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1 Prof. Amaral, M.Eng. Engenharia Econômica Engenharia de Produção Mecânica Capítulo 3 Método de Depreciação de Ativos Cap Cap í í tulo 3 tulo 3 M M é é todo de todo de Deprecia Deprecia ç ç ão de Ativos ão de Ativos

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Engenharia Economica CAP 3

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  • 1Prof. Amaral, M.Eng.

    Engenharia Econmica

    Engenharia de Produo Mecnica

    Captulo 3

    Mtodo de Depreciao de Ativos

    CapCaptulo 3tulo 3

    MMtodo de todo de DepreciaDepreciao de Ativoso de Ativos

  • 2Prof. Amaral, M.Eng.

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    Engenharia de Produo MecnicaContedo Programtico

    Captulo 2 Mtodos de Anlise de Investimentos

    Captulo 3 Mtodos de Depreciao de Ativos

    Captulo 4 Modalidades de Financiamento de Ativos

    Captulo 5 ndices, Taxas e Inflao

    Captulo 6 Substituio de Equipamentos

    Captulo 7 Anlise de Investimentos em condies de risco

    Captulo 8 Viabilidade Econmico-Financeira de empreendimentos

    Captulo 1 Matemtica Financeira e Introduo Engenharia Econmica

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    Engenharia de Produo MecnicaCap.3 Mtodos de Depreciao de Ativos

    O Balano Patrimonial representa uma fotografia do patrimnio de uma Empresa.

    3.1 3.1 BalanBalano Patrimonialo Patrimonial

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    Engenharia de Produo Mecnica

    Qual a melhor forma de organizar as suas Contas a Pagar?

    Por ordem devencimento, claro!!!

    Cap.3 Mtodos de Depreciao de Ativos

    No Ativo as contas devem estar dispostas em ordemdecrescente de grau de liquidez dos elementos nela registrados

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    3.1.1 3.1.1 Ativo PermanenteAtivo PermanenteOs recursos aplicados no Ativo Permanente, como o prprio nome

    sugere, esto todas as aplicaes de recursos feitas pela empresa de forma permanente (fixa), que so representadas pelos:

    O Ativo Permanente est dividido em trs grupos a saber:

    Bens adquiridos para uso da empresa; Aplicaes de recursos na compra de aes ou quotas de outras empresas de carter permanente;

    Aplicao de recursos em despesas que devam onerar o resultado de vrios exerccios.

    Investimentos; Ativo Imobilizado; Ativo Diferido;

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    Investimentos: so representados pelos bens e direitos em participaespermanentes em outras empresas ou sociedades e os direitos de qualquer natureza, no classificveis no Ativo Circulante, que no se destinem manuteno da atividade da empresa ou sociedade. Exemplos: Participao em Coligadas, Provises para Perdas, Obras de arte,Imveis no de uso etc.

    Ativo Imobilizado: representado pelos direitos que tenham por objetoos Bens destinados manuteno das atividades da empresa ouexercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial oucomercial. Exemplos: Computadores, Imveis, Moveis, Utenslios, Veculos, Mquinas e Equipamentos, Instalaes etc.

    Ativo Diferido: composto pelas aplicaes de recursos em despesasque contribuiro para a formao do resultado de exerccios futuros. Exemplos: Despesas de Organizao (propaganda, despachante,registrode aberturas da empresa), Despesas pr-operacionais etc.

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    3.1.2 3.1.2 Ativo ImobilizadoAtivo ImobilizadoO Ativo Imobilizado registrado na contabilidade de uma

    companhia atravs de seu custo de aquisio. Este custo pode ser tantoaquele pago pelo ativo, quanto o seu custo de fabricao ou construo.

    No caso de compra de terceiros, o custo de aquisio determinado pelo seu valor de compra mais os gastos complementaresnecessrios sua posse, instalao e funcionamento.

    Em resumo, o custo de aquisio normalmente constitudo de:

    Valor de compra Gastos com transporte do Bem Prmio de seguro pelo transporte Gastos com a instalao Gastos necessrios transferncia do Bem.

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    Os bens tangveis so aqueles que existem fisicamente, quepodem ser vistos, tocados e sentidos. As principais contas que agrupam osbens tangveis so:

    3.1.3 3.1.3 PrincipaisPrincipais GruposGrupos de de ContasContas do do AtivoAtivo ImobilizadoImobilizado

    Em vista da infinidade de tipos de ativos fixos, costuma-se agrupa-los em contas, cujos ttulos indicam com razovel preciso a natureza dos bens nelas registrados.

