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ENTRETIEN 28 La philo pour trouver son bonheur Elsa Godart, docteure en philosophie et en psychologie, explique comment les textes des penseurs de l’Antiquité peuvent aider à vivre. ACTUALITÉ MIGROS 32 Les Suisses aiment Migros. EN MAGASIN 37 L’Italie est à l’honneur à Migros. REPORTAGE 10 Un jour sur le chantier géant du barrage d’Emosson (VS). www.migrosmagazine.ch, CONSTRUIRE N O 32, 8 AOÛT 2011 Photos André Albrecht / Isabelle Favre www.migro s s s s m m m m m m ma m m m a m m m s m m m m m m m m m m m s ma s m m m m sm m m s sm m m sma sm m m m ma m m m m m m m m m m sm m m m m m m m m m s m m m m m m m m a m m m m m s s a m m ma m m s s s s s m m m m m m m a s s s s s m m m s s s s m m m s s s s m m a s s s s s s s m s s s m s s s s m m ga g g g g g g g g g g g a g a ga a a a a az a g ga g g g ga g g g ga g ga ga a ga ga a a a az a a g g g ga g ga g g g ga g ga a a az az a g a a g g g g g a az g g g g g g a a a a a az a ga g g g g g g a a a a az g g g g g a az a a g g a a a a a ga az g g a a a a ga a az a a a a a a a az a a g g ga a a a a a az g g g a a ga a a az a a a a a az a g g a a a az a a a a az a a a a az g a a az a a a az n in i ine i i in n n n n e i i ine e ne e e e ne e ne e e e ine i i i i in in n n in e ine in i e e e ine e e e e e e in in 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Migros Magazin 32 2011 f VS

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ENTRETIEN 28

La philopour trouverson bonheur

Elsa Godart, docteure enphilosophie et en psychologie,explique comment les textesdes penseurs de l’Antiquité

peuvent aider à vivre.

ACTUALITÉMIGROS 32

Les Suissesaiment Migros.EN MAGASIN 37L’Italie est à l’honneurà Migros.

REPORTAGE 10

Un jour sur le chantier géantdu barrage d’Emosson (VS).

www.migrosmagazine.ch, CONSTRUIRE NO 32, 8 AOÛT 2011

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NATURE 24A la découverte dela cistude, la seuletortue d’eau douceindigène.

SÉRIE D’ÉTÉ 20Les plus beaux

endroits debaignade de

Suisse romande.Cette semaine: ledomaine des Iles.

MIEUX VIVRE 84Quand le goût del’effort tourne à

l’obsession.

CUISINE DE SAISONMarie Garnier. 66

VOTRE RÉGIONVotre coopérative régionale 71

VIE PRATIQUEVie pratique 76Donnez une nouvelle vieà vos vieux habits.

Plein air 80Le tir à l’arc.

Mieux vivre 84Accros au sport.

Grandir 86L’indépendance de son enfant.

Voiture 88La Skoda Roomster Greenline.

RUBRIQUESMigros Flash 6

Temps présents 8Cumulus 90Offre aux lecteurs 92Mots fléchés / Impressum 93

RÉUSSITET. Rausis et V. Pinho 94Restaurateurs dans les hauteurs.

RÉCITSReportage 10Dans les entrailles du barraged’Emosson.

Récit 16Les cloches de la discorde.

Série d’été 20Le domaine des Iles (VS).

Nature 24La réintroduction des cistudesen Suisse.

ENTRETIENElsa Godart 28Le bonheur selon la psychologueet philosophe.

ACTUALITÉ MIGROSPrise de température 32Les Suisses aiment Migros.

Trésors de nos archives 35Le contrôleur de code-barres.

EN MAGASINBella Italia 37L’Italie à l’honneur à Migros.

Soif de fraîcheur? 55De nouveaux jus dilués Aproz.

AUX FOURNEAUX 66Marie Garnier, directrice duCentre Pro Natura de Champ-Pittet (VD), livre la recette de sadélicieuse soupe de chalet.

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6 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

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NEWS Apprentis et patronà la même cordeHerbert Bolliger, président de la Direction générale de Migros,a rendu visite aux apprentis Midor qui participaient à un campnature ayant pour thème les forêts de montagne.

Gagnez des entréesà Europa-ParkSun Look organise un grandconcours sur le Web. Enrépondant à une simple ques-tion, les internautes prendrontpart à un tirage au sort leurpermettant de gagner peut-êtredes entrées à Europa-Park pourtoute la famille. Délai departicipation: 31 août 2011.Infos: www.migros.ch (rubrique«Concours»).

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Photos

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Président de la Direction générale de Migros, Herbert Bolliger (à dr.) a participé aux travaux d’entretien.

Aaaaattention!» Ce cri a ré-sonné plus d’une fois finjuillet dans les forêts sur-

plombant Vals (GR). En collabo-ration avec l’Atelier forêt demontagne, les apprentis de Mi-dor, la biscuiterie Migros, ontpassé plusieurs jours à scier devieux arbres, replanter de nou-velles espèces et aménager deschemins dans des terrains enpente.

Sensibilisés à lapréservation des forêtsHerbert Bolliger, le président dela Direction générale deMigros,qui a rendu visite aux jeunes en

formation, a luiaussi mis la mainà la pâte et parti-cipé à l’abattaged’un résineux.Pour cela, il a sui-vi les conseils desapprentis. La sym-pathique équipe afait montre d’unebelle volonté, carles conditionsmé-téorologiques in-vitaient plutôt àrester chez soi.

«Je suis impressionné partout ce que les apprentis Midoront appris sur la forêt en une

semaine», s’est réjouiHerbert Bolliger quiest aussi membre ducomité de patronagede l’Atelier forêt demontagne. Depuisseize ans, cette fonda-tion à but non lucra-tif, active sur tout leterritoire suisse, metsur pied des campspour les écoliers et lesapprentis. Sous lahoulette d’experts, les

jeunes sont alors sensibilisés àla préservation des forêts demontagne.

Christoph Petermann

Herbert Bolliger a prisdu plaisir en forêt.

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Pour des raisons de sécurité, Migros rappelle cetarticle et invite les clients à ne plus consommer cejambon cuit. Les bactéries Listera peuvent avoir desconséquences pour la santé. Les femmes enceintes oules personnes dont le système immunitaire est affaibliqui ressentiraient, après avoir mangé de ce jambon,des symptômes tels que fièvre, maux de tête etnausées, devraient consulter un médecin.Le Prosciutto cotto Gran Riserva est uniquement envente dans les coopératives Migros Vaud, Bâle, Aar,Lucerne, Suisse orientale et Zurich. Les clients peuventle rapporter au magasin, et le prix de vente leur seraremboursé.

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8 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

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SUR LE VIF

L’électro, musique des années1990, ça plaît encore?Absolument. L’électro est à nou-veau in. Dans les années 2000,c’était le hip-hop qui était en vo-gue, puis le rock. Mais l’électroest revenu sur le devant de lascène. Cette musique continue àse développer avec de nouveauxartistes et de nouveaux DJs.

Vous annoncez toujours unmillion de personnes. Vousattirez vraiment autant demonde?C’est difficile à dire. Mais il n’y apas de recul de la participation.En 2010, nous avons comptabi-lisé 650 000 participants. Letemps a beaucoup d’influencesur l’affluence, vu que lamanifes-tation se déroule en plein air etqu’il n’y a pas de billet d’entrée.

Les quatre dernières années, iln’a pas fait très beau. Cependant,on doit se préparer à accueillirplus d’un million de personnes,pour des raisons de sécurité.

Réunir autant de gens, n’est-cepas inconscient? A Duisbourgen 2010, 21 personnes sontmortes étouffées dans la fouleet la Love Parade a été définiti-vement abolie en Allemagne...Non ça n’est pas un problème. Ala Street Parade, nous n’avons ja-mais dû évacuer des gens en rai-son du manque d’air et de placecomme cela arrive dans presquetous les concerts rock. Ce quis’est produit à Duisbourg nepourrait pas se passer à Zurich: ily a assez de place.

Propos recueillis parCéline Fontannaz

Au mois de juin comme tout lemonde je suis allée essayer unmaillot de bain. Et même plu-sieurs (soupir). Le néon de lacabine était peu flatteur, c’est uneuphémisme, j’étais peu bron-zée, peu épilée et peu maigre(autres euphémismes). Maistout s’est finalement très bienpassé, au lieu d’acheter lemaillot, je suis repartie avec unedjellaba manches longues, une

capeline et de grosses lunettes.J’ai hésité avec la burqa, mais iln’y avait pas ma taille.

Et pendant tout l’été, assisedans ma tenue de camouflageau bord de la piscine, je peuxainsi m’adonner à mon sportnautique favori: regarder lesmaillots des autres.

Aujourd’hui par exemple, onne montre plus beaucoup lesseins. Il reste certes quelques

La Street Parade de Zurich fêtera son 20e anniversairele 13 août prochain. Défiler déguisé emporté par les décibelsséduit toujours, assure le président du comitéde la manifestation, Joël Meier.

«L’électroest à nouveau in»

Martina Chyba, journalisteet productrice à la RTS.

TEMPSPRÉSENTS | 9

DANS L’OBJECTIF

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La baigneusede HambourgUne statue représentant unefemme se baignant dansl’Alster est apparue lasemaine dernière dans lecentre de Hambourg. L’œuvrehaute de 4 mètres et longuede 30 mètres a été créée parl’artiste Oliver Voss.L’installation éphémère seradémantelée le 12 août.

rescapées des années 1980, res-semblant à Jacques Séguéla avecdes seins, et qui s’obstinent à expo-ser leur bronzage précancéreuxobtenu à grands coups de graisse àtraire et leur poitrine nue qui adéposé le bilan, en l’occurrencesur les genoux.

Mais à part ça, côté fémininon montre plutôt de la fesse. Lestring étant désormais connotévulgaire, les jeunes filles portentdes petits triangles charmants.Environ de la même taille queceux des joueuses de beach-vol-ley, voyez. Bon elles n’ont pas lechoix, elles, ce sont les vieux mes-sieurs lubriques et cupides quidirigent le sport international quiimposent les centimètres de tissu.Pas chez les hommes, qui eux gar-dent leur short bien sûr. Moi je teles obligerais à jouer dans le cos-

tume de bain de Christian Clavierdans Les Bronzés, avec les poilsqui dépassent, ça calmerait toutde suite.

D’ailleurs, à la piscine aussic’est le triomphe du short chez lesmessieurs. La nouveauté, surtoutchez les jeunes, c’est qu’on gardele slip dessous. Vous imaginez cequ’il y a dedans? Non, pas le… lachose… je parle des fluides cor-porels, expression très à la modedepuis l’affaire Strauss-Kahn.Vous visualisez tous ces liquidesprovenant de divers organes, quise sont déposés sur le slip et quivont se déposer dans l’eau chloréeoù vous faites vos 40 bassins quo-tidiens? Les gamins quand ils sor-tent, leur slip est propre mais lapiscine est sale.

Ah, j’ai bien fait de rester aubord, tout habillée, moi.

A faire:Plage sportiveet citadine.

Vevey accueille pour la troisièmefois une étape des championnatsdu monde de beach volleyball.Une manifestation familiale,gratuite, qui débutera par uneexhibition d’équipes de jeunes dumonde entier. Diverses anima-tions sont prévues pour lesenfants. Place du Marché,Vevey, du 9 au 14 août.

A écouter:Rocailleusesmélodies.

Arthur H sort une compile. Touty est: son funny «Dancing withMadonna», mais aussi «MysticRumba», «Adieu tristesse», «Situ m’aimes», de quoi se remé-morer la voix grave de l’hommedu monde avant la parution deson très attendu nouvel album,«Baba Love», en octobre.«Master Serie», Universal.

A voir:Bollywood sur lac.L’Open air Orange

Cinema fait son Festival du filmindien. Trois soirs, trois films,trois avant-premières: un tableaude la jeunesse contemporaine,«Dev D», une satire sociale surle suicide, «Peepli (live)», unvoyage initiatique, «3 idiots». EnVO, sous-titres en anglais.Du 10 au 12 août à Genève,Port-Noir, infos:www.orangecinema.ch

A lire:Amélie nouvelle.Une rentrée sans

Nothomb, c’est comme une fleursans papillon. La chapeautéeBelge publie cette année unehistoire virile à la trame bienficelée autour de la magie et dela définition du mot père.«Tuer le père», Ed. AlbinMichel, sortie le 18 août.

parVirginie Jobé,journaliste

MES BONSPLANS

10 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

Un chantierde titanau barraged’EmossonSur les hauteurs de Martigny, une centralehydraulique d’une puissance encore rarementvue, égale à une centrale nucléaire, esten cours de construction. Reportage.

On l’appelle la caverne. Cin-quante mètres de hauteur,170 de longueur. De fait, elle

aura tout de la caverne d’Ali Baba,la future centrale hydraulique dubarrage d’Emosson, baptiséeNant-de-Drance (mise en service prévueen 2017), dont le coût s’élèvera à1,8 milliard. Car, à plein régime,elle produira autant de courantqu’une centrale nucléaire, soit900MW.

Sur le barrage, l’air est frais.Le niveau de l’eau a été abaissépour permettre de creuser lesvoies d’accès à la centrale. Lespromeneurs sont intrigués par unimmense cube de béton déposéau pied du colosse. «Il s’agit de lafuture prise d’eau, explique Chris-tel Varone, porte-parole du groupeAlpiq, principal partenaire de lasociété Nant-de-Drance (54%).Lorsque sa construction sera ter-minée, elle sera acheminée versla plateforme, 900 mètres plusloin, à l’aide de flotteurs. Ensuite,le tout sera progressivement noyéquand le niveau du lac remon-tera.»

Mais on n’en est pas encore là.Depuis début 2010, on creuse le

tunnel de la galerie d’accès, d’unelongueur de 5,5 kilomètres, quipermettra d’accéder au chantierlui-même. Près de la moitié a déjàété excavée. Les travaux ont été ra-lentis par une roche de mauvaisequalité et devraient être terminésen septembre de l’an prochain.D’autres ouvriers travaillent, à ladynamite, au percement des accèsà la future caverne.

De la sueur et de ladynamite dans le tunnelAujourd’hui, au kilomètre 2,25 dela voie d’accès, le tunnelier netourne pas, car les ouvriers prépa-rent les niches de chaque côté dutunnel. Il faut en effet dégagerdes espaces latéraux, pour entre-poser le matériel et, surtout,«pour ralentir la descente du ta-pis d’évacuation des gravats»,montre Eric Wuilloud, chef dechantier. Au-dessus de nous,400mètres de roches. Tout autour,les murs sont bourrés de bâtonsde dynamite, qui exploseront cetaprès-midi…

La galerie d’accès part du Châ-telard, au bas de la vallée, et grimpejusqu’au premier barrage d’Emos-

La prise d’eau sera acheminée par flotteurs à l’entrée de la galerie depompage, avant le remplissage du lac d’accumulation, à l’automne.

REPORTAGEBARRAGED’ÉMOSSON | 11

son. «Le tunnel connaît un déni-velé constant de 12%. Nous avonsdû adapter la machine (n.d.l.r.:qui a servi au percement du Lötsch-berg). Mais ça présente l’avantageque l’eau de la roche s’écoule versle bas, nous n’avons pas de forma-

tion de lacs», note le chef dechantier.

Lesouvriers, originairesde toutel’Europe, travaillent vingt-quatreheures sur vingt-quatre, par blocsde huit heures, dans cette atmos-phère quasi irrespirable où l’eau

formeunevéritable rivière. Lebruitrésonne dans la galerie sombre.

Un projet revuà la hausseBientôt, les deux barrages d’Emos-son seront reliés par une station de

pompage-turbinage qui produira2,5 milliards de kWh d’énergie depointe, soit l’équivalent de laconsommation annuelle de600 000 ménages.

Au départ, le projet étaitplus concis. «Mais nous

Les CFF premiersclientsLa régie fédérale a des besoinscolossaux et croissants enélectricité pour assurer sonoffre. On parle de 2400gigawattheures par an, 2800prévus pour 2030. AndreasMeyer, le patron des CFF, aannoncé en mai vouloirrenoncer à l’approvisionne-ment en nucléaire. Une étudedes scénarios possibles est encours (résultats en 2012). 75%des besoins sont actuellementcouverts par l’énergiehydraulique. Concrètement, lesCFF veulent économiser 10%de la consommation d’ici 2015,par rapport à ce qui avait étéplanifié pour cette échéance.Cela passe par une conduitedu matériel roulant pluséconome en énergie; unemeilleure efficience desbâtiments ainsi que lacommande de trente nouvelleslocomotives hybrides.

Le barrage du Vieux-Emosson, construit en 1955, sera rehaussé de vingt mètres, faisant ainsi passer sa capacité de 13,5 à 25 millions de m3.. Lapuissance de l’installation de pompage-turbinage entre les deux lacs équivaudra à une centrale nucléaire et produira 2500 gigawattheures annuels.

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Migros Magazine 32, 8 août 2011 REPORTAGEBARRAGED’ÉMOSSON | 13

avons calculé qu’en suréle-vant le barrage du Vieux-

Emosson de 20mètres, son volumeserait doublé, ce qui permettaitd’augmenter la capacité de produc-tion de 600 à 900 MW», préciseChristel Varone. Une extensionchiffrée à cinq cents millions, des-tinée principalement à couvrir lesbesoins croissants des CFF (action-naire à 36%, le troisième parte-naire étant les Forces motrices duValais à 10%).

