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1 Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival Dossier Redes Soci@is Escola Secundária/3 Santa Maria do Olival Ano lectivo 2010/2011 Edição Nº 4 Actividades Comemorações Entrevista Concurso Exposições Reflexões Sugestões Passatempo Poesia Concertos Projectos Desporto Férias Baile Letras Tretas Dia da Terra pág. 23 pág. 17

Jornal da ESSMO de Junho 2011

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Jornal escolar

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Page 1: Jornal da ESSMO de Junho 2011

L e t r a s & T r e t a s | 1

Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Dossier Redes

Soci@is

Escola Secundária/3 Santa Maria do Olival

Ano lectivo 2010/2011

Edição Nº 4

Actividades

Comemorações

Entrevista

Concurso

Exposições

Reflexões

Sugestões

Passatempo

Poesia

Concertos

Projectos

Desporto

Férias

Baile

L e t r a s

Tr e t a s

Dia da Terra

pág. 23 pág. 17

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

O «Letras e Tretas» esteve à conversa com a Dra. Ana de Carvalho, professora de Ani-mação Sociocultural e de Área de Expressões e Encenadora da peça «Ensaio de um musical - Aqui há Gato».

Letras & Tretas - Que vantagem pode ter o ensino do teatro nas escolas? Ana de Carvalho – O teatro é uma arte muito diversificada e que nos obriga a dialogar com muitas outras áreas artísticas ou não. Logo, o teatro tem uma posição privilegiada no desenvolvimento cultural do indivíduo. L&T - Porque é que saber estar em silêncio é tão importante se o teatro é uma forma de comunica-ção? AC - Porque o teatro passa antes de mais nada pelo saber ouvir, saber ver, saber entender o outro. Ao contrário do que a maioria pensa, são as pessoas mais intro-vertidas que frequentemente

revelam maior talento, enquanto os mais “espalha-brasas”, à frente de uma plateia, geralmente, se encolhem todos!

L&T - Que utilidade pode ter a disciplina de teatro para alguém que siga medicina, ou vá trabalhar para um sector comercial, ou outra profissão qualquer que não tenha a ver com essa arte? AC - A aprendizagem do teatro pode ser útil para qualquer profis-são. Em qualquer profissão eu tenho de saber estar concentrada, tenho de observar o outro, inter-

pretar os sinais que ele me dá, mesmo sem falar… L&T - Por exemplo? P: O corpo. A nossa atitude de

corpo denuncia-nos. Podemos saber se a pessoa está ou não interessada, não porque o diz mas porque o mostra. O teatro ensina-nos a ler esses sinais. Por

outro lado, saber escutar e fazer-se ouvir é uma coisa aconselhada em todas as profissões e activida-des. L&T - Sabemos que dá aulas ao Curso Profissional de Animador

À conversa com…

Quanto mais partilharmos mais ricos seremos.

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

“O teatro é um grande meio de civilização, mas só prospera onde ela existe.”

(Almeida Garrett)

Sociocultural. Para que serve este curso? AC - Este curso tem como objecto de trabalho o ser humano. Alguém que queira trabalhar com pessoas, com instituições, sempre na pers-pectiva de criar ou dinamizar eventos culturais ou lúdicos. O curso permite fornecer aos alunos conhecimentos específicos nas áreas do teatro, música, canto, dança, artes plásticas, áudio-visuais, conhecimentos técnicos… mas sobretudo, permite que todos os conhecimentos sejam testados na prática, o que obriga também a

que estes desenvolvam compe-tências ao nível da organização. Por isso é que os espectáculos são uma prova de fogo tão importan-te. L&T - Porque é que faz espectácu-los com tanta gente? AC - Considero que somos afortu-nados por o poder fazer. Ter cen-tenas de pessoas, tão diversas, de idades e proveniências tão varia-das, a trabalhar no mesmo projec-to é sempre uma experiência mui-to enriquecedora. Quanto mais partilharmos mais ricos seremos.

L&T - Gostaria de acrescentar mais alguma coisa? AC - Gostaria de citar Almeida Garrett, escritor, dramaturgo, fundador do Teatro Nacional de D.Maria II e do Conservatório Nacional (a primeira, e durante muitos anos a única, escola de Teatro, Música e Dança): “O teatro é um grande meio de civilização, mas só prospera onde ela existe.”

Entrevista de Sofia Aleixo, 12ºF

SINOPSE

Era uma vez um encenador que queria fazer um

musical a partir da história de “O Gato das Botas”. Reúne o seu grupo de actores (tão entusiastas quanto desajeitados) e tenta fazer um ensaio. Rapidamente se apercebe das dificuldades que o esperam e descul-pa-se dizendo que tem de acabar de escrever o texto enquanto os actores se preparam melhor para o dito ensaio. O público irá ver o que o encenador imaginava fazer, quanto ao ensaio… bom, o melhor é ver o que acontece!

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Passado, presente… (III)

– 8 de Abril, Dia Mundial dos Ciganos –

No dia 8 de Abril de 1971, o povo Rom, que representa desde 2004 a principal minoria da União Europeia, adopta uma bandeira e um hino («Djelem, djelem»). Este povo nómada é formado por três gran-des grupos: os Sinti, que encontramos em particular em Itália, na Alemanha e em França; os Ciganos (ou Calé, em Espanha), que, mesmo alvos de persecuções, estão instalados na Península Ibérica desde o século XVI; os Roma, que encontramos sobretudo nos países da Europa de Leste. Em 1971, os delegados do primei-ro congresso cigano adoptam o termo Rom para designar o conjunto destes povos.

É por volta do ano 1000 que os Rom deixam a Índia, país do qual são originários, em direcção à Pér-sia, chegando no século XIV aos Balcãs. Espalhando-se pela Europa, cristianizam-se ao contacto das popula-ções do continente. É para a Europa do Oeste que, no século XVI, conhecerão a sua maior vaga migratória. Até ao século XX, os Rom vivem de forma mais ou menos pacífica com os povos europeus. Contudo, a partir da década de trinta, são vítimas da política racial do nacional-socialismo e são o alvo do extermí-nio e do genocídio perpetrado pelo regime nazi. Numa população avaliada em perto de um milhão de indivíduos vivendo na Europa, entre 25 a 50% encon-tram a morte durante as deportações, isto é, uma estimativa média de 250 000 pessoas. Este período é apelidado pelos Rom de Samudaripen, ou seja, o «homicídio total» na língua romani.

Nos nossos dias, a dimensão do genocídio dos Rom não obteve um reconhecimento suficiente junto das populações da Europa. Foi necessário espe-rar o ano de 1982 para que a Alemanha reconheça oficialmente a sua responsabilidade neste crime con-

tra a Humanidade. Em França, só em 1997 é que o Presidente da República fez referência pela primeira vez às vítimas ciganas da deportação. Em 2005, durante o 60º aniversário da libertação dos campos de concentração, uma homenagem solene foi feita a todos aqueles que sofreram esta barbárie, inclusiva-mente os Rom.

Estima-se que existem hoje entre 7 a 9 milhões de Rom na Europa, continente onde a "ciga-nofobia" se encontra, infelizmente, bem presente. Esta só poderá ser combatida pelo reconhecimento da história, da cultura, da contribuição deste povo para o património europeu. A ignorância e o precon-ceito têm sido a origem de diversas discriminações e de racismo qualificado. Porém, a cultura cigana está inscrita no genoma da civilização ocidental e, em par-ticular, europeia. O genial guitarrista Django Rei-nhardt e o flamenco são dos mais célebres represen-

tantes desta cultura milenar e diversa que merece de todos nós a maior consideração e o maior respeito…

Antes de mais, e para evitar qualquer confusão, o hábito não significa aqui algo que fazemos frequentemente mas

sim as vestes usadas pelos monges. Os primeiros vestígios da expressão

remontam, aparentemente, ao século XIII, derivando do latim medieval. Segundo alguns, provém da deformação da locução latina que encontramos em Plutarco “barba non facit philosophum”, isto é, a barba não faz o filósofo.

Outros consideram que a expressão tem por origem um facto histórico bem real. Em 1297, na ten-tativa de tomar pela astúcia a fortaleza que despon-tava no alto do rochedo monegasco, François Grimal-di e os seus acólitos decidem vestir-se de monge (fac-to lembrado no brasão do Principado do Mónaco).

(continua na página seguinte)

CURSOS PROFISSIO-

NAIS

CURSOS PROFISSIO-

NAIS

CURSOS PROFISSIO-

NAIS

A bandeira Rom (a referência ao estan-darte da União Indiana é evidente)

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Domenico Ghirlandaio, A prova do fogo (fresco da Capela Sassetti, Igreja da Santa Trin-

dade, Florença, Itália)

Expressões vindas da História (III) “Meter a mão no fogo”

No âmbito das comemorações do 25 de Abril,

realizou-se, no dia 10 de Maio de 2011, entre as 11h e as 18h, no Polivalente da escola, uma Eleição das principais figuras históricas portuguesas do século XX nos campos da Cultura, do Desporto e da Política.

Com esta iniciativa, desenvolvida pelo profes-sor Miguel Guerra, com a colaboração dos professo-res Cláudio Saragoça e Samantha Barbosa, pretendeu--se sensibilizar os alunos para o significado do Voto no âmbito do exercício da Cidadania e, da mesma forma, contribuir para o conhecimento da realidade histórica portuguesa através das suas mais relevantes personalidades.

Dum total de 1012 eleitores, entre alunos, docentes e não docentes, votaram 411, tendo os resultados sido os seguintes: - Política - António de Oliveira Salazar: 129 votos - Desporto - Eusébio da Silva Ferreira: 209 votos - Cultura - Fernando Pessoa: 152 votos

Passado, presente…

– 8 de Abril, Dia Mundial dos Ciganos –

(continuação) Finalmente, poderá não ser mais do que a

vontade de ironizar. Na verdade, quando surgiu a expressão os monges estavam bem longe dos precei-tos que apregoavam. Não hesitando em acumular bens, em apreciar os “prazeres da vida” ou ainda em participar nas batalhas trucidando o inimigo, estes monges não evidenciavam propriamente a imagem de piedade e castidade que lhes é habitualmente atribuída. Assim, quem sabe, algum bandido queren-do despojar um pobre monge poderá ter tido uma desagradável surpresa, sendo confrontado com alguém bem mais forte e astuto do que ele. Pois é, as aparências podem ser enganadoras…

Prof. Miguel Guerra

Sustentar uma ideia com uma certeza indubi-tável. A expressão é frequentemente utilizada quando pretendemos defender a opinião, a posição de outra pessoa; dizemos, então, que metemos a mão no fogo por ela.

A origem da expressão leva-nos até à Idade Média e aos famosos ordálios ou juízos de Deus. Estes julgamentos de carácter religioso consistiam em sub-meter os réus a uma prova cujo desfecho considera-va-se estar nas mãos de Deus. Existiam dois tipos de ordálios: os bilaterais, opondo duas pessoas, e os mais unilaterais, em que o arguido se encontra só perante a decisão divina. Entre os bilaterais, existia o ordálio da cruz em que dois réus são amarrados a uma coluna com os membros superiores livres. Ambos deviam colocar os braços em cruz; o primeiro a baixá-los era considerado culpado. Daí a expressão “baixar os braços” quando alguém desiste de algo. Entre os unilaterais, a prova pelo ferro incandescente (ferrum candens) era das mais frequentes. A prova consistia em segurar um ferro aquecido ao rubro num percurso de nove passos. As mãos eram ligadas com estopa e colocadas num saco em pele selado com cera. Três dias depois o selo era desfeito e as mãos examinadas. Se as queimaduras tivessem cicatrizado então o réu era ilibado. Pelo contrário, uma má cica-trização era sinal da reprovação de Deus: o arguido considerado culpado e, por conseguinte, condenado a uma pena proporcional ao estado das suas chagas.

