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EDIÇÃO 32 – 06 DE NOVEMBRO DE 2015 ASSESSORIA DE IMPRENSA RAMAL 2105

Fim de Semana ARTESP - edição 32

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Reportagens sobre o setor de concessão, transportes, infraestrutura e rodovias. Seleção de 06 de novembro de 2015.

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EDIÇÃO 32 – 06 DE NOVEMBRO DE 2015

ASSESSORIA DE IMPRENSA

RAMAL 2105

29.10.2015

Concessões para cobranças de pedágio em 7 rodovias são

anuladas

Quatro concessões para cobranças de pedágios em sete rodovias de Mato Grosso

foram anuladas pelo governo do estado. De acordo com a Secretaria Estadual de

Infraestrutura (Sinfra), os processos licitatórios realizados no final do ano de

2014 apresentavam uma série de “vícios e irregularidades insanáveis”. O ato

administrativo que anula as concessões foi publicado no Diário Oficial que circula

nesta quarta-feira (28).

A presença de irregularidades nas concorrências públicas números 38, 39, 40 e

41, realizadas em junho de 2014 pela extinta Secretaria Estadual de Transporte e

Pavimentação Urbana (Setpu), foram apontadas ainda pelo Ministério Público

Estadual, em parecer da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e em decisões do

Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do Tribunal de Justiça.

Conforme apontam os órgãos de controle e a Justiça, entre os erros encontrados

está a falta de participação da Agência Estadual de Regulação dos Serviços

Públicos Delegados (Ager-MT) na elaboração das licitações, sendo que a presença

da agência é obrigatória em todas as fases do processo licitatório, segundo

determina a legislação estadual.

Além disso, relatório elaborado pela assessoria jurídica da Sinfra apontou a

inexistência de valor estimado dos contratos de concessão, o que compromete a

transparência e a legalidade dos certames.

Agora, novas concessões para cobrança de pedágios nesses trechos devem ser

realizados apenas em 2016, de acordo com o secretário da Sinfra, Marcelo Duarte.

“Concessões são importantes para assegurar a qualidade das estradas e aumentar

a segurança dos usuários. Por isso, entendemos que elas devem ser feitas com

transparência e responsabilidade”, disse.

Decisões

A juíza da Vara Especializada de Ação Civil Pública, Célia Regina Vidotti,

determinou que fosse suspensa a execução dos contratos de concessões de

rodovias, após apreciar pedido feito pelo MPE. A magistrada pontuou que a

liminar foi concedida para evitar prejuízos ao Estado e a terceiros decorrentes da

execução de contratos das licitações “cuja legalidade e validade são

questionáveis”.

No TCE, houve decisão determinando que a extinta Setpu efetuasse a suspensão

dos editais. Na ocasião, o conselheiro Antônio Joaquim afirmou que existem nos

autos “elementos robustos que conferem plausibilidade as ilegalidades descritas

que comprometem seriamente o prosseguimento do certame”.

A PGE também manifestou-se judicialmente favorável a suspensão das licitações.

Conforme a PGE, “não remanescem quaisquer dúvidas de que os procedimentos

analisados se revelam eivados de graves e insanáveis ilegalidades, pelo que

entendemos acertada a anulação pugnada pelo Ministério Público, nos termos da

súmula 473 do Supremo Tribunal Federal”.

Trechos previstos

Publicado em 2 de junho de 2014, o edital 038/2014 previa a cobrança de pedágio

em três rodovias, em uma extensão de 229,3 km: na MT-246, do entroncamento

com a BR-364, em Bauxi, até o entroncamento com a MT-343, em Barra do Bugres;

na MT-343, do entroncamento com a MT-246, em Barra do Bugres, até o

entroncamento com a MT-358, em Assari; e na MT-358, do entroncamento com a

MT-343, em Assari, até o entroncamento com a BR-364, em Campo Novo do

Parecis.

O edital 039/2014, publicado em 3 de junho do ano passado, previa a cobrança

de pedágio na MT-100, de Alto Araguaia (entroncamento com a BR-364) à Alto

Taquari, na divisa entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, totalizando 91,4 km.

A terceira concessão anulada refere-se ao edital 040/2014, também publicado no

dia 3 de junho do ano passado, que previa a concessão dos seguintes trechos para

pedágio: MT-010, do entroncamento com a BR-364 (posto Zulli), em Portela, até o

entroncamento com a MT-249, em São José do Rio Claro; e MT-235-249, de Campo

Novo do Parecis até o entroncamento com a MT-010, em Nova Mutum, num total

de 311,2 km de extensão.

O quarto edital anulado foi o de número 041/2014, publicado também no dia 3 de

junho do ano passado, que previa a concessão de 131,6 km da MT-130 para

cobrança de pedágio, no trecho compreendido do entroncamento com a MT-486,

em Primavera do Leste, até o entroncamento com a MT-220, no anel viário de

Paranatinga.

05.11.2015

Governo do Espírito Santo vai pedagiar as rodovias estaduais

O Governo do Estado do Espírito Santo está concluindo um estudo de viabilidade

econômica para concessão das rodovias estaduais para a iniciativa privada, mas

já sabe: as vias vão contar com cobrança de pedágio. A primeira região oferecida

ao mercado será a de Colatina, no noroeste do estado. Em seguida estão trechos

na região de Aracruz e de Cachoeiro de Itapemirim.

03.11.2015

Cerco para evitar acidentes envolve cuidados para

caminhões e motoristas

Uma pesquisa realizada em cinco estados brasileiros entrevistou 5,5 mil

caminhoneiros e descobriu que 23% deles já sofreram algum tipo de acidente

relacionado à falta de cuidado básico com a saúde. Já o prejuízo provocado pela

falta de manutenção preventiva dos veículos é imensurável. Sem fiscalização

efetiva sobre estado de freios, pneus, amortecedores, entre outros itens, não é

possível saber se os mais de 41 milhões de veículos que rodam pelo país estão

em boas condições.

Para evitar os riscos e garantir a saúde do caminhoneiro e do caminhão é preciso

agir preventivamente. “Assim como o profissional precisa passar por exames de

rotina, o veículo precisa frequentemente da manutenção antecipada. Mas por falta

de suporte rápido, muitas vezes, as empresas ou caminhoneiros autônomos

acabam não dedicando um tempo para esses cuidados, com receio de perder

tempo e dinheiro com o veículo parado”, comenta Carlos Werner, Gerente

Comercial de Pós-venda.

