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TARDE TE AMEI NEWSLETTER JAP EDIÇÃO 02 TARDE TE AMEI NEWSLETTER JAP

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TARDE TE AMEI NEWSLETTER JAP

A JAP É O NOSSO GRANDE AMOR!

EDIÇÃO02

TARDE TE AMEINEWSLETTER JAP

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EDIÇÃO 02

A JAP É O NOSSO GRANDE AMOR!

TARDE TE AMEI NEWSLETTER JAP

EDITORIAL

Abril trouxe a chuva ao país, e uma chuva de emoções à nossa As-sociação.

Este que deve ter sido dos meses com mais actividades, a avaliação de todas é que não correram bem, mas muuuito bem! Assim, a News-letter Tarde te Amei deste mês tenta chegar a todos os momentos celebrados e vividos pelos nossos jovens.

No primeiro dia do mês tivemos a primeira reunião para o Caminho de Santiago. Cerca de 25 jovens juntaram-se para preparar a Ac-tividade de Verão de 2012. Nesta Edição revelamos o percurso delineado e ajudamos todos os que dizem e perguntam “O que é que tenho de colocar na mochila? Ai meu Deus, que tenho de deixar tudo em casa!”.

Na semana seguinte celebrámos a Morte e Ressurreição de Jesus, que mais um ano morreu por nós e ressuscitou para revelar ao mundo que detém o sucesso para a Salvação. Deste modo, nada mais

era esperado dos jovens JAP que a participação na Páscoa Juvenil Agostiniana, tanto em Santa Iria como em São Domingos.

Iniciou-se igualmente a prepara-ção para o II Mega Arraial JAP, já publicitado nesta edição. Nesta reunião inicial ficou decidido que este ano nos apresentamos à Comunidade durante dois dias, 23 e 24 de Junho, esperando contar com a participação e assistência dos nossos jovens nesta activi-dade de encerramento do ano.

E como as emoções ainda não eram suficientes, a Semana Agos-tiniana, momento de celebrarmos a conversão do nosso “padroeiro” associativo – Santo Agostinho -, confirmou o compromisso dos jovens para com a Associação, com 4 passagens de grupo realizadas em Fátima, a reunião da família agostiniana com o encontro JAP e Fraternidades, o Teatro de Fan-toches realizado para as crianças das paróquias, e a Palestra rela-tiva à Espiritualidade Agostiniana. Já para não mencionar, que a pre-

paração do Acampamento Tagaste continua, e mais uma reunião foi feita neste sentido. O Slogan? “Põe-te a andar!”. O Tema? Com o tempo descobrirão.

Não querendo já desvendar todas as surpresas desta edição, mas também não querendo desiludir os nossos leitores, o JAPinho Depri-mente volta a aparecer! E com ele mais surpresas que podem encon-trar ao desfolhar esta 2ª edição.

Gostávamos ainda de agradecer a todos os que nos deram palavras de ânimo, de entusiamo e apre-ciação relativamente à 1ª Edição. Voltamos a referir que é feita não só por nós, mas por todos e para todos! Pois a JAP e a família Agostiniana é nisso mesmo que se baseiam e constituem lema: «O AMOR ESTÁ NA COMUNIDADE!».

Até breve,

PATRÍCIA SILVA E RITA SILVA, AS EDITORAS.

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A preparação de todo o equipa-mento para o Caminho de Santiago é com certeza uma das tarefas mais complicadas nos meses que antecedem a viagem. Não há res-postas certas ou erradas pois o equipamento a utilizar deverá ser adequado com as especificidades de cada um (altura, peso, tendência para dores de costas ou pernas, tendência para bolhas, entre outras maravilhas... )

A regra de ouro para preparar esta peregrinação é levar apenas o equipamento necessário con-seguindo deste modo levar o mínimo peso possível. Esta preo-cupação poderá fazer a diferença entre um Caminho de sonho e um Caminho mais atribulado.

Para que o Caminho de Santiago se torne numa experiência incrível para todos os peregrinos, o Tarde te Amei, deixa-vos aqui algumas dicas e sugestões relativamente ao que levar.

MOCHILA:> Deve ser cómoda, apropriada à fisionomia de cada um, anatómica, almofadada nas costas e com tiras ajustáveis.

CALÇADO:> Ténis apropriado para

GUIA DE VIAGEM - CAMINHO DE SANTIAGO

longas caminhos [ex: trekking] mas já usados e cómodos.

ROUPAS:> 2 pares de calções;> 1 ou 2 de calças cómodas e quen-tes pra a noite;> 2 ou 3 t-shirts; > 1 camisola para as noites frias;> 3 ou 4 mudas de meias sem fibras e sem costuras;> Roupa interior;> Impermeável;> Boné ou chapéu.

Não se esqueçam... racionalizem a escolha da roupa, pois é sempre um dos principais factores de peso na mochila.

BANHO:> Toalha pequena com grande capa-cidade de absorção [dica: toalhas de micro-fibra];> Chinelos para banho;> Material de higiene pessoal, com embalagens o mais pequenas pos-sível [já se encontram à venda nos supermercados kits de viagem];> Sabão para lavar a roupinha;> Toalhitas.

EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS:> Cantil;

> Saco-cama;> Esteira para as siestas!;> Lanterna;> Óculos escuros;> Sacos de plástico [caso chova pode dar jeito para separar roupa molhada];> Alfinetes de Dama;> Bolsa c/ documentação e €;> Material de saúde e primeiros socorros (na 3ª edição do Tarde te Amei aprofundaremos esta temática).

OUTROS:> Máquina fotográfica;> Telemóvel e carregador;> Caderno de notas;> Guia do caminho que os par-ticipantes irão desenvolver até à viagem.

Caso se recordem de mais algum material avisem os v/ colegas caminhantes para todos aproveita-rem esta aventura ao máximo.

Não há mochila leve que não se torne pesada ao fim de alguns quilómetros, nem tão completa que não se verifique sempre alguma falta. Há que ter bom senso!

DICAS - Equipamento

Vamos lá JAP, sigamos “las Flechas Amarillas” com a mochila bem preparada.

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É caso para dizer: Nem sempre nos esquece-mos das chaves dentro de casa, mas quando nos esquecemos, certificamo-nos que é na cozinha do Acampamento Tagaste, e tenta-mos retirá-las com um ferrinho!

A pergunta que surge: como é que na mesma foto está espelhado tanto horror numa cara (Daniel Alfaiate) e tanta alegria noutra (Pe. Miguel). De facto, não se percebe se o Tiago Alberto está espantado como o primeiro, ou a rir-se como o segundo.

