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CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS REFERENTES À OBRA DE PROLONGAMENTO DO QUEBRA- MAR NORTE DO PORTO ORGANIZADO DE SALVADOR – BA. COORDENAÇÃO DE INFRAESTRUTURA ELABORADO EM NOVEMBRO/2!! ATUALIZADO EM MAIO/2!2

ObraProlongamentoQuebraMarNorte23042012

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cADERNO DE ENCARGOS

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CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAES TCNICAS REFERENTES OBRA DE PROLONGAMENTO DO QUEBRA-MAR NORTE DO PORTO ORGANIZADO DE SALVADOR BA.

COORDENAO DE INFRAESTRUTURAELABORADO EM NOVEMBRO/2011ATUALIZADO EM MAIO/2012

OBRA DE PROLONGAMENTO DO QUEBRA-MAR NORTE 23.04.2012_03/05/2012

SUMRIO

1. ESPECIFICAES TCNICA

2. DISPOSIES GERAIS

3. PLANILHA DE PREOS

4. CRONOGRAMA

5. DESENHOS

6. ANEXOS

CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAES TCNICAS REFERENTES OBRA DE PROLONGAMENTO DO QUEBRA-MAR NORTE DO PORTO ORGANIZADO DE SALVADOR BA.

OBJETOExecuo da obra de prolongamento do Quebra-Mar Norte do Porto Organizado de Salvador, localizado na cidade do Salvador, no Estado da Bahia.

De maneira sumria, a obra compreender os seguintes servios: Investigaes geotcnicas complementares; Desenvolvimento do Projeto Executivo; Dragagem na rea de implantao do enrocamento; Execuo de enrocamento; Execuo e instalao de caixes de concreto armado; Execuo de muro de coroamento; Servios de recuperao de elementos existentes na estrutura atual do quebra-mar; Remoo e instalao de sinalizao nutica na estrutura do quebra-mar; Carga e transporte de material para bota-fora. PRAZOO prazo para execuo dos servios ser de 18 (dezoito) meses, contado a partir da emisso da competente "Ordem de Servio" pela CODEBA.

GENERALIDADESO Porto de Salvador est localizado na Baa de Todos os Santos, na cidade de Salvador. A portaria MT n. 239, de 27 de junho de 1996 define a rea terrestre do Porto Organizado de Salvador como constituda pelas instalaes porturia terrestre existente a margem da Baa de Todos os Santos desde a extremidade sul do cais Comercial at a extremidade norte do Cais de gua de Meninos e ainda os terrenos ao longo dessas faixas marginais e suas adjacncias, pertencentes Unio, incorporados ou no ao patrimnio do Porto de Salvador, correspondendo a 385.347,27 m. A rea martima est compreendida entre os paralelos 12 54 36 S e 13 00 40 S, as margens da cidade de Salvador e a Ilha de Itaparica.

A entrada da baa de Todos os Santos tem 9 km de largura, partindo da Ponta de Santo Antnio Ponta de Nossa Senhora da Penha, na Ilha de Itaparica. O canal de acesso externo natural, com profundidades variando entre 15 e 55 metros, e o canal de acesso interno foi construdo h mais de um sculo, sendo o comprimento atual de 2.200 metros, largura atual 200 metros e profundidade mnima entre 12 e 15 metros.

As instalaes de acostagem do Porto so protegidas por duas obras de abrigo, sendo na parte Sul por um Molhe com 920 metros de extenso, e na parte Norte um Quebra-Mar com 1.110 metros de extenso.

A finalidade do prolongamento da estrutura do Quebra-Mar Norte em mais 405 metros na direo N, conservar a tranqilidade das guas na bacia de manobra dos beros do Cais de gua de Meninos, incluindo o trecho de ampliao futura na direo Norte, de maneira que as embarcaes que ficaro atracadas nesses fiquem abrigadas das ondas e correntes martimas.

Ficar a cargo de a Contratada sinalizar todo o entorno da rea em obra; criar condies de acesso para as reas de servios quer seja em terra como em mar; e disponibilizar todos os equipamentos, embarcaes e veculos apropriados para os servios, em terra e em mar. Os custos destes servios sero de responsabilidade da Contratada e devero estar diludos nos preos unitrios de planilha.

A visita tcnica para conhecer o local da obra e a realidade operacional dos Portos de Salvador e de Aratu de fundamental importncia para as Empresas elaborarem suas propostas tcnicas/preo. Essa visita dever ser realizada por profissional de nvel superior com conhecimento neste tipo de obra, o qual receber a documentao comprovando a visita ao local, para atestar na Proposta Comercial o conhecimento do local, as particularidades de execuo e as dificuldades que podero surgir no decorrer da obra.

Tratandose de servios especializados em obra martima, com intervenes subaquticas a Contratada deve atender s exigncias das NORMAN 13 e 15 da Marinha do Brasil. A Contratada deve ser credenciada ou subcontratar Empresa credenciada junto Marinha do Brasil, como empresa de mergulho, para que sejam cumpridas essas NORMANs, como tambm, possuir o Certificado de Segurana do Sistema de Mergulho dentro do prazo de validade.

A Contratada deve comprovar qualificao em execuo de obras de dragagem; de construo de estrutura martima de abrigo em concreto armado e simples; quebra-mar e ou molhe em pedras e blocos de concreto em rea martima.

A Contratada manter na obra para direo geral dos trabalhos, pessoas idneas, capazes e que tenham experincia de servios desta natureza, que o representaro junto a Fiscalizao. Qualquer registro, irregularidade ou falha a ser corrigida ser anotada pela Fiscalizao em Dirio de Obra, cabendo Contratada providenciar o imediato atendimento dessas observaes.

A existncia e a atuao da Fiscalizao, em nada diminuem a responsabilidade nica integral e exclusiva da Contratada no que concerne aos servios e suas implicaes prximas ou remotas, sempre de conformidade com o Contrato, o Cdigo Civil, Normas de Procedimento da Marinha e demais leis ou regulamentos vigentes.

A execuo de qualquer servio que possa interferir com a operao do Porto dever ser previamente programada em comum acordo com a Fiscalizao. A prioridade ser sempre a operao porturia.

Todo custo com transporte de materiais, de instrumentos, de ferramenta, equipamentos e mo de obra, quer seja rodovirio e ou aquavirio esto inseridos nos preos unitrios dos servios constantes em planilha de preos.

A Contratada deve obedecer as Normas Tcnicas da ABNT, referentes a obras porturias martimas, compatveis com os servios especificados neste caderno. Os servios, e materiais aqui especificados somente podero ser substitudos por similares aps a devida fundamentao, por escrito, da Contratada e da Fiscalizao e aps aprovao, tambm por escrito, da CODEBA.

Para o dimensionamento das equipes, das mquinas/equipamentos e das embarcaes requeridas para atender ao cronograma da obra, quanto para o clculo do Preo Global a ser proposto, a Contratada deve considerar no planejamento da execuo dos servios que a estrutura do Quebra-Mar Norte ser liberada em toda extenso, visando vrias frentes de trabalho para agilidade na execuo da obra.

A CODEBA adotou em suas composies de preos, os valores dos insumos constantes no SINAPI Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Construo Civil, e na falta de alguns desses utilizou cotao com no mnimo 03 (trs) fornecedores.

Nos preos unitrios contratuais devero estar includos todos os custos, tais como, tributos, licenas, fretes, depreciaes, custos diretos e indiretos, encargos sociais bsicos, as incidncias, taxas de reincidncias, adicionais, vale transporte e refeies, regulamentados em Lei, e conveno coletiva de sindicatos, que venham incidir sobre a mo de obra e os servios.DISPOSIES PRELIMINARESNa forma do artigo 1.245 do Cdigo Civil Brasileiro, como responsvel pela execuo das obras e servios, a Contratada dever, por sua conta, verificar, analisar e estudar todo o projeto. Alteraes e revises de necessidade devidamente comprovadas, constatadas pela Contratada, devero ser submetidos aprovao da CODEBA.

Todos os itens constantes destas especificaes devero ser executados por mo de obra especializada, com operrios tecnicamente capazes e conhecedores de suas funes, com experincia comprovada em servios anteriores. Com isso, espera-se obter, em todos os servios a melhor qualidade na execuo e o maior esmero possvel nos acabamentos.

prerrogativa da CODEBA a qualificao dos servios, devendo a Contratada, em caso de rejeio, reparar ou refazer total ou parcialmente os servios, sem nus para a CODEBA.

Atendimento ao projeto e materiaisA aplicao dos materiais especificados se encontra indicada nos desenhos componentes do projeto.

A Contratada, sempre que for o caso, dever submeter aprovao da CODEBA, amostras significativas dos materiais e, quando for o caso, desenhos de fabricao detalhados, antes de providenciar a sua execuo, instalao ou montagem.

