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Indicador Contaminação de Hemocultura
Alex Galoro
Indicador de Contaminação de Hemocultura
Hemocultura: ferramenta importante para os profissionais da saúde, para a detecção da
presença de microrganismos na circulação sanguínea
Resultado positivo pode dar um diagnóstico definitivo, permitindo a utilização de terapia
específica contra o microrganismos isolado e fornecendo valor prognóstico
Frente a um resultado positivo, o médico deve definir se o microrganismo representa um
agente infeccioso ou uma contaminação
Indicador de Contaminação de Hemocultura
Detecção de contaminantes:
• contaminação não pode ser eliminada
• critérios objetivos para diferenciar os resultados positivos
Prevenção:
• a redução dos índices de contaminação aumenta a especificidade, com maior Valor
Preditivo Positivo (VPP) e maior utilidade clínica
Assessoria na utilização das hemoculturas:
• redução do uso em pacientes com baixa prevalência de bacteremia aumenta o VPP e
reduz custos
Indicador de Contaminação de Hemocultura
Fatores utilizados para diferenciar bacteremia de contaminação:
• microrganismo identificado
• número de conjuntos de hemoculturas positivos
• número de frascos positivos por conjuntos colhidos
• tempo de crescimento
• quantificação do crescimento
• correlação clínico laboratorial
• origem do material coletado
• uso da Tecnologia da Informação
Indicador de Contaminação de Hemocultura
Fatores utilizados para redução da contaminação:
• técnicas de assepsia
• preparo do frasco de hemocultura
• utilização de uma ou duas agulhas para a inoculação no frasco
• origem do material coletado (cateter x percutâneo)
• equipe de coleta dedicada
• uso de kits de coleta comerciais dedicados
• monitoramento dos índices de contaminação
• participação em Programas de Indicadores
Indicador de Contaminação de Hemocultura
Indicador de Contaminação de Hemocultura
Indicador de Contaminação de Hemocultura
Indicador de Contaminação de Hemocultura
Resultados do Programa
Indicador de Contaminação de Hemocultura
Fórmula do Indicador no programa: Total de frascos contaminados no mês X 1.000.000Total de frascos colhidos
RESTRIÇÃO 1: Para responder esse indicador o laboratório deve atender à hospital ou ter uma coleta mensal a partir de 1 milhão de frascos de hemocultura.
RESTRIÇÃO 2: A contagem deve ser realizada considerando todos os frascos contaminados, independente de gerarem recoletas, e todos os frascos colhidos.
Reportado trimestralmente no programa, com resultados mensais.
Conforme estudos estatísticos, este indicador não apresentou relação com o volume de
hemoculturas realizadas mensalmente, a natureza, tamanho, ou qualquer outra
característica do laboratório descrita no perfil dos participantes ou levantada nos
indicadores demográficos.
Por esta razão, nenhuma segmentação foi adotada e um gráfico único foi elaborado.
Resultados Contaminação de Hemocultura 2010
Todos os Participantes
1º trimestre: ~ 17544,0 frascos contaminados/milhão colhidos
2º trimestre: ~ 17224,3 frascos contaminados/milhão colhidos
3º trimestre: ~ 14377,0 frascos contaminados /milhão colhidos
4º trimestre: ~ 16134,0 frascos contaminados/milhão colhidos
Apresentações
Três laboratórios se apresentarão:
1. Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência – São Paulo/SP2. Laboratório Ramos de Souza – Campinas/SP3. Check-UP Laboratório de Análises Clínicas – Uberlândia/MG
Características:
• Representam diferentes regiões do país: SP (1 e 2) e MG (3)
• Possuem diferentes volumes mensais de exames: 125 a 250 mil (1 e 3) e 50 a 125 mil exames/mês (2) ;
• Atendem diferentes públicos: rede pública e privada de saúde (1 e 3) e rede privada (2)
Referências
• Blood Culture Contamination: Persisting Problems and Partial Progress. Weinstein, M. P.
Journal of Clinical Microbiology, Jun. 2003, Vol. 41, Nº 6, P. 2275 – 2278
• Update Review of Blood Culture Contamination. Hall, K. K. Lyman, J. A. Clinical
Microbiology Review, Oct. 2006, Vol. 19, Nº 4, P. 788 – 802
• Blood culture contamination: A College of American Pathologists Q-Probes study involving
640 institutions and 497134 specimens from adult patients. Schifman, R. B. Strand, C. L.