Faz lembrar a anedota das loiras: quantos homens são precisos para retirar uma chave da cozinha de Penafirme? Quatro – um atrás para dar apoio moral (Hugo Lopes), um para segurar nos ferrinhos (muito pouco maleáveis por sinal), um para ficar horrorizado, e outro para tentar acertar com aquela espécie de gancho algures numa chave, depois de passar aquela janela semi-aberta e com grades.

A verdade é que alguma coisa terão feito, caso contrário nunca mais tínhamos podido servir refeições espectaculares às nossas crianças e jovens acampados!

Vamos lá JAP, sigamos “las Flechas Amarillas” com a mochila bem preparada.

Patricia silva:[email protected] silva:[email protected]

:: Duvidas ou sugestoes sobre a newsletter:

:: As inscricoes para o Caminho de Santiago ja estao abertas!!Informa-te junto da Direccao da JAP.

:: Queres ser reporter da newsletter? Fala com as editoras para saberes como podes ajudar.

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CAMINHO DE SANTIAGO

O Percurso

As peregrinações a Santiago de Compostela iniciaram-se desde o século I , sendo que a partir do século X e durante toda a idade média, as peregrinações estenderam-se a toda a Europa. Santiago tornou-se assim um dos três centros de peregri-nação Cristã, a par de Roma e Jerusalém.

Ao longo de todos estes sécu-los de peregrinação foram-se constituindo caminhos prefe-renciais pelos quais os crentes viajavam até Santiago.

Na realidade, tudo pode ser um caminho de Santiago. Até mes-mo o que sai da porta da nossa casa. Não é pois necessário pisar um itinerário determi-nado. Mas o mais habitual é seguir rotas que as gerações de peregrinos que nos precederam foram sedimentando. Estes

estendem-se por toda a Europa, mas destacam-se na Península Ibérica: O Caminho Francês, que começa em França e segue para Oeste, sendo o mais percorrido; O Caminho do Norte, que começa no país Basco e segue paralelo ao Caminho Francês mas junto ao mar; o Caminho primitivo, que atravessa os Picos da Europa, a Via da Prata, partindo de Sevilha e rumando a norte e finalmente o caminho Português.

Este último segue de Sul para Norte, maioritariamente junto à Costa. Vários itinerários encontram-se já assinalados no nosso país, (se forem à Sé de Lisboa lá encontrarão já uma das setas amarelas menciona-das na edição anterior). O mais popular é sem dúvida a partir do Porto, onde já se encontram albergues de peregrinos com alguma frequência.

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O caminho que vamos percorrer coincide em muitos troços com a via romana nº XIX, encontrando-se ao longo do caminho diversos marcos dessa época.

É sem dúvida um itinerário fantástico repleto de história a cada etapa, de paisagens fantásticas e de uma riqueza deslumbrante. Não percam!

Este ano a JAP iniciará a sua peregrinação desde Braga - a capital Europeia da Juventude. Iremos percorrer um total de 9 etapas, acumulando cerca de 200km.

As etapas encontram-se em maior detalhe na tabela seguinte.

Valença Caldas de Rei

DIA

02.08 Braga Goães 14

06.08 Valença Redondela 22,2

04.08 Ponte de Lima Rubiães 19,3

08.08 Pontevedra Caldas de Rei 19,7

03.08 Goães Ponte de Lima 17

07.08 Redondela Pontevedra 27

05.08 Rubiães Valença 17

09.08 Caldas de Rei Padrón 23,9

10.08 Padrón Santiago 25

PARTIDA CHEGADA KM's

Ponte de Lima

Rubiães

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PÁSCOA JUVENIL | STA IRIAOS SOLISTAS EMANUEL CORREIA E DANIEL HENRIQUE

A chuva e o frio de Abrilacompanharam os jovens que este ano participaram na Páscoa Juvenil em Santa Iria, com o tema "Agostinhos Sem-pre a Caminho".

Quinta-feira começou com a Oração da manhã preparada pelo Quaseciaco, onde os par-ticipantes definiram, escre-vendo nas famosas “flechas amarillas”, que caminho que-riam percorrer durante a Páscoa. Foram também convi-dados a partir o “pão” (neste caso bo-lacha), partilhar e dar a todos, até terminar.

Este foi o dia do Pe. Javier começar com o tema “Quem Caminha Comigo?”, seguido de um momento de silêncio e reflexão. O almoço partilhado no refeitório juntou a comuni-dade da páscoa, e já no ensaio de músicas, dirigido pelo Frei João Silva, prepararam-se as músicas a serem cantadas na Eucaristia, no meio de gar-galhadas, solos do Emanuel Correia e Daniel Henrique, e alguma concentração. De-pois, foi altura da explicação da liturgia: Missa Vespertina da Ceia do Senhor, onde o Pe. Javier sublinhou 4 momentos importantes: o sa-cramento sacerdotal, a insti-tuição da eucaristia, a humil-dade de Jesus e o seu amor fraterno.

Os grupos reuniram-se para ter reunião e preparar a Eucaristia que acompanharam com a co-munidade da Portela da A zóia, às 19h30. Entre os 3 grupos

preparou-se A) a introdução à Eucaristia, explicando a im-portância para estarmos re-unidos naquele momento, B) a introdução às leituras com um pequeno debate entre 3 irmãos, as respectivas leituras e a Oração dos Fiéis, C) a Paz, que tanta importância tem, ressal-vando a ideia de amor fraterno, que não está só em amar Deus, mas amar os nossos irmãos. Prepararam ainda a Acção de Graças, reflectindo sobre a importância da humildade de Deus e do grande amor que sente por nós. Para terminar o dia, e depois do jantar partil-hado, a Hora Santa celebrou-se na Igreja de Santa Iria prepara-da pelo grupo Cassiciaco 3. Os participantes foram convi-dados a fazer um caminho, em

que se deparavam com várias personagens: a tentação, o sem-abrigo, o Homem de negó-cios que indica o caminho com ansiedade, e o discípulo fiel. Com um desdobrável personal-izado, acompanharam Jesus em oração através da experiência de 4 momentos: entusiasmo, dúvida, desânimo e entrega.

