3
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE LETRAS E ARTES Escola de Belas Artes Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais Ementa de Curso/Linha: História e Crítica da Arte Período: 2011.2 Disciplina: História e Teoria das Artes Visuais - II Código: BAC803 Nome do Curso: História e Teoria das Artes Visuais - II Professor: Ana Maria Tavares Cavalcanti EMENTA: Esta disciplina aprofunda as questões levantadas na História e Teoria das Artes Visuais – I: as grandes correntes teóricas que balizaram a produção artística em diferentes momentos históricos, da Antigüidade aos nossos dias, correspondentes sucessivamente às teorias da arte na tradição clássica e acadêmica, nos períodos barroco e romântico, na época moderna e na contemporaneidade; as principais linhas teóricas do estudo das Artes Visuais, as teorias formalista, sociológica, psicológica, estruturalista, semiológica; as questões relacionadas ao juízo crítico e aos critérios de valor, além dos aspectos concretos de análise e crítica aplicados à pesquisa nas Artes Visuais. PROGRAMA DO CURSO: 1ª aula (11 de agosto) Sobre a história da arte. Reflexões a partir de texto de Enrico Castelnuovo: “Do que estamos falando quando falamos de história da arte?” 2ª aula (18 de agosto) História da arte e as práticas teorizadas Reflexões a partir de texto de Anne Cauquelin. CAUQUELIN, Anne. Teorias da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.129-172. 3ª aula (25 de agosto) O Fim da História da Arte? A arte contemporânea e a história da arte: perspectivas expostas por Hans Belting. BELTING, Hans. O fim da história da arte: uma revisão dez anos depois. São Paulo: Cosac Naify, 2006, p,171-186. 4ª aula (1º de setembro) História da arte e anacronismo Debate sobre “a história da arte como disciplina anacrônica”, texto de Georges Didi-Hubermann. 5ª aula (8 de setembro) Narrativas na história da arte e princípios críticos Ideias de Arthur Danto sobre a arte contemporânea e os limites da história. 6ª aula (15 de setembro) Relações entre estética, crítica e história da arte. Reflexões a partir de textos de Dominique Chateau, Rainer Rochlitz e Ricardo Basbaum (Zielinsky, 2003). 7ª aula (22 de setembro): Difusão e recepção das obras de arte: museus, reproduções e público Sobre o museu imaginário de André Malraux. 8ª aula (29 de setembro): 20 o Encontro Nacional da Anpap “Subjetividades, utopias e

Ementa 2011 2 HCA Ana Cavalcanti

Embed Size (px)

DESCRIPTION

programa de história da arte

Citation preview

  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

    CENTRO DE LETRAS E ARTES Escola de Belas Artes

    Programa de Ps-Graduao em Artes Visuais

    Ementa de Curso/Linha: Histria e Crtica da Arte Perodo: 2011.2 Disciplina: Histria e Teoria das Artes Visuais - II Cdigo: BAC803 Nome do Curso: Histria e Teoria das Artes Visuais - II

    Professor: Ana Maria Tavares Cavalcanti

    EMENTA:

    Esta disciplina aprofunda as questes levantadas na Histria e Teoria das Artes Visuais I: as grandes correntes tericas que balizaram a produo artstica em diferentes momentos histricos, da Antigidade aos nossos dias, correspondentes sucessivamente s teorias da arte na tradio clssica e acadmica, nos perodos barroco e romntico, na poca moderna e na contemporaneidade; as principais linhas tericas do estudo das Artes Visuais, as teorias formalista, sociolgica, psicolgica, estruturalista, semiolgica; as questes relacionadas ao juzo crtico e aos critrios de valor, alm dos aspectos concretos de anlise e crtica aplicados pesquisa nas Artes Visuais.

    PROGRAMA DO CURSO: 1 aula (11 de agosto) Sobre a histria da arte.

    Reflexes a partir de texto de Enrico Castelnuovo: Do que estamos falando quando falamos de histria da arte?

    2 aula (18 de agosto) Histria da arte e as prticas teorizadas Reflexes a partir de texto de Anne Cauquelin. CAUQUELIN, Anne. Teorias da arte. So Paulo: Martins Fontes, 2005. p.129-172.

    3 aula (25 de agosto) O Fim da Histria da Arte? A arte contempornea e a histria da arte: perspectivas expostas por Hans Belting. BELTING, Hans. O fim da histria da arte: uma reviso dez anos depois. So Paulo: Cosac Naify, 2006, p,171-186.

    4 aula (1 de setembro) Histria da arte e anacronismo Debate sobre a histria da arte como disciplina anacrnica, texto de Georges Didi-Hubermann.

    5 aula (8 de setembro) Narrativas na histria da arte e princpios crticos

    Ideias de Arthur Danto sobre a arte contempornea e os limites da histria.

    6 aula (15 de setembro) Relaes entre esttica, crtica e histria da arte.

    Reflexes a partir de textos de Dominique Chateau, Rainer Rochlitz e Ricardo Basbaum (Zielinsky, 2003).

    7 aula (22 de setembro): Difuso e recepo das obras de arte: museus, reprodues e pblico

    Sobre o museu imaginrio de Andr Malraux.

    8 aula (29 de setembro): 20o Encontro Nacional da Anpap Subjetividades, utopias e

  • fabulaes Local: UERJ - Rio de Janeiro.

    [6 de outubro: Jornada de Iniciao Cientfica da UFRJ]

    9 aula (13 de outubro): O mtodo de Panofsky Exemplos do uso da iconologia e reflexes sobre teoria e prtica em Panofsky.

    [20 de outubro XXXI Colquio do CBHA]

    10 aula (27 de outubro) Contexto social e produo artstica repensando a intencionalidade do autor

    Michael Baxandall e os padres de inteno artstica.

    11 aula (3 de novembro) O pseudomorfismo e a abordagem formalista na histria da arte

    Ideias de Yve-Alain Bois sobre o pseudomorfismo nas obras de arte.

    [10 de novembro: Exame de Seleo Mestrado PPGAV ] 12 aula (17 de novembro): Arte no Brasil, meio de arte e histria da arte

    Debate a partir dos textos Lugar nenhum: o meio de arte no Brasil de Paulo Venancio Filho (1980), e A arte no contexto da cultura moderna de Argan (1979).

    13 aula (24 de novembro) 18o Encontro do PPGAV Local: Centro Cultural da Justia Federal

    14 aula: (1 de dezembro) Histria da arte, prtica dos artistas e interpretaes da crtica Pintura e espectador nas reflexes de Michael Fried. Rosalind Krauss e as contradioes entre a prtica de Pollock e a teoria de Greenberg.

    15 aula: (8 de dezembro) A arte contempornea e a esttica relacional Reflexes a partir de texto de Nicolas Bourriaud.

    BIBLIOGRAFIA :

    1. ARGAN, Giulio Carlo. A arte no contexto da cultura moderna. In: Histria da Arte como histria da cidade. So Paulo:Martins Fontes, 1992, p.85-91.

    2. BASBAUM, Ricardo (org.) Arte contempornea brasileira: texturas, dices, fices, estratgias. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2001.

    3. BAXANDALL, Michael. Padres de Inteno: a explicao histrica dos quadros. So Paulo: Companhia das Letras, 2006, p.80-119.

    4. BELTING, Hans. O fim da histria da arte: uma reviso dez anos depois. So Paulo: Cosac Naify, 2006, p,171-186.

    5. BOIS, Yve-Alain. A questo do pseudomorfismo: um desafio para a abordagem formalista. In: RIBEIRO, Marlia Andrs; RIBEIRO, Maria Izabel Branco (Org.) Anais do XXVI Colquio do CBHA, So Paulo, Outubro de 2006. Belo Horizonte: C/Arte, 2007, p.13-27.

    6. CASTELNUOVO, Enrico. Retrato e Sociedade na arte italiana, ensaios de histria social da arte. So Paulo: Companhia das Letras, 2006, p.125-196.

    7. CAUQUELIN, Anne. Teorias da arte. So Paulo: Martins Fontes, 2005.

    8. DANTO, Arthur C. Narrativas mestras e princpios crticos. In: Aps o fim da arte: a arte contempornea e os limites da histria. So Paulo: Odysseus Editora/Edusp, 2006, p.45-66.

    9. DIDI-HUBERMAN, Georges. Devant le temps. Paris: Les Editions de Minuit, 2000. 10. FRIED, Michael. El lugar del espectador, esttica y orgenes de la pintura

    moderna. Madrid: A. Machado Libros, 2000.

  • 11. KRAUSS, Rosalind E. Qui a peur du Pollock de Greenberg? In: Les Cahiers du Muse national dart moderne. Clement Greenberg. n. 45/46. Centre Georges Pompidou. Automne/hiver 1993. pp. 159-171.

    12. MALRAUX, Andr. O Museu Imaginrio . Lisboa: Edies 70, 2011. 13. PANOFSKY, Erwin. Cupido, o cego. In: Estudos de Iconologia. Lisboa: Estampa,

    1986, p.91-118.

    14. ZIELINSKY, Mnica (Org.). Fronteiras: arte, crticas e outros ensaios. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003.