Meier, F. A. Howanitz, P. J. Arch Pathol Lab Med. 1998 Mar;122(3):216-21
• Doing It Right the First Time: Quality Improvement and the Contaminant Blood Culture.
Weinbaum, F. I. Lavie, S. Danek, M. Sixsmith, D. Heinrich, G. F. Mills, S. S. Journal of Clinical
Microbiology, Mar. 1997, Vol. 35, Nº 3, P. 563 – 565
• Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial para
Coleta de Sangue Venoso. 2ª Edição, Editora Manole Ltda. 2009
Referências
• Impact of Blood Cultures Drawn by Phlebotomy on Contamination Rates and Health Care
Costs in a Hospital Emergency Department. Gander, R. M. Byrd, L. DeCrescenzo, M. Hirany,
S. Bowen, M. Baughman, J. Journal of Clinical Microbiology, Apr. 2009, Vol. 47, Nº 4, P.
1021 – 1024
• Laboratory Medicine Quality Indicators, a Review of the Literature. Shahangian, S. Snyder,
S. R. Am J Clin Pathol 2009;131:418-431
• Reducing Blood Culture Contamination by a Simple Informational Intervention. Roth, A.
Wiklund, A. E. Paslsson A. S. Melander, E. Z. Wullt, M. Cronqvist, J. Walder, M. Sturegard,
E. Journal of Clinical Microbiology, Dec. 2010, Vol. 48, Nº 12, P. 4552 – 4558
• Trends in Blood Culture Contamination. A College of American Pathologists Q-Tracks Study
of 356 Institutions. Bekeris, L. G. Tworek, J. A. Walsh, M. K. Valenstein, P. N. Arch Pathol
Lab Med. 2005;129:1222–1225
� Realizada na última rodada de 2010;
� Solicitação do volume mensal de hemoculturas;
� Analisar a influência deste volume diante dos resultados e avaliar as restrições deste indicador no ano de 2011 (laboratório atender a hospital ou ter coleta a partir de 1 milhão de frascos de hemocultura)
� Resultados da enquete:
Basicamente todos os respondentes atendem à hospitais, e
Volume de até 10.000 hemoculturas por mês.
� Ações para o ano de 2011:
Alteração das restrições de participação neste indicador: permissão de laboratórios que atendem a hospitais também responderem e sem restrição quanto ao volume mensal de hemoculturas.
Passou a ser solicitado o volume de coleta de hemocultura no perfil do laboratório.
Enquete sobre Contaminação de Hemocultura
Obrigado
1
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Ana Paula Pitarelo SoaresCheck-Up Laboratório de Análises Clínicas- Uberlândia/ Minas Gerais
Quem Somos
• Check-Up Laboratório de Análises Clínicas• Fundado em 1996• Está situado na região central da cidade de Uberlândia• Atendimento aos principais planos de saúde que atuam em Uberlândia• Primeiro prestador de serviços laboratoriais às UAI’s no município de
Uberlândia (desde 1996, ininterruptamente)• Hoje atendemos aproximadamente 70% dos serviços laboratoriais
terceirizados pela Secretaria de Saúde do município de Uberlândia:– 5 UAI’s – atendimento ambulatorial e pronto atendimento– 24 UBS’s e PSF’s
• Atendimento a 2 hospitais: MadreCor e HMMDOL, iniciados em 2011• Atendimento regional aos municípios de Araguari, Prata, Campina
Verde, Indianópolis e Tupaciguara• Atendimento de aproximadamente 39.000 pacientes por mês e média de
exames em torno de 220.000 exames/mês.• Somos certificados NBR ISO 9001:2008 desde 2003 e fomos certificados
ONA nível 2 em 2008, e certificado ONA nível 3 em 2010.
2
Resultados Contaminação de Hemocultura 2010
Definição possíveis causas de contaminação
Definir quais os fatores que levavam a contaminação das amostras de hemocultura:
Foram analisados os processos pré analíticos e analíticos, e detectamos as seguintes possibilidades de contaminação da amostra:
• Pré analítico: no momento da coleta
- Pela assepsia incorreta;
• Analítico: durante a manipulação da amostra para realização do exame de hemocultura
- Durante os repiques
3
• Acompanhamento da coleta para verificação in loco das hipóteses levantadas para a fase de coleta de amostras.
- Detectamos a falha na assepsia;
• No processamento de exames:
- Forma de manipulação da amostra.
Detecção das causas de contaminação
• Equipe de coleta foi submetida a treinamento específico sobre a coleta de hemocultura, com revisão dos procedimentos de assepsia;
• Padronização dos volumes de amostra a serem coletados por frasco;
• Na fase analítica medidas preventivas foram tomadas como utilização de máscaras nos colaboradores;
• Realização de antissepsia na tampa do frasco antes da coleta da amostra para o Gram e repique;
• Realização de todo o processo dentro da capela em ambiente estéril.
Ações tomadas para contenção
4
Ações de Melhoria e Metas
• Hoje trabalhamos com educação continuada junto aos nossos colaboradores de coleta uma vez que temos um alto turn over e a constante formação de mão de obra.
• Temos uma parceira com o nosso atual fornecedor de insumos para coleta com projetos de identificação de oportunidades de melhoria e capacitação de colaboradores tanto na área de coleta quanto no processamento do exame.
• Atualmente estamos saindo de uma metodologia totalmente manual para a automação em hemocultura com uma tendência a redução do nível de contaminação uma vez que a amostra só serámanipulada quando houver a sinalização de crescimento bacteriano pelo equipamento.
• Nossa meta para o indicador contaminação de Hemocultura éreduzi-lo para menos de 1%.
Situação atual do indicador
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11
0
5
10
15
20
25
Número de Hemoculturas Contaminação Hemocultura
Treinamento Treinamento
Indicador com tendência de queda.Implantação do Equipamento em junho de 2011.
5
Evolução do índice de recoleta
6,38
5,83
2,9
1,23
0,130
0
1
2
3
4
5
6
7
jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11
Evolução do indicador em 2011
Obrigado
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João Carlos BelingieriReal e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência –
São Paulo/ São Paulo
Sobre o Laboratório
• O laboratório atende exclusivamente os hospitais do complexo da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Esta é entidade filantrópica com atendimento de 60% de leitos dia para o SUS.
• Hospital São Joaquim:
1150 leitos hospitalares 220 leitos de terapia intensiva
• Hospital São José:
90 leitos hospitalares 14 leitos de terapia intensiva
• Produção:
Realiza mensalmente 250.000 exames laboratoriais, sendo acima de 75% deste total para pacientes internados.
• Público atendido:
45% SUS; 45% convênios; 5% sócios; 4% Particulares; sendo os demais de natureza administrativa, de interesse do hospital.
Sobre o Laboratório
• Perfil de exames realizados:
Bioquímica: 79%; Hematologia: 8%; Imunoensaios: 8%;
Microbiologia: 3%; Urinálise e Parasitologia: 2%.
• Operação:
Funciona como laboratório centralizado: todas as amostras são encaminhadas à triagem que as registra no SIL, prepara e distribui aos setores técnicos, onde o processamento obedece critérios de prioridade. Há apenas 1 laboratório satélite no Centro Cirúrgico.
• Recursos humanos:
Possui cerca de 160 colaboradores diretos, sendo cerca de 60 do setor de coleta (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem). ◦Acima de 90% das coletas são realizadas pelo laboratório, mesmo as oriundas de setores fechados, como as UTIs.
Sobre o Laboratório
Beneficência Portuguesa de São Paulo
Resultados Contaminação de Hemocultura 2010
Indicador de Contaminação de Hemoculturas
• A partir de 10/2006: avaliação caso a caso com o clínico do paciente
• A partir de 04/2007: critérios laboratoriais p/ amostras de veias periféricas
• Critérios para considerar potencial contaminante :
1- Isolamento dos seguintes microrganismos em 1 amostra isolada ou 1 de 2 ou 1 de 3 ou mais amostras coletadas num mesmo período (episódio séptico ):
- Staphylococcus spp. (coagulase negativo)- Corynebacterium spp.- Micrococcus spp.- Bacillus spp.- Polimicrobianos
2- Outros germes de patogenicidade duvidosa ou situação: avaliados pela equipe e coordenação médica do setor de Microbiologia.
Indicador de Contaminação de Hemoculturas
• Os resultados suspeitos de contaminação são separados e mensalmente são avaliados caso a caso pela coordenação médica do setor. O índice é calculado dividindo-se o nº de amostras contaminadas sobre o número total de hemoculturas coletadas no período.
• Em 2011 , a % colhida via cateter aumentou (~ 15%): reavaliar taxas.
ÍNDICE DE CONTAMINAÇÃO DE HEMOCULTURASa partir de jan/09
33
40
32
23
3331
41
34
20
2831
15
24
14
2624 25
19 18
2421
1917
20 2022
20
1512
21
11, 6 5 11, 7 3 12 , 7 12 , 16 12 , 7 2 11, 9 513 , 5 1 13 , 0 412 , 7 9 12 , 8 4 12 , 15 12 , 4 5 12 , 5 712 , 6 2
14 , 3 1 13 , 1614 , 4 6
12 , 8 513 , 9 415 , 4 3
14 , 3 2 15 , 16 14 , 3 514 , 5 613 , 2 7 13 , 3 4 13 , 5 1 14 , 0 314 , 1413 , 3 9
2 , 8 2 , 5 2 , 6 2 , 6 1, 6 2 , 2 2 , 61, 2 1, 9 1, 1 1, 8 1, 8 1, 7 1, 5 1, 3 1, 6 1, 5 1, 3 1, 2 1, 4 1, 5 1, 6 1, 5 1, 1 1, 61, 9 0 , 8
2 , 6 3 , 03 , 4
0
10
20
30
40
50
Nº contaminações HEMO AE / 100 ÍNDICE (% )
Mês Nº contaminações HEMO AE / 100 ÍNDICE (% ) ME
jan/09 33 11,65 2,8 ME=5
fev/09 40 11,73 3,4 ME=3
mar/09 32 12,7 2,5 ME=4
abr/09 23 12,16 1,9 ME=7
Não entra na estatística
Somente monitoramento
Indicador de Contaminação de Hemoculturas
jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11
4 3 9 3 17 4
7 6 10 10 72 7
17 15 30 17 12 15
17 16 30 24 65 26
20 17 30 30 17 27
27 20 33 33 3 28
28 20 35 41 59 33
28 21 35 56 17 35
28 28 48 59 35 47
33 30 56 76 13 48
MEUTIP 67 MEUNEO
78 MEUTI1
... ... ... ... ... ...
Tabela de dadosCOLETORES
Nº contaminadas 20 22 20 15 12 21
Nº hemo aeróbias( PUNÇÕES ) 1327 1334 1351 1403 1414 1339
Índice de Contaminação(%) 1,5 1,6 1,5 1,1 0,8 1,6
Indicador de Contaminação de Hemoculturas
Ações de Melhoria e Metas
A partir de 2007:
�Critérios laboratoriais para contaminação / amostra periférica
�Meta: < 3% ( a partir de 2010 passou a < 2,7% )
�Álcool 70% (2X) p/ Clorexidine alcoólico 0,5% (3X)
�Treinamento equipe coletores:
- Anual, novos colaboradores e quando meta >= 2,7%
- Colaborador com > 2 coletas contaminadas no mês
�Treinamento Unidades de Internação:
- Monitoramento de coleta p/ mat. enviado >= 3% coletas
contaminadas por unidade: Nº amostras contaminadas/amostras
coletadas na unidade ( estatística BacTAlert )
Obrigado
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Simone de Mendonça Oliveira Moura LimaLaboratório Médico Ramos de Souza
Laboratório Médico Ramos de Souza
Central Técnica localizada junto ao Hospital Centro Médico de Campinas - situado no bairro Cidade Universitária – Barão Geraldo Distrito de Campinas
Possui Certificado de Acreditação ONA , nivel 2 – Acreditado Pleno desde 2008.
Empresa Privada, de médio porte, que processa aproximadamente 60.000 exames/mês.
Dentre estes, aproximadamente 4.700 (8%) são culturas e entre estas 450 (10%) são hemoculturas.
Sobre o Laboratório
Hemocultura
• A hemocultura é um exame de extrema importância principalmente para o paciente com suspeita de processo infeccioso sistêmico ou submetido a procedimento invasivo.
• A invasão de microrganismos na corrente sanguínea pode ocorrer de várias maneiras:
– a partir de um foco primário, através do sistema linfático ou,
– com a entrada direta na corrente sanguínea pelo uso de cateteres.
Resultados Contaminação de Hemocultura
2010
Critérios e Procedimentos
A identificação inequívoca do microrganismo e a diferenciação entre contaminantes e potenciais patógenos são de suma importância.
Nosso critério para contaminação de hemoculturas é: Crescimento de germes não indicativos de infecção em apenas uma das três amostras coletadas, como por exemplo:
• Estafilococo coagulase negativo ou• Bacilo gram-positivo difteróide ou• Bacillus sp em qualquer um dos frascos coletados
A Comissão de Controle de Infeccão Hospital da FCMC participa deste processo nos fornecendo a informação dos pacientes que porventura tenham sido tratados apenas com um destes resultados. Neste caso, deixamos de considerar esta hemocultura como “ contaminada”.
Ações de Melhoria e Metas
Possuímos os Documentos da Qualidade onde estão descritos os nossos procedimentos padrão em relação a coleta de Hemocultura:
– IT 017 – Técnica de Higienização das Mãos
– IT 020 – Técnica de Punção Venosa
– IT 029 – Coleta de Hemocultura,
Estes são aplicados para os nossos colaboradores da coleta e para ocorpo de enfermagem da FCMC.
Ações de Melhoria e Metas
IT 007 – Técnica de Higienização das mãosA Higienização das mãos é a medida mais simples e dispendiosa para se prevenir as infecções nos serviços de saúde. As mãos são a principal via de transmissão de microorganismos durante a assistência aos clientes.
A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades:• Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato.•Prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.
Devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham em serviços de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os pacientes. As mãos dos profissionais que atuam no Laboratório podem ser higienizadas utilizando-se: água e sabão ou preparação alcoólica.
Antissepsia do local da punção:
• Umedecer o algodão com álcool;
• Limpar o local friccionando três vezes o algodão de baixo para cima, seguindo um sentido único ou fazendo movimentos circulares de dentro para fora;
• Permitir a secagem do local por 30 segundos;
• Não tocar novamente no local após a antissepsia.
Ações de Melhoria e Metas
IT 029 – Coleta de Hemocultura
• Colher antes da administração de antibióticos.
• Remover os selos da tampa dos frascos de hemocultura e fazer assepsia prévia nas tampas com álcool 70%.
• Não é recomendada a técnica de coleta através de cateteres ou cânulas quando se podem utilizar punções venosas.
• Punções arteriais não trazem benefícios na recuperação dos microrganismos quando comparadas com punções venosas.
• Não se recomenda a troca de agulhas entre a punção de coleta e distribuição do sangue no frasco de hemocultura.
• Método de coleta do sangue e o volume coletado influenciam diretamente no sucesso de recuperação de microrganismos e uma interpretação adequada dos resultados.
Ações de Melhoria e Metas
Acreditamos que é no seguimento dos envolvidos nestas boas práticas padronizadas que está o nosso bom desempenho neste indicador.
Ações de Melhoria e Metas
Obrigado!
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Indicador Coagulação de Amostras
Alex Galoro
Indicador de Coagulação de Amostras
Indicador de Coagulação de Amostras
Indicador de Coagulação de Amostras
Fatores Relacionados:
• Coleta em microtubos
• Equipe de coleta dedicada
• Tamanho do hospital
Indicador de Coagulação de Amostras
Indicador de Coagulação de Amostras
Indicador de Coagulação de Amostras
Indicador de Coagulação de Amostras
Indicador de Coagulação de Amostras
Resultados do Programa
Indicador de Coagulação de Amostras
Fórmula do Indicador no programa: Total de amostras coaguladas no mês X 1.000.000Total de amostras de sangue colhidas
RESTRIÇÃO: A contagem deve ser realizada considerando todas as amostras com algum grau de coagulação, independente de gerarem recoletas, e todos os frascos colhidos.
Reportado trimestralmente no programa, com resultados mensais.
Conforme estudos estatísticos, os dados deste indicador apresentaram comportamento
distinto para laboratórios sediados em hospitais, bancos de sangue, universidade ou
próprios de plano de saúde frente aos independentes.
Por esta razão, esta segmentação foi adotada e dois gráficos foram elaborados.
Resultados Coagulação de Amostras 2010
Laboratórios Independentes
Laboratórios sediados em hospitais, bancos de sangue, universidades ou próprios de
plano de saúde
1º trimestre: ~ 145 amostras coaguladas/milhão colhidas 2º trimestre: ~ 74 amostras coaguladas/milhão colhidas 3º trimestre: ~ 85,5 amostras coaguladas/ milhão colhidas3º trimestre: ~ 118,5 amostras coaguladas/milhão colhidas
1º trimestre: ~ 966 amostras coaguladas/milhão colhidas 2º trimestre: ~ 736 amostras coaguladas/milhão colhidas 3º trimestre: ~ 801 amostras coaguladas/ milhão colhidas3º trimestre: ~ 534,3 amostras coaguladas/milhão colhidas
Apresentações
Três laboratórios se apresentarão:
1. Labo-Laboratório Oliveira Ltda – Vitória da Conquista/BA2. Clínica Santa Helena – Camaçari/BA3. Hospital Santa Helena – Brasília/Distrito Federal
Características:
• Representam diferentes regiões do país: BA (1 e 2) e Distrito Federal (3)
• Possuem diferentes volumes mensais de exames: 50 a 125 mil (1 e 2) e 25 a 50 mil exames/mês (3) ;
• Atendem diferentes públicos: rede privada de saúde (1 e 2) e redes pública e privada(3)
Referências
• Quality indicators and specifications for key analytical-extranalytical processes in the
clinical laboratory. Five years’ experience using the Six Sigma concept. Palmada, M. S.
et all. Clin Chem Lab Med 2011;49(3):463-470
• Preanalytical quality control program – an overview of results (2001-2005 summary).
Alsina, M.J Álvarez, V. Barba, N. Bullich, S. Cortés, M. Escoda, I. Martinez-Brú, C. Clin
Chem Lab Med 2008;46(6):849-854
• Outpatient Phlebotomy Success and Reasons for Specimen Rejection, a Q-Probes
Study. Dale, J. C. Novis, D. A. Arch Pathol Lab Med. 2002;126:416-419
• Complete Blood Count Specimen Acceptability. A College of American Pathologists Q-
Probes Study of 703 Laboratories. Jones, B. A. Meier, F. Howanitz, P.J. Arch Pathol Lab
Med. 1995; 119:203-208
• Recommendations for detection and management of unsuitable samples in clinical
laboratories. Lippi, G. et all. Clin Chem Lab Med 2007;45(6):728-736
Obrigado
.....
.....
Anderson Lôbo AlvimClínica Santa Helena S/C Ltda – Camaçari - Bahia
Sobre o Laboratório
• Quantidade de Funcionários: 58
4 administrativos, 7 Bioquímicos, 1 Químico, 1 Biomédica, 40 técnicos em patologia, 3 Auxiliares técnicos, 2 gestores
• Assessoria / Consultoria especializada: 1 Mestre e 3 Doutoras
Sobre o Laboratório
• Atendimento a três públicos distintos:
1. Saúde Ocupacional
2. Ambulatório
3. Hospital
• Quantidade de coletas/dia: 800
• Quantidade de tubos coletados / dia: 1.400
• Setores Técnicos: Hematologia, Imunologia, Bioquímica, Uroanálise, Hormônio, Microbiologia, Parasitologia, Agência Transfusional e Toxicologia.
Resultados Coagulação de Amostras 2010
Resultados Coagulação de Amostras 2010
Fatores de sucesso no indicador
Ações adotadas:
1. Treinamentos constantes da equipe
2. Qualidade do material utilizado na coleta (Vacuette – Greiner)
3. Padronização do material utilizado na coleta
4. Volume de amostras VS. Tempo de coleta – tubos de 4,0 mL
5. Calibre da agulha: 25 x 0,8 mm VS. 25 x 0,7 mm
6. Anticoagulante: EDTA K3 pulverizado VS. EDTA K2
Fatores intrínsecos:
1. Tipo de público – maioria entre 18 e 60 anos do sexo masculino
2. Quantidade de amostras por paciente (1,7 tubos por paciente)
Outros dados
Outros dados
Outros dados
Ações de Melhoria e Metas
Ações para 2011:
1. Manter as ações já adotadas
2. Substituição dos tubos EDTA de 4,0 mL para 2,0 mL;
3. Substituição dos tubos Citrato de 4,0 mL para 2,0 mL;
4. Automação da etiquetagem de tubos na coleta (BC Robo -Greiner)
5. Automação total: redução na quantidade de amostras coletadas;
Meta: Média atual
Obrigado!
..........
Onildo Pereira de Oliveira FilhoLabo-Laboratório Oliveira Ltda – Vitória da Conquista - Bahia
Sobre o Laboratório
O LABO – Laboratório Oliveira S. S. Ltda. é um laboratório privado situado em Vitória da Conquista – BA.
Possui, além de sua sede, postos de coleta, uma unidade móvel que faz coleta domiciliar, atendimento 24 horas aos principais hospitais da cidade (UTI´s Geral, Cardio e Neo natal), atendimento ao público domingos e feriados.
EXAMES/MÊS: 100.000PACIENTES/MÊS: 15.000COLABORADORES E PRESTADORES: 135
Resultados Coagulação de Amostras 2010
Resultados Coagulação de Amostras 2010
COAGULAÇÃO DE AMOSTRAS
46
137
28
56
0
36
27
0
59
0 0 0
-20
0
20
40
60
80
100
120
140
160
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Am
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O LABO inicia suas ações buscando a qualidade em seus processos com a capacitação dos profissionais. É o que chamamos de “ Escolinha de Atendimento”, na qual os colaboradores selecionados para os setores coleta ou atendimento passam por umtreinamento de aproximadamente três meses nas rotinas dos dois setores. Desta forma, quando inseridos na rotina já estão capacitados para o exercício de suas atividades, causando um impacto mínimo nesta.
Ações de Melhoria e Metas
Aperfeiçoamento
Acompanhamento / Manutenção
Aperfeiçoamento
Acompanhamento / Manutenção
Capacitação
Aperfeiçoamento
Acompanhamento / Manutenção
Ações de Melhoria e Metas
Na MANUTENÇÃO / ACOMPANHAMENTO realizamos reuniões mensais para avaliação de metas para todos os processos.Nessas reuniões são tomadas ações corretivas ou preventivas.O setor COLETA possui as seguintes metas:
- Material coletado adequadamente (recipiente e homogeneização);- Amostra coletada em quantidade suficiente;- Amostras coletadas sem hemólise;- Identificação correta dos materiais;- Lâminas de esfregaço realizadas corretamente;- Amostras coletadas sem a necessidade de recoleta;- Cumprimento de normas de biossegurança.
Capacitação
Aperfeiçoamento
Acompanhamento / Manutenção
OBS: Os indicadores da Controllab nos servem de parâmetro para verificarmos como está nosso desempenho frente aos outros laboratórios. Mesmo que tenhamos alguma meta cumprida, se esta destoa dos demais laboratórios frente aos dados dos Indicadores, esta passa a ser alvo de ações (corretiva ou preventiva).Quando temos dificuldade no cumprimento de alguma meta, também acompanhamos nosso desempenho para verificar a necessidade de revisão de metas.
Ações de Melhoria e Metas
No ano de 2010 com base no desempenho dos Indicadores e em nossas metas setoriais executamos algumas ações:
�AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE FLEBOTOMIA:Utilizamos estagiários do curso de Farmácia ou Biomedicina que realizam estágio em nossa instituição e, sobre orientação de um Bioquímico o desempenho do setor de coleta foi acompanhado. Foram avaliados os seguintes itens:
Ações de Melhoria e Metas
Capacitação
Aperfeiçoamento /Melhorias
Acompanhamento / Manutenção
1- Tempo de aplicação do torniquete: ___________ seg
2 - O flebotomista solicitou ao paciente a constrição do músculo do antebraço?( )SIM ( )NÃO
3 - O flebotomista friccionou o antebraço do paciente para provocar a estase venosa?( )SIM ( )NÃO
4 - O flebotomista utilizou a sequência correta de tubos na coleta?( )SIM ( )NÃO
5 -Qual a sequência de tubos utilizada pelo flebotomista?
6 - O flebotomista homogeneizou os espécimes diagnósticos de forma correta?( )SIM ( )NÃO
Controle da qualidade na coleta do espécime diagnóstico sanguíneo: iluminando uma fase escura de erros pré-analíticosJ. Bras. Patol. Med. Lab. vol.45 no.6 Rio de Janeiro Dec. 2009
Gabriel de Souza Lima-OliveiraI; Geraldo PichethII; Nairo Massakazu SumitaIII; Marileia ScarteziniIV
ELABORAÇÃO DE UM TREINAMENTO COM ENFOQUE NO PRÉ ANALÍTICO
Pré-Analítica
Analítica
Pós-Analítca
Freqüência (%)
PLEBANI, M.; CARRARO, P. Mistakes in a stat laboratory: types and frequency. Clim. Chem., v. 48, n. 8, p. 1348-51, 1997.SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA/ MEDICINA LABORATORIAL, Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial para Coleta de Sangue Venoso. 2005.LIPPI, G.; GUIDI, G.C.; MATTIUZZI, C.; PLEBANI, M.: Preanalytical variability: the dark side of the moon in laboratory testing. Clin. Chem. Lab. Med., 44: 358-65, 2006.PLEBANI, M.; CARRARO, P. Errors in a Stat Laboratory: Types and Frequencies 10 Years Later. Clim. Chem., v. 53, n. 7, p. 1338-42, 2007.
68,2
13,3
18,5
1997
-
-
70
2005
93
-
-
2006
61,9
15,0
23,1
2007
Freqüencia dos erros
nos resultados laboratoriais
Ações de Melhoria e Metas
RESULTADODA AVALIAÇÃO
DEDESEMPENHODESENCADEOU
ITENS ABORDADOS
� ORIENTAÇÕES AOS CLIENTES (Jejum, medicação, atividade física,álcool,horário da coleta...);
• COLETA DO ESPÉCIME DIAGNÓSTICO (Técnicas de Coleta, garroteamento, antissepsia, sequência de tubos,homogeneização, posição do paciente);
• PÓS COLETA (Tempo para a centrifugação, Armazenamento e Transporte);
� NO ANO DE 2011 TREINAMENTO BD
Ações de Melhoria e Metas
Obrigado
.....
.....
Rodrigo Maciel de CórdovaHospital Santa Helena SA – Distrito Federal/Brasília
Sobre o Laboratório
Laboratório Clínico do Hospital Santa Helena
• Laboratório aberto em 2007, de natureza privada, sediado em ambiente
hospitalar, pertencente ao Hospital Santa Helena, mas atendendo também
ao Hospital Prontonorte, pertencente ao mesmo grupo, em Brasília-DF.
• Produzimos em média 60.000 exames/mês, para um público
essencialmente hospitalar, em grande maioria proveniente de atendimentos
de urgência/emergência. Realizamos, também, atendimento ambulatorial,
mas com menor expressividade.
• Trabalhamos com um sistema informatizado, integrado às outras unidades
do hospital, garantindo rastreabilidade total do exame, da solicitação
médica à impressão do laudo.
• Os equipamentos são interfaceados e integrados ao sistema do hospital,
permitindo a identificação das amostras por código de barras e a execução
automática dos exames pelos sistemas analíticos. A interface integrada ao
sistema de liberação de laudos exclui a necessidade de digitação de
resultados, minimizando as possibilidades de erros.
• Pela natureza dos atendimentos e a necessidade de produção 24 horas por dia, todos os sistema analíticos são duplicados, ambos mantidos ativos, calibrados, controlados diariamente e trabalhando em paralelo.
• Possuímos Acreditação ONA e participamos dos programas de Controle de Qualidade e Indicadores Laboratoriais da ControlLab.
Sobre o Laboratório
Resultados Coagulação de Amostras 2010
Outros dados
• Grande parte das coletas realizadas pela enfermagem ou médicos –
Atendendo recomendação do COREN e possibilidade de melhoria pela
acreditadora ONA.
• Aumento transitório nos meses de outubro, novembro e dezembro de
2010 – Implantação do novo processo.
• Redução de amostras coaguladas, retorno aos índices anteriores em
2011.
Ações de Melhoria e Metas
Pontos Críticos:
• Rotatividade.
• Técnica individual.
• Coletas feitas pela enfermagem ou equipe médica.
• Dificuldade de acesso – Paciente edemaciado (UTI).
• Materiais inadequados ou de baixa qualidade.
Pontos Favoráveis:
• Sistema informatizado que permite total rastreabilidade das amostras.
• Identificação do colhedor, analista clínico e motivos de recoleta.
• Programa de Indicadores – Control Lab.
• Indicadores utilizados como ferramenta de gestão.
Ações de Melhoria e Metas
Ações:
• Planejamento e execução de treinamentos.
• Supervisão e orientação permanente “in loco”.
• Integração do laboratório com a equipe médica e enfermagem.
• Insumos adequados e de qualidade atestada.
Ações de Melhoria e Metas
Obrigado
[email protected]@hotmail.com