Pour obtenir la concession, lespartenaires ont dû promettre d’in-vestir vingtmillions de francs dansdesmesures de compensation éco-logique. Une partie de la roche ex-traite durant le percement du tun-nel est acheminée à quelques kilo-

mètres de là, à Trient, où elle esttransformée enbéton.Celui-ci seraréinjecté pour la construction dutunnel. Un reboisement de la zonede chantier au Châtelard sera aussieffectué dans le vallon comblé parla terre extraite du tube.

«Pour nous, l’eau, c’est de l’or.Nous sommes à un moment char-nière de l’histoire énergétique de laSuisse. Nous allons vers la fin dunucléaire, tout en observant uneaugmentation annuelle de la de-mande en courant d’environ 7%.Sans oublier le développement desvoitures électriques», souligneEricWuilloud.

Le développement des énergiesrenouvelables passe parl’énergie hydraulique, qui

Plus de 200 barrages en SuisseLa Suisse compte plus de deux cents barrages. Le barrage de la Grande-Dixence (285 m) est celui de tous les superlatifs: le plus haut et le pluspuissant (2069 MW, soit deux centrales nucléaires!) de Suisse, le plusgrand lac d’accumulation, ainsi que le record du barrage à contrepoids leplus en altitude du monde. A titre de comparaison, le barrage desTrois-Gorges, en Chine, a une puissance de 22 500 MW, avec trente-deuxturbines (Emosson: six).Les centrales hydrauliques produisent 55% de l’énergie indigène, contre40% pour les centrales nucléaires. La géothermie, les éoliennes, pan-neaux solaires, incinération des ordures et les nouvelles énergiesrenouvelables ne représentent que 5%. La production de courant couvreplus ou moins les besoins du pays. Néanmoins, en hiver, une partie ducourant est importée. A l’inverse, en été, la Suisse exporte. En 2009,cette balance lui a été favorable, pour un montant proche de 1,5 milliard.

Le tunnel d’accès aux barrages part du Châtelard. Il devrait êtreterminé en automne 2012. Ici, des ouvriers sécurisent l’ouvrage.

Les niches de chaque côté sont excavées à la dynamite. Lesexplosifs sont installés, l’aération est démontée provisoirement.

Réservoir de Vieux-Emosson

Galerie d’accès routièreet ventilation

Caverne Galerie d’accès routière principale

Galerie d’amenée d’eau Réservoird’Emosson

La station de pompage-turbinage Nant-de-Drance

La caverne (enrouge) accueillerales six turbines de150 MW et sera lecentre névralgiquede Nant-de-Drance.Pour l’instant, lesouvriers creusent lesvoies d’accès (enblanc) pour achemi-ner le matériel.

L’ancien barrage sera surélevé de 20 m

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couvre déjà près de 60% dela demande en Suisse (lire

encadré). Un barrage est considérécommevert, si l’on excepte l’impactqu’a sa construction sur l’écosystè-me et l’énergie nucléaire servant àfaire tourner les turbines qui pro-duiront l’électricité. De même,l’énergie hydraulique peut répon-dre dans les cinq minutes à uneaugmentation de la demande,contre une à deux heures pour unecentrale à gaz ou à charbon et unesemaine pour le nucléaire.

En attendant, le percement dutunnel se poursuit, avecune crainteconstante: «La zone est déclaréeradioactive. Chaque camion quisort du chantier doit passer à tra-vers un détecteur. Mais pour l’ins-tant, seule une trace infime d’ura-niuma été découverte», souligne lechef de projet. Mélanie Haab

Photos Isabelle Favre /Nant-de-Drance SA

Petites histoires de barrages➔ Les premiers barragesrecensés datent du quatrièmemillénaire av. J.-C., en Chine, enInde et en Arabie. Ils sontmentionnés dans l’histoire despharaons. Les Romains ont aussibâti des barrages. Ces ouvragesservaient surtout à l’irrigationdes champs et la prévention descrues.

➔ Près de Venise, un glisse-ment de terrain a mis à mal lebarrage de Vajont, le 9 octobre1963. Malgré un terrain réputéinstable, la construction del’ouvrage a été menée à bien. Untsunami de 25 millions de m³ apassé au-dessus du barrage (quia résisté), emportant tout sur

son passage. 1900 habitantsperdent la vie.En 1975, en Chine, la rupture dubarrage de Banqiao (due à untyphon, qui détruit soixante-deux autres barrages dans larégion) provoque la mort de26 000 personnes, lui attri-buant le triste record du pireaccident de ce genre.Cinq ans après sa construction,le 2 décembre 1959, le barragede Malpasset, en France, s’estrompu, causant de grandsdégâts dans la vallée et, surtout,123 morts. Ses vestiges sonttoujours visibles aujourd’hui.

➔ Si la Grande-Dixence (le plusgrand barrage de Suisse) cédait,

la vague créée par l’évacuationdu lac atteindrait Sion en huitminutes cinquante, avec unehauteur de trente-sept mètres.

➔ En Suisse, en cas de menacesde guerre, l’armée peut ordonnerle vidage immédiat des barrages,cibles potentielles.

➔ Les barrages attirent troissortes de visiteurs: les touristesvenus admirer la performancetechnique, les marcheurs qui enfont le point de départ derandonnées et les casse-cou quis’élancent d’une plateforme dansle vide, attachés à un élastique.En Suisse, il est possible de lefaire à Verzasca (TI).

16 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

Les clochesde la discordeLes sonneries d’églises rythment le quotidiendes villes et villages. Elles perturbent aussile sommeil des riverains et font régulièrementl’objet de plaintes qui n’aboutissent querarement. Pierre Schafroth, des Ponts-de-Martel (NE), en a fait l’amère expérience…

Il est 6 h 15, Pierre Schafroths’éveille. La faute aux cloches dutemple des Ponts-de-Martel qui

sonnent à la volée. «Trente-troismètres séparent ma terrasse duclocher», précise ce physiothéra-peute de 68 ans. En décembre2009, n’y tenant plus, il avait écritune missive à l’Exécutif de ce vil-lage neuchâtelois de 1300 âmespour exprimer, en termes choisis,son mécontentement. La suite:une affaire un brin clochemerles-que!

Pourtant, au début, notre hom-me et les autorités du cru sem-blaient être sur la même longueurd’onde… «Suite à ce courrier,nous nous sommes interrogés surl’opportunité demaintenir ou noncette sonnerie qui marquait histo-riquement le début du travail,nous avons aussi posé la questionde principe au Conseil de paroisseet, après réflexion, nous avons dé-cidé de la supprimer purement etsimplement», raconte Didier Ger-main, le président du Conseilcommunal.

Le tintement matutinal cesse.Pierre Schafroth peut dormir toutson saoul.Mais voilà que des bruitscommencent à circuler dans lesruelles des Ponts-de-Martel et surFacebook: les cloches du beffroiseraient carrémentmenacées d’ex-tinction de voix!!? Faux, bien sûr.Mais la rumeur enfle comme la

grenouille de la fable et secoue lelanderneau politique local.

Avec le recul, le maire libéral-radical reconnaît avoir sous-esti-mé la portée de cette décision.«C’est un sujet plus sensible que jene l’imaginais, plein de gens sontattachés à ces sonneries qui ryth-ment ou ont rythmé leur vie.» Iladmet aussi que «c’était peut-êtreune erreur du Conseil communalque d’obtempérer à la demanded’un seul citoyen».

Un sondage auprès de lapopulation villageoiseFace aux remarques toujours plusnombreuses et pressantes de sesadministrés – «et par esprit démo-cratique aussi», note Didier Ger-main –, la commune choisit fina-lement de consulter la population.Un tout-ménage est envoyé le11 janvier 2011. Il résume toutel’histoire et demande aux Ponliersde se prononcer sur cette «diane».Résultat: 66% des sondés souhai-tent son prompt rétablissement,alors que 21% aimeraient la fairetaire définitivement.

L’Exécutif se rallie à la majori-té. Au grand dam du plaignant etde ses «partisans». Pour ce der-nier, qui se dit libre-penseur, c’estla victoire «de bigots, de sectai-res». «On a changé de siècle, demillénaire, ces sonneries sont d’unautre temps», tempête-t-il. Le pré-

sident de commune ne se ralliepas à cette analyse: «L’aspect reli-gieux n’a jamais été évoqué, cescloches de 6 h 15 n’ont aucuneportée liturgique, ce résultatmon-tre que les gens tiennent à cettetradition, voilà tout.»

Ne fonctionne plus le matindurant le week-end«La sonnerie a été réintroduite le1er avril. J’ai d’abord cru que c’étaitune farce, mais non!» A la suite decet épisode douloureux et difficileà digérer, Pierre Schafroth est pas-

Une étude confirme

Lire la suiteen page 18

L’EPFZ et le Laboratoire fédérald’essai desmatériaux et derecherche (Empa) ont menérécemment une très sérieuseétude pour voir si le bruit descloches troublait nos roupillons.Et la réponse est oui!

Ce résultat n’est guère surprenantet on peut même se demander siune telle recherche s’avéraitvraiment nécessaire… Encore oui,dans la mesure où elle nous a aussiappris que ces sonneries nuisaient

Après de longs pourparlers, Pierre Schafroth (ici sur son balcon) a

RÉCITNUISANCESSONORES | 17

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RÉSULTATS DUSONDAGE EN LIGNE

«Faut-il faire taireles cloches?»

54%Non, ellesfont partiedu paysage

38%Surtoutpas

8%Oh,oui!

1677 personnes ont donné leur avissur notre site internet du 18 au28 juillet 2011.

l’effet nuisible sur le sommeil Le front anti-cloches«Une ville sans cloche est comme un aveugle sans sa canne», écrivait JeanFischart, un humaniste français du XVIe siècle. Cette phrase ne fait plusguère l’unanimité aujourd’hui. De plus en plus de citoyens – un tiers environ sion se réfère aux résultats de sondages commandés par des médiasalémaniques – en ont marre d’entendre tintinnabuler les sonneries d’églisesjour et (surtout !) nuit.Certains – comme Pierre Schafroth aux Ponts-de-Martel (NE) – tentent deraisonner autorités communales ou conseils de paroisse. Sans grandsuccès. D’autres saisissent carrément la justice. C’est le cas de ChristianFrei, de Gossau (ZH), qui se bat pour que les cloches de l’église évangéliquede son quartier restent muettes de 22 heures à 7 heures. Débouté par leTribunal administratif de Zurich, puis par le Tribunal fédéral, cet entrepreneurjusqu’au-boutiste et insomniaque a porté le cas l’automne dernier devant laCour européenne des droits de l’homme à Strasbourg. Affaire à suivre…

davantage au repos nocturne qu’on nel’imaginait, qu’elles avaient déjà unimpact négatif sur le dormeur à partird’un volume inférieur aux 60 décibelsqui faisaient référence jusqu’ici.Pour arriver à cette conclusion, leschercheurs ont pu compter sur laparticipation «active» de 27 cobayeszurichois qui habitaient près d’uneéglise. Les scientifiques ont mesurél’intensité sonore des cloches etenregistré les perturbations dusommeil, puis recoupé ces données

afin d’évaluer les effets dessonnailles sur le dodo.Selon Mark Brink, l’un des respon-sables de l’étude, il suffirait debaisser de 5 décibels le son desclochers pour diminuer de 90% lenombre des personnes qui seréveillent au moins une fois durant lanuit en raison des tintements. Ça enferait des heureux, quand on saitqu’environ 10% de la population vitprès d’un édifice religieux (notrepays en compte quelque 5000)!

finalement obtenu la mise en sourdine de la sonnerie matinale les jours fériés et les week-ends.

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Migros Magazine 32, 8 août 201118 |RÉCITNUISANCESSONORES

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sé par tous les états: incom-préhension, colère, décep-

tion… «J’ai envisagé de porterplainte pour bruit excessif, j’aimême pensé déménager, maismaintenant je me suis un peu cal-mé, j’ai enterré la hachede guerre.»

D’autant que la commune a fait ungeste: aux aurores, le mécanismene se met en branle que deux mi-nutes au lieu de trois auparavant,et il est programmé pour ne plusjouer les réveille-matin le week-end et les jours fériés officiels.

L’intensité, elle, n’a pas varié d’undécibel évidemment. Ce sexagé-naire a d’ailleurs fait l’acquisitiond’un sonomètre pour mesurer letintement du clocher voisin avecla précision de l’ingénieur qu’ilétait au début de sa carrière pro-

fessionnelle. «88 dB à 6 h 15, 91 dBà 22 heures et 94 dB le samedi à18 heures et le dimanche à 10 heu-res.» Un tintamarre comparable àcelui émis par une tondeuse à ga-zon, une tronçonneuse électriqueou encore par des mômes dansune cantine scolaire.

«Comme mon épouse est ma-lentendante, ça ne la gêne pas tropparce qu’elle débranche son appa-reil la nuit et aussi à midi si l’on setrouve sur la terrasse. En revan-che, mes petits-enfants, eux, sebouchent les oreilles lorsque lescloches se mettent à sonner.» Etelles sonnent souvent: près de700 fois par semaine pour souli-gner le passage du temps et signa-ler les rites sociaux et religieux. Nereste plus à Pierre Schafroth qu’àaller s’acheter une boîte de boulesQuiès à la pharmacie du coin…

Alain PortnerPhotos Xavier Voirol / Strates

Les autorités des Ponts-de-Martel ont consulté la population pour savoir s’il fallait ou non continuerde faire sonner la cloche du village à 6 h 15 du matin. La majorité a répondu par l’affirmative.

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20 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

Dans lesîles valaisannesUn espace inattendu de détente aux portes de Sion invite à la baignade et à bienplus. Outre deux lacs, le domaine des Iles – entretenu et exploité par la bourgeoisielocale - offre diverses installations sportives et un parc aventure.

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Une plage entouréede montagnes,au cœur de la plainedu Rhône.

SÉRIED’ÉTÉ | 21

Un peu d’histoireLe domaine des Iles doit son nomaux différents bras du Rhône quiformaient, avant la correction dufleuve, des terres marécageuses, àl’ouest de la capitale valaisanne.Des «îles» où venait paître le bétail.Avec l’assainissement de la plainedu Rhône et l’arrivée de la voie dechemin de fer au XIXesiècle, ceszones ont été rendues cultivableset distribuées aux bourgeoissédunois en lot de 400 toises, soit1600 m2. A l’exception d’un secteurimpropre à la culture, couvert d’unecouche de gravier de plusieursdizaines de mètres. Des gravièresqui commencèrent d’être exploitéesvers 1960, à la condition que lesexcavations ne soient pas rem-blayées. C’est ainsi que l’idée naquitd’y créer un «lac d’agrément» dontla réalisation débuta en 1971.

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Y allerPar l’autoroute A9: prendre lasortie Sion-Ouest, puis directionroute d’Aproz, puis route desIles.

Par car postal: depuis la gareCFF, ligne Sion-Aproz, arrêtLes Iles.

Par le train touristique: le P’titsédunois, depuis l’Office dutourisme (place de la Planta).

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24 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

Lentement, la cistude revientdans les étangsLe canton de Genève réintroduit la seule tortue d’eau douce indigène de notre pays,gravement menacée d’extinction en raison de la disparition de son biotope et des assautsde sa cousine de Floride. Rendez-vous un matin de juillet du côté du bois de Jussy.

Nom de code: Emys orbicularis.Une petite – entre 20 et30 centimètres à l’âge adulte

– tortue de couleur sombre à lapeau recouverte de petits motifsjaune vif. Elle n’a rien d’un prix debeauté et pourtant, depuis l’annéedernière, Corinne Jacquelin a pourelle les yeux de Chimène. C’estque, comme le rappelle cette sta-

giaire auprès de la Direction géné-rale de la nature et du paysage ducanton de Genève, «la cistude estl’unique tortue d’eau douce indi-gène de Suisse».

Autrefois, en voir une poignéeavancer mollement en directiond’un étang helvétique faisait partiedu paysage. En ce petit matin plu-vieux de juillet, c’est plutôt l’abou-

tissement d’un long processus deréintroduction.

Appelé aussi tortue boueuse, lecharmant petit reptile à carapace aen effet quasiment disparu de noscontrées. L’année dernière, expli-queGottliebDändliker, inspecteurcantonal de la faune, «quatorze in-dividus de souche locale ont déjàété relâchés dans les étangs des bois

de Jussy, récemment renaturés etprésentant des conditions d’habitatoptimales».

Cette fois, ce sont huit indivi-dus qui rejoignent leurs congénè-res. Toutes les cistudes de ce projet,inauguré à l’occasion de l’Annéeinternationale de la biodiversité2010, proviennent d’un élevage si-tué en Argovie. «Il a été créé par

RÉCITNATURE | 25

des passionnés cherchant à éviterque l’espèce ne disparaisse totale-ment», détaille Corinne Jacquelin.

