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3 SÁBADO, 1º DE NOVEMBRO DE 2014 A GAZETA EDITORA: ANDRÉA PIRAJÁ [email protected] Tel.: 3321.8446 agazeta.com.br/cidades gazetacidades Polícia atrás de cinco por fogo em ônibus A Polícia Civil já divulgou o retrato falado de dois suspeitos de atearem fogo em um ônibus em Vila Velha. Página 17 PERÍODO DE CHUVAS SÓ ESTÁ COMEÇANDO Fenômenos tendem a ser mais intensos na temporada de verão BERNARDO COUTINHO CLAUDIA FELIZ [email protected] O capixaba deve se prepa- rar para a possibilidade enfrentar, nos próximos meses, tradicionalmente de chuva mais intensa, “dias de cão” como o re- gistrado na última quin- ta-feira, na Grande Vitó- ria, quando uma tempesta- de alagou bairros inteiros, principalmente na Serra. Nesse município, a chuva torrencial atingiu até 385,24 milímetros (o equi- valente e 385 litros de água em um metro quadrado). O verão – tradicional- mente chuvoso – nem che- gou, mas a tempestade da quinta-feira fez 2014 re- gistrar o quarto outubro mais chuvoso dos últimos 90 anos. Em sete horas, o nível da chuva superou a soma da média histórica dos meses de outubro e novembro, de 126 milí- metros e de 219 milíme- tros, respectivamente. O fenômeno extremo foi provocado por um vór- tice ciclônico de alto nível, que interagiu com vento próximo à superfície, e que ontem, segundo o me- teorologista do Instituto Capixaba de Pesquisa, As- sistência Técnica e Exten- são Rural (Incaper), Bruce Pontes, perdeu forçaedes- locou-se para o mar. Pontes disse que os mo- delos aplicados na previ- são meteorológica mos- travam que a chuva forte cairia em cidades do Nor- te, mas não na Grande Vi- tória. “Esperava-se que acontecesse de Aracruz até a divisa do Estado. Pa- ra a Grande Vitória pre- viam-se apenas pancadas de chuva, diz ele. Ele diz que não há como fazer previsões de longo prazo, mas, perguntado so- bre o que se pode esperar para os próximos meses, afirma: “Em qualquer parte do mundo, em períodos chuvosos pode-ser ter fenô- menos mais extremos. FORA DE CASA A chuva da quinta-feira acabou fazendo o número de desalojados e desabri- gados no Estado chegar a 605 pessoas, somando-se casos registrados desde o dia 26 de outubro. Foi na Serra, onde mais choveu, que um homem morreu, vítima do desa- bamento de um muro. Já em Vitória, uma mulher foi soterrada após sua ca- sa desabar na Volta do Ra- baioli. Seu resgate durou seis horas. Ontem, um dia apósa tempestade que causou caos no trânsito e deixou vias totalmente alagadas em Vitória, Serra e Vila Ve- lha, principalmente, prefei- tos contabilizavam prejuí- zos e prestavam contas do que fizeram para preparar as cidades. Mas, de maneira geral, Rodney Miranda, de Vila Velha; Luciano Rezende, de Vitória; Juninho, de Ca- riacica, e Audifax Barce- los, da Serra, responsabili- zaram o grande volume de chuvas pelos estragos. DESDE SEMPRE Professor da Ufes e dou- tor em Engenharia de Re- cursos Hídricos, Ant ônio Sérgio Ferreira Mendonça admite que chuvas fortes e longos períodos de estia- gem sempre existiram, mas lembra da necessidade de as cidades definirem planos diretores de drenagem e controlarem a ocupação do solo, al ém de fazerem a ma- nutenção de galerias. Ele ressalta o fato de hoje haver muita impermeabili- zação do solo – com asfalto, principalmente - e diz que áreas de inundação de cór- regos e rios foram ocupadas de forma desordenada. PREVENÇÃO “Não se pode permitir que a ocupação desordenada do solo se amplie, e é preciso desenvolver planos de drenagem urbana adequados” ANTÔNIO SÉRGIO MENDONÇA PROFESSOR DA UFES REPORTAGEM ESPECIAL Moradores de Guaraciaba, na Serra, sofreram com inundação

ERÍ ODODEU AS SÓE Á CM EÇNO · 2016. 10. 7. · CIDADES5 SÁBAO,1ºDENOVMBODE20 14 A GZA Prejuízo elhadodeoficinadesa-bou,destruindocasae carrosFamíliaconse guiusesalvar. FOTO:BernardoCoutinho

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  • 3SÁBADO, 1º DE NOVEMBRO DE 2014 A GAZETA

    EDITORA:

    ANDRÉA PIRAJÁ[email protected]

    Tel.: 3321.8446

    agazeta.com.br/cidades

    gazetacidades

    Polícia atrás decinco por fogoem ônibus

    A Polícia Civil jádivulgou o retratofalado de doissuspeitos de atearemfogo em um ônibus emVila Velha. Página 17

    PERÍODO DE CHUVASSÓ ESTÁ COMEÇANDOFenômenos tendem a ser mais intensos na temporada de verão

    BERNARDO COUTINHO

    CLAUDIA [email protected]

    Ocapixabadeve seprepa-rar para a possibilidadeenfrentar, nos próximosmeses, tradicionalmentede chuva mais intensa,“dias de cão” como o re-gistrado na última quin-ta-feira, na Grande Vitó-ria,quandoumatempesta-de alagou bairros inteiros,principalmente na Serra.Nesse município, a chuvatorrencial atingiu até385,24milímetros (oequi-valentee385litrosdeáguaemummetro quadrado).O verão – tradicional-

    mentechuvoso–nemche-gou,mas a tempestade daquinta-feira fez 2014 re-gistrar o quarto outubro

    mais chuvoso dos últimos90 anos. Em sete horas, onível da chuva superou asoma da média históricados meses de outubro enovembro, de 126 milí-metros e de 219 milíme-tros, respectivamente.O fenômeno extremo

    foi provocado por umvór-tice ciclônicodealtonível,que interagiu com ventopróximo à superfície, equeontem,segundoome-teorologista do InstitutoCapixaba de Pesquisa, As-sistência Técnica e Exten-sãoRural (Incaper),BrucePontes,perdeuforçaedes-locou-se para omar.Pontes disse que osmo-

    delos aplicados na previ-são meteorológica mos-

    travam que a chuva fortecairia em cidades do Nor-te, mas não na Grande Vi-tória. “Esperava-se queacontecesse de Aracruzaté a divisa do Estado. Pa-ra a Grande Vitória pre-viam-se apenas pancadasde chuva”, diz ele.Ele diz quenãohá como

    fazer previsões de longoprazo,mas,perguntadoso-bre o que se pode esperarpara os próximos meses,afirma:“Emqualquerpartedo mundo, em períodoschuvosospode-serterfenô-menosmais extremos”.