Como não há legislação específica para garantir mais rigor na verificação dos

itens dos veículos, cabe ao motorista ter a consciência da importância de cuidar

do caminhão e ver esse serviço como uma economia, uma vez que a revisão

preventiva é mais barata do que a corretiva, quando o veículo já apresenta o

problema ou em caso de acidentes. “Parar o caminhão por muito tempo é um dos

principais motivos dessa negligência, por isso cada vez mais as oficinas criam

mecanismos para dar suporte ao profissional no menor tempo possível. Técnicas

usadas pelas equipes de corridas em fórmula um são adaptadas a realidade dos

caminhões para garantir a menor perda aos profissionais”, afirma Werner.

Revisar cerca de 70 itens em uma hora foi a estratégia desenvolvida pela Dicave,

representante da Volvo em Santa Catarina, para reduzir o tempo de espera dos

caminhoneiros e, dessa forma, atender uma necessidade da categoria: deixar o

caminhão parado o menor tempo possível. “O serviço que chamamos de Pit Stop

pode ser agendado ou realizado imediatamente em casos de emergência.

Normalmente, essa manutenção leva 48 horas, da abertura da agenda até a

entrega do caminhão. Desenvolvemos uma logística que reduz o tempo e não

interfere na qualidade e no resultado do trabalho” explica.

Proteja o coração do caminhão

Em uma comparação com o corpo humano, o motor é como o coração do veículo e

o óleo é o sangue que faz ele funcionar. Com o passar do tempo esse óleo perde a

viscosidade e, por isso, é muito importante cuidar da troca respeitando a data do

serviço anterior ou a quilometragem recomendada. Rápida, a troca de óleo nas

Concessionárias Dicave, pode ser agendada e realizada em poucos minutos, o

mesmo serviço realizado nos postos de gasolina, porém com a garantia da marca

Volvo e agendamento prévio. O serviço é oferecido em Itajaí, Araquari, Tubarão,

Mafra, Caçador e Palhoça, incluindo troca de filtro e uma revisão básica.

Planos de Manutenção

A Volvo é conhecida por ser pioneira no Brasil na

introdução de planos de manutenção no setor de

transportes. Atualmente um em cada dois

veículos Volvo vendidos no país já começa

rodando pelas estradas com algum tipo de

cobertura. O cliente que contrata o serviço tem

uma série de vantagens, a começar pelo fato de

poder executar a manutenção em qualquer uma

das 94 concessionárias Volvo distribuídas pelo

território brasileiro.

94 São as concessionárias

que a Volvo coloca a disposição de seus

clientes em todo o Brasil

03.11.2015

Adiamento de uso da cadeirinha no transporte escolar

reacende debate

…legalizado7s. “Temos um serviço que é seguro e aprovado, com sinistralidade

zero”, afirmou o diretor da Associação Regional de Transporte Escolar de São

Paulo, Jorge Salgado.

O Brasil possui cerca de 100 mil veículos

de transporte escolar legalizados e

certificados. A grande maioria deles tem

identidade visual explícita e tacógrafo,

dispositivo que monitora a velocidade de

veículos.

O que diz a Resolução?

A Resolução 541/2015 do Contran

estende a exigência da cadeirinha para

todo o transporte escolar. O uso dos dispositivos já é obrigatório em carros de

passeio desde 2010;

Ficam dispensados do uso do dispositivo táxis, veículos de transporte coletivo e

carros de aluguel;

O descumprimento da nova exigência acarretará multa de R$ 191,54 por infração

gravíssima, com retenção do veículo e sete pontos na carteira de habilitação do

motorista.

03.11.2015

Fazenda autoriza extraordinariamente a ANTT a aumentar

o pedágio em 5 concessionárias

O Ministério da Fazenda autorizou a Agência Nacional de Transportes Terrestres

(ANTT) a realizar a revisão da tarifa básica de pedágio praticada pelas

concessionárias Ecosul, Acciona Rodovia do Aço, Autopista Litoral Sul,

Transbrasiliana e MGO Rodovias. A decisão consta de Portaria 864 publicada

hojeno Diário Oficial da União (DOU).

De acordo com o texto, a ANTT deverá baixar ato específico fixando os novos

valores, e a forma de sua implementação, paras as rodovias exploradas por essas

empresas: BR-116/293/392/RS (Ecosul), BR-393/RJ (Acciona), BR-116/376/PR e

BR-101/SC (Autopista Litoral Sul), BR-153/SP (Transbrasiliana) e BR-050/GO/MG

(MGO Rodovias).

Segundo a ANTT , estas revisões extraordinárias dizem respeito ao impacto em

razão da Lei nº 13.103/15 “Lei dos caminhoneiros”, conforme Art. 17 transcrito

abaixo:

“Art. 17. Os veículos de transporte de cargas que circularem vazios não

pagarão taxas de pedágio sobre os eixos que mantiverem suspensos”

A assessoria de imprensa da ANTT explica que “para promover o reequilíbrio dos

contratos de concessão em razão da não cobrança dos eixos suspensos, a ANTT

deve proceder a uma revisão extraordinária. Em alguns contratos foi possível

fazer esta revisão extraordinária concomitante com a revisão ordinária e reajuste

anual. Entretanto, para outros contratos, como o data prevista anualmente para o

reajuste ainda estava longe, se fez necessário alterar a tarifa de pedágio em

momento diverso do reajuste anual. Neste contexto, foi publicada hoje a

autorização do Ministério da Fazenda, conforme dispõe a Portaria 118, do

Ministério da Fazenda, de 17/05/2002, que diz respeito a alteração de tarifa fora

da data anual de reajuste.”

Nos aumentos autorizados recentemente o valor da questão do eixo suspenso era

incluído junto com outros índices. Será a primeira vez que será específico para

compensar os “prejuízos” das concessionárias com a Lei 13.103/15. Par o

usuário de automóvel e motocicleta representa um aumento sem nenhum

benefício, apenas estão assumindo o custo de um suposto benefício para os

transportadores, caminhoneiros autônomos e embarcadores. Na prática é uma

caixa preta porque ninguém sabe efetivamente qual o tamanho do prejuízo, já

que até hoje a ANTT não disponibilizou nenhuma planilha que demonstre

efetivamente qual o tamanho da redução de receita das concessionárias.