Un habitat qui tendà disparaîtreLes raisons de son classement en«stade ultime avant extinction»(et de sa raréfaction dans le bassinméditerranéen et sur le continent

jusqu’au nord de l’Allemagne) sontmultiples, à commencer par lesactivités humaines et la perte oul’extrême fragmentation de sonhabitat: bétonnage, canalisation etpollution des cours d’eau, ainsi na-turellement que l’assèchement desmarais dans une grande partie del’Europe où elle se trouvait ennombre.

Comme son surnom de tortueboueuse l’indique, la cistude affec-tionne en effet les endroits maré-cageux situés à moins de 500 mè-tres, sans trop de courant et pour-vus d’une végétation aquatiqueabondante ainsi que de fonds va-seux. «De plus, les prairies sèchesou des milieux ouverts non inon-dables aux abords des zones humi-

des lui sont indispensables pour ydéposer ses œufs. Un peu à la ma-nière des tortues marines qui lesenterrent dans le sable.»

Une première étapeindispensableAppréciant les bains de soleil, elles’y prélasse volontiers avant de s’im-merger lorsque la température de-vient trop élevée. D’octobre àmars,elle hiverne sous l’eau, au fond de lavase, exploitant l’oxygène de l’eauqui passe à travers ses muqueuses.«Les travaux de renaturation deszones humides ont donc constituéune première étape indispensableau lancement de ce projet de réin-troduction», relève encoreGottliebDändliker.

L’autre cause de la menace senomme Trachemys scripta elegans,plus communément appelée tortuede Floride puisque originaire desEtats-Unis. Importées par millionspar les animaleries d’Europe depuis

les années 1970 etjusqu’à la fin des an-nées 1990 oùBruxelles a interditl’importation detortues exotiques.

EnSuisse, il fau-dra attendre 2008pour que leur ventesoit interdite parl’Office fédéral del’environnement.De très nombreuxpropriétaires ont re-lâché entre-tempsdans la nature cetteétrangère beaucoupplus vorace que lacistude, chassantcette dernière dansce qui lui restait debiotope. Depuislors, elle est consi-dérée comme uneespèce invasive etune menace pourl’environnement.

Genève abrite donc la dernièrepetite population reproductive dupays, notamment à la réserve natu-relle duMoulin-de-Vert (Cartigny).«Mais suite à de nombreuses réin-troductions non autorisées, note leconservateur de la faune, il s’agit depopulations hybrides comprenantdes souches étrangères à no-tre région,méditerranéenne

La cistudemesure entre20 et 30centimètresà l’âge adulte.

Grande photo à gauche, de dr. à g.: Gottlieb Dändliker, inspecteur cantonal de la faune du canton de Genève; CorinneJacquelin, biologiste; Céline Rochet et Christophe Guntz, stagiaires. Ci-dessus, les tortues sont mesurées et pesées.

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RÉCITNATURE | 27

notamment.» Rien de teldans ce projet, qui constitue

donc une première et qui se voitsuivi de près par d’autres cantons.«Il existe en effet d’autres zones enSuisse romande où ce type de réin-troduction pourrait se réaliser,comme la réserve des Grangettes(VD) ou certains endroits du lac deNeuchâtel», relève Gottlieb Dän-dliker.Neuf des cistudes lâchées en2010 ont été examinées et ont biengrandi depuis leur réintroduction.Mais il faudra attendre encore pourvoir si elles se reproduisent.

Une espérance de vie d’unecinquantaine d’annéesCar si la cistude dispose comme laplupart des tortues d’une jolie espé-rance de vie d’une cinquantained’années, elle ne devient sexuelle-ment mature qu’à 8 ou 9 ans. Leprojet semble doncprometteur.Co-rinne Jacquelin: «Si tout se passebien, nous devrions procéder à untroisième lâchage d’une dizaine detortues l’année prochaine aumêmeendroit. Il existe également unpro-jet de réintroduction similaire enAlsace avec lequel nous allons col-laborer.»

De son côté, le conservateurcantonal de la Faune se réjouit devoir que les lignes directrices sur lesréintroductions – demandant qu’il

En jardin oui, mais…Cette réintroduction de la cistude àGenève est l’occasion pour laDirection de la nature et du paysagede rappeler que si l’adoption d’unetortue chez soi ne constitue pas unemauvaise idée en soi, il convient derespecter certains points. «Acommencer par la présence d’unjardin qui doit être clôturé. Même sielle n’avance pas vite, une tortue estcapable de s’échapper.»On n’oubliera pas que les tortuesterrestres adoptent un régimeherbivore. Mais aussi que ces petitsreptiles peuvent vivre plusieursdizaines d’années, et qu’il faudradonc s’en occuper davantage quedurant la passion d’un été. «Car enaucun cas il ne faudra qu’ellesterminent dans la nature, comme cefut effectivement trop souvent le casavec les tortues de Floride.»

Gottlieb Dändliker et son équipe ont rêlâché huit individus dans les boisde Jussy cette année.

s’agisse d’espèces les plus prochespossible de celles qui ont disparu ousontmenacées – soient respectées.Par le passé, castors, bouquetins oulynx furent déjà des exemples deréussites en Suisse.

Pierre LéderreyPhotos Thierry Parel

28 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

Pour Elsa Godart, la penséeantique est capabled’apporter une réponse auxmaux que nous rencontronsdans notre quotidien.

ENTRETIENELSAGODART | 29

«C’est en faisantdes choix qu’on apprendà se connaître»Dans son dernierlivre, la philosophe etpsychologueElsa Godart, 32 ans,revisite la penséedes stoïciens grecset latins pour nousparler du bonheur,de la liberté, del’échec et de laconfiance en soi.Une sagesse qui n’apas pris une ride.

Dans «Ce qui dépend demoi»*,vous avez choisi les stoïcienspour parler de l’art d’êtreheureux. Qu’est-ce que cesphilosophes de l’Antiquité ont àapprendre aux hommes duXXIe siècle?Le stoïcisme est une sagesse trèsvaste: elle va du IIIe siècle av. J.-C.au IIIe siècle apr. J.-C. On parled’un stoïcisme grec et d’un stoï-cisme latin. Il est question dechoses très anciennes mais quisont atemporelles et donc univer-selles. Leurs idées sont simplescependant très profondes. Parailleurs, quand je me suis replon-gée dans les textes classiques, j’aiété frappée par la simplicité dudiscours. Lorsqu’ils s’adressent ànous, les stoïciens ont un dialo-gue qui pourrait être celui d’unami. Enfin, le fondement de toutce qu’on lit dans quantité d’ouvra-ges portant sur le développementpersonnel se trouve chez eux.J’avais envie de redonner l’origine,l’essence du fondement, qu’onpeut rapprocher de celui dubouddhisme, du zen; toutes cessagesses-là sont presque contem-poraines du stoïcisme et trans-mettent le même message.

Un principe-clé est qu’il faut biendistinguer ce qui dépend de nousde ce qui n’en dépend pas...C’est un fondement du stoïcismequi consiste à dire que le destinfait partie de nous. C’est-à-direqu’on doit être capable de compo-ser avec ce qui constitue ce destinnous englobant. Pour autant, celane nie pas la liberté humaine. Il y

a un libre jeu entre ce que le destina prévu pour nous et ce sur quoi ilest possible d’agir. Entre les deuxse joue la théorie du jugement.Etre capable de distinguer ce surquoi on peut agir des choses faceauxquelles il faut savoir renoncer.

A quoi faut-il savoir renoncer?Ce qui est de l’ordre de la nature.C’est l’été, si j’ai envie qu’il fassebeaucoup plus chaud, je n’y peuxrien, ça ne dépendpas demoi!Maisencore, il nedépend pas demoi demourirun jour, detomber mala-de. Ma condi-tion familialene dépend pasde moi nonplus. Ni cer-tains coups dusort, commeon dit: j’arriveun jour auboulot, j’ai faitmon travail comme il faut, je mefais virer. Çanonplus, ça ne dépendpas de moi.

Et nous, où pouvons-nousagir?Reprenons le cas de ce patron quime licencie. Soit c’est une tuile,c’est désespéré, c’est la catastropheabsolue. Soit je me dis que ce peutêtre l’occasion de rebondir et demeréadapter en fonction de ce quimecorrespond davantage. Je me per-mets de parler ainsi, car ce sont dessituations que j’ai vraiment vécues,malgré mon jeune âge. Il y a des

situations où on a l’impressionqu’on est au fond du trou, et c’estétonnant de constater que s’il y aune porte qui se ferme, ça en ouvreune autre.

Encore faut-il être capable de levoir...Oui. Quand on est triste, déses-péré, on n’a pas souvent la possibi-lité de se dire qu’autre chose esten train de se créer pour moi.L’existence nous offre des possi-

bles. A nous de lesgérer, de les ramas-ser. Voire de lescréer. Quand jesuis arrivée à Paris,petite provinciale,je ne connaissaispersonne, j’avais20 ans. Venant demon petit villagedu Sud, ce n’étaitvraiment pas évi-dent. On m’a don-né un conseil quine m’a jamais quit-

tée: si tu n’as pas ta place, il faut lacréer. Et je pense que c’est fonda-mental.

Comment fait-on pour distinguerce qui dépend demoi de ce quin’en dépend pas?Il faut être capable d’avoir uneconnaissance de soi et des élé-ments nous entourant. Laconnaissance, ça n’est pas pourépater la galerie. C’est ce qui per-met d’élargir notre monde de pos-sibles et donc d’avoir plus dechoix. Celui qui ne sait pasn’est pas libre.

«La vie nousoffre despossibles.A nous de lesgérer, voirede les créer»

30 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

Le bonheur est la vocationde l’homme, écrivez-vous.

Pour le définir vous revenez àAristote, un autre grand philoso-phe grec. Pourquoi?Aujourd’hui, le bonheur, on enparle tout le temps, mais on ne ledéfinit pas. Je reviens à une trèsbelle définition qui fait date puis-que depuis on s’appuie, du point devue philosophique, sur celle d’Aris-tote. Il définit trois ordres. Le pre-mier: un bonheur éphémère, del’ordre du plaisir. C’est notre so-ciétéde consommation, utilitariste.Un plaisir laisse place à un autre,etc.Onn’est jamais dans la satisfac-tion. Aristote ne dit pas qu’il fautrenoncer aux plaisirs mais qu’il nefaut pas les confondre avec le bon-heur. Deuxième définition, la plusélevée: le bonheur à travers la défi-nition du sage. Vie ascétique, viepurement de l’esprit. Mais ce bon-heur n’est accessible que pour quel-ques-uns, dit Aristote.

Que reste-t-il?La recherche de quoi on est fait parnature. Tout être est amené à ten-dre vers sonpropre bien.Monbien,qui se confond avec mon bonheur,c’est ce qu’il y a de bien pour moi.Qu’est-ce qu’il y a de bienpourmoi?Accomplir ce que la nature a prévupour moi. La nature a prévu pourl’œil de bien voir, elle a prévu quel-que chose pourmoi. Cela revient àdire que mon bien s’apparente à laréalisation de ce pour quoi je suisfait par nature.Quand je réalisema

propre nature, je ne peux êtrequ’heureux, àmaplace, en adéqua-tion, serein.

Chacun de nous doit doncchercher ce qui le rend heureux?Chacun doit chercher ce pour quoiil est fait par nature. On en revientà la connaissance de soi. Combiende personnes viennent me voir enme disant, j’ai tout pour être heu-reux mais je ne le suis pas. C’estqu’ils sont passés à côté d’eux-mê-

mes. Les recettes toutes faites, çane fonctionne pas: si on vous ditpour être heureux, il faut avoir troisgosses, êtremarié, avoir un boulot,être fonctionnaire, ça ne peut pasmarcher. Mais la définition de cepour quoi on est fait par nature estévolutive: on peut avoir une cer-taine idée de ce pour quoi on estfait à unmoment donné puis chan-ger d’idée. C’est difficile d’appren-dre à se connaître, c’est plus facilede passer à côté de soi.

La raison est donc centrale pourtrouver le bonheur?Je pense que si nombre de nos déci-sions sont prises sous le coup de lapulsion, ce peut être dramatique.Ça n’occulte pas cette partie sensi-ble, appétitive, émotionnelle quinous définit. Je dis juste que quandon prend de grandes décisions en-gageant notre existence, il fautqu’elles soient rationnelles. S’il n’y apas de délibération, il n’y a pas deliberté. Il ne faut pas confondre la

«Combien depersonnes

viennentme voirenme disant: j’ai

tout pour êtreheureuxmais jene le suis pas»

Elsa Godart, 32 ans, est née àToulon (F) et vit à Sarreguemines,dans le nord de France. Elleenseigne la psychanalyse et laphilosophie à l’Université deParis-Est et de Paris III-Sorbonne,dirige un master d’éthique àl’hôpital de Ville-Evrad et a unepratique clinique. Docteure enphilosophie et en psychologie, Elsa

Godart collabore avec le magazine«Psychologies» et est l’auteure deplusieurs ouvrages: «Je veux,donc je peux», Ed. Plon, 2007; «Ausecours, j’ai peur d’aimer», Ed.Plon, 2007 (en collaboration avecM.-C. Grall); «La sincérité, ce quel’on dit, ce que l’on est», Ed.Larousse 2008. Dans «Ce quidépend de moi, petites leçons de

sagesse», l’auteure réussit le paride mettre à la portée de tous lapensée stoïcienne grâce à undiscours bien vulgarisé et aurecours à de nombreux casconcrets et pratiques.

* «Ce qui dépend de moi, petites leçonsde sagesse», Albin Michel, 2011

Bio express

ENTRETIENELSAGODART | 31

liberté et l’impulsivité. Etre libre, çan’est pas faire tout ce que l’on veut.

La liberté n’existe pas sans lacontrainte, dites-vous. Commentfaut-il le comprendre?L’argent, la gloire, la beauté, la jeu-nesse, ce ne sont que des illusions.C’est pas ça, être libre. Un mondesans contrainte, ça n’existe pas. Etrelibre, c’est être capable de choisirses propres contraintes. Du mo-ment que l’on choisit sa contrainte,on ne la subit pas. Pourquoi est-ceque je décide rationnellement deme soumettre au code de la route?Parce que je sais rationnellementque si je ne le fais pas, je me metsen danger. C’est une contrainte, carc’est un code,mais enmême tempsje n’ai pas l’impression que çam’aliène, car je l’ai choisi.

Nombre d’éléments peuventpourtant nous échapper aumoment de faire des choix de vie,que faire?

On ne vise pas le bon choix en soi.On cherche le meilleur possible, àpartir de ce que l’on est. Cela veutdire tenir compte de tout ce qu’onne maîtrise pas, mais qui nous dé-finit de lamêmemanière. Il y a deschoses qui ne dépendent pas demoi mais avec lesquelles je doisfaire. J’aime beaucoup cette phrasede Jules Lequier, reprise par Sartre:«Faire et en faisant se faire.»Onestla somme de nos expériences, c’esten faisant des choix qu’on apprendà se connaître. C’est en osant. Peut-être en optant pour les mauvaischoix. Mais oser.

Dans un autre registre, lesstoïciens déjà notaient quel’homme a tendance à ne pasvivre le moment présent, le réel.Quand on angoisse, on est ailleurs.On est dans l’interprétation, dansle fantasme. Un retour à la réalitépermet d’évacuer l’angoisse. Et c’estce que nous enseignent les stoï-ciens. Nous ramener au réel. Com-

bien de fois perd-on du temps pré-cieux, se rend-onmalade pour rien.Parce que sur le moment on nepeut rien faire, que l’issue soit posi-tive ou négative.

Demême, on a tendance àconférer trop d’importanceau regard des autres...Les stoïciens nous disent: à quoi çasert d’aller chercher à conquérirl’opinion des autres puisque ce n’estpas le regard des autres qui nouspermet de nous dire qui l’on estmais le travail sur soi. Les autres nenous renvoient qu’une certaineimage de ce que l’on est. Il ne fautpas en faire l’économie, car on doitvivre avec,mais il ne faut pas qu’ellesoit déterminante non plus.

Question demesure, donc?Oui. Y accorderl’importance né-cessaire en sa-chant que le re-gard des autresn’est jamais neu-tre, c’est remettreles choses à leurplace et c’estmieux vivre avecce regard-là. Ilfaut être capablede mettre une juste distance. Cetenseignement me paraît fonda-mental: être capable de trouver unjuste milieu, un équilibre entredeux excès. Nombre de nos com-portements sont excessifs.

Vous êtes favorable à la culturede l’effort pour reprendreconfiance en soi. Pourquoi?C’est une idée née de la rencontreavec mes patients et que l’on re-trouve chez les stoïciens. Qu’est-cequi permet de reprendre confianceen soi quand on l’a perdue? Leschallenges. Celui qui ne s’expéri-mente jamais ne sait pas qui il estet ce qu’il vaut.Mais qui est capablede dire: «Ah tiens! je suis quandmême arrivé à faire ça!» retrouveconfiance. Etre capable d’allerjusqu’au bout; oser non seulementrêver,mais aussimettre en pratiqueses rêves. Se confronter à cet idéal

du moi. Etre capable de dépasserdes obstacles, peut-être les plus en-combrants, etpuis se rendrecomptequ’on rêve à la hauteur de ce quel’on est.

