VT-460 - ModBus

Monitoração Remota de Retificador e Drenagem

Elaboração: Luís Gustavo Casteletti

Engenharia de Hardware

Aprovação: Ivano José Cunha

Engenharia de Produto

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Manual do UsuárioOriginal: 01-ABR-2011

D4600700

Manual do Usuário Monitoração Remota de Retificador e Drenagem

Sumário

1. Apresentação...................................................................................................................................... 1

2. Terminal de diagnóstico...................................................................................................................... 2

2.1 Configuração do terminal.............................................................................................................2

3. Comandos.......................................................................................................................................... 5

3.1 Comando “?”................................................................................................................................ 5

3.2 Comando “id”............................................................................................................................... 5

3.3 Comando “exit”............................................................................................................................ 5

3.4 Comando “resumo”...................................................................................................................... 5

3.5 Comando “digin”.......................................................................................................................... 5

3.6 Comando “op”.............................................................................................................................. 5

3.7 Comando “nop”............................................................................................................................ 6

3.8 Comando “ver”............................................................................................................................. 6

3.9 Comando “+”................................................................................................................................ 6

3.10 Comando “force”........................................................................................................................ 6

4. Funcionamento................................................................................................................................... 7

4.1 Protetores de surto...................................................................................................................... 7

5. Diagrama de interligação.................................................................................................................... 8

7. Leitura de registros ModBus...............................................................................................................9

7.1 Endereços analógicos................................................................................................................. 9

7.2 Endereços Digitais.....................................................................................................................10

8. Histórico de Revisões.......................................................................................................................11

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1. Apresentação

O VT460 é uma avançada ferramenta, desenvolvida pela Vector Technology, para a

monitoração remota de retificadores e drenagens de sistema de proteção catódica. Atendendo aos

principais requisitos de monitoração, o VT460 realiza leituras em intervalos pré-configurados e

disponibiliza, através de modem GPRS, para um servidor acessado através de uma interface WEB.

O VT460 monitora a tensão tubo/solo, corrente e tensão de saída do retificador, tempo de

operação, através de horímetro integrado (opcional), e monitora condições de alarmes, como por

exemplo, porta aberta do painel, fusível queimando, presença de alimentação de rede, etc.

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2. Terminal de diagnóstico

O terminal de diagnóstico pode ser acessado na porta serial (Console - DB9 fêmea) a uma

configuração: velocidade 115200, 8 bits de dados, sem paridade, 1 bit de parada e sem controle de

fluxo.

Qualquer emulador terminal pode ser utilizado para a comunicação com a VT460, como por

exemplo:

• Windows: Hyper Terminal, Tera Term, putty;

• DOS: telix, Procomm;

• Linux: minicom, putty;

Por se tratar do sistema mais utilizado, todos os exemplos neste documento serão dados

com o programa Hyper Terminal na plataforma Windows.

2.1 Configuração do terminal

Mantenha a VT desligada. Acesse o programa localizado no menu Iniciar->Programas-

>Acessórios->Comunicações->Hyper Terminal

Para criar uma nova conexão, siga os passos a seguir:

1º Passo: Ao abrir o programa, de um nome a cessão iniciada

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2º Passo: Selecione o meio de comunicação (Serial). Para o caso de utilizar adaptador

USB->Serial, acesse o Meu Computador->Gerenciamento de Dispositivos->Portas COM e LPT para

verificar que é o número da serial a ser utilizada.

3º Passo: Configure a conexão serial.

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4º Passo: Ligue o equipamento. Quando iniciado, o equipamento emite a mensagem

abaixo. A linha que mostra os valores Von, Corrente e Extra, apenas será enviada após a leitura das

variáveis.

Para executar comandos, tecle “Enter”

Aparecerá a seguinte tela:

Neste ponto, o equipamento esta preparado para receber comandos.

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3. Comandos

NOTA: Os equipamentos saem de fábrica totalmente configurados.

Toda alteração em capo é armazenada no equipamento, sendo de fácil identificação pela

fábrica.

3.1 Comando “?”

Mostra todos os comandos disponíveis na VT460.

3.2 Comando “id”

Visualiza o id do equipamento. Ex: id+Enter.

3.3 Comando “exit”

Sai do terminal.

3.4 Comando “resumo”

Visualiza a tabela de calibração.

3.5 Comando “digin”

Visualiza as entradas digitais. Retorna “0” quando não acionada. Retorna “1” quando

acionadas. Para acionamento, basta interligar o ponto Comum (pino 6 do borne) com as entradas

utilizadas. Para efeito de ligação em campo, utilize um contato NA. Quando em situação normal, este

contato deve fechar para acionar a entrada.

Quando as entradas digitais Falha AC, Fusível 1 e Fusível 2 estiverem em situação normal –

todos os contatos fechados – o horímetro contará horas de operação. Em qualquer interrupção, será

contada hora de não operação.

3.6 Comando “op”

Visualiza o tempo de operação de contagem do horímetro (quando integrado a VT).

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Este comando retorna o tempo em segundos.

3.7 Comando “nop”

Visualiza o tempo de não operação de contagem do horímetro (quando integrado a VT).

Este comando retorna o tempo em segundos.

3.8 Comando “ver”

Exibe a versão do software gravada.

3.9 Comando “+”

Repete o último comando utilizado.

3.10 Comando “force”

Força uma leitura dos valores analógicos.

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4. Funcionamento

Antes de ligar o equipamento, certifique-se de que a tensão que será aplicada é a que ele

foi fabricado. Está descrito em frente ao Borne CN2 Alim[+], a tensão de operação do equipamento.

Ao ligar, a VT-460 executará uma leitura em todas as entradas, analógicas e digitais. Neste

processo, é possível ouvir a batida dos relés. Em seguida, irá aguardar o intervalo de leitura, que é de

aproximadamente 10 minutos, ou seja, a VT460 executa uma leitura nova a cada 10 minutos.

Para que o backup de baterias que faz com que o horímetro quando não energizado

continue operando e contado as horas, é necessário abrir a VT460 e colocar internamente um Jumper

no conector Jhon, localizado ao centro da placa base. Após colocar este Jumper, o equipamento deve

ser fechado novamente, colocando em seguida o lacre de garantia.

O horímetro irá contar as horas de operação e não operação de acordo com as entradas

digitais de Falha AC, Fusível 1 e Fusível 2. Quando as três entradas estiverem em funcionamento

normal – contato fechado – será contado horas de operação. Qualquer entrada que apresente

problema, será contado horas de não operação.

Caso o RF não possua estas entradas, é possível utilizar os pontos 7 e 8 da borneira de

ligação para esta função. Como o próprio desenho da etiqueta indica, ao fechar o contato entre estes

pontos, é habilitada a contagem de horas de operação.

Para reiniciar a contagem de horas do horímetro, é necessário pressionar o botão que liga o

display 6 vezes seguidas em um tempo menor que 5 segundos.

4.1 Protetores de surto

A utilização dos protetores de surtos P-CAT30, P-CAT50, MPS-2-50 e MPS-1-40 não

interferem no funcionamento e medição dos valores. Todos os protetores devem ser aterrados.

P-CAT30 – Protetor de surto para a tensão tubo/solo. O protetor deve ser aterrado.

P-CAT50 – Protetor de surto para a escala de corrente (0 a 60mV). O protetor deve ser

aterrado.

MPS-2-50 – Protetor de surto para entrada de alimentação 110/220V que alimenta a VT460.

Quando utilizada em 12V, a fonte de tenção 110/220V – 12V deve ser conectada também a este

protetor. O protetor deve ser aterrado.

MPS-1-40 – Protetor de surto para a tensão se saída do retificador. O protetor deve ser

aterrado.

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5. Diagrama de interligação

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7. Leitura de registros ModBus

A comunicação ModBus é disponibiliza pelo DB9 Macho (ModBus) e pode ser lida através

do programa ModScan32.

A configuração de leitura é mostrada abaixo:

Parâmetros de configuração:

• Device Id: Numero de identificação ModBus do equipamento.

(Visualizado pelo comando “id”)

• Address: Endereço inicial de leitura (padrão para todos os equipamentos)

• Length: Quantidade de endereços de leitura. Para leitura dos pontos analógicos tem tamanho

13 e para os pontos digitais tem tamanho 6.

7.1 Endereços analógicos

30001:Tensão tubo/solo (-20 a +5V)

30002 e 30003: não aplicáveis

30004: Corrente (0 a 60mV)

30005 e 30006: não aplicáveis

30007: Tensão de Alimentação

30008: não aplicável

30009: Parte baixa da contagem do horímetro em operação

30010: Parte alta da contagem do horímetro em operação

30011: Parte baixa da contagem do horímetro em não operação

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30012: Parte alta da contagem do horímetro em não operação

30013: Tensão Extra (Retificador: 0 a 100V / Drenagem)

7.2 Endereços Digitais

10001: Porta Abrigo

10002: Porta Painel

10003: Fusível 1

10004: Fusível 2

10005: Não utilizado

10006: Falha AC

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8. Histórico de Revisões

Revisão Modificações Autor Data

00 Criação e aprovação. Luís Casteletti 01.abr.2011

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