03/11/2015

03.11.2015

Entidades se posicionam contrárias à greve do dia 9

Notas oficiais afirmam que o movimento esta a serviço de políticos e

organizações

Uma série de entidades vem divulgando notas oficiais criticando a greve dos

caminhoneiros marcada para o próximo dia 9. De forma geral, elas alegam que o

movimento está a serviço de políticos e organizações alheias à categoria. E

defendem as negociações que estão sendo feitas em Brasília pelo Fórum

Permanente do Transporte Rodoviário de Carga.

Uma das entidades é a Associação dos Transportadores de Cargas do Mato Grosso

(ATC). Para o diretor executivo, Miguel Mendes, o movimento está sendo

organizado por pessoas que não têm “legitimidade alguma” para representar a

categoria. De acordo com ele, há suspeita de que a liderança do Comando

Nacional do Transporte, que organiza a paralisação, estaria a serviço de “políticos

e organizações” que querem se “aproveitar de um setor importante da economia”.

Refinanciamento foi uma das reivindicações da greve dos caminhoneiros do início

do ano.

Além de apresentar uma pauta de reivindicações com benefícios para os

caminhoneiros, o Comando Nacional do Transporte se aliou a organizações como

Vem para Rua, Revoltados Online, e Movimento Brasil Livre e está pedindo a

renúncia da presidente Dilma Rousseff. “Quero deixar claro que não somos contra

as manifestações legítimas. Mas também entendemos que o processo de

impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), se vier a acontecer, deverá

seguir os trâmites legais e previstos em nossa legislação”, diz o diretor da ATC.

Ele ressalta que a entidade ocupa uma cadeira no Fórum Permanente do

Transporte Rodoviário de Cargas, que, uma vez por mês, se reúne com

representantes do governo em Brasília em busca de soluções para o setor. “Temos

cobrado do governo federal todas as promessas ainda não cumpridas da última

paralisação dos caminhoneiros realizadas no início do ano, como o

refinanciamento das dívidas dos autônomos junto aos bancos privados e a

isenção de pedágio sobre os eixos suspensos de caminhões que trafegam vazios

em rodovias estaduais”, afirma Mendes.

Para ele, os organizadores da greve do dia 9 se autointitulam líderes dos

caminhoneiros, mas, na verdade, só querem se autopromover, “fomentando a

desordem e o caos social”.

SINDICAM-PA

Na nota oficial do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens

no Estado do Pará (Sindicam-PA), o presidente, Eurico Tadeu Ribeiro dos Santos,

considera a greve uma “iniciativa negativa”, tomada por pessoas que não fazem

parte da categoria e “estão somente aproveitando o momento de dificuldades em

que o país se encontra, para promoverem agitação e proveito pessoal”.

Ele também lembra dos assuntos que vêm sendo discutidos pelo Fórum

Permanente em Brasília, como a isenção do pedágio por eixo suspenso, o aumento

do valor da estadia, o refinanciamento de caminhões comprados com recursos do

BNDES e a elaboração de uma tabela de fretes. “O Sindicam-PA informa que não

apoiará e nem participará de nenhum tipo de movimento liderado por pessoas

que se apresentem e falem em nome desta entidade sindical”, declara.

FETRABENS

A Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São

Paulo (Fetrabens) também divulgou nota criticando a greve. O presidente Norival

de Almeida Silva diz que a entidade e os sindicatos filiados “participam

ativamente de vários grupos de trabalho junto com os governos, nos quais são

tratados vários assuntos de interesse da categoria dos transportadores

autônomos de cargas”.

Diz também que os problemas que afetam a categoria são muitos e que, para

resolvê-los, é preciso coesão e sabedoria. E que “não raro” pessoas se colocam na

posição de “lideres” utilizando nome “desta ou daquela categoria para sua

autopromoção” ou por “qualquer outro interesse escuso, promovendo a baderna e

o caos social”.

“Tornamos público que a Fetrabens e seus sindicatos filiados no Estado de São

Paulo não participarão” e não “darão apoio a nenhum tipo de movimento,

paredista ou social, que venha falar em nome da categoria dos transportadores

autônomos de cargas”.

GOIÂNIA E TOCANTINS

Outra nota é assinada pelas seguintes entidades de autônomos: Sinditac Goiânia e

Região, Sinditac Catalão, Sindicanto Tocantins, Sindicam DF e Sindicam Rio Verde.

“Pessoas têm se intitulado líderes dos caminhoneiros no Brasil não para lutar pela

categoria e sim para tumultuar ainda mais a crise que se instalou no País”.

“Devemos respeitar opiniões, mas não podemos ser massa de manobras de

politiqueiros do quanto pior, melhor.”

FETAC MINAS

A nota da Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Estado de Minas Gerais

(Fetac Minas) fala de “políticos e organizações” que estão fazendo “falsas

promessas e falácias de apoio aos caminhoneiros”. E ressalta que a Fetac “vem

buscando evitar a incitação da greve com vistas a proteger o próprio

transportador que seria parte mais prejudicada com a paralisação neste

momento”.

Além dessas entidades, dois outros transportadores que integram o Fórum

Permanente vêm se posicionando contra a greve: o empresário Gilson Baitaca, de

Lucas do Rio Verde (MT) e o presidente do Sindicato dos Transportadores

Autônomos de Cargas de Francisco Beltrão (Sindicat/Sudoeste do Paraná), Janir

Bottega.

06.11.2015

Paralisação de caminhoneiros preocupa setor portuário

A paralisação nacional dos caminhoneiros, prevista para a próxima segunda-feira

(9), preocupa empresários e autoridades do Porto de Santos. Há o temor de que

bloqueios nas estradas impeçam a chegada de mercadorias no cais santista e

motoristas sejam ameaçados.

Os caminhoneiros se juntaram a, pelo menos, quatro movimentos sociais que se

organizam pela internet. Eles pedem, entre outras coisas, a redução do preço do

óleo diesel, a criação de um frete mínimo e a renúncia da presidente Dilma

Rousseff e de sua equipe. A aposentadoria dos profissionais após 25 anos de

contribuição e a liberação de linhas de financiamento para veículos também estão

entre os pedidos da categoria.