Mais vous dites aussi qu’il ne fautpas rêver trop haut non plus.Oui, il faut rêver dans lamesure dupossible. Ne pas être dans le fan-tasme, dans ce qui est complète-ment utopique.Mais rester dans unréel. Hegel disait: «Le réel est ra-tionnel, le rationnel est réel.»C’estune phrase que j’aime beaucoup,parce que ça n’est pas toujours évi-dent de revenir à cette vérité-là

Et si c’est l’échec?On retente. Il ne faut pas se décou-

rager. La vie,c’est une séried’expériences.Et si l’échec serépète, peut-êtren’a-t-on pas prisla bonne déci-sion et s’est-ontrompé de voie.Il est bon ausside savoir ne pass’obstiner. La vienous renseignebeaucoup. Il fautêtre capable de

prendre de la distance pour pensernos actes, nos choix et nos expé-riences.

Et vous, pouvez-vous vousdéfinir comme une stoïcienne?Je ne vous cacherais pas que ce qu’ily a aussi dans le stoïcisme, c’est unemorale intentionnelle. Ce qui est leplus important dans la vie, c’est paslà où on aboutitmais ce qu’on tentede faire. L’horizon. C’est importantde se positionner dans cette formed’horizon et de chercher à l’attein-dre. Je ne vous dirais pas que je suispleinement heureuse et épanouie.Je vous dirais seulement que jetends vers cette sérénité et cet épa-nouissement. C’est une sagesse delaquelle je suis très proche.

Propos recueillispar Céline FontannazPhotos André Albrecht

L’empereurromainMarc-Aurèle(IIe siècleapr. J.-C.)est l’un desreprésan-tantsmajeurs dela doctrinestoïcienne.

«Les autresne nousrenvoientqu’une certaineimage de ceque l’on est»

32 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

Irène Füglistaler«Je fais presquetoujours mes courses àMigros, comme ma mèreavant moi. Les produitssont toujours frais et dequalité.»

Jan et Astrid Leupin«Je suis cliente deMigros, non seulementparce que j’y trouvetous les produits quiconviennent à mon filsqui est allergique, maisaussi parce qu’ellepropose un choix trèsabondant, du petit radisà la grande valise.»

Dzerald Draganovic«J’effectue volontiersmes courses à Migros,notamment pour lesproduits M-Budget, carje tiens aussi à ménagermon porte-monnaie.»

Yannick Lanz«Aujourd’hui j’ai enviede cuisiner quelquechose de bon et ai choisides produits M-Budget.J’apprécie aussi le faitque la fidélité des clientssoit récompensée àtravers le programmeCumulus.»

Un distributeurapprécié

Anotre époque trépidante, peude marques parviennent à sefaire une place dans le cœur

des consommateurs. Tel n’est pasle cas deMigros qui est très appré-ciée des Suisses, comme lemontrel’étude Brand Asset Valuator. Avecsa marque faîtière, mais aussiM-Budget et M-Cumulus, Migrosoccupe cette année trois places duTop 20, loin devant son principalconcurrent et les discounters. Parailleurs, le distributeur a obtenud’autres distinctions cette année(lire encadré).

Brand Asset Valuator est laprincipale étude sur les marques

suisses. Elle est réalisée chaqueannée par l’agence de communica-tion Young & Rubicam en Suisseromande et Suisse alémanique.Aucun autre sondage n’analyse demanière aussi détaillée les raisonspour lesquelles telle ou telle mar-que est appréciée des Suisses.

Migros imprègnele quotidienMais comment s’explique la forced’une marque? «Elle repose surquatre critères: l’unicité, l’impor-tance, la popularité et la confiance»,indique Urs Krucker, spécialistechez Young & Rubicam.

Migros convainc les Suisses surtous ces points. «Le distributeurcrée de la confiance, déjà par leseul fait qu’il imprègne le quoti-dien des Suisses et qu’on retrouvesa marque dans les domaines lesplus divers», relève Urs Krucker.Hormis les magasins, Migros pos-sède des agences de voyages, desparcours de golf, des centres defitness, des écoles et organise denombreuses manifestations. «Mi-gros est en Suisse un bien culturel,qui la fait apprécier de ses clients»,poursuit l’expert.

L’histoire de l’entreprise, mar-quée par la personnalité charisma-

Les Suisses aiment Migros, comme l’atteste la plus importanteétude sur les marques. Autre résultat réjouissant: M-Budgetet M-Cumulus ont également les faveurs des consommateurs.

Les clients Migros ont la parole

ACTUALITÉMIGROS | 33

Paulinny Oliveira«Ma famille va presquetous les jours à Migros,car on y trouve un choixabondant. De plus, c’estmeilleur marchéqu’ailleurs.»

Ralf Bendzulla«Il y a différenteschoses que j’apprécieà Migros: ses prix,l’aménagement de sesmagasins et ses actionspar le biais des pointsCumulus. En plus, j’aimelire «Migros Magazine»en buvant un café.»

Godi et Ruth Hefel«Nous venons depuistrente ans à Migros.Nous admirons le travailde Gottlieb Duttweiler,qui a monté cetteentreprise par sespropres moyens.»

Appenzeller**Cailler*Coca-ColaEmmentalerGoogle

IkeaLego**Le GruyèreLindtMigros

M-BudgetM-Cumulus*NiveaOvomaltineRega*

RicolaRivellaSwatch**TobleroneZweifel

Migros, M-Budget etM-Cumulus font partiedu club des marques lesplus fortes de Suisse.

«Migrospropose unvaste choixde produits,allant dupetit radisà la grandevalise.»

tique de son fondateur, GottliebDuttweiler, est un autre facteurimportant. «C’est particulière-ment vrai pour les anciennes gé-nérations, note Urs Krucker, maismoins pour les plus jeunes.» Or,c’est ici queMigros prouve sa forcede réaction: M-Budget jouit déjàd’un statut de marque culte.

«Migros parvient en effet tou-jours à surprendre avec de nouvel-les idées et à satisfaire les désirs dela jeune génération», résume UrsKrucker.

Christoph Petermann,Annina Binder

Photos Paco Carrascosa

Migros devance plus de mille marquesLa principale étude des marques suisses, Brand Asset Valuator, a placéMigros trois fois dans le Top 20. Tout d’abord avec sa marque faîtière,puis avec sa ligne de produits premiers prix M-Budget et son programmede fidélité M-Cumulus. Pour cette enquête, qui est effectuée chaque année,l’agence de publicité et de communication Young & Rubicam a interrogé1500 consommateurs sur leurs préférences parmi 1100 marques présentessur le marché suisse. C’est ainsi qu’est établi le classement des vingtmarques les plus fortes.

Les vingt marques les plus fortes(Classement par ordre alphabétique)

* Nouveau dans le Top 20. ** A nouveau dans le Top 20.Ont disparu du classement: Knorr, Magnum, Nespresso, Nutella, Thomyet Tilsiter.

Autres distinctions reçues cette année- Le distributeur le plus appréciéSuite à une enquête représentative réalisée par l’Institut d’étude de marchéMarketagent.com, Migros a été désignée comme le distributeur préférédes Suisses.

- Grande crédibilitéMigros est sur le plan européen l’entreprise de distribution qui jouit de laplus grande crédibilité. C’est ce qui ressort du sondage Trusted Brandseffectué par la revue «Readers Digest», auquel ont participé 1700 consom-mateurs suisses et 33 000 européens.

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Migros Magazine 32, 8 août 2011 ACTUALITÉMIGROS | 35

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Le contrôleur de code-barresCe cliché, qui date de1988, montre un em-ployéMigros, l’air trèssérieux, tenant uneinterminable listed’articles imprimée àpartir d’un ordinateurqu’on imagine volon-tiers très volumineux.

Ce collaborateurcontrôle les stocks deson supermarché. Lesquantités demarchan-dises restant sur lesrayons correspondent-elles avec le nombrede produits scannés àla caisse? C’est qu’àl’époque, le code-bar-

res et le scanner res-taient encore des nou-veautés qui devaientfaire leurs preuves.

Migros a introduitces successions de li-gnes noires sur sesemballages dès 1986.A la caisse, plus besoind’entrer le prix: lecode est automatique-ment lu, ce qui évitede malencontreuseserreurs de frappe. Etle quotidien dans lesmagasinsMigros de sedérouler d’une ma-nière encore plus har-monieuse. MW

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Migros Magazine 32, 8 août 2011 ENMAGASIN | 37

Sans conteste, on ose affirmer que les Italiens sont despassionnés. En amour, bien sûr. Mais aussi en cuisine!

La vita è bella!

La région des Pouilles, sa cui-sine simple et ses ingrédientsde qualité constituent une

source d’inspiration pour Marcode Pascalis, cuisinier de 26 ans aurestaurant Rotes Haus à Land-schlacht, en Thurgovie. Le cheffait découvrir les plats du sud del’Italie à ses clients: «Comme lesPouilles sont le grenier à blé del’Italie, les pâtes y occupent uneplace prépondérante.» Les diffé-rentes variétés s’accompagnent à

merveille de courgettes, de bro-colis, d’épinards, de roquette, detomates, d’ail ou encore de ricot-ta. Arrosez le tout d’un peu «d’ordes Pouilles», l’huile d’olive, etc’est perfetto!

Mais avec les bons ingré-dients, il est aussi parfaitementpossible de célébrer chez soi lagastronomie et la joie de vivre ita-liennes.

Heidi Bacchilegawww.dasrotehaus.chPh

otos

Marco

Aste

Bella ItaliaJusqu’au 22 août 2011,l’Italie est à l’honneur.Cette semaine: pâtes etpizzas. La semaineprochaine: desserts

Le cuisinier Marcode Pascalis met lamain à la pâte.Comme denombreuxprofessionnels, ilprépare la pâtelui-même.

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38 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

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Tomates séchéesau basilic Anna’sBest, 100 g,Fr. 4.45

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Un classique de l’apéritif italienLe Crodino est de loin l’apéritif sans alcool le plus connu d’Italie. Sonarôme à base de fruits et d’extraits d’herbes de première qualité en faitune boisson unique, qui a vu le jour en 1964 dans la ville de Crodo, au norddu Piémont. Ce breuvage se marie très bien avec des grissini autourdesquels est enroulée une tranche de jambon de Parme ou de salami. Maisveillez à ne pas trop attendre avant de servir les gressins, car ils onttendance à se ramollir au réfrigérateur.

Grande photo de droite: assiette à pâtes, 30 cm, Fr. 7.50, ensemble decouverts, 16 pièces, crème ou noirs, Fr. 19.80, flûte, 100% recyclée,Fr. 4.50

Crodino, 8 x 10 cl, Fr. 7.20, Aperitivo, 8 x 10 cl, Fr. 3.30, Grissini Torinesi,250 g, Fr. 2.55, Figuli Oregano Sélection, Fr. 5.90, San Pellegrino,6 x 50 cl, Fr. 5.40, Sélection Culatello di Parma Sélection, 100 g, Fr. 12.90,verre aux motifs de citrons, 3 pièces, Fr. 5.90, Crackers M-Premium,origan et sel de l’Himalaya ou tomates et olives, 125 g, Fr. 2.90

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Une bonne pizza ne demandepas beaucoup d’ingrédients.Si vous avez le temps, vouspouvez préparer vous-mêmevotre pâte. Il faut pour celade la levure, de l’eau, de lafarine, du sel et un peu d’huiled’olive. Pour les plus pres-sés, il existe aussi à Migrosdiverses pâtes à pizza prêtesà l’emploi qui se déroulent enun instant et que l’on peutgarnir des aliments souhai-tés.

La star de l’été: la pizza auxlégumes. Agrémentez-la deslégumes du jardin. Un régal àla végétarienne.

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La star de l’été: la pizza aux

Une bonne pizza ne demande

ENMAGASIN | 41

Conseil d’un champion du monde de la pizzaEn matière de pizza, Aldo Notarnicola (48 ans), patron du restaurant RotesHaus à Landschlacht, en Thurgovie, est un véritable artiste. En effet, il adéjà remporté de très nombreux concours de pizza, dont les champion-nats du monde. «Gamin déjà, je venais aider dans la pizzeria de ma tante, àBari», raconte-t-il. Son chemin était alors tracé d’avance. Aldo voulaitcréer les meilleures pizzas du monde. Pour l’été, le Maestro recommandela «Pizza in bianco», dont la pâte doit être saupoudrée d’origan et cuitebrièvement. Il faut ensuite la pré-découper en petites parts avant de lagarnir de salami, de jambon cru, d’olives, d’artichauts, de roquette ou dejambon. La règle d’or: l’important, c’est le goût!

Jambon cru de Parme Beretta, 100 g, Fr. 7.90, Prosciutto Cotto M-Classic,extra-fin, par 132 g, Fr. 3.70, Salami Milano Citterio à la coupe, par 100 g,Fr. 3.90 au lieu de Fr. 4.90*, Olives Diabolo Anna’s Best, 150 g, Fr. 4.45

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BELLA ITALIA.

Migros Magazine 32, 8 août 201142 | ENMAGASIN

Photoet

stylismeClaud

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Un pain auréolé de succèsSi la couronne croustillante est le pain le plus vendu en Suisse, la couronne soleil et lacouronne de Sils ne sont pas en reste. Normal: les possibilités de dégustation sont multiples.

Lancée il y a plus de vingt anspar les boulangeries Migros,la couronne croustillante

connaît un vrai succès. Ainsi, cesont aujourd’hui cent vingt-sixboulangeries maison Migros quiles cuisent jusqu’à six fois par jour.Une belle prouesse si l’on sait queles six boules sont formées à lamain en une belle couronne.

Le fait de pouvoir diviser lepain en parts égales sans utiliser

EnfournerPour mettre le pain dans le four chaud, leboulanger utilise une pelle à enfourner. Eneffet, les fours à bois traditionnels ne sontpas pourvus de plaques de cuisson amovi-bles. En outre, il est impossible d’accéderaux parties les plus profondes du four sanss’aider d’un outil. Le boulanger dispose doncun pâton sur la pelle à enfourner saupoudréede farine et la glisse dans le four d’unmouvement vif: le pain atteint alors les coinsles plus reculés du four, en toute élégance.

EN SAVOIR PLUS

de couteau, de même que son en-veloppe croustillante, en a vite faitune spécialité fort appréciée.

Les fêtes en plein air sont l’oc-casion idéale pour célébrer l’abon-dance de couronnes que proposentles boulangeries Migros. Un mor-ceau de couronne soleil Bio garnide poulet, une part de couronnede Sils TerraSuisse agrémentée defromage et de radis… Chacun ytrouvera son compte. CS

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Escalopes de poulet panées,du Brésil, 7 x 100 g9.60 au lieu de 16.– 40%

Spare Ribs de porc marinés,de Suisse, le kg15.– au lieu de 19.– 20%

Rumsteck de bœuf,de Suisse, le kg42.– au lieu de 63.– 33%

Viande hachée de bœuf,le kg 10.50 au lieu de 15.– 30%

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58 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

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Côté vitamines et nutriments,les fruits secs sont largementà la hauteur de leurs pen-

dants frais. Et sur le plan gustatif,ils n’ont rien à leur envier, bien aucontraire.

La déshydratation permet deconcentrer le fructose, ce qui rendles baies et les fruits intensémentsucrés. Ainsi, les abricots séchés,par exemple, confèrent une mer-veilleuse note de douceur aux po-tées d’agneau.

Quant aux fruits à coque, ilssortent de l’ombre pour égayer

nombre de salades et n’entendentplus jouer les seconds rôles. Richesen vitamines, en minéraux et enacides gras insaturés, ils sont ex-cellents pour le système nerveux,le cerveau ou encore le systèmecardiovasculaire.

Mais comme pour chaquechose: tout est affaire de mesure,et il est conseillé de ne pas abuserde ces gourmandises. En effet, lesfruits séchés regorgent de fruc-tose, et les fruits à coque sont ri-ches en lipides.

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Après avoir grimpé dansl’arbre, les cueilleurs lesecouent pour en fairetomber les abricots surdes bâches. Les fruitssont dénoyautés au boutde trois jours puis mis àsécher pendant la mêmedurée. Ensuite, lesouvriers de l’usine detransformation les trientselon leur calibre et leurqualité avant de les laverà la main. Les abricotssont immédiatementsurgelés afin d’éviter quedes insectes ne lesattaquent.

Les produits bio doiventêtre transformés plusvite et avec davantage deprécaution. Les fruitsclassiques sont sulfuri-sés pour les protéger dupourrissement et desinsectes, différencefondamentale avec lesfruits issus de l’agricul-ture biologique. Et si lesabricots bio brunissentau fil du temps, ils neperdent rien de leursaveur.

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C’est bientôt la rentrée et les enfants vontenvahir les préaux avec style: scintillants pourles filles et capuches pour les garçons.

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Maman, achète-moi des frin-gues vraiment cool!» Lesdemandes de nos chères

petites têtes blondes peuvent par-fois irriter. Surtout que ce qui est«cool» pour eux ne l’est pas forcé-ment pour leurs parents. En effet,les petits, qui ne sont justementplus si petits que ça, veulent avoirle look du moment: décontractépour les garçons et girly pour lesfilles. Papa et maman en revanche

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Après la période bénie des va-cances, l’heure de la rentrée asonné pour desmilliers d’éco-

liers. Et pour bien commencer l’an-née scolaire, on a besoin de livres,de cahiers mais aussi de chaussu-res, de pantoufles et de chaussonsde gymnastique. C’est que les pieds

d’un enfant en âge d’aller à l’écolegrandissent d’une à deux pointurespar an, voire de deux à trois pointu-res pour les moins de 6 ans.