    FORADECASAA chuva da quinta-feira

    acabou fazendo o númerode desalojados e desabri-

    gados no Estado chegar a605 pessoas, somando-secasos registrados desde odia 26 de outubro.Foi naSerra, ondemais

    choveu, que um homemmorreu, vítima do desa-

    bamento de um muro. Jáem Vitória, uma mulherfoi soterrada após sua ca-sadesabarnaVoltadoRa-baioli. Seu resgate durouseis horas.Ontem, um dia após a

    tempestade que causoucaos no trânsito e deixouvias totalmente alagadasem Vitória, Serra e Vila Ve-lha,principalmente,prefei-tos contabilizavam prejuí-zos e prestavam contas doque fizeram para prepararas cidades.Mas, de maneira geral,

    Rodney Miranda, de VilaVelha; Luciano Rezende,deVitória;Juninho,deCa-riacica, e Audifax Barce-los,daSerra,responsabili-zaramograndevolumede

    chuvas pelos estragos.

    DESDESEMPREProfessor da Ufes e dou-

    tor em Engenharia de Re-cursos Hídricos, AntônioSérgio Ferreira Mendonçaadmite que chuvas fortes elongos períodos de estia-gemsempreexistiram,maslembra da necessidade deascidadesdefiniremplanosdiretores de drenagem econtrolaremaocupaçãodosolo,alémdefazeremama-nutenção de galerias.Eleressaltaofatodehoje

    haver muita impermeabili-zaçãodosolo–comasfalto,principalmente - e diz queáreas de inundação de cór-regoseriosforamocupadasde formadesordenada.

    PREVENÇÃO

    “Não se pode permitirque a ocupaçãodesordenada do solo seamplie, e é precisodesenvolver planos dedrenagem urbanaadequados”

    ANTÔNIO SÉRGIOMENDONÇAPROFESSOR DA UFES

    REPORTAGEM ESPECIAL

    Moradores deGuaraciaba, naSerra, sofreramcom inundação

  • 4CIDADESSÁBADO, 1º DE NOVEMBRO DE 2014 A GAZETA

    REPORTAGEM ESPECIAL

    O DRAMA DAQUELESQUE PERDERAM TUDOCasas, carros e móveis foram destruídos pela força das águas

    WESLEY [email protected]

    ANDERSON SALLES

    [email protected]

    Na Serra, o municípiomais castigadopelas chu-vas que surpreenderam aGrande Vitória, na noiteda última quinta-feira,dezenas de famílias per-deram tudo. O lanternei-ro Rui Pereira Passos, 47anos, perdeua casa, a ofi-cina que era fonte de ren-da da família e ainda não

    sabe como vai prestarcontas aos clientes pro-prietários de quatro veí-culos que foram levadoscomadestruição do esta-belecimento.“Foi tudo muito rápi-

    do. Moro aqui há trêsanos e nunca vi uma chu-va dessas. Não sei o quefazer. Minha casa estádestruída e minha ofici-na também.FoiDeus quenos tirou dessa casa”,contou, emocionado.

    A tragédia aconteceuna noite de quinta-feira,no bairroChácara Parrei-ral, na Serra, na avenidaque liga o bairro a Laran-jeiras. Segundo o lanter-neiro, por volta das 21horas, um córrego do la-do de cima da avenida,transbordou e em ques-tão deminutos a avenidacedeu, restando tempoapenasparaele,amulhereo filho saíremàspressaspara se salvar.

    Os carros foram parardentro do córrego emmeio aos escombros daoficina. E embaixo de tu-do ficou a casa, que tam-bém desabou com a en-xurrada. Até a manhã deontem, a família não sa-bia para onde seguir, de-pois de perder tudo.

    RUAVIROURIONobairroGuaraciaba, a

    RuaBoaEsperança alagoucompletamente. Nas ca-

    sas,oníveldaáguachegouaultrapassar1,5metros.Oacesso erapossível somen-te com a ajuda de um bar-co. Ontem à tarde, na ruaque parecia um rio, o nívelda água havia baixado umpouco, porém,muitosmo-radores que deixaram assuas residências na noitedotemporal,aindanãopo-diam voltar para casa.Já em alguns pontos

    da rua onde não haviamais água acumulada, o

    que sobrou foi muita la-ma e destruição.Na tarde de ontem, o

    casalMaildesDailiSantos,37 anos e Aurino Rodri-gues, 41, e o filho deles,Westerley Santos Rodri-gues, 21, reviravam mon-tes de entulhos do lado defora de casa, tentando re-cuperar alguma coisa quenão tivesse sido destruídapela água da chuva.O cenário era desola-

    dor. Além de roupas, ca-

  • CIDADES5SÁBADO, 1º DE NOVEMBRO DE 2014 A GAZETA

    PrejuízoTelhado de oficina desa-bou, destruindo casa ecarros. Família conse-guiu se salvar.FOTO: Bernardo Coutinho

    mas, máquina de lavar,aparelho de televisão, ali-mentos também semistu-ravam ao lamaçal que setornou o quintal da casa.“Moramos aqui há 16

    anos e essa foi a primeiravez que alagou tanto as-sim. Das outras vezes, aágua nunca invadiu anossa casa. Desta vez,chegou quase no teto.Agora é limpara tudo issoe recomeçar. Deus tirou,mas ele nos dará de vol-ta”, disse Aurino, tentan-do se conformar coma si-tuação da sua família.

    NOVOHORIZONTEEm Novo Horizonte,

    as ruas Rouxinol e Azu-lão foram as mais afeta-das pela água da chuva.Em frente às casas toma-das por muita lama, mo-radores colocaram mó-veis e eletrodomésticosdestruídos pelas águas.Além disso, havia tam-bémmuito alimentoper-dido. Próximo ao local,passa um córrego quetransbordou na noite de

    quinta, de acordo commoradores.A dona-de-casa Alzira

    MariadoRosário,60anos,perdeu móveis, roupas ealimentos com a enxurra-da.Diabética, elaprecisouencararaáguasujaque in-vadiua suacasaequeche-gou até ametade da pare-de do imóvel.“Perdi dois guarda-rou-

    pas, duas estantes, quatrocolchões, além da minhacompradomês.Atéosúni-cos R$ 200 que eu tinhaemcasa foram levadospe-la água. Estou vivendope-la graça de Deus”, disse,desolada. Quem quiserajudar dona Alzira commaterial de construção,

    pode ligar para o telefone3065-6674.Para a auxiliar de ser-

    viçosgerais, FabianaBri-to Andrade, 39 anos,também moradora deNovo Horizonte, a quin-ta-feira foi de muito su-foco. “Foi um desespero,não sómeu, comodos vi-zinhos. Vendo a chuvaentrar, acabando com osmóveis, comtudo.Gentedoente sendo recolhida.Foi um desastre, aqui es-tava cheiodeentulho.Aspessoas perderam tudo,já não é a primeira vez. Éé a terceira”, contou.A costureira M.F.G., 40

    anos (ela preferiu não seidentificar), viveu momen-tos de desespero durante aenxurrada. Sozinha em ca-sa comos filhosde12,novee cinco anos, ela deixou oimóvel às pressas e procu-rou abrigo na casa da mãe,emumaruanapartealtadobairro. “Quando vi a águasubindo, só pensei em sal-var a vida dos meus filhos.Coisasmateriais a gente re-cupera depois”, disse.

    ALAGAMENTO

    1,5metroEssa foi a altura que aágua chegou em algu-mas residências.