O movimento é organizado na página do Comando Nacional do Transporte, no

Facebook, que conta com mais de 26 mil pessoas. “Essa decisão do nosso

movimento se ampara, principalmente, no fato de que o Governo não atendeu

reivindicações fáceis de serem atendidas, como, por exemplo, a anulação das

multas referentes à manifestação passada, bastando pra isso no máximo 15

minutos de boa vontade da Presidência e do Ministro da Justiça. Provaram que

não se importam com nossa categoria, que já esta massacrada pelos exploradores

dos grandes grupos multinacionais”, diz um comunicado.

Apesar da movimentação nacional, em Santos, o Sindicato dos Transportadores

Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam)

não pretende participar do manifesto. A informação é do consultor portuário

Sérgio Aquino.

“Não é um movimento local. As lideranças locais não estão envolvidas. É um

momento delicado, de queda na movimentação de cargas, em que qualquer

movimento prejudicaria o segmento e os próprios trabalhadores”, destacou

Aquino.

De acordo com o secretário municipal de Assuntos Portuários e Marítimos de

Santos, José Eduardo Lopes, havia a preocupação com uma manifestação de

caminhoneiros ontem. Mas protestos ocorreram apenas em Guarujá, por conta de

uma disputa comercial.

“Desde que (o movimento) foi anunciado, procuramos conversar com todo

mundo. Nossa orientação é procurar antever qualquer problema, evitando

impactos para a Cidade. E, se houver, que sejam mínimos, breves e localizados”,

afirmou Lopes.

Preocupação

“O Sopesp (Sindicato dos

Operadores Portuários) vê com

preocupação o movimento

nacional anunciado pelos

caminhoneiros, em especial no

que se refere ao transporte de

cargas no Porto de Santos, o

que poderá afetar as operações

portuárias, e espera que as

autoridades competentes

encontrem uma solução ao

caso”, destacou o presidente da entidade patronal, Roberto Teller.

Já o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do

Litoral Paulista (Sindisan), Marcelo Marques da Rocha, aguarda, com preocupação,

mais informações sobre a paralisação de segunda-feira. Para ele, há o temor do

bloqueio de estradas e, também, de que motoristas sofram algum tipo de

violência.

“Pode ser que algumas transportadoras optem por não colocar caminhões na rua

para não serem depredados. Mas, por enquanto, o que temos são muitos boatos”,

afirmou.

Procurada, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informou, através

de sua assessoria de imprensa, que a Guarda Portuária (Gport) aguarda a

confirmação do movimento. Caso ele realmente aconteça, a corporação deve

reforçar o efetivo e direcioná-lo para pontos estratégicos do cais santista.

“O Governo não atendeu

reivindicações fáceis de serem

atendidas. Provaram que não se

importam com nossa categoria, que já

esta massacrada pelos exploradores

dos grandes grupos multinacionais”,

diz um comunicado do Sindicato.

03.11.2015

São Paulo registra redução de 20% no número de mortos no

trânsito

Dados apresentados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) aponta que a

quantidade de mortes no trânsito na cidade de São Paulo caiu 20,3%, entre janeiro

a agosto deste ano na

comparação com o mesmo

período de 2014. Foram 686

mortes, ante 861 nos

primeiros oito meses do ano

passado.

“Nossas projeções dão conta

que, se for mantida essa

tendência para toda a cidade,

vamos economizar 60 leitos

hospitalares, ou seja, serão

liberados para a população, enquanto antes estavam sendo ocupados por

acidentados no trânsito”, afirmou o prefeito Fernando Haddad.

Redução de velocidade

Levando em conta apenas do mês de agosto, a redução de obitos foi de 28,6% – de

112 óbitos registrados em 2014 para 80 em 2015. “O mês de agosto é

significativo, porque começamos a reduzir a velocidade máxima nas grandes vias

e em especial, nas Marginais, no dia 20 de julho. Com isso, para efeito de

comparação, havia um período de férias e só dez dias do mês, mas já havia uma

redução significativa. Agora, em agosto, evidentemente que com outras vias

importantes, mas um mês cheio e em volume que a cidade está acostumada, os

resultados foram positivos”, disse o Secretário Municipal de Transportes, Jilmar

Tatto.

Tipos de acidentes

Analisando o meio de transportes, acidentes fatais envolvendo ciclistas caíram

52,7%. Houve uma queda de 24,7% no número de motoristas e passageiros

mortos, de 18,5% no total de pedestres e de 17,2% dos motociclistas.

Os dados ainda apontam que o índice anual de mortes por 100 mil habitantes

chegou a 9,0 em agosto de 2015 na cidade de São Paulo. Em termos comparativos,

o Brasil possui índice de 23,40, no Estado de São Paulo de 17,40. A meta da

capital para a Década de Segurança Viária da ONU é reduzir para 6 mortes a 100

03.11.2015

Inmetro cria regulamento para reforma de pneus

…fora das vias públicas, como é o caso de máquinas agrícolas,

veículos militares e veículos de competição.

Classificação

Novas regras para o comércio de pneus no Brasil que valerão já no

ano que vem prometem ampliar a segurança dos veículos. Novas

etiquetas quer serão adotadas pelo Inmetro atestará três critérios de

eficiência: resistência ao rolamento, aderência no molhado e ruído

externo. Pela portaria 544/12 do órgão, produtos que não estiverem

em conformidade, nacionais ou importados, não poderão ser

vendidos.

De acordo com Gerson Burin, coordenador técnico do Centro de

Experimentação e Segurança Viária (Cesvi), as etiquetas ajudarão o

consumidor a escolher o pneu adequado à sua necessidade e a

comparar os produtos. A classificação de A a G será para pneus com

resistência ao rolamento e aderência ao piso molhado. O ruído será

representando em decibéis. “Assim, o pneu com resistência ao

rolamento mais baixa possível será o de letra A, a melhor classificação

quanto à aderência do pneu em pavimento molhado também é a letra

A, e o ruído será apresentado por um número em decibéis e quanto

menor for o número, mais silencioso é o pneu”, explica.

Burin afirma que a medida representa um avanço na segurança viária.

“Quanto melhor o índice [de A a G], maior a aderência do pneu em

pavimentos molhados, o que contribui para uma maior segurança nos

casos de condução do veículo na chuva”, sugere.

Burin esclarece que pneus com maior resistência (letra G) consumirão

mais combustíveis. “A resistência ao rolamento está relacionada à

eficiência energética e ao consumo de combustível de veículos.