Outros tempos, em que o lugar do divino não dava margem à justiça secular, em que não se conce-bia que Deus, omnipotente e omnisciente, pudesse fazer sofrer um inocente…

Prof. Miguel Guerra

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Uma viagem a ITÁLIA

Um dos principais objectivos do nosso trabalho de Área de Projec-to era realizar uma viagem a Itália (onde pudéssemos viver um pou-co a experiência de intercâmbio tal como o nosso colega italiano Tommy e para além disso, conhe-cer a região de Florença, Ancona e Roma). Esta decorreu entre os dias 2 e 8 de Março. Na opinião de todos, foi uma viagem plenamente bem sucedida! Como é natural,

ocorreram alguns imprevistos, tais como o excesso de peso nas baga-gens, o atraso do avião, a quase perda do comboio em Bolonha e também o facto de não termos conseguido apanhar o último autocarro em Roma para nos levar ao hotel. No entanto, e apesar do mau tempo, conseguimos realizar todas as actividades previstas para os vários dias nas diferentes cida-des, e os nossos objectivos e expectativas foram todos supera-dos. A primeira cidade visitada foi Flo-rença e aí, com a ajuda de uma guia, que nos mostrou as partes mais importantes de uma forma muito entusiasmante, foi-nos pro-porcionado um alargamento da nossa cultura acerca deste país tão diferente do nosso. Um dos pon-

tos altos desta visita foi o facto de termos tido a oportunidade de ver uma das mais conhecidas estátuas em todo o mundo, a estátua de David! Ficámos completamente extasiados, pois tudo o que conhecíamos era devido a fotos, e nunca pensámos na verdadeira dimensão desta belíssima escultu-ra. Também a pensão Il Giro, onde ficámos, nos recebeu de braços abertos e fez-nos sentir como se

estivéssemos em casa, uma casa cheia de amigos. Falconara Marítima, a segunda cidade visitada, cidade natal do nosso querido colega Tommaso, fomos graciosamen-te recebidos por todos os que estive-ram envolvidos no intercâmbio (inclusi-ve os pais do Tommy

e das respectivas famílias), fize-ram-nos sentir como se estivés-semos em casa! Desde o primeiro contacto até à despedida, que houve sentimentos de grande amizade entre todos, o que nos leva a dizer que sem dúvida foi uma experiência única, e que com certeza nunca iremos esquecer. Neste local, fizemos uma pequena apresentação sobre a nossa cidade e sobre a nossa escola na qual incluímos vídeos do teatro Eurotrip realizado em Fevereiro no Cine-Teatro Paraíso. De igual forma, também assisti-mos a outros sobre a cidade e região de Falco-nara.

Em relação à experiência de inter-câmbio, cada um foi hospedado por uma família diferente que deu a conhecer a cada um de nós o seu quotidiano, a sua cultura, os seus modos de vida e um pouco da sua gastronomia. Embora tenhamos tido alguns receios em relação a sermos divididos e irmos dormir a uma casa onde não conhecíamos ninguém, tudo ocorreu da melhor maneira, fomos todos recebidos com o maior carinho e preocupa-ção e podemos dizer que formá-mos ligações com as famílias que irão ficar para sempre na nossa memória e coração. Além do mais, todas as famílias se mostraram muito interessadas em conhecer um pouco da nossa cultura, o que todos nós achámos que foi espec-tacular. Por último, visitámos Roma. Ape-nas tivemos 2 dias para visitar uma das maiores capitais do mun-do, o que se revelou muito pouco. No entanto, no pouco tempo que lá estivemos, conseguimos visitar alguns dos monumentos mais importantes desta cidade, como por exemplo o Coliseu de Roma, o Vaticano e a Fontana di Trevi.

(continua na página seguinte)

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

O programa de assistentes de francês, este ano implementado na nossa escola, teve como objeti-vo primordial divulgar a língua e cultura francesas. Iniciado a 20 de outubro de 2010 e terminado no passado dia 20 de maio, este programa permitiu uma troca de experiências, fazendo-nos adotar mais estra-tégias viradas para a criatividade e inovação.

A assistente Samantha Barbosa desenvolveu, nas aulas das professoras Cristina Alves, Célia Paulo e Ana Célia Costa, um conjunto de atividades que só vieram beneficiar os alunos. Verificou-se neles não só um aperfeiçoamento ao nível da expressão oral e escrita como também uma maior motivação na aprendizagem e na valorização da língua francesa como mais uma ferramenta para a sua vida futura. A assistente deixou também o seu contributo positivo nas aulas de português a que assistiu com a permis-são do professor Rui Machado.

Durante o período em que esteve na nossa escola, a assistente desenvolveu outras atividades que extrapolaram o âmbito do francês, como o Jantar lusitano ou as 24 horas na ESSMO.

Foi um verdadeiro privilégio termos abraçado este projeto, o qual só se concretizou graças à abertu-

ra e recetividade de toda a comunidade escolar, e especialmente da sua diretora, que foi a primeira a acreditar no programa de assistentes de francês.

Resta-nos agradecer à Samantha que, com toda a sua dedicação e entrega, conquistou a comu-nidade escolar.

À bientôt, Samantha! Prof. Ana Célia Costa

Uma viagem a Itália (continuação) No 2º dia contámos com a presença dos alunos Italianos que nos acolheram em Falconara, que apareceram de surpresa na Praça de Espanha e nos acompanharam durante o dia. É de salientar que estes alunos prescindiram da sua noite de sono para poderem estar connosco uma última vez, o que nos deixou bastante sensibilizados. Em suma, toda esta viagem foi uma experiência gratificante tanto a nível cultural como pessoal para o nosso grupo, para o grupo dos alunos italianos e para os professores Rui Machado e Carlos Craveiro envolvidos neste intercâmbio. De facto, e apesar de ter sido por pouco tempo, pudemos concluir que realizar um intercâmbio é muito mais de que fazer uma viagem a outro país em que se passeia e se conhecem belos monumentos mas é também um criar de amizades e uma enorme partilha de experiências entre pessoas de locais diferentes, o que a tornou uma viagem inesquecível.

António Morgado, Ana Figueiredo, Catarina Nogueira,

Diana Fernandes, João Themido e Tommaso di Noto, do 12ºB

Programa de assistentes de francês: uma experiência enriquecedora!

Este texto foi escrito segundo as novas regras do Acordo Ortográfico

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Gabriela Marramaque 3º lugar

«Uma leitura de O Principezinho»

Gabriela Marramaque 3º lugar

No dia 18 de Março, realizou-se na nossa escola, à semelhança de anos anteriores, a 3ª edição do já famoso “Concurso de Talentos”. Alguns destes talentos são dons que nascem com quem os tem, outros são paixões que se aperfeiçoam com mestres no assunto. Foi um privilégio termos sido a plateia de tão grandes habilidades e aptidões.

Vimos e aplaudimos músicos de grande qualidade, pequenos grandes artistas na patinagem, magia e quase que assistimos a um espectáculo ao vivo com os Bom Jovi em palco. Por tudo isto, o Grupo de Inglês em conjunto com a Associação de Estudantes, agradecem a todos os participantes no Concurso de Talentos III – 2011. Um muito obrigado aos técnicos do som e aos ele-mentos do júri, que se disponibilizaram a passar a tarde na nossa companhia. Agradecimentos também aos patrocinadores desta actividade, nomeadamente, Almeida Viagens, Análises Clínicas Dra. M. Leonilde Godinho Silva, Areal Editores e Via Aventura. Mais uma vez se descobriram talentos e capacidades em jovens brilhantes numa tarde de alegria e boa disposição.

Destacaram-se, em 1º lugar, exequo, Diogo Mendes, que tocou clarinete, e João Andrade, que encantou com momentos de magia. Em 2º lugar, um grupo de patinadoras (Vânia Santos, Carolina Narciso, Carolina Marques, Joana Santos, Maria Sousa e Patrícia Perei-ra) que apresentaram uma graciosa coreografia e, em 3º lugar, Gabriela Marramaque com a sua bonita voz.

Quando as palavras e as cores se juntam, o resultado pode ser este: uma leitura ilustrada. Após terem trabalhado a obra «O Principezinho» nas aulas de Língua Portuguesa, os alunos do 9º A deram cor à leitura própria que fizeram e, na disciplina de Atelier de Artes, ilustraram-na. O resultado é uma pequena brochura intitulada «Uma leitura de O Principezinho» que reúne os tra-balhos dos alunos da turma.

Concurso de Talentos

Patinagem Artística 2º lugar

Professores do Grupo de Inglês

João Andrade Diogo Mendes 1º Lugar

Patinagem Artística 2º lugar

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CONCERTO PRIMEIRO DE ABRIL

No âmbito da disciplina de Área de Pro-jecto do 12º ano, o grupo de trabalho ” Som das Palavras” (Cristina Serras, Nelson Casimi-ro, Pedro Roque e Sara Martins) realizou, no dia 1 de Abril, na Escola, um concerto que, corolário de diversas actividades em que, aproximando gerações e esbatendo diferen-ças, a música e a poesia andaram de mãos dadas, contou com a colaboração de diferen-tes artistas e grupos musicais, sendo de des-tacar a presença de The Crow, Banda T, Gru-po de Fados de Coimbra “Sangue Novo”, Tuna feminina do Politécnico “Cavaleiras de Sellium”, Duarte & Friends, Aurora e Arlindo Marques, Tuna Sabes Cantar, Ana Roque, José Morgado, Júlia Quadros, Tommaso Di Noto, António Morgado, Gustavo Marques, Gabriela Marramaque, Ana Luzio, Diogo Mendes , Galina Bolkhovitinova.

Juntando mais de duas centenas de espectadores, o evento contou ainda com o apoio da Direcção da Escola, do professor da disciplina, Dr. Carlos Craveiro, da Escola de Música Gualdim Pais e de diversos estabele-cimentos comerciais da cidade.

Cristina Serras, Nelson Casimiro, Pedro Roque e Sara Martins, do 12º B

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Tolerância, Solidariedade,

Na semana de 4 a 9 de Abril de 2011, celebra-ram-se, mais uma vez, os valores do VOLUNTARIADO, da TOLERÂNCIA, da SOLIDARIEDADE e da COOPERA-ÇÃO. A nossa Escola esteve, nos espaços (Salas, Anfi-teatro, Sala Polivalente, Tenda, Exteriores, Auditório da Biblioteca Municipal…) e na alma, completamente preenchida.

Esta foi mais uma Semana em polvorosa, com professores, alunos, funcionários e convidados a darem o seu melhor e a contribuir para a sensibiliza-ção para estes e outros valores.

Apesar de estar agendada para esta data, pode considerar-se que a Semana teve início no dia 1 de Abril, sexta-feira, com a realização de um concerto de solidariedade que, ao “Som das Palavras”, se prolon-gou pela noite dentro.

Iniciada a Semana propriamente dita, as activi-dades foram as mais diversas: exposições, mostras, palestras, experiências, rastreios, actividades despor-tivas e outras.

E o que aconteceu durante toda a Semana? Fomos alertados para a prevenção do “Cancro”,

da “Ciberviolência”, do “Consumo de Substâncias Ilícitas”, da “Violência na Relação”.

Aprendemos a prestar os “Primeiros Socorros”. Tomámos consciência da “Censura e o 25

Abril”, -Saúde Mental”; da “Inteligência Emocional e Inter-relacionamento”; do “Alcoolismo, outras dependências e a sexualidade”; do “Volunta-riado, Cooperação, Solidariedade e Tolerância”; da “Ergonomia/ Saúde Postural”.

Ficámos a saber mais acerca do “Aeromodelis-mo”; das “Ciências da Vida"; das “Estórias da História da Ciência”; da “Publicidade, tu, nós e eles”; de "Como funciona a Internet”; da “PORDATA” e da Organização Não Governamental (ONG) portuguesa “AMI – Assistência Médica Internacional”.

Conhecemos o projecto “Um brinquedo mais sorriso".

No primeiro dia, iniciava também a “Semana da Química”, da qual fizeram parte uma palestra sobre “Química” e experiências várias, desenvolvidas por alunos e professores das disciplinas, na Sala Polivalen-te.

Durante os dois primeiros dias foram efectua-dos rastreios do índice de massa corporal, da pressão arterial, da glicemia, do colesterol e da visão e, na quarta-feira, foi possível dar sangue na unidade móvel do Instituto Português de Sangue.

Este texto foi escrito segundo as novas regras do Acordo Ortográfico

Prevenção do Consumo de Substâncias Ilícitas

Alcoolismo, outras Dependên-cias e a Sexualidade

Rastreios de Saúde

Primeiros Socorros

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Cooperação e Voluntariado

Foi também concluída a Pirâmide do leite, este-ve a funcionar uma “Crêperie”, animada por “Fléche-danse” e pelo Concurso de máscaras – “Quis suis-je?!”.

Na quarta-feira à tarde decorreu uma LAN Party.

Em dois dias diferentes organizou-se o Pentatlo para o Ensino Básico e para o Ensino Secundário.

Esteve patente uma “Exposição de Fósseis”. Decorreram também sessões informativas

sobre os cursos da Universidade Técnica de Lisboa e da Universidade Nova Lisboa, bem como uma feira Vocacional e uma Feira Tecnológica e recebemos ain-da os alunos do 9º ano das Escola da Cidade.

Na sexta-feira, durante a manhã, enquanto os alunos do Ensino Secundário participavam noutras actividades, os do 3º Ciclo percorriam animadamente as estações do Sallus-paper. À tarde, tivemos o con-curso "Miss e Mister Liceu" e a noite terminou com uma mostra gastronómica da região, enriquecida pelos cantares de Abril e de outros meses.

Desenganem-se aqueles que pensam que estas foram todas as actividades realizadas!

No sábado, para fechar com chave de ouro, reuniram-se os Antigos Alunos da ESSMO, num ani-mado jantar que culminou com o Baile da Primavera.

Activamente envolvidos estiveram toda a comunidade escolar e, muito especialmente, os Bom-beiros Voluntários de Tomar, a PSP – Escola Segura, a AMI – Assistência Médica Internacional, o Instituto Português de Sangue, a APAV – Associação Portugue-sa de Apoio à Vítima, Clube de Aeromodelismo – Aerocalminhas, o Instituto da Droga e da Toxicode-pendência, Laboratórios Fernanda Galo, Centro de Saúde de Tomar, Óptica Alípios, Multiópticas, Institu-to Superior Técnico, PES – Projecto Educação para a Saúde, Psicóloga Escolar, Professora Bibliotecária, Assistente de Francês, alunos de Área Projecto do 8º e do 12º anos, alunos do Curso Profissional de Técni-co de Multimédia, e do 10º e 11º Anos de Animador Sóciocultural, Associação de Estudantes, Antigos Alu-nos da ESSMO e Professores dos Grupos Disciplinares.

A todos, a ESSMO agradece pela

COOPERAÇÃO, VOLUNTARIADO,

TOLERÂNCIA e SOLIDARIEDADE!!!

Recepção aos alunos do 9º Ano de outras escolas

Infestação do Pinhal

Exposição de Minerais

Estórias da História da Ciência

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Tolerância, Solidariedade,

No dia 8 de Abril de 2011, a ESSMO foi palco do SALUSPAPER, concurso que envolveu mais de duas centenas e meia de alunos do 3º ciclo do ensino bási-co. Este evento integrou a 2ª edição das Tertúlias da Saú-de, iniciativa do PES (Projecto Educação para a Saú-de). O carácter holístico desta actividade integrou harmo-niosamente as partes de um todo que definem o bem-estar do indivíduo. Contou com 10 estações que, de forma interactiva, exploraram campos como a segurança, prevenção rodoviária, prevenção das toxi-codependências, passando pelas DST, uso do preser-vativo, nutrição, actividade física, não descurando os deveres cívicos para com o ambiente e a filantropia de salvar vidas pelo simples gesto de doar sangue. Para rematar este molho de adrenalina, um espaço reservado à literacia do leitor e do consumidor.

Pelo circuito interno da ESSMO jorrava adrenalina e entusiasmo! No final, feitas as contas, apuraram-se os vencedores: 7ºA- Margarida Antunes, Sónia Mendes, Mª Beatriz Segorbe, Gonçalo Mendes, Bárbara Curado, Francisco Gonçalves, Dário Matias; 8ºA- Diogo Santos, Diogo Carvalho, Gonçalo Freitas, Marco Santos, Rafaela Matos, Tiago Fernandes; 9ºB- Constança Barroso, Laura Manteigas, Diogo Pereira, Ricardo Marques, Jéssica Tomás, Júlia Haupt-fleisch; Parabéns! O PES agradece a todos os professores e alunos que tornaram fantástica esta prova.

Prof. Lourdes Durana Coordenadora do PES

SALLUSPAPER

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Cooperação e Voluntariado

Mostra Gastronómica Momento Cultural

No dia passado dia 9 de Abril, decorreu na nossa Escola, o Baile da Primavera. A iniciativa, que encerrou a «Semana da Tolerância, Cooperação, Solidariedade e Voluntariado», foi promovida pela Associação de Antigos Alunos.

O programa iniciou com um jantar, continuando depois pela noite dentro com o Baile da Primavera e da Pinhata, abrilhantado pelo conjunto ZEFH. Momentos bem animados que serviram para recordar os velhos tempos e rever os amigos de longa data. Consciente das dificuldades financeiras que o país atravessa, a Associação de Antigos Alunos pretende ainda com este evento criar uma bolsa de estudo para financiar alunos que, terminando o ensino secundário, necessitam de apoios para prosseguir os estudos.

Baile da Primavera

Semana da Química

Feira Vocacional e Mostra Tecnológica

Divulgação de Cursos Superiores

Page 14: Jornal da ESSMO de Junho 2011

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

«virou» notícia…

Concurso de Leitura em

francês

Encarna uma personagem

francófona

No dia 07 de

abril de 2011, durante a mega semana de ativida-des, as professoras de Francês organiza-ram um concurso de máscaras «Encarna uma personagem francófona» desti-nado à comunidade escolar.

Cerca das 10 horas, os partici-pantes carateriza-dos desfilaram pelo

polivalente, após o que os membros do júri elegeram os três melhores, de acordo com os seguintes crité-rios : animação, originalidade, criatividade e adequa-ção dos disfarces.

Os três primeiros lugares foram os seguintes: 1º. Nicolas Sarkozy e Carla Bruni (Mariana Marques e

Leonor Diogo do 10° F) 2º. Dupond e Dupont (Lurdes Antunes e Rita Cruz do

9°C) 3º. Obélix (Pedro Silva do 8°C)

No mesmo dia, teve lugar um concurso de lei-

tura destinado aos alunos do 7° e 8°anos inscritos na disciplina de Francês.

O concurso desenvolveu-se na sala de estudo entre as 14 e as 16 horas e contou com a participação de vários alunos.

Uma competição « positiva » para estimular a aprendizagem do Francês.

Agradecemos a todos pela preciosa participa-

ção bem como a colaboração do Tiago Marques do 10°B, do José Marques do 12°C, da Professora Cristina Marques e dos seus alunos Paulo Marques e João Torrejais do 11°F.

As professoras de Francês

Esta página foi escrita segundo as novas regras do Acordo Ortográfico

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Férias é Diversão!!!

8º Festival Secundário - Gouveia

Viagem de Finalistas a Calpe Viagem de Finalistas a Benalmadena

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Em Comunidade Escolar partilhamos opiniões, interesses e diferenças. Tudo o que se vive na sociedade civil, de bom ou mau, é realidade para muitos dos alunos. Enquan-to formadores/educadores de Jovens, não podemos ser indiferentes. A Escola deve

estar … de Novo Inquieta!

Para quê? Para sensibilizar a juventude para gestos de cooperação e redistribuição de bens. Para garantir na ESSMO uma estrutura de Apoio a famílias MAIS carencia-das.

Como fazer? Na página Web www.wix.com/pedroos/escolainquietaessmo estão as etapas do Projecto 2010/2011. Que resultados? Todas as fases do projecto

foram até à data concretizadas. Depois do levantamento feito nas turmas da escola, 15% dos alunos mostraram-se interessados em usufruir do apoio da «Escola Inquieta». A redistribuição beneficiou 10 famílias com bens alimentares, para cuja reco-lha contribuíram os Directores de Turma e respectivos Delegados de Turma de onde resultou, aproximada-mente: Leite-50 pacotes; Massa-80 pacotes; Sal-10 pacotes; Cereais-8 pacotes; Açucar-12 pacotes; Farinha-12 pacotes; Enlatados-80 latas; Bolachas-50 pacotes. O balanço do projecto será facultado à comunidade escolar mediante projecção a realizar no Polivalente, na primeira semana de Junho. Agradecemos a todos os que colaboraram e permitiram que algumas famílias pudessem aliviar as suas carências ainda que tempora-riamente.

Trata-se apenas, de um Projecto Comunitário Simbólico de Educação para a Cidadania.

Prof. Teresa Rodrigues

TINONI APAGADOR é um projecto da ESSMO que concorreu ao concurso “Água, um direito univer-sal”, promovido pela Unidade de Saúde Pública (USP) do ACES da Administração Regional de Saúde de Lis-boa e Vale do Tejo, I.P.

O TINONI APAGADOR é um vencedor! Ganhou o concurso no escalão C, destinado às

escolas/turmas do ensino secundário. Este projecto consistiu na construção de um

Kit Pedagógico com uma vertente lúdica, que perse-guisse o objectivo de sensibilizar para a importância da água e da sua relação com o homem, introduzindo a discussão do acesso equitativo à água de qualidade, enquanto direito universal.

Lourdes Durana, a nossa professora de Área de Projecto, e simultaneamente coordenadora do PES, lançou-nos o desafio e, conjuntamente, defini-mos alguns vectores de orientação para construção do Kit, o qual deveria ser:

1º- Empreendedor; 2º- Amigo do Ambiente; 3º- Promotor da reutilização de materiais. Desde garrafões de água vazios, tampas do

Nescafé, passando por cartolinas usadas, até ao papel

de cenário já utilizado, encontrámos uma nova vida para as caixas de cartão recolhidas no ecoponto e na reprografia da escola, fazendo nascer o TINONI APA-GADOR. A sua gestação foi, por vezes, atribulada, mas nasceu bem e de parto normal! Valeram-nos os “ralhetes” da nossa professora, o seu entusiasmo contagiante e a não permissão de baixar os braços, perante as dificuldades.

Iara Gameiro, Iorrana Rocha, Pedro Pereira, Tiago Rodrigues, do 12º C

Escola Inquieta um projecto social e comunitário na escola

TINONI APAGADOR, um vencedor

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

À laia de antigos jardinei-ros d’ el-rei, envergando confortá-veis T-shirts Timberland, no pas-sado dia 27 de Abril, participámos entusiasticamente nas tarefas de limpeza e preservação dos jardins do Castelo e da Mata Nacional Dos Sete Montes. Dinamizada pela nossa Escola e pela Timberland, no âmbito do “Dia da Terra”, a activi-dade contou ainda com o patrocí-

nio do “Rabanete”, no tocante à oferta da fruta para o lanche dos participantes. Motivados, saímos da escola a pé, pelas 9 horas e, no local, iniciámos os trabalhos, lim-pando canteiros e caminhos, arrancando ervas daninhas, apa-rando arbustos, transportando folhagem, ramos e raízes para “montes” que cresciam sem ces-sar.

Exaustos, mas felizes, conscientes de termos colaborado numa iniciativa louvável em prol do meio ambiente e da preserva-ção de um dos “ex libris” da cida-de, regressámos à escola, no com-boio turístico. E foi assim, vivemos uma manhã diferente, cuidando do meio ambiente.

Dos alunos do 7ºA

Alunos do 7º C Alunos do 7º A Alunos do 7º B

Uma manhã

Diferente

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Os alunos do Curso Profissional de Animador Socio-cultural (da ESSMO) abriram a Gala Internacional de Dança, no Auditório Eunice Muñoz, em Oeiras, com uma coreografia de Fausto Matias. Desde há dois anos que esta Escola, através dos alunos do Curso de

Animação, tem marcado presença na plateia daquele Auditório por ocasião das Comemorações do Dia Mundial da Dança. Desta vez foi diferente! Desta vez fomos convidados a marcar presença em palco! Foi no sábado, dia 30 de Abril. O plano era chegar-mos, fazermos ensaio de palco, com luz e som e darmos uma voltinha (Cascais/Guincho, sempre se via o mar e as tias) já que restariam algumas horas de intervalo até ao espectáculo. Na viajem apanhá-mos umas valentes cargas de água. Foi à chuva (pou-co forte, é certo!) que fizemos um ensaio rápido na área de serviço de Aveiras, vimos um despiste pro-vocado pelos lençóis de água na auto-estrada e na entrada em Lisboa ainda vimos acumulado o granizo caído no dia anterior. Chegámos bem, animados e

prontos para trabalhar. Tão prontos que nem houve tempo para a tal voltinha! A pausa foi de menos de uma hora para comer a “bucha” levada de casa. Mas, a vida de artista é mesmo assim e ninguém ficou triste por isso, afinal o motivo da nossa ida era traba-lho e não passeio. Pouco passava das 21h35m, hora combinada para o início do espectáculo, os alunos do 10º e 12º ano do Curso de Animação aguardavam, com os nervos em franja, a indicação para a entrar em cena. Tudo em silêncio nos bastidores! Tudo concentrado! Isto de actuar fora de casa, com bailarinos profissionais de várias partes do mundo e para um público conhece-dor da arte e personalidades públicas, mete respei-to! A música começou. Entrámos em cena. Ao fim de 7 minutos (tempo da coreografia) ouviu-se um estron-doso aplauso. A energia, o rigor e a qualidade artísti-ca pontuaram a nossa intervenção. Tínhamos conse-guido! Que pena que não pudéssemos partilhar aquele momento com toda a comunidade tomaren-se! Que pena que não pudessem todos ter assistido! Foi um momento em que sentimos orgulho no traba-lho dos professores e uma enorme honra em dar aulas a este Curso Profissional! PS: O senhor Presidente da Câmara de Oeiras, que não perde oportunidade de estar presente nestas manifestações culturais, terá confidenciado ao orga-nizador do evento (António Laginha) que gostou particularmente da nossa intervenção.

Prof. Ana de Carvalho

Escola Santa Maria do Olival

abre Gala Internacional de Dança

2º ENCONTRO JANTAR

"BOM FILHO NA CASA ENTORNA"

Com o intuito de juntar todos os professores da escola que também aqui foram alunos, realizou-se no passado dia 6 de Maio, no restaurante "Alminhas", o 2º ENCONTRO JANTAR - "BOM FILHO NA CASA ENTORNA".

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

“Canta-me como foi!”

Pedido estranho. Como se a cantar se contasse! Só podia ser gralha tipográfica ou resultado da leitura apressada de uma caligrafia descuidada, disse-se, como contaram depois. Mas foi mesmo através da cantiga que a “Tuna Sabes Cantar” contou, cantan-do, histórias para celebrar o 37.º aniversário do 25 de Abril de 1974, no Cine Teatro Paraíso. “Foi bonita a festa, pá”.Há muito que os cravos murcharam, mas nessa noite de 29, entre o 25 de Abril e o 1.º de Maio dos trabalhadores, revisita-ram-se hinos mobilizadores e canções de muitas lutas, de resistência e de conformismo, de coragem e de esperança, viajando do século XIX para os nos-sos dias, desde o Chile até à Itália, com Portugal sempre no horizonte. E contou-se, cantando, dando vivas a um rei que largou o seu reino brasileiro para devolver a soberania ao povo, e celebrando uma Maria, mulher do Minho, cansada de tanto aguen-tar, e que largou a vasilha na Fonte para marchar, de espada na mão, para defender a santa liberdade, num qualquer ano do século XIX. No momento

seguinte ouve-se um Hino de uma Mocidade ator-mentada que marcha, cantando e rindo, como que-riam os ditadores de um Estado Novo que, de novo, as liberdades tinham encarcerado. Em fundo, canta-se que Angola é nossa, que é Portugal, e que, por ela e outras parcelas, se justificava morrer e matar. E o canto que se queria patriótico termina com sau-dação fascista, que rapidamente se transforma no manguito insolente do eterno Zé Povinho de Borda-lo Pinheiro, cerrando-se depois o punho ao som dos hinos revolucionários que mobilizaram tantos em tanto lado. Das cabeças saltam os bivaques feitos de jornal como são feitos todos os trajes de faz de conta. Avante!, então, porque não? Porque não se ergueriam as vítimas da fome, com tal música, agi-tando bandeiras, vermelhas ou de todas as cores do arco-íris, internacionais, povos unidos dando graças à vida, gratos a comandantes de muitas partes, glorificando o valor do trabalho e o mérito da uni-dade. Em alguns momentos o silêncio da plateia emergia ruidosamente, quase se adivinhando bocas abertas e espanto perante as saudações malditas, punhos cerrados e violentos, varapaus e promessas de revolução, direita e esquerda extremadas, tar-dando a canção em irromper das gargantas de todos. Cantava-se em italiano e espanhol, canções de luta, de trabalho, ou apenas de ninar, porque as crianças tinham que dormir enquanto as mães esta-vam no campo. E ouvimos chegar mais cinco e “Foi bonita a festa, pá”. Uma aragem tornou audível o voo livre de gaivotas em campos de vermelhas papoilas do Portugal ressuscitado. Dos bastidores saltam rapazes e raparigas agitados a golpes de

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

megafone, saloios, enfermeiros e soldados, com cabazes e garrafões, gente feita de Luta e irreverência, representantes de gerações que des-cobriram outras formas de resistir e construir um futuro. Em tantos momentos se quebrou a harmo-

nia da ocupação do espaço, tuna aparen-temente fragmenta-da, em confronto quase físico, panos vermelhos de um lado, desafios corpo-rais do outro, emo-ções vibrantes, afec-tos nos olhos. De tempos em tempos

emergia um velho e caquéctico professor televisivo que abraça explicações com amplos gestos e revela pistas e verdades em cenas só aparentemente humorísticas. Uma saraivada de tiques precisos denuncia a história manipulada e a verdade oficial que serve. O apresentador de serviço revela-se anarquista e navega à bolina através da sala e da verdade, afastando o texto oficial e submergindo-o

numa a enxurrada imaginativa. Um pouco antes, e não depois do adeus, chegou outra vez a memória de Grândola, vila morena e livre onde os homens eram fraternos, abrigados sob árvores seculares ou marchando rumo ao futuro e cantando, voz com voz, lado a lado. Repetia-se a música de abertura da festa, desta vez sem os alunos que, armados de vassouras, haviam varrido o palco, dançando, como devem ser varridas as amarras da prisão de um povo inteiro. “Foi bonita a festa, pá”. E todos os que tinham guardado um cravo de Abril, e todos, os presentes e os ausentes da festa de 1974, e todos os que não tinham colhido pessoalmente uma flor no jardim finalmente livre, com a nossa gente, puderam cheirar um pouquito do suave aroma da história dos homens de todos os tempos e de todos os lugares quando encontraram a liberdade. Perguntavam-nos: Tu! Não sabes cantar?! Ora! Mas cantámos! Juntos, sabendo que a cantiga é uma arma, que tanto pode contribuir para um genocídio como para a liberdade e felicidade dos povos.

“Foi bonita a festa, pá”.

Prof. Fernando Santos

Ser professora de Educação Moral e Religiosa Católica é algo extraordinário: a partilha de experiências/ vivências que nos fazem reflectir e acreditar que o hoje tem de se saboreado, que os instantes são preciosos, que a vida faz todo o sentido, simplesmente tem de ser bem vivida.

Numa sociedade, muitas vezes vazia de valores espirituais, marcada por um agnosticismo e ateísmo militante, a disciplina de E.M.R.C. pretende remar contra esta corrente, dando testemunho de um Deus que se quer vivo e visível, por palavras e por gestos, para que valores como a fraternidade, a solidariedade, a justiça, a paz e o amor possam contribuir para uma sociedade onde Deus continua a fazer toda a diferença.

O importante é manter sempre uma relação sólida, firme e cordial entre aluno, professor e comunidade paroquial, para que se tome consciência que existe sempre um suporte na família, nos amigos, na escola e o que hoje parece difícil, amanhã será fácil porque todos nós sabemos vencer. A inquietude interior, alimentada pelos valores evangélicos, faz chegar cada um de nós à meta. Saibamos viver à luz do Ressuscitado para sermos sinais visíveis da ternura de Deus no mundo difícil e por vezes contraditório em que vivemos.

Prof. Sónia Graça

O encanto da disciplina de E.M.R.C.

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

A Turma E do 12º ano, na disciplina de Área de Projecto, organizou-se em três grupos para a realização e concretização de projec-tos subordinados ao tema “Solidariedade, Cooperação, Tolerância e Voluntaria-do”.Neste âmbito, desenvolveram-se três projectos.

“A Rua é a Minha Morada”, tendo como objectivo a cooperação com a AMI na recolha de alimentos e produtos de higiene para os “sem abrigo”, alertando simultaneamente a comunidade para esta realidade da nossa sociedade. A sua concretização culminou com a confecção e participação num jantar convívio com estes cidadãos, realizado num dos pólos de reinserção da AMI, em Lisboa.

“Janela do Sorriso” com o objectivo de oferecer ao Infantário do Centro de Apoio de Tomar um objecto lúdico que integrasse o interesse de todas as crianças, concretizou-se com a angariação e instalação de uma casi-nha em madeira e a confecção de um lanche com as crianças e Educadoras.

“TomArte” porque as cidades são das pes-soas e para as pessoas, o Património toma-rense foi exaltado em desenhos e pinturas com o fim de despertar para os belos trechos da nossa cidade em exposições na livraria “Ao Pé das Letras”, percorrendo a seguir os cafés “Capítulo”, “Claustro” e “Estrelas de Tomar” e Galeria do Instituto Politécnico de Tomar, estiveram ainda expostos alguns tra-balhos na Feira do Livro que terminou no dia 5 de Junho.

Prof. Maria Carmen Ferreira

Área de Projecto também é

“Solidariedade, Cooperação, Tolerância e Voluntariado”

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

De 21 a 25 do mês de março, houve leituras várias. Essencialmente, poesia com feira de livro e tudo. Recebemos a visita dos alunos do 4ºA da EB1 dos Templários que leram poemas em diferentes salas de aula e na Direcção. Contámos com a presença da escritora Graça Arrimar que, numa «Floresta de Palavras», mostrou-nos a poesia e inspirou os alu-nos a escrever. A semana terminou com a ida a Sal-vaterra de Magos, para participarmos na fase distri-tal do Concurso Nacional de Leitura deste ano. Ficam alguns desses momentos.

No dia 3 de Maio, a BE/CRE voltou a ter uma "sobremesa (saborosa) de leituras". Não havia uma temática específica, pelo que foram sendo lidos textos "avulsos", desde José Luís Peixoto a Mia Couto, pas-sando por António Gedeão e António Torrado. Quem esteve

gostou tanto que, logo aí, se combinou nova sessão.

De novo reuni-dos no dia 24 de Maio, acompa-nhados à viola pelo professor Miguel Guerra, leram-se poemas do professor Miguel Ângelo e outros textos ao gosto de quem estava.

Contaremos sempre com quem gosta de ler e de livros.

Leituras Saborosas à Hora de Almoço

«Floresta de Palavras», com Graça Arrimar

Os alunos escrevem… inspirados

Participantes no Concurso Nacional de Leitura

Semana da Leitura 2011 - 5ªEdição

Leitura-Energia-Floresta

Leitura de poemas pelo 7ºA

Leitura de poemas pelo 4º A da Escola Básica do 1º Ciclo -Templários

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

No dia 6 de Maio, pelas 15h30m, a escritora Lídia Jorge foi recebida pela directora da Escola, Dr.ª Maria Celeste Sousa, e encaminhada para a Biblioteca onde viria a ser homenageada. Aqui, esperavam-na alunos e professores que presenciaram a entrega do álbum fotográfico que testemunha a sua última passagem pela escola. Na Biblioteca Escolar, baptizada com o seu nome desde 2003, Lídia Jorge proporcionou-nos um momento único de pura “poesia” literária. Interpela-da pelos alunos, a escritora respondeu de forma rea-lista e reflectida às questões relacionadas com os seus

livros, as “cida-des” que habi-tam em si e o seu passado como

professora, inclusivamente

nesta escola.

Desfilaram perante os nossos olhos, memórias e reflexões intercaladas por sábios conselhos do Direc-tor do Jornal de Letras, o jornalista José Carlos de Vasconcelos, que acompanhou a escritora nesta visita e que constituiu uma mais valia na conversa mantida. Quando a atmosfera musical, de alunos e professores, nos envolveu, arrancou sentidos aplausos a todo o público. Já na sala Polivalente, a apresentação de um momen-to do espectáculo de final de ano “Ensaio de um Musical - Aqui há Gato”, com intervenção de alunos do 7º ano B e do Curso Profissional de Animação Sociocultural, foi igualmente muito aplaudida. A fina-lizar, mais uma agradável surpresa, as cantigas da Tuna Sabes Cantar. E foi com um pequeno lanche que se deu por termi-nada, na ESSMO, a tarde inesquecível de literatura e música que, resumidamente, acabámos de descrever.

Visita da escritora Lídia Jorge

P'la equipa da BE Ana Paula V. Santos

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

A Escola e a Arte

O que nos faz humanos? A nossa racionalidade? Os nossos sentimentos? A nossa consciência? Na realidade não existe uma característica que nos defina enquanto humanos, mas sim um conjunto delas que nos dão a capacidade de aprender, de nos desenvolvermos psicologicamente e de nos adaptar-mos à mudança, pois nós próprios mudamos ao longo da vida. A nossa aprendizagem é feita através das experiências pelas quais passamos, nunca paramos e absorver conhecimento e sensações, somos seres em constan-te construção. Essa mesma construção, apesar de ser contínua, é feita através de fases. Neste momento, enquanto alunos e pessoas, encontramo-nos no final de uma das mais importantes, se não a mais impor-

tante fase, da nossa «construção», digamos que neste momento estamos a terminar de construir os nossos alicerces e a prepararmo-nos para construir as nossas paredes. É sobre este tema que a nossa proposta de trabalho do segundo período foi elaborada. O nosso desafio é a construção de um objecto tridimensional que irá ficar na escola como marca da nossa presença e do nosso crescimento. Este é um projecto que se transforma num desafio pois envolve mais do que conhecimento técnico e estudo, envolve conhecimento de nós próprios, envolve reflexão e obriga-nos a olhar para nós pró-prios e a perceber quem somos e porque somos.

Daniela Nunes, 12º D

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Curso Profissional de Técnico de Design

Expõe Trabalhos

Durante a Semana da Tolerância, Solidariedade, Cooperação e Volunta-riado, esteve exposta, na sala A3, uma mostra de trabalhos dos alunos do 11º ano do Curso Profissional de Técnico de Design, no âmbito das disciplinas de Design, Desenho Assistido por Computador e Materiais e Tecnologias. A exposição foi visitada pelos alunos, professores e funcionários da nos-sa escola, bem como por turmas do 9º Ano das restantes escolas de Tomar.

Os professores

Cidália Neves, Adelaide Pomba e Henrique Oliveira

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Os alunos do 1ºciclo (3º e 4º anos) dos Jardins Escola João de Deus, de Tomar, chegaram às 14h do dia 27 de Maio, acompanhados pelos seus professores. Mochilas, algum nervosismo, muito entusias-mo…Vinham para ficar 24 horas na nossa escola - com direito a dormida e tudo! - prontos para celebrar com muitas actividades o Ano Europeu do Voluntariado e o Ano Internacional da Floresta. Era mais um «24 Horas na ESS-MO», actividade que se realizou pela primeira vez em 2006 e desde então nunca mais parou - esta é a 5ª edição - graças à vontade de quem dinamiza (Direcção, profes-sores, alunos, funcionários e ami-gos da ESSMO) e das crianças que, anualmente, desejam voltar.

O acompanhamento contínuo dos grupos foi assegurado, mais uma vez, pelos alunos do Curso Profis-sional de Animação Sociocultural que, com grande responsabilidade e profissionalismo, garantiram o bem-estar de todos. De salientar a disponibilidade, entrega e colabo-ração insubstituível das professo-ras de cada uma das turmas do João de Deus.

24 Horas na ESSMO

Esgotados mas felizes,

chegava a hora da caminha.

Actividades...

…e mais...

…actividades.

À chegada à ESMO.

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

No segundo dia, fizeram-se

bolachas para o lanche

e partiu-se para a Mata dos Sete

Montes, onde estavam preparadas

várias actividades.

24 Horas na ESSMO: parte II

O regresso teve que ser

antecipado devido à chuva,

mas, nem por isso,

se perdeu o entusiasmo.

Chegou-se a hora do almoço e,

na partida, sentiu-se a vontade

de voltar paro o próximo ano.

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Blogspot.com

Até que a morte nos separe Relembro o passado com uma certa mágoa, pois foram tempos dissolvidos ao longo dos anos que não voltarão nunca mais. Éramos jovens, felizes, unidos pelo que sentíamos um pelo outro…tudo era perfeito, nada mais impor-tava a não ser o nosso amor. Juntos vivemos momen-tos únicos, inesquecíveis. Com o passar dos anos, fomos cumprindo o nosso maior desejo: ficarmos juntos para sempre. O que sentíamos era tão verda-deiro e especial, que no nosso futuro apenas nos imaginávamos juntos. Jurámos nunca nos deixar, nunca deixar o nosso amor morrer. Não me arrepen-do da minha escolha pois foi a que me fez feliz duran-te todos estes anos. Crescemos juntos e agora ali estávamos, possuídos pela idade que nos envelheceu mas com o amor tão presente e jovem como o de há muitos anos atrás. Ele deitado numa cama de hospi-tal e eu sentada numa cadeira a seu lado. Nos seus olhos via esperança e coragem mas ambos sentíamos que era o fim… ele reconheceu o meu olhar triste, pegou-me na mão e, com uma voz encorajadora, disse: - Não temas, a minha hora chegou mas não é o fim. As suas palavras pesaram-me no coração, pois que-ria ficar com ele a meu lado durante toda a eternida-de. Preferia ser eu a morrer do que vê-lo sofrer em silêncio para me acalmar.

- Por favor, não vás! Eu preciso de ti aqui, a meu lado…eu amo-te! Por favor... - Supliquei, tentando ignorar a realidade de que ele nada poderia fazer contra este facto. - Tenho de ir, tu sabes. Mesmo morto, o nosso amor continuará a existir algures dentro de nós. Amo-te para toda a eternidade, meu amor. Levantei-me. Abracei-o, desejando que tudo não passasse de um pesadelo. Mas era a dura realidade que me estava a enfrentar. Beijei-o, ambos sentimos que tinha valido a pena termos lutado tanto para permanecermos juntos. De súbito, senti-o ir…era o fim! Tinha chegado a hora, não queria acreditar! Ele fechou os olhos, olhei-o e percebi que ele tinha razão, mesmo morto continuaria a amá-lo, ele conti-nuaria a ser o meu pôr-do-sol, o meu menino perfeito por quem em tempos me tinha apaixonado. Fui invadida pela tristeza. Orgulhava-me da sua coragem, orgulhava-me do rapaz que me tinha feito descobrir o que era amar de verdade, que me tinha feito tão feliz! Mas o fim chegara, tive de o aceitar esperando que a morte também me levasse e acredi-tando que um dia estaríamos juntos de novo. Até lá, continuarei a sonhar com cada passeio que juntos demos por jardins e avenidas, com os seus doces beijos, sempre únicos e tão especiais como o primei-ro e com os seus fortes braços sempre prontos para me abraçar…

Carla Costa, 8º C

Tenho um véu de ignorância Tenho um véu de ignorância Em cima de mim Conduz-me a experiência Do princípio ao fim. Nasço numa sociedade Da qual faço parte Onde não há imparcialidade E não se aprecia a arte Há povos menos afortunados E com muito ressentimento Mas já é tempo De mudar os Estados Joana Godinho, 10ºF

O passado persegue-nos

por entre gotas de chuva.

E quando uma gota cai

numa poça todo o seu

reflexo fica desfocado.

Há algo novo e enquanto

as águas vibrarem o pen-

samento fica disperso,

mas assim que as águas

param e o reflexo fica

nítido de novo, todas as

lembranças voltam, todos

os pesadelos e tristezas

voltam a estar presentes

na nossa mente.

Com amor, Sally.

http://sallyentando.blogspot.com

O prazer de escrever

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Ana Célia Costa, professora de Línguas

«Tão veloz como o desejo», de Laura Esquível

“ Que júbilo! – e assim o chamaram.” Foi realmente um júbilo ler este livro que, não sendo um best-seller, acabou por ser uma fascinante viagem por entre a numerologia Maia e Asteca, as novas tecnologias e, claro, as paixões humanas. Telegrafista e tradutor da sua família, de ascendência maia, Júbilo possui o dom de ouvir as palavras que vão na alma dos outros mas que não são pronunciadas, mostrando que o mais importante não é o idioma mas sim a intenção naquilo que se comunica. Laura Esquível, mistura de forma irrepreensível histórias normais de pessoas totalmente nor-mais com a sua maravilhosa forma de escrever, tornando inesquecíveis essas histórias normais. Uma vantagem: ideal para quem tem pouco tempo pois lê-se num ápice...

Maria de Deus Monteiro, professora bibliotecária

«O Anibaleitor», de Rui Zink O Anibaleitor conta a história de um jovem que, fugido à «guarda do reino», embarca numa viagem em busca de um mítico e fabuloso animal, Anibaleitor. Para quem gosta de ler, para quem não gosta…recomenda-se vivamente.

João Torrejais, 11º F

«Cemitério de Pianos», de José Luís Peixoto

Numa oficina de carpintaria, situa-se o cemitério de pianos. É neste espaço que se desenrolam a maioria dos acontecimentos que nos são descritos pelos narradores - pai e filho -, em tempos diferentes, que por vezes se sobrepõem. Desta forma, desvendam a história da família. Este livro tem o poder de fazer com que as pessoas se encontrem na escrita. A ler quan-to antes.

Ana Salomé, 11º G

«O Perfume», de Patrick Suskind

O livro descreve-nos uma estranha história, passada no século XVIII, século em que nas-ceu - no meio de uma banca de peixe - e faleceu a personagem principal do livro, Jean Baptiste Grenouille. Baptiste possui duas características excepcionais: ele não tem chei-ro nenhum, o que assusta a sua ama e as crianças com quem ele vive no orfanato, mas que permite que ele passe totalmente despercebido; ele tem um olfacto extremamente desenvolvido, o que lhe permite reconhecer os odores mais imperceptíveis. Esse olfacto é a sua única fonte de alegria e ele aproveita-o para confeccionar, sem qualquer expe-riência, perfumes de qualidade excepcional. Quando estava a ler parecia que sentia os cheiros que nele são descritos. Não deixem de ler. Vão ver que é uma experiência fantástica.

E porque não ler?...

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Desporto

No âmbito do Desporto Escolar, continuaram os encontros dos Grupos Equipa do Desporto Escolar, mas desta feita nas finais EAE Médio Tejo e Regionais que envolveram outras EAES do nosso país, nas modalidades de Desportos Gímnicos, Futsal, Voleibol Feminino e Xadrez, com resultados muito bons. Assim, em quase todas estas modalidades, os nossos alunos conquistaram novamente um lugar de pódio e em alguns casos dois luga-res, o que nos permite concluir que este foi um ano lectivo repleto de sucesso no Desporto Escolar.

Assim, há a realçar: Futsal, Iniciados Masculinos - 2º lugar na final EAE do

Médio Tejo; Desportos Gímnicos:

Acrobática para pares femininos de nível 3 - campeãs do Médio Tejo com um 1º e 2º lugares do pódio (Ana Teresa-12ºC/Sofia Rodrigo-7ºC e Patrícia Freitas-11ºB/Maria Rosa-8ºA). Já na fase regional conquistaram um 3º e um 5º lugar res-pectivamente. Trampolins/Tumbling, nível 1 - 2º lugar Masculinos (José Pereira-8ºA) e 3º lugar Femininos (Ana Pereira-8ºC).

Voleibol Feminino, 1º lugar no escalão de Juniores Femi-ninos da sua série e 4º lugar na final EAE Médio Tejo

Voleibol Masculino, 2º lugar no escalão de Juniores Mas-culinos da sua série, 2º lugar na final EAE Médio Tejo

Xadrez, o 1º lugar por equipas no último encontro realiza-do na EAE médio Tejo.

Futsal – Iniciados Masculinos

Trampolins/Tumbling Masculinos – Campeonato Distrital

Acrobática Pares – Femininos Nível 3 Fase Regional

Voleibol – Juniores Femininos

Voleibol – Juniores Masculinos

Page 31: Jornal da ESSMO de Junho 2011

L e t r a s & T r e t a s | 3 1

Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Escolar

A nível interno realizou-se o Pentatlo de Atletismo para o terceiro ciclo e secundário, com uma adesão bastante elevada e que serviu de apuramento para os Jogos de Tomar onde tivemos a seguinte prestação:

Infantis B Femininos 800 metros-2º Lugar; 60 metros-2º Lugar; Estafetas 4x60 metros-1º Lugar; Salto em comprimento-2º Lugar; Lançamento do peso-2º Lugar.

Classificação Geral por Escolas: 1º Lugar

Infantis B Masculinos

800 metros-1º Lugar; 60 metros-1º Lugar; Estafetas 4x60 metros-1º Lugar; Salto em comprimento-4º Lugar; Lançamento do peso-1º Lugar.

Classificação Geral por Escolas: 1º Lugar

Iniciados Femininos 1000 metros-4º Lugar; 80 metros-3º Lugar; Estafetas 4x80 metros-3º Lugar; Salto em comprimento-2º Lugar; Lançamento do peso-1º Lugar.

Classificação Geral por Escolas: 2º Lugar

Iniciados Masculinos

1000 metros-1º Lugar; 80 metros-2º Lugar; Estafetas 4x80 metros-1º Lugar; Salto em comprimento-5º Lugar; Lançamento do peso-1º Lugar.

Classificação Geral por Escolas: 1º Lugar

Juvenis Femininos

1500 metros-2º Lugar; 100 metros-2º Lugar; Estafetas 4x100 metros-2º Lugar; Salto em comprimento-1º Lugar do pódio; Lançamento do peso-2º Lugar.

Classificação Geral por Escolas: 2º Lugar

Juvenis Masculinos 1500 metros-4º Lugar; 100 metros-desclassificado; Estafetas 4x100 metros-4º Lugar; Salto em com-primento-3º Lugar; Lançamento do peso-1º Lugar;

Classificação Geral por Escolas: 4º Lugar

Juniores Femininos

1500 metros-2º Lugar; 100 metros-1º Lugar; Estafetas 4x100 metros-2º Lugar; Salto em comprimento-2º Lugar; Lançamento do peso-2º Lugar;

Classificação Geral por Escolas: 2º Lugar

Juniores Masculinos

1500 metros-3º Lugar; 100 metros-1º Lugar; Estafetas 4x100 metros-2º Lugar; Salto em comprimento-3º Lugar; Lançamento do peso-2º Lugar;

Classificação Geral por Escolas: 2º Lugar

Pentatlo

de

Atletismo

Prof. Paulo Lopes, Coordenador do Desporto Escolar

Estafetas

Corrida de Velocidade Lançamento do Peso

Corrida de Meio-Fundo Salto em Comprimento

Page 32: Jornal da ESSMO de Junho 2011

3 2 | E d i ç ã o N º 4

Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

No dia 9 de Maio, comemorou-se o dia da Europa. Por

volta das 10 horas da manhã, em alusão a esta data, hasteámos na escola a bandeira de Portugal seguida da bandeira da União Euro-peia, ao som dos respec-tivos hinos. Foi uma actividade partilhada com entusiasmo pelos alunos da turma E do 11º ano e pelas profes-soras Rosalinda Rodri-gues e Isabel Conceição.

Foi igualmente realizada neste dia, pelos mesmos alunos e com a colaboração da professora Rosalinda Rodrigues, uma exposição alusiva a esta data, no poli-valente da escola. Foi uma actividade interessante, pois permitiu-nos pesquisar e dar a conhecer impor-tantes aspectos referentes aos actuais 27 membros da União Europeia.

Diana Reis, 12ºE

Espaço Europa

Porquê dia 9 de Maio?

No dia 9 de Maio de 1950, pelas 16h00,

Robert Schuman, o então ministro francês dos Negócios Estrangeiros, apresentou uma proposta com as bases fundadoras do que é hoje a União Europeia.

Esta proposta, conhecida como "Declara-ção Schuman", baseada numa ideia originalmente lançada por Jean Monnet, trazia consigo valores de paz, solidariedade, desenvolvimento económi-co e social e equilíbrio ambiental e regional e incluía a criação de uma instituição europeia supranacional incumbida de gerir as matérias-primas que nessa altura constituíam a base do poderio militar: o carvão e o aço.

Por se considerar que esse dia foi o mar-co inicial da União Europeia, os Chefes de Estado e de Governo, na Cimeira de Milão de 1985, decidiram consagrar o dia 9 de Maio como

«Dia da Europa».

In www.eurocid.pt (adaptado)

Page 33: Jornal da ESSMO de Junho 2011

L e t r a s & T r e t a s | 3 3

Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Por detrás da aparente desordem da pintura de Pollock, existem regularidades reveladas pela análise matemática. O físico Richard Taylor diz que consegue datar os quadros de Pollock medindo simples-mente a sua dimensão fractal.

Jackson Pollock (1912-1956) é mundialmente conhecido pelos seus gigantescos quadros que combinam riscos coloridos, pingos de tinta, espirais extensas e traços ritmados. Mas é igualmente conhecido pela polémica que a sua arte tem gerado. Houve quem dissesse que um macaco poderia pintar telas mais interessantes e quem achasse que era impossível distinguir entre as suas pinturas e riscos puramente aleatórios. Como pintaria esse homem essas telas tão estranhas?

(…)

Recentemente, o físico Richard Taylor, resolveu analisar o proces-so de pintura de Pollock com ins-trumentos matemáticos modernos. Taylor, que estu-dou arte na sua juventude, suspeitava que o apelo visual dos quadros de Pollock tinha algo a ver com a sua semelhança com imagens da natureza, formadas por processos caóticos que produzem fractais. Imagi-nava que isso fosse derivado de várias peculiaridades do seu processo de pintura. Ao contrário dos pintores que o precederam, que utilizavam uma tela sobre o cavalete, Pollock pintava sobre uma superfície horizon-tal e deixava actuar a força da gravidade sobre a tinta. Igualmente ao contrário dos pintores anteriores, Pol-

lock não utilizava os pincéis para produzir pequenos traços controlados, mas sim para deixar cair e para atirar tinta sobre a tela. Há grandes semelhanças, argumentou o físico australiano, com o que acontece na natureza, que salpica as paisagens de relevos e de vegetação. Para melhor compreender o processo, Richard Taylor construiu um aparelho para deixar cair tinta de forma ritmada. Esse aparelho começou por ser apenas um pêndulo que tinha na ponta uma espécie de regador.

À medida que o pêndulo oscila-va, deitava tinta sobre uma tela situada no solo, produzindo riscos. Com um movimento dotado apenas de algumas irre-gularidades, o resultado é uma tela preenchida com riscos rela-tivamente simples. O físico aus-traliano decidiu depois animar o pêndulo de um movimento caó-tico. Pêndulos desse tipo podem ser apreciados em vários museus de ciência. Habitual-mente são formados por dois sistemas pendulares acoplados. Movem-se de forma complexa e aparentemente descontrolada, com irregularidades impossíveis de prever, apesar de serem cau-

sadas por processos físicos deterministas conhecidos. Umas vezes balançam-se lentamente, para imediata-mente oscilarem de forma muito rápida. Subitamente, parecem interromper o seu movimento, surpreenden-do o observador. Esses pêndulos dizem-se caóticos, pois pequenas alterações das condições iniciais produ-zem a prazo movimentos radicalmente diferentes. Daí deriva a impossibilidade de previsão das suas posições futuras. Sendo impossível caracterizar de forma abso-lutamente precisa a posição inicial e as forças que actuam sobre o pêndulo, torna-se impossível prever o

seu movimento a longo prazo, mesmo não havendo no sistema nada de aleatório. Situação completamente diferente é a dos pêndulos normais, como os que se usavam nos relógios de parede. Nestes últimos casos, qualquer que seja a situação de partida tem-se uma ideia bastante precisa do movi-mento com que o pêndulo estará animado daí a algum tempo. Daí que sirvam para medir o tempo. Se não fosse assim, ninguém poderia confiar nos relógios. Para dotar o seu pêndulo de um movimento caótico,

M A T E M A T I Q U I C E S !...

Nesta fotografia de 1950, Pollock pin-

tando a sua tela 32 com movimentos de pincel. Detectam-se dois tipos de dimensões fractais nos seus quadros: um derivado de pequenos movimentos e

outro de movimentos largos.

Os Fractais de Pollock

Imaginar o Espaço

a 4 Dimensões

Nesta reprodução a preto e branco, podem observar-se os rastos de tinta deixados por um pêndulo normal, sucessiva-mente relançado. Ao centro, notam-se os rastos lançados por um pêndulo caótico. À direita da imagem, reproduz-se um

pormenor da pintura «Number 14», de 1984. É flagrante a semelhança entre os rastos do pêndulo caótico e os traços da pintura de Pollock.

Page 34: Jornal da ESSMO de Junho 2011

3 4 | E d i ç ã o N º 4

Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Taylor construiu um sistema electromagnético que o empurrava periodicamente, mas com período diferen-te do do próprio pêndulo. Os traços de tinta resultan-tes desse movimento revelam uma grande semelhança com os traços da pintura de Pollock, conforme se pode apreciar na figura.

Mas o mais interessante é que os traços gerados pelo pêndulo caótico revelam dimensões fractais, ao con-trário dos gerados por pêndulos simples. (…)Para medir a dimensão fractal de objectos que vivem num plano, pode dividir-se esse plano em quadrados suces-sivamente mais finos e verificar como se repetem os motivos à medida que se muda de escala. Foi precisa-mente isso que Taylor e os seus colaboradores fize-ram, obtendo estimativas muito precisas de dimen-sões fractais nos quadros de Pollock. As conclusões do seu estudo são muito claras: o pintor criava telas com uma dimensão marcadamente fractal e, à medida que aperfeiçoou a sua técnica, foi criando quadros cada vez mais complexos, de dimensão fractal superior. Em 1943, as pinturas de Pollock tinham uma dimensão fractal modesta, pouco superior a 1. Esse é o caso, por exemplo, de «The Flame» (A Chama), de 1937, que não tem uma fractalidade marcada. Depois disso, quando criou e aperfeiçoou o método de pintura por lançamento de tinta, criou telas de características frac-tais muito mais vincadas. Esse é o caso, por exemplo, da sua pintura «Reflection of the Big Dipper» (Reflexão da Ursa Maior), de 1947, com uma dimensão fractal de 1,45, valor perto do estimado para estruturas da natu-reza, como, por exemplo, a costa da Grã-Bretanha. Jackson Pollock foi explorando sucessivamente a com-plexidade das suas pinturas. Na tela «Blue Poles», de 1952, atingiu a dimensão fractal mais elevada de entre as estudadas por Taylor: 1,72. Ao que parece, o pintor estava explorando os limites do que a vista humana poderia julgar esteticamente agradável. Será que esse limite está determinado pela natureza e pode ser revelado pela linguagem da matemática?

Estamos habituados a pensar em 3 dimensões. No espaço, podemos andar para trás, para a frente, para os lados, para cima e para baixo; em Matemática, utili-zamos gráficos com 3 eixos para representar cada dimensão. Pois bem, então e a 4ª dimensão? Conside-rar que se trata do tempo não é mal pensado, mas porque não imaginar que o espaço tem, na verdade, 4 dimensões? Antes de mais, reparem que os eixos ordenados nos referenciais são perpendiculares entre si. O nosso mundo tem 3 dimensões, pelo que 4 eixos não podem estar dispostos dessa for-ma; mas juntando a 4ª, já seria possível. O 4º eixo denomina-se w. Temos, portanto, os eixos x,y,z e w. Embora possa parecer estranho, podemos explicar a 4ª dimensão com uma analogia: na 1D podemos representar pontos, que delimitam segmentos de rec-ta; na 2D, os segmentos-de-recta delimitam polígonos; na 3D, os poliedros são delimitados por polígonos. Por esta ordem de ideias, os polítopos em 4D devem ser delimitados por poliedros. Convido-vos a observar as imagens.

À esquerda encontra-se um cubo (com lados transpa-rentes) visto de frente; ao lado, um hipercubo a 4D. Os cubos estão pata o hipercubo como os quadrados estão

para os cubos; reparem nas faces laterais do cubo e como estão deformadas (são quadrados) - o hipercubo tem, analogamente "faces" laterais (cubos) cuja visua-lização também está deformada. Reparem, por último, que os vértices do quadrado/cubo próximo (de cor clara) se ligam aos do distante (de cor escura). Esta é a minha contribuição para a vossa curiosidade matemática. Embora inicialmente pareça intimidante, a 4ª dimensão é como descobrir um mundo novo ou redescobrir o que já conhecemos. Se quiserem, consul-

tem alguns sites:

http://eusebeia.dyndns.org/4d/vis/vis.htmlhttp://alem3d.obidos.org/pt/intro4d

Nesta reprodução, a cores, está «Blue Poles», pinta-

do em 1952, um dos quadros mais polémicos de

Pollock. Será por revelar uma dimensão fractal de

1,72, nos limites do que se encontra na natureza

Artigo de Nuno Crato in Revista Expresso 27/07/2002

Diogo Mendes, 11ºC

Imaginar o Espaço

a 4 Dimensões

Page 35: Jornal da ESSMO de Junho 2011

L e t r a s & T r e t a s | 3 5

Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Matemática na Escola Canguru Matemático Nuno Fernandes

recebe medalha de prata O Nuno Miguel Ferreira Fernandes do 9ºB repre-

sentou a Escola Secundária/3 Santa Maria do Olival, na Final Nacional das XXIX Olimpíadas Portuguesas de Matemática, organizadas pela Sociedade Portu-guesa de Matemática, que decorreu de 7 a 10 de Abril, na Escola Secundária de Carlos Amarante, em Braga.

Ao longo destes dias o Nuno prestou várias provas com diversos problemas que apelam ao raciocínio e destreza matemáticos, destinadas a alunos que concorrem na categoria A, destas Olim-píadas. Pelo seu excelente desempenho, ao Nuno foi atribuída a medalha de prata, entre outros prémios. A Escola, em geral, e o grupo de Matemá-tica, em particular, congratulam-se com o resultado obtido por este aluno e esperam que sirva de exemplo aos seus colegas motivando-os, cada vez mais, a participarem em concursos matemáticos. Parabéns Nuno!

No passado dia 17 de Março realizou-se, a nível

nacional a prova do Canguru Matemático Sem

Fronteiras, organizada pela Sociedade Portuguesa

de Matemática e dinamizada pelo grupo de Mate-

mática da Escola.

Nesta prova participaram cento e vinte e cinco alu-

nos da nossa escola.

Depois de apurados os resultados registaram-se as

seguintes classificações:

Na categoria Benjamim, o primeiro lugar foi atri-

buído a Paulo Vasconcelos, do 7ºC; o segundo, a

Luís Morais, do 7ºB e o terceiro a Luísa Baptista, do

8ºC.

Na categoria Cadete o primeiro lugar foi atribuído a

Nuno Fernandes, do 9ºB; o segundo, a Andreia

Mendes, do 9ºA e o terceiro a Luna Barreto, do 9ºA.

Na categoria Júnior, o primeiro lugar foi atribuído a

Afonso Kuser, do 10ºA; o segundo, a Manuel Ferrei-

ra, do 10ºD e o terceiro a Joana Matos, do 10ºD.

Finalmente, na categoria Estudante, o primeiro

lugar foi atribuído a Diana Fernandes; o segundo, a

Catarina Nogueira, e o terceiro a António Campos,

todos do 12ºB.

O grupo de Matemática reconhece o esforço e inte-

resse demonstrado por todos os alunos participan-

tes e elogia o excelente desempenho dos vencedo-

res.

Continuem a apostar nos desafios matemáticos!...

Os Professores de Matemática

Os medalhados na final das Olimpíadas com o Presidente da SPM

SUD

OK

U

Page 36: Jornal da ESSMO de Junho 2011

3 6 | E d i ç ã o N º 4

Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Dossier Redes Soci@is

As Redes Sociais E se… alguém sente necessidade de comunicar através da Internet? Utiliza as redes sociais, como o Facebook, Twitter, etc., ou páginas pessoais ou blogues, mostrando-se ao mundo dos mais diversos modos: por fotogra-fias, pela escrita, por vídeos, etc.

Uma rede social virtual permite, ao utilizador, expressar-se de um modo pessoal e contactar com outros indivíduos que partilhem interesses seme-lhantes. Assim, os sítios Web destinados à interac-ção social virtual facilitam,aos utilizadores, a parti-lha de informações acerca de si (tais como a idade, data de nascimento, os filmes, os livros favoritos e as opiniões, entre outras) e convidam, na sua gran-de maioria, ao envolvimento de terceiros, pois o utilizador pode colocar músicas no seu perfil que são ouvidas por aqueles que acederem à sua pági-na, escrever artigos na secção do seu blogue, colo-car fotografias na sua galeria, enviar e receber mensagens privadas. Há quem se considere tanto mais popular on-line, quanto maior for a sua lista de amigos virtuais. Para tal, osutilizadores das redes sociais virtuais, nave-gam pelos perfis à procura de pessoas com um determinado perfil para lhes enviar pedidos de amizade e, assim, estabelecer algum tipo de con-tacto com elas.

Mas atenção aos perigos!!! Uma página de perfil terá, necessariamente, dados pessoais acerca do seu criador. Contudo, há dados que se forem partilhados, podem representar um grande perigo, em especial se o utilizador for um menor. E, não se deve nunca, referir o número de telefone, o endereço da sua residência ou qualquer outra informação pessoal que permita ser identifi-cado por estranhos. Um utilizador mal-intencionado também pode criar uma página com dados falsos para atrair um determinado tipo de pessoas e as enganar, impor-tunar ou explorar. Por exemplo, alguém pode copiar as imagens colo-cadas num perfil e divulgá-las por outros, distorcê-las e até inseri-las noutras situações. Sendo por isso, muito fácil um utilizador perder o controlo dos dados que coloca na sua página pessoal, mesmo que os apague. Também começa a ser frequente que alguns empregadores pesquisem as informações colocadas on-line por parte dos candidatos a determinados empregos, a fim de verificar se o perfil destes se adequa ao que a empresa pretende. E nunca se esqueça que, tudo o que for colocado na Internet deixa de ser privado. Mesmo que defina seu perfil como privado, nada impede, a quem tenha acesso autorizado ao mesmo, de copiar os seus conteúdos e enviá-los a terceiros.

Prof. Cristina Marques

Page 37: Jornal da ESSMO de Junho 2011

L e t r a s & T r e t a s | 3 7

Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Sabendo que a popularidade das redes sociais virtuais, é cada vez maior: Não forneça, inadvertidamente, dados pessoais. Não aceite pedidos de amizade se o conteúdo da página o deixar desconfortável. Não responda a comentários ou conteúdos ofensivos. Não incentive outros a dar uma classificação negativa e enviar comentários de ataque à dignidade do

utilizador, são formas de Cyberbullying. Os dados não são privados. Coloque os perfis como privados. Aceite apenas utilizadores que conhece pessoalmente. Não aceite conhecer os amigos virtuais pessoalmente. Cuidado com as fotografias. Não coloque informações sobre os seus amigos.

Prof. Cristina Marques

No youtube, o segundo maior mecanismo de busca do mundo, podem encontrar-se um sem número de vídeos sobre redes sociais, aqui ficam algumas suges-tões: Redes sociais deslumbram portugueses

http://www.youtube.com/watch?v=ioUMt_u5RhA Reportagem - Redes Sociais

http://www.youtube.com/watch?v=kKcwxA_9AOo O que são as redes sociais

http://www.youtube.com/watch?v=gu31-teaO_w Eleições 2.0 e a revolução nas Redes Sociais em

2010 http://www.youtube.com/watch?v=fiveB2yMW6I

Perigos Redes Sociais " Pensa... antes de publica-res, postares ou comentares!" http://www.youtube.com/watch?v=hbaSYnahtUk&feature=related

Na internet, encontram-se vários sites de interesse sobre redes sociais. Seguranet

http://www.seguranet.pt/blog/ Internet Segura.pt

http://www.internetsegura.pt/ Projecto Dadus – os maus dados são pessoais

http://dadus.cnpd.pt/ Insafe blog

http://www.saferinternet.org/web/guest/home;jsessio-nid=1DF46035034FE68657C6AFA716BCBE06

Safer Internet Programme: Empowering and Protecting Children Online http://ec.europa.eu/information_society/activities/sip/index_en.htm

Page 38: Jornal da ESSMO de Junho 2011

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Redes Sociais um olhar sobre a sua evolução

As redes sociais são, de facto, um novo modo de criarmos, mantermos e aprofundarmos relações com os outros, através da Internet. Por mais de 20 anos as redes sociais foram-se desen-volvendo e contribuindo para a criação da aldeia glo-bal. Embora o mIRC (programa mais popular de IRC) não seja uma rede social, foi a principal forma de comuni-cação online ao longo dos anos 90. Consistia na troca de mensagens e arquivos online em tempo real, que, com o aproximar do fim do século, veio a ser ultra-passado pelo MSN e pelo Yahoo Messenger, Em 1997, o site Sixdegrees tornou-se a primeira rede social pura e dura: os seus utilizadores podiam criar perfis, listas de amigos e, a partir de 1998, surfar as listas de amigos dos amigos. De 1997 a 2001, muitos foram os sites que arranca-ram, permitindo aos seus utilizadores criarem perfis pessoais e visitarem os perfis dos contactos dos seus amigos. Esses sites estavam, na sua maioria, relacionados com encontros amorosos. Posteriormente, surge uma nova vaga de sites sociais, iniciada em 2001, orientada para que os seus utiliza-dores criassem uma lista de contactos de negócios, onde passa a ser possível ajudar pessoas a valorizar o seu negócio, a sua carreira, a procurar um emprego ou, simplesmente, a efectuar vendas de produtos. Passam, então, a existir redes com outros intuitos, como por exemplo, a divulgação de música, onde, quase por acaso, se descobrem talentos. É nesta nova vaga que surgem as redes que hoje dominam a Internet: http://www.myspace.com/ e Hi5 em 2003, Orkut e Facebook, este na sua primeira encarnação, em 2004, Bebo em 2005. Também os blogues, um outro componente da cres-cente comunidade virtual que, embora não sendo uma rede social, propriamente dita, adoptaram a partilha de perfis entre os seus utilizadores regista-dos, bem como a partilha de mensagens. O fenómeno dos anos mais recentes, o Face-book.com, que ultrapassou em termos de utilizadores mundiais o MySpace, é hoje o site social de maior importância.O Facebook teve o seu início em 2004, como uma rede social online para os estudantes da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos e teve a sua grande expansão em 2006, quando deixou de restringir o acesso de utilização, autorizando que qualquer pessoa se registasse e criasse um perfil.

Também Portugal, contagiado com esta nova forma de relacionamento, criou as suas próprias redes sociais, como por exemplo, o amiguinhos.com, com uma faceta um pouco mais virada para os encontros amorosos, o Netjovens.pt e o spot.sapo.pt, lançado em Novembro de 2007. As redes sociais integram alguns perigos devido ao aparecimento dos crimes virtuais e da facilidade de propagação do crime organizado, à existência de pessoas mal intencionadas que se aproveitam da ingenuidade de outras, à circulação de falsas infor-mações, à criação de perfis falsos, à sujeição pública de sentimentos e desavenças, à exposição gratuita de imagens e da vida pessoal dos usuários, à tendência para as pessoas se limitarem ao relacionamento no mundo virtual, descorando as relações pessoais, ao vício compulsivo (muitos ficam dependentes das redes sociais e se esquecem do mundo real), à apro-priação de imagem de outra pessoa e ao plágio, entre outros.

De salientar, que estes perigos estão mais relaciona-dos com os utilizadores das redes do que com os responsáveis das mesmas, mais uma vez se levanta a eterna questão sobre a segurança online e lança o alerta sobre os cuidados a ter com os contactos des-conhecidos.

Page 39: Jornal da ESSMO de Junho 2011

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Redes Sociais um olhar sobre a sua evolução

(continuação)

No entanto, é através das redes sociais que se divul-gam currículos, trabalhos, vídeos, empresas, músicas, sites e blogs, que se trocam informações, culturas, opiniões e experiências, que se encontram amigos antigos, que se conhecem pessoas, que se compram produtos, que se facilitam investigações... Mas sobretudo, as notícias surgem mais rápidas e mais além, permitindo muitas vezes o auxílio imedia-to e a mobilização global para nobres valores como a solidariedade e a partilha ou não nos recordamos de tragédias como o Haiti, a Indonésia e, mais recente-mente, o Japão. Adivinhar o Futuro é proibido e no reino das Novas Tecnologias, ao ritmo que estas evoluem, torna-se uma tarefa ainda mais difícil. Conscientes, no entanto, que as redes sociais vieram para ficar e que a sua evolução será feita lado-a-lado com a evolução da Internet.Saber como as utilizar e na dose certa,com o equilíbrio e as precauções necessárias,é o fundamental, sem esquecer nunca que a vida real é sempre mais importante que a vir-tual.

Fonte: Texto adaptado do “Guia Prático - Redes Sociais na Internet”, um WhitePaper de WB - Internet e Novas Tecnologias (www.wb-internet.pt)

As 10 maiores redes

sociais do mundo O site Compete divulgou a lista das redes sociais mais visitadas do mundo. Os números são referentes a Janeiro de 2009.

1. Facebook – 1.191.373.339 de visitas por mês

2. MySpace – 810.153.536

3. Twitter – 54.218.731

4. Flixster – 53.389.974

5. Linkedin – 42.744.438

6. Tagged – 39.630.927

7. Classmates – 35.219.210

8. MyYearBook – 33.121.821

9. LiveJournal – 25.221.354 10. Imeem – 22.993.608

Fonte:http://lista10.org/tech-web/as-10-maiores-

redes-sociais-do-mundo/

A Opinião dos Alunos

Uma rede soci@l... “…é uma forma de encontrar pessoas. “

Carla Galão, 12ºE “…é uma oportunidade de pessoas de vários pontos do mundo poderem entrar em contacto, entre si, criando comunidades e partilhando ideias.”

João Torrejais, 11ºF “…serve para falar com os amigos e conhecer outros novos.”

André Santos, 9º C “…para mim não é muito importante e prefiro ocu-par o tempo com outras coisas.”

Mariana Correia, 11º A “…dá para eu comunicar com outras pessoas, mas apenas com as que conheço. Serve também para partilhar informação.”

Leonor Diogo, 10º F “…é um sítio onde os jovens e as pessoas em geral podem conversar, fazer novos conhecimentos e marcar eventos.”

Luís Carlos, 11º B “…é um sítio on-line onde as pessoas trocam infor-mações e dados pessoais, podem comunicar com os amigos e aprender coisas novas.”

Diogo Marante, 7ºC

“…são um meio de comunicação e de podermos jogar os jogos que lá põem.”

Duarte Ferreira, 8ºB “…permite-nos chegar mais perto do resto do mun-do e estar actualizados”

Helena Gerardo, 12ºF

Solu

ção

do

SU

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Ficha Técnica Coordenação, Redacção e Arranjo Gráfico: Isabel Conceição, Isabel Gamelas, Cidália Neves Colaboraram nesta edição: Ana de Carvalho, Sofia Aleixo - 12ºF, Miguel Guerra, Ana Célia Costa, António Morgado, Ana Figueiredo, Catarina Nogueira, Diana Fernandes, João Themido, Tommaso di Noto, Cristina Serras, Nelson Casimiro, Pedro Roque e Sara Martins - 12ºB, Professores do Grupo de Inglês, Professoras do Grupo de Francês, Lourdes Durana, Teresa Rodrigues, Iara Gameiro, Iorrana Rocha, Pedro Pereira, Tiago Rodrigues - 12º C, Alunos do 7ºA, Fernando Santos, Sónia Graça, Maria Carmen Ferreira, Antónia Rodrigues, Equipa da BE, Daniela Nunes - 12º D, Adelaide Pomba, Henrique Oliveira, Carla Costa - 8º C, Joana Godinho - 10ºF, João Torrejais, 11º F, Ana Salomé, 11º G, Paulo Lopes, Diana Reis - 12ºE, Diogo Mendes, 11ºC, Professores do Grupo de Matemática, Cristina Marques, Carla Galão - 12ºE, Helena Gerardo - 12ºF, Mariana Correia - 11º A, Leonor Diogo - 10º F, Luís Carlos - 11º B, Diogo Marante - 7ºC, Duarte Ferreira, 8ºB, Natália Nogueira, José Paulo Vasconcelos, Carlos Craveiro e Samantha Barbosa.

Chegámos ao final de mais um ano lectivo! O que é que podes fazer com os teus livros?

Podes...

· Vendê-los! · Trocá-los pelos do próximo ano! · Ou oferecê-los!

Traz os teus manuais para a escola e

Entrega-os NA BANCA DE RECOLHA, NO POLIVALENTE,

OU NA BIBLIOTECA

9º 11º e 12ºANOS - 7 a 17 de JUNHO

7º,8º e 10ºANOS - 20 a 24 de JUNHO

Está na hora DE PASSARES À ACÇÃO

CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS:

CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

ARTES VISUAIS

LÍNGUAS E HUMANIDADES

CURSOS PROFISSIONAIS:

TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE

TÉCNICO DE DESIGN

TÉCNICO DE MULTIMÉDIA

TÉCNICO DE BANCA E SEGUROS

ANIMADOR SOCIOCULTURAL

Tabuleiro executado pelos alunos do Curso Profissional de Técnico de Design, sob a orientação dos professores Adelaide Pomba, Cidália Neves e Henrique Oliveira.