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Aspectos legais das normativas que estabelecem o monitoramento, prevenção e controle das pragas quarentenárias Neonectria galligena (Cancro Europeu das Pomáceas)
Plano de Contingência da Erwinia amylovora (Fogo Bacteriano)
Aspectos legais e situação atual sobre a exportação e importação de Rosáceas. Resultados da fiscalização nas
fronteiras
Wilsimar Adriana de Almeida Peres Rissi
Auditora Fiscal Federal Agropecuária
Londrina/Julho/2017
III SEMANA INTEGRADA DE CURSOS CFO/CFOC — 2017
MÓDULO 2: CULTURA DAS ROSÁCEAS
Como o incremento do Comércio Internacional, ocorre também o aumento no risco de introdução de novas pragas
Praga: Qualquer espécie, raça ou biótipo de planta, animal ou
agente patogênico, nocivos à plantas ou produtos vegetais
PRAGA
INSETOS
ÁCAROS
VIRUS BACTÉRIAS
FUNGOS
PLANTAS DANINHAS
PR
AG
A Q
UA
REN
TEN
ÁR
IA
PRAGA QUARENTENÁRIA AUSENTE ( A-1):
CONSIDERA A PRIMEIRA PARTE DO CONCEITO ANTERIOR, OU SEJA: PRAGA DE IMPORTÂNCIA
ECONÔMICA POTENCIAL PARA UMA ÁREA POSTA EM PERIGO E ONDE AINDA NÃO ESTÁ PRESENTE.
PRAGA QUARENTENÁRIA PRESENTE (A-2):
CONSIDERA A SEGUNDA PARTE DO PRIMEIRO CONCEITO, OU SEJA: PRAGA DE IMPORTÂNCIA
ECONÔMICA POTENCIAL PARA UMA ÁREA POSTA EM PERIGO, ONDE SE ENCONTRA PRESENTE, MAS NÃO
SE ENCONTRA AMPLAMENTE DISTRIBUÍDA E É OFICIALMENTE CONTROLADA.
PRAGAS NÃO QUARENTENÁRIAS REGULAMENTADAS:
PRAGA CUJA PRESENÇA EM PLANTAS OU EM PARTES DESTAS, USADAS PARA PLANTIO, INFLUI NO SEU USO
PROPOSTO COM IMPACTOS ECONÔMICOS INACEITÁVEIS.
Número Cumulativo de Pragas Oriundas de Outros Países Detectadas no Brasil, 1890 a 2014
1890 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
REQUEIMA MOSCA-DO- BROCA DO GRAFOLITA BICHEIRA-D0- PSILIDIO CANCRO FERRUGEM DO TRAÇA DO BICUDO DO CINARA FERRUGEM HELICOVERPA
MEDITERRÂNEO CAFÉ ARROZ ASIÁTICO CÍTRICO CAFEEIRO TOMATEIRO ALGODOEIRO PINIVORA E ASIÁTICA DA ARMIGERA
DOS CITROS CINARA SOJA
ATLANTICA
FONTE: Rangel, 2014
MUDANÇAS GLOBAIS OCASIONADAS PELA ATIVIDADE HUMANA
BIOGLOBALIZAÇÃO
DE PRAGAS AUMENTO EXPONENCIAL
DA POPULAÇÃO
REVOLUÇÃO
VERDE
DESENVOLVIMENTO
TECNOLOGICO
CRESCENTE
DESMATAMENTO
REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL
EFEITO ESTUFA AQUECIMENTO
GLOBAL
POLUIÇÃO DAS
ÁGUAS
EXTINÇÃO DE
ESPÉCIES
AGROECOSSISTEMAS IMPACTOS PRAGAS INTRODUZIDAS
PRAGAS ESTABELECIDAS
• Ambiente instável/ alterado
• Disponibilidade de alimento
• Pouca diversidade
(monocultura/oligocultura)
• Condições climáticas favoráves
• Ausência de inimigos naturais
• Grande capacidade de
dispersão
• Alta fecundidade
• Alta taxa de crescimento
populacional
• Maturidade sexual precoce
• Reprodução assexuada
• Grande tolerância a condições
físicas extremas
• DANOS ECONÔMICOS
• DANOS AMBIENTAIS
• DANOS SOCIAIS
• DANOS CULTURAIS
Tempo
Áre
a a
feta
da
Introdução Populações Rápido aumento na Grandes populações
da praga pequenas e localizadas população e na distribuição amplamente distribuídas
PREVENÇÃO
ERRADICAÇÃO
CONTENÇÃO
CONVÍVIO
MOMENTO EM QUE AS
AUTORIDADES PASSAM A
SE PREOCUPAR COM O
PROBLEMA
Tempo
Áre
a a
feta
da
1:100 1:25 1: 5-10 1: 1-5
RETORNO ECONOMICO
PREVENÇÃO
ERRADICAÇÃO
CONTENÇÃO
CONVÍVIO
MOMENTO EM QUE AS
AUTORIDADES PASSAM A
SE PREOCUPAR COM O
PROBLEMA
CONVENÇÃO INTERNACIONAL DE
PROTEÇÃO FITOSSANITÁRIA - CIPF
CONTROLE DO TRÂNSITO
VIGILÂNCIA
LISTA DE PRAGAS
CERTIFICAÇÃO FITOSSANITÁRIA
INSPEÇÃO
ÁREAS LIVRES DE PRAGAS
177 PAÍSES SIGNATÁRIOS
LISTA DE PRAGAS QUARENTENÁRIAS
ANÁLISE DE RISCO DE PRAGAS
REQUISITOS FITOSSANITÁRIOS
VIGILÂNCIA NOS PTOS DE ENTRADA DO PAÍS
QUARENTENA
LEVANTAMENTO DE DETECÇÃO
LEVANTAMENTO DE DELIMITAÇÃO
AÇÕES DE CONTINGÊNCIA
AÇÕES DE ERRADICAÇÃO
AÇÕES DE CONVÍVIO
CERTIFICAÇÃO FITOSSANITÁRIA
ÁREA LIVRE DE PRAGAS
SISTEMA DE MITIGAÇÃO DE RISCO
ÁREA DE BAIXA PREVALÊNCIA DE PRAGAS
VAZIO SANITÁRIO
ROTAS DE TRÂNSITO
RESTRIÇÃO PERÍODO DE CULTIVO
CALENDÁRIO DE PLANTIO
TRATAMENTO DE PLANTAS E PRODUTOS
DESTRUIÇÃO DE RESTOS CULTURAIS
PROIBIÇÃO
INTERDIÇÃO
ACORDOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
PESQUISA CIENTÍFICA
CONVÊNIOS COM OEDSV
Aspectos legais das normativas que estabelecem o monitoramento, prevenção e controle das pragas
quarentenárias Neonectria galligena (Cancro Europeu das Pomáceas)
Ocorrência
Argentina
Uruguai
Chile
USA
Canadá
Portugal
Espanha
França
Alemanha
Nova Zelândia
Austrália
09/11/2011 - Reunião em Vacaria/RS
Participantes: MAPA
SEAPA, ADAPAR, CIDASC
Produtores de Maçã do RS e SC;
RT’s do RS;
ABPM;
AGAPOMI;
Ações : Comunicação da suspeita de Neonectria galligena
nos pomares comerciais;
Solicitação de comunicação oficial com
encaminhamento de Laudos Laboratoriais;
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 52 / 2007
Estabelece a lista de pragas quarentenárias ausentes (A1) e presentes (A2);
Aprova os procedimentos para atualização das listas (NIMF 19);
Aprova os procedimentos em caso de detecção.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 41 / 2008
Atualiza a lista de pragas quarentenárias ausentes e presentes:
489 pragas quarentenárias ausentes;
- 22 ácaros;
- 180 insetos;
- 110 fungos;
... Neonectria galligena (=Nectria galligena)
- 41 nematóides;
- 27 procariontes (bactérias e fitoplasmas);
- 43 vírus e viróides;
- 66 plantas infestantes e parasitas
12 pragas quarentenárias presentes
- 6 insetos, 2 fungos, 4 procariontes
As medidas fitossanitárias a serem adotadas para cada praga quarentenária presente serão normatizadas pelo MAPA em regulamentação fitossanitária específica por praga (Art. 12).
A Defesa Sanitária Vegetal frente a detecção da Neonectria galligena:
A Instância Intermediária do SUASA (SEAB/ADAPAR) implantará o plano de contingência da praga, sob supervisão do MAPA Serviço de Sanidade Vegetal (Art. 7º)
As Instâncias Intermediárias do SUASA (SEAB/ADAPAR) serão responsáveis pela vigilância fitossanitária na realização dos levantamentos para detecção, delimitação e monitoramento das pragas quarentenárias presentes, delimitando a área de ocorrência e a sua importância econômica (Art. 8º).
A Defesa Sanitária Vegetal frente a detecção da Neonectria galligena:
As Instâncias Intermediárias do SUASA (SEAB/ADAPAR) poderão solicitar a revisão do status das pragas mediante a apresentação de informações das medidas adotadas como: contenção, supressão, erradicação e levantamentos que justifiquem a alteração (§2º) .
As Instâncias Intermediárias do SUASA (SEAB/ADAPAR) poderão propor a inclusão de pragas na lista de quarentenárias presentes, mediante apresentação de ARP da praga, a ser analisada pelo DSV (§3º) .
A Defesa Sanitária Vegetal frente a detecção da Neoctria galligena:
15/03/2012 - Reunião em Vacaria/RS
Participantes: MAPA
EMBRAPA
EPAGRI
SEAPA, ADAPAR, CIDASC
ABPM;
AGAPOMI;
Ações :
Apresentação dos Laudos Laboratoriais de diagnóstico
para RS e SC;
Criação de 02 Grupos de Trabalho, a saber:
GT Pesquisa e Desenvolvimento;
GT Procedimentos Legais e
GT Controle de Nectria galligena;
03/04/2012 - Reunião em Lages/SC
Participantes: MAPA
EMBRAPA
EPAGRI
SEAPA, ADAPAR, CIDASC
ABPM; AGAPOMI
Ações :
Inicio imediato do levantamento de detecção oficial no RS e SC, (PR);
Reunião com produtores e RT’s no Paraná;
Estabelecimento de calendário para Treinamento de Fiscais e RT’s;
Aplicação de Ficha de Coleta de informações técnicas;
Definição das recomendações de manejo, controle e eliminação de
focos, etc;
15/05/2012 - Reunião em Curitiba/PR
Participantes: RT’s
Produtores
MAPA
ADAPAR
FRUTIPAR ; ABPM
(total de 46 participantes)
Ações :
Nivelamento das informações técnicas;
Detecções ocorridas em SC e RS;
Recomendações de Controle;
Definição da Metodologia de Coleta Oficial pelo MAPA/PR;
Distribuição de Ficha de Coleta de informações técnicas;
10 amostras coletas (31/05/2012 e 12/06/2012);
09 amostras em Palmas e 01 em Porto
Amazonas/PR;
Formalização de processo administrativo e envio
ao DSV/MAPA com resultados do levantamento
05 amostras positivas para CEP;
Levantamento de Detecção Oficial para CEP (Nectria
galligena) em pomares de maçã no Estado do Paraná
08/06/2012 - Reunião em Florianópolis/SC
Participantes: MAPA
EMBRAPA
EPAGRI
SEAPA, ADAPAR, CIDASC
ABPM; AGAPOMI
Ações :
Redação da Minuta da Instrução Normativa que trata do Programa
Nacional de Prevenção e Controle do CEP;
Deliberações sobre a extensão de uso dos fungicidas cúpricos,
tiofanato metílico, ditianon e clorotalonil
26/07/2012 - MAPA/DSV comunica a OMC/CIPF sobre a ocorrência da praga Neonectria
galligena nos Estados do RS, SC e PR;
07 e 08/08/2012 – Definição da Metodologia de Delimitação no Paraná (MAPA/ADAPAR) ;
15 a 30/05/2013 – Levantamento de Delimitação de CEP no Paraná;
11/07/2013 – MAPA/PR encaminha ao MAPA/DSV resultados de levantamento de
delimitação no Paraná
20/06/2013 – Publicação no DOU da Instrução Normativa 20/2013 que institui o
Programa Nacional de Prevenção e Controle do Cancro Europeu das Pomáceas
(Neonectria galligena) ;
23/07/2013 - Publicação no DOU do Ato 52/2013, onde incluído o alvo CEP em 39
produtos comerciais nas indicações de uso para a cultura da maçã;
27/02/2014 – Publicação no DOU da Instrução Normativa no. 12/2014 que altera o status
do CEP de “Praga Ausente” para “Praga Presente” nos Estados de RS, SC e PR;
Instrução Normativa 20/2013 Estabelece que o trânsito de frutos e material de
propagação deve se dar mediante PTV, baseada em
CFO ou CFOC, com as seguintes DA’s:
“Na UP e UC foram adotados os procedimentos de
controle e prevenção previstos nesta norma e os frutos
não apresentam sintomas de Neonectria galligena".
"A Unidade de produção foi inspecionada oficialmente
durante o período de produção e não foi constatada a
presença de sintomas de infecção pela praga Neonectria
galligena ".
Instrução Normativa 20/2013 Estabelece Medidas de Prevenção e Controle em Pomares:
No Período de Poda
I - pulverização das pomáceas com fungicidas protetores antes
do início de cada poda e até 7 (sete) dias após; e
II - quando necessária a poda verde, executá-la até o final de
janeiro de cada ano.
Em UP’s com incidência de até 1%
I - as plantas com sintomas deverão ser arrancadas e
incineradas
Em UP’s com incidência maior que 1%
I - eliminação e incineração dos ramos menores de 3 cm Ǿ que apresentarem cancros
(mínimo 2 intervenções no período vegetativo e outras 2 no período de repouso)
II - limpeza e tratamento de cancro em ramos maiores de de 3 cm Ǿ (mínimo 2
intervenções no período vegetativo e outras 2 no período de repouso e os segmentos
retirados dos cancros cobertos com solo) ;
III - quando o tronco estiver comprometido em até 50% do Ǿ, deverá ser limpo e
desinfetado com álcool 70% seguido da aplicação de pastas fungicidas;
IV - as plantas com o tronco comprometido com cancros maiores de 50% do seu Ǿ
deverão ser arrancadas e incineradas;
V - as plantas tratadas ou podadas deverão ser identificadas para que, nos ciclos
seguintes, possa se verificar a eficácia das práticas;
VI - as plantas identificadas que apresentarem novas lesões deverão ser removidas e
incineradas;
VII - todas as ferramentas utilizadas deverão ser limpas com um desinfetante.
As plantas com menos de 3 anos que apresentarem sintomas deverão ser eliminadas.
Instrução Normativa 20/2013
No período de queda das folhas e início de brotação
I - tratamentos com fungicidas protetores durante as fases:
10% da queda de folhas,
90% da queda de folhas,
30 dias após.
II - na fase de 50% de queda de folhas, deverá ser realizado
um tratamento com fungicida curativo associado um protetor; e
III - no início da brotação, as plantas deverão ser pulverizadas
com fungicidas protetores.
Instrução Normativa 20/2013
Para os pomares que tenham sido afetados por granizo
Pulverizações com intervalo de 7 dias com uma
combinação de fungicidas protetores, curativo e fosfito.
Para o controle da podridão dos frutos causada pelo
CEP
Pulverização com fungicida curativo
queda de pétalas;
15 dias antes da colheita.
Instrução Normativa 20/2013
Viveiros :
I - estar localizados a pelo menos 10 km de distância de pomares
com registro de ocorrência da praga Neonectria galligena;
II - o RT deverá solicitar ao OEDSV a inscrição da UP com
antecedência mínima de 90 dias antes do plantio;
III - as mudas deverão ser pulverizadas, no mínimo, mensalmente
com fungicidas protetores alternados com fungicidas curativos;
IV - sempre que realizada uma prática que cause ferimentos, as
plantas deverão ser pulverizadas com fungicidas protetores antes do
início da prática e até 7 dias após a mesma.