Nenhum material dever ser enviado para a obra ou aplicado antes da respectiva aprovao por parte da CODEBA.

Cada lote ou partida de material dever ser confrontada com a respectiva amostra previamente aprovada, podendo ser submetido a outros testes ou constataes sempre que for requerido pela CODEBA.

A CODEBA poder, a qualquer tempo, solicitar amostras e ensaios da qualidade dos materiais a serem empregados, independentemente dos previstos pelas Normas pertinentes.

A recepo e posterior emprego dos materiais relacionados nestas especificaes estaro sujeitos Fiscalizao da CODEBA.

Todos os materiais, antes ou depois de instalados, devero ser protegidos contra danos de qualquer natureza (abraso, sujeira, oxidao, etc.), cabendo Contratada a responsabilidade de substituio dos itens danificados antes da entrega do servio, sem nus para a CODEBA.

Todos os servios, a que se refere o Projeto, devero ser entregues limpos e em perfeitas condies de acabamento e funcionamento no final da Obra.

Interpretao de dadosA execuo da obra em todos os seus itens dever estar rigorosamente de acordo com os desenhos e especificaes construtivas, econmicas, de segurana ou outras aplicveis a serem submetidas por escrito em tempo hbil, aprovao da CODEBA ou da Fiscalizao designada por esta Empresa.

Eventuais divergncias entre documentos tcnicos devero ser interpretadas como segue: Em caso de divergncias entre estas especificaes e os desenhos prevalecero sempre as primeiras; Em caso de divergncias entre as cotas dos desenhos e suas dimenses, medidas em escalas, prevalecero sempre as primeiras; Em caso de divergncias entre desenhos de detalhes e desenhos de conjuntos prevalecero sempre os primeiros; Em caso de divergncias entre desenhos de data diferentes, prevalecero sempre os mais recentes; Em caso de dvidas quanto interpretao dos desenhos ou destas especificaes, estas sero dirimidas pela CODEBA ou seus representantes credenciados; Alm da consulta aos desenhos e a estas especificaes caber Contratada fazer medies e conferncias na obra sempre que a natureza do item o exigir; Salvo indicao contrria, o termo ou similar aplica-se a todos os materiais especificados, entendendo-se por similar, produtos equivalentes em dimenses, qualidade e demais caractersticas tcnicas que atendam s normas da ABNT, e na falta destas, a certificados ou laudos emitidos por Institutos e Laboratrios Tecnolgicos credenciados.

Normas e procedimentosEstas Especificaes estabelecem os requisitos mnimos, normas e padres relativos aos aspectos de qualidade dos materiais e mo-de-obra a empregar nos servios em pauta, esclarecendo os procedimentos de execuo que venham a garantir a qualidade final da obra e antecipando-se as falhas ou defeitos que possam impedir a recepo dos trabalhos.

Fazem parte destas especificaes Normas, Decretos e Leis Nacionais, Estaduais e Municipais que regulam materiais, servios, segurana, instalao de canteiros de obras e demais aspectos das construes onde estes sejam aplicveis. Especialmente se integram a estas especificaes as normas da ABNT referentes aos materiais e servios empregados.

Citam-se, especificamente: Lei Federal n. 8.666/93 e Leis Complementares - Licitaes e Contratos da Adm. Pblica; Lei Federal n. 6.938/81 e Leis Complementares - Poltica Nacional de Meio Ambiente; Decreto n. 5.940/2006 Separao de Resduos Reciclveis Descartados; Instruo Normativa n. 01/2010 Critrios de Sustentabilidade ambiental na contratao de obras NBR-9782 - Aes em Estruturas Porturias, Martimas ou Fluviais; NBR-13209 - Planejamento Porturio Obras de acostagem; NBR-13246 - Planejamento Porturio Aspectos nuticos. NBR-6118 - Projeto e Execuo de Obras de Concreto Armado; NBR 12589 Proteo de taludes e fixao de margens em obras porturias; NBR 9062 Projeto e execuo de estrutura de concreto pr-moldado. NBR 8681 Aes e segurana nas estruturas; NORMAM 13/DPC e NORMAN 15/DPC.

Para a inspeo de soldas so recomendadas especificamente as normas ASTM e AWS. Os eletrodos devero obedecer a ABNT 4210-0. Na inexistncia ou omisso das Normas Brasileiras sero adotadas Normas Estrangeiras renomadas, ou as Normas especficas da CODEBA.

Seqncia de trabalhoA Contratada dever estudar cuidadosamente as condies de trabalho e apresentar em sua Proposta Comercial um Plano de Trabalho, bem como a descrio das metodologias que sero empregadas que devero observar as particularidades de execuo desta obra.

A visita tcnica ao local da futura ampliao do Quebra-Mar do Porto imprescindvel para o perfeito conhecimento das condies locais, a fim de que sejam dimensionados com preciso os recursos necessrios para as atividades especificadas neste Caderno.

A Contratada implantar e manter durante a execuo da obra, sinalizao de advertncia, caminhos de servios, etc. Seus custos devero ser diludos nos preos unitrios dos demais servios.

A proposta dever contemplar cronogramas fsicos e financeiros e as disponibilidades de mo-de-obra e de equipamentos.

Obrigaes da CODEBASo consideradas obrigaes da CODEBA: Informar Capitania dos Portos do Estado da Bahia sobre o inicio, o ritmo, perodo e fase detalhada dos servios de prolongamento do Quebra-Mar, tendo em vista tratar-se de rea situada em local de trfego de navios; Comunicar com antecedncia mnima de 05 (cinco) teis, o incio dos servios de prolongamento do Quebra-Mar Capitania dos Portos, inclusive fornecendo as coordenadas das reas a serem trabalhadas para divulgao em Avisos aos Navegantes. Comunicao semelhante dever ser efetuada por ocasio do trmino desses servios, como tambm CAT para dar conhecimento aos rgos ambientais; Encaminhar os elementos finais Capitania dos Portos do Estado da Bahia visando atualizao de carta nutica da regio; Permitir livre e completo acesso do pessoal da Contratada aos locais de execuo dos servios, mesmo em horrio extraordinrio, se necessrio; Fornecer Contratada rea livre para instalao do(s) canteiro(s) de obras, onde sero guardados os materiais e componentes; Aprovar ou comentar, no todo ou em parte, os relatrios dos servios realizados, apresentados mensalmente pela Contratada para liberao da medio; Fornecer, quando solicitado e por escrito, dados bsicos e informaes relativas aos servios que possam ser de seu conhecimento; Permitir Contratada acesso aos documentos e normas tcnicas de seus arquivos, para consultas eventuais, quando os servios assim o exigirem; Fornecimento de ponto de gua e energia eltrica, entretanto os consumos desses servios sero reembolsados pela Contratada CODEBA. A Contratada poder tambm solicitar s concessionrias de gua e de energia eltrica as ligaes provisrias para atendimento da execuo da obra, efetuando o pagamento do consumo mensal diretamente a essas empresas, mas, a liberao das medies dos servios realizados mensalmente pela Contratada ficar condicionada apresentao dos comprovantes de quitao junto as concessionrias de gua (EMBASA) e de energia eltrica (COELBA) pela Contratada; Fornecer um livro e/ou boletim (dirio de obra) para registro de todas as ocorrncias havidas durante a execuo dos servios. Este livro e/ou boletim dever ser apresentado diariamente Fiscalizao que nele colocar seu visto; Providenciar antes do incio da obra, as licenas e/ou anuncias junto Marinha do Brasil e rgo Ambiental referentes aprovao do projeto bsico e execuo da obra objeto deste caderno de encargos.

Escopo de fornecimento da ContratadaA Contratada fornecer sob sua nica responsabilidade, toda mo-de-obra direta ou indireta (administrativa e tcnica), de forma a garantir a completa execuo desse objeto, como tambm assumir a responsabilidade tcnica em todas as fases de execuo dos servios.

A Contratada ser tambm responsvel por fornecer:Projeto Executivo da obra integrante do prolongamento do Quebra-Mar Norte;Transporte interno e externo (por terra, por mar e ou rio) para seus funcionrios, materiais, equipamentos, ferramentas e instrumentos;Materiais e equipamentos de proteo individual (EPIs);Os materiais, equipamentos e todos os demais recursos necessrios para a execuo dos servios anteriormente descritos, inclusive aqueles ligados segurana do trabalho.

