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22 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 687. 22 de Dezembro de 2009 . 0,75 euros Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA IMOPPI Nº 50426 Desfile organizado pela Associação Académica do Instituto Politécnico junta cerca de 400 figurantes Pai Natal passeia em Bragança Boas Festas Regressamos a 5 de Janeiro de 2010 MACEDO DE CAVALEIROS 21 presépios no centro da cidade

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22 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE �

Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.comnº 687. 22 de Dezembro de 2009 . 0,75 euros

Rª. Abílio Beça, nº 97, 1ºTel: 273 333 883 - BRAGANÇA

IMOPPI Nº 50426

Desfile organizado pela Associação Académica do Instituto Politécnico junta cerca de 400 figurantes

Pai Natal passeia em Bragança

Boas FestasRegressamos a5 de Janeiro de 2010

MACEDODE CAVALEIROS

21 presépios no centro da cidade

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� 22 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

OPINIÃO

FICHA TÉCNICAFuNDADOR: Fernando Subtil - DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) - SECRETáRIA DE REDACçÃO E ADMINISTRAçÃO: Cidália M. CostaDEPARTAMENTO DE MARkETINg E PuBLICIDADE: Bruno Lopes e Orlando Bragança - ASSINATuRAS: Sandra Sousa SilvaREDACçÃO: Bruno Mateus Filena, Orlando Bragança, Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006), Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Toni RodriguesCORRESPONDENTES - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos - Torre de Moncorvo: Vítor AleixoFOTOgRAFIA: Studio 101 e RC Digital Propriedade / Editor: Pressnordeste, Unipessoal, Lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Redacção e Administração: Rua Alexandre Herculano, Nº 178, 1º, Apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601REgISTO ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 5.000 exemplaresImpressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGAAssinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

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Pe. José Rodrigues

Hoje Alguém nasceu. Uma virgem deu à luz do mundo a própria Luz do mundo! Um paradoxo! Certo; mas no Natal tudo é paradoxo. É “o avesso do avesso”.

O nascimento de um Deus foi muito mais simples e natural do que o nascimento da maioria dos seres humanos. Nós complicamos tudo; o Natal descomplica. Nós valorizamos a complexidade; o Natal supervalori-za a simplicidade.

Jesus quis nascer de forma tão simples justamente para que o Natal fosse acessível a todo mundo. Se Ele tivesse nascido num palácio, esse pa-lácio iria inibir todas aquelas pessoas que nunca tiveram acesso a um palá-cio. Se tivesse nascido numa mansão, as grades de ferro, os muros altos, o porteiro electrónico, os vigias e os cães iriam inibir muita gente, inclu-

O Natal é um infinito gesto de amor…sive aqueles pobres pastores, que fo-ram os primeiros a visitá-l’O.

Por isso, Ele nasceu onde não ha-via portas, muros, grades, ou coisas que os valham. Nasceu a céu aber-to, num estábulo, à disposição de todos. Nasceu criança frágil, pobre e carente, que não inibe ninguém. Exactamente porque Ele é “Emanuel, Deus connosco”. Foi colocado numa manjedoura não apenas porque não dispunha de um berço, mas porque o seu destino era dar-se por completo, era ser comida e manjedoura é lugar de se colocar comida.

O Natal é um infinito gesto de amor. Só entenderá sua mensagem quem entender a linguagem do amor, que será sempre paradoxal, estúpi-da e ridícula para aqueles que não amam.

“Mudou o Natal, ou mudamos

nós?” É possível que cada um de nós tenha mudado, não, porém, o Natal. Apesar disso, quantos não tentaram mudar o Natal? E se olharmos bem para o que se entende por Natal nos dias actuais, vamos concluir que ob-tiveram sucesso: mudaram o Natal. De que modo? Ora, muito simples. Transformaram o Natal numa festi-nha ecológica só faltando mesmo os bichinhos falarem. Mas nem por isso o clima do “era uma vez” fica prejudi-cado, pois lá está o bebezinho gordu-chinho deitado na manjedoura.

Mas o Natal é uma tragédia. É a tragédia da mãe desamparada que viaja semanas para ter o filho numa terra estranha. É a tragédia do fi-lho que, não tendo berço, é acolhido numa manjedoura. É a tragédia de Deus, que, vindo ao mundo, não en-contra a mínima receptividade. É a

tragédia dos homens que não abrem espaço para Deus. É a tragédia que se perpetua nos milhões de recém-nascidos que não têm berço, nem manjedoura, nem mesmo caixão ou sepultura, pois a lata de lixo é o ca-minho mais curto que dão à torta de sua vida. Mas o Natal é, sobretudo, o nosso eterno Deus assumindo a nossa tragédia de alienação e culpa. E é só por isso que ele deixa de ser uma tragédia para se transformar na maior de todas as alegrias.

Alegremo-nos! Alegre-se o justo porque se aproxima da plenitude da vida. Alegre-se o pecador porque lhe é oferecido o perdão. Alegre-se o que anda longe porque é chamado à vida. Se um cristão não rejubila, o que é que se passará com ele?

Votos de um Santo Natal.

Café-concerto solidárioT.B.

Mercado Municipal de Bra-gança encheu-se de música e alegria

Música e muita animação invadi-ram, na passada quinta-feira, o Mer-cado Municipal de Bragança. O II Café-concerto solidário, organizado pelos professores de Educação Mo-ral e Religiosa Católica das escolas da cidade, em parceria com a delegação de Bragança da Cruz Vermelha Por-tuguesa, contou a participação de di-versos grupos da cidade.

Os grupos musicais que abri-lhantaram o espectáculo foram a Tuna da Escola Augusto Moreno, a Tuna S. António - Casa de Trabalho de Bragança, os Bfive, Matson Mand,

Eskuadrão Furtivo, Laronha e o gru-po da escola de música - “Vamusica”.

Os artistas brigantinos associa-ram-se a esta causa solidária, que cativou alunos, encarregados de edu-cação, professores e auxiliares educa-tivos.

Recorde-se que esta iniciativa teve início há um ano para proporcio-nar à comunidade escolar uma festa em família.

Conscientes das dificuldades de muitos alunos e da importância desta época natalícia, os professores deci-diram fazer algo diferente no Natal, sem esquecer a mensagem de Jesus Cristo.

Este ano, a comunidade escolar decidiu apoiar as famílias carencia-das da região. A Cruz Vermelha asso-ciou-se a esta iniciativa com a recolha de alimentos e brinquedos. grupos brigantinos associaram-se a causa solidária

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Macedo de CavaleirosPresépiosvão a votos

SANDRA CANTEIRO

Património religioso de Macedo de Cavaleiros já foi visitado por milhares de pessoas

A religiosidade e devoção dos po-vos do concelho de Macedo de Cava-leiros chegam até ao visitante a partir de peças verdadeiramente únicas e de valor incalculável.

Uma viagem pelo mundo do (o) culto e da veneração é a proposta lançada pelo Museu de Arte Sacra de Macedo de Cavaleiros.

Instalada na Casa Falcão, a expo-sição “Do Espírito à Imagem” acolhe cerca de 80 peças que resultam da in-ventariação do espólio da diocese de Bragança – Miranda.

“Este processo arrancou em 2004, pelas mãos da autarquia, que apostou na catalogação do patrimó-nio religioso do nosso concelho, e da Associação Terras Quentes, que efec-tuou o restauro das peças”, informou a vereadora da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros (CMMC), Síl-via Garcia.

Depois de concluída a inventaria-

ção, a edilidade decidiu avançar com a criação de um espaço que pudesse acolher, em regime de rotatividade, uma exposição divida em quatro te-máticas: escultura imaginária, ouri-vesaria, livro litúrgico e pintura.

“A Associação Terras Quentes já está a trabalhar nas peças que inte-grarão a próxima exposição, uma vez que não podemos manter as imagens

que estão ao culto longe dos devotos durante muito tempo, pelo que te-mos que as restituir às paróquias”, sublinhou a responsável.

Inaugurada em Maio deste ano, a unidade recebeu, só no primeiro mês, mais de mil visitantes, dos quais, ape-nas, 30 por cento são do concelho de Macedo de Cavaleiros.

“Como mais de metade das pes-soas que passam pelo Museu são de fora, a autarquia promove, até Feve-reiro, visitas guiadas para os habi-tantes, sendo que, todos os sábados, vamos buscar os interessados às al-deias”, adiantou Sílvia Garcia.

Museu de Arte Sacra já recebeu milhares de visitantes

21 presépios enchem ruas de Macedo

A criatividade imprimida nos 21 presépios de Natal que decoram as ruas mais centrais de Macedo de Cavaleiros não deixa ninguém indiferente.

Ao longo de semanas, escolas e co-lectividades do concelho trabalharam afincadamente para levarem a concur-so os trabalhos natalícios. “Trata-se da terceira edição de uma iniciativa pro-movida pela autarquia e Santa Casa da Misericórdia local, através do projecto Trampolim, na qual podem participar instituições e grupos organizados da região”, explicou Sílvia Garcia.

Dos 21 presépios, o público em ge-ral e o júri decidem os quatro melhores que receberão prémios monetários que vão dos 85 aos 275 euros.

“Primeiro há uma votação com os trabalhos sem identificação e só depois é revelado o autor para que a popula-ção possa pontuar”, sublinhou Sílvia Garcia, que adiantou, ainda: “a adesão por parte dos habitantes é muito boa, já que as próprias colectividades ape-lam à participação”.

Assim sendo, até 4 de Janeiro os interessados podem votar no seu pre-sépio favorito no Gabinete de Apoio ao Cidadão da autarquia. A par desta iniciativa, o Posto de Turismo de Mace-do de Cavaleiros acolhe, também, uma mostra de presépios elaborados pelos alunos das escolas de 2º ciclo.

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NATAL 2009

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CASOS DE POLÍCIA

NORDESTE REgIONAL

Trânsito esteve interrompido nos dois sentidos

LavagensMARQUES

Tlm: 966830231

Parque do Feira NovaBRAGANÇA

Choque frontalBRUNO MATEUS FILENA

Três feridos enviados, de imediato, para o hospital após acidente violento

Duas viaturas embateram fron-talmente, no dia 15, em Bragança, após tentativa de ultrapassagem de uma terceira, que acabou por ser en-volvida no acidente, na sequência da primeira colisão. Apesar do aparato e dos elevados danos materiais, regis-taram-se apenas três feridos ligeiros.

Na Rua Alexandre Herculano, perto das 17:40, um Seat Ibiza preto de 2008, que ia no sentido da Flor-da-Ponte, parou mesmo em frente à Galp, alegadamente, para deixar um passageiro. Outra viatura, um Citro-en C4, que trazia um casal, vinha da mesma direcção e, ao aproximar-se, tentou a ultrapassagem. No entan-to, um taxi de marca Skoda vinha em sentido contrário. Resultado: um choque frontal entre ambas as via-

turas. O taxista, assim como o casal que se fazia transportar no Citroen, foram rapidamente transportados para o hospital, dada a violência do choque frontal.

No local, e conforme informações prestadas pela PSP, os três envolvi-dos, apesar de visivelmente abalados,

tiveram apenas ferimentos ligeiros e foram encaminhados para a unida-de hospitalar nos 15 minutos que se seguiram.

Entretanto, a PSP teve de cortar a Rua Alexandre Herculano nos dois sentidos, enquanto os carros que ocu-pavam a via não eram removidos.

Detido por tráficode pessoasBRUNO MATEUS FILENA

Bebés de cidadãs búlgaras eram vendidos por dois mil euros a casais franceses

O Serviço de Estrangeiros e Fron-teiras (SEF) anunciou a detenção, em Bragança, de um indivíduo procura-do na Europa por tráfico de pessoas.

O cidadão, oriundo do Leste Eu-ropeu, foi detido sexta-feira, 11 de Dezembro, no âmbito de uma acção

articulada entre a delegação de Bra-gança do SEF e o Centro de Coope-ração Policial e Aduaneira de Quinta-nilha.

Segundo a Agência Lusa, sobre o búlgaro pendia um mandado de de-tenção europeu, emitido pela França, para efeitos de extradição. De acordo com o comunicado do SEF, “o deti-do foi presente a tribunal para efeitos de conclusão do processo de extradi-ção e posterior entrega às autorida-des francesas a fim de cumprir cinco anos de prisão pelo crime de tráfico de pessoas”.

O SEF refere que “ficou provado” que este homem era motorista de um autocarro que transportava cidadãs búlgaras em fase final de gravidez para França, de modo a que os be-bés nascessem já naquele país, onde “eram vendidos a casais franceses”, por dois mil euros. Alegadamente, seria também ele a receber o dinhei-ro da venda.

O estrangeiro “foi julgado à reve-lia pela justiça francesa, na sequência de uma investigação levada a cabo pelo Serviço Central de Combate ao Tráfico de Seres Humanos francês”.

MirandelaApreensão em es-tabelecimento de diversão nocturna

A Polícia Judiciária, através da Unidade Local de Investigação Cri-minal de Vila Real, realizou, durante madrugada da passada quinta-feira, uma acção policial na zona de Mi-randela, incidindo o seu trabalho num conhecido estabelecimento de diversão nocturna, conotado com a alegada prática dos crimes de lenocí-nio e auxílio à imigração ilegal.

Da referida acção policial, que contou com a participação do Ser-viço e Estrangeiros e Fronteiras de Bragança, resultou a apreensão e selagem do imóvel, a apreensão de artigos correlacionados com a activi-dade ilícita, bem como a identifica-ção e notificação de três cidadãs de nacionalidade brasileira em situação irregular, para abandono voluntário do País. Foram, ainda, notificadas mais duas mulheres para diligências processuais pendentes e identifica-dos vários indivíduos frequentado-res do estabelecimento.

Carrazeda de AnsiãesDetenção por posse de armas proibidas

A Polícia Judiciária identificou e deteve, anteontem, um indivíduo do sexo masculino, de 31 anos, trolha de profissão, natural e residente em Carrazeda de Ansiães, pela posse de armas e munições proibidas.

A detenção ocorreu aquando da realização de uma busca domiciliá-ria ao suspeito da autoria do crime de incêndio doloso em viatura e de furto qualificado, sendo também ar-guido em diversos inquéritos de di-versos tipos de crimes, que correm no Tribunal Judicial de Carrazeda de Ansiães e na GNR local.

Da acção resultou a apreensão de diversas armas proibidas, tais como um bóxer, armas brancas, um bastão e dezenas de munições de arma de fogo, bem como material relaciona-do com a investigação em curso.

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VOZES

NORDESTE REgIONAL

Idosos fazem o Natalglória Rufino

“Nesta época passo sempre com a família que se reúne. Preparo umas comidas espe-ciais, como rábanos e bacalhau. Tenho netos e bisnetas, pelo que lhes compro sempre umas lembranças no Na-tal”.

Olímpia gomes “No Natal junto-me

sempre aos meus fami-liares e é uma época muito feliz para mim. Na minha aldeia, a tra-dição é acender uma

grande fogueira que reúne muita gente”.

João Alves“Passo o Natal jun-

to da família. Gosto muito destas festas, porque nos ajudam a passar o tempo. As tra-dições natalícias são muito diferente do tempo em que eu era rapaz. Era tudo mais alegre do que agora”.

SANDRA CANTEIRO

Mais velhos levaram a pal-co peças de teatro e músi-cas natalícias

Os tempos e as tradições muda-ram, mas o espírito natalício perma-nece intacto entre os idosos do con-celho de Bragança que animaram o Auditório Paulo Quintela, com músi-cas e peças de teatro.

Assim, mais de uma centena de utentes de sete Instituições Particu-lares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho foram os protagonistas da Festa de Natal promovida pela Junta de Freguesia da Sé (JFS).

“Continuamos a trabalhar com as entidades da região, que trouxeram os seus idosos mais independentes para participarem nesta iniciativa”, adiantou a secretária da JFS, Alexan-dra Reis.

Segundo a responsável, “tendo em conta o envelhecimento popula-cional da região, é importante que continuemos a acarinhar os mais ve-lhos, sobretudo nesta época que têm

Idosos fizeram festa de Natal

muito tempo disponível e estão com saudades da família”.

Assim sendo, a palco foram leva-das, pelas mãos dos idosos, peças de teatro, coreografias, músicas e poe-

mas natalícios que foram ensaiados nas respectivas instituições.

No final das actuações, a JFS ofe-receu um lanche a todos os que mar-caram presença na festa.

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NORDESTE REgIONAL

Presépio ganha vida em Vinhais

SANDRA CANTEIRO

40 pessoas representaram vida de Maria e José e nas-cimento de Jesus Cristo

Trajados a rigor, pastores, pa-deiras, soldados, Maria, mãe de Je-sus, e José fizeram da Casa da Vila, em Vinhais, o cenário perfeito para

a representação do nascimento de Jesus Cristo.

Promovida pela Câmara Muni-cipal de Vinhais, em parceria com a Junta de Freguesia, o Agrupamento de Escolas D. Afonso III e o pro-jecto Contrato Local de Desenvol-vimento Social, a iniciativa reuniu cerca de 40 pessoas que deram vida à celebração do casamento de Maria e José e ao nascimento do Menino perante o olhar atento de dezenas

de pessoas. Realizado pelo terceiro ano, o

Presépio Vivo foi, também, um pre-texto para a angariação de bens, como brinquedos, alimentos e ves-tuário, que serão doados a pessoas mais desfavorecidas.

“Solicitámos a quem nos venha ver que trouxesse algo, como uma oferenda, que iremos distribuir em parceria com o Centro de Saúde”, explicou a coordenadora do projec-to Contrato Local de Desenvolvi-

mento Social, Carla Santos. O interior das muralhas de Vi-

nhais foi, assim, preparado a rigor para acolher as cenas da celebra-ção do casamento de Maria e José, o banquete e o nascimento do Me-nino que foram ensaiadas ao longo das últimas semanas.

“Começámos há algum tempo a preparar esta iniciativa, até porque não tínhamos trajes para todos e ti-veram que ser alugados”, acrescen-tou a responsável.

Presépio monado no Largo do Arrabalde

Centro histórico foi palco da encenação

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NORDESTE REgIONAL

Estudantes solidáriosSANDRA CANTEIRO

Alunos das escolas secun-dárias de Bragança unem-se para angariar fundos para a ASCuDT

Porque ser estudante não é só desfrutar das noites académicas ou bebidas, os alunos das escolas secun-dárias de Bragança decidiram organi-zar, na passada sexta-feira, uma festa com o objectivo de angariar fundos para a Associação Sócio-Cultural dos Deficientes de Trás-os-Montes (AS-CUDT).

“Depois de recolhermos bens para esta instituição, decidimos promover um evento cujas verbas revertem a favor da ASCUDT”, explicou o pre-sidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Abade de Ba-çal, João Tiago.

Organizada pela primeira vez, esta iniciativa cativou cerca de 500 jovens que animaram a tenda monta-da para o efeito no recinto do Merca-do Municipal de Bragança.

“O número de alunos que passa-ram pela festa superou até as nossas

melhores expectativas, o que de-monstra que um Associação de Estu-dantes não é só copos, mas que tam-bém temos uma vertente solidária”, sublinhou o presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Emídio Garcia, Daniel Simões.

Assim sendo, cada pessoa presen-te no evento pagava dois euros, que foram divididos pelas três escolas se-cundárias e a ASCUDT.

“No total, acreditamos que conse-guimos mil euros, dos quais cerca de 200 euros vão para esta instituição”, informou João Tiago.

Mas os estudantes não preten-dem ficar por aqui, já que, ao longo do ano, prevêem implementar mais projectos solidários, bem como para angariar fundos para suportar a via-gem de finalistas dos alunos mais ca-renciados.

“Vamos colocar caixas nas Asso-ciações de Estudantes, onde os inte-ressados podem deixar os bens que queiram para doarmos a outras ins-tituições”, adiantou a presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Miguel Torga, Filipa Bar-reira.

Estudantes angariaram cerca de 200 euros para a ASCuDT

BragançaPolíticade entre-ajuda

“Porque a pobreza existe, não po-demos fechar os olhos!”, foi o nome da campanha solidária levada a cabo pela Concelhia da Juventude Socia-lista de Bragança, nos dias 10 e 11 de Dezembro, em parceria com as Esco-las Secundárias Miguel Torga, Abade de Baçal e Emídio Garcia e respecti-vas Associações de Estudantes.

A Associação Sócio-Cultural dos Deficientes de Trás-os-Montes (AS-CUDT) foi a entidade seleccionada para a entrega dos bens recolhidos, sendo que, esta iniciativa tem lugar pelo terceiro ano consecutivo. A ju-ventude socialista justifica esta esco-lha por a ASCUDT ser uma institui-ção “cuja actividade de carácter social é reconhecida por todos”.

A entrega de géneros alimentares e bens não-perecíveis como roupa, teve lugar pela manhã do dia 14 de Dezembro, no edifício da Obra Kol-ping, onde esteve o presidente da Ju-ventude Socialista de Bragança, Nuno Machado. “Para estas associações de carácter social, toda a ajuda possível é mais que significativa, sobretudo, quando conta com o envolvimentos de jovens estudantes”, sublinha o responsável.

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NORDESTE REgIONAL

Bolo-rei de marron glacê Uma castanhaexcepcional

JOÃO CAMPOS

Rota dos Sabores adoça Natal com produtoseleccionado

Este ano a pastelaria Rota dos Sa-bores propõe-lhe um bolo-rei capaz de marcar a diferença em qualquer mesa de Natal.

Diferente na massa, recheada com marron-glacê e adornada com nozes, pinhões e avelãs, eis a mais recente proposta do mestre pasteleiro Eurico Castro, que assina a concepção e con-fecção desta iguaria natalícia.

Só pela decoração o Bolo-Rei de Marron Glacê não passa despercebi-do na vitrina da Rota dos Sabores. Ao tamanho avantajado, cerca de 1,3 quilos, junta-se uma coroa “Ouriços de Castanha”, um reputado doce lan-çado há dois anos para fazer justiça ao mais característico fruto trans-montano.

