corte Europe a de DDH H acus ó a Rus ia por la de s aparición y m ue rte de ciudadanos ch e ch e nios e n fe bre ro y e l 12 de octubre de 2006, la s ituación no h a m e jorado s us tancialm e nte . Durante e l proce s o de fe bre ro e n la CEDH , Rus ia fue -por prim e ra ve z - juz gada culpable de s e rias violacione s a los DDH H com e tidas e n Ch e ch e nia, e s table cie ndo q ue h abía utiliz ado fue rz a de s proporcionada durante s us ope racione s m ilitare s dirigidas de m ane ra indis crim inada contra civile s , fallando ade m ás e n la ade cuada inve s tigación de las m ue rte s civile s .

¿Un m ovim ie nto anti-gue rra?A pe s ar de la m as ificación de la

de dovs ch ina y de la gue rra e n Ch e ch e nia, no e xis te un m ovim ie nto anti-gue rra con e l cual re lacionars e e n Rus ia ¿Algunos grupos pe q ue ños ? Algunos com ités de Madre s de Soldados , Acción Autónom a, Me m orial y algunos otros trabajan m ás o m e nos ais ladam e nte unos de otros de ntro de Rus ia contra la gue rra q ue e s te país m antie ne contra e l te rroris m o e n Ch e ch e nia. Num e ros os activis tas rus os pone n s us e s pe ranz as e n las ins titucione s e urope as e inte rnacionale s , y ape lan a e llas para de te ne r la gue rra e n Ch e ch e nia. Sin e m bargo, e s poco probable q ue e s to s uce da, e s pe cialm e nte m ie ntras no h aya opos ición pública a la gue rra al inte rior de la propia Rus ia.

Andre as Spe ck

Pos te r por e l "Día de los De fe ns ore s de la Madre Patria" e l 24 de fe bre ro, pe ro lo de fe ns ore s no q uie re n s e rvir m as ....

Foto: Andre as Spe ck

Page 4: El fusil roto, 72

Pris one r@ s por la paz

El fus il roto Nº 72, novie m bre de l 2006

Arm e niaAunq ue Arm e nia aprobó una le y s obre obje ción de concie ncia e n 2004, e l país s igue e ncarce lando a los obje tore s de concie ncia. Much os obje tore s de concie ncia tam bién s e nie gan a cum plir e l s e rvicio s us titutorio, pue s e s controlado por e l Minis te rio de De fe ns a. Una e nm ie nda a la le y s obre obje ción de concie ncia ah ora e s table ce la pos ibilidad de pe rs e guir a los obje tore s q ue s e nie gue n a cum plir e l s e rvicio s us titutorio. En m ayo de 2006, OCs Te s tigos de Je h ová ape laron a la Corte Europe a de De re ch os H um anos , de nunciando una violación de s u de re ch o h um ano a la

obje ción de concie ncia.

Core a de l SurDurante e l 2004, la Corte Supre m a y e l Tribunal Cons titucional de l país s e pronunciaron e n contra de l de re ch o de obje ción de concie ncia. H ay ce rca de 1000 obje tore s de concie ncia e n pris ión, la gran m ayoría de e llos Te s tigos de Je h ovah . Actualm e nte , h ay dos cas os pe ndie nte s ante e l Com ité de De re ch os H um anos de las Nacione s Unidas . Es te año tam bién h ubo grande s prote s tas contra la re ubicación de bas e s Norte am e ricanas e n Core a de l Sur, con m uch os arre s tos .

Kim Ji Tae (#201, de s de 05/06/2006)+ Pye ongtae k Gu Ch e e So, Dong Sak -

Dong 245-1, Pye ongtae k , Core a de l Sur

Encarce lado por re s is te ncia noviole nta a la re ubicación forz ada de com unidade s agrícolas de bido la e xpans ión de una bas e de l Ejército de los EE.UU. El juicio continúa h as ta e l 3 de Novie m bre de 2006

Eritre aPaulos Eyas s u (24/09 /19 9 4— )Ne ge de Te k le m ariam (24/09 /19 9 4— )Is aac Mogos (24/09 /19 9 4— )Aron Abrah a (09 /05/2001— )Mus s ie Fe s s e h aye (Junio 2003— )Am bak om Ts e ge zab (Fe bre ro 2004— )