    Creche vira umabrigo improvisadoGrandepartedosmora-

    dores da Rua Boa Espe-rança, no bairro Guara-ciaba, que teve suas casasinvadidas pela água dachuvafoi levada,aindananoite de quinta-feira, pa-raumabrigo improvisadono Centro Municipal deEducação Infantil (Cmei)José Valter, que fica nomesmo bairro.Nas salas de aula, col-

    chões espalhados tenta-vamdarumpoucodecon-fortoparaquemteveatris-tezadeperderopoucoquetinha durante o temporal.Entre os desabriga-

    dos, casosdepessoasquedeixaram suas casas àspressas somente com aroupa do corpo. “Foi aúnica coisa que eu trou-xe. Documentos, ali-mentos, tudo foi levadopela água”, lamenta ummorador que preferiu

    não se indentificar.O casal Luiz Carlos

    Bragança da Silva, 46anos e Edilceia Gonçal-ves da Silva, 38, forampara o abrigo na compa-nhia de dois filhos de no-ve e 17 anos, de uma ido-sa, sogra de Luiz Carlos ede outros parentes, tota-lizando oito pessoas.“A água chegou ao te-

    lhado da nossa casa. Mo-ramos no bairro há noveanos e nunca vimos umaenchente como essa. Per-demos tudo.Nãosabemoso que fazer daqui para afrente”, disse Luiz Carlos.Os interessados em en-

    viar donativos para os de-sabrigados de Guaraciabapode entregar na Rua La-vrador José Barbosa, nú-mero210.Hánecessidadede produtos de limpeza ehigiene pessoal. O telefo-ne do Cmei é 3241-6159.

    FOTOS: EDSON CHAGAS E REPRODUÇÃO TV GAZETA

    Maildes tenta recuperar algo no meio do lamaçal que se formou no quintal de sua casa, em Guaraciaba

    Moradores lutavam para salvar o que chuva molhou; na falta de ajuda, o jeito foi carregar as roupas nas costas

    Minha casaestá destruídae a oficinatambém”—RUI PEREIRA PASSOSDONO DA OFICINADESTRUÍDA

    Até os únicosR$ 200 que eutinha foram porágua abaixo”—ALZIRA DO ROSÁRIOMORADORA DE NOVOHORIZONTE

  • 6CIDADESSÁBADO, 1º DE NOVEMBRO DE 2014 A GAZETA

    O DRAMA NA VOLTA PARA CASA

    JARDIM CAMBURI

    Água acima dojoelho com bebê

    Na tempestade de quin-ta-feira, Verônica Oliveirachegou até rápido de carroda Praia do Canto paraJardim Camburi, mas foidentro do bairro que co-meçou a sua peregrinação.“Não conseguia chegar emcasa estando a duas qua-

    LARANJEIRAS

    Criança fica setehoras ilhada

    Durante sete horas, o me-nino Gabriel Pertel SantanaMachado, 4 anos, ficoupreso dentro do transporteescolar, em Laranjeiras. Porcausa da chuva, o veículonão saía do lugar. Os doissentidos da Avenida Cen-tral ficaram interditados.

    Preocupados, os pais foramresgatar o filho. Ao pas-sarem por vários obstácu-los, o pai chegou próximoà avenida, estacionou ocarro e foi atrás da criança.Quando voltou para o car-ro, sua mãe se emocionou.“Ele chegou gritando de fe-licidade e disse que não erapara eu chorar”, disse Pau-la Pertel, 31 anos.

    JARDIM LIMOEIRO

    Acordou com águana porta do carro

    Rodrigo Comarella Moscontambém contou a dificul-dade que sua noiva passouna noite de quinta. “Elasaiu do trabalho às 17h enão conseguiu chegar emcasa até as 2h30 da ma-drugada. Teve que voltarpara Vitória e dormir na

    REPORTAGEM ESPECIAL

    DESABRIGADOS OCUPAM

    CASAS POPULARES NA SERRAChuva destruiu residências no bairro Novo Horizonte

    FIORELLA [email protected]

    Após perderem todos ospertencescomasforteschu-vas, osmoradoresdobairroNovo Horizonte, na Serra,resolveram reivindicar aocupação de casas de umconjunto habitacional emconstrução na estrada queliga o bairro aBicanga.De acordo com osmora-

    dores,elesestãocadastradosdesde 2004 na prefeitura eas casas deveriam ter sidoentreguesnoanopassado,oque não aconteceu. Sem terpara onde ir, cerca de 50 fa-mílias decidiram ocupar ascasas parapassar anoite.Nas ruas de Novo Hori-

    zonte, em uma localidadepopularmente conhecidacomo “buraco”, o cenário

    um dia depois da chuva eradesolador:ruastomadaspormóveis e eletrodomésticosdestruídospelaságuas,eca-sas tomadas por lama. Pelochão, havia também muitoalimento espalhado. Próxi-moaolocal,passaumcórre-goquetransbordounanoitedequinta-feira.Nas ruasPa-vãoeRouxinol,aáguasubiu1,5metros.Ontem bem cedo, o pe-

    dreiroArnaldoPereiraPinto,53, trabalhava para limparsuacasa.Elerecordaquees-sa é a quarta vez que perdetodos os pertences em diasde fortes chuvas. “Eu nemme aproximei de casa, por-que o alagamento estava a120 metros. Perdi minhascoisastodinhas, todososob-jetos eletrônicos”, afirmou.

    A universitária Gislai-neNeves, 35,mora comoavô de 94 anos. Idoso edoente, com as chuvas,ele teve que ser socorridode bote. Um comerciantedo bairro abrigou a famí-liadeGislaine, quena tar-dedeontemresolveuocu-par o conjunto habitacio-nal para passar a noite.“Em más condições, re-

    solvemos entrar nessas ca-sas,masnãocomointuitodefazer vandalismo. Foi parafazerumapressãonaprefei-tura, para que ela viesse aténós paradarumparecer so-bre o que poderia ser feito.Eles vieram, estão fazendoum cadastramento para ca-da família ser avaliada parater o retorno de um aluguelsocial ouabrigo”, explicou.

    EDSON CHAGAS

    Grupo se reuniu em frente às casas e exigiu a entrega do empreendimento

    EDSON CHAGAS

    Parentes reunidos

    em uma única casa

    Os irmãos VanderléiaRodrigues, 42, EdileiSouto, 40, e Leila Ro-drigues, 35, ocuparamuma das casas do con-junto habitacional comas suas famílias.

    “Estamoscadastrados,temos direito aessa casa, que jádeveria ter sidoentregue a nós”—EDILEI SOUTO, 42ANOS, MECÂNICO

    Obras no bairro estãoparadas há quatro anos

    A secretária municipal deHabitação Áurea Almeidainformouqueoconjuntoha-bitacional possui cerca de300casasefazpartedeumaintervenção integrada emNovoHorizonte.“A obra permaneceu pa-

    rada por quatro anos. As fa-mílias estão sendo acompa-nhadaspelaação socialdes-de o ano passado, fazendotoda a orientação e encami-nhamentos. Com a retoma-dadasobrasagente temex-pectativa da entrega no iní-

    cio de2015”, prometeu.Com relação à condição

    dosmoradores,Áurea infor-mou que as famílias atingi-das pelas chuvas estão rece-bendoacompanhamentodaDefesaCiviledaAçãoSocialdomunicípio.Casonãohajacondiçõesderetornoparaascasas, as elas serão encami-nhadas para abrigos provi-sórios, no caso deNovoHo-rizonte, para o Centro Co-munitário do bairro e, de-pois para o atendimento nasecretaria deHabitação.

    dras dela. Paramos o carro,lanchamos dentro dele, foiquando eu vi que a chuvanão iria diminuir. Eu amar-rei meu bebê (4 meses) nosling e enfrentamos a águacom meu marido guiandopara eu não pisar em ne-nhum lugar em falso. Che-gamos em casa com águaacima do joelho mas meubebê estava sequinho”.

    casa da mãe dela. Ela dor-miu no carro de tanto es-perar o trânsito que estavatotalmente parado na BR101 próximo à entrada deJardim Limoeiro. Quandoacordou, a água estava pe-la porta. O celular delaacabou a bateria. Ficou de-sesperada e achou que iamorrer. Estava sem comerdesde o meio-dia”.