“A ideia é preservar o formato do bolo-rei e, com este tipo de decora-ção, dar oportunidade às pessoas de provarem os ouriços de castanha”, sublinha Eurico Castro.

Nesta fase de lançamento, a acei-tação do novo produto já excede as expectativas do mestre pasteleiro, tanto mais que o preço (35,00 euros por unidade) está acima dos outros tipos de bolo-rei. “Pode parecer caro, mas a matéria-prima é de alta quali-dade, incluindo frutos secos, que são seleccionados. A própria sultana não é toda igual. Uma coisa é usar a sul-tana turca que se usa na maioria dos

casos. Outra é a que vem do Chile, da Austrália ou da África do Sul, que tem uma qualidade incomparável, mas custa 3 vezes mais”, explica o profis-sional.

A ideia, de resto, não é massificar o produto, mas conquistar um leque de apreciadores que reconheçam a ex-celência do Bolo-Rei de Marron Glacê e o seleccionem para datas especiais como o Natal e Fim de Ano.

Ouriço de Bragança enfeita o bolo-rei de marron glacê

Avantajada no tamanho, “marron glacê” é uma variedade de castanha que passa por um processo de fer-mentação controlada, que lhe dá um aspecto semelhante a um fruto crista-lizado de sabor único.

Este é o produto que protagoniza um dos tipos de bolo-rei que a Rota dos Sabores produz até final da época natalícia, a par do Bolo-rei tradicio-nal e Bolo-rei de chila do estilo “es-cangalhado”. Isto além de rabanadas, sonhos, filhoses, sonhos de abóbora e de cenoura, a par dos indispensáveis salgadinhos.

No que toca à parte do restauran-te, o leitão, o peru assado, o cabrito e cordeiro fazem as honras da casa.

Eurico Castro assina novo produto

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NORDESTE REgIONAL

Escolas festejam Natal das escolasAutarquias da região orga-nizam festas para os mais novos

Mais de três centenas de crianças deram um colorido especial à Fes-ta de Natal organizada pela Câmara Municipal de Vinhais, que decorreu na passada sexta-feira.

Os alunos das escolas do Pré-Escolar, Ensino Básico e Santa Casa da Misericórdia local reuniram-se, assim, na Escola Sede do Agrupa-mento de Escolas para assistirem ao espectáculo circense que contou com a participação de palhaços, ilusionis-tas, malabaristas, contorcionistas, animais amestrados e cantores.

Depois da diversão, a autarquia presenteou os mais pequenos com um gorro, um cachecol e um Pai Na-tal em chocolate.

Em Torre de Moncorvo, as crian-ças do 1º Ciclo e Jardins-de-Infância assistiram ao filme “Max e Compa-nhia”, no Cine-Teatro da vila.

O filme infantil, de Frédéric Guillaume e de Samuel Guillaume, conta com as vozes de Hélder Agapi-to, Paula Fonseca, José Jorge Duarte

Vinhais foi uma das autarquias que organizou actividades para a pequenada

e Fernanda Lapa.As cerca de 400 crianças do con-

celho reuniram-se para festejar a quadra natalícia, tendo sido, ainda, brindadas com um lanche, e com pre-sentes saídos do saco do Pai Natal.

Esta iniciativa proporcionou o convívio entre os mais novos, que desfrutaram de um dia diferente em

plena época de Natal.Já em Miranda do Douro, a autar-

quia reuniu os mais pequenos na sede de concelho e na vila de Sendim.

O teatro foi a forma artística de divertir as crianças. A Associação Cultural Lérias subiu ao palco com um conto de Natal, que foi represen-tado durante a passada sexta-feira.

O Pai Natal também chegou mais cedo para as crianças mirandesas, tendo distribuído prendas a todos os presentes.

A cidade também foi palco do 3º Sarau de Natal, organizado pela As-sociação Mirandanças, no Auditório Municipal, com o apoio da autar-quia.

Este é já um evento com alguma história e tradição, uma vez que abor-da a cultura, a dança e a música mi-randesa.

Em Alijó, a Câmara Municipal ofereceu um variado leque de activi-dades culturais, como o filme “Força G”, destinado aos alunos do 1º ciclo do ensino básico.

Já os mais pequenos dos jardins-de-infância do concelho assistiram ao espectáculo “O Pai Natal Canta-dor”, que levou a palco temas infantis tradicionais e várias canções natalí-cias tocadas por um Pai Natal e um duende.

As aventuras de “Hannah Mon-tana” animaram os alunos dos 2º e 3º ciclos do ensino básico, enquanto que os estudantes do ensino secun-dário assistiram ao enredo do filme “Fama”.

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NORDESTE REgIONAL

Pais Natal solidários

Dezenas de figurantes concentraram-se na Praça da Sé

BRUNO MATEUS FILENA

Estudantes do Politécnico vestem de vermelho para distribuírem bens necessá-rios aos mais carenciados

Já passava das 15 horas quando os alunos se reuniram no Instituto Politécnico de Bragança, terça-feira passada, para receberem os fatos de Pai Natal providenciados pela Asso-ciação Académica para o desfile nas ruas da cidade. A cada aluno foi dada a liberdade de poder escolher entre

contribuir com géneros alimentícios, roupa ou brinquedos, transportados de forma original dentro de uma car-roça puxada por um burro e que, no final, foram entregues a instituições de carácter social.

Segundo o presidente da Asso-ciação Académica do Instituto Poli-técnico de Bragança (AAIPB), Bruno Miranda, foram distribuídos mais de 500 fatos de Pai Natal, mas muitos alunos foram-se perdendo pelo cami-nho, antes de chegarem ao destino. “Coube a cada um decidir a forma como iria participar na ajuda às várias instituições de solidariedade social, nomeadamente, a APADI, Entre-Fa-

Banda de vermelho e barbas brancas emprestou ainda mais alegria ao acontecimento

mílias e Casa do Trabalho”, explicou o responsável. Na Praça da Sé decorreu a entrega simbólica dos donativos, com as instituições e alguns dos seus utentes a marcarem presença. “Hou-ve estudantes que ofereceram dois ou três géneros alimentícios, outros trouxeram roupas e alguns vieram com brinquedos. Mas o que se reuniu em maior número foi, efectivamente, comida”, adiantou o dirigente.

Esta iniciativa, a primeira na ci-

dade de Bragança levada a cabo pela comunidade estudantil do Politécni-co, foi divulgada por “palavra passa palavra”, conta Bruno Miranda.

“Foi a maior mobilização conse-guida, com cerca de 400 alunos que se preocupam, de facto, em ajudar o próximo. Queremos que nos anos vindouros, outras instituições em-possem dinâmicas semelhantes, mas com uma outra dimensão”, acrescen-tou.

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NORDESTE REgIONAL

Leitão aquece Natal

J.C.

Bacalhau e polvo já têm concorrência na mesa transmontana

O Leitão à Bairrada já mede for-ças com o polvo e o bacalhau na mesa de Natal transmontana.

Que o diga Vítor Gomes, proprie-tário do restaurante Vítor dos Lei-tões (Bragança), que só nos últimos 15 dias já assou 3.000 mil unidades para distribuir em hipermercados e restaurantes do Norte e Centro do País.

É na Estrada de Vinhais que três potentes fornos trabalham noite e dia para assar 200 leitões diariamente, um ritmo que se vai manter duran-te esta quadra natalícia. Dotado da maior rede de distribuição em Trás-os-Montes e Alto Douro, Vítor Go-mes prepara-se para reforçar a linha de produção com mais um forno, o que também implicará o aumento do número de funcionários, que a curto prazo deverá chegar aos 18.

Crescimento, aliás, tem sido sem-pre a tendência do restaurante, que começou timidamente na rotunda do Intermarché, em Março de 2008, e nunca mais parou de alargar a cartei-

ra de clientes, sejam eles particulares ou empresas.

Tanto assim é que há dezenas de restaurantes da região, supermerca-dos e cadeias de hipermercados da zona Norte e Centro que escolhem este verdadeiro Leitão à Bairrada para as suas ementas e vitrinas, o que levou o empresário a reforçar a frota de distribuição.

Restaurante-marisqueiraé um dos próximos projectosde Vítor dos Leitões

A tendência continuará a ser a da subida, já que Vítor Gomes vai criar um restaurante-marisqueira na Es-trada de Vinhais, onde actualmente funcionam os fornos. Com capacida-

de para 300 lugares, a unidade reuni-rá todas as condições para organizar vários tipos de festas, nomeadamen-te casamentos, baptizados e aniver-sários. “Além do leitão vamos mon-tar uma marisqueira a sério, porque é coisa que não existe em Bragança”, recorda o empresário.

Sem falsa modéstia, Vítor Gomes diz que nunca pensou atingir esta di-mensão, quando abriu o restaurante em Vale d´Álvaro, com apenas 4 fun-cionários, onde, este ano, já decorre-ram várias ceias de Natal de grupos de amigos ou empresas. No entan-to, cedo percebeu que a qualidade dos seus produtos, a eficácia da sua equipa de trabalho e o seu espírito trabalhador o iriam projectar para outros voos. E assim foi. Numa altura em que colhe os frutos deste esforço, o responsável deseja Boas Festas e agradece o apoio de todos os clientes, amigos e fornecedores.

Leitão à Bairrada já tem lugar reservado em muitas noites de Consoada da região

A maior rede de distribuição de leitão em Trás-os-Montes e Alto Douro

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NATAL 2009

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VOZES

NORDESTE REgIONAL

A magia do Pai Natal

Barbas brancassolidárias

O Bragança Shopping está a ajudar algumas instituições da ci-dade na angariação de fundos du-rante a quadra natalícia.

Dado que o registo de imagens por particulares é proibido dentro do espaço comercial, a directora do Bragança Shopping, Mariema Gonçalves, lançou o desafio a algu-mas associações para fotografarem as crianças com o Pai Natal em tro-ca de 1 euro.

“Todos os anos fazemos uma iniciativa solidária. Este ano, achá-mos engraçado proporcionar às pessoas, por um lado, poderem ter a fotografia dos seus filhos com o Pai Natal e, ao por outro lado, aju-darem uma instituição da cidade”, realçou a responsável.

As pessoas estão a aderir à ini-ciativa, que se vai prolongar até às 18 horas do dia 24, altura em que o Pai Natal vai iniciar a sua longa viagem para distribuir os presen-tes.

Rafael - 2 anos“É giro o Pai Na-

tal. Pedi uma pistola, para matar os lobos maus. O Pai Natal já me deu bombons.”

Joana - 4 anos“Pedi ao Pai Natal

uma carteira da Hello Kitty. Portei-me bem, por isso vou receber o presente que pedi. O Pai Natal é bonito. Gostei de o ver antes

do Natal. Já me deu bombons…”

Diana - 9 anos“Eu acredito que é

o Pai Natal quem traz as prendas no dia de Natal. Vem do Pólo Norte. Eu pedi uma bicicleta e um nenu-co. Acredito que me vai trazer o que eu lhe pedi”.

TERESA BATISTA

Crianças fazem extensas de listas de pedidos ao Ve-lhinho de Barbas Brancas para o dia de Natal

Fez uma longa viagem desde o Pólo Norte, no seu trenó puxado pe-las renas, para alegrar o Natal de mi-lhões de crianças em todo o mundo. O Pai Natal já chegou a Bragança e desdobra-se para animar esta quadra em toda a cidade.

O Jornal NORDESTE encontrou esta figura mítica sentada numa pol-

trona no Bragança Shopping, onde arranca sorrisos a miúdos e graúdos.

As barbas, os cabelos brancos e o fato vermelho são as principais ca-racterísticas do Velhinho responsá-vel pela entrega dos presentes nesta quadra festiva. A magia é a principal arma do Pai Natal, que consegue dar a volta ao Mundo num dia, trepando chaminés, para que as prendas sejam colocadas no sapatinho de todas as crianças que se portaram bem duran-te o ano.

Durante a conversa, o Pai Natal foi revelando a dificuldade que tem para satisfazer todos os pedidos, vis-to que os mais pequenos fazem, cada

vez mais, as longas listas de presen-tes. “Pedem brinquedos e mais brin-quedos. Já trazem a lista completa. É só pedir, pedir…”, desabafa o Velhi-nho de Barbas Brancas.

Pai Natal modernizou-se para satisfazer os pedidos dos mais pequenos e, até, cede a imagem para as redes sociais

Mesmo assim, o Pai Natal só está bem rodeado de crianças. Os mais pequenos pedem, fazem perguntas e, os mais atrevidos, até ousam puxar-lhe as barbas. “Querem saber onde é

a minha casa, onde estão as renas e alguns até querem ver o trenó, mas não lho posso mostrar, porque está carregado de presentes para distri-buir no dia de Natal”, conta.

As exigências das crianças obri-garam o Velho de Barbas Brancas a modernizar-se. “Pedem consolas, Playstations e jogos e mais jogos”, revela.

As novas tecnologias também passaram a fazer parte da vida do Pai Natal. “Os mais crescidos querem tirar fotos comigo para pôr no Face-book”, graceja.

Apesar de a sua figura assustar al-guns bebés, o Pai Natal é adorado por miúdos e graúdos, que fazem questão de lhe dar um beijo ou um abraço.

Pelas ruas do centro da cidade, também encontramos esta figura mítica, que distribui guloseimas aos transeuntes.

Pai Natal é a alegria de miúdos e graúdos no Bragança Shopping

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NORDESTE REgIONAL

Cânticos de Natal no HospitalTERESA BATISTA

Quadra natalícia assinala-da com a implementação de voluntariado na unidade Hospitalar de Mirandela

O espírito natalício invadiu, on-tem, o Centro Hospitalar do Nor-deste. A quadra foi festejada nas três unidades hospitalares com eucaris-tia, cânticos e distribuição de presen-tes aos utentes.

Na capital de distrito, a festa teve início com a celebração de uma missa de Natal, pelo padre Pedro Samões, na capela da Unidade Hospitalar de Bragança. A eucaristia foi acompa-nhada pelo coro dos voluntários e dos funcionários do hospital. A animação continuou durante a tarde, com a en-

trega de presentes aos utentes inter-nados nos diferentes serviços.

Em Macedo de Cavaleiros, a eu-caristia foi presidida pelo bispo da Diocese Bragança-Miranda, D. Antó-nio Montes Moreira, que contou com o acompanhamento do coro dos Es-cuteiros do Agrupamento 602.

A festa culminou com a entrega de prendas, não faltando os cânticos natalícios.

Na Unidade Hospitalar de Mi-randela, a quadra foi assinalada com a cerimónia de tomada de posse dos elementos do grupo de voluntariado.

Da parte da tarde, decorreu a missa, celebrada pelo padre Abel Maia, durante a qual foi represen-tado o “Auto do Nascimento de Je-sus”.

A eucaristia foi acompanhada pelo coro formado pelos colaborado-res e utentes da unidade hospitalar.

A entrega de presentes também não faltou nesta iniciativa, que pro-

curou alegrar todos os utentes inter-nados nesta época festiva.

utentes brindados com canecas do CHNE

Vimioso premeia bebésS. C.

Além de mil euros, autar-quia ofereceu vacinação gratuita às 29 crianças

Um cheque no valor de mil euros, um kit com brinquedos e produtos de diversas marcas e vacinação gratuita contra a diarreia e meningite foi o que levaram para casa as 29 crianças que participaram no concurso “O bebé do ano 2009”, promovido pela Câmara Municipal de Vimioso.

Recorde-se que apenas os peque-nos, com menos de um ano, que te-nham nascido e vivam no concelho é que podem integrar esta iniciativa que arrancou em 2002.

Ao longo destes sete anos, a au-tarquia já distribuiu na ordem de 100 mil euros a cerca de 200 bebés e de-cidiu apostar, este ano, na oferta de vacinas contra a diarreia e meningite que não constam do Plano nacional

de Saúde. Uma mais-valia tendo em conta as necessidades de algumas das famílias que participam na iniciativa.

Além do cheque de mil euros, as

crianças receberam cabazes com pro-dutos e brinquedos oferecidos por empresas como a Chicco, Klorane, Uriage e Nutribem.

Bebés receberam mil euros em cheque

Miranda do Douro

Férias de NatalA Câmara de Miranda do Douro

criou os ateliers “Férias de Natal” , que arrancaram ontem na Biblio-teca Municipal para dar resposta às necessidades dos pais quanto aos tempos ocupacionais dos filhos nesta época do ano.

Estes ateliers consistem em jo-gos de comunicação e expressão, actividades ao ar livre, música, dança, expressão plástica, musical, actividades de culinária e desporti-vas.

Para além, de sensibilizar as crianças para a importância despor-tiva e animação como factor de so-cialização, pretende-se ainda criar e fortalecer hábitos de ocupação do tempo livre de forma positiva.

Ao mesmo tempo deseja-se mo-tivar as crianças para a descoberta e participação nas tradições miran-desas e leva-las a descobrir o patri-mónio tradicional.

As actividades decorrem até 31 de Dezembro.

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VOZESGrijó festeja o Natalcom sardinha assada

Isaura Pires - 83 anos“Desde sempre

me lembro de se fazer a festa em honra do Santo Estêvão. A festa é feita aos bairros, mas também há quem a faça por promessa. É uma festa muito bonita. Antes faziam-se muitas roscas para as corridas. Eu costumava fazer sempre”.

Júlia Cavaleiro - 50 anos“Participo sempre

na Festa do Santo Es-têvão. O povo junta-se nesta festa e vêm mui-tos emigrantes. Vai-se à missa e depois vai-se para mesa, onde não

faltam sardinhas. Desde criança que participo nesta festa. Não faltava à corrida e ainda cheguei a participar na galhofa”.

Maria Alice - 64 anos“Comecei a fazer

fatos há dois anos, porque havia aqui um moço que precisava de um fato para a festa do Santo Estêvão e a minha filha pediu-me. Tinha uma colcha an-tiga e fiz-lhe o fato. Depois continuei a fazer e vou fazendo para quem quiser. Os fatos dão muito trabalho, porque é tudo feito à mão. Têm que levar muitas franjas”.

TERESA BATISTA

População reúne-se no dia 26 de Dezembro para vene-rar o Santo Estêvão e comer sardinha assada, tremoços e castanhas

A sardinha assada é rainha em Grijó de Parada, no concelho de Bra-gança, no dia 26 de Dezembro. De-pois do Natal, a população reúne-se para venerar o Santo Estêvão e con-viver à volta das mesas onde não fal-tam a sardinha assada, pão, tremoços e mamotas (castanhas cozidas).

A tradição cumpre-se todos os anos. Pelas 8 da manhã, o gaiteiro, acompanhado pelos meirinhos, re-presentados pelo rei e pelo bispo, e pelos caretos, dão a volta ao povo a pedir a esmola para a missa.

“Quando a festa é feita por mor-domos, costumam fazer o peditório antes para comprarem as sardinhas e organizarem todo o repasto. Quando há promessa de uma ou mais pesso-as, fazem sem pedirem nada a nin-guém”, conta a presidente da Junta de Freguesia de Grijó de Parada, He-lena Branco.

Depois da ronda pela povoação, realiza-se a missa em honra de San-to Estêvão. No final da eucaristia, segue-se a procissão até ao local do convívio, onde o padre benze o pão e as sardinhas. “ De seguida, regressa-se com o santo à igreja e as pessoas voltam para perto da mesa e para a fogueira”, conta a autarca.

Entre os meandros da tradição destaque, ainda, para o facto de to-das as pessoas terem direito à esmola para a família. “Trazem já sacos de

casa para levarem 4 sardinhas para cada pessoa. Leva também uma ca-rola de pão e um prato de tremoços e outro de mamotas por família”, ex-plica Helena Branco. Os mais antigos lembram que, antigamente, as sardi-nhas eram só para o povo. “Fazia-se outra mesa, onde se sentava o padre, os meirinhos, o presidente e a pessoa mais velha da aldeia. Esses almoça-vam a ceia da consoada, como baca-lhau, polvo, batata, raba e couve”, re-corda Isaura Pires, de 83 anos.

Tradição da galhofa foi-se per-dendo com o passar dos anos, restando, apenas, a corrida da rosca no dia 27 de Dezembro

A tarde de convívio também é animada pelos caretos, que aprovei-tam a ocasião para reunirem algumas moedas. “Andam com uma maçã na mão, chegam-se ao pé das pessoas, chocalham, e já todos sabem o que é que querem”, realça a autarca.

A vontade das pessoas é que dita o fim da festa à volta da fogueira. Até porque, entre o dia 24 de Dezembro e o dia 1 de Janeiro há baile na aldeia todas as noites.

No dia 27, o gaiteiro, acompanha-do pelos mascarados e pelos mordo-mos, voltam a sair à rua para saudar a população. Em cada casa recebem bolo-rei e outra doçaria da quadra, que, da parte da tarde, é distribuída pelos vencedores das corridas.

“Antes as pessoas faziam a rosca (uma espécie de pão com um buraco no meio) para darem neste dia, mas agora já dão outro tipo de coisas, por-que já não há quem coza a rosca”, sa-lienta a presidente da Junta.

Antigamente, os moldes de or-ganização da festa também eram diferentes e o dia 27 de Dezembro culminava com a galhofa, uma tradi-ção que se foi perdendo ao longo dos tempos, o que leva alguns “amantes” da modalidade a deslocarem-se à al-deia vizinha de Parada.

“De acordo com a tradição, os

mordomos entregavam a festa no dia 26 à noite aos seguintes, que eram os responsáveis pela festa do dia 27 e do dia 26 do ano seguinte. Agora quem faz no dia 26 também faz o dia 27 e os mordomos só mudam de ano para ano”, salienta Helena Branco.

Para fazer a indumentária para a Festa do Santo Estêvão, há dois ar-tesãos na aldeia, que são os respon-sáveis pela criação das máscaras em madeira e pelos fatos coloridos que trajam os caretos.

