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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO ESCOLA PROFISSIONAL DE CAPELAS PROFIJ Manual de Procedimentos O PROFIJ (Programa Formativo de Inserção de Jovens), criado pelo Governo Regional dos Açores, constitui um dos pilares fundamentais dos Plano Regional de Emprego, correspondendo à sua medida operacional nº 1, conforme estabelecido pela resolução operacional nº 21/98, de 29 de Outubro. Visa combater o insucesso escolar e diversificar a oferta curricular da educação pública, garantindo a possibilidade de criação e funcionamento no âmbito das unidades orgânicas do sistema educativo regional, de cursos que, simultaneamente, confiram formação básica ou secundária e qualificação profissional de nível I, II ou III. É regulamentado pela Portaria nº72/2003, de 26 de Agosto de 2003, que reformula o Programa Formativo de Inserção de Jovens (PROFIJ), publicado no Jornal Oficial, I série, nº 35 de 28 de Agosto de 2003, p.1074 e rectificada pela Declaração nº 16/2003, de 11 de Setembro, publicada no Jornal Oficial, I série, nº 37, de 11 de Setembro de 2003, p.1186. Através do Despacho Normativo nº 32/2003 de 4 de

Manual de Procedimentos PROFIJ

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Procedimentos

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Page 1: Manual de Procedimentos PROFIJ

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORESSECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

ESCOLA PROFISSIONAL DE CAPELAS

PROFIJ

Manual de Procedimentos

O PROFIJ (Programa Formativo de Inserção de Jovens), criado pelo

Governo Regional dos Açores, constitui um dos pilares fundamentais dos Plano

Regional de Emprego, correspondendo à sua medida operacional nº 1,

conforme estabelecido pela resolução operacional nº 21/98, de 29 de Outubro.

Visa combater o insucesso escolar e diversificar a oferta curricular da educação

pública, garantindo a possibilidade de criação e funcionamento no âmbito das

unidades orgânicas do sistema educativo regional, de cursos que,

simultaneamente, confiram formação básica ou secundária e qualificação

profissional de nível I, II ou III.

É regulamentado pela Portaria nº72/2003, de 26 de Agosto de 2003,

que reformula o Programa Formativo de Inserção de Jovens (PROFIJ),

publicado no Jornal Oficial, I série, nº 35 de 28 de Agosto de 2003, p.1074 e

rectificada pela Declaração nº 16/2003, de 11 de Setembro, publicada no

Jornal Oficial, I série, nº 37, de 11 de Setembro de 2003, p.1186. Através do

Despacho Normativo nº 32/2003 de 4 de Setembro, são aprovadas as

orientações curriculares da componente de formação sócio -cultural dos cursos

do PROFIJ I, II e III.

Para os cursos do PROFIJ III, iniciados a partir do ano lectivo de

2009 / 2010, estes têm por base os referenciais de competências e de

formação e regime de avaliação / progressão contempladas na Portaria nº

1497/2008 de 19 de Dezembro.

Destinatários e condições de acesso

Page 2: Manual de Procedimentos PROFIJ

Os cursos do PROFJ I e II destinam-se a jovens com idades

compreendidas entre os 14 e os 18 anos, à data de início do ano escolar que

se encontrem numa das seguintes situações:

- Pretendem um ingresso directo no mercado de trabalho através da

obtenção de um diploma ou de uma qualificação profissional.

- Não tendo concluído a escolaridade obrigatória, estejam em risco de

abandono escolar ou de insucesso repetido.

- Tenham ingressado precocemente no mercado de trabalho com níveis

insuficientes de escolarização ou sem qualificação profissional e

pretendam melhorar a sua situação habilitacional.

Os cursos do PROFIJ III destinam-se a jovens com idade inferior ou

igual a 22 anos, à data de início do ano escolar, que se encontrem numa das

seguintes situações:

- Tenham concluído o ensino básico;

- Pretendam um ingresso directo no mercado de trabalho através da

obtenção de um diploma ou de uma qualificação profissional de nível

secundário.

- Tenham ingressado precocemente no mercado de trabalho com níveis

mínimos de escolarização ou sem qualquer qualificação profissional e

pretendam melhorar a sua situação habilitacional.