O início da Sexta-feira Santa começou com as Laudes pre-paradas pelo grupo do Crisma. Os jovens seguiram então para a Escola onde escutaram o Pe. Luís com o tema “Quem é o meu Guia”, seguindo-se de um mo-mento de silêncio preenchido pela trovoada e granizo, e da explicação da Celebração da tarde, onde se ressalvou o fac-to de terminar como começa:

Oração da Manhã - Quinta-Feira

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em acção de graças e silêncio, sendo este sinal de penitência e lembrança da morte de Jesus Cristo na cruz por nós.

Depois do almoço, o tempo foi para Ensaio de músicas para a liturgia e via-sacra, seguido da viagem para Santa Iria onde se Celebrou, às 16h00, a Paixão e Morte de Jesus. Ao final da tarde, os grupos voltaram a re-unir-se para discutir e reflectir a importância do dia, associado ao tema da manhã, assim como preparar a Via-Sacra. Foi esta que teve início na Covina, onde durante uma hora e meia os jovens da Páscoa, em comun-hão com os restantes leigos da Paróquia, carregaram a cruz em direcção à Portela, celebrando as estações pelo caminho.

Para terminar o dia, o Cassi-ciaco 1 e 2,5 prepararam a Ado-ração da Cruz, no fundo de uma cruz de velas, e sob o pretexto de termos atenção àquilo que nos afasta de Deus: a tenta-ção simbolizado pelas maçãs, o narcisismo simbolizado pelo espelho, a dúvida simbolizado pelo ponto de interrogação, e a traição simbolizado pelas pe-

dras, e mediante estes 4 peca-dos, levarmos a nossa pequena cruz para termos presente que Jesus a carrega por nós.

Sábado foi o dia de espera, e o dia de união com a Páscoa Ju-venil de São Domingos de Rana. O dia começou bem cedo, com a viagem de ida em direcção aos Valinhos. Foi na XV estação que o Pe. Miguel deu o tema “O que devo esperar”, seguido da Actividade preparada pelo In-quietudes 1: Caminho de Emaús. Nesta, dois jovens de cada Páscoa foram seleccionados aleatoriamente com o intuito de caminhar juntos em direcção à Capelinha das Aparições já em Fátima. No seu percurso,

depararam-se com textos e perguntas de reflexão, e na chegada ao Santuário, tinham a oportunidade de terminar a actividade com uma pequena oração feita a pares. A fome que já se fazia sentir foi sa-ciada num dos refeitórios para peregrinos, onde se aliou a alegria de estarmos juntos, com a preparação para a tarde que se avizinhava. Foi o Inquie-tudes 3 que nos apresentou a tarde de Sábado, onde os jovens, divididos por 6 grupos, acompanharam a viagem de sentimentos e atitudes de Maria para com o seu filho Jesus, ao longo de passagens bíblicas. Muitos jovens revelar-am as suas aptidões para faz-

Jovens de Sta Iria e São Domingos de Rana reunidos em Fátima

Adoração da Cruz

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erem de Maria grávida, a dar à luz, ou de camelos no deserto.

Já de volta a casa, ensaiaram-se as músicas para a Vigí-lia Pascal na Noite Santa, e preparou-se a liturgia. Depois de um jantar atrasado e atribu-lado, os jovens dirigiram-se para a Igreja da Portela onde foram testemunhas, com a comunidade, da Ressurreição do Senhor. Preparam as Leitu-ras, com uma explicação por parte de “Deus” do que se iria passar de seguida, na Liturgia da Baptismal celebrou-se a importância da água para a nossa purificação quando falamos dos outros (por out-ros entenda-se, a “Verónica”) , a Oração dos Fiéis foi seguida do

Ofertório, em que uma jovem percorria o seu caminho com dificuldade mas ao chegar ao altar oferecia ao Senhor o que tinha sido possível para chegar até ao fim; a Paz foi adaptada do sketch «Potter Puppet Pals: The Mysterious Ticking Noise» para celebrar a alegria da Paz sobre a Guerra “Paz, Paz, dá a Paz, Guerra! Amor Fraterno! Maldaaade! Abraços e Beiji-nhos”. Por último, em Acção de Graças, “Deus” mostrou que nos acompanha sempre, mesmo quando estamos cegos ou não queremos ver.

Foi num clima de festa que receberam o presente deste ano: Moleskine verde ou preto com o obectivo de ser um Diário de Bordo aquando o Caminho de Santiago. Certa-mente que será muito útil para todos os jovens que participa-rem nesta Actividade. No Domingo da Ressurreição, a oração do grupo Cassiciaco 2 enalteceu a diferença de sermos cristãos, e da dis-paridade que pequenos gestos concordantes com a fé podem ter na nossa vida. Em espírito de Aleluia! seguiu-se a Missa

da Páscoa da Ressurreição do Senhor, de novo na Portela, a sessão de fotos final tão tradi-cional nas escadarias da Igreja, e a avaliação da Páscoa.

A Visita Pascal, marcada para as 15h00 teve término às 19h00, e mais uma vez as por-tas foram abertas por todas as pessoas que quiseram receber a vinda do Senhor nas suas casas. Os cânticos de Aleluia foram uma constante, e conta-giaram toda a população que se atreveu a deixar entrar nas suas casas a Ressurreição de Jesus. No final do dia, foram as limpezas que tiveram pa-lavra de ordem na Escola de Pirescoxe, e o Encerramento celebrou-se na cave do CAP, com a presença de alguns jo-vens de São Domingos de Rana.

Foi assim, que em ambiente de reflexão, oração e jovialidade, terminou mais uma Páscoa Juvenil. Esperamos contar com todos para o próximo ano, porque cada Páscoa Juvenil é especial porque é feita por to-dos os que nela participam. “Somos Testemunhas da Res-surreição, ele está aqui, está presente, é Vida e é Verdade”.

Jovens durante a visita pascal juntamente com o Pe. espanhol RobertoEntrega da Lembrança da Páscoa

Domingo de Ressureição

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PÁSCOA JUVENIL | SDR

“Agostinhos sempre em cami-nho” foi o brilhante tema que nos acompanhou em mais uma Páscoa Juvenil.

Este ano foram mais uma vez os jovens da Juventude Agosti-niana Portuguesa a responder à proposta dos Padres Agos-tinhos feita a todos os jovens da paróquia, de arriscar uma Páscoa diferente. Apesar de não sermos muitos, a Páscoa teve o seu impacto no interior de cada um. As actividades deste ano decorreram com as normais orações e temas.

No Sábado juntámo-nos ao grupo de Santa Iria e rumámos a Fátima. Fizemos “o caminho de Emaús” , actividade que já não era feita há alguns anos. Todos os participantes tes-temunharam uma experiência muito positiva com momentos de partilha, onde houve a opor-tunidade de conhecer melhor outras pessoas.

