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ANO VII - JULHO A SETEMBRO/ 2013 - PUBLICAÇÃO E EDIÇÃO EDITORA MUNDO MÍSTICO DOS ORIXÁS DIREITOS RESERVADOS - SÃO PAULO/SP Publicação bimestral de DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - Tiragem - 30.000 exempares JORNAL MUNDO MÍSTICO DOS A Informação a Serviço dos Orixás Festa de Ogun e Oxossi pg.07 Notícias pg. 05, 06 e 11 Conhecendo a nossa Cultura ◊ pg. 04 Festa de Xango e Yansa ◊ pg. 08 Festa a Obaluaiê ◊ pg. 09

Jornal mundo mistico 2013

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Page 1: Jornal mundo mistico 2013

Ano VII - Julho A Setembro/ 2013 - PublIcAção e edIção edItorA mundo míStIco doS orIxáS dIreItoS reSerVAdoS - São PAulo/SPPublicação bimestral de DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - Tiragem - 30.000 exempares

JORNAL MUNDO MÍSTICO DOS

A Informação a Serviço dos OrixásPublicação bimestral de DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - Tiragem - 30.000 exemplares

Festa de Ogun e Oxossi ◊ pg.07

Notícias◊ pg. 05, 06 e 11

Conhecendo a nossa Cultura ◊ pg. 04

Festa de Xango e Yansa ◊ pg. 08

Festa a Obaluaiê ◊ pg. 09

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Jornal Mundo Místico dos OrixásJornal Mundo Místico dos Orixás

O Jornal Mundo Místico dos Orixás esta cada vez melhor, trazendo muito mais conteúdo para o seu conhecimento, nesta Edição estamos trazendo muitas informa-ções e lendas sobre a nossa cultura afro-descendente.

Agradecemos a todos pela colaboração, e aguardem nas próximas edições, muitas novidades.

E atenção você que quer fazer algu-ma sugestão para o jornal mundo místi-ca mande seu e-mail para: [email protected] ou nos Facebook do Pai Toninho.

A Redação

Responsabilidade

Ecológica

Diretor Geral: Babalorixá Toninho de XangôDiretor Administrativo: Ramalhio GregorioRedação: Lis de Yemanja, Neia de OsumareFotos: Lis de Yemanjá, Anderson de OgumRevisão: Ramalhio Gregório e Bruno FelipePublicidade: Lis de Yemanja e Neia SantosArte: Kátia BirbaColaboradores: Tv Gazeta, Demais TV

Rua do Bosque, 246 - Barra Funda - CEP: 01136-000 - São Paulo-SP Tel.: (11) 3392.5572 | 3392.5583 [email protected]

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DIEN

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Pág 3 - Editorial

Pág 4 - Conhecendo Nossa Cultura

Pág. 5 e 6 - Notícias

Pág. 7 - Festa a Ogum e Oxossi

Pág. 8 - Festa a Xangô e Yansã

Pág. 9 - Olubajé

Pág. 10 - Festa a Olubajé

Pág. 11 - Notícias

Pág. 12 - Cozinha de axé

Pág. 13 - Gramática Yoruba

Pág. 14 - Palavra do Babalorixá

Sumário

Depoimento por Ogan Bira de XangôMeu Mojubá ao meu Babalorixá Toninho de Xangô, e

a todos que quero compartilhar a minha vitória dentro do Candomblé.

Quando me iniciei no Orixá não tinha muitas pers-pectivas na minha vida, estava passando por problemas financeiros, problemas sentimentais e problemas de saúde, de uma hora para outra o Orixá mudou a minha vida, hoje sou uma pessoa bem sucedida na vida com minha esposa e meu filho, que estão se iniciando no Candomblé, só tenho a dizer que Orixá nos da cami-nhos basta através da nossa fé sermos perseverantes para chegarmos onde queremos, eu posso dizer que hoje sou um vencedor graças ao meu Axé Ayra Igbona e meu santo Xangô.

Eu acredito na minha religião e digo a todos que o Candomblé me livrou de várias coisas e a fé que eu te-nho no meu Orixá e a confiança no meu Babalorixá fez com que tudo que busquei fosse possível acontecer na minha vida.

Peço a meu santo Xangô que com estas pequenas linhas posso ter ajudado alguém a enxergar que Orixá é vida, amor e humildade.

Que Xangô abençoe a todos.