Obrigaes da ContratadaSo obrigaes da Contratada:Solicitar Prefeitura Municipal da cidade, onde a obra ser realizada, autorizao para trfego de veculos nos logradouros com carga de material ptreo A Prefeitura estabelecer os melhores horrios para essa movimentao de carga, e esses custos devem estar inseridos no preo da obra;Apresentar Fiscalizao cpia(s) de autorizao(es) de trfego, emitida(s) pela(s) Prefeitura(s) da(s) cidade(s) onde haver trfego de veculos entre a(s) Fornecedora(s) de material ptreo e o local de embarque para o porto de Salvador. A(s) Prefeitura(s) estabelecer(o) os melhores horrios para essa movimentao de carga, e esses custos devem estar inseridos no preo da obra; Acolher e seguir as orientaes, dados, especificaes tcnicas e normas tcnicas de operao de segurana e de meio ambiente da CODEBA quanto aos procedimentos adequados execuo dos servios;A Contratada dever providenciar, antes do incio dos servios, as licenas necessrias junto Capitania dos Portos e outros rgos que por ventura as venham exigir, para esse tipo de obra;Todos os profissionais de mergulho devero estar munidos dos seus LRM (Livro de registro de mergulho), conforme determinao da DPC;Manter no canteiro de obra como responsvel pela execuo dos servios engenheiro (s) civil (is), com conhecimento e experincia em construo de estrutura de abrigo porturio tipo quebra-mar e ou enrocamento de pedra com caixes de concreto armado; Esclarecer com a CODEBA e por escrito, toda e qualquer dvida relativa aos elementos por ela fornecidos, solicitando, inclusive, dados faltantes ou complementares, que se fizerem necessrios, em tempo hbil para evitar atrasos;Enviar para prvia aprovao da CODEBA todas e quaisquer informaes e documentos que venham a ser utilizados para a execuo dos servios e que no tenham sido por ela fornecidos;Prever as interferncias e outras dificuldades que possam vir a ocorrer durante a execuo dos servios, comunicando-as CODEBA;Elaborar e emitir relatrios parciais dos servios realizados, contendo, inclusive, fotos dos equipamentos operando, das peas de c.a. fabricadas, lanamento de pedras, etc. para que a Fiscalizao repasse essas informao Capitania dos Portos do Estado da Bahia e a SEP. Os custos desses servios devem estar diludos nos demais, constantes em planilha de preos.Obedecer, na execuo dos servios, a todas as normas legais, referentes ao exerccio das profisses tcnicas envolvidas, assumindo total e exclusiva responsabilidade pela sua exatido e perfeio, no obstante tenham sido os servios verificados e aceitos pela CODEBA. Responsabilizar-se pela guarda de seu canteiro de obras, no cabendo CODEBA nenhuma responsabilidade e nus por furtos, danos ou extravio de equipamentos e materiais de sua propriedade;Fornecer diretamente a alimentao ao seu pessoal, inclusive nas horas extras, sbados e domingos e ou feriados, de conformidade com as exigncias da Conveno Coletiva do Sindicato da categoria;Fornecer todo o ferramental, equipamentos e EPIs necessrios ao desenvolvimento dos servios;Adotar a identificao pessoal para seus empregados, com o uso obrigatrio de crach, devendo conter os seguintes dados: nome da Empresa; CGC; nome e nmero do funcionrio; nmero da carteira de identidade, categoria profissional, tipo de sangue, fotografia 3x4, colorida e de frente, e visto da Contratada; Cada um dos crachs dever ser previamente apresentado a Fiscalizao, que far uma verificao, para depois ser liberado pela Segurana Patrimonial da CODEBA.

Consideraes finaisA Contratada ser a nica e exclusiva responsvel por todos e quaisquer danos materiais ou pessoais decorrentes dos servios que, direta ou indiretamente executar, ainda que tais danos sejam causados por ato de terceiros, ou ainda que decorram de determinaes da Fiscalizao, para cuja execuo dever a Contratada tomar as medidas de segurana necessrias, bem como responsvel pelos danos causados s reas onde esto sendo realizados os servios.Cuidados devero ser tomados para se evitar a danificao de equipamentos, instalaes existentes, embarcaes e partes conservveis da obra.

A no observncia do pargrafo anterior pela Contratada implicar na reposio por si das partes danificadas e a suas expensas.

Durante a execuo dos servios e aps a entrega da obra, a Contratada deve deixar limpos os locais de trabalho (limpeza final da obra).

Aps a entrega da obra se se por ventura surgirem defeitos ou irregularidades que necessitem de reparos, caber Contratada a incumbncia de faz-los, sem nus para a CODEBA.ESPECIFICAES TCNICAS

5.1 - SERVIOS PRELIMINARES5.1.1 - Projeto ExecutivoA Contratada dever elaborar o Projeto Executivo da obra que integra o Prolongamento do Quebra-Mar da Ponta Norte do Porto Organizado de Salvador, como tambm de recuperao da estrutura (caixes e muro de coroamento) atual.

Com base no Projeto Bsico, constante deste caderno de encargos, a Contratada dever desenvolver o detalhamento do Projeto Executivo, em suas diversas sub-especialidades, mediante contratao de Empresa de Consultoria/Projetista de notria especializao, devidamente comprovada.

O projeto da obra dever ser apresentado em formato preliminar CODEBA, no prazo de 75 (setenta e cinco) dias contados a partir da emisso da Ordem de Servio da obra, com todos os detalhes necessrios perfeita locao e execuo, seguindo as solues definidas no Projeto Bsico. Entretanto, caso exista qualquer mudana aps essa aprovao prvia, a Contratada far as alteraes nas pranchas e submeter aprovao da CODEBA de maneira que no final da execuo da obra, o que estiver construdo estar espelhado no Projeto Executivo. Os servios e materiais ali especificados somente podero ser substitudos por similares aps a devida fundamentao, por escrito, da Contratada e da Fiscalizao e aps aprovao, tambm por escrito, da CODEBA.

Considerando que a Contratada desenvolver tambm o projeto de dragagem, conforme j mencionado, ento, para esse tipo de projeto deve ser cumprido o Roteiro para elaborao de estudos/projetos de dragagem estabelecido pela Secretaria de Portos SEP, constante deste caderno.

Entenda como Projeto Executivo o conjunto de elementos necessrios e suficientes execuo completa do complexo de obras ou servios, de acordo com as normas pertinentes da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, e de conformidade com o Artigo 6., Inciso IX e X da Lei Federal n. 8.666/93 e suas atualizaes.

Para materializao do Projeto Executivo, objeto deste caderno, a Contratada dever elaborar os projetos dos diversos servios para apreciao e aprovao da CODEBA. Esses devem ser elaborados com base nas indicaes dos estudos tcnicos preliminares, que assegurem a viabilidade tcnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, possibilitando a avaliao dos custos dos servios e os mtodos de execuo, devendo conter os seguintes elementos:Desenvolvimento da soluo escolhida de forma fornecer viso global da obra e identificao de todos os elementos construtivos com clareza;Solues tcnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulao ou de variantes durante a fase de realizao da obra;Identificao dos tipos de servios a executar e de materiais e equipamentos a incorporar obra, bem como suas especificaes que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o carter competitivo para sua execuo;Oramentos detalhados do custo de cada servio e o custo global do empreendimento, fundamentado em quantitativos de servios e preos da sua proposta e fornecimentos propriamente avaliados, sem que isso ultrapasse o valor da obra ofertado na contratao do objeto deste Caderno de Encargos;Desenhos tipo: plantas baixas, cortes, vistas, situao, localizao, instalaes, equipamentos, detalhes etc.; Memrias de clculos;Especificaes tcnicas citando as Normas Brasileiras e Internacionais quando for o caso;Preos unitrios acompanhados das composies de preos no percentuais dos servios, e das planilhas de quantidades de servios, com seus respectivos cronograma fsicos financeiros, cujos valores unitrios no podero ser diferentes daqueles constantes na proposta vencedora da obra objeto da contratao da obra de prolongamento do Quebra-Mar Norte. Relatrios fotogrficos espelhando a situao atual e futura da rea do empreendimento.

O cronograma de entrega do projeto dever ser compatvel com o cronograma de execuo da obra de modo a no provocar descontinuidade nas mesmas.

O projeto dever ser elaborado com base nas Normas citadas e outras no citadas neste Caderno de Encargos, mas, necessrias. Na inexistncia ou omisso das Normas Brasileiras sero adotadas Normas Estrangeiras renomadas ou as Normas especficas da CODEBA.

O conjunto de todos os elementos tcnicos elaborados pela Contratada resultar no Projeto Executivo do Prolongamento da Estrutura do Quebra-Mar Norte do Porto Organizado de Salvador.