    Os bens que compem o Ativo Imobilizado podem ser, quanto existncia, de dois tipos:

    Bens tangveis Bens intangveis

    Terrenos Edificaes Mquinas e Equipamentos Veculos Mveis e Utenslios Ferramentas

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    Os bens intangveis so aqueles que existem mas no podemser vistos ou tocados. Representam direitos assegurados companhiaproprietria, ou seja, esta detm sua posse jurdica. Os principais tiposde bens intangveis so:

    Patentes Marcas de Indstria e de Comrcio Direitos de uso de processo (Know-How) Direitos de Publicao Direitos de Explorao e Extrao

    conveniente lembrar que estes bens so considerados AtivoImobilizado se forem destinados manuteno da atividade dacompanhia.

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    3.1.4 3.1.4 DepreciaDepreciaooA depreciao dos bens do ativo imobilizado corresponde

    diminuio parcelada do valor dos elementos ali classificveis. As causasque podem provocar a depreciao podem ser; o desgaste pelo uso(perdem a capacidade de produo), ao do tempo (sofrem desgastedo sol, da chuva e de outros elementos do tempo), obsolescncia(provocada pela evoluo tecnolgica).

    As depreciaes vo sendo registradas a cada ano em contasespecficas acumuladoras de saldo e em contrapartida esses valores serocomputados como custo ou despesa operacional, em cada exercciosocial. Quando o bem chega a 100% de depreciao e ainda existirfisicamente (caso normal nas empresas) deixa de ser depreciado. O Ativo baixado contabilmente quando for vendido, doado ou quando cessar suautilidade para a empresa.

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    Do ponto de vista econmico, e este o conceito que deve ser adotado em estudos de investimentos, a depreciao no consideradacomo um custo, mas como uma fonte de recursos para as operaes dafirma que poder ser utilizada a critrio da administrao.A depreciao um custo ou despesa operacional sem desembolso.

    3.1.5 3.1.5 BaixaBaixa do do AtivoAtivo ImobilizadoImobilizado

    Os motivos mais freqentes para a baixa do Ativo Imobilizado soa venda ou a cessao de utilidade para a companhia. Em qualquer dos casos, necessrio que o valor do bem baixado seja retiradocontabilmente dos registros da empresa.

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    Uma firma A que compre um equipamento usado de uma firma B iniciar o processo de depreciao sobre este equipamento (baseando-se no valor da transao), mesmo que este equipamento j tenha sidototalmente depreciado na contabilidade da firma B. Vemos, pois, comopodem surgir vantagens para firmas de um mesmo grupo, mas que sejampessoas jurdicas independentes, ao transacionarem equipamentos usadosentre s.

    Se o bem for vendido, o resultado contbil da baixa (lucro ouprejuzo) ser a diferena entre seu valor pelo qual o bem for vendido e seu valor contbil, que por sua vez o custo original menos a depreciao acumulada.

    Se o seu valor contbil for nulo, no caso de j estar totalmentedepreciado, o valor da venda ser o lucro da transao.

    Se o bem for baixado por motivo da cessao de utilidade(obsolescncia, danos irreparveis, etc), e ainda tiver valor contbil, este ser o valor da perda que ir para a demonstrao de resultados.

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    3.1.6 3.1.6 Tempo de Tempo de vidavida tiltilO tempo de vida til de um bem ser determinado em funo do

    prazo durante o qual possvel a sua utilizao econmica (e a produode seus rendimentos).

    H vrios mtodos de depreciao, entre os quais, cumpremencionar:

    3.2 3.2 MMtodostodos de de DepreciaDepreciaoo

    Mtodo Linear

    Soma dos Dgitos

    Mtodo Exponencial

    Mquinas/hora

    MMtodotodo maismaisutilizadoutilizado no no BrasilBrasil

    RepresentamRepresentammelhormelhor

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    3.2.1 3.2.1 MMtodotodo LinearLinear

    No mtodo Linear o valor deprecivel, obtido subtraindo-se do custo original do Ativo (Co) o seu valor residual contbil (R), dividido pela vida contbil (n), indicando a quota de depreciao (d) a ser deduzida anualmente. A quota anual de depreciao pode ser expressa pela seguinte frmula:

    d =(Co - R) / nA legislao admite que se considere o valor residual igual a zero,

    o que interessante para as empresas, pois aumenta o valor da quota anual de depreciao, reduzindo o imposto de renda.