  • CIDADES7SÁBADO, 1º DE NOVEMBRO DE 2014 A GAZETA

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  • 8CIDADESSÁBADO, 1º DE NOVEMBRO DE 2014 A GAZETA

    REPORTAGEM ESPECIAL

    Simone ficou seishoras embaixode escombros

    KATILAINE [email protected]

    Passado o nervosismo dever a filha embaixo de es-combros, a auxiliar de ser-viços gerais Maria ElizaBento Salustiano, 66 anos,constata, aliviada: “Ela so-breviveu com a graça deDeus. Ela renasceu. Foi ummilagre ”, afirma, ao falarda filha, a enfermeira Si-mone Ferreira, 35 anos.Ela ficou seis horas

    embaixo do que restoude sua casa, destruídaem um deslizamento deterra em Caratoíra, Vitó-ria, na noite da últimaquinta-feira.Aenfermei-ra foi resgatadapeloCor-po de Bombeiros apósseis horas de tentativas.Atéchegaraboanotícia

    do resgate, foram horasangustiantes. “Minha ou-tra filha viu a Simone pelareportagem da TV eme li-gou para confirmar se es-tavatudobemcomela.Foiassim que fiquei saben-do”, relata amãe.Ontem Maria Eliza

    faltou ao trabalho paraficar ao lado da filha,que se recupera no Hos-pital São Lucas, emBento Ferreira. Ela pre-feriu não ir até Caratoí-ra conferir como ficou acasa da filha. “Ainda es-tou um pouco nervosa.Prefiro não ver”, diz. Si-mone não teve fraturas,mas ficou com escoria-ções pelo corpo.Na casa que desabou

    estavam também o ma-rido de Simone, o im-pressor Rômulo Ferrei-ra, e dois filhos, umamenina de 12 anos e ummenino de 9 anos.Os três conseguirames-

    capar da destruição aocorrer para um cômodomenos afetado pelo desli-zamento. Simone estavadeitada na sala e acabousendo a mais prejudicadapelo acidente.Omenino teve umadas

    mãosenfaixadaeestácommachucado no joelho. Amenina e o pai dela estãobem.Os três estão na casada mãe de Rômulo, nobairro Resistência.Sobre a casa, rolaram

    pedras, lixo e lama, apósas chuvas que atingiram aGrande Vitória na últimaquinta-feira.Fiéisquepar-

    ticipavamdeumculto nu-maigrejaevangélicaaola-do da casa ajudaram nossocorros iniciais.

    REVOLTAA residência da famí-

    lia de Simone ficava noterreno onde funciona agráfica do empresárioValdecyr Mário Dossi, de62 anos. Rômulo traba-lha de impressor no localhá seis anos.Valdecyr relata que há

    anos que pede que a Pre-feitura de Vitória realize alimpeza da encosta quedeslizousobreacasadafa-mília de Simone.A Defesa Civil alega

    que desde domingo jáhavia interditado a re-sidência. “É conversafiada da Defesa Civil deque interditaram o lo-cal. Por que não lacra-ram, então?”, questio-nou o empresário Val-decyr Dossi.Ao relembrar as horas

    do resgate, ele chorou:“Temqueglorificaragarrado Rômulo para tirar amulher dele dali.”

    CARLOS ALBERTO SILVA

    Sobre a casa, rolaram pedras, lixo e lama, após as chuvas que atingiram o Estado na quinta-feira

    “FOI MILAGRE DEDEUS”, DIZ MÃEDE SOTERRADA

    Minha outrafilha viu aSimone pelareportagem daTV. Foi assimque fiqueisabendo dodeslizamento”—MARIA ELIZA BENTOSALUSTIANOMÃE DA VÍTIMA

  • CIDADES9SÁBADO, 1º DE NOVEMBRO DE 2014 A GAZETA

    Simone Ferreira foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros após seis horas de tentativa de retirá-la debaixo do deslizamento

    Moradores commedo de acidenteUmdia após o desmoro-

    namento que destruiuumacasaemCaratoíra,Vi-tória,asensaçãoquedomi-na vizinhos é de medo. Apreocupação de morado-resédequeoutrosdesliza-mentos ocorram e causemconsequênciaspioresqueada última quinta-feira.Na ocasião, a enfermei-

    ra Simone Ferreira, 35anos, ficou presa no querestou de sua residênciaatingida por lixo e pedra,duranteaschuvasqueatin-

    giram a Grande Vitória. Oresgatedeladuroucercadeseishoraseacabouàs2ho-ras damadrugada.Omarido dela, Rômulo

    Ferreira, e os filhos, umamenina de 12 anos e ummeninode9,conseguiramescapar para outro cômo-domenos atingido.Embora não tenha fica

    com a casa destruída, oguarda ambiental Wilsondo Nascimento, 57 anos,vizinhoda família, perdeuamaioriadosmóveis eob-

    Prefeitura diz que área era proibida

    ASSUSTADOS

    “Tinha que ver a garrado Rômulo para tirar amulher dele dali. Temque glorificar oempenho dele. Ninguémnunca resolveu nadana encosta”

    VALDECYR MÁRIO DOSSI62 ANOS, EMPRESÁRIO

    “Nunca vi umdeslizamento. Foimuito triste.Nós estamosabandonados. Hojetemos muito medo”

    SIRELENY FERRAZGOGGI, 54 ANOS,SERVIDORA PÚBLICA

    “Esperamos sair e nãosaía ninguém. Saiu oFelipe, que ficou nomeu colo o tempo todo.É uma dor tão grande.Você convive com apessoa. Você sofre”

    FLÁVIA DOSSI VIZINHA EAMIGA DA FAMÍLIA

    “Moro há 32 anosaqui com a minhafamília e isso nuncaaconteceu. Agora dámedo. Não sei o quepode acontecer”

    GRAÇA CHISTÉRACANELLI, 58 ANOS,APOSENTADA

    jetos guardados dentro decasa, que foi alagada.“Foi a segunda vez nes-

    ta semana. Ontem, dormidentro do carro. Eunão fi-co aqui. A gente sente umnívelgrandedemedo”, re-lata o guarda ambiental.Ele perdeu computa-

    dor, notebook, impresso-ra, guarda-roupa, mesi-nha e roupas.A sensação é de aban-

    dono pelo poder públi-co, segundo a servidoraSireleny Ferraz Goggi,

    de 54 anos. “Hoje temosmuito medo. Moro aquihá54anos enunca tinhavisto um deslizamen-to”, afirma.O estudante Rayner

    Dossi, 18 anos, contestoua ação da Defesa Civil nolocal, que garante ter co-municado à família que olocal estava condenado.“Quando nós fizemos a

    denúnciadequehaviaperi-go, eles já tinham que tervindocomumplanodecon-tençãode barragem”, diz.