Il ne faut jamais acheter dechaussures trop grandes, qui ris-queraient de déformer les piedstout autant que les modèles trop

serrés. Il convient de laisser 12 à17 mm de jeu entre le bout de lachaussure et les orteils pour être àl’aise lors de la marche. De plus, ilest conseillé de faire ses achatsl’après-midi, car les pieds de nospetits anges s’allongent de quelquesmillimètres au cours de la journée.

Migros offre une vaste palette demodèles pour enfant; les magasinspossédant un rayon chaussuresproposent même des marques à lamode. Chaque année,Migros vend700 000 paires pour enfants, dont100000 chaussons de gymnastiqueet pantoufles. Dora Horvath

Toujours bien chaussésMigros propose un vaste choix de chaussures pour enfant. Car leurspieds grandissent plus vite qu’on ne le pense.

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66 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

Secretsde cuisine

Cuisiner pour vous, c’est...

La convivialité, quandchacun prépare quelq

ue chose

de spécial. Avec mes enfants, ça fonctionne très

bien. Le plus beau, c’est quand on cuisine e

n famille.

Je n’aime pas cuisiner seule.

Quel est votre plat préféré?

Un plat de fromages –j’adore le vacherin et le

fromage

de chèvre – avec unebonne salade – grecqu

e ou

taboulé – avec un bonpain, aux olives ou aux

noix.

Que ne mangeriez-vous jamais?

En fait, je mange de tout, même si je mange

aujourd’hui moins de viandes trèsgrasses.

Qu’avez-vous toujours en réserve?

Du fromage, des œufs, des yogourts

et tous les produits du jardin.

Avec qui aimeriez-vous partager un repas?

Avec Barack Obama qui se donne beaucoup de

peine pour rattraperdes actions qui n’ont

pas

été réalisées par lui.Il a un héritage assez

lourd à

gérer. J’aimerais savoir comment il trouve le

courage et la force de le faire. En tout cas

, il me

donne de l’espoir et j’admire son destin excepti

onnel.

Marie Garnier: «J’ai appris à mitonner des plats avec des produits de

C’est au cœur de la réservenaturelle de la Grande Ca-riçaie que reçoit Marie

Garnier, directrice du Centre ProNatura Champ-Pittet. Plus exac-tement, au milieu des plantes quipoussent en poésie, où les fleurschantent la passion, l’amour ou lajalousie, où le poète Narcisseadresse des messages parfumés àAngélique, la tulipe rose à fleursdoubles, non loin du cœur deMa-rie en peine ou des clochettesblanches du muguet carillonnantde bonheur.

Dans ce jardin d’Eden, à deuxbattements d’aile du lac de Neu-châtel que l’on aperçoit au-delàdes roseaux, Marie Garnier a faitson nid il y a quatorze ans en accé-dant à la direction du centre dePro Natura.

Même, elle a initié la créationdes jardins et a agrandi le domainede4hectares pourmieux accueillirle public et lui garantir un havrede paix. «Comme nous n’avons pasbeaucoup de moyens, nous tra-vaillons avec de nombreuses per-sonnes en programme d’occupa-tion ou en réinsertion pour entre-tenir ces jardins.»

Des légumes fraiset croquantsPas étonnant alors que cette fem-me énergique et charismatiques’inspire du lieu pour concocterle plat du jour: une soupe de cha-let parfumée de cerfeuil musqué,d’épinards sauvages et de livèche.«Selonma belle-mère gruérienne,ma recette n’est pas de la vraiesoupe de chalet, car elle ne cuitpas assez longtemps», avertitd’entrée Marie Garnier. C’estqu’avec un emploi du temps bienchargé, elle préfère accélérer aupossible la préparation, plutôt

que de laisser mijoter le potagedes heures durant. «Les légumessont croquants, plus frais», argu-mente-t-elle. Des légumes et desherbes à peine cueillis du jardin deChamp-Pittet. Sauf les fèves, quiviennent de son jardin privé, à Vil-lars-sur-Glâne.

Si ses deux grands enfants sontdes cordons-bleus «qui ont apprisà cuisiner librement», la Fribour-geoise de 48 ans ne se décritpas, elle, comme unmaître-

Nature poétique dansPrès d’Yverdon, Marie Garnier concocte une délicieuse soupe de chalet aux herbes et auxdu Centre Pro Natura Champ-Pittet, qu’elle dirige depuis une dizaine d’années.

CUISINE DE SAISONMARIE GARNIER | 67

COUPER les pommes de terreen dés de 1 centimètre.

AJOUTER les légumes.

AJOUTER les épinardset les orties.

TRANCHER des lanièresde gruyère.

saison afin d’être en accord avec l’environnement.»

l’assiettelégumes à peine cueillis dans les jardins

68 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

queux. «Mais j’ai appris àmitonner des plats avec des

produits de saison afin d’être enaccord avec l’environnement», sou-ligne-t-elle. C’est pour cela, d’ail-leurs, qu’elle ne mettra pas de poi-reau dans sa soupe.

«Quand j’étais enfant, certainsproduits étaient difficiles à se pro-curer, confie-t-elle. Nous sommespassés d’une cuisine traditionnelleà la découverte de la cuisine d’Ita-lie, puis celle d’Inde, du Liban,d’Amérique du Sud.» Ses mets àelle, donc, sont originaux, tout enrestant régionaux. Locaux.Micro-locaux même, si les ingrédientsviennent de son lopin de terre. «Lejardin est mon seul loisir, admetMarie Garnier. Cette activité mepermet de décompresser.»

Bien que née en ville de Fri-bourg,MarieGarnier s’est toujoursintéressée à la nature, à l’environ-nement, à la botanique. «Quandj’étais enfant, nous allions en va-cances à Charmey, tout près dumonde paysan, se souvient-elle.Nous assistions à l’extraction dumiel, participions aux foins. Je mesuis toujours sentie bien dans lesactivités agricoles.»

Un apprentissage agricoleavant les études à l’EPFZPas étonnant, dès lors, qu’une foissa maturité décrochée au CollègeSaint-Michel, elle effectue un ap-prentissage agricole. Et passe ainsiune année auprès d’unpaysandansle Jorat, à planter des pommes deterre. Dur? «On va dire que cetteexpérience a développé ma résis-tance physique», lâche-t-elle en seremémorant cette époque.

Après le Jorat, Marie Garniermet le cap sur l’Ecole polytechni-que deZurich pour des études d’in-génieur agronome, avant de se spé-cialiser en économie rurale.

S’ensuivent deux étés à l’alpage,un engagement auprès de l’Institutagricole de Grangeneuve, où elleparticipe notamment à la cartogra-phie des alpages du canton de Fri-bourg, puis quelques années d’indé-pendance. Si elle n’avait pas donnénaissance à des enfants, peut-êtrequ’elle serait partie dans les pays duSud, traiter les problèmes d’alimen-tation à la racine, en aidant notam-ment à conserver une capacité deproduction locale et en garantissant

«Jeme suis toujours sentiebien dans les activitésagricoles»

Marie Garnier a préparé son repas dans le restaurant du Centre Pro Natura de Champ-Pittet.

l’écoulement à un bon prix de laproduction locale pour lamaintenirà long terme. «J’ai toujours vouluêtre dans la production, en accordavec l’environnement.»Agir, donc.S’engager si besoin.

Elle a commencé jeune: à12 ans. «Je récoltais des signaturesavec mon père pour un dimanchesans voitures.» Puis elle militepour la protection des marais, no-tamment. Non, elle ne se consi-dère pas pour autant comme uneécolo dure, mais plutôt modérée.D’ailleurs, ses engagements neconcernent pas uniquement la na-ture. Elle s’est aussi investie pour

l’accueil extrascolaire du quartierdu Schönberg à Fribourg, ainsiqu’en politique. La Constituantefribourgeoise, avec le Groupe ci-toyen. Depuis 2006, elle siège auConseil communal de Villars-sur-Glâne. Cette année, elle s’est mê-me lancée dans la course auConseil d’Etat. Si au début elle yallait surtout pour renforcer la vi-sibilité des Verts, elle considèredésormais avoir de réelles chancesd’être élue. «Les gens se rendentde plus en plus compte qu’il y a degros défis à relever, notammentdans le domaine de l’environne-ment.»

Elle devrait alors quitter Champ-Pittet, un endroit magnifique, sonbureau logé dans un monumenthistorique, des couloirs où tout lemonde l’appelle par sonprénom.Etoù, pour quelques heures, ellesquattemomentanément la cuisinedu chef sri-lankais Satsuthan Sup-piah, qui guigne de loin la prépara-tion de la directrice. Il faut direqu’elle lui fait un peu d’ombre, enoccupant son espace d’abord, et ensuscitant la curiosité des collabora-teurs du centre, qui demandenttous à déguster sa délicieuse soupede chalet.

Laurence CaillePhotos Nicolas Righetti / Rezo

Jusqu’au 6 novembre, exposition «Mottesde vie» sur les lombrics au Centre ProNatura de Champ-Pittet, chemin de laCariçaie 1, 1400 Cheseaux-Noréaz,024 423 35 70. Ouvert du mardi audimanche, les lundis fériés, de 10 h à17 h 30. www.pronatura.ch/champ-pittet

CUISINE DE SAISON MARIE GARNIER | 69

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INGRÉDIENTS POUR 4 PERSONNES

200 g de carottes jaunes200 g de pommes de terre richesen amidon1 oignon4 brins de cerfeuil musqué(cueillis dans la nature)*½ bouquet de livèche, du marché50 g de feuilles d’orties (cueilliesdans la nature)*2 cs de beurre1 l de bouillon de légumes100 g de fèves écossées100 g de macaronis100 g d’épinards sauvages(cueillis dans la nature)*2,5 dl de laitsel, poivre1 bouquet de ciboulette100 g de gruyère1 dl de double crème

PRÉPARATION

Soupe de chalet aux herbes sauvagesUne recette de Marie Garnier

1) Couper les carottes enrondelles d’env. 3 mm d’épais-seur et les pommes de terre endés de 1 cm. Hacher l’oignon.Réserver un peu de cerfeuilmusqué et de livèche. Ciselerle reste. Couper les feuillesd’orties en lanières.

2) Chauffer le beurre dans unecasserole profonde. Y fairesuer l’oignon pendant env.2 min. Ajouter les carottes, lespommes de terre, le bouillon, lecerfeuil musqué et la livècheciselés et porter à ébullition.Ajouter les fèves et lesmacaronis. Laisser mijoter lasoupe à couvert pendant env.8 min, jusqu’à ce que les pâteset les fèves soient presquecuites.

3) Ajouter les orties, lesépinards et le lait. Poursuivrela cuisson de la soupe à feudoux pendant env. 2 min. Saleret poivrer. Ciseler finement laciboulette. Couper le gruyèreen fines lanières à l’aide d’uncouteau économe. Verser la

double crème dans la soupe.Dresser la soupe dans desassiettes creuses, y répartirles lanières de gruyère etdécorer avec la ciboulette etles herbes réservées. Servirsans attendre.

* Remarque concernant lesherbes sauvages:Marie Garnier cueille le cerfeuilmusqué, les feuilles d’orties etles épinards sauvages dans lejardin Pro Natura. On peutremplacer le cerfeuil musquépar du cerfeuil, les feuillesd’orties et les épinardssauvages par des épinards àsalade.

SuggestionRemplacer les fèves par desharicots à rames, coupés entronçons.

Préparation: env. 30 min

Valeur nutritivePar personne, env. 18 g deprotéines, 28 g de lipides, 39 gde glucides, 2000 kJ / 480 kcal

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Juillet 2011/04Le magazine du bien-être et du développement durable

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Migros Magazine 32, 8 août 2011 VOTRE RÉGION MIGROS VALAIS | 71

Parmi les 1800 collaborateursdeMigros Valais, 140 environsont des apprentis. L’entre-

prise prend très à cœur son rôled’entreprise formatrice. Ici, lesjeunes bénéficient d’un encadre-ment stimulant et attentif. C’estnormal: ils sont les adultes de de-main, les futurs employés et ca-dres.

Chaque été, un rituel marquele temps qui passe. Certificats ouattestations en poche, quelquesdizaines de jeunes fêtent la fin deleur apprentissage. Ils sont toutsourire et s’engagent dans la vieprofessionnelle avec confiance etassurance.

Quelques jours plus tard,d’autres occupent les places désor-mais vacantes. Ils s’aventurent ti-

midement dans le monde du tra-vail et s’apprêtent à en découvrirles rouages.

Un taux de réussitetrès élevéExactement 99% des apprentis deMigros Valais ont décroché cetteannée leur attestation fédéraleprofessionnelle (AFP). Ce taux deréussite, qui se révèle non seule-ment élevé mais également stabled’une année à l’autre, reflète laqualité de la prise en charge et del’accompagnement des adoles-cents.

La volée 2011 comptait 45 jeu-nes. Au terme de leur apprentis-sage, vingt ont obtenu une placede travail à Migros Valais, quinzeont choisi de découvrir une nou-

velle entreprise et trois s’apprêtentà poursuivre leur formation pourle CFC (certificat fédéral de capa-cité) après avoir accédé à l’AFP.

Des créations de postespour les nouvelles recruesAu mois d’août, Migros Valaisouvre ses portes à 71 jeunes. Ilsont, pour la plupart, choisi la voiede gestionnaire ou d’assistant decommerce de détail. Pour lesautres, ils sont aspirants boulan-gers-pâtissiers, bouchers-charcu-tiers, cuisiniers, employés de com-merce et conducteurs de camionainsi que logisticien et informati-cien.

Ce dernier poste a par ailleursété nouvellement créé. Il enva demême pour deux pos-

Une partie des 45 apprentis ayantachevé avec succès leur formationà Migros Valais en compagnie desresponsables de formation.

Le prix du mérite a été attribuéà Jennifer Roch (à g.) et à SabineGemmet. Eugénie Balzan (absente)a obtenu le prix du meilleurrésultat scolaire.

Un avenir souriantA Migros Valais, 45 jeunes adultes fêtent la fin de leur apprentissage tandis que 71 adolescentsdécouvrent le monde professionnel.

Photos

DR,D

idierBérard

72 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

tes de gestionnaire de com-merce de détail dans le do-

maine du sport. Le développementdesmarchés spécialisés deMigrosen Valais – dont SportXX – a, onle voit, des répercussions directessur l’emploi et la formation.

Si certaines filières suscitentl’intérêt et l’enthousiasme des ado-lescents, d’autres sont moins re-cherchées. C’est le cas des activitésde boucherie et de charcuterie.Dans ces domaines, la quête d’ap-prentis est particulièrement ar-due, alors que ces formations of-frent d’intéressants débouchés.

Coups de poucepour bien démarrerEn plus de ses nombreux appren-tis, Migros Valais emploie égale-ment des jeunes désireux de faireleurs premiers pas dans la vie pro-fessionnelle.

Cette année, trois d’entre euxpartagent leur temps entre lescours du cycle d’orientation et letravail en magasin dans le cadred’unpréapprentissage. Trois autresseront engagés dans un stage detransition organisé par les grandesentreprises du commerce de détailet les services de formation ducanton afin de faciliter leurs dé-marches pour trouver une placed’apprentissage.

A tous les jeunes qui œuvrentdans ses structures, Migros Valaissouhaite un avenir professionnelradieux.

Mélanie Zuber

Le petit festival prend de plusen plus d’ampleur. Dédié àlamusique valaisanne, scène

d’accueil pour les artistes «de larégion», il étoffe son programmeavec des formations extra-mu-ros, s’aventurant toujours un peuplus loin hors des frontières ducanton.

Après une édition 2007 pure-ment valaisanne, les organisa-teurs ont invité K de Lausanne en2008, Ska Nerfs des Franches-Montagnes et Aloan de Genève

en 2009, Mark Kelly et Solangela Frange de Vevey l’an passé. En-hardis par ces expériences, ilssortent carrément de Suisse cetteannée pour recruter des forma-tions étrangères.

La jeune auteur-compositeur-interprète belge Selah Sue et lesSuédois d’Amplifetes sont ainsiinscrits au programme. Côtésuisse, Fully accueillera deuxgroupes que leur succès mène àse produire dans divers paysd’Europe. Il s’agit des Lucernois

de 7Dollar Taxi et des Neuchâte-lois de Rambling Wheels.

Cinq talentsdéjà confirmésEn plus de ces quatre groupes, lepublic aura l’occasion d’applau-dir cinq formations valaisannesde talent.

Charlotte Parfois servira samusique efficace accompagnéede textes bien aiguisés. Avec leurdernier album s’ouvrant sur l’ex-clamation «Merde à la chanson

Bonne ziqueà… FullyLa cinquième édition de Zikamartpropose une affiche internationaletout en faisant la partbelle aux artistes valaisans.

Photos

PatriceD’Anton

io

Plein succès aux 71 jeunes quientament une formation profes-sionnelle dans la coopérative!

VOTRE RÉGION MIGROS VALAIS | 73

française», ses cinq compères sa-vent qu’ils ont à se montrer bienplus enthousiasmants que ce qu’ilsdécrient et à briller en concert.

Le duo valdo-valaisan Vouipeélectrisera la scène avec un judi-cieuxmélange de jazz, demusiquetribale, de pop, de rock et de hip-hop. Les deux cousins Güdemann,solistes renommés, ont fusionnépour produire unemusique electroqui décoiffe.

Kyasma, le groupe dont tout leValais parle depuis quelquesmois,

fera vivre aux festivaliers une ex-périence musicale peu banale.Puissance et précision caractéri-sent le travail de ces trois tout jeu-nesmusiciens de la région deMar-tigny.

Tout aussi énergique, maisdans un registre bien différent,Blasted livrera son métal direct etsincère. Les têtes vont se secouerdans les rangs des chevelus.

On finit avec une touche dedouceur. La Montheysanne One-sia Rithner, gagnante 2011 dans la

catégorie «pop» du concoursM4Music organisé par Migros, asorti récemment un premier al-bum intitulé «D’Accords». Uneheureuse révélation.

Drôle de nomque ce ZikamartLes curieux s’étonneront peut-être de ce que ce festival qui, rap-pelons-le, se déroule sur le par-king de la belle Usine à Fully,porte le nom de Zikamart, patro-nyme qui évoque un festival deconcerts se déroulant à Marti-gny.

L’histoire fournit l’explica-tion: la première édition du festi-val s’est jouée dans l’enceinte duCentre de loisirs & culture deMartigny. Depuis 2008, lesconcerts se déroulent dans lacommune voisine, mais le nomdu rendez-vous est resté.

Mélanie Zuber

Zikamart FestivalParking de la belle Usine,Fully

Vendredi 16 septembre:Selah Sue, 7 Dollar Taxi,Charlotte Parfois, VouipeSamedi 17 septembre:The Amplifetes, The Ram-bling Wheels, Kyasma,Blasted, Onésia Rithner

18 francs par soirée;12 francs en prélocation(20 francs pour les deuxsoirées en prélocation)

www.zikamart.ch

Le Zikamart:une ambiancechaleureuse

et des groupesde talent.

Le rendez-vous des jeunes valaisans cet été.

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76 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

Ils sont là, suspendus à un cintre,attendant qu’on les enfile pourdécouvrir le monde. Seulement

voilà, ces vêtements à l’abandon nenous plaisent plus. Déjà plus, pourceux que l’on vient d’acquérir auxsoldes. Plus depuis longtemps, pourceux que l’on a adorés pendant desmois,mais qui sontmaintenant dé-modés. Le hic, dans un cas commedans l’autre, c’est que l’on n’arrivepas à s’en séparer. L’idée: profiterdes conseils, ainsi que dumatériel,d’une pro et redonner vie à cesjoyaux. C’est le concept que pro-pose Fringues recycling (lire l’enca-dré) depuis un an dans différentscantons romands.

Aujourd’hui,NicoleMottet, sty-liste valaisanne de 51 ans, spécia-liste ès recyclages et costumière dupatineurStéphaneLambiel, vanousaider à ranimer une robe rouge,élue parmi un choix de tenues quis’étaient perdues au fond d’une ar-moire. «Le plus important restel’aspect créatif. On part du vête-ment à sacrifier, on réfléchit à cequ’on a sous la main et on réalise

Un vêtement,millepossibilités

Nicole Mottet s’est prêtée à l’exercice: nous lui(à g.), la styliste l’a transformée en jupe, petit

Ah les soldes... On a craqué,alors on a acheté. Etmaintenant, on se retrouveavec des habits que l’on neva jamais porter. La solutionécolo et gratifiante: lestransformer à l’aide d’unepro. Reportage, aiguille aupoing, à Martigny.

VIE PRATIQUEMODE | 77

avons apporté une robe rougehaut et sac à main.

quelque chose de totalement dif-férent de la base.»Après quelqueshésitations, la décision est prise.Petite robe rouge à poches de de-vant deviendra mini-jupe à po-ches arrière.

«Toujours en respectantles coutures»Les mesures effectuées, on com-mence à découper le tissu, «tou-jours en respectant les couturespour que le vêtement soitd’aplomb. Une affaire de mathé-matiques.» Et pour rendre la jupeplus jolie, on ajoute des pinces quitomberont dans les poches. L’uti-lisation d’un mannequin de cou-turière, objet que l’on n’a pas for-cément chez soi, permet deplacerfacilement des épingles aux en-droits clés. Ensuite, avecune règleet un morceau de savon, on des-sine les lignes où il faudra coudre.«Je ne faufile jamais. Cela prendtrop de temps. Quand j’explique,

j’essaie de montrer la logique destechniques.»

La styliste n’a pas hésité à sejoindre au projet Fringues recy-cling.Adeptedu recyclage en toutgenre – dans ses collections, lespantalons finissent en robes, lesgaines en petits tops, les vieuxdraps en jupes– elle aimeàparta-ger sa passion. «Les stages organi-sés sont des laboratoires d’idéespour les profs comme pour lesélèves. C’est un plaisir de voir lasatisfactiondes personnes qui ap-portent des vêtements à l’atelieret repartent avec leur propre créa-tion.»

La jupeprend forme, avecunefermeture apparente. On regardeles rubans, que la styliste valai-sanne emploie souvent et quisont devenus sa signature. «Jem’amuse. Surtout des détails quiapparaissent là oùonne les attendpas.» On en choisit deux,rouge foncé et blanc cassé

«J’aime être féminine et ne pasgaspiller. D’où l’idée du slogan deFringues recycling: Glam’s &Anti-gaspi!» Marie-France Udry ainitié le projet il y a un an. Son but:créer une vitrine pour les acteurs durecyclage, du vintage et lesfriperies. «J’offre un portail, un sigleet un label de qualité. Lesprofessionnelles décident ensuitedu déroulement des stages et descours.» Avec toujours un «fil»conducteur: mettre en avant desvaleurs écologiques et humaines.«Aujourd’hui, on ne peut plusseulement se demander si un objetencombre ou pas. Il faut letransformer. Ce qui nécessite unsavoir-faire. Un autre regard sur levêtement, la matière et lesdéchets.» Soucieuse de l’avenir denotre planète, la quadra vaudoise,qui s’occupe entre autres de lacommunication autour de la gestiondu recyclage de la ville de Lausanne,

a mis sur pied un réseau romand quise divise en quatre parties:> Cours de coutureDes professionnelles du monde dela mode partagent leurs connais-sances en couture à Martigny,Lausanne et Fribourg. Pour lecours, les participantes sontinvitées à apporter leurs vête-ments trop courts, trop sages,démodés ou abandonnés depuislongtemps sur un cintre afin deleur donner une nouvelle vie.> Ateliers libresUn dimanche par mois à Lausannede 12 à 17 h, Five O’clock Galleryouvre ses portes à six participan-tes. «Chacune vient avec safringue à transformer. Celaressemble à une après-midi entrecopines qui échangent des idées.Ces ateliers ne nécessitent pas deconnaissances préalables encouture.»Coût: 20 francs.

> «Second hand»Marie-France Udry répertorie surson site internet les lieux oùtrouver LE vêtement de ses rêves,en dehors des points de vente desgrands distributeurs. Les meilleu-res boutiques, friperies, galerieset plateformes Web qui permet-tent de chiner et de faire debonnes affaires.> StylismeDans le canton de Vaud, en Valais età Genève, des stylistes travaillentsur le principe du recyclage. Endehors de la vente de leurs proprescollections «made in récup’», ellesorganisent des ateliers et desstages pour celles qui veulentapprendre à réinventer leur garde-robe. Les moins manuelles peuventaussi apporter leurs vieux vête-ments à la styliste qui les aidera,sans qu’elles doivent mettre la mainà l’aiguille, à les revisiter.Infos sur: www.fringuesrecycling.ch

Fringues recycling: comment ça marche

Le nouvel ensemble et le sacprennent forme.

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Migros Magazine 32, 8 août 2011 VIE PRATIQUEMODE | 79

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à pois noirs, quimarquerontla ceinture. La machine à

coudre avance sous l’œil avisé de lacouturière de l’atelier. La jupe ter-minée, que va-t-on réaliser avec lehaut de feu la robe rouge? L’uneimagine un sac à main, l’autre untop…

Et les regards s’arrêtent soudainsur une tunique noire, qui faisaitpartie du fameux lot de pépitesoubliées au fond d’un placard. Illu-mination: la tunique sera transfor-mée en chemisemunie de passantspour une ceinture, qui elle-mêmesera confectionnée avec les chutesde la robe. Les bretelles rouges se-rontmontées sur le devant du nou-veau modèle. On commence pardécoudre la doublure du haut de larobe. Un travail ingrat, mais viteaccompli grâce aux astucesmiraclesde la styliste. Pour égayer l’obscuritéde la chemise, et parce qu’on trouve

tout dans la caverne d’Ali Baba deNicoleMottet, on couddes boutonsblancs, assortis au ruban à pois, à laplace des noirs initiaux.

Lorsque des drapsdeviennent un manteau…Marie-Claude, 41 ans, qui apporterégulièrement des vêtements à lastyliste, s’étonne à chaque fois durésultat. «J’ai de nombreux habitsque je ne peux plus mettre parcequ’ils sont démodés. Et je trouvedommage de gaspiller de beaux tis-sus et de belles matières. Ce quim’attire, plus que le côté écolo, c’estla recréation possible. On a mêmeréussi à transformer des draps dema grand-mère enmanteau.»

La journéedeFringues recyclingtouche à sa fin.Restent encore quel-ques chutes de tissu…L’idéedu sacà main revient sur l’établi. Les bre-telles de la robe semétamorphosent

en hanse. Le fond du sac est fabri-qué grâce aubas de la tunique. Et lespetits bouts de tissus conservés pré-cieusement depuis le début, «toutse récupère», donnent naissance àune fleur, que l’on accroche à uneépingle de nourrice. Au final, deux

rebuts d’armoire se sont transfor-més en jupe, chemise et accessoires.Au suivant! Virginie Jobé

Prochain atelier de Nicole Mottet en Valaisles 15 et 16 octobre. Infos: [email protected], www.nicolemottet.chPh

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80 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

Robin des Bois dansla forêt du GéantDans la station valaisanne de Morgins, un parcours balisé permetde tester ses talents de viseur sur dix-huit cibles. Deux heuresde chasse au lynx, au renard, au grand coq et au dindon. Commesi c’était pour de vrai.

Un arc dans les mains, des flè-ches dans un carquois, descibles en trois dimensions à

débusquer dans une forêt. Pour unpeu, on se prendrait pourRobin desBois. Sauf que le parcours balisé nese situe pas dans la forêt de Sher-wood, mais dans celle du Géant, àMorgins, en Valais. Mais le petitfrisson est là, l’adrénaline aussi.

Pas question ici de dévaliser lesrichespour redistribuer leur fortuneaux nécessiteux. On se contentede viser les dix-huit animaux enmousse, répartis sur un circuit d’unpeu plus de 2 kilomètres, dans lesbois donc, autour du téléski.

Avant de laisser les amateurs selancer sur le parcours, Joël Rey-Mermet, copropriétaire du tir àl’arc, du dévalkart et du téléski voi-sin – il est également directeur del’école de ski et vigneron– enseignequelques règles de base.

D’abord, armer l’arc à plat, fixerune flèche en plaçant les trois plu-mes de façon qu’elles n’entrent pasen collision avec l’instrument et,bien évidemment, ne jamais viserquelqu’un. L’arc armé, on se meten position: perpendiculaire parrapport à la cible, les jambes unpeu écartées, l’arc dans une main,la corde dans l’autre, qu’on ramèneà la hauteur de l’œil. Concentra-tion. Et c’est parti. Un jeu d’en-fant? En théorie du moins. Si lescibles plates en sagex plantées àcôté du départ s’avèrent accessi-bles, les suivantes, celles du par-cours, se révèlent bien plus cor-sées.

Uniquement des animauxde la région«C’est un tir d’instinct, expliqueJoël Rey-Mermet. On utilise laflèche comme viseur.» Pour

s’aider, on peut trouver un pointd’appui sur le visage et employerson index comme parallèle au vi-seur.

Lorsqu’il s’agit d’identifier lapremière cible, on hésite entre undindon et un grand coq. Pour sûr,il s’agit d’un animal de la région,car telle en a été la volonté desconcepteurs du circuit il y a dixans. Le patron du tir à l’arc dechasse met en joue puis, sans sur-prise, touche l’animal en pleincœur. On tente de l’imiter: à forcede viser la cible, on semet à croirequ’elle bouge. Une illusion d’opti-que.

Il faut bien l’avouer, toutes lesflèches n’atteignent pas leur ob-jectif. Certaines se plantent dansun tronc ou s’enfilent dans lesfourrés.

Des flèches perduesle long du parcours«Il faut toujours bien regarderautour des cibles», avertit Thi-baud, le fils de Joël, du haut de ses11 ans et demi. Car si chaque flè-che perdue coûte 5 francs au par-ticipant, un projectile trouvé rap-porte une thune. A chaque poste,Thibaud inspecte attentivementles alentours. Son père précise: «Ily a un peu plus de 200 flèches per-dues sur tout le parcours.»

Alors le jeune homme se ver-rait bien en ramener quelques-unes, afin de pouvoir investir danssa coûteuse passion, lemodélisme,et les hélicoptères en particulier.

Pour l’heure, c’est sur les sen-tiers de la forêt duGéant qu’il nousemmène. Le sentier s’éloigne du

téléski; des enfants l’utilisent pourremonter la pente avant de redes-cendre à toute allure avec leur dé-valkart, une sorte de caisse à savontout-terrain.

Arrivé au deuxième poste, Thi-baud atteint du premier coup lebouquetin. Impressionnant, ced’autant qu’il ne s’est pas entraînédepuis un an et demi, trop occupépar le modélisme, le trampoline etles coups demain qu’il donne à sonpapa dans la station valaisanne.

Mauvaise surprise en arrivantà la cible suivante. Il s’agit d’unemarmotte, dont le gabarit est bienplus petit que celui d’un bouque-tin. Donc, encore plus difficile à

Un bouquetin... de mousse, l’une des dix-huit cibles du parcours.Pour bien viser,il faut tendre lacorde à lahauteur del’œil. IciThibaud, 11 anset demi.

PLEIN AIRCHASSEÀ L’ARC | 81

toucher. Concentration, on selaisse bercer par les piaillementsdes oiseaux et le doux bruit d’unruisseau. Sans peine, Thibaud at-teint toutes ses cibles, ou presque.Il impressionne, il donne des com-plexes.

Malgré le bracelet, le brasse met à chaufferOuf, à nouveau un grand animal:un chevreuil. Mais le suivant, uncygne noir situé en contrebas dupoint de tir, est de taille plus mo-deste. Par ailleurs, certaines ciblesne sautent pas aux yeux, il faut ob-server, guetter l’endroit où peutbien se cacher l’animal. A partir de

la sixième cible, malgré une pro-tection sur le bras – un braceletdans le jargon des archers – lecoude commence à chauffer mé-chamment. Car, à chaque tir, àchaque relâchement de la corde,celle-ci claque, selon la physiono-mie de chacun évidemment, sur lebras. De quoi occasionner un belhématome violacé.

Sur lemoment, pas le temps des’apitoyer. Il reste plein d’animauxà débusquer. La loutre? Touchée! Etc’est à cemoment qu’on se surprendà se réjouir de planter une flèchedans le flanc d’un animal. Heureu-sement qu’il est en mousse!La moitié du parcours

Informations pratiquesTir à l’arc de chasse à Morgins.

S’y rendre: sur les hauts duvillage de Morgins (VS) (voircarte interactive sur le sitewww.morgins.ch), derrièrel’hôtel Bellevue, à côté ducentre sportif.

Horaires: en été de 10 h à 12 hpuis de 13 h 30 à 18 h, saufquand le temps est incertain etle sol détrempé. Il est conseilléde se renseigner auparavant.

Equipement: de randonnée, lechemin dans la forêt peut êtreglissant.

Coûts comprenant la locationdu matériel et l’utilisation duparcours: 20 francs par adulte,15 francs par enfant. Rabais de20% dès 10 personnes.

Public: de 8 ans à 80 ans, pourautant que l’enfant ait suffisam-ment de force pour tenir le pluspetit arc.

Renseignementset réservations: 079 224 73 19ou 079 659 06 63.

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Migros Magazine 32, 8 août 201182 | PLEIN AIRCHASSEÀ L’ARC

franchie, il est plus facile demaîtriser l’instrument. Cal-

culer le vol de la flèche, anticiper lacourbe... Comme Thibaud, on blo-que sa respiration lors du tir.

Les animaux, entre 180et 600 francs pièceAprès un sanglier «bon pour lesouper!» surgit un renard, encoreintact. «Il vient d’être remplacé»,précise Thibaud. Le précédentn’était même pas trop usé – les ci-bles durent en moyenne deux sai-sons – mais a été volé. Des situa-tions que déplore bien évidem-ment Joël Rey-Mermet, d’autantque ces animaux en mousse desti-nés au tir à l’arc coûtent cher: en-tre 180 et 600 francs pièce. Descoûts qui s’ajoutent à celui des flè-ches (10 francs chacune) et desarcs, entre 150 et 200 francs selonla taille de l’outil.

S’ils sont plus jolis, les animauxneufs sont plus difficiles à attein-

dre. «La flèche rebondit!» s’étonneThibaud. Ou alors, devant un ma-gnifique lièvre, on hésite à l’abîmeren le visant. D’autres ne semblenten revanche pas avoir eu beaucoupd’hésitations à cribler le lynx de flè-ches. Comme si certains s’étaientdéfoulés sur la reproduction enmousse d’un animal qu’ils n’appré-cient guère.

Après une laie et sonmarcassin,un autre dindon, un castor, le sen-tier commence à descendre. Auloin, sonne le carillon mélodieuxde l’église deMorgins. Reste à tou-cher un grand-duc, un loup et unebiche avant de pouvoir déposer lesarmes.

«Même les enfants qui rechi-gnent parfois à marcher arriventsansproblèmeà la finduparcours»,souligne Joël Rey-Mermet. C’estque l’activité est agréable pour lespetits comme pour les grands. Pro-mis! Laurence Caille

Photos Mathieu RodJoël Rey-Mermet, responsable du parcours.

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84 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

Quand le sport tourneà la sale manieLa bigorexie, ou addiction à l’effort physique, touche surtout les disciplines d’endurance.Ou quand les fondus de course à pied, de vélo, de natation sont prêts à sacrifier famille,vie sociale et vacances pour une bonne suée.

Rienàvoiravec les grenouillesde bénitier: la bigorexieconcerne les sportifs. Les

très sportifs, même. Amateursenragés ou athlètes de haut ni-veau dont la passion pour la pra-tique d’une discipline vire à l’ob-session, au point de ne plus pen-ser qu’à ça. Courir, sauter, grim-per, nager, lancer, pédaler,soulever de la fonte. Une addic-tion reconnue par l’Organisationmondiale de la santé (OMS) etqui toucherait «entre 10 et 15%des sportifs ayant une pratiqueintensive».

Le dernier numéro de la re-vue Sport et vie, qui consacre undossier au phénomène, accumuleles témoignages de sportifs sacri-

fiant tout à leur passion: famille,vie sociale, loisirs, vacances maisaussi leur santé physique et psy-chologique.

Un mal qui semble touchersurtout les sports d’endurance –course à pied, natation, vélo. Engros, plus l’effort est long, plus ladépendance a des chances des’installer.

«Tout le monde n’est pasaccro au sport»Des études britanniques sur lescoureurs à pied ont ainsi montréqu’en cas de privation d’entraîne-ment, un état de manque, avecsentiment de tension et de culpa-bilité, se manifestait chez 43%des joggeurs (5 km), 68% des

Certains accros chercheraient, grâceau sport, à améliorer leur apparence,dont ils ont une piètre image.

marathoniens (42 km) et 74% desultramarathoniens (80 km).

«Il serait cependant abusif,note le physiothérapeute valaisanPatrick Crettenand, de considérerque tout sujet pratiquant un sportd’endurance régulier soit un dro-gué.» Mieux vaudrait distinguerclairement «le coureur dépen-dant, contraint de courir coûte quecoûte pour diminuer l’anxiété, ducoureur non dépendant chez quil’intention de courir conduit à dessentiments de satisfaction, de joieet d’accomplissement.»

Néanmoins, on peut véritable-ment parler de «toxicomanie sansdrogue», car le processus addictifest bien le même qu’en cas d’ab-sorption de produits comme la co-

caïne, lamorphine, l’alcool, la nico-tine. «L’exercice régulier, expliqueencore Patrick Crettenand, induitune dépendance via la libérationdans le cerveau d’endorphines auxmêmes effets que les opiacés, quiactivent les neurones à dopamineimpliqués dans la sensation de plai-sir.» Inversement, la baisse de li-bération de dopamine fait apparaî-tre des symptômes de sevrage:«Anxiété, insomnie, douleur.»

On comprend mieux dès lorsl’impossibilité d’Eric, rapportéedans Sport et vie, de répondre clai-rement à l’ultimatumde sa femme:«C’est le vélo ou moi.»

Le phénomène de la bigorexiepourra aussi être favorisé par «lecontexte culturel de l’image cor-

MIEUX VIVREACCROÀL’EFFORT | 85

C’est grave, docteur?De prime abord, la bigorexie nesemble pas une addiction facile àtraiter, comme l’a noté IsabelleMüller, médecin du Centred’accompagnement et deprévention pour les sportifs, àBordeaux, car on se heurted’entrée à une sorte de dénigénéralisé: «Contrairement auxaddictions avec substancesoù les conséquences sontdénoncées comme délétè-res», la dépendance àl’activité physique se voitsouvent «qualifiée de positive.Les symptômes et leursconséquences ne sont pasrepérés», quand ils ne sont pas«valorisés par le milieu etl’individu lui-même». Si pour lescas les plus extrêmes une

psychothérapie s’impose, pas sûrcependant que toutes lessituations de bigorexie doiventêtre traitées, le positif pouvantl’emporter assez souvent sur lenégatif, comme l’expliqueCatherine Solano: «Au-delà del’évidence que le sport est bonpour la santé, la pratiqueintensive peut jouer le rôled’un anesthésiant émotionnelet bloquer la résurgenced’importantes douleurspsychiques.»Ainsi, certaines dépressionssont-elles «contenues, masquéespar cette pratique sportive».D’autre part, un nombre nonnégligeable des bigorexiques «aen fait remplacé une addictionplus grave (substance psycho-

gène, alcool, etc.) par l’addictionau sport, ce qui est un moindremal.» Dans ces cas de figure, onpourrait alors considérerque la bigorexie serait «unesolution pas totalementsatisfaisante à unproblème sous-jacent».Quant à Stéphane Abry, coachmental pour sportif et ultramara-thoniens, il soulignait il y a peudans le quotidien vaudois «24heures» que l’important n’étaitpas de se débarrasser d’unedépendance extatique à l’effortmais plutôt «la façon dont on gèrecette dépendance. Si on selaisse déborder, le sportdevient source de fatiguechronique et non plus deplaisir et de bien-être.»

sport de manière addictive pour-raient agir ainsi pour augmenterleur estime d’elles-mêmes. Ellesprennent conscience de leurs ca-pacités physiques, de leur endu-rance…» Il pourrait aussi s’agirde «combler un vide affectif par

la pratique sportive». Enfin, desmotifs d’ordre esthétique peu-vent aussi jouer: «Certains spor-tifs compulsifs ont une piètre vi-sion esthétique d’eux-mêmes etchercheraient àmodifier leur ap-parence, angoissés par le juge-Ph

otos

Getty

etDR

porelle et du culte de la perfor-mance, dans une société où lalutte pour le dépassement de soi,de ses capacités est devenue unmode de vie», relève de son côtél’addictologue Dan Véléa.

Augmenter l’estime qu’on ade soi, combler un videUn constat partagé par la docto-resse Catherine Solano, dans unarticle consacré au sujet, et pourqui il existe une bigorexie psy-chologique venant en quelquesorte compléter le phénomènebiochimique décrit plus haut:«Les personnes qui pratiquent le

ment qu’ils portent sur leur corps,ou par celui qu’ils imaginent portésur eux par leur entourage».

Comment reconnaître un ouune bigorexique? Pas très difficile,selon Catherine Solano, puisquecette addiction va littéralementpousser celui qui en est atteint à«changer sa vie». Une vie qui vafinir par «tourner uniquementautour du sport». Avec des loisirsbien sûr entièrement dédiés à lapratique addictive, mais aussi «lechoix d’un partenaire» qui sera«quelqu’un issu du même milieusportif». Bref «l’entraînement de-vient un vrai rituel» et «tout letemps est organisé autour du sport,tout passe après le sport».

A ce stade, on notera, avec unblogueur facétieux, que «commele disait Lance Armstrong, qui enconnaît un rayon sur le sujet, dansun livre trop peu connu: «Il n’y apas que le vélo dans la vie.»

Laurent Nicolet

Les endorphines (en jaune) sont libérées ici à la jonctionde deux nerfs. Ce processus soulage la douleur etprocure une forme de bien-être.

86 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

Jusque-là, Petit bout de choun’avait d’yeux que pour papa etmaman. Il n’imaginait pas la

vie sans une main dans la sienne.Et puis, paf! La bobine imperti-nente, il exige d’aller dormir chezun copain, pense pouvoir voyagerseul en train, ne supporte plusqu’on jette unœil sur ses lectures.Un passage obligé, pas toujoursévident à gérer. «Les parents sontplus anxieux aujourd’hui qu’il y acinquante ans, certes. Mais il y ade quoi.» Entre la jungle des auto-mobiles à l’extérieur et les nou-velles technologies qui font en-trer des dangers au sein même dufoyer, Adriana Bouchat-Trezzini(64 ans), psy-chologue-psy-chothérapeuteà Lausanne,comprend par-faitement l’in-quiétude gran-dissante desparents du XXIesiècle. La socié-té, dans sonévolution, par-ticipe aussi à lamontée de l’an-goisse parenta-le. «On devientparent plustard, ce qui faitque l’on perd une partie de soninsouciance. On idéalise son rôlede père ou de mère, souligne lapsychologue. Les enfants, moinsnombreux, sont considérés com-me un bien précieux à préser-ver.»

Protéger et développerle sens des responsabilitésElle ajoute que les liens sociaux,aujourd’hui distendus, laissentles parents seuls avec leurs bam-bins, parfois démunis sans appuienvironnemental. L’entraide vil-lageoise a été remplacée par l’ano-nymat des cités, ce qui signifie lafin d’un contrôle social. «Avant,

on mettait les enfants en gardecontre un unique danger: les vi-lains messieurs dans la rue. Main-tenant, chacun doit réfléchir auxdifférentes embûches possibles.En éducation, on navigue tou-jours entre deux tendances: pro-téger son enfant, lui éviter demauvaises expériences et déve-lopper son autonomie ainsi queson sens des responsabilités. Pourça, il faut lâcher la bride.»

Trouver l’équilibreentre règles et souplesseCe qui peut demander un travailà faire sur soi. Et cela dès la nais-sance. La psychologue vaudoise se

rappelle avoirreçu dans son ca-binet un pèresurprotecteuravec son bébé. Ilne supportait pasque le nourrissonse retrouve dansd’autres bras queles siens. Mêmedans ceux de sespropres parents.«Cethommes’estrendu comptetrès tôt que sonenfant ne lui ap-partenait pas to-talement. Une

partie de ce petit être lui échap-pait déjà. Il a dû apprendre à l’ad-mettre.» L’un grandit, l’autre l’ac-compagne. Adriana Bouchat-Trezzini aime comparer ce pas-sage de la vie à l’apprentissage duvélo. L’enfant reçoit un tricycle,puis passe à une bicyclette muniede petites roues, que le parent vafinir par enlever. Il faudra qu’iltienne la selle et puis un jour,qu’il la lâche, au moment où lebambin arrivera à se tenir enéquilibre sur le vélo. «Dans toutesles étapes de la vie, on doit avoirconfiance et accepter que l’on nepourra pas toujours couver sonenfant.»

Premiermot-clé: confiance. Dansla vie, «qui est porteuse de déve-loppement» et dans ses capacitésparentales. «C’est importantd’avoir des valeurs à inculquer etd’imposer des limites. Le parentgarde un rapport asymétriqueavec l’enfant. Père et mère sontresponsables de lui. S’il ne fautpas le mettre sous cloche, il estnécessaire de ne pas l’abandonnercomplètement non plus. Les liber-tés se conquièrent graduelle-ment.» En d’autres termes, trou-ver le juste milieu entre l’imposi-

Laissonsle petitgrandir

tion de règles, pour que l’enfant seconstruise, et une certaine sou-plesse, qui conduit à réajuster etréévaluer les situations. Exempletype de discussions souvent inter-minables: les sorties des ados.Papa et maman ont peur de la dro-gue, de l’alcool, des mauvaisesfréquentations. Alors que l’ado-lescent a envie d’indépendance etde rencontres. Ses amis ont ledroit de rentrer tard et lui? «Toutinterdire reste impossible. L’en-fant a un groupe de référence, il abesoin de se réaliser avec les

Un jour, votre enfant considèrequ’il est assez grand pour prendrele bus sans accompagnant oupour aller seul à l’école. Un besoind’autonomie qu’il faut accepter,même si cela reste difficile.Comment accepter l’envol desa progéniture? Conseils de psy.

«On devientparent plustard, ce quifait que l’onperd unepartie de soninsouciance»

Ni couver son enfant ni le livrer à lui-même, mais tenter de trouver un juste milieu: «Les libertés se conquièrent graduelleBouchat-Trezzini, psychologue et psychothérapeute.

GRANDIRL’INDÉPENDANCE | 87

> Martin pense à dormirchez un copain.«Premières questions à se poser:connaît-on la famille du copain?Cette démarche sera-t-elleréciproque? Martin en a-t-ilvraiment envie? On peut imaginer lasituation possible dès que l’enfant a3 ou 4 ans. Mais souvent, avant5 ans, il n’a pas envie de partir de lamaison. S’il ne connaît pas l’autrefamille, cela pourra être difficilepour lui. C’est important d’inspec-ter le cadre où il se rendra etd’avoir confiance en ses hôtes.»

> Sylvie a envie de prendre lebus seule pour aller à l’école.«L’apprentissage de l’environne-ment urbain débute dès lespremiers pas. Les parents donnentla main, expliquent qu’il ne faut pascourir, qu’il faut regarder à gaucheet à droite avant de traverser, etc.Même s’il ne comprend pas tout,l’enfant emmagasine les informa-tions. Le laisser presser sur lesboutons pour prendre un ticket oudemander l’arrêt du bus n’est pasqu’une lubie. On lui enseignecomment se débrouiller. Cepen-dant, avant 8 ans, l’enfant n’arrivepas à juger des dangers réels de larue. Il est nécessaire d’évaluer lacomplexité du trajet avant de luipermettre de s’engager seul. Etsurtout, avoir étudié le parcoursavec lui, à pied et en transportspublics, afin qu’il l’intègre.»

> Maurice s’énerve quandsa maman vérifie ses lecturesou ses programmes télé.«Evidemment, il y a une questionidéologique derrière tout ça. A14 ans, je lisais Hemingway, ce quia valu à mon père d’être convoqué

dans mon école. Aujourd’hui, ondirait plutôt, «c’est une enfantprécoce». Si le message donné esten contradiction avec les valeursdes parents, il suffit d’en discuteravec l’enfant. Interdire une lecturen’a pas de sens, car on necomprend que ce que l’on arrive àassimiler. Par contre, les images,sur un ordinateur ou à la télé,peuvent avoir plus d’impact. Il fautpenser à bien choisir les chaînes,à rendre attentif au fait qu’internetest un média public, installer deslogiciels de contrôle parental ouencore programmer les heuresd’accès aux enfants. Tout un savoirque les parents doivent s’appro-prier pour en saisir les avantageset les dangers.»Infos: www.actioninnocence.org

> Cécile a décidé de s’épiler,Manuel de se raser.«Si le parent explique à l’enfantcomment se raser ou s’épiler avantque celui-ci ne pose de question,on peut considérer qu’il s’agit d’inci-tation. C’est important de laisserles jeunes faire leurs expériences.La prise d’autonomie se réalise enpartie à l’insu du père et de la mère.Bien sûr, si les questions arriventtrès tôt, avant la puberté, lesparents se doivent d’informer.Cette situation permet aussi departir sur d’autres discussions,comme parler de la mode. Une fillequi a envie de s’épiler ou qui serend avec des amies au planningfamilial, en cachette, ne pense pasforcément avoir tout de suite desrapports sexuels. Chez lesgarçons, se raser correspond àune promotion. Un acte qui peutavoir une valeur de rite depassage.»

Quatre exemplesComment laisser son enfant découvrir le monde tout seul? Cas préciset conseils de la psychologue Adriana Bouchat-Trezzini.

autres. Actuellement, les jeunessortent plus tard dans la soirée, unélément dont il convient de tenircompte.»

Composer avec les aléasde l’existenceCe qui amène au deuxième mot-clé: accepter. «Onnepeut pas épar-gner à son enfant les aléas de l’exis-tence. L’isoler du reste du monde,lui transmettre que ce qui l’entoureest dangereux, rempli d’ennemis,risque de le rendre craintif, voireintroverti, incapable de faire face

aux éventuels problèmes.» La psy-chologue se souvient d’avoir étécontente que ses enfants appren-nent à nager. Chose qui peut paraî-tre un détail, mais qui lui a permisde se débarrasser d’une grandecrainte. «Tout progrès révèle unrisque. Mais tout enfant demeurecapable de s’adapter. Il faut égale-ment savoir lui faire confiance pourqu’il puisse grandir.» Parents et en-fants apprennent ainsi ensemble.Les uns à laisser partir, les autres às’autonomiser. Virginie Jobé

Photo Getty

Ni couver son enfant ni le livrer à lui-même, mais tenter de trouver un juste milieu: «Les libertés se conquièrent graduellement», rappelle Adriana

88 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

Le temps maussade n’ayant pasréussi à entacher l’enthousias-me des festivaliers, je me suisretrouvée bloquée dans unbouchon gigantesque à la sortiede Nyon. La police avaitpourtant recommandé auxautomobilistes de sortir à Gland,mais j’ai préféré ignorer ceconseil en me disant que lamajorité écouterait la voix de la

sagesse. Tu parles! Une heuremontre en main pour parcourirles 1000 derniers mètres qui meséparaient du grand panneaubleu de la sortie. L’avantage decette fâcheuse situation fut quej’ai eu tout loisir de tester lesystème Start / Stop duRoomster Greenline. Lorsque lavoiture est à l’arrêt, on se metau point mort et comme par

Par Leïla Rölli,chroniqueuse automobileVoilà déjà quelques semaines que jeme suis vu confier un magnifiqueSkoda Roomster d’un blancétincelant. Vous vous rappelezsûrement les pluies diluviennes qui

se sont abattues sur notre régionen juillet et, pour ceux qui y sontallés, les conséquences sur le PaléoFestival de Nyon. D’après lesanciens, ce fut la plus grandepénurie de bottes de pluie que laSuisse ait jamais connue. Lablancheur immaculée du nouveauSkoda Roomster n’aura passurvécu au parking champêtre deslieux.