    A taxa anual de depreciao calculada pela seguinte frmula:

    T = 100 / nOnde T representa a taxa percentual anual de depreciao.

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    http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/ins/Ant2001/1998/in16298.htm

    As taxas limites de depreciao anual, fixadas pela Instruo Normativa 162, de 31/12/1998, da Secretaria da Receita federal podem ser consultadas em:

    25%04Tratores20%05Veculos em geral

    10%10Mquinas e instalaes industriais

    10%10Biblioteca

    4%25Edifcios e construes

    10%10Bens mveis em geral% de deprec. a.a.Anos de vida tilBens do Imobilizado

    Abaixo uma tabela resumida:

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    Desde que comprovada a atividade operacional dos equipamentos fixos em mais de um turno de trabalho (8 hs/dia), poder ser aplicado um coeficiente de acelerao sobre a taxa de depreciao normal, visando reduzir a vida contbil do ativo. As normas fiscais que regulam a depreciao acelerada esto contidas no artigo 312, decreto no 3.000 de 26/03/1999.

    * Deprecia* Depreciao aceleradao acelerada

    2,0Trs turnos de 8 horas

    1,5Dois turnos de 8 horas

    1,0Um turno de 8 horas

    CoeficienteTurnos

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    Exemplo 3.1 Exemplo 3.1 Determinada empresa estuda a possibilidade de aquisio de um trator de 65 hp, no valor de R$ 400.000,00. Se esta empresa utiliza o mtodo de depreciao linear, pergunta-se:a) Qual a quota de depreciao linearb) Qual o valor contbil do trator no sexto ano de utilizaoc) Qual o lucro ou prejuzo contbil se o trator for vendido por R$ 70.000,00 no terceiro ano de utilizaod) Quais seriam os registros contbeis no segundo ano de utilizaoe) Caso o trator fosse utilizado em 2 turnos, qual o seu valor contbil no segundo ano?

    a) d =(Co - R) / nd =(400000 - 0) / 4d = R$ 100.000,00

    b) O bem estar totalmente depreciado a partir do 40 ano. Portanto :

    VC6ano = R$ 0,00

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    c)

    VC3ano = R$ 100.000,00Valor Contbil (VC):

    Valor Venda (VV):

    VV3ano = R$ 70.000,00

    Lucro Contbil (LC = VV - VC):

    LC3ano = 70.000 100.000

    LC3ano = R$ 30.000Prejuzo!

    d) VC3ano = R$ 200.000,00

    e) Coef. de acelerao = 1,5% Deprec. Aceler = 1,5X25% = 37,5%

    danual = (Co - R).(% Deprec. Aceler.)danual = (400.000 - 0).(37,5/100)danual = R$ 150.000

    VC2anos = R$ 100.000,00

    Em 2 anos...

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    3.2.2 3.2.2 MMtodotodo dada Soma dos Soma dos DDgitosgitosO mtodo da soma dos dgitos considera uma carga de

    depreciao anual maior nos anos iniciais decrescendo a medida que avana a vida contbil do Ativo Fixo.

    Para uma vida contbil de, por exemplo, cinco anos, a soma dos dgitos (SD) igual a: Dn

    1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15

    Genericamente,

    SD = N.(N + 1) / 2Onde N o nmero de anos de vida contbil. A quota de

    depreciao no ano n :

    Dn = [(N (n 1)) /SD].(Co R)

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    Exemplo 3.2 Exemplo 3.2 Para o exemplo anterior, considerando uma vida contbil de 5 anos, determinar:a. Qual a quota de depreciao no primeiro ano?b. Qual a quota de depreciao no quarto ano?c. Qual o valor contbil ao final do segundo ano?

    D1 = [(5 (1 1)) /15].(400.000,00 0) = R$ 133.333,33

    SD = 5.(5 + 1) / 2 = 15

    D4 = [(5 (4 1)) /15].(400.000,00 0) = R$ 53.333,33D2 = [(5 (2 1)) /15].(400.000,00 0) = R$ 106.666,66

    Soluo:

    a)

    b)

    c)

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    3.2.3 3.2.3 MMtodo Exponencial todo Exponencial

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    3.2.4 3.2.4 MMtodo Mtodo Mquina/Horaquina/Hora

    Exemplo 3.4Exemplo 3.4

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