    A Prefeitura de Vitóriasedefendeudasacusaçõesdeque teria sidonegligen-te em ações de prevençãoa deslizamentos no bairroCaratoíra, em Vitória, on-de umacidente deixou so-terrada a enfermeira Si-mone Ferreira, 35 anos,por seis horas, na noite daúltima quinta-feira.ADefesaCivil relatou,

    em entrevista àTVGaze-ta, que o local já havia si-do interditado após chu-vas no último domingo eque a família havia sidoretirada do local.

    “A família foi retiradadaáreaderisco.Porém,namadrugada de ontem(sexta-feira), a gente foisurpreendido, além dodeslizamento, com o re-torno da família. Uma in-formação que até entãonãohavia chegadoàDefe-sa Civil”, disse JonathanJantorno, coordenadordaDefesa Civil de Vitória.ADefesaCivil informou

    aindaquenãofoi feita lim-peza da área nomomentoda interdição para evitarque a família retornassepara o local já impedido.

    Moradores relataramtambém que, há anos,em diferentes gestõesmunicipais, é feita a soli-citação para fazer a lim-peza da encosta de onderolaram lixo, pedras e la-ma em direção à casa dafamília de Simone.OsecretáriodeServiços

    de Vitória, Fernando Ro-cha,dizqueogarisalpinis-tas fazem limpeza da en-costa a cada 45 dias. A úl-timaaçãono localocorreuem meados de setembro.“Nós limpamos, mas nooutro dia sujam”, lamenta

    o secretário.Além da limpeza, ou-

    trasaçõesestãonaprogra-mação da prefeitura. “Es-tamos trabalhando parafazer campanha de cons-cientização também. Apopulação tem que cola-borar”, diz o secretárioFernando Rocha.O secretário destacou

    também que é feito o re-colhimento regular do li-xo doméstico. “O cami-nhão passa de segunda asábado.Nãopode jogarolixo pela janela”, destacao secretário.

    Ela ficou todoo tempoconsciente,sentiu muitasdores com aspernas presas.Tinha parede,móveis, tudoforçando aperna dela”—CAPITÃO SIWAMYCORPO DE BOMBEIROS

    REPRODUÇÃO/TV GAZETA

  • 10CIDADESSÁBADO, 1º DE NOVEMBRO DE 2014 A GAZETA

    REPORTAGEM ESPECIAL

    “ATO HEROICOMATOU O MEU PAI”Filha e familiares se despediram de homem morto por causa da chuva

    Familiares, amigos evizinhos do aposentadoJosé Higino de Lima Fi-lho, 46 anos, síndicoque morreu após seratingido por um murono bairro São Diogo I,na Serra, na noite da úl-tima quinta-feira, sereuniram ontem no Ce-mitério Jardim da Pazpara prestar as últimashomenagens.Abalada com a perda,

    a filha da vítima, a estu-dante Clara Moscoso,disse, em lágrimas, queo pai morreu tentandoajudar outras pessoas.“É o que ele fazia, sem-pre com gestos heroi-cos”, orgulhou-se.Clara é filha do pri-

    meiro casamento de Jo-sé Higino. Na hora doacidente, ela estavacom a mãe, no bairroJardim da Penha, em Vi-tória. Parentes do síndi-co que moravam no Riode Janeiro vieram parao Espírito Santo para ovelório. “Não dá paraacreditar em tudo isso.Não consigo expressarem palavras todo essesofrimento. Resta ape-

    nas a dor”, acrescentoua jovem Clara.Segundo a polícia, o

    muro do condomínioRio Calogi, na Rua Gon-çalves Dias, caiu devidoao volume de água queescorria próximo à resi-dência. “Ele tentou tirara lona do muro e, ao pu-xar, a estrutura desabouem cima dele. JoséHigi-no era inquieto e sem-

    pre gostava de fazer al-gopara ajudar. E foi comessa atitude de quererajudar a vizinhança queele acabou morrendo”,relembrou um vizinho.A mulher da vítima fi-

    cou extremamente abala-da com o acidente, semcondições de dar mais de-talhes aos policiais. O ca-sal morava em um dosapartamento do prédio.

    FOTOS: MARCOS FERNANDEZ

    Clara Moscoso (de preto), filha de José Higino, contou que o pai sempre ajudava muito as pessoas. A mulher dele (de amarelo) não conseguiu falar do acidente

    ESTRAGOUm dia depois do aci-

    dente ainda era possívelver todo o estrago que achuva causou no condo-mínio Rio Calogi, emSão Diogo I, e as marcasdo acidentes que tirou avida de José Higino.A administração do

    prédio não quis falarcom a reportagem. Osvizinhos, ainda em cho-

    que comoocorrido, pre-feriram não comentarnada sobre o acidente.Uma equipe de pe-

    dreiros trabalhou noconserto do muro docondomínio, ontem,mas à tarde ainda tinhamuita obra a ser feita.Toras de madeira foramcolocadas no restantedo muro para impedium novo desabamento.

    O prédio onde aconteceu o acidente iniciou os reparos no muro, mas ainda assim era possível ver os estragos

    “José Higinoera inquieto esempre gostavade fazer algopara ajudar. Efoi nessa de sersolidário com avizinhança queele acaboumorrendo”—VIZINHO DA VÍTIMA

    José Higino Filho tinha46 anos e era aposentado

  • CIDADES11SÁBADO, 1º DE NOVEMBRO DE 2014 A GAZETA

    REPORTAGEM ESPECIAL

    A Associação Capixaba de Supermercados (ACAPS), em nome dos supermercados a ela�iliados, informa às empresas, clientes e público emgeral que apartir dodia 15denovembrode 2014, como já comunicado ao consumidor e à operadora, os supermercados não maisreceberão o Cartão Alimentação fornecido pela Alelo, antiga Visa Vale.A decisão dos supermercados de suspenderem o recebimento dos cartões alimentação daAlelo só se deu após várias tentativas de negociação para a diminuição das taxas cobradas,quesão inversamenteproporcionaisao tamanhodamaioriadasempresassupermercadistascapixabas.Considerando que, no Espírito Santo 95% do setor de supermercados é composto depequenas e médias empresas, as mais atingidas pelos custos decorrentes das altas taxascobradas pela operadora, a decisão dos supermercados não poderia ser diferente diante daposição expressada pela administradora do cartão de não reduzir as taxas.Além de levar em conta o custo gerado, os supermercados consideraram o impacto queeste provoca nos preços e, conseqüentemente, o quanto o consumidor é penalizado poristo. É certo que, ao diminuir os custos os supermercados podem oferecer menores preçose ampliar a oportunidade de compra dos clientes, sobretudo, bene�iciar os de pouco poderaquisitivo.Os supermercados rea�irmam sua disposição ao diálogo, mas ao mesmo tempo não abremmãode umanegociação que atenda a necessidade de todo o setor, independente do porte daempresa, sendo que o objetivo principal é um tratamento mais igualitário na aplicação dastaxas, gerando a desoneração dos preços e favorecendo os consumidores.Pelo exposto, é percebido que nada que está sendo almejado pelo setor supermercadistacontraria os princípios das regras de mercado. Inclusive, há no mercado mais de 10bandeiras de cartões de alimentação que atuamcom taxas condizentes e acessíveis. Por isso,a posição dos supermercados é de manter a decisão por não aceitar o cartão alimentaçãoAlelo, irredutível até omomento nas negociações.Como orientação ao consumidor, abaixo remetemos lista com algumas empresassupermercadistas que não aceitarão o cartão Alelo a partir de 15 de Novembro.

