20
52|DEZEMBRO|2009 Diário de Bordo APOIOS: A Direcção MIGUEL HORTA Um dia com o escritor e ilustrador Páginas 2 a 4 EM DESTAQUE Projecto Combate ao insucesso escolar Página 5 FÉNIX Nesta altura do ano é natural falar-se em solidariedade, esperança, boa-vontade… Cada vez mais é dever da Escola deixar de ser apenas um veículo transmissor de conhecimento, mas tornar-se também um meio / instrumento, em conjunto com a família e comunidade, de formar cidadãos livres, conscientes, solidários …enfim, Homens e Mulheres de um AMANHÃ, com valores morais e sociais, para que se consiga atingir um objectivo crucial que é “(…) Construir uma sociedade livre, justa e solidária (…) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais, promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.” Consegue-se? Acreditamos que sim! Como? Dando o exemplo… agindo! Assim, a responsabilidade social da Escola tem que ser complementada com acções concertadas entre todos os intervenientes na Educação / Formação das nossas crianças / alunos. Trabalhando sempre para que tal aconteça, a bem das nossas crianças e jovens, e da comunidade em geral… Sempre disponível, F E L I Z N A T A L

Gente em Acção nº52

  • Upload
    aevvr

  • View
    255

  • Download
    1

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão

Citation preview

Page 1: Gente em Acção nº52

52|DEZEMBRO|2009

Diário de Bordo

APOIOS:

A Direcção

MIGUEL HORTAUm dia com o escritor e ilustrador

Páginas 2 a 4

EM DESTAQUE

Projecto

Combate aoinsucesso

escolarPágina 5

FÉNIX

Nesta altura do ano é natural falar-se em solidariedade,esperança, boa-vontade…

Cada vez mais é dever da Escola deixar de serapenas um veículo transmissor de conhecimento, mastornar-se também um meio / instrumento, em conjuntocom a família e comunidade, de formar cidadãos livres,conscientes, solidários …enfim, Homens e Mulheres deum AMANHÃ, com valores morais e sociais, para que seconsiga atingir um objectivo crucial que é “(…) Construiruma sociedade livre, justa e solidária (…) erradicar apobreza e a marginalização e reduzir as desigualdadessociais e regionais, promover o bem de todos, sempreconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisqueroutras formas de discriminação.”

Consegue-se? Acreditamos que sim!Como? Dando o exemplo… agindo!

Assim, a responsabilidade social da Escola temque ser complementada com acções concertadas entretodos os intervenientes na Educação / Formação dasnossas crianças / alunos.

Trabalhando sempre para que tal aconteça, a bemdas nossas crianças e jovens, e da comunidade em geral…

Sempre disponível,

FELIZ

NATAL

Page 2: Gente em Acção nº52

2GE

NTE

EM A

CÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-

Mail:

gen

te.v

vr@

gmai

l.com

[ENTREVISTA]

Alunos do 6ºA e 6ºB

ESCRITOR E ILUSTRADOR

Miguel HortaMiguel Horta é o seu

verdadeiro nome ou é umpseudónimo? (JoãoRicardo, 6ºA)

Miguel Horta - É mesmoo meu nome verdadeiro:Horta, de hortaliça...

Nasceu em CaboVerde ou tem ligações aesta terra? Ondeaprendeu crioulo? (Hugo,6ºA)

Desde a minha ida àRepublica de Cabo Verde,em 1979, que estacomunidade passou a fazerparte da minha vida. Tenhoestado envolvido emdiferentes projectoseducativos que envolvemesta população crioula.Actualmente, apoio aBiblioteca António RamosRosa no Bairro da Cova daMoura (Moinho daJuventude) na promoção dol ivro e da lei tura. Fuiaprendendo o crioulo aolongo da vida, comunicando.O meu grande mestre é oLalaxu (Horácio Santos),homem do teatro e datradição oral de Cabo verde

O livro Pinok e Baleotetem alguma coisa a vercom a sua vida? (Laura,6º A)

Talvez o l ivro tenhacomeçado mesmo na ilhado Fogo, quando vi unsmeninos da vossa idade apescar albacoras no pontãodo porto de Vale deCavaleiros; faziam exacta-mente o que eu tinha feitoem criança lá no Sul de

Portugal: pescar!Há quem diga que Djon,

o Pinok, é muito parecidocomigo…

Gosta mais de inventare escrever histórias ou deas ilustrar? (Liliana 6º B)

Gosto mais de asescrever. . . sou muitopreguiçoso na ilustração. Aoprincípio demoro, masdepois o lápis começa atrabalhar sozinho fazendosurgir no papel as imagensda história. No final, ficofeliz com a obra feita.

Há quantos anosescreve? Tem outraprofissão? (Sofia, 6º B)

Comecei a escrever nomeu primeiro ano!Eh!Eh!Eh!

A minha formação inicialé em Pintura, algo que gostomuito de fazer em silêncio.

Como nasceu o seugosto pela escrita? (Rita6º B)

Aprendi a gostar daescrita quando quis inventarhistórias novas. O meu avôe o meu pai já tinham esgo-tado os seus reportórios: omelhor era ser eu a inventarhistórias novas. Gostava defazer rir os meus colegas deescola com as minhashistórias disparatadas. Aprofessora de Português éque não achava piadanenhuma, pois eu davamuitos erros de ortografia…

Em que se inspirapara escrever? (João

Costa, 6º B)Na Vida. José Gomes

Ferreira (um grande escritorPortuguês) dizia a propósitodo seu herói “João semmedo” que ele “ t inhaespanto de viver”... achoque também sou assim.

Ainda só escreveuhistórias para crianças outambém escreve paraadultos? (Ivo, 6ºB)

Estou a trabalhar emdois l ivros para gentecrescida: Chuva Negra(Contos) e Transversais(Poesia).

Das duas obras queconhecemos – Pinok eBaleote e Dacoli e Dacolá– qual gostou mais deescrever? Qual a suapreferida? (Tiago, 6ºB)

Impossível escolherentre as duas... São tãodiferentes e fazem parte demim.

Está a pensar escreverbrevemente mais algumlivro? (Ilda, 6ºB)

Para as vossas idades,dois:

Rimas salgadasToma lá poesia!...Estão escritos, mas

ainda não os ilustrei.

É casado? Tem filhos?Como se chamam? Queidades têm? (Francisco,6º B)

Tenho dois f i lhos. OMart im (20 anos) e aMadalena (14 anos). Soudivorciado. Tenho o boletim

de vacinas em dia...Nãotenho gripe A... O meu clubeé... Espera aí! Vocês sãomesmo curiosos...

O que mais gosta defazer nos seus temposlivres? (Mariana, 6ºA)

Amar, ler, pescar,conviver com os meus filhose com os amigos. Mas,sempre que tenho tempolivre, começo a mexer nospincéis...

Gosta de Desporto?Pratica algum desporto?(Tó Zé, 6ºA)

Pesca desport iva.. .Tenho um pequeno barcovelhinho… Gosto de ir aosAchigãs.

Gosta de animais?Tem algum animal deestimação? (Sérgio, 6ºA)

Já t ive um cão, oPingão, mas já morreu.Adoro tudo quanto é bicho,menos barata e pulga...

Gostava de andar naescola? Qual era a suadisciplina preferida?(Rute, 6ºA)

Gostava muito da escola!Fiz lá bons amigos. Algunsprofessores marcaram omeu caminho de criador...

Português, Ciências,Inglês, Francês, Física,Histór ia, EVT... aMatemática era o pior....

Na sua infância, qualera a profissão quegostaria de ter? Já nessaaltura sonhava em ser

escritor? (Filipe, 6ºB)Queria ser Biólogo!

Acabei Pintor e Escritor!

Quando era criançatinha alguém que lhecontava histórias?(Rúben, 6ºA)

Para além do avô e doslivros, o meu pai, de vez emquando, contava históriasextraordinárias do tempo dasegunda guerra mundial eda República...

Gostava de ler? Qualo seu livro preferido?(João Oliveira, 6ºB)

Gostava muito de ler...Tub, o pequeno rebo-

cadorA menina do marO Corsário NegroA viagem de Ni ls

Holgersson através dasplanícies da Suécia

Vinte mil léguassubmarinas

Tintin...etc...

Qual a sua comidapreferida – a portuguesaou Cabo-verdiana?(André, 6ºA)

Todos os sabores domundo! Não gosto de“jardineira”. A culinária éuma arte...e eu sou um“gostador”.

Gostou de visitar VilaVelha de Ródão?(Rodrigo Miguel, 6º B)

Sim! Sobretudo daspessoas. E as “Portas deRódão” são monumentais...

Quem é o escritor Miguel Horta?Miguel Horta nasceu em 1959. Quando era jovem, frequentou o curso de Gravura,

na Cooperativa de Gravadores Portugueses, o Centro de Arte e Comunicação Visual(ARCO) e o ateliê de ilustração de Maria Keil.

Embora seja essencialmente um artista plástico, desde muito cedo encarou aAnimação Cultural como uma outra forma de comunicar as suas ideias. Nestecampo, encontramos duas linhas mestras de intervenção: a promoção do Livro eda Leitura e a Educação pela Arte. Torna-se também escritor e, em 2006, publicouPinok e Baleote (livro infanto-juvenil). Em 2008, publicou o livro de contos Dacoli eDacolá.

Fonte: Editora “Pé de Página”

Page 3: Gente em Acção nº52

3GENTE EM ACÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-Mail: gente.vvr@

gmail.com

[ACTIVIDADES]ATELIER COM MIGUEL HORTA

Equipa da Biblioteca Escolar

“Filactera, meu amor!”Num projecto de

colaboração da BibliotecaMunicipal de Vila Velha deRódão com a BibliotecaEscolar do Agrupamento eno âmbito do PlanoNacional de Leitura (PNL),os alunos dos 4º, 5º e 6ºanos contactaram o escritore ilustrador Miguel Horta, nopassado dia 27 de Outubro,o dia em que, em Portugal,se comemora precisamenteo Dia Internacional daBiblioteca Escolar.

Sendo este um autorcom obras recomendadaspelo PNL e um animador doIPLB, na área do Livro e daLeitura, à partida era umaexcelente oportunidadepara a motivação dos alunosà leitura.

A Biblioteca Municipaladquiriu as suas obras:Pinok e Baleote e Dacoli eDacolá que, disponibiliza-das à escola previamenteforam lidas pelos alunosenvolvidos nesta actividade.A turma do 4º ano leu a obrano espaço de leitura da salade aula; a turma do 5ºA noespaço semanal de leituraorientada do PNL, naBiblioteca Escolar e, asturmas do 6º A e B, noEstudo Acompanhado eÁrea de Projecto e também

na Biblioteca Escolar. Osalunos realizaram aindauma pesquisa prévia sobredados biográficos do autore elaboraram uma série dequestões que lhe colocaramdurante o encontro naBiblioteca Municipal.

Este encontro com oescri tor Miguel Hortadecorreu com bastanteinteractividade, pois esteera extremamente bemdisposto e comunicativo.Houve grande curiosidadepor parte dos alunos que lhecolocaram muitas questõesa que ele respondeu semprecom satisfação. Para alémde conversar com os alunossobre as obras que elabo-rou, leu-lhes vários poemasda sua autoria (e não só…)que foram bastanteaplaudidos pelos presentes.Falou-lhes também daimportância da leitura e daescrita e da relação destascom o sucesso que poderãoalcançar na escola.

Foi uma tarde bempassada, na presença deum autor que vale a penaconhecer melhor e ficamoscom muita curiosidadequanto às novas obras queele irá publicar (esperemosque muito em breve!).

No passado dia 27 deOutubro de 2009, os alunosdos 6º e 7º anos foramvisi tar a Bibl iotecaMunicipal José BaptistaMart ins, no âmbito doprojecto “Filactera, meuamor”.

Logo à entrada, todospuderam observar algumasobras do autor.

Foram desenvolver osseus conhecimentos sobrea banda desenhada e asonomatopeias.

O autor e i lustradorMiguel Horta revelou-semuito divertido e inteligente,pois ensinou aos alunosnovas onomatopeias, queaté os professores de LínguaPortuguesa desconheciam.Durante a actividade, osalunos organizaram-se emgrupos e realizaram algunstrabalhos propostos peloautor.

Ana, Bruno, Pedro (7ºA)

Texto colectivo (7ºB)

Umamanhã

divertida

Os alunos do sétimo anoforam participar num atelierchamado “Filactera, meuamor”, dinamizado peloescritor e ilustrador MiguelHorta, que decorreu naBiblioteca Municipal, no dia27 de Outubro.