Quanto maior for a resistência à rolagem, maior será o consumo do

combustível em função das deformações do pneu durante a rolagem.

Quanto menor for a resistência à rolagem (classificação A), menor será

o consumo de combustível em função das deformações do pneu

durante a rolagem”, explica.

03.11.2015

REVISTA: O MOMENTO CERTO DE RETIRAR O PNEU

Usar peus além do limite é ilegal. Usar até o limite legal é perigoso. Priorize a

segurança, fique vivo e durma tranquilo

De acordo com a legislação (Resolução no 558/1980 do Contran), um pneu é

considerado careca quando apresentar profundidade de sulco inferior a 1,6 mm

em qualquer local na banda de rodagem, mesmo que seja em um único ponto.

Essa é considerada infração média e resulta em multa de R$ 127,69 e mais cinco

pontos na habilitação.

Esse é o limite legal, válido para pneus de qualquer medida e para todos os

veículos: motos, automóveis, caminhões, ônibus ou reboques, e é o mínimo

aceitável para uso porque os pneus precisam manter a capacidade de “cortar” a

lâmina de água em piso molhado e ter sulcos ou ranhuras que proporcionem seu

escoamento.

Contudo, de modo geral, a recomendação para veículos pesados é de retirar os

pneus de serviço quando apresentarem sulco entre 2 e 3 mm, ou até um pouco

mais dependendo da atividade e condições de utilização. Quando isso é dito para

o transportador, muitas vezes, a reação é negativa, como se a “perda” fosse algo

bastante significativo.

Quem conhece e trabalha com pneus, normalmente, argumenta que retirar o pneu

de serviço com um pouco mais de borracha ajuda a preservar a carcaça,

proporcionando uma reforma de melhor qualidade e em maior número. Mas

existe outro aspecto pouco lembrado, porém, bem mais importante: a segurança,

pelo menor espaço necessário para a frenagem.

Um material datado de 2013 e divulgado pela inglesa Continental, empresa de

origem alemã fabricante de pneus, com unidade no Brasil, que trata de uma

investigação sobre as condições de condução em piso molhado, recomenda a

troca dos pneus quando a profundidade de sulco atingir 3 mm. Outra pesquisa

independente, realizada pela MIRA – Motor Industry Research Association,

também do Reino Unido, constatou que pneus gastos aumentam

significativamente a distância de frenagem.

Os testes foram realizados com quatro diferentes tipos de automóveis, a uma

velocidade de 80 km/h com lâmina d’água de espessura controlada, variando de

0,5 mm a 1,5 mm, sobre piso de asfalto. Pode-se concluir que os resultados são

válidos para qualquer veículo.

Medindo a distância percorrida até a parada total do veículo, com 3 mm de

profundidade de sulco, o resultado é 25% melhor do que o obtido com pneus no

limite de uso, ou seja, 1,6 mm, de 31,7 m e 39,5 m, respectivamente.

A mesma comparação quando feita entre pneus novos e outros já no limite legal

de utilização, a diferença na distância percorrida até a parada foi de 13 m.

03.11.2015

Vendas de ônibus e caminhões caem 42% em dez meses,

diz Fenabrave

Ônibus novo em teste. Vendas de veículos pesados mostram que nível

de investimento por outros setores continua em retração.

ADAMO BAZANI

A crise econômica brasileira continua impactando os segmentos de ônibus e

caminhões da indústria automotiva que, por serem bens de capital, refletem a

baixa disposição de diversos setores em investir.

Balanço divulgado nesta terça-feira, dia 03 de novembro de 2015, pela Fenabrave

– Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores mostra que

enquanto a queda nas vendas de carros de passeio e comerciais leves foi de

23,31% entre janeiro e outubro na comparação com semelhante período de 2014,

os emplacamentos de ônibus e caminhões, no acumulado, registraram queda de

42,6%.

Separando por segmentos, as vendas de caminhões amargaram em dez meses

deste ano declínio de 44,71%, com 61 mil 474 unidades e os emplacamentos de

ônibus tiveram queda de 33,77%, com 17.648

veículos. No mesmo período do ano passado,

foram vendidos 111 mil 188 caminhões e 26

mil 646 ônibus.

Apesar de serem números acumulados, eles

não indicam apenas uma queda que ocorreu

e que pode ser revertida aos poucos em curto

prazo. A desaceleração segue tendência de se

manter ou até se ampliar. Um exemplo são as

vendas de ônibus no mês de outubro de 2015

que, quando comparadas com outubro de

2014, mostram queda de 66,69%, uma das

maiores entre os meses de outubro.

Com a economia desaquecida, a construção

civil, a indústria de transformação, o comércio varejista e até o setor público

vendem ou investem menos, o que afeta as viagens para entregas de cargas e a

demanda de trabalhadores e turistas a serem transportados.

Além disso, as dificuldades de crédito, com o Finame mais caro e com menos

recursos, por exemplo, fazem com que haja um desestímulo para a compra de

ônibus e caminhões novos.

ÔNIBUS:

A paralisação ou diminuição do ritmo das obras de mobilidade e as dúvidas em

relação às licitações têm efeito direto nas vendas de ônibus.

Em relação às marcas, Mercedes-Benz e a Volkswagen/MAN lideram, mas com uma

grande diferença entre elas. A chinesa BYD, com os ônibus elétricos, se mantém

no ranking da Fenabrave, feito que conquistou na metade do ano.

Ranking do acumulado do ano, entre janeiro e outubro:

1º) Mercedes-Benz: 9 mil 917 ônibus – 56,19% de participação no mercado.

2º) Volkswagen/MAN: 3 mil 148 ônibus – 17,84% de participação no mercado.

3º) Marcopolo (Volare – miniônibus): 1 mil 943 ônibus – 11,01% de participação

no mercado.

4º) Iveco (contando o CityClass Neobus): 1 mil 095 ônibus – 6,20% de

participação no mercado.

5º) Volvo: 744 ônibus – 4,22% de participação no mercado.

6º) Agrale: 442 ônibus – 2,5% de participação no mercado.

7º) Scania: 305 ônibus – 1,73% de participação no mercado.

8º) International (plataformas e motores): 35 unidades – 0,2% de participação no

mercado.

9º) BYD (ônibus elétricos a bateria): 07 ônibus – 0,04% de participação no

mercado.

Vendas de caminhões

caíram 44,71%.

Ônibus tiveram queda de

33,77%.

