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29/02/2016 - Previdência acena com 'bônus' para esticar idade mínima - Saint-Gobain avalia novas aquisições no Brasil - Processo sobre cartel de trens no Cade só será julgado em 2017 - Recessão reduz rotatividade da mão de obra - TCU diz que governo 'perdeu controle' de Transnordestina e pode anular concessão - Rosneft inicia perfurações no Amazonas - AES Brasil desenvolve modelo para aprimorar segurança energética - China abre crédito de US$ 10 bi à Petrobras - Ex-Bematech, Cleber Morais assume a Schneider Electric - Trisul precisa ampliar volume de lançamento - Eliezer Batista alerta para falta de competitividade do país - Após venda da Gávea, gestora do J.P. Morgan quer estar entre as três maiores - Momento é de prestar contas ao BC e ao Leão

INSTALADA ATÉ O FIM DESTE ANO - SIEMENS FECHA NOVO … · 2016. 2. 29. · No caso do regime de previdência rural e urbana, a equipe econômica estuda formas para convergência

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29/02/2016

- Previdência acena com 'bônus' para esticar idade mínima

- Saint-Gobain avalia novas aquisições no Brasil

- Processo sobre cartel de trens no Cade só será julgado em

2017

- Recessão reduz rotatividade da mão de obra

- TCU diz que governo 'perdeu controle' de Transnordestina e

pode anular concessão

- Rosneft inicia perfurações no Amazonas

- AES Brasil desenvolve modelo para aprimorar segurança

energética

- China abre crédito de US$ 10 bi à Petrobras

- Ex-Bematech, Cleber Morais assume a Schneider Electric

- Trisul precisa ampliar volume de lançamento

- Eliezer Batista alerta para falta de competitividade do país

- Após venda da Gávea, gestora do J.P. Morgan quer estar

entre as três maiores

- Momento é de prestar contas ao BC e ao Leão

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- Entendimento do Fisco pode elevar número de autuações

sobre ágio

- Prefeitura anuncia licitação do VLT para a Zona Sul até o fim

do ano

- FECHAMENTO DE TERMELÉTRICAS PODE LEVAR A

RACIONAMENTO ENERGÉTICO NA INGLATERRA ESTE

ANO

- AMAZONAS TERÁ MAIS 900 MW DE CAPACIDADE

INSTALADA ATÉ O FIM DESTE ANO

- SIEMENS FECHA NOVO CONTRATO COM ELEKTRA

PARA AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS

- BP PROMOVE CURSO SOBRE GERENCIAMENTO DE

NEGÓCIOS DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE

PETRÓLEO

- AMAURÍCIO GOMES LÚCIO ASSUME PRESIDÊNCIA DA

DASOL PELA TERCEIRA VEZ

- JA SOLAR VENCE LICITAÇÃO PARA FORNECIMENTO DE

EQUIPAMENTOS EM NOVA USINA SOLAR DA ÁFRICA DO

SUL

- Brookfield prioriza negociação olho no olho para ampliar

ativos no Brasil

- Produção industrial do Japão avança 3,7% em janeiro

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Fonte: Valor Econômico

29/02/16

- Previdência acena com 'bônus' para esticar

idade mínima Por Edna Simão

Para reduzir as resistências dos petistas, base aliada e centrais sindicais em torno

da fixação de uma idade mínima de aposentadoria no Brasil, a equipe econômica

estuda a possibilidade de criar um "bônus", ou seja, dar um acréscimo ao valor da

aposentadoria para compensar os trabalhadores que entraram mais cedo no

mercado.

A avaliação é de que poderia ser implementado um dispositivo para elevar o valor do

benefício a partir dos anos de contribuição. Isso diferenciaria as pessoas que

pagaram mais até atingir a idade mínima de aposentadoria e aumentaria

permanência no mercado de trabalho.

"Você pode dar algum acréscimo no valor do

benefício. Você tem várias formas de tratar

pessoas que são diferentes do ponto de vista de

sua contribuição no sistema e de sua realidade no

mercado de trabalho", disse ao Valor o secretário

de Política Econômica do Ministério da Fazenda,

Manoel Pires. Qualquer discussão, no entanto,

passa pela necessidade de aumentar a idade

média de aposentadoria, diz. "A realidade que a gente vai ter daqui a 20 ou 30 anos

vai demandar regras diferentes. "

Segundo o secretário, a discussão de reforma também deve considerar uma

progressividade gradual da idade mínima para levar em conta a demografia, como é

feito na concessão de pensões por morte. Essas idéias serão inseridas no debate

em torno de reforma da Previdência Social, que está sendo feita no Fórum Nacional

de Previdência Social. Até o fim de abril, o governo pretende fechar uma proposta

para encaminhar ao Congresso. Enquanto isso, a equipe econômica elabora

estudos e cartilhas para reduzir resistências à reforma da previdência.

Levantamento feito pela secretaria, repassado ao Valor, mostra que é inevitável um

ajuste nas regras de aposentadorias e pensões para garantir a sustentabilidade das

1ª PARTE

NOTICIAS DO DIA 29/02

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despesas no longo prazo. Atualmente, a idade média de aposentadoria dos

brasileiros é de 58 anos. Nos países da OCDE, a média é de 64,2 anos.

Segundo o estudo, entre 2015 e 2050 haverá um aumento de 1,7% do número de

brasileiros com idade entre 15 e 64 anos, atingindo 143,2 milhões. Por outro lado, a

população idosa vai crescer 217,5% no mesmo período, passando de 16,1 milhões

para 51,3 milhões. Com isso, sem uma reforma da Previdência, os trabalhadores

terão que aumentar em 28,6% a produtividade garantir o atual padrão de vida aos

aposentados em 2050. "Tem que ter um aumento de produtividade de 28% ao longo

desse período para que essas pessoas sejam capazes de sustentar a população

idosa sem perda de qualidade de vida", diz o secretário.

Na avaliação de Pires, 28% é um percentual elevado, já que foi o crescimento da

produtividade nas duas últimas décadas. Além disso, a expectativa é que em 2050 a

qualidade de vida dos brasileiro seja melhor que a atual. "O desafio da demografia

demanda um esforço nada desprezível de aumento de produtividade", afirma o

secretário.

"A própria reforma da Previdência gera um benefício econômico para a sociedade

em termos de aumento de produtividade."

Atualmente, o Brasil gasta algo em torno de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) para

financiar as despesas previdenciárias. No caso dos países do OCDE, esse

porcentual corresponde a 6% do PIB, porém, a população idosa nos países da

OCDE é bem maior do que a brasileira. "Temos uma população jovem para um

gasto alto", afirma Pires. Segundo ele, o Brasil deveria estar gastando 5% do PIB,

considerando o padrão demográfico.

Esse alto gasto previdenciário, reforça o secretário, ocorre porque o Brasil tem

regras defasadas quando comparado com outros países. "A maioria dos países têm

idade mínima", frisou. "A gente está aposentando as pessoas mais cedo e pagando

por muito mais tempo. É um sistema previdenciário que hoje tem que ser ajustado"

destacou. Pires frisou, no entanto, que o governo não tem nenhum interesse em

rever o princípio distributivo da previdência, o modelo de repartição ou de rever

diretos.

Na última reunião do Fórum de Previdência Social ficou acertado que sete temas de

debate para reformulação das regras de concessão de aposentadoria: demografia e

idade média das aposentadorias; financiamento da previdência social; diferença

entre homens e mulheres; pensões por morte; previdência rural; regimes próprios de

previdência e convergência dos sistemas previdenciários.

Segundo Pires, a tendência, considerando experiência internacional, é a

convergência de regimes previdência como se pretende fazer com o do INSS e os

servidores públicos. A principal diferença entre esses regimes é justamente que os

servidores públicos têm uma idade mínima de aposentadoria que é de 60 anos para

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homens e 55 para mulheres. Também restam igualar regras de aposentadoria por

invalidez e pensões.

Outra discussão que o governo pretende fazer, mas dentro da debate de reforma

fiscal com os Estados, é uma alteração nas regras das aposentadorias especiais

como de professores e policial militar. "É preciso avaliar se as razões para existirem

essas diferenças ainda persistem", diz Pires. No caso dos policiais, na maioria dos

países do mundo, existe uma diferença por ser uma atividade de risco.

No caso do regime de previdência rural e urbana, a equipe econômica estuda

formas para convergência. Já que, no regime rural, os trabalhadores se aposentam

cinco anos antes do que na área urbana. O mesmo acontece na discussão sobre as

diferenças de gênero.

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Fonte: Valor Econômico

29/02/2016

- Saint-Gobain avalia novas

aquisições no Brasil Por Daniela Fernandes

Após anunciar duas aquisições no Brasil no início

de janeiro, de uma empresa de plásticos de

performance e outra de argamassa, a francesa

Saint-Gobain, líder mundial do setor de materiais

para construção, prevê comprar mais companhias no país neste período de crise

econômica. "O Brasil é um país onde pode haver boas oportunidades de aquisições

nos próximos dois anos", afirma o CEO do grupo,

Pierre André de Chalendar.

Ele prefere não dar detalhes em quais segmentos

as aquisições podem ocorrer, afirmando que

serão em todas as áreas de atividades onde

houver oportunidades. O grupo também produz

materiais e equipamentos para a indústria de diversos setores, além de atuar no

varejo de materiais, com a Telhanorte.

Ao mesmo tempo que pretende ampliar o leque de empresas no Brasil, seu quinto

maior mercado mundial, a Saint-Gobain vai adiar investimentos industriais no país

Chalendar, CEO do grupo: “O Brasil

é um país onde pode haver boas

oportunidades de aquisições nos

próximos dois anos”

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devido à piora do cenário econômico, diz Chalendar. Aportes para ampliar a

capacidade de fábricas, vistos anteriormente como necessários, serão suspensos.

Com a crise, diz o executivo, haverá capacidade produtiva disponível por um bom

período. "Não temos em mente projetos de investimentos industriais significativos no

Brasil em razão da evolução do mercado, que ficará abaixo de nossas expectativas

nos próximos dois anos." O grupo, diz ele, não prevê melhora da conjuntura em

2016, mas ressalta que a Saint-Gobain tem posições fortes no Brasil e "está

resistindo melhor do que o restante do mercado".

No ano passado, as vendas do grupo tiveram "aumento considerável" no primeiro

semestre, mas a performance foi sendo reduzida ao longo do ano. "No fim de 2015

não houve mais crescimento. O último trimestre foi praticamente estável", afirma.