Maria Alice transforma colchas antigas em fatos para os caretos

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NORDESTE RuRAL

Couve penca é rainha em CarvalhaisFERNANDO CORDEIRO

Em plena época natalícia, foram muitos os visitantes que procuraram a afamada couve penca

Com boa apresentação e osten-tando alguns exemplares de rara beleza e de grande porte, decorreu, anteontem, a sexta edição da Feira da Couve Penca, em carvalhais, no con-celho de Mirandela.

O certame manifestava, para agrado de todos, algumas melhorias na disposição e estruturas, na quanti-dade de produtos e também de expo-sitores, em relação ao ano transacto. A voz dos agricultores que marcaram presença era unânime e os visitan-tes não se cansavam de apreciar este produto, tão apreciado e imprescin-dível na Seia de Natal. “A couve pen-ca deste ano tem boa qualidade”, co-mentavam.

Apesar da apreciável participação de expositores e público, as baixas temperaturas que se fazem sentir no Nordeste Trasmontano não são nada favoráveis para uma grande afluência

de visitantes. Consciente desta reali-dade, o edil mirandelense, José Silva-no, prometeu a construção de um pa-vilhão multiusos, orçado num milhão de euros, que deverá estar concluído a tempo para a 7ª edição da feira.

“O prazo de execução é de 12 meses. Pelo menos, é o que está no caderno de encargos. Por isso, pode-mos dizer que daqui a um ano é uma boa altura para o inaugurar. Ou seja, na próxima feira da couve”, garantiu

o autarca.

Presidente da Junta lança desafio aos agricultores para se associarem, para o processo de certificação ganhar mais força

Segundo o presidente da Câma-ra, este pavilhão multiusos também vai servir para a prática de desporto, bem como para actividades promo-

toras da freguesia, como é o caso da Feira da Couve.

O presidente da Junta de Fregue-sia de Carvalhais, António Jacob, as-sumiu, desde logo, o compromisso de uma campanha de sensibilização jun-to dos agricultores, para criarem uma associação para poderem escoar me-lhor toda a produção de couve penca. “É preciso sensibilizar os produtores. A Junta de Freguesia está aberta, a Escola Profissional, o Ministério da Agricultura também têm colaborado bem connosco, agora também depen-de deles”, enfatizou António Jacob.

Em todo o processo ajuda o fac-to da semente da couve penca já es-tar certificada e inscrita no Catálogo Nacional de Variedades, desde 2006. Existe, contudo, um contratempo a ultrapassar, que é o processo de certi-ficação. A Direcção Regional de Agri-cultura e Pescas do Norte já solicitou que a couve penca de Carvalhais pos-sa vir a ter Identificação Geográfica Protegida, pelas suas características diferenciadas, que lhe garanta gran-de procura e apreciação. No entan-to, ainda não há uma resposta. Por outro lado, também é preciso que os agricultores passem a produzir mais quantidade, mantendo a qualidade.

Couve penca de Carvalhais já faz parte do Catálogo Nacional de Variedades

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NORDESTE RuRAL

Bolo-rei com o toque de CuroposSANDRA CANTEIRO

Bolo-rei de sabores varia-dos tem vindo a substituir o tradicional

Em plena época natalícia, se há coisa que não pode faltar na mesa das famílias transmontanas é o bolo-rei.

Depois do desaparecimento do “brinde”, a tradição também já não é o que era e o típico bolo-rei tem vin-do a ser “substituído” pelas criações e inovações dos pasteleiros de toda a região.

Com frutos secos, maçã, chocola-te, castanha ou chila (ou do Leandro, como é conhecido), os bolos confec-cionados por Leandro Marques, pro-prietário da pasteleira Docinho, em Vinhais, ficam na memória de quem os prova pelo sabor requintado, que complementa e enriquece o pala-dar tradicional, e forma caricata que apresenta.

“Todos os meus bolo-rei são dife-rentes, tanto na massa e no recheio, como no formato, que é semelhante a um tronco”, explicou o pasteleiro.

Depois do bolo de chocolate e de

chila, que são um verdadeiro sucesso, Leandro Marques apresentou, este ano, o de castanha e o de maçã.

“Há um ano, lancei o de chocolate e, há uns meses, foi o de castanha que agradou bastante e que foi uma ino-vação. Já o de maçã, que apresentei há pouco tempo, não teve muita pro-cura”, adiantou o responsável.

A confeccionar bolo-rei há cerca de cinco anos, as criações de Leandro Marques têm angariado adeptos um pouco por toda a região, sobretudo no concelho de Vinhais e Bragança.

“Os meus clientes são do distrito, sendo que, numa época natalícia nor-mal, fabrico cerca de 250 quilos de bolo-rei com sabores, além do tradi-cional”, informou o pasteleiro.

Recorde-se que o preço médio por quilo é de 12,50 euros, um valor que, segundo o responsável, é acessí-vel para todas as carteiras.

Leandro Marques cresceu no sector da panificação e é paste-leiro há sete anos

Só depois de dois anos a trabalhar na padaria do pai em Curopos, no

concelho de Vinhais, é que Leandro Marques percebeu que a sua ambição era dedicar-se à criação e criativida-de que o ramo da pastelaria exige. “Depois de deixar de estudar, passei a ajudar o meu pai, mas fartei-me da panificação pois era sempre a mesma coisa, dia após dia. Então, surgiu a possibilidade de avançar com a cria-ção de uma pastelaria”, recordou.

Com a ajuda de outros profissio-

nais e formadores, Leandro Marques começou por criar produtos tradicio-nais, passando, mais tarde, para ver-dadeiras e saborosas obras-primas, como a tarte de grão-de-bico, o tron-co de natal, as tigeladas e as queija-das, entre muitas outras.

Já em relação ao bolo-rei, o pas-teleiro partiu da receita do pai, que foi adaptando e inovando, até chegar aos bolos com sabores.

Bolo-rei de chocolate e chila são os mais vendidos, revela Leandro Marques

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OPINIÃO

Paula Romão

Dei por mim a pensar que vivo em Bragança há, exactamente, vinte anos. Foi já aqui que vi, pela televi-são, as imagens da Queda do Muro de Berlim. E foi o conjunto das referên-cias comemorativas desse momento histórico que me fez pensar na forma como o tempo estrutura a nossa capa-cidade de entender o espaço.

Não ter nascido em Bragança des-condiciona o meu olhar perante as transformações que a cidade viveu ao longo de vinte anos. A minha visão deste espaço é temporalmente condi-cionada e está, por isso, livre da car-ga afectiva com que sentimos o local onde a nossa infância cresceu. O tem-po foi inevitavelmente moldando as imagens que tenho de Bragança, mas elas não estão dependentes de um passado distante que funcione como um corredor capaz de as suspender. Como quem apanha um comboio numa estação avançada em relação à linha de partida, desconhecendo os perfis das paisagens passadas que os passageiros já instalados ainda tra-zem nos olhos.

Em Bragança, não conheci o Café

“O Rio de Janeirocontinua lindo…”Cruzeiro, nem o Cineteatro Camões, não brinquei no Picadeiro nem pati-nei no ringue do Jardim António José de Almeida. Mas do ano 89 tenho, ainda claro, o quadro de um rebanho de ovelhas que atravessavam a Aveni-da João da Cruz. Deixando atrás de si novelos de poeira como trilhos mar-cados no ar. Em frente à estação de um comboio que vivia então os seus últimos arranques, ronceiro, sobre velhos carris que já arrastavam os si-nais de um fim pressentido.

Os anos foram caminhando. E a cidade foi-se desestruturando pouco a pouco, para ganhar uma estrutura espartilhada na ausência de formas. Ao marasmo urbanístico sucedeu, en-tão – em contra-vaga política – a en-xurrada das rotundas. Como bande-jas na expectativa de algum ansiado progresso demográfico, elas sobrepu-seram-se à sua real função, abalroan-do as vias estreitas e arrogando-se o direito a um protagonismo de fotoge-nia. Para brigantino ver.

E a onda de betão que se espalhou pela cidade foi varrendo muitos dos espaços que, durante anos, os muní-

cipes se tinham habituado a não olhar para não verem o vazio de estruturas e de projectos. E hoje, como num jogo onde nos seja proposto descobrir as diferenças entre o antes e o depois, Bragança está empertigada de “atrac-tividade e de modernidade”, onde an-tes havia morros e campos desabriga-dos. E se é evidente que muitos dos novos “equipamentos” que servem o concelho são sentidos como funda-mentais, não é menos verdade que as áreas betónicas têm uma bazófia tanto mais incompreensível quanto se sabe que, numa cidade como Bra-gança, muito espaço há para que não seja necessário construir de forma tão vertical e atabalhoada. Nem para serem rasgadas vias que, em largura, soubessem ser proporcionais à di-mensão das rotundas que as atam.

E como explicar a penúria das zonas verdes – porque há quem tei-me que elas existem mesmo – senão por algum deslumbramento perante o cosmopolitismo da tão propalada “modernidade” incompatível com os horizontes montanhosos que ro-deiam Bragança? Como se as giestas

e os choupos cumprissem o papel in-cómodo de pertences que são escon-didos nos arrumos para não lembra-rem as origens que se pretende fazer esquecer. E é pena, já que uma das grandes vantagens de viver numa ci-dade como Bragança é a sensação de que aqui o tempo se estende, permi-tindo viver muito mais o espaço. Por-que uma circunstância tão simples como o caminhar pelas ruas deveria constituir um momento de prazer e de aprendizagem da nossa ligação aos lugares.

E quando hoje se olha para esta cidade, reconhecem-se alguns sinais de estandardização. Porque o dese-jo de “combater a interioridade” faz confundir o legítimo direito de aceder a melhores infra-estruturas (nos ser-viços de saúde, nas acessibilidades, na iniciativa empresarial, no aproveita-mento eficaz dos recursos endógenos) com o chavão de que é fundamental “rumarmos à modernidade”. Seja lá isso onde for e à custa do quê.

Uma cidade deve cultivar a sua singularidade na forma como legiti-ma cada um dos seus locais, tornan-do-os únicos e sempre renováveis pelo olhar de quem os sente. Nunca perdendo a capacidade de surpreen-der quem a visita e também quem nela se revê todos os dias. Como um espaço plural, capaz de fazer cada pessoa reconhecer-se naquele ponto quase imperceptível onde o passado e o presente se conciliam.

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NATAL 2009

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CuLTuRA

AgENDA CuLTuRALBRAGANÇACinemaForum TheatrumAvatarAté dia 23 de Dezembro, Sala 1Uma Aventura na Casa AssombradaAté dia 23 de Dezembro, Sala 2Planeta 51Até dia 23 de Dezembro, Sala 3

ExposiçãoCentro de Arte ContemporâneaGraça MoraisPintura e Desenho - 1986/87Sagrado e ProfanoAté dia 10 de Janeiro de 2010João CutileiroEscultura, desenho e fotografiaAté dia 10 de Janeiro de 2010

MúsicaTeatro MunicipalFérias com MúsicaDias 22, 23, 29, 30 e 31 de Dezembro

FREIXO DE ESPADA À CINTAMúsicaPraça Jorge ÁlvaresMissa na Igreja MatrizFogueira do GaloDia 24 de DezembroAuditório MunicipalConcerto de Natal da Banda de MúsicaDia 26 de Dezembro, às 21h30

TeatroAuditório MunicipalO Tesouro do Capitão Arco-ÍrisDia 28 de Dezembro, às 14h30

ExposiçãoAuditório MunicipalO Silêncio das CegonhasDe 2 a 30 de Dezembro

MACEDO DE CAVALEIROSMúsicaIgreja Matriz das ArcasMissa do galo cantada em latimDia 24 de Dezembro, às 24h00

MIRANDELAExposiçãoMuseu da Santa Casa da MisericórdiaPintura de Paulo Martinez TeixeiraAté dia 31 de Janeiro

VIMIOSOCinemaCasa da CulturaG-ForceDias 26 e 27 de Dezembro, às 21h30

ExposiçãoGalerias de Exposição da Casa da CulturaExposição de peças em vidro “Cor de Luz”De 29 de Novembro a 11 de Janeiro

TORRE DE MONCORVOCinemaCine-TeatroO SolistaDia 26 de Dezembro, às 21h30

VILA REALExposiçõesTeatro de Vila Real - Sala de ExposiçõesColecção de Arte do Teatro de Vila RealDe 6 de Novembro a 31 de DezembroMuseu do Som e da ImagemOito décadas de fotografia aéreaDe 7 de Novembro a 31 de Dezembro

Férias de Natal no Centrode Arte ContemporâneaTERESA BATISTA

Crianças e pais podem par-tir à descoberta da exposi-ção de João Cutileiro, numa vertente lúdica e educativa

Durante as férias de Natal, as crianças, acompanhadas por pais ou outros familiares, podem partir à des-coberta da exposição de João Cutilei-ro, numa vertente lúdica e educativa. O Centro de Arte Contemporânea dis-ponibiliza uma visita-jogo, que torna a arte acessível a todas as idades.

“Costumamos fazer uma visita-jogo em todas as exposições, em que participam estudantes das escolas, desde a pré-primária até ao secundá-rio. Desta vez, decidimos alargar esta iniciativa às férias, para que as crian-ças e jovens possam vir com os pais”, salientou o director do Centro de Arte Contemporânea, Jorge da Costa.

As experiências anteriores são positivas, visto que os mais novos partem à descoberta da arte e conse-guem quebrar barreiras, através de elementos novos, que, à partida, os visitantes não estão à espera de en-contrar na exposição.

Crianças descobrem arte de cutileiro nas férias de Natal

Questionado sobre a complexida-de da mostra de João Cutileiro para os mais novos, Jorge da Costa explica que os materiais e as formas usadas são muito simples e adaptadas para as diferentes faixas etárias, tornando a arte acessível a todos.

“Esta visita-jogo, apesar de ser pensada para os mais novos, também pode transmitir muita informação

importante aos adultos”, realça o res-ponsável. Por isso, durante as duas semanas de férias do Natal, incluin-do fins-de-semana, o Centro de Arte Contemporânea assume-se como um espaço de visita familiar, onde miú-dos e graúdos podem pedir para fazer a visita-jogo “guerreiros e retratis-tas”, que desmistifica e vai ao porme-nor da arte de João Cutileiro.

Arte ancestralBRUNO MATEUS FILENA

“Máscaras Rituais do Douro e Trás-os-Montes”, de Balbina Mendes

Muito público fez questão de comparecer e lotar o Centro Cultural de Bragança (CCB), a 1 de Dezembro, dia da inauguração da exposição de pintura e do lançamento do livro com o mesmo nome, “Máscaras Rituais do

Douro e Trás-os-Montes”. Numa exposição patente até 30

de Janeiro no CCB, Balbina Mendes demonstra, de forma artisticamente arrojada, o seu cunho pessoal numa colecção de obras que impressiona pelo talento e ousadia da sua criado-ra. “O artesão é o verdadeiro artista. Eu apenas faço a reinterpretação”, revela humildemente esta autêntica Mulher do Norte.

Um dos 40 quadros desta colec-ção, o “Mascararte”, trata-se de uma homenagem de Balbina Mendes “à

Mostra é formada por 40 quadros

grande iniciativa que a Câmara Mu-nicipal de Bragança tem tido ao pro-mover a Bienal da Máscara.”

Depois de memórias de tradição, a artista sentiu na vontade a época ideal de transmitir nas telas um mun-do secular, intimidante, por vezes, mas sempre “provocador, garrido e mordaz”.

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NATAL 2009

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LA FuOLHA MIRANDESA

MENSAIGES DE NATAL DE LS ALUNOS DE L 2º ANHO DEL AGRUPAMIENTO BERTICAL DE SCUOLAS DE MIRANDA L DOURO

Pul NatalL Pai Natal bai a mie casa. Ls ninos

i ls mius amigos ténen prendas. No Na-tal hai niebe por todo l lhado. L’arble stá anfeitada. L Pai Natal ye mui bonito, pus trai prendas para todos. You gusto muito de l Natal.

Joana João

L Natal

L Pai Natal fui a mie casa a lhebar ua prenda. L Pai Natal ye bonito i entra pul chupon. L die de Natal tamien ye un die mui bonito.

Ricardo Correia

L Natal ye un die bonito

L Pai Natal fui a la mie casa i dou-me prendas. Ne l die de Natal questuma nebar an alguas tierras. L Natal ye un die bonito que a mi me gusta muito.

Tiago Machado

Un die de Natal

L Natal ye guapo. Ne l Natal hai muitos presentes pa ls ninos. L Pai Natal tamien ye mi guapo. You yá dei un pre-sente a mie armana. You gusto muito de l Natal.

Gonçalo Dias

MENSAIGES DE NATAL DE LS ALUNOS DE LS 3º I 4º ANHOS DE L AGRUPAMIEN-TO BERTICAL DE SCUOLAS DE MIRANDA

Hai muitos, muitos anhos…

Hai muitos, muitos anhos, habie un nanico que nun gustaba nada de l Natal. Un die, quijo apanhar l Pai Natal. I assi fui. Un die l nanico buscou ua jinela, truxo ua cuorda, auga, rede i un aranhon i fizo a modo dua armadilha.

L Pai Natal passou pula armadilha de l nanico i chimpou-se alhá para drento. Nis-tante chegou un rapaç que oubiu ua boç. Quando chegou alhá i biu l Pai Natal quijo ajudá-lo. El anton biu ua casica de siete na-nicos i fui-le a pedir ajuda. Ls nanicos i l rapaç salbórun l Pai Natal de la armadilha i assi houbo Natal i l Pai Natal fui salbado. Claro stá que l nanico malo quedou anfada-do por todo i lhembrou-se que tenie quaren-ta i un anhos. Apanhou cun relhampo que nun se sabe de adonde bieno i morriu-se. Claro stá que ls ninos de la tierra quedórun cuntentos cun l Pai Natal i houbo Natal.

Ana Teresa Fernandes, 3º anho

Un nino i ua ninaEra ua beç un nino i ua nina que andá-

ban a jogar cun bolicas de niebe. Ls amigos bírun dous lhobos malos que tenien muita fame. Anton scapórun-se a correr para casa i ls lhobos quedórun a la puorta deilhes. Apuis ls pais salírun a ber ls lhobos i ls lhobos malos assustórun-se tanto que zapa-recírun a correr chenos de miedo. I l nino

i la nina cuntinórun a jogar cun las bolas de niebe.

Ricardo Ventura A. , 3º anho

La mie scuolaYou gusto muito de la mie scuola i de

ls mius amigos. João Pedro ye l miu melhor amigo, mas you tamien gusto de jogar cun todos.

Rúben Miguel, 3º anho

A todos un Bun NatalNo Natal hai muitas prendas i ls nini-

cos gústan muito. Ls ninos ténen muitas prendas porque las píden al Pai Natal. You no Natal tamien tengo muitas prendas que

pido al pai Natal. Ls mius primos i ls mius amigos tamien ténen muita i ye un die mui feliç pa ls mais nuobos. I a todos un Bun Natal, son esses ls mius deseios.

Cristiana João, 3º anho

L porsor de mirandésL porsor ye jeitoso i guapo, ajuda-mos

a trabalhar i you sou amigo del. El tamien ye amigo de ls outros todos de la scuola. Ua beç l porsor dou-mos ua fixa de mirandés i you tirei buona nota. Soutordie fazimos ua halbelidade porreira. Todos nós fazimos un trabalho de la cuonta L Filico i l Nobielho, que fui colgada ne l placar de la scuola. You gustei muito disso i gusto de daprender mi-randés.

Tiago Igreja, 3º anho

L miu NatalYou passo siempre l Natal cun miu pai,

mie mai, miu armano i bamos siempre para Zenísio. Ls mius tius tamien alhá stan. You ne l Natal gusto de comer bolho rei, polbo i bolha doce. You gusto de la mie família de Zenízio i tamien la mie família de Bilasse-co. Un Bun Natal para todos.

Ana Rita João, 3º anho

Ls mius amigosYou gusto muito de ls mius amigos.

Ls mius amigos son Rúben de Malhadas i Bruno que ye de l Naso. You jogo cun ei-

lhes todos ls dies ne l recreio.Samuel Maia, 3º anho

Un bun Natal pata todosNe l Natal l Pai Natal dá las prendas als

ninos i a las ninas. You querie ua monheca i mais cousas. Ne l miu pobo hai pouca gien-te, solo somos quinze pessonas na Quinta de Cordeiro. You gusto muito de jogar cun Tania i cun Érica, que son las mies melho-res amigas. Un bun Natal para todos

Ângela de São Pedro, 3º anho

Ua cuonta pequeinhaEra ua beç, a la meia nuite, un home

mui malo. Solo querie denheiro i tamien querie roubar a ua pessona i fui atrás dei-lha. Çpuis essa pessona assustou-se i pediu ajuda, dezindo assi:

- Acudi-me, ajudai-me, que me quie-ren roubar!

Passou eilhi un home i ajudou-lo. Çpuis chamórun la polícia i l home malo fui preso.

João Pedro Vieira, 3º anho

L NasoLa mie tierra ye l Naso. Ne l Naso nun

hai muita giente. Ne ls dies an que hai mais giente ye por alturas de la fiesta, de l die uito de Setembre. Ende inche-se todo de muita giente, barracas i cunjuntos. Tamien hai un café adonde se puoden buer finos i

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LA FuOLHA MIRANDESA

hai cabanhales adonde se puode comer la puosta. L Naso agora quedou cun la lhago-na mi guapa.

Bruno Miguel Fernandes, 3º anho

L Super HeiróiEra ua beç un Super Heirói que se cha-

maba l Home Tigre. El tenie un GPS que le dezie quien staba an peligro i alhá iba saltando de casa an casa. Un die caiu-se duas alturas abaixo i l Home Aranhon biu-lo, mandou-le las aranheiras i salbou-lo. El agradeciu-le.

Ua beç l Home Tigre staba a passear i biu ua princesa que bibie nun castielho. Mas la princesa staba a pedir oussílio, por bias de l malo Home Gelatina. L home Ti-gre benciu l Home Gelatina, çpuis einamo-rou-se de la princesa i casou-se cun eilha.

Gonçalo Delgado, 3º anho

Gusto de passar l Natal cun la família

You i miu primo gustamos muito de l Natal. You fago anhos ne l doze de De-zembre. Costumo passar l Natal an Belha-rino de ls Galhegos cun ls mius tius i cun ls mius primos. You gusto muito de jogar cun ls mius primos. You gusto muito de l miu tiu, de la mie tie i de l miu padrino i de passar l Natal cun eilhes.

Tânia Martins, 3º anho

L Super Heirói que salba la nina

Era ua beç ua casa que staba a arder i çpuis staba alhá ua nina que staba a dezir:

- Ajudai-me, ajudai-me! Apuis apareciu l Super Heirói, botou

auga frie i apagou l fuogo i salbou la nina. Eilha quedou toda cuntenta. Mas quando la nina iba para salir, aquilho habie quedado todo çfeito i la nina tenie miedo de salir. Bai anton l Super Heirói ajudou-la a salir. La nina quedou cuntenta.

Leandro Nunes, 3º anho

La cuonta dun caçadorEra ua beç un caçador que andaba pul

monte. Ls perros metírun-se nas silbas i sa-córun ua lhiebre i bieno outro caçador por trás i matou-la. I diç l caçador:

- La lhiebre ye mie, fúrun ls mius per-ros que la botórun.

I al mesmo tiempo que stában a renher pula lhiebre, sal un cochino brabo de l meio de las touças i ls caçadores mandórun-le dous tiros al cochino brabo i matórun-lo. Apuis lhebórun-lo para casa i çfolhórun l cochino brabo i la lhiebre. Apuis repartírun l cochino brabo i la lhiebre puls dous.

Este acuntecimiento passou-se ne l ter-mo de Malhadas.

Rúben Fernandes , 3º anho

L Natal ye guapoL Natal ye guapo porque ben l Pai Na-

tal. Tamien gusto porque almorçamos todos an família i recebimos las prendicas. Ua beç you fui al parque a festejar l Natal. Fui alhá muita giente que me dou muitas pren-dicas i you gustei muito. La mie tie fui la melhor surpresa. L miu primo tamien gusta de l Natal i dá muitos presentes. Quando bou pa la casa del bamos a ber un filme de Natal que ye mui fixe i nun ye de ter-ror. Çpuis jogamos até las tantas. Jogamos muito ls dous i a las bezes tamien fazemos un quelóquio.

Érica Pires, 3º anho

Miu armanoMiu armano, a las bezes, ye algo rabi-

na i mui teimon i puxa-me l pelo. Quando quiero drumir el nun me deixa, stá siempre a falar i apuis, quando calha, sperto un ca-chico tarde para ir pa la scuola. La porsora, a las bezes, ralha-me por you haber chega-do atrasada. I cuorren ls dies assi.

Agatha Pereira, 3º anho

Oulá Pai NatalOulá Pai Natal! Stás bien? You si! Sou

un grande admirador tou i querie ua pista de carros, ua psp i un pejama de l Nemo. Oubrigado i até manhana.

Un bun Natal para toda la giente.Alexandre Lourenço, 3º anho;

Bun Natal para todosYou deseio a todos ls ninos de l mundo

que nun ténen comida, nien ténen roupa, nien brinquedos un Natal Feliç. Son esses ls mius deseios.

João Gonçalo, 3º anho

L porsor DuarteL porsor Duarte ye mi buono i porreiro.

El ye un porsor que dá aulas de mirandés. El cunta-mos muitas cuontas i nós tamien lemos yá alguas. A las bezes fazemos que-lóquios dessas cuontas, an pie de l quadro de la sala de aula. Outras bezes screbimos ne l quadro i apuis nós passamos para ua

fuolha a lhimpo…Luís Martins, 3º anho

Ls Pauliteiros de Dues Eigreijas

Ls pauliteiros de Dues Eigreijas dán-çan mui bien i you tamien danço. A las be-zes bamos a beilar a outras tierras: Algar-be, Nuoba Iorque i muitas mais. You danço alguns lhaços: ls Oufícios i la Lhiebre. A las bezes anganho-me a dançar la Lhiebre, mas nun passa nada. Quien ye que nunca se anganhou?

Luís Martins, 3º anho

Que fago ne l NatalL Natal an mie casa pongo l penheiro i

ls anfeites cun las bolicas, las fitas, la strei-lha i las lhuzes de muitas quelores i spero pa que l Pai Natal traga las prendas. Un bun Natal para todos.

Diana Trindade, 3º anho

Que nun habamais guerras

You querie desear un bun Natal para todo l mundo i para que nun haba mais guerras i las pessonas se déian bien. Paç para todos ls ninos de l mundo.

Kesya Braga Vaz, 3º anho

Ls mius amigosA mi gusta-me jogar muito cun ls mius

amigos. Na scuola gusto de jogar cun Rafa-el no parque. Un bun Natal para todos.

Hilário Meirinhos, 3º anho

La mie tierra ye RuolosLa mie tierra ye Ruolos. Bou alhá ne l

fins de semana, a bejitar mie bó de las saias. Miu bó de las calças yá se morriu. You te-nho alhá ua bezina que se chama Mariana, ten catorze anhos i gusto de jogar cun eilha. La mie tie ben-mos a bejitar a las bezes i eilha ten pinturas de cara i bernizes i dá-me alguas. Eilha ye de la cidade de l Porto i chama-se Sabel. Çpuis delantre de la mie casa hai ua tie bielha que tamien se chama Sabel. You gusto muito de ir para Ruolos.

Patrícia Lopes, 3º anho

L Natal de l Pai NatalEra ua beç ua tierra adonde era Natal,

essa tierra chamaba-se Polo Norte. L Pai Natal staba a fazer ua sesta baliente quando fui spertado por ua barulheira de ls nani-cos…BUM…BUM!

- Ye Natal, toca a dar las prendas!Tiago, que era un nino dua tierra, sta-

ba cun ganas que chagasse l Natal i nunca más. Por isso drumiu na sala. L Pai Natal spertou i fui a correr pulas tierras a dar ls presentes i quando chegou a la casa de Tia-go, dou-le un presente. Tiago quedou todo cuntento i fui a drumir pa l quarto del.

Lara Sofia Torrado, 3º anho

L Pai NatalL Pai Natal ye un home que todos ls

dies binte i quatro de Dezembre trai pren-das als ninicos que se pórtan bien. Todos ls dies de Natal diç assi miu pai para me assustar:

- L Pai Natal partiu ua pierna i nun puode benir, solo de heilicoptro.

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LA FuOLHA MIRANDESA

Çpuis a brincar, you digo-le assi:- Nun stá nada cun la pierna partida, el

ben cun l trenó i cun las renas a puxar!Claro que l Pai Natal ben todo bestido

de burmeilho, a nun ser ls çapatos, que ls trai castanhos. Un bun Natal para todos.

Tomás Castro, 3º anho

L miu melhor amigoOulá, l miu nome ye Rafael i tengo

nuobe anhos. L miu melhor amigo chama-se Hilário i ten uito anhos. El ye mui deber-tido i mui brincalhon. No recreio corremos muito pula scuola toda. I quando mos da-mos de cuonta, yá stá a tocar i un ten de ir pa las aulas.

Rafael Nunes, 3º anho

L Natal cun felcidadeYe Natal i nós cun las prendas a la pu-

orta. Na mesa hai doces, bolho rei i mais lhambisqueirices. Quando acabamos de ce-nar, ls mais nuobos ban pa la cama i quan-do spértan béian ls presentes an baixo de la arble.

Çpuis quédan todos cuntentos.L que you quiero pa l Natal ye felcida-

de pa la mie família i paç para todo l mun-do. Beijicos para l Pai Natal, you sei que yá bai bielho, mas ls ninos gústan muito del.

Feliç Natal para todos.

Sofia Martins, 3º anho

L Natal ye un diedebertido

L Natal ye un die debertido. Na nuos-sa tierra l Pai Natal ye nuosso amigo. Nós quando bamos pa la cama ben l Pai Natal cun las prendas.

You astanho querie que me traísse ua máquina de maquilhar i un quadro para screbir.

Bun Natal para todos.Marta Fernandes, 3º anho

La mie tierra ye Fuonte Aldé

La mie tierra ye Fuonte Aldé. La mie casa queda algo zbiada de la aldé i a las be-zes bou pa la casa de miu abó de las calças i jogo muito cun el. Na scuola, an Miranda, l miu melhor amigo ye Luís, que ye de Dues Eigreijas. Un Feliç Natal para todos.

Nuno Rodrigues, 3º anho

L jogador que más me gusta

L jogador que más me gusta ye l Nuno Gomes. L Nuno Gomes ye buono a marcar de cabeça. Tamien siempre fui un jogador de quien miu tiu Daniel gustaba. Nuno Go-mes ye de l Benfica i you tamien sou de l Benfica. You grabo todos ls jogos de l Ben-fica i apuis beio-los. Tamien gusto muito de Simão Sabrosa. El ye mui rápido i tamien marca muitos golos. I ye assi.

Josué Concha, 4º anho

La mie eiquipaLa mie eiquipa chama-se ls Anfantes.

Ye ua eiquipa mui buona, que joga contra l Paradela, Malhadas, Costantin, Pruoba, Mogadouro, San Martino i Miranda. Yá ganhou muitas taças porende. A las bezes tamien perde. L jogador que más me gusta ye André. El joga bien na eiquipa. Passai bien l die.

Emanuel Cabreiro, 4º anho

You gusto de l NatalYou gusto muito de l Natal porque ye

l Pai Natal que mos trai las prendas. L Pai Natal ye un home cuas barbas mi grandes. You i la mie família festejamos l Natal na mie casa. A la meia nuite damos las pren-das. A mi, ne l Natal, dan-me muitas pren-das i you gusto deilhas. You quando chego a casa, bou lhougo para an pie de mie mai.

Ana Maria Domingues, 4º anho

Xutos e Pontapés ye l miu grupo preferido

L miu grupo preferido ye Xutos e Pon-tapés. Ténen muito ritmo i stán siempre a passar na telbison. Ua beç fui a ber la ban-da cun miu pai. You staba a las carranchicas del, porque nun bie nada, por causa de las pessonas mais altas. Quando íbamos ambo-ra, bimos muitas cousas. Assi que cheguei a casa de miu bó de las calças i de mie bó

de las saias, que bíben an Telões, quedei a gustar inda mais de ls Xutos e Pontapés.

Diogo Machado, 4º anho

L que mais me gustaL que mais me gusta ye dun perro. Ei-

lhes son mui foficos i gústan de jogar cun la bola. Tamien gusto de jogar cun las monhe-cas, jogar a la apanhadica i de fazer ginásti-ca, que fai bien a la nuossa salude. Tamien me gusta la dança.

Rafaela Reis, 4º anho

Ls mius perrosYou tengo un perro i ua perra que stán

siempre cun las bacas de miu abó. Quando miu pai bai a saber de las bacas, ls mius perros ban-se a atirar a mi i a miu pai. Mas ye só na brincadeira. You gusto muito de la mie perra i de l miu perro. I para arrematar, ls mius perros cháman-se Boneca i Deco.

Tatiana Pires, 4º anho

L acuntecimientode l Natal

You gusto muito de l Natal. Podemos fazer muitas cousas: guerra de bolas de niebe, monhecos de niebe i muitas cousas mais. Ls mius familiares bénen, cumo ye l caso de mie madrina, que ben de Anglatier-ra. Mas quaije bénen todos ls mius abós, tius i primos. Nesta altura tamien recibo muitos presentes. A mi nun se me ampor-ta de nun recebir ningun presente. L Natal para mi ye para recebir las pessonas. Hai tamien quien acredite ne l Pai Natal. You nien por isso. Feliç Natal para todos.

David Raposo, 4º anho

Ls jogadoresLs jogadores que a mi mais me gústan

yá stán reformados i son Eusébio i Mara-dona. You gusto de Maradona porque yá lo hei bisto a dar toques na telbison i fui mui fixe. L Eusébio tamien ye fixe porque dantes jogaba na mie eiquipa, que me gusta muito, que ye l Benfica. Estes dous joga-dores yá fúrun ls melhores jogadores de l mundo.

Diogo Rodrigues, 4º anho

L miu melhor amigoL miu melhor amigo ye Rodrigues, que

ye de la mie turma. Nós quando stamos so-licos jogamos a la bola cun diogurte baziu. El quando anda a la porrada, you aparto-lo. L miu amigo ye eigual a mi, ye miu amigo

de rezon i somos amigos.Diogo Frade Matos, 4º anho

L jogador que a mi mais me gusta

L jogador que a mi mais me gusta cha-ma-se Messi. El an 2010 bai a ser l melhor jogador de l mundo. Quien treina agora Messi ye Maradona. El antigamente fui l melhor jogador de l mundo, pus agora yá se reformou. Agora ye treinador de la Ar-gentina. Messi joga ne l Barcelona i, para mi, tamien ye l melhor jogador de l Bar-celona. Scusado será dezir que l Barcelona ye la melhor eiquipa spanhola. Gusto deste jogador.

David Córdova, 4º anho

Ls mius perrosLs mius perros son miu listos. Son trés

ls mius perros. Un chama-se Bioleta i Ta-reca i l miu perro chama-se Piruças. You gusto muito deilhes. Las dues perras son grandes i l perro ye pequeinho. Quando eilhas éran pequeinhas, l miu perro lhadra-ba-le muito, agora que eilhas son grandes lhádran-le eilhas a el. L miu perro ten ls çofinos negros i l cuorpo castanho claro. Las perras son las dues castanhas i ténen ua mancha negra. You gusto muito deilhes. Las dues perras ándan cun las bacas i l miu perro Piruças anda comigo. I ye assi.

Patrícia Vicente, 4º anho

Un Natal FeliçL Natal ye la quadra de l anho mais

guapa. You passo l Natal an Caçareilhos, outras bezes cun mius abós. Ne l Natal fago l presépio i ye mui debertido. Ne l Natal hai muitas prendas i passamos l tiempo cun la nuossa família. A las bezes hai choclates, arrebuçados i outras cousas mais. Un Natal Feliç para todos.

Diana Martins, 4º anho

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LA FuOLHA MIRANDESA

La mie famíliaLa mie família ye única porque ye mui

ounida. You gusto muito deilha. Gusto de mie mai, miu pai, de l miu armano i de ls mius abós i padrinos. You jogo cun eilhes todos i por bezes, a la nuite, tamien faze-mos uas caminadas. You gusto muito dei-lhes todos, ye la mie família.

Luana Couto, 4º anho

Cousas que yá nun sírben para nada

Miu pai ten un polheiro an Zenízio, que staba quaije a sbarrulhar-se. Un die re-solbiu dá-le ua arranjadela. Dou-le ua tapa-dela als buracos de las paredes, tirou-le las boteiras al telhado i na parede mais dreita resolbiu colgar l arado, la charrua, la ga-danha i l çacho que éran de miu abó de las calças. Esta parede agora ansina-mos a nós las cousas que habie noutros tiempos.

João Lopes, 4º anho

L MagustoNa mie tierra l magusto ye l die onze

de Nobembre. La mie tierra ye Paradela. Nós lhebamos la merenda i ls caçadores lhebántan-se a las siete de la manhana para íren a caçar ne l monte. La missa costuma ser a las onze de la manhana, naqueilha capelhica de San Martino, a caras a Aldé Nuoba. La associaçon de ls burros tamien fui a fazer l magusto ne l deimingo apuis. Tamien houbo alguns jornalistas que fúrun a fazer antrebistas a las pessonas de la mie tierra. I fui assi, l die de San Martinico.

Ivo Sebastião, 4º anho

L fime de TerrorEra ua beç un garotico que gustaba de

ber filmes de terror L garoto chamaba-se Tiago Vale. Ampeçou-se a biciar tanto cun ls filmes de terror que un die quedou malo, tan malo que matou l armano. Fui assi esta stória triste cun ls filmes de terror.

Hugo Meirinhos, 4º anho

La nina i ls perrosEra ua beç ua nina que habie de salir a

la rua i biu ua matilha de perros a la puorta que stában chenos de fame i mui delgadi-xos. La nina fui lhougo a saber duas malgas chenas de comida.

Soutro die aparecírun ls perros i tenien tanta raiba de la nina, que nien quérgades saber. La nina fugiu para casa i fui acender la fogueira i eilha percebiu porque ye que ls perros tenien raiba deilha. Ye que eilha era sonhámbula i tenie matado alguns des-ses a la nuite. I soutordie, biu ls perros ne l çofá, a brincar i a carinos…

Marlene do Carmo, 4º anho

Ua nuite de RockUa nuite ls Xutos i Pontapés fúrun a

tocar a Barcelona. Stában mui nerbosos i diç Tim:

- L que haberemos de tocar esta nuite?- Nós bamos a tocar “Os peitos da

cabritinha”, de l Quim Barreiros, dixo Zé Cabeleira.

- Nó! Nada disso. Nós bamos a tocar “ Menina estás a janela”, dixo Kalú.

Çpuis de muito habéren çcutido, aca-bórun por cantar “ La quinta de l tiu Jesé”.

André Martins, 4º anho

L Natal i la mie famíliaYou moro an Fuonte Lhadron i gusto

de la mie família. Ne l Natal mie mai i miu pai i mius abós dan-me prendas cun fartu-ra. Ne l Natal, an pie de l café, fázen ua fogueira mui alta cun muitos palos i muita lheinha.

A meia nuite, you i la mie família ba-mos para casa a drumir. A las dues de la manhana mie mai, miu pai i mius abós pó-nen las prendas ambaixo la arble de Natal.

Çpuis quando sperto bebo l lheite i bou a abrir las prendas. Passado cachico hai ua hora de missa. Quando acaba la missa, you bou-me a dar denheiro als santos i apuis bou-me a almorçar para poder ir un cachico pa l café. I ye assi. Feliç Natal para todos.

Flávio Esteves, 4º anho

La fogueira de NatalLa fogueira de l Natal, an Fuonte Lha-

dron, ye cun ls homes al redror de l lhu-me, mas quando acaba la missa you bou para casa a spurmentar las mies prendicas. Apuis digo a mie mai para jogar cun nós, mas eilha poucas bezes ten ganas de brin-cadeira. Çpuis bou pa l redror de la foguei-ra, anquanto miu armano bai a buscar la bola a mie casa. Apuis bou a casa de la mie amiga Anaïs, para ber se eilha quier jogar al meiico cun la boca.

Buonas Fiestas.Frederico Esteves, 4º anho

Deseio de NatalNe l Natal you quiero un casaco nuobo

i ir al Porto, a ber la casa de miu abó de

las calças. Quiero ir a ua loija mui bonita de brinquedos, adonde cumprarei un jogo. Quiero tamien ir al cinema i a un parque adonde hai muitos animales. I mais ua bici-cleta, nun me calhaba mal. Mas l más am-portante era salude i paç para todos. Feliç Natal.

Eduardo Falcão, 4º anho

La apostaUn die trés rapazes dezírun:- Bamos a fazer ua aposta?- Qual?- Bamos al campo santo a ber se sós

capaç de spetar ua faca nua fóia.I alhá furun ls trés pa l campo santo.

Dous quedórun na parte de fuora, anquanto l outro antrou solo, algo medroso. Tirou la faca i spetou-la ne l chano, solo que apa-nhou un cachico de la capa que el lhebaba para se tapar. El iba-se, mas dou de cuonta que algo assiguraba nel. Anton dou-le ua grima tan fuorte que se puso a correr, mas nun era capaç, porque la spada prendie-le la capa. I zasperado l rapaç murriu-se cun l miedo.

Tiago Vale, 4º anho

Stá a chegar l NatalStá a chegar l Natal. Ne l Natal ls ninos

recíben muitas prendas. L que you querie era ua psp i uns patins. Las pessonas pó-nen-se al redror de la arble de Natal i de l presépio. You no Natal costumo ir para casa de ls mius abós de la parte de mie mai. La nuite de Natal para mi ye marabilhosa porque mos ajuntamos i ye buono star an família.

Tiago Carvalho, 4º anho

L NatalNe l Natal la giente ajunta-se an famí-

lia para comer l bacalhau i l polbo. Tamien se come l bolho rei i passa-se bien todos juntos an pie de l lhume. Çpuis ábren-se las prendas i ye buono! Un bun Natal para todos!

Francisco, 4º anho

La casa assustadoraUn die quatro rapazes fúrun a ua casa.

La casa parecie que tenie boca, nariç, uo-lhos i pelo. Ls rapazes assi que antrórun bírun un scaleto. Un de ls rapazes botou-se a correr para fuora de casa. Ls outros fúrun siempre palantre. Eilhes bírun un caixon i un bampiro a salir de la puorta. Antrórun nessa puorta i tenie un home cun seis uo-lhos. Ls rapazes ampeçórun a correr, mas l home de ls seis uolhos agarrou ls rapa-zes i metiu-los nun quarto. Eilhes gritórun, gritórun i gritórun. Anté que l outro amigo chubiu i antrou ne l quarto. Mas la puorta staba aferrolhada. L rapaç fui até al home de ls seis uolhos i tirou-le la chabe. Quando abriu la puorta de l quarto, ls cinco rapazes fúrun todos a correr pa las sues casas. Ei-lhes nunca mais tornórun para essa casa.

Débora Irulegui, 4º anho

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22 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

III Divisão Série A 1 1BRAGANÇA

M FONTE

Estádio Municipal Bragançaárbitro – António Alves (Porto)

EQUIPAS

Zé LuísF SilvaRui Gil

Marco MóbilXavier

Valadares(Toni 62”)

BadaráMarco Fontoura

(Mirco 68”)Carlitos

(Sana 77”)Pedrinha

Pinhal

MiguelNuno MendesPintoGonçaloFredyRui AbreuRui NovaisDiogo(Iussane 56”)Pedrinho(Bé 67”)Rafael(Mota 67”)Rui Lima

TREINADORES

Carlitos Artur Correia

golos: Diogo 29”, Sana 80”.Disciplina: Amarelos – Rui Novais 40”, Pinto 52”, Fredy 60”, Toni 78”.

Bragança merecia golear

Foi um jogo grande para o GD Bragança, que fez uma exibição de encher o olho, com futebol rápido, objectivo e a procura do golo nasceu logo no primeiro minuto. Os minho-tos, com bom meio campo, lá foram conseguindo adiar o golo dos cana-rinhos, após vária oportunidades. Badará, isolado, atirou ao lado ao minuto 13. Marco Fontoura, depois de um bom trabalho de Valadares,

fez pingue-pongue, bola no poste e na barra. Depois o mesmo jogador cruzou directamente contra o ferro e o desespero nunca bateu à porta da equipa, que se mostrou calma e com futebol de boas transições. Mas, no melhor pano cai a nódoa. Cruzamen-to sem perigo de Rui Abreu, Zé Luís tenta encaixar a bola, mas deixa fugir para os pés de Diogo, que nem sequer precisou de rematar, encostou e a in-

felicidade de Zé Luís. Maria tentou aproveitar mais vezes, com remates de longa distância. O Bragança nunca desistiu, com calma e orga-nização, chegou ao empate por Sana, aos 80”, numa cabeçada certeira.

Para ser um resultado justo, a goleada era a verdade do jogo, mas como só as bolas que entram contam, daí o resultado muito doloro-so para Carlitos, que colocou a equipa a jogar na perfeição. Outra novidade foi Xavier, bom de bola e muito parecido ao estilo de Hum-berto Coelho.

O juiz passou ao lado do jogo.

gDB fez uma exibição de encher o olho

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�� 22 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

CLASSIFICAçÕES

Clubes P J

Classificação

1 Sp. Braga 33 142 Benfica 33 143 FC Porto 29 144 Nacional 24 145 Sporting 21 146 U. Leiria 20 147 V. Guimarães 19 148 Rio Ave 19 149 Marítimo 19 1410 Naval 15 1411 P. Ferreira 14 1412 Académica 13 1413 V. Setúbal 11 1414 Belenenses 10 1415 Leixões 10 1316 Olhanense 9 13

14ª. JornadaLiga Sagres

V. Guimarães 1-0 Rio AveV. Setúbal 3-2 Marítimo

Benfica 1-0 FC PortoU. Leiria 1-0 BelenensesLeixões 21/12 Olhanense

Naval 0-1 SportingNacional 4-3 AcadémicaP. Ferreira 0-1 Sp. Braga

Próxima JornadaSp. Braga 10/01 NacionalAcadémica 10/01 NavalSporting 10/01 Leixões

Olhanense 10/01 P. FerreiraFC Porto 10/01 U. Leiria

Belenenses 10/01 V. SetúbalMarítimo 10/01 V. Guimarães

Rio Ave 10/01 Benfica

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Vila Meã 24 112 Fafe 21 113 Amarante 20 114 Joane 17 115 AD Oliveirense 16 116 Rebordosa 15 117 Famalicão 15 118 Torre Moncorvo 14 119 Leça 13 1110 Serzedelo 10 1111 Infesta 9 1112 Pedrouços 3 11

11ª. JornadaIII Divisão Série B

Pedrouços 1-3 AmaranteFafe 2-2 Infesta

Torre Moncorvo 0-0 LeçaFamalicão 1-0 SerzedeloAD Oliveirense 0-2 JoaneVila Meã 0-3 Rebordosa

Próxima JornadaVila Meã 03/01 Leça

Torre Moncorvo 03/01 InfestaFafe 03/01 Amarante

Famalicão 03/01 RebordosaSerzedelo 03/01 Joane

Pedrouços 03/01 AD Oliveirense

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 V. Guimarães 31 142 Padroense 30 143 Varzim 30 144 Freamunde 27 145 Sp. Braga 26 146 Diogo Cão 22 147 Vizela 22 148 Rio Ave 22 149 Fafe 13 1410 Régua 11 1411 Limianos 8 1412 GD Cachão 0 14

14ª. JornadaNacional Juniores B

Rio Ave 4-0 RéguaV. Guimarães 2-1 Padroense

Fafe 0-1 Diogo CãoVizela 1-0 Freamunde

Varzim 12-0 GD CachãoSp. Braga 6-0 Limianos

Próxima JornadaLimianos 03/01 Rio Ave

Régua 03/01 V. GuimarãesPadroense 03/01 Fafe

Diogo Cão 03/01 VizelaFreamunde 03/01 Varzim

GD Cachão 02/01 Sp. Braga

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Maria da Fonte 24 112 Montalegre 23 113 Macedo de Cavaleiros 22 114 Mirandela 20 115 Bragança 19 116 Limianos 16 117 Valenciano 14 118 Amares 13 119 Marinhas 11 1110 Santa Maria FC 10 1111 Fão 8 1112 Morais FC 7 11

11ª JornadaIII Divisão Série A

Santa Maria FC 2-1 FãoBragança 1-1 Maria da Fonte

Morais FC 0-2 AmaresLimianos 1-2 Macedo de Cavaleiros

Valenciano 2-0 MirandelaMarinhas 1-1 Montalegre

Próxima JornadaValenciano 03/01 MarinhasLimianos 03/01 Mirandela

Morais FC 03/01 Macedo de CavaleirosBragança 03/01 Amares

Santa Maria FC 03/01 Maria da FonteFão 03/01 Montalegre

Resultados

Futsal - I Divisão

Clubes P J

Classificação

1 Beira-Mar 26 142 Santa Clara 25 143 Portimonense 23 144 Feirense 22 145 Chaves 20 146 Fátima 20 137 Trofense 19 148 Estoril Praia 19 149 Desp. Aves 17 1410 Gil Vicente 17 1411 Oliveirense 17 1312 Sp. Covilhã 15 1413 Freamunde 14 1414 Varzim 14 1415 Penafiel 13 1416 Carregado 10 14

14ª. JornadaLiga Vitalis

Santa Clara 0-0 Gil VicenteBeira-Mar 3-2 Desp. AvesFreamunde 3-0 Carregado

Trofense 0-0 PenafielOliveirense 0-0 FeirenseVarzim 0-0 PortimonenseEstoril Praia 0-1 FátimaChaves 3-1 Sp. Covilhã

Próxima JornadaFeirense 10/01 Estoril PraiaPenafiel 10/01 Freamunde

Desp. Aves 10/01 Santa ClaraFátima 10/01 Chaves

Sp. Covilhã 10/01 VarzimCarregado 10/01 Beira-Mar

Portimonense 10/01 OliveirenseGil Vicente 10/01 Trofense

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 V. Guimarães 40 142 Sp. Braga 32 143 Varzim 26 144 Bragança 26 145 Vizela 24 146 Gil Vicente 23 147 AD Barroselas 23 148 Famalicão 13 149 Marinhas 12 1410 Chaves 8 1311 Ribeirão 8 1412 ARC Paçô 3 13

14ª. JornadaNacional Juniores C

Vizela 10/01 MarinhasRibeirão 10/01 Famalicão

Sp. Braga 10/01 Gil VicenteBragança 10/01 Chaves

V. Guimarães 10/01 VarzimARC Paçô 10/01 AD Barroselas

Próxima JornadaFamalicão 27/12 MarinhasGil Vicente 27/12 Ribeirão

Chaves 27/12 Sp. BragaVarzim 27/12 Bragança

AD Barroselas 27/12 V. GuimarãesARC Paçô 27/12 Vizela

Resultados

15ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Benfica 39 152 Belenenses 39 153 Sporting 35 154 Ins. D.João V 28 155 Mogadouro 27 156 AD Fundão 24 157 Freixieiro 23 15

8 Boticas 19 159 Alpendorada 18 1510 FJ Antunes 18 1511 SL Olivais 13 1512 AAUTAD/Real Fut 7 1513 Vila Verde 6 1514 Onze Unidos 5 15

Clubes P J

Benfica 10-1 FreixieiroSL Olivais 6-5 Boticas

Onze Unidos 1-6 BelenensesAAUTAD/Real Fut 3-5 Mogadouro

Ins. D.João V 7-3 Vila VerdeAD Fundão 2-2 Alpendorada

Sporting 3-1 FJ Antunes

Próxima JornadaBoticas 16/01 Freixieiro

Belenenses 16/01 SL OlivaisMogadouro 16/01 Onze Unidos

Vila Verde 16/01 AAUTAD/Real FutAlpendorada 16/01 Ins. D.João V

FJ Antunes 16/01 AD FundãoSporting 16/01 Benfica

Resultados

Futsal - III Divisão - Série A11ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Chaves Futsal 31 112 Contacto 27 113 Junqueira 22 114 Monte Pedras 21 115 Mondim de Basto 20 116 Barranha SC 18 117 Gualtar 16 11

8 Guimarães Futsal 16 119 Paredes 15 1110 A.R.C.A. 9 1111 Macedense 9 1112 Amanhã Criança 6 1113 Santa Luzia 5 1114 Pioneiros Bragança 4 11

Clubes P J

Paredes 5-9 ContactoMacedense 1-5 Chaves Futsal

Barranha SC 2-2 Monte PedrasSanta Luzia 3-10 Gualtar

A.R.C.A. 2-4 Pioneiros BragançaGuimarães Futsal 4-2 Mondim de Basto

Amanhã Criança 1-6 Junqueira

Próxima JornadaAmanhã Criança 03/01 Contacto

Chaves Futsal 03/01 ParedesMonte Pedras 03/01 Macedense

Gualtar 03/01 Barranha SCPioneiros Bragança 03/01 Santa Luzia

Mondim de Basto 03/01 A.R.C.A.Junqueira 03/01 Guimarães Futsal

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Freamunde 33 152 Famalicão 26 153 Fafe 26 154 Moreirense 25 155 Trofense 23 156 Chaves 22 157 Limianos 22 158 Diogo Cão 21 159 Vizela 20 1510 Caç. Taipas 16 1511 Bragança 15 1512 Valdevez 0 15

15ª JornadaNacional Juniores A

Fafe 1-0 BragançaCaç. Taipas 0-1 Vizela

Freamunde 1-1 MoreirenseTrofense 1-2 Limianos

Diogo Cão 0-0 FamalicãoValdevez 0-3 Chaves

Próxima JornadaVizela 02/01 Bragança

Moreirense 02/01 Caç. TaipasLimianos 02/01 FreamundeFamalicão 02/01 TrofenseChaves 02/01 Diogo Cão

Valdevez 02/01 Fafe

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Vila Flor 21 92 C. Ansiães 17 83 FC Mirandela 17 94 SC Moncorvo 16 85 GD Poiares 14 96 Torre D. Chama 12 87 GDC Roios 11 98 Stº Cristo 10 99 UD Felgar 3 910 CA Carviçais 3 8

9ª JornadaFutsal Distrital

C. Ansiães ADI SC MoncorvoFC Mirandela 4-3 UD Felgar

Vila Flor 5-3 GDC RoiosCA Carviçais 19/12 Torre D. Chama

Stº Cristo 7-5 GD Poiares

Próxima JornadaSC Moncorvo 15/01 UD FelgarFC Mirandela 15/01 GDC RoiosVila Flor 15/01 Torre D. ChamaCA Carviçais 15/01 GD Poiares

C. Ansiães 15/01 Stº Cristo

Resultados

0 0MONCORVO

LEÇA

Complexo Desportivo Eng.º José Aires em Moncorvo

árbitro � Bruno Nave (AF Bragança)

EQUIPAS

Vítor BrunoLeandro

FernandoGlauber

Zé BorgesPaulo Dores

Filipe MesquitaJaimeElísio

André Pinto(Joca 64´´)

Rafa(Baba 51´´)

FestasMagalhãesMadalenaZé SoaresJoão PedroCarlosRui RamosPatrão(Sequeira 90´´)João André(Benicio 63´´)SérgioÁlvaro(Rateira 27´´)

TREINADORES

Sílvio Carvalho Pedro Mesquita

Disciplina: Amarelos � João André 39´´; Magalhães 43´´; Zé Borges 61´´; Rui Ra-mos 79´´; João Pedro 80´´; Madalena 81´´ e 86´´; Festas 90´´+2´´ e Fernando 90´´+3´´

III Divisão Série B

Clubes P J

Classificação1 Argozelo 22 82 Rebordelo 21 83 FC Vinhais 17 84 Vila Flor 17 85 Mirandês 17 86 Alfandeguense 13 87 Mogadourense 12 88 Sendim 12 89 Talhas 11 810 Carção 9 811 Vimioso 4 812 GD Poiares 3 813 CCR Lamas 1 814 GD Milhão 0 8

8ª JornadaAFB

Carção 2-1 TalhasGD Milhão 0-2 SendimRebordelo 6-1 Vimioso

Mirandês 7-1 GD PoiaresVila Flor 1-1 FC Vinhais

Alfandeguense 3-3 MogadourenseArgozelo 2-0 CCR Lamas

Próxima JornadaMogadourense 27/12 Talhas

Sendim 27/12 CarçãoVimioso 27/12 GD Milhão

GD Poiares 27/12 RebordeloFC Vinhais 27/12 Mirandês

Alfandeguense 27/12 ArgozeloCCR Lamas 27/12 Vila Flor

Resultados

Empatecastigou as duas equipasVíTOR ALEIXO

Foi o Moncorvo que teve a melhor ocasião do jogo para marcar, quando, aos 26 mi-nutos, Rafa, isolado em frente ao guarda – redes, Festas, não consegue inaugurar o mar-cador. O Leça tentou reagir, mas os centrais do Moncorvo estiveram impecáveis e cum-priram o seu papel, não per-mitindo aos atacantes do Leça que se aproximassem da ba-liza defendida por Vítor Bru-no. Na segunda parte, o Leça reagiu, subindo no terreno e imprimindo mais velocida-de, mas os lances de golo não surgiam. Aos 64 minutos, Síl-vio Carvalho faz entrar Joca na equipa. A partir daqui, os transmontanos superioriza-ram-se ao Leça, abrindo o seu jogo, criando muitos ca-lafrios à defensiva forasteira que, nos minutos finais, teve dificuldade em alguns lances. A três minutos do final, Filipe Mesquita, de bola parada, faz tremer a equipa do Leça, com o esférico a raspar no poste e a sair. Embora o Moncorvo fos-se superior aos seus adversá-rios durante grande parte do jogo, o empate acaba por se aceitar. A equipa de arbitra-gem realizou uma excelente exibição, com Bruno Nave a cumprir as leis de jogo, quase sempre com rigor, o que con-tribuiu positivamente para o espectáculo.

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22 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

III Divisão Série A 0 2MORAIS

AMARES

Estádio de Santo André � Moraisárbitro: Manuel Oliveira (A. F. Porto)

EQUIPAS

ArmandoIsmaelAndré

Rui VazPassi

(Alex 75’)Stigas

Ademir (Filipe 69’)

Renato (cap)LuísRudiVitó

MárcioHélderRamoaHugoBrunoDuarteFilipe (Paulo Gomes 89’)DavidTiago Carneiro(Armando Santa 73’)Tiririca (Ismael 63’)

TREINADORES

Lopes da Silva Alberto Mendes

golos: Armando 13’ e 45’+1’Disciplina: Ademir 42�, Vitó 72´, Hugo 71�, Duarte 78�, Santa 85�

Melhor adaptação forasteira

FERNANDO CORDEIRO

Típico jogo do futebol de Inverno, com o estado do ter-reno a condicionar o futebol bem jogado, com níveis técni-cos elevados. O desporto saiu a perder, dado o lamaçal em que o pelado se transformou. Foi um jogo mais disputado que jogado, a prevalecer a guerra táctica muito interes-sante entre os técnicos e a sorte do jogo a decidir o ven-cedor.

Excelente entrada dos lo-cais, a conseguirem fazer cir-cular a bola, mas ao chegar à zona de finalização a falharem e a bola a ficar presa, possibi-litando aos forasteiros aliviar para o mais longe possível.

Ao quarto de hora já o Morais justificava a vanta-gem e teve mesmo ensejo de a concretizar, não o conse-guindo pelo estado do terre-no. No alívio de um ataque local, a bola aparece na área, a defensiva controla o lance

e quando pretende sair a jo-gar a bola fica presa, isolando Armando, que não teve qual-quer dificuldade em bater Ar-mando.

Excelente reacção local, a conseguir fazer uma pres-são alta, mas a não conseguir concretizar. Adivinhava-se o empate, mas na sequência de um canto da direita, era

o Amares quem conseguia o golo, bem anulado por carga sobre o keeper local. No en-tanto, a sorte do jogo ainda viria a sorrir ao Amares, mes-mo em cima do apito para o descanso. Também em canto da direita, a bola sobra para Armando, que faz o segundo golo do jogo.

Esperava-se muito para a

etapa complementar dos lo-cais na procura do prejuízo, mas estes não defraudaram as expectativas em termos de intensidade de jogo. Supre-macia e situações para fazer golo, a falta de estrelinha e as condições do terreno favorá-veis para quem defende, não deram oportunidades a mais golos.

Não temos qualquer dú-vida que o futebol praticado com outra estrelinha na con-cretização ou com o terreno a deixar circular a bola seria outra história e o vencedor teria sido outro, mas no fute-bol quem marca vence e soma os pontos em disputa.

Quanto aos árbitros, fize-ram um trabalho de qualida-de.

Estado do pelado limitou o jogo

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�� 22 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Juniores B 12 0VARZIM

CACHÃO

Campo 2 Povoa de Varzimárbitro – L M (Braga)

EQUIPAS

GomesMarquesGonzalezMilhazes

RamosSerraSilva

TorresCraveiro

André LimaRicardo Craveiro

SantosLima

Pedro Sá

RicardoFurosRafaelDaniel RamosFreixeadaVila FrancaJPRicardo MartinsTózéChicoCastelões

TREINADORES

João Mota Hermínio

golos: André Lima 4”, 23”,27”,37”,54”,Ri-cardo Craveiro 56”80”,Torres 45”,48”Serra 61”,Craveiro 76”,Milhazes 77”

Juniores A 1 1PRADO

MACEDO

Campo nº 2 Parque de Fafeárbitro – B r (Porto)

EQUIPAS

CunhaRibeiro

NunoPedro

Joel SousaIvo

SoaresMota

CarneiroCastroCosta

RicardoBrochado

Miguel

NelsonNélioJaimeValentimGuerraCapelloRicardoPaulo LimaV HugoPadrãoEddasCastilhoFilipeValdo

TREINADORES

Tenev Marcelo Alves e João Genesio

golos: Carneiro 76”

Falta um“matador”

Equipa de Marcelo e genésio perdeu inúmeras oportunidades

Não se pode tirar mérito ao vencedor, mas, neste caso, o Bragança jogou muito fu-tebol e mesmo criando opor-

tunidades acabou por perder injustamente.

São mais 3 pontos “des-viados” num campo onde os transmontanos tiveram espa-ço para mostrar o seu valor. Aos 47”, Capello fez tremer a barra da baliza de Cunha na marcação de um livre directo, mas Padrão acabou mesmo por marcar um golo que o auxiliar anulou por pretenso fora de jogo.

Mesmo assim, os canari-nhos têm um pecado mortal na equipa, não há um homem

fixo na área, o chamado pon-ta de lança moderno, se qui-serem, ou “matador”. Desta forma, perdem-se muitas jogadas criadas por jogado-res fantásticos, com muita imaginação que, de um fim-de-semana para o outro, se perdem sem se perceber bem o porquê.

Fica um aviso à navegação, para já, não há problemas de maior, faltam 18 pontos para decidir o grupo e é esperar pelos adversários mais direc-tos. O golo do Fafe nasceu de uma jogada de classe e Car-neiro facturou para alegria do treinador, Tenev, que vê a sua equipa “galgar” na tabela.

“Cabazde Natal”

Sem história o jogo na Póvoa, mas com uma verda-de clara: o Cachão comparece aos jogos com maior ou me-nor dificuldade. Esta partida provou, claramente, que esta fornada não é da melhor, vai daí, foram golos atrás de go-los como um capaz de natal.

Pouco mais se pode dizer do que chamar à responsabili-dade jogadores que têm boas condições de trabalho e a boa vontade de Pedro Grilo como presidente é aquilo a que po-demos chamar de glória. Ele luta, mas não pode fazer tudo. Qualquer dia, em vez de Ca-chão, será FC do Grilo, tanta é a vontade deste incansável

dirigente. Para Hermínio, o treinador, paciência, os resul-tados têm o condão de fazer parte da história

Cachão não falha um jogo

Distrital Juniores

1 2MÃE D’ÁGUA

MONCORVO

Campo da CEEárbitro – Sá Carneiro (Bragança)

EQUIPAS

GervásioNeca

IvoRegoAbel

Petit FavasZito

PedroLaganha

PortelaZé

MateusMikael

Quaresma

FábioRuiHélderJoão LuísSérgioCarlitosJoão DiasCanadasDiogoMikaelNicolaJ AlvesMessi

TREINADORES

Palhau Urgel Carvalho

golos: Portela 40”, Canadas 45”,51”Cartão vermelho directo – Zé 57”

“Mau demais”Um dia negro para o fu-

tebol júnior, tal o desinteres-se que esta partida atingiu dentro do campo. Pouca en-trega, maus passes, jogadas a monte e pontapé, sem rei nem roque, com o futebol a ser muito mal tratado. Não se

podia esperar grande coisa, mas à passagem do minuto 40”, aconteceu o impensá-vel, grande triangulação do ataque tricolor e à meia volta Portela marcou um autêntico golo de mestre. Mas foi sol de pouca dura, pois, de imedia-

to, regressou tudo à estaca zero. Próximo do intervalo, Canadas empatou e ao abrir a 2ª parte fez o 2-1.

O líder venceu e não con-venceu, mas teve a sorte do seu lado. Em grande, Sá Car-neiro e seus pares. Jogo muito frio

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22 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

NATAL 2009

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�� 22 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

III Divisão Série A 2 0VALENCIANO

MIRANDELA

Estádio Dr. Lourenço Raimundoárbitro: Flávio Sousa (A. F. Braga)

EQUIPAS

Victor Nuno Fusco

Hélder Oliveira Linhares

Luís CarlosBraima

Ruizinho (Luís Ramos 83’)

David Tiago Lenho

Tchocamar (Everton 70’)

Baciro (Francês 89’)

NorinhoJonas (Pires 63’) Nana K (Maktar int)Álvaro AdrianoBreno Ivo Calado (Igor 73’) Rui Lopes (cap) Aires Rui BorgesZé Luís

TREINADORES

Berto Fernandes Carlos Correia

golos: 1-0 ao intervalo – 1-0 e 2-0 Baciro 23’ e 66’Disciplina: Nana K 22’, Jonas 56’, Rui Lopes 80’

Veteranos 7 3BRAGANÇA

PAÇOS BRANDÃO

Jogo comexpressão

Excelente entrada dos transmontanos a imporem o seu habitual bom futebol, com atitude e a abrirem pe-las laterais, conseguindo um apreciável volume de situa-ções de ruptura com eminên-cia de golo, pecando, apenas, na finalização.

No primeiro remate que os locais fizeram à baliza de Norinho, aos 23’, conseguem inaugurar o marcador, um

golo que tranquilizou a equi-pa do Valenciano que passou a equilibrar o jogo.

Desfalcado e nervoso, acusando demasiado o golo contra a corrente do jogo, o Mirandela perdeu acutilân-cia e profundidade, passou a uma defesa mais baixa e a apostar na transição rápida após o roubo de bola e, com esta atitude, ainda construiu uma mão cheia de situações

através das quais podia ter feito o gosto ao golo. Num erro defensivo, o Mirandela sofre o 2-0 que os enervou ainda mais. Só nos últimos 10’ puxou dos galões, mas não conseguiu reduzir a diferen-ça. Pode dizer-se que foi uma tarde em que tudo correu mal aos transmontanos e bem aos minhotos.

Mirandela não conseguiu dar a volta ao marcador

Com muitos passos

O clube de Bragança “go-leou” o Paços de Brandão, por 7-3, no campo do CEE, num final de tarde gelado, com futebol e alta qualidade. Fo-ram 10 golos, mas poderiam ter sido mais. Luís Audi abriu hostilidades na esquerda, demonstrando o seu grande nível, não fosse veterano e os seus compromissos profissio-nais, estaria à vontade num clube da distrital. O mesmo se pode dizer de “Peixinho” e Tó Parente. Com 3-0 ao in-tervalo, o treinador Scolari não esteve para brincadeiras, carregou baterias aos seus jo-

gadores e fez um parcial de 4-3. Nessa altura, os aveirenses mostraram mais qualidade e deram para ver debilidades no sistema defensivo do clu-be da cidade de Bragança. Os golos da turma da casa foram marcados por Luís Audi (2), Rui (2), Jorge, Xaninha e Tó Parente. Da parte da turma do Paços, Luís Miguel e Ro-gério, que bisou, deram mais cor ao resultado. 2009 acaba em grande para os veteranos e pode vir aí 2010 cheio de su-cesso, para o maior represen-tante de veteranos do distrito de Bragança a nível nacional.

Bragança marcou como quis

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22 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Taça AF Bragança 0 5TALHAS

ARGOZELO

Campo do Talhasárbitro – Rui Paulo (Bragança)

EQUIPAS

BalelaMarco

RicardoLuís PauloBruninho

AndréNuno Pires

Avelino N Miguel

HélinhoRicardinho

ValentePaulo

Pedro VilaAdolfoNunoZamalekJoel JarreteLuízinhoPedro MartinsJorginhoKitaRicardo DizSamuelJPSerginhoJoão

TREINADORES

Carlos Silva F Teixeira “Guardiola”

golos: Ricardo Diz 20”, 23” (gp), Kita 43”, Serginho 65”, JP 77”Disciplina: vermelho - Nuno Pires (depois de duplo amarelo 23”)

Taça AF Bragança 1 4VILA FLOR

VINHAIS

Estádio Municipal Vila Florárbitro – NB (Bragança)

EQUIPAS

TiagoHernâni

JpRafa

GabrielMárito

ByorYbá

OctávioSérgioMárioBrown

PinheiroSaul

AndréAnteroJoliNunoPikJoãoMiguelInfestaPedro RuiMárcioFilipeTiagoMário

TREINADORES

Gilberto Gomes Carlos Garcia

golos: Márcio 10”, 71”, Rui 15”, Sérgio 32”, Tiago 71”

Talhas, para onde vais?

Pedro Vila: um guarda-redes imbatíve

Carlos Silva não este-ve muito feliz na sua estreia como técnico ao serviço do Talhas, sucedendo a Valde-mar Afonso. Perdeu por 0-5 frente a uma equipa tritu-radora, com um futebol de muito nível, num campo, que primeiro, esteve duro com o gelo e, mais tarde, ficou lama-cento. Na verdade, era bem melhor ter adiado o jogo. Os atletas de F. Teixeira estão

como o “Benfica de Jesus”, arrasadores nas goleadas e quase todas no início das par-tidas. O Talhas viu-se com 10 elementos aos 23”. Nuno Pires, fundamental na defe-sa, acabou expulso ao come-ter penalti para os donos da casa, que foi duvidoso, mas concretizado por Ricardo Diz. Depois, Kita selou o 3-0 e, na 2ª parte, a história foram os golos de JP (zangado com o

Talhas, abandonou o clube desencantado com os diri-gentes) e Serginho, o ponta de lança de raiz e secador de defesas. O árbitro Rui Paulo ganhou frio numa tarde cal-ma. Carlos Silva vai ter pro-blemas para reabilitar o clube que, na pré- época, queria ser campeão.

Vila Flor forma

Depois de um empate na semana passada, para o cam-peonato, e com Pedro a falhar uma grande penalidade, o Vi-nhais, desta vez para a Taça, não deu possibilidades à tur-ma de Gilberto Gomes e es-teve à vontade no marcador, que ficou em 4-1. Mas, não foram favas contadas, foi pre-ciso jogar melhor e aí esteve a diferença. Também na codi-cia dos dianteiros do fumeiro, foi uma partida atraente. Gil-berto Gomes tem um trabalho de luxo no Vila Flor e lançou

alguns juniores. Os vinhaenses não quiseram surpresas e até o “baixinho” Marco marcou, de cabeça, o 4º golo. A respos-ta da equipa da casa foi sempre de boa postura, mas a taça fica longe.

Vinhais segue em frente na Taça da AFB

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�� 22 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Infantis - Vila Flor 3 – Montes de Vinhais 5

Recuperação impressionante

Infantis deram a volta por cima

Na primeira parte, o Monte de Vinhais procurou sempre o golo mas, na hora da verdade, ou o guarda-re-des defendia ou os avançados falhavam o alvo.

Na segunda parte os visi-tantes entram em campo com vontade de virar o jogo, mas o Vila Flor marca o 3º golo. Contudo, a equipa de Nuno Pinto iniciou uma recupera-ção notável, fechando a con-tagem em 3-5.

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22 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Taça AF Bragança 1 4MILHÃO

MOGADOURENSE

Mogadourensemais perto da Taça

O Mogadourense veio a Bragança dar um passo im-portante para conseguir che-gar a um dos mais procura-dos troféus da A F Bragança e ganhou por 4-1. Houve mui-ta juventude dos dois lados. Azevedo, treinador do Planal-to, trouxe seis juniores e utili-zou-os todos. Já na equipa de Milhão a idade média rondar os 18 anos. Os golos aparece-ram muito cedo para o Moga-douro, logo aos 6”, Paulo fez o 0-1. Aos 11”, o 2-0 por Nuno. Reduziu o Milhão, por Eva-niltom, e, ainda na primeira parte, Nuno repetiu e colocou o marcador em 3-1.

Já na 2ª metade, a vitória justa da equipa do Planalto ficou mais robusta, com o 4-1 de Nuno, que acabou por ser o homem do jogo, ao fazer 3

golos. Sílvio Gouveia, sem problemas, acabou com mui-

to frio, como a maior parte do púbico.

Defesa do Milhão nada pôde fazer para travar nova goleada

Infantis 6 2MONCORVO B

MOGADOURENSE

Campo de Jogos Camilo José Sobri-nho em Moncorvo

árbitro – Rui Domingues(AF Bragança)

EQUIPAS

Diogo BrásPedro Miguel

KevinJorge Miguel

HélderRui Miguel

PaçóRuben

Pedro DurãoDiogo

Francisco

LuísFrancisco CordeiroCaseiroRafaelToniRuiFábioFrancisco MendesLuca

TREINADORES

Zé Tó Rui Gaspar

golos: Kevin 4´´, 22´´ e 48´´; Jorge Miguel 31´´; Hélder 32´´ e 37´´; Luca 36´´ e Fran-cisco Mendes 46´´;

Mogadourense escorrega em Moncorvo

Moncorvo chegou cedo ao golo

VíTOR ALEIXO

Oito golos deram o ânimo necessário para aquecer uma manhã que se apresentava fria. Os miúdos da casa esti-veram sempre em vantagem, chegando muito cedo ao golo e marcando logo aos quatro minutos por Kevin.

A segunda parte foi mais equilibrada, após o Moga-dourense reagir, marcando dois golos, o primeiro deles por Luca, que mostrou ter qualidade, destacando-se nesta equipa. O Moncorvo

B foi superior, mostrou-o durante quase todo o jogo, principalmente na primei-ra parte, onde desperdiçou muitas ocasiões para dilatar o placard.

Mais três pontos que a equipa de Zé Tó mais uma vez justificou, o Moncorvo B mostrou melhor futebol, teve mais posse de bola e criou mais oportunidades de golo.

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�0 22 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Infantis 6 3ESCOLA CRESCER

ALFANDEGUENSE

Campo do CEEárbitro – Fernando Lhano (Bragança)

EQUIPAS

Pedro GouveiaFernandesJerónimoF. Martins

VinhasRui Dinis Dias

Hugo LopesPedro Padrão

RodrigoF Lopes

Boris“Kiko” Vaqueiro

CostaRuiMoraisCorreiaBetoNevesToni RodriguesDiogoGomesPintoPereiraEscobarMonteiro

TREINADORES

Nuno Pereira A J Serrano

golos: Luís Filipe 3”, Fernandes 9”, Rui Dinis Dias 12”, Vinhas 17”, 29”, Correia 20”, Hugo Lopes 38”, Rodrigo 53”, Toni Rodrigues 60”

Escolas e Infantis Escolas 3 3POIARES

MÃE D’ÁGUA

Campo do Zonzinho - árbitros – Rui Paulo e M Carlos (Bragança)

EQUIPAS

RicardoPortela

Rui MendesCO

Leo ILeo II

EustácioAlex

ÂngeloVasconcelos

TabordaLuís Pinto

TefaRicardoBruninhoRodrigoXicoCanelãoRafaEduPaulinhoPadrãoInácioQueirós

TREINADORES

Manssano “Careca”

golos: Rafa 10”, 29”, Alex 15”, Canelão 32”, Vasconcelos 31”,43”

Pedro Gouveia dá o exemploO guarda-redes e capi-

tão da Escola Crescer sofreu três golos, viu uma bola no travessão e acabou o jogo a defender. Muito se podia fa-lar deste jogo, porque muito se podia contar, já que o Al-fandeguense é uma equipa poderosa fisicamente, com trabalho de casa feito e muito disciplinada tacticamente.

Com velocidade, Rui Di-nis Dias rebentou de um jogo para o outro e é tão pequeno que galga terreno com situa-

ções só de génios. Hugo Lo-pes é um terror na área, Boris anda a aprender a transição e Kiki Baquero é a alegria.

O ARA tem muitos no-mes, como Toni, Gomes, Escobar, Diogo e Monteiro, criou muitas oportunidades como a Escola Crescer, mas não concretizou.

Fica, assim, um jogo po-sitivo numa manhã de gelo e ter um treinador como Nuno Pereira é saber estar e lidar com esta pequenada. ARA deu que fazer ao guarda-redes da Escola Crescer

Frio insuportávelPerante um frio insupor-

tável, o Bragança A e B jo-garam esta 6ª feira na CEE. Foram dois jogos com muita intensidade e acima de tudo com 19 golos no total para os “a”, 13-0 em Escolas e 6-0 em Infantis. Em termos de gole-adores, curiosamente, nem houve grandes destaques. Em escolas, sete jogadores marcaram, o que não deixa de ser curioso, no entanto, dois atletas fizeram 3 golos cada, Ricardo e Nuno Filipe. Nos infantis, aconteceu qua-se o mesmo com 5 jogadores a marcar 6 golos, só Fábio “bisou”. Os jogos foram an-tecipados à ultima hora e deixaram uma marca negati-va da AF Bragança, valeu, no

Verdadeiros heróis lutaram contra o frio

entanto, o esforço e glória dos jogadores em actuar sob tem-

peraturas impróprias para a sua idade.

Com sabora “canelão”

Não fosse o Campo do Zonzinho estar muito “pe-sado” para miúdos de tenra idade e poderíamos ter tido um grande jogo de futebol, mesmo assim houve muita emoção e golos para todos os gostos. O Mãe D´ Água está, de dia para dia, a construir uma equipa de luxo, com es-pírito de sacrifício e grandes executantes. Para empatar aconteceu o mais bonito, fu-tebol 100% eficaz, com 3 re-mates o Poiares fez 3 golos. O poste “roubou” os 3 pontos aos miúdos de Careca, mas o jogo é mesmo assim. Outra garantia foi dada, o Poiares está a crescer e tal como Ca-reca, Rui Portela é o chefe máximo desta caminhada na aldeia a sul do distrito. Haja gente assim e a bola nunca conhecerá um fim. Poiares surpreendeu

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NORDESTE DESPORTIVO

Futsal III Divisão 1 5MACEDENSE

CHAVES

Jogo no Pavilhão Municipal de Macedo de Cavaleiros

Dupla de arbitragem e cronometrista da A. F. de Viseu: Telmo Corunha e Francisco Costa, Hélder Almeida

EQUIPAS

Paulo santosLeonardo (cap)

RubenPlay

RicardinhoNisga

Nelson Pika Camané Capulho

PatrickLino

Diogo

Tiago BarrosoPassarinho FabinhoCarlitos Tiaguinho Durão (cap)VirgílioBranca Bruno Moreno Paulo AbreuDomingos

TREINADORES

Leonardo e Play António Aires

golos: 1-1 ao intervalo – 0-1 Barroso, 1-1 Play, 1-2 Play (autogolo), 1-3 Barroso, 1-4 Virgílio, 1-5 DurãoDisciplina: Fabinho, Carlitos, Passarinho, e Bruno Moreno

Castigo pesado para os locais

Cahves reforçou liderança no pavilhão de Macedo

FERNANDO CORDEIRO

Cerca dos 10’, um erro de-fensivo local permite a Barro-so, contra a corrente do jogo, inaugurar o marcador, dando a vantagem aos forasteiros. Reage muito bem o Mace-dense e volvidos 3’ Play põe o pavilhão em êxtase com um golo de antologia em lance individual desde a sua baliza disparando à gaveta em ân-gulo muito apertado, restabe-

lecendo o empate. No recomeço, o mesmo

filme, com o Macedense a poder fazer o 2-1 e na respos-ta um auto-golo a dar o 1-2, novamente grande atitude na procura do prejuízo, até que aos 27’, Barroso faz o 1-3 em jogada bem desenvolvida ao primeiro toque.

É então que o ascendente local dá lugar a um equilíbrio perfeito, com os lances de pe-rigo a sucederem-se em am-

bas as áreas, funcionando a eficácia no desequilibrar do marcador. O Macedense cria-va e desperdiçava situações de ruptura com eminência de golo e não conseguia concre-tizar, enquanto que, o Chaves descia na resposta e factura-va.

Futsal I Divisão 3 5UTAD

AC MOGADOURO

Pavilhão da uTAD-árbitros – António Cardoso e Ricardo Silva (Coimbra)

EQUIPAS

CláudioPaulo Duarte

ResendeJander

BertoBabalúRafael

PinaRicardinhoMancusoManicheBoiAllysonWallaceNeyBruno

TREINADORES

A.S. Artur Pereira

golos: Bruno 10”, Rafael 18”, 25”, 32”, Boi 24”, 26”, Ricardinho 29”, Ney 33”.

Universitários do futsal

O Académico de Moga-douro visitou o pavilhão da UTAD e venceu por 5-3. Os forasteiros marcaram aos 10 minutos, por intermédio de Bruno Pereira. A UTAD em-patou pouco antes do interva-lo, com o golo a ser marcado por Rafael.

Já na 2ª parte, o Moga-douro voltou a à vantagem. Boi marcou o golo que permi-tiu à equipa visitante voltar a estar em vantagem, mas essa durou pouco tempo. Rafael bisou logo no minuto a seguir e restabeleceu a igualdade. Porém, o Mogadouro tam-bém não deu tempo à UTAD de pensar num assalto a novo golo.

Logo após o tento do em-pate, Boi voltou a colocar o Mogadouro a vencer por 3-2 e Ricardinho ampliou a van-tagem para 4-2.Uma equipa forte, decidida a ficar entre os 8 clubes que querem fazer fi-gura na luta pelo título nacio-

nal. Já na etapa final da parti-da, a UTAD ainda conseguiu reduzir para 4-3, com Rafael a completar o hat-trick.

Mas, Neyzinho acabou com as esperanças da equipa da casa, ao apontar o golo fi-nal, ou seja o 5-3. Na verda-de, a equipa do Planalto espa-lha bom futsal pelos recintos do País e ainda a meio desta semana deixou para trás os algarvios dos Onze, por 3-2. Está também em grande, na Taça de Portugal, a dupla de Coimbra, que dirigiu bem o jogo.

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�� 22 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

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Jornal Nordeste – semanário Regional de Informação Nº 687 de 22 de Dezembro de 2009

Carla PereiraSolicitadora de Execução

Tribunal do Trabalho de Bragança,Processo: 185/07.5TTBGC-A, Secção ÚnicaValor: 3.508,82 €Referência interna: PE/8/2008

ANÚNCIO DE VENDA EM PROCESSO EXECUTIVO

2ª e última Publicação

CARLA PEREIRA, Solicitadora de Execução com a Cédula n.° 4234, com escritório na Rua 5 de Outubro, n° 34, 1° em Bragan-ça, faz saber que se encontra designado o dia 12 de Janeiro de 2010, pelas 09H30, no Tribunal do Trabalho de Bragança, sito na Praça Cavaleiro Ferreira, em Bragança, para abertura de pro-postas que sejam entregues até esse momento na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem móvel:BEM A VENDERVerba Única – Veículo automóvel ligeiro de passageiros, matrícu-la 43-41-MN, marca Suzuki, modelo (EGC 11 S) Baleno 1.3 4D, cilindrada 1298, branco, gasóleo, do ano de 1998.EXECUTADOS:Ana Cristina Soares Mendes, residente na Av. Sá Carneiro, Lote

186, 4° Esq., Bragança;Carlos Manuel Borges Dias, residente na Rua Alferes João Batis-ta, Edf. Nova Era, Bloco 4 – 5 A, Chaves.MODALIDADE DA VENDA:Proposta em carta fechada.VALOR BASE:4.100,00 euros (quatro mil e cem euros).VALOR MÍNIMO DAS PROPOSTAS:Serão aceites as propostas iguais ou superiores a 2.870,00€ (dois mil oitocentos e setenta euros), correspondente a 70% do valor base.FIEL DEPOSITÁRIO:É fiel depositária do veículo, Carla Pereira, com domicílio na Rua 5 de Outubro, n°34°, 1° dto. Frt., em Bragança.As propostas enviadas pelo correio deverão conter, sob comina-ção de não serem consideradas, fotocópia do bilhete de identida-de e número de contribuinte do proponente e/ou seu legal repre-sentante, bem como telefone de contacto. Os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado à ordem do solicitador de execução no montante correspondente a 20% do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor.Sendo a proponente pessoa colectiva, deverá a referida proposta ser acompanhada por documento onde se possa aferir, sem mar-gem para dúvidas, que quem a representa tem poderes para o acto.Nos termos do n° 5 do artigo 890° do CPC, não se encontra pen-dente nenhuma oposição à execução ou à penhora.

A Solicitadora de ExecuçãoCarla Pereira

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 687 de 22 de Dezembro de 2009

ANÚNCIO DE VENDA (2ª e última Publicação)

Processo 88/07.3TBVMSExecução ComumRef. Interna: PE- 184/2007Tribunal Judicial de Vimioso – Secção ÚnicaData: 10-12-2009

Exequente(s): Granitos Martins & Martins, Lda.Executado (s): José Raimundo Rodrigues Meirinho

Agente de Execução, Alexandra Gomes CPN 4009, com en-dereço profissional Av. João da Cruz, 70, Ed. S. José, 2° Esq Ft. 5300-178 BragançaNos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Civil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados:

Bens em Venda

TIPO DE BEM: VeiculoDESCRIÇÃO: Veiculo Automóvel ligeiro de mercadorias, de matricula 89-89-ZB, de marca Citroen, modelo Jumber Four-gon (233B52), a gasóleo de cor Branco, com o n° de quadro VF7233B5215629602.PENHORADO EM : 10-01-2008INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:EXECUTADOS: José Raimundo Rodrigues Meirinho, BI n° 5799080, residente em Vimioso.MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 07 de Janeiro de 2010, pelas 14:00 Horas.VALOR BASE DA VENDA: 2000.00 eurosSerá aceite a proposta do melhor preço, acima do valor de 1.400,00€, correspondente a 70% do valor base.

A sentença que se executa está pendentede recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

Agente de ExecuçãoAlexandra Gomes

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 687 de 22 de Dezembro de 2009

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA : FATIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação que por escritura outorgada em 14 de Dezembro de 2009, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, a cargo da Notária Fátima do Carmo Major Mendes, exarada a folhas quarenta e duas e seguinte do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e dois, foram alterados os estatutos da “ASSO-CIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE MOGADOURO”, que por efeito das alterações efectuadas pas-sou a denominar-se ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOM-BEIROS VOLUNTÁRIOS DE MOGADOURO”, P.C.U.P N.I.P.C. 501 341 307, com sede na Avenida Regimento de Comandos, nú-mero 21, na freguesia e concelho de Mogadouro, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Mogadouro sob o número único de pessoa colectiva e matrícula cinco zero um três quatro um três zero sete, que tem os seguintes fins:1 - Tem como escopo principal a protecção de pessoas e bens, de-signadamente o socorro a feridos, doentes ou náufragos e a extin-ção de incêndios, detendo e mantendo em actividade, para o efeito, um corpo de bombeiros voluntários, com observância do definido no regime jurídico dos corpos de bombeiros e de mais legislação aplicável.2 - Com estrita observância do seu fim não lucrativo e sem prejuí-zo do seu escopo principal, a Associação pode desenvolver outras actividades, individualmente ou em associação, com outras pessoas singulares ou colectivas, desde que permitidas por deliberação da Assembleia-geral, nomeadamente:a) Prestação de cuidados de saúde, actividades desportivas, cultu-rais e recreativas, conducentes a uma melhor preparação física e intelectual dos seus associados, mantendo uma Banda Filarmónica e uma Escola de Música;b) Actividades de carácter social de apoio e protecção à infância, à juventude, á deficiência e aos idosos ou em qualquer situação de carência que justifique uma actuação pró humanitária;3 – Pode ainda desenvolver outras actividades, a título gratuito ou remunerado, nomeadamente a prestação de serviços, comerciais ou industriais, individualmente ou através de parceria, associação ou por qualquer outra forma legalmente prevista, desde que permiti-das, por deliberação da Assembleia-geral e os lucros dessas activi-dades revelam para os seus fins estatutários.São órgãos da associação, a Assembleia-geral, a Direcção e o Con-celho Fiscal.É certidão de teor parcial, e está conforme o original, na parte transcrita.Cartório Notarial de Mogadouro, 14 de Dezembro de 2009.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 687 de 22 de Dezembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia catorze de Dezembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragan-ça, exarada de trinta e quatro a folhas trinta e seis do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e dois – B” MANUEL ANTÓNIO FERNANDES e mulher ELVIRA FELICIDADE LINO FERREIRA FERNANDES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Baçal, concelho de Bragan-ça, onde reside, no lugar de Sacoias e ela da freguesia de S. Julião de Palácios, concelho de Bragança, NIF 220 396 990 e 217 878 547, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, catorze de Dezembro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: a) Prédio rústico, sito em Brunheiro, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil metros quadrados, a confrontar do norte com Virgílio António Fernandes, do nascente com Luciano da Assunção Vidal, do sul com Manuel Augusto Fernandes e do poente com Anunciação Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 2347, sendo de 4,78 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.b) Prédio rústico, sito em Chara, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de três mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel dos Santos da Eira, do nascente com Anunciação Fernandes do sul com António Pinelo e do poente com Teresa Amélia Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-triz respectiva, sob o artigo 2285, sendo de 8,30 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.c) Prédio rústico, sito em Forcadas, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por pastagem, com a área de dois mil e qui-nhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Cân-dida Tisa, do nascente com Francisco Pires, do sul com Caminho Público e do poente com Maria Amélia Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-triz respectiva, sob o artigo 2559, sendo de 0,38 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.Que os seus representados entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta e cinco, por compra verbal que deles fizeram, os dois primeiros a Manuel António Brás Miranda e outro a Anunciação dos Anjos Fernandes, residente que foi no lugar de Sacoias, da referida freguesia de Baçal, sem que no entanto ficas-sem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocul-tação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co-lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor-tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis-ponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nª 687 de 22 de Dezembro de 2009

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas setenta e cinco a folhas se-tenta e sete do respectivo livro número cento e quarenta e cinco, MIQUELINA DOMINGUES, NIF 158 389 620, viúva, natural da mencionada freguesia de Genísio, residente na Praceta Óscar Silva, n.º 8, 2º Dtº, Santa Marta do Pinhal, Corroios; Que, com exclusão de outrem, a sua representada é dona e legí-tima possuidora dos prédios a seguir identificados, ambos locali-zados na freguesia de Genísio, concelho de Miranda do Douro:número um - prédio urbano, composto por casa de habitação e palheiro, de rés-do-chão, com a superfície coberta de noventa e cinco metros quadrados, sito em “Molinico”, a confrontar de norte, sul, nascente e poente com terreno público, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 327, com o valor patrimonial tributá-rio de € 613,37 e ao qual atribui o valor de quatro mil setecentos e dezanove euros e vinte e sete cêntimos; enúmero dois - prédio urbano, composto por casa de habitação e palheiro, de rés-do-chão, com a superfície coberta de quarenta metros quadrados, sito em “Molinico”, a confrontar de norte, sul, nascente com terreno baldio e poente com Miquelina Do-mingues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 334, com o valor patrimonial tributário de € 296,43 e ao qual atribui o valor de dois mil duzentos e oitenta euros e setenta e três cêntimos;não descritos na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, conforme certidão que da mesma apresenta..Que os identificados prédios vieram à sua posse por adjudica-ção em partilha efectuada com os demais interessados, por óbito de José Emílio Pires, seu marido, residente que foi na aludida freguesia de Genísio, partilha essa efectuada no ano de mil no-vecentos e oitenta e oito e nunca formalizada pela outorga da necessária escritura pública.Que, assim, a sua representada não é detentora de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e oito, a sua representada passou a utili-zar os referidos prédios, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, guardando neles seus haveres, efectuando regu-larmente obras de conservação e reparação, como substituição

de elementos danificados e de benfeitorização, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhe pertencerem e de ser a sua verda-deira dona, como tal sendo reconhecida por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser compro-vado por meios normais. Que para suprir tal tí-tulo fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.Está conforme.Bragança, 14 de Dezembro de 2009.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 687 de 22 de Dezembro de 2009

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO

NOTÁRIA : FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dezassete Dezembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e conceiho de Mogadouro, de fls. 61, á fls. 62,. verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e dois, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual comparece-ram como outorgantes, FRANCISCO AMADO RODRIGUES, NIF 116 793 511, e mulher MARIA DELFINA GERALDES, NIF 165 191 511, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais, ele da freguesia de Picote, concelho de Miranda do Douro, e ela da freguesia de Sendim, concelho de Miranda do Douro, onde residem na Rua da Padaria, número 2 `, os quais declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do seguinte prédio:Rústico, sito em Bezindeira, também conhecido por Mina, na fregue-sia de Sendim, concelho de Miranda do Douro, composto de vinha, com área de quinze mil e duzentos metros quadrados, a confrontar de norte com limite de Prado Gatão, sul com Comissão Fabriqueira da Igreja, nascente com estrada, e de poente com António Galvão, inscri-to na respectiva matriz sob o artigo 1345 com o valor patrimonial de 283,79€, e atribuído de oitocentos euros, não descrito Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, a cuja área pertence.

Que o referido prédio veio à posse dos justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e setenta e nove, por com-pra meramente verbal que fizeram a Maria do Rosário Pires, viúva e residente que foi na mencionada freguesia de Sendim, actualmente falecida, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de compra e venda.Que assim, os justificantes possuem o dito prédio há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e ple-namente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente nele lavrando, plantando videiras e fruteiras, podando, sulfatando, adubando, tratando e colhen-do os respectivos frutos, nomeadamente as uvas, procedendo a actos de limpeza e usufruindo de resto de todos os proventos e utilidades proporcionados pelo referido bem imóvel, praticando assim os mais di-versos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião o identificado prédio, figura jurídica que invocam, por não terem documento que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 17 de Dezembro de 2009.

A Notária,Fátima Mendes

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22 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 687 de 22 de Dezembro de 2009

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO

NOTÁRIA : FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dezassete de De-zembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 63, a fls. 64, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e dois, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, ADÍLIA DA CONCEI-ÇÃO MARCOS, NIF 145 902 919, e marido MANUEL JOSÉ PERES, NIF 180 833 820, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Sendim, concelho de Miranda do Douro, onde residem na Travessa do Pombal, número 3, e declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do seguinte prédio:Rústico, sito em Juncos Torrados, na freguesia de Sendim, conce-lho de Miranda do Douro, composto de terra de centeio, com área de quatro mil novecentos e cinquenta metros quadrados, a confron-tar de norte com José Maria Boticário, sul com Manuel dos Santos Amaro, nascente com José Cangueiro, e de poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1554 com o valor patri-monial de 12,07€, e atribuído de quinhentos euros, não descrito Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, a cuja área pertence.Que o referido prédio veio à posse dos justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta, por doação meramente verbal que lhes foi feita pela mãe da justificante mulher, Cândida Morgado, viúva e residente que foi na Rua Caminho do Prado, sem número, na dita freguesia e Sendim, actualmente fale-cida, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de doação.Que assim, os justificantes possuem o dito prédio há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por ele proporciona-das, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente nele lavrando, semeando, tratando e colhendo os respectivos frutos, nomeadamente cereal, procedendo a actos de limpeza e usufruin-do de todos os proventos e utilidades proporcionados pelo referido bem imóvel, praticando assim os mais diversos actos de uso, frui-ção e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de even-tuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião o identificado prédio, figura jurídica que invocam, por não terem documento que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu re-ferido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 17 de Dezembro de 2009.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 687 de 22 de Dezembro de 2009

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO

NOTÁRIA : FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dezasseis de De-zembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 52, a fls.53, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e dois, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, ANTÓNIO AUGUSTO DE CASTRO, NIF 132 843 145, e mulher MARIA JOSÉ FALCÃO DE CASTRO, NIF 132 843 137, casados sob o regime da comu-nhão geral de bens, naturais. ele da freguesia de Picote, concelho de Miranda do Douro, e ela da freguesia de Sendim, concelho de Miranda do Douro, onde residem na Rua do Baiunco, número 1, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do seguinte prédio:Rústico, sito em Penhas Falcão, na freguesia de Sendim, concelho de Miranda do Douro, composto de terra de centeio, com área de quinze mil e setecentos metros quadrados, a confrontar de norte e nascente corn Ramiro Bento, de sul com estrada, e de poente com Manuel Joaquim Xavier, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7655 com o valor patrimonial de 28,26 €, e atribuído de cem euros, não descrito Conservatória do Registo Predial de Miranda do Dou-ro, a cuja área pertence.Que o referido prédio veio à posse dos justificastes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e setenta e nove, por partilha verbal a que com os demais interessados procederam por óbito dos pais do justificante marido, Abílio José de Castro e Ma-ria Cândida Pires, residentes que foram na mencionada freguesia de Sendim, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de partilha.Que assim, os justificantes possuem o dito prédio há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por ele proporciona-das, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente nele lavrando, plantando, semeando, tratando e colhendo os respec-tivos frutos, nomeadamente cereal, procedendo a actos de limpeza e usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados pelo referido bem imóvel, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso urna posse de boa fé, pacifica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adqui-riram por usucapião o identificado prédio, figura jurídica que invo-cam, por não terem documento que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 16 de Dezembro de 2009.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 687 de 22 de Dezembro de 2009

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA : FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia sete de Dezembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 1 verso, a fls. 6, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e dois, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, ANA MARIA LEITE, NIF 159 582 911, e marido FRANCISCO ANTÓNIO MARCOS, NIF 151 249 830, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Penas Roias, concelho de Mogadouro, onde residem no lugar de Variz, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, todos sitos na freguesia de Penas Roias, con-celho de Mogadouro:Um – A quarta parte indivisa do prédio rústico, sito em Assumada, composto de cultura arvense, mata de carvalhos e terreno estéril, com área de cento e quinze mil quinhentos e trinta metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com José Rodrigues, sul com Manuel Branco, e de poente com caminho, descrito na Conservatória do Re-gisto Predial sob o número quatrocentos e trinta e oito - Penas Roias, não se mostrando porem registada a aquisição da dita parte indivisa a favor de ninguém, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 203 da secção J, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 35,92€, e o atribuído de oitocentos e cinquenta euros;Que a restante parte do identificado prédio pertence a Francisco Maria Rodrigues, casado, a Maria da Natividade Leite, casada, e a Maria Isa-bel Leite Rodrigues Marcos, casada, Isabel dos Santos Leite, casada, todos residentes no lugar de Variz, da dita freguesia de Penas Roias, e a José Maria Leite, residente em França, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio;Dois – Prédio rústico, sito em Vale da Vinha, composto de cultura ar-vense, com área de quatro mil cento e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul com Manuel Gomes, nascente com Francisco Caetano, e de poente com Francisco Marcos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 167 da secção K, com o valor patri-monial de 7,42€, e o atribuído de cento e oitenta euros;Três – Prédio rústico, sito em Entradinha, composto de horta e cul-tura arvense, com área de mil trezentos e doze metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Gomes, sul com Manuel Sabino, nas-cente com Francisco Marcos, e de poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 149 da secção I, com o valor patrimonial de 22,88€, e o atribuído de quinhentos e quarenta euros;Quatro – Prédio rústico, sito em Entradinha, composto de horta e cul-tura arvense, com área de mil quatrocentos e quarenta metros quadra-dos, a confrontar de norte com Francisco Marcos, sul com Manuel Marcelino, e de nascente e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 148 da secção I, com o valor patrimonial de 25,90€, e o atribuído de seiscentos e dez euros;Cinco - Prédio rústico, sito em Queimadas, composto de cultura arven-se, com área de quinze mil e trinta e um metros quadrados, a confron-tar de norte com Manuel Gomes, sul com Manuel Marcelino, nascente com caminho, e de poente com Manuel Sabino, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 111 da secção I, com o valor patrimonial de 14,96€, e o atribuído de trezentos e cinquenta euros;Seis - Metade indivisa do prédio rústico, sito em Calujo, composto de cultura arvense, com área de mil seiscentos e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul com Manuel de Jesus Gomes, nascente com António da Ressurreição Marcos, e de poente com passagem particular, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o número sessenta e nove - Penas Roias, não se mostrando porem registada a aquisição da dita parte indivisa a favor de ninguém, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 129 da secção J, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 5,85€, e o atribuído de cento e quarenta euros;Que a restante parte do identificado prédio pertence a Manuel Maria Sabino, casado, residente nesta vila de Mogadouro, pessoa com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio;Sete - Prédio rústico, sito em Tapada, composto de cultura arvense, com área de novecentos e trinta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com António Joaquim Gomes, sul com António Maria Mar-cos, de poente com Eduardo Fernandes, e de nascente com Eduardo Fernandes e Adelina Canuto, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 524 da secção K, com o valor patrimonial de 6,79€, e o atribuído de cento e setenta euros;Oito - A quinta parte indivisa do prédio rústico, sito em Fonte, com-posto de rado natural e horta, com área de sete mil metros quadrados, a confrontar de nascente com Manuel Rodrigues, poente com Manuel dos Santos, norte com José Cascais, e de sul com caminho, descrito na Conservatória o Registo Predial sob o número vinte e quatro mil cento e vinte e sete, a folhas cento e setenta do Livro B – Sessenta, não se mostrando porem registada a aquisição da dita parte indivisa a favor de ninguém, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 449 da secção K, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 18,91€, e o atribuído de quinhentos e essenta euros;Que a restante parte do identificado prédio pertence a Francisco Maria Rodrigues, casado, e a herdeiros de José Manuel Leite, todos residen-tes no lugar de Variz, da dita freguesia de Penas Roias, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio;Nove – Prédio rústico, sito em Cabeço, composto de cultura arvense e vinha, com área de nove mil quinhentos e sessenta e dois metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com caminho, sul com António Santos, e de poente com António Fernandes, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 611 da secção K, com o valor patrimonial de 99,80€, e o atribuído de dois mil trezentos e quarenta euros;Dez - Prédio rústico, sito em Queimadas, composto de cultura arven-se, com área de dezasseis mil duzentos e dezoito metros quadrados, a confrontar de norte com Norberto Evangelista Fernandes, sul com Casimiro Leite, nascente com Francisco Maria Lopes, e de poente com Manuel Gomes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 118 da secção I, com o valor patrimonial de 16,09€, e o atribuído de trezentos e oitenta euros;Onze – A quarta parte indivisa do prédio rústico, sito em Vale de Porco, na indicada freguesia de Penas Roias, composto de árvores dispersa, cultura arvense, castanheiros e prado natural, com área de vinte e um mil duzentos e sete metros quadrados, a confrontar de norte Fernando Bolhaqueiro, sul e nascente com caminho, e de poente com Jacinto Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 76 da secção J. com o valor patrimonial correspondente à fracção de 19,14€, e o atri-

buído de quatrocentos e cinquenta euros;Que a restante parte do identificado prédio pertence a Domingos dos Santos Marcos e José Joaquim Marcos, ambos casados, residentes no lugar de Variz, da menciona freguesia de Penas Roias, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio;Doze - Prédio rústico, sito em Entradinha, composto de horta e cultura arvense, com área de dois mil novecentos e noventa e nove metros qua-drados, a confrontar de norte com Ana Maria Leite, sul com Joaquim Marcos, nascente com caminho, e de poente com António Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 604 da secção K, com o valor patrimonial de 47,76€, e o atribuído de mil cento e vinte euros;Treze - Metade indivisa do prédio rústico, sito em Entradinha, compos-to de horta e cultura arvense, com área de dois mil seiscentos e vinte e quatro metros quadrados, a confrontar de norte e poente com Ana Maria Leite, sul com Joaquim Marcos, e de nascente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 603 da secção K, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 19,05€, e o atribuído de qua-trocentos e cinquenta euros;Que a restante parte do identificado prédio pertence aos herdeiros de Joaquim dos Anjos Marcos, residentes no lugar de Variz, da referida freguesia de Penas Roias, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio;Catorze - Prédio rústico, sito em Malhada, composto de árvores disper-sas, cultura arvense, castanheiros, vinha e horta, com área de seis mil oitocentos e setenta e quatro metros quadrados, a confrontar de norte e poente com caminho público, sul com Aquilino Mamede Bento, e de nascente com Estrada Nacional, inscrito na respectiva matriz sob o ar-tigo 437 da secção K, com o valor patrimonial de 33,19€, e o atribuído de setecentos e oitenta euros; Quinze – A quarta parte indivisa do prédio rústico, sito em Vale de Urufins, ou Vale de Unfins, composto de cultura arvense, com área de onze mil oitocentos e setenta e cinco metros quadrados, a confron-tar de norte com António Maria Vaz, sul com Eduardo Augusto Bior, nascente com Martinho José Fernandes, e de poente com Isabel Maria Fernandes, descrito na Conservatória o Registo Predial sob o número quatrocentos e setenta e três - Penas Roias, não se mostrando porem registada a aquisição da dita parte indivisa a favor de ninguém, ins-crito na respectiva matriz sob o artigo 297 da secção I, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 5,25€, e o atribuído de cento e trinta euros;Que a restante parte do identificado prédio pertence a Francisco Maria Rodrigues, casado, e a José Joaquim Preto, casado, ambos residentes no lugar de Variz, da referida freguesia de Penas Roias, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio;Dezasseis - Metade indivisa do prédio rústico, sito em Queimadas, composto de prado natural e cultura arvense, com área de vinte e um mil seiscentos e cinquenta e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Paulo Rodrigues, sul com Francisco Maria Lopes, nascente com José Maria Cascais, e de poente com António Maria Ba-tista, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 116 da secção I, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 10,75€, e o atribuído de duzentos e sessenta euros;Que a restante parte do identificado prédio pertence a Fernando Maria Bolhaqueiro, casado, residente no lugar de Variz, da referida freguesia de Penas Roias, pessoa com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio; eDezassete - A quarta parte indivisa do prédio rústico, sito em Grifo, composto de cultura arvense, com área de trinta e dois mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte, sul e poente com caminho, e de nascente com António Bolhaqueiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 175 da secção J, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 5,31€, e atribuído de cento e noventa euros;Que a restante parte do identificado prédio pertence a José Maria Leite, casado, residente em França, e aos herdeiros de Adelina Augusta Lei-te, residentes em Bragança, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio.Que, com excepção dos prédios identificados nas verbas números um, seis, oito e quinze, que se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, conforme mencionado nas respectivas verbas em que se identificam, nenhum dos restantes prédios se mostra descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertencem, e somam todos os bens imóveis supra identificados o valor patrimonial global de 394,96€, e o atribuído de nove mil e quinhentos euros.Que todos os bens imóveis supra identificados vieram à posse dos justificantes, já no estado de casados, tendo o identificado na verba número seis sido por compra meramente verbal que por volta do ano de mil novecentos e oitenta e cinco fizeram a António do Espírito Santo Marcos e sua mulher, Perpétua Marcos, residentes no lugar de Variz; e tendo os restantes bens sido por volta do ano de mil novecentos e setenta e nove, por partilha meramente verbal a que com os demais interessados procederam por óbito do pai da justificante mulher, Casi-miro Maria Leite, casado com Arminda Augusta dos Santos, a mesma que Erminda Augusta dos Santos, residentes que foram no lugar de Variz, da dita freguesia de Penas Roias, ambos actualmente falecidos, não tendo nunca porém sido celebradas as competentes escrituras de compra e venda e partilha, respectivamente.Que assim, os justificantes possuem todos os ditos bens imóveis há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os úni-cos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse, desde o início dessa posse e composse, que sem-pre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, corn o ânimo de quem exerce direito próprio, nome-adamente neles lavrando, semeando, sulfatando, tratando e colhendo os respectivos frutos, como azeitona, uvas, cereal, batatas, feijão e os mais diversos produtos agrícolas, cortando mato e silvas e procedendo a outros actos de limpeza, neles apascentando animais, e usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados pelos referidos bens imóveis, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião os identificados bens imóveis, figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de proprieda-de, pelos meios extrajudiciais normais, dado os seus referidos modos de aquisição._Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 7 de Dezembro de 2009.

A Notária, Fátima Mendes

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�� 22 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 687 de 22 de Dezembro de 2009CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO

NOTÁRIA : FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dezasseis de Dezembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 56 a fls.57, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e dois, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceu como outorgante, MARIA ADELINA FREITAS, casada, natural da freguesia de Castelo Branco, concelho de Mogadouro, onde reside, outorgando na qualidade de procuradora em representação de CARLOS ALBERTO PARREIRA, NIF 260 868 205, casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Maria Helena Gonçalves Martins Parreira (NIF 192 813 447), natural da referida freguesia de Castelo Branco, onde reside quando em Portugal, habitualmente residente em França, devidamente autorizado por sua esposa, a qual é ela natural da freguesia de Aboim, concelhio de Fafe, e com ele residente na morada indicada, no uso dos poderes que lhe foram conferidos pela procuração que já se encontra arquivada neste Cartório Notarial, no maço de documentos respeitante ao Livro de Notas para Escrituras Diversas número Sessenta, a instruir a escritura nele exarada a folhas noventa e oito e seguintes, a qual declarou na citada qualidade de procuradora em que outorga:Que o seu representado é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do seguinte prédio:Urbana, sito em Eiras, na freguesia de Castelo Branco, concelho de Mogadouro, composto de casa de habitação de rés do chão, primeiro e segundo andares e quintal, com área coberta de cento e quatro metros quadrados, e descoberta de noventa metros quadrados, a confrontar de norte, nascente e poente com Rua Pública, e de sul com Manuel António Peixoto, inscrito na respectiva matriz, sob o artigo 540, com o valor patrimonial e atribu-ído de treze mil quinhentos e oitenta euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence.Que o referido prédio veio à posse do justificante, seu representado, ainda no estado de solteiro, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e oito, por doação meramente verbal que lhe foi feita por seus pais, Manuel António Parreira e Maria Adelina Freitas, residentes na mencionada freguesia de Castelo Branco, não tendo nunca sido porém celebrada a competente escritura de doação.Que não obstante, logo no referido ano o justificante passou a ocupar o mencionado prédio, posse que exerce portanto há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de ser o único dono e plenamente convencido de que não lesava quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceu sem interrupção, nele guardando os seus per-tences, habitando-o temporariamente, procedendo a actos de limpeza, obras de reparação e conservação, usufruindo de todas as utilidades por ele proporcionadas, e praticando os mais diversos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, cultivando o quintal, nele escavando, plantando, regando e colhendo os frutos, e/ou mandando-o fazer em seu nome, nele depositando materiais e objectos agrícolas, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, o justificante seu representado, adquiriu por usucapião o referido prédio, figura jurídica que invoca por não poder fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 16 de Dezembro de 2009.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 687 de 22 de Dezembro de 2009

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA : FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia quinze de Dezembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 46, a fls. 47, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e dois, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, SILVIO DO NASCIMENTO FER-NANDES, NIF 151 987 831, e mulher AIDA DOS SANTOS FERNANDES, NIF 151 987 840, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Izeda, concelho de Bragança, e ela da freguesia de Faia, concelho da Guarda, residentes na Rua de Santa Ana, número 13, nesta vila de Mogadouro, tendo o marido declarado:Que é dono e legitimo possuidor, com exclusão de outrem, do seguinte prédio:Urbano, sito no Largo do Toural, na freguesia de Izeda, concelho de Bragança, composto de casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com área coberta de oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com José Inácio, sul com Abílio Carlos, nascente com Largo do Toural, e de poente com Francisco Américo, inscrito na respectiva matriz, sob a artigo 314, com o valor patrimonial de 1.103,80€, e atribuído de mil e duzentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, a cuja área pertence.Que o referido prédio veio à posse do justificante, ainda no estado de solteiro, por volta do ano de mil novecentos e setenta, por doação meramente verbal que lhe foi feita por sua mãe, Maria Clemência Fernandes, solteira, maior, residente na Rua Cinco de Outubro, nesta vila de Mogadouro, não tendo nunca sido porém celebrada a competente escritura de doação.Que não obstante, logo no referido ano o justificante passou a ocupar o mencionado prédio, posse que exerce portanto há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de ser o único dono e plenamente convencido de que não lesava quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceu sem interrupção, nele guardando os seus pertences, habitando-o temporariamente, procedendo a actos de limpeza, substituindo elementos danificados e fazendo obras de reparação e conservação, usufruindo de todas as utilidades por ele proporcionadas, e praticando os mais diversos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriu por usucapião o referido prédio, figura jurídica que invoca por não poder fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição, e tendo a mulher dito que confirma as declarações prestadas por seu referido marido e que presta a este a necessário consentimento para a prática e inteira validade deste acto.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 15 de Dezembro de 2009

A Notária,Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 687 de 22 de Dezembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezasseis de Dezembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon-çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cinquenta e quatro a folhas cinquenta e cinco verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e dois – B” FRANCISCO ALFREDO GONÇALVES e mulher MARIA NOÉMIA GOMES DA GAMA GONÇALVES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Mofreita, concelho de Vinhais e ela da freguesia e concelho de Vinhais, residentes na Rua Dr. Adrião Amado, nº 16, 1º, em Bra-gança, NIFS 166 787 124 e 184 985 811, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dezasseis de Dezembro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Vilar, freguesia de Mofreita, concelho de Vinhais, composto por cultura, com a área de novecentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Albertina Aires, do nascente com Aurinda Amélia Afonso, do sul com João António Fontes e do poente com Domingos Afonso, não descrito na Con-servatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 287, sendo de 1,01 euros o seu valor patri-monial, a que atribuem o valor de cinco euros.Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta e quatro, por doação verbal que dele lhes fizeram, Izidoro António Gonçalves e Helena da Conceição Fernandes, residentes na referida freguesia de Mofreita, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocul-tação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercí-cio do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os res-pectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justifi-cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 687 de 22 de Dezembro de 2009

Abília Alves GomesSolicitadora de ExecuçãoCÉDULA N.° 2271

ANÚNCIO -EDITAL DE VENDA1º Anúncio

Tribunal Judicial da Comarca de Bragança - 1° JuízoAcção Executiva sob a Forma de Processo ComumProcesso: 397/07.1 TBBGC-AN/Ref.: PE/0138/2007

Exequente: Jaime Manuel de Campos PereiraExecutado: Lucília Assunção Gonçalves

Faz-se saber que nos autos acima identificados, encontra-se desig-nado o dia 19 de Janeiro de 2010, pelas 09:30 horas, no Tribunal Judicial da Comarca de Bragança, para a abertura de propos-tas em carta fechada, que sejam entregues até esse momento, na secretaria do Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem:

Espécie: Bem imóvel a vender:

LOTE DESCRIÇÃO

1

PRÉDIO URBANO - sito em “Alto das Cantarias”, composto de uma casa de habitação de rés do chão e primeiro andar e logradouro, com área coberta de 90m2 e descoberta de 420m2, a confrontar do Norte com Rua Pública, do Sul com Luís Gonçalves, do Nascente com Cecília Pires e do Poente com José Martinho, com o valor patrimonial de 33.676,46€, inscrito na Matriz respectiva sob o art. 2.477.° e des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragan-ça sob o n.° 2735/19980603, freguesia de Sé.

Serão aceites as propostas de aquisição do bem a quem melhor preço oferecer igual ou acima de 35.000,00€ (trinta e cinco mil euros), correspondente a 70% do valor base de 50.000,00€, (cinquenta mil euros), penhorado a executada Lucília Assunção Gonçalves, residente em Rua 5 de Outubro, loja n.° 5 - Edifício Domingos Lopes, Bragança, 5300-112, BRAGANÇA.Os proponentes devem juntar á sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem da Solicitadora de Execução, no montante correspondente a 5% do valor atribuído aos bens ou garantia bancá-ria no mesmo valor - n.°1 do art. 897.° do C.P. Civil.Serão consideradas todas as propostas recebidas na secretaria do Tribunal. As Propostas devem vir em envelope fechado, contendo a identificação completa do proponente, por quem exiba documento de identificação bastante.As propostas enviadas por correio deverão conter, sob pena de não serem consideradas, fotocópia do B.I. e NIF do proponente e/ou seu legal representante bem como telefone de contacto.Sendo o proponente pessoa colectiva, deverá a referida proposta ser acompanhada por documento de onde se possa aferir de quem a representa e que tem poderes para o acto.É fiel depositário, que os deve mostrar, a pedido, Lucília Assunção Gonçalves, residente em Rua 5 de Outubro, loja n.° 5 - Edifício Domingos Lopes, Bragança, 5300-112, BRAGANÇA.

Não se encontra pendente oposição à execução.Não foram reclamados créditos.

A SolicitadoraAbília Alves Gomes

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CARTÓRIO NOTARIAL

A cargo da Notária Lic. Ana Maria Gomes dos Santos Reis

Alameda Nossa Senhora de Fátima número 8 em Macedo de Ca-valeiros.Certifico para efeitos de publicação que. por escritura de justifi-cação Notarial lavrada neste Cartório Notarial no dia dezoito de Dezembro de dois mil e nove com início a folhas quarenta e três do livro de notas CENTO E SESSENTA E DOIS TRAÇO-A.NORBERTO ARMANDO BENTO (N.I.F.. 213 235 102), natu-ral da freguesia e concelho de Mogadouro, onde reside. e mulher, MARIA ELISA FERNANDES DE CASTRO BENTO (N.I.F. 213 213 206), natural da freguesia de Azurém, concelho de Guimarães, residente em França, que se declaram com exclusão de outrem, donos e possuidores do seguinte prédio:Prédio urbano destinado a armazém, sito no lugar de “Figueira” na freguesia e concelho de Mogadouro com a superfície coberta de quarenta e oito metros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 518, com o valor patrimonial e 91.98 € a confrontar de norte com Manuel Maria Bento, de sul com Próprio, de nascente, com Rua Pública e poente com Próprio, omisso na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro.O referido prédio veio à posse e domínio dos justificantes, já no

estado de casados por compra verbal a. António Manuel Moreiras, casado, residente no lugar de Santiago, freguesia e concelho de Mogadouro, compra essa feita por volta do ano de mil novecentos e oitenta e oito. não tendo sido formalizada por documento autên-tico a referida aquisição.Que desde então portanto há mais de vinte anos, têm possuído o referido prédio, retirando as utilidades pelo mesmo proporciona-das, guardando nele haveres, com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fa-zendo-o de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacificamen-te porque sem violência, continua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém.Que dadas as características de tal posse, os justificantes adqui-riram o prédio por usucapião, título esse que pela sua natureza susceptível de ser comprovado pelos meios extrajudicial normais. Está conforme o original.Macedo de Cavaleiros, 18 de Dezembro de dois mil e nove.

O Colaborador,Carlos Manuel Lázaro Sequeira

ASSINATURATODO O ANO

Recorte e entregue ou envie este cupão devidamente preenchido para:

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BoasFestas

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TECNOLOgIA & INTERNET PASSATEMPOS

, SudokuO objectivo é preen-cher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Soluções no próximo número

CARNEIROPapisa

TOUROForça

GÉMEOSAmantes

CARANGUEJOCarro

LEÃOLua

VIRGEMJulgamento

BALANÇAJustiça

ESCORPIÃODiabo

SAGITÁRIOEstrela

CAPRICÓRNIORoda Fortuna

AQUÁRIOLouco

PEIXESTemperança

HORÓSCOPO Por Maysa

LAZER

“As pessoas tiram da vida exac-tamente o que investem nela” Está na hora de se pôr em movi-mento e de encontrar o caminho certo. Esqueça o passado, assu-ma as mudanças que lhe estão a ser pedidas, não fique á espera do momento certo, porque este pode nunca chegar. É importan-te que empreenda esta viagem sozinho. Procure não deixar que emoções ou factores subjectivos o levem a rupturas profissionais.Algum desgaste emocional.

“Somos peregrinos nesta terra e não sabemos até quando. De-vemos encarar a vida, não com tristeza, mas com serenidade e esperança” Convém não subesti-mar o poder do adversário. Um comportamento obsessivo ou a chantagem emocional, neste momento não serão convenien-tes. Pondere e reconheça que nem sempre tudo pode ser ou estar á sua maneira. Cuidado com algum documento que necessite da sua assinatura.Algum cansaço.

“Não faça da sua vida um ras-cunho, pois poderá ser tarde de-mais, quando o quiser passar a limpo”.Precisa de ser forte, isto poderá implicar atenuar ou calar os seus sentimentos. O anseio a frustra-ção devem ser contidos e supor-tados. Não é fácil ter que se meter na “boca do leão” sem mais ar-mas que o protejam além da sua força interior e das suas convic-ções. Realismo é absolutamente essencial nas questões economi-cas. A sua vitalidade poderá não ser a melhor, tente relaxar.

“Faça com que as coisas mais belas da sua vida sejam actos e não apenas palavras sejam factos e não apenas desejos”.Sentimentos que neste momento se manifestam no seu interior, estão di-ficeis de controlar e ao tentar resistir, surge sempre a voz interior “Resistir é Inútil”. Tem receio de estragar ami-zade!!?, mas.. quem sabe se actuar em vez de reprimir, não irá encontrar a sua verdadeira alma gémea.A nível profissional mostre firmeza nas suas decisões.Procure combater o nervosismo e a fadiga.

“Estar cheio de vida é respirar pro-fundamente, mover-se livremente e sentir com intensidade”.Talvez tenha chegado a hora de assumir um papel activo e não pas-sivo. Tem nas suas mãos a opor-tunidade para alterar as situações, apenas necessita de coragem, con-fiança e alguma estratégia para de-pois entrar em acção.A conjuntura é favorável a mudan-ças, e poderá atingir os seus objec-tivos.Não se distraia quando conduz.

“O homem começa a morrer na idade em que perde o entusiasmo”. Existe alguma incerteza ou mesmo ilusão acerca dos teus sentimentos. Talvez tenha necessidade de ques-tionar tudo o que tem á sua volta, o cenário poderá ter enganos, com-plicados e dolorosos. Seja realista encare as situações e defina o que pretende para a sua vida.Tenha cuidado com os seus inves-timentos.Instabilidade nervosa.

“Viver é uma coisa rara no mun-do. A maioria das pessoas apenas existe”.Neste momento sente uma certa li-bertação uma quase plenitude, pois o portão está aberto e tudo o que tem a fazer é transpô-lo. O impor-tante é que não se afaste do cami-nho, já que o mesmo foi tão dificil de encontrar. Pense em si e naquilo a que tem direito: A Felicidade No plano material, boas influên-cias. Julgamentos emocionais, podem perturbar a sua saúde.

“Nada pior na vida do que desejar o impossível e lamentar não ter feito o possível”.Talvez tenha necessidade de parar, pe-sar os prós e os contras e olhar para a situação compreender a realidade, tentando ignorar as emoções acal-mando e observando os factos, tendo coragem para se manter firme. Depois de tudo acalmar quer pessoas ou situ-ações que deixou para trás foram be-neficas para si.Obstáculos burocraticos poderão ser ultrapassados.Adquira novos conhecimentos, sobre praticas alimentares.

“O verdadeiro poder chega: sem ruído, sem alarde e sem violência” Existe algum pesadelo pois sente que os seus recursos estão a ser testados até ao limite. As suas emo-ções perante triangulos amorosos, não são faceis de manter, brinca com o fogo e sente que poderá estar a arranjar lenha para se queimar se-riamente. Seja sensato.Precisa de serenidade para consoli-dar objectivos.Saúde instável.

“Viver é aceitar que cada minuto é um milagre que não poderá ser repetido”É importante que se sinta bem con-sigo, que saiba aproveitar o que tem á sua volta, sem questionar ou interpretar as atitudes de quem o rodeia. Já teve algumas estrelas importantes na sua vida e não con-seguiu ver a mensagem, talvez seja altura de perceber o que lhe que-rem transmitir. Momento favorável a negociações que envolvam instituições.Nada assinalar.

“ Se quer ser feliz tente hoje mes-mo”.Cada roda na nossa vida é um re-começo, uma viragem para melhor e também a finalização de alguma coisa. Tem tudo na mão para dar a volta as situações menos agrada-veis dentro da sua relação. Não se trata de um “golpe de sorte “ mas um “toque” de sorte que poderá fa-zer a diferença. Aproveite. A nível material pondere situações novas ou inesperadas.Faça passeios ao ar livre, mas res-guarde-se das diferenças de tempe-ratura.

“As paixões cegam. O verda-deiro amor torna-nos lúcidos”. Não é bom procurar o impossível ou apressar-se imprudentemente em busca do inatingível. Deixe que as suas acções sejam o espe-lho dos seus sentimentos, e para que tal suceda necessita de algu-ma harmonia, de modo a com-bater dúvidas que coabitam no seu interior. Estas mudanças de atitude poderão trazer alterações importantes para a sua vida. Progressos no plano material.Proteja-se das diferenças de tem-peratura.

“O caminho faz-se caminhando”http://escolapaisnee.blogspot.com

Dedicada a famílias de crianças com Neces-sidades Educativas Es-peciais (NEE) do distrito de Bragança, a Escola de Pais pretende aproximar-se da população em geral através do blogue http://escolapaisnee.blogspot.com.

Este espaço interacti-vo funciona, assim, como uma ponte entre a população em geral e aqueles que lutam pelos direitos e interesses das pessoas com NEE.

Recorde-se que na região existem cerca de 500 famílias, pelo que a Escola de Pais está presente um pouco por todo o distrito de Bragança.

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INZONICES

fotoNovela

INCLINÓMETROPOSITIVOPOSITIVO

PelourinhoNevão – Com os nevões em força começa o tormento no Comando Distrital de Operações de Socorro Bragança. Na 4ª feira, 16 de Dezembro, Fernando Gomes teve dificuldades em sair de Chaves, onde reside. E o mesmo aconteceu ao 2º Comandante, Guilherme Mamede, que mora em Freixo de Espada à Cinta. Dir-se-ia que há alturas em que o melhor é residir em Bragança e esta é uma delas, sem dúvida.

PSD a votos - José Silvano é o primeiro candidato assumido à Comissão Política Distrital do PSD, mas ainda falta saber quem será o seu opositor. Telmo Moreno é o nome mais apontado, mas também já se fala em Paulo Xavier, pelo apoio manifestado por Adão Silva nas eleições para a Concelhia de Bragança.

Governo Civil – Jorge Gomes acaba de mexer no seu staff no Governo Civil de Bragança. Leonel Afonso sai do lugar de Chefe de Gabinete e regressa à Inspecção Escolar, ao passo que Elisa Pereira deixa o cargo de Adjunta para assumir funções no Centro de Ciência Viva de Bragança. No lugar de Adjunto mantém-se Tiago Relhas, um jovem que foi o braço direito de Jorge Gomes na campanha autárquica.

Centro de Emprego – A notícia caiu que nem uma bomba no Centro de Emprego de Bragança. Ao que parece, já não será João Cruz a dirigir este organismo público, mas Alcídio Castanheira, que poderá abandonar o Centro de Área Educativa. É a segunda vez que o lugar é prometido a João Cruz, mas depois alguém dá o dito por não dito…

Tenho que pôr um limpa-neve no sapa-tinho da Câmara de

Bragança...

... e uma garrafa de água do Marão para o Ministro das Obras

Públicas.

Deixa lá, meu menino, para o ano a Câmara faz as pazes com a

Junta da Sé e voltas a ter a festa de Natal.

Diz-me “Jesus” que este ano não é só

o Sporting que não chega ao Natal.

Câmara Municipalde Vimioso

A autarquia juntou ao incen-tivo monetário um conjunto de bens onde se destaca uma vacina para meningite. Por incrível que pareça, apenas uma das três in-jecções que fazem parte do plano de vacinação contra a meningite é comparticipada pelo Estado, pelo que a iniciativa da edilida-de é uma boa prenda de Natal para a bolsa dos pais e saúde das crianças.

Estudantes de Bragança

Associações de Estudantes das Escolas Secundárias e do Instituto Politécnico de Bragança organiza-ram acções de recolha de fundos e bens para apoiar instituições de so-lidariedade da cidade. Eis um gesto que merece ser realçado pela posi-tiva.

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Última Hora

Trás-os-Montes

Neve voltaà região

A neve regressou à região transmontana no primeiro dia de Inverno, condicionando algumas estradas nos distritos de Bragança e Vila Real. O IP4 esteve encerra-do durante a noite, devido à queda intensa de flocos, mas foi reaberto depois dos limpa-neves terem cria-do as condições para o trânsito vol-tar a circular.

No distrito de Bragança, esteve, apenas, uma estrada cortada du-rante a manhã. A EN315, na zona de Bornes, foi a via que causou mais problemas às autoridades.

Apesar de se poder circular, a precaução era a palavra de ordem para todos os automobilistas, visto que as baixas temperaturas tam-bém originaram formação de gelo.

Na cidade, a Protecção Civil municipal também espalhou sal nos pontos mais problemáticos, onde alguns veículos ficaram mes-mo retidos, devido às más condi-ções do piso.

Esta é a segunda vez que a re-gião acorda pintada de branco. Já na passada quarta-feira, a neve obrigou ao encerramento das es-colas no concelho de Bragança.

A Câmara Municipal de Bra-gança (CMB) justificou a suspensão das aulas com o condicionamento da mobilidade nas estradas da re-gião, o que impediu os transportes urbanos e escolares de circular.

Ontem não houve aulas devido à pausa lectiva das férias do Natal, mas as escolas estiveram abertas para a realização de reuniões.

Apesar das baixas temperatu-ras, a neve já deu lugar à chuva, que, segundo o Instituto de Mete-orologia, deverá continuar a cair durante nos próximos dias.

Teresa Batista

Protecção Civil a espalhar sal