Carta do leitor

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Jornal Mundo Místico dos OrixásJornal Mundo Místico dos OrixásConhecendo Nossa Cultura

Conhecendo Fundamentos

Quando iniciamos uma cerimônia ou festa na Casa de Candomblé, sempre iniciamos por um ato chamado Xirê que quer dizer em io-rubá sé, fazer, e ire, brincadeira, diversão, pode ser traduzida como “fazer festa, brincar”. Um encontro, o xirê é a roda onde os orixás se encontram para dançar e brincar! Ocasião em que o soar dos atabaques e o canto das pes-soas conclamam e convidam os orixás para que venham á festa que seu povo lhes oferece!

Começamos a tocar para os Orixás, de Exu a Oxalá até o momento que nossos deuses estão em terra

As variadas nações-irmãs possuem uma riqueza musical muito grande e cada divin-dade tem seu toque característico.

Adarrum, Agabí, Agueré, Ajagum, Alujá, Arrebate, Avamunha, Barravento, Batá, Bra-vum, Cabula, Daró, Darrome, Ibim, Ijexá, Ijicá, Modubí, Opanijé, Quiriboto, Sató, To-nibobé, Vivaue.

Nas próximas Edições vocês vão saber o que significa cada toque no terreiro de candomblé.

As CABAçAs igBá a utilização da

cabaça ritualística

por Ogan Bruno de Oxoguian e Lis de Yemanjá

Os Toques do CAnDOmBlé

Pai Toninho de Xangô Recebeu, no Ilê Asé Oba Festa de Oxumare

Oru Ayra Igbona, a visita do pessoal da SP Turis, firmando assim a nossa participação no Roteiro Afro de São Paulo, dentre muitas casas de Candomblé na cidade, Pai Toninho se orgulha pelo nosso axé estar incluso nesta iniciativa aberta pela SP Turis a um ano atrás, São Paulo hoje é uma das únicas cidades que contém um Roteiro Afro para turistas conhe-cerem mais sobre a Cultura Afrodescendente.

Maiores informações: http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/ o-que-visitar/roteiros/roteiros-tematicos/ro-teiro-afro

Notícias

Em Agosto deste ano a casa de Oxumare come-morou mais um ajodum de seu patrono, uma fes-ta belíssima, onde seu Ba-balorixá PC de Oxumarê recebeu pessoas de todo o Brasil e do mundo.

A cabaça é um fruto vegetal com larga uti-lização no Candomblé. É o fruto da cabaceira. Inteira, é denominada cabaça; cortada, é cuia ou coité; e as maiorias são denominadas cumbucas. Nos ritos do Candomblé, sua utilização é am-pla, tomando nomes diferentes de acordo com o seu uso, ou pela forma como é cortada. Os yorubas, como todos os outros povos, apro-veitavam as igbá [cabaças] como vasilhas para uso doméstico e ritualístico. As cabaças, depen-dendo do seu uso, recebiam nomes diferentes: A cabaça inteira é denominada Àkèrègbè¹, a cortada em forma de cuia toma o nome de

Ìgbá². A cortada em forma de prato é o Ìgbá-jé3 , ou seja, o recipiente para a comida; a cor-tada acima do meio, forma uma vasilha com tampa, tomando o nome de Ìgbase4 ou cuia do Àse, e é utilizada para colocar os símbo-los do poder após a obrigação de sete anos de uma Ìyàwó como a tesoura, navalha, bú-zios, contas, folhas, etc. que permitirão à pes-soa ter o seu próprio Candomblé. Ado5 - ca-baças minúsculas são colocadas no Sàsàrà de Omolu, como depósito de seus remédios. No Ógó de Èsù, uma representação do falo mas-culino, as cabaças representam os testículos.

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Jornal Mundo Místico dos OrixásJornal Mundo Místico dos OrixásJornal Mundo Místico dos Orixás Jornal Mundo Místico dos Orixás

Festa a Ogun e OxossiCandomblé na mídia

Temos que preservar nossos segredos sim, mas a beleza de nossos orixás tem que ser mostrada... Pai toni-nho abre sua casa 6 vezes ao ano para louvar os orixás e mostrar ao mundo a beleza de nossa cultura milenar...Porque não mostrar nas mí-dias sociais?

Não estamos mostrando fundamentos e segredos de quarto de santo, simples-mente mostrando o que

Acarajé

pode ser mostrado. Estamos em tempos modernos, a be-leza e o mistério é atração a mais adeptos pro candomblé, desmistificando ainda a rela-ção do que outros dirigentes de outras religiões dizem que nossos celebrações são demoníacas, e de demônio não temos nada, o mal esta dentro de cada um somos uma religião como outra qualquer e é contra isso que lutamos constantemente.

Notícias

Iêparrei Iansã! Iê parrei!!!

Axé!

Fonte: Café História

Nota: na tentativa de confirmar veracidade des-te fato importante sobre os Acarajés, não encontra-mos nenhuma menção ou projeto que afirmasse a proibição da venda de Aca-rajé como bolinho de Jesus ficou então no aguardo de novas informações e da conscientização dessa im-portante pauta.

Por Oluandeji

A Comunidade Can-domblicista ganhou a li-minar que proibe igrejas evangélicas de venderem o Acarajé, uma comida típica da Bahia dedicada a Iansã como “bolinho de Jesus”. O Acarajé é um patrimô-nio cultural brasileiro que muito contribui para a ca-racterização da identidade do brasileiro. Graças a esta ação as chamadas “Baianas” filhas deste orixá tão lindo e poderoso não sofreram mais com atitues tão pre-conceituosas por parte dos evangélicos!

Iansã terá assegurado no-vamente seu delicioso Aca-rajé sem ter que concorrer com o capitalismo desen-freado em que se encontram grande parte das igrejas evangélicas.

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Jornal Mundo Místico dos OrixásJornal Mundo Místico dos Orixás

Festa a Xangô e Yansã

Olubajé é um ritual anual para Obaluaiê e só é feito em casas de Candomblé, sendo obri-gatório em casas onde haja feito um Yawo de Obaluaiyê há menos de sete anos ou o pró-prio Zelador ou Zeladora seja deste Orixá. Olubajé é uma palavra de origem Iorubana e significa Olú : Aquele Que; Ba : Aceita; Je : Comer.

OlubajéDiz uma lenda que Xangô, um Rei muito

vaidoso, deu uma grande festa em seu palá-cio e convidou todos os Orixás, menos Oba-luaiyê, pois as suas características de pobre e de doente assustavam o rei do trovão. No meio do grande cerimonial todos os outros Orixás começaram a notar a falta do Orixá Rei da Terra e começaram a indagar o por-quê da sua ausência, até que um deles des-cobriu de que ele não havia sido convidado. Todos se revoltaram e abandonaram a festa indo a casa de Obaluaiyê pedir desculpas, Obaluaiyê recusava-se a perdoar aquela ofensa até que chegou a um acordo; daria uma vez por ano uma festa em que todos os Orixás seriam reverenciados e este ofere-ceria comida a todos desde que Xangô co-messe aos seus pés e ele aos pés de Xangô. Nascia assim a cerimónia do Olubajé. Porém, existem diversas outras lendas que narram outros motivos sobre o porquê de Xangô e Ogum não se manifestarem no Olubajé.

Aqui vou contar um resumidamente o que acontece nessa cerimónia: Nesse dia todo o terreiro se encontra ornamentado na cor deste Orixá, Obaluaiyê – devo res-saltar que essa é a única cerimónia dentro do Candomblé que dispensa o Ipadé de Exú. Chega a hora e o Babalorixá ou a Yalorixá faz soar o adjá, forma-se uma fila indiana, trazendo panelas de barro ornamentadas com faixas, todas elas contendo as comidas

de todos os Orixás com excepção da comida do Orixá Xangô; à frente estará a Yalorixá ou o Babalorixá se-guida por uma filha de Iansã, carre-gando uma esteira, uma outra com um pote na cabeça contendo a bebida sagrada das cerimónia chamada de Aluá, mais uma com um vasilhame de barro cheia de Ewe Lara (folha de mamona) a qual servirá de prato para as comidas; logo em seguida mais 21 pessoas ou 7 – estes são os números das comidas oferecidas – transportarão vasilhames de barro à cabeça, trazendo-os para o centro da sala, onde serão co-locados sobre a esteira, forman-do assim a mesa do banquete.

É importante ressaltar que todos, como numa cerimônia de um Bori, inclusive os assistentes, deverão estar descalços.

Em seguida, três dos iniciados mais an-tigos servem as comidas, colocando um pouco de cada uma das comidas existentes no banquete sobre uma folha de mamona que serve de prato. Todos os presentes na cerimónia devem comer um pouco de cada uma das comidas, utilizando apenas as mãos para comer, e é também obrigatório que to-dos dancem ao som das músicas e cantigas que vão sendo entoadas em louvor do Orixá. Todos batem palmas pausadamente – paó – saudando Obaluayê. Com voz forte e cheia de entusiasmo, esta frase melodiosa ecoa:

Omulú Kíí bèrú já__Kòlòbó se a je nbo Kòlòbó se a je nbo__Kòlòbó se a je nbo __Aráayé.

Omulú não teme a briga. Em sua pequena cabaça traz axé e feitiço.

Olubajé

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Candomblé cruzando as fronteiras do atlântico Demais TV destaque

Neste mês o babalorixa Toninho de xango recebeu em seus estudios a Yalorixa Juju de oxum para comemoração de 1 ano de seu programa no ar, cada vez mais o programa vem crescendo e trazendo mais informações a população candomblecista.

Confira todas as quartas-feiras ao vivo às 14hs pelo site www.demaistv.com.br

O Centro Cultural do Can-domblé Pai Toninho de Xangô, informa que já esta no ar o site internacional do Pai Toninho de Xangô,www.paitoninhodexan-go.com com 6(seis) idiomas diferentes, Português, Inglês, Es-panhol, Francês, Alemão e Ita-liano, no mundo tem 1500 mi-lhões de pessoas falando esses 6(seis) idiomas. O site contém informações básicas sobre o Candomblé, os Orixás, o Cen-tro Cultural e o Pai Toninho, na intenção de esclarecer e di-vulgar a nossa religião, sempre com vista à promoção da Paz e da Amizade entre as pessoas, apelando ao respeito pelos elementos da Natureza. Esta é uma iniciativa inédita na reli-gião, alcançando um número de pessoas nunca antes possível. As pessoas que realizaram este projeto são simpatizantes do

Candomblé e do Pai Toninho na Europa, onde seu filho de Santo Pedro de Oxoguian coordenou todo o trabalho, para que pudés-semos levar o nome de nossa religião para toda Europa e o mundo. A ideia que tiveram e a sua oferta são uma prova valiosa da Fé e do interesse que o Can-domblé desperta pelo mundo

graças ao trabalho do Pai Toninho de Xangô. Fica nosso sincero agra-decimento pelo trabalho de todos. Também hoje foi colocado no ar em Portugal o canal de televisão do Pai Toninho de Xangô, onde seu pro-grama que apresenta aqui no Brasil poderá ser visto em todo o terri-tório Português. Todos os assinan-tes da operadora de televisão por cabo Meo podem assistir pelo Meo Kanal 799197, Pai Toninho falando da espiritualidade, do Candomblé, da Natureza e da atualidade. Esta é igualmente uma iniciativa inédita na religião alcançando cerca de 1 mi-lhão de pessoas em Portugal.

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Notícias

Festa de Olubajé

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Direto da Cozinha de Axé

Comida de Oxum (Omolucum)a 1Kg de feijão fradinho (selecionar bem os grãos)

a Cebolas grandes raladas

a Azeite de dendê

a 300g de camarão seco( para enfeitar)

a 5 ovos cozidos

a Sal a gosto

Procedimento:

a Cozinhe o feijão e escorra.

a Refogue com a cebola e o camarão defumado e dê uma correção de sal

a Enfeite com os ovos cozidos e o camarão e ofereça a Oxum numa tigela de louça

As Mulheres que não conseguem engravidar devem passa antes na barriga e pedir a fertilidade a Oxum.

Comida de Logun Edéa meio kg de milho vermelho cozido

a meio kg de feijão fradinho cozido

a Azeite de dendê

a 3cebolas grandes raladas.

a 300g de camarão seco.

a 5 ovos cozido e coco em lasca para enfeitar

Procedimento: a Refogue o feijão fradinho e milho no azeite com cebola e camarão.

a Coloque o milho cozido de um lado do alguidar e o feijão do outro lado.

a Ao lado do feijão fradinho enfeitar com os ovos cozidos e ao lado do milho cozido enfeitar com o coco seco, e ofereça a Logun Edé.

Adó COMIDA FEITA COM PIPOCA EM GRãO E EPôABá PESSOA IDOSA,VELhOABAdá BLUSãO USADO PELOS hOMENS AFRICANOS.ABAdó MILhO DE GALINhAABArá NOME DE COMIDA AFRICANAABéBé LEQUEAgOgô INSTRUMENTO MUSICAL FEITO DE FERROAYABá ORIXá FEMININOAdIOduM UM DOS OBá DA DIRETA DE XANGôEkOdIdé EKODIDÉ, AKODIDE OU OKODIDE COMO É ChAMADO PELO POVO DO SANTO É UMA PENA VERMELhA, EXTRAIDA DA CAUDA DE UM TIPO DE PAPAGAIO AFRICANO, ChAMADO NO BRASIL DE (PAPAGAIO DO GABãO) OU PAPAGAIO-CINZENTO, PERTENCE À ESPÉCIE PSITTACUS ERIThACUS, DENOMINADO PELO POVO YORùBá COMO ODíDE. ESTA PENA É UTILIZADA NOS RITOS DE PASSAGEM, NA FEITURA DE SANTO E POR TODOS ELEGUNS, QUE CARREGAM EM SUA TESTA OU NO CENTRO DA CABEçA, SIMBOLIZANDO A REALEZA, hONRA, STATUS ADQUIRIDO PELO FATO DELE TER SE INICIADO PARA SER UM NOVO SACERDOTE DEDICADO AO CULTO DAQUELE ORIXá, POSSIBILITANDO A ESTE INDIVIDUO O DOM DA PALAVRA E SABEDORIA NO NOVO APRENDIZADO DESTA CULTURA ChAMADA DE CANDOMBLÉ.

O Babalorixá Samuel de oxum é iniciado no Candomblé há 38 anos, com um ano de santo foi convidado pra uma festa de Oxossi no Ilé Axé opó ofonja, Ossanhem de uma se-nhora muito antiga lhe fez uma homenagem entregando uma cabaça e uma ferramenta de Osanha... O tempo passou e ele começou a cultivar folhas.

O pai pequeno de sua roça Faromim de Oxosssi começou a leva-lo para a mata para buscar folhas sagradas, a partir daí foi se espe-cializando nas folhas sagradas de nossa religião.

hoje se considera um apaixonado por fo-lhas. Quando viaja costuma passar pelas matas para pegar folhas e assim poder fazer banhos e curas para as pessoas que precisam.

Babalorixá Samuel de Oxum atende na Bahia e viaja o Brasil todo fazendo palestras sobre as ervas sagradas sua grande paixão.

SERVIçO: (71) 3313-7293

OUTROS VOCABULáRIOS DA LíNGUA YORUBA

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Olá, meu Mojubá a Iyalorixás, Babalorixás, Ogans, Ekedjis, Egbomis, Yaos, Abiãs e Simpatizantes do Candomblé, na palavra do Babalorixá desta Edi-ção quero agradecer ao meu público que esta me acompanhando todas as Quartas- Feiras ao vivo pela www.demaistv.com.br às 14hs.

Estão dizendo por ai que sou o Pai desabafo, mas encontrei uma maneira de expressar tudo àquilo que sinto e passo dentro da minha Casa de Can-domblé, aonde vários Babalorixás e Iyalorixás vêm passando por inúmeros problemas e muitas vezes não tem coragem de se expressar, mas eu estou aqui através das mídias sociais para falar, e ter co-ragem de assumir e assim poder ajudar de alguma forma.

Não quero ser o Papa do Candomblé e muito me-nos dirigente de algum movimento, estou aqui para defender nossa religião e pregar a união, pois não é que a casa de fulano e de cicrano é melhor que eu não vou me unir a ele em prol de um Candomblé melhor a todos e mostrar ao mundo que nossa re-ligião também é unida, meu povo, vamos parar com picuinhas e diz que me diz e começar a enxergar e a lutar contra o preconceito que já sofremos a séculos, por conta de nossa cultura milenar.

Obrigado a todos por acompanhar as postagens nas redes sócias e estarem interagindo através de e-mails, depoimentos, tenho recebido e-mails do mundo todo agradecendo pelo apoio e pela cora-gem de falar em nome do Candomblé isso me dá forças para lutar contra a intolerância religiosa e pela nossa liberdade de cada vez mais estar presen-tes e fortes contra estas pessoas que pensam que

cultuamos a maldade, pois é como digo “A maldade esta dentro de cada um de nós, se você planta o bem você colhe o bem, se você planta o mal você colhe o mal”

Que Xangô abençoe a todos e até a próxima edição.

Beijos no Coração.

Pai Toninho de Xangô

Jornal Mundo Místico dos Orixás

Palavra do Babalorixá

Page 9: Jornal mundo mistico 2013

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