Os elementos tcnicos a serem fornecidos pela Contratada devem obedecer:Plantas baixa, de cortes, de situao e localizao com amarrao nos pontos de referncia do Porto de Salvador, seco tpica, de frma, de armadura, sinalizao nutica, detalhes construtivos, etc.;A estrutura existente e a ser construda deve ter marcao em carta nutica, inclusive a rea a ser dragada;A planta de localizao ser na escala entre 1:1.000 a 1:5.000, especificando dimenses e fazendo a confrontao da obra em relao rea circunvizinha, com distncias conhecidas;Na elaborao do projeto de dragagem a Contratada deve cumprir o Roteiro de Dragagem estabelecido pela Secretaria de Portos, constante deste caderno de encargos; Estas plantas devero atender as exigncias da Capitania dos Portos da Bahia, no que se refere:Indicar claramente a posio da obra em relao carta nutica, confeccionada pela DHN, de maior escalao da rea;Um dos vrtices ou extremidades da obra dever estar amarrado topograficamente ao marco testemunho, ou a um ponto de coordenadas conhecidas de instituio, ou Empresa Estatal, como por exemplo, a Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), Diretoria de Hidrografia e Navegao (DHN), Diretoria de Servio Geogrfico do Exrcito ou Petrobrs;Deve constar na planta o nmero do marco testemunho, o nome da instituio, o datum utilizado, o vrtice e o azimute de um dos lados da obra tambm amarrado rede topo-hidrogrfica;A planta de situao ser na escala 1:500 a 1:2.000, estabelecendo a posio da obra em relao a uma rea mais ampla, que possa ser influenciada ou influenciar na obra projetada;A planta de construo ser na escala de 1:500 e 1:2.000;Caber Contratada fornecer CODEBA todos os originais do Projeto Executivo em CD, alm de 3 (trs) conjuntos completos do mesmo, devidamente encadernados e assinados pelo responsvel legal, reconhecido pela entidade competente, acompanhados da ART.

A forma de medio e pagamento para elaborao do Projeto Executivo ser por conjunto de projeto executivo, obedecendo ao que segue:- 30% do valor do projeto executivo quando da entrega do projeto executivo de dragagem pela Contratada e aprovao pela CODEBA. Incluso no preo os custos com todos os servios de campo e de escritrio necessrios, reprodues grficas e relatrios tcnicos, inclusive as correes julgadas pela CODEBA como necessrias;- 50% do valor do projeto executivo quando da entrega do projeto executivo do quebra-mar (enrocamento, caixes, muro de coroamento e sinalizao nutica da estrutura de abrigo) pela Contratada e aprovao pela CODEBA. Incluso no preo os custos com todos os servios de campo e de escritrio necessrios, o projeto de recuperao da estrutura atual do quebra-mar norte, reprodues grficas, inclusive as correes julgadas pela CODEBA como necessrias; - 20% do valor do projeto executivo completo quando da aprovao pela Marinha do Brasil. Incluso no preo os custos com todos os servios de campo e de escritrio necessrios, as correes estabelecidas pela Marinha; reprodues grficas e relatrios tcnicos.

5.1.2 - Investigaes Geotcnicas ComplementaresAdicionalmente campanha de investigaes geotcnicas (sondagens a percusso e mistas) realizadas pela CODEBA e, antes do incio dos servios, devero ser executadas, pela Contratada, campanhas de "jet-probe" e de sondagens a percusso, com SPT, em 44 (quarenta e quatro) pontos, localizados na rea de implantao do prolongamento da estrutura do Quebra-Mar, conforme desenho PS11 CB00 1301 Rev. 0, constante do Projeto Bsico.

Esta campanha deve ser iniciada com a execuo de 35 (trinta e cinco) furos de sondagem tipo jet-probe e complementada por 09 (nove) furos de sondagem a percusso. Essas sondagens devero caracterizar os materiais at, pelo menos, a elevao 18m (DHN).

Os relatrios contendo a localizao de cada sondagem (com base em coordenadas UTM e altimetria reduzida ao zero DHN) juntamente com os boletins individuais caracterizando o solo marinho, devero ser entregues CODEBA pela Contratada.

As campanhas de sondagens devero ser executadas durante o prazo de mobilizao da obra, na forma contratual. A batimetria inicial dever ser antecipada para esse perodo, de forma a subsidiar o projeto de dragagem da cava para apoio do macio de enrocamento.

A forma de medio e pagamento para sondagem geolgica obedecer:Sondagem a percusso ser por metro linear, efetivamente realizado. Incluso no preo os custos com equipamentos, ferramentas, embarcaes, sinalizaes, relocao de equipamentos, mo de obra e todos os servios de campo e de escritrio necessrios.Sondagem "jet-probe" ser por metro linear, efetivamente realizado. Incluso no preo os custos com equipamentos, ferramentas, embarcaes, sinalizaes, relocao de equipamentos, mo de obra e todos os servios de campo e de escritrio necessrios.

5.1.3 - Superviso, ControleS Tecnolgico E TOPObatimtrico5.1.3.1 Superviso e Controle TecnolgicoA Contratada dever contar com equipes permanentes e experientes para realizar a superviso e o controle da obra, de modo a atender ao cronograma de execuo aprovado pela CODEBA e manter a qualidade dos servios, sob sua responsabilidade, no mais alto nvel tcnico.

Caber Contratada a execuo, em campo e ou em escritrio e ou em laboratrio de todos os testes, provas e ensaios dos materiais e componentes a serem empregados, segundo as normas brasileiras e, na falta dessas, para determinados casos, segundo as normas previamente aprovadas pela Fiscalizao da CODEBA.

A Contratada poder instalar seu laboratrio no Canteiro de Obras ou contratar laboratrio idneo para proceder aos ensaios, testes ou provas necessrios.

Todos os exames e ensaios de rotina dos equipamentos e materiais, quer sejam nas fbricas ou canteiro de obra, devero correr por conta da Contratada, devendo esta possibilitar Fiscalizao presenci-los e analisar os seus resultados quer seja no local, ou nas dependncias dos respectivos fabricantes e ou laboratrios. Todos os ensaios que sejam executados em canteiro de obra ou em instituies, quando comprovadamente necessrios, correro por conta da Contratada.

Os testes de recebimento de materiais e equipamentos devero atender s exigncias das Especificaes e Normas. Quando aprovados pela Fiscalizao, estaro os materiais e equipamentos liberados para embarque no local de origem.

A Fiscalizao poder rejeitar qualquer equipamento ou material que no satisfaa s Especificaes.

O representante da Contratada dever organizar, com a devida antecedncia e juntamente com a Fiscalizao, um programa para a sistemtica coleta de amostras e realizao de ensaios.

Os resultados dos ensaios devero ser apresentados Fiscalizao, o mais rapidamente possvel, de acordo com formulrios padronizados, em 3 vias, que devero conter basicamente:A identificao das partes contratantes e Contratada;A localizao da obra (trecho, rea, etc.);Posicionamento da amostra;As datas de coleta, de recebimento em laboratrio e de realizao de ensaio, e, quando for o caso, a idade do CP (corpo de prova);Resultados dos ensaios, em forma grfica sempre que for possvel;Outras informaes pertinentes.

No final da obra, a Contratada se obriga a enviar CODEBA o termo de responsabilidade ou certificado de garantia dos materiais e equipamentos empregados na obra.

O custo mensal com os servios de superviso, controles tecnolgico e topobatimtrico durante a execuo da obra ser multiplicado pelo nmero de meses de efetivo trabalho, e devero ser pagos durante a obra, conforme planilha de preos.

5.1.3.2- ACOMPANHAMENTO TOPObatimtricoDurante a execuo da obra, devero ser tomadas as necessrias precaues para a materializao fiel do projeto, no que se refere principalmente, seleo das pedras a serem utilizadas, localizao e realizao de seus respectivos taludes.

Ser de responsabilidade da Contratada a verificao de RNs, alinhamentos gerais e orientao do Norte constantes no projeto, como tambm das profundidades, devendo a Fiscalizao ser comunicada imediatamente a respeito de divergncias porventura encontradas.

A Fiscalizao, antes de aprovar a locao, proceder s verificaes dos nveis que devero ser compatveis com aqueles determinados pelo projeto. Na hiptese de serem constatadas divergncias, providenciar, junto a Contratada para que sejam adotadas, com urgncia, todas as medidas necessrias correo de discrepncias por ventura existentes.

A locao das construes ser feita por meio de Estao Total, trena e DGPS. Devero ser obedecidos o RN e as coordenadas fornecidas pelo projeto. A locao se far de preferncia pelos eixos dos elementos construtivos.

A Contratada responsvel por qualquer erro de alinhamento, de nivelamento ou esquadro que venha a ser constatado pela Fiscalizao, hiptese em que dever desfazer os servios, sem nus para a CODEBA.

A Contratada comunicar Fiscalizao a concluso dos trabalhos de locao. A aprovao da Fiscalizao ser registrada no livro de ocorrncia de obra. Tal aprovao, entretanto, no exime a Contratada de sua total responsabilidade quanto a eventuais erros ou falhas que venham a ser constatados no futuro, bem como da reparao das consequncias advindas destes erros.

O incio das operaes dever ser feito aps a execuo do balizamento da rea de trabalho, a fim de possibilitar o acompanhamento subaqutico corretivo necessrio.

A execuo deve ser acompanhada tecnicamente durante todas as fases do processo construtivo, mediante a superviso e orientao de todas as tarefas envolvidas e da constante verificao do cumprimento do projeto.

O talude externo deve ser examinado com vistas a localizar possveis vazios, que devero ser eliminados para no prejudicar a estabilidade da obra.

A Contratada dever se responsabilizar pela execuo e controle de alinhamentos, taludes, nveis e detalhes de topografia, com vistas implementao de desenvolvimento da obra.

Os alinhamentos e os limites da saia do enrocamento sero locados pelo mesmo sistema de coordenadas indicado nos desenhos do projeto. Para fins de controle, estes devero ser materializados por meio de estacas, de acordo com as coordenadas de cada estaca do eixo de locao relacionada aos marcos principais da obra, permitindo assim, a orientao, o progresso da mesma, e a constante verificao do alinhamento.

Rguas de mars aferidas devero ser instaladas, para permitir a determinao das cotas de referncias das sees transversais. Falhas na instalao, aferio ou manuteno das rguas de mar no sero permitidas e podero implicar na suspenso temporria dos servios.

Dever ser providenciada a construo dos marcos e piquetes necessrios, que devem ser protegidos e conservados durante toda a execuo da obra. Ser de responsabilidade da Contratada a materializao e a manuteno dos pontos de referncia topogrficos, alm da qualidade dos servios executados.

O acompanhamento subaqutico dever ser realizado no intuito de verificar a saia do enrocamento e seus taludes, para orientao das etapas construtivas e a verificao da arrumao das camadas.

A construo do empreendimento ser acompanhada por equipe de topografia, de batimetria e de mergulhadores, durante todo perodo contratual, ento, o somatrio dos custos com estes servios durante a execuo da obra ser dividido no nmero de meses correspondente ao prazo de efetiva execuo do empreendimento, sendo pago mensalmente Contratada.

Nos custos destes servios esto inclusos todos servios de campo e de escritrio, fornecimento de todos os materiais, equipamentos, instrumentos, embarcaes, gabarito, mo-de-obra e operaes/servios necessrios sua execuo.

A forma de medio e pagamento para os servios de superviso, controles tecnolgico e topobatimtrico ser por ms, efetivamente realizada. Est incluso no preo todos os custos servios de campo, de escritrio e de laboratrio; mo de obra, materiais, equipamentos, ferramentas, transportes, reproduo grficas e demais servios necessrios.

5.2 - Mobilizao e Desmobilizao5.2.1 Mobilizao e desmobilizao de mo de pessoal, equipamentos, ferramentas, instrumentos, embarcaes, placa da obra, e veculos.Compreendem a mobilizao e desmobilizao de pessoal, equipamentos, veculos, instrumentos, embarcaes, e placa da obra, necessrios execuo de todos os servios de prolongamento do Quebra-Mar Norte do Porto de Salvador.

Observao:O custo relativo mobilizao/desmobilizao dos servios discriminados no presente subitem, no dever ultrapassar 4,0% do valor global da execuo de servios, constantes da planilha de preos.

A forma de medio e pagamento ser por unidade, dividida em duas parcelas, a saber:- 70% do valor dos servios, quando da mobilizao de mo de obra, equipamentos, veculos, embarcaes, instrumentos e placa da obra.- 30% do valor dos servios, quando da desmobilizao de mo de obra, equipamentos, veculos, embarcaes, instrumentos e placa da obra.

5.3 CONJUNTO DE CanteiroS de Obra5.3.1 - Instalao e remoo de Canteiro

A CODEBA ceder uma rea localizada dentro dos Portos de Salvador e de Aratu, para abrigar as instalaes de canteiro de servio. Nessas, sero erguidas pela Contratada as edificaes necessrias para atender aos servios contratados ou poder tambm, ser instalados container desde que estes atendam a norma NR 18, Portaria 3214.

As instalaes fsicas devem atender a guarda de materiais, equipamentos, escritrio, sanitrios, e outros espaos que a Contratada julgue necessrio. Essas instalaes devem ser adequadas aos servios a serem realizados.

Os sanitrios do canteiro devero ser do tipo qumico, sem lanamento de efluentes nas redes locais, mar ou no solo, devendo ser em quantidade suficiente para atender: Administrao, Fiscalizao e Pessoal de Produo.

Tratandose de obra a ser executada dentro do mar, mais precisamente em uma bacia de manobra porturia, dever a Contratada prever construo de rampas de acesso interligando as reas terrestres martima, e a martima ao enrocamento de pedra do Quebra-Mar, visando embarque/desembarque de pessoal, materiais, equipamentos, etc., como tambm atracadouros ou outro tipo de amarras para as embarcaes/equipamentos.

A CODEBA disponibilizar atracadouros de pequeno porte, existentes no Porto de Aratu, para embarque de blocos de rocha de at duas toneladas fora. Essas estruturas, que ficam prximas ao Terminal de Graneis Slidos II, podem necessitar de servios de reforo e/ou adaptaes, entretanto, todos os servios necessrios para dotar essas estruturas de condies operacionais dentro das Normas Tcnicas e de Segurana ficaro a cargo da Contratada, inclusive manuteno durante o perodo da obra. Mas, caso a Contratada julgue melhor construir novo atracadouro poder realiz-lo, desde que estes custos estejam incluso neste item, sem alterar o percentual, nem a forma de medio e pagamento aqui estabelecidos.

A CODEBA disponibilizar tambm no Porto de Aratu uma rea para estocagem de blocos de rocha, rea essa prxima aos atracadouros mencionados acima.

J no Porto de Salvador, a CODEBA disponibilizar uma rea na retrorea da ponta norte, com frente de mar, para produo e embarque de caixes flutuantes de concreto armado ou materiais/equipamentos, caso a Contratada opte por executar essas peas nessa unidade porturia. Nesse local dever a Contratada prever construo de rampas de acesso interligando a rea terrestre martima para possibilitar o embarque e desembarque.

Dois dias aps a emisso da Ordem de Servio a Contratada encaminhar para a CODEBA desenhos detalhados dos canteiros de servios, os quais sero submetidos apreciao e aprovao da Fiscalizao, estando sujeito a modificaes, caso a mesma julgue conveniente. Notas:O custo relativo construo e remoo dos canteiros de servio discriminados neste subitem, no dever ultrapassar a 2,5% do valor global dos itens referentes mobilizao/desmobilizao de pessoal, equipamentos, instrumentos e ferramentas, e dos servios constantes na planilha de preos.As instalaes de canteiro devero ter boa aparncia, e possuir padres sanitrios segundo a NR-18, Portaria do Ministrio do Trabalho e Emprego N. 3.214/78.Findo o Contrato, as benfeitorias realizadas pela Contratada nas instalaes (sala de apoio, oficina, sanitrios e/ou ptio) disponibilizadas pela Fiscalizao, sero devolvidas CODEBA, sem nus adicionais para esta Companhia. As instalaes que a CODEBA julgar inapropriadas devero ser removidas pela Contratada quando o perodo contratual for concludo.Caso a CODEBA necessite da rea descrita neste subitem, para arrendamento, a Contratada a entregar de imediato, sem nenhum tipo de ressarcimento. Neste caso a CODEBA ceder outro local para servir de canteiro.A Contratada dever apresentar Fiscalizao a relao de todos os materiais, ferramentas e equipamentos que devero compor o seu canteiro de obras, para fins de autorizao de entrada e sada desses materiais, quando necessrio.Ficar a cargo de a Contratada providenciar o abastecimento de gua, eletricidade, ar comprimido e outras utilidades necessrias execuo dos servios/obra objeto do Contrato, no previstas como obrigao da CODEBA. A Contratada poder tambm requerer esses fornecimentos CODEBA, sendo responsvel pelo ressarcimento dos consumos mensalmente, com base no valor efetivamente medido pela Fiscalizao e Coordenao do Porto. O valor do consumo ser acrescido 30% referente taxa de administrao/impostos.A Contratada dever proceder retirada dos canteiros de obra, arcando com as respectivas despesas, de suas mquinas, equipamentos e instalaes, aps o trmino do servio/obra ou a resciso do Contrato. Para tanto, a CODEBA conceder um prazo de 30 (trinta) dias para retirada das referidas mquinas, equipamentos e instalaes, findo o qual a CODEBA fica com o direito de promover tal retirada como puder ou lhe convier, debitando s respectivas despesas Contratada, sem qualquer responsabilidade por perdas, danos, furtos ou extravio.A Contratada dever manter no escritrio de obra (canteiro) uma sala de fcil acesso Fiscalizao, devidamente equipada com microcomputador com acesso a internet, impressora/copiadora, aparelho telefnico/fax, moveis e climatizao.O livro de ocorrncia de obra (dirio de obra) e o plano de trabalho aprovado pela Fiscalizao devero permanecer no canteiro de obra. As instalaes de canteiro devero ter boa aparncia, e possuir padres sanitrios segundo a NR-18, Portaria do Ministrio do Trabalho e Emprego N. 3.214/78. Findo o Contrato, as benfeitorias realizadas pela Contratada nas instalaes (sala de apoio, oficina, sanitrios e/ou ptio) disponibilizadas pela Fiscalizao, sero devolvidas CODEBA, sem nus adicionais para esta Companhia. As instalaes que a CODEBA julgar inapropriadas devero ser removidas pela Contratada quando o perodo contratual for concludo. Caber Contratada executar e manter sob sua responsabilidade os servios internos (mar e terra) de sinalizao, proteo e outros, no local dos trabalhos e canteiro de servios. Caber Fiscalizao comunicar com antecedncia mnima de 05 (cinco) teis, o incio dos servios de prolongamento da estrutura do Quebra-Mar Capitania dos Portos, inclusive as coordenadas das reas a serem trabalhadas para divulgao em Avisos aos Navegantes. Comunicao semelhante dever ser efetuada por ocasio do trmino desses servios, como tambm CAT para dar conhecimento aos rgos ambientais. A rea onde ser executada a obra martima dever conter delimitao com bias luminosas do tipo especial, pintadas na cor amarela, exibindo, no perodo noturno, luz amarela com um dos seguintes ritmos: grupo de ocultao, lampejo simples, grupo de lampejos com 4,5 ou 6 lampejos, grupo de lampejo completo ou cdigo Morse com exceo das letras A e U, de acordo com o Regulamento para Sinalizao Nutica (NORMAM 17). Estas caractersticas da sinalizao nutica devero ser confirmadas pela Contratada, junto Capitania dos Portos, quando do incio e instalao das bias luminosas. Caber Contratada manter as reas de trabalho constantemente limpas e desimpedidas, removendo, para local indicado pela Fiscalizao, todos os entulhos ou sobras de materiais existentes, tais como madeiras, etc.

A forma de medio e pagamento ser por unidade, dividida em duas parcelas, a saber:70% do valor dos servios, quando da instalao do canteiro de obra. Incluso no preo todos os materiais e servios necessrios. 30% do valor dos servios, quando da remoo do canteiro de obra, limpeza da rea e entrega CODEBA. Incluso no preo todos os materiais e servios necessrios.

5.3.2 - Manuteno de CanteiroOs custos para manuteno de canteiro (s) da obra e todas as demais facilidades, sero de responsabilidade da Contratada e sero medidos e pagos mensalmente.

A Contratada deve atentar para as orientaes a seguir: 1. O custo mensal relativo manuteno do canteiro de obra discriminado neste subitem, no dever ultrapassar a 50% do valor adotado para o item referente instalao e remoo de canteiro, constantes na planilha de preos.O valor adotado para manuteno do canteiro de obra ser dividido no nmero de parcelas igual ao prazo de execuo da obra, sendo pago mensalmente.Caber Contratada executar e manter sob sua responsabilidade os servios de sinalizao, proteo/segurana e outros, nos locais dos trabalhos tanto seja em mar como em terra e canteiro de servios.Caber Contratada manter as reas de trabalho constantemente limpas e desimpedidas, removendo, para local indicado pela Fiscalizao, todos os entulhos ou sobras de materiais existentes, tais como madeiras, etc.Os servios de limpeza e conservao dessas instalaes durante o perodo contratual sero de responsabilidade da Contratada. O resduo (lixo domstico: marmitas aluminizadas, copos e garrafas descartveis, papis, plsticos, etc.) dever ser acondicionado em recipientes de plstico ou lixeiras industriais; o lixo industrial (estopas e trapos contaminados, latas, vidros, filtros de leo, etc.) dever ser acondicionado em sacos plsticos; os resduos industriais (leo lubrificantes, graxas, detergentes, solventes, etc.) devero ser acondicionados em tonis metlicos ou plsticos. Os resduos citados sero retirados para fora da rea do Porto, incluindo carregamento, transporte e descarregamento, ficando inteiramente a cargo da Contratada, sem nus para a CODEBA. Todos estes materiais devero ter destino final fora da rea porturia, mas, em local licenciado pelos rgos ambientais.A CODEBA no permitir o lanamento de restos de concreto, nem a lavagem de caminhes betoneira dentro da rea do seu complexo porturio ou dentro de cursos dgua e mar.Os custos destes servios devem estar diludos na verba disponvel para este presente subitem.

Caso a Contratada opte por ter dois canteiros, ou seja, um no Porto de Salvador outro no Porto de Aratu, o valor destinado para cobrir os custos com estas manutenes ser nico, dividido no nmero de parcelas iguais ao prazo de execuo da obra, e pagos mensalmente.

O custo mensal com os servios de manuteno de canteiro (s) descrito neste item ser multiplicado pelo nmero de meses de efetivo trabalho, e devero ser pagos durante a obra, conforme planilha de preos.

A forma de medio/pagamento para manuteno de canteiro ser por ms, efetivamente realizada. Incluso no preo todos os custos com materiais, servios, mo de obra necessria boa e correta manuteno dos canteiros. 5.4 DRAGAGEM NA REA DE IMPLANTAO DO QUEBRA-MAR5.4.1 Reconhecimento do soloDe acordo com os resultados das sondagens geotcnicas disponveis (trs furos de sondagem a percusso realizados na campanha de 2005, pela TECNOSONDA), executadas nas proximidades do prolongamento do atual Quebra-Mar Norte, o subsolo constitudo por camadas alternadas de solos areno-siltosos/argilosos e argila-silto-arenosa, de compacidade fofa a medianamente compacta e consistncia mdia a dura. A impenetrabilidade s ferramentas de sondagem a percusso ocorreu entre as elevaes -17 e -24m (DHN). A Figura 1 apresenta uma seo longitudinal por esses trs furos de sondagem, representativa das condies geotcnicas do subsolo na regio onde ser construdo o prolongamento da estrutura de abrigo do Porto. Essa seo permite se fazer estimativas sobre a espessura de material de baixa capacidade de suporte, como tambm o volume a ser dragado para possibilitar a implantao da estrutura de abrigo (Quebra-Mar) em solo firme, em condies de atender a segurana requerida.

FIGURA 1

5.4.2 Equipamentos de dragarSer de inteira responsabilidade da Contratada as metodologias a serem utilizadas para obra de dragagem na rea de implantao do prolongamento do quebra-mar norte (bacia de manobra/canal), arcando com quaisquer danos que venham a ocorrer nas estruturas de abrigo do Porto, e paralisaes operacionais em decorrncia de reparos que venham a ser necessrio.

Caso a Contratada julgue necessrio, e considerando que ser da sua total responsabilidade o dimensionamento dos equipamentos que sero utilizados para a dragagem dos materiais, visando atender o prazo estabelecido neste caderno para concluso da obra, poder realizar sondagens geolgicas, inspeo subaqutica e outros levantamentos, devendo o custo de tais servios estar diludo nos seus preos propostos.

Preliminarmente e durante a realizao dos trabalhos de dragagem, a Contratada dever fazer contato permanente com a Capitania dos Portos, e fornecer todos os elementos que venham ser exigidos.

Os equipamentos de dragar a serem utilizados para esta obra, sero do tipo dragas de arrasto auto-transportadora (mdias e/ou grandes) e de suco e recalque com desagregador de capacidade para atender as produes previstas dentro do prazo estabelecido nesta especificao e cronograma anexo; equipados com sistema de posicionamento computadorizado, baseado em DGPS. Mas, caber Contratada definir a necessidade ou no de utilizao desse segundo tipo de draga, considerando que a CODEBA exige que os servios de dragagem sejam realizados dentro do prazo, e que o material dragado seja lanado no local de bota-fora estabelecido pela Marinha do Brasil e pelo IBAMA, conforme indicado no projeto.

A Contratada ser responsvel pela permanncia de mo-de-obra e de equipamentos, considerando o prazo dos servios estabelecidos pela CODEBA, como tambm, os critrios e as tcnicas bsicas a serem empregadas durante a execuo da obra.

Com base nos levantamentos batimtricos e perfis de sondagem, a Contratada dever alocar outro(s) equipamento(s) adequado(s) para ajudar na retirada dos materiais consistentes e ou para locais de difcil acesso s dragas.

5.4.3 - Mobilizao/desmobilizao de equipamentosRefere-se ao deslocamento de dragas, outros equipamentos necessrios, pessoal, e embarcao de apoio, do local de origem at o Porto de Salvador e vice-versa.

A forma de medio e pagamento de mobilizao e desmobilizao ser por unidade, dividida em duas parcelas saber: 50% do valor dos servios de dragagem na mobilizao e chegada da draga, de outros equipamentos, de pessoal, de embarcao de apoio e incio dos servios no Porto de Salvador; 50% do valor dos servios de dragagem na concluso dos servios pela Contratada e aps aprovao destes pela CODEBA; e desmobilizao de todo pessoal, equipamentos, embarcao de apoio.

5.4.4 - Dimensionamento e mtodos para dragagemSer de responsabilidade da Contratada o dimensionamento dos equipamentos para remoo dos materiais (areia e argila) na rea de implantao do prolongamento do Quebra-Mar que fica contigua a estrutura de abrigo atual.

A Contratada se obriga a fornecer Fiscalizao da CODEBA (Fiscal dos servios de dragagem, e do monitoramento ambiental) transporte para deslocamento de terra para mar e vice-versa, bem como, alojamento e alimentao a bordo.

Caber Contratada elaborar e dimensionar o(s) mtodo(s) a ser utilizado(s) para os servios de dragagem, inclusive detalhamento dos servios que sero executados nas reas prximas s estruturas j mencionadas.

A Figura 1 apresentada no item 5.7.1 mostra os trs perfis de sondagens na rea prxima implantao da nova estrutura de abrigo, para auxiliar a Contratada. No ser permitido uso de explosivos para remoo de nenhum material.5.4.5 - Dragagem na rea de implantao da estrutura de abrigo Est prevista a dragagem do leito marinho, na regio de apoio da estrutura de prolongamento do Quebra-Mar, at a elevao -18m (DHN), conforme definido nos desenhos do projeto Bsico, apresentados neste Caderno de Encargos. No entanto, essa elevao dever ser confirmada ou no no Projeto Executivo da Dragagem, luz dos resultados do levantamento batimtrico e das sondagens a percusso e jet probe.

Para calcular os volumes dragados, a Fiscalizao adotar como base o Levantamento Batimtrico (primitivo) realizado antes do inicio da obra de dragagem, e aquele executado aps o servio.

5.4.6 - Volumes S sero pagos os volumes efetivamente removidos dentro dos limites das reas estabelecidas, e comprovados pelos clculos dos levantamentos batimtricos e sondagens geolgica realizadas, conforme j descrito. Entende-se como rea de dragagem aquela imediatamente abaixo da base do enrocamento, na elevao -18m (DHN), a ser confirmada no Projeto Executivo.

A tolerncia vertical de sobre escavao ser de 0,50 metros abaixo da cota de projeto, como usualmente estabelecido em servios desse gnero. Os taludes sero naturais e com inclinao prevista de 1(V):6(H). A tolerncia horizontal ser de 3,0m.

A forma de medio "in situ" adotada ser com referenciais nas cotas fixadas nos itens acima, j observadas s tolerncias definidas nos pargrafos anteriores.

A Contratada manifesta-se, desde j, ciente e de acordo com os volumes a serem dragados, removidos, e a forma de medio, conforme estabelecido neste Caderno, de forma que arcar com todo o eventual excesso de material dragado, fora dos limites previstos, no podendo, portanto, invocar os volumes medidos a partir da cisterna da draga ou outros fatos. Como tambm, os preos unitrios para cada categoria de material constante na planilha.

Caber Contratada desagregar os materiais resistentes e remov-los para bota fora. Logo, o preo unitrio deste servio de dragagem inclui todos os custos com uso de todos os equipamentos necessrios para desagregar e remover qualquer que seja o tipo de material por metro cbico.

Os servios batimtricos e de fiscalizao sero executados por Empresa especializada, contratada pela CODEBA, mas, a empresa responsvel pela execuo dos servios de dragagem poder executar batimetria para seu controle. As plantas e perfis resultantes dos levantamentos realizados pela CODEBA sero disponibilizados para nortear o trabalho de dragagem.

O critrio para calcular o volume efetivamente dragado in situ ser pela diferena de perfis, tomando como base o levantamento batimtrico realizado antes (primitivo) e depois dos servios, desde que este ltimo atenda s elevaes aqui especificadas.5.4.7 - ParalisaesA Contratada dever considerar em sua produo, horas de paralizao para abastecimento, manuteno e outras eventualidades nos equipamentos de dragar.As horas de paralisao no sero remuneradas.

5.4.8 - DespejoOs materiais provenientes da dragagem sero transportados para local de bota-fora. Estes sero lanados na rea estabelecida pela Capitania dos Portos da Bahia e rgo Ambiental, localizada na rea circular com raio de 2 (duas) milhas nuticas, centrada na posio latitude 13 graus 09 minutos Sul, longitude 038 graus 25 minutos Oeste (carta 1110).A Contratada efetuar os despejos, preferencialmente nos perodos do incio da mar vazante, de maneira a atender exigncias da Capitania dos Portos e rgos Ambientais.

Nota: Caso o local para despejo do material, estabelecido pela Capitania dos Portos do Estado da Bahia e rgos Ambientais seja alterado, em relao s coordenadas j mencionadas, os preos apresentados em proposta no podero ser modificados, como tambm, no caber CODEBA qualquer nus decorrente.

5.4.9 - SinalizaoCaber a Fiscalizao comunicar com antecedncia mnima de 05 (cinco) teis, o incio dos servios de dragagem Capitania dos Portos, inclusive as coordenadas das reas a serem dragadas e de despejo para divulgao em Avisos aos Navegantes. Comunicao semelhante dever ser efetuada por ocasio do trmino desses servios, como tambm CAT, para dar conhecimento aos rgos Ambientais.

A rea a ser dragada dever conter delimitao com bias luminosas do tipo especial, pintadas na cor amarela, exibindo, no perodo noturno, luz amarela com um dos seguintes ritmos: grupo de ocultao, lampejo simples, grupo de lampejos com 4,5 ou 6 lampejos, grupo de lampejo completo ou cdigo Morse com exceo das letras A e U, de acordo com o Regulamento para Sinalizao Nutica (NORMAM 17). Estas caractersticas da sinalizao nutica devero ser confirmadas pela Contratada, junto a Capitania dos Portos, quando do incio e instalao das bias luminosas.

Caber CODEBA informar D.H.N. sobre o ritmo, perodo e fase detalhada dos servios de dragagem, tendo em vista tratar-se de rea situada em local de trfego de navios.

A Contratada emitir relatrios parciais dos servios realizados, contendo inclusive fotos dos equipamentos operando, e folha de sondagem da rea dragada, para que a Fiscalizao/CODEBA encaminhe os elementos finais D.H.N. visando atualizao de carta nutica da regio.

Os custos desses servios devem estar diludos nos demais itens de dragagem, constantes em planilha de preos.

A forma de medio/pagamento para servio de dragagem ser por metro cbico do material efetivamente dragado, in situ, e lanado no local de bota-fora estabelecido pelos rgos competentes, sendo obedecido o critrio para o calculo do volume. Esto includos no preo, todos os servios necessrios, equipamentos, embarcaes de apoio e mo de obra.

5.5 EXECUO DO PROLONGAMENTO DO QUEBRA-MAR5.5.1 - Memorial DescritivoCompreende a execuo do prolongamento da estrutura do Quebra-Mar existente na Baa de Todos os Santos, a partir de sua extremidade Norte, incluindo:todo pessoal de execuo, gerenciamento e Fiscalizao; mquinas, equipamentos, embarcaes e toda a infraestrutura necessria para a execuo de todos os servios; todos os fornecimentos necessrios para a construo do enrocamento, dos caixes e do muro de coroamento que iro compor o prolongamento do Quebra-Mar.

A seguir apresentada uma descrio sucinta do projeto.

LAY-OUTO layout do prolongamento do Quebra-mar Norte prev a construo de um enrocamento com 405 metros de extenso, com acabamento semelhante ao atual Quebra-Mar e terminando em um cabeo. O alinhamento novo apresenta uma inflexo com ngulo constante em projeto, que foi prevista para facilitar as manobras na futura bacia de evoluo.

ENROCAMENTO A carapaa externa do enrocamento ter uma variao de pesos das pedras entre 10 e 20 kN (1 e 2tf). A espessura desta carapaa ser de 1,90 m (correspondente a duas vezes o dimetro do enrocamento mdio).

Ser executada uma camada intermediria entre a carapaa e o ncleo, este formado por "tout venant". Esta camada intermediria (sub-carapaa) dever ser construda com pedras da faixa entre 1 e 2 kN (0,1 e 0,2tf), com espessura de 0,90 m.A carapaa interna do enrocamento ter uma variao de pesos das pedras entre 5 e 10 kN (0,5 e 1tf). A espessura desta carapaa ser de 1,50 m (correspondente a duas vezes o dimetro do enrocamento mdio).

O talude externo ter inclinao 2(H):1(V) e o interno 1,5(H):1(V).

A extremidade do prolongamento do Quebra-Mar, pelo menos nos 30m extremos, constitui o cabeo, que por isso necessita de seo especial, pois est sujeita ao efeito tangencial das ondas que o contornam. Os taludes do cabeo so de 2(H):1(V).

A Contratada obedecer s recomendaes da Prefeitura Municipal da cidade em que a obra estar sendo executada, no que se refere aos melhores horrios para o trfego de veculos contendo material ptreo nos logradouros pblicos.

CAIXES E MURO DE COROAMENTOA geometria dos perfis do prolongamento do Quebra-Mar dever obedecer a das sees existentes. Assim, a elevao superior do enrocamento dever ser -3,50 m (DHN), com o talude externo 2(H):1(V). A largura do enrocamento nesta elevao permite que sobre ele sejam colocados os caixes com as dimenses constantes em projeto.

Estes caixes sero construdos em estaleiro e levados para o local flutuando e rebocados, devendo ser colocados e alinhados sobre a base de enrocamento, afundados, no local, abrindo-se comportas previamente deixadas nos mesmos.

Depois de colocados os caixes sobre o enrocamento, sero preenchidos com brita 3. Ainda sobre estes caixes ser construdo o muro de coroamento com a geometria acompanhando o muro existente, atingindo a elevao +4,50 m (DHN).

Detalhes do projeto do Quebra-Mar podem ser vistos nos desenhos do projeto.

5.5.2 - Execuo do enrocamento5.5.2.1 - PedreiraA CODEBA s aceitar material rochoso de jazidas/pedreiras licenciadas por rgo Ambiental, e que detenha Alvar de Funcionamento expedido pela Prefeitura do Municpio onde essa estiver localizada.

A jazida escolhida para o fornecimento dos materiais rochosos dever ser indicada pela Contratada, que dever realizar um estudo geolgico da mesma, a ser executado imediatamente aps a contratao dos servios, de modo a certificar-se da sua adequao para os fins a que se destina, assim como definir a melhor frente de ataque para garantir a manuteno da faixa granulomtrica sugerida no projeto.

Ser de inteira responsabilidade da Contratada quaisquer eventuais modificaes que possam ocorrer em caso de mudana de jazida por uma questo de inadequao no tocante obteno dos quantitativos necessrios execuo dos servios, bem como dos tipos de blocos especificados. Tambm sero de inteira responsabilidade da Contratada as instalaes da pedreira e sua frente de ataque.

Caso o projeto final das instalaes e explorao da jazida (pedreira) trate de explorao inicial, o mesmo dever ser encaminhado Fiscalizao imediatamente aps a sua aprovao e autorizao de funcionamento por parte dos rgos legais competentes.

Os depsitos de explosivos e espoletas tero de estar localizados fora da rea de explorao da pedreira e devidamente licenciados pelas autoridades competentes, no cabendo Contratada qualquer justificativa para o no atendimento dos prazos de execuo dos servios.

Todos os servios e facilidades de apoio extrao dos blocos rochosos, bem como suas instalaes, ficam a cargo da Contratada.

5.5.2.2 - Manuteno das vias de trfego e acesso obraDurante todo o perodo da obra e servios, a Contratada dever manter os acessos rodovirios internos, relativos s instalaes da CODEBA, em boas condies de trfego, de modo a viabilizar e a resistir ao fluxo previsto de movimentao de equipamentos/veculos/embarcaes de carga. Rigorosas inspees sero realizadas freqentemente em toda a linha de trfego, visando assim garantia de sua desobstruo.

So ainda de exclusiva responsabilidade da Contratada todos os encargos provenientes da liberao das vias de acesso por parte dos rgos competentes, isentando dessa forma a CODEBA de todo e qualquer envolvimento, dano e / ou prejuzo causados a quem quer que seja.

Depois de carregadas e antes da sada da pedreira, as caambas devero ser inspecionadas rigorosamente quanto instabilidade ou excesso de material sobre as mesmas, e efetuada suas correes.

O custo com este servio deve estar diludo nos preos unitrios dos servios de construo do enrocamento de pedra para formao da estrutura do prolongamento do Quebra-Mar.

5.5.2.3 - Caractersticas Gerais da RochaA rocha a ser empregada na construo do enrocamento do Quebra-Mar dever ser de boa qualidade, s e no-fraturada, alm de mostrar-se inaltervel ao dos agentes atmosfricos, ao ataque qumico da gua do mar e s alternncias de imerso e emerso. Os blocos de rocha no devem apresentar fraturas quando largados de uma altura de 1,50 m sobre uma chapa de ao apoiada uniformemente sobre o solo.

Na pedreira, o material dever ser extrado de bancadas livres de substncias vegetais, argilas e terras, bem como de capas de jazidas ou de quaisquer outros materiais estranhos rocha. No caso de ocorrncia de veias de rocha com alterao ou mesmo suspeita e, portanto, no aceitvel para a obra, sua remoo dever ser realizada de modo a no atrapalhar a explorao da rocha s.

O peso especfico da rocha da qual sero produzidos os blocos, a ser determinado aps a saturao com gua doce e secagem da superfcie, dever ser igual ou superior a 26,5kN/m3 (2,65 tf/m3) .

O ndice de absoro de gua dever ser inferior a 3%.

A rocha a ser utilizada dever ter uma tenso de ruptura por compresso simples, normal ao leito de estrato, superior 50MPa (0,50 t/cm2).

As pedras de um modo em geral no devem ser chatas ou alongadas, devem aproximar-se, o mximo possvel, da forma geomtrica do cubo, com as faces aproximadamente retangulares, nas quais a dimenso da face maior deve ser, no mximo, o dobro da menor.

Pedras lamelares ou achatadas que ultrapassem os critrios acima descritos, estaro sujeitas aprovao da Fiscalizao no que diz respeito ao aproveitamento das mesmas.

5.5.2.4 - Ensaios

Geomtricos:Devero ser colocados prximo obra, blocos padres caracterizando os limites de cada camada, os quais serviro de modelo para a comparao visual da seleo das pedras.

Controle Tecnolgico do Material:Os ensaios para o estabelecimento da adequao do material a ser empregado sero realizados s expensas da Contratada, por meio de laboratrio de renomada competncia, os quais devero, no mnimo, fornecer os seguintes dados tcnicos: Peso especfico da rocha com a superfcie seca; ndice de absoro da rocha aps imerso por trinta dias em gua salgada, devendo este item conter a devida indicao do comportamento da rocha no tocante aos indcios de dissoluo, abrandamento ou desintegrao no fim do tempo de imerso;Tenso de ruptura por compresso simples normal ao leito do extrato.

O conjunto destes ensaios dever ser realizado antes do incio das obras para que se possibilite a prvia aprovao do material. Alm disso, este mesmo conjunto de ensaios dever ser realizado ao longo do desenvolvimento dos trabalhos, a critrio da Fiscalizao, ou sempre que se verifique a necessidade de se confirmar a manuteno do padro de qualidade da rocha empregada.

5.5.2.5 - Explorao das PedrasPlano de Fogo: Sero acompanhados a execuo do plano de fogo e colhidos os dados para verificao de sua compatibilidade com a curva granulomtrica padro estabelecida.

Inspees Visuais: Sero feitas inspees visuais antes de cada detonao, com o propsito de evitar a contaminao do material rochoso com substncias vegetais, argila e terras, bem como capas de jazidas e elementos estranhos.

Escolha das pedras: As pedras sero de rocha do tipo granulito/gnaisse, com granulometria e pesos (W) variados, desde tout venat (ncleo) a blocos maiores, que integraro as carapaas interna e externa e sub-carapaa, conforme definido no projeto:Carapaa externa: blocos de rocha com peso entre 10 e 20 kNCarapaa interna: blocos de rocha com peso entre 5 e 10kN Sub-carapaa interna: blocos de rocha com peso entre 1 e 2kNNcleo tout venat sem nenhuma contaminao de p-de-pedra e outros materiais no rochosos

Os blocos de pedra extrados de pedreira devero sofrer seleo prvia, de modo a serem classificados por tamanho, de acordo com as faixas definidas no projeto.

As pedras selecionadas para uso no enrocamento no devero apresentar fissuras, fraturas, impurezas, ou quaisquer outras falhas que venham a prejudicar as suas caractersticas de resistncia e integridade.

As pedras no devero ser chatas nem alongadas, devendo ter a forma geomtrica o mais prximo possvel da cbica, com as faces aproximadamente retangulares, