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16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 694. 16 de Fevereiro de 2010 . 0,75 euros Autarca de Vinhais lança novidade na ceri- mónia de entronização dos novos membros da Confraria dos Vinhos Transmontanos TC detecta irregularidades no concurso público para a aquisição de serviços de limpeza urbana nos concelhos da Terra Quente Transmontana. Última Tribunal de Contas chumba Resíduos do Nordeste Confraria do Fumeiro BRAGANÇA Nova Escola Universitária MOGADOURO Escola já voa alto

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16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.comnº 694. 16 de Fevereiro de 2010 . 0,75 euros

Autarca de Vinhais lança novidade na ceri-mónia de entronização dos novos membros da Confraria dos Vinhos Transmontanos

TC detecta irregularidades no concurso público para aaquisição de serviços de limpeza urbana nos concelhosda Terra Quente Transmontana. Última

Tribunal de Contas chumba Resíduos do Nordeste

Confrariado Fumeiro

BRAGANÇA

Nova Escola Universitária

MOGADOURO

Escolajá voa alto

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� 16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

ENTREVISTA

Viagem à Island of Man é o sonho de qualquer motard, afirma António Frias

EDITORIAL

O que Miranda tem… e o Douro não

Poucos são os concelhos que oferecem tanto em tão curto raio de distância. Uma lhéngua, grupos de pauliteiros e de gaiteiros e a famo-sa Posta à Mirandesa são, apenas, as principais imagens de marca do concelho de Miranda do Douro, que este fim de semana viveu o Festival de Sabores. Mas há mais, muito mais, na maioria dos casos sem pa-ralelo na região. Há uma antiga Sé Catedral que é Monumento Nacio-nal, um cruzeiro ambiental nas es-pectaculares Arribas do Douro, um Centro Histórico com vida e reche-ado de zonas pedonais e um castelo em ruínas que fala das guerras de Portugal com Espanha. Há uma fronteira que dinamiza o comércio local e os restaurantes, uma paisa-gem de Planalto que acalma o espí-rito, uma cultura que os mirandeses sabem e querem preservar e, até, a mais emblemática raça bovina da região. Isto para não falar da sin-gular arquitectura religiosa, das ca-pas de honra e demais artesanato, das facas e pipos de Palaçoulo, dos passeios de burro e, já agora, de um dos melhores Carnavais trapalhões da região, que é o de Sendim.

Seria fastidioso estar a enume-rar todas as potencialidades turís-ticas de Miranda, mas vale a pena vincar aquelas que transformam este concelho num verdadeiro car-taz turístico de Trás-os-Montes e Alto Douro. Os argumentos são muitos, mas até que ponto Miran-da tem tirado partido da marca Douro? A resposta à pergunta está no número de unidades hoteleiras ou de turismo rural existentes no concelho, escassas e dispersas.

Na realidade, há um rio que entra em Portugal em Paradela (Miranda) e, supostamente, separa Trás-os-Montes das Beiras, só que, ultimamente, a sua principal “mis-são” é colocar concelhos de costas voltadas. A culpa não é do rio, cla-ro, mas da falta de capacidade de diálogo dos agentes locais, sejam eles autarcas ou outros titulares de cargos públicos.

A Comunidade Urbana do Dou-ro não se entende com a de Trás-os-Montes e o mesmo acontece entre a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte e a sua congénere do Douro.

Os agentes da região duriense continuam a achar que o Douro acaba no Pinhão, mesmo que Tor-re de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta já façam parte do mesmo grupo. Custa-lhes subir o rio até Mogadouro. Custa-lhes perceber que Miranda também é Douro, mas tem muito mais para dar, para lá das Arribas.

“Um bem de luxo”FACTOS

Nomeado – António FriasTempo – 42 anosLugar – MotoFriasOrigem – BragançaOfício – Empresário/ComercianteData de Nascimento– 12/07/1967Signo – Caranguejo

BRUNO MATEUS FILENA

1 @ Como é que começou a tua relação com as motas e em que idade?

R: Desde tenra idade. Comecei com as bicicletas, depois o bichinho passou para as motas, cuja condução era mais suave e não necessitava de empregar tanto esforço. Aos 16 anos, tive a minha primeira mota, uma DT 50, que não foi comprada nem ofere-cida, mas antes emprestada por um amigo e mantida por muito tempo. Depois, arranjei cliente para essa mota e comprei uma DT 125. Essa, podemos considerar, de facto, como tendo sido a minha primeira mota, pois foi aquela que eu comprei com o meu próprio dinheiro.

2 @ Como é que surgiu a ideia de montares um negócio relacionado com motas?

R: Eu até gostava mais de an-dar do que estar, propriamente, no negócio das motas. Um amigo meu abriu um stand e eu, curioso, fiquei com ele a ajudar e a trabalhar com ele durante alguns anos. Até que houve um desentendimento na nossa re-lação comercial, fiz uma pausa, e de seguida, pressionado por alguns ami-gos ligados às duas rodas, fui quase que obrigado a abrir, novamente, um stand. E aqui estou hoje, ainda, pas-sados nove anos.

3 @ Como é que definirias o teu sentimento pelas duas ro-das?

R: Posso-te dizer que será um sentimento de paixão, porque gosto mesmo muito de motas, de as utili-zar em lazer, mais do que estar aqui a vendê-las, se bem que não me desa-grada o negócio que as envolve.

4 @ Descreve-nos o cenário motard em Trás-os-Montes, no-meadamente, em Bragança.

R: O cenário é negro! A vertente comercial está estagnada, já que, des-de há uns cinco anos, as pessoas per-deram grande parte do seu poder de compra, o que se reflectiu nas vendas

e nas reparações em cerca de 50%. Se as pessoas não compram, por sua vez, não vão andar. Se não circulam, não necessitam de peças de desgaste, como pneus, pastilhas de travão, há a infelicidade de se ter uma queda e nós ganhamos com o azar dos outros. Mas, actualmentem, circula-se cada vez menos.

5 @ Como é que é a tua rela-ção com o Moto Cruzeiro?

R: É uma relação deveras sau-dável. Sou sócio-fundador do clube e sempre que é necessária a minha colaboração, aqui estou de braços abertos.

6 @ Nos princípios dos anos 90, Bragança teve a segunda maior concentração motard de Portugal. Hoje em dia, é tão so-mente mais uma. O que é que aconteceu, entretanto, que ti-vesse provocado um decrésci-mo tão grande no número de participantes?

R: A concentração baixou como todas as outras a nível nacional. A nossa tinha uma grande vantagem, ser a única realizada no mês de Agos-to. Isto, em 94, sensivelmente. Passa-dos dois ou três anos, passou a haver a concentração de Góis, também no mesmo mês. E as duas eram muito boas! Também no Nordeste Trans-montano, não havia concentrações, tirando a nossa. O que fazia com que muitos motards, do Algarve, Alente-jo, Lisboa e restantes regiões, fizes-sem por vir a Bragança passear, com o intuito de conhecerem um pouco de Trás-os-Montes. Depois, começaram as concentrações em todos os lugares,

inclusive, no distrito de Bragança, em Vinhais, por exemplo, Vimioso e Izeda. Mas não as podemos designar como concentrações. Será, talvez, mais um juntar de grupos, numa fes-ta motard de fim-de-semana.

7 @ Vendem-se mais motas novas ou usadas?

R: É um misto, mas o que se ven-de mesmo mais são as motas caras, ao invés de serem as mais acessíveis. Penso que andar de mota é um luxo, sobretudo, em Bragança, pois não precisamos dela nem para nos deslo-carmos, nem para trabalharmos. Nas grandes cidades, verificam-se essas necessidades, pois, devido ao trân-sito, compensa circular e trabalhar em duas-rodas. Na nossa região, as motas são para quem gosta e servem, essencialmente, para passear ao fim-de-semana. Daí serem consideradas um bem de luxo.

8 @ O que é que consideras ser inaceitável num amante das duas rodas?

R: Não respeitar outro motard. Sobretudo, quando se viaja em gru-po.

9 @ Se pudesses escolher um destino para uma viagem de mota, qual seria?

R: A Ilha de Man (Island of Man), em Inglaterra, para assistir às duas semanas de corridas num dos maiores eventos anuais do desporto motorizado, em pleno circuito cita-dino. Penso que será o sonho de um qualquer piloto, esteja ou não em competição.

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Capital do voo à velaFRANCISCO PINTO

Mogadouro já formou um terço dos pilotos que tira-ram o curso em Portugal, nos últimos 3 anos

Um terço dos pilotos de plana-dores, formados em Portugal nos últimos 3 anos, tiraram o curso no Centro Internacional de Voo à Vela (CIVV), que funciona no Aeródromo Municipal de Mogadouro.

No passado fim-de-semana ar-rancou o segundo curso de formação de pilotos, que conta com nove alu-nos, seis dos quais oriundos de Mo-gadouro, um de Bragança e dois da zona do Porto. Alguns destes alunos já têm qualificações aeronáuticas, ha-vendo casos de formandos a frequen-tar escolas de aviação comercial.

No que toca ao curso anterior, já existem cinco pilotos com habitações para voar em planadores e um com habilitações para operar em moto planador.

Atendendo aos números, os res-ponsáveis pelo CIVV acreditam que, a médio prazo, Mogadouro possa for-mar “mais de metade do pilotos de

voo planado em Portugal”. Quanto ao corpo técnico, o vice-presidente da Câmara Municipal de Mogadou-ro, João Henriques, garante que é pessoal “altamente qualificado” para instrução do voo planado, entre eles alguns pilotos a dar formação gratui-tamente.

O aeródromo de Mogadouro co-meçou a funcionar há cerca de qua-tros anos e, além do voo à vela, dá apoio a acções da Protecção Civil. “Obedece a todas as indicações do Instituto Nacional de Aviação Civil e é uma referência neste tipo de infra-estrutura”, sustenta o autarca.

Por outro lado, a pista serve de plataforma a aeronaves de combate a incêndios, já que dispõe de reservató-

rios de água e combustível.Recorde-se que o Planalto Miran-

dês já é procurado por pilotos de ou-tras regiões do País e do estrangeiro, que utilizam a pista de Mogadouro para as suas actividades aeronáuti-cas, como é o caso de emigrantes que se deslocam à região em férias. No que diz respeito ao voo planado, tam-bém há pilotos espanhóis e franceses a utilizarem aquela estrutura.

Para além destas actividades, o aeródromo de Mogadouro já serviu de ponto de chegada e partida a vá-rias voltas aéreas que percorrem os céus peninsulares.

Artur Gonçalves, piloto e instru-tor de voo à vela, considera que a vila dispõe de uma estrutura a funcionar com estabilidade, gestão profissional e, acima de tudo, com segurança. “ Em Portugal não existe nenhum ou-tro campo de voo à vela com as condi-ções do aeródromo de Mogadouro”, afiança o piloto.

Alunos, formadores e pilotos de voo à vela com os responsáveis do Aeródromo de Mogadouro

Planadores proporcionam um voo único

Vilma Ferreira Aluna - Mogadouro

“Foi ao aeródromo fa-zer uma baptismo de voo e, desde esse dia, fiquei inscrita no curso de pilotos de planadores. Vou aprender e praticar, sempre que possí-vel. Este desporto quase não causa po-luição, há convívio e, ao mesmo, tempo há aprendizagem. O facto do aeródromo estar em Mogadouro acaba por dar mais dinamismo à vila”.

João CustódioAluno - Mogadouro

“Iniciei está actividade para desfrutar de novas aven-turas e adquirir novos conhe-

cimentos, mas, sobretudo, para passar bons momentos na companhia deste grupo de formandos, entre os quais espe-ro construir novas amizades. Penso que há bons instrutores neste curso. Quanto ao aeródromo, há o essencial para a mo-dalidade”.

Paulo Cabral Aluno - Bragança

“Apesar de Bragança ter um aeródromo não é pratica-do este tipo de modalidade.

Por isso, desloco-me a Mogadouro para fazer a formação em voo planado”.

Carlos Paulo Aluno - Mogadouro

“Só quem voa de planador é que pode descrever esta experi-ência, pois há muito diferen-ça em relação aos aviões com motor. No planador não há ruído, há mais liberdade. O

que me surpreendeu foi encontrar muita gente de fora a praticar voo à vela”.

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NORDESTE REGIONAL

FICHA TÉCNICAFUNDADOR: Fernando Subtil - DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) - SECRETáRIA DE REDACÇãO E ADMINISTRAÇãO: Cidália M. CostaMARkETING E PUBLICIDADE: Bruno Lopes - ASSINATURAS: Sandra Sousa SilvaREDACÇãO: Bruno Mateus Filena, Orlando Bragança, Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006), Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Toni RodriguesCORRESPONDENTES - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos - Torre de Moncorvo: Vítor AleixoFOTOGRAFIA: Studio 101 e RC Digital Propriedade / Editor: Pressnordeste, Unipessoal, Lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Redacção e Administração: Rua Alexandre Herculano, Nº 178, 1º, Apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601REGISTO ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 6.000 exemplaresImpressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGAAssinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

email:[email protected]

Pós-Graduação em Emergência e Trauma CESPU aposta na formação de profissionais de saúde da região

Arranca já no próximo mês de Março, a Pós-Graduação em Emer-gência e Trauma, que funcionará até Maio de 2011 nas instalações do ISLA – Bragança, actual escola universitá-ria da CESPU.

Ao todo são 316 horas teóricas e práticas, em que os profissionais de saúde, em particular enfermeiros, po-dem reforçar os seus conhecimentos na área dos Cuidados de Emergência e Trauma, num total de 32 ECTS (Eu-ropean Credit Transfer System).

A Pós-Graduação decorre em ho-rário pós laboral (sextas-feiras das 18 horas às 22 horas e sábados das 9 ho-ras às 18 horas), e conta com um cor-po docente especializado, constituído por docentes da CESPU, bem como com a colaboração de profissionais de saúde da área de Urgência/Emer-gência.

O curso está desenvolvido em cinco unidades curriculares constitu-ídas por vários módulos, onde serão abordadas questões essenciais para a organização, gestão, liderança e pres-tação de cuidados de qualidade. Pre-tende-se apresentar as mais recentes doutrinas e filosofias de trabalho em serviços e situações de Urgência/Emergência.

As aulas teórico-práticas serão intercaladas com vários seminários, onde serão discutidos temas da ac-tualidade da prestação de cuidados nestes serviços.

A Pós Graduação de Emergência e Trauma está ainda enriquecida por vários cursos certificados: SBV DAE (Suporte Básico de Vida com Des-fibrilhador Automático Externo) e ACLS (Advanced Cardiovascular Life Support) com a certificação da Ame-rican Heart Association; Curso PEPP (Pediatric Education for Prehospital Professionals), certificado pela Aca-demia Americana de Pediatria; Cur-so GEMS (Geriatric Education for Emergency Medical Services), cer-tificado pelos Serviços de Emergên-cia Médica Americana em Geriatria; Curso ITLS (International Trauma Life Support), certificado pelo Ameri-can College of Emergency Physicians

e pela National Association of Emer-gency Medical Services Physicians e o curso TNCC (Trauma Nursing Core Course), certificado pela Emergency Nurses Association.

Recorde-se que, nos dias de hoje, a formação contínua traduz-se num grande desafio para os profissionais de saúde, em especial para os enfer-meiros. As mudanças que recente-mente se têm operado, em termos de aumento de complexidade dos problemas de saúde dos cidadãos, a sofisticação das tecnologias quer de diagnóstico quer de tratamento, im-plicam uma constante actualização dos conhecimentos e práticas.

Neste sentido, a CESPU, no âm-bito do seu programa de formação contínua, procura satisfazer as neces-sidades de formação do grupo profis-sional de enfermagem que trabalha ou pretende trabalhar na área espe-cífica dos cuidados ao doente urgen-te / emergente, vítima de trauma ou doença súbita.

Inscrições e Informações:Edifício ISLA-BragançaTel: 273 331 434 - Fax: 273 324 473E.mail: [email protected] - [email protected]; www.braganca.cespu.pt

BragançaNova EscolaUniversitária

No próximo sábado tomam posse os órgãos directivos da nova Escola Universitária de Bragan-ça, uma instituição que resulta da transferência do ISLA para a CES-PU - Cooperativa de Ensino Supe-rior, Politécnico e Universitário, CRL.

A cerimónia decorre no audi-tório Paulo Quintela e conta com a presença do presidente do Gru-po CESPU, Prof. Dr. A. Almeida-Dias, que falará sobre o projecto “CESPU-Projecto Ensinar Saúde Bragança”.

“CESPU Bragança e a rede de colaboração com as Instituições Regionais” é o mote da interven-ção do presidente do Conselho Di-rectivo da Escola Universitária de Bragança, Prof. Dr. Cordeiro Ta-vares. Já a presidente do Conse-lho Científico da Escola Universi-tária de Bragança, Profª. Doutora Maria da Graça Martins, abordará o tema “Ensino da Saúde em Bra-gança: da Oportunidade aos Desa-fios”.

Após a cerimónia de Entrega de Diplomas aos Alunos do ISLA-Bragança, tem lugar a conferência “Formação de Recursos Humanos em Saúde”, pela Mestre Beatriz Jurado, chefe de Projecto e Coor-denadora do Gabinete de Dinami-zação de Gestão do Conhecimen-to.

Recorde-se que a transferência do ISLA-Bragança para a CESPU decorre do despacho do Ministé-rio da Ciência Tecnologia e Ensi-no Superior Nº 23455/2009 de 15 de Outubro, publicado no DR IIª Série, Nº 207 de 26 de Outubro.

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CASOS DE POLÍCIA

…Em flagrante

Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

LavagensMARQUES

Tlm: 966830231

Parque do Feira NovaBRAGANÇA

NORDESTE REGIONAL

O perigo espreita naantiga Casa do Benfica de Bragança, na Rua Direita. Além do mau cartão de visita, em plena zona his-tórica da cidade, os vidros partidos são verdadeiras lâminas afiadas a pedir urgente protecção.

VinhaisEvadido detido

A Polícia Judiciária, através da Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real, localizou e deteve, no Porto, um homem de 43 anos, que se encontrava na situa-ção de evadido desde o passado dia 10.

O indivíduo é acusado de crime de roubo na zona de Vinhais, ten-do-lhe sido aplicada a medida de coacção de prisão domiciliária. A 10 de Fevereiro, o suspeito pôs-se em fuga, após libertar-se da pul-seira electrónica que controlava os seus movimentos.

Por isso, foi-lhe reavaliada a medida de coacção, ficando em pri-são preventiva, pelo que deu entra-da em estabelecimento prisional.

Fumeiro sem álcool SANDRA CANTEIRO

Dos 360 condutores fiscali-zados nas estradas de Vi-nhais, apenas 1,9 por cento apresentou taxas à margem da lei

Um sucesso. Foi assim que o governador civil do distrito de Bra-gança, Jorge Gomes, e elementos da GNR classificaram a campanha “Se-gurança Rodoviária. Todos Respon-sáveis”, que decorreu entre os dias 11 a 14 de Fevereiro, durante a Feira do Fumeiro de Vinhais.

No total, foram efectuados 360 testes de álcool, dos quais 1,9 por cento tinham uma taxa igual ou su-perior a 0,5 g/l. Aos condutores que não apresentaram álcool no sangue foram oferecidos, em parceria com a Associação Comercial de Vinhais, vales de descontos que podem ser utilizados em lojas de comércio tra-dicional do concelho.

“Não pretendemos premiar quem cumpre a lei, mas chamar a atenção das pessoas para esta acção, já que esta é uma campanha de proximi-dade, em que queremos que se cum-

pram as regras e não que os condu-tores sejam punidos”, explicou Jorge Gomes.

Segundo o capitão do destaca-mento de Trânsito da GNR, Vítor Salgueiro, esta é uma clara aposta na sensibilização. “Em 2008, registámos cerca de 25 sanções numa operação do género, na mesma época, em Vi-nhais”.

Recorde-se que esta campanha contou com a colaboração de 46 mili-tares da GNR, que efectuaram quatro operações ao longo dos dias do maior certame vinhaense.

O sucesso da campanha “Segu-rança Rodoviária. Todos Responsá-veis” foi tanto que os responsáveis garantiram que a iniciativa se vai es-tender a outras localidades.

360 condutores foram fiscalizados pela GNR

Bragança e MacedoTrês santuários assaltados

Os santuários da Senhora do Aviso, em Serapicos, da Senho-ra dos Remédios, em Frieira, no concelho de Bragança, e a Senhora do Monte Salete, em Gralhós, no concelho de Macedo de Cavaleiros, foram assaltados no passado fim-de-semana.

Em Serapicos, o alarme foi dado por volta das três da manhã do passado sábado e foi a própria GNR que se apercebeu do sucedido numa ronda pelo santuário. Daqui os amigos do alheio terão levado 50 euros. Além disso, as oito cape-las que se situam à volta do santuá-rio também foram vandalizadas.

Já no santuário da Senhora dos Remédios, o maior prejuízo foi causado pelo arrombamento das três portas, visto que não havia vestígios de falta de dinheiro.

A população já está em alerta para este tipo de situações, pelo que os bens de maior valor estão guardados em local seguro.

Nos locais estiveram elementos do Núcleo de Investigação Crimi-nal da GNR de Bragança a recolher indícios, estando o caso em inves-tigação.

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NORDESTE REGIONAL

Mirandela mais sustentávelSANDRA CANTEIRO

Escola transmontana ven-ceu concurso promovido “Reutilizar para Ganhar”, promovido pela Toyota

Com mais de 9.700 votos, os alu-nos do 4º ano Escola Básica Nº1 de Mirandela foram os grandes vence-dores da terceira edição do concurso “Reutilizar para Ganhar”, promovida pela Toyota.

Uma fábrica automóvel que fun-ciona a partir de energia solar, térmi-ca, biomassa e eólica foi a proposta da-quele estabelecimento de ensino, que utilizou materiais do dia-a-dia para a sua concepção, como latas e embala-gens de refrigerantes e sumos, jornais e cartões velhos, canetas e garrafas de plástico e palhas, entre muitos outros.

Para construir o protótipo, os estu-dantes tiveram em conta o aprovei-

Escola de Mirandela venceu concurso com protótipo de fábrica sustentável

tamento da energia solar para ilu-minação e aquecimento do edifício,

propondo, ainda, duas torres eólicas, com o objectivo de diminuir a emis-são de Co2 durante a produção de automóveis.

A fábrica integra, também, uma ETAR, bem como uma central de compostagem e uma horta biológica que forneceria a cantina com alimen-tos frescos.

A par de todas as ideias amigas do ambiente e que visam a auto-susten-tabilidade das instalações, a proposta mais inovadora e original prende-se com a implementação de um equipa-mento de pára-raios com vista ao ar-mazenamento da energia provenien-te de trovoadas.

Recorde-se que neste concurso votaram mais de 21 mil pessoas, atra-vés do site da Toyota.

Por ter vencido a iniciativa, a Es-cola Básica Nº1 de Mirandela recebe um quadro interactivo, a possibilida-de de realizar uma visita de estudo à fábrica de Ovar, onde podem conhe-cer diversas medidas ambientais im-plementadas durante a produção dos diversos modelos de automóveis.

Sustentabilidadeda montanhaBRUNO MATEUS FILENA

Em debate, realidades e desafios, bem como altera-ções climáticas

Pedro Nunes, investigador da Universidade de Aveiro e estagiário pós-doutoramento, apresentou, Ins-tituto Politécnico de Bragança, vários trabalhos sobre a sustentabilidade da montanha portuguesa, realidades e desafios, assim como alterações cli-máticas.

No início, o responsável começou por correlacionar alterações climáti-cas e desertificação, sobretudo, nas bacias do Mediterrâneo. Falou da população, da sua influência, positi-va e negativa, das reservas de água, da vegetação e dos solos, do clima, e como tudo se conjuga variavelmen-te. Depois, mencionou o impacto das alterações climáticas na aridez

do Mediterrâneo norte, avançando para a vulnerabilidade dos ecossiste-mas providenciada pelas montanhas, onde a sustentabilidade da vegetação natural, da floresta e a agricultura, assumem papeis cruciais no comple-xo xadrez da natureza.

As áreas do seu estudo visaram, essencialmente, o Sul e Centro do País, e o seu foco foi, de facto, as áre-as montanhosas. No entanto, é um trabalho ainda em curso, pois sem-pre que avança, são adicionados no-vos elementos que têm e devem ser conjugados com os dados adquiridos em estudo.

“Em princípio, o Nordeste é uma daquelas regiões que manifestará al-guma resiliência para aguentar as al-terações climáticas”, afirmou Pedro Nunes. Não sendo certo, “Trás-os-Montes deverá ter alguma margem de manobra para sobreviver à dimi-nuição da precipitação que se tem verificado nas últimas décadas”, sus-tenta o investigador.

“Limpar Portugal”S.C.

Projecto da sociedade civil vai para o terreno no dia 20 de Março

Identificar lixeiras e remover resíduos, com a ajuda de voluntá-rios, é o objectivo do projecto Lim-par Portugal.

A ideia é sensibilizar a popula-ção em geral e apelar à cooperação e empenho de todos numa acção de limpeza que decorre no período no próximo dia 20 de Março.

Na região já estão 600 pessoas inscritas, mas o objectivo é chegar aos três mil voluntários.

“Não é um número difícil de atingir, pois a iniciativa vai decor-rer em cada concelho do distrito e, se possível, em cada freguesia”, explicou o coordenador distrital do projecto Limpar Portugal, Alberto

Ferreira. Antes de saírem para o terreno,

os responsáveis identificam, com a ajuda da população, todas as lixei-ras e depósitos ilegais existentes no País. Só no concelho de Bragan-ça, estão assinaladas 30 espaços do género, enquanto que no distrito existem, pelo menos, 70 pontos.

“Só três pessoas da região de-ram-nos a conhecer dezenas de lixeiras que estão espalhadas por vários locais.

Assim, retiramos o lixo e con-centramos noutro local”, adiantou Nunos Santos, do projecto Limpar Portugal.

A próxima reunião deste movi-mento cívico terá lugar a 6 de Mar-ço, na sala 114 da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragan-ça.

Recorde-se que quem estiver interessado em aderir ao projecto pode fazê-lo através do endereço www.limparportugal.org.

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16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

Canil intermunicipal concluídoFRANCISCO PINTO

Infra-estrutura aguarda uma vistoria para poder abrir as portas já no próximo mês

O canil intermunicipal que vai servir os concelhos de Bragança, Mo-gadouro, Miranda do Douro e Vimio-so deverá entrar em funcionamento nas primeiras semanas de Março.

A infra-estrutura, que pretende dar resposta a um problema antigo da região, aguarda, apenas, a vistoria pelas entidades competentes.

O novo equipamento ficará ins-talado na zona industrial de Vimioso e custou cerca de 650 mil euros, um montante repartido pelos quatro mu-nicípios abrangidos.

A nova unidade vai funcionar como canil, mas também como gatil e terá, ainda, capacidade para alojar alguns animais de grande porte, de forma temporária. O equipamento vai dispor, igualmente, de um hotel, para que as pessoas possam deixar os animais de estimação quando se au-sentam da sua residências. Esta ala é

composta por 13 celas, custando o seu aluguer 30 euros por dia, um valor que varia conforme o tipo, tamanho ou condições de estadia do animal.

Já o canil tem 10 celas para al-bergar os animais e mais três espaços para quarentenas.

Segundo o vice-presidente da Câ-mara Municipal de Vimioso, Jorge Fidalgo, “o canil é um bom exemplo dos investimentos intermunicipais, visto que se trata de um equipamen-to de qualidade, que vai servir quatro concelhos”.

Equipas vão fazer a recolha dos animais em cada um dos muni-cípios envolvidos no projecto

O novo equipamento poderá aju-dar a combater um problema “ de saúde pública”, já que “haverá um maior controlo sanitário dos cães e gatos vadios”, frisou o autarca.

Cada um dos municípios servido pelo canil vai criar uma equipa de recolha e uma viatura transformada fará o transporte dos animais para aquele espaço, que vai ter controlo sanitário.

Os responsáveis pela gestão do equipamento vão, ainda, criar um sí-tio na Internet, onde vai ser disponi-bilizada toda legislação em vigar rela-cionada com esta matéria, bem como as linhas telefónicas que poderão ser utilizadas pelos munícipes para en-trarem em contacto com os serviços

do canil. Esta via poderá servir para denunciar situações de abandono, atropelamento ou animais que preci-sem de ajuda.

Este é o segundo canil no Nordes-te Transmontano, visto que já existe um que serve os concelhos da Terra Quente.

Canil vai acolher animais dos 4 concelhos da Terra Fria

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� 16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

“Ousar” com o CITMADS.C.

CITMAD incentiva empre-endedorismo entre os jo-vens e empresas

“Empreendedorismo e Espírito Empresarial”, “Inovação Tecnológi-ca, Organizacional e de Marketing” e “Propriedade Industrial” são as pala-vras de ordem do programa OUSAR.

Promovida pelo Centro de Inovação de Trás-os-Montes e Alto Douro (CITMAD), em par-ceria com a Associação Industrial do Minho e outras instituições do Norte e Centro do País, esta iniciativa pretende incentivar o empreendedo-rismo e inovação junto de empresas e jovens com o apoio, em rede, de de-terminadas entidades e organismos.

A par destas propostas, o progra-

ma OUSAR acompanha as empresas a partir de apoio técnico.

Assim, as candidaturas estão abertas até 30 de Abril, sendo que os três melhores projectos apresentados receberão vales de consultadoria no valor de 3.250, 1.625 e 650 euros.

Já as melhores 20 propostas po-dem contar com ajuda na concepção do plano de negócio e na procura de financiamento. Já os dez projectos mais inovadores serão apoiados, ao longo de seis meses, durante a incu-bação das empresas.

Deste modo, os jovens com idades entre os 18 e os 35 anos, com ideias de negócio em qualquer sector, sobretu-do nas áreas das TIC, Biotecnologia, Saúde e Bem-estar e Energia, podem procurar mais informações em www.ousar.pt.

Os candidatos deverão ter qualifi-cações iguais ou superiores ao Ensino Secundário.

Macedo na comissãodo Eixo AtlânticoS.C.

Assembleia-geral aprovou orçamento de 3,6 milhões de euros para 2010

Macedo de Cavaleiros integra, desde o mês passado, a nova Comis-são Executiva do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, dois anos de-pois de aderir a este organismo.

À frente desta entidade estão, ain-da, Vigo (Espanha), Porto, Viana do Castelo, Vila Nova de Gaia, Barcelos, Santiago de Compostela, Monforte de Lemos, Lalín e Ourense.

A par da eleição da Comissão Exe-cutiva, a Assembleia-geral aprovou, ainda, um orçamento de 3,6 milhões de euros para 2010, dos quais, 75 por cento provêm de recursos externos

captados pela própria entidade. Recorde-se que, ao longo deste

ano, o Eixo Atlântico investirá na re-alização de eventos culturais, como a preparação da Bienal de Pintura e 9ª edição dos Jogos do Eixo, entre ou-tros, bem como na dinamização da página Web e a newsletter, em ver-sões galega e portuguesa.

Acentuar a sua pressão em Es-panha, Portugal e no resto da União Europeia, a partir do reforço da Rede Ibérica Entidades Transfronteiriças e da criação da Rede Europeia, bem como a valorização do Serviço de Estudos, um instrumento que visa incrementar algumas linhas de actu-ação do Eixo Atlântico, como pensar a cidade do futuro, desenvolvimento sustentável, inovação para a cidade do século XXI e o ordenamento do território das cidades. Macedo pertence à Comissão Executiva do Eixo Atlântico

Vidago e Pedras Salga-das reabrem este ano

Edifício centenário está a ser alvo de obras de requalificação

SANDRA CANTEIRO

Unicer investe em projectos que poderão revitalizar tu-rismo no Norte e Alto Douro

Até Outubro deste ano, os parques Vidago e Pedras Salgadas estarão abertos ao público. A garantia foi dei-xada pela Unicer, que detém a conces-são das águas, que tem apostado na requalificação daqueles espaços, sob a assinatura do arquitecto Álvaro Siza Vieira.

O primeiro parque a ser inaugu-rado será o de Pedras Salgadas, já no próximo Verão, ainda que o Spa Ter-mal abra no mês de Maio já com os serviços de massagem, piscina, sauna, banho turco, hidromassagem e duche vichy.

Quando ao hotel de Pedras Salga-das, ainda este ano será dado a conhe-cer o projecto definitivo.

Já em Outubro, altura em que se celebra o centenário da República e do Vidago Palace Hotel, será reinaugura-do o Parque de Vidago, que integra 100 hectares, bem como o emblemático Hotel, que mantém as características arquitectónicas e paisagísticas origi-nais, aliadas à modernidade e ao luxo. Um marco que coincidirá com a aber-tura da exposição fotográfica “Viajar. Viajantes e turistas à descoberta de Portugal no tempo da I República”.

Com a gestão a cargo da GLA Ho-tels, que visa impulsionar o potencial turístico do empreendimento a nível nacional e internacional, o empre-endimento integra, além da unidade hoteleira, o Club House (edifício do primeiro engarrafamento da água Vidago), Centro de Congressos, bem como um campo de golfe que foi am-pliado.

Recorde-se que o projecto repre-senta um investimento na ordem dos 50 milhões de euros. Portal do CITMAD disponibiliza várias informações aos associados

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16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

Futuro em lotes no S. TiagoBRUNO MATEUS FILENA

28 terrenos a 40% abaixo do valor de mercado. 10 já foram entregues e faltam 18 para uma segunda bolsa de jovens candidatos

A Câmara Municipal de Bragança (CMB) celebrou, na passada 4ª feira, os contratos-promessa de compra e venda de 10 lotes para construção de habitação no Bairro S. Tiago. No sentido de facilitar a vida aos jovens e incentivar a sua fixação local, par-ticularmente jovens qualificados, a autarquia decidiu disponibilizar es-tes terrenos a um preço reduzido, que ronda os 40% abaixo do valor de mercado.

Recorde-se que foi aberta uma 2ª Bolsa de Candidatos, por via da qual serão entregues os restantes 18 lotes, num total de 28, e cujo prazo termina no dia 31 de Março. “É uma oportu-nidade única, em época de crise, dos jovens fazerem uma opção de vida, uma das mais importantes, e toma-rem a decisão de construir habitação

Autarquia já lançou concurso para a 2ª Bolsa de Candidatos a 18 lotes de terreno

própria, porque tem de se canalizar muito do esforço de trabalho para al-cançar esse objectivo”, refere o presi-dente da CMB, Jorge Nunes.

O tamanho de cada lote é variá-vel, oscilando entre os 300 e os 400

metros quadrados, e já dispõem de energia e de toda a infra-estrutura. O investimento do munícipio, para além do terreno “com uma excelente localização”, ultrapassou os 500 mil euros.

Para as vivendas, “não há um projecto tipo de fachadas, pois acha-mos que deve haver criatividade e inovação associadas a cada uma das construções, por considerarmos que cada pessoa deve ter o seu próprio gosto envolvido no projecto”, salien-ta o autarca. “Não é nossa pretensão criar um bairro com arquitecturas idênticas e da mesma cor, pretende-mos sim projectos diferenciados”, acrescenta.

Um dos contemplados foi Nuno Machado, que afirmou ser “uma ópti-ma iniciativa para captar jovens para a cidade de Bragança”. “Construir casa é um objectivo de todos nós e este preço reduzido, que é muito ali-ciante, vai ajudar a tornar os nossos sonhos realidade”, sublinhou o em-presário, que pretende “ avançar o mais rápido possível e dentro de um ano, ano e meio, estar lá a viver.”

Outro jovem que assinou o con-trato-promessa de compra e venda foi Miguel Abrunhosa. “É um bom investimento, pois o preço do metro quadrado fica a 75 euros e no mer-cado ronda os 150. É muito dinheiro poupado que poderá servir para o es-queleto da vivenda ”, comentou.

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�0 16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

A “química” do IPBS.C.

Cinco escolas do distrito de Bragança marcaram pre-sença nas Olimpíadas de Química

As Escolas Secundárias Emídio Garcia e Miguel Torga, em Bragança, e a EB 2,3/S de Macedo de Cavaleiros vão representar o distrito na Semifi-nal Nacional das Olimpíadas de Quí-mica +, que terão lugar no próximo mês, no Porto.

Organizada pela Sociedade Por-tuguesa de Química (SPQ) e o de-partamento de Tecnologia Química e Biológica da Escola Superior de Tec-nologia e de Gestão do Instituto Poli-técnico de Bragança, a quinta edição contou com a participação de cinco escolas do distrito e visa despertar o interesse e cativar os alunos para esta área científica.

Destinada a alunos que frequen-

Alunos vencedores irão representar Portugal no estrangeiro

tem o 10 e o 11º ano, a iniciativa co-locou à prova os conhecimentos te-óricos e práticos de 59 estudantes, distribuídos por 20 equipas.

Os docentes que acompanharam os participantes, bem como os alunos receberam um certificado e diversas lembranças.

Já as três equipas vencedoras receberam prémios monetários, que será aplicado na abertura de uma conta na Caixa de Crédito Agrícola, no valor de 100, 75 e 50 euros.

Recorde-se que a Fase Regional de Bragança das Olimpíadas de Quí-mica+ 2010 contou com o apoio da Câmara Municipal de Bragança, que assegura o transporte dos vencedores até ao Porto, e da Caixa de Crédito Agrícola, que suporta os custos de alojamento.

Na semi-final serão apurados os alunos que representarão Portugal nas Olimpíadas Internacionais e nas Olimpíadas de Química Ibero-Ame-ricanas.

NORDESTE REGIONAL

Mais jovens na políticaSANDRA CANTEIRO

Juventude Socialista com novo rosto no concelho de Bragança

Mais militância, participação e juventude são as três principais ideias defendidas pelo presidente da concelhia de Bragança da Juventude Socialista (JS), Nuno Miranda, que tomou posse no passado sábado.

Segundo o responsável, que co-meça agora um mandato de dois anos, é importante atrair os mais novos para a vida política, acabando com a ideia negativa que há à volta desta temática.

“Queremos aumentar o núme- Nuno Miranda preside à JS nos próximos dois anos

ro de militantes e a sua participação para que a juventude tenha espaço para impor e expor as suas ideias, já que a política e o nosso concelho caí-ram em descrédito junto dos jovens”, lamentou o dirigente.

Assim sendo, uma das apostas do novo presidente da JS passa por um trabalho de cooperação e colaboração

com as associações de estudantes das escolas secundárias ou do Instituto Politécnico de Bragança.

“Faremos reuniões com as as-sociações académicas no sentido de avaliar quais são os problemas no dia-a-dia dos estudantes, porque consideramos que estamos próximos para ajudarmos a resolver situações que acontecem até no próprio meio escolar”, justificou Nuno Miranda.

Com cerca de 325 militantes, o responsável adiantou que, em resul-tado do trabalho e empenho levada a cabo pela JS, o número de adesões tem aumentado gradualmente.

“Os jovens vêem na Juventude Socialista um grupo de amigos com capacidade para aliar a política à di-versão e à interacção no nosso con-celho, sendo que promovemos várias actividades, como encontros, con-versas, jogos e workshops, de forma a criar um espírito de grupo”, subli-nhou o dirigente.

Já para o presidente da Federa-ção Distrital do Partido Socialista, Mota Andrade, “há uma vivacidade na JS, comprovada pelos jovens aqui reunidos, o que demonstra o interes-se dos mais novos nos problemas da região”. Segundo o dirigente, é im-portante “lutar contra o marasmo e colocar os jovens a participarem na vida da sociedade”.

Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 694 de 16 de Fevereiro de 2010

MUNICÍPIO DE BRAGANÇAASSEMBLEIA MUNICIPAL

EDITAL N.º 1 /2010

MARIA MADALENA MORAIS MORGADO, SEGUNDA SECRETÁRIA DA MESA DA ASSEM-BLEIA MUNICIPAL DE BRAGANÇA:

Torna público que, em cumprimento do disposto no número três do artigo 84º. da Lei número 5-A/2002, de 11 de Janeiro, terá lugar no dia 26 de Fevereiro (Sexta-feira), a segunda sessão ordinária da Assembleia Municipal de Bragança, com início às 09h30, no Auditório «Paulo Quintela» de Bra-gança, sito na Rua Abílio Beça nº. 75/77, com a seguinte ordem de trabalhos:

1- ACTAS: Leitura, discussão e votação das seguintes actas: 27 de Novembro/2009 e 18 de Dezem-bro/20092– PÚBLICO – Período de Intervenção. 3 – PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA. 4 – PERÍODO DA ORDEM DO DIA: 4.1 – Apreciação da informação escrita do Senhor Presidente da Câmara sobre o Estado e Vida do Mu-nicípio. 4.2 - Discussão e deliberação sobre as seguintes propostas da Câmara Municipal de Bragança: 4.2.1 – Abertura de Concurso Público Internacional – Aquisição de Serviços para Tratamento de Águas;4.2.2 – Protocolo de Colaboração entre o Município de Bragança e a Junta de Freguesia de Rio de Onor – Delegação de competências relativa à gestão do Parque de Campismo rural de Rio de Onor. 5 – Apreciação e deliberação sobre a proposta de alteração ao Regimento da Assembleia Municipal. 6 – Apreciação da situação da Zona Histórica da Cidade de Bragança - Solicitação do Grupo Municipal da CDU, com vista ao exercício de competência prevista na alínea r) do n.º 1 do artigo 65.º do Regimen-to.7 - Proposta de deliberação sobre Constituição de Comissões da Assembleia Municipal - Solicitação do Grupo Municipal do PSD, com vista ao exercício de competências prevista na alínea b) do artigo 49.º do Regimento. 8 – Proposta de deliberação sobre - Subscrição da Declaração Internacional “Carta da Terra” - Solicitação do Grupo Municipal do PSD, com vista ao exercício de competências da alínea b) do n.º 1 do artigo 65.º do Regimento; 9 – Apreciação e votação de rectificação da composição do Grupo de Trabalho para as Comemorações do Centenário da República; 10 – Eleição de representantes da Assembleia Municipal para os seguintes órgãos: 10 .1 - Comissão de Protecção de Crianças e Jovens – 4 representantes;10.2 - Conselho Municipal de Educação – 1 representante; 10.3 – Agrupamento de Centros de Saúde de Alto Trás-os-Montes I – Nordeste. - 1 representante. Mais torna público que a mesma Agenda de Trabalhos com a respectiva documentação poderá ser consultada, nos termos e para os efeitos definidos na Lei, em qualquer dia útil, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 na Secção de Apoio Administrativo da Assembleia Municipal, sita na Rua Abílio Beça nº. 75/77-Bragança. Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de estilo. Assembleia Municipal de Bragança, 11 de Fevereiro de 2010.

Assinado – Maria Madalena Morais Morgado

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16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

ESPECIAL CARNAVAL 2010

Carnaval na rua

A

Um pouco por todo a região, o Carnaval sai à rua, entusiasmando miúdos e graúdos. Para assinalar a data, o Jornal NORDESTE publi-ca uma pequena galeria de imagens com alguns dos momentos marcan-tes desta data repleta de alegria, cor

e muitas brincadeiras.E porque é Carnaval, que nin-

guém leve a mal as actividades que ficaram à margem do registo fotográ-fico, devido à quantidade de eventos que decorreram em paralelo e em di-ferentes locais da região.

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�� 16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Gastronomia é motivo de visita ao Planalto

Amendoeiras começam a florirUma pouco por toda a região do Douro Superior, incluído no roteiro turístico

das Amendoeiras em Flor, os visitantes poderão escolher os concelhos de Mogadou-ro, Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta ou Vila Nova de Foz Côa, para par-tir à descoberta das sua maravilhas naturais. Entre as muitas actividades que fazem parte do cartaz das festas, destaque para as provas desportivas, concertos musicais e etnografia local.

Actuação de ranchos folclóricos faz parte do programa

FRANCISCO PINTO

Enchidos, cozido à portu-guesa e produtos da terra são alguns dos manjares para cativar visitantes

Os amantes da boa mesa poderão visitar a vila de Mogadouro durante o festival gastronómico “ Sabores de Mogadouro, Bulho com Cascas”, que decorre até ao próximo domingo.

Os apreciadores de comidas for-tes e sabores únicos dos manjares de Inverno poderão deliciar-se com os enchidos, o bulho ou com um belo cozido regado com um dos melhores azeites do mundo, nomeadamente o azeite Vale do Sabor.

No evento participam 14 restau-

rantes do concelho. Cada estabeleci-mento, à sua maneira, apresentará uma das muitas formas de confeccio-nar estes produtos genuínos da cul-tura gastronómica trasmontana.

Segundo a vereadora do Turismo da Câmara Municipal de Mogadou-ro, Teresa Sanches, este certamente tem como objectivo promover a gas-tronomia local e, ao mesmo tempo, motivar os produtores a darem o seu contributo para uma economia sus-tentável.

Em paralelo, decorre a XVI ª Fei-ra Franca dos Produtos da Terra, um certame que visa promover os produ-tos mais genuínos do concelho e, ao mesmo tempo, ajudar a potenciar a economia local.

Este ano, o evento conta com a presença de 30 expositores do con-celho.

Recorde de javalisF.P.

Serviram-se 8 mil refeições no Festival de Sabores Mi-randeses e abateram-se 32 javalis

O Festival de Sabores Mirande-ses deste ano foi uma das melhores edições de que há memória segundo a organização do certame. A gastro-nomia e actividades cinegéticas fo-ram o ponto alto de um evento que se quer afirmar nos sectores do turismo, gastronómico e cinegético na região trasmontana.

Ao longo dos quatro dias do cer-tame foram servidas cerca de oito mil refeições, em que os produtos endó-genos e carnes das raças autóctones foram algumas das iguarias que apa-ladaram os gostos mais requintados daqueles que passaram pelo pavilhão multiusos de Miranda do Douro.

No X Encontro Cinegético, cerca de 300 caçadores participaram nas

duas montarias que decorreram em São Pedro da Silva e Vila Chã da Bra-ciosa, onde foram mortos 32 javalis, fazendo destas as melhores batidas de sempre.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Ar-tur Nunes, a aposta no turismo cine-gético está ganha, já que, durante o último fim-de-semana, a capacidade hoteleira da cidade esgotou.

“Fizemos várias alterações no certame que se revelaram proveito-sas já que os números falam por si. No fundo, o balanço é positivo, bem como as modificações introduzidas”, explicou o autarca.

A cultura e etnografia do conce-lho de Miranda do Douro deixaram uma marca positiva na iniciativa gas-tronómica, uma vez que grande parte dos grupos locais teve a oportunida-de de mostrar os seus dotes culturais a visitantes espanhóis e portugueses.

Para o próximo ano já estão ga-rantidas outras inovações que pro-metem fazer crescer um dos grandes certames fronteiriços.

Não há memória de uma montaria assim

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16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Vinhais prepara Confrariado Fumeiro

RéguaVinhos à prova

Castas, Técnicas, Práticas Eno-lógicas e Defeitos estiveram em análise naquele que foi a primeira edição do Curso de Prova de Vi-nhos.

Organizada Confraria dos Enófilos do Douro, em colabora-ção com o Instituto dos Vinhos do Douro (IVDP) e Porto e do Centro de Estudos Vitivinícolas do Douro (CEVD), a iniciativa decorreu ao longo de três sessões, precedidas por um painel teórico, em que fo-ram destacadas algumas das téc-nicas de vinificação, produção de diferentes vinhos, bem como a utilização de diversas madeiras na vinificação, entre muitos outros.

Destinada a produtores, técni-cos e enófilos, esta prova, que de-correu no início deste mês no au-ditório do Solar do Vinho do Porto, no Peso da Régua, teve como ob-jectivo aprofundar conhecimentos e competências no que toca à aná-lise sensorial de vinhos, bem como na fase de produção e vinificação.

Recorde-se que a primeira edi-ção do Curso contou com a pre-sença de oradores, como o Paulo Osório do IVDP, Mário Sousa, Eduardo Abade e Joaquim Guer-ra do CEVD, Juan Alberto Inesta, Andrés Martín Carbonero e José Garcia Marcos da Agrovin e Tiago Alves de Sousa.

Os curiosos podem consultar os endereços www.enofilosdodou-ro.blogspot.com e www.facebook.com/EnofilosdoDouro, onde en-contram mais informações sobre esta iniciativa.

SANDRA CANTEIRO

Confraria dos Vinhos Trans-montanos escolheu vila transmontana para Capítulo de Inverno

Depois de esgotar a capacidade hoteleira do concelho e de toda a re-gião, Vinhais prepara a Confraria do Fumeiro, que deverá ser apresentada na edição de 2011 do maior certame daquela vila transmontana.

A novidade foi adiantada pelo presidente da Câmara Municipal de Vinhais (CMV), Américo Pereira, du-rante a cerimónia de entronização de 20 novos membros da Confraria dos Vinhos Transmontanos (CVTM), que decorreu no sábado passado.

“A criação de uma Confraria do Fumeiro de Vinhais é um passo muito importante e o reconhecimento deste certame, sendo que será a primeira do género em todo o País”, sublinhou o autarca.

Enquanto não é apresentada a nova colectividade, Vinhais associou-se à CVTM, que escolheu aquela vila transmontana para a realização do II Capítulo, onde entronizou 20 novos confrades.

“Como está a decorrer a Feira do

Sabia que…- A vila transmontana de Vinhais deve o seu nome aos vinhedos que co-

briam as suas terras?- O solo fértil produzia vinhos de elevada qualidade?- Existe uma pequena área no concelho com um microclima, onde se

cultivam alguns dos melhores produtos agrícolas da região? - A Adega Cooperativa do Rabaçal, em Rebordelo, tem alguns vinhos que

são um verdadeiro sucesso?

Entronização dos novos confrades segue rituais próprios

Fumeiro, porque temos uma pequena região onde se produzem néctares de óptima qualidade e porque os vinhos complementam a castanha e o fumei-ro, a Confraria decidiu organizar esta iniciativa em Vinhais”, sublinhou o autarca.

Segundo Américo Pereira, este evento só confirma o potencial da Feira do Fumeiro que, no Espaço Gourmet, acolhe cerca de dez exposi-

tores vitivinícolas. Já segundo o grão-mestre da

CVTM, Telmo Moreira, a escolha para a realização do Capitulo de In-verno da colectividade recaiu sobre Vinhais porque “o próprio autarca é nosso confrade e porque há muitas tradições vitivinícolas na região”.

Uma dezena de produtores viti-vinícolas marcaram presença na Feira do Fumeiro

A CVTM foi criada em Agosto de 2009 e conta com cerca de 60 confra-des que se assumem como verdadei-ros apreciadores de néctares e produ-tos tradicionais.

“A nossa Confraria defende os vinhos, mas também os produtos da terra, fruto do lavor e trabalho do ho-mem agricultor”, justificou o respon-sável.

Recorde-se que, a par da cerimó-nia de entronização de novos confra-des, decorreu, também, um recital de música clássica com elementos da Orquestra Nacional do Porto, se-guido de uma degustação de fumeiro tradicional de Vinhais.

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�� 16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

Armando Fernandes

OPINIãO

(Tentativa de) Crónica de uma Morte Anunciada. O distrito de Bra-gança foi, praticamente, expurgado do PIDAC. Não há memória de tanto desfasamento, e de tanta incúria de um Governo para com a região.

Não alvitro que o caminho para a salvação seja sucumbir à solução ar-gumentativa da coordenadora distri-tal do BE: entregue-se esta parcela a Espanha!

Mas sei que, definitivamente, o Nordeste tem que deixar de ser trata-do como uma província Marroquina.

“Tirando o hiato dos Governos da época áurea, made in Cavaco, e do período Barrosista (que os horós-copos do Céu lhe perdoem a infeliz imitação da fuga), o Nordeste tem sido, rotineiramente enviado para as calendas”

Há riqueza que se produz na re-gião, e é com ela que, de forma im-positiva, ajudamos à litoralização do país.

Dois exemplos apenas. Sendo que um deles já foi, noutras

circunstâncias, abordado: o nome abusivo de “Vinho do Porto” (saben-do que a sua produção não decorre

João Paulo Castanho

Cartas de Freixodas ruas férteis de Santa Catarina, sabendo dos estonteantes lucros de-corridos de um produto que é perten-ça dos homens que das fragas fizeram brotar as vinhas); e o deve-haver da produção energética na região.

Num exercício de identidade re-gional, quantifiquemos o que a região dá a ganhar à EDP, e perguntemos quanto recebe em função da sua ca-pacidade de produção energética. A região, está, “à bem há”* a ser vítima de esbulho.

Pergunta retórica: haverá condi-ções e mando para que o ciclo se in-verta ou se atenue?

Há. Como? A partir do momento em que um líder regional repesque para a acção os bons ensinamentos do Padre António Vieira no seu “Arte de Furtar”:“ quero dizer que, se for-des inimigo da verdade, sempre vos há-de amargar, e nunca haveis de di-zer bem dela, com ela ser de seu na-tural muito doce, e formosa (…). Ver-dades puras professo dizer, não para vós ofender com elas, senão para vos mostrar onde e como vos ofendeis vós a vós mesmos, e à vossa Repú-blica, para que vos melhoreis, se vos achardes compreendido. E não me di-gais, que não convém tirar a público afrontas públicas de toda uma Nação

porque a isso se responde, que se são públicas, nenhum descrédito move quem as repete, antes vos honra mos-trando-vos disposto para a emenda, e vos melhora abrindo-vos caminho, para conhecer-vos o engano em que viveis”.

Non, e a Vã Glória De Mandar. Desacreditado, inconstante e transi-tório. Assim são os resquícios do que liricamente alguém chamou de Go-verno.

Será esta a boa moeda?Talvez alguma força cósmica consiga dar a resposta justa, porque a simplicidade dos Homens, garantidamente, não chega lá!

Mar Salgado. Ironicamente, foi na “Pátria”, obra-mestra de Guer-ra Junqueiro, o Poeta que partiu de Freixo de Espada à Cinta para Portu-gal, onde se estribaram o Presiden-te da República e o seu mais directo concorrente, para se pronunciarem, de forma mais incisa, sobre o “estado da arte”.

Impulsionado pela guelra de frei-xenista-por-afinidade, e retomada a leitura da ditosa obra, conclui-se, de novo, que não obstante o fosso de época, a estrutura de pensamento de Guerra Junqueiro mantém-se vir-gem, o mesmo valendo para a neces-

sidade de algumas intervenções de momento. Significa isto que Junquei-ro e os políticos estavam à frente do seu tempo? Não!

Significa, apenas, que continua-mos a dar a Portugal alongadas exé-quias!

Atente-se, a este (des)respeito, e a bem da Nação, a um excerto do dis-curso de D. Carlos, proferido no Por-to, após os acontecimentos da revolta de 31 de Janeiro:

“O sustentamento da justiça e a rigorosa aplicação das leis são o fun-damento moral de toda a sociedade bem organizada; a pública adminis-tração tem de ser necessariamente económica e modesta; a política pre-cisa de se mostrar, agora e sempre, evidentemente elevada e respeitável nos seus intentos e nos seus caracte-res dominantes.

Estes salutares princípios que a digna vereação municipal do Por-to me relembra na sua mensagem, professo-os eu como verdades fun-damentais, e tenho-os para normas inquebrantáveis da minha magistra-tura constitucional”.

Essa é que é essa!•* expressão popular, freixenista.

www.amoleirinha.blogspot.com

O grande poeta modernista Ma-nuel Bandeira – pela genialidade merece funda leitura – cantou o Car-naval. Das muitas referências, reti-ro: “Quero beber! /cantar asneiras/ No estro brutal das bebedeiras/ Que tudo emborca e se faz em caco…/Evoé Baco! /Lá se me parte a alma levada/ No torvelim da mascarada, / A gargalhar em doido assomo…/Evoé Momo! E, Carnaval, Carnal, Carnes-tolendas, Antruejo é o começo de um capítulo de El Carnaval, clássica obra de Caro Baroja onde o sábio inves-tigador nos elucida sobre a nature-za, origens, importância simbólica e constelações sociais desta festa que antecedia o tempo de abstinência, de meditação com largos jejuns a obri-garem a pensar no retorno à cinza: pó nada mais. Deixando de lado os estu-dos relativos às raízes do Entrudo, sublinho o facto de se ter transfor-

Carnaval todo o anomado num enorme negócio na área do turismo e das indústrias criativas. As multiplicadas criações artísticas, literárias, musicais e gastronómicas originadas pelo talento de mulheres e homens ao longo dos séculos, ten-do como matriz o Carnaval, são agora suporte de múltiplos conteúdos de enorme expressão na área do ócio ou lazer. A mudança operada toca em tudo, levando os puristas a torcerem o nariz às inusitadas e extraordiná-rias novidades – com razão –, mas a indústria não se compadece ante os queixumes, negócio é negócio, neste caso sustentado numa ideia de trans-gressão ao normativo estabelecido há séculos. Só que no antecedente, o ex-cesso tinha consequências a partir do imediato de quarta-feira de cinzas, enquanto nos dias que correm essa mesma indústria promete a realiza-ção de novos eventos mal o folião re-cupere da ressaca. Ou seja: é preciso prolongar, estender, esticar o Carna-val ao ano inteiro. A consumição dos dias em permanente Carnaval agrada

à generalidade das pessoas, tristezas não pagam dívidas avisa o rifão, talvez por isso o seu crescente acumular nos agregados familiares, mas “enquanto o pau vai e vem, folgam as costas” “e quem cá ficar que as pague”, tempe-ra esse mesmo rifoneiro. O proble-ma estende-se às contas do Estado e neste caso nem recorrendo aos engri-manços de S. Cipriano nos salvamos, porquanto o Diabo é tendeiro em matéria de prodígios. Os diabretes de Vinhais plenos de alegria para sorte deles não são espíritos diabólicos, ao contrário, a continuada descompos-tura das contas públicas ameaça vir a sê-lo, infestando as nossas casas com estrondos de raiva, pois choros de compaixão evaporaram-se. De resto, no tempo entrudal as raparigas sem-pre demonstraram grande apetência no castigo dos desgraçados que lhe apareciam pela frente. No início do século passado endiabradas moçoi-las de Rio de Fornos encurralaram um trôpego homem de Lagarelhos de nome Moreira, o qual nesse dia

de Entrudo aconchegava o corpo en-vergando lustroso capote. Cercado e na iminência de receber saraivadas de farinha tentou a fuga apesar da sua tendência a ensarilhar os pés. O resultado saldou-se numa queda e o capote ficar ao modo de omeleta de farinha e lama. Agora, os ataques utilizam outros ingredientes, talvez já nem se empreguem estalinhos, estourotes, bichas-de-rabear e bom-bas. Mudaram os tempos. Também por isso abstenho-me de transcrever invocações de bruxaria não vá o Ma-farrico tecê-las, mais a mais, o Trasgo até aparece ao meio-dia como ensi-na o Dicionário Infernal editado em Barcelona no ano de 1842. Mas não resisto a lembrar a quadra dita por uma bruxa enquanto se banhava com o seu director, chamado Bode: “Se as mulheres casadas soubessem/ O préstimo que a arruda tem, / Poriam um ramo à cabeceira/ E oitro aos pés também.” E o Bode acrescentou: Po-ches tamém.” Bom Carnaval. Eu vou-me embora para a Pasárgada!

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16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE RURAL

Vinhais

Artesanato em Posto de Venda

Artistas a trabalharem ao vivo e peças de todos os tamanhos e feitios, cores e materiais são, apenas, peque-nas amostras daquilo que se pode co-nhecer no Posto de Mostra e Venda de Artesanato de Vinhais.

Inaugurado na passada quinta-feira, o equipamento resulta de um protocolo celebrado entre a Associa-ção Artesanal de Vinhais e a Câmara Municipal local (CMV), com o objec-tivo de divulgar e promover este sec-tor.

“Este ramo de actividade esta-va desorganizada, pelo que o que fi-zemos foi dar um espaço de grande dignidade aos artesãos com o com-promisso de o manterem em funcio-namento”, explicou o presidente da CMV, Américo Pereira.

Peças em barro, bijuteria, madei-ras, rendas e bordados, entre muitos outros trabalhos podem ser aprecia-dos e adquiridos numa das salas da Casa da Vila, em pleno centro histó-rico, cedida pela edilidade.

“O concelho é forte em cestaria, tapeçaria e trabalhos em madeira, próprios de montanha, pelo que o que pretendemos é que os turistas tenham mais um equipamento à sua disposição”, sublinhou o autarca.

S.C.

Posto de Artesanato situa-se na Casa da Vila

30 anos de Feirado Fumeiro

Irene Pires foi a grande vencedora

Produtoras homenageadas por participarem no certame há 30 anos

J.C.

Organização homenageou as três produtoras que par-ticipam desde a primeira edição

Vinhais comemorou 30 anos de Feira do Fumeiro e deu mais um pas-so no desenvolvimento agro-indus-trial do concelho, com a assinatura do contrato PRODER para a criação duma unidade de transformação de castanha.

O financiamento foi homologa-

do anteontem, durante o almoço de encerramento do certame, e contou com a presença do ministro da Agri-cultura, António Serrano.

Trata-se de um investimento de 1.251.086,38 euros, comparticipados em 498.274,03 pelo PRODER, que visa aumentar a capacidade produ-tiva da CACOVIN – Agro-Industrial, Lda. uma sociedade participada pela Câmara Municipal de Vinhais (CMV) e associações de agricultores do con-celho.

Em termos de fumeiro, a orga-nização decidiu homenagear as três produtoras que participam na Fei-ra desde a primeira edição. São elas Maria do Céu Pires Rodrigues (Car-valhas), Maria Alice Gonçalves Alves (Vilar Seco) e Vera Maria Alves (Nu-nes).

Quanto aos prémios, Irene Pi-res (Gestosa) venceu o Concurso do Melhor Salpicão, seguida de Maria Helena Neves (Vilarinho de Lomba), Maria do Céu Rodrigues (Carvalhas), Deolinda Rodrigues (Prada) e Filo-mena Chorense (Edrosa).

Nas Cozinhas Tradicionais, Isabel Pereira (Santa Comba de Rossas) ar-recadou o primeiro prémio, seguida de António Afonso (Alfaião), Manuel António Pires (Seixas), Manuel Antó-nio Martins (Mós de Celas) e Firmino Medeiros (Vila Verde).

Isabel Pereira triunfou na categoria de Cozinhas Tradicionais

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NORDESTE RURAL

Qualidadeno azeite novo

F.C.

Autarquia quer iluminar templos do concelho com lamparinas tradicionais

A quinta edição do Festival de Sabores do Azeite Novo, promovido pela Câmara Municipal de Mirandela (CMM), encerrou em alta.