Itinerários Formativos

PROFIJ I e II

Os itinerários formativos agrupam-se nos seguintes tipos:

Tipo 1 – Cursos destinados a formandos com habilitação inferior ao 2º Ciclo do

Ensino Básico, constituídos por uma duração mínima de 990 horas e conferem,

quando concluídos com aproveitamento, o 2º ciclo do Ensino Básico e Nível I.

Tipo 2 – Cursos destinados a formandos com habilitação superior ou igual ao

2º Ciclo e inferior ao 3º Ciclo do Ensino Básico, constituídos por uma duração

mínima de 2270 horas e conferem, quando concluídos com aproveitamento, o

3º ciclo do Ensino Básico e Nível II.

Page 3: Manual de Procedimentos PROFIJ

Tipo 3 – Cursos destinados a formandos com conclusão ou frequência sem

aproveitamento do 9º ano de escolaridade, constituídos por uma duração

mínima de 1360 horas e conferem, quando concluídos com aproveitamento, o

3º ciclo do Ensino Básico e Nível II.

PROFIJ III

Tipologia única – Cursos destinados a formandos com habilitação superior ou

igual ao 3º Ciclo do Ensino Básico, constituídos por uma duração mínima de

2800 horas e conferem, quando concluídos com aproveitamento, o Ensino

Secundário e Nível III.

Desenho Curricular do PROFIJ I / II – Percurso de formação Tipo 1

Componente de formação

Área de competências

Domínios e Unidades de

Formação

Duração mínima (horas)

Sócio-Cultural

Línguas, Cultura e Comunicação

Viver em Português

130

Comunicar em Língua

Estrangeira 70

Cidadania e Sociedade

Mundo Actual 70

Formação para a Cidadania

60

Matemática Matemática e Realidade

140

Científico-Tecnológica

Tecnologias de Informação

Tecnologias de Informação e Comunicação

40

Tecnologias Específicas

1ª Unidade do Itinerário de Qualificação

360

Prática Contexto de Trabalho 120TOTAL 990

Desenho Curricular do PROFIJ I / II – Percurso de formação Tipo 2

Componente de formação

Área de competências

Domínios e Unidades de

Duração mínima (horas)

Page 4: Manual de Procedimentos PROFIJ

Formação

Sócio-Cultural

Línguas, Cultura e Comunicação

Viver em Português

300

Comunicar em Lingua

Estrangeira 150

Cidadania e Sociedade

Mundo Actual 300

Formação para a Cidadania

150

Matemática Matemática e Realidade

250

Científico-Tecnológica

Tecnologias de Informação

Tecnologias de Informação e Comunicação

40

Tecnologias Específicas

Unidades do Itinerário

Completo de Qualificação

840

Prática Contexto de Trabalho 240TOTAL 2270

Desenho Curricular do PROFIJ I / II – Percurso de formação Tipo 3

Componente de formação

Área de competências

Domínios e Unidades de

Formação

Duração mínima (horas)

Sócio-Cultural1

Línguas, Cultura e Comunicação

Viver em Português

60

Comunicar em Lingua

Estrangeira 40

Cidadania e Sociedade

Mundo Actual 40

Formação para a Cidadania

30

Matemática Matemática e Realidade

70

Tecnologias de Informação

Tecnologias de Informação e Comunicação

40

1 De acordo com a Circular nº C - DRE/2009/15 de 07 / 12 / 2009, o domínio de formação de Educação Física, integra a componente de formação sócio - cultural dos cursos do PROFIJ, níveis I, II e III. A classificação do domínio de Educação Física deve ser considerada para o cálculo da média da componente de Formação sócio - cultural.