Às nove horas damanhã, os professores deLíngua Portuguesaesperavam os alunos àporta da escola. Depois deter sido feita a chamada,para veri f icar se todosestavam presentes, alunose professores iniciaram adif íc i l caminhada, poríngremes veredas, até àBibl ioteca Municipal.Quando ali chegaram, foramrecebidos por Miguel Horta

que lhes mostrou alguns dosdesenhos feitos por si parailustrar os livros de históriaspara crianças que ele jáescreveu. Os seus livrosint i tulam-se Pinok eBaleote e Daqui e dacolá.De seguida, o escri torapresentou-se e deu aconhecer aos alunos o seupercurso enquanto artista.Explicou-lhes também qualera o object ivo dasactividades que lhes iriapropor: entenderem como éque se constrói a BandaDesenhada. Assim, depoisde terem sido divididos emvários grupos, os alunoscomeçaram a resolver osexercícios: identificar osvários t ipos de balõesusados na BD; associarpalavras que exprimemsentimentos aos desenhosapresentados e descobrirquais as palavrasonomatopaicas associadasàs onomatopeias dadas.Todas as act iv idadespropostas estavamrelacionadas com a LínguaPortuguesa.

O trabalho decorreunum ambiente de grandeanimação, boa disposição,camaradagem e diversão.Quando terminaram, osalunos bateram palmas eagradeceram ao escritor poreste lhes ter proporcionadouma manhã diferente edivertida.

Opinião

André Pequito (7ºB)No dia 27 de Outubro,

logo de manhã, nós, osalunos do sét imo ano,dir igimo-nos para aBiblioteca Municipal paraaprendermos mais coisassobre como se faz BandaDesenhada com o escritor/ilustrador Miguel Horta, umsenhor bastante divertido ecom um grande sentido dehumor.

Com as histórias que elecontava, todos se

desmanchavam a rir e todospart ic iparam num jogorelacionado com LínguaPortuguesa.

Assim aconteceu umamanhã perfei ta naBiblioteca com todos osmeus amigos.

Rodrigo Martins (7ºB)

Numa terça-feira deOutubro, fomos à BibliotecaMunicipal. Lá encontrámoso escritor Miguel Horta quese apresentou e nos contouum pedacinho da sua vida.De seguida, fomos parauma salinha onde estavam,coladas nas paredes,quatro folhas grandes comdesenhos feitos por ele ealgumas onomatopeias.Nós tivemos que descobriros adjectivos que se podiamassociar aos desenhos et ivemos que descobrirtambém o significado dasonomatopeias. Não foi nadafácil!

Depois de todos teremterminado, ele foi averiguaro resultado dos trabalhosproduzidos por cada grupoe disse: “Alguns estãobons, outros estão mais oumenos e outros estãomaus!”

Quando se despediu, eleainda disse: “Na próximavez que nos encontrarmos,venham com o Portuguêsna ponta da língua!”

E assim acabou umamanhã divertida!

Mais opiniões nosite do jornal.

Leia também ascríticas às obrasde Miguel Horta

na página 4

Page 4: Gente em Acção nº52

4GE

NTE

EM A

CÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-

Mail:

gen

te.v

vr@

gmai

l.com

[ACTIVIDADES]

Dacoli e Dacolá é umexcelente l ivro de umescritor chamado MiguelHorta, que relata setehistór ias passadas emPortugal, em terras por ondeo autor deve ter viajado.

Em cada narrativa existeuma mensagem que nósiremos descobrir lendo ashistór ias que aqui sãocontadas.

“Eu quero é ir à terra!”fala-nos de um menino dacidade chamado Daniel,que tinha um colega decarteira, o João, que era deCanas de Senhorim, umaterra longe de Lisboa, e dainveja que o Daniel sentiasempre que o amigo lhecontava o que fazia nessaterra distante.

“A menina que escutavaas pedras” é uma históriaengraçada sobre umamenina que faz anos, aMariazinha, e que, nessedia, insiste com o paidizendo que estava maisinteressado num jogo defutebol, do que em ir visitarumas antas.

“Não há fumo sem fogo”

é a história de uma meninachamada Lídia, que, comoestava apaixonada, pegavafogo.

“Os dois fantasmas” é ahistória, engraçada, de ummenino que ajuda doisfantasmas a ler os livrosinfantis que não tiveramtempo de ler quando eramcrianças.

“Carminho” conta-nossobre uma menina queperdeu o pai, mas fezamizade com outro adulto,o namorado da mãe.

O livro contém aindamais duas histórias: “Joãosem memória” e “Osdragões das furnas”.

De todas as históriasque eu li, a que mais gosteifoi “Os dragões das Furnas”,porque nos relata, em formade lenda, o nascimento dodragoeiro, uma árvore quecresce principalmente nosAçores e que, no passado,era muito utilizada para atinturaria. Esta históriapassa-se no século XV,durante a descoberta epovoamento destas ilhas.

João Ricardo Gouveia (6ºA)

Dacoli e Dacolá

Este livro fala-nos de ummenino chamado João quevivia em Cabo Verde e eraconhecido como Pinokporque, tal como opersonagem Pinóquio, eramuito mentiroso. Mas Pinoknão se achava mentiroso,pensava apenas que tinhamuita imaginação. Ora,naquele tempo, só haviauma televisão na ilha, nacasa de Nhu Fininho, ondese reuniam todos osmoradores para ver atelenovela brasileira “D.Xêpa”. Pinok, que estavacom muita vontade de ver anovela, disse que o aviãoque trazia a cassete com osnovos episódios da novelavinha mais cedo. Em breve,alastrou-se o boato e qualnão foi o espanto de NhuFininho quando viu todaaquela gente à sua portapara assistir à telenovela.Até o Pinok lá estava! Tinhacaído na sua própriamentira.

Pinok tinha um cantinhosecreto onde costumavapescar depois das aulas.Um dia, ele chegou ao seucantinho e ouviu um sommuito estranho que vinhadas águas. Era uma baleiabebé que estava presa naenseada. Nem imaginam osusto que Pinok apanhou!Para além de ser um animalde grande porte, ainda porcima falava! Mas, vendo queBaleote se encontravapresa, prestou-se logo aajudá-la. Baleote, agrade-cida, antes de partir, disseque iriam ficar amigos parasempre. Quando Pinokchegou a casa, contou tudoa sua mãe, Tareza. Mas elanão acreditou, porque já

estava habituada àsmentiras do Pinok e pensouque se tratava de mais uma.Pinok, aproveitando a horada redacção na escola,resolveu contar a suaaventura. A professora, airmã Matilde, achou quePinok estava cada vez pior.No recreio, os amigostroçavam dele e chamavam-lhe “Pinok e Baleote”.

O tempo foi passando,até que um dia Baleotevoltou a aparecer. Vinha paraavisar o seu amigo queventos e fortes chuvas seaproximavam da ilha e quetodos deviam tomar cuidadoe abrigarem-se. Pinoktentou imediatamente avisaro pai e os outrospescadores, mas eles nãoacreditaram nele. Nessanoite, o que Baleote previraaconteceu e uma valentetempestade desabou sobrea ilha.

Passaram-se algunsmeses e Baleote voltou aaparecer na enseada. Pinokcontou-lhe que ninguémtinha acreditado nele.Baleote disse-lhe, então,que o ia ajudar e que, agora,Pinok só tinha que avisar ospescadores que um grandecardume de atuns seaproximava. Desta vez,Pinok foi calmamente avisaro pai. Todos juntosmeteram-se nos barcos àprocura do cardume deatuns. Quando seencontravam já um poucodesanimados, eis que lásurgiu o cardume. Ospescadores regressaramnesse dia a terra com osbarcos a abarrotar de peixee todos contentes. Mas,apesar de tudo isto, ainda

nem todos acreditavam emPinok.

Passado algum tempo,Baleote voltou a surgir naenseada para avisar Pinokque o vulcão da ilha iriabrevemente entrar emerupção. Pinok correu aavisar o seu pai e, destavez, todos o escutaramcom atenção e tomaramprecauções. Passado operigo, todos quiseramconhecer Baleote para lheagradecer. O meninoconcordou em se encontrarcom eles e, ao mesmotempo, apresentou-lhes osseus pais. Estes pediramajuda aos pescadores, poishavia um grupo demarinheiros, caçadores debaleias, que os perseguiam.

Os pescadores concor-daram em ajudar e foramtentar convencer osmarinheiros para que elesdeixassem de caçar asbaleias, mas os marinheirosnão lhes deram importância.Foi então que Baleote e osseus pais, a um sinal dospescadores, apareceram eatraíram os marinheiros parauns reci fes negros,escondidos pela maré, querasgaram a embarcação.Imediatamente, o barcocomeçou a afundar-se e ostubarões gulososcomeçaram a aproximar-se.Foram as baleias quepuseram a salvo osmarinheiros. Em memóriadaquela aventura, ficaramos restos do baleeiro aservir de aviso aoscaçadores de baleias. E aprópria aldeia mudou denome para “Calheta daBaleia”.

Pinok e BaleoteTexto colectivo (5ºA)

Desenho deJéssica Moreira

(EB1 VVR)

Obras de MiguelHorta

SOBRE AS

Fichas Bibliográficas

Título: Pinok e BaleoteAutor: Miguel HortaAno: 2006Editora: Pé de Página

Título: Dacoli e dacoláAutor: Miguel HortaAno: 2008Editora: Pé de Página

Page 5: Gente em Acção nº52

5GENTE EM ACÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-Mail: gente.vvr@

gmail.com

[PROJECTOS]

Este projecto resulta deuma experiência educativaimplementada no anolect ivo 2008/2009 noAgrupamento de Escolasde Beiriz, Póvoa de Varzim,e “é um projecto quepretende levar a sério adiversidade e a heteroge-neidade que existe nasnossas escolas”, na opiniãode José Luís Gonçalves,professor da UniversidadeCatólica do Porto, institui-ção que monitoriza a imple-mentação desta iniciativa.

Partindo de uma neces-sidade de encontrarresposta para alunos comdificuldades e ritmos deaprendizagem diferentesque, dentro da turma, nãoconseguem a total disponi-bilidade do professor, adirecção do Agrupamento deEscolas de Vila Velha deRódão candidatou-se aoPrograma Mais SucessoEscolar , uma medidaproposta pelo Ministério daEducação.

O Projecto consiste nacriação de turmas, desig-nadas “Fénix”, nas quaissão incluídos os alunos commaiores dificuldades deaprendizagem. De acordocom o seu nível deconhecimento, os alunossão integrados em gruposde pequena dimensão quesão chamados “ninhos”,onde terão aulas de LínguaPortuguesa e de Matemá-tica. Estas disciplinas são,aliás, consideradas a basede toda a aprendizagem jáque, segundo tem sidoobservado pelos profes-sores da escola de Beiriz,quando os alunos melhoramnestas áreas, as restantessofrem também um impulsoposit ivo. A orgânica do“Fénix” permite ainda aexistência de uma terceira

disciplina, na qual os alunosregistem mais dificuldades.

A passagem pelosninhos é temporária e temtudo a ver com a capacidadede evolução do aluno. Umacriança que apresentemuitas dificuldades serácolocada no ninho 1, mas oseu empenho e capacidadede recuperação poderãolevá-lo ao ninho 2 assim queos professores o conside-rem apto. O mesmo alunopode ainda voltar à turma-mãe se a equipa dedocentes verificar que assuas lacunas de aprendiza-gem foram superadas. “Osninhos pretendem criarautonomia. Nesse espaço oaluno tem que encontrar oseu caminho”, refere aindaJosé Luís Gonçalves. Nosninhos, é possível respeitaros ritmos de aprendizagemde cada aluno, enquantoeste se prepara parafrequentar novamente aturma-mãe onde o professorficou liberto para avançar aoritmo imposto pela maioriados alunos. Os ninhos nãosão simples aulas de apoioque complementam asaulas curriculares. Nestesespaços desenvolve-se omesmo trabalho que naturma-mãe, mas comestratégias diferentes emateriais diversificados.

Filomena Rei, professorado ninho 2 de Matemáticado 3º ciclo, reagiu inicial-mente com receio, mastambém com entusiasmo.“É um bom projecto, porquepermite que os alunos commais dificuldades esclare-çam as suas dúvidas deforma mais ef icaz.” Nomesmo sentido vai CristinaRaimundo, professora doninho 1 de Língua Portugue-sa, que referiu que “nesteespaço há mais tempo para

cada aluno,para perce-ber exacta-mente quaissão as suasdificudadese encontrar amelhor ma-neira deajudar.”

“ E s t o uaqui paraa p r e n d e rmuito” foi aresposta de Susana Silva,aluna do 2º ano que tambémdisse que trabalham eaprendem mais, porque sãomenos alunos, estão commais atenção e a professoratem mais tempo para eles.A mesma opinião tem JoséPedro Araújo, aluno do 3ºciclo, a frequentar o ninho 1de Língua Portuguesa eninho 2 de Matemática:“Um ninho é uma espécie deapoio, mas com maisatenção; está a ajudar-mea melhorar e consigo perce-ber a matéria porque hámenos alunos. Queromelhorar, mas continuaraqui, onde me sinto melhor!”

Pôr a funcionar umprojecto deste tipo exigetrabalho de equipa por partedos professores, coordena-ção e abertura paraexperimentar coisas novas.Nem sempre é fácil como odemonstram as palavras daprofessora Fi lomena:“Temos sent ido váriasdificuldades e estamos aaprender. Uma delas tem aver com as entradas esaídas de alunos da turma-mãe. É necessária umacerta sintonia no trabalhorealizado na turma-mãe enos seus ninhos para que,no momento de voltar, oaluno não sinta que perdeua carruagem.” A professoraFernanda Pires, que lec-ciona a discipl ina deMatemática a uma dasturmas-mãe, afirma sentir amesma dif iculdade esublinha: “É por essa razãoque é fundamental que hajaum trabalho de equipa

coordenado e sistemático.Para isso reunimos sema-nalmente, planeamos asactividades a desenvolvercom cada grupo epreparamos materiais,fazendo sempre umbalanço do trabalho járealizado.” Nestes primeirosmeses de trabalho notam-se já alguns progressoscomo testemunha OphélieFilipe, aluna do 7º ano afrequentar o ninho 2 deLíngua Portuguesa: “Desdeque vim (para o ninho)melhorei muito, tive melhornota no teste e tenhovontade de continuar atrabalhar para voltar para aopé dos meus colegas. Écomo um apoio masfunciona melhor.”

No entanto, não sejulgue que é fácil, já quedentro do mesmo ninhopode haver alunos empontos diferentes da suaaprendizagem e comnecessidades distintas. Aprofessora Cristina Brito étestemunha disso mesmo.A leccionar o ninho 2 deLíngua Portuguesa, nestemomento com 6 crianças,refere como dificuldade oacompanhamento individua-lizado de cada aluno. “Éuma aula muito exigente.Tenho que circular por todaa sala e cada um dos meusalunos está a fazer umacoisa diferente.”

Aquilo que é referidocomo dificuldade do 3º ciclonão representa problemasno 1º ciclo, onde osprofessores estão jáacostumados a ter dentro

da mesma sala crianças devários anos de escolaridadea quem ensinam LínguaPortuguesa, Matemática,Estudo do Meio eExpressão Plástica. Porisso, não é de estranhar queMaria Helena Marques,professora dos ninhos do 1ºciclo, afirme não ter encon-trado dificuldades em teralunos em diferentes níveisde aprendizagem. “Passadoum mês do início doProjecto”, refere, “profes-soras e alunos estãooptimistas no que respeitaà aplicação e desenvol-vimento das actividades.Reconhecem-se os benefí-cios: os alunos que passampelo ninho sentem-seapoiados na superação dassuas dificuldades, facili-tando assim o acompanha-mento das matérias que vãosendo ministradas naturma-mãe.”

“Não interessa que todosos alunos aprendam asmesmas coisas ao mesmotempo, mas sim que, nofinal de cada ciclo, todostenham chegado ao mesmoponto, embora por cami-nhos di ferentes e emtempos diferentes.” É comesta afirmação que LuísCosta, coordenador doProjecto Fénix no Agrupa-mento de Escolas de VilaVelha de Ródão, resume opropósito f inal destainiciativa. “O objectivo é queos alunos, quando chega-rem ao exame nacional,consigam ter sucesso”,disse ainda.

Acabar com o insucessoMAIS SUCESSO ESCOLAR: PROJECTO FÉNIX

O nosso Agrupamento tem uma nova oferta educativaneste ano lectivo. O Projecto Fénix, uma iniciativa de

combate ao insucesso escolar no ensino básico, está jáa funcionar numa turma do 2º ano e em duas do 7º anode escolaridade, envolvendo 44 alunos, 2 professoresdo 1º ciclo e 8 professores do 3º ciclo que orientam ascrianças na aprendizagem da Língua Portuguesa e da

Matemática.

Page 6: Gente em Acção nº52

6GE

NTE

EM A

CÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-

Mail:

gen

te.v

vr@

gmai

l.com

[BIBLIOTECA | CENTRO DE RECURSOS]

MÊS INTERNACIONAL DA BIBLIOTECA ESCOLAR

Concurso Nacional deLeitura

NO ÂMBITO NO PNL

No presente ano lectivo, a nossa Escola pretendeparticipar no Concurso Nacional de Leitura, promovidopelo Plano Nacional de Leitura.

Este concurso destina-se a fomentar e estimular aprática da leitura junto dos alunos do 3º Ciclo e doEnsino Secundário. Decorrerá em três fases, sendoque a primeira delas será realizada na nossa Escola;a segunda fase realizar-se-á numa Biblioteca Municipaldo distrito, ainda a designar; e a terceira fase,correspondente à final nacional, irá ter lugar em Lisboae conta com a colaboração da RTP.

Todos os alunos do 3º Ciclo interessados jáefectuaram a sua inscrição. A obra escolhida, quepoderão requisitar na Biblioteca e ler durante aspróximas férias de Natal, intitula-se Três histórias deAmor e foi escrita por Álvaro Magalhães.

Aos alunos seleccionados nesta primeira fase, aBiblioteca oferecerá um livro. Não deixes de participar,nem que seja apenas pelo prazer que, certamente, terásao ler estas histórias.

Coordenadora do PNL

A Biblioteca Escolar: Um PanoramaEquipa da Biblioteca

Sob o lema “A BibliotecaEscolar: um Panorama”,comemorou-se, emOutubro, o Mês Interna-cional da Biblioteca Escolar,por decisão da I.A.S.L.(International Association ofSchool Libraries).

Pretende-se, destaforma, lembrar o papelfundamental que ocupamnos nossos dias, em todasas Escolas, as suasBibl iotecas, comoimportantes Centros deRecursos, e de Informação,abertos a toda aComunidade Escolar quedeles podem usufruir.Entidades promotoras dol ivro e da lei tura porexcelência, mas igualmenteda livre circulação de ideiase de informação, asBibliotecas Escolares têmvindo a transformar-se, aabrir-se ao exterior, prontasa colaborar com todas asáreas do saber, a servir de

ponte com as BibliotecasPúbl icas formando oslei tores que as irãofrequentar.

Outro object ivofundamental destainiciativa, é formar os alunoscomo ut i l izadoresautónomos da Biblioteca,explicando-lhes o seu modode organização ef u n c i o n a m e n t o ,proporcionando-lhes ummaior domínio das técnicasde pesquisa e elaboraçãode trabalhos, incentivando-os à utilização optimizadados recursos e serviços quedispõem neste espaço.Com esta finalidade, todasas turmas dos 1º, 2º e 3ºCiclos, durante o mês deOutubro estiveram presen-tes na Biblioteca e, atravésde uma breve palestra, coma ajuda do folheto doutilizador, foram fornecidasinformações úteis sobre oseu horário, a forma como

se organiza, os serviçosdisponíveis, as suas regrase funcionamento.

Pretende-se igualmentee cada vez mais tornar aBibl ioteca Escolar umespaço activo de trabalho,colaborando com todos osprofessores de todas asáreas curriculares para queusem os seus recursos e osintegrem na sua práticalectiva diária, motivando osalunos para outras formasde aprender. Em suma,queremos que a BibliotecaEscolar dê aos seusut i l izadores uma visãogeral, um panorama, dainformação a que têmacesso diariamente através,não apenas do suporte livro,revista ou jornal e tambémda Internet, que é cada vezmais utilizada, mas que sepretende seja também cadavez melhor ut i l izada erentabilizada.

Entre os dias 14 e 18 deDezembro, realizou-se naBibl ioteca do nossoagrupamento a XVIIIª Feirado Livro que, como vemsendo tradição, aproveitaesta quadra festiva parapromover o livro e a leituralembrando que um livro ésempre um bom presentede Natal!

Com um programavariado ao longo da mesma,na segunda-feira, dia 14 deDezembro, a partir das17.30h, real izou-se aactividade de Abertura -“Chá com Livros”. A horatardia foi escolhida parapossibil itar a vinda dosPais/Encarregados deEducação à Escola, bemcomo de toda aComunidade Educativa,visando estreitar os laçosentre a Escola e o Meio. Aolongo desse dia contámoscom a presença de AntónioFontinha, um contador

excepcional queencantou osalunos com assuas histór iastradicionais etambém osadultos quepuderam assistirao final da tarde amais uma sessãode contos. Houveainda um convívioentre todos ospresentes.

Durante asemana asturmas puderamvisitar a Feira eouvir contarhistór ias bemcomo assistir àprojecção de alguns DVDsrecentemente adquiridospela Biblioteca. Desde ospequeninos da Creche daSanta Casa da Misericórdia,passando pelas criançasdos Jardins e 1º Ciclo atéaos alunos mais crescidos,

todos marcaram presençana Feira do Livro ondepuderam encontrar umagrande variedade de livrosinfantis e juvenis adequados

aos seus gostos.Pretendemos com estainiciativa tornar o livro umhábito, uma necessidade ecada vez mais que o livro

seja um amigo de que nãose prescinde fomentandoassim os hábitos de leituradesde os mais novos aosmais crescidos.

XVIIIª Feira do LivroProf. Luísa Filipe

Page 7: Gente em Acção nº52

7GENTE EM ACÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-Mail: gente.vvr@

gmail.com

[ACTIVIDADES]

Alguns dos nossos alunos, principalmente do 2º ciclo,participaram em duas acções de formação sobre a água,sua importância e tratamento, quando necessário. Asacções decorreram na Biblioteca Municipal de Vila Velhade Ródão e foram dinamizadas por técnicos da CâmaraMunicipal e Centro de Saúde locais, com o apoio daEmpresa Águas do Centro.

Os alunos puderam observar materiais, fotografias, umpowerpoint, um filme e conhecer alguns tratamentos a que,por vezes, a água é submetida. Tiveram, também, aoportunidade de realizar pequenas experiências e de visitara ETAR de Vila Velha de Ródão.

No final, alguns destes alunos deram o seu contributopara a criação e montagem de dois cartazes, alusivos aotema, e que se encontram expostos no polivalente da nossaEscola.

Os alunos participantes deram um precioso contributopara o desenvolvimento do espírito crítico e consciênciacívica da nossa Comunidade Escolar, no que diz respeitoàs questões ambientais.

Prof. Fernando Ferreira

UM RECURSO ESCASSO E PRECIOSO

A água

Os alunos dos 2º e 3º ciclos do nosso Agrupamento foramseleccionados, no âmbito de uma campanha de troca de lâmpadas,de acordo com um protocolo entre o Ministério da Educação e oMinistério da Economia.

Cada aluno teve direito a trocar uma lâmpada incandescente, depreferência usada, por quatro lâmpadas economizadoras. Também,de acordo com o tema, todas as turmas seleccionadas puderamvisionar um powerpoint e participar na discussão de alguns temasalusivos à eficiência energética.

Esperamos que todos tenhamos ficado sensibilizados para apoupança e eficiência energética, seja em relação ao uso de lâmpadaseconomizadoras, seja em relação a outros aspectos do nossoquotidiano.

A nossa carteira, o país e o ambiente agradecem.

Da Troca de Lâmpadas à Eficiência Energética

IX Convívio de PescaIolanda Tavares (5ºA); João Gouveia, Laura Vicente (6º A), Filipe Caetano (6ºB)No dia 24 de Outubro de

2009 real izou-se o IXConvívio de Pesca doAgrupamento de Escolasde Vila Velha de Ródão.

As equipas concentra-ram-se junto às bombas degasolina Pires pelas 7:30hda manhã. Aproximada-mente às 8:15h fez-se osorteio, a entrega dedocumentos e, às 8:30h,fomos todos para ospesqueiros para, às 9:30h,começar o convívio.

Os pescadores nãotiveram muita sorte e, entreas 9:30h e o meio-dia,apanharam-se poucospeixes (apenas cerca de 3ou 4, no total).

Regressámos à Escolaanimados com o convíviocom os nossos colegas e

Prof. Fernando Ferreira

amigos e, antes do almoço,ainda houve tempo para sepraticarem alguns jogos,como por exemplo, umapartida de futebol.

Às 13:00 horas houve umanimado almoço.

No f inal de tudo, às14:30h, começaram aentregar-se os prémios ecertif icados, bem comoalgumas lembranças.

E foi assim que acaboueste dia bem passado!

PROJECTO DE JARDINAGEM

Uma Proposta

Alguns professores da nossa escola sugeriram um melhor “aproveitamento” doespaço existente dentro das nossas salas, junto às janelas. Propuseram que omesmo fosse transformado num pequeno jardim.

Todos sabemos que as salas têm esse espaço que pode ser ajardinado. Noano lectivo anterior, alunos do primeiro ciclo cultivaram aí algumas plantas hortícolas.Mas também podem ser flores. Depende da boa vontade e imaginação de alunos eprofessores.

Vamos dar corpo a esta ideia? Fica lançado o desafio.

Vamos transformar as salas de aula num jardim?

Page 8: Gente em Acção nº52

8GE

NTE

EM A

CÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-

Mail:

gen

te.v

vr@

gmai

l.com

No dia 15 de Dezembro de 2009, fui ao programa“As manhãs da SIC”, no âmbito do projecto Zéthovenda Associação Cultural da Beira Interior, com sede naCovilhã. Esta associação presta serviços de Ensinoda música nas Escolas e Jardins de infância doconcelho de Vila Velha de Ródão.

Gostei muito de participar nesta deslocação aoreferido programa, tendo-me divertido muito econhecido outros meninos e meninas de outras vila ecidades onde o projecto Zéthoven também se encontraimplementado, como Mação, Pinhel, Figueira deCastelo Rodrigo e outras.

Jéssica Moreira (EB1 V. V. Ródão)

No dia 25 de Setembrodeslocou-se à nossaescola, em Visita Pastoral,D. Antonino Dias, Bispo dePortalegre e CasteloBranco.

Durante a visita, quedurou cerca de duas horas,D. Antonino quis descobrire conhecer melhor a nossaterra e o nosso Agrupa-mento, dialogou com osalunos dos diversos níveisde ensino, respondeu àssuas perguntas eesclareceu dúvidas, aomesmo tempo que deu aconhecer alguns aspectosda sua própria vida, dehomem, crente, sacerdote ePastor da Diocese.

Nós, por cá, descobrimo-lo como um espír i toempenhado, ao serviço doPovo de Deus e das causasda just iça e dasolidariedade.

Os nossos alunosquiseram homenageá-lo daseguinte forma:

A turma do 5.º ABoas-vindas vem desejarGostamos de o ter por cáPara connosco falar.

A nossa turma de MoralDeu-nos alegria, em geral,Trouxe-nos sabedoriaE a sua companhia.

O 6.º ano agradeceA sua presença aquiEsta escola nunca esqueceQue o Sr. Bispo esteve aqui.

Somos sinceros e activosGenerosos em geralE estamos todos inscritosNa disciplina de Moral.

Alunos do 5º e 6º Anos

Visita Pastoral de D. Antonino Dias aonosso Agrupamento

Museu de Arqueologia de Ródão

VISITA DE ESTUDO

No passado dia 17 deNovembro de 2009, numaterça-feira, os alunos do 7ºAe do 7ºB deslocaram-se aoCentro Municipal de Culturapara visitar o Museu deArqueologia de Ródão.

Neste local, estavamexpostas mostras de rochasmuito antigas: quartzito,xisto, areias e margas e quepodem ser encontradas noconcelho, bem como váriosutensílios como bifaces,machados, pontas de lança,entre outros, uti l izadospelos homens pré-históricos que viveram nestaregião. Na sala dearqueologia havia aindarepresentações da arterupestre feita em rochas.

Durante a visi ta,fomos recolhendo dadospara preencher uma fichaonde tínhamos de escrever

a informação fornecida peloprofessor Jorge Gouveia,que foi o nosso guia, e quediziam respeito às coisasmais importantes de cadauma das partes da sala dearqueologia.

Eu gostei muito danossa visita de estudo aomuseu e, por isso,aconselho uma visita atodas as pessoas que aindanão o conhecem.

Ana Rita Belo (7ºA)

“As Manhãs daSIC”

O PROJECTO ZÉTHOVEN

Realizou-se, no dia 11 de Novembro de 2009, a primeiraeliminatória das Olimpíadas Portuguesas da Matemática. Nanossa escola participaram 35 alunos. Na categoria A, quatroparticipantes eram do 9ºano e oito eram do 8º ano. Nas Pré-Olimpíadas, participaram 14 alunos do 6ºano e 9 do 7ºano.

Os alunos evidenciaram interesse por esta actividade,cujo objectivo primordial é incentivar e desenvolver o gostopela disciplina de Matemática. Para além disso, pretende-setambém despertar nos alunos a curiosidade pela resoluçãode problemas, apelando à qual idade de raciocínio, àcriatividade e à imaginação.

Apesar do esforço e empenho demonstrado, nenhum dosparticipantes na categoria A conseguiu passar à eliminatóriaseguinte. Quanto aos que participaram nas Pré-Olimpíadas,destaca-se o João Ricardo Gouveia, do 6º A, que obteve amelhor classificação.

Os alunos melhor classificados serão contemplados comum diploma de participação e, no final do ano lectivo, aostrês melhores de cada categoria, será entregue uma pequenalembrança relacionada com a disciplina.

O grupo de Matemática agradece a todos os alunos queparticiparam nesta prova, felicitando-os por terem aceitado odesafio.

Olimpíadas Portuguesasde Matemática

[ACTIVIDADES]

Page 9: Gente em Acção nº52

9GENTE EM ACÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-Mail: gente.vvr@

gmail.comBanda Desenhada de Carolina Filipe, Vasco Veríssimo e Ana Nunes (7ºA)

No dia 30 de Outubro, comemorámos na nossa escolao dia das bruxas, mais conhecido por Halloween.

Realizou-se um concurso de abóboras em queparticiparam alunos dos 1º, 2º e 3ºciclos, organizado pelosprofessores de Inglês. A decoração do polivalente esteve acargo dos professores de EVT.

Os participantes foram muitos e tiveram muitaimaginação. As abóboras ficaram expostas, numa mesano polivalente da nossa escola, para que todos aspudessem admirar.

As professoras Elsa Flor, Albertina Trindade, LucindaGomes, o funcionário, o Sr Mário Cardoso e a Cátia Isaías,aluna da nossa escola, fizeram parte do júri deste concurso.Esta é uma tarefa sempre muito difícil, atendendo a quetodos os anos a imaginação dos participantes supera asexpectativas.

O primeiro prémio foi atribuído à abóbora do aluno DanielMendes do 6ºB. O 2º lugar foi para a abóbora decoradapelos alunos Ricardo Farinha e Ophélie Filipe do 7ºA. O3º lugar foi para os alunos Jéssica Mourato e AndréRodrigues do 5ºA. Foi também atribuído um prémio ao 1ºciclo, à abóbora do aluno João Gil.

Para além do concurso das abóboras, houve também aexposição de outros trabalhos realizados pelos alunos,todos eles muito criativos.

Carolina Cruz, Iolanda Tavares (5ºA)

O Halloween na nossaEscola

No dia 30 de Outubro festejou-se o dia de Halloween noAgrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão.

Os alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos festejaram este diacom várias actividades organizadas pelos professores deInglês e de Educação Visual. Das actividades realizadas,destacam-se a exposição de trabalhos plásticos sobre otema e também o concurso de abóboras.

Para finalizar esta comemoração, os alunos do 9º anoorganizaram um concurso de Karaoke.

Inês Canelas (8ºA)

No dia 30 de Outubro, sexta-feira, comemorou-se o diade Halloween na escola. Houve actividades organizadaspelos alunos do 9º ano e outras, como o concurso deabóboras, e a exposição desenhos e outros trabalhos sobreo tema. O júri avaliou as abóboras e os desenhos e premiouos melhores. Quem quisesse, podia vir vestido de vampiro,bruxo ou qualquer outra figura do mundo do terror.

Este dia foi muito divertido!

Ana Aparício (7ºA)

Desde o início de Dezembro que osalunos do 1.º ciclo de Fratel e os do 4ºano da Escola Básica do 1º Ciclo de VilaVelha de Ródão e a professora Dina Pintode Educação Moral, Religiosa e Católicavivem de uma forma especial o espíritonatalício de solidariedade.

Em conjunto fizeram “Um Berço parao Menino”, com a finalidade de colaborarcom o Banco de Voluntariado de VilaVelha de Ródão.

Com alguns materiais recicláveispuseram mãos à obra e nasceram muitosbercinhos.

Com este espírito solidário vamosajudar o “Menino” a ter um “sonho” Feliz.

Obrigado às pessoas que colaboraram!

Os Berços deNatal

[ACTIVIDADES | TALENTOS]

Page 10: Gente em Acção nº52

10GE

NTE

EM A

CÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-

Mail:

gen

te.v

vr@

gmai

l.com

[A PÁGINA DOS MAIS PEQUENOS]

Magusto do Pré-Escolar na Sra. da Alagada

Francisco (JI Porto do Tejo - Sala 1)

Trabalhos sobre aactividade dosBiscoitos dae

Castanha: JI Porto doTejo (Sala 2)

Hoje, nós, os meninos doJardim-de-Infância de Portodo Tejo fizemos o nossomagusto.

Fizemos assim: primeiroespalhámos a caruma nochão. Depois, colocámos ascastanhas. Em seguida,pusemos mais caruma porcima. Acendemos o lume eesperámos.

Enquanto esperávamos,cantámos algumas can-ções.

Quando as castanhas jáestavam assadas, foi preci-so soprar para as comer.Estavam quentinhas!Também sentimos o calorda fogueira nas bochechas!

O Magusto do Pré-Escolar

JI Porto do Tejo (Sala 2)

COMPOSIÇÃO COLECTIVA

Cristina (JI Porto do Tejo - Sala 1)

Page 11: Gente em Acção nº52

11GENTE EM ACÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-Mail: gente.vvr@

gmail.com

[A PÁGINA DOS MAIS PEQUENOS]

Soraia (JI Fratel)

EB1 VVR (2º Ano)

EB1 e JI do Fratel

APRENDER A COMER

Alimentos Saudáveis

No dia 16 de Outubrocomemorámos o Dia Mundialda Alimentação com muitasactividades.

Fomos para a cozinhafazer uma sopa que levouprodutos hort ícolas quetrouxemos de casa: abóbo-ra, cenouras, batatas ecebolas. Adicionámos aindaoutros legumes como alhofrancês e espinafres.

Foi muito divert idodescascar esses produtosque, depois de muito bemlavados, foram colocadosnuma panela enorme comágua, azeite e sal. Ficaram acozer durante uma hora edepois foram triturados comuma varinha mágica. Por fim,juntaram-se os espinafres ea sopa ficou com um aspectoópt imo e muito r ica emvitaminas e sais minerais.

Ao almoço, comemos asopa que f izemos e queestava deliciosa!

Dia da AlimentaçãoUma dietista deslocou-se

à nossa escola e passou odia connosco a falar sobrealimentação. Ela mostrou-nos o filme: A ovelha Choné .Assist imos também àhistória O caldo de pedra,apresentada pela professoraLuísa Filipe. Gostámos muitodos dois f i lmes ecompreendemos a mensa-gem.

Também declamámosquadras e cantámos umacanção intitulada: “Os bonsalimentos”.

De tarde, resolvemosfichas para testar os nossosconhecimentos e escreve-mos um texto colectivo sobreas act iv idades querealizámos durante o dia.

Esperamos mudar osnossos hábitos alimentarese passarmos a ter umaal imentação racional eequilibrada para termos umavida saudável e feliz.

Hoje, dia 16 de Outubrode 2009, nós, os alunos doprimeiro cic lo do Fratel ,juntamente com os meninosdo Jardim de Infância,resolvemos fazermarmelada. Para isso,tivemos de trazer marmelos,açúcar e pau de canela.Juntámo-nos todos à volta deuma mesa, ondedescascámos os marmelos

o melhor que soubemos! Éque alguns de nós tínhamospouca experiência.. . Deseguida, lavámos ospedaços de marmelos edeitámo-los na panela, ondecozeram. Depois, triturámostudo e adicionámos açúcar,o pau de canela e deixámosferver durante algum tempo.

E assim f icou fei ta anossa marmelada que

estava uma maravilha!Mas, enquanto a

marmelada ficava no ponto,tivemos o prazer de ouviralgumas histórias e poesiasrelacionadas com aal imentação, de entoarcanções e de i lustrardesenhos sobre a roda dosalimentos.

Foi um dia bem passado!

Hoje, dia 14 de Dezem-bro, est ivemos com ocontador de histórias, AntónioFontinha, na Biblioteca doagrupamento de escolas.

Ele começou por dizerque contava histór iastradicionais e presenteou-nos com uma intitulada “Apromessa”.

A história era sobre umafamíl ia, muito pobreconstituída pela mãe e o filho.O sustento desta família erauma vaca, que produzia trintae cinco litros de leite por dia.

A mãe tinha uma doençarara nos joelhos, que lheprovocava muitas dores emalguns dias.

Ela comentava com o filhoque as pessoas da aldeia adeviam achar maluca,porque uns dias estavadoente, cheia de dores eoutras até sal tava queparecia uma maluca.

Um dia, sentiu-se boa efoi com a vaca ao pasto, nistoouviu um raio e pensou quevinha uma tempestade.Virou-se para a vaca, viu-adeitada no chão e pensou queestava morta.

Muito afl i ta, pôs-se dejoelhos e pediu ao S. Bentoque devolvesse a vida à suavaquinha, que ela, em troca,

lhe daria o seu valor, emdinheiro, dai a três meses,na procissão.

Nesse momento, a vacalevantou-se e foram paracasa.

Quando o filho chegou acasa viu a mãe muito triste.Ela contou-lhe o que tinhaacontecido.

O filho sossegou a mãe,e no dia seguinte, levantou-se às duas da manhã para irvender a vaca à feira.Quandofoi buscar a vaca, viu um galoao pé dela e pegou nele elevou-o também.

Apareceu um compradorque lhe disse que compravase ele lhe fizesse um bompreço. Ele pediu dez eurospela vaca e mil euros pelogalo e disse que só osvendia juntos.

O comprador pensou quenão era mau negócio e deuo dinheiro ao menino.

Quando chegou a casadeu os dez euros à mãe. Eladisse-lhe se tinha perdido ojuízo, mas o menino tirou dobolso os mil euros e explicouà mãe o que tinha feito.

No dia da procissão, amãe vestiu o seu melhor fatoe pagou a promessa ao S.Bento. Francisco (EB1 V. V. Ródão)

O Contador de Histórias

Texto colectivo (4º Ano EB1 V. V. Ródão)

Page 12: Gente em Acção nº52

12GE

NTE

EM A

CÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-

Mail:

gen

te.v

vr@

gmai

l.com

[A PÁGINA DOS MAIS PEQUENOS]

EB1 V. V. Ródão (TurmaC)

EB1 Fratel

EB1 V. V. Ródão (TurmaA)

O Dia do Idoso

No dia 1 de Outubro, osalunos da Escola do 1ºCiclo deslocaram-se ao Larde Vila Velha de Ródão paracomemorarem este diajunto dos idosos.

Foram apresentadascanções e poesias.

O entusiasmo esteve

Poesia recitada pelos alunos

estampado no rosto dosalunos. Sal ienta-se aemoção e felicidade dosidosos que participaramactivamente nestaactividade, batendo palmase entoando canções,existindo assim troca desaberes entre gerações.

No seguimento dosfestejos do Dia Internacionaldo Idoso, 1 de Outubro de2009, os alunos eprofessoras da EscolaBásica do 1º Ciclo de VilaVelha de Rodãodeslocaram-se à SantaCasa da Misericórdia. Oobjectivo desta visita erapartilhar experiências epromover o convívio entreidosos e crianças, de formaa proporcionar-lhes um diadiferente.

Assim sendo, à chegadaao centro, as crianças dasdiversas turmasapresentaram umespectáculo deentretenimento compostopor canções e poesias.

Os alunos da turma Cdo Ensino Básico,presentearam os idososcom uma canção intitulada“Os meninos à volta dosidosos”:

Os meninos à volta dos idososvão aprender coisas bonitas de valor.Vão aprender a ser alguém no futuroe vão aprender a respeitá-los com amor.

Ouvem histórias dos avós,que lhes transmitem a sua sabedoria.Que lhes contam as suas vivênciase com eles vão saber o que é a vida.

Vamos ouvir e respeitar os mais velhos,tudo faz parte do crescimento e muito mais.Nosso futuro é agora construídocom a ajuda dos avós e dos pais.

Hoje, dia 1 de Outubrode 2009, nós, os alunos daEB1 do Fratel, fomos aoCentro Comunitár ioFratelense para comemoraro Dia do Idoso.

Deslocámo-nos a essainstituição levando a cadaum dos idosos que lá seencontrava uma flor e umquadro feito por nós, commuito carinho.

Quando terminámos deoferecer as flores, fomoscantar uma canção sobre oOutono, com ajuda dealguns instrumentosmusicais. Parecíamos uma

orquestra sinfónica!Convivemos também

um pouquinho com osidosos individualmente e atéum senhor, morador noCentro Comunitário, fezquestão de nos mostrar asua residência por dentro,com muita satisfação!

O Dia doIdoso

Levaram-nos a conheceruma ambulância do INEM egratificaram-nos com umfrasco cheio de bombons.

Tivemos muito prazer emlevar um momento diferentee cheio de alegria aosnossos “velhinhos”!

Poema

Interessante o vosso percursoDe vida!O ontem e o hojeSerão sempre de mãos dadasO caminho que os jovensSeguirão com orgulho!

IPara nós, sois um exemplo,Sois idosos, é verdade,Da vida que já passouDeveis sentir saudade.

IIVida mais dura tivestes!Fostes crianças, como nós…Amor destes aos vossos filhos,Nós damos aos nossos avós.

IIIMuitos não foram à escola,Não tiveram essa felicidade.Viveram vidas felizes?Foram vidas de verdade.

IVHoras de saúde e doença,De tristeza e alegria,Com mais ou menos esforço,Lá chegava o fim do dia.

VHoje é o Dia do Idoso,É este o vosso Dia,Aqui estamos para vos agradecerCom toda a nossa alegria!

Page 13: Gente em Acção nº52

13GENTE EM ACÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-Mail: gente.vvr@

gmail.com

[PROJECTOS | ACTIVIDADES]

Dia da CiênciaProjecto de Ciências Experimentais

Texto colectivo (4º Ano - EB1 V. V. Ródão)

Bruna Martins (EB1 Fratel)

Magusto EscolarNo dia 11 de Novembro,

os alunos do Frateldeslocaram-se de autocarroaté V.V. de Ródão parareal izarem o magustoescolar, com todas asescolas do Concelho.

Após actividades desen-volvidas na Biblioteca daEscola, foi o nosso almoçoe só à tarde começaram osjogos tradicionais. Havia ojogo das andas, dos pés

E JOGOS TRADICIONAIS

atados, dos balões, do ovoem cima de uma bicicleta,do fito, havia o jogo do maisforte e o jogo de saltar àcorda.

O jogo que eu maisgostei foi o jogo dos pésatados.

Eu e a Carolina ganhá-mos neste jogo. A Beatriz eo Joaquim do 5º ano eramos meninos que nosacompanhavam e ajudavam.

A Beatriz também jogouao jogo do fito e dos sacos.

Eu não joguei ao jogo doovo em cima da bicicleta,nem dos balões, porque meentretive com outros jogos,muito divertidos!

Eu gostei muito daquelatarde de jogos tradicionais,com os quais todospassámos um bom bocado,divertindo-nos à brava!!!

No dia 11 de Novembro,dia de S. Martinho, realizou-se o magusto do Agrupa-mento de Escolas de VilaVelha de Ródão, com aparticipação das escolas do1º Ciclo e Jardins-de-infância do Fratel.

Pelas 14h e 30 m, osalunos do 1º ciclo juntaram-se no campo de jogos parapart ic iparem nos jogostradicionais: malha, balões,

sacos, andas, cordas eequilíbrio com ovos.

Seguiu-se uma activi-dade no campo relvado,onde os alunos e profes-sores tentaram marcargolos, mas antes tinhamque dar várias voltas com odedo no chão.

Um funcionário daescola juntou caruma eacendeu-a para que osalunos pudessem ver como

se faziam os magustos.Os alunos da turma A

do 8º Ano representaram alenda de S. Martinho queentusiasmou toda a gente eos meninos do 1º ciclocantaram umas canções.

No final das actividades,já se sentia o cheiro acastanha e a enchidos paratodos comerem.

O magusto foi divertido ealguns até se mascararam.

Com o propósito de comemorar o Dia da Ciência,decorreu, na tarde do dia 25 de Novembro, no polivalentedo Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, umpequeno atelier sobre Ciência, promovido pelas docentese alunos envolvidos no Projecto Ciências Experimentais.

Os alunos do Clube das Ciências ajudaram asprofessoras a realizar algumas actividades experimentais.Todos tiveram oportunidade de ver algumas preparaçõesmicroscópicas, a construção de um terrário, a classificaçãode seres vivos e de rochas, ilusões ópticas, estereogramase uma animação num simulador de constelações.

Pretendia-se, com esta actividade, incutir nos alunoshábitos de observação, bem como despertar e cultivar ointeresse pela Ciência. Pensamos que este objectivo foialcançado, pois pudemos observar a forte participação eempenho dos alunos envolvidos, que, de uma forma lúdica,“fizeram Ciência”.

Um Bosque Perto de SiCom vista a integrar o Ano Internacional da

Biodiversidade, que irá decorrer em 2010, em colaboraçãocom o Ciência Viva, foi apresentado o Projecto “Um bosqueperto de si”. O objectivo deste projecto é a construção deum mapa de ecossistemas florestais portugueses, comvista à sensibilização para a preservação dos bosquesenquanto reservatórios de biodiversidade e permitir aaquisição de conhecimentos básicos sobre fauna e florado nosso país. O bosque que a nossa escola vaicaracterizar localiza-se junto ao monumento natural dasPortas de Ródão, envolvendo os alunos do 8º ano, noâmbito da disciplina de Ciências Naturais.

A DIRECÇÃO DO AGRUPAMENTO DEESCOLAS GOSTARIA DE AGRADECER

AOS SEGUNITES FORNECEDORES QUECONTRIBUÍRAM PARA A ORGANIZAÇÃO

DO MAGUSTO ESCOLAR:

AlbifrioAviludo

Beira SumosGlaciar

Martins & SantosPanificadora Tavares Bento

No passado dia 11 deNovembro, no pátio daescola, os alunos do 8º anocomemoraram de formadiferente o dia de S.Martinho, com a represen-tação teatral de umaadaptação da “Lenda deS.Martinho”.

No âmbito do programade Língua Portuguesa emque se estuda a literaturatradicional, nomeadamenteas lendas, os alunos do 8ºA,orientados pelo professor dadisciplina, José Batista,alegraram a tarde deste dia

com o colorido das suasroupas, pinturas e adere-ços, encarnando persona-gens como o Pobre, oImperador e o seu Pajem, o

Povo e o General Martinho.Os alunos foram

e n t u s i a s t i c a m e n t eaplaudidos pelo público.

Teatro Pelo São MartinhoAndreia Dias; Vanessa Gonçalves (8ºA)

Page 14: Gente em Acção nº52

14GE

NTE

EM A

CÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-

Mail:

gen

te.v

vr@

gmai

l.com

[TALENTOS]

Amor entre vírusAna Rita Tomé (9º A)

Era uma vez umarapariga chamada Alice quetinha 18 anos. Os seuscabelos eram encaraco-lados e tinha olhos verdes.Era uma rapariga divertida einteligente e estava a iniciaro curso de medicina. Umasemana depois de as aulasterem começado, Alice játinha amigas e também ját inha um trabalho parafazer: um texto acerca dagripe A. Alice estava com assuas amigas e disse:

- Meninas, tenho de irpara casa, porque vem aichuva! Adeus!

E Alice foi para casa.Quando ia a meio docaminho, começou achuviscar e ela começou acaminhar mais rápido,quase a correr, com oslivros na mão, mas, semquerer, dá um encontrão aum rapaz.

Esse rapaz chamava-seRodrigo, tinha 19 anos, tinhacabelos loiros e uns belosolhos azuis. Tambémfrequentava a mesmauniversidade e o curso demedicina.

Al ice deixou cair oslivros e Rodrigo disse-lhe:

- Posso ajudar-te?- Não, obrigada… são

poucos livros… - respondeua Alice.

Mas Rodrigo insistiu e,ao pegar nos livros, tocouna mão de Alice. E, naquelemomento, houve umaquímica entre os dois e elestrocaram os números dotelemóvel. Nessa noite,Alice não parava de pensarno Rodrigo e o Rodrigo nãoparava de pensar na Alice.

No dia seguinte,encontraram-se na escola,começaram a ser osmelhores amigos edescobriram que os amigosde Alice eram também osamigos do Rodrigo. Etambém descobriram queos seus pais eram amigosde longa data.

Numa sexta-feira à noite,Rodrigo telefona a Alice epergunta-lhe:

-Olá, Al ice, é oRodrigo…queres sair

comigo esta noite?- Ok! Pode ser. –

Concordou a Alice - E vensbuscar-me a que horas?·

- Talvez às nove e meia.Pode ser?

- Claro que pode ser!Então… até às nove e meia!

Alice foi logo contar àLuísa, a sua mãe. Luísadesejou-lhe boa sorte.

Às nove e meia emponto, o Rodrigo foi buscara Al ice, foram dar umpasseio à beira-mar esentaram-se a ver asestrelas. Olhavam para océu e pensavam como erabom estar al i , naquelesi lêncio, em completasintonia. De repente, oRodrigo olha para Alice edá-lhe um beijo na boca!

A partir desse momento,os dois viram que algo osunia: o AMOR! Ecomeçaram namorar.

Al ice, mal chegou acasa, contou logo à mãeque lhe disse que o amorera a melhor coisa domundo.

Na manhã seguinte, oRodrigo perguntou à Alice:

- Já fizeste o trabalhosobre o vírus H1n1?

- Olha, com tantascoisas a acontecer esqueci-me por completo! Vou jápara casa iniciar apesquisa!

- Posso ir contigo? –Perguntou ele.

- Claro que sim! –Afirmou ela, radiante.

Foram para casa dela,pesquisaram na Internet asinformações necessáriaspara realizarem o trabalhoe, finalmente, passada umasemana, conseguiramterminá-lo e entregá-lo aoprofessor. Foram diasmaravilhosos para os dois!Houve tempo para tudo:para trabalhar, para comergrandes almoçospreparados pela mãe dela,para rir, para ouvir música e… dar alguns beij inhosquando a mãe Luísa nãoestava a ver.

Duas semanas depois,Alice começou a sentir-semal disposta, com vómitos,

febres altíssimas, dores decabeça e tosse. Os pais deAlice viram-na assim etelefonaram logo para onúmero: 808242424. Osenfermeiros da Linha deSaúde 24 aconselharam ospais a levarem Alice aohospital, porque todos ossintomas indicavam que elatinha gripe A. Assim, Alicefoi levada para as urgênciase foi logo internada.

A Luísa, mãe de Alice,avisou logo a sua amigaLena, a mãe de Rodrigo.Este estava no quartoquando os pais ochamaram:

- Rodrigo, temos umacoisa para te dizer … ésobre a Alice!

-O que aconteceu? -Perguntou Rodrigo,preocupado.

- A Alice está internadano hospital e está com gripeA. E agora, durantealgumas semanas, não apodes visitar!

- Não!... Não pode ser! Euquero ver o meu amor, nãoconsigo pensar que a Aliceestá a sofrer e eu não possofazer nada!

- Mas tem que ser,Rodrigo! – Insistiram ospais.

- Mas eu quero vê-la! –Disse o Rodrigo, achoramingar.

- Também queres ficarinfectado com o vírus dagripe A?! - Perguntou a DªLena, já alterada.

- Olha, mãe, pela minhanamorada vou até ao fim domundo! Se tiver que ficarinfectado fico, se tiver queficar internado fico, mas nãovou deixar de ver a minhanamorada. Jamais! – Gritouo Rodrigo.

- Rodrigo, eu compre-endo-te. Mas, por enquanto,tem que ser assim…. -Consolou-o a mãe.

Rodrigo, a chorar, abraçaa mãe e diz-lhe que vai terpaciência, pois semprepode falar com o seu amorpelo telemóvel. Mas, ànoite, sai de casa àsescondidas e dirige-se aohospital. Consegue entrar

sem ser visto e, àsescondidas das enfer-meiras, vai ao quarto deAlice. Esta estava a olharpara a janela quando, derepente, vê aparecer oRodrigo!

- O que estás aqui afazer? Não quero que fiquesinfectado. - Disse Alice.

Rodrigo olha para elacom ternura e diz:

- Por ti, sou capaz defazer qualquer coisa! E, seficar infectado, não faz mal,só quero estar perto de ti! -E ele dá-lhe um beijo naboca.

Os pais de Al iceobservavam aquela cenadesde o inicio e nãoconseguiram dizer aoRodrigo ao para sair doquarto. Assim, ele passoua ir todos os dias ao hospitalpara visitar Alice.

Passados uns dias,também o Rodrigo começoua sent ir-se mal. Comoestava no hospital , osmédicos f izeram-lheimediatamente o teste parasaberem se ele tambémestava infectado com o vírusH1n1. O teste deu positivo!Al ice, que já se sentiamelhor, passou a cuidar doseu amor e, por insistênciados dois, ficaram no mesmo

quarto.Três semanas depois,

os médicos disseram que jáestavam restabelecidos etiveram alta. Os pais deambos e os amigos foramlogo buscá-los e levaram-nos para casa onde tinhampreparada uma festasurpresa.

Nessa festa, o Rodrigofez uma declaração de amorà Alice:

- Quando me disseram,meu amor, que tinhas gripeA, eu fiquei destroçado, pormomentos pensei que iriaperder-te, mas depois tiveforça e fui para perto de ti.Nessa altura, é que dei maisvalor à pessoa que amo, eunão iria aguentar estar tantotempo sem ti! Para vocês,três semanas podem serpouco, mas, para mim, iriaser uma eternidade! Alice,eu amo-te e jamais te queroperder! Em qualquer lugarque estejas, o meu amorSEMPRE te encontrará!

Alice aninhou-se nosbraços do seu amor e deu-lhe um grande bei jo,pensando que o vírus H1n1os tinha aproximado aindamais. Tinham sidoinfectados pelo vírus dagripe e também pelo vírusdo amor!

P´ra escola eu vou a cantar

P´ra escola eu vou a cantarE viva a escolaP´ra escola eu vou a gritarE viva a escolaFeliz feliz eu vou dizerE viva a escolaE todos, todos vão saberA escola é o melhor!

A escola serve p´ra aprenderE viva a escolaA ler, contar e escreverE viva a escolaA escola serve p´ra cantar E viva a escolaA escola serve p´ra fazerO tal mundo melhor.

Texto Colectivo (EB1 V. V. Ródão - 2º Ano)

Page 15: Gente em Acção nº52

15GENTE EM ACÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-Mail: gente.vvr@

gmail.com

[TALENTOS | SUGESTÕES MULTIMÉDIA]

O meu jogo favorito é o Farmville. Esse jogo consisteem criar uma quinta e todos os dias temos de ir colher asplantações efectuadas no dia anterior porque, se não ofizeres, elas secam e perdes dinheiro.

Para jogar, temos que estar registados no Facebook,que é um site on-line onde podes colocar fotografias, tuase dos teus amigos. Depois de estares inscrito no Facebook,clicas no “procurar” e escreves o nome do jogo (Farmville).

Eu gosto deste este jogo, porque temosresponsabilidades. Podes ter animais, árvores, ajudaranimais perdidos, alargar a quinta, decorá-la e mandarpresentes aos teus amigos.

Experimenta! Vais ver que também vais gostar!

O Meu Jogo Favorito

André Pequito (7ºB)

SUGESTÃO DE FILME

UP - Altamente

Filme de animaçãoDuração: 96 minutosRealização: Pete Doctor e Bob Peterson

Este filme é baseado numa aventura muito cómica.Conta a história de dois jovens que tinham o mesmo sonho:ir às Cataratas do Paraíso, na América do Sul. Os doisjovens casam e o tempo vai passando. O senhorFredricksen e a sua mulher pensam fazer a grande viagemmas, entretanto, a mulher fica doente e morre. O senhorFredricksen está velho, está sozinho e decide realizar osonho da sua vida. Para isso, prende a sua casa a milharesde balões, a casa levanta voo e ele ruma à América doSul. A meio do caminho, em pleno ar, alguém lhe bate àporta, ele abre-a e vê um rapaz que, imediatamente, saltapara dentro de casa, com medo. Este rapaz é Russel, umescuteiro, que tem 8 anos e é super optimista. Os doisvão partilhar uma bela aventura cheia de acção.

Eu recomendo este filme a quem quiser rir, pois émuito divertido!

André Pequito (7ºB)

Críticas de FilmesJoana Mendes, Patrícia Ribeiro e Mariana Alves (9ºA)

CrepúsculoCrepúsculo é um filme que retrata o início de um amor

fictício entre um vampiro e uma humana, Edward e Bella.É uma história muito original, que demonstra que não háamores impossíveis.

Nós gostámos muito desta história, porque tem frasessuper românticas que nos fizeram suspirar. Recomendadoa todas as adolescentes que gostem de um bom romancee para os rapazes porque tem acção. Este filme é paratoda a gente.

Lua NovaLua Nova, um filme um pouco menos romântico, pois

Edward vai-se embora, e Bella fica com Jacob, umlobisomem. Estes tornam-se melhores amigos. Podemosver a angústia de Bella sabendo que a sua alma gémeanão está perto dela e que nunca mais a vai ver. No entanto,Edward volta no final.

Nós gostámos deste filme, porque faz-nos acreditar nummundo que não é real, dando largas à nossa imaginação,onde existem vampiros e lobisomens. Pode não ser muitofiel ao livro, mas mostra os pontos essenciais da história.

Um sonho

Ser criança é ter fantasia,Sonhar muito e ter alegria.Ser criança é um festival,É viver uma experiência fenomenal.

Ser criança é poder viver livremente,É sentir o ar a passar-te à frente.Ser criança é poder viajar,Pelos sonhos e pelo ar.

Ser criança é ter sabedoria,E viver no mundo da fantasia.Ser criança é viver num mundo paralelo,Onde é tudo mais belo!

Ser Criança é...João Gouveia (6ºA)

Numa noite de Verão, oshabitantes de Vila Velha deRódão começaram a ouvirbarulhos estranhos e avislumbrar uma luz muito forteque vinha do cais fluvial.

Foram ver o que sepassava ao cais e viram…Não… Não podia ser…

- Ahhhh! - Começaram aspessoas a gritar e a correrpara as suas casas, empânico.

Só um menino ficou nocais, sozinho, a olhar paraaquele objecto enorme eesquisito que aterrava ao pédo rio. Parecia uma naveespacial! Era mesmo umanave espacial!

Saíram de lá uns seresmuitíssimo estranhos, vesti-dos com uma capa cheia debrilhantes … Eram extrater-restres! De repente, começa-ram a dançar o “MoonWalk”.O rapaz ficou estupefactocom o que estava a ver. Maisimpressionado ficou quandoaquele ser imponente sedirigiu a ele usando a LínguaPortuguesa.

- Olá, sou o Lure, oimperador do PlanetaOmicron Persei 8 e vim paraacabar uma missão quaseimpossível: acabar com apoluição na Terra! Maspreciso de ajuda. Queresajudar-me?

- Sim, vamos combatertodos os gases de estufa!

- Então entra para a navepara elaborarmos um plano!

Quando entraram nanave, o miúdo exclamou:

- Que fixe! Tantas coisas!- E começou a mexer emtudo.

- Vê lá onde mexes! Há aíbotões que nem eu sei paraque servem!

- Olha este tão giro, emforma de losango! Para queservirá?

De repente, algo de muitoestranho aconteceu: o plane-ta Terra começou a girar cadavez mais depressa, até ficardo tamanho de uma laranja.

- Ups! Acho que f izasneira!

- Não! Não fizeste! Achoque encontraste a solução!

E o Lure clicou no botãovermelho que sugou apoluição de todo o PlanetaTerra.

-Upi! Conseguimos!Agora só temos de voltar apôr a Terra em tamanhonormal.

E clicaram outra vez nobotão em forma de losango.

Foram levar o rapaz à suacasa, a Vila Velha de Ródão.

- Gostei muito desta aven-tura. Até à próxima!

- Adeus! Havemos devoltar cá, mas só se fornecessário.

O menino começou aouvir, ao longe, a voz da suamãe.

- Levanta-te! Levanta-te!- Mas… O que se passa?

– Espantou-se o menino.- Levanta-te! – Era a mãe

a chamá-lo para ir para aescola.

Quando acordou, perce-beu que tudo não t inhapassado de um sonho!

Paulo Solipa (7ºB)

Page 16: Gente em Acção nº52

16GE

NTE

EM A

CÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-

Mail:

gen

te.v

vr@

gmai

l.com

[SUGESTÕES DE LEITURA] Os alunos do 3º ciclo, no âmbito doPlano Nacional de Leitura, elaboraramfichas de leitura dos livros que leram,de acordo com as suas preferências eadequados à sua faixa etária.

Para saberes mais sobre outroslivros lidos por outros alunos, consultao blog da Biblioteca Escolar, disponívelem: http://becrevvr.blogspot.com

Quatro alunas do 9º ano sugerem aleitura de quatro livros da escritoraStephenie Meyer.

Crepúsculo

Autora: Stephenie MeyerTítulo: CrepúsculoEditora: GailivroLocal: LisboaData: 2005Número de páginas: 477

Isabella Swan era umarapariga, que se mudou dePhoenix para Forks para vivercom o seu pai. Na sua escolanova fez amigos e na aulade Biologia conheceu ummister ioso rapaz, que sechamava Edward. Ela ficouintrigada com a forma comoele olhava para ela, poisparecia estar a sofrer.

Um dia, quando elaestava a estudar ao pé dasua carr inha e a ouvirmúsica, um carro aparece equase a esmaga. Derepente, aparece Edward esalva-a. Ela f icou muitodesconfiada com a formacomo ele a socorreu, muitorapidamente e parecia quetinha força sobre-humana.

Através de um ant igoamigo de infância, Jacob,Bella conhece a história local,sobre uns lobisomens quetêm que defender a reserva

Resumo dos vampiros. Então, foi auma loja e comprou um livrode lendas locais. Quandochegou a casa, pesquisou naInternet e descobriu queEdward era um vampiro.

Ele conf i rmou a suaidentidade e revelou aindaque tinha a capacidade de lertodas as mentes, menos ade Bella.

Os dois estavamapaixonados. Num dia detrovoada, quando a famíliade Edward estava a jogarbasebol, apareceram os trêsvampiros nómadas: Laurent,James e Victoria . Laurentpropõe que eles tambémjoguem e eles aceitam.Quando iam começar a jogar,James sente o cheiro deBel la, percebe que ela éhumana e quer matá- la,depois persegue-a, e morde-a, mas Edward chega atempo e consegue retirar oveneno. E acabam por matá-lo.

Edward e Bella vão juntosao bai le de f inal istas daescola, no final, quando estãoa dançar, ela diz que quertornar-se vampira para poderviver com ele para toda aeternidade.

CríticaEu gostei muito de ler

este livro, porque é uma falado sobrenatural . É umromance de amor, queparece muito verosímil. Éuma história fictícia, mas queencanta qualquer um.

Depois de ler este livro ede ter v isto o f i lme, t ivevontade de continuar a seguira saga.

Joana Mendes (9ºA)

AmanhecerAutora: Stephenie MeyerTítulo: AmanhecerEditora: GailivroLocal: LisboaData: 2009Número de páginas: 753

Nome: Stephenie Sonnibe MeyerData de Nascimento: 24 Dezembro de 1973,

Hartford, ConnecticutOcupação: EscritoraGéneros literários: romance, aventura …Nacionalidade: AmericanaOutras obras: Nómada, O Alquimista, As Tribos

do Sul, O Voo do Dragão, A Tatuagem Negra, GenteVazia.

A Autora

Lua Nova

Autora: Stephanie MeyerTítulo: Lua NovaEditora: GailivroLocal: LisboaData: 2009Número de páginas: 514

ResumoNo dia 13 de Setembro,

Bella fez 18 anos. EdwardCul len e a sua famíl iaprepararam uma festasurpresa para Bella. Quandoela estava a abr ir ospresentes cortou-se, Jasperficou atraído pelo seu sanguee Edward empurrou Bellapara a proteger. Com esteacontecimento e com aintenção de proteger Bella,Edward decide mudar decidade com a sua família emente a Bella, dizendo-lheque já não a ama.

Com o passar do tempo,Bella, muito triste com toda asi tuação, começa aaproximar-se de Jacob Blacke os dois passam a sergrandes amigos. Eladescobre que Jacob é umlobisomem.

Bel la tenta matar-sepulando de um penhasco.Entretanto, Jacob conseguesalvá-la. Edward acreditaque a mulher da sua vidaestá morta e, para confirmar,l iga para casa de Bella eJacob, f ingindo ser o Sr.Carlisle, diz que o pai deBella está no velório.

Edward decide suicidar-se e vai para Itália. Porém,

CríticaEu gostei de ler esta

obra, porque adorei ver ofilme e fiquei interessada emcontinuar a ler a saga.

Cátia Isaías (9ºA)

Eclipse

Autora: Stephanie MeyerTítulo: EclipseEditora: GailivroLocal: LisboaData: 2007Número de páginas: 601

Este livro mostra a batalhaentre a vampira Victória, o clãCullen, a família Volturi e oslobisomens, sob a visão deBella.

Um exército de “recém-vampiros” forma-se emSeattle, uma cidade perto deForks. Este exérci to écomandado por Vitória, quese quer vingar de Edward poreste ter matado James, o seucompanheiro. Por isso, elequer matar Bella. Esta nãosabe se há-de escolher o seuamigo Jacob, ou o seu amoreterno por Edward e originar

Resumo

Crítica

Eu gostei de ler este livro,porque é emocionanteimaginar vampiros elobisomens numa história daactualidade e pensar comoé que as pessoas podemreagir a estas si tuações,imaginando que eram ursos,ou gangs, ou até mesmoanimais não identificados.Mostra que a ciência não temexplicação para tudo.

Mariana Alves (9ºA)

uma batalha entre vampirose lobisomens, que sãoinimigos mortais. Enquantoisso, Edward pede Bella emcasamento e esta aceita. Oslobisomens al iam-se aosCullen e lutam contra Vitóriae o seu exército, e acabampor triunfar, sendo Vitóriamorta por Edward. Os Volturiaparecem, mas eles confiamque Carlisle vai transformarBella em vampira.

O livro acaba com Jacoba receber o convite para ocasamento de Bella e a fugir.

Bel la consegue chegar atempo e salvá-lo. Voltandopara casa, Edward diz quesempre amou Bella. Edwarde a sua família fazem umavotação, para decidir setransformam Bel la emvampira.

Continua na páginaseguinte

Page 17: Gente em Acção nº52

17GENTE EM ACÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-Mail: gente.vvr@

gmail.com

· Christmas is time to celebrate the birth of Jesus Christ.· It is a very important family celebration.· 24th December is called Christmas Eve.· 25th December is called Christmas Day.· Christmas is not very different in Britain, the USA, Portugal and other Christian

countries.· Cities decorate the streets.· People also decorate their houses with Christmas trees and lights.· People send Christmas cards to their family and friends.· On Christmas Eve Father Christmas leaves presents under the Christmas tree.· On Christmas Day children get up early and open their presents.· At 3:00 p.m. on Christmas Day, the Queen makes a speech on radio and television.

The Queen spends Christmas at Windsor Castle with the rest of the Royal Family.· Christmas dinner is in the afternoon: turkey and Christmas pudding for the British

and Christmas cake for the Americans.· At Christmas dinner, Christmas crackers are placed next to each plate on the

table. When the crackers are pulled people receive a little surprise: a small toy or a pieceof paper with a Christmas joke.

· In the evening families watch television, play games and sing Christmas Carols.

CHRISTMASAlunos do 6ºB

CASSE-TÊTES

La famille Dupont- Rémi est le frère de Christine.- Anne est la sœur de Bruno.- Bruno est le père de Christine.- Monique et Gérard sont les parents de Bruno.

Qui est le grand-père de Rémi ?

___________________________________________

Qui est la mère d’Anne ?

___________________________________________

Crítica

Como combinado, Bellacasa-se com Edward. Osdois vão de lua-de-mel paraa ilha privada de Esme, noRio de Janeiro. Como Bellacumpriu com a sua parte doacordo com Edward,casando-se com ele, eleacaba por cumprir a suaparte. Assim acontece, eEdward e Bella têm a suaprimeira relação sexual. Nodia seguinte, Edward sente-se irritado consigo próprio,porque Bella fica coberta dehematomas. Algum tempodepois, descobrem oinesperado: Bel laengravidara de Edward,coisa que todos achamimpossível . Edward eCarlisle decidem abortar acr iança, antes que estamatasse Bella. Discordandoda decisão deles, Bella contacom a ajuda de Rosalie, quea apoia na decisão de teresse filho.

Ao descobrir que Bellaestá grávida, Sam, líder dobando dos lobos, decide quetêm que destruir a criança,porque acha que ela seriaum perigo para todos. Jacob,ao saber que, para matar acriança, Sam teria que matarBel la, opõe-se e decideabandonar o grupo, paraavisar os Cullen do ataquede Sam. A luta acaba por nãoacontecer. Jacob é seguidopor Seth e, mais tarde, porLeah.

Bella ficava cada vez maisfraca, enquanto a gravidezavançava a uma velocidadeanormal. Bella ia enfraque-cendo, porque a criança que

Eu gostei de ler estaobra, porque é uma históriaromântica, que retrata que atéo amor mais impossívelpode existir.

Patrícia Ribeiro (9ºA)

ENGLISH CROSSWORD

estava dentro de si era muitoforte e também porque nãoconseguia al imentá- la.Jacob, ao saber do sucedido,tem um pensamento que fazcom que Edward percebaque talvez a criança preci-sasse de sangue. Bel laconcorda em tomar sanguehumano que Carlisle traz doHospital e começa a sentir-se melhor. Ao fim de algumtempo, Bella, ao dar a luz acriança, quase morre, masEdward consegue transfor-má-la em vampira.

Jacob apaixona-se porRenesmee. Ao pr incípio,Bella não aceita, mas depoisacaba por compreender eeles vivem felizes.

Entretanto, a criança, quecrescia rapidamente, é vistapor Irina. Esta, como estácom raiva dos Cullen, porqueestes mataram o seucompanheiro Laurent, vêJacob a transformar-se emlobisomem quando eleacompanhou Renesmee eBella a uma caçada, e vaicontar aos Voltur i sobreReneesme, achando que acr iança é imortal e que,segundo a lei dos vampiros,deve ser destruída. Alice temuma visão desse aconte-cimento e eles preparam-se,não para lutar contra osVolturi, mas para reunir omaior número possível devampiros amigos, paraservirem de testemunhas edar tempo para que os Volturios ouvissem dizer que acriança era filha biológica deEdward e Bella, e que cresciacomo uma humana, que o

seu coração batia e que osangue f luía pelas suasveias, antes de atacarem,evitando assim a batalha.

Quando os Voltur iaparecem, acabam porsaber a verdade por Aro, seulíder, que usa o seu dom paradescobri- la através deEdward. Mas, mesmo assim,eles dizem não ter certeza sedevem deixar Renesmeeviver, dizendo que ela podeser perigosa. Os Cullen eparte das suas testemunhasestavam dispostos a lutarpela criança, mas Alice, queapós se ter ido embora comJasper, deixando-os pensarque tinham abandonado afamíl ia, retorna com asolução: após pesquisa feitana América do Sul, encontraum homem que, assim comoRenesmee, é apenas meio-imortal , provando que amenina não ofereceriaqualquer per igo. Bel latambém ajuda, tendo ocontrolo do seu dom, que écriar um escudo à sua volta edos seus amigos.

Depois de tudo serresolvido, os Volturi vão-seembora. Bella tambémaprende a expulsar o seuescudo, o que permite aEdward ler os seuspensamentos.

AmanhecerContinuação da pág.

anterior

[SUGESTÕES DE LEITURA | PASSATEMPOS]

Resumo

Page 18: Gente em Acção nº52

18GE

NTE

EM A

CÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-

Mail:

gen

te.v

vr@

gmai

l.com

[TALENTOS | ESPECIAL NATAL]

A Família

A família, quando se junta,Revela muita amizadeNunca é mentira,É sempre realidade.

Quando tenho visitas,Fico todo contenteQuando vejo os primos,Fico todo sorridente!Há pessoas que não têm família,Muito tristes estão,Mas há sempre companhiaDentro do seu grande coração…!

Rodrigo Barradas (EB1 Fratel)Quando chega o NatalSente-se a alegria no arVejo o Pai NatalE nas prendas fico a pensar!Ponho muitos sininhosNa árvore de NatalBolinhas, estrelinhasNão ficam nada mal!

O Natal é uma coisa especialEm todo o mundo é tradiçãoDevíamos esquecer o malE procurar a união.

A minha árvore de NatalÉ linda, uma beleza…Tem amor coisa e talParece brotar da Natureza,

Apesar de ser artificial!

Rodrigo Barradas (EB1 Fratel)

A Prenda do Pai NatalBruna Martins (EB1 Fratel)

A casa do Pai Natal é de madeira, amarela e castanha, as portadas são verdese no quintal passeiam renas.

No dia de Natal havia sempre uma grande árvore na sua casa, mas semnenhuma prenda junto dela.

O seu aprendiz, o António, teve uma grande idéia, que era dar um presente aoPai Natal, pois também o merecia!

Como o Pai Natal gostava de comboios, ele fez-lhe um.O António e um dos duendes do Pai Natal construíram então o comboio. Pintaram-

no de azul, amarelo, laranja, rosa e juntaram-lhe três carruagens.Quando o Pai Natal entrou em casa e viu aquela prenda debaixo da árvore com

o seu nome, abriu-a e ficou muito contente! Agradeceu ao António e ao duende porse terem lembrado dele.

O Natal é assim…

Natal é cantarSorrir e bailarOs brinquedos à esperaPara nos acompanhar

Natal é comer e beberSaltar e brincarQuando anoitecerÉ para deitar

Quando é NatalNa árvore vou meterBolinhas e estrelinhasQue não convém esquecer.

Maria G. Faustino (EB1 Fratel)

Beatriz Isaías (9ºA)Não te esqueças que te amo!Não te esqueças que é por ti que eu choro!Não te esqueças que é por ti que eu vivo!Não te esqueças que me fazes sorrir!Não te esqueças que nunca vou desistir!Não te esqueças que sou a força que te ergue do abismo!Não te esqueças que sou a luz que te dá o brilhantismo!Não te esqueças de me dares um perdão em momentos de solidão!Não te esqueças que estás guardado no meu coração!

Don’t forget

Era uma vez um menino que se chamava Rodrigo. Eletinha 10 anos e vivia na Guarda. Uma vez, ele disse à mãeque queria passar as férias na casa da avó, que era numaaldeia.

No caminho para a aldeia, ele viu muitas árvores eperguntou à mãe porque é que havia ali tantas árvores. A mãedisse-lhe que era para termos oxigénio e algumas árvoreseram a casa dos animais.

O Rodrigo e os pais já tinham chegado a casa da avó. Eledespediu-se dos pais e foi arrumar as coisas no quarto.Entretanto, a avó disse-lhe para ir dar uma volta pela aldeia,como não era muito grande não se havia de perder. Foiandando, andando, até que saiu da aldeia e foi parar umapequena floresta que havia lá perto. Ele tirou um rebuçado dobolso e meteu-o na boca. Quando ia a deitar o papel para ochão, ouviu uma voz. Olhou para todo o lado, mas não viunada. Entretanto, olhou para o chão, viu uma lebre pequenae perguntou-lhe:

- Tu falaste comigo?E ela respondeu:- Sim, falei. Quero pedir-te um favor. Não deites esse papel

para o chão!O Rodrigo olhou para o papel e disse:- Porquê? Porque não posso deitar o papel para o chão?A lebre voltou a responder:- Porque assim estragas o ambiente onde eu e os meus

amigos vivemos e, como tu vês, ali já está tudo queimado.Foi um homem que estava a fazer queimadas, adormeceu eprovocou um incêndio.

O Rodrigo, quando ouviu aquilo, meteu logo o papel aobolso. Ele despediu-se da lebre e foi para casa. Quandoestava a lavar os dentes, lembrou-se da lebre. Vestiu-se,pegou em comida e foi ter com ela. Os dois passaram a noitetoda a brincar, a contar histórias e a comer.

Agora, o Rodrigo ia todos os dias ter com a lebre. Os doistornaram-se grandes amigos. Um dia, ele comunicou-lhe quetinha de ir embora da aldeia, porque as férias estavam aacabar. A amiga ficou um pouco triste, mas depois o Rodrigoprometeu que, nas próximas férias, viria de novo ter com ela.

O Rodrigo voltou para a sua casa, na Guarda. Na escola,disse aos amigos que tinha passado as férias na casa daavó e que tinha conhecido uma lebre e que esta lhe tinhaensinado que nunca devemos deitar o lixo para o chão e quenão devemos fazer queimadas.

O Rodrigo estava entusiasmado para ir outra vez para acasa da avó. Num fim-de-semana prolongado, a mãe levou-o. Ele ficou muito contente! Quando lá chegou, foi logo para afloresta mas, qual não foi o seu espanto quando viu tudoqueimado e tudo poluído. Chamou pela lebre e ouviu:

- Estou aqui! Estou aqui!Ele foi ter com ela e perguntou:- Que se passou? Porque está tudo queimado e poluído?Ela respondeu que tinha sido um homem muito mau que

tinha deitado fogo às árvores e que agora estava tudo poluído.A sua casa também tinha sido destruída.

O Rodrigo ficou com muita pena da sua amiga e ligou àmãe para saber se podia levar a lebre para casa. A mãe disseque sim.

Ele perguntou à lebre:- Queres ir viver para minha casa? A minha mãe deixa.Ela disse logo que sim. O Rodrigo e a lebre ficaram

amigos para sempre. Resolveram juntar esforços e fazer umacampanha pela preservação da natureza. E, graças a eles,nunca mais houve problemas ambientais.

Junta-te a eles: preserva a natureza!

Rodrigo, a Lebre e osProblemas Ambientais

Joana Pinheiro (CEF)

Natal

Page 19: Gente em Acção nº52

19GENTE EM ACÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-Mail: gente.vvr@

gmail.com

[DESPORTO]

PROPRIEDADEAgrupamento de Escolas de Vila Velha de

RódãoRua da Escola

6030-221 Vila Velha de RódãoTel: 272541041Fax: 272541050

COORDENAÇÃOProf. Anabela AfonsoProf. Jorge Gouveia

GRAFISMO E PAGINAÇÃOProf. Luís Costa

COLABORADORES:Professores, AlunosPessoal não Docente

e Enc. Educação

IMPRESSÃO:Jornal RECONQUISTA - Castelo Branco

[email protected]

NA INTERNETwww.anossaescola.com/rodao

Grupo de Educação Física

Corta-Mato Escolar

FUTSAL

Torneio Inter-turmas

Nos dias 21 de Outubroe 28 de Outubro realizou-sena nossa escola um torneiode futsal, que contou coma presença de 8 turmas. Asequipas eram constituídaspor 8 a 12 elementos, sendoobrigatório cada equipa ter,

Cátia Isaías (9ºA)no mínimo, um elementofeminino.

Os alunos passaramduas tardes muito divertidasa praticar desporto.

Classificação dasturmas do 2º ciclo:

1º Lugar: 6ºB2º Lugar: 6ºA

3º Lugar: 5ºA

Classificação dasturmas do 3º ciclo:

1º Lugar: 9ºA2º Lugar: 7ºA3º Lugar: CEF4º Lugar: 8ºA5º Lugar: 7ºB

No dia 11 de Dezembrode 2009 real izou-se nonosso agrupamento umaprova de Atletismo - Corta-Mato Escolar - organizadapelo Grupo de EducaçãoFísica com o apoio ecolaboração da CâmaraMunicipal de Vila Velha deRódão, da Junta deFreguesia de Vila Velha deRódão, da Comissão deFestas da Sra. da Alagada, daEmpresa Incentivos Outdoor,dos Bombeiros Voluntáriosde Vila Velha de Ródão, daGuarda NacionalRepublicana de Vila Velha deRódão e da Direcção doAgrupamento de Escolas deVila Velha de Ródão. A provareal izou-se nos terrenosenvolventes ao recinto defestas da Sra. da Alagada.Esta actividade teve comoobjectivo principal promoverhábitos de vida saudável e obem-estar dos alunos,proporcionar aos jovens aoportunidade de praticar namodal idade do at let ismouma especialidade diferentedaquelas que sãoabordadas nas aulas deEducação Física, cr iar aoportunidade de adquir i r

padrões e hábitosdesport ivos e, por f im,desenvolver as capacidadesmotoras adaptando-as àsexigências da prova de corta-mato. Os responsáveis pelaorganização desta actividadeconsideram que a mesma foirealizada com qualidade edesde já, gostariam de daros parabéns aos alunos do1º, 2º, 3º Ciclos e CEF, queparticiparam na prova comum desempenho exemplarquer como at letas, quercomo colaboradores eorganizadores da actividade(CEF). Gostariam tambémde agradecer aosprofessores e funcionáriosdo Agrupamento de Escolasque foram incansáveis paraque o programa fossecumprido na sua totalidade.

O circuito da prova foidesenhado em terra batida,ideal para a prát ica damodalidade. Em relação àClassi f icação Final dasvárias provas, gostaríamosde referir que foi uma grandevitór ia a part ic ipaçãomassiva por parte dos alunosdo 1ºCiclo do Fratel e de VilaVelha de Ródão. Aqui fica:

Benjamins A (Femininos):

1º lugar: Inês Caldeira (EB1VVR); 2º: Tânia Pinguelo(EB1 VVR); 3º: Leonor Araújo(EB1 Fratel).

(Mascul inos): 1º :Fernando Mendes (EB1Fratel); 2º: Henrique Barreto(EB1 VVR); 3º : GonçaloSantos (EB1 VVR).

Benjamins B (Femini-nos): 1º lugar: Maria Faustino(EB1 Fratel) ; 2º: BrunaMartins (EB1 Fratel); 3º: AnaRita Pereira (EB1 VVR).

(Masculinos): 1º lugar:Rodrigo Pacheco (EB1 VVR);2º: Rodrigo Barradas (EB1Fratel); 3º: Ricardo Pereira(EB1 VVR).

No que diz respeito àclassi f icação f inal dosalunos de 2º e 3º Ciclos queestão desde já apuradospara o Corta-Mato Distritalque se vai realizar no dia 8de Fevereiro de 2010, noCampo de Jogos Moto-rizados em Castelo Branco,a Classificação Final dos trêspr imeiros lugares porescalão é a seguinte:

Infantis A (Femininos): 1ºlugar: Jéssica Mourato (5ºA);2º: Beatriz Cardoso (5ºA); 3º:Mariana Tavares (5ºA).

(Mascul inos): 1ºLugar:

Sandro Sousa (5ºA); 2º:Ricardo Marques (5ºA); 3º:Diogo Marques (5ºA).

Infantis B (Femininos): 1ºlugar: Rita Galvão (6ºB); 2º:Daniela Pires (7ºB); 3º: RuteCarmona (6ºA).

(Masculinos): 1º lugar:Pedro Belo (7º A); 2º: JoãoGouveia (6º A); 3º: João Silva(7º A).

Iniciados (Femininos): 1ºlugar: Ana Moutinho (8ºA); 2º:Beatriz Conceição (9ºA); 3º:Ana Tomé (5ºA).

(Masculinos): 1º lugar:Irineu Passos (8ºA); 2º: JoãoMatos (7ºA); 3º: CarlosMendes (9ºA).

Juvenis (Femininos): Nãohouve part ic ipação nesteescalão.

(Masculinos): 1º Lugar:Pedro Mateus (9ºA); 2º:Gonçalo Pires (9ºA). Nãohouve mais part ic ipantesneste escalão.

A participação dos alunosatingiu os 70% dos alunosmatr iculados, pelo queconsideramos que foi umaparticipação muito positiva.

Depois de um banhorevigorante, seguiu-se umpiquenique com realizaçãode jogos populares edesportos radicais noespaço da empresaIncentivos Outdoor.

Para terminar, osorganizadores mais uma vezagradecem a todos ospart ic ipantes ecolaboradores o seuempenho para que estaact iv idade constante doplano anual de actividadesdo agrupamento tenhadecorrido com sucesso.

Page 20: Gente em Acção nº52

20GE

NTE

EM A

CÇÃO

52 | DEZEMBRO 2009E-

Mail:

gen

te.v

vr@

gmai

l.com

Instantâneos

InstantâneosInstantâneos

[FESTA DE NATAL]

Dia da alimentação no Fratel(página 11)

Corta-mato escolar (página 19)

“Resultado da Crise”Cartoon de Carolina Filipe (7ºA)

Instantâneos da festa de Natal e os vencedores do concurso “Eco-Presépio” (De cima para baixo, Pré-Escolar, 1º Ciclo e 2º Ciclo). O

vencedor do 3º ciclo encontra-se na capa.