Be m ne t Fe s s e h aye (Fe bre ro 2005— )H e nok Gh e bru (Fe bre ro 2005— )+ Saw a Pris on, Eritre a

Am anue l Te s fae ndrias (Marz o 2005— )+ W ia Pris on, Eritre a

Todos e llos s on Te s tigos de Je h ovah y e s tán pre s os por obje ción de concie ncia al s e rvicio m ilitar. Tre s Te s tigos de Je h ovah e s tán e ncarce lados de s de e l 24 de Se ptie m bre de 19 9 4, por ne gars e a cum plir e l s e rvicio m ilitar. A ninguno de los tre s s e le h an form ulado cargos por s u "crim e n". La pe na m áxim a por obje ción de concie ncia e s de tre s años .

Es tados UnidosGre g Boe rtje -Obe dMich ae l W alliCarl Kabat O.M.I.+ Burle igh County De te ntion Ce nte r,

POB 1416, Bis m arck , ND58502, EE.UU.

Acción dire cta de “EW MD H e re ”: de s arm e de l s ilo de m is ile s nucle are s E-9 e n Dak ota de l norte e l 20 de Junio de 2006 – e s pe rando s e nte ncia e l 04/12/2006

H e le n W oods on (03231-045) (106 m e s e s – s ale e l 09 /09 /2011)+ FMC Cars w e ll, Max Unit, POB 27137,

Ft. W orth , TX 76127, EE.UU.Prote s ta contra la gue rra ante la corte fe de ral, Kans as City, Mis s ouri, e l 11/03/2004, e n violación de s u libe rtad bajo palabra lue go de s e r libe rada de pris ión e l 09 /03/04. Se de claró culpable de l rom pim ie nto de palabra y de cuatro nue vos cargos e l 18/06/2004.Ke vin McKe e (40886-050) (24 m e s e s – s ale e l 05/11/07) + FCI Sch uyk ill Sate llite Cam p, POB

670, Mine rs ville , PA 179 54, EE.UU. Jos e ph Donato (40884-050) (27 m e s e s – s ale e l 31/01/08) + FCI Fairton, POB 420, Fairton, NJ

08320Conde nados e n Dicie m bre de 2004 por ne gars e a pagar im pue s tos para la gue rra por raz one s re ligios as .

Rafil Dh afir (119 21-052) (22 años – s ale e l 26/04/2022) + FCI Fairton, POB 420, Fairton, NJ

08320, EE.UU. Aym an Jarw an (119 20-052) (18 m e s e s – s ale e l 25/12/06)Conde nados por prove e r ayuda h um anitaria y financie ra a Iraq uíe s e n violación a las s ancione s de los EE.UU., Fe bre ro 2005

Agus tín AguayoUS Arm y Confine m e nt Facility-Europe , Mannh e im , Ale m aniaLue go de q ue s u pe tición de obje ción de

4

Cóm o funciona la lis ta

En prim e r lugar apare ce n los nom bre s de los pre s as /os (e n ne grilla), s e guidos por la conde na (e ntre parénte s is , cuando e s conocida), s u lugar de e ncarce lam ie nto (+), y finalm e nte , e l m otivo de s u de te nción.

La inform ación s obre país e s e n los q ue s e h an s us pe ndido las conde nas a los pris ione ros , o bie n las conde nas h an lle gado a s u térm ino durante e l año apare ce e n curs iva.

Lis ta de H onor de Pre s os /as por la Paz 2006

Page 5: El fusil roto, 72

Pris one r@ s por la paz

El fus il roto Nº 72, novie m bre de l 2006

concie ncia le fue ra de ne gada, e l s e aus e ntó s in pe rm is o te m poralm e nte ; e s tá de te nido e n Alm e nania m ie ntras e s tá pe ndie nte la re s olución de s u cas o.

W alte r R. Clous ing+ Bldg. 1041, PSC 20140, Cam p

Le je une NC 28542, EE.UU.Se nte nciado e l 12 de Octobe r a 3 m e s e s por aus e ntars e s in pe rm is o.

FinlandiaAunaq ue e s tá bajo la pre s ión de la ONU y otros organis m os inte rnacionale s , Finlandia s igue e ncarce lando a los ins um is os u obje tore s totale s , y s e nie ga a acom odar s u le y s obre s e rvicio s us titutorio a los e s tándare s inte rnacionale s . El 16 de Octubre , 19 ins um is os e s taban pre s os , pe ro s ólo cuatro q ue aún e s tarán e n la cárce l e l 1 de dicie m bre die ron pe rm is o de publicar s us nom bre s .

Ke nne th Ek lundErno Pe nnane n (01/08/06— 17/02/07)+ H e ls ingin työs iirtola, PL 36, 01531

Vantaa, Finland

Sante ri Lintune n+ Ojois te n työs iirtola, PL 36, 01531

Vantaa, Finland

H annu Luode (01/08/06— 18/02/07)+ Satak unnan vank ila, Köyliön os as to,

PL42, 32701 H uittine n, Finland

Gre ciaDurante e l 2006, la s ituación e n Gre cia no m e joró, a pe s ar de la am plia ate nción inte rnacional. Varios OCs e s tán e s pe rando e l re s ultado de s us ape lacione s , y podrían e nfre ntar pe nas de cárce l.

Is rae lIs rae l s igue e ncarce lando a los ins um is os por no alis tars e e n e l e jército Is rae lí. Pe ro la práctica Is arae lí de im pone r s e nte ncias dis ciplinarias de h as ta 5 s e m anas , e n form a re pe tida, h ace im pos ible pre de cir ah ora q uién e s tará e n pris ión e l 1 de dicie m bre . Por favor re vis e e l s itio w e b de la IRG para actualiz acione s y nue vas ale rtas e n h ttp://w ri-irg.org/ne w s /ale rts .

Pue rto RicoJos é Pére z Gonzále z (21519 -069 ) (cinco años – s ale e l 15/07/08)+ Edge fie ld FCI, PO Box 725, Edge fie ld,

SC 29 824, EE.UU.

Fue s e nte nciado por cons piración, daño a la propie dad fe de ral, y/o violación de libe rtad condicional e l 01/05/2003 por re s is tirs e al bom barde o de Vie q ue s , Pue rto Rico, por parte de l e jército de los EE.UU.

Rus iaIgor Sutyagin (15 años )+ 4279 65, Re s publik a Udm urtiya, g.

Sarapul; ul. Ras k olnik ova, 53-A, YaCh -9 1/5, 14 otryad; Rus s ia

En la cárce l de s de de s de e l 27/10/19 9 9 , ah ora e s tá conde nado por e s pionaje , por inve s tigar inform ación pública s obre arm as nucle are s – s e nte nciado e l 07/04/2004.

5

Acción► El 1 de dicie m bre déje s e al m e nos una h ora para al m e nos e s cribir cuatro

tarje tas a pre s as /os ;► H aga q ue s u grupo por la paz , curs o o lugar de oración organice una s e s ión

de e s critura de tarje tas ;► Ponga un s tand e n e l ce ntro de s u ciudad, h aga algo de te atro calle je ro, o

cualq uie r cos a q ue logre atrae r la ate nción y e l inte rés de las pe rs onas .

Envío de cartas y tarje tas► Sie m pre e nvíe s u tarje ta de ntro de un s obre ;► Ponga re m ite nte e n s u s obre ;► Se a com unicativo y cre ativo:e nvíe fotos de s u vida, dibujos ;► Cuénte le a los pre s as /os lo q ue Ud. h ace para de te ne r la gue rra y s us

pre parativos ;► No e s criba nada q ue pue da pone r e n dificultade s a/l pris ione ro/a;► Pie ns e e n lo q ue a Ud. le gus taría re cibir s i e s tuvie s e de te nido;► No com ie nce con: 'Ud. e s tan valie nte , yo jam ás podría h ace lo q ue Ud. e s ta

h acie ndo ';► No e s pe re q ue e l pris ione ro le re s ponda;► Re cue rde - e l próxim o año pue de q ue s e a Ud!

Apoye nue s tro futuro trabajoDurante 50 años , la Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra h a publicado los

nom bre s e h is torias de pre s as /os de concie ncia. Ayúde nos a m ante ne r la tradición:► Envíe una donación e s pe cial para Pre s as /os por la Paz q ue nos ayude a

finaciar la inve s tigación de l próxim o año,► Re gale una s ubs cripción de Pe ace Ne w s a algún pris ione ro de nue s tra lis ta

(o dénos e l nom bre y dire cción de alguie n q ue no e s té e n nue s tra lis ta).

Envíe s u donación a:W ar Re s is te rs ' Inte rnational, 5 Cale donian Road, Londre s N1 9 DX, Re ino Unido.

Su contacto con Pre s as /os m arca una dife re ncia. Mue s tre s u s olidaridad!H aga s u donación e n líne a y/o vis ite la nue va tie nda w e b de s de la cual pue de e ncargar publicacione s de la IRG y ch apitas de l fus il roto us ando s u tarje ta de crédito.

Lis ta de H onor de Pre s os /as por la Paz 2006

Page 6: El fusil roto, 72

Pris one r@ s por la paz

El fus il roto Nº 72, novie m bre de l 20066

W ar is a Crim e agains t H um anityTh e s tory of th e W ar Re s is te rs ' Inte rnationalNue vo libro por De vi Pras ad"La Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra, nacida a partir de los h orrore s y la e s tupide z de la prim e ra Gue rra Mundial, a m ante nido e n alto las pancartas de la obje ción de concie ncia y la abolición de la gue rra a lo largo de l s iglo m ás atroz de la h is toria e urope a. Los re s is te nte s a la gue rra, organiz ados o no, trae rán e l te rm ino de la gue rra"

Joh an Galtung, dr h c, m ult, prof of Pe ace Studie s

De vi Pras ad e s tudió e n Sh antinik e tan, Unive rs idad de Tangore . Trabajó com o profe s or y com o artis ta e n Se vagram Gandh i as h ram , de s de 19 40 h as ta 19 62. De s de 19 62 a 19 72 fue e l Se cre tario Ge ne ral de la IRG

Publicado por: La Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra. ISBN 0-9 03517-20-5. 560 páginas , 67 fotos . Orde nar EUR 47,00 m ás e nvioOrde na ya e n nue s tra tie nda virtual e n: h ttp://w ri-irg.org/s h op/s h op-e s -e u.h tm

La le y rus a s obre obje ción de concie ncia e ntro e n vigor e l 1 de e ne ro de l 2004, introducie ndo un “de re ch o” a la obje ción de concie ncia, e l cual no e s tá aline ado a los param e tros inte rnacionale s , ya q ue incluye un s e rvicio s ubs tituto de 1.75 m ás largo q ue e l de l s e rvicio m ilitar [1].

En la práctica – de jando a un lado e l prolongado tie m po de l s e rvicio s ubs tituto - los m ayore s proble m as tie ne n q ue ve r principalm e nte con e l tram ite burocrático para s u aplicación, as i una aplicación “le gal” de obje ción de concie ncia, tie ne q ue s e r pre s e ntada a m as tardar s e is m e s e s ante s de s e r llam ado al s e rvicio m ilitar.

Es o s i, m uch os pote nciale s obje tore s , no e s tán al tanto de las fe ch as lím ite s para h ace r e fe ctiva s u “obje cion de concie ncia” y e l com ité de llam ados al s e rvicio m ilitar m uch as

ve ce s e ntre ga inform ación e q uivocada o incom ple ta.

Se gún Se rge y Krive nk o , s e cre tario de la Coalición de Todas las ONG Rus as para e l Se rvicio Civil Alte rnativo De m ocrático, e xis te n cas os e n q ue e l “com ite de llam ados al s e rvicio m ilitar”, inte ncionadam e nte , e ntre ga una fals a inform acion o no e ntre ga la inform acion s uficie nte a cie rtas pe rs onas , com o por e je m plo, q ue e l de re ch o a la obje ción de concie ncia s olo le s corre s ponde a pe rs onas de cre e ncias re ligios as . En todo cas o, la gran m ayoria de los com ités de llam ados al s e rvicio m ilitar no prove e n a los “llam ados ” de la inform ación ne ce s aria s obre e l de re ch o a la obje ción de concie ncia.

En e l pre s e nte , e xis te n varios cas os donde una aplicación “le gal” de la obje ción de concie ncia h a s ido re ch az ada por e s tar fue ra

Obje ción de concie ncia e n Rus iaUna prim e ra im pre s ión de s pués de tre s años de e xpe rie ncia

Es te libro no e s tá e s crito de s de una pe rs -pe ctiva pacifis ta, o m uch o m e nos , y varios de los autore s e s cribe n de s de una clara pe rs pe c-tiva pro-m ilitaris ta.

Pe ro e s ta no e s una de bilidad, ya q ue com o le ctore s /as fácilm e nte pode m os agre -gar e s ta pe rs pe ctiva. Lo q ue e l libro ofre ce e s una ide a fre nte al fe nóm e no de de dovs h ch ina – e l h os tigam ie nto a cons criptos rus os e n un grado de s conocido para las s ocie dade s occide ntale s .

Los autore s pone n al de dovs h ch ina e n e l conte xto de la Rus ia pos te rior a la s ocie dad Soviética – un conte xto caracte riz ado por un cam bio radical de las re glas de ntro de la s ocie dad - de s de e l s ocialis m o a un capitalis -m o s alvaje - y un incre m e nto e n la privacione s s ociale s . Al h ace rlo, nos e s tán s ugirie ndo q ue

la dovs h ch ina no e xis tió e n los tie m pos Sovié-ticos - de h e ch o, e l Com ité de Madre s de Sol-dados e xpus o por prim e ra ve z la dovs h ch ina durante los tie m pos de Gorbach e v.

En la introducción, los e ditore s e s cribe n: “De dovs h ch ina e s ta e n la e ncrucijada de las trans form acione s q ue h an te nido lugar e n Rus ia de s de la de s aparición de la URSS. Entre otras cos as e s la cons e cue ncia de l le gado h is tórico (Soviético e inclus o z aris ta), te ns ione s culturale s (conflictos inte r-étnicos e n la URSS), dis funcione s políticas (falta de de -m ocracia) y proble m as e conóm icos (falta de dine ro e n e l e jército), lo q ue todo com binado e xplica lo longe vo de l proble m a” (página 18).

Much os grupos rus os aprue ban la profe -s ionaliz ación de las Fue rz as Arm adas rus as , com o una s olución al proble m a de la de dov-s h ch ina, la cual la ve n re lacionada a la con-s cripción. Es o s i, los autore s de l libro dan una cantidad de raz one s para e s tar pre cavidos ante un ace rcam ie nto tan s im plis ta. En s u con-tribución Joris van Blade l concluye n: “Si e s q ue h ablam os de fue rz as arm adas profe -s ionale s te ne m os q ue s e r caute los os q ué e s lo q ue e nte nde m os e xactam e nte . Si e nte nde -m os q ue e s una form a para re clutar s oldados , s in ningún cam bio cualitativo e n las fue rz as arm adas , con s ólo e l cie rre de s u e s tructura principal, la de dovs h ch ina no va a de s apa-re ce r. Las m is m as fale ncias y abus os conti-nuarán e n e l nue vo e jército profe s ional rus o” (página 29 8f). Aq uí e s donde pode m os incluir nue s tra pe rs pe ctiva pacifis ta para la de s m ili-tariz ación de la s ocie dad com o una re s pue s ta a la de dovs h ch ina.

Com e ntario de libroDe dovs h cina in th e Pos t-Sovie t Military: H az ing of Rus s ian Arm y Cons cript in a Com parative Pe rs pe ctive(La De dovs h ch ina e n las fue rzas m ilitare s pos t-s oviéticas : El h os tigam ie nto de bie nve nida a cons criptos e n e l e jército rus o, e n una pe rs pe ctiva com parativa). Por Francois e Dauce y Elis abe th Sie ca-Kozlow s k i (e d), ibide m , Stuttgart 2006

Page 7: El fusil roto, 72

Pris one r@ s por la paz

El fus il roto Nº 72, novie m bre de l 2006 7

Foro Social Mundial 2007, Ke nia

“las Luch as de las Pe rs onas , las Alte rnativas de las Pe rs onas ”

El Foro Social Mundial de l 2007 te ndrá lugar e ntre los días 20 – 25 de Ene ro e n Nairobi, K e nia. La Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra e s tará participando e n e l Foro Social Mundia, con varias actividade s , con e l obje tivo de s ubrayar la noviole ncia y prom ove r e l antim ilitaris m o. La IRG aprove ch ará la oportunidad para fortale ce r los contactos con otros grupos e n Africa, y para cons truir un re d de apoyo para activis tas de de re ch os h um anos y re m is os e n Eritre a.

La Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra tie ne una pos ición crítica fre nte al FSM. Se rá de e s pe cial im portancia h ace r un e s fue rz o e n criticar e l aum e nto de l rol q ue jue gan grupos tradicionale s de la iz q uie rda/m arxis ta e n e l FSM, y m ás aún e l apoyo a re gim e ne s m ilitaris tas , por m ás progre s is tas q ue s e pre s e nte n.

Siguie ndo la participación de la IRG e n e l Foro Social Alte rnativo e n Caracas e n e ne ro de l 2006, la IRG pre te nde organiz ar un s e m inario e n e l FSM “Contra Todo Militaris m o” donde tam bién dis cutire m os e l “m ilitaris m o de s de la iz q uie rda”

As um is m os q ue un núm e ro de activis tas de la IRG e s tarán e n Nairobi. Por favor déjanos s abe r con ante rioridad, y ayúdanos a h ace r la pre s e ncia de la IRG m ás vis ible y e fe ctiva. Es tam os plane ando contar con un pue s to e n e l FSM, pe ro ne ce s itam os volutarios /as para trabajarlo, y e s tam os s e guros de q ue h abrá cantidad de cos as por h ace r. Si e s q ue s abe m os los /as unos /as de los /as otros /as , e ntonce s podre m os us ar e l FSM para inte rcam biar nue s tras e xpe rie ncias com o activis tas de la IRG.

Si no pue de s ir, ne ce s itam os con urge ncia donacione s , para h ace r las actividade s e n e l FSM pos ible s , s i q uie re s m arcar tú donación e s pe cíficam e nte para las actividade s de l FSM, por favor m arca tu donación claram e nte con “para la IRG e n e l FSM”.

Si tie ne s alguna pre gunta, por favor contacta la oficina de la IRG e n info@ w ri-irg.org.

de la fe ch a lim ite y com o cons e cue ncia obje tore s de concie ncia s on forz ados a re aliz ar e l s e rvicio m ilitar, a raiz de e s tos proble m as , e s ta parte de la le y de obje ción de concie ncia, e s ta s ie ndo dis cutida e n la Corte Cons titucional de la Fe de ración Rus a.

Tam bién e xis te n cas os donde e l com ité de llam ados al s e rvicio m ilitar no e ntre gó la aplicación de obje ción de concie ncia al com ité de re clutam ie nto – único organis m o q ue tie ne e l pode r de tom ar la de cis ión fre nte a una aplicación por obje ción de concie ncia.

En ge ne ral, de s de q ue la le y de obje ción de concie ncia e ntro e n vigor, alre de dor 3,500 pe rs onas pos tularon a la obje ción de concie ncia. A pe s ar de conoce r e s tas cifras , no e xis te n e s tadís ticas dis ponible s de cuantas aplicacione s s e h an ace ptado o re ch az ado, pe ro s i s abe m os q ue alre de dor de cie n pe rs onas h an contáctado organiz acione s de de re ch os h um anos e n Rus ia, para pe dir ayuda de bido a los proble m as q ue caus a la burocracia de l s is te m a, com o cons e cue ncia de e s ta accion la m ayoria ganaron s u de re ch o a la obje ción de concie ncia. [2]

La obje ción de concie ncia e n Rus ia, tie ne q ue s e r vis ta tam bién e n re lación a la de s as troz a s ituación q ue e xis te de ntro de las fue rz as arm adas y al m as ivo núm e ro de pe rs onas q ue e vitan e l re clutam ie nto e n e llas . De acue rdo a una e ncue s ta de l ce ntro inde pe ndie nte Le vada, la inte nción de s e rvir e n las fue rz as arm adas rus as a caído a m e nos de l 40% a com ie nz os de l 2006 [3]. Es o s i, para la m ayoria de los jóve ne s , e vadir e l re clutam ie nto – s e a por m e dio de “com prar” la

e xclus ion o e l aplaz am ie nto de l s e rvicio m ilitar- e s e l m étodo m as optado y no e l proce dim ie nto le gal prove ído por la obje ción de concie ncia, e s to s ignifica q ue los núm e ros de obje tore s de concie ncia no re fle jan e l m as ivo de s conte nto con las fue rz as arm adas rus as .

Andre as Spe ck

Notas :[1] Par una crítica m ás de tallada a la le y rus a de obje ción de concie ncia, m ira “Th e Rus s ian Fe de ration:H um an Righ ts and th e Arm e d Force s ; re port to th e Unite d Nations H um an Righ ts Com m itte e , Se ptie m bre 2003 de la Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra, h ttp://w ri-irg.org/ne w s /2003/un0309 ru.h tm[2] Inform ación e ntre gada por Se rge iy Krive nk o, por corre o e le ctrónico, 19 de octubre 2006[3] A-Infos , 7 de m arz o 2006

Manife s tación contra la gue rra e n Mos cu e n fe bre ro 2005. Foto Andre as Spe ck

► H acie ndo un de pos íto re gular y dire cto q ue nos facilita la planificación. (H áganos lo s abe r m arcándolo e n la cas illa de la s iguie nte colum na)

► Con tarje ta de crédito - com ple te s us de talle s e n la colum na s iguie nte o us e la página w e b h ttp://w ri-irg.org

► Con trans fe re ncia bancaria e n Euros a W ar Re s is te rs ' Inte rnational, Bank of Irland, IBAN IE9 1 BOFI 9 000 9 240 41 35 47

► Con ch e q ue , orde n de pago e n libras e s te rlinas , US$, o Euros , pagade ros a la IRG.

► (Sólam e nte Re ino Unido) con un vale de caridad (CAF), e xte ndido a nom bre de Lans bury H ous e Trus t Fund, 5 Cale donian Rd, London N1 9 DX (para pe dir e s tos vale s , e s criba a: Ch aritie s Aid Foundation, KIngs H ill, W e s t Mailing, K e nt ME19 4 TA, o vis ite n w w w .CAFonline .org)

► (Sólo EEUU) m andado un donativo q ue s e le re s ta al im pue s to - m ande ch e q ue s pagade ros al AJ Mus te Ins tute .

Pago con tarje ta de créditoPor favor, cobre n de m i tarje ta de crédito la cantidad de .......................£/US$/EUR. (tach ar s e gún corre s ponda)

Tarje ta de crédito:Vis a/Acce s s /Mas te rcard/Am e rican Expre s s (tach ar s e gún corre s ponda)

N de tarje ta _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Fe ch a de caducidad: _ _ /_ _

Código para validar tarje tas de crédito (CCV): _ _ _ _ _

Nom bre q ue figura e n la tarje ta:

.....................................................................

Firm a: ..........................................................

Dire cción para e nviar la factura (e n cas o de s e r dife re nte ):

..........................................................................

..........................................................................

Cóm o h ace r un donativo para La Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra

Page 8: El fusil roto, 72

Pris one r@ s por la paz

El fus il roto Nº 72, novie m bre de l 20068

El Fus il RotoEl Fus il Roto e s e l bole tín

de la IRG y s e publica e n inglés , cas te llano, francés y ale m án. Es te e s e l núm e ro 72, de novie m bre de l 2006. H a s ido producido por Andre as Spe ck , e s pe ciale s agrade cim ie ntos van a q uie ne s h an colaborado con m ate rial para e s ta e dición. Si de s e as m ás e je m plare s pue de s s olicitarlos a la oficina de la IRG e n Londre s o de s cargarlos de nue s tra página w e b.

W ar Re s is te rs ' Inte rnational5 Cale donian RoadLondon N1 9 DXGran Bre tañate l + 44-20-7278-4040fax + 44-20-7278-0444info@ w ri-irg.orgh ttp://w ri-irg.org/pubs /br70-e s .h tm

Me rcade ría de la IRGUd. Pue de s olicitar m e rcancias de la IRG com ple tando e s te form ulario y e nviándolo a W ar Re s is ite rs ' Inte rnational, 5 Cale donian Rd, Londre s N1 9 DX, Inglate rra, incluye ndo un ch e q ue a nom bre de W ar Re s is te rs ' Inte rnational por £, o US$. O bie n com pre vía inte rne t h ttp://w ri-irg.org/s h op/s h op-e u-e s .h tm . Todos los pre cios incluye n franq ue o s i e s de ntro de Europa. Us e la w e b para pe dir fue ra de Europa.

Cantidad De s cripción Europa El m undo_ _ _ _ 1-9 broch e s de "fus il roto", unidad €2,25 US$2,75_ _ _ _ 10-9 0 broch e s x 10 €14,00 US$18,25_ _ _ _ 100 broch e s o m ás , x 100 €117,50 US$144,00

_ _ _ _ H ous m ans Pe ace €13,50 US$17,00 Diary 2007 and H ous m ans W orld Pe ace Dire ctory ISSN 09 57-0136 ISBN 0 85283-263 X

_ _ _ Em ily Mile s : CO Guide to th e UN €19 ,00 US$25,50H um an Righ ts Sys te m (W RI undQuak e r UN Office Ge ne va, 2000)

_ _ _ Re s is tance and Re cons truction €7,25 US$11,50(Ins titute for Total Re volution, Ve dcch i 19 88)

_ _ _ De vi Pras ad & Tony Sm yth e : €7,00 US$11,00Cons cription: A W orld Surve y (W RI, London 19 68)

_ _ _ P Brock : Te s tim onie s of Cons cie nce €7,00 US$8,75(im pre s o privadam e nte , Toronto 19 9 7)

Cantidad De s cripción Europa El m undo_ _ _ Brian Martin e t al: €10.50 US$14,00

Nonviole nt Struggleand Social De fe nce(W RI London 19 9 1)

_ _ _ M itz i Bale s €7,00 US$9 ,25 (H rs g.): Ope ning Doors to Pe ace : A Me m orial to Myrtle Solom on (W RI, London 19 9 1)

_ _ _ De vi Pras ad: W ar €47,00 US$66,00is a crim e agains th um anity. Th e s tory of W ar Re s is te rs 'Inte rnational(W RI, London 2005)

_ _ _ Donación € _ _ _ _ US$ _ _ _ _ _

Total € _ _ _ _ US$ _ _ _ _ _

Nom bre : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Dire cción: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

País _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Fe ch a: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Firm a: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

De s e o apoyar a la IRG:(Marcar al m e nos una opción)

□ Adjunto un donativo de £/US$/EUR........ a la IRG

□ Por favor e nviar un re cibo

□ Com ple té los de talle s de m i tarje ta de crédito (h oja adjunta)

□ (Z ona Euro únicam e nte ) voy a s olicitar una trans fe re ncia bancaria m e ns ual/trim e s tral/anual (por favor m arca) a IRG/W RI, Bank of Irland, IBAN IE9 1 BOFI 9 000 9 240 41 35 47

□ (Sólo Re ino Unido) Voy a s olicitar un de pós ito bancario a la IRG m e ns ual/trim e s tral/anual (por favor m arcar) núm e ro de cue nta: 5072 7388 código bancario: 08-60-01 Banco: Unity Trus t Bank , Nine Brindle y Place , 4 Ooz e lls Sq uare , Birm ingh am B1 2H B

□ (Sólo Re ino Unido) Adjunto un vale de CAF de £ ........

□ (Sólo e n Es tados Unidos ) Adjunto un ch e q ue a A.J: Mus te ins titute por US$

Dire cción

Nom bre : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Dire cción: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

País : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Donde m andar e l donativo?Sólo EEUU:W RI Fund, c/o Ralph di GIa, W RL, 339 Lafaye tte Stre e t, Ne w York NY 10012

Gran Bre taña y todos los de m ás :W RI, 5 Cale donian Road, London N1 9 DX

La IRG guarda los nom bre s y las dire ccione s de s us m ie m bros e n s uy bas e de datos y para s u propio us o únicam e nte . Si us te d no e s tá de acue rdo con és to, por favor com uníq ue nos lo

La Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra apoya y cone cta re s is te nte s a la gue rra e n todo e l m undo Por favor, e nvía tu donativo h oy para apoyar e l trabajo de la IRG !Gracias !