Et dans la vraie vie, elle est comment cette voiture?

Le conceptGreenlineEn plus du systèmeStart/Stop, le conceptGreenline inclut une

fonction de récupération d’énergie qui trans-forme l’énergie cinétique en énergie électrique.Le moteur est moins sollicité et, par conséquent,sa consommation s’en trouve allégée.

Le coffreSa capacité varie entre 480 et 560 litresselon la position des sièges, mais cesderniers peuvent également s’enlevercomplètement et très facilement grâce ausystème Vario Flex. L’espace de charge-ment offre alors un volume de 1810 l.

Le coffre

GEnStGr

Les familleslui disent merci!Spacieuse et dotée d’une modularité exemplaire,la Skoda Roomster Greenline est équipée d’unsystème de récupération d’énergie.

VOITURESKODAROOMSTERGREENLINE | 89

moyenne

suisse

Emission de CO2 en g/km

167

80 100

109

200

modèle

testé

180

140

120

160

moyenne

suisse

magie le moteur s’éteint. Outre le faitappréciable de se reposer le mollet,on ne consomme rien et on atténuela proportion de CO2 dans l’air descampeurs qui ont planté leurssardines à quelques mètres de là.Lorsque la file avance, on passe la1re et la voiture repart comme de rienpour parcourir les 5 mètres suivants.Après une belle soirée ponctuée parune averse tropicale, c’est grelottant

que mes passagers et moi avonsdécidé de regagner Lausanne,convaincus que le siège chauffant estune formidable invention.Confortable, spacieux, truffé depetits et grands rangements, lenouveau Roomster est un véhiculeagréable et incroyablement lumineux.Ses performances sont humbles et ilest un peu bruyant, mais il reste toutà fait satisfaisant.

La sécuritéConducteurs et

passagers bénéfi-

cient d’une sécurité

optimisée. Cette

voiture, parfaite

pour les familles,

dispose de la

fixation ISOFIX

pour siège enfant sur

chaque siège externearrière. Sur

demande, il est également possible de désactiver

les airbags du siège passager au cas où un

siège

pour bébé y serait installé.

La modularitéDeux, quatreou cinq places,le Roomsterse distingue parson habitabilité.Il est possible

d’enlever les sièges arrière individuellement et de fairecoulisser les sièges latéraux de 11 cm vers le centre. Labanquette arrière peut également se déplacer d’avanten arrière, sur une longueur de 15 cm. Pratique!

Les rangementsImpossible de tousles énumérer,tellement ils sontnombreux. Entreautres, le siègecentral de la ban-quette arrière secouche pour devenirune tablette avec porte-boissons. On peut encore citerles cachettes sous les sièges, l’accoudoir central àl’avant avec sa capacité de 1,2 l ou encore les deuxboîtes à gants intégrées dans le tableau de bord.

surne arrière. Sur

dé ctiver

LDeououlelesesesosoIl

e-boissons On peut enco it

Fiche techniqueSkoda Roomster Greenline

Moteur / transmission: 1.2 TDI CRFAP diesel, 3 cylindres, 1199 cm3,75 CV. Boîte manuelle 5 vitessesPerformance: 0-100 km/h = 15,4 s,vitesse de pointe: 165 km/h.Dimensions: Lxlxh = 421,4 cm x168,4 cm x 160,7 cmPoids à vide: 1314 kgConsommation:Mixte: 4,2 l/100km.Emission de CO2: 109 g/kmCatégorie A.Prix: à partir de Fr. 25 440.-

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Migros Magazine 32, 8 août 201192 |COUP DE CHANCESORTIE DVD

Simba et ses nouveaux compagnons.

Le Roi Lion revient!Tentez votre chance et remportez des tickets pour assister en familleà l’avant-première exclusive du célèbre classique de Disneyen trois dimensions, à l’occasion de la sortie du DVD le 25 août.

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pour assister l’avant-premièreexclusive du «Roi Lion» en 3Dqui aura lieu le dimanche21 août à 11 h au cinéma PathéBalexert à Genève ou PathéFlon à Lausanne.

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Par SMS: envoyez le mot«CHANCE BA» (pour Balexert)ou «CHANCE FL» (pour Flon)suivi de vos nom et adresse au920 (1 franc par SMS). Exemple:CHANCE BA, Arnaud Dupuis, 1,rue des Alouettes, 9999 Modèle.

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Date limite de participation:Dimanche 14 août 2011

Les gagnants-es seront avertispar écrit. Le versement enespèces de la contre-valeur nepeut être exigé. Tout échange decorrespondance ainsi que lerecours à la voie judiciaire sont

exclus.

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Simba et ses nouveaux compagnons.

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Sur les hautes terres d’Afri-que règne un lion tout-puis-sant, le roi Mufasa. Son

jeune fils, Simba, sait qu’un jouril devra lui succéder. Espiègle,naïf et turbulent, ce dernier estloin de se douter qu’il est désor-mais au centre de bien des intri-gues visant à empêcher sa futureaccession au trône. A la mort deson père, Simba devra faire faceà un monde hostile. C’est alorsque le destin place sur sa routeun curieux tandem d’amis...

A l’occasion de la rééditiondu DVD, le film sera projeté en3D et en exclusivité dans les sal-les Pathé le dimanche 21 août.

RP

«Le Roi Lion» des studios Disneysera disponible sur DVD/Blu-rayet Blu-ray 3D en Suissedès le 25 août.

Dans la jungle africaine,on célèbre la naissance

du prince Simba.

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MIGROS MagazineConstruirecase postale 1766,8031 ZurichHebdomadaire du capitalà but socialwww.migrosmagazine.ch

Tirage contrôlé:502 316 exemplaires(REMP octobre 2010)Lecteurs: 577 000(REMP, MACH Basic 2011-1)

Direction des publications:Monica GlisentiDirecteur des médias Migros:Lorenz Bruegger

Communication &coordination des médias:Eveline Schmid (responsable),Denise EyholzerRédaction:[email protected]éléphone: 044 447 37 37Fax: 044 447 36 02

Rédacteur en chef:Steve GaspozRédacteur en chef adjoint:Alain Kouo

Département Magazine:Tania Araman, Patricia Brambilla,Laurence Caille, Céline FontannazMélanie Haab, Virginie Jobé,Pierre Léderrey,Laurent Nicolet, Alain Portner

Département Actualités Migros:Daniel Sidler (responsable),Pierre Wuthrich (coordinateurpour la Suisse romande),Jean-Sébastien Clément, BéatriceEigenmann, Andreas Dürrenberger,Christoph Petermann, DanielSägesser, Michael WestDépartement Shopping & Food:Jacqueline Jane Can (responsable),Gerda Portner, Heidi Bacchilega,Anna Bürgin, Tina Gut, DoraHorvath, Sonja Leissing, FatimaNezirevic, Nicole Ochsenbein,Caudia Schmidt, Anette WolfframMise en pages:Daniel Eggspühler (art director),Werner Gämperli (adj.)Layout: Marlyse Flückiger,Nicole Gut, Bruno Hildbrand,

Gabriela Masciadri, Tatiana VergaraPhotolithographie: René Feller,Martin Frank, Reto MainettiPrépresse: Peter Bleichenbacher,Marcel Gerber,Felicitas HeringService photo:Olivier Paky (responsable),Christina Rohner(resp. pour la Suisse romande),Susanne Oberli

Correction:Paul-André LoyeInternet:Laurence CailleSecrétariat:Stefanie Zweifel (responsable),Imelda Catovic Simone, DorisFischer, Nadja Eppenberger

Département des éditions:[email protected]éléphone: 044 447 37 70Fax: 044 447 37 34Lorenz Bruegger (chef dudépartement, a.i.),Nadia FalceAbonnements:[email protected] Frick (responsable),Sibylle CecereTéléphone: 044 447 36 36Fax: 044 447 36 24Annonces:[email protected]éléphone: 044 447 37 50Fax: 044 447 37 47Thomas Brügger, (responsable a.i.),Nicole Costa, Yves Golaz, HansReusser, Kurt Schmid

Service Interne: Nicole Thalmann(responsable), Verena De Franco,Christine Kummer, Janine Meyer,Danielle Schneider, JasmineSteinmann

Marketing:Alexander Oeschger (responsable),Maya Bächtold, Alexa Julier

Media Services:Patrick Rohner (responsable),Tabea Burri

Editeur:Fédération des coopératives Migros

IMPRIMERIECentre d’impression Edipresse,1030 Bussigny

IMPRESSUM

Solution n° 31Mot: baccalauréat

Gagnants n° 30Anne-Lise Mezzina,Peseux; Christiane Wüth-rich, Le Noirmont; JulesValiquer, Genève; Jean-Pierre Sallin, La Tine;Marie-Josée Kissling,Boudry; Rémy Hadorn,Chézard-Saint-Martin;Bernard Kolly, Praroman;Fausta Margelisch,St-Léonard; Joël Moix,Evolène; YolandeParisod, Lausanne.

ANALYSTESTASSE-RAIENT

ULCÉ-RATIONOBTINT

AVIONS

BLUTOIR

CHANTPORTUGAIS

POÉTESSES

ATOME

APATHI-QUESÉCLOS

3

MONNAIENOM-

MASSIONS 11SAINT-PIERRE

4NATU-RISTES

LETTREGRECQUEDAMNE

LIÉGEOISPRESQUE

NEUF

SE REND

FLUET

ATTES-TÈRENT

MILLE-PATTES

PRONOM 12

VIEUX OUI

ERBIUMÀ POIL

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CERTAINPOIS 9

FAIT EAUDE TOUTE

PART

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CHOIX

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VIEILLARD RETIRA

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CRACKPÈRE D’UNMOTEUR

FRÈRED’ÉLECTRE

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© Alain Dubois

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MÉTRODIEU

GUERRIER

Comment participer:Par courrier (courrier A): Migros Magazine,Mots fléchés, case postale, 8099 ZurichPar courriel: www.migrosmagazine.ch/motsflechesPar SMS: envoyez MMF puis la solution au numéro 919(Fr. 1.-/SMS )Par téléphone: composez le 0901 333 104 (Fr. 1.-/appel,tarif depuis un réseau fixe)et communiquez la solution ainsi que votre adressesur le répondeur.Délai: votre carte postale, votre courrier électronique ouvotre appel doit nous parvenir au plus tarddimanche 14 août 2011, à 18 heures.

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94 | Migros Magazine 32, 8 août 2011

Bonatchiesse,des mayens si rockNature, musique, chasse gourmande, campingen liberté et nuit sioux: c’est ce que proposent Thierry Rausiset Vera Pinho dans l’idyllique haut val de Bagnes (VS).

Bien sûr, ils auraient pu «trou-ver plus facile ailleurs». Plusfacile, mais moins sauvage,

moins somptueux. Cela fait dix-sept ans que Thierry Rausis et VeraPinho règnent sur Bonatchiesse,des mayens à 1600 mètres, dans lazone protégée du haut val de Ba-gnes, avec le barrage deMauvoisinen arrière-plan.

«Ça reste dans la famille.Onnese verrait pas donner le bistrot àquelqu’un d’autre.» Le bistrot, c’estle café de la Promenade, que lagrand-mère de Thierry a tenu pen-dant cinquante ans depuis laconstruction du barrage. «Pourmoi, cuisinier de formation, re-prendre l’établissement à 23 ans,c’était un challenge. Bonatchiesse,personne savait où c’était.»

Il a fallu donc faire parler ducoin: en créant par exemple, avecquelques amis, Bonafiesta, un petitfestival «où il y a de tout, rock,chanson française reggae...» Unemanifestation traditionnellementagendée fin août, et qui s’apprête àvivre sa treizième édition. Pourdeux jours et surtout deux nuits defolie, dans des conditions inimita-bles à ces altitudes. Polar sous unepluie glacée doit s’en souvenir en-core. D’autres artistes ont dû af-fronter la neige.

Outre le restaurant, qui fait lapart belle aux mets à base de fro-mage, val deBagnes oblige, Thierryet Vera s’occupent du campingForêt desmélèzes complété depuispeu par un ensemble de tipis, leVillage sioux. Au départ, il y a unebonne quarantaine d’années,

«c’était un camping sauvage, desscouts venaient, qui remontaientensuite après, avec leurs parents,puis avec leurs propres enfants etvoilà.» Un lieu de grande libertéque cette Forêt des mélèzes, quivient de recevoir une distinction…hollandaise: «Pas de barrière, pasde place numérotée, pas de règle-ment strict, les gens se mettent unpeu où ils veulent, et ils peuventfaire du feu.»

En collaborationavec des chasseursEnfin, il y a le menu chasse quiachève de ciseler la légende Bonat-chiesse, un menu garanti 100%local. «Nous avons la chance depouvoir travailler avec les chasseursdu coin.Cen’est pas évident, ils ontbeaucoup de sollicitations, il fautquémander chaque fois. L’annéepassée, nous avons quand mêmeacheté 26 ou 27 chamois.»

L’hiver, Vera travaille au bureaude l’Ecoledeski àVerbier, etThierryfait le taxi-limousine égalementdans la célèbre station.

Mais avec le printemps, chaquefois, l’esprit Bonatchiesse reprendle dessus. Comme le dit Thierry,citant un proverbe garanti lui aussi100%authentique: «Les arbres quisont tordus, c’est difficile de lesfaire venir droit.»

Laurent NicoletPhotos Isabelle Favre

Renseignements: 027 778 12 40. Mail:[email protected] Bonafiesta: vendredi et samedi19 et 20 août

Carte d’identitéThierry Rausis né le26 mai 1972 à Orsières.Vera Pinho née le24 février 1980 à Aveiro,au Portugal.Etat civil: en couple.

Ils aiment: manger, lesvacances, les voyages, ledésert, la plongée, lamontagne et… Bonat-chiesse.Ils n’aiment pas: «Pasgrand-chose, le mauvaistemps. Et encore des foisça fait du bien. On n’aimepas le stress, ni les gensstressés, même si onl’est toujours un peu.»

UNE RÉCOMPENSEFace à 1682 concurrents danstoute l’Europe, le camping Forêtdes mélèzes vient d’êtredésigné numéro un dans lacatégorie «petit camping decharme» par un guidehollandais. «C’est plusl’ensemble, l’endroit, le cadre oùl’on peut voir des chamois etdes marmottes et où on mangebien qui a été plébiscité.»

RÉUSSITETHIERRYRAUSIS ETVERAPINHO | 95

NUIT DE SIOUX«A Bonatchiesse, il n’y a pas

de logement alors que lademande existe, des gensqui se promènent, et qui

auraient envie des rester unou deux jours. On a pensé àdes tipis, qui offrent tout leconfort, sans l’encombre-

ment du matériel decamping. Les gens viennentavec leurs enfants ou des

copains. Ici, ils peuvent fairela noce qu’ils veulent.»

MUSIQUE!«Se dire qu’on a amené à Bonatchiesse, comme l’an dernier, 7000 person-nes, c’est quelque chose.» Le festival Bonafiesta frôle d’ailleurs la satura-tion. Au point que pour l’édition 2011 «les voitures seront interdites.Il y aura des bus depuis Le Châble. On perdra peut-être en affluence, maison gagnera en sécurité, en convivialité, en écologie.»

AU BOUT DU BOUTThierry et Vera vivent àBonatchiesse du premier week-endde mai jusqu’au début novembre.«On essaie de tirer la saison le pluslongtemps possible mais la routeest fermée durant l’hiver et l’eau estcoupée dès le 1er novembre. L’idéalc’est d’avoir fini les nettoyagesavant…»

À TABLE«Nous proposons unmenu chasse unique desix plats. Nous employonstout ce qu’il y a dans lechamois ou le cerf, il n’y apas que des bonsmorceaux, on peut fairedu ragoût, de la terrine.Les entrées varient avecles années, on a eu dubouquetin, de la mar-motte, du sanglier.»

Du 19 au 25 juillet, nous avons à nouveau effectué la plus grande comparaison deprix du marché de détail suisse avec plus de 5000 articles, en collaboration avecl’institut indépendant LP Marktforschung. 4,3 millions d’achats ont été effectuéset les prix comparés avec ceux de Coop. Résultat: Migros est 10,5% meilleurmarché. Un résultat qui prouve ce que nos clients savaient déjà depuislongtemps: FAIRE SES ACHATS À MIGROS, C’EST ÉCONOMISER MALIN.

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