Instrução Normativa 20/2013
Instrução Normativa 20/2013 Estabelece obrigações do OEDSV (ADAPAR)
realizar levantamento anuais nos pomares comerciais;
inspeções nos viveiros no período da pré-comercialização;
Estabelece obrigações aos RT’s
entregar ao OEDSV até 15/10 a Relatório da Situação do CEP no pomar ou
viveiro com número de plantas infectadas;
realizar levantamento no período de pré-comercialização em 100% das
mudas;
coletar amostras das plantas sintomáticas;
destruir mudas com laudos positivados;
encaminhar laudos ao OEDSV;
Estabelece obrigações ao MAPA
acompanhar a execução do PNCEP;
adoção de medidas corretivas.
DECLARAÇÃO DA SITUAÇÃO DO CANCRO EUROPEU NO POMAR
ANO SAFRA: ______________________
Nome do produtor/empresa:
Endereço:
Município: CEP:
CNPJ/CPF: UF:
Código da Unidade de Produção nº
Área:
Após inspeção realizada na unidade de produção acima relacionada, declaro que a detecção de plantas sintomáticas para
cancro europeu deu-se de forma:
( ) Positiva
( ) Negativa
Caso for positivo preencher os dados a seguir:
Espécie Cultivar Idade Origem das Mudas
Dados do Responsável Técnico
Nome Responsável Técnico CREA
Habilitação nº
Local e Data
DECLARAÇÃO DA SITUAÇÃO DO CANCRO EUROPEU NO VIVEIRO ANO DA SAFRA ____________
Nome do produtor/empresa:
Endereço:
Município: CEP:
CNPJ/CPF: UF:
Código da Unidade de Produção nº
Inscrição no RENASEM nº
Após inspeção realizada na unidade de produção anteriormente codificada, declaro que a detecção de plantas
sintomáticas para cancro europeu deu-se de forma:
( ) Positiva
( ) Negativa
Caso for positivo preencher os dados a seguir:
Lote Espécie Cultivar Representatividade
do Lote
Dados do Responsável Técnico
Nome Responsável Técnico CREA
Habilitação nº
Local e Data
Assinatura e carimbo
Ato 52/2013 incluí o alvo CEP nas indicações de uso para a cultura da maçã em:
Captan SC Isatalonil 500 SC Ellect Altene Tiofanato Metílico 500
Helm
Orthocine 500 Stroby SC Cupravit Azul BR Folicur PM Topsim 700
Captan Fersol 500 WP
Stroby Cuprogarb 500 Orius 250 EC Viper 500 SC
Captan 500 WP Acardia Fungitol Azul Cercobin 700 WP Viper 500 SC
Bravonil Ultrex Delan Ramexane 850 PM
Fungiscan 700 PM
Viper 700
Daconil WG Garra 450 WP Cobre Atar BR Metiltiofan
Dacostar WG Supera Cobre Atar MZ Mofotil
Isatalonil Auge Comet Support
Art. 1º Excluir da Lista de Pragas Quarentenárias Ausentes - (A1) - constantes do
Anexo I da Instrução Normativa nº 41, de 1º de julho de 2008, a praga FUNGO -
Neonectria galligena (= Nectria galligena).
Art. 2º Acrescentar à Lista de Pragas Quarentenárias Presentes, constantes do Anexo
II da Instrução Normativa nº 59, de 18 de dezembro de 2013, a praga FUNGO -
Neonectria galligena
Instrução Normativa 12/2014
O plano de contingência é um instrumento
estratégico para auxiliar na contenção e
erradicação e manejo de pragas quarentenárias e
deve ser elaborado de forma preventiva, antes da
entrada e estabelecimento de uma praga
(EBBELS, 2003).
Hospedeiro
principal
Nome Científico Nome popular
Cotoneaster bullatus Cotoneaster
Cotoneaster dammeri Cotoneaster
Cotoneaster lacteus Cotoneaster
Cotoneaster lucidus Cotoneaster
Cotoneaster microphyullus Cotoneaster
Cotoneaster moupinensis Cotoneaster
Cotoneaster salicifolius Cotoneaster
Cotoneaster watereri Cotoneaster
Crataegus spp. Espinheiro
Crataegus laevigata Espinheiro
Crataegus monogyna Espinheiro
Eriobotrya sp. Eriobotrya
Malus spp. Maçã
Malus domestica Maçã
Photinia davidiana
Pyracantha fortuneana
Pyracantha crenatoserrata Piricanto
Pyrus spp. Pera
Pyrus communis Pera
Pyrys ussuriensis
Sorbus aria Sorbus
GN
Emergência
•Propor Medidas para Aprimorar as ações do Plano
•Coordenar, acompanhar e avaliar as atividades previstas no Plano
• Propor ações de Educação Fitossanitária, Cronograma de Atividades e Medidas de Erradicação;
• Articular-se com os órgãos dos governos para viabilizar as atividades do Plano;
• Propor a revisão do plano;
• Apontar a necessidade de pesquisas referentes à praga
Ações para Prevenção
•Realizar levantamentos de detecção;
• Controle do Trânsito ;
• Publicação e divulgação do Alerta Fitossanitário;
• Ações de Educação Fitossanitária;
• Treinamento para reconhecimento da praga;
Ações em casos de suspeita
• Suspeita comunicada imediatamente ao DSV/MAPA;
• Investigação por AFFA do MAPA;
• Coleta de material suspeito e envio para análise laboratorial;
Procedimentos em caso de detecção
• Operações de emergência adotadas pela Equipe de Emergência;
• Caracterização da área ;
•Interdição da área contendo plantas infectadas ou focos de infecção e controlar o trânsito de pessoas e animais;
•Incineração de plantas infectadas e de planta sadias circunvizinhas em um raio de 30 (trinta) metros
•Realização de levantamento de delimitação nas propriedades circunvizinhas do foco;
•Eliminação de outras plantas hospedeiras que se encontram próximas dos focos da doença através da incineração;
•Aplicação de produtos com ação bactericida na propriedade.
Instrução Normativa 34/2016
Aspectos legais e situação atual sobre a exportação e importação de Rosáceas.
Resultados da fiscalização nas fronteiras
ANEXO - Atualizado em 26/01/2015
RELAÇÃO DE PRODUTOS E INSUMOS AGROPECUÁRIOS SOB ANUÊNCIA DO MAPA
Procedimento
POSIÇÃO DESCRIÇÃO I II III IV V VI VII VIII Destaques
0101
CAVALOS,
ASININOS E
MUARES, VIVOS
0101.2 Cavalos
0101.21.00
Reprodutores de
raça pura
DSA
DPROS
0101.29.00 Outros
DSA
DPROS
0101.30.00 Asininos
DSA
DPROS
0101.90.00 Outros
DSA
DPROS
PRODUTOS E INSUMOS AGROPECUÁRIOS
IMPORTADOS SOB ANUÊNCIA DO MAPA
4974 grupos de produtos e insumos
PROCEDIMENTO I II III IV V VI VII VIII
AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DE IMPORTAÇÃO ANTES DO EMBRARQUE OU TRANSP. FRONT.
X X X S/N X X
CONFERÊNCIA DOCUMENTAL
X X X X X X X X
FISCALIZAÇÃO E INSP. SANITÁRIA, FITOSSANITÁRIA OU DE QUALIDADE
FISC. NA CHEGADA DA MERCADORIA ANTES DO DESEMBARAÇO ADUANEIRO
X X X X
FISC. EM ESTABELECIMENTO DE DESTINO REGISTRADO NO MAPA
X X X
CONFERÊNCIA DE LACRE, TºC, ROTULAGEM E IDENTIFICAÇÃO
X X
DEFERIMENTO DE LI X X X X X X X X
ENTREPOSTAGEM ADUANEIRA X
TRÂNSITO ADUANEIRO X
IMPORTAÇÃO DE PLANTAS, PARTE DE PLANTAS E SEUS PRODUTOS
IN 23/2004
CATEGORIA DE RISCO ZERO
Óleos; álcoois; frutos em calda; gomas açúcares;
carvão vegetal; celulose; sucos; lacas; melaço;
corantes; congelados; enlatados; engarrafados a
vácuo; palitos para dentes; palitos para picolés,
para fósforo; essências; extratos; fios e tecidos de
fibras vegetais processadas; sublinguais; pastas
(ex.: cacau, marmelo); frutas e hortaliças pré-
cozidas e vinagre, picles, cozidas; polpas; resinas;
vegetais em conserva.
Madeiras, cascas e cortiças processadas (serragem de
madeira; barris, ripas e lascas de madeiras tostadas;
briquetes; instrumentos musicais de madeira; lâminas de
madeira desfolhadas, em chapas, de espessura inferior a 5
mm; madeira seca no forno; madeiras impregnadas mediante
vácuo/pressão, imersão ou difusão com creosoto ou outros
ingredientes ativos autorizados no país importador; madeiras
perfiladas ou entalhadas, incluídas madeiras para piso, tacos
e paquets; móveis, partes de móveis e peças para móveis
fabricados com madeira seca a forno ou com chapas de fibra,
aglomerados, compensados ou reconstituídos; pranchas de
cortiças trituradas e tábuas de cortiças; tabuleiros de fibras de
partículas, de compensado e reconstituídos)
IMPORTAÇÃO DE PLANTAS, PARTE DE PLANTAS E SEUS PRODUTOS
IN 23/2004
CATEGORIA DE RISCO UM
Flores de corte e folhagens ornamentais: porções cortadas
de plantas, incluídas as inflorescências, destinadas à
decoração e não à propagação, flores de corte e folhagens
ornamentais cortadas e secas.
Produtos de origem florestal: madeiras, cortiças e
semiprocessados; lasca; embalagens e suportes de
madeira (declarados como carga); madeira serrada e
pallets; madeiras perfiladas ou entalhadas; vigotas de
madeira.
IMPORTAÇÃO DE PLANTAS, PARTE DE PLANTAS E SEUS PRODUTOS
IN 23/2004
CATEGORIA DE RISCO DOIS
Algodão prensado sem semente; arroz integral
(descascado); cacau em amêndoa; derivados de
cereais, oleaginosas e leguminosas (farelos, resíduos
industriais, etc.); especiarias em grãos secos ou folhas
secas; frutas secas naturalmente: passas de uva, figos
e tâmara; frutos de natureza seca sem casca
(amêndoa, avelã, etc.); grãos descascados, limpos,
picados, separados (arroz, palhas e cascas); materiais
e fibras vegetais semiprocessadas (linho, sisal, juta,
cana, bambu, junco, vime, ráfia, sorgo vassoura, etc.);
plantas e partes de plantas secas; fumo em folha,
seco; xaxim natural.
IMPORTAÇÃO DE PLANTAS, PARTE DE PLANTAS E SEUS PRODUTOS
IN 23/2004
CATEGORIA DE RISCO DOIS
IMPORTAÇÃO DE PLANTAS, PARTE DE PLANTAS E SEUS PRODUTOS
IN 23/2004
CATEGORIA DE RISCO TRÊS
Frutas e hortaliças: partes frescas de plantas destinadas
ao consumo ou processamento e não a serem
plantadas.
Flores de corte, folhagens ornamentais, porções
cortadas de plantas, incluídas as inflorescências,
destinadas à decoração e não à propagação.
Madeiras, cascas e cortiça não processados: cortiça
natural(lâminas, tiras); casca; lenha; ramos e folhagem;
tora de madeira com ou sem casca.
IMPORTAÇÃO DE PLANTAS, PARTE DE PLANTAS E SEUS PRODUTOS
IN 23/2004
CATEGORIA DE RISCO TRÊS
Grãos; refere-se a sementes de cereais, oleaginosas,
leguminosas para consumo e outras sementes
destinadas ao consumo e não à propagação.
Algodão prensado com sementes, linters, desperdícios
e sementes de algodão (grãos); café em grão, cru, sem
tostar; especiarias em frutos ou folhas frescas; frutos de
natureza seca com casca; raízes forrageiras, fenos,
fardos de alfafa, etc; fumo ao natural (em ramos ou
resíduos).
Plantas para plantar, exceto as partes subterrâneas e as
sementes;
Bulbos, tubérculos e raízes - porções subterrâneas
destinadas à propagação;
Sementes verdadeiras, destinadas a propagação -
sementes hortícolas, frutícolas, cereais, forrageiras,
oleaginosas, leguminosas, florestais, florais e de
especiarias.
Sob os aspectos de qualidade e identidade, todo material
de multiplicação vegetal, para efeitos legais, é considerado
semente ou muda.
IMPORTAÇÃO DE PLANTAS, PARTE DE PLANTAS E SEUS PRODUTOS
IN 23/2004
CATEGORIA DE RISCO QUATRO
IMPORTAÇÃO DE PLANTAS, PARTE DE PLANTAS E SEUS PRODUTOS
IN 23/2004
CATEGORIA DE RISCO CINCO
Solo, turfas e outros materiais de suporte
Miscelâneas - agentes de controle biológico; coleções
botânicas; espécimes botânicos; inoculantes e inóculos
para leguminosas e outros cultivos de microorganismos;
pólen; substrato
REQUISITOS FITOSSANITÁRIOS
Art. 1º Condiciona a importação de espécies vegetais,
suas partes, produtos e subprodutos à publicação dos
requisitos fitossanitários específicos no DOU,
estabelecidos por meio de Análise de Risco de Pragas -
ARP, quando:
I - estas nunca tiverem sido importadas pelo Brasil;
II - houver novo uso proposto;
III - provierem de novo país de origem;
IV - somente tiverem registro de importação em data
anterior a 12 de agosto de 1997.
IN MAPA 06/2005
REQUISITOS FITOSSANITÁRIOS
IN MAPA 06/2005
Art. 4º Dispensar da Análise de Risco de Pragas e do
acompanhamento do Certificado Fitossanitário as
importações de espécies de origem vegetal, suas partes,
produtos e subprodutos normatizados como categoria de
risco 0 (zero) e categoria de risco 1 (um).
§ 4º O DSV manterá atualizado, no endereço eletrônico do
MAPA, um banco de dados com a lista dos processos de
Análise de Risco de Pragas.
Países proibidos de se importar material de propagação de
maçã
Chile Portugal Israel EUA
Alemanha Grécia Canadá
França Nova Zelândia Espanha
Austrália Polônia África do Sul Inglaterra
Japão Dinamarca
Requisitos Fitossanitários exigidos pelo Brasil para a
Argentina, Paraguai e Uruguai
Parte Importada: Muda (com ou sem raiz) / Estaca
Permissão Fitossanitária de Importação
Inspeção fitossanitária no ponto de ingresso
Certificado Fitossanitário ou Certificado Fitossanitário de Reexportação
Análise Oficial de Laboratório no Ingresso
Depósito Quarentenário sob controle oficial.
O envio está sujeito à Quarentena Pós-Entrada (QPE).
As mudas/estacas devem estar livres de solo (terra).
Fonte: IN 28/2006
DA5: O lugar de produção foi submetido à inspeção oficial durante o período de produção e não foi detectado o fungo Nectria galligena;
DA15: O envio encontra-se livre de Nectria galligena, de acordo com o resultado da análise oficial do laboratório nº ( ).
Arg
entina e
Uru
guai
Requisitos Fitossanitários exigidos pelo Brasil para a Itália,
Holanda
Parte Importada: Estaca
Permissão Fitossanitária de Importação
Inspeção fitossanitária no ponto de ingresso
Certificado Fitossanitário ou Certificado Fitossanitário de Reexportação
Fonte: Art. 5° da IN MAPA n° 06, de 16/05/2005.
Permissão para Importação do material desejado do DSV/MAPA,
Inspeção no ponto de ingresso, tanto do ponto de vista documental como físico da Partida,
Autorização do despacho da Partida, desde que o material atenda à legislação fitossanitária,
Prescrição de quarentena fechada em instituições credenciadas e habilitadas pelo MAPA,
Destruição do material, haja presença de praga
quarentenária;
Período: 01/01 a 15/05/17
Frutos:
37 cargas amostradas (suspeitas)
03 interceptações de Cydia pomonella, sendo
02 em pera da Argentina e
01 em maçã do Chile
Wilsimar Adriana de Almeida Peres Rissi
Auditor Fiscal Federal Agropecuário
Fone: 41 3213 3987
Rua José Veríssimo, 420 – Curitiba/PR
Obrigada!