    NOTADE ESCLARECIMENTO

    Associação Capixaba de Supermercados

    Inform

    ePublicitário

    EPA SUPERMERCADOSEXTRABOM - EXTRACENTEREXTRABOM - EXTRAPLUS

    EXTRABOM SUPERMERCADOSMULTISHOW ANCHIETAMULTISHOW ARAÇASMULTISHOW BOMFIM

    MULTISHOW ILHA DOS BENTOSMULTISHOW JOAO NEIVAMULTISHOWMARATAIZESMULTISHOWMUQUICABAMULTISHOW PIUMA

    MULTISHOW SERRA DOURADA IIMULTISHOW SUPER SHOW

    MULTISHOW UNIÃO

    MULTISHOW VILA BETHANIAMULTISHOW VILA VELHAMULTISHOW VISTA MARNOSSA REDE ANCHIETA

    NOSSA REDE BARRA DO SAHINOSSA REDE CARIACICA SEDE

    NOSSA REDE MARCILIONOSSA REDE SANTA BARBARA

    OK HIPERMERCADOOK SUPERATACADOREDE SHOW ARIBIRI

    REDE SHOW GUARANHUNSREDE SHOW JACARAIPE

    REDE SHOW JARDIM CARAPINAREDE SHOWMARC. DE NORONHA

    REDE SHOW NOVA CARAPINAREDE SHOW PLANALTO SERRANOREDE SHOW PONTA DA FRUTAREDE SHOW SERRA SEDE

    REDE SHOW TERRA VERMELHAREDE SMART ANCHIETA

    SABOR DA TERRASUPER. ASSISSUPER. B C

    SUPER. BARAOSUPER. BARCELOSSUPER. BETTINSUPER. BOBBIOSUPER. CALVISUPER. CANAL

    SUPER. CANGURUSUPER. CARDOSOSUPER. CARONE

    SUPER. CASAGRANDESUPER. CRICARÉ

    SUPER. DA VILA RUBIMSUPER. DALMASCHIOSUPER. DE NARDISUPER. DENERVALSUPER. DEVENSSUPER. DIMAS

    SUPER. DOIS IRMÃOSSUPER. DOM BOSCOSUPER. ECONOMIASUPER. ELDORADO

    SUPER. ELEM / EMERSONSUPER. EMPÓRIO GUILHERMES

    SUPER. ESMERALDASUPER. FACHIMSUPER. FAÉ

    SUPER. FALQUETOSUPER. GOLDNERSUPER. GOMERANSUPER. GOMESSUPER. GRASSE

    SUPER. HIPERMARKETSUPER. HORTICAXIXESUPER. ICONHASUPER. IPAMARSUPER. IRIRISUPER. KARINASUPER. KINKASSUPER. KIRINO

    SUPER. LINHARENSESUPER. LOCATELLI

    SUPER. MARTINSSUPER. MERIDIONALSUPER. MICHELSUPER. NACIONALSUPER. NOROESTESUPER. NUTRIBEM

    SUPER. OBA ATACADOSUPER. PAGOTOSUPER. PAMISUPER. PATRAOSUPER. PAULISTASUPER. PERIM

    SUPER. PERIM - CACHOEIROSUPER. PIMENTEL

    SUPER. PONTO CERTOSUPER. PORTO NOVOSUPER. PRACA REALSUPER. PRETTISUPER. RAMOSSUPER. ROMANOSUPER. SAN CARLOSUPER. SANTA LUCIA

    SUPER. SANTO ANTONIO - GUARAPARISUPER. SANTO ANTONIO SÃO MATEUS

    SUPER. SAO JORGESUPER. SÃO JOSÉSUPER. SAO LUIZ

    SUPER. SARMENGHISUPER. SARTORI

    SUPER. SCHWAMBACHSUPER. SERRÃOSUPER. SHOWSUPER. SOSSAISUPER. TEIXEIRASUPER. TITA

    SUPER. TRARBACH

    SUPER. TRÊS IRMÃOS

    SUPER. UNIÃOVILA FRUTI

  • 12CIDADESSÁBADO, 1º DE NOVEMBRO DE 2014 A GAZETA

    REPORTAGEM ESPECIAL

    MORADORRETIRADOPOR AÇÃODA JUSTIÇAEm Vitória, isso vai acontecercom quem vive em área derisco, mas não quer sair de casa

    CARLA SÁ[email protected]

    Moradores de áreas derisco que se recusarem asair de casa serão retira-dosporordemjudicial emVitória. Essas pessoas re-ceberão o aluguel socialou serão incluídos em ca-sas novas comconstruçãoda prefeitura.“Em um primeiro mo-

    mento, geralmente elespreferem ir para casa deparentes, mas podem serlevadosparaabrigosoues-colas. Depois entram nes-ses programas”, explica oprefeito Luciano Rezende.Ele frisa que esses locais

    são condenados pela Defe-sa Civil, como na situaçãodacasaquedesabouemCa-ratoíra na chuva de quinta.A Capital também so-

    freucomasinundaçõesempontos principais como aAvenidaCésarHilal,aRetada Penha e Avenida Amé-rico Buaiz. Rezende lem-bra que a quantidade deágua foi atípica e que cadalocal alaga por ummotivoespecífico. “São obras ca-ras e que devem ser feitasgradativamente”.Um projeto está sendo

    feito, por exemplo, paraque seja construído sob aCésar Hilal um reservató-rio como o que será inau-gurado dezembro emMa-ruípe. Com capacidade de11 piscinas olímpicas, elereceberáaságuasdaschu-vas da rua e elas serão

    bombeadas para o Canalde Camburi.

    SERRAOmunicípiomaisatingi-

    do foi a Serra e locais quenão costumam alagar, co-mo Valparaíso e Laranjei-ras, foram tomados pelasinundações.Masoprefeito,AudifaxBarcelos, diz queoescoamento foi rápido.“Foi umvolumedeágua

    quenuncaatingiuacidade.Porémcirculei toda aSerranamadrugadadesextaeàstrês da manhã não tinhamais alagamento, com ex-ceçãodosbairrosdeGuara-ciaba eHélio Ferraz”, diz.Oprefeitoressaltatam-

    bém que Jacaraípe, Cen-tralCarapina,JardimTro-pical e a região aos pés doMestre Álvaro – localida-des muito afetados nas

    chuvas do ano passado –não sofreram com a faltade escoamento desta vez.“Isso é frutodeduas gran-des obras de desassorea-mento, limpeza e apro-fundamento no Rio Jaca-raípe e no Canal dos Es-cravos”. Essas interven-ções estão em curso e de-vem terminar em junhodo ano que vem.Uma obra também de-

    veamenizaroalagamen-to, naAvenidaNorte Sul,uma das principais viasda cidade, na altura deJardim Limoeiro, ondehá uma depressão. “Ía-mos começar a mexer alihá seis meses, mas a em-presa escolhida faliu.Agora vamos assinar umnovo contrato e começa-mos lá em 30 dias”, ga-rante Audifax.