Page 5: Manual de Procedimentos PROFIJ

Científico-Tecnológica

Tecnologias Específicas

Unidades do Itinerário

Completo de Qualificação

840

Prática Contexto de Trabalho 240TOTAL 1360

Desenho Curricular do PROFIJ III

Componente de formação

Área de competências

Domínios e Unidades de

Formação

Duração (horas)

Mínima Máxima

Sócio-Cultural

Línguas, Cultura e Comunicação

Viver em Português

240 280

Comunicar em Língua

Estrangeira200 200

Tecnologias de Informação e Comunicação

100 100

Cidadania e Sociedade

Mundo Actual 80 110

Desenvolvimento Pessoal e Social

80 110

Científica Ciências Básicas Matemática e

Realidade 200 400Outras

Tecnológica TecnologiasTecnologias Específicas 800 1000

Prática Contexto de Trabalho 1100 1500TOTAL 2800 3700

Componentes Curriculares (PROFIJ I / II)

Page 6: Manual de Procedimentos PROFIJ

Componentes Objectivos

Componente Sócio-cultural

A componente de formação sócio-cultural destina-se a conferir as competências básicas imprescindíveis à integração cívica e profissional, atendendo à preparação do futuro profissional para o acompanhamento das mudanças tecnológicas e de emprego. Especificamente: a aquisição de competências nos domínios das línguas, cultura e comunicação; as competências de cidadania e participação cívica necessárias à integração sócio-profissional; uma operacionalização transdisciplinar e articulada dos saberes com as componentes de formação científico-tecnológica e de formação prática em contexto de trabalho.

Componente Científico-

tecnológica

A formação científico-tecnológica é estruturada, tendo em conta a diversidade dos públicos e contextos, em torno dos itinerários de qualificação e visa a aquisição de competências no domínio das tecnologias da informação e das tecnologias específicas da área profissional. Encontra-se organizada em unidades de formação cuja estrutura resulta de uma análise ocupacional em que são estabelecidas as operações que compõem o conjunto de conhecimentos e capacidades necessários à obtenção das competências desejadas. As orientações curriculares da componente científico-tecnológica são fixadas por despacho do secretário competente em matéria de educação e utilizando os referenciais aprovados no âmbito do Sistema Nacional de Certificação Profissional.

Componente de Formação

Prática

A formação prática em contexto de trabalho é estruturada com base num roteiro de actividades a desenvolver numa entidade enquadradora, visando a obtenção de experiência profissional facilitadora da inserção profissional, bem como a integração gradual do formando no ambiente laboral. A organização da formação prática em contexto de trabalho compete à entidade formadora, a qual assegura a sua programação tendo em conta os condicionalismos de cada situação, em estreita articulação com a entidade enquadradora.

Assiduidade

De acordo com a Portaria nº 72/2003 de 28 de Agosto, art. 12º. Ponto 8,

dever-se-á aplicar o disposto no Regulamento de Gestão Administrativa e

Pedagógica de alunos em vigor. De acordo com o disposto no Decreto

Legislativo Regional nº 18/2007/A, de 19 de Julho, artigo 51.º as faltas

injustificadas não podem exceder em cada ano lectivo, no ensino básico e no

ensino secundário, em cada disciplina, o triplo do número de tempos lectivos

semanais para ela previstos.

Page 7: Manual de Procedimentos PROFIJ

Avaliação PROFIJ I / II

A avaliação, enquanto processo regulador das tomadas de decisão

pedagógicas, é contínua e desdobra-se em avaliação formativa e sumativa.

São intervenientes directos no processo de avaliação os formadores, os

formandos e as estruturas de gestão/coordenação da formação.

A avaliação formativa ocorre ao longo de todo o processo de formação e

utiliza os instrumentos de recolha de informação que se entenderem

adequados à diversidade das aprendizagens realizadas e aos contextos em

que estas decorrem.

A avaliação sumativa ocorre em momentos específicos do processo de

formação, visa a formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens

realizadas, recorre aos instrumentos de recolha de informação que se

entenderem adequados à diversidade das aprendizagens realizadas e aos

contextos em que estas decorrem e expressa-se numa escala de 0 a 20

valores.

A avaliação sumativa realiza-se por componente de formação e ocorre

no final de cada unidade da área de competência das tecnologias específicas,

onde serão objecto de avaliação todos os domínios e unidades e formação de

cada componente de formação, exceptuando a formação prática em contexto

de trabalho.

A avaliação sumativa exige pelo menos dois elementos formais de

avaliação, a reunir ao longo do itinerário de aprendizagem.

A classificação final da componente de formação sócio-cultural obtêm-se

pela média aritmética simples das classificações obtidas em cada um dos

domínios ou unidades de formação que as constituem.