06.11.2015

NOVAS PROJEÇÕES DA ANFAVEA PREVEEM ESTABILIDADE

DAS VENDAS

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, revisou

na terça-feira, 6, em São Paulo, suas projeções para licenciamento, produção e

exportação em 2015. A expectativa indica que haverá estabilidade nas vendas nos

últimos três meses deste ano ao considerar que o ritmo de julho a setembro será

mantido.

De acordo com os novos dados, o licenciamento de autoveículos deverá

apresentar queda de 27,4% este ano, enquanto a produção recuará 23,2%. Para

Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, existem perspectivas de

manutenção do ritmo atual:

“Ao analisar o cenário conjuntural, acreditamos que o ritmo vivenciado de julho a

setembro será mantido no quarto trimestre, o que indica estabilidade nas vendas

nestes próximos três meses. Especificamente no caso das exportações, as

condições atuais representam uma oportunidade para ampliarmos nossos

negócios”.

Ao contrário dos demais quesitos, as exportações tiveram seus números revisados

para cima e deverá alcançar dois dígitos: a estimativa agora é de alta de 12,2%.

Para o segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias, o setor acredita em uma

redução das vendas em 32%, além de retração de 29,8% na produção e de 26,2%

nas exportações.

Balanço mensal

Os dados mostram que o licenciamento de autoveículos novos caiu 3,5% em

setembro, com 200,1 mil unidades, contra agosto, quando 207,3 mil foram

vendidos. Na análise contra as 296,3 mil unidades do nono mês do ano passado a

contração chegou a 32,5%. No acumulado de 2015 a indústria comercializou 1,95

milhão de veículos, o que significa baixa de 22,7% frente a igual período do ano

passado, com 2,52 milhões.

O presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku Junior, destaca que “o nível de

confiança do consumidor e do investidor, em razão da conjuntura econômica,

continua significativamente afetado e isso se reflete nos mercados de todos os

segmentos”.

O resultado da produção em setembro, com 174,2 mil unidades, ficou 19,5%

abaixo das 216,6 mil unidades do mês anterior e 42,1% menor ao se defrontar

com as 300,8 mil de setembro do ano passado. A soma da produção no ano

registra queda de 20,1% quando comparadas as 1,90 milhão de unidades com as

2,38 milhões de 2014.

As exportações no nono mês do ano chegaram a 33,5 mil unidades, baixa de 3,2%

em relação a agosto, com 34,6 mil, e acréscimo de 28,7% contra as 26 mil de

setembro de 2014. No acumulado as exportações somam 293,4 mil unidades,

12,3% acima em relação ao volume de um ano atrás, com 261,3 mil unidades.

Caminhões e ônibus

As vendas de caminhões novos em setembro apresentaram crescimento de 2%

sobre agosto – 5,9 mil e 5,8 mil em cada mês – porém ficaram menores em 47,1%

se confrontado com setembro do ano passado, com 11,2 mil unidades. No

acumulado do ano as vendas chegaram a 55,5 mil unidades, o que representa

redução de 43,9% frente as 99 mil unidades de 2014.

As fabricantes de caminhões expandiram a produção em 14,5% este mês: foram

5,8 mil unidades em setembro e 5,1 mil em agosto. Ao analisar o resultado do

último mês com setembro do ano passado, com 11,8 mil unidades naquele

período, a retração é de 50,6%. Até setembro deste ano as montadoras fabricaram

59,1 mil unidades, contração de 47,2% ante as 112,1 mil do ano passado.

As exportações no acumulado do ano aumentaram 11,2%, com 15,5 mil unidades

este ano e 13,9 mil em 2014. Apenas em setembro 2 mil caminhões foram

negociados com outros países, o que representa alta de 32% contra as 1,5 mil de

agosto e de 27,1% se comparado com setembro do ano passado com 1,6 mil.

O licenciamento de ônibus apresentou estabilidade em setembro contra agosto,

ambos com 1,3 mil unidades, mas recuou 40,8% na análise com setembro do ano

passado, com 2,2 mil unidades. O resultado no acumulado, que registrou 13,7 mil

unidades, está 31,2% inferior com relação as 19,9 mil de 2014.

A produção nos nove meses já transcorridos deste ano acumula 18,6 mil unidades

e está 33,1% menor do que no ano passado, quando 27,8 mil chassis para ônibus

foram fabricados. Em setembro 1,7 mil unidades deixaram as linhas de

montagem, o que significa aumento de 54,2% frente as 1,1 mil unidades de agosto

e declínio de 37,9% contra as 2,8 mil de setembro do ano passado.

As exportações de ônibus até setembro cresceram 6,9% – foram 5,2 mil este ano e

4,9 mil no ano passado.

Máquinas agrícolas e rodoviárias

As vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias encerraram o mês com baixa de

6,8%, ao se comparar as 3,9 mil unidades de setembro com as 4,2 mil de agosto, e

com contração de 40,5% ante as 6,6 mil unidades comercializadas em setembro

de 2014. O resultado do acumulado do ano, com 36,9 mil unidades, ficou 29,8%

inferior se comparado com as 52,6 mil unidades do ano passado.

A produção acumulada até o fim de setembro aponta declínio de 29,1% na

comparação entre as 45,7 mil unidades de 2015 com as 64,4 mil no ano passado.

Só no mês de setembro deixaram as fábricas 5 mil unidades – o que significa

estabilidade em relação a agosto – e queda de 30% com relação as 7,2 mil

unidades produzidas em setembro do ano passado.

As exportações no setor encerraram o último mês com 893 unidades enviadas

para outros mercados – 24% superior do que as 720 de agosto e inferior em 35,3%

em relação as 1,4 mil de setembro do ano passado. No acumulado foram 7,8 mil

unidades, baixa de 26,2% contra as 10,6 mil de igual período do ano passado.

06.11.2015

Pesquisa CNT 2015 aponta resultados positivos do

programa do DNIT

O BR-Legal – Programa de Segurança e Sinalização Rodoviária foi desenvolvido

para melhorar a segurança nos 55 mil quilômetros de rodovias federais, sob

jurisdição do DNIT. Ele está mudando o padrão da sinalização das rodovias, com

base em estudos técnicos e projetos específicos elaborados usando as mais

modernas técnicas do setor.

Além de implantar e manter sinalização

horizontal, vertical e suspensa, o BR Legal

implanta dispositivos auxiliares de

segurança viária , como pórticos em

trechos urbanos, e defensas metálicas em

trechos com curvas em toda a malha

federal sob a responsabilidade da

Autarquia.

O BR-Legal foi implantado em 2012 pelo

DNIT e conta com investimentos de R$ 3,9

bilhões para o período de cinco anos. Com

104 contratos em andamento abrangendo

26 estados da federação e no Distrito

Federal.

Segundo a pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte em

2015, o programa conseguiu melhorar, em apenas dois anos, a classificação da

sinalização das vias federais. A extensão das rodovias com sinalização

classificada como regular, ruim e péssima caiu de 77,1% em 2013 para 55,9% em

2015. A extensão classificada como boa e ótima passou mudou de 22,9% para 44,9

% no mesmo período.

De acordo com a avaliação feita pela CNT, “esse ganho de qualidade da

sinalização nas rodovias federais já é capaz de oferecer melhores condições de

circulação aos veículos e, consequentemente, contribuir para a maior segurança e

produtividade dos usuários das rodovias federais”.

Sinalização é regular, ruim e péssima em

55,9% das rodovias. A

extensão classificada como boa e ótima ficou

em 44,9%.

05.11.2015

Porto de Paranaguá (PR) receberá investimento de R$ 394 milhões

para dragagem

a

O governo federal autorizou a liberação de R$ 394 milhões para a dragagem de

aprofundamento dos canais externo e interno do Porto de Paranaguá (PR).

Conforme a SEP (Secretaria de Portos), o valor é recorde para o setor de portos.

Após a conclusão dos trabalhos, o local será capaz de receber mais 10 mil

toneladas de produtos por navio, o que poderá ampliar a movimentação mensal

de cargas em 315 mil toneladas.

A cerimônia de assinatura ocorreu na terça-feira (3). Na ocasião, o ministro da

Secretaria de Portos, Helder Barbalho, disse que os investimentos contribuem

para a modernização portuária e que, consequentemente, atrairão mais

investidores, gerando emprego e renda. Ele salientou, ainda, que o projeto

contribuirá para aumentar a competitividade e reduzir o valor dos fretes das

embarcações, já que navios de maior calado poderão entrar e sair da área

portuária.

Entre janeiro e setembro deste ano, a movimentação de cargas de Paranaguá

chegou a 34 milhões de toneladas. Em todo anos de 2014 foram 47 milhões de

toneladas. O Porto de Paranaguá é o segundo maior do país em movimentação e

infraestrutura, atrás apenas do Porto de Santos.

06.11.2015

Aprovado desconto em combustível para caminhoneiros

autônomos e taxistas

A Comissão de Minas e Energia aprovou o Projeto de Lei 6728/13, do deputado

Sérgio Brito (PSD-BA), que obriga os postos de combustíveis a conceder desconto

de 20% nas vendas realizadas para taxistas e caminhoneiros autônomos.

Pela proposta, esses descontos serão ressarcidos com recursos da Contribuição

de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Os postos apresentarão

mensalmente à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)

demonstrativo dos descontos concedidos, para obterem o ressarcimento.

Para obterem o desconto, os taxistas e caminhoneiros deverão comprovar serem

proprietários de seus veículos e cadastrar-se junto aos respectivos sindicatos, que

emitirão credencial, válida em todo o território nacional pelo prazo de dois anos.

A credencial poderá ser renovada.

O parecer do relator, deputado Jose Stédile (PSB-RS), foi favorável à proposta. “Os

taxistas e caminhoneiros autônomos sofrem com os elevados preços dos

combustíveis, elevados pedágios nas estradas, baixa qualidade das rodovias e

vias urbanas, além da insegurança decorrente dos serviços prestados”, disse.

Segundo ele, um dos principais custos para os taxistas e caminhoneiros

autônomos é o custo com os combustíveis, que tiveram um aumento expressivo

em 2015. “A proposta em tela tem o grande mérito de buscar atenuar os impactos

dos elevados preços de combustíveis”, destacou.

Retração no transporte aéreo de passageiros

no Brasil foi

1,3% em

setembro.

05.11.2015

Transporte aéreo de passageiros cresce no mundo, mas

cai no Brasil

SÃO PAULO - O transporte aéreo de passageiros cresceu 7,3% em setembro na

comparação com igual mês de 2014 em termos de demanda, informou nesta

manhã a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que representa 260

companhias detentoras de 83% do tráfego mundial na aviação. Na mesma base de

comparação, a oferta do transporte aéreo de passageiros cresceu 6,6%, enquanto a

taxa de ocupação melhorou meio ponto percentual, atingindo 80,7%.

A demanda pelo transporte aéreo de passageiros

foi mais forte nas rotas domésticas, com

expansão de 7,8%, enquanto nos voos

internacionais o setor teve expansão de 7% em

setembro. Dentre os sete maiores mercados

domésticos no mundo, o Brasil foi o único que

teve retração na demanda em setembro,

recuando 1,3% na comparação anual. Na mesma

base, a Índia apurou expansão de 13,2% na

aviação, a China aumentou o transporte de

passageiros em 12,5%, a Rússia cresceu 12,1%, os

Estados Unidos, 6,9%, o Japão, 2%, e a Austrália,

0,3%.

“O fraco desempenho econômico no Brasil está afetando de forma dramática a

indústria no maior mercado da América Latina. Há uma série de opções políticas

rápidas que o governo poderia tomar para estimular o setor, reduzindo a carga de

impostos, tornando a regulação menos punitiva e ajustando o regime de preços

de combustíveis. Não há tempo para complacência”, afirmou o presidente da Iata,

Tony Tyler.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que representa

TAM, Gol, Azul e Avianca, o fluxo de caixa dessas empresas deve fechar 2015 com

deficit de R$ 7 bilhões por causa do impacto do dólar mais caro sobre os custos,

uma vez que mais de 60% das despesas são cotados na moeda americana — neste

ano, cerca de 45% acima do valor médio de 2014.

Nos dois primeiros trimestres do ano, as quatro aéreas brasileiras reportaram

prejuízo líquido agregado de R$ 1,56 bilhão. Há pouco, na Bovespa, as ações da

Gol operavam em baixa de 0,54%, cotadas a R$ 3,68.

05.11.2015

Audiência tenta por fim a impasse entre Estado e União

sobre Linha 18

Uma Audiência pública realizada na Câmara Federal, na Comissão de

Desenvolvimento Urbano em Brasília, tentou por fim a um impasse entre o

Governo Federal e o Estadual sobre a construção do Monotrilho da Linha 18-

Bronze.

De acordo com o Ministério do Planejamento, o Estado ainda não liberou os R$

407 milhões para a aquisição de terrenos que abrigaram a estrutura do trem

elevado, e essa pendencia tem travado a aprovação do financiamento de R$ 1,2

bilhão, por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social). Já o governo Estadual argumenta que o início da obra depende da

liberação de verbas por parte da União.

“Nosso objetivo é destravar o impasse, atribuindo as responsabilidades de cada

um nesse processo. O mais importante é darmos andamento à obra, que é de

fundamental importância para a Mobilidade Urbana do Grande ABC”, pontuou o

deputado federal Alex Manente (PPS).

O contrato para construção do monotrilho foi assinado em agosto de 2014, e as

desapropriações estavam previstas para ter início há dois meses pelo Consórcio

ABC Integrado, que venceu a licitação. O prazo de entrega do monotrilho era para

2018.

29.10.2015

Falta de obras em rodovias atrasa crescimento de cidades,

diz estudo

Um estudo feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mapeou 86 obras

consideradas urgentes para garantir o escoamento da produção da região Sudeste

do país nos próximos cinco anos. Um dos pontos considerados como prioritário é

o trecho da BR-153, conhecida como Rodovia Transbrasiliana, que corta cidades

da região de São José do Rio Preto (SP). O local é considerado como um dos

principais gargalos do Sudeste do país.

O levantamento aponta que fatores como: pista simples, falta de equipamentos de

logísticas, pista ruim e tempo gasto pelos motoristas atrapalham o

desenvolvimento da região.

Só no trecho paulista da BR-153, a economia das cidades por onde ela passa perde

por ano R$ 245, 3 milhões, segundo o estudo. O valor é superior do que o

necessário para a duplicação da rodovia nos 17 quilômetros do perímetro urbano

de Rio Preto. Obra que é orçada em R$ 203 milhões.

As más condições da rodovia influenciam no preço final de produtos que utilizam

o transporte terrestre. Em uma fábrica de móveis de Rio Preto, que distribui

mercadorias em diversas regiões do país, o preço do produto pode chegar a ficar

até 20% mais caro por conta das rodovias.

O empresário Leandro Marcato explica sobre os fatores que deixam o produto

mais caro. “Hoje o caminhoneiro fica mais tempo parado na estrada, o trânsito

demora muito, a qualidade das rodovias de pistas simples. Isso deixa muito lento

o transporte e um caminhão que poderia tá fazendo, talvez, duas entregas na

semana, ele tá trabalhando uma entrega. Isso tudo é repassado para o cliente,”

explica o empresário.

Essas conclusões fazem parte do Projeto Sudeste Competitivo, elaborado pela

CNI, em parceria com as federações da indústria da região. O levantamento foi

apresentado na segunda-feira (26), em Belo Horizonte (MG), e encerra uma série

de trabalhos que traçam um diagnóstico da malha de transportes nacional.

30.10.2015

Transportes no Brasil devem depender menos do Petróleo,

diz Observatório do Clima

Somente os segmentos de cargas são responsáveis por 46% das emissões de

dióxido de carbono nos transportes. Para os deslocamentos urbanos e

metropolitanos, solução está nos trilhos e em ônibus menos poluentes, como

elétricos e híbridos.

ADAMO BAZANI

Altamente ainda dependo do óleo diesel, os transportes de cargas e de

passageiros precisam mudar mais rapidamente as matrizes energéticas.

A recomendação do Observatório do Clima com base em dados de 2013 que

foram divulgados neste ano alerta para a necessidade da expansão do sistema de

trilhos, inclusive para os deslocamentos de cargas, de hidrovias e de uso de

veículos sobre pneus cuja operação não agrida ou tenha menos impactos no meio

ambiente, como trólebus, ônibus elétricos a bateria, ônibus híbridos, ônibus a

células de hidrogênio, a etanol, biodiesel, diesel de cana ou biometano (gás obtido

da decomposição do lixo).

De acordo com o relatório, no Brasil, 72% das emissões de dióxido de carbono são

atribuídas à cadeia do petróleo, sendo que deste total de emissões, 39,8% são

originados pelo óleo usado nos transportes, 20,3% na indústria, 16,5% na geração

de eletricidade (apesar das hidrelétricas), e 6,5% para produzir combustíveis.

Assim, ainda segundo o relatório, enquanto na maior parte do mundo a principal

fonte de poluição é a indústria de carvão, o petróleo assume este papel no

panorama brasileiro.

O petróleo correspondeu em 2013 a 81% do consumo de combustíveis no Brasil. O

uso desta matriz subiu 5,6% entre 2003 e 2013. Somente o setor de transportes de

cargas foi responsável em 2013 por emitir 97 milhões de toneladas de dióxido de

carbono, correspondendo a 46% das emissões de poluentes de toda a cadeia de

transportes.

Os ganhos ambientais obtidos pela queda no nível do desmatamento da Amazônia

foram praticamente anulados pelas formas poluentes de geração de energia no

Brasil.

Em 2003, o setor de energia correspondia a 11% das emissões totais de poluentes.

Em 2013, era responsável por 29% da poluição.

O relatório aponta o maior uso de biocombustíveis como uma solução e um

problema. Solução por ter impactos rápidos e de relativamente baixo custo na

redução de poluentes. Problema porque a produção nacional pode não dar conta

do recado.

Hoje a demanda pelos biocombustíveis é de 25 bilhões de litros. Em 2020, este

número deve ir para patamares entre 50 e 70 bilhões de litros por ano. Com isso,

a necessidade de importação, em especial do etanol norte-americano, deve ser

mais evidente, o que pode elevar os custos para os ônibus, caminhões e indústria,

tornando o biocombustível menos atraente.

AGENDA 2015

Novembro

2ª Conferência Global De Alto Nível

Sobre Segurança No Trânsito (ONU)

18 e 19 de novembro em Brasília

2ª Conferência Paulista de Ecologia e

Transportes - ARTESP

17 e 18 de novembro em São Paulo

Seminário internacional ‘Cidades a Pé’

25 a 28 de novembro em São Paulo