Este ano, e à semelhança das an-teriores iniciativa, que contou com a adesão de 18 restaurantes do conce-lho, a organização apostou na atraen-te programação para o último fim-de-semana do passado mês de Janeiro, constituindo-se como um dos carta-zes da cultura mirandelense.

Um dos pontos altos do evento foi a presença de alunos do ensino pré-escolar e do 1º Ciclo de Ensino Básico da região, a quem a autarquia dedi-cou parte do programa.

Durante o certame, a edilidade distribuiu garrafas de azeite pelas pa-róquias do concelho e pelos visitan-tes com o objectivo de incentivar os templos a recuperarem a tradição das lamparinas de azeite que alumiavam os actos religiosos.

“Oferecemos duas garrafas de azeite por paróquia para que seja acesa uma lamparina no Santíssimo Sacramento como acontecia antiga-mente desde o baptismo até à extre-ma-unção”, referiu a vereadora da Cultura da CMM, Maria Gentil.

A par destas iniciativas, a autar-quia apostou nas provas de azeite e seminários técnico, sensibilização das crianças, a quem ofereceu t-shirts, in-centivando, simultaneamente, a cria-ção de uma mascote alusiva à oliveira e ao azeite.

Recorde-se que, no primeiro dia, foi lançado mais um número da re-vista “Ouro Virgem”.

Salsas

Caretos em festaDepois de Santiago de Compos-

tela (Espanha), onde marcaram pre-sença na inauguração de um edifício de Turismo, os Caretos de Salsas, do concelho de Bragança, participaram, na passada sexta-feira, nos festejos carnavalescos de Castro d’ Aire.

Já no sábado, os mascarados ani-maram as ruas de Bragança, onde se juntaram a diversos grupos de care-tos da região e a gaiteiros oriundos de todo o País e de Espanha.

O dia de Carnaval foi passado na aldeia Vilarandelo, no concelho de Valpaços, a convite da colectividade

Caretos sem fronteiras

“Os Maltezes”, que organizam o cor-tejo de Entrudo naquela localidade.

S.C.

Provas de azeite e visitas das escolas marcaram o certame

Alheira para cativar turistas

FERNANDO CORDEIRO

Mirandela convida os visi-tantes a degustar a gastro-nomia e a usufruir de mas-sagens com azeite

Decorre, de 27 e 28 deste mês, mais uma edição da Feira da Alheira de Mirandela, no Parque do Império. O evento, organizado pela MIRCOM, tem um orçamento de 20 mil euros, comparticipados em 70 por cento pelo Programa Comunitário MERCA

- Inovação das Pequenas e Médias Em-presas, Receptores dos Serviços, Co-mércio, Serviços e Restauração, e pela Câmara Municipal de Mirandela, em 30 por cento.

A participação de caçadores em duas montarias, um protocolo estabe-lecido com os Vinhos do Douro e a in-clusão da Confraria de Enófilos e Gas-trónomos de Trás-os-Montes e Alto Douro são as novidades para o certame deste ano.

Segundo o presidente da Associa-ção Comercial e Industrial de Miran-dela (ACIM), Jorge Morais, estas ino-vações vão reforçar a importância da

“alheira de Mirandela” na promoção da região trasmontana. “Envolve, de facto, uma promoção, uma divulga-ção também do nosso cartaz. Abre as portas para a rota das Amendoeiras em Flor, pois as pessoas passam por Mirandela para se deslocarem até Foz Côa, Freixo de Espada à Cinta e Mon-corvo. No turismo, tentamos que estes produtos endógenos derivados do pro-duto “alheira de Mirandela” possam vender a nossa região”, realçou o pre-sidente da ACIM.

Estão garantidos 50 expositores, 6 dos quais com o produto “alheira de Mirandela”, que também poderá ser adquirido nas lojas de venda que

vão participar no certame. “Não acei-tamos que venha para aqui uma feira da alheira de Vinhais, da alheira de Bragança, da alheira seja de que con-celho for, porque esta é uma iniciativa destinada aos nossos produtores, que são cerca de nove, sendo os restantes três representados por lojistas”, frisou Jorge Morais.

Paralelamente à feira, realizar-se-á um festival gastronómico da “Alheira de Mirandela”, nos restaurantes ade-rentes, é possível usufruir de massa-gens com azeite no SPA de Alfândega da Fé e participar num passeio todo-o-terreno. A animação da feira é garanti-da por grupos da região.

Organização promete novidades na Feira da Alheira 2010

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VOZES

LUGARES

Farinha e ovos noCarnaval de Santulhão

António Quina - 62 anosA tradição de usar

ovos e farinha no Car-naval já vem de tempos muito antigos. Antes usava-se cinza, porque não havia dinheiro para a farinha. Aqui o Carnaval é só palha-çadas e muita brincadeira. No Entrudo passa tudo, por isso é uma festa”.

Isabel Quina - 84 anos“Toda a vida me lem-

bro de se festejar aqui o Carnaval. Antes era só fado pelas ruas. Agora junta-se mais gente e o Carnaval é mais forte do

que antigamente. Quando era nova gostava de dançar e de deitar farinha, agora já não posso”.

Maria Gonçalves - 56 anos“Desde criança que

participo na festa do Car-naval. Vem muita gente de fora. É um encontro de amigos. Vêm pessoas de outras aldeias e mar-caram-se para participarem no Car-naval. É grande festa e ninguém leva a mal”.

Isabel Valente - 53 anos“A festa de Carnaval é

uma alegria para o povo. Deitam farinha uns aos outros, mas ninguém se chateia. É uma alegria. Tomáramos nós que no

próximo ano nos voltem a deitar a fa-rinha”.

Isabel Casimiro - 79 anos“Todos os anos fa-

zemos uma festa rija no Carnaval. Agora ainda há mais animação do que antigamente. Quando era nova costumava ir para o baile. Agora fico à porta de casa a ver os novos passar”.

TERESA BATISTA

Festejos carnavalescos reú-nem a população e atraem visitantes das aldeias vizi-nhas e alguns espanhóis

Farinha, ovos, mascarados, “ca-ramonos” e muita animação são al-guns dos ingredientes que dão cor e magia ao Carnaval de Santulhão, no concelho de Vimioso. A festa à moda antiga reúne miúdos, graúdos, jovens e idosos, que se divertem, cada um à sua maneira, mas sempre com um es-pírito de amizade e respeito mútuo. E como é Carnaval ninguém leva a mal e até os mais velhos são brindados com um punhado de farinha.

“É um encontro de gerações, em que se criam laços de amizade e nin-guém se chateia. A própria forma de deitar a farinha às várias pessoas é diferente. Enquanto a um jovem se deita farinha para a cara, a um idoso já se deita no ombro”, explica o mem-bro da Associação Melhoramentos Santulhana, Adrião Rodrigues.

A festa de Carnaval, organizada pela associação e pela Junta de Fre-guesia de Santulhão, tem vindo a ga-nhar força, ano após ano, graças ao empenho dos jovens, que se esforçam

para manter viva uma tradição com séculos de existência. Os mais velhos recordam-se participar na animação carnavalesca desde crianças, sendo o bailarico o ponto alto da festa. “No dia de Carnaval íamos para o monte com as vacas e estávamos ansiosos para voltar para participar na arrua-da pela aldeia”, conta António Quina, de 62 anos.

As actividades carnavalescas têm início no sábado à noite, com a rea-lização de um baile de máscaras. Na segunda-feira, as pessoas voltam-se a juntar para fazerem os tradicionais bonecos de palha, também conheci-dos por “caramonos”. Estes bonecos funcionam como uma sátira social, sendo, no final do dia de Carnaval, julgados e condenados à morte. “O boneco é o traidor da população, que é acusado e julgado. Mais tarde é onde as pessoas descarregam as energias. Os bonecos são queimados no largo da fonte, onde se reúne a população”, realça Adrião Rodrigues.

Na segunda-feira à noite também se faz o enterro do Entrudo. As pes-soas saem à rua com um boneco dei-tado num caixão, velas e tochas ace-sas, dando volta à aldeia com os ditos alusivos ao enterro e acompanhados

pela Banda de Latos de Bagueixe.

Organização do Carnaval de Santulhão oferece banhos a quem se quiser divertir na festa tradicional transmontana

Já terça-feira à tarde, a população reúne-se, apresentando-se cada um com a sua máscara, para dar a volta à aldeia. Durante a arruada não falta a farinha, os ovos, as serpentinas e os confetis. A Associação de Protecção do Gado Asinino também se junta to-dos os anos à festa, onde não faltam os tradicionais burricos, que dão um ar mais típico ao Carnaval de Santu-lhão.

A criatividade e a originalidade das máscaras também são premiadas pela organização. “Não temos uma máscara usual. Cada um mascara-se ao seu gosto. Temos as máscaras co-merciais e depois há quem opte pelas máscaras tradicionais, feitas de palha ou cortiça”, salienta Adrião Rodri-gues.

Assumindo-se como uma das maiores festas da aldeia, o Carnaval é o ponto de encontro entre a popula-ção local e os amigos que se deslocam

das aldeias vizinhas. À festa juntam-se, ainda, alguns espanhóis e estu-dantes de erasmus, que gostam de se divertir nesta época festiva.

“O nosso Carnaval é muito ani-mado e tradicional. É um pouco sujo, devido aos ovos e à farinha, mas a as-sociação disponibiliza os balneários a todas as pessoas que queiram vir di-vertir-se no nosso Carnaval”, remata Adrião Rodrigues.

Farinha, disfarces e a queima do entrudo em Santulhão

Máscaras premiadas

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�� 16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

INFORMAÇÃO COMERCIAL

Acabe com as doresnas articulações! Existem vários produtos no

mercado que contêm glucosamina e condroitina. Um dos mais eficazes é o BioActivo Glucosamina Duplo, à venda em farmácias, cuja fórmula contém as substâncias sob a forma de sulfato para uma melhor eficácia e cujos resultados estão cientifica-mente documentados. Ao contrário de outros produtos, este suplemen-to contém a dose mínima diária re-comendada (1000mg de sulfato de glucosamina e 800mg de sulfato de condroitina que de acordo com os investigadores é a dose necessária para obter bons resultados). Outra das vantagens do BioActivo Gluco-samina Duplo é não apresentar os efeitos secundários dos AINEs (anti-inflamatórios não esteróides), ha-bitualmente utilizados nos casos de doenças nas articulações.

Como escolher um bom produto?

Como funciona a glucosamina e a condroitina?

É um facto que a cartilagem protectora das nossas articula-ções começa a deteriorar-se ao longo do tempo, levando eventu-almente a uma situação dolorosa e debilitante designada osteoar-trose. A boa notícia é que pode impedir o desenvolvimento desse desgaste – e provavelmente aju-dar a repará-lo.

Existe um momento na vida de to-dos em que as articulações se tornam dolorosas e a perda de mobilidade pa-rece inevitável. A osteoartrose é uma deterioração gradual da cartilagem articular que provoca sintomas como dor, inchaço, e fraca mobilidade. A boa notícia é que investigadores identifi-caram algumas substâncias no maris-co que estão envolvidas na síntese de

cartilagem, substância extremamente elástica, forte e flexível que une as ex-tremidades dos ossos e previne a sua fricção directa.

Travar a osteoartrose de forma natural

A investigação científica descobriu um tratamento capaz de travar a dete-rioração das articulações. A substância eficaz, no extracto de marisco, para o tratamento e prevenção da osteoartro-se chama-se glucosamina. No entanto, existem outros factores envolvidos na saúde da cartilagem articular. Uma substância activa designada sulfato de condroitina, um componente estrutu-ral importante da cartilagem. Com a descoberta da glucosamina e da con-droitina, duas substâncias naturais

com um papel fundamental na síntese da cartilagem, parece ter sido encontra-da uma solução para travar a deterio-ração da cartilagem relacionada com a idade, que de outro modo limitaria a li-berdade de cada um. Alguns acreditam mesmo que a utilização regular destas duas substâncias pode reparar a carti-lagem já deteriorada, tornando possí-vel a melhoria da osteoartrose inicial. Até hoje, diversos estudos realizados com glucosamina e condroitina, com-binadas ou isoladas, sustentam este efeito positivo. A parte importante é que estas substâncias do marisco estão disponíveis em comprimidos e podem ser tomados para estimular a produção natural de cartilagem.

Sulfato de glucosamina – eficácia assegurada

A glucosamina encontra-se comer-cialmente disponível sob 3 formas: clo-ridrato de glucosamina (HCl), sulfato

de glucosamina e N-acetilglucosamina. A única forma que demonstrou ter efei-tos fiáveis foi o sulfato de glucosamina. A explicação é a seguinte: a glucosami-na necessita do grupo sulfato (que con-tém enxofre) para funcionar.

Quanto a cartilagem se desgasta, os ossos ficam expostos entre si, causando inflamação, dor e rigidez das articulações e imobilidade. A glucosamina e a condroitina previne estes acontecimentos fornecendo a matéria prima necessária ao seu organismo, para produzir cartilagem articular saudável, suave e elástica. A combinação das duas substâncias (sulfato de glucosamina e condroitina) provou conseguir:- Reduzir a dor das articulações;- Aumentar a lubrificação das articulações;- Estimular a reparação da cartilagem;- Inibir as enzimas que destroem as cartilagens;- Preservar o espaço de articulação;- Actuar enquanto anti-inflamatório

SAÚDE

Bragança

Ibis lança Guia 2010

“Viaje com o Guia Ibis” é o desafio lançado

O Hotel Ibis-Bragança foi pal-co do lançamen-to do Guia Ibis 2010, que con-tém informações sobre as mais de 800 unidades da cadeia em todo o Mundo.

Apesar de se tratar de uma ini-ciativa de âmbi-to internacional, o Ibis-Bragança fez questão de adaptar o lança-mento à região transmontana. Para tal, asso-

ciou ao evento um carro de bois em miniatura e um tractor de brincar, ambos carregados com as novas pu-blicações. “Queremos transmitir o conceito ‘Viajar com o Guia Ibis’ e disponibilizar todas as informações sobre os nossos hotéis, tanto aos nos-sos hóspedes como em diversos lo-cais do distrito onde vamos distribuir o Guia”, explicou o director do Ibis-Bragança, Bruno Guerreiro.

Em Portugal, o novo guia já in-clui dados informativos sobre o novo hotel Porto Centro, que abrirá no se-gundo trimestre deste ano, tal como acontece com o Ibis Lisboa Sintra, que deverá ser inaugurado no final de 2010 ou no início de 2011.

A nível mundial, destaque para as novas aberturas em países como a

Tailândia e a Alemanha.A par do guia em edição papel, o

site www.ibishotel.com também for-nece um variado leque de informa-ção, tais como galerias de imagens de cada uma das unidades, dados sobre os pontos de interesse mais próximos e promoções em vigor.

Ibis recorda tradições

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Tierra, Giente i Lhéngua

RectificaçãoNa página 24 da “Fuolha Mi-

randesa” da edição de 2 de Feve-reiro de 2010, foi publicada uma imagem para ilustrar a crónica “Las Pandorcas a Santo Amaro na Speciosa” que, na verdade, perten-ce à reportagem da festa de “L San Sebastian de Infainç”, publicada na mesma data.

Pelo lapso apresentamos as nossas sinceras desculpas, exten-síveis a Adelaide Monteiro, autora do texto “Las Pandorcas a Santo Amaro na Speciosa”, que é alheia à situação.

Ls Antruidos de tiu Jesé Antonho1. L Lar de San Jesé, an Bumioso

Siempre me gustou tanto brincar al Antruido que mesmo agora, yá de bielho, nun puodo deixar de brincar al Antruido. Nós eiqui, ne l miu lar, yá quatro anhos que participamos nun çfile ourganizado pula Cámara Municipal de Bumioso, adonde éntran todos ls lares de l cuncei-lho assi cumo las scuolas i todas las amas que guárdan ls ninos de Bumioso. A mi armórun-me un carroço, ó melhor, un molde a fazer de carro que ye adaptado a la mie cadeira de ruodras que parece mesmo un carro de berdade. Claro que cada anho ye de maneira çfrente: l pur-meiro anho fui de trator amarielho, pa l outranho fui a fazer de Noddy, aquel ga-rotico spabilado de la telbison, apuis inda fiç de carteiro Paulo, tamien ua figura de ls zeinhos animados. Ten sido angraçado todos ls anhos, aparte de haber prémios pa ls melhores, nós ls de l Lar de S. Jesé, modéstia aparte, mas tenemos ganho siempre l purmeiro prémio. Claro que l prencipal ye la farra que se fai. Adberti-mos-mos nós i adbertimos la pequenhada i toda la giente que mos bai a ber. Asta-nho tamien se fai l tal çfile mas inda nun bos puodo dezir de quei bou bestido por-que inda ye segredo i l segredo ye l’alma de l negócio. Quien quejir aparcer que apareça, será bien recebido.

La Cámara Munecipal de Bumioso oufrece-mos ua merenda a la maneira ne l Pabelhon Multiusos de la Cámara de Bumioso. Ten sido spetacular estes anhos passados i astanho será tamien, se Dius quejir. Claro que hai muita maneira de brincar al Antruido por essas tierras afu-

ora, mas nós porqui fazemos assi.

2. Datrás an Palaçuolo

Agora bos cunto cumo era an Pala-çuolo ne ls mius tiempos de garoto, puis tamien se fazie l Antruido. Habie siem-pre alguien que fazie un caramono, si, que isso de caramonos era culs de Pala-çuolo, mesmo sien star nada cumbinado i sien haber tradiçon de l Antruido. Mes-mo assi, ajuntában-se alguns garotos i garotas, misturados cun alguns adultos, l mais de las bezes sien sabermos quien éran, porque íban amouchados para que naide ls conhecisse.

Anton era assi. Cada un bestie ls tra-pos mais angraçados que ancuntraba nas arcas. An cada casa habie siempre fatos antigos, uns dua maneira outros doutra. Habie siempre quien tubisse fardas de la tropa para fazer de suldado. Tamien cun capacetes i spingardas bielhas dessas de cargar pula boca, sien stáren cargadas claro, nun fura a haber algun contratiem-po. I alhá íbamos nós a fazer l Antruido pul lhugar afuora. Outros bestien-se cun bestidos de ls mais modernos, que stá-ban guardados habie yá cientos d’anhos naqueilhas arcas de las casas ricas i an alguas casas probes que las sues gientes tenien doutros tiempos porque yá le gus-taba fazer l Antruido naqueilhes tiem-pos. Cumo habien guardado la fatioca, amprestában-mos-la a nós. I assi alhá íbamos nós bien bestidos, uns dua cousa outros doutra, las rapazas bestien-se de rapaç i ls rapazes de rapazas para anga-nhar ls mais chochicos, a las bezes resul-taba porque nun éramos çcubiertos lhou-

go a la purmeira. Anton, íbamos pulas rues de l lhugar fazendo rugido, claro que habie siempre quien nun gustasse i mos iba deziendo cousas menos buonas, mas nós a las bezes respundiemos de la mes-mo maneira. Mas era Antruido i naide se anraibaba. Anton, fazien-se siempre uns caramonos, cumo yá dixe antes. Isso de caramonos era culs de Palaçuolo. Cara-monos de palha, stá claro, i bien bestidos, que ls lhebabamos cun nós a la ronda. Al chegar a la Cruç ó a la Praça, cumo ago-ra se diç, yá habie un baile ourganizado pula mocidade. Depuis queimában-se ls caramonos, yá cun uas bombas dessas d’Antruido andrento la palha, que stou-rában anquanto l caramono ardie.

Pula nuite fazien-se las trobas a las rapazas onde se l dezie l que eilhas fa-zien i l que nun fazien. Isto era pa le ati-rar a la cara cousas que eilhas fazien pul anho afuora i eilhi habie lhiberdade pa las dezier, depuis seguien-se ls casamen-tos. Adonde se casában ls rapazes culas rapazas, dando-le l respetibo dote. Ha-bie siempre quien gustasse menos de las cousas que se dezien.

You, que siempre gustei daqueilhas brincadeiras, inda que nien siempre me deixássen. Yá de grande, partecipei ne ls trabalhos fazendo las trobas a las rapazas i ls casamentos.

Las trobas éran feitas an bersos. Un, dous, ó mais cunsante l que la rapaza tubisse que se le dezisse. Claro que isso quedaba a critério de quien las fazie, puis haber cousas para dezir habie siempre, inda que nun fusse mais que alguas bou-badas.

Agora me lhembro dua brincadeira que mos fizo Antonho Barrete que anchiu ua saca de arrebuçados i fui-se pul lhugar c’un arrebuçado çpindurado dua guelha-da preso a un baraço. Anton ls garotos te-

niemos que ls agarrar culs dientes. Aquel que l agarrasse quedaba cun el. Nó cun aquel, mas cun outro, para nun tener que andar siempre a prender ls arrebuçados. Mas nun penseis que era fácele, porque el staba siempre a abanar la guelhada dun lhado para outro, claro que al fin todos toquemos a arrebuçados porque el dou-mos-los todos i mirai que éran uns cin-co quilos deilhes, mas Barrete era assi, quando le disse na teilha nun habie nada a fazer, depuis era Antruido i era preci-so bertir-se. Claro que ls arrebuçados a el los habien dado ls de las tabernas i tiu Çorragas, l mais rico dalhá, que tenie un soto. Mas seia cumo seia el fizo ua brin-cadeira bien feita i nun era só por mor de ls arrebuçados, mas era que la cousa staba bien feita i todo mundo se adbertiu, até ls bielhos quejírun spurmentar la sue suorte. Fui ua farra pul lhugar.

José António Esteves - Lar de S. Jesé Bumioso

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�0 16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

INFORMAÇÃO COMERCIAL

Qualitysad

A vida mais fácilTornar o seu dia a dia mais fácil

é o principal objectivo da Qualitysad, uma empresa que garante a limpeza da sua casa, trata-lhe da roupa, asse-gura-lhe a confecção das refeições e também as entrega ao domicílio.

Apoio Domiciliário, aliás, é um conceito levado ao extremo pela Qua-litysad, que tanto acompanha os mais idosos no seu lar, como toma conta dos seus filhos no conforto da sua sala ou dos seus quartos.

O leque de serviços é longo, mas o objectivo é só um: facilitar as tarefas do dia a dia e reforçar a sua qualidade de vida.

Para isso, a Qualitysad propõe-lhe soluções inovadoras para as suas tarefas domésticas. Ou seja, além de assegurar a limpeza doméstica, lava, seca e passa a ferro a sua roupa, seja em sua casa ou nas instalações da empresa, que dispõe de moderno equipamento de lavandaria. O mes-mo acontece com as refeições prepa-radas pela Qualitysad, que podem ser adquiridas no local ou entregues ao domicílio. “O cliente é que escolhe a modalidade que mais lhe interessa”,

Qualitysad presta serviços a pessoas de todas as idades

salienta a directora técnica da Quali-tysad, Cristiana do Nascimento.

A par do baby-sitting, os serviços de limpeza doméstica, lavandaria e refeições são os que mais se adaptam ao dia a dia das famílias de todas as idades.

No caso dos mais idosos, diga-

mos que a Qualitysad não é só uma empresa de Apoio Domiciliário, mas uma voz amiga que o acompanha numa ida às compras, ao cabeleireiro, à consulta médica ou, simplesmente, num passeio ou à hora da refeição.

Ou seja, assegura todos os servi-ços de higiene doméstica e pessoal, alimentação e lavandaria, acrescidos de todos os cuidados médicos, de en-

fermagem ou fisioterapia ao domicí-lio ou em clínicas da especialidade. “Todos os nossos serviços podem ser prestados em casa do cliente ou em unidades especializadas, com quem celebrámos parcerias”, explica a res-ponsável.

Serviços que se adaptamao dia a dia de famíliasde todas as idades

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16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

CORREIO DO LEITOR

Valede Asnes

Notícia muito curiosa aquela que o último Jornal Nordeste traz sobre Vale de Asnes. É uma terra abandonada em demanda da sua identidade e, funda-mentalmente, uma das muitas terras que busca pergaminhos de um passado de glória. Que me desculpem os habi-tantes de Vale de Asnes, por meter a foi-ce em seara alheia, mas como conheço essa terra perdida no interior, aquando das minhas visitas frequentes a Samba-de, donde sou natural, achei por bem meter a colherada e ajudar com o meu modesto contributo a encontrar rastos de um passado de glória de muitas ter-ras transmontanas.

Teremos de fazer um percurso pela História no início da Nacionalidade. Como sabemos, Portugal teve, após a sua formação como reino independen-te, dois grandes inimigos: os mouros e Leão e Castela que manifestaram sem-pre enorme apetência para filhar para si o território português. Assim sendo, após a expulsão dos mouros, os primei-ros reis tiveram com prioridade definir e consolidar a fronteira portuguesa pelo lado do Nordeste. Por outro lado, assistia-se a uma política de fortale-cimento do poder central cortando as regalias do clero e nobreza, devido às guerras da reconquista. É dentro deste contexto sócio-polítco que surgem os Concelhos. A política Concelhia come-çou a ser efectuada por D. Afonso III, sendo D. Dinis o monarca que marca o apogeu da política foraleira, muito con-cretamente nom façam nenhuua vexa-cam açerqua do vinho que bebem das penas das suas coutadas no Nordeste, pelas razões já referidas.Os Concelhos eram territórios mais ou menos exten-sos em que os seus moradores gozam de certas regalias e se governam por leis expressas nas cartas de foral. Ca-bia, curiosamente, aos homens bons dos concelhos, eleger os magistrados e gerir a administração. O foral de Vale de Asnes data de 11 de Julho de 1514. Gostaria de o reproduzir, pela sua curiosidade, mas limitar-me-ei a co-mentar algumas partes.

Continha obrigações na entrega de impostos a uma comenda religiosa que arrecadava os proventos que, normal-mente eram da coroa; sobre o gado do vento seria gado tresmalhado que, em muitos forais vizinhos se impunha aos seus moradores a entrega dentro de de-terminado período; a não vexação no consumo de vinho seria uma norma de cariz sócio-cultural?

Todo o concelho deveria pagar à comenda d´Ulgoso da ordem de Sam joham em cada hum anno cinco al-queyres de trigo, dezasseis galinhas e trinta e seis reaes, sendo isentos de outro foro e tributo real. Os montados e maninhos e ainda o gaado do vento são do dicto conçelho. E mandamos aos contadores dos regidos presentes que lhe nom façam nenhuma vexaçam nem constragimento açerqua do vinho que bebem das penas das suas couta-das visto que sam postas por elles que

podem leixar de poer1 Os moradores de Vale de Asnes

referem-se ao pelourinho, símbolo de medievalidade, onde se administrava a justiça, em lugar público, normalmente nas praças, onde, aliás, estava este mo-

1 ANTT – Livro dos Forais Novos de Trás-os-Montes, fl24v., col 2ª IN Me-mórias Arqueológico-históricas do Distrito de Bragança, vol IV, 265.

numento, destinado à justiça para que esta fosse persuasiva.

Outras terras vizinhas, que hoje estarão em vias de extinção, tiveram também foral. A título de exemplo refi-ro-me a Vale de Telhas, Junqueira, Al-fândega da Fé, mais de meia centenas de forais, para servir os objectivos que inicialmente anunciei.

Quanto a D. Sancho ter passado por Vale de Asnes, não conheço docu-

mentação que possa sustentar tal fac-to. D.Dinis terá passado por essas ter-ras, pois, como sabemos, tinha-se de amores por certa dama de Mirandela e também por outra dona em Chacim. E nas suas permutas de amores, cortaria a direito, para descansar nos braços de suas damas.

Lourdes Graça Camelo Cunha e Silva

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�� 16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

CULTURA

AGENDA CULTURALBRAGANÇACinemaForum TheatrumNoveAté dia 17 de Fevereiro, Sala 1Parceiros no CrimeAté dia 17 de Fevereiro, Sala 2A Princesa e o SapoAté dia 17 de Fevereiro, Sala 3

MúsicaTeatro MunicipalNoites Frias Vozes QuentesEnchanted Opera EveningDia 20 de Fevereiro, às 21h30Noites Frias Vozes QuentesJoana RiosDia 25 de Fevereiro, às 21h30

ExposiçãoCentro Arte Contemporânea Graça MoraisRead My Lips - O Resto da História (1999-2009) - de Luís de MeloAté dia 30 de MarçoA Procissão - Desenho, PIntura e Fotogra-fia 1999-2000 - de Graça MoraisAté dia 30 de Março

DiversosAuditório da Casa da SedaCasulo das Histórias-Histórias com CiênciaDia 20 de Fevereiro, às 15h00

ALFÂNDEGA DA FÉExposiçãoGaleria de Exposições do Centro CulturalMestre José RodriguesMarcos Pombalinos de DemarcaçãoDe 5 a 28 de Fevereiro

FREIXO ESPADA À CINTACinemaAuditório MunicipalTerapia para CasaisDia 19 de Fevereiro, às 21h30

DiversosEnterro do EntrudoDia 16 de Fevereiro

TeatroAuditório MunicipalAuto da Barca do InfernoDia 23 de Fevereiro, às 10h00

MACEDO DE CAVALEIROSTeatroCentro CulturalFrei Luís de SousaDia 18 de Fevereiro, às 14h30História da gaivota e do gatoque a ensinou a voarDia 22 de Fevereiro, às 10h30 e 14h30

MúsicaCentro CulturalThe Hollywood SongsDia 20 de Fevereiro, às 21h45

MOGADOUROCinemaCasa da CulturaArtur e a Vingança de MaltazardDias 20 e 21 de Fevereiro, às 21h30

DiversosIII Festival Gastronómico “Sabores de Mogadouro” - Bulho com CascasDe 13 a 21 de Fevereiro

TORRE DE MONCORVOCinemaCine-TeatroTearpia para CasaisDias 18 e 20 de Fevereiro, às 21h30

ExposiçãoCentro de MemóriaExposição de Desenho e Pintura“Sem Escola nem Escala”Dia 20 de Fevereiro, às 15h30

VILA FLORDiversosAvenida Marechal CarmonaMostra de Produtos RegionaisDias 20 e 21 de Fevereiro

MúsicaAuditório Adelina CamposEncontro de Músicos do concelhoDia 20 de Fevereiro, às 21h00

“Auto da Barca do Inferno” Teatro de Vila Real é o palco que marca o início de temporada da peça encena-da pela Filandorra

A Filandorra – Teatro do Nordes-te reinicia mais uma temporada cícli-ca com o espectáculo Auto da Barca do Inferno, um texto de referência da dramaturgia portuguesa e que a Companhia encenou pela primeira vez em 2002 e que desde então tem percorrido os palcos da Região e do país. Em oito anos de digressão o tex-to vicentino já foi representado 156 vezes para um universo de 30 mil es-pectadores.

Auto da Barca do Inferno sobe aos palcos do Auditório Municipal de Vila Nova de Paiva, no dia 22 de Fevereiro, e entre os dias 24 a 26 de Fevereiro é apresentado no Teatro de Vila Real, com as sessões pratica-mente esgotadas pelas Escolas da Re-gião para assistirem a esta “aula viva” de teatro. Como plataforma cénica, e evocando um sentido pós-moderno da encenação, utiliza-se como metá-fora de “que no ponto que acabamos de espirar, chegamos subitamente a um rio, o qual per força havemos de passar em um de dous batés que na-quele porto estão”, uma estrada dos dias de hoje (IP4), que tanto pode simbolizar o percurso para a vida ou o percurso para a morte. Respeitando fielmente o texto original, a galeria de personagens vicentinas é actualizada no espaço e no tempo modernos, via-jando ao som de ícones musicais da

actualidade e desfilando sob guarda-roupa vistosamente contemporâneo. A encenação é de David Carvalho.

A nova temporada de representa-ções do texto de Gil Vicente conta já com os actores Hugo Moreira e Sara Costa, dois jovens e promissores acto-res vindos da Escola Superior de Mú-sica e Artes do Espectáculo do Porto e do Departamento de Artes Cénicas da Universidade de Évora respectiva-mente, e que desde Janeiro integram a equipa artística da Companhia. No elenco o destaque vai também para os actores Anita Pizarro, Bibiana Mota, Helena Vital, Bruno Teixeira eVictor Santos, e luz e som de Diogo Medeiros.

Depois dos palcos de Vila Nova de Paiva e Vila Real, esta produção da Filandorra parte em digressão para outros palcos da região, com vários espectáculos agendados para Escolas.

Filandorra vai percorrer palcos de toda a região

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 694 de 16 de Fevereiro de 2010

CERTIDÃOCARTÓRIO NOTARIAL DE VINHAIS

A CARGO DA ADJUNTA EM SUBSTITUI-ÇÃO MARIA DO CÉU DIAS PEREIRA

JUSTIFICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de quatro de Fevereiro do ano dois mil e dez, exarada de fo-lhas doze a folhas treze verso do Livro de Notas número Oitenta e quatro-D, deste Cartório, ARLINDO VENÂN-CIO GOMES e mulher FERNANDA DOS ANJOS MO-RAIS GOMES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Paçó, concelho de Vinhais, onde residem, na sede da freguesia, ela natural da freguesia de Tuizelo, concelho de Vinhais, declararam: Que, com exclusão de outrem, se consideram donos e le-gítimos possuidores do seguinte imóvel:PRÉDIO RÚSTICO, sito em “Raiz”, freguesia de Paçó, concelho de Vinhais, composto de terra com castanhei-ros, com a área de duzentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com António José Afonso, do sul e nascente com Arminda Guilhermina e do poente com Francisco Guilherme Alves, inscrito na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo 1.168, com o valor patrimonial de 1,68€, a que atribuem igual valor.Que o dito prédio está inscrito na matriz em nome de Fi-lipe António Diegues e não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais.Que o mencionado prédio veio à sua posse e domínio, por compra verbal feita ao referido Filipe António Diegues e mulher Gracinda Rosa, ele já falecido, residentes na sede da mencionada freguesia de Paçó, no ano de mil novecen-tos e oitenta, não tendo procedido à sua formalização por documento autêntico.No entanto, desde então e até ao presente, logo há mais de vinte anos, têm sido os justificantes que sem interrupção e sem oposição de quem quer que seja, possuem o indicado prédio, que amanham e mandam amanhar, colhem os seus frutos, fazem as necessárias obras de conservação, pagam taxas e contribuições, praticando os mais diversos actos de uso, fruição e defesa da propriedade à vista da maioria ou generalidade das pessoas da freguesia da sua localiza-ção, plenamente convencidos desde a data de aquisição referida, que não lesam direitos de outrem, consideran-do-se e sendo considerados como donos e possuidores exclusivos do mesmo.Que assim a posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio do citado imóvel, desde aquela data, conduziu à sua aquisição por USUCAPIÃO, que invocam, para efeitos de primeira inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada aquisição pelos meios extra-judiciais normais.Está conforme o original na parte transcrita.Cartório Notarial de Vinhais, 04 de Fevereiro de 2010.

O Ajudante,Vítor Augusto Barreira Garcia

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16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

12 16 23 29 46 42

5 18 38 4 61 45

6

III Divisão Série A 1 0MACEDO

MONTALEGRE

Jogo no estádio Municipal de Macedoárbitro: João Bráz (A. F. Castelo Branco)

EQUIPAS

Tiago GilWibson

CorunhaEurico (cap)

Toninho (Luís Gancho 72�)

EduardoLuizinho

(Branco 63’)Ricardo Costa (Tomané 75�)

BernardinoNuno MeiaLuís Carlos

DiogoGuerra (cap)AlexJardelBruno Madeira (João Pedro 75�)André PiresCarlitosToninho (Rondinele int)Bruno Santos (PTT 60’)GuilhermeLeonel Costa

TREINADORES

Rui Vilarinho José M.Viagem

Golos: Luizinho 25’Disciplina: Luís Carlos 71 e Tomané 79�; Guilherme 25’ e Rondinele 73’.

III Divisão Série A 0 1BRAGANÇA

MORAIS

Estádio Municipal Bragança árbitro – Rui Fernandes (Guarda)

EQUIPAS

XimenaRui Gil

CarlitosMóbilSana

JaimeMirko

ValadaresIce

PedrinhaPinhal

BadaraMarco Fontoura

ArmandoIbraimaGeneFilipeRuiEdivaldoStigasKaratePiresRudiLixaDenilsonAlex

TREINADORES

Carlitos Lopes da Silva

Golos: Lixa 53” Disciplina: Amarelos – Rui Gil, Móbil, Pinhal

Disputado aomilímetroFERNANDO CORDEIRO

Jogo disputado ao mi-límetro, intenso, emotivo, com supremacia repartida a espaços pelas duas equipas e incerteza no marcador até ao apito final. As duas equipas mostraram velocidade, ati-tude, organização, futebol de alto nível técnico, recheado de bons lances, tacticamente ir-repreensível e extremamente correcto, vencendo a equipa mais feliz, a que errou menos e que soube sofrer quando foi caso disso, com estatuto de líder.

Entraram melhor os ma-cedenses, contrariando a habitual inadaptação ao seu próprio relvado, a pressionar, construindo situações de bom recorte técnico, a que faltava finalização, ainda que muito por culpa do keeper forastei-ro. Na metade complementar, a história foi a mesma, só que com o protagonismo a per-tencer aos montalegrenses.

Com todo este equilíbrio, o resultado mais certo tal-vez tivesse sido a divisão de

Tiago Gil segurou vitória macedense

pontos, mas aqui funcionou a tranquilidade da lideran-ça destacada, a dinâmica de vitória e o desequilíbrio das unidades que atravessam me-lhor momento.

O jogo resolveu-se com um único golo, em que Luizi-nho cabeceia na perfeição na única liberdade que lhe de-ram, não perdoando a Diogo, que fez o seu único erro, pois deveria ter socado a bola, mas optou por agarra-la, estando em desequilíbrio e acabando por cair para dentro da baliza, com a bola bem encaixada.

Quanto aos árbitros, fize-ram um trabalho bem conse-guido.

Surpresa!O frio que se sentiu pas-

sou para o jogo entre vizi-nhos. Nesta época, o Morais venceu o Bragança, por duas vezes, com o ex- treinador bragançano, Lopes da Silva, a mostrar que conhece bem a turma que treinou durante 5 épocas. No entanto, foi um resultado de sorte, porque no único remate à baliza de Xi-mena, a bola entrou nas redes e deu três pontos aos visitan-tes, num jogo sem grande in-teresse, pela má exibição da turma de Carlitos. A turma canarinha tentou controlar o jogo, na primeira parte, e fi-cou no pensamento dos joga-

dores que, mais minuto me-nos minuto, a bola entrava na baliza de Armando, mas não foi nada disto que aconteceu e o pior foi mesmo o juiz da partida que, curiosamente sem interferir no resultando, mostrou pouca cultura fute-bolística, interrompendo o jogo por tudo e por nada. Já em desespero, os locais ten-taram tudo, mas Armando e os seus comparsas não deram espaços a avançados, daí os 3 pontos e a pior exibição de Carlitos como treinador. Fi-cam, agora, expectativas para o futuro, pois a classificação ainda não está pesada e os

pontos para a 2ª fase ficam a valer metade. Agora é neces-sário garantir fora os 3 pon-tos perdidos em casa.

Morais apanhou Bragança de surpresa

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�� 16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

CLASSIFICAÇÕES

Clubes P J

Classificação

1 Benfica 49 202 Sp. Braga 48 193 FC Porto 40 194 Sporting 28 195 U. Leiria 27 206 Nacional 25 197 Marítimo 25 198 Rio Ave 24 199 P. Ferreira 23 1910 V. Guimarães 23 1811 Académica 20 1912 Olhanense 18 1913 Naval 18 1814 V. Setúbal 16 1915 Leixões 15 1916 Belenenses 11 19

19ª. JornadaLiga Sagres

Naval 15/02 V. GuimarãesU. Leiria 3-3 V. SetúbalP. Ferreira 0-0 Sporting

Académica 1-1 OlhanenseLeixões 0-0 FC Porto

Benfica 1-0 BelenensesSp. Braga 2-1 MarítimoNacional 1-1 Rio Ave

Próxima JornadaFC Porto 21/02 Sp. Braga

Belenenses 22/02 AcadémicaOlhanense 20/02 Sporting

Benfica 3-0 U. LeiriaV. Guimarães 20/02 Leixões

V. Setúbal 21/02 NavalMarítimo 19/02 NacionalRio Ave 21/02 P. Ferreira

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Amarante 32 182 Fafe 31 183 Joane 31 184 Vila Meã 29 185 AD Oliveirense 29 186 Leça 27 187 Famalicão 25 188 Torre Moncorvo 23 189 Rebordosa 21 1810 Infesta 18 1811 Serzedelo 17 1812 Pedrouços 9 18

18ª. JornadaIII Divisão Série B

Leça 2-1 AmaranteRebordosa 2-1 AD Oliveirense

Serzedelo 3-1 PedrouçosVila Meã 1-1 Torre Moncorvo

Infesta 0-0 JoaneFamalicão 1-2 Fafe

Próxima JornadaAmarante 21/02 InfestaFafe 21/02 Serzedelo

Torre Moncorvo 21/02 FamalicãoJoane 21/02 Vila Meã

Pedrouços 21/02 RebordosaAD Oliveirense 21/02 Leça

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 V. Guimarães 47 202 Sp. Braga 42 203 Padroense 41 194 Freamunde 39 195 Varzim 37 206 Vizela 33 207 Diogo Cão 31 208 Rio Ave 27 209 Fafe 19 2010 Limianos 12 2011 Régua 11 2012 GD Cachão 3 20

20ª. JornadaNacional Juniores B

Vizela 2-0 FafeVarzim 2-3 V. Guimarães

Sp. Braga 2-0 Rio AveGD Cachão 2-0 Régua

Freamunde 14/02 PadroenseDiogo Cão 5-0 Limianos

Próxima JornadaVizela 21/02 Limianos

Fafe 21/02 VarzimV. Guimarães 21/02 Sp. Braga

Rio Ave 21/02 GD CachãoRégua 21/02 Freamunde

Padroense 21/02 Diogo Cão

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Macedo Cavaleiros 41 182 Maria da Fonte 33 183 Mirandela 32 184 Bragança 30 185 Valenciano 30 186 Limianos 27 187 Montalegre 27 188 Marinhas 20 189 Santa Maria FC 18 1810 Fão 17 1811 Amares 16 1812 Morais FC 13 18

18ª JornadaIII Divisão Série A

Bragança 0-1 Morais FCSanta Maria FC 3-4 Limianos

Fão 1-2 ValencianoMaria da Fonte 0-0 Marinhas

Amares 0-1 MirandelaMacedo de Cavaleiros 1-0 Montalegre

Próxima Jornada

Montalegre 21/02 BragançaMorais FC 21/02 Santa Maria FC

Limianos 21/02 FãoValenciano 21/02 Maria da Fonte

Marinhas 21/02 AmaresMirandela 21/02 Macedo de Cavaleiros

Resultados

Futsal - I Divisão

Clubes P J

Classificação

1 Beira-Mar 36 192 Portimonense 35 193 Oliveirense 32 194 Santa Clara 32 195 Feirense 29 196 Fátima 25 197 Desp. Aves 25 198 Trofense 25 199 Estoril Praia 24 1910 Freamunde 24 1911 Gil Vicente 24 1912 Varzim 22 1913 Chaves 21 1914 Penafiel 21 1915 Sp. Covilhã 17 1916 Carregado 13 19

19ª. JornadaLiga Vitalis

Gil Vicente 0-2 PortimonenseFreamunde 1-2 Oliveirense

Beira-Mar 0-1 FátimaSanta Clara 1-0 Carregado

Trofense 0-2 FeirenseEstoril Praia 1-0 Sp. Covilhã

Penafiel 1-1 Desp. AvesChaves 0-1 Varzim

Próxima JornadaPortimonense 21/02 TrofenseDesp. Aves 21/02 CarregadoOliveirense 20/02 Beira-Mar

Fátima 21/02 Gil VicenteSp. Covilhã 21/02 PenafielVarzim 21/02 FreamundeEstoril Praia 21/02 ChavesFeirense 21/02 Santa Clara

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 V. Guimarães 53 192 Sp. Braga 44 193 Bragança 36 194 Gil Vicente 30 195 AD Barroselas 30 196 Varzim 29 197 Vizela 26 198 Marinhas 23 199 Famalicão 20 1910 Chaves 15 1911 Ribeirão 12 1912 ARC Paçô 7 19

19ª. JornadaNacional Juniores C

Vizela 0-0 Gil VicenteFamalicão 2-0 ChavesMarinhas 1-0 Varzim

Ribeirão 3-1 AD BarroselasSp. Braga 5-0 ARC Paçô

Bragança 1-1 V. Guimarães

Próxima JornadaChaves 21/02 Gil VicenteVarzim 21/02 Famalicão

AD Barroselas 21/02 MarinhasARC Paçô 21/02 Ribeirão

V. Guimarães 21/02 Sp. BragaBragança 21/02 Vizela

Resultados

18ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Belenenses 48 182 Benfica 45 183 Sporting 41 184 Ins. D.João V 31 185 AD Fundão 28 186 Freixieiro 27 187 Mogadouro 27 17

8 Alpendorada 24 189 FJ Antunes 22 1810 Boticas 20 1811 SL Olivais 19 1812 AAUTAD/Real Fut 11 1813 Vila Verde 10 1814 Onze Unidos 5 17

Clubes P J

Belenenses 5-3 BoticasMogadouro 2-3 FreixieiroVila Verde 2-5 SL Olivais

Alpendorada 6-2 Onze UnidosFJ Antunes 1-2 AAUTAD/Real Fut

Sporting 6-2 Ins. D.João VAD Fundão 2-4 Benfica

Próxima JornadaBenfica 27/02 BelenensesBoticas 27/02 MogadouroFreixieiro 27/02 Vila Verde

SL Olivais 27/02 AlpendoradaOnze Unidos 27/02 FJ Antunes

AAUTAD/Real Fut 27/02 SportingIns. D.João V 27/02 AD Fundão

Resultados

Futsal - III Divisão - Série A17ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Chaves Futsal 46 172 Barranha SC 36 173 Contacto 35 174 Junqueira 34 175 Mondim de Basto 32 176 Monte Pedras 28 177 Macedense 24 17

8 Paredes 21 179 Gualtar 19 1710 Guimarães Futsal 19 1611 A.R.C.A. 18 1712 Amanhã Criança 11 1613 Pioneiros Bragança 10 1714 Santa Luzia 6 17

Clubes P J

Amanhã Criança 4-4 Santa LuziaA.R.C.A. 0-4 Barranha SC

Guimarães Futsal 3-7 MacedenseJunqueira 8-7 Paredes

Mondim de Basto 8-2 ContactoPioneiros Bragança 4-3 Chaves Futsal

Gualtar 6-1 Monte Pedras

Próxima JornadaMacedense 16/02 A.R.C.A.

Paredes 16/02 Guimarães FutsalContacto 16/02 Junqueira

Chaves Futsal 16/02 Mondim de BastoMonte Pedras 16/02 Pioneiros Bragança

Gualtar 16/02 Amanhã Criança

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Freamunde 41 212 Moreirense 38 213 Fafe 36 214 Limianos 35 215 Trofense 35 216 Vizela 34 227 Chaves 32 218 Famalicão 32 219 Diogo Cão 25 2110 Bragança 24 2111 Caç. Taipas 23 2112 Valdevez 0 22

21ª JornadaNacional Juniores A

Limianos 2-1 FafeMoreirense 2-1 Famalicão

Vizela 2-0 ChavesBragança 3-0 Valdevez

Caç. Taipas 2-2 Diogo CãoFreamunde 0-1 Trofense

Próxima JornadaFamalicão 20/02 LimianosChaves 20/02 Moreirense

Valdevez 0-3 VizelaDiogo Cão 20/02 BragançaTrofense 20/02 Caç. Taipas

Fafe 20/02 Freamunde

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 C. Ansiães 33 132 Vila Flor 31 133 SC Moncorvo 26 134 FC Mirandela 24 135 Torre D. Chama 20 136 GD Poiares 17 127 GDC Roios 14 138 Stº Cristo 10 139 CA Carviçais 6 12

13ª JornadaFutsal Distrital

GD Poiares 5-7 SC MoncorvoTorre D. Chama 11-2 UD Felgar

C. Ansiães 8-1 GDC RoiosStº Cristo 2-5 FC MirandelaCA Carviçais 1-4 Vila Flor

Próxima JornadaSC Moncorvo 27/02 Stº CristoUD Felgar 27/02 GD Poiares

GDC Roios 27/02 Torre D. ChamaFC Mirandela 27/02 CA Carviçais

Vila Flor 27/02 C. Ansiães

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Argozelo 40 152 Rebordelo 39 153 FC Vinhais 32 154 Talhas 29 155 Mirandês 29 156 Vila Flor 29 157 Mogadourense 25 158 Alfandeguense 19 159 Sendim 16 1510 Carção 12 1511 Vimioso 9 1412 GD Poiares 7 1513 CCR Lamas 5 1514 GD Milhão 4 14

15ª JornadaAFB

Rebordelo 2-1 MirandêsGD Milhão 1-6 Vila Flor

Carção 5-1 ArgozeloTalhas 3-0 AlfandeguenseSendim 2-3 CCR Lamas

Mogadourense 5-0 GD PoiaresVimioso 0-1 FC Vinhais

Próxima JornadaRebordelo 21/02 Mogadourense

Mirandês 21/02 GD MilhãoVila Flor 21/02 CarçãoArgozelo 21/02 Talhas

Alfandeguense 21/02 SendimFC Vinhais 21/02 GD PoiaresCCR Lamas 21/02 Vimioso

Resultados

III Divisão Série A

0 1AMARES

MIRANDELA

Estádio Engº José Carlos de Macedoárbitro: Hélder Ferreira (A. F. Aveiro)

EQUIPAS

ConradoDavidPaulo

Paulo RicardoHélder

Duarte (sub)Tiago Silva

IsmaelFilipe

(Tiririca 53’)Santa

(Armando 41’)Tiago Carneiro

NorinhoJonasNana KRui Lopes (cap)BastêRui BorgesAires (José Luís 66�)Adriano (sub)Vaguinho (Maktar 59’)CoutoNelo

TREINADORES

Alberto Mendes Luís Guerreiro

Golos: Rui Lopes 27’Disciplina: Amarelos: David 40’, Nelo 37�, Bastê 47� e 65�, Nana k 55�, Norinho 72�, José Luís 89�; Vermelhos: Bastê 65� e Adriano 69’.

Contra tudoe contra todos

Excelente entrada dos anfitriões, a pressionar o seu adversário e a conseguir construir situações de perigo até ao quarto de hora, com uma excelente oportunida-de bem anulada pelo keeper trasmontano.

Os forasteiros equilibra-ram, implantando o seu bom futebol apoiado e começava a adivinhar-se o golo tras-montano, que apareceu aos 27’, pelo capitão Rui Lopes. A equipa construiu, ainda, mais duas oportunidades não aproveitadas, atingindo-se o descanso com a vantagem tangencial a ser o resultado justo.

Regressam melhores os alvi-negros, bem organizados defensivamente e a contro-lar o meio campo, anulando o futebol directo do Amares e criando boas ocasiões para dilatar a vantagem.

Aos 55’, o caso do jogo, com a marcação de um casti-go máximo que ninguém viu, mas que Norinho defende brilhantemente.

As expulsões de Bastê e Adriano, aos 65’ e 69’, con-ferem aos minhotos o ânimo para equilibrar a partida, passando o perigo a repar-tir-se pelas duas áreas com sinal mais local. Os forastei-ros aguentaram, gerindo com muita cabeça 25’ com menos um jogador e 21’ com menos dois, sem se remeter à defe-sa ou recorrer ao anti-jogo e, por isso, sendo justos vence-dores.

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16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

AF Bragança 1 5CARÇÃO

ARGOZELO

Campo do Carçãoárbitro – Rui Paulo (AF Bragança)

EQUIPAS

CarlosPedro

GanchoVitinho

HugoPimparel

PalhauNelson

Bruno CoutinhoGil Azevedo

MitchaVictor

Hugo Vaz

Pedro VilaZamalekAdolfoJoel JarreteJorginhoNunoRatoCarecaKita Ricardo DizLuizinhoSerginhoJPSamuel

TREINADORES

António Forneiro Fernando Teixeira

Golos: Joel Jarrete 4”, Ricardo Diz 10”, 75” (ambos de penalti), Bruno Coutinho 41”, Kita 49”, Serginho 90+2 Disciplina: Vermelho por acumulação – Carlitos 75”

Derby arrasadorGrande jogo de futebol,

com muita emoção e um re-sultado que poderia ser dife-rente, se Carlitos não falhasse uma grande penalidade aos 65”.

Aliás, também o Argoze-lo poderia ter acabado com o jogo pouco depois do 2-0, mas a sorte não esteve do lado de Joel Jarrete e Ricar-do Diz, que falharam lances incríveis.

Certo é que o jogo não foi mais completo porque o Cam-po do Carção não tem condi-ções para o jogo da bola.

Entrou forte o líder e deu um salto no resultado, mas o jogo parecia aberto com as reacções do Carção, que aca-bou por marcar aos 41”, por

Bruno Coutinho. O empate chegou a pairar, mas era in-justo, pois o Argozelo tinha mais bola e mais oportunida-des, mas correu riscos desne-cessários.

O intervalo era bem vin-do, até porque a equipa de F. Teixeira perdeu Joel Jarrete e o meio campo demorou a recompor-se. Veio, então, um período de entrega da turma de A. Forneiro que surpre-ende pela negativa, ao sofrer tanto golo. Na 2ª parte, Kita tentou arrumar com o jogo ao fazer o 3-1, mas reagiu a equi-pa da casa, que falhou uma grande penalidade por Carli-tos. Foi aqui que o jogo termi-nou para a equipa de Carção e deu mais à vontade à turma

Argozelo goleou vizinhos de Carção

vizinha, que ainda chegou aos 5-1. Exagerado, talvez, mas com toda a armada dentro do campo (só faltou P. Martins), não podia dar noutra coisa, ainda mais com a expulsão de Carlitos.

Pena foi o estado do cam-po, pois esta partida no CEE

daria um espectáculo de grande qualidade, tanto pe-los golos como pela emoção. O frio fez-se sentir com tem-peraturas negativas e Rui Paulo provou que é o me-lhor juiz neste distrital. Dei-xou jogar e os atletas foram exemplares.

AF Bragança 3 0TALHAS

ALFÂNDEGAAF Bragança 0 1VIMIOSO

VINHAIS

Estádio Santa Luziaárbitro – Rui Dias (Bragança)

EQUIPAS

Luís MárioTó-Zé

SamuelCavaleiroCamanéVitinho

PedrinhaRicardo

BifeLuísKina

Nuno INuno IIAnteroPikJoliRuiInfestaTiagoJoãoPaulinhoRicardoMárcioSamuel

TREINADORES

V. Reis Carlos Garcia

Golos: Márcio 76”

Um golo bastou

O resultado foi justo e premeia o melhor futebol da terra do fumeiro, que esteve em festa este fim-de-semana.

Ao minuto 76”, o golo de Márcio, numa jogada em ve-locidade, deu à sua equipa três pontos necessários para manter a disputa com o seu

principal rival, o Rebordelo.Nesta partida houve difi-

culdades em V. Reis construir a equipa. Procurou o jogo, mas o bloco forte de Carlos Garcia não deu qualquer pos-sibilidade à turma de Vimio-so. Daí não estar a ser o cam-peonato esperado para uma equipa que tem como tradi-ção lugares cimeiros. Agora, resta terminar a prova e espe-rar pelo campo sintético para começar uma época com mais tempo e tranquilidade. Há di-ficuldades para treinar assim, aliás como tem acontecido ao Vinhais, que se prepara para

estrear o novo estádio muni-cipal. Houve boa dinâmica de ambas as partes, mas a vitó-ria vinhaense é justa com o

potencia e adivinha-se uma 2ª volta de qualida-de.

Pres. do Vinhais ainda pode sonhar

Jogo friocomo a tarde

Tarde fria num campo em más condições para a práti-ca desportiva e futebol qua-se sempre lento tornaram a tarde pouco apelativa.

A equipa da casa procurou cedo o golo e fez embater du-as bolas no poste. Numa boa movimentação ofensi-va, Chapinha assistia Marco num cruzamento perfeito, que só teve de encostar aos “27 minutos”, abrindo assim o placar, resultado que se manteria ao intervalo.

No segundo tempo jo-go muito disputado no meio campo, com muitas faltas, e só de bola parada se cria-va perigo. Aos 63 minutos,

André, na conversão de uma grande penalidade, aumenta-va a vantagem para 2-0. Mar-co, ao minuto 88, fechava a contagem em 3-0.

Numa segunda volta que promete, o Talhas soma a sexta vitória consecutiva para o Campeonato, ocupando a 4ª posição juntamente com o Mirandês.

Talhas continua a subir

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�� 16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

infantis 0 3BRAGANÇA

MIRANDELA

Campo do CEE - árbitros – João Ma-nuel e Carlos Meco (Bragança)

EQUIPAS

Luís AlbertoJoão

TomásLeandro

RubenAlexis

Nuno FernandesP CabeçaFrancisco

AurélioNuno II

BranquinhoPatadasAndré PontesPedro NoronhaLuís RibasF CostaTiago MoraisE LopesPedro InácioPedro AfonsoJosé PereiraLuís Brea

TREINADORES

Filipe Freixedelo Ricardo Gomes

Golos: Pedro Noronha 23”, Pedro Afonso 43”, Luís Brea 55”

Infantis 4 0ESCOLA CRESCER

MACEDO

Campo do CEE - árbitros – Pedro Lopes e João Vaz (Bragança)

EQUIPAS

J TiagoTiago

Zé CarlosF Martins

EstevesMiguel VinhasRui Dinis DiasPedro PadrãoM Machado

Kiko VaqueiroLeandro

P Machado

FilipeCaerTorresR MiguelDaniJanecaAiresCoelhoCadeteCabeReis

TREINADORES

Nuno Pereira Hugo Ribeiro

Golos: Miguel Vinhas 12”, 23”, 54”, Kiko Vaqueiro 34”.

Muita vontade

Mirandela mostrou como se joga

O candidato Mirandela sentiu algumas dificuldades para vencer a equipa B do Bragança, no CEE.

Foi com muita vontade que o conseguiu, pois os jo-vens da casa jogaram bem, tiveram postura e acabaram mesmo por merecer o golo de honra. Ricardo Gomes viu a sua equipa um pouco des-comprimida e acabou por se zangar tecnicamente, mas a vitória acaba por ser justa. A manhã estava muito fria, mas

este foi um jogo com miúdos à procura de um lugar ao sol. Houve fases da partida em que os movimentos tácticos deram brilho ao jogo. Como candidato, o Mirandela ga-nhou, mas estes jogadores do Bragança ainda vão dar que falar.

Na categoria de Escolas, o Mirandela ganhou por 8-3, com os visitantes a marcar por Carlos Fernandes (3), Mi-guel Martins (2), José Morais (2) e Ventura. Respondeu o

G D Bragança, com golos de Miguel, Mateus e Félix, numa contenda rápida, que poderia dar muitos mais golos. O à vontade das equipas em jogar futebol sobressaiu. Apesar do frio, os pais marcaram pre-sença com alegria e motivan-do os miúdos. Esta equipa B do Bragança está em forma-ção e já tem um líder: Mar-co Trigo, um brilhante guar-da- redes. É uma equipa que Sérgio Barros não precisa de mostrar o seu trabalho bem ordenado, calmo e com mui-tos progressos.

Muitolimitados

Miguel Vinhas foi muito for-te na construção do jogo, mas a falta de Hugo Lopes, devido a le-são fez-se notar.

Com baixas de peso no ata-que, a Escola Crescer viu-se obri-gada a jogar, desta vez, para a altura do médio Miguel Vinhas e resultou. O atleta marcou 3 golos e jogou bem. Na verdade, acabou por ter a seu lado um grupo na linha da frente, como Boris e o guardião Pedro Gouveia. Todos fizeram bem o seu papel, numa prova muito equilibrada, em que a Escola terá que recuperar estes 3 elementos, pois são essenciais. No entanto, João Tiago também esteve bem na baliza. O Macedo lutou com muita influência de jogo, com a velocidade de Janeca e do avançado Cadete. Embora tivessem tido poucas oportuni-dades, poderiam ter feito um ou dois golos, mas Tiago não foi na conversa. N

Na categoria de Escolas, os

líderes azuis celestes cumpriram a missão, ao ganhar por 13-1. Os golos da equipa de Bragança foram repartidos entre Pedro Afonso (5), J Veiga (2), Nuno (2), Tiago (2), F Vale e Marcelo. Pelo Macedo marcou Mário, num jogo com um só sentido e que dá à Escola Crescer a sua 15ª vitória em outros tantos jogos.

Emoção nas 4 linhas

Escolas 9 0MONTES VINHAIS

POIARES

EQUIPAS

Pedro Paulo Afonso

GonçaloRenato (Cap.) Diogo Duarte

Leonardo PaulinhoAkapour Rodrigo

Tiago (Pik)Diogo OliveiraCarlos Morais

PintoRicardoEduGabrielJoãoÂngeloFranciscoAlex MadeiraRui MendesA portelaLeandro RibeiroRodrigoRubenCarlitosVicente

TREINADORES

Pedro Massano

Golos: Tiago PiK (4), Leonardo (3), Diogo, Carlos Oliveira

AF Bragança 5 0MOGADOURENSE

POIARES

Estádio Municipal Mogadouroárbitro: Sílvio Gouveia

EQUIPAS

Bruno9Angêlo (22M)

PiresFilipeJohn

VidinhaFana (A87M)

Rogério (A66M)Nene (A60M) (76M

Faia)Marcos

Paulo (A32M)Beto (71M Alves)

ConstãncioNunoBruno BataJoão Carrasco (A41M)Hélder Tavares (A23M) (72M Rui Portela)Diogo SilvaFilipe PortelaCarlos NascimentoJorge Dias (5M Pedro Botelho)Vítor GasparFilipe Gaspar

TREINADORES

Carlos Azevedo Carlos Madeira

O Montes de Vinhais en-trou em campo com vontade de vencer e neste jogo só deu Vinhais. Depois de marcar o primeiro golo, foi só esperar pelo intervalo com muitos golos, tendo a equipa somado 4 – 0.

A segunda parte não trou-xe nada de novo. O Montes de Vinhais sempre a comandar o jogo e o Poiares defendeu-se com as armas que tinha, não chegando uma única vez à ba-liza do Vinhais com perigo. O resultado final foi um expres-sivo 9 – 0 a favor da equipa

da capital do fumeiro.De realçar, ainda, que fal-

ta 1 jogo para chegar a meio do campeonato e a equipa Montes de vinhais já soma 110 golos marcados.

A equipa de arbitragem interveio quando foi preciso, com correcção, demonstran-do um grande profissionalis-mo.

Golos à farta

Goleada merecidaO Mogadourense regres-

sou às goleadas ao derrotar o Poiares por 5 – 0, mas não foi fácil obter tal resultado, num dia em que o muito frio que se fazia sentir afastou os adeptos do municipal. Aos 5”, Carlos Madeira teve uma contrarie-dade, a lesão de Jorge Dias que foi substítuido por Pedro Botelho. Adivinhava-se o golo da equipa da casa e depois de terem desperdiçado algumas oportunidades, surge, então Vidinha, aos 19”, a inaugu-rar o marcador. À meia hora

de jogo, o Poiares desperdi-çou a única oportunidade de empatar a partida com dois jogadores isolados em frente ao guarda-redes Ricardo, que saiu bem na cobertura em de-fesa do resultado.

Na segunda parte, toda ela da equipa da casa, o Poia-res ia adiando o inevitável, defendendo em força um possível segundo golo, que viria a acontecer aos 67”, por Paulo, com todo o espaço do mundo. Adivinhava-se gole-ada e assim foi! Jogados 67” e Marcos faz o 3 – 0 com um

remate potente e um grande golo de fora da área. Aos 75”, um infeliz Rui Portela faz o auto-golo, dando o 4 – 0 ao adversário. A 5” de terminar a partida, Paulo concluiu o resultado do Mogadourense com o 5 – 0 final. Quanto à arbitragem, os cartões foram bem mostrados e a vitória da equipa da casa não deixa no ar quaisquer dúvidas.

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Taça AFB - Futsal Juvenil 1 2TD CHAMA

PIONEIROS

EQUIPAS

Rui SarmentoValter

Mário TeixeiraInácio

Pedro FelgueirasHugo

Armando Fel-gueiras

Carlos MoraisIvo Guerra

Luís AndréAlexisDo ValeHugo2Luís GonçalvesBrunoHugoCarlos NunoLuís FernandesTomásJoão Paulo

TREINADORES

António Felgueiras Cardinho

NORDESTE DESPORTIVO

Futsal III Divisão 3 7GUIMARÃES

MACEDENSE

Jogo no Pavilhão da escola EB 2,3 de Moreira de Cónegos

árbitros: Sérgio Lourenço e João Salgueiro (A. F. de Aveiro)

EQUIPAS

NaitaGraça (cap)

RomãoRicardo Medonha

Freitas (cap)Coelho

SardinhaEscuroPedro

VeronaCarlos

Xapota

PaxaLeonardo (cap)PatrickPlayRicardinho Paulo SantosEstrelaLuísDanielCapulhoDiogoRuben

TREINADORES

Tony Costinha

Golos: Patrick, Sardinha, Ricardinho, Sardinha, Play, Ruben, Freitas, Patrick, Leonardo, Play.Disciplina: Freitas, Graça, Sardinha, Play, Patrick; vermelho Graça, Play, Patrick

Futsal III Divisão 4 3PIONEIROS

CHAVES

Pioneiros organizadosJogou-se mal em pratica-

mente toda a primeira parte, apesar da equipa visitante ter entrado forte.

A frequência, em dema-sia, de jogadas individuais, por parte dos violetas, facili-tou o esquema da equipa da casa, que defendia bem e par-tia rapidamente para o con-tra-ataque.

Inaugurou o marcador aos 8 minutos, chegando ao intervalo com vantagem de 1 golo.

No segundo tempo, os violetas fizeram uso da boa capacidade colectiva, criaram muitas dificuldades à equipa da casa, empatando a partida por intermédio de Bruno e, logo de seguida, JP coloca-va os Pioneiros na frente do marcador, dispondo ainda de várias situações para finalizar. Nos minutos finais, o Torre D. Chama tentou o empate, mas sem sucesso, pois pela frente tinha uma equipa melhor or-ganizada, na 2ª parte.

Com vista à final, os viole-tas conseguiram, assim, van-tagem de 1 golo, onde terão de a defender no seu reduto, no próximo dia 28.

Boa arbitragem. Pioneiros abriram e fecharam o marcador

Poderio violeta

Bruno Silva marcoua diferença

Os Pioneiros venceram o Chaves, líder da série A, por 4-3. Para os violetas fica a fama de ter sido a primeira equipa a derrotar os flavien-ses durante esta época. O jo-gador da noite foi Bruno Sil-va, com 3 golos, que deixou Pedro Cepeda de cabeça a an-dar à roda. O Chaves apresen-tou jogadores como Tozé Du-rão, Barroso, Pedro Cepeda e

muitos outros. Nos Pioneiros, o 4º golo veio dos pés de Pi-poca e Curtinhas, que vem mostrando subida de forma. O treinador- jogador André tem estado em grande, ao conseguir somar vitórias que ainda podem dar alento para a manutenção, apesar de ser tarefa difícil. Esta equipa teve uma postura de I Divisão e só assim poderá vencer.

Matadoresna finalização

Macedense imbatível

FERNANDO CORDEIRO

Excelente entrega de am-bas as equipas, até ao 3-5, que surgiu, sensivelmente, a meio da segunda metade. Este foi o momento em que os locais se renderam ao futsal trasmon-tano, baixando nitidamente os braços, reconhecendo a superior qualidade e acusan-do também o desgaste físico.

Os transmontanos, tacti-camente irrepreensíveis, ale-

gres a jogar e, muito especial-mente, a denunciar elevados níveis de entrosamento e con-fiança, foram a demonstração de uma equipa que sabe o que quer, quando e como o fazer em campo. Tanto assim foi, que aguentaram o maior por-te atlético do seu adversário, foram sempre superiores no futsal praticado e estiveram sempre na frente do marca-dor.

Com o baixar dos braços

local, os trasmontanos po-diam ter inflacionado muito mais o resultado, mas o seu técnico resolveu dar minutos aos menos utilizados e expe-rimentar sistemas alternati-vos em jogo, deixando bem vincado que a equipa ainda pode crescer mais.

Quanto aos árbitros, fize-ram um trabalho de qualida-de superior.

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NORDESTE DESPORTIVO

Futsal I Divisão

2 3AC MOGADOURO

FREIXIEIRO

Pavilhão Junta de Freguesia de Mogadouro

árbitros: Nuno Oliveira e Celso Luís (AF Coimbra)

EQUIPAS

PinaGilbertoRenato

Mario FreitasRicardinho

Bruno PereiraMiguel Castro

PinKaka

AllysonWallace

RuiRicardoIvanNenePaulinhoTiago BritoEricTiagoRoque

TREINADORES

Treinador Treinador

Golos: Renato(Mog.) 1 – 0 (9M); Eric (Frei.) 1 – 1 (11M); 1 – 1 IntervaloIvan (Frei.) 1 – 2 (25M), Tiago (Frei.) 1 – 3 (32M), Renato (Mog.) 2 – 3 (35M)Disciplina: Kaka (A13M), Pin (A30M); Eric (A13M), Ivan (A27M)

Escolinhas 2 2MOGADOURO

MÃE D’ÁGUA

Estádio Municipal de Mogadouro

EQUIPAS

RafaelSimão

CordeiroCaseiro

ToniVasco Afonso

FilipeMarcelo

Fábio XavierLuca Milani

MendesRui Cruz

TefaRicardoBruninhoRodrigoPaulinhoRafaJoelEdúInácioAndréTiagoQueirós

TREINADORES

Rui C. “ Careca”

Golos: Rui Cruz 14”, Canelão 26”, Marcelo 32” Rudra 45”

Jogo repartido

Mãe d´água queria avançar na classificação

Jogo repartido, com o Mãe d` Água a tentar chegar-se à frente na tabela classifi-cativa. Foi um empate justo, tendo em conta o Mogadou-rense atrevevido, que procu-rou muito a baliza de Tefa. Está em boa forma e o treino

certo, mas o grupo foi essen-cial.

Na categoria e Infantis, o empate a uma bola foi uma luta de V Machado que só tinha 7 jogadores, mas não perdeu, sozinho, mas com dignidade.

específico está a dar resulta-dos. Muitos dos jogadores correram contra o frio e o re-sultado foi mesmo o empate. Agora resta continuar a traba-lhar. O apoio dos familiares é mesmo o mais importante.

Bruninho jogou muito é

Futsal Feminino 1 3MOGRÃO

PIONEIROS

Violetas reforçadas

Bragançanas felizes com o resultado

A equipa violeta femini-na foi vencer fora de portas em mais um jogo importante frente à equipa do Mogrão, que se apresenta com ex- atletas do G.D. Macedense. Numa boa entrada no jogo da colectividade violeta, re-forçada por de Sílvia, que é treinadora-jogadora, a turma apresentou maior consistên-cia defensiva e desperdiçou várias oportunidades de golo, duas delas por Vanessa Rey, que estava de pontaria afina-

da com os postes. Os golos só chegaram no segundo tempo, ao minuto 14”, pela equipa da casa, na sequência da marca-ção de um livre.

A resposta veio logo a seguir e, em 2 minutos, os Pioneiros deram a volta ao marcador, através de Daniela e Catarina, num belo golo a 15 metros da baliza. Vanessa Rey fecharia a contagem, ao minuto 8”, confirmando as-sim o estatuto de favoritas na prova.

Renato estreia-seem grandeCARLOS RIBEIRO

O Académico de Moga-douro perdeu, pela segunda vez consecutiva, no espaço de oito dias. 2 – 3 contra o Freixieiro, no jogo em que se estrearam Gilberto e Renato. Este último, estreou-se de forma soberba, marcando os dois únicos golos da sua equi-pa, mas que não chegaram para vencer. Sem Manuso, Neysinho, Gildemario e Dou-glas, e com alguns jogadores em baixo rendimento, come-ça a ser preocupante para o Mogadouro manter-se nos Play-Offs. Aos nove” de jogo e Renato, ao segundo poste, faz o 1 – 0 para o Académico.

Resposta segura do Freixieiro em que Eric, acabado de en-trar, coloca, ao minuto onze, o resultado em 1 – 1. Até ao intervalo, assistiu-se a um jogo muito equilibrado entre as duas formações.

A segunda parte come-çou, praticamente, com um livre indirecto. Pina não viu a bola partir e Ivan com um toque fez o 1 – 2 para o Frei-xieiro. Aos 30”, Ivan entrou com tudo sobre Ricardinho e, apesar de já ter um amarelo, deveria ter visto o segundo e consequente vermelho. Algo que não aconteceu e o joga-dor manteve-se em campo. Aos 32”, canto do lado direi-to da baliza de Pina e Tiago

marcou um golo fabuloso de canto directo com a ajuda do guarda-redes da formação da casa. 3 – 1 para o Freixieiro. Nos minutos finais, Artur Pe-reira arrisca tudo, trocando Pina por Wallace, um guar-da-redes mais avançado, que ajudou a encostar o freixieiro à sua grande área. Aos 35”, o Académico aproveitou da

melhor forma um livre de dez metros com um remate forte de Renato a colocar o resul-tado final em 2 – 3. Nos 5” finais, a equipa da casa deu tudo por tudo na tentativa de empatar o jogo, o que seria um mal menor. Mas há que ter fé, ainda faltam 8 jorna-das, mais uma em atraso, e muito ponto para disputar.

Académico perdeu pela segunda vez consecutiva

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16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

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�0 16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Atletas quenianos no pódioFRANCISCO PINTO

Pedro Valente e Lu-cinda Moreiras foram os melhores atletas transmontanos da prova

Dois atletas quenianos venceram a 8º edição dos “Trilhos de Mogadouro”, a primeira prova do Campe-onato Nacional de Monta-nha em Atletismo Salomon/ 2010, que decorreu, anteon-tem, em Mogadouro. Ken-neth Kiplino, da Nike, es-tabeleceu mesmo um novo recorde no circuito, ao per-

Africanos ficaram com as melhores medalhas

correr os 13, 5 quilómetros do traçado, em 47.54 minu-tos, mais 1 minuto que o an-terior “score”. No entanto,

a luta com segundo classi-ficado foi renhida, ficando separados por, apenas, três segundos. A sua compatrio-

ta Milka Jarotich, também da Nike, acabou por se sa-grar vencedora em seniores femininos.

O melhor trasmonta-no foi Pedro Valente, com o tempo de 52.55 minutos, acabando por se classificar na 8ª posição. Em femini-nos, destaque para Lucinda Moreiras, 4ª classificada, com 1.01.39 horas.

Por equipas, a luta foi renhida entre as principais favoritas, onde as três pri-meiras posições da geral foram ocupadas pelo Mara-tona Clube de Portugal, N.A. de Matosinhos e G.D.C. Cas-telo de Paiva.

A edição deste ano fi-

cou marcada pelo frio que se fez sentir um pouco por toda a região, uma situação que acabou por não ser fa-vorável para os 140 atletas que participaram na prova, tendo em conta a dureza nos percursos. O traçado é con-siderado difícil pelos atle-tas, já que inclui uma subida à serra de S. Cristóvão, em Figueira.

A prova foi organizada pelo município de Moga-douro, com o apoio da Junta de Freguesia de Valverde, Associação Cultural, Des-portiva e Recreativa de Val-verde, “Terras de Aventura” e Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada.

Pré-Escolas 4 5ESC. ARNALDO PEREIRA

ESCOLA CRESCER

Pavilhão Bragança - árbitros – V Veríssimo e Ana Pedro (Bragança)

EQUIPAS

PortelaPedro Nuno

MiguelRuben

LexHenriqueMariana

DiogoDuarteBruno

Almeida

BrunoMário VazEdeJ PiresSaraGonçaloPedroMárioRuiNarcisoRodrigoSaraivaJoão GomesMário II

TREINADORES

Manuel Rodrigues Beto

Golos: Nuno /2/,Ruben,Henrique (Arnado Pereira), Gonçalo /2/,Mario, Rui, Narciso (escola Crescer).

Haja mais provas assim!

Equipa da Escolinha Arnaldo Pereira...

Bom jogo com esta ca-mada de formação, a correr bem atrás da bola e a querer mostrar o seu trabalho, que se submete, para já, ao pro-cesso de aprendizagem. As

equipas foram mistas, com uma menina de cada lado, e muita gente no pavilhão. Es-tão nesta prova mais 3 equi-pas e vão estes jovens agarrar a oportunidade de saborear

o seu primeiro título. Fala-mos, naturalmente, de todas as equipas, nomeadamente o Vila Flor, Macedense e Santo Cristo. Para bem da peque-nada aí está um campeonato que dá também para conhe-

cer muitos e novos amigos e o futebol é mesmo assim.

A um minuto do fim, o re-sultado estava em 3-3 e todos tiveram tempo para dar calor ao jogo. Num minuto mar-caram 3 golos, com a Escola

Crescer a ganhar à tangente. Houve tempo para muitas fintas.

Foram 25” corridos, por falta de cronometrista, e es-peramos que estes jovens árbitros, que deram um bom exemplo, continuem....e turma da Escola Crescer

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100 à Hora

Desafiar a velocidadeB.M.F.

Circuito de Vila Real apre-sentado em Lisboa com envolvência institucional no redline

O 43º Circuito Automóvel de Vila Real foi apresentado na Bolsa de Tu-rismo de Lisboa (BTL). Estiveram presentes diversas personalidades nacionais, das quais se destacaram Ricardo Silva, director de Marke-ting do Autódromo do Algarve, que é considerado, actualmente, um dos melhores autódromos do mundo; também os seus dois pilotos de re-ferência, Tiago Monteiro e Manuel Gião, e ainda a prestigiante presença de Rodrigo Gallego, único português a sagrar-se Campeão do Mundo de Fórmula 1 Clássicos.

O vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Domingos Madeira Pinto, afirmou que “a autar-quia está empenhada em elevar este acontecimento ao mais alto patamar do desporto automóvel, porque a ci-dade está preparada para receber os milhares de visitantes e este não é apenas um projecto regional, mas também um acontecimento nacional

Apresentação do Circuito de Vila Real na BTL, com a presença do Olavo Bilac

que eleva o bom nome do País”.Haverá várias novidades neste

próximo circuito onde correm alguns dos melhores pilotos da Europa em carros que desafiam os limites da ve-locidade, aos níveis da promoção e da animação, mais rigor ao nível da estruturação orgânica e, também, ao nível das competições proporciona-das ao público presente.

O presidente da Entidade Re-gional de Turismo do Porto e Norte de Portugal e também presidente da

Agência de Promoção Externa da Re-gião Norte, Melchior Moreira, mos-trou-se “orgulhoso por estar a apoiar um dos circuitos citadinos mais em-blemáticos da Europa que honra toda a Região Norte e que mostra enorme vitalidade nesta nova era do Turis-mo Nacional”. Segundo o responsá-vel, este é “um evento que permite uma plataforma de promoção única, atraindo milhares de pessoas e colo-cando a imagem da região além fron-teiras”.

RODAS & MOTORES

Macedo de Cavaleiros TT Nacional

A jornada de abertura do Cam-peonato Nacional de Todo-o-Ter-reno realiza-se, este ano, em Ma-cedo de Cavaleiros. A caravana do todo-o-terreno nacional volta ao concelho já nos próximos dias 19 e 20 para disputar a 18.ª edição do Rali TT Serras do Norte, organiza-da pelo Motor Clube de Guimarães com o apoio da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros.

A prova é também pontuável para o Desafio ELF/Mazda, que mais uma vez escolheu Macedo de Cavaleiros para disputar uma das suas seis etapas.

A competição tem já confirma-da a presença de grandes nomes do todo-o-terreno como o campeão nacional, Filipe Campos, Rui Sou-sa, Bernardo Moniz da Maia, José Diniz Lucas e José Gameiro.

À semelhança dos anos an-teriores vai ser apresentada uma edição renovada, procurando-se este ano recuperar o espírito dos primórdios da modalidade. O iní-cio do espectáculo está marcado para sexta-feira à tarde, dia 19, com uma Super Especial de apro-ximadamente 8 Kms, com início no Pontão de Lamas, passagem por Corujas e final em Podence, junto à estrada do Zoio, percurso que será percorrido por duas vezes e cuja soma das duas passagens ditará a ordem de partida para o Sector Se-lectivo do dia seguinte.

No segundo dia da prova os pilotos terão pela frente cerca de 300 Km. Trata-se de um percur-so com ponto de partida e chega-da na Zona Industrial e passagem por Corujas, Comunhas, Murçós, Meles, Brinço, Carrapatinha, Vale Pradinhos, Cortiços, Bornes, Grijó, Carrapatas e Pinhovelo, que será percorrido por duas vezes.

Emoções em terras macedenses

Emoções a duplicarBRUNO MATEUS FILENA

II Passeio de Automóveis An-tigos na cidade de Chaves e IV Passeio Todo-o-Terreno no Feminino

Elas estão de volta ao TT

A delegação de Chaves do Nordes-te Automóvel Clube (NAC) organiza o II Passeio de Automóveis Antigos, que terá lugar a 27 e 28 de Fevereiro.

Com cerca de setenta amantes de clássicos inscritos, divididos por 26 viaturas, este evento contará com a participação de associados prove-nientes dos mais diversos pontos de Norte a Sul de Portugal.

O percurso, que marca o arran-

que do Calendário das Actividades 2010 do NAC, inclui Alturas do Bar-roso, com passagem por Boticas, e regresso a Chaves, via Montalegre. No domingo, na cidade dos impera-dores, haverá visitas guiadas à Torre de Menagem, ao Museu Militar e às famosas Termas de Chaves.

Outro acontecimento produzido pelo NAC decorre no próximo dia 6 de Março, em estreita parceria com a

Câmara Municipal de Bragança e Rá-dio Brigantia. Será a quarta edição do Passeio TT Feminino, em 4x4, moto e quad.

IV Passeio TT dedicado a todas as mulheres

Com um palmarés invejável no Desporto Automóvel (provas de Ve-locidade e Karting), Rosário Sotto-mayor aceitou amadrinhar este even-to ao volante de um Mercedes GLK. Esta mulher, piloto de eleição, cola-bora, pela segunda vez com o NAC, já que, em 2007, marcou presença na Rampa de Bragança com o carro 0 (zero), um Porsche 911 SC. Também Lígia Albuquerque, cabeça de cartaz do passeio de 2008, enriquecerá o rol de convidados com o seu regresso ao Nordeste Transmontano, onde parti-cipará com o seu Toyota.

O percurso de 90 quilómetros do IV Passeio TT no Feminino, dividir-se-á por duas etapas, de dificuldade reduzida, em que se apreciarão as en-cantadoras paisagens nordestinas e a sua excelente gastronomia.

A exemplo do ano passado, um NAC solidário doará 10 por cento do valor das inscrições (que terminam a 1 de Março) ao Lar de S. Francisco, uma Instituição Particular de Solida-riedade Social de Bragança, que al-berga jovens desprotegidas.

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�� 16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 694 de 16 de Fevereiro de 2010

CERTIDÃO

CARTÓRIO NOTARIAL DE VINHAISA CARGO DA ADJUNTA EM SUBSTITUIÇÃO

MARIA DO CÉU DIAS PEREIRA

ALTERAÇÃO DE ESTATUTOS

Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de cinco de Fevereiro do ano dois mil e dez, exarada de folhas catorze a folhas catorze verso do Livro de Notas número Oitenta e quatro-D, deste Cartório, a “ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE VINHAIS”, com sede na Rua dos Frades, fre-guesia e concelho de Vinhais. Pessoa Colectiva de Utilidade Pública Matrícula número CINCO ZERO UM DOIS DOIS UM OITO DOIS QUATRO, em execução do deliberado na reunião da Assembleia-Geral de dez de Agosto de dois mil e nove e conforme consta na referida acta número quarenta e sete, altera os estatutos da menciona-da Associação, nos termos constantes do documento complementar, elaborado de acordo com o número dois do artigo sessenta e quatro

do Código do Notariado, que a esta fica anexo.Está conforme o original na parte transcrita.

Cartório Notarial de Vinhais, 09 de Fevereiro de 2010.

O Ajudante,Vítor Augusto Barreira Garcia

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS

VOLUNTÁRIOS DE VINHAIS

CAPÍTULO IARTIGO 1.°

1 – A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vi-nhais. fundada em vinte e quatro de Outubro de mil novecentos e trinta e cinco, tem carácter humanitário e cívico, tendo por fim prin-cipal socorrer feridos, doentes ou náufragos, extinção de incêndios e protecção de vidas humanas e bens, em caso de calamidade pública.2 – Tem ainda por finalidade promover o desenvolvimento físico, in-telectual e moral dos seus associados, contribuindo para a sua melhor preparação.

3 – Poderá ainda promover festas, bailes, sessões culturais, bem como o funcionamento. sem fins lucrativos, de uma sala «Bar», servindo de convívio para bombeiros, sócios e seus familiares.

ARTIGO 2.°Duração e sede social

1 – A Associação tem a duração ilimitada e tem a sua sede na Rua dos Frades, freguesia e concelho de Vinhais.

ARTIGO 3ºAtribuições

Constituem atribuições normais da Associação:a) Deter e manter em actividade um corpo de bombeiros voluntários ou mistos. com observância do definido no Regime jurídico dos Cor-pos de Bombeiros.b) Exercer os direitos e as funções que lhe sejam atribuídas por lei;c) Manter e fomentar o relacionamento institucional com os demais agentes de protecção civil, mormente associações humanitárias e cor-pos de bombeiros, a nível local, regional e nacional e com corpos de bombeiros estrangeiros e respectivas entidades detentoras;d) Manter e fomentar o relacionamento institucional com as organi-zações representativas das associações humanitárias de bombeiros, designadamente, a nível distrital com a Federação Distrital de Bom-beiros e a nível nacional com a Confederação – Liga dos Bombeiros Portugueses;e) Manter o relacionamento com os organismos oficiais locais, regio-

nais e nacionais em especial com os de tutela do sector da protecção civil e dos bombeiros;f) Representar os seus associados em todas as situações de interesse geral;g) Estabelecer relações e acordos com outras entidades, públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais e assegurar o seu fiel cumprimento;h) Pronunciar-se sobre projectos de natureza legislativa e normativa que versem sobre questões dos sectores associativo, da protecção ci-vil e dos bombeiros, em particular, bem como sobre todas as matérias que sejam submetidas à sua apreciação pelas entidades competentes;i) Constituir, promover ou participar, por sua iniciativa ou em co-laboração com outras entidades, parcerias, sociedades, grupos de trabalho, comissões especializadas, ou integrar comissões, ou órgãos consultivos, de outras entidades, locais, regionais ou nacionais, bem como promover, designadamente realização de encontros, confe-rências, viagens de estudo, concursos e outras acções tendentes a dignificar, valorizar e divulgar a Associação bem como a fomentar a formação, preparação, treino e intervenção dos bombeiros;j) Promover o alargamento de acções, visando o benefício dos asso-ciados e de quantos participam das suas actividades específicas;k) Promover a organização de iniciativas baseadas no princípio da cooperação, tendentes a obter a autonomia económica e financeira da Associação;1) Desenvolver, com estrita observância do seu fim não lucrativo e sem prejuízo do seu alvo principal, outras actividades, a titulo gra-tuito ou remunerado, individualmente ou em associação, parceria ou por qualquer outra forma societária legalmente prevista, com outras pessoas singulares ou colectivas, desde que permitidas por delibera-ção da Assembleia Geral.m) Decidir os conflitos que sejam submetidos ao Conselho Disci-plinar;n) Fomentar o espírito do associativismo e do voluntariado junto da população e das entidades públicas e privadas;o) Disponibilizar aos associados informações atempadas e correctas, relativamente ás matérias que são da sua competência e atribuição;p) Promover a imagem dos bombeiros junto dos meios de comuni-cação social;q) Cumprir e fazer cumprir a lei e os regulamentos em vigor, no âm-bito das suas competências.

CAPÍTULO IIDos sóciosSECÇÃO IARTIGO 4º

Podem ser sócios da Associação, em número ilimitado, todos os in-divíduos. sem limite de idade, mínima ou máxima, assim como as pessoas colectivas legalmente constituídas.

ARTIGO 5.°Haverá as seguintes categorias de associados:a) Efectivos - As pessoas que se obriguem ao pagamento da jóia e da quota estabelecidas pela Assembleia – Geral.b) Auxiliares - As pessoas que prestem ou tenham prestado à Asso-ciação serviço efectivo, assim como os sócios que deixarem de ser efectivos, que demonstrem não ter condições económicas para o pa-gamento de quotas.c) Beneméritos – As pessoas que, por serviços prestados ou por do-nativos feitos à Associação, mereçam da Assembleia-Geral tal dis-tinção.d) Honorários – As pessoas que tenham prestado à Instituição servi-ços que mereçam da Assembleia-Geral tal distinção.e) Menores – As pessoas com idade inferior a dezoito anos, ficando a admissão no entanto condicionada à autorização por quem legalmen-te exercer o poder de tutela que, como seus representantes, são res-ponsáveis pelo pagamento da quota e cumprimento destes estatutos.

ARTIGO 6.°Serão deveres dos Associados:a) Pagar pontualmente as quotas de valor mínimo e periodicidade a fixar pela Direcção, tratando-se de efectivos e, ou, menores.b) Comparecer às Assembleias-Gerais e reuniões para que forem convocados;c) Honrar a Associação e contribuir para o seu prestígio;d) Cumprir os Estatutos, Regulamentos e acatar as resoluções dos Corpos Gerentes;e) Desempenhar, gratuitamente, salvo se excepcionalmente for deci-dida a remuneração pela Assembleia-geral, com zelo os cargos para que forem eleitos;f) Defender o património da Associação;g) Não cessar a sua actividade associativa sem prévia participação escrita à Direcção.

ARTIGO 7.°Serão direitos dos Associados:a) Tomar parte nas Assembleias-Gerais e reuniões para que forem convocados;b) Votar e ser votado para qualquer cargo da Associação;c) A tomar parte nas festas e sessões culturais;d) A requerer por escrito certidão de qualquer de qualquer acta ou fotocópia dos estatutos em vigor, mediante o pagamento de cinco euros que reverterão para o cofre da Associação;e) Aos sócios efectivos que façam parte do quadro activo do corpo de Bombeiros ser-lhe-á facultado o transporte gratuito em ambulâncias da Associação. que será extensivo aos membros do seu agregado fa-miliar, desde que seja reconhecida tal necessidade:f) Os restantes sócios terão direito a um desconto de 20% em trans-porte de ambulâncias desta Associação, sobre o total a pagar. Esta percentagem poderá futuramente ser alterada;g) Eleger e ser eleito para os cargos sociais;h) Requerer a convocação extraordinária da Assembleia-Geral, nos termos do artigo décimo quinto;i) Propor a admissão de sócios:j) Examinar livros, contas e demais documentos. desde que o requei-ram antecipadamente e por escrito à Direcção.§ Único - Os sócios que façam parte do Corpo de Bombeiros não podem discutir assuntos respeitantes à disciplina do Corpo a que pertencem.

ARTIGO 8.°Os sócios menores apenas exercerão os direitos que lhes forem esta-belecidos em Regulamento Geral Interno.

CAPÍTULO IIIDos órgãos da Associação

ARTIGO 9.°São órgãos da Associação:1) A Assembleia-Geral;2) A Direcção;3) O Conselho Fiscal.

ARTIGO 10.°A Assembleia-Geral é a reunião dos sócios efectivos no pleno gozo dos seus direitos e nela reside o poder supremo da Associação.

ARTIGO 11.°A direcção administra e representa para todos os efeitos legais a As-sociação.

ARTIGO 12.°O Conselho Fiscal inspecciona e verifica todos os actos administrati-vos da direcção e vela pelo exacto cumprimento dos estatutos e regu-lamentos da Associação.

SECÇÃO IIDa assembleia-geral

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16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

ARTIGO 13.°A Assembleia-Geral funciona ordinária e extraordinariamente.

ARTIGO 14.°A Assembleia-Geral funciona ordinariamente até 31 de Março de cada ano. em dia designado pela direcção, para proceder à apreciação e votação do relatório e contas de gerência do ano anterior, acompa-nhados do respectivo parecer do conselho fiscal e até 31 de Dezembro de cada ano. para tratar, além de outros assuntos da eleição dos cor-pos gerentes da Associação.

ARTIGO 15.°A Assembleia-Geral funciona extraordinariamente em qualquer épo-ca do ano. a requerimento da mesa da própria assembleia geral. da direcção, do conselho fiscal ou ainda de, pelo menos, 25 sócios efec-tivos no pleno gozo dos seus direitos, pedido que será feito por escrito e fundamentado, dirigido ao presidente da Assembleia-Geral.

ARTIGO 16.°As Assembleias-Gerais serão convocadas através de editais afixados nos lugares públicos de costume, com antecedência mínima de 10 dias, neles se indicando o dia, a hora e o local de reunião e a respec-tiva ordem de trabalhos.§ Únicos – As Assembleias-Gerais funcionarão em primeira convo-cação com a presença da maioria absoluta dos sócios e, não havendo, poderão funcionar uma hora depois, com qualquer número, desde que o aviso convocatório assim o determine.

ARTIGO 17.°Nas reuniões ordinárias podem as Assembleias Gerais resolver todos os assuntos das suas atribuições e competências.Nas extraordinárias, somente acerca dos assuntos para que tenham sido expressamente convocadas.

ARTIGO 18.°A mesa da Assembleia-Geral será composta de um presidente e dois secretários.§ 1.° As deliberações serão tomadas por escrutínio secreto, quando digam respeito a nomeações, promoções e castigos de qualquer sócio, ou membro dos corpos gerente, ou quando esteja em causa assunto que envolva apreciação de mérito ou demérito de algum associado.§ 2.° As restantes deliberações serão tomadas nominalmente, por levantados ou sentados, desde que essa forma de votação seja apro-vada, pelo menos, por dois terços dos sócios presentes e em caso de empate o presidente da mesa da assembleia terá voto de qualidade.

ARTIGO 19.°Compete ao presidente da assembleia-geral:1) Convocar as reuniões e estabelecer a ordem de trabalhos;2) Presidir às sessões, assistido pelos dois secretários;3) Assinar conjuntamente com os secretários as actas da assembleia a que presidir;4) Rubricar os respectivos livros, assinando os termos de abertura e encerramento;5) Investir os sócios eleitos na posse dos respectivos cargos, assinan-do juntamente com eles os autos de posse.

ARTIGO 20.°Na falta de quaisquer membros da mesa, a Assembleia-Geral desig-nará de entre os sócios efectivos presentes os que forem necessários para completar ou constituir a mesa. a fim de dirigir os trabalhos com as mesmas atribuições da mesa eleita

SECÇÃO IIIDa direcção

ARTIGO 21.°A Direcção da Associação é eleita por três anos, por escrutínio se-creto, podendo ser reconduzida no todo ou em parte em anos suces-sivos.§ 1.° A direcção é composta por 10 membros, sendo estes efectivos com as categorias de presidente, vice-presidente. 1.° secretário, 2.° secretário, tesoureiro, 1.° vogal, 2.° vogal e três suplentes.§ Único - Os presidentes da Assembleia-geral, da direcção e do con-selho fiscal estão impedidos de exercer quaisquer funções no quadro de comando e no quadro activo do respectivo corpo de bombeiros.§ 2.° O comandante do corpo activo dos bombeiros, ou quem subs-titua, é membro nato da direcção e deverá ocupar nesta qualquer dos cargos indicados no número um deste artigo, excepto o de presidente e membro suplente.§ 3.° Podem ser eleitos membros da direcção quaisquer sócios efecti-vos, no pleno gozo dos seus direitos.§ 4.° A direcção não poderá funcionar com menos de quatro mem-bros, devendo proceder-se à eleição para os cargos vagos logo que esgotadas as listas dos suplentes e o seu número seja inferior ao in-dicado.§ 5.° A direcção terá, pelo menos, uma reunião por mês e as suas deliberações só terão validade quando tomada por maioria absoluta de votos.

ARTIGO 22.°Compete à direcção:1) Cumprir e fazer cumprir os estatutos, regulamentos e quaisquer decisões da assembleia-geral;2) Zelar pelos interesses da Associação, superintendendo em todos os seus serviços da maneira mais eficaz e económica, promover o seu desenvolvimento e prosperidade;3) Contratar e gerir o pessoal dos quadros da Associação, fixando os respectivos horários de trabalho e vencimentos;4) Aprovar ou rejeitar as propostas para admissão de novos sócios efectivos;5) Punir os sócios, nos limites da sua competência;6) Eliminar os sócios efectivos nos termos dos estatutos;7) Elaborar os regulamentos necessários ao bom funcionamento dos serviços da Associação em colaboração com o comandante e progra-mar todas as deslocações das viaturas em manifestações de carácter oficial;8) Fornecer ao conselho fiscal todos os esclarecimentos que lhe fo-rem solicitados para cumprimento da sua missão;9) Propor à assembleia-geral a nomeação dos sócios honorários e beneméritos;10) Promover as festas e diversões que julgar convenientes, deter-minando as condições de assistência às mesas para sócios e suas famílias;11) Adquirir todo o material e artigos necessários ao bom funciona-mento dos serviços a cargo da Associação, devendo ser precedida de proposta fundamentada do comandante, no caso de materiais de combate a incêndios, saúde e outros;12) Deliberar, como julgar conveniente para os interesses da Associa-ção, em todos os casos omissos nos estatutos e regulamentos;13) Apresentar à Assembleia-Geral ordinária até 31 de Março de cada ano o relatório de contas de gerência do ano anterior, com o parecer prévio do conselho fiscal:14) Haverá um regulamento do Corpo de Bombeiros que obedecem aos preceitos do Decreto-Lei n.° duzentos e quarenta e sete, de vinte e sete de Junho de dois mil e sete, que define o regime jurídico apli-cável aos corpos de bombeiros e legislação posterior aplicável, e será submetidos à aprovação da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

ARTIGO 23.°A direcção é solidariamente responsável pelos actos da sua admi-nistração.§ Único – Serão excluídos da responsabilidade colectiva referente a qualquer acto praticado pela direcção os membros que expressamen-te tiverem feito declaração de voto de que rejeitaram na acta respecti-va ou membros da direcção sem conhecimento de causa.

ARTIGO 24.°Ao Presidente compete, em especial, orientar a acção da direcção, dirigir os trabalhos, convocar as reuniões, assinar e rubricar os li-

vros de actas, bem como quaisquer outros documentos referentes à actividade da Associação, representar a direcção e a Associação nas suas relações coma câmara municipal, autoridades civis e militares, organismos públicos ou pessoas estranhas à Associação.Ao vice-presidente compete auxiliar o presidente e substitui-lo nas suas faltas ou impedimentos.

ARTIGO 25.°Ao 1.° Secretário incumbe a organização, montagem e orientação de todo o serviço de secretaria, competindo – lhe, especialmente, a elaboração das actas, a preparação do expediente para a direcção, a assinatura da correspondência e, de modo geral, todo o expediente da Associação.

ARTIGO 26.°Ao 2.° Secretário compete auxiliar no exercício das suas funções o 1.° secretário e, especialmente, organizar e manter em dia os registos de sócios e demais documentos entrados na secretaria.

ARTIGO 27.°Ao Tesoureiro compete arrecadar as receitas da Associação, satisfa-zer as despesas autorizadas, assinar todos os recibos de quotas, jóias e de quaisquer outras receitas, fiscalizar a cobrança e depositar em qualquer estabelecimento bancário de reconhecido crédito todos os fundos que não tenham imediata aplicação. Compete-lhe também actualizar o inventário do património.§ - 1.° 0 livro (caixa) ou quaisquer outros de receitas e despesas serão escrituradas pelo tesoureiro.§ - 2.° O tesoureiro apresentará trimestralmente balancete documen-tado das receitas e despesas.§ - 3.° Anualmente, no fim da respectiva gerência e em relação ao ano futuro elaborará um orçamento onde constem, devidamente discrimi-nados, as possíveis receitas ordinárias e extraordinárias, bem como as prováveis despesas da mesma espécie.

ARTIGO 28.°O levantamento dos valores que se achem depositados só poderá efectuar-se por meio de cheque ou requisição. que terão de ser assi-nados por dois membros da direcção. entre as quais constará obriga-toriamente a assinatura do tesoureiro.

ARTIGO 29.°Os vogais colaboram em todos os serviços relativos à administração.

SECÇÃO IVDo conselho fiscal

ARTIGO 30.°O conselho fiscal será constituído por três membros, presidente, se-cretário e relator.§ 1.° Serão eleitos dois membros suplentes, que assumirão funções nas condições mencionadas no artigo 31.°§ 2.° O conselho fiscal funciona como uma comissão de sindicância.

ARTIGO 31.°O conselho fiscal não poderá funcionar com menos de dois membros, devendo preceder-se à eleição para cargos vagos logo que, esgotada a lista dos suplentes, o seu número seja inferior ao indicado.

ARTIGO 32.°Compete ao conselho fiscal:1) Verificar os balancetes de receita e de despesa, bem como a legali-dade dos pagamentos efectuados;2) Examinar periodicamente a escrita da Associação;3) Fornecer à direcção parecer acerca de qualquer assunto sobre o qual lhe seja dirigida consulta;4) Elaborar parecer sobre o relatório de contas da direcção, para ser presente à assembleia-geral ordinária;5) Pedir convocação da assembleia-geral extraordinária quando se tornar absolutamente necessário.

ARTIGO 33.°Como comissão de sindicância compete ao conselho fiscal:1) Informar com maior escrúpulo as propostas que lhe forem subme-tidas e dar parecer sobre elas no prazo máximo de oito dias;2) Inquirir do procedimento de qualquer sócio ou acerca de quais-quer factos que os corpos gerentes julguem ser dignos de averiguação especial;3) Relatar os recursos para a assembleia-geral;4) Fazer com que as disposições dos estatutos e dos regulamentos sejam fielmente cumpridas.

CAPÍTULO IVDas eleições e votações

ARTIGO 34.°Processo eleitoral

As eleições para os cargos da Assembleia-Geral, direcção e conselho fiscal, bem como para os respectivos suplentes, são obrigatoriamente feitas trienalmente no mês de Novembro e as votações serão feitas por escrutínio secreto, escrevendo-se em uma só lista os nomes dos sócios a eleger para os diferentes cargos.

ARTIGO 35.° ElegibilidadeSão elegíveis os associados efectivos que satisfaçam, cumulativa-mente os seguintes requisitos:a) Estejam no pleno gozo dos seus direitos sociais, de acordo com o estabelecido nos artigos 6.° e 7°. dos presentes estatutos, à data da apresentação das candidaturas;b) Sejam maiores de dezoito anos ou emancipados;c) Não façam parte dos Órgãos Sociais de outras Associações con-géneres;d) Não tenham sido destituídos dos Órgãos Sociais da Associação, por irregularidades cometidas no exercício das suas funções;e) Não tenham qualquer impedimento ou motivo de inelegibilidade nos termos da lei.

ARTIGO 36.°Formalização de candidaturas

1 – As candidaturas às eleições são feitas segundo o sistema de lista completa para a Mesa da Assembleia-Geral, Direcção e Con-selho Fiscal, compostas por associados efectivos, no pleno gozo dos seus direitos sociais, nas quais se especificarão a identificação completa dos candidatos, respectivo número de associado bem como a indicação do Órgão e cargo para que são propostos, incluindo os suplentes.2 – As listas concorrentes aos Órgãos Sociais, a submeter a sufrágio, deverão ser apresentadas ao Presidente da Mesa da Assembleia-Ge-ral, na sede da associação, quinze dias antes da realização da Assem-bleia-Geral eleitoral.3 – A Direcção pode propor uma lista às eleições.4 – As listas de candidaturas aos Órgão Sociais deverão incluir um número de candidatos efectivos igual ao número de membros do res-pectivo Órgão acrescido dos suplentes, não podendo qualquer asso-ciado subscrever nem integrar mais que uma lista, nem integrar mais que um Órgão da Associação.5 – As listas são nominais devendo completar candidatos para todos os Órgãos sendo estes votados conjuntamente.6 – As listas a submeter à eleição, deverão ser acompanhadas da declaração dos candidatos, onde expressamente manifestam a sua aceitação, e subscritas por um número mínimo de vinte e cinco as-sociados efectivos no pleno gozo dos seus direitos, com excepção da que for proposta pela Direcção.

ARTIGO 37.°Apreciação das candidaturas

1 – O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral recebe as listas can-didatas. e no prazo de cinco dias, verifica da sua conformidade tendo em conta as disposições estaruárias2 – As listas que não estejam de acordo com as disposições estatuá-rias serão rejeitadas e comunicada a decisão ao seu mandatário, que poderá corrigir ou rectificar até ao último dia do prazo de apresenta-ção de listas ou recorrer da decisão para a Assembleia-Geral no prazo de cinco dias após o conhecimento da decisão.

A Assembleia-Geral Extraordinária convocada pelo Presidente da Mesa para apreciação e decisão do recurso, reunirá no prazo máximo de dez dias.3 – As listas admitidas à eleição serão referenciadas de acordo com a ordem de apresentação por letras maiúsculas ( ex. A,B,C, etc.) e mandadas afixar no edifício sede da Associação.

CAPÍTULO VDas sanções e recompensas

ARTIGO 38.°Infracção disciplinar

Constitui infracção disciplinar, punível com as sanções estabelecidas nos artigos seguintes, a violação, pelo associado, dos deveres consig-nados no artigo 6.°

ARTIGO 39.°Sanções disciplinares

Os associados que incorrem em responsabilidade disciplinar ficam sujeitos, consoante a natureza e gravidade da infracção, ás seguintes sanções:a) Advertência verbal;b) Advertência por escrito;c) Suspensão até doze meses;d) Expulsão.

ARTIGO 40.°Competências disciplinar

1 – A aplicação das sanções previstas nas alíneas a), b) e c) do artigo anterior é da exclusiva competência das Direcção.2 – A pena de expulsão é da competência da assembleia-geral.

ARTIGO 41.°Advertência

A advertência verbal e por escrito são aplicáveis e falta leves, desig-nadamente no caso de violação de disposições estatuária e regula-mentares por mera negligência e sem consequências graves para a Associação.

ARTIGO 42.°Suspensão

1 – A pena de suspensão até doze meses é aplicável nos casos de:a) Violação dos Estatutos e Regulamentos com consequências graves para a Associação;b) Reincidência do associado em faltas porque haja sido advertido ou censurado:c) Escusa injustificada a tomar posse de qualquer cargo nos Órgãos Sociais da Associação, para que tenha sido eleito ou nomeado;d) Desobediência às deliberações tomadas pelos Órgãos Sociais e em geral. aos casos em que podendo ter lugar a expulsão. o sócio benefi-cie de circunstancias atenuantes especiais.2 – A suspensão implica a perda do gozo dos direitos consignados no artigo 7.°, mas não desobriga do pagamento da quota.

ARTIGO 43.°Expulsão

1 – A expulsão implica a eliminação da qualidade de associado e será aplicável, em geral, quando a infracção seja de tal modo grave que torne impossível o vínculo associativo.2 – Ficam sujeitos, à aplicação da pena de expulsão, nomeadamente, os associados que:a) Defraudarem dolosamente a Associação;b) Agressão, injúria e desrespeito graves a qualquer membro dos Órgãos Sociais, à associação, às suas insígnias, ao Comando, aos Bombeiros, aos Colaboradores da Associação e a todos com quem, na qualidade de associado, se relacionem e por motivos relacionados com o exercício do seu cargo.3 – Os associados que sejam punidos com a pena de expulsão não podem ser readmitidos, salvo se forem reabilitados em revisão de processo.

ARTIGO 44.°Processo disciplinar

As decisões de aplicação das penas de suspensão e expulsão serão sempre precedidas da instauração de processo disciplinar, com audi-ência obrigatória do associado.

ARTIGO 45.°Recursos

1 – Da decisão que aplique pena de suspensão cabe recurso para a Assembleia-Geral a interpor, pelo associado, no prazo de trinta dias a contar da notificação da decisão recorrida, devendo sobre o mesmo ser tomada deliberação final, em Assembleia-Geral Extraordinária, até sessenta dias úteis após a interposição do recurso.2 – Da decisão da Assembleia-Geral que aplique a pena de expulsão cabe o recurso judicial.

ARTIGO 46.°Consequências especiais

1 – Os associados que façam parte do Corpo de Bombeiros e que se-jam punidos com suspensão, nos termos do Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros, ficam impedidos de acesso ás instalações da Associação durante o período de suspensão.2 - Os associados que façam parte do Corpo de Bombeiros e que sejam punidos com demissão nos termos do Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros, perdem automaticamente, a qualidade de sócio, por expulsão.

ARTIGO 47.°Distinções

Aos dirigentes, elementos do Corpo de Bombeiros, associados, pes-soas singulares ou colectiva, entidades ou colectividades que por serviços ou dádivas à Associação merecedores de especial reconheci-mento, poderão ser atribuídas distinções de acordo com o regulamen-to de Distinções a ser aprovado pela Direcção.

SECÇÃO IVSuspensão, perda da qualidade de associado e readmissão

ARTIGO 48.°Suspensão da qualidade de associado

1 – Os associados efectivos podem, por razoes ponderosas devida-mente fundamentadas, solicitar à Direcção a suspensão da sua quali-dade de associado, por um período máximo de um ano.2 – Do indeferimento caberá recurso para o Presidente da mesa da

Assembleia-Geral.ARTIGO 49.°

Perda da qualidade de associado1 – Perdem a qualidade de associado:a) Os que tiverem sido punidos com a pena de expulsão, nos termos do artigo 40.° ou demitidos nos termos do Regulamento do Corpo de Bombeiros;b) Os que pedirem exoneração;c) Os que tiverem as quotas vinte e quatro meses em atraso de paga-mento, se não satisfazerem o débito no prazo de trinta dias a contar da notificação para regularização da situação contributiva.2 – A perda da qualidade de associado pelos motivos referidos na alínea a) do número anterior é da competência da Assembleia-Geral.3 – A perda da qualidade de associado pelos motivos referidos nas alíneas b) e c), do número um, é da competência da Direcção.4 – O associado que por qualquer forma perder essa qualidade deverá obrigatoriamente devolver o documento de identificação e não terá direito a reaver as quotas que haja pago, sem prejuízo da sua respon-sabilidade pró toda a actuação, enquanto foi membro da Associação.

ARTIGO 50.°Readmissão de associados

1 – Podem ser readmitidos, sem prejuízo da parte final do n.° 3 do artigo 43°, os associados que tiverem sido:a) Exonerados a seu pedido;b) Eliminados por falta de pagamento das quotas.2 – A readmissão só se efectivará a pedido do interessado.

3 – Quando o motivo da expulsão tenha sido a falta de pagamento de quotas é condição, para a readmissão, o pagamento das quotizações correspondentes ao período compreendido entre a decisão de expul-são e a readmissão, podendo a Direcção permitir que, neste caso, os encargos sejam satisfeitos, a requerimentos do interessado, em pres-tações mensais, até ao máximo de doze.

CAPÍTULO VIDo regime financeiro

ARTIGO 51:Constituem receitas da Associação:a) Jóia e quotização dos associados;b) O rendimento de heranças, legados e doações a seu favor;c) As compensações dos benefícios ou dos responsáveis;d) Os subsídios do Estado, de autarquias locais, ou de outros orga-nismos oficiais;e) Os donativos e o produto de festas e subscrições;f) O produto de venda de exemplares dos Estatutos e de emblemas;g) As receitas das prestações de serviços;h) Os rendimentos dos arrendamentos e das parcerias.

CAPÍTULO VIIConselho Disciplinar

ARTIGO 52.°Estatuto e composição

1 – O Conselho Disciplinar é a instância de recurso hierárquico das decisões, em matéria disciplinar do Comandante do Corpo de Bom-beiros.2 – O Concelho Disciplinar é composto pelos Presidentes da Mesa da Assembleia-geral, da Direcção e do Conselho Fiscal.

ARTIGO 53.°Competência

Ao Conselho Disciplinar compete, de acordo com a Lei, com os Estatutos e com os Regulamentos e com a base nos princípios do Direito e da Justiça, decidir os recursos hierárquicos das decisões do Comandante do Corpo de Bombeiros.

ARTIGO 54.°Reuniões

O Conselho Disciplinar reunirá por iniciativa do Presidente da Mesa da Assembleia-Geral ou na sua falta ou impedimento, por iniciativa de qualquer um dos seus outros membros, sempre que lhe seja dirigi-do recurso hierárquico cuja decisão seja da sua competência.ARTIGO 55.°Decisões1 – As decisões do Conselho Disciplinar são tomadas por maioria dos seus membros.2 – Não é permitida a abstenção na votação de matérias da competên-cia do Conselho Disciplinar.3 – O Conselho Disciplinar deve proferir decisão sobre os recursos que lhe sejam submetidos no prazo de sessenta dias úteis, após a au-tuação dos mesmos.4 – As decisões do Conselho Disciplinar devem ser sempre funda-mentadas. sendo ilícito ao membro que vote vencido expressar, resu-midamente. as razões da sua discordância.5 – As decisões do Conselho Disciplinar constarão de Acórdão as-sinado por todos os seus membros, do qual constará o voto vencido. se o houver.6 – O Acórdão será notificado ao recorrido e ao recorrente por proto-colo, ou por carta registada com aviso de recepção.

ARTIGO 56.°Dever de colaboração e cooperação

Sobre todos os associados, Órgãos Sociais, respectivos titulares e membros do Corpo de Bombeiros, recai um dever especial de cola-boração e cooperação com o Conselho Disciplinar sempre que para tanto, por este, sejam notificados.

CAPÍTULO VIIIDa extinção

ARTIGO 57.°Extinção

1 – A Associação extingue-se quando ocorrer alguma das situações previstas no artigo 26.° da Lei n.° 32/2007 ou quando esgotados os seus recursos financeiros normais e encontrando-se em estado de in-solvência, os associados recusem quotizar-se extraordinariamente.2 – A Assembleia-Geral só pode deliberar sobre a extinção da As-sociação através de convocatória expressamente efectuada para esse efeito e aprovada por um número de votos não inferior a três quartos da totalidade dos sócios efectivos existentes à data da Assembleia.3 – A convocatória da Assembleia-Geral deverá ser feita nos termos previstos nos estatutos e na lei e deve ser afixada na sede e em quais-quer outras instalações da Associação com a antecedência mínima de oito dias em relação à data marcada para a sua realização.

ARTIGO 58.°Declaração de extinção

1 – Nos casos previstos na alínea b) do n.° 1 do artigo 26.° da Lei 32/2007, a extinção só se produz se, nos trinta dias subsequentes à data em que devia operar-se, a Assembleia-Geral não decidir a pror-rogação da Associação ou a modificação dos seus estatutos.2 – A extinção por declaração de insolvência dá-se em consequência da própria declaração.

ARTIGO 59.°Efeitos da extinção

1 – Extinta a Associação é eleita uma Comissão Liquidatária pela Assembleia-Geral ou pela entidade que decretou a extinção.2 – Os poderes da Comissão Liquidatária ficam limitados á prática dos actos meramente conservatórios e necessários, quer à liquida-ção do património social, quer à ultimação dos negócios pendentes, sendo que, pelos actos restantes e pelos danos que deles advenham, à Associação respondem solidariamente os titulares dos Órgãos So-ciais que os praticarem.3 – Pelas obrigações que os titulares dos Órgãos Sociais contraírem a Associação só responde perante terceiros se estes estavam de boa fé e à extinção não tiver sido a devida publicidade.

ARTIGO 60.°Destino dos bens

Sem prejuízo do estabelecido no artigo 29.° da lei 32/2007 e do artigo 166.° do código Civil, os bens da Associação extinta revertem para outras associações com finalidades idênticas por proposta da Comis-são Liquidatária e deliberação da Assembleia-Geral.

CAPÍTULO IXDisposições finais

ARTIGO 61.°Lei aplicável

A Associação, no exercício das suas actividades, regular-se-á de har-monia com a legislação aplicável.

ARTIGO 62.°Dúvidas e casos omissos

As dúvidas e os casos omissos provenientes da interpretação e execu-ção dos presentes estatutos serão resolvidos em reunião conjunta dos Órgão Sociais, solicitada pela Direcção ou pelo Conselho Fiscal, ao presidente da Mesa da Assembleia Geral, o qual, por si só, também poderá promover, se assim o entender, a sua efectivação, de acordo com a lei e os princípios gerais do direito.

ARTIGO 63.°Norma transitória

Os presentes estatutos entrarão em vigor imediatamente após aprova-ção em Assembleia-Geral e cumprimento das formalidades exigidas por lei, ficando expressamente revogada qualquer norma de anterio-res estatutos que esteja em contradição com os agora aprovados.

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�� 16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 694 de 16 de Fevereiro de 2010

CARTÓRIO A CARGO DA NOTÁRIA LIC. MARGARIDA ISABEL

PIMENTA FERREIRA DE OLIVEIRARua D. Manuel I, Edifício Império, Mirandela

Certifico para efeitos de publicação, que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório no dia 27/01/10 exarada a folhas 38 seguintes do Livro de Notas para Escrituras Diversas “139”: JOSÉ JOAQUIM SARAIVA (N.I.F. 175 870 837) e mulher MARIA HELENA POR-TELA DOS SANTOSSARAIVA (N.I.F. 182 184 722) casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Freixiel, concelho de Vila Flor, onde residem no lugar de Vieiro e ela da freguesia de Vilarinho das Azenhas, do mesmo concelho, declararam:Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores de um prédio rústico, composto por horta, terra de cereal, árvores de fruto, negrilhos e oliveiras, com a área de quatro mil trezentos e setenta e quatro metros quadrados, sito no lugar de Tapado do Poço, fregue-sia de Freixiel, concelho de Vila Flor, que confronta de NORTE com Ribeiro, de SUL e NASCENTE com Caminho e de POENTE com Augusto Jorge Araújo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3009,

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 694 de 16 de Fevereiro de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE ALFÂNDEGA DA FÉJUSTIFICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de justifica-ção, lavrada neste Cartório na data de hoje, exarada a folhas quinze, do Livro de Notas para Escrituras Diversas número cento e vinte e cinco- “D”, ANTÓNIO MANUEL CORDEIRO, NIF 195883390, solteiro, maior, natural da freguesia de Sendim da Ribeira, concelho de Alfândega da Fé, residente no Lar dos Pastorinhos, Cerejais, Alfân-dega da Fé, declarou que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor de:N°1 – Metade de uma terra de centeio com amendoeiras e oliveiras, sita em Gricha, freguesia de Sendim da Ribeira, concelho de Alfânde-ga da Fé, com a área de dez mil oitocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do Norte com Ribeira de Zacarias, Sul com Amândio Al-berto Pinto e irmão, Poente com Alberto Manuel Carneiro, Nascente com Amador de Jesus Inocêncio, inscrito na matriz sob o artigo 44, com o valor patrimonial correspondente à fracção e igual ao atribuído de vinte e quatro euros e dois cêntimos.N° 2 – Habitação de dois pisos, sita na Rua da Capela, n° 4, freguesia referida de Sendim da Ribeira, com a superfície coberta de quarenta e sete vírgula oitenta e oito metros quadrados, inscrita na matriz sob o artigo 16, com o valor patrimonial igual ao atribuído de dois mil cento e dez euros.Que tais prédios não se encontram descritos na Conservatória do Re-

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 694 de 16 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura lavrada no dia onze de Fevereiro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e catorze a folhas cento e dezoito do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e três –B”, TELMO ALBERTO COSTA e mulher MARIA CELINA PIRES GOMES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais e residente na freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, NIFS 200 468 057 e 202 941 493, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de cinco laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, onze de Fevereiro de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em Ranguendo, freguesia de Izeda, concelho de Bragança, composto por cultura e pastagem, com a área de trinta e dois mil metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Veiga, do nascente com Luís Cameirão, do sul com Caminho e do poente com Joana Isabel Morgado, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5479, sendo de 25,77 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta euros.2- Prédio rústico, sito em Ranguendo, freguesia de Izeda, concelho de Bragança, composto por Pastagem, com a área de dezoito mil metros quadrados, a confrontar do norte com Maria do Aviso, do nascente com Fernando Leitão Bandeira, do sul com João Pedro Morgado e do poente com Caminho, não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5480, sendo de 11,31 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.3- Prédio rústico, sito na Ranguendo, freguesia do Izeda, concelho de Bragança, composto por pastagem, com a área de vinte e seis mil me-tros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Joaquim Veiga, do nascente com Fernando Leitão Bandeira, do sul com Joana Isabel Morgado e do poente com Caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5481, sendo de 16,34 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte euros.4- Prédio rústico, sito em Ranguendo, freguesia do Izeda, concelho de Bragança, composto por horta, com a área de três mil metros quadra-dos, a confrontar do norte com Moinho Comunal, do nascente com Ca-minho Público, do sul com José Augusto Gonçalves e do poente com Ribeira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 6214, sendo de 170,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribui igual valor.5- Prédio rústico, sito em Ranguendo, freguesia de Izeda, concelho de Bragança, composto por pastagem sete castanheiros e cultura, com a área de sete mil metros quadrados, a confrontar do norte com Ana Marçala, do nascente com António Augusto Veiga, do sul com Manuel Loureiro e do poente com Junta de Freguesia, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respec-tiva, sob o artigo 5530, sendo de 8,30 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros.6- Prédio rústico, sito em Graminhal, freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, composto por cultura com nove Oliveiras, com a área de quinhentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do nor-te com António Maria Pires, do nascente com António Maria Pires, do sul com António Raimundo e do poente com António raimundo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4390, sendo de 3,40 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.7- Prédio rústico, sito em Ponte de Rebuzedo, freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, composto por cultura com três carrascos, com a área de nove mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com José Maria Araújo, do sul com Caminho e do poente com José Maria Araújo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2860, sendo de 47,27 euros o seu valor patri-monial, a que atribui o valor de cinquenta euros.8- Prédio rústico, sito em Seixagal, freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de doze mil seiscentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com cami-nho, do nascente com António Neves, do sul com Norberto Esteves e

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 694 de 16 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezasseis de Setembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial a cargo do Dr Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragan-ça, exarado de folhas setenta e um a folhas setenta e dois verso do livro de notas para escrituras diverso número “setenta - A”, rectifi-cada por escritura lavrada em onze de Fevereiro de dois mil e dez, exarada de folhas cento e doze, a folhas cento e treze verso, do livro de notas para escrituras diverso número “Setenta e três – B” JOÃO AMADOR e mulher ISMÉNIA DE JESUS COSTA, casados no regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, onde residem, NIFS 173 947 824 e 107 623 609, fizeram as declarações constantes da certidão anexa, que com esta se compõe de duas laudas e vai con-forme o original.Bragança, Cartório Notarial, dezasseis de Janeiro de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 694 de 16 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura lavrada no dia doze de Fevereiro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e vinte e quatro a folhas cento e vinte e oito do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e três –B” MARIA ELISA MORAIS e marido JOSÉ MANUEL NICOLAU, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais e residentes na freguesia de Sendas, concelho Bragança, NIF 143 202 090 e 143 202 340, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de seis laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, doze de Fevereiro de dois mil e dez. A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões AfonsoQue são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1) Prédio rústico, sito em Miragaia, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de treze mil trezentos e dez metros quadrados, a confrontar do norte com António Maria Cor-deiro, do nascente com caminho, do sul com Guilherme A. Escaleira e do poente com Alberto dos S. Geraldes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2204, sendo de 24,39 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte e cinco euros.2) Prédio rústico, sito em Miragaia, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por pastagem com vinte e sete carvalhos e três sobreiros, com a área de oito mil quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Marcolino Augusto Pinela, do nascente com Virgílio José Lopes, do sul com Alberto dos A. Geraldes e do poente com Comissão Paroquial e Outros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2502, sendo de 10,68 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quinze. 3) Prédio rústico, sito em Quinta, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por pastagem com dez sobreiros, com a área de quatro mil metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Maria G. Teixeira, do sul com um valado e do poente com Maria da Graça Teixeira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2748, sendo de 11,82 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros valor.4) Prédio rústico, sito em Bela, freguesia de Sendas, concelho de Bra-gança, composto por cultura e quatro videiras, com a área de trezentos e noventa mil metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com António M. Geraldes, do sul com Firminio dos S. Reis e do poente com Domingos M. Pinela, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1927, sendo de 1,01 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem o valor de cinco euros valor.5) Prédio rústico, sito em Grova, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de novecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com David da T. Pinela, do nascente com Alberto dos A. Geraldes, do sul com Manuel P. Marques e do poente com Maximino dos S. Fernandes, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respec-tiva, sob o artigo 2616, sendo de 2,26 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros valor.6) Prédio rústico, sito em cabeço de pau, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por lameiro e uma nogueira, com a área de cen-to e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com António Maria Cordeiro, do nascente com José Agostinho Geraldes, do sul com António Maria Cordeiro e do poente com António Maria Cordeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1789, sendo de 10,94 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros valor.7) Prédio rústico, sito em Corgo, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de cento e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Guilherme A. Escaleira, do nas-cente com Comissão Paroquial, do sul com Confraria do Santíssimo

e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1828, sendo de 0,76 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros valor.8) Prédio rústico, sito em Corgo, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por cultura pastagem e mata de carvalhos, com a área de dois mil trezentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Junta de freguesia, do nascente com Firmino Reis, do sul com caminho e do poente com Francisco Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1843, sendo de 4,27 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de cinco euros valor.9) Prédio rústico, sito em Salgueirinha, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por lameiro pastagem e vinte e seis freixos, com a área de nove mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com David da Trindade Pinela, do nascente com Ribeiro, do sul com Junta de freguesia e do poente com junta de freguesia, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1850, sendo de 40,98 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de quarenta e cinco euros valor.10) Prédio rústico, sito em Formigueiro, freguesia de Sendas, conce-lho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil duzentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com António Manuel Cordeiro, do nascente com Comissão Fabriqueira, do sul com Comis-são Paroquial e do poente com comissão paroquial, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1858, sendo de 6,54 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de dez euros valor.11) Prédio rústico, sito em Bela, freguesia de Sendas, concelho de Bra-gança, composto por cultura, com a área de noventa metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com António Manuel Geraldes, do sul com António Joaquim Gomes e outros e do poente com António Joaquim Gomes e outros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1909, sendo de 0,25 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem o valor de cinco euros valor.12) Prédio rústico, sito em Bela, freguesia de Sendas, concelho de Bra-gança, composto por cultura, com a área de mil cento e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria das D. Escaleira, do nas-cente com caminho, do sul com Domingos A. Pinela e do poente com Maximino do N. Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1929, sendo de 5,91 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros valor.13) Prédio rústico, sito em Cobelo, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por pastagem e mata de carvalho, com a área de três mil seiscentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Manuel Nicolau, do nascente com Virgílio J. Lopes, do sul com Francisco M. Geraldes e do poente com Francisco Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1979, sendo de 3,27 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros valor.14) Prédio rústico, sito em Val Celinho, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por lameiro pastagem e oito sobreiros, com a área de mil novecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria das D. Escaleira, do nascente com Manuel P. Marques, do sul com José A. Geraldes e do poente com Acácio da T. Freixeda, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 2351, sendo de 4,78 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros valor.Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oi-tenta e quatro, os artigos 2204, 2502, 2748 e 1927, por compra verbal que dele fizeram a Humberto Manuel Morais, residente em Bragança e os restantes, por compra verbal que dele fizeram a Artur Manuel Morais Carneiro, residente no Estoril, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos iden-tificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeada-mente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome pró-prio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

do poente com João de Deus Ramos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2657, sendo de 11,69 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quinze euros.9- Prédio rústico, sito em Calhêlha, freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, composto por Pastagem com dez sobreiros, com a área de quatro mil metros quadrados, a confrontar do norte com Adérito dos Santos Baltazar, do nascente com Delmina do Nascimento Fernandes, do sul com Caminho e do poente com Bernardino António Xavier, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1350, sendo de 3,65 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros. 10- Prédio rústico, sito em Aruteia, freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, composto por cultura e pastagem, com a área de mil cento e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Moisés do Nascimento Ramos, do nascente com João de Deus Gonçal-ves, do sul com Caminho e do poente com Álvaro dos Santos Baltazar, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4238, sendo de 5,16 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros.11- Prédio rústico, sito em Ribeira Grande, freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, composto por Horta, com a área de seis-centos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Arman-do Pereira, do nascente com Rio, do sul com Domingos Manuel Rito e do poente com Caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4305, sendo de 10,43 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quinze euros.12- Prédio rústico, sito em Graminhal, freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, composto por Olival com cento e dezoito oli-veiras, com a área de nove mil e duzentos metros quadrados, a con-frontar do norte com António Maria Pires, do nascente com Caminho, do sul com Felisberto Pereira e do poente com André Manuel Gralhós, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4388, sendo de 36,96 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quarenta euros.13- Prédio rústico, sito em Lameirão, freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, composto por pastagem com oito sobreiros, uma nogueira, pinhal e cultura com a área de catorze mil e noven-ta metros quadrados, a confrontar do norte com Junta de Freguesia, do nascente com José Agostinho Ferreira, do sul com Mário dos An-jos Ramos e do poente com André Manuel Gralhós, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3742, sendo de 14,96 euros o seu valor patri-monial, a que atribui o valor de quinze euros.14- Prédio rústico, sito em Palhorda, freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, composto por pastagem com duzentos e trinta e cinco sobreiros, com a área de quarenta e dois mil metros quadrados, a confrontar do norte com Paulo Delfim Afonso, do nascente com Cle-mente Meneses, do sul com José Maria Leitão Bandeira e do poente com Clemente Meneses, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4754, sendo de 88,37 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de noventa euros.15- Prédio rústico, sito em Palhorda, freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, composto por pastagem com oitenta e sete so-breiros, com a área de nove mil novecentos e oitenta metros quadra-dos, a confrontar do norte com Paulo Delfim Afonso, do nascente com Rufino Rodrigues, do sul e do poente com Clemente Meneses, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4773, sendo de 22,38 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de Vinte e cinco euros. Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta e quatro, ainda no estado de solteiros, por compras verbais que deles fizeram a Amadeu Augusto Cidres, Amílcar Gonçalves, Alber-to de Jesus Calado, Normando Miranda, Fernando Touças, Izidoro Gonçalves, António Manuel Veiga Araújo, residentes na mencionada freguesia de Izeda, Macedo do Mato e Bragança, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo regis-to na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse as-sim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, no-meadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, condu-ziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

gisto Predial de Alfândega da Fé.Que são comproprietários de metade do prédio identificado em pri-meiro lugar Filipe Saldanha Carneiro e Carla Carneiro, residentes em Sendim da Ribeira.Que a indicada fracção do prédio rústico e o prédio urbano vieram à sua posse por partilha verbal que fez com os demais interessados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta, da herança de seu avô Patrocí-nio da Costa, residente que foi em Sendim da Ribeira, Alfândega da Fé, não tendo nunca sido celebrada a competente escritura.Que, assim, possui a referida fracção do prédio rústico, numa situação de composse com Filipe Saldanha Carneiro e Carla Carneiro, e o re-ferido prédio urbano, há mais de vinte anos, em nome próprio, de boa fé, na convicção de ser o único dono e plenamente convencido de que não lesava quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceu sem interrupção, cultivando, plantando e colhen-do os frutos do prédio rústico, habitando e reparando o prédio urbano, pagando as respectivas contribuições, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, continua e pública, pelo que adquiriu a fracção do prédio rústico e o prédio urbano por usu-capião, não tendo todavia, dado o modo de aquisição, documento que lhe permita fazer prova do seu direito de propriedade perfeita.Está conforme o original, na parte transcrita.Cartório Notarial de Alfândega da Fé, 11 de Fevereiro de dois mil e dez.

A Ajudante, Maria Luísa Fonseca Lopes Legoinha

com o valor patrimonial de 30,98 €, a que atribuem o valor de CIN-QUENTA EUROS.O mencionado prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Flor.O prédio veio à posse e domínio dos justificantes por compra verbal feita a Maria Dores Cabral, viúva, já falecida, residente que foi na fre-guesia de Freixiel, concelho de Vila Flor, compra essa não reduzida escritura pública que ocorreu entre os interessados no ano de mil nove-centos e oitenta e nove.Desde então até hoje, logo há mais de vinte anos, são os justificantes, que sem interrupção e sem oposição de quem quer que seja, possuem o prédio, o cultivam, fazem as necessárias obras de conservação, usando e fruindo o prédio, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que não lesam quaisquer direitos de ou-trem, tendo a sua actuação e posse sido de boa fé, sem violência, sem interrupção e à vista da generalidade ou da maioria das pessoas que vivem na freguesia onde se situa o prédio.Tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃO, que invocam por não poderem provar a alegada transmissão pelos meios extrajudi-ciais normais.Mirandela, 27 de Janeiro de 2010.

A Funcionária, Natércia Patrícia Vilarinho Garcia Moutinho

Que os outorgantes são donos e legítima possuidores, com exclusão de outrem, do Prédio urbano, sito no Bairro da Costa, freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, composto por casa de ha-bitação de rés do chão e primeiro andar, com a área de cento e trinta e nove virgula cinquenta metros quadrados, e logradouro com a área de dezassete virgula cinquenta metros quadrados confrontar do norte com Campo Baldio, do sul com Francisco Manuel Pereira, do nascente com Campo Baldio e do poente com Ribeira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 122 sendo de 81,96 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cem euros.Que entraram na posse dos referidos prédio, em mil novecentos e oitenta, por permuta verbal que dele fizeram com José dos Santos Rodrigues, residente em Bragança, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocul-tação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co-lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor-tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis-ponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 694 de 16 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas setenta a folhas setenta e oito do respectivo livro número cento e cinquenta, MARIA ADÉLIA FER-NANDES, NIF 157 425 964, viúva, natural da freguesia de Atenor, residente na freguesia de Palaçoulo, onde reside no Lugar de Prado Gatão, ambas do concelho de Miranda do Douro;Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do prédio rústico, composto de terra de horta, centeio e trigo com fi-gueiras, com a área de vinte e quatro mil seiscentos e cinquenta metros quadrados, sito em “Vale de Pereiro de Cima”, freguesia de Palaçoulo, concelho de Miranda do Douro, a confrontar de norte Manuel Maria Neto, sul com João Francisco Martins, nascente com caminho de ferro e outro e poente com estrada, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, conforme certidão que da mesma apresenta, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7759, com o valor patrimonial tributável de € 79,08 e o atribuído de cem euros.Que o identificado prédio foi-lhe vendido no ano de mil novecentos

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 694 de 16 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas setenta e nove a folhas oitenta do respectivo livro número cento e cinquenta, MANUEL JOSÉ RAMOS, NIF 178 721 743, e mulher MARIA DE LURDES GAL-VÃO, NIF 178 721 735, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Palaçoulo, onde residem no lugar de Prado Gatão, à Rua da Igreja, n.º 35, concelho de Miranda do Douro;Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos compossui-dores de metade indivisa do prédio rústico, composto de lameiro, com a área de oito mil e setenta e cinco metros quadrados, sito em “Orreta das Vacas”, freguesia de Palaçoulo, concelho de Miranda do Douro, a confrontar de norte com Adriano Augusto Ramos, sul com Alberto dos Santos Fernandes, nascente com Fábia do Rosário Moreira e poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, conforme certidão que da mesma apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7946, com o correspondente valor patrimonial tributário de € 45,95 e o atribuído de cem euros, sendo compossuidores da restante parte indivisa Mário Augusto Marques, José Nuno Marques, Filomena da Ressurreição Marques e Maria Fernanda Marques, todos resi-dentes no aludido lugar de Prado Gatão, pessoas com quem têm vindo a exercer a composse sobre o referido prédio.Que o identificado bem veio à sua posse por adjudicação em par-tilha efectuada com os demais interessados, por óbito do pai do justificante marido, Domingos Ramos, residente que foi no aludido lugar de Prado Gatão, freguesia de Palaçoulo, partilha essa efectu-ada no ano de mil novecentos e setenta e três e nunca formalizada pela outorga da necessária escritura pública.Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legiti-me o domínio do mencionado bem.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil nove-centos e setenta e três, passaram a usufruir o referido terreno, em situação de composse, gozando de todas as utilidades por ele pro-porcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo seus frutos e produtos e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre na aludida proporção com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal bem lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacifica-mente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal composse que, da forma indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito bem por usucapião, título esse que, por sua nature-za, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme.Bragança, 11 de Fevereiro de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 694 de 16 de Fevereiro de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃOCertifico, para efeitos de publicação, que no dia doze de Fevereiro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palá-cio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de f Is. 100 a fls. 102, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e quatro, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, HEITOR DO NASCIMENTO CARVALHO, NIF 144 228 203, e mulher LÚCIA MARIA PAR-REIRA, NIF 195 556 828, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Meirinhos, concelho de Mo-gadouro, e ela da freguesia de Vale de Porco, deste concelho, onde residem, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos seguintes bens imóveis, todos sitos na freguesia de VALE DE POR-CO, concelho de Mogadouro:Um - Prédio rústico, sito em Mixões, composto de cultura arvense, com área de nove mil seiscentos e oitenta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com Pedro Augusto Paulo, de sul com Mário Casimiro Peres, de nascente com Joaquim Nascimento Torres, e de poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 77 da secção A, com o valor patrimonial de 9,68€ e atribuído de duzentos e quarenta euros;Dois - Prédio rústico, sito em Couto dos Mixões, composto de cultu-ra arvense, com área de quarenta e seis mil oitocentos e doze metros quadrados, a confrontar de norte com Heitor do Nascimento Carva-lho, de sul com José Carlos Bastiana, de nascente com caminho, e de poente com Acúrcio Manuel Paulo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 95 da secção A, com o valor patrimonial de 6,79€, e atribuído de cento e sessenta euros; Prédio rústico, sito em Galego, composto de cultura arvense, com área de sete mil cento e oitenta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Maria Sardinha, sul com Manuel Caetano Ro-drigues, de nascente com caminho, e de poente com Heitor do Nasci-mento Carvalho, inscrito na matriz sob o artigo 96 da secção A, com o valor patrimonial de 7,17€, e atribuído de cento e setenta euros;Quatro - Prédio rústico, sito em Barrancas, composto de cultura arvense e vinha, com área de cinco mil seiscentos e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar de norte e sul com caminho, de nas-cente com Manuel Fernando Bártolo, e de poente com António Luís Bártolo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 218 da secção D, com o valor patrimonial de 26,40€, e atribuído de setecentos e cin-quenta euros;Cinco - Prédio rústico, sito em Atalhinho, composto de cultura ar-vense, com área de três mil e quinhentos metros quadrados, a con-frontar de norte com Francisco Maria Martins, sul com Fábrica da Igreja da Freguesia de Vale de Porco, nascente com caminho, e de poente com Lucrécia da Conceição Peres, inscrito na respectiva ma-triz sob o artigo 47 da secção E, com o valor patrimonial de 1,39€, e atribuído de cinquenta euros; eSeis - Prédio rústico, sito em Maias, composto de cultura arvense, com área de quatro mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte, nascente e poente com Francisco António Pin-to, e de sul com Raquel dos Anjos Martins Jorge, inscrito na respec-tiva matriz sob o artigo 62 da secção E, com o valor patrimonial de 22,25€, e atribuído de quinhentos e trinta euros.Que todos os identificados prédios se encontram omissos na Con-servatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertencem, somam o valor patrimonial global de 73,68€ e o total atribuído de mil e novecentos euros.Que todos os bens imóveis vieram à posse dos justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e oito, tendo os bens identificados nas verbas números um e dois sido adquiridos por compra meramente verbal que fizeram a Francisco Martinho Rodrigues, ao tempo solteiro, maior, actualmente divorcia-do, residente nesta vila de Mogadouro; o bem imóvel identificado na verba número três, foi verbalmente comprado no dito ano a Narciso José Solteiro, viúvo, residente que foi na dita freguesia de Vale de Porco, actualmente falecido; o prédio identificado na verba número quatro, foi também adquirido por compra verbalmente feita a Elias Maria Valério, divorciado, residente na dita freguesia de Vale de Por-co; o prédio identificado na verba número cinco foi também por eles comprado verbalmente a José Armando Pinto, divorciado, residente na aludida freguesia de Vale de Porco; e o bem imóvel identificado em último foi por compra meramente verbal que fizeram a Magno dos Anjos Bártolo e mulher Celeste Solteiro, residentes na referida freguesia de Vale de Porco, sendo ele actualmente falecido, não ten-do nunca porém sido celebradas as respectivas escrituras de compra e venda.Que assim, os justificantes possuem todos os ditos bens imóveis há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse, desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente neles lavrando, semeando, sulfatando, tratando e co-lhendo os respectivos frutos, como cereal, batatas, feijão, nabiças, forragens e os mais diversos produtos agrícolas, cortando mato e silvas e procedendo a outros actos de limpeza, usufruindo de resto de todos os proventos e utilidades proporcionados pelos referidos bens imóveis, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usuca-pião os identificados prédios, figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 12 de Fevereiro de 2010.

A Notária, Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 694 de 16 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas oitenta e uma a folhas oitenta e duas do respectivo livro número cento e cinquenta, MARIA DE FÁTIMA MORAIS LEÇA, NIF 111 109 248, e marido JOAQUIM FERNANDO ROCHEDO LEÇA, NIF 111 109 256, casados sob regime de comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Salsas, onde residem no Lugar de Vale de Nogueira, concelho de Bragança;Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos prédios a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Salsas, concelho de Bragança:número um – prédio rústico, composto de terra de cultura e maciei-ras, sito em “Ervedal”, com a área de mil novecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Ferreira, sul com caminho, nascente com Amadeu Rochedo Leça e poente com Francisco Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5080, com o valor patrimonial tributável de € 13,49 e o atribuído de setenta e cinco euros e; número dois – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Ervedal”, com a área de dois mil metros quadrados, a con-frontar de norte e nascente com Delfim Ramos, sul com António Júlio Afonso e poente caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5029, com o valor patrimonial de € 4,70 e o atribuído de cinquenta euros;não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança, conforme certidão que da mesma apresentam.Que os identificados prédios vieram à sua posse no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, já no estado de casados, pela forma seguinte:a) o primeiro, foi-lhes vendido por Acédio Augusto Saraiva, já fa-lecido, residente que foi no aludido Lugar de Vale de Nogueira, freguesia de Salsas; eb) o segundo, foi-lhes doado por Albino de Jesus Morais, pai da justificante mulher, já falecido, residente que foi no mesmo Lugar de Vale de Nogueira; por contratos de compra e venda e doação meramente verbais, nunca tendo chegado a realizar as necessárias escrituras públicas.Que, assim não são detentores de qualquer título formal que legiti-me o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil nove-centos e oitenta e cinco, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem opo-sição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domí-nio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua nature-za, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme Bragança, 11 de Fevereiro de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

AGRADECIMENTO

Eduardo do EspíritoSanto Morais

Nascimento - 29.12.1940Morte - 06.02.2010

Vimos, por este meio, agradecer a todas as pessoas que, directa ou indirectamente, nos acompanharam neste doloroso momento.

Esposa e filha

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 694 de 16 de Fevereiro de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia oito de Fevereiro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de f Is. 79, a f Is. 82, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e quatro, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, FERNANDO MARIA BOLHAQUEIRO, NIF 148 489 524, e mulher MARIA DA NATIVIDADE LEITE, NIF 138 233 756, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Penas Roias, concelho de Mogadouro, onde residem no lugar de Variz, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos seguintes bens imóveis, todos sitos na freguesia de PENAS ROlAS, concelho de Mogadouro:Um - Metade indivisa do prédio rústico, sito em Barqueiro, composto de prado natural, com área de dois mil e sessenta e dois metros quadra-dos, a confrontar de norte e nascente com caminho público, de sul com Francisco Maria Rodrigues, e de poente com ribeiro, descrito na Con-servatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número quinhentos e cinquenta e um — Penas Rolas, não se mostrando porem registada a aquisição da dita metade indivisa a favor de ninguém, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 115 da secção J, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 8,49€, e atribuído de duzentos euros; Que a restante metade indivisa do dito prédio pertence a Maria de Fá-tima Mendes Bolhaqueiro Afonso, casada, residente no lugar de Variz, da dita freguesia de Penas Roias, pessoa com quem têm vindo a exer-cer a posse sobre o mesmo prédio.Dois - Metade indivisa do prédio rústico, sito em Vale de Urgeira, composto de prado natural, mata de carvalhos e cultura arvense, com área de vinte mil cento e cinquenta e cinco metros quadrados, a con-frontar de norte com Manuel Inácio, sul com José Caetano Rodrigues, nascente com Manuel Fernando Sampaio, e de poente com Maria de Fátima Mendes Bolhaqueiro Afonso, descrito na Conservatória do Re-gisto Predial de Mogadouro sob o número quinhentos e quarenta e oito - Penas Roias, não se mostrando porem registada a aquisição da dita metade indivisa a favor de ninguém, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 238 da secção 1, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 31,05€, e atribuído de setecentos e cinquenta euros;_Que a restante metade indivisa do dito prédio pertence à referida Ma-ria de Fátima Mendes Bolhaqueiro Afonso, casada, residente no men-cionado lugar de Variz, da dita freguesia de Penas Rolas, pessoa com quem têm vindo a exercer a posse sobre o mesmo prédio.Três — Sete doze avos indivisos do prédio rústico, sito em Arracheina, composto de cultura arvense, com área de quarenta e nove mil qui-nhentos e sessenta e dois metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel dos Santos Pêra, sul com caminho, nascente com José Manuel Rodrigues, e de poente com António Augusto Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 12 da secção J, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 50,52€, e atribuído de mil e duzentos eu-ros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence; Que a restante parte indivisa deste prédio pertence a Maurício Leite Velho, a Isabel Leite e a Cristina Isabel Leite Carvalho, todos casados e residentes no lugar de Variz, da dita freguesia de Penas Roias, pesso-as com quem têm vindo a exercer a posse sobre o identificado prédio.Quatro - Metade indivisa do prédio rústico, sito em Vale de Urgeira, composto de cultura arvense e mata de carvalhos, com área de três mil novecentos e trinta e sete metros quadrados, a confrontar de norte,

sul e poente com Maria de Fátima Mendes Bolhaqueiro Afonso, e de nascente com caminho público, inscrito na respectiva matriz sob o ar-tigo 236 da secção 1, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número quinhentos e quarenta e seis - Penas Roias, não se mostrando porem registada a aquisição da dita metade indivisa a favor de ninguém, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 1,64€, e atribuído de cinquenta euros;Que a restante parte indivisa deste prédio pertence a Maria de Fátima Mendes Bolhaqueiro Afonso, casada, residente no lugar de Variz, da dita freguesia de Penas Roias, pessoa com quem têm vindo a exercer a posse sobre o mesmo prédio; eCinco - A quarta parte indivisa do prédio rústico, sito em Vale de Ur-geira, composto de cultura arvense, com área de dezoito mil cento e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com caminho, sul com Maria de Fátima Mendes Bolhaqueiro Afonso, e de poente com José Manuel dos Santos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 240 da secção 1, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 7,98€, e atribuído de duzentos euros, não descrito na Con-servatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence;Que a restante parte indivisa pertence a Aquilino lsac Mamede Bento, e a Manuel dos Santos Paulo, ambos casados e residentes no lugar de Variz, da dita freguesia de Penas Roias, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o mesmo prédio.Que somam os bens imóveis acima identificados o valor patrimonial global de 39,54€ e o total atribuído de dois mil e quatrocentos euros.Que todos os bens imóveis vieram à posse dos justificantes, já no es-tado de casados, tendo os bens identificados nas verbas números um, dois, três e quatro sido adquiridos por volta do ano de mil novecentos e sessenta e seis por doação meramente verbal que lhes foi feita pelos pais do justificante marido, António Augusto Bolhaqueiro e Maria José Machado, residentes que foram no lugar de Variz, da dita freguesia de Penas Roias, sendo ambos actualmente falecidos, e tendo adquirido o bem imóvel identificado em ultimo por compra meramente verbal que fizeram por volta do ano de mil novecentos e oitenta e oito, a Abílio Augusto Rodrigues e mulher Delfina Martins, residentes no menciona-do lugar de Variz, não tendo nunca porém sido celebradas as escrituras de doação e compra e venda, respectivamente.Que assim, os justificantes possuem todos os ditos bens imóveis há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direi-tos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse, desde o início dessa composse, a qual sempre exerce-ram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcio-nadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente neles lavrando, semeando, sulfatando, tratando e colhendo os respec-tivos frutos, como cereal, forragens e os mais diversos produtos agrí-colas, cortando mato e silvas e procedendo a outros actos de limpeza, usufruindo de resto de todos os proventos e utilidades proporcionados pelos referidos bens imóveis, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portan-to de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião os identificados bens imóveis, figura jurídica que invocam, po não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 8 de Fevereiro de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

e oitenta e cinco, já no estado de viúva, por António Martins Torrão e mulher Josefina do Nascimento Martins, já falecidos, residente que foi no aludido lugar de Prado Gatão, freguesia de Palaçoulo, por contrato de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar necessária escritura pública.Que, assim, não é detentora de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado prédio.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil no-vecentos e oitenta e cinco, passou a usufruir o referido terreno, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo seus frutos e pro-dutos e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melho-ramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhe perten-cer e de ser a sua verdadeira dona, como tal sendo reconhecida por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito bem por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme.Bragança, 11 de Fevereiro de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

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�� 16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

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- Bragança - Hoje - Mariano

Amanhã - Soeiro

Quinta - Confiança

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Sexta - Atlântico

Sábado - Vale d’Álvaro

Domingo - M. Machado

Segunda- Mariano

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Tribunal do Trabalho de BragançaSecção Única

ANÚNCIO2ª e última Publicação

Processo: 276/09.8TTBG CAcção de Processo ComumN/Referência: 291704 Data: 27-01-2010

Autor: Catarina Alexandra Moreno FernandesRéu: João Fernando Araújo Bordelo

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o(a) ré(u) Réu: João Fernando Araújo Bordelo, NIF - 210132418, domicílio: Rua das Almas, 5350-000 Alfândega da Fé, com última residência conhe-cida na (s) morada(s) indicada(s) para no prazo de 10 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção, com a cominação de que a falta de contestação não importa a confissão dos factos articu-lados pelo(s) autor(es) e que em substância o pedido consiste:I - a) Ser declarado lícito por justa causa, a cessação do contrato, in-vocado pela autora.b) Ser o R. condenado a pagar à A. a indemnização pela cessação do contrato por justa causa, por parte da A. a que alude o artº. 441 do C. T. no montante de € 1.350,00.c) Ser o Réu condenado a pagar as retribuições não pagas correspon-dente aos dois meses, Dezembro/2008, Janeiro/2009 e 22 dias de Fe-

vereiro/2009 no montante de € 1.206,00.II - Independentemente de procedência dos pedidos formulados em I, deve o réu ser condenado a pagar à autora:a) € 347,20 de indemnização pela violação do direito de férias no ano de 2008 e 2009.e) € 178,94 referentes ao subsídio de Natal vencido em 2008, ano de admissão, e ainda os proporcionais do subsídio de Natal pelo trabalho prestado em 2009, ano de cessação do contrato.c) Juros de mora à taxa legal.Tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encon-tra nesta Secretaria, à disposição do citando.Deve, com a contestação, juntar os documentos, apresentar o rol de testemunhas e requerer quaisquer outras provas.Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário ju-dicial.Passei o presente e mais dois de igual teor para serem afixados.

O Juiz de Direito,Dr(a). Clementina de Jesus Ferreira

O Oficial de JustiçaJoão Ribas Fernandes

Notas:Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste documentoNos termos do artº. 32º. do CPC. é obrigatória a constituição de advogado nas causas da competência de tribunais com alçada, em que seja admissível recur-so ordinário; nas causas em que seja admissível recurso, independentemente do valor; nos recursos e nas causas propostas nos tribunais superiores, e, nos termos do Artº. 79 al. a) do CPT é admissível o recurso para o Tribunal da Re-lação independentemente do valor da acção, sempre que se discutam questões como o despedimento do trabalhador, a sua reintegração na empresa, a valida-de do contrato de trabalho e a determinação da sua categoria profissionalAs férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3 de Janeiro; de domingo de Ramos à segunda-feira de Páscoa e de 1 a 31 de Agosto

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 694 de 16 de Fevereiro de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE LAMEGODO NOTÁRIO

FERNANDO MANUEL CARDOSO DE SOUSA

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de Justi-ficação lavrada hoje, neste Cartório, exarada a fls. 105 e seguintes, do Livro de Notas para Escrituras Diversas nº 134-E, CARME-LINA DO NASCIMENTO MARTINS, que também usa e é co-nhecida por Carmelinda do Nascimento Martins, viúva, natural da freguesia de Ventozelo, concelho de Mogadouro, residente na Rua dos Fornos, 30, Lote 2, em Lamego, NIF 139 829 725, declarou que com exclusão de outrem é dona e legítima possuidora do seguinte prédio situado na freguesia de Peredo da Bemposta, concelho de Mogadouro:RÚSTICO – Cortinha Traz de Casa – composto de prado natural, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, sob o número quinhentos e vinte e dois, inscrito na matriz sob o artigo 274-C, com o valor patrimonial de € 11,94 (IMI) e atribuído de CEM EUROS.Que apesar do referido prédio se encontrar registado na respectiva Conservatória a favor de Francisco Maria Martins e mulher Maria da Conceição Caseiro, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram na dita freguesia de Ventozelo, pela inscri-ção ap. dois, de vinte e sete de Junho de mil novecentos e setenta e cinco, sendo estes e respectivos herdeiros incertos, notificados editalmente, através de notificação notarial avulsa nos termos do ar-tigo 99 do Código do Notariado e já arquivada neste Cartório como documentos números três e quatro do maço de notificações avulsas número um, referente ao ano de dois mil e dez, o mesmo é pertença exclusiva da aqui justificante, uma vez que foi por ela adquirido por doação que lhe foi feita pelos referidos Francisco Maria Martins e mulher Maria da Conceição Caseiro, doação essa feita em dia e mês que não pode precisar mas que foi durante o ano de mil novecentos e setenta e oito e nunca reduzida a escritura pública, motivo pelo qual a justificante não é detentora de qualquer documento formal que legitime o seu domínio sobre o mesmo.Que não obstante isso, pelo menos desde mil novecentos e setenta e oito, que a justificante, está na posse do referido prédio, cultivan-do-o, zelando pela sua conservação e manutenção, considerando-se e sendo considerada como sua única dona, na convicção que não lesava quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e pos-se, sido de boa fé, sem violência e sem oposição, ostensivamente e com conhecimento da generalidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situa o prédio e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos.Que esta posse em nome próprio, pacifica, continua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição daquele prédio por usucapião que expressamente invoca, justificando o seu direi-to de propriedade para efeito do registo dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formal extrajudicial.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.Lamego, em 10 de Fevereiro de 2010

O Notário,Fernando Manuel Cardoso de Sousa

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Cartório Notarial de Miranda do Douro

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justifi-cação, exarada de folhas 55 a 56v do respectivo livro n° 102-C, intervindo como justificantes: Manuel José Ramos, N.I.F. 178 721 743 e mulher Maria de Lurdes Galvão, N.I.F. 178 721 735, casados sob o regime da comunhão geral, os dois naturais da freguesia de Palaçoulo, concelho de Miranda do Douro, onde residem na Rua da Igreja, n° 55. E declararam: Que, são donos e legítimos possui-dores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, todos sites em Orreta das Corsas, na freguesia de Palaçoulo, concelho de Miranda do Douro: Verba um: Prédio rústico, composto de vinha, com a área de dois mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Mário Augusta Galego, do sul e nascente com Antó-nio Alonso, do poente com Aníbal Augusto Branco, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 7880, com o valor patrimonial tributário e atribuído €67,23; e, Verba dois: Prédio rústico, composto de terra de centeio, com a área de dois mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Zéfiro Augusto Galvão e outro, do sul com Manuel António Cangueiro, do nascente com Manuel Alexandre Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7884 com o valor patrimonial tributário e atribuído de €5,39. Que os identificados prédios estão omissos na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscritos na respectiva matriz em nome do justificante marido. Que os mencionados prédios foram por eles adquiridos, em data que não sabem precisar do ano de mil novecentos e setenta e cinco, por doação meramente verbal, de sua mãe e sogra Ana Maria da Assunção Ramos, viúva, já falecida, re-sidente que foi em Prado Gatão, na citada freguesia de Palaçoulo, mas não dispõem de qualquer titulo formal para os registar na con-servatória. Que, no entanto, entraram desde essa altura na posse e fruição dos mencionados prédios, nomeadamente, limpando-os, desbastando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito pró-prio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, de forma ostensiva, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacífica, continua e em nome próprio dos citados imóveis desde o ano de mil novecentos e setenta e cinco, conduziu à aquisição dos mencionados prédios por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.Está conforme o original o que certifico.Miranda do Douro, 10 de Fevereiro de 2010.

A Conservadora, em exercício de funções notariaisCarla Maria Ferreira da Silva

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EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dez de Fevereiro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bra-gança, exarada de noventa e três a folhas noventa e quatro verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e três –B”, “VARANDA & CORDEIRO, LIMITADA”, NIPC 500 295 468, com sede em Mogadouro, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dez de Fevereiro de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que a sociedade é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito na Av do Sabor, freguesia e concelho de Mogadouro, composto por armazém e actividade industrial, com a área de seiscentos metros quadrados, e logradouro com a área de dois mil cento e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com rua particular, do nascente com estrada nacional, do sul com rua particular e do poente com rua pública, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2453, sendo de 27 536,21 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o igual valor.Que a sociedade sua representada entrou na posse do referido pré-dio, em mil novecentos e setenta e seis, por compra verbal que dele fez a Mário Gonçalves e mulher Leonida da Assunção reis e Eduar-do José Cordeiro e mulher Maria de Fátima Rodrigues, residentes em Mogadouro, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entrou na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que assim detém há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, fazendo obras de melhoramento, guardando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu-fruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimen-tos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira dis-ponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invoca, justi-ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

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MUNICIPIO DE VIMIOSOCÂMARA MUNICIPAL

EDITAL

“Alvará de Loteamento Urbano com Obras de Urbanização n.° 1/2010”

UM — Faz público, em cumprimento do disposto no artigo 78° do Decreto Lei n.° 177/2001, de 4 de Junho, alterado pela Lei 60/2007 de 4 de Setembro, que foi concedido o alvará de licencia-mento do loteamento urbano n.° 1/2010, em nome de Domingos António Cepeda Bartolomeu, José Cepeda Bartolomeu, Maria Angelina Cepeda Bartolomeu e Fernanda Cepeda Bartolomeu Fernandes, contribuintes n.°s 163278431, 175767858, 187541663 e 178398047, que titula a apro-vação da operação de loteamento e respectivas obras de urbanização de uma parcela de terreno com a área de dois mil setecentos e vinte e quatro virgula cinquenta e três metros quadrados de um prédio rústico, confrontando a Norte com João da Veiga Bartolomeu, Sul com Domingos Lopes Ataíde, Nascente com Inês Granjo Ferreira, Poente com Estrada, descrito na Conservatória do Re-gisto Predial de Vimioso sob o número 00537/100204, inscrito na matriz da Freguesia de Argoselo sob o artigo n.° 2714, no Lugar de Valdesinha, da respectiva Freguesia.DOIS — O loteamento e os projectos das obras de urbanização, foram aprovados, respectivamen-te em Reunião Ordinária desta Câmara Municipal de 12 de Novembro de 2007 e por despacho do Sr. Presidente de 20 de Abril de 2009, respeitam o disposto na Planta de Ordenamento da Fregue-sia de Argoselo, e demais condições técnicas contidas no PDM actualmente em vigor.TRÊS — Respeita também os pareceres emitidos pela Divisão de Urbanismo desta Câmara Muni-cipal em 17 de Março de 2005 e 25 de Outubro de 2007, pareceres favoráveis dos Bombeiros em 21 de Setembro de 2007, Delegação de Saúde em 6 de Setembro de 2007, EP em 21 de Setembro de 2007, PT Comunicações, S.A. em 18 de Março de 2009 e da EDP em 17 de Junho de 2008, quanto ao projecto de gás foi deferido conceder isenção por despacho de 21 de Julho de 2008.QUATRO — É autorizada a constituição de quatro lotes de terreno para construção urbana nume-rados de um a quatro e identificados respectivamente com as áreas e confrontações seguintes:Lote Um – Com área de quinhentos e vinte e seis virgula cinquenta metros quadrados, a confron-tar a Norte com João da Veiga Bartolomeu, Sul com o Lote n.° dois, Nascente com Inês Granjo Ferreira e Poente Estrada.Lote Dois – Com área de quinhentos e trinta e um virgula cinquenta metros quadrados, a con-frontar a Norte com Lote n.° um, Sul com o Lote n.° três, Nascente com Inês Granjo Ferreira e Poente Estrada.Lote Três – Com área de Quinhentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar a Norte com Lote n.° dois, Sul com o Lote n.° quatro, Nascente com Inês Granjo Ferreira e Poente Estrada.Lote Quatro – Com área de seiscentos e setenta e um virgula setenta metros quadrados, a con-frontar a Norte com Lote n.° três, Sul com Domingos Lopes Ataíde, Nascente com Inês Granjo Ferreira e Poente Estrada.CINCO – Em conformidade com o estipulado no artigo 44 do D.L. n.° 555/99, de 16 de De-zembro, na redacção dada pelo D.L. 177/2001 e alterado pela Lei 60/2007 de 4 de Setembro, de acordo com os parâmetros de dimensionamento do artigo 37 do Regulamento do PDM, o loteador cede gratuitamente à Câmara Municipal de Vimioso uma área total dezanove virgula vinte e cinco metros quadrados para arruamentos passeios e estacionamentos.SEIS – Deveria ceder também 191.9 m2 para equipamentos e espaços verdes, mas que a Câmara considerou não se justificar e foram substituídos pelo pagamento da taxa prevista no artigo 31 do RMUE de Vimioso.SETE – Foi prestada caução a que se refere o artigo 54 do Decreto de Lei n.° 555/99, de 16 de De-zembro na redacção dada pelo Decreto Lei 177/2001, de 4 de Junho, e alterado pela Lei 60/2007, de 4 de Setembro no valor de € 9 926,90 (nove mil novecentos e vinte e seis euros e noventa cêntimos), mediante depósito em cheque n.° 4483166597 da CA Credito Agrícola, datado de 27 de Janeiro de 2010.OITO – Para a completa execução da obra de urbanização é fixado o prazo de 2 meses a contar da data do presente alvará.NOVE – A execução das obras ficam sujeita à fiscalização desta Câmara Municipal, devendo dar-se cumprimento às orientações dos pareceres aos projectos de especialidades.DEZ – Deverá o loteador observar e cumprir quaisquer orientações e obrigações que venham a ser-lhe comunicadas pela EDP/EN e Portugal Telecom ou outros serviços públicos.ONZE — As construções a edificar nos lotes agora formadas ficam sujeitas às condições técnicas constantes do respectivo regulamento, cujas regras principais se indicam.ONZE PONTO UM — Nos lotes de um a quatro poderá ser construído um edifício, destinado a habitação/garagem e/ou comércio, isolado, composto de R/chão e dois pisos superiores, com altura máxima de 9,0 m.DOZE - Está prevista para o lote um, uma área de implantação de 115 m2 e área de construção total de 345 m2.DOZE PONTO UM - Está prevista para cada um dos lotes dois, três e quatro uma área de implan-tação de 121,00 m2 e área de construção total de 363 m2.TREZE - Área total de terreno — 2724,53 a que acresce ainda área de terreno público adjacente para pavimentar de 31,17 m2 sendo 2279,70 de área total dos quatro lotes construídos, 19.25 m2 de áreas de cedência para alargamento de arruamentos e passeios ficando como parcela restante 456,75 m2.TREZE PONTO UM - Áreas de Cedência para:Arruamentos, Passeios e Estacionamento: dezanove virgula vinte e cinco metros quadrados.CATORZE — Cada lote terá que incluir um espaço coberto de garagem e outro descoberto de estacionamento, haverá ainda 8 lugares de estacionamento público.

Da concessão deste Alvará vai ser dada imediata publicidade, para todos os efeitos prescritos no artigo 78 do Decreto Lei n.° 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção dada pelo Decreto Lei 177/2001, de 4 de Junho, alterado pela Lei 60/2007 de 4 de Setembro.

Câmara Municipal de Vimioso, 2 de Fevereiro de 2010

O Presidente da Câmara,JOSÉ BAPTISTA RODRIGUES

António Augusto Torrão VazVereador

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TRIBUNAL JUDICIAL DA COMARCADE BRAGANÇA

Central

ANÚNCIO1ª Publicação

PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA VENDA DE OBJECTOS N° 1/2010Faz-se saber que foi designado o dia 17 de Março de 2010, pelas 14:00 horas, no Tribunal Judicial de Bragança, para abertura de propostas em carta fechada entregues até ao momento na Secretaria deste Tribunal pelos interessados na compra, por valor superior ao da avaliação, dos bens móveis a seguir discriminados: VERBA N° 1Um ciclomotor, de marca “Peugeot”, com 30606 km, e o número de motor 9227287, sem matricula, em mau estado de conservação ( suca-ta ), que se encontra nas instalações do parque da P.S.P. de Bragança, avaliado em cinquenta euros - 50,00 €VERBA Nº 2Um tractor de marca “Same”, cor laranja, modelo Vigneron (75) DT, ano de fabrico 1986, capacidade de carga 5000 kg, com 362 horas, motor nº 1000.4a2*58784*, quadro n° VIG 75 T 1986, sem matricula, que se encontra nas instalações da GNR de Bragança, avaliado em seis mil euros - 6.000,00 €VERBA Nº 3Um veículo automóvel de matricula 64-82-CT, marca “Citroen”, mo-delo AX, de cor preta, com 1.124 cm3 de cilindrada, a gasolina, de 5 lugares, com 192.547 km, do ano de 1993, com o quadro VF72A-DB0005DB5370, em mau estado de conservação, que se encontra no parque da PSP de Bragança, avaliado em duzentos euros - 200,00 €VERBA Nº 4Um telemóvel de marca “Nokia”, modelo 1600, com bateria, de cor cinzenta, e IMEI 356446012164088, em regular estado de conserva-ção, avaliado em dez euros - 10,00 €VERBA Nº 5Um telemóvel de marca “Siemens”, modelo MC 60, com bateria, de cor cinzenta, e IMEI 3511952005057986, em regular estado de con-servação, avaliado em dez euros - 10,00 €VERBA Nº 6Um telemóvel de marca “Samsung”, modelo SH M616, com bateria, de cor, e IMEI 355811012682127, em regular estado de conservação, avaliado em dez euros - 10,00 €VERBA Nº 7Um telemóvel de marca “Samsung”, modelo SGH-X 640, com bate-ria, de cor cinzenta, e IMEI 359939004875916, em regular estado de conservação, avaliado em dez euros -10,00 €VERBA Nº 8Um veículo automóvel de matricula 82-80-NN, marca “Rover”, mode-lo XWTWXT 218 SLD, de cor cinzenta, com 1.769 cm3 de cilindrada, a gasóleo, de 5 lugares, com 82.166 km, do ano de 1992, com o quadro SAXXWYWXTAD625936, em regular estado de conservação, que se encontra no parque da PSP de Bragança, avaliado em seiscentos euros - 600,00 €VERBA Nº 9Uma máquina fotográfica digital, de marca “HP-Photosmart”, modelo E 427, de cor prateada, de 6.0 magapixels, em bom estado de funcio-namento, avaliada em cinquenta euros - 50,00 €

VERBA Nº 10Uma consola de jogos portátil, de marca “Sony”, modelo PSP-Play Station, de cor branca, em regular estado de conservação, com a refe-rência 01-274002225033168-PSP 1004, sem carregador e falta-lhe um botão de comando, avaliada em oitenta euros - 80,00 €VERBA N° 11Um telemóvel de marca “Nokia”, modelo 6110, com bateria, de cor cinzenta e preta, e IMEI 357666016745835, em regular estado de con-servação, avaliado em cinquenta euros - 50,00 €VERBA N° 12Um telemóvel de marca “Nokia”, modelo 5610, com bateria, de cor preta e azul, e IMEI 352028020803057, em regular estado de conser-vação, avaliado em vinte e cinco euros - .25,00 €VERBA Nº 13Um telemóvel de marca “Nokia”, modelo 1600, com bateria, de cor preta, e IMEI 358383004286074, em regular estado de conservação, avaliado em cinco euros - 5,00 €VERBA N° 14Um telemóvel de marca “Sagen”, modelo Vodafone, com bateria, de cor preta, e IMEI 351568027083774, em regular estado de conserva-ção, avaliado em dez euros - 10,00 €VERBA Nº 15Um telemóvel de marca “Nokia”, modelo 1600, com bateria, de cor cinzenta, e IMEI 351898019350851, em regular estado de conserva-ção, avaliado em cinco euros - 5,00 €VERBA Nº 16Um telemóvel de marca “Samsung”, modelo SGH-C520, com bateria, de cor vermelha, e IMEI 3575480117008274, em regular estado de conservação, avaliado em dez euros - 10,00 €VERBA N° 17Um telemóvel de marca “Siemens”, com bateria, de cor azul, e IMEI 354796000308222, em regular estado de conservação, avaliado em cinco euros - 5,00 €VERBA Nº 18Um telemóvel de marca “Sharp”, modelo GX 25, com bateria, de cor preta, e IMEI 354720007484921, em regular estado de conservação, avaliado em cinco euros - 5,00 €VERBA N° 19Um telemóvel de marca “Samsung”, modelo SGH -J 750, com bateria, de cor preta, e IMEI 356594011354810, em regular estado de conser-vação, avaliado em dez euros - 10,00 €VERBA Nº 20Um anel de senhora em ouro amarelo - anilha, com frizos, com o peso de 2,6 gr, avaliado em vinte e sete euros - 27,00 €VERBA Nº 21Um fio em ouro branco, em malha quadrada, com 3,9 gr, avaliado em trinta e nove euros - 39,00 €VERBA Nº 22Uma cruz em ouro branco, com ouro polido e acetinado, com 4,6 gr, no valor de quarenta e seis euros - 46,00 €VERBA Nº 23Um anel em ouro amarelo, próprio para homem, com pedra branca, tipo solitário, com 4,9 gr, avaliado em quarenta e nove euros - 49,00 €

Os bens descritos sob as verbas 4 a 7, 9 a 23, encontram-se no Tri-bunalJudicial de Bragança, que os Telemóveis supra descritos, não têm car-regador, podendo os bens ser mostrados a quem o solicitar na Secreta-ria deste Tribunal todos os dias úteis, durante a hora de expediente.Bragança, 3 de Fevereiro de 2010

O Escrivão AdjuntoArmando António Meireles

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 694 de 16 de Fevereiro de 2010

Tribunal Judicial de Bragança1° Juízo

ANÚNCIO1ª Publicação

Processo: 288/09.1TBBGCDivórcio Sem Consentimento do Outro CônjugeAutor: Maria Júlia Delgado FerreiraRéu: Alexsander Leandro Teixeira

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o(a)

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 694 de 16 de Fevereiro de 2010

Cartório Notarial de Miranda do Douro

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Jus-tificação, exarada de folhas 49 a 50 do respectivo livro nº 102-C, intervindo como justificante: Ana Maria Galego, N.I.F., 165 189 665, viúva, natural da freguesia de Atenor, residente na Rua da República, n° 28, freguesia de Sendim, ambas do concelho de Miranda do Douro.E declarou: Que, é dona e legitima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Mina, freguesia de Sendim, concelho de Miranda do Douro, composto de terra de centeio, com a área de catorze mil, setecentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com José Francisco Mendonça, do sul com estrada, do nascente com Vitorino do Nascimento Rodrigues e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscrito respectiva matriz, em nome da justificante, sob o artigo 1352, com o valor patrimonial tributário e atribuído €33,51. Que o mencionado prédio foi por ela adquirido, já no estado de viúva, em data que não sabe precisar do ano de mil novecentos e oitenta, por doação meramente ver-bal, de seus pais António Augusto Galego e mulher Arminda da Anunciação Pais, já falecidos, residentes que foram em Teixeira, da referida freguesia de Atenor, mas não dispõe de qualquer titulo formal para o registar na conservatória. Que, no entanto, entrou desde essa altura na posse e fruição do mencionado prédio, no-meadamente, limpando-o, desbastando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio.Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, de forma os-tensiva, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício dó direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacífica, con-tinua e em nome próprio do citado imóvel desde o ano de mil novecentos e oitenta, conduziu à aquisição do mencionado prédio por usucapião, que expressamente invoca para justificar o seu di-reito de propriedade para fins de registo.Está conforme o original o que certifico.

Miranda do Douro, 09 de Fevereiro de 2010.

A Conservadora, em exercício de funções notariais,Carla Maria Ferreira da Silva

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 694 de 16 de Fevereiro de 2010

EXECUÇÃO PARA PAGAMENTO DE QUANTIA CERTA

Processo N°. 189/04.0TBSJPExecução Para Pagamento de Quantia CertaN/Referência: P.I. n.° 12/05Data: 05/02/2010Exequente: Caixa de Crédito Agrícola MútuoS. João da Pesqueira, CRL.Executado: Celeste do Céu Trigo de Carvalho e Outro.

ANÚNCIO1ª Publicação

Nos autos acima identificados foi designado o dia 9 de Março 2010 pelas 11H30, no Tribunal Judicial de S. João da Pesqueira, para a abertura de propostas que sejam entregues até às 11 horas do dia designado, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na com-pra do seguinte bem imóvel:Bem a vender: -Prédio Urbano sito na Avenida Marechal Carmona, freguesia e con-celho de Vila Flôr, constituído por uma casa de habitação com cave, rés de chão, 1° andar e com área de 48 m2 e um quintal com 150 m2; inscrito na matriz sob o artigo 784 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Flor sob o n.° 673/311293.Valor base do bem a vender: € 110.000,00 (sendo o valor a anunciar de € 77.000,00).Em relação às propostas, não serão aceites todas as que forem de valor inferior a 70% do valor base do bem em causa.Penhorados a Celeste do Céu Trigo de Carvalho e Nelson Duarte Veiga de Carvalho – residentes na Rua do Ormuz, n.° 42, 4465 – 222 S. Mamede Infesta.É fiel depositário o Sr. Francisco Manuel Veiga de Carvalho – Ave-nida Marechal Carmona, 5360 – 303 Vila Flor.As propostas enviadas pelo correio deverão conter, sob cominação de não serem consideradas, fotocópia do bilhete de identidade e número de contribuinte do proponente e/ou seu legal representante, bem como telefone de contacto.Os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do solicitador de execução no montante correspondente a 20 % do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor.Sendo a proponente pessoa colectiva, deverá a referida proposta ser acompanhada por documento onde se possa aferir, sem margem para dúvidas, de que quem a representa tem poderes para o acto.

O Agente de Execução,Américo Alves

ré(u) Alexsander Leandro Teixeira, com última residência conheci-da em domicílio: Rua António de Andrade, N° 7, Cave A, Lisboa, 1700-043 LISBOA, para no prazo de 30 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a presente acção, com a indicação de que a falta de contestação não importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autor(es) e que em substância o pedido consiste em que o mesmo seja decretado entre Autora e Réu , tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial.Bragança, 04-02-2010 N/Referência: 1451869

O Juiz de Direito,Dr. Miguel Ângelo França

O Oficial de Justiça,Emília Silva

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�� 16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

LIVRO DA SEMANA PASSATEMPOS

, Sudoku

O objectivo é preen-cher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Soluções no próximo número

LAZER

CARNEIROTorre

TOUROTemperança

GÉMEOSImperador

CARANGUEJOEremita

LEÃOForça

VIRGEMLouco

BALANÇAPapisa

ESCORPIÃODiabo

SAGITÁRIOLua

CAPRICÓRNIOAmantes

AQUÁRIOMorte

PEIXESRoda Fortuna

HORÓSCOPO Por Maysa

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6 4 93 2 8

7 3 1 4

2 6 4 54 1 6

1 7 2

2 1 8 91 5 35 9 2

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1 5 33 8 1

2 6 5

5 6 89 6 2 4 1

2 4 1 3

1 9 69 7 38 5 2

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Acontecimentos inesperados poderão causar-lhe alguma in-satisfação ou ansiedade. Pro-cure criar uma certa harmonia, pois uma união não se constrói pela segurança material mas sim pelo afecto. Para si é nor-mal confundir amor com posse, mas.. a vida irá encarregar-se de lhe mostrar a diferença. A nível laboral aproveite, a con-juntura com calma e sabedoria. Precisa de praticar exercício fi-síco.

Se procurar encontrar a calma nos momentos em que tudo à sua volta parece desmoronar, descobrirá que existe em si algo, que nada nem ninguém poderá destruir, que será a sua persistência, para continuar fir-me, e de pé, na sua caminhada. Procure ser positivo, a nível la-boral, e mesmo que passe por contestações, saiba manter a calma. Algum descontrole na saúde.

Reina alguma instabilidade na sua relação. Tente proteger-se, pois terá alguma dificuldade em lidar com esse tipo de situação, já que neste momento atravessa um período em que necessita de maior apoio a nível sentimen-tal. Semana bem melhor a nível la-boral, que sentimental, já que terá força necessária para en-frentar todos os desafios. Na saúde, não deixe que ansie-dade tome conta de si.

Parece que neste momento tudo se encontra numa grande confusão, principalmente no que se refere ao amor. Procure não ser tão exigente com os outros, pois se pensar um pouco, talvez exija mais do que aquilo que dá na realidade. Seja menos drástico nas tomadas de posição, com os seus colegas de trabalho. Procure sair com os amigos, e re-laxar.

Preocupar-se, desgasta cansa e faz sofrer, é nesse base que se encon-tra a sua relação. Sabe que tem pela frente uma longa caminhada, com muitas etapas para alcançar, mas nem sabe se tem forças, para continuar o caminho. Talvez fosse conveniente não se esforçar com detalhes mas sim aproveitar a sua luz interior, para ter uma visão mais global da situação. A nível laboral, encontra-se muito sensível, em relação a criticas. Saúde instável, procure ouvir as queixas do seu organismo.

A conjuntura é bastante positiva pelo que não deve temer envolver-se em novos amores, afirmando os seus sentimentos. Não pense de-mais já que a semana é de mudança e com a força de vontade que atra-vessa poderá superar pessimismo ou a tendência instintiva para tomar atitudes radicais. Fortes indícios de sucesso no pla-no profissional, desde que tome posições definidas e não abandone projectos. Ocupe os seus tempos livres com os amigos, e procure divertir-se.

Existe uma certa tensão no seu re-lacionamento, evite discussões ou desentendimentos, pois este podem causar-lhe certos dissabores, pelos quais mais tarde se poderá vir arre-penderSemana em que é possível superar obstáculos desde que faça um esfor-ço para estar mais concentrado. Procure repor as suas energias, no aconchego do lar.

A sua sensibilidade encontra-se à flor da pela, por isso procure acal-mar-se, já que as suas reacções po-derão, não corresponder aquilo que pretende, transmitir a quem tem ao seu lado. Procure inter agir no seu local de trabalho, recolhendo dados para chegar a conclusões objectivas, e logo sairá do impasse em que se encontra. Cuide da sua alimentação, procure não estar muitas horas sem comer.

O amor é uma energia que trans-forma e cura. Mas neste momento, acredita que amar é sentir ciúme e ser possessivo. Nada mais errado. A beleza do amor está na liberdade, em se viver com alguém por livre escolha, e não por qualquer tipo de imposição. Sentirá grande capacidade de se adaptar a todas as situações mesmo as que surjam de forma inesperada. A sua saúde poderá ressentir-se se exagerar no ritmo de trabalho.

Quando a relação esta no caminho do sucesso ficamos entusiasmados, mas quando algo começa a correr mal ficamos abatidos, o que é com-preensível para ambos os casos. É pena que não tenha tido percepção, que algo tinha acabado, seria me-nos doloroso para si. O momento é favorável para a sua carreira profissional, e para desen-volver as suas capacidade criati-vas. Algumas insónias, causadas, por pensamentos menos positivos.

Neste momento sente-se um pouco à deriva, tudo isto porque situações que até aqui não punha em causa, estarão todas a ser questionadas. Talvez tenha chegado a hora de re-solver, aquilo que não tem solução, saiba controlar ansiedade, e não adie decisões, pois tudo isso só lhe causa sofrimento. Procure não quer ser tão rígido, nas palavras e nas acções. Com a parte emocional mal resol-vida, logo a saúde não andará mui-to bem.

É bom que procure conscien-cializar-se, de que um ciclo na sua vida está a chegar ao fim. Comece por analisar o passado e verifique, se as suas experiên-cias de vida e objectivos foram atingidos. As mudanças, serão cruciais, mas terão que ser bem pensadas, de modo a não causar danos. Algumas dificuldades a nível laboral, por estar vinculado a compromissos ou normas rígi-das. Cuidado com as quedas.

“Ernestina”, deJ. Rentes de CarvalhoSANDRA CANTEIRO

A última obra de J. Rentes de Carvalho ganhou o nome da mãe do autor: “Ernestina”, que se assume, também, como a protagonista deste trabalho aclamado pela crítica holan-desa.

Com toques autobiográficos e memórias de tempos idos, este ro-mance começa na década de 30, em Vila Nova de Gaia, ano e cidade onde J. Rentes de Carvalho nasceu, mo-mento em que recorda episódios em família.

Ao longo de “Ernestina”, o escri-tor fala de eventos, como feiras e fes-tas, transmontanos ou recorda locali-dades “perdidas” no Interior do País, como Torre de Moncorvo, Vila Flor, Mogadouro, Trancoso ou Pesqueira.

Muitos são os relatos e persona-gens que J. Rentes de Carvalho faz chegar até ao leitor, através de uma escrita simples, mas sofisticada e rica, que nos fazem sentir próximos das vivencias do autor.

Recorde-se que J. Rentes de Car-valho, de ascendência transmontana, nasceu em Vila Nova de Gaia, tendo

vivido em um sem-número de cida-des, países. Trabalhou em diversos órgãos de comunicação social bra-sileiros. Já na década de 50, passa a viver em Amesterdão (Holanda), onde, depois de diversas profissões, passou a dedicar-se à escrita, tendo publicado algumas obras que foram verdadeiros sucessos até que editou “Ernestina”, considerado como o me-lhor trabalho do autor.

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16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

INZONICES

fotoNovela

INCLINÓMETROPOSITIVO

NEGATIVO

PelourinhoComando à distância – O Aeródromo Municipal de Mogadouro foi

notícia no jornal Público. Li e reli o artigo, mas mais não vi do que guerras de capela. Só faltou falar da remuneração do director do Aeródromo, que não está Mogadouro a tempo inteiro, mas tem um salário bem atractivo, mesmo estando reformado! Ai que País o meu…

Balão – A GNR montou tenda nas en-tradas e saídas de Vinhais. Mudam-se os tempos, realmente… Anos houve em que o álcool media forças com o sangue nas veias de muitos automobilistas, e de que manei-ra. Nem um ex-Presidente de Câmara (na altura em funções) escapou às malhas do balão, ostentando uma taxa de fazer inveja a qualquer adepto do copo...

Sol – Poucos temas já fizeram correr tanta tinta como o alegado plano do Gover-no para controlar a Comunicação Social. O nome da PT é quase sempre invocado. Ora, até parece que não era a PT que, antes da entrada em cena de Joaquim Oliveira, con-trolava títulos como o JN e o DN e rádios como a TSF. Onde está a novidade, afinal?

Resíduos do Nordeste

O Tribunal de Contas detectou irregularidades no concurso público para a lim-peza urbana na Terra Quente Transmontana. Eis uma “nó-doa” que mancha o “pano” de uma empresa que, até à data, só era citada pelos melhores motivos.

Jorge GomesGovernador Civil de Bragança

Pela primeira vez, os con-dutores foram premiados por seguirem a máxima “Se con-duzir não beba”. Além duma aposta clara na prevenção, o Governo Civil e as autoridades envolvidas na operação opta-ram por uma acção pedagógica e no contacto directo com os automobilistas, que merece ser realçada pela positiva.

Não beba álcool, Sr. Ministro, que o governador dá-lhe um vale de 50% de desconto na

tasca do Jacob!

Vamos por aqui para não passarmos pelos jornalistas

do SOL!

No queijo sou como o Guterres, gosto mais do Limiano!

Oh... o Mota vai-se candidatar outra vez à Distrital. E eu que já

estava a preparar a corrida...

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�0 16 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

Tribunal de Contas recusavisto à Resíduos do NordesteTERESA BATISTA

Concurso para a limpeza na Ter-ra Quente não foi publicado no Jornal Oficial da União Europeia

O Tribunal de Contas (TC) recu-sou o visto ao contrato estabelecido entre a Empresa Intermunicipal Re-síduos do Nordeste e a FOCSA – Ser-viços de Saneamento Urbana de Por-tugal para a “Prestação de Serviços de Limpeza Urbana na Terra Quente Transmontana”.

Aquele organismo alega que o concurso público aberto pela Resídu-os do Nordeste, em 2008, não obe-deceu aos preceitos legais, uma vez

que a lei em vigor obrigava a empre-sa a publicitá-lo no Jornal Oficial da União Europeia (JOUE). No entanto, o concurso, apenas, foi publicado em Diário da República (DR) e nos jor-nais “O Primeiro de Janeiro” e “Jor-nal de Noticias”.

Segundo o acórdão do TC, ao omitir-se a publicação no JOUE “prejudicou-se a realização da mais ampla concorrência possível e da igualdade de oportunidades entre operadores económicos do Espaço Europeu”. Além disso, o documento realça que a “exigência de publicida-de no JOUE responde a imperativos de direito interno e também de direi-to comunitário, sendo que o seu in-cumprimento prejudica a realização

do mercado único a que Portugal se encontra obrigado pela vinculação dos Tratados Europeus”.

Acresce, ainda, que o referi-do contrato engloba o montante de 928.733,88, acrescido de IVA, um valor superior ao limiar estabeleci-do pela directiva que cria excepções à publicação no JOUE, em vigor à data da autorização para a abertura do concurso, que se situava nos 211 mil euros.

Ao publicar este concurso, ape-nas, em jornais nacionais e no DR, o prazo para a apresentação das pro-postas foi de 30 dias, ao passo quer se fosse feito no Jornal da União Eu-ropeia, o prazo estabelecido para a entrega das propostas nunca poderia

ter sido inferior a 52 dias.O TC considerou que a “ilega-

lidade identificada é susceptível de reduzir a concorrência, de limitar o universo das propostas apresentadas e, consequentemente, de prejudicar o interesse financeiro em dispor de condições para a obtenção da melhor proposta”. Nesta linha, as ilegalida-des que alterem, ou possam alterar, o resultado financeiro dos contratos constituem fundamento da recusa de visto a contratos sujeitos a fiscaliza-ção prévia do TC.

O Jornal NORDESTE tentou ob-ter uma reacção sobre esta matéria do presidente da Empresa Resíduos do Nordeste, Paulo Praça, mas tal não possível até ao fecho desta edição.