Chalendar ressalta que a conjuntura econômica brasileira se deteriorou bastante nos

últimos meses e ele se diz pouco otimista em relação a 2016, em razão da "crise

profunda" no país. "Vai depender de como irá evoluir a situação política", diz,

estimando que a retomada pode levar mais tempo do que em outros períodos de

crise econômica no Brasil.

A desvalorização do real tornou alguns produtos para aplicações industriais, como

abrasivos e canalizações, que sofriam forte concorrência dos importados, mais

competitivos. A Saint-Gobain começa a exportar esses produtos para países da

América Latina, afirma o presidente.

O grupo prevê que suas atividades na Ásia e países emergentes devem ter

crescimento "satisfatório" em 2016, "mas freado pela desaceleração do Brasil". Na

Europa, a perspectiva é de maior dinamismo neste ano, com estabilização na

França, onde o faturamento caiu 4,1% em 2015 e que representa 25% da sua

receita global.

As incertezas no cenário econômico mundial levaram a Saint-Gobain a anunciar, na

quinta-feira, um novo plano de reduções de custos de € 800 milhões entre 2016 e

2018, após um corte de € 360 milhões em 2015. Ele prevê mudanças na logística e

a digitalização de fábricas. Demissões podem ocorrer em alguns países, segundo

Chalendar.

O faturamento, de € 39,6 bilhões, cresceu 3,3% em 2015, com volumes estáveis

(0,1%). O lucro líquido, de € 1,3 bilhão, aumentou 35% graças a venda de filiais

realizadas pelo grupo. "Em 2015, a Saint-Gobain registrou uma melhora de seus

resultados em um ambiente econômico com fortes contrastes", diz Chalendar,

acrescentando que a progressão foi limitada pelo recuo das atividades na França.

Um dos desafios da Saint-Gobain neste ano é tentar concluir a aquisição da

companhia suíça Sika, de materiais de alta tecnologia para a construção e indústria,

anunciada no fim de 2014. A compra da holding familiar que possui 16,1% do capital

da Sika e 52% dos direitos de voto, por € 2,3 bilhões, encontra resistências da

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direção da companhia suíça e de acionistas minoritários, que vêm movimentando a

Justiça. "Somos pacientes e estamos determinados nesse negócio. Faremos o

necessário para que a aquisição seja realizada", diz Chalendar. Ele espera encontrar

menos resistências nas aquisições do grupo no Brasil.

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Fonte: Valor Econômico

29/02/16

- Processo sobre cartel de trens no Cade só

será julgado em 2017 Por Lucas Marchesini

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica

(Cade) deve finalizar ainda este ano,

provavelmente no segundo semestre, o processo

administrativo que apura a formação de cartel

para fornecimento de trens de passageiros em

São Paulo e outras capitais brasileiras.

Entretanto, é difícil que o caso seja analisado

ainda em 2016 pelo plenário do órgão antitruste

devido a complexidade do processo, que envolve

18 empresas e centenas de pessoas.

Ao Valor PRO, serviço de informação em tempo

real do Valor, o superintendente-geral do Cade,

Eduardo Frade, disse que, apesar de ainda não ter uma conclusão a respeito do

processo, trata-se de "um caso com conjunto probatório muito substancial, então, no

momento, nosso sentimento é que de fato houve cartel e estamos apurando agora a

extensão desse cartel, quem participou e quem não participou".

Advogados de empresas arroladas no processo reclamam da demora da análise do

caso, cujo inquérito foi iniciado em 22 de maio de 2013 e o processo administrativo

aberto em 20 de março de 2014. O superintendente-geral do caso rebate as críticas

e explica que esse "é um tempo inerente ao caso, mas que advém, em grande

medida, do exercício de defesa das próprias empresas, que evidentemente vamos

garantir".

Eduardo Frade, superintendente-

geral do Cade, diz tratarse de "um

caso com conjunto probatório muito

substancial"

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"E as empresas têm de ter consciência da sua parcela de responsabilidade nisso",

acrescentou, especificando que essa não foi uma crítica, já que ele considera

naturais os pedidos das partes investigadas. Essa parcela de responsabilidade

passa, entre outros, por um pedido feito por uma das pessoas jurídicas investigadas

pedindo a suspensão da fase de oitiva de testemunhas, na qual o Cade está neste

momento. A decisão foi revertida na Justiça e o nome da empresa que fez pedido é

mantido em sigilo.

Caso começou a ser investigado após acordo de leniência feito com a Siemens

apontando fraudes em licitações

Frade conta que o caso foi desmembrado, jogando para outro processo

administrativo as pessoas que não puderam ser notificadas, justamente para

acelerar a tramitação do processo original. A fase de oitiva de testemunhas, que

significa entrevistar cerca de 70 pessoas, deve se estender por mais um mês, até o

fim de março ou início de abril. "Isso da trabalho e é um procedimento necessário",

afirmou. Frade explicou que, durante esse processo de oitiva, as empresas "podem

tentar esclarecer alguma coisa". "E nós também, se eventualmente descobrirmos

algo que não sabíamos ou para esclarecermos algum fato ainda obscuro".

A partir daí, "vamos ver se há ainda alguma prova a ser produzida, se é necessário

fazer instrução adicional". Caso não seja necessária mais nenhuma apuração, deve

ser concluído um parecer. "Nossa intenção é que isso seja finalizado aqui na SG

[superintendência-geral] este ano ainda", informou. Esse parecer em seguida é

distribuído para um relator, que analisa o caso e o leva ao julgamento do plenário do

órgão antitruste.

O caso do cartel dos trens começou com um acordo de leniência feito com a

Siemens e apura combinações de preços em licitações públicas para a construção

de metrôs e ferrovias em quatro capitais brasileiras. Não é possível um novo acordo

de leniência neste caso, já que a lei permite apenas que a primeira empresa a

confessar se beneficie da isenção da multa administrativa e da imunidade penal.

Isso não impede, por outro lado, que o Cade assine Termos de Cessação de

Conduta, ou TCC como eles são conhecidos no ramo. "Quem não faz o TCC recebe

a multa no fim. Quem faz recebe um desconto, que já está previsto no regimento, a

partir da colaboração. Isso em tese pode ser feito ainda", disse Frade.

Para assinar um TCC, que sempre acontece por iniciativa de alguma parte

envolvida, o ideal é que a empresa traga "novas peças de prova, algo que ainda não

tenhamos. Esse é o tipo de colaboração que damos muito valor", continuou ele. Por

outro lado, "algo que não traga nada de novo a gente tende a não aceitar‖.

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Fonte: Valor Econômico

29/02/16

- Recessão reduz rotatividade da mão de obra Por Camilla Veras Mota

Os brasileiros trocaram menos de emprego no ano

passado. A combinação de recessão e

endurecimento das regras para concessão de

seguro-desemprego, na avaliação de alguns

especialistas, provocou queda de quase dez

pontos percentuais na taxa de rotatividade em

2015 de 52,5% para 42,9%. Ainda que parte dessa

retração seja conjuntural, decorrente da

desaceleração da atividade e do número menor de

oportunidades, a dinâmica representa economia

expressiva para as empresas, que cortam gastos

com treinamento e retêm mão de obra mais

qualificada.

O cálculo, feito pelo Valor com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e

Desempregados (Caged), sinaliza uma tendência, já que a base usada pelo

Ministério do Trabalho, a Relação Anual de Informação Sociais (Rais), ainda não

tem dados atualizados de 2015.

No ano passado, mesmo diante de saldo negativo de 1,5 milhão de vagas com

carteira assinada, lembra o professor da Universidade de Brasília Carlos Alberto

Ramos, o total de desligamentos no país caiu 9,5%, somando 19,3 milhões de

separações. Foram as contratações, que encolheram 18,3%, as principais

responsáveis pela redução do estoque de trabalhadores formais para 39,6 milhões,

nível parecido ao registrado em 2012.

Esse duplo movimento, explica o professor, tende a aumentar o tempo médio de

serviço dos trabalhadores que se mantiveram empregados algo que será visível na

divulgação da Rais, no segundo semestre e, portanto, reduzir a rotatividade. "Mas a

pergunta é: por que os desligamentos estão caindo?", questiona Ramos.

Para ele, há duas explicações possíveis. De um lado, muitas empresas tentam

preservar os quadros de funcionários para evitar os custos de demissão e

recontratação durante a retomada. Diante de uma recessão mais longa, contudo,

crescem as chances de que esses desligamentos se concretizem.

O tipo de demissão que tende a continuar caindo é o feito com a anuência do

trabalhador a pedido dele ou por meio de acordo com a empresa. "Os assalariados

Carlos Alberto Ramos: “Os

assalariados estão mais prudentes e

temerosos”

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estão mais prudentes e temerosos na hora de pedir desligamento porque sabem que

encontrar outro emprego com carteira está difícil".

Essa foi a explicação encontrada pela empresa de telemarketing AlmavivA para a

redução do "turnover" mensal de uma média de 5% para 1,8% nos últimos meses de

2015. "Muita gente sai nesse período para trabalhar no comércio, ganhar um

dinheiro extra. Mas o que vimos no ano passado foi algo diferente", diz Francesco

Renzetti, presidente da empresa, ao falar sobre a queda no número de

desligamentos a pedido.

Em expansão no país, a companhia italiana tem aqui cerca de 32 mil funcionários,

18 mil só no Nordeste, e tem intensificado desde o fim de 2014 as políticas de

fidelização, com ênfase em cursos de formação e desenvolvimento de planos de

carreira. "A queda da rotatividade, para nós, não é só reflexo da crise", comenta. A

matriz na Itália acompanha de perto o indicador, que é levado em conta durante o

planejamento orçamentário.

Para o professor da PUC-Rio Gustavo Gonzaga, a legislação trabalhista incentiva a

rotatividade no Brasil, fazendo com que ela seja crônica e artificialmente elevada e

reduzindo a produtividade da economia. Em estudo publicado recentemente, ele

afirma que há uma percepção tanto das firmas quanto dos trabalhadores que ela

gera ganhos de curto prazo

Do lado dos empregados, há o FGTS, que é

remunerado a taxas negativas e cuja forma mais

fácil de acesso é através da demissão sem justa

causa. Ainda que o trabalhador não receba a

multa de 40% caso tenha feito um acordo com a

empresa , o desligamento também lhe dá acesso

às parcelas do seguro-desemprego, mais um

incentivo, um ganho de renda, destaca o economista.

No caso das empresas, os desligamentos acompanhados pelo Caged aumentam

nos períodos de introdução de custos trabalhistas, como o fim do contrato de

experiência, em 90 dias, e a obrigatoriedade de homologação da demissão nos

sindicatos com consequente aumento do risco de fiscalização , em 12 meses.

Parte desses incentivos, contudo, foi reduzida após o endurecimento das regras

para concessão do seguro-desemprego em março do ano passado. Entre outras

mudanças, a Lei 13.134 elevou o período mínimo para o pedido do benefício de 6

para 12 meses para quem o requere pela primeira vez.

Em 2015, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) habilitou 7,6 milhões de novos

segurados, volume 9,6% menor do que o registrado em 2014. A queda teve impacto

importante nas contas do fundo, que viu os gastos com o seguro crescerem 3,6%

em termos nominais percentual distante da inflação acumulada no período, de

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10,67% , para R$ 34,4 bilhões. O aumento deve-se basicamente ao reajuste do piso

do seguro, que acompanha o salário mínimo, de R$ 724 para R$ 788.

Carlos Henrique Corseuil, coordenador de estudos de trabalho e renda do Ipea,

admite que a legislação pode incentivar os acordos e fraudes, mas diz acreditar,

com base nos dados do Caged, que ela não explica sozinha a rotatividade elevada

no Brasil.

Entre outros fatores, a própria estrutura do mercado de trabalho no país, baseada

em uma maioria de postos de baixa remuneração e com baixas exigências de

qualificação, não estimula o desenvolvimento de uma relação duradoura entre

empregadores e funcionários. "Há uma desconfiança natural das duas partes. O

empresário não tem interesse em treinar a mão de obra, oferece condições ruins de

trabalho. O funcionário também não vê grandes oportunidades para subir na

carreira".

Ramos, da UnB, também enfatiza a postura das empresas, destacando que boa

parte delas, mesmo sabendo que o país tem um problema "conhecido" de baixa

qualificação de mão de obra, não investe em formação ou em políticas de

fidelização. "A variável rotatividade não é exógena, depende também do

empregador, de sua forma de administrar os recursos humanos. Se a falta de

formação é tão relevante, por que não utilizam políticas para reduzir a rotatividade?".

Foi pensando nisso que o grupo Trigo, dono das marcas Spoleto, Domino's, e Koni

Store, passou a investir em iniciativas como o "programa nhoque da fortuna" e o

"programa de desenvolvimento trigo", ambos voltados para o crescimento

profissional em todos os níveis. Segundo Claudia Pombal, gerente corporativa de

gente e gestão da companhia, o "turnover" da empresa gira em torno de 40%, contra

120% na média do varejo alimentício.

A rotatividade manteve-se estável em 2015, ela afirma, mas em muito por conta dos

desligamentos feitos pela própria empresa. As demissões a pedido, conta Claudia,

desaceleraram de forma expressiva no ano passado, distanciando-se do período,

algum anos atrás, em que a empresa perdia empregados inclusive para o setor da

construção civil. O grupo conta 33 lojas próprias com mil funcionários e outras 630

franquias com mais de 7 mil colaboradores.

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Fonte: Valor Econômico

29/02/16

- TCU diz que governo 'perdeu controle' de

Transnordestina e pode anular concessão Por Murillo Camarotto

Uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no contrato da ferrovia

Transnordestina apontou uma série de irregularidades que, se não forem corrigidas,

podem resultar na anulação da concessão. Segundo o relatório da investigação,

obtido pelo Valor, o governo "perdeu o controle" sobre a obra, que começou há

quase dez anos, mas segue sem perspectiva concreta de conclusão e com custo

quase três vezes superior ao previsto originalmente.

Apesar de ser uma obra privada, a estrada de ferro conta com farta parcela de

recursos públicos, tanto por meio de financiamentos subsidiados quanto por aporte

direto do governo federal, que é sócio do projeto. Do orçamento total, hoje em R$

11,23 bilhões, menos de 30% são de recursos

privados.

A ferrovia pertence à Transnordestina Logística ,

uma subsidiária da Companhia Siderúrgica

Nacional (CSN). Em 1997, o grupo participou do

leilão do espólio da Rede Ferroviária Federal e

arrematou toda a malha Nordeste, que abrangia

4.238 km de trilhos. No ano seguinte, começou a

oferecer serviços se transporte de carga.

Segundo TCU, os problemas começaram naquela época.

O relatório aponta que a CSN jamais cumpriu as metas de produção pactuadas, mas

que não foi adequadamente punida pela Agência Nacional de Transportes

Terrestres (ANTT). Ainda assim, em 2005 a empresa foi autorizada a construir a

Transnordestina, ligação de 1.753 km entre o município de Eliseu Martins (PI) e os

portos de Suape (PE) e Pecém (CE)

Para obter a autorização, a concessionária prometeu que a nova ferrovia, com

capacidade para 30 milhões de toneladas anuais, seria construída em três anos e

custaria R$ 4,5 bilhões, sem a necessidade de desembolsos de "grande monta" pela

União. A CSN sinalizou que a Transnordestina contribuiria para um aumento de US$

3,5 bilhões na balança comercial brasileira já em 2010.

Conforme o TCU, para cumprir o acordo, a empresa deveria ter entregue em 2006 e

2007 os estudos de engenharia, o que não ocorreu. Ao contrário, os projetos só

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foram encaminhados bem mais tarde, a menos de seis meses do prazo combinado

para a conclusão da obra, ainda assim em "versões preliminares".

Quando foram apresentados, os projetos apresentaram alterações significativas, o

que, segundo o TCU, deveria inviabilizar as autorizações dadas anteriormente. "As

novas versões deveriam ser submetidas à manifestação da diretoria da ANTT, o que

não ocorreu", diz parecer. "Nota-se, desse modo, que a ineficiência da

concessionária em elaborar os projetos inviabilizou a construção da ferrovia no

prazo pactuado", afirma o documento do tribunal.

O reiterado descumprimento das metas deu origem, em 2012, a um processo de

caducidade da concessão de toda a malha Nordeste. No entanto, a

Superintendência de Marcos Regulatórios da ANTT decidiu engavetar o caso. O

argumento foi de que os problemas identificados decorreram de fatos "não

imputáveis" à CSN.

As irregularidades se acumularam sob um contexto jurídico frágil, já que não havia

um contrato específico para a construção da Transnordestina. As obrigações

constavam de documentos que não estavam amparados em um compromisso

formal. Só em janeiro de 2014 é que foi assinado o contrato de concessão, a partir

do qual o governo se comprometeu a cobrar resultados da CSN.

Foram estabelecidos prazos para a entrega de cada lote, com previsão de conclusão

da ferrovia em dezembro de 2016 e punições para atrasos. Para o TCU, porém, o

contrato foi assinado de forma "atípica", sem estudos prévios ou análises que

justificassem o interesse público do projeto e nem que garantissem manutenção do

equilíbrio econômico-financeiro.

De acordo com o relatório do TCU, a ANTT alegou, em sua defesa, que a simples

inclusão da Transnordestina no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)

atesta o interesse público do projeto.

Mesmo com o novo contrato em vigência, os atrasos continuaram. Segundo o

cronograma vigente, 16 lotes já deveriam ter sido entregues até agora. No entanto,

desse total, 6 ainda estão em execução e 4 nem sequer foram contratados, o que

coloca em xeque a conclusão da ferrovia no fim deste ano. Segundo a ANTT, foi

aberto processo administrativo para apurar "eventual" descumprimento dos prazos

acordados.

O status dos lotes consta de apresentação feita há dez dias na Câmara dos

Deputados por um representante do BNDES, que é sócio da ferrovia. Ele apresentou

informações atualizadas do projeto, algo que a concessionária se recusa a fornecer.

Segundo o banco, quase dez anos após o início das obras, a execução da

Transnordestina está hoje em 55%.

Responsável pela fiscalização do contrato, a ANTT não consegue confirmar quais

trechos foram entregues, quais estão atrasados e, segundo o TCU, nem mesmo o

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valor atual do projeto. "A análise permite verificar o descontrole da ANTT em relação

à concessionária", afirma o relatório do auditoria.

O documento determina que a ANTT considere a abertura de um novo processo

administrativo visando a caducidade da concessão. A agência também terá que

levantar os números atualizados do projeto e rever os processos internos de

cobrança das multas aplicadas por descumprimento das metas.

De acordo com a legislação, se comprovada a inadimplência da concessionária, a

caducidade será declarada por decreto, independentemente de indenização prévia.

O relatório foi encaminhado em dezembro de 2014 ao gabinete do ministro Walton

Alencar, que até hoje não pautou o processo para o plenário do TCU. A assessoria

do órgão afirmou que a demora reflete a "complexidade" do caso.

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Fonte: Valor Econômico

29/02/16

- Rosneft inicia perfurações no Amazonas Por André Ramalho

Após concluir a compra dos ativos da PetroRio (exHRT) na Bacia do Solimões, no

ano passado, a gigante russa Rosneft se prepara agora para iniciar suas primeiras

perfurações no Amazonas. A companhia assumiu recentemente um compromisso

com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para

perfurar ao menos sete novos poços até 2019, com o objetivo de avaliar as

descobertas de gás natural feitas pela antiga operadora da área, a HRT. E já deu

início aos primeiros investimentos na região, para aquisição de dados sísmicos.

A campanha de perfuração faz parte de um programa de trabalho traçado pela

russa para aprofundar o conhecimento sobre as seis descobertas de gás na área.

Os planos de avaliação de descobertas, recém-aprovados pela ANP, preveem a

opção de perfuração de outros oito poços e compromissos para realização de vários

testes nos poços perfurados e contratação de novas campanhas sísmicas.

O Valor apurou que os trabalhos da Rosneft começam com a aquisição de dados

sísmicos para avaliar os melhores locais para perfuração dos poços e que a

companhia lançou a concorrência para contratar o primeiro levantamento sísmico no

Solimões desde que assumiu a operação dos ativos. Segundo uma prestadora de

serviços envolvida na negociação, o investimento inicial da russa nessa aquisição

deve superar R$ 100 milhões.

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A entrada dos russos na exploração de gás no Amazonas se deu em 2011, quando

a TNKBP (joint venture entre a russa TNK e a britânica BP) anunciou a compra de

uma participação de 45% dos ativos exploratórios da HRT no Solimões, por nada

menos que US$ 1 bilhão.

A investida pesada marcou também a estréia de uma petroleira russa no Brasil. A

presença foi ampliada depois que a TNKBP foi comprada pela Rosneft, que pagou

outros US$ 151 milhões pela operação e pela fatia restante de 55% da HRT. Com

isso, a empresa russa, após devolver algumas áreas, passou a deter 100% de

participação em 16 blocos.

Quando era operadora dos ativos, a HRT perfurou onze poços no Solimões, sendo

oito deles com indícios de gás. Em 2013, a petroleira brasileira chegou a anunciar

uma estimativa de produção de 4,5 milhões de metros cúbicos diários, com base nos

volumes recuperáveis das descobertas anunciadas. O potencial corresponde à

produção de Gavião Real, da Parnaíba Gás Natural, no Maranhão, o maior campo

de gás operado por uma petroleira privada no país.

Embora expressivo, os desafios para aproveitamento do gás no Solimões são

enormes. A própria HRT entrou numa crise de credibilidade na Bolsa, justamente por

ter descoberto apenas gás no Solimões, e não ter garantido as descobertas de

petróleo que esperava encontrar na região.

Localizada na selva Amazônica, as reservas do Solimões são de difícil

monetização. A Petrobras opera um gasoduto entre o campo de Urucu até a capital

Manaus (AM), mas o compartilhamento da infraestrutura nunca foi viabilizado

As melhores alternativas para monetização do gás do Solimões, segundo estudo

conjunto da Petrobras com a Rosneft, incluem o uso do gás para geração de energia

e a transformação do gás em gás natural liquefeito (GNL), que poderia ser

transportado por balsas.

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Fonte: Valor Econômico

29/02/2016

- AES Brasil desenvolve modelo para aprimorar

segurança energética Por Camila Maia

Fontes renováveis de energia como eólica e

solar têm ganhado cada vez mais espaço na

matriz energética, trazendo à tona a questão da

confiabilidade do sistema elétrico. Com a

finalidade de minimizar os problemas causados

pela intermitência dessas fontes e melhorar a

qualidade do abastecimento, a AES Brasil está

liderando um projeto de pesquisa e

desenvolvimento (P&D) para elaboração de um

novo modelo matemático, o Smart-Sen, que vai

identificar as incertezas das fontes de energia e

modelar corretamente o despacho dessas

fontes.

O planejamento energético ficará mais preciso e problemas emergenciais de

abastecimento, como blecautes, terão menor chance de acontecer, afirmou Ítalo

Freitas, vice-presidente de novos negócios de geração da AES Brasil, em entrevista

ao Valor.

Atualmente, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) utiliza, principalmente,

dois modelos matemáticos computacionais Newave e Decomp para determinar o

planejamento energético. Isto é, quais usinas devem ser ligadas ou não,

obedecendo uma ordem de custo para gerar e garantir a segurança energética do

sistema.

O novo modelo em desenvolvimento vai complementar os existentes, explicou

Freitas que vai assumir a presidência da AES Tietê a partir de 1º de abril, como

parte da reestruturação pela qual passa a companhia no Brasil.

"O Smart-Sen é um modelo matemático que simula impactos que podem ser

causados pelo aumento da intermitência no sistema elétrico", disse Freitas. Essa

intermitência é causada, basicamente, por variações na incidência de sol e vento

nas usinas solares e eólicas.

"Essa intermitência gera uma série de problemas técnicos para o sistema, e você

precisa corrigir isso", explicou Freitas.

Freitas, vice-presidente:

“Intermitência de fontes renováveis

gera problemas”

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Planejamento de fontes renováveis ficará mais preciso e problemas no

abastecimento poderão ser menos freqüentes

Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a capacidade

instalada da fonte eólica já soma 8,3 gigawatts (GW) de capacidade instalada, ou

5,85% de toda a potência do sistema. A fonte solar ainda está no começo, mas os

três leilões realizados até hoje contrataram 3,2 gigawattspico (GWp) de energia.

Com o novo modelo, será possível otimizar o despacho das usinas do sistema. Os

cálculos vão avaliar, por exemplo, se há restrições de transmissão em algum ponto,

ou se a geração de energia eólica na região costuma variar. "Aí você consegue ao

menos indicar onde é preciso haver mais linhas de transmissão ou baterias de

estocagem de energia", afirmou. O planejamento será de curto, médio e longo prazo.

A AES Corp, holding americana que controla a AES Brasil, é líder mundial na

tecnologia das baterias de armazenamento de energia. O novo modelo vai poder

aprimorar o seu uso. "Ele vai mostrar onde podemos colocar baterias para melhorar

a confiabilidade do sistema, onde estão os problemas, tanto na questão elétrica

quanto na de custo", disse Freitas.

Situações como a vista no início deste ano, quando as eólicas geraram menos do

que o previsto pelo ONS no Nordeste, serão mitigadas. Nas primeiras semanas do

ano, o operador precisou despachar algumas das termelétricas mais caras do

sistema, com custo superior a R$ 600 por megawatthora (MWh), devido à restrições

elétricas, como aumento de carga, geração menor de eólicas e restrições de

transmissão. Esse cenário, porém, não foi identificado no planejamento mensal do

ONS, e as usinas tiveram que ser despachadas por algumas horas a cada dia.

O uso de geração distribuída de energia também será melhorado com o modelo.

"Quando houver uma quantidade imensa de telhados solares, imagina quando vier

uma chuva em São Paulo, a quantidade de energia que vai sair do sistema. O que

vai segurar isso é o sistema elétrico, e aí terão de calcular como acionar cada

usina", afirma Freitas.

Um modelo desenvolvido pela Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, será

incorporado ao Smart-Sen. Além da AES Brasil, também participarão do P&D

especialistas de Princeton, outras empresas do setor elétrico, o ONS, a Aneel e a

CCEE. A expectativa é de que o desenvolvimento do projeto leve três anos.

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Fonte: Valor Econômico

29/02/2016

- China abre crédito de US$ 10 bi à Petrobras Por Thais Carrança

A Petrobras firmou um termo de compromisso com o Banco de Desenvolvimento da

China (CDB, na sigla em inglês) para financiamento de US$ 10 bilhões. Segundo a

estatal, em paralelo à assinatura do termo, estão em negociação as minutas dos

contratos do financiamento, que prevêem um acordo comercial de fornecimento de

petróleo para empresas chinesas, em bases similares ao executado em 2009.

O compromisso foi assinado na sexta-feira, durante cerimônia realizada na sede da

companhia, no Rio de Janeiro, pelo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, e

pelo presidente do CDB, Zheng Zhijie.

Ainda conforme a petroleira, o novo contrato é resultado do acordo de cooperação

assinado pela Petrobras e o CDB em 2015, quando ocorreu a visita ao Brasil do

primeiro ministro chinês, Li Keqiang, visando o desenvolvimento de parcerias entre

as instituições durante os anos de 2015 e 2016.

O conselho de administração da estatal aprovou, na reunião de sexta, a

prorrogação do mandato de Nelson Carvalho como presidente até a próxima

reunião. Carvalho ocupa o cargo desde 14 de setembro, após a saída de Murilo

Ferreira, presidente da Vale.

Na mesma reunião, o conselho aprovou revisão no regimento interno do comitê de

auditoria, que passou a ser estatutário.

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Fonte: Valor Econômico

29/02/16

- Ex-Bematech, Cleber Morais assume a

Schneider Electric Por Gustavo Brigatto

Seis meses depois da saída de Rogério

Zampronha para assumir a dinamarquesa

Vestas, de energia eólica , a francesa Schneider

Electric tem um novo presidente no Brasil. O

escolhido para ocupar o cargo foi Cleber Morais.

O executivo, que liderou a empresa de

tecnologia para o varejo Bematech de 2011 até o

começo do mês, chega com dois objetivos

principais: ampliar a presença no varejo e

também a fatia dos serviços e da venda de

pacotes que combinam diversos produtos dentro

da receita. Globalmente, a Schneider Electric

teve, em 2015, 43% de sua receita de € 26,64 bilhões atrelada às vendas

integradas. No Brasil, o percentual é inferior a esse.

A transição para o modelo de serviços não é novidade para Morais. À frente da

Bematech, ele comandou processo parecido. Até sua chegada, a companhia tinha

nas impressoras fiscais aquelas instaladas nos caixas das lojas a principal fonte de

receita. Mas novas obrigações fiscais como a Nota Fiscal Eletrônica (NFe) e a Nota

Fiscal Eletrônica do Consumidor (NFCe), levaram à mudança no modelo de

negócios. Em agosto, a Bematech foi comprada pela empresa de software de gestão

Totvs por cerca de R$ 550 milhões.

Em seu portfólio, a Schneider Electric tem desde interruptores e disjuntores elétricos

para residências, até sistemas de uso industrial e de distribuição de energia elétrica.

No Brasil, ela tem cinco mil funcionários e dez fábricas. Na divulgação dos

resultados do 4º trimestre, há duas semanas, o presidente mundial da companhia,

JeanPascal Tricoire, citou os desafios enfrentados pela companhia nos países

emergentes que representaram 43% do total principalmente na China. Ele também

disse que o cenário no Brasil continua fraco. A companhia não divulga dados locais

de suas operações.

"O momento é difícil, mas o plano é de médio a longo prazo. O tamanho do Brasil e

o potencial são muito grandes", disse Morais ao Valor. De acordo com o executivo,

um dos motes para as vendas nesse período é a redução de custos com energia.

Entre as oportunidades a serem exploradas ele destacou a tendência de conexão de

“O momento é difícil, mas o plano é

de médio a longo prazo”, diz o novo

presidente

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diferentes dispositivos à internet, a chamada internet das coisa (IoT, na sigla em

inglês). Ele também destacou o setor de centro de dados.

Desde o ano passado, a companhia vem investindo no modelo conhecido como

inovação aberta, que consiste em trazer pessoas de fora para ajudar no

desenvolvimento de novos produtos e serviços. Segundo Morais, o plano é se

aproximar de startups no Brasil para ajudar nesse processo.

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Fonte: Valor Econômico

29/02/16

- Trisul precisa ampliar volume de lançamento

Por Chiara Quintão

A incorporadora Trisul precisa voltar a lançar empreendimentos imobiliários em

níveis maiores do que os dos últimos anos, na avaliação do presidente da

companhia, Jorge Cury. Em 2015, os lançamentos somaram R$ 241 milhões, o que

não é suficiente para a companhia, de acordo com o executivo, pois resulta em lucro

e remuneração do capital em patamares baixos. Há "intenção e necessidade" de

lançar Valor Geral de Vendas (VGV) superior, neste ano, segundo Cury. "Espero

que a Trisul consiga", diz o presidente.

A incorporadora tem condições de retomar o nível de lançamento de 2010, de

acordo com o executivo, se forem levados em conta capacidade financeira, terrenos

e aprovações já obtidas. "Resta saber se haverá mercado", diz o presidente da

Trisul. Cury ressalta que metas de lançamentos perderam o sentido. O importante,

segundo o executivo, é que "sejam bem feitos, bem sucedidos e no tempo certo". Se

isso não ocorre, a companhia tem exposição de caixa desnecessária.

A Trisul lançou R$ 808 milhões em 2010, R$ 323 milhões em 2011, R$ 289 milhões

em 2012 e R$ 325 milhões em 2013. Os projetos apresentados no ano passado

ficaram em linha com os R$ 237 milhões de 2014.

Em abril de 2015, o presidente da Trisul disse ao Valor que pretendia lançar Valor

Geral de Vendas (VGV) superior ao do ano anterior. Não foi possível cumprir essa

intenção, segundo o executivo, devido à readequação pela empresa de projetos a

serem desenvolvidos nas regiões dos chamados eixos estruturantes proximidades

de metrôs e corredores de transportes públicos, onde o potencial construtivo

aumentou com o novo Plano Diretor às regras atuais e às incertezas da política e da

economia.

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O ambiente de negócios atual, com restrições de crédito, margens apertadas e

dificuldade de obtenção de licenças de projetos, é avaliado como "hostil" por Cury.

"Neste cenário hostil, o urso não pode pegar a gente. Temos de andar pela floresta

desviando do urso", diz o executivo, em referência ao ataque feito pelo animal ao

personagem de Leonardo DiCaprio no filme "O Regresso".

Para incentivar vendas de estoques e unidades em construção, a Trisul tem, em

curso, campanha de recompra garantida dos imóveis por 90% do valor pago pelo

comprador. Segundo Cury, as unidades são "produtos finitos", pela dificuldade de

reposição viável nas regiões em que se encontram, as quais passaram a possibilitar

menos aproveitamento devido ao novo Plano Diretor. "Tenho a segurança de que,

se o cliente não puder ficar com o imóvel, recebo de bom grado e vou vender para

outro", afirma o presidente da companhia.

Na média, o valor devolvido pela Trisul, efetivamente, em caso de distratos,

corresponde a 75% e 80% do que foi pago. Essa fatia inclui o que é proposto pela

incorporadora, além de adicional que o cliente consegue por meio de negociação

judicial. Cury defende que haja uma regulamentação para a questão dos

cancelamentos de vendas.

A companhia tem concedido descontos de preços no patamar de 10%, segundo

Cury. "Não podemos nos comparar a empresas que têm de liquidar estoques", diz.

Na avaliação do presidente da Trisul, anúncios de descontos elevados destroem

valor dos produtos.

Entre novembro de 2014 e maio deste ano, a companhia terá entregue oito

empreendimentos em São Paulo, o que contribuirá para que, até o fim de 2016,

alcance a condição de caixa líquido, mesmo com a continuidade da aquisição de

terrenos.

A Trisul tem negociado terrenos nos eixos estruturantes e nas regiões de

Operações Urbanas, as quais possuem flexibilidade quanto aos limites de

construção, mediante o pagamento de contrapartidas. "A crise diminuiu a

concorrência por terrenos", afirma Cury.

Em 2011, a companhia informou ao mercado que a redução de dívidas e a busca de

geração de caixa passaram a ser suas prioridades. A Trisul reforçou o controle de

custos, e concentrou a atuação nos segmentos de médio e médioalto padrão. O

quadro administrativo foi reduzido para um terço do que era em 2011.

"Nunca iríamos imaginar que o efeito das medidas que tomamos por medo do

endividamento ia ser tão positivo [neste cenário de crise]", diz o executivo,

ressaltando que a incorporadora tem produtos "bem posicionados, com valor

agregado, em locais onde não haverá reposição". No encerramento do terceiro

trimestre de 2015, a relação entre dívida líquida e patrimônio líquido da Trisul era de

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49%. No fim de 2011, antes de começarem as mudanças, a alavancagem da era de

168%.

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Fonte: Valor Econômico

29/02/16

- Eliezer Batista alerta para falta de

competitividade do país Por Bettina Barros e Renato Rostás

Com a escassez de capital no país, apenas investidores estrangeiros têm condições

mais concretas de participar de novos grandes projetos no Brasil. A opinião é do ex-

presidente da Vale Eliezer Batista e não se restringem apenas à mineração, mas

também aos projetos em infraestrutura, agronegócios, entre outros.

Batista participou do seminário "Pará 2030: Um mundo de Oportunidades". Ele

afirmou que a nova ferrovia no Estado do Pará que liga Santana do Araguaia, no sul

do Estado, a Barcarena, onde a produção de grãos e minerais pode ser escoada, foi

um desses casos. A infraestrutura precisou de investimentos chineses para

conseguir ser viabilizada.

"Hoje, em mineração principalmente, o Brasil é menos competitivo do que a

concorrência. A Austrália, por exemplo, produz minério de ferro do lado da China e

leva muito menos tempo para entregar o produto deles", declarou Batista.

O ex-presidente da Vale ainda disse que o problema da logística e infraestrutura no

Brasil não atrapalha apenas as vendas ao exterior, mas também o abastecimento do

mercado interno.

Durante o evento realizado pelo Valor na Fiesp, o governo do Pará defendeu que o

licenciamento ambiental de empreendimentos no Estado não se traduza "nem em

coisa de jeitinho, nem no calvário das empresas". Para o governador Simão Jatene

(PSDB), questões ambientais são cruciais, mas não devem se transformar em

impeditivos para a atração de projetos.

"O meio ambiente não deve ser uma variável exógena, mas fazer parte da própria

construção de um projeto ", afirmou Jatene.

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Ainda bastante atrasado no ranking nacional de PIB per capita, o Pará busca a

diversificação de sua economia e a verticalização de cadeias produtivas.

Recentemente, o setor portuário ganhou força com a chegada de investidores

privados em sua maioria do agronegócio em terminais de transbordo de cargas às

margens do rio Tapajós.

Segundo o governador, os investimentos esperados de alguns bilhões se devem ao

posicionamento estratégico do Estado. Navios saindo dos portos paraenses levam

em média 12 dias para alcançar Roterdã, na Holanda, contra 15 dias saindo por

Santos e Paranaguá, disse ele. Na comparação com Xangai, o Pará tem vantagem

ainda maior são 39 dias se embarcados pelo Sul e Sudeste do país contra 32 pelo

Pará. "Em um mundo competitivo, não é uma condição a ser desprezada."

Os grandes produtos exportados pelo Estado ainda são os minérios o de ferro

bruto, seguido pelo minério de cobre e alumina calcinada. O agronegócio, no

entanto, vem ganhando peso na agenda estadual. A pecuária ocupa hoje 5ª posição

nos embarques gerais, enquanto a soja vem na 6ª posição.

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Fonte: Valor Econômica

29/02/16

- Após venda da Gávea, gestora do J.P. Morgan

quer estar entre as três maiores Por Aline Oyamada

Depois de negociar a revenda da gestora de

recursos Gávea para seus fundadores, o J.P.

Morgan Asset Management começa a

reorganizar seus negócios, com planos de

captar um novo fundo de investimentos em

ativos imobiliários. Uma equipe, de 15

profissionais, da gestora de Armínio Fraga

migrará, a partir de 7 de março, para a gestora

do banco americano, formando um time

focado em investimentos em renda variável e

outro dedicado ao setor imobiliário, que

Menezes, do J.P. Morgan: se

organizando para quando a

economia retomar fôlego

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completarão a prateleira de produtos.

Vital Menezes, CEO do J.P. Morgan Asset Management para a América Latina, diz

que o objetivo é estar entre as três maiores gestoras independentes de fundos do

país. Hoje com R$ 26 bilhões em ativos sob gestão, a casa é a 14ª maior da

indústria brasileira, mas, considerando apenas os competidores considerados

diretos que não têm rede de distribuição , Menezes afirma que eles estão entre os

dez maiores.

O J.P. Morgan comprou o controle da Gávea em 2010. No ano passado, contudo,

começaram negociações para a separação dos negócios. "Isso ocorreu em função

de o Armínio [Fraga] e os sócios fundadores terem interesse em manter um negócio

mais ágil, mais focado naquilo que eles tinham antes", disse Menezes.

A revenda do controle, segundo o executivo do J.P. Morgan, foi simples. Em 2010,

a Gávea tinha essencialmente dois negócios: hedge funds e private equity. Após a

aquisição, foram acrescentadas as áreas de renda variável e de investimentos

imobiliários. Com a separação, a Gávea ficou com o que tinha antes da aquisição e

o que foi conquistado depois passa para o J.P. Morgan, segundo Menezes.

A partir de 7 de março, a gestora do banco americano passa a ofertar, além dos 23

fundos que já tinha em sua grade, dois fundos de ações que antes estavam sob a

gestora de Fraga e agora passam a se chamar "JPM Ações" e "IM Estratégia".

A gestora também planeja criar, sob a nova estrutura, um fundo focado em

investimentos imobiliários. A captação deve ser feita no fim deste ano ou primeiro

trimestre do ano que vem, mas Menezes afirma que ainda não há estimativa de

volume. Também há espaço para, no futuro, criar novos produtos possivelmente

combinando ativos locais e globais ou reunindo renda fixa e variável, mas essas são

discussões que ainda não foram iniciadas.

O J.P. Morgan entra nos investimentos em renda variável e do setor imobiliário em

um momento em que esses ativos apanham da crise econômica. A justificativa de

Menezes é que a queda nos preços gerou uma oportunidade de entrada. "Ouvi

questionamentos do tipo: do jeito que o Brasil está você vai trazer uma área de

equities?", disse o executivo. "Estamos pegando um negócio que está lá embaixo.

Pode cair mais? Sempre pode. Mas acho que o risco de queda é muito menor que o

risco de alta", diz.

Outro argumento é que os investidores locais e internacionais hoje têm exposição

baixa à renda variável brasileira, o que reduz as chances de uma saída forte desses

ativos e consequente queda drástica dos preços.

O mercado de créditos corporativos também começa a apresentar oportunidades

interessantes, na avaliação de Menezes. Com a crise, o mercado secundário de

renda fixa local historicamente incipiente começou a se movimentar e com isso

alguns papéis já têm preços que refletem os riscos de forma justa.

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"Você tem que tomar muito cuidado onde você pisa", diz. "Mas já existem boas

oportunidades. Quando você junta a taxa de juros no Brasil, existe uma gordura

interessante nesse mundo", afirma.

O J.P. Morgan Asset Management está, segundo Menezes, se organizando

estruturalmente para quando a economia retomar o fôlego. "Toda crise passa", diz.

A gestora trabalha com um cenário base de queda do PIB este ano e estabilidade ou

pequeno crescimento em 2017. Para a taxa de juros, a expectativa é de estabilidade

no curto e médio prazos. "Acho que a grande questão agora é quanto das reformas

que o governo está propondo vai ser aprovado no Congresso", afirma o executivo.

Há também planos de abrir três novos escritórios este ano, no México, Colômbia e

Uruguai. Lá a gestora irá ofertar seus fundos globais, mas não pretende montar

fundos de ativos locais. "Cerca de 80% dos fundos locais da América Latina está no

Brasil. Não faz sentido montar uma estrutura para capturar os outros 20%", disse

Menezes.

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Fonte: Valor Econômico

29/02/16

- Momento é de prestar contas ao BC e ao Leão Brasileiros que possuíam investimentos no exterior em valores acima de US$ 100

mil, ou o equivalente em moeda estrangeira, no dia 31 de dezembro de 2015

precisam declarar os ativos ao Banco Central (BC). O prazo para o envio da

declaração anual de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE), que deve ser feita tanto

por pessoas físicas quanto jurídicas residentes no país, começou no dia 15 de

fevereiro e termina às 18h do dia 5 de abril.

O formulário eletrônico para preenchimento da declaração está disponível na página

do BC na internet (www.bcb.gov.br). De acordo com Paulo Benith, contador e

consultor da Drummond Advisors, valores de qualquer natureza e bens tangíveis ou

intangíveis mantidos fora do país têm que ser citados, como imóveis, contas

bancárias, cotas de capital em outras empresas e títulos de renda fixa ou variável.

Quem descumprir o prazo, enviar dados errados ou incompletos ou mesmo deixar

de fazer a declaração estará sujeito a penalidades que variam de acordo com a

infração e podem chegar a R$ 250 mil, informa o consultor. Em caso de entrega fora

do período previsto, a multa é de 10% de R$ 250 mil ou 1% do total declarado,

prevalecendo sempre o valor menor.

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Além disso, o contribuinte deve estar atento à eventual necessidade de

comprovação dos dados declarados, em caso de o BC questionar valores. A

documentação probatória deve ser guardada por pelo menos cinco anos.

Já o programa Imposto sobre a Renda da Pessoa Física 2016, ano-base 2015, já

está disponível para 'download' na página da Receita Federal na internet. As

declarações geradas pelo programa devem ser apresentadas de 1º de março a 29

de abril, de acordo com a norma.

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Fonte: Valor Econômico

29/02/2016

- Entendimento do Fisco pode elevar número

de autuações sobre ágio Por Adriana Aguiar

O uso de ágio por aquisição ou incorporação de

empresa está mais restrito e poderá gerar um

aumento no número de autuações pela Receita

Federal. A explicação está em uma solução de

consulta da Coordenadoria de Tributação

(Cosit) do órgão, publicada no início do mês.

Esta é a primeira manifestação formal da

Receita Federal sobre o tema, cujos valores envolvidos chegam muitas vezes a ser

bilionários. Por ter um caráter vinculante, a

norma servirá de orientação para funcionários

do órgão em todo país.

A discussão sobre o tema envolve grandes

companhias que questionam, no Conselho

Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) ou na

Justiça, autos de infração aplicados pelo Fisco.

O ágio consiste em um montante pago, geralmente, pela rentabilidade futura de

uma empresa adquirida ou incorporada. Ao ser registrado como despesa no balanço

da companhia e amortizado, em cinco anos consecutivos, reduz o valor a pagar do

Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL).

Pedro Moreira: solução de consulta

é equivocada ao desconsiderar do

custo de aquisição os valores

depositados pelo investidor em

"escrow account"

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A Solução de Consulta nº 3, dentre outros pontos, prevê que apenas os valores

efetivamente recebidos pela companhia entrariam como custo de aquisição. O

aspecto preocupante, segundo advogados, está no ítem 40 da solução de consulta.

O dispositivo diz que "os valores depositados na conta caução, apesar de essa ter

sido aberta em nome dos vendedores, ainda não podem ser considerados como

custo de aquisição, pois esses valores se destinam a cobrir as garantias impostas

pelo comprador, e só estarão à disposição dos vendedores na forma e nos prazos

estipulados em contrato".

Segundo especialistas, muitas companhias colocaram como custo de aquisição o

valor total da compra, incluindo quantias depositadas em conta garantia (a chamada

escrow account). A liberação do montante fica condicionada ao cumprimento de

condições previstas em contrato, como potenciais passivos tributários e trabalhistas

do vendedor ou da empresa envolvida na operação societária. Com base nesse

entendimento, a Receita já autuou alguns contribuintes mesmo antes da existência

da solução de consulta.

O advogado Eduardo Suessmann, da Área de Controvérsias Fiscais de Trench,

Rossi e Watanabe Advogados, afirma que alguns de seus clientes já foram autuados

mesmo antes da solução de consulta e que a fiscalização deve aumentar a partir de

agora. De acordo com ele, o entendimento da Receita diminui o custo da aquisição

e, consequentemente, os valores que podem ser abatidos de ágio no Imposto de

Renda e na CSLL.

Para Pedro Moreira, do CM Advogados, a solução de consulta é equivocada ao

desconsiderar do custo de aquisição os valores depositados pelo investidor em

escrow account, "uma vez que efetivamente serão destinados ao pagamento do

vendedor ou para quitar passivos anteriores do negócio, cuja responsabilidade

coube ao vendedor, correspondendo então em contribuição ao vendedor".

Atualmente, predomina no Carf a discussão geral sobre a legitimidade ou não da

compensação do ágio. Segundo Moreira, o Fisco muitas vezes não permite essa

compensação por entender que houve simulação da operação e que a companhia

não teria direito ao abatimento. Contudo, com essa solução de consulta, na opinião

do advogado, poderá ocorrer mais autuações nos casos em que o Fisco admite a

operação mas questiona os valores declarados.

Para o advogado, o entendimento da solução de consulta não contribui para a

pacificação do tema. Ao contrário, gera mais confusão de interpretações. De acordo

com Moreira, a questão ainda deverá ser amplamente discutida no Carf e no

Judiciário.

Outro ponto que tem chamado atenção trata do fundamento econômico do ágio.

Segundo a solução de consulta, este "não é de livre escolha do comprador, devendo

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estar enquadrado nas hipóteses previstas na legislação aplicável, e justificado em

demonstrativo a ser arquivado junto à escrituração contábil".

Segundo o tributarista Sérgio Rocha Andrade, do Andrade Advogados Associados, a

Receita Federal se manifestou em relação ao período anterior a 31 dezembro de

2014, quando foi revogado o Regime Tributário de Transição, e pela primeira vez diz

que não é o contribuinte que deve identificar o fundamento da transação, o que

vinha sendo feito naquele período.

Nesse caso, o contribuinte, a princípio, vinha entendendo que tinha a liberdade de

optar pelo valor de mercado de ativos ou rentabilidade futura ou por outra

identificação. De acordo com o advogado Diego Aubin Miguita, do escritório Vaz,

Barreto, Shingaki e Oioli Advogados, com o entendimento formal da Receita surge o

risco de novas autuações.

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Fonte: O Globo

28/02/16

- Prefeitura anuncia licitação do VLT para a

Zona Sul até o fim do ano Bonde moderno passou pelo primeiro teste com passageiros até a Cinelândia

POR RENAN ALMEIDA

Veículo Leve Sobre Trilhos chegando na Cinelândia

RIO - A prefeitura anunciou que a primeira etapa para a expansão do serviço de

Veículo Leve Sobre Trilho (VLT) para a Zona Sul da cidade começa amanhã, com a

publicação da Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) — uma espécie de

chamada para empresas desenvolverem o projeto para a linha. O objetivo da

prefeitura é ter os estudo até outubro e licitar as obras até o fim do ano. O anúncio

foi feito na manhã deste domingo, depois que o VLT realizou o primeiro teste com

passageiros no trajeto entre a Rodoviária Novo Rio e a Cinelândia. Na viagem até o

Centro, o prefeito Eduardo Paes esteve acompanhado pelo secretário municipal de

Transportes, Rafael Picciani, e pelo coordenador municipal de Governo, Pedro

Paulo.

— Os pré-projetos apontam uma expansão de 23 quilômetros, até a Gávea. Nosso

cronograma é que toda a proposta das empresas interessadas esteja pronta até

outubro — explicou Pedro Paulo. — Acreditamos que é possível fazer a obra em

dois anos, mas esses prazos ainda dependem da conclusão dos estudos.

2ª PARTE

NOTICIAS DO DIA 28/02

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O projeto de apresentação do VLT para a Zona Sul prevê estações na Glória,

Flamengo, Botafogo, Humaitá, Jardim Botânico e Gávea. Boa parte dos bairros por

onde o VLT passa não é atendido pelo metrô. Por isso, segundo a prefeitura, a ideia

é que os novos trens sirvam para integrar os passageiros aos meios de transporte

que percorrem distâncias maiores.

— Talvez, o início da tragédia de mobilidade do Rio tenha começado quando o Rio

abandonou os bondes. A gente espera que o VLT seja um novo tempo na

mobilidade — disse Eduardo Paes.

No teste deste domingo, o bonde moderno percorreu os 5 quilômetros que separam

a rodoviária da Cinelândia em pouco mais de 20 minutos, passando por 16 das 18

estações previstas na primeira fase de operação. Embora muito silencioso, o novo

transporte parecia uma celebridade e arrancou dezenas de selfies por onde

passava. A velocidade média foi de 15km/h, mas chegou a alcançar 40km/h em

trechos da Zona Portuária. Cada trem do VLT terá capacidade para 420 passageiros

e funcionará durante as 24 horas do dia.

Passagem do VLT animou quem estava na Praça Mauá -

Dentro do trem, o prefeito Eduardo Paes testou o aparelho que verifica se o usuário

pagou a passagem. Trata-se de um dispositivo semelhante às maquinas de cartão

de crédito. Com ele em mãos, o fiscal solicitará ao usuário que aproxime seu cartão

pré-pago (Riocard ou Bilhete Único) e o visor exibirá mensagem informando se

houve cobrança ou não naquele cartão. O cartão pré-pago é a única forma de

pagamento..

Sem catracas ou cobradores, o próprio passageiro deverá validar o bilhete em

máquinas no interior do trem. A tarifa é de R$ 3,80. O sistema aceitará o Bilhete

Único, que permite fazer duas viagens ao custo de uma só. No caso da terceira

perna, o valor da tarifa cairá para R$ 2,10. Quem não validar a passagem estará

sujeito a multa estipulada em R$ 170 — que está em fase de regulamentação.

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Fiscais percorrerão os trens e abordarão passageiros aleatoriamente para checar se

o pagamento foi feito.

— É uma mudança de paradigma, uma mudança de cultura. Temos certeza que o

carioca e os visitantes vão se adaptar a essa nova mudança — sustentou Rafael

Picciani. — Quando se oferece um serviço de qualidade, o cidadão respeita e faz a

sua parte.

Desde outubro, os trens já fazem testes noturnos pela Região Portuária, sem

passageiros. A partir de agora os testes diurnos pelo movimentado Centro da cidade

passará a ser rotina, como preparação para o início de operação com usuários. O

primeiro trecho do VLT começa a operar em abril, com 18 estações (da Rodoviária

Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont, passando pela Avenida Rodrigues Alves,

Praça Mauá e Avenida Rio Branco). O tempo estimado para o percurso é de 30

minutos. De acordo com a prefeitura, o investimento no VLT é de R$ 1,156 bilhão,

sendo R$ 624 milhões da iniciativa privada e o restante custeado pela União.

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Fonte: petronoticias.com

27/02/2016

- FECHAMENTO DE TERMELÉTRICAS PODE

LEVAR A RACIONAMENTO ENERGÉTICO NA

INGLATERRA ESTE ANO

O momento exige novos investimentos

na renovação da matriz energética

inglesa. Com o fechamento de diversas

termelétricas a carvão nos últimos

meses, o país corre risco de viver um

racionamento até o final deste ano caso

não invista em novas formas de

geração, aponta um relatório elaborado

pela Aliança das Comunidades

Industriais (ICA), entidade britânica que

representa conselhos empresariais do

país. De acordo com o grupo, a

desativação de grandes centros

energéticos exige que novos contratos

sejam fechados a curto prazo para

adicionar ao menos 2,5 GW ao sistema nacional.

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A entidade aponta para a necessidade de estímulo a novas formas de geração

limpa, que podem melhorar a distribuição de energia no país. Sob pressões pela

emissão de gases de efeito estufa, cinco usinas a carvão não estarão mais

funcionando até o final deste ano, o que representará menos 7 GW de capacidade

instalada no país.

―O problema – e é um problema para cada consumidor de energia elétrica no país –

é que se todos esses fechamentos forem adiante, não haverá capacidade de

geração suficiente para manter as luzes acesas no próximo inverno‖, enfatiza o

documento. ―Além das cinco estações sob ameaça, há outras cinco termelétricas a

carvão restantes no sistema‖, diz o texto. ―Quanto tempo temos até que o

fechamento delas também seja proposto?‖

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Fonte: petronoticias.com

27/02/2016

- AMAZONAS TERÁ MAIS 900 MW DE

CAPACIDADE INSTALADA ATÉ O FIM DESTE

ANO Os novos investimentos em geração

elétrica já apontam para resultados a

curto prazo na indústria do Amazonas.

Com a entrada em operação de novas

unidades produtivas, o Estado deverá

receber até o final deste ano mais de

900 MW de energia nova, metade dela

proveniente da usina termelétrica Mauá

3, que está sendo construída em

Manaus e irá iniciar suas operações em

outubro. Além da unidade, a região vem

ampliando o volume de energia recebida

do Sistema Interligado Nacionial (SIN) e

conta com novas iniciativas de geração

independente no interior do Estado.

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A expectativa é de que a expansão da oferta de energia acompanhe o

desenvolvimento industrial do Amazonas, que detém um dos principais polos

produtivos do país. Com uma capacidade inicial de 380 MW, a termelétrica Mauá 3

terá duas turbinas a gás com potência aproximada de 187 MW cada. No primeiro

semestre de 2017, entrará em operação a terceira turbina, que produzirá energia a

partir do vapor gerado pelas outras duas máquinas e aumentará a capacidade da

usina para 584 MW.

―Essa máquina a vapor vai barater ainda mais o custo da energia, o que é muito

importante para nós no Amazonas, porque é assim que nós vamos baixar a tarifa,

fazendo investimentos, fazendo com que a energia fique mais eficiente, mais limpa e

mais barata‖, afirmou nesta semana o ministro de Minas e Energia Eduardo Braga,

que ressaltou a importância de novos aportes em produção independente na região.

―No interior do Estado, nós já licitamos 124 MW de energia emergencial, que vai ser

agora aprovada no Conselho da Eletrobrás Amazonas Energia, para serem

assinados os contratos‖.

Nesta semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou os primeiros

leilões de produtores independentes no interior do Estado do Amazonas, que deverá

instalar até dezembro deste ano mais 400 MW na região. Com a nova autorização, a

produção independente chegará à marca de 550 MW de energia nova ainda este

ano.

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Fonte: petronoticias.com

27/02/2016

- SIEMENS FECHA NOVO CONTRATO COM

ELEKTRA PARA AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS

ELÉTRICOS

Os investimentos em eficiência energética estão no

centro das atenções da Siemens, que segue firmando

acordos para aprimorar suas operações na indústria

brasileira. Com foco no controle de falhas e na

manutenção do fluxo de energia para consumidores, a

empresa fechou um novo contrato com a distribuidora

Elektra para fornecimento de sistema digital que

monitora religadores distribuídos e permite o

reencaminhamento da eletricidade por vias

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alternativas em caso de defeitos. A parceria, uma das primeiras do tipo a serem

firmadas no Brasil, deve ampliar os índices de qualidade de fornecimento energético

da companhia.

O novo sistema, caracterizado como semi-centralizado, permite isolar e restabelecer

a maior quantidade possível de consumidores em caso de falhas sistêmicas. Além

disso, a tecnologia faz com que a recomposição fique alocada no servidor que pode

ser instalado na subestação da região, sem a necessidade de um servidor geral.

―Outro benefício desse sistema é a possibilidade da Elektro utilizar os controladores

e religadores já existentes, não precisando substituir o material já utilizado‖, afirma o

diretor da área de Smart Grids da Siemens, Sergio Jacobsen (foto). ―Assim, além de

garantir a recomposição do sistema elétrico, é possível realizar uma operação

automatizada dos religadores para prover uma operação segura do sistema‖, aponta

o executivo.

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Fonte: petronoticias.com

28/02/16

- BP PROMOVE CURSO SOBRE

GERENCIAMENTO DE NEGÓCIOS DE

EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO

Ouvir os ensinamentos de quem já está

no mercado há muitos anos e já lidou

com diversas crises é importante para

saber como agir na atual conjuntura. Em

março, entre os dias 15 e 17, o Instituto

Brasileiro do Petróleo (IBP) realizará um

curso de Gerenciamento de Negócios

de Exploração e Produção de Petróleo

com o CEO da Barra Energia e

presidente do World Petroleum Council

(WPC), Renato Bertani (foto).

O objetivo é passar uma visão integrada

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de gestão e, com exercícios práticos, ensinar como aperfeiçoar a carteira de

investimentos de uma companhia, além de apontar soluções que otimizam

processos e ajudam a reduzir custos.

―Atualmente, temos acesso às ferramentas mais poderosas de análise de projetos,

uma qualidade e quantidade de informações maior e mais recursos para processá-

las. Nesse contexto, uma análise integrada do negócio é fundamental para a tomada

de decisões‖, afirmou Bertani.

O curso terá carga horária total de 24 horas, com aulas das 8h às 17h30, na sede do

IBP, no Centro do Rio. Mais informações e inscrições através do site do IBP.

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Fonte: petronoticias.com

28/02/16

- AMAURÍCIO GOMES LÚCIO ASSUME

PRESIDÊNCIA DA DASOL PELA TERCEIRA

VEZ O aquecimento solar de água é uma das iniciativas mais comuns já em prática no

Brasil para diminuir a dependência de sistemas elétricos convencionais. O

Departamento Nacional de Energia Solar Térmica da Associação Brasileira de

Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Dasol/Abrava)

representa todo o setor e, nesta semana, Amaurício Gomes Lúcio (foto) foi eleito,

pela terceira vez, presidente do departamento.

O executivo já ocupou o cargo entre 2000 e 2002 e também em 2012. Nessa

passagem, ele vê a a gestão como uma oportunidade para superar desafios. ―A

energia considerada alternativa, a cada dia se torna mais competitiva. Se não fosse

a crise, 2015 teria sido um ano de crescimento, mas ainda aguardamos a tabulação

final dos dados de nossa pesquisa anual. Estamos sempre dispostos a encarar os

desafios e vamos trabalhar pelos interesses do setor, para conseguirmos alcançar

nossos objetivos‖, afirmou.

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Amaurício conta com grande experiência no

setor, sendo responsável técnico por mais de

meio milhão de metros quadrados de

aquecedores solares nos segmentos

residencial, comercial e industrial instalados.

Formado em Engenharia Mecânica pela

UFMG, com ênfase em Engenharia Térmica,

é diretor comercial da Tuma Industrial,

fabricante da marca Solarem.

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Fonte: petronoticias.com

28/02/16

- JA SOLAR VENCE LICITAÇÃO PARA

FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS EM

NOVA USINA SOLAR DA ÁFRICA DO SUL

Os países de economia emergente são os que

mais vêm investindo na ampliação de fontes

renováveis na sua matriz energética. Nesse

contexto, a África do Sul também amplia seu

parque solar e, nesta semana, anunciou a JÁ

Solar Holdings como escolhida para ser a

única fornecedora do projeto Solar Orange,

que consiste em construir uma usina solar de

86 MW.

O empreendimento faz parte da chamada 4,5ª

rodada do Programa de Aquisição de

Fornecedor Independente de Eletricidade de

Energia Renovável, lançado em 2011 pelo governo sul-africano. O planejamento

inicial era de cinco rodadas, mas duas extras – 4,5ª e 4,75ª – foram criada para

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atender a alta demanda de várias províncias por novos desenvolvimentos locais de

energia.

A licitação para o fornecimento foi vencida pela JÁ Solar em parceria com suas sul-

africanas, Solar Capital e a Black Enterprise Empowerment. A construção deve

começar e encerrar no próximo ano, usando módulos de silício multicristalinos

P310W da JA Solar.

―Estamos honrados por termos vencido a licitação nessa rodada e estamos muito

orgulhosos por sermos o fornecedor exclusivo dos módulos para esse projeto de 86

MW. Essa conquista é mais um testemunho do reconhecimento internacional dos

produtos da JA e é um novo marco em nossos esforços de expansão no mercado

global. Há muitas outras oportunidades para a JA, à medida que a África continua a

se desenvolver. Com nossos módulos fotovoltaicos de alto desempenho, capazes de

reduzir consideravelmente o custo por watt da eletricidade, a JA está bem

posicionada para fornecer assistência à África do Sul, que precisa superar a

deficiência de energia à medida que o país cresce‖, afirmou o presidente da JA

Solar, Jian Xie (foto).

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Fonte: O Globo

28/02/16

- Brookfield prioriza negociação olho no olho

para ampliar ativos no Brasil Gestora canadensa já tem tem R$ 40 bilhões no país

POR DANIELLE NOGUEIRA / JOÃO SORIMA NETO

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Fora dos leilões. Simões Lopes, presidente da Brookfield no Brasil: 'Gostamos mais do olho no olho,

do fio no bigode'

RIO e SÃO PAULO - Quando a Energisa decidiu vender pequenas centrais

hidrelétricas e um parque eólico, em 2014, lá estava ela. Também vem sendo

apontada como potencial compradora da fatia da Petrobras na Braskem, cujas

propostas devem ser entregues esta semana. Até rumores sobre eventual venda de

metade da concessão da Ponte Rio-Niterói incluíram seu nome. A gestora

canadense Brookfield é a ―queridinha‖ da vez. Quando algum ativo de um dos

segmentos onde atua é posto à venda, ela é logo citada como interessada. E como

tem se vendido muito no Brasil, seu nome não sai das conversas de operadores de

mercado, bancos e escritórios de advocacia.

Muito do que se fala é especulação, assegura o presidente da Brookfield no Brasil,

Luiz Simões Lopes. Caso da Ponte Rio-Niterói, em que o executivo jura não ter

interesse. Mas o burburinho muitas vezes se confirma. As negociações com a

Energisa resultaram na compra de R$ 1,4 bilhão em ativos de energia. E, segundo

fontes, a gestora de fato analisa entrar na Braskem. A fatia de 36% da Petrobras

Lopes evita confirmar os boatos. Ele atribui o fato de a Brookfield ser

frequentemente lembrada como candidata a comprar ativos no Brasil ao tempo que

o fundo está no país e à extensa rede de relações que desenvolveu desde então. Os

canadenses chegaram aqui em 1899, quando participaram da criação da São Paulo

Tramway, Light and Power, uma empresa que atuava na geração de eletricidade e

transporte de bondes. Poucos anos depois criaram um braço no Rio, que hoje é a

Light.

— Temos uma vantagem em relação a outros estrangeiros menos conhecedores do

Brasil. E a gente tem um negócio grande aqui hoje. Considerando nossas investidas,

são 15 mil pessoas. Por isso, você tem acesso a oportunidades, elas surgem porque

você está presente — diz Lopes. — No Brasil, tem tanta oportunidade quanto bloco

de carnaval.

Essa rede de relações reflete a estratégia de negociação da Brookfield. Os

executivos dão preferência às conversas tête-à-tête e costumam manter distância de

leilões.

— A gente é bem ruim em processos competitivos — admite Lopes. — Eles são

padronizados, burocratizados. Gostamos mais do olho no olho, do compromisso, do

fio do bigode.

Analistas afirmam que a gestora está capitalizada e tem visão de longo prazo.

Sediada em Toronto, a Brookfield tem mais de US$ 200 bilhões em ativos no

mundo, rivalizando com gigantes como os americanos Blackstone e Carlyle. No

Brasil, são cerca de R$ 40 bilhões e disposição de investir mais alguns bilhões de

dólares nos próximos anos, segundo recente entrevista do presidente global da

Brookfield, Bruce Flatt, à Bloomberg.

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A gestora atua em quatro áreas: infraestrutura, energias renováveis, mercado

imobiliário e private equity. No Brasil, acrescenta-se ainda o ramo de agricultura de

florestas, que reúne desde fazendas de soja a plantações de eucalipto.

— A Brookfield é largamente conhecida pela visão de longo prazo. Foca em

investimentos com tempo de maturação longo, de 15 anos a 20 anos. Para investir

em um país em recessão é preciso olhar adiante — avalia Alexandre Chaia,

professor do MBA Executivo em Finanças do Insper.

OBJETIVO É PARTICIPAR DA GESTÃO DO NEGÓCIO

O fundo também busca participar ativamente da gestão das empresas em que

investe. A impossibilidade de ditar os rumos da Invepar foi um dos fatores que

levaram ao fracasso das negociações, este mês, entre a Brookfield e os fundos de

pensão Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa Econômica

Federal) para a compra da fatia da construtora OAS na empresa. Os fundos — que

juntos têm 75% da Invepar — também avaliaram como baixa a oferta de R$ 1,3

bilhão pelos 24,4% da OAS. Perguntado se as conversas poderiam ser retomadas,

Lopes respondeu:

— Entrar em uma empresa é como dar uma festa em casa, é preciso ser convidado,

ser bem-vindo. Chegar lá à mesa e não ter lugar para sentar... A fase de ser penetra

na festa já passou. Se o jantar é de lugar marcado, são quatro lugares na mesa.

Tem que ter quatro lugares então, mas se só querem três... — disse ele referindo-se

ao modelo de governança da Invepar. — Uma empresa com DNA de gestor não

poderia fazer um investimento para se tornar um sócio silencioso.

Uma fonte que acompanhou as negociações pelo lado dos fundos, afirma, porém

que a Brookfield ainda não desistiu do ativo.

— Eles precisam de aeroportos para complementar seus investimentos em estradas,

portos. Um terminal aéreo é uma peça fundamental para a logística da empresa —

diz a fonte, observando que a Brookfield vai esperar uma oportunidade melhor e

pode até oferecer menos que sua proposta original, caso não apareça candidato no

leilão da OAS marcado para o próximo dia 14.

Lopes minimiza o fracasso das negociações com a Invepar. Segundo ele, de cada

15 investidas no ramo, uma dá certo. E diz que o interesse em aeroportos se

mantém. Uma das razões é que a busca de sinergias é um dos mandamentos da

Brookfield. Segundo um consultor, a gestora não investe em setores da moda, nem

em tecnologia e telecomunicações. Prioriza investimentos em que tem expertise e

costuma ter ativos reais no radar. No caso de aeroportos, o interesse vem, em parte,

da experiência em shoppings centers.

— Um aeroporto é, na prática, um grande centro comercial. E somos controladores

da segunda maior empresa de shopping center no mundo — diz Lopes.

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PALETÓ E GRAVATA X BOTA E CAPACETE

Os executivos da canadense Brookfield levam ao pé da letra a regra de participar da

gestão. Em 2014, o fundo comprou 26,5% da empresa de logística VLI, por R$ 2

bilhões. Desde então, os dois membros do Conselho de Administração que

representam os canadenses na empresa não apenas dão pitaco nos investimentos,

como fazem questão de visitar as operações. E, nessas visitas, deixam o paletó e a

gravata de lado e colocam capacete e botas.

— No momento, estamos com um investimento grande em um terminal portuário em

Santos. Um executivo, engenheiro da Brookfield, esteve lá acompanhando as obras

— conta Marcello Spinelli, diretor-presidente da VLI. — Eles não são apenas

investidores financeiros.

A Vale é a sócia majoritária da VLI, com 37,6%. Os demais sócios são a japonesa

Mitsui (20%) e o FI-FGTS (15,9%). A relação entre Brookfield e Vale vem de alguns

anos, quando mineradora e gestora chegaram a conversar sobre o uso de ferrovias

controladas pelo fundo na Austrália para escoar o carvão da Vale.

Em outro investimento na área de infraestrutura, o mantra da gestão se mantém. Em

2012, a espanhola Abertis e a Brookfield se uniram e criaram a Arteris, que comprou

as rodovias da também espanhola OHL. Estão nas mãos da joint venture 17% das

estradas privatizadas do país.

— Buscamos um investidor com experiência de longo prazo e que contribuísse para

a estratégia da companhia — diz o espanhol David Díaz, presidente da Arteris.

DECISÕES DE GRUPO DITAM RUMO DOS INVESTIMENTOS

Quando se trata de investimento, desinvestimento e endividamento, o ―nós‖ vale

mais do que o ―eu‖ na canadense Brookfield. Todas as decisões em uma dessas

três esferas são tomadas por comitês e precisam ser unânimes. Por ser uma gestora

global, presente em duas dezenas de países, os comitês são regionais e têm de

cinco a nove membros.

Nem todos se adaptam a esse modelo. Segundo o presidente da Brookfield no

Brasil, Luiz Simões Lopes, cerca de 5% dos executivos deixam a empresa após dois

anos. Quem se enquadra fica facilmente por mais de 20. Lopes está lá há 22. Ele é

um dos 18 senior managing partners da Brookfield que, ao lado de mais um

punhado de pessoas físicas, controlam a gestora com 20% de seu capital. Os 80%

restantes estão na Bolsa.

Os comitês não têm data nem hora para acontecer. Sexta-feira passada, quando

Lopes estava em pleno voo, voltando dos EUA, o presidente global da Brookfield,

Bruce Flatt, fez contato. Queria marcar uma teleconferência. O assunto foi resolvido

no domingo seguinte.

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Assim como suas concorrentes, a Brookfield também se desfaz de participações

quando considera o momento apropriado. Em 2015, os canadenses venderam 63%

do Mogi Shopping, em Mogi das Cruzes (SP), para a HBR Realty, do Grupo Hélio

Borenstein. O mercado estimou a transação em R$ 550 milhões.

— Foi uma negociação rápida. Já estamos conversando sobre novos negócios —

diz André Agostinho, diretor da HBR Realty.

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Fonte: O Globo

28/02/2016

- Produção industrial do Japão avança 3,7% em

janeiro Resultado representa o maior nível em um ano e a primeira alta em três meses

Fábrica da Toyota em Miyata, Japão

TÓQUIO - A produção industrial do Japão avançou 3,7% em janeiro, a primeira alta

em três meses, ante queda de 1,7% em dezembro, informou o governo na noite

deste domingo (segunda-feira no horário local). O resultado indica uma retomada da

atividade do setor, mas o panorama enfrenta pessimismo de representantes

industriais e se mantém incerto devido à turbulência dos mercados mundiais e à

redução da demanda interna e externa.

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O aumento foi acima da expectativa do mercado, que projetava crescimento de

3,3%, segundo dados do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do país. O

avanço representa o melhor resultado desde janeiro de 2015, puxado pela produção

de automóveis, produtos eletroeletrônicos e maquinaria.

Representantes do setor industrial consultados Ministério esperam que a produção

industrial caia 5,2% em fevereiro e depois recupere 3,1% em março, indicam os

dados do governo.

No entanto, dados recentes da economia japonesa indicam um desempenho mais

fraco do país. As vendas do varejo caíram 0,1% em janeiro frente ao mesmo período

de 2015, após um recuo do Produto Interno Bruto (PIB) japonês do quarto trimestre,

destacando a fraqueza no consumo privado, que equivale a cerca de 60% da

economia. Os dados surgem após números de janeiro indicarem que as exportações

anuais do Japão caíram no primeiro mês do ano ao menor nível desde 2009, devido

à redução da demanda pela China.

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