Eis alguns testemunhos dos jovens que estiveram presentes na Páscoa Juvenil deste ano em São Domingos de Rana:

Eduardo Pascoal | Cassiciaco 2 | SDR

> O que foi a Páscoa para ti? > Para mim, acima de tudo, foram quatro dias para parar e pensar na minha vida tanto a nível pessoal, social e profis-sional, mas claro, a parte pes-soal teve mais presente dado que pretendia mesmo encon-trar-me comigo mesmo e com Deus acima de tudo. Basica-mente foi uma Páscoa bastante

gratificante pois o que preten-dia foi cumprido, de facto,tem-me ajudado a tentar aplicá-lo - apesar de não ser fácil - no meu dia-a-dia, nas relações com os outros.

> Qual o momento que te tocou mais?> Acima de tudo o momento em que me senti mais tocado, foi, sem dúvida na Vigília Pascal, como sempre. Sem dúvida, é o momento mais importante de um cristão. Ainda que a euca-ristia de Domingo também o seja, mas para mim, a Vigília, posso afirmar que foi o momen-to mais alto dos quatro dias.

> Queres repetir?> Sim, será certamente para repetir.

Afonso Carvalho |Cassiciaco 1 | SDR

> O que foi a Páscoa para ti? > A Páscoa Juvenil para mim foi algo novo e muito espiritual. Ainda cheguei a ter um tema em

que deu muito bem para refle-tir, foi também um momento de convívio e partilha.

> Qual o momento que te tocou mais?> O momento que me tocou mais foi sem dúvida a Vigília, pois nunca tinha ido a uma e para mim foi uma experiência muito interessante.

> Queres repetir?> Penso em repetir para o ano, mas não sei o que acontecerá para o ano, por isso, isso logo se vê.

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Tudo começou com mensagens bem intrigantes espalhadas pelo CAP, Salão Paroquial e pelas diversas igrejas sobre "uma tal" de SA. A campanha foi-se desvendando, dando a conhecer as datas da Semana Agostiniana de 2012. O pro-grama da semana deste ano esteve repleto de actividades muito diversificadas com o objectivo de celebrar a con-versão de Santo Agostinho e ainda de promover o convívio entre os jovens, fraternidades e com todos os vivem segundo este carisma agostiniano.

Durante toda a semana esteve presente no Salão da Igreja da Portela de Azóia uma ex-posição da família agos-tiniana em Portugal , com um conjunto de imagens e foto-grafias dos vários grupos da Juventude Agostiniana Portu-guesa e das muitas actividades preparadas pela paróquia de S ta Iria desde a presença dos padres agostinhos em Portugal. As imagens apresentadas rep-resentaram os diversos momen-tos de trabalho, divertimento e orações que todos os n/ pa-roquianos viveram ao longo dos últimos 25 anos.

Esta mostra contou ainda com um cartaz representativo da Ordem de S to Agostinho na Província de Espanha, com ima-

gens e descrições das várias paróquias, mosteiros e colé-gios onde se pode encontrar o espírito agostiniano em Es-panha e Portugal.

No dia 21 de Abril de 2012,na Igreja de Santa Iriade Azóia, tivemos a oportunidade de ver em primeira mão a estreia do Teatro de Fan-toches da vida de Santo Agostinho "Agostinho a cami-nho… para a Santidade" .

Durante, aproximadamente, 30 minutos, o grupo Cassiciaco 2 de Santa Iria, apresentou-nos as aventuras, os desafios e finalmente o momento de con-versão, que fizeram da vida de Santo Agostinho um espectácu-lo que já tivemos oportunidade de ver em diferentes formatos. As expectativas estavam altas,

A Newsletter Tarde te Amei conta todas as actividades que integraram a Semana Agostinianade 2012

e mesmo sendo mais direc-cionado para as crianças, a audiência compôs-se de jovens JAP e adultos que apoiaram este grupo.

Os fantoches de esponja, tecido e lã, auxiliaram-se de cenários com cores vibrantes, que ao longo dos actos se tro-cavam por trás do pano vermel-ho. O anfitrião não era apenas Santo Agostinho, mas Zeca (Tiago Fernandes) que nos aju-dava a compreender tudo o que se ia passando. No final, uma conferência de imprensa dada pelos actores principais, isto é, as personagens (fantoches) fez com que o público questionasse os mesmos. E como estamos a falar de crianças, não faltaram aquelas questões sem maldade, mas engraçadas e curiosas, que levaram os jovens do Cas-siciaco 2 a rebuscarem respos-tas bastante interessantes.

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Um convidado especial, Jesus, apareceu também durante a entrevista para se mostrar a todos como Salvador.

Os membros do Cassiciaco 2 consideraram esta actividade «sem dúvida enriquecedora para o grupo» , uma vez que a estão a preparar desde Feve-reiro «fizemos este compromis-so de grupo no Retiro» , disse-nos o David Silva.

Dia 22 o espectáculo repetiu-se na Portela, e dia 5 de Maio termina a sua tournée em São Domingos de Rana.

FICHA TÉCNICA:

> Guião : Pedro Pereira, Emanuel Correia, Tiago Fer-nandes, Patrícia Alves, Ângelo Fernandes, João Domingues, Waldemar Tavares.> Cenário: Marisa Flora, Rita Guterres, André Carmo, Andreia Gonçalves, Tânia Fernandes, Sara Dias.> Fantoches: Joana Conceição, Cristiana F., Cristiana G., Cris-tiana B..> Equipa Técnica : Ricardo Belo, David Silva.> Por trás dos Fantoches: Joana Conceição, Cristiana Grácio, Pedro Pereira, Sara Dias.

> Vozes : Rita Guterres, Emanuel Correia, Ângelo Fernandes e David Silva.> Técnico de Som: Ricardo BeloApresentador: Tiago Fernandes.

O grupo Cassiciaco 2 SI gostava de agradecer: :: Mãe da Sara Dias por ter cosido os fantoches; :: Senhor da Iriax que ofereceu a estrutura; :: Luís Reyes, por ser o seu grande orientador de grupo e Amigo.

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O grupo Cassiciaco 2

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Ainda no dia 21 de Abril, decor-reu na Igreja de Sta Iria às 21h a Palestra do Pe. Eleuterio del Dujo, Mestre de Noví-cios da Ordem de Santo Agostinho que nos falou da Espiritualidade Agostini-ana. A Igreja foi-se compondo pouco a pouco, à medida que as pessoas iam chegando, num to-tal de cento e poucos paroquia-nos, incluindo os jovens da JAP.

O Pe. Eleuterio captou de imediato a atenção da plateia com um português incrível e com uma postura agradável que criou logo uma relação de em-patia com os presentes.

Falou dos vários princípios do carisma agostiniano, ressal-vando a importância de sermos todos cristãos enraizados, quer na nossa fé, quer ao nível da esfera que nos rodeia e da nossa paróquia. O conceito de união entre os cristãos deve sempre imperar e estar bem presente nas nossas mentes, pois enquanto cristãos esta-mos integrados nas nossas paróquias, as nossas paróquias na Diocese de Lisboa e a mes-ma está integrada na Igreja Universal. Devemos sempre ter consciência que todos nós somos pedras vivas da Igreja de Deus.

Entre passagens bíblicas, citações de Sto. Agostinho e dos seus livros, o Pe. Eleute-rio explicou uma das caracte-

rísticas e, acima de tudo, um grande desafio que identifica a Espiritualidade Agostiniana: a Inquietude. A busca de Deus todos os dias das nossas vidas reflecte-se na n/ felicidade. Este último é dos desejos mais partilhados por todas as pes-soas, cristãos ou não. Mas nós cristãos temos que entender que a n/ felicidade está na procura constante de Deus. Santo Agostinho é exemplo do homem moderno, com os nossos erros [o livro, As confissões é mostra disso mesmo], mas com a força de vontade de continuar a busca de Deus com uma inqui-etude muito característica.

A interioridade é uma das par-ticularidades dos Agostinhos, vivendo a vida consciente de que é Deus que nos dá a felici-dade, que vai ao nosso encon-tro e que, por isso, encontra-mos Deus dentro de nós “Não saias fora, procura em ti mesmo pois em ti encontrarás a ver-dade”. Nós somos deste modo o templo do Espírito Santo e devemos considerar a interiori-

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Semana Agostiniana

dade como um hábito e um lema de vida.

A comunidade é o rosto da Santíssima Trindade e foi este um dos pilares que o Pe. Eleu-terio explorou na sua palestra. A comunhão que devemos al-cançar é viver segundo uma co-munidade unida entre os seus membros e Deus. A comunidade é propriedade de Deus e por isso, devemos potenciar este sentido de união e integração entre todos, numa só alma e num só coração em marcha para Deus.

A última característica da es-piritualidade agostiniana que o Pe. Eleuterio falou foi a Ecle-sialidade, no sentido de que não podemos ter Deus como nosso Pai se não tivermos a Igreja como Mãe. Acreditar na Igreja com os seus defeitos e qualidades faz de nós cristãos envolvidos para com a nossa comunidade e comprometidos em trabalhar para ajudar os seus membros. A Igreja é feita por homens, por nós, e nesse

Pe. Javier, Pe. Luis, Pe. Eleuterio e Pe. Artur

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sentido, pode cometer erros, mas o desafio é melhorarmo-nos para que a Igreja se torne mais o reflexo do amor fraterno de Deus.

Após a palestra preparada pelo Pe. Eleuterio, abriu-se aos pre-sentes um pequeno momento de perguntas/dúvidas. Foram intensificadas algumas ideias já transmitidas e mencionadas ainda outras, mas o essencial é que sermos agostinhos deixa-nos orgulhosos do seu exem-plo e da comunidade da qual fazemos parte. Partilhamos um desafio para toda a vida: fazer destes pilares o nosso sentido de vida, partilhámos com os nossos irmãos e sermos tes-temunhas do Senhor Ressusci-tado.

O dia 22 de Abril foi marcado pelo Convívio Agostiniano na Igreja de São José com inicio agendado para as 16h00. A tarde começou com uma pequena oração na Igreja,

seguindo-se depois a divisão das pessoas por várias equipas. As equipas defrontaram-se no jogo do lencinho onde foi pos-sível assistir a muitas correrias e brincadeiras entre todos. Os diferentes grupos juntaram--se para realizar o jogo do Rato e do Gato que proporcionou igualmente muita alegria.

Chegou então a hora de alimen-tar o corpo depois de tanto exercício físico e, aproveitando a bela tarde de sol que se fazia sentir, todos os presentes reuniram-se na zona dedicada às Festas da Igreja para comer e beber. A tarde continuou re-pleta de gargalhadas, convívio e muita alegria entre todos os agostinhos.

A ORAÇÃO, OS JOGOS E O JANTAR CONVÍVIO MARCARAM O DIA

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Dia 23 de Abril foi marcado por uma Vigília Agostiniana, com a benção da nova ima-gem de Santo Agostinho que foi colocada na Capela dos Barros na Igreja de Sta Iria. Trata-se de uma cópia da imagem presente no Convento Agostiniano de Praga, de São Tomás.

Acordar bem cedo foi caracter-ística inegável da Peregrina-ção Agostiniana a Torres Vedras e a Fátima no dia da liberdade, dia 25 de Abril. Às 09h00 iniciou-se a Eucaristia na Igreja de Santa Graça de Torres Vedras preparada pe-los jovens da Juventude Agos-tiniana Portuguesa. Um dos momentos altos foi o ofertório, onde cada grupo agostiniano ofereceu uma vela decorada

pelo mesmo, que representasse todos os seus membros. A Acção de Graças foi igualmente emotiva, com um discurso mui-to apaixonante da Sílvia Luís que agradeceu a Deus o seu amor fraterno, impulsionador da inquietude característica dos jovens da JAP.

Após a Missa, os peregrinos dirigiram-se ao Museu da Ci-dade onde assistiram à Ex-posição sobre o Convento da Graça e a Ordem de Santo Agostinho . A exibição estava dividida em três núcleos temáticos:

> Núcleo 1: A Ordem de Santo Agostinho em Torres Vedras> Núcleo 2: A História do Con-vento - da Idade Média ao século XXI> Núcleo 3: A Arquitectura do Convento da Graça e sua com-ponente artística

O Núcleo 1 é reservado à Or-dem Agostiniana e aos seus seguidores. Inicia com a vida de Santo Agostinho e os seus princípios espirituais, seguindo por uma breve história dos agostinianos em Portugal e em Torres Vedras, e pelo quotidia-no destes frades e respectivas funções na comunidade tor-riense.

O Núcleo 2 narra os episó-dios históricos do Convento da Graça: a edificação de um primeiro edifício na Várzea Antiga durante a Idade Média, a construção do actual convento no século XVI, a conjectura sócio-histórica envolvente das épocas que antecederam a

extinção das ordens religiosas e, consequentemente, o fim do Convento da Graça enquanto instituição religiosa, e as su-cessivas funções que assumiu desde o final do século XIX até aos nossos dias.

O Núcleo 3 foca a arquitectura do conjunto conventual e seu conteúdo artístico. Mostra as características do edifício e seus espaços: convento, igreja e claustro, e as manifestações artísticas patentes em belíssi-mas criações de pintura, escul-tura e azulejaria.

Após a exposição, os cerca de 300 peregrinos rumaram a Fátima para as tão esperadas actividades da tarde. A chega-da ao Santuário foi marcada por uma chuva intensa que per-maneceu pelo resto da tarde.

Depois do almoço partilhado onde a anima ção e convívio re-inaram entre todos os presen-tes, dirigimo-nos para a Casa de Nossa Senhora das Dores para um momento de alegria e

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divertimento preparado pelos vários grupos da JAP.

A direcção da associação começou por acolher todas as pessoas e realizar o jogo do poço. Deu lugar aos jovens da JAP que iniciaram a animação.

O grupo Quaseciaco de S.D.R. iniciou as actividades e fez com que todas as pessoas se levantassem das cadeiras para dançar a Maracena!

A direcção voltou a entrar em cena para ensinar a canção do Leão enquanto o Cassiciaco 3 se preparava.

O grupo Cassiciaco 3 organizou o jogo das diferenças humano, preparando 2 cenários diferen-tes [a praia e a JAP], com di-versos adereços que iam sendo adicionados, removidos ou modificados.

O Cassiciaco 2 teatralizou uma história através de fantoches. Representaram, através de um teatro humorista, um jovem

fantoche que queria entrar na JAP e era esclarecido e ajudado por pela jovem Joana Con-ceição.

A Casa das Dores transformou--se no lar de idosos de cristãos quando o grupo Inquietudes 1 iniciou o seu teatro. Entre pia-das e brincadeiras, o Pe. Javier Bergareche, o Filipe Whittle e a Eliana Sales representaram to-dos os elementos do seu grupo reunidos a recordar os glorio-sos anos enquanto membros da JAP.

Já o grupo Cassiciaco 2,5 de Sta Iria realizou o jogo da mochila onde os porta-vozes de cada equipa tinham de procurar o objecto indicado e colocá-lo em primeiro lugar na mochila, para ganhar pontos.

Realizou-se ainda um con-curso de talentos preparado pelo Quaseciaco de Santa Iria, onde tivemos oportunidade de assistir a um espectáculo de variedades, desde a canção do “Atirei o pau ao Gato”, actuação

de break-dance e mais algumas anedotas. O Cassiciaco 2 de S.D.R. pre-parou o jogo da colher de pau e, com alguns voluntários, pro-porcionou muitas gargalhadas.

Os vários elementos do grupo Inquietudes 3 representaram a Parábola da Ovelha Perdida, criando um ambiente divertido e descontraído através de uma representação muito cómica que contou ainda com a elabo-ração de uma canção.

A direcção terminou com um agradecimento aos grupos da JAP pela preparação das activi-dades e convidou todas as pes-soas a dirigirem-se para uma Capela da Casa de Nossa Sen-hora das Dores para assistirem ao Ritual de Passagem de Grupos da JAP.

Ao longo dos anos, grupos atrás de grupos foram pas-sando a sua identidade e foram acompanhando o Roteiro Agos-tiniano.

Foi na Peregrinação Agostini-ana a Fátima no dia 25 de Abril que 4 grupos tiveram a opor-tunidade de mostrar a toda a JAP e à comunidade que os acompanhava e fez questão de estar presente num momento tão importante da sua camin-hada agostiniana, que estavam comprometidos com a Associa-ção, que querem continuar a fazer parte da mesma, e que ela contribui significativamente para o seu crescimento na fé.

Assim como já tínhamos noti-ficado na Newsletter do mês passado, os Quaseciaco de

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Semana AgostinianaSanta Iria de Azóia e de São Domingos de Rana mostraram a sua motivação e vontade ao dizer que sim, que querem en-trar, que querem participar, que querem formar parte da Juven-tude Agostiniana Portuguesa e constituir-se grupo Cassiciaco. No final, a já tradicional entre-ga dos lenços e do livro “Uma vida Inquieta” foi visto como um momento de grande emoção e contentamento por parte de todos! Desejamos as maiores felicidades a estes jovens que estão agora prontos para serem discípulos e testemunhas de Jesus Cristo segundo o carisma agostiniano, viverem em es-pírito de grupo e comunidade, aprofundando a fé através de formação, interioridade e ora-ção, e que se comprometem a ser membros activos da nossa associação.

Seguiu-se o mais recente gru-

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po Inquietudes com o intuito de renovar o seu compromisso com a associação. Estes jo-vens, que durante 5 , 6 anos viveram a etapa Cassiciaco com bastante determinação e vontade, estavam agora pre-parados para viverem segundo a maior exigência que é formar um grupo Inquietudes. Ao lhes ser perguntado se estavam dispostos a avançar no espíri-to de grupo e de comunidade, aprofundando a fé através da formação, interioridade e ora-ção, responderam vivamente que «Sim», estavam «com a ajuda de Deus». O Pe. Adrián

que os acompanhou durante esta jornada, distribuiu então pelos seus membros as famo-sas sweatshirts vermelhas, que a branco incluem o escudo da nossa Associação e a pa-lavra que define esta etapa do Roteiro – Inquietudes. Desejamos-lhes, igualmente, as maiores fel icidades e os parabéns pelos passos largos que já deram e certamente vão continuar a dar, mantendo-se activos na Associação, com o seu sentido de responsabil i-dade, união e famíl ia .

Por últ imo, os menos jovens

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Semana Agostiniana

da nossa Associação, apresen-taram-se perante o altar para renovar não só o compromisso com a Juventude Agostiniana Portuguesa, depois de terem passado pelas etapas de Cas-siciaco e Inquietudes, mas também para afirmar a sua vontade de formar uma Comu-nidade Juvenil perspectivando no futuro, a formação de uma Fraternidade Laical Agostini-ana dentro da Ordem de Santo Agostinho.

Assim, questionados acerca da vontade de compromisso e consciência de pertencer a uma Comunidade Juvenil Agostiniana responderam prontamente que «Sim!», e

comprometeram-se igual-mente a assumir a espiritual i-dade agostiniana como ori-entação fundamental da vida no caminho de seguimento de Cristo. Receberam então as sweatshirts pretas, que a ama-relo incluíam uma paisagem de serras e r io com a frase “Sei de um lugar fantástico! ”, assim como o nome do grupo na par-te de trás, que em latim dizia “ Inter Sacrum et Profanum” – Entre o sagrado e profano. Fel icitamo-los também pela conclusão de mais uma etapa, e por serem um exemplo de sucesso a seguir para todos os jovens da JAP.

A longa e gratificante Peregri-

nação Agostiniana a Torres Ve-dras e a Fátima terminou com a orientação do terço das 18h30 na Capelinha das Aparições, transmitido pela Rádio Renas-cença. Após o sino tocar, com a serenidade que a celebração exige, os jovens da JAP deram o seu contributo no coro e na leitura do mistério.

Terminou desta forma o dia, com o sentimento agostiniano reforçado e com o sentido de comunidade muito mais pre-sente em cada um. Quem vive segundo a espiritualidade agostiniana e quem ama, faz sempre comunidade, vivendo desta forma o amor de Deus.

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Este que vos escreve não viu e não ouviu os acontecimentos que vai relatar, ouviu apenas dizer qualquer coisa pela boca da D. Maria Joaquina ali do 3º Esquerdo, mas como é sempre bom relatar, tanto ao nível do uso do verbo como do seu significado, passemos a isso:

A multidão impacientava-se, mui-tos dormiam em tendas já há 3 dias à espera da vinda de Mohammed Al-Bieber. Uma miúda de 14 anos, devidamente autorizada pelos pais era a primeira da fila e diz que se fosse preciso ficava ali um mês e não se importava. Eis que um dos organizadores pede a palavra e diz: “Desculpem lá mas o Mohammed não vem”. A multidão enfureceu-se e, nesse preciso momento, apare-ceu Jesus no seu burrinho, acom-panhado pelos discípulos, alguém lá de trás que não tinha ouvido que o Mohammed não vinha disse: “é o Mohammed”. E nisto, deu um grande guincho e abanou a palmeira que tinha na mão com violência, lou-vando a passagem de Jesus, rapida-mente todos o fizeram. Jesus pediu a palavra e disse: “Em verdade, em verdade vos digo: parem de abanar as palmeiras dessa maneira que ainda vazam a vista a alguém”. Eles pararam e o milagre aconteceu – a cura dos quase que ficavam cegos.

A semana continuou sem grandes sobressaltos, eram as férias da páscoa e por esse motivo Jesus e os seus discípulos não tinham de ir à escola. Lembraram-se de fazer uma grande churrascada na quinta-feira em casa de João que não tinha os pais em casa. E assim foi, à hora marcada Pedro tinha as brasas prontas. Comeram e be-beram até que Judas disse: “Epá, isto o porreiro era irmos todos ao monte das oliveiras ver as estrelas.” Jesus achou aquilo um pouco es-

tranho mas, como a festa já ia alta, aceitou. Lembrou-se, então, das palavras da mãe: “ Menino (era este o primeiro nome de Jesus), quero-te em casa à meia-noite.”

Passado não muito tempo, já no jardim, Judas, que se tinha ausen-tado, apareceu com uns guardas,

apontou a lanterna para Jesus e disse: “É aquele ali, agora passem cá o dinheirinho”. Os guardas res-ponderam “ Não, não. Sem beijinho não há dinheirinho.” Judas deu um beijinho a Jesus e os guardas levaram-no. Ele bem lhes disse que tinha de estar em casa à meia-noite mas eles não quiseram saber e apresentaram-no a Pilatos.

Pilatos, após algumas palavras tro-cadas com Jesus, mandou açoitá-lo para satisfação da multidão que tinha percebido que ele não era o Mohammed Al- Bieber. Quando es-tava a ser açoitado apareceu a sua mãe que lhe disse: “Menino, não te disse que te queria em casa à meia-noite? Assim que terminem de te açoitar quero-te em casa.”Levaram-no de novo a Pilatos, que perguntou a Jesus: “ É verdade? “ E Jesus respondeu: “ é verdade o quê?”. Pilatos calou-se. A seguir, mandou entrar a água e lavou as mãos durante trinta segundos con-

forme recomendações da organiza-ção mundial de saúde. Disse então Pilatos: “Agora que lavei as mãos vou-te mandar cruxificar fazendo a vontade ao povo.” Jesus respondeu: “Isso é coisa para demorar quanto tempo? É que tenho de ir para casa.” “É rápido” disse Pilatos, “sais daqui, segues como quem vai para a Gali-leia e páras no Golgotá. Aí a coisa dá-se. Tens é de levar isto.” Mostra a cruz a Jesus, ouve-se um oooohhh vindo da multidão.

Jesus fez-se ao caminho levando a cruz e pensando: “Bolas, se eu soubesse que isto ia acontecer tinha pedido aos meus pais para dormir em casa do João.” Chegou, por fim, ao monte indicado e aí, foi cruxificado.

Quando estava prestes a falecer apareceu a sua mãe que lhe disse: “Menino, por amor de Ti, vai-me já para casa antes que o teu pai se zangue.” Jesus respondeu: “ Mãe, estou um pouco cansado, vou des-cansar três dias e depois vou para casa”. “Ah então está bem” – res-pondeu a sua mãe. Jesus disse-lhe também: “Leva o João que os pais dele não estão lá e ele ajuda-te”. Dito isto faleceu.

Vieram os guardas que iam partir as pernas a Jesus. Quando o iam fazer, Jesus abriu os olhos e disse: “eh! Que é lá isso? Furem-me antes o lado.” Assim se cumpriu tudo o designado. Retiraram Jesus da cruz e ao fim de 3 dias ele apareceu em casa, viu Judas que lhe devolveu o dinheiro e disse “Gostava de ver a cara daqueles guardas agora “.

Foi um relato do sucedido. Se calhar não foi assim que aconteceu, até porque, na verdade, a D. Maria Joaquina mora no 3º Dto.

(IN) VERDADES

DANIEL ALFAIATECOMUNIDADE JUVENL

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1 . Que balanço fazes do v/ ano de Quaseciaco?

O primeiro ano como Quasecia-co passou muito rápido, parece que foi apenas à alguns meses atrás que fizemos o Crisma. Na nossa opinião este ano serviu muito para nos unirmos, con-hecermos melhor quer aos ou-tros quer aos do nosso próprio grupo. Fazendo um pequeno balanço de tudo isto eu diria que para primeiro ano de adap-tação correu muito bem, pouco a pouco fomo-nos habituando às nossas reuniões de grupo, às actividades da JAP, à maior presença na comunidade e ago-ra queremos sempre mais.

2. Das activiades da JAP em que já participaste, qual é aquela que preferes e qual a actividades preparada pelo v/ grupo que escolhes?

Colares foi das actividades preferidas do grupo pois foi um momento que acabou por nos ajudar muito na adaptação na JAP e ainda a apercebermo--nos da mudança dos retiros a que estávamos habituados

para com os retiros que iría-mos passar a ter. Concluindo, com Colares conseguimos per-ceber um pouco melhor a nossa "missão" como Cristãos e ainda o valor das pessoas que nos rodeavam.

3. Quais as esperanças para esta nova etapa enquanto membro do grupo Cassicaco?

Isso é mais complicado dizer. . . Como é óbvio queremos con-tinuar unidos como grupo, continuar a aprender, partici-par no máximo de actividades da JAP e conseguirmos um dia ensinar aos outros o que já nos ensinaram a nós. Mas acho que neste momento a nossa maior esperança ou objectivo para o futuro é mesmo continuar em frente aproveitando o melhor possível cada etapa que vamos

encontrando e ultrapassando-a juntos.

4. O que sentiram no momento da passagem, da entrega dos lenços?

Nesse momento acho que conseguimos pôr as coisas em perspectiva e pensar um pouco sobre o passado e o futuro. Foi o tal pensamento de que à dois anos atrás ainda estávamos na catequese, não nos conhecía-mos realmente e não tínhamos passado por todas as experiên-cias que tinham feito de nós os cristãos que somos hoje, e ainda de que daqui a uns anos poderíamos ser nós ainda no grupo com um trabalho, famí-lias, etc. . . Foi muito estranho

ENTREVISTA A ANDREIA ROSA

A Andreia Rosa, membro do recém gru-po Cassiciaco 1 de São Domingos de Rana falou à Newsletter so-bre o seu grupo e sobre a passagem do passado dia 25 de Abril.

JMJ2011

E a bandeira dePortugal, não?!?!

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OBRIGADO PELA TUA PARTICIPAÇÃO.

mas sem dúvida um momento especial .

5. Como se sentem enquanto grupo?

Nesta etapa como grupo sentí-mo-nos cada vez mais próxi-mos, mais como uma segunda família mas especialmente cada vez mais inquietos e ansiosos pelas próximas etapas que nos esperam na as-sociação.

6. Há alguma característica especial que v/ identifica en-quanto grupo?

É complicado pensar em apenas uma característica especial mas se tivesse que caracterizar o grupo diria que

algo que temos de melhor é mesmo o facto de conseguir-mos brincar com tudo e fazer de tudo uma piada mas quando realmente é necessário sermos sérios e falarmos sobre o que nos preocupa.

7. Como encaram a respon-sabilidade de serem membros activos da associação, agora que já fazem parte integrante da Juventude Agostiniana Por-tuguesa?

Pois, agora sim é a sério. A responsabilidade é sentida e todos nós nos comprome-temos.Creio que agora mais que nunca temos de aprender a gerir bem o nosso tempo, a ajudar a comunidade e a con-tribuir com o máximo possível

O grupo Cassiciaco 1 | SDR num retiro

na casa do Magoito juntamente com o Pe. Adrian Alvarez, o orientador deste

grupo desde o ano do Crisma.

de "nós" à JAP. Mas mais im-portante que tudo isto é ainda relembrarmo-nos sempre do porquê de estarmos aqui pois só assim vamos conseguir continuar a melhorar as nossas contribuições e a seguir em frente no percurso desta grande associação.

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PARÁBOLA - O LÁPISUm menino observava o seu avô a escrever num caderno, e perguntou:- Avô, estás a escrever algo sobre mim? O avô sorriu, e disse ao netinho:- Sim, estou escrever algo sobre ti. Entretanto, mais importante do que as palavras que estou a escrever, é este lápis que estou a usar. Espero que sejas como ele, quando cresceres.O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado, comentou:- Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de tão especial?- Bem, depende do modo como o olhas. Há cinco qualidades nele que, se con-seguires vivê-las, serás uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respon-

deu o avô. 1ª qualidade: Assim como o lápis, po-des fazer coisas grandiosas, mas nunca te esqueças que existe uma “mão” que guia os teus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.2ª qualidade: Assim como o lápis, de vez em quando vais ter que parar o que estás a escrever, e usar um “afia”. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele torna-se mais afiado. Portanto, tens que saber suportar as adversidades da vida, porque elas farão de ti uma pessoa mais forte e melhor.3ª qualidade: Assim como o lápis, per-mite que se apague o que está errado. Entende que corrigir uma coisa que

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FILIPE WHITTLE

Ficha do Sócio nº 28

> Idade:24 anos.

> Grupo:Inquietudes I 0.2.

> Profissão:Desempregado, Sucateiro, Can-galheiro e Agricultor (Manjericos).

> Para ti a JAP é...... uma 2ª grande Família.

> Actividade favorita: Sem dúvida nenhuma, Páscoa Juvenil.

> Lema de vida: Eu sou uma pessoa que vai tendo vários lemas de vida, sendo que neste momento sigo o lema da Funerária onde trabalho que é "Porque a vida é mesmo assim".

> Filme preferido:"Letters to God".

> Música preferida:"Andei Só" - Natiruts.

Grupo de Crisma de Sta Iria, este é o vosso mês de limpar o CAP!

fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo. 4ª qualidade: Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madei-ra ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, cuida sempre daquilo que acontece dentro de ti. O teu caráter será sempre mais importante que a tua aparência. - Finalmente, a 5ªqualidade do lápis: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, que tudo que fizeres na vida deixará traços e marcas nas vidas das pessoas, portanto, procura ser consciente de cada acção, deixa um legado, e marca positivamente a vida das pessoas.

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AGENDA JAPMaio.2012

apbook

> 26 Vigília de Pentecostes | 21h | Portela

> 08 Reunião Caminho de Santiago | 21h | CAP

> 05 Teatro de Fantoches "Agostinhos a Caminho...para a Santidade" | 15h | SDR

Albúm Actividade de Verão - Gerês 2006

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> Filipe Whittle > Andreia Lopes

> Daniel Alfaiate> Inês Santos > Andreia Rosa > Afonso Carvalho> Tiago Duarte > Eduardo Pascoal

> David Silva

Esta edição da Newsletter TARDE TE AMEI teve a colaboração de: