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HISTOLOGIA – SISTEMA DIGESTIVO 12.13
Piedade Barros 52
8 – GLÂNDULAS ANEXAS DO SISTEMA DIGESTIVO
Objectivo
1. Identificar as glândulas salivares parótida,
submandibular e a sublingual, com base na sua
estrutura histológica e no tipo de secreção que
produzem.
2. Identificar o fígado e o pâncreas com base na
sua estrutura histológica.
Glândulas salivares
As glândulas salivares são divididas em múltiplos lóbulos que contêm as unidades secretoras, designadas
ácinos. Cada unidade secretora é constituída por células secretoras do ácino e ductos ramificados. As
células secretoras do ácino podem ser do tipo seroso ou mucoso. Os ácinos podem ter apenas células
mucosas, ácinos mucosos, apenas células serosas, ácinos serosos ou possuir os dois tipos de células e
são designados ácinos mistos. Os ductos dentro de cada lóbulo (ducto intralobular) ligam-se com os
ductos interlobulares que se encontram no tecido conjuntivo que existe entre os lóbulos. Os lóbulos
intralobulares podem ser ductos intercalares, são os ductos de menor diâmetro e são revestidos por
epitélio simples cúbico e ductos estriados revestidos por epitélio simples cilíndrico. A envolver as células
do ácino externamente podem existir células mioepiteliais que envolvem as unidades secretoras e têm
papel na libertação da secreção.
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Estrutura geral de uma glândula salivar, incluindo detalhes da ultraestrutura. As setas negras indicam a direcção do transporte dos
componentes da saliva e as setas brancas a direcção do fluxo da saliva. Também está representada a inervação dos ductos, das unidades
secretoras e das arteríolas.
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Glândula parótida
� O parênquima está dividido em lóbulos por trabéculas conjuntivas que se destacam da cápsula de
tecido fibroso.
� Nos lóbulos existem zonas extensas de tecido adiposo
� Os ácinos são serosos. Observam-se inúmeros canais que entrecruzam a glândula, classificada como
glândula exócrina, acinosa composta e serosa. As células glandulares possuem núcleo em posição central,
no meio do citoplasma basófilo onde se encontram grânulos de secreção.
GLÂNDULA PARÓTIDA
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Glândula sublingual
• predominam ácinos mucosos; existem no entanto ácinos serosos
GLÂNDULA SUBLINGUAL
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GLÂNDULA SUBMANDIBULAR
Tem predominantemente ácinos serosos, mas também surgem ácinos mistos sero-mucosos
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Pâncreas
� glândula exócrina no interior da qual existem pequenas porções endócrinas- ilhéus de Langerhans � parte endócrina constituída por grupos de células epiteliais de vários tipos e capilares fenestrados � parte exócrina é uma glândula túbulo acinosa composta com ácinos serosos, sem células
mioepiteliais � o centro dos ácinos contém células centro acinosas que são células cúbicas do ducto intercalar que
invagina dentro do ácino � ductos intralobulares raros (epitélio cilíndrico baixo) � ductos interlobulares com epitélio cilíndrico alto no septo de tecido conjuntivo da glândula e que
se juntam para formar os ductos que abrem no duodeno PÂNCREAS
.
No centro da foto está um ilhéu de Langerhans, no meio de tecido seroso exócrino que liberta enzimas digestivas no duodeno
A- ácinos glandulares; S- tecido de suporte; D- ductos intercala; C- células centro acinosas
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Fígado
� as células secretam de forma exócrina e endócrina � células ordenadas em lóbulos à volta da veia central � lóbulos são placas de células epiteliais com arranjo radial, com capilares sinusóides dos dois lados � os lóbulos são hexagonais em secção transversal e nos ângulos encontram-se os espaços porta com
feixes de tecido conjuntivo e com uma ramificação da artéria hepática, da veia porta, ductos biliares (epitélio simples cúbico) e vasos linfáticos
� o fígado é coberto por uma membrana serosa excepto a zona entre o fígado e o diafragma onde existe uma cápsula de tecido conjuntivo.
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FÍGADO. Barra = 250 µm
LÓBULO HEPÁTICO
V- vénula hepática ; T- espaços porta; C- tecido colagéneo
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ESPAÇO PORTA
PV- veia do espaço porta
H- hepatócitos
L- vasos linfáticos
A- ramificações da artéria
hepática
B- ductos biliares
S- sinusóides hepáticos
HEPATÓCITOS
S- células do endotélio dos
capilares sinusóides
B- célula binucleada