Nos percursos de formação utiliza-se, na classificação final da

componente de formação científico-tecnológica, a seguinte fórmula:

CFCT= (CTIC+3 CTE+CPAP)/5

cujo resultado será arredondado à unidade, onde:

CFCT é a classificação final da componente científico-tecnológica;

Page 8: Manual de Procedimentos PROFIJ

CTIC é a classificação final das tecnologias de informação;

CTE é a classificação final das tecnologias específicas;

CPAP é a classificação da prova de aptidão profissional.

Considera-se que o formando concluiu o itinerário formativo com

aproveitamento quando o valor da classificação final for igual ou superior a 10

valores.

Em casos excepcionais e devidamente justificados, pode ser autorizada

pelo Conselho Executivo da unidade orgânica a realização de exames

extraordinários na

componente ou componentes e formação em que o aluno não tenha

obtido aproveitamento.

A classificação final respeitante à conclusão do itinerário obtém-se pela

média ponderada das classificações obtidas em cada componente de

formação, aplicando a seguinte fórmula:

CF= (FSC+2FCT+FP)/4

cujo resultado será arredondado à unidade, onde:

CF é a classificação final;

FSC é a classificação final da componente de formação sócio-cultural;

FCT é a classificação final da formação científico-tecnológica;

FP é a classificação da formação em contexto de trabalho.

No percurso de formação do PROFIJ II é obrigatória a realização de uma

prova de aptidão profissional, a organizar por um júri regional e acompanhada

por júris de prova, nomeados para o efeito. O conteúdo da prova deve permitir

a avaliação da transdisciplinaridade adquirida no quadro da formação e ajustar-

se ao perfil profissional exigido. A prova de aptidão profissional é constituída

por uma prova prática e por uma prova teórica cujos conteúdos devem estar

relacionados e interligados e terá lugar após a conclusão do percurso formativo

com aproveitamento. A prova de aptidão profissional deverá realizar-se

preferencialmente nos primeiros três meses após a conclusão do curso.

Em casos devidamente justificados, mediante solicitação por escrito ao

coordenador do PROFIJ, o formando poderá não realizar a prova de aptidão

profissional na data estabelecida, devendo, nesse caso, realizá-la no prazo

máximo de seis meses após a conclusão das actividades formativas. A data de

Page 9: Manual de Procedimentos PROFIJ

realização da prova de aptidão profissional é divulgada pela entidade

formadora até cinco dias úteis antes da data prevista para a sua realização,

através de documento contendo as seguintes informações:

a) Lista nominal dos formandos admitidos;

b) Local, dia e hora de realização da prova;

c) Composição do júri.

A classificação final da prova, expressa numa escala de 0 a 20 valores, é

calculada com base na seguinte fórmula:

CP = (2PP + PT + PI)/4

cujo resultado será arredondado à unidade, onde:

CP é a Classificação da Prova;

PP é a Prova Prática;

PT é a Prova Teórica;

PI é o Portefólio Individual.

A classificação da prova de aptidão profissional permanecerá afixada durante

cinco dias úteis.

O formando poderá proceder à reclamação da classificação atribuída,

através de exposição, devidamente fundamentada, dirigida ao Presidente do

Júri Regional de Exames, durante o período referido no número anterior.

São aprovados na prova de aptidão profissional os alunos que obtiverem uma

classificação igual ou superior a 10 valores.

Em caso de reprovação, o formando poderá repetir a prova, no prazo

máximo de 90 dias após a data de comunicação do resultado, desde que o

solicite, por escrito, à entidade formadora, no prazo de 10 dias úteis, a contar

da data de afixação da classificação obtida.

Avaliação PROFIJ III

(Classificação de progressão para o segundo e terceiro anos dos cursos)

Nas componentes de formação sócio-cultural e científica a classificação

é efectuada por domínio de formação, enquanto que na componente

tecnológica a classificação é atribuída por unidade de formação de curta

duração.

Page 10: Manual de Procedimentos PROFIJ

A classificação da componente sócio-cultural e da componente científica

obtém-se pela média aritmética simples dos domínios de formação que as

integram, e de acordo com a seguinte fórmula:

FSC = ∑ c DF / Nº DF

FC = ∑ c DF / Nº DF

DF – Domínio de Formação

UFCD – Unidade de Formação de Curta Duração

CDF – classificação de Domínio de Formação

cUFCD – classificação de Unidade de Formação de Curta Duração

Sendo que a classificação de cada domínio de formação não pode ser inferior a

10 valores e é permitido ao formando a obtenção de uma classificação mínima

de 8 valores num domínio de formação de cada uma destas componentes.

A classificação da componente tecnológica, em cada ano do curso,

resulta da média aritmética simples de cada uma das unidades de formação de

curta duração que as integram e de acordo com a seguinte fórmula:

FT = ∑ c UFCD / Nº UFCD

DF – Domínio de Formação

UFCD – Unidade de Formação de Curta Duração

CDF – classificação de Domínio de Formação

cUFCD – classificação de Unidade de Formação de Curta Duração

Sendo que a classificação de cada UFCD não pode ser inferior a 10 valores e é

permitido ao formando a obtenção de uma classificação mínima de 8 valores

numa UFCD.

A classificação da componente de formação prática em contexto de

trabalho não pode, no final de cada ano do curso, ser inferior a 10 valores.

A progressão do formando para o segundo ou terceiro anos do curso

depende de uma média mínima de 10 valores em cada componente de

formação.

A possibilidade de obter uma classificação inferior a 10 valores, mas não

inferior a 8, na componente de formação tecnológica apenas é admissível se o

Page 11: Manual de Procedimentos PROFIJ

número de unidades a frequentar naquela componente for igual ou superior a 2

em cada ano do curso.

Caso no final de uma ano do curso, o formando tenha obtido mais de

uma classificação negativa, nas unidades de formação de curta duração que

integram a componente de formação tecnológica, a escola realiza uma prova

especial de avaliação referente aos conteúdos das unidades em que obteve

classificação negativa. O formando não pode realizar a prova especial de

avaliação num máximo de duas unidades de formação de curta duração, em

cada ano do curso. A escola deve proceder à marcação da prova mencionada,

devendo a data de realização da mesma ser dada a conhecer ao formando

com pelo menos 10 dias úteis de antecedência. O coordenador do PROFIJ é

responsável pela organização da prova especial de avaliação, devendo

acompanhar o processo de elaboração e realização da mesma. A

responsabilidade de elaboração da prova especial de avaliação deve ser do

formador que leccionou a unidade de curta duração em questão. Caso o

docente em causa não seja profissionalizado deverá ser coadjuvado por um

docente profissionalizado da área, ou are afim, sempre que possível. A nota

resultante da prova especial de avaliação será a nota da unidade de formação

de curta duração a que a mesma se refere. O resultado da prova especial de

avaliação deve ser comunicada ao formando antes do início do ano escolar

seguinte de modo a que, caso o formando reúna condições de frequência,

possa inscrever-se no ano lectivo seguinte.

Avaliação PROFIJ III

(Classificação final)

Nas componentes de formação sócio-cultural, científica e tecnológica as

classificações finais obtêm-se pela média aritmética simples das classificações

de cada um dos domínios de formação que as integram. Na componente de

formação prática, a classificação final obtém-se pela média aritmética simples

das classificações de obtidas em cada período de formação.

A classificação final do período de formação obtém-se aplicando a seguinte

fórmula:

CFp = (FSC + FC + 2FT + FP)/5

Sendo:

Page 12: Manual de Procedimentos PROFIJ

CFp = classificação final do período de formação;

FSC = classificação da componente de formação sócio-cultural ;

FC = classificação da componente de formação científica;

FT = classificação da componente de formação tecnológica;

FP = classificação da componente de formação prática.

A classificação final do curso obtém-se aplicando a seguinte fórmula:

CF = (3CFp + PAF)/4

Sendo:

CF = classificação final do curso;

CFp = média da classificação final dos períodos de formação;

PAF = classificação da prova de avaliação final.

A conclusão do cursos com aproveitamento depende de:

- no final de cada período de formação, de uma classificação mínima de 10

valores em todas as componentes de formação.

- classificação mínima de 10 valores na PAF.

Coordenação

O coordenador do PROFIJ é nomeado pelo órgão executivo da unidade

orgânica do sistema educativo responsável pela formação. O coordenador é

obrigatoriamente um formador interno de um dos cursos do PROFIJ, de

preferência recrutado de entre os docentes de nomeação definitiva no quadro

da escola; quando na unidade orgânica apenas exista uma turma integrada no

PROFIJ, o coordenador exerce por inerência, as funções de director de turma.

No caso específico do PROFIJ III o coordenador é responsável pela

organização da prova especial de avaliação, devendo acompanhar o processo

de elaboração e realização da mesma.

ANEXO I

Competências Específicas dos Domínios de Formação do PROFIJ II

– Viver em Português

● Desenvolver capacidades básicas de comunicação oral e escrita.

- Ler e compreender textos de carácter utilitário e não utilitário.

Page 13: Manual de Procedimentos PROFIJ

- Escrever de acordo com necessidades elementares: correcção ortográfica,

pontuação correcta e precisão vocabular.

- Identificar classes e categorias gramaticais.

- Compreender as estruturas básicas da estrutura frásica.

● Identificar-se culturalmente através da língua.

- Contactar e utilizar formulários e impressos.

- Conhecer e caracterizar a sua religião.

- Identificar padrões básicos da Língua Portuguesa.

- Descobrir um escritor da língua portuguesa.

● Desempenhar autonomamente e com autoconfiança tarefas de comunicação

oral e escrita.

● Contactar e respeitar a diversidade linguística e cultural.

- Utilizar a língua, nas suas formas oral e escrita, para comunicar de maneira

autónoma e adequada às circunstâncias da comunicação.

- Analisar diferentes situações de uso da língua e compreender as diferenças

estruturais.

- Apropriar-se de conhecimentos gramaticais essenciais à comunicação.

- Situar geograficamente as diferentes regiões de Portugal.

- Assumir um sentimento de pertença a uma cultura nacional.

- reconhecer o seu papel de transmissor e construtor cultural.

● Utilizar a língua como meio de aprendizagem e de organização do

conhecimento.

● Compreender a língua como forma de expressão cultural.

- Distinguir normas e variantes regionais.

- Ler de uma maneira activa e crítica, textos de diferentes modelos e origens e

com diferentes intenções.

- Sintetizar e organizar a informação.

- Assumir a utilização da autocorrecção.

- Conhecer e situar os países de língua portuguesa no mundo.

● Utilizar a língua como meio de aprendizagem e de organização do

conhecimento.

● Compreender a língua como meio de expressão cultural.

Page 14: Manual de Procedimentos PROFIJ

- Aplicar correctamente as técnicas de interacção verbal, nas variantes oral e

escrita.

- Utilizar a língua de forma apropriada do ponto de vista sócio-linguístico.

- Produzir textos de diferentes modelos e com diferentes intenções.

- Conhecer os principais momentos da evolução político-cultural desde 1960.

- Conhecer os nomes e situar alguns dos principais escritores portugueses do

nosso tempo.

● Desenvolver competências comunicativas contextualizadas.

● Situar-se culturalmente no contexto da lusofonia.

- Contactar e elaborar actas e relatórios.

- Defender a preservação do património cultural português.

- Cultivar o gosto pela leitura e pela escrita.

- Ler de uma forma crítica, reflexiva e interveniente a cultura portuguesa nas

suas diferentes manifestações.

– Comunicar em Língua Estrangeira (Inglês)

● Desenvolver capacidades básicas de comunicação oral e escrita em língua

inglesa.

- Contribuir, na turma e em pequeno grupo, com o apoio do professor(a), para a

selecção, planeamento, realização e avaliação de actividades.

- Cooperar com o grupo, afirmando as suas ideias mas sabendo discutir e

aceitando as ideias dos outros.

- Realizar tarefas guiadas, orientadas e apoiadas pelo professor, tais como

usar dicionários, enciclopédias, ou outros, para esclarecer problemas de

linguagem ou adquirir conhecimentos.

- Compreender e usar vocabulário, expressões e frases simples relacionadas

com áreas de importância pessoal relevente.

- Compreender e usar vocabulário, expressões e frases simples relacionadas

com o seu quotidiano para a resolução de problemas resultantes de

necessidades concretas de sobrevivência.

- Interagir com relativa facilidade em situações estruturadas, desde que a outra

pessoa esteja disposta a ajudar, se necessário.

Page 15: Manual de Procedimentos PROFIJ

- Comunicar através de expressões de rotina que exigem a troca de

informações e de ideias sobre assuntos familiares em situações previsíveis.

● Consolidar capacidades básicas de comunicação oral e escrita em língua

inglesa.

- Negociar, na turma e em pequeno grupo, a selecção, o planeamento, a

realização e a avaliação de actividades propostas pelo professor(a), com vista

à consecução de projectos.

- Cooperar com o grupo, compreendendo e exprimindo ideias e opiniões de

forma directa e indirecta, debatendo e analisando outros pontos de vista.

- Decidir, sozinho ou em grupo, e com eventual apoio do professor(a), o que

fazer e como fazer para resolver problemas de linguagem e outros colocados

pelos projectos.

- Usar técnicas básicas para iniciar, manter ou finalizar uma conversa.

- Manifestar compreensão ou pedir clarificação usando expressões rotineiras.

- Compreender e produzir textos simples sobre assuntos do seu interesse,

identificando e explicando as ideias principais, pormenores específicos e

conclusões, com razoável precisão.

- Reconhecer e usar marcas do discurso em pequenas narrativas, descrições

ou relatórios relacionados com assuntos familiares.

● Desempenhar autonomamente e com autoconfiança capacidades básicas de

comunicação oral e escrita em língua inglesa.

- Comunicar com relativa segurança sobre assuntos do seu interesse, usando

formas rotineiras e não rotineiras; trocar, verificar e confirmar informações,

identificando áreas problemáticas.

- Participar em conversas espontâneas sobre assuntos de interesse pessoal,

usando um leque de vocabulário apropriado e exprimindo pensamentos

abstractos.

- Rever e sumariar pontos principais numa discussão, verificando a existência

de mútua compreensão.

Page 16: Manual de Procedimentos PROFIJ

- Pedir clarificação, replicar e reformular mensagens com vista à negociação do

significado.

– Mundo Actual

● Utilizar métodos de recolha, selecção e organização da informação para o

conhecimento do mundo actual.

● Contactar e experimentar formas de trabalho em grupo, de trabalho

individual, de pesquisa e organização da informação.

- Situar a democracia entre as várias alternativas de vida política comum.

-Enumerar princípios democráticos e descrever modos de funcionamento

característicos.

- Identificar problemas das sociedades democráticas.

- Reconhecer a responsabilidade individual e colectiva na resolução dos

problemas sociais.

- Contactar e experimentar formas de trabalho em grupo, de trabalho individual,

de pesquisa e organização de informação.

- Compreender a diferença entre uma interpretação do senso comum e uma

interpretação fundada numa abordagem científica, no que respeita aos

fenómenos do quotidiano.

- Descrever a evolução científica e tecnológica do mundo industria e pós

industrial.

- Caracterizar os conteúdos científicos e tecnológicos para explicar a actual

sociedade da informação.

- Perceber os contornos das diferentes culturas e perceber-se enquanto

elemento de pertença a grupos sociais com códigos e representações próprias.

- Reconhecer e apreciar manifestações e correntes artísticas do mundo actual.

- Analisar criticamente o papel dos meios de comunicação de massas na

sociedade actual.

- Inferir as consequências da evolução tecnológica na organização social do

trabalho.

Page 17: Manual de Procedimentos PROFIJ

- Perceber os mecanismos e conhecer os locais onde se dirigir para tratar

assuntos de interesse profissional futuro.

- Conhecer a legislação laboral nacional.

- Interiorizar a actualização e aprofundamento de conhecimentos como uma

constante, não apenas externalizada pelas exigências profissionais, mas

internalizada com um modo de vida consciente das responsabilidades sociais e

de cidadania.

– Formação para a Cidadania

● Manifestar uma perspectiva ecológica do seu lugar no mundo.

● Adoptar atitudes reflexivas e críticas face aos desafios do consumo na

sociedade actual.

- Mobilizar conhecimentos e práticas para construção de valores e de atitudes

perante os outros e o mundo.

- Construir normas negociadas e usá-las para gerir e ultrapassar conflitos.

- Distinguir e avaliar os problemas ambientais do mundo actual.

- Analisar e construir respostas locais para responder a problemas ambientais

gerais.

- Compreender e utilizar criticamente a informação produzida pela sociedade

de consumo.

- Caracterizar e servir-se dos direitos do consumidor na vida quotidiana.

● Mobilizar conhecimentos e recursos comunitários para gerir a própria saúde.

● Desenvolver atitudes individuais de autonomia e responsabilidade face às

problemáticas afectivo-sexuais e da família.

- Responsabilizar-se pelo acompanhamento e manutenção de um estado

saudável.

- Localizar componentes do sistema público de saúde.

- Conhecer as transformações físicas e psicológicas da adolescência.

- Lidar com a relevância das relações afectivo-sexuais na adolescência e

juventude.

● Adequar conhecimentos sobre higiene e segurança no trabalho às

solicitações da vida quotidiana.

Page 18: Manual de Procedimentos PROFIJ

● Desenvolver uma cidadania de pleno direito, com capacidade de avaliar

princípios e práticas sociais.

- Conhecer e aplicar normas de segurança e higiene no trabalho.

- Conhecer e aplicar normas de segurança e higiene no trabalho.

- Desenvolver a responsabilidade pessoal em relação à prevenção, higiene e

segurança no trabalho.

- Conhecer e aplicar técnicas de procura de emprego.

- Saber identificar, avaliar e fazer valer os seus recursos, direitos limites e

necessidades enquanto cidadão.

- Construir e avaliar estratégias de envolvimento cívico para a participação

individual e solidária na vida comunitária.

– Matemática e Realidade

● Adquirir uma linguagem objectiva de tradução do real.

- Ler, organizar e interpretar informação numérica.

- Efectuar medições de vários tipos.

- Manipular grandezas, medidas e unidades.

- Efectuar conversão de unidades.

- Resolver problemas com unidades monetárias.

- Ser capaz de construir séries ordenadas.

- Distinguir formas geométricas bi e tri-dimensionais.

● Utilizar os conhecimentos matemáticos na resolução de problemas, decidindo

sobre a razoabilidade de um resultado e sobre o uso, consoante os casos, de

cálculo mental, algoritmos de papel e lápis ou instrumentos tecnológicos.

- Estabelecer relações de proporcionalidade directa e inversa.

- Construir histogramas.

- Calcular percentagens.

- Realizar somas, multiplicações e divisões simples por cálculo mental.

- Manipular números racionais.

- Manipular potências.

- Avaliar áreas e volumes de formas geométricas.

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● Explorar situações problemáticas, procurar regularidades, fazer e testar

conjecturas, formular generalizações, pensar de maneira lógica.

- Ler, interpretar, organizar e fundamentar opções tendo por base informação

numérica.

- Resolver equações do 1º grau.

- Estabelecer igualdades e desigualdades.

- Identificar máximos e mínimos.

- Resolver problemas cuja formulação corresponda a uma equação do 1º grau.

- Trabalhar com rectas e segmentos de recta.

- Distinguir paralelismo, colinearidade, perpendicularidade e concorrência de

rectas.

● Mobilizar conhecimentos científicos e tecnológicos adequados para

compreendera realidade.

- Ler, interpretar e explorar hipóteses sobre a organização da informação e das

suas relações.

- Distinguir vários tipos de ângulos.

- Distinguir vários tipos de triângulos.

- Construir homotetias.

- Interpretar fenómenos aleatórios.

- Quantificar fenómenos aleatórios.

- Conhecer leis simples de probabilidades.

- Dominar noções estatísticas elementares.

● Mobilizar conhecimentos científicos e tecnológicos adequados para

compreender a realidade.

- Organizar e interpretar informação em vários tipos de representações.

- Resolver sistemas de equações.

- Equacionar e resolver problemas com duas equações e duas incógnitas.

- Resolver problemas que envolvam o teorema de Pitágoras.

- Trabalhar com as noções de seno e coseno de ângulo.

- Ser capaz de seriar números reais.

- Resolver equações de segundo grau.

Entender o conceito e utilizar funções como modelos matemáticos de

situações do mundo real.

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