    VILAVELHAHistoricamenteafetada

    pelas chuvas, desta vezVi-la Velha não teve umapre-cipitação tão intensa e,apesar de também apre-sentar pontos de alaga-mento principalmente naregiãodoCanaldaCosta,oescoamentomais rápido.O prefeito Rodney Mi-

    randa atribui isso ao traba-lhodelimpezadecanaisfei-topelaprefeituraeàestaçãode bombeamento em Gua-ranhus que começou a fun-cionarrecentemente.“AlémdissotemosR$100milhõesemobras de drenagem”.

    CARLOS ALBERTO SILVA - 29/04/2014

    CHICO GUEDES - 02/04/2013

    CHICO GUEDES - 01/04/2013

    CHICO GUEDES - 02/04/2013

    “Vamos tentarcom o governodo Estadomaquináriospara limpar osleitos dosgrandes rios”—JUNINHOPREFEITO DE CARIACICA

    “Foi umvolume deágua de chuvaque nuncativemos. Mas oescoamento foirápido”—AUDIFAX BARCELOSPREFEITO DA SERRA

    “Estamosexecutando,mexendo comvárias obras dedrenagemembaixoda terra”—RODNEY MIRANDAPREFEITO DE VILA VELHA

    “Resolver oproblema decada ponto écomplexo. Sãoobras caras ede difícilexecução”—LUCIANO REZENDEPREFEITO DE VITÓRIA

    Cariacica terámantade contenção em encostasSerá implantado hoje

    em Porto Santana, Caria-cica,umageomanta.Ano-vidadesubstituiomurodearrimo, fazendo a conten-ção de encostas.“Éumanovatecnologia

    que funciona há mais deum ano no Recife. Vai seraplicada em um morroatrás da unidade de saúdedo bairro”, diz prefeito dacidade, Juninho.

    A estrutura é feita emcamadas. Primeiro é apli-cado um material imper-meável emborrachadoque tem aderência junto aum gel no solo. Por cima écolocada algo parecidocomumamanta,queégal-vanizada e com jateamen-to de concreto. A implan-tação é feita em umdia.“Ummurodearrimode-

    mora bemmais tempoque

    isso para ser feito e custacercadeR$7.500,enquan-to que a geomanta sai porR$900,00. E a aparência éde uma contenção de con-creto”, explica Juninho.Outros pontos em risco

    da cidade, que não foi tãoatingida pela forte chuvada última quinta, tambémdevem receber a geoman-taembreve.Opróximolo-cal na lista é Sotelândia.

    INTERVENÇÃO

    R$ 20milhõesÉ o valor das obras noRio Jacaraípe e no Canaldos Escravos, na Serra.

    R$ 100milhõesÉ o valor que está sendoinvestido em obras dedrenagem em Vila Velha.

  • CIDADES13SÁBADO, 1º DE NOVEMBRO DE 2014 A GAZETA

    REPORTAGEM ESPECIAL

    EM ARACRUZ, 200 PESSOASESTÃO DESABRIGADASEm São Domingos do Norte, famílias resistem em deixar as casas

    KAIO HENRIQUE / TV GAZETA NORTE

    Morador enfrenta a enchente em Aracruz. No bairro Sauê, o rio transbordou e inundou dezenas de ruas, e mais de 50 famílias estão abrigadas em uma escola

    AMABILY CALIMANVIVIANE CARNEIRO

    EmAracruz, segundoaDe-fesa Civil, 157 pessoas es-tão desalojadas e 45, desa-brigadas. As pessoas queperderamsuas casas foramparadoisabrigosfeitospelaprefeitura. As aulas foramsuspensas em oito escolasmunicipais, e 2.224 alunosforamdispensados.No bairro Praia do Sauê,

    mais de 50 famílias tiveramde deixar as suas casas e es-tãoabrigadasemumaesco-ladobairro.Nolocal,onível

    daáguachegouaaproxima-damente1,5metro.Deacor-do com os moradores, asruasficaraminundadaspor-queo rio Sauê transbordou.“Em25anoséaprimeira

    que vejo isso. Émuito tristevertantagentedesabrigada,gente que batalhou tanto eagoraperdeu tudo”, lamen-touopescador José Lucas.No bairro Sauê, a Secre-

    taria Municipal de Saúdemontou um posto de enfer-magemnaescolalocaleestáfornecendo medicamentosdeurgência.Osetordeassis-

    tência social informou queestá providenciando col-chõesecestasbásicasparaasfamílias que sofreram per-dasdebens e alimentos.No Morobá, foi inicia-

    da a construção de umaterro para o desvio daáguae,napróximasegun-da-feira, será realizadauma obra de drenagem.

    SÃODOMINGOSAchuvaquecaiunaquin-

    ta-feiratambémfezestragosemSãoDomingosdoNorte,no Noroeste do Estado. O

    RioSãoDomingos, que cor-ta a cidade, transbordou eatingiu o centro da cidade.Cerca de15 lojas foramala-gadas. Casas ribeirinhastambémforam inundadas.Um dos bairros mais

    atingidos pelo temporalfoi o bairroCaixaD’água.No local,muita terra des-lizou dos barrancos eduas famílias tiveramque deixar suas casas eseguir para um abrigo daprefeitura. Segundo aDefesaCivil, háoutras fa-mílias em situação de ris-

    co, mas elas se recusam adeixar as residências.Toda a terra que desceu

    do morro foi direto para ocentro da cidade, tomandoruaseinvadindolojas.Atéopostodesaúdefoiatingido,além de uma oficina e deumposto de gasolina.

    DESLIZAMENTOSO outro bairro afetado

    foioNiterói, ondeumaca-saàsmargensdorioamea-çacair.Houvedesmorona-mento emais deslizamen-to de terra. Tambémnesse

    PREVISÃO

    Chuva passageiraem algumas áreas

    O vórtice ciclônico respon-sável pelo temporal daquinta-feira se afasta umpouco do Estado, hoje, se-gundo previsão do Insti-tuto Capixaba de Pesquisa,Assistência Técnica e Ex-tensão Rural (Incaper),mas a umidade marítimaainda provoca chuva pas-sageira, pela manhã, emalgumas áreas. Amanhã,Dia de Finados, o céu deveficar nublado no EspíritoSanto, com chuvas rápidasao longo do dia.

    VITÓRIA

    Prefeitura prometeanalisar multas

    Após diversas reclama-ções de motoristas, a Pre-feitura de Vitória anun-ciou que vai analisar asmultas emitidas por esta-cionamento irregular, on-tem, após a chuva daquinta-feira. Condutoresreclamam que muitos car-ros foram deixados na ruapor conta dos alagamen-tos, e que multas emitidaspela Guarda Municipalsão injustas. A prefeituraadmitiu que a situação foiextraordinária.

    SERRA

    Bandidos fazem arrastãodurante enchenteSe não bastasse a enchen-te, moradores de várias re-giões da Grande Vitória so-freram também com aação dos bandidos. Ontempela manhã, na Rodoviado Contorno, perto do Re-sidencial Alphaville, doiscriminosos se passaram porfiscais de obra da DefesaCivil para levarem o Peu-geot 206 de um consultorde vendas. Na madrugadade ontem, um construtor,de 56 anos, foi rendido e

    teve seu Golf roubado as-sim que saía de casa, emRosário de Fátima, na Ser-ra, para resgatar a esposa.Mãe, uma dona de casa de33 anos, e filho, de apenas1 ano, também foram ví-timas de assalto durante aschuvas. Eles foram rendi-dos quando chegavam emcasa, em Jacaraípe, apósenfrentarem os alagamen-tos. Ao contrário dos ou-tros casos, o carro deles foiencontrado.

    RODOVIAS

    Estradas afetadas pelachuva exigem cautela

    bairro existemmoradoresque resistem em deixarsuas casas, mesmo sendoarriscado permanecernesses imóveis.No interior da cidade,

    umaescolamunicipalquefica no Córrego da Divisaficou alagada. O telhadofoi arrancado pela forçada chuva. O coordenadordaDefesaCivilestáelabo-rando o relatório para en-viaraoprefeito,queinfor-mou que pretende decre-tar situação de emergên-cia nomunicípio.

    Devido à chuva quecaiu fortemente sobreo Espírito Santo, na úl-tima quinta-feira, algu-mas rodovias e estra-das não estão funcio-nando normalmente epassam por monitora-mento do Departamen-to de Estradas e Roda-gens (DER-ES). O mo-tivo são alagamentos edeslizamentos. Na Ro-dovia ES 010, no km8,6, próximo a Marin-

    gá e ao posto de po-lícia, o nível de água,ontem, ainda não ha-via baixado. O motoris-ta deve passar porManguinhos. Já na Ro-dovia ES 124, Aracruzx Guaraná, as chuvasabriram um buraco napista, o DER já sinali-zou o ponto e está mo-nitorando o local.A ECO 101, por meio daassessoria, diz que não háproblemas na BR 101.

  • 14CIDADESSÁBADO, 1º DE NOVEMBRO DE 2014 A GAZETA

    REPORTAGEM ESPECIAL

    De tarrafa na enchente

    Depois que a Rodovia Audifax Barcelos, na Serra, foi tomada pela água das chuvas, vários moradoresaproveitaram para tentar pescar peixes na lagoa que se formou no local. FOTO: Bernardo Coutinho

    FLASH

    VCarro submersoUm motorista dirigiu sobre o canteiro de obras da Avenida Leitão da Silva para tentar fugir da enchentee acabou caindo com o carro na nova galeria pluvial. FOTO: Marcelo Prest

  • CIDADES15SÁBADO, 1º DE NOVEMBRO DE 2014 A GAZETA

    FLASH

    V

    Expulsosde casaNo bairro Guaracia-ba, na Serra, alaga-do após a chuva danoite de quinta-fei-ra, moradores saí-ram de casa e ten-tavam salvar osanimais. Nas resi-dências, o nível daágua chegou a 1,5metro. O acessoera possível so-mente com a ajudade um barco. FOTO:Bernardo Coutinho

    FLASH

    V

    Bom para peixePopulares pescam na Rodovia ES 010, próximo a Manguinhos, após água da chuva alagar o local. Famíliasinteiras estavam na pista. FOTO: Bernardo Coutinho

    FLASH

    VArrancada pela raizUma árvore caiu na Rua Constante Sodré, em Santa Lúcia, Vitória, em consequência da forte chuva danoite anterior. FOTO: Bernardo Coutinho

    FLASH

    V

    Em cimado muroPara não colocaro pé na água doalagamento, naAvenida Norte-Sul,próximo a Laran-jeiras, teve pedes-tre que encontrouuma maneira cria-tiva, porém peri-gosa, para se pro-teger: andou porcima do muro.FOTO: BernardoCoutinho

  • 16CIDADESSÁBADO, 1º DE NOVEMBRO DE 2014 A GAZETA

    REPORTAGEM ESPECIAL

    AO SINAL DEENCHENTE,PROTEJA-SECorpo de Bombeiros dá dicassobre o que fazer quando achuva começar a cair forte

    BERNARDO COUTINHO

    Queda de árvores é um dos motivos para ficar em casa em dias como a última quinta

    Enchentes como as queatingiram alguns municí-pios do Estado na noite dequinta, estão, de acordocomoCorpodeBombeiros,entreosmaiorescausadoresde danos ao patrimônio emortes. Assim, ao primeirosinal de chuva forte, a prio-ridade ébuscar proteção.

    Searesidêncianãoapre-senta riscos de desabamen-toousoterramento,oidealéevitarsairdecasa.Casocon-trário,aspartemaisaltasdacidadesãoos locaismaisse-guros.Paraquemjáestánasruas,o idealéevitarperma-necer emáreas alagadas.Terrenos acidentados,

    buracos e bueiros abertos,assim como fiação elétricaexposta podem causar aci-dentes graves, alémdoaltoriscodecontaminação.De-ve-secaminharcomoauxí-lio de pessoas ou cordas.Para quem está dentro

    do carro, a dica é procuraráreas elevadas, estacionar

    o veículo longe de árvoresou postes elétricos, e espe-rar o nível da água baixar.Sintonizar a rádio no noti-ciáriolocalparaseinformartambém é importante.Para evitar incêndios,

    choquesouexplosões,adicaédesligaraenergiaedesco-nectar as tubulações de gás.

    COMO AGIR NAS ENCHENTES

    Dicas de segurançat Dentro do carro- Procure áreas elevadaspara estacionar eaguarde a água baixar,mas não permaneça aolado de poste ou árvores;- Ande devagar, aumentea distância do veículo dafrente e não fechecruzamentos;- Sintonize rádio nonoticiário local para seinformar.

    t Nas ruas- Evite contato com águade enchente para evitarcontaminação;- Caminhe próximo amuros e paredes comauxílio de outras pessoasou cordas;- Não se abrigueembaixo de árvores efuja dos postes.

    t Eletricidade- Para evitar incêndios,choques ou explosões,desligue a energiaelétrica e desconecte astubulações de gás.

    t Faltou água- Entrar em contato coma Cesan pelo 115.

    t Placa do carro- Quem perdeu deveprocurar umdespachante licenciadocom documentospessoais e do veículo emmãos para solicitar

    nova placa.

    Telefones úteist Defesa Civil199

    t Corpo de Bombeiros193

    t Samu192

    Cariacicat Defesa Civil(27) 3346-6111 ou98831-6000

    t Prefeitura(27) 3346-6100

    Serrat Defesa Civil

    (27) 3338.1756 ou99938.9500

    t Prefeitura(27) 3291-2000

    Vila Velhat Defesa Civil(27) 99895-0100 ou0800 283 9059(ouvidoria)

    t Prefeitura(27) 3149-7200

    Vitóriat Defesa Civil(27) 3382-6168 ou98818-4432

    t Fala Vitória156

    Escombros em VitóriaDeslizamento de terra no bairro Caratoíra, na noitede quinta, destruiu casa e deixou mulher soterrada.FOTO: Guilherme Ferrari

    EstaçãodaCesannãofoidestruídaÀOóL n jbIHn hfLKn

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