GUIRAUD, Pierre. La Semantica. Cap. II

  • Upload
    joao

  • View
    241

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/17/2019 GUIRAUD, Pierre. La Semantica. Cap. II

    1/9

    Traductíón de

    fU N

      A

    H S L Í E R

    L

    S E M Â N T I C

    por

    PIERRE  GUIR UD

    FONDO  DE  CULTURA ECONÓMICA

    MÉXICO

  • 8/17/2019 GUIRAUD, Pierre. La Semantica. Cap. II

    2/9

    Pránera edición en francês 1955

    Séptima edición en francéi 1972

    Primera

    edición

     en

     espaiiol 1960

    Segunda

    edición en espaiioi 1976

    Qunta

    reimpresión 1992

    Titulo original:

    sim ntique

    O

     19SS Preues Universiuires de France Parfs

    D

    R.

     e>

     1960

     FoNDo De CuLiuax   E C O N U M C A

    D . R . e

     1988

     FoNDO os

    C U L T U A

      E C O N Ó M I C A S. A.

    Av. de k Universidad. 975 03100MÉxico D. F

    ISBN

     968-16-0928-X

    Impreso en México

    Al

     Instituto de

     Estúdios

     Franceses

    de

     la

     Universidad

      de

     Groninga

    como recuerdo

     de nuestro

     seminário

     de 1954-1955

  • 8/17/2019 GUIRAUD, Pierre. La Semantica. Cap. II

    3/9

    I I .  L A S I G N IF I C A C I Ó N : L A F U N C I Ó N

    S E M Â N T I C A

    L A   C O M U W I C A C IÓ N   postula teoricamente u n solo nombre

    o r e .  Tero^ ãe hecliõ, se^ aU a  indiferentemente de una

    operación  (mi l i tar )  y una operación (quirúr gica), de

    u n   cuemo (de

      caza

    y un cuemo (de res ) . Para aler

    t a s   palabras,

     como

      hac er , Hom bre , ser , los dic-

    cionarios  dan hasta dncuenta o sesenta sentidos

      dis

    tintos.

    Esta  polisemia

      ^::.

     existência de muchos sentidos

    para

     u na misma

      p a l a b r a —

      est£jãa:avada  adiemásjpoT

    IT l twnontmia ,

      o

    ~sea1ía

      existência de

     palabras.  diferen

    tes en su of fgenTque

      t e r m i n a r C T ^ g o r ^ n f u n d i r s e a

    consecuCTcia de s u ^ êv ^ ^S oT ón ^ ca , ^ por e j ^ ^ I õ

    vert,

      vers,  ver,  verre,  en francês, sin hablar  de los sinó-

    itimos,  que son  conceptos  qu e

      tienen

      vários nombres.

    ^C ómo es pesible esta situación? ^Cuál es su orig en

    y   su frecuencia sobre el

      funcionamiento

      de la comun i-

    cación?

    1 S EN T I D O S  T  EFECTOS  D E L

      SENTIDO

    Sentido  de base y sentido contextual.  S i un nom

    b r e   puede ten er vários sentidos,

     estos

      son sentidos po-

    tenciales o  virtuales;  nunca se  actualiza mâs de uno de

    dlo&jen

     u n contexto dadoT

    Cada

      palabra tiene

     un sentido de

     base

     y u n s ^ t i d o

    contextual;^   e s el con texto d  q u e   precisa el sentido en

    ^ La tenninologia

      varia;

      algonos  autoies hablan de  sentido

    y

      efectos

      de sentido;  otros, de  sentido y

      dgnificaeión

    36

    S E N T I D O S

      Y E F E C TO S D E L S E N T I D O

    37

    Roldan  tocó d  cuemo o  la s  operadones  oontinúan

    e n   el

      delta .

      En cada uno de

      estos casos

      el nombre

    evoca

     un concepto preciso.

    N o   habrá  ambigiiedades, salvo en loa juegos d e pala

    bras

      o en los retruécanos. Regirá ue mp re la reg ia

     d e

    qu e

      para

      cada sentido hay un nombre, y la lengua

    elimina

     las posibilidade s de confusión  q u e

      podrian

     pro^

    ducirse

      durante

      su desarrõHo:  es

      indusive

      una deJaa

    causas

     de los câmbios de sentido (p . 7 0 ) . —

    Toda

      pal^fcrt

      ««tá

      ligada

      a sii contexto,

     

  • 8/17/2019 GUIRAUD, Pierre. La Semantica. Cap. II

    4/9

    38

    LA FUNQÔN

     SEMÂNTCA

    contextual. A  la palabra en un contexto  corresponde

    nna sola imogen ctmceptuaL

    Pero al mismo

     tempo

    se forman asodacimes extra-

    noáomde

    que, sm alterar ei concepto, lo coloran. En

    le dioon un

     golpe en

     et coco", d aenído(contextual)

    de

     **coco *

     es

     cabe»

    pero la palabra

     evoca

     al mismo

    tiempo,

      por asociadones bastante laxas, ideas de

      co-

    micidad, intendónburlesca, gente vulgar, etc.;  l a s _ ^

    npminamM vatons, eng08dóa_asentido. Los rdõrêT

    ftonjsociadonefl. exraswnánicasComo  sim distintas

    landiSrTOê^TOaOTãnEÍCTao8 ãpredado

     nna inención

    burlesca «»

      coco . Por

     otra parte, esta palabra evoca

    derto

     médo

      pues no todo el mundo la empeara

    algunos  la usariam unicamente en una

     stuadón

    deter

    minada. Aaí,  la palabra «tá asociada al grupo  y  al

    contexto social a  los queTê rdinario ptteneceHay,

    pues,

      valsatt

     expesvo»y valores sociales  o sodocon-

    textuales.

    » Algunos autoies dstÍ guen

     ka connotacMnes  (qae ' ' y ^

    ãTaentido

     denouii» .  ~~~

    VaseP. Goinad, La styUstíçue coeccónQue

      sais je?.

    Paria,

     1954 [hay trad.

     esp.];

      en el capitulo m,  "Estaistica de

    U

     expraión ,  se discnte con mayor detalle lo aqui esbozado.

    Distinguiaias

      abl  valores  impresivos  de valores  expredvos;

    en

     la presente obra los

     consideiamos

     bajo Ia

     «sped̂n

    únca

    valores  expiesivoft''.

    SENTIDOS Y EFECTOS DEL SENTIDO  9

    a Los X Úores expredvos y la doble undó 

    guaje.  Hemos visto que el lenguaje tiene una fundón

    lógica

    o cognitiva; sirve para comunicar  conceptos

     evo-

    cando en la mente dd interlocutor las imgenesqus

    se forman en la nuestra propia. Pero esta comunica-

    dón nocional, que es Ia meta de Ia de nda o dei cono-

    dmiento lógico  no es sino indirectamente la de la

    comnncacónsodal, fundamentahmente volitiva; co.

    municamos nue^ros pensamientos para obtener dertas

    respuestas, ciertas reacdones. No basta dedr "te amo"

    o "ataquen al reducto", es predso comunicar el fervor

    de esta paâóno Ia importânciadd ataque urgente. Y

    cuando se diga "te amo con

     pasón

    o "es sumamente

    importante que ataquemos", seguimos en presenda de

    simples conceptos, imgenes esquemcasy abstractas

    de cosas, que habremos comunicado —^"la palabra no

    es  la cosa", y no la evoca sino indirectamente y onno

    a

     través

    de un vdo, mientras que Ia cosa misma es Ia

    úncaque nos puede emodonar.

    Por eso la comuncâcónconceptual se acompána

    de gestos, de mmca  de inlexionesde voz, qu6 la re-

    fuerzan

     al

     expresar naturalmente nuestras emodones,

    nuestros deseos, nuestras intendones, ecéera

    Algunos de estos

     signos naturales

    existen en estado

    latoite en Ia lengua misma.

    En "estoy muy sorprendido de ver a usted" hay dos

    n jpion s bajo la forma de  dos imgenesconcqituales:

    la Ipresenda de usted + mi gran sorpresa.

    l"lUsted

      aqui " significa tanibi^ dicba presenda,

    pero expresa espontaneamente la sorpresa por un giro

    que reproduce naturalmente d movimiento interior de

    la

     emodón

    que esta presencia provoca y que, hadén

    doa

    concreta y visible, la identifica y le confiere fuerza

  • 8/17/2019 GUIRAUD, Pierre. La Semantica. Cap. II

    5/9

    40

    LA FUNQÓN SEMÂNTICA

    «q>resiva. Es una reacdón natural, espontânea, incons-

    dente, no intendonal, y que ng per^ãce. por lo tan-

    W al  s i a t e B a a ^  ̂ la Iwigua.

      Pero desde

      el momento

    ini  que los

      poderes evocadores

      de Ia exdamación y la

    elipsia han sido reconoddos, pueden ser utilizados como

    signos

      nodcmales.

     Entonces

     aç conviene

      en que "]u»-

    t

    «à  aqui" = "estoy sorprendido de verlo aqui, verdade-

    ramente sorprendido, autenticamente sorprendido, tras-

    tomado de sorpresa..

    Aunque se vuelva convendonalmente  asodada  al

    concepto

     de la sorpresa, la expresión guarda el reflejo

    de su origen natural en sus

      asodadones

      subsidiarias:

    sorpresa + aliento entrecortado, sobresalto físico, etc.,

    asociadongsque  evidentemente se debilitan al entrar

    _ m d

      ârêã"3ilaiãÍCTdo1^

      tm

      sen-

  • 8/17/2019 GUIRAUD, Pierre. La Semantica. Cap. II

    6/9

    42

    LA

      FUNCIÔN SEMÂNTICA

    t e x t u a l ,  el v a l o r e x p r e s i v o ,  e l v a l o r s o c i o c o o t e x t u a l . E s t o

    l o i l u s t r a m o s

      con

      s i g u i e n t e c u a d r o :

    s e m ám i c a   e st t i c a

    sentido

    de  b se

    valor

    expresivo

    sentido

    contextual

    valor

    socio

    contextual

    E l  c u a d r o r e p r e s en t a  u n a  p a l a b r a ,  y  c a d a  uno de

    s u s

      c u a d r a n t e s  u n a a s o ci a d ón  p a r t i c u l a r .  E n la ope-

    ra c ión

      b i s t e c

      está  en

     m a r c h a .

      I a

     p a l a b r a

      o p e r ã c i ó n

    e v o c a :

    1 )  Un s e n t i d o  de b a s e :  u n a s e c u e n c ía  de  act o s co-

    o r d i n a d o s   c o n u n a  f i n a l i d a d d e t e r m i n a d a .

    2 U n  s e n t id o c o n t e x t u a l :  una o p e ra c ión  a d m i n i s

    t r a t i v a c o n t r a  u n

     g r u p o

      e c o n ó m i c o  d e t e r m i n a d o .

    3 Un v a l o r s o c i o c o n t e x tu a l :  la f ó r m u l a  s u g e r e I a

    o p e ra c ión   y el c o m u n i c a d o m i l i t a r e s .

    4 O e ào   r e s u l t a  u n  v a l o r e x p r e s i v o .  I a i d e a  d e u n a

    o p e ra c ión   f i r m e m e n t e e s t r u c t u r a d a ,  e né rgic a ,  d e c i d i d a

    a  l l e g a r h a s t a  e l f i n ;  y  u n

      ef ect o

      c ó m i c o y  b u r l e s c o  q u e

    tiene-  s u  o r i g e n  e n

     lo

     i n a d e c u a d o  d e i s e n t i d o

      a

      I a

     r e a l i *

    d a d ,

      y en d

      v a l o r

      hip e rból ic o  de u n a o p e r a c ió n  en  I a

    c u a l

      no

     c r e e m o s .

    L A

      CREAQÓN SEMÂNTICA   43

    S ^ g ú n l o s i n d i v í d u o s  y  l a s d r c u n s t a n d a s ,  se p r o d n -

    c e n  en el  i n t e r i o r de la  p a l a b r a  inte rc âmbio s  c o n s t a n

    t e s e n t r e  las d i v e r s a s  a s ô d a d o n e s .  L a  f u n d ó n  de las

    t r e s  a s o d a d O T a »  s u b a i d i a r i a s e s l a d e p r e c i s a r y  d«» p^a.

    t i z ^  el  s en ti do d e b a s ^ p e r o  piie35íral  desarrollarsej^

    d e f o r m a r l o , a h o g a r l o  y  h a s t a s u s t i t u i r l o c o m p l e t a m e n t e .

    E s t e  es d  p r o b l e m a  de l o s  d e s p l a ^ SB e n t o s  de  s e n t i d o

    2 .  LA  CREACIÓN  SEMÂNTICA

    ^ D e d o n d e v i e n e n  las p a l a b r a s ?  ^ C é m o  se  e st abl e ce

    e l

      p a c t o

      s e mântic o , d  a c u e r d o c o l e c t i v o  q u e  a s o d a  u n

    n o m b r e  c o n un s e n t i d o  y  c o n  v a l o r e s  s u bs idiário s que

    Io   m a t i z a n ?

    L a s  p a l a b r a s  < H I  c r e a d o n e s h u m a n a s  y, al  m i s m g

    ^ n r â i _ j n d a ^ j g j ^  y ^ a s se

    c r e a n .

    Á l  i g u a l  que en un j a r d í n ,  se

      e s c o g e n

      I a s  e s p e d e s ,

    s e s e l e c c i o n a n  las s e m i l la s ,  se  p l a n t a n ,  se  i n j e r t a n * se

    c r u z a n ,  etcétera,  y  l a s p l a n t a s v i v e n , p r o s p e r a n u n a s  y

    s e m a r c h i t a n o t r a s , o t r a s  más son i d i o g a d a s  por ve>

    c i n o s

      d e m a â a d o

      e x u b e r a n t e s ,

      se

     r e a l i za n h i b r i d a d o n e s

    n a t u r a l e s .

    D e  I a  m i s m a m a n e ra  hay_sng^creadgjL^çonsdente

      y

    u n a

      e vo l u dé n ^ ^ e o ntáne a

      de la

      I g i g u a .

    C r e a m o s

      I a s

     p a l a b r a s p a r a

      d a r

      n o m b r e s

      a  l a s

      c o s a s ,

    P g r g u e  i g í i  «»rTOcÍLn~3E~èTlbsi j iê a

      p o r q u e

      d  q u e ^

    qMièirnõ c^3ã~ya  ^ r o n ô S n t p  f t i i n p . i n n T ^ ^

    c ión  es. s e gún

      h e m o s v i s t o , d o b l e ; c o g n i t i v a

      o  s e mán-

    tijsa,  e x p r e s i v a o  estilística.

    ' D e

      ahí l a

     d o b l e

      f u n d ó n

      de la

     n o m i n a d ó n :

      l a ^ p a l a -

  • 8/17/2019 GUIRAUD, Pierre. La Semantica. Cap. II

    7/9

    4 4

    L FUNaôN SEaíANTIGA

    b r a j u g d e

      d e s i g n a r

      o l y j e t i v a m g i t e  un concepto:

      saca

    clãvôs, tdevisión, psicoanálisis, etc, ojuede

      matizM_d_

    Micepto coi ayxdacíonea  ^ v p r e a i v a s d azur =  el  delo

    a i i i 3  y

      p u r o ;

      u na ca bn ll a = una cabra pequeSa y

    grádl,

    E n   los doa

     casos

     I a

     l e n p i a

      dispone de vários médios:

    aí  Las onomatopeya

     

    ^as cuilés  la lo Sn a fóníca

    r e p r o d u c e  el  r u i d o  designado: un  t i n t i n e o ,  un chapa-

    leo, un gorgoteo, etc.; o designa, asodándolo por  c o n t i -

    g i i i d a d ,

      el  a n i m a l  o la  cosa  que produce el  r u i d o :

      el

    cucú.

    £ r e n d i m i e n t o

      de la onomatopeya, necesariamente

    linútado ai terre no de los sonidos, es débil en l a  n o m i -

    nación no don al, y por  o t r a

      p a r t e

     ha sido explotado des-

    de

      hace

      znucho tiem po.

    Por el  c o n t r a r i o ,  d papd de los  v lores  onomatopé-

    yicos es muy grande en el plano dei  e s t i l o ,  dei poético

    e n

      p a r t i c u l a r ,

      qu e

      i n t e n t a

      v a l o r a r  todas las asociaciones

    s u b s i d i a r i a s   latentes e n t r e  l a  f o r m a  fónica y el sentido,

    no solamente

      asociadones

      e n t r e  dos sonidos, sino Ias

    más  s u t i l e s ,

      e n t r e

      sonidos, colores, sent imie ntos.

    bj  Los prestamos son pala bras vgald as dei  e x t r a n - ^

    j e r o ,  generalmCTite con Ia8"cosas ~que de s i ^ a n : son

    l u e n t e  de^alores^^ilistícos cuando qííe3ãnasw;iadas

    _ a

      B u  país o médio de orígen, que continúan evocando.

    c L a deriva dón y la comp osi dôn nos  p e r m i t e n   f a i .

    b r i c a r  pdabras a  p a r t i r  de formas ejastenteg: atómicoT

    e l e c t r i c i s t a ,  psicometría.

    Es el procedimiento por  excdenda delanoniin ación_

    n o d o n a l

      p u r a .  Puede hab*T  flhíj  «^^T^^r^^^^qmtT

    o em plê o^i l is t ic o; t a l es el

      caso

      de  los

      c t o i i n u t i v o s

    y"ãiIm5ítãSYOs de  S e c t o  ̂ de despredo.  e t n^e^ f t ,

    dj

      E n

      f i i C

      el últfano procedimiento, I^JSigradón

    L A  EVOLUCIÔN SEMÂNTICA 5

    o  t r a n s f e r e n d a  dei sentido, que consiste en designar

      t i n

    concepto  por un nombre que ya  p e r t ^ f f lw   a  n t t f c . Para

    lõ^cual mueve la  s i m i l i t u d  de

      f o r m ^

      de color, o de

    fuínción existente  e n t r e  ambos objetos: cierto  m a r t i l l o

    es llamado  " p a t a  de cabra", un  pedazo  de papd una

    " b o j a " .  Se  asoda  por  c o n t i ^ i d a d ^   cuando se toma el

    todo por la  p a r t e ,  o el producto r por d prod ucto :

    d

      "burd eos" por el

      v i n o

      de Burdeos, etcétera.

    Estos câmbios de sentido

      t i e n e n

      un papd

      p a r t i c u

    l a r m e n t e

      i m p o r t a n t e

      en la nominación estilística, y scH»

    entonces el

      p u n t o

      de

      p a r t i d a  p a r a

      un de^lazamiento

    u l t e r i o r  dei sentido de

      base

      (p. 40).

    O n o m a t o p  eyas, prfatam os. form adon es morfolôtá cas"

    y   cãíãnbiÕrçfe

      s e n t i d o ^ c o n s t i t u V M i

      los médios de auela

    l e n g u a   d i s p o n i .

      p a r a  crear palabras.

    Toda   ereaciônverbaljes per

      ?

  • 8/17/2019 GUIRAUD, Pierre. La Semantica. Cap. II

    8/9

      6

    L A  FUWaôN SEJÍANTICA

    transferencia de sentido o de

     otra

     manera, su sentido

    puede evolucionar espontaneamente.

     De

     hed io, evolu

    ciona en la casi

     totalidad

     de los caaoB

    Hemos

      visto

      que toda  palabra es un complejo de

    asociaciones (pp . 38

     «.)•

     Basta que un a de ellas evolu

    cione

     para

     que acometa al sentido y

     termine

     por

     alte-

    rarlo,  por  ^ogarlo  y

      finalmente

      hasta por

     rempla-

    zarlo.

    Tête

     es

     originalmente

     en francês una metáfora

      esti

    lística que asocia

     la

     caiieza

      (antiguamente

     ckef)

      con

     un

    recipiente

     de

     barro,

      im tiesto  (lat.

     testa).

      Es una me

    táfora vulgar de intención cómica y burlesca de un

     tipo

    que se

     encuentra

     en todas las lenguas.

     En

     l a

     actualidad

    ejosten,

     para  cabeza :

      m dón , calabaza ; y en fran-

    cês:  cafetíère,  paíate, y

     otros.

    Hay

     enseguida u n

     desplazamiento

     de la reladón aso-

    ciativa, como

     queda ilustrado en

     d

      esquema siguiente:

    ' c h e f

    < © » -

    Comparación:

    Metáfora:

      ^

    Va lor  estilístico:

    Semantización;  ^

    té te

    o

    Primero

      hay comparación, es  dedr una asociación

    de  dos imágenes autónomas, la

     cabeza

     a un lado dd

    tiesto, un ckef

     que parece

     un tiesto  tête).

    L A  EVOLUCIÔN SEMÂNTICA 7

    Luego hay metáfora o  superposición de dos imáge

    nes, se inscribe l a

     cabeza

     en el tiesto y resulta un  chef

    que es un

      tiesto,

    Después hay

     valor  estilistico;  la

     imagen

     dei  tiesto

    se

     borra y

     no queda m ás que una asociación vaga

     con

    alguna  cosa

      cómica  y

      burda,

      una

     cabeza

      redonda

    y

      tosca.

    Finalmente

     l a palabra se semantiza; él reflejo expre-

    sivo se escurece;

     Ia

     palabra tête

     designa ahora

     un

     con-

    cepto puro y

     remplaza

     a chef.

    Esta

     última palabra  sobrevive, sin embargo, con  un

    valor sociocontextual; es un arcaísmo, una palabra no-

    ble:  chef

      viene siendo una

     cabeza

      encanecida

     en el

    oficio .

     Y a

     Ia siniestra

     de

     la

     têt

    (cabeza) sfflnantizada

    surgen

      ya las equivalentes de  coco ,  me lón ,  ca-

    labaza , que quizás terzninarán algún dia por desplazar

    a su vez

     a  tête.

    Se ve que hay

     un

     desplazamiento en el âmbito de las

    asociaciones  significantes; têt i>as5 dei

     cas illero

      valor

    expresivo

    al casillero sentido

     de base ;

      chef pasó

    de sentido

     de base a  valor

     sodo-contextual .

    Otro

     desplazamiento muy frecuente

     y

      m uy

      natural

    es el dei sentido

     contextual

      hacia el sentido de

     base;

    en

      fritas ,

      uno de los sentidos de Ia palabra  (papas

    fritas)  termino

     por

     eliminar

     los

     otros.

    De  manera que el sentido de las

     palabras

     es el

     resul

    tado

     de

     un

     doble

     proceso; Ia

     nominación y la evoludón

    espontânea  de los valores de sentido. Los dos fenóme

    nos son complementarios e  interdependientes,  pero es

    necesario

     distinguirlos.

     La nominación es un acto crea-

    dor y

     consciente de origen

     individual, y al

     mismo

     tiem-

    po

     discontinuo; un individuo

     crea

     una

     palabra que

     asu-

    me al instante su función en virtud de un a convendón

  • 8/17/2019 GUIRAUD, Pierre. La Semantica. Cap. II

    9/9

    48

    LA FUNQÓN SEMÂNTCA

    de

      la

      col^ t iv idad.

      El

      desplazamiento,

      en

      cambio,

      es

    inconsciente y  progiesivo, hay  ciertamente acuerdo co

    lectivo, pero  no es explícito;  por «n  derecho de he

    c ho

    el

      nuevo sentido termina

      por

      imponerse poco

      a

    poco hasta el  punto de ser aceptado por el  diccionario.

    De manera que,

     por una

     parte ,

     hay

     cxeadón

    indivi

    dual motivada, consciente, discontinua;  por  otra, dise-

    mnacióncolectiva inconsciente y  progresiva, de  donde

    resulta

      una

     perdida

     de Ia motivadón

    Se ve d  p a p d  que  juegan  los câmbosde sentido

    en este doble proceso,  a Ia vez bajo  Ia  forma de una

    t ransferenda semâncao

     estilística

    en el  n i v d  de Ia

    creadónindividual,  y de un  desplazamiento  en d de

    la

     dsemnadón

    colectiva.

    N o

     es

     sorprend«ae

    pnes,

     que la

      denc i a

      dd

      sentido

    de  Ias paabraáhaya podido l imitarse  cad  excludva-

    mente,  en un  p r indp io ,  d

     estúdo

    de los

     câmbos

    de

    sentido,  al  grado  de  identificarse  con d.

    Los desarrdIoB actuales de

     Ia

     semânca

    no

      menguan

    importanda  a  este aspecto, pero  Io sitúany  observan

    bajo  una luz  completamente nueva.

    III

    LO S

     CÂM IOS

    DE SENTIDO:  U

    FORMAS

    1.  LA RETÓRICA: UN  ravsarrABio  DESCBIPTIVO

    DESDE

     la

     A ntigiiedad

     han

     sido definidos

     y

      deseritoe los

    câmbosde  sentido, y su estúdoconstituye  una  parte

    importante  de la retórica.  Los câmbosde  sentido,  o

    tropos,

     son

      figuras

      de

     palabras

    y

      ccmstituyen

     con Ias

    otras figuras  —de d i c d s n ,  de construcdónde  pensa-

    miento— procedimioitos  de  estilo,  es  ded r, modos

    más

      pintorescos,

     más vívidosmás enérpcos

    de hablar'*.

    Esto corresponde bastante hie a Io que hemos Uamado

    hasta aqui valores op re dv os .

    La teoria

      de los

      tropos,

      que

      data

      de

     Aristóteles

    recibióun  condderable desarroQo durante Ia épocade

    jandrina  y  lat ina. Los

     gramácos

    lat inos enum eran  14

    espéces: la

     metáfora

      la snécdoqueIa  mettmimia,  la

    autonomasia,  la catacresis, la onomatopeya,  la  metalep-

    d s ,  d

     epteo

    Ia  alegoria, el enigma, y  Ia ironia, subdi

    vidida en perifrasis, hpérbatone hipérbole.

    En todo t iempo hubo vadladones

      en la

     defínidón

    clasificãción  y  terminolo^a que, a

     través

    de Ia

     rdórica

    medieval y cásicahan sobrevivido, dn em bargo, hasta

    nuestros dias.

    Los primeros semâncoscomo Darmsteter  y Bréal

    ven

     en la dnécdoquela

      metoilimia

      y la

     metáfora

      los

    tipos bádcosde los câmbosde sraitído

    La

     metáfora

    en part icular ha ddo objeto de innúme-

    ro s estúdos

    Palabras como

     metáfora

      ironia, hpérbole eufemis

    mo,

     son nodones y

     térmnos

     corríraites.

    Análisis recientea, como el de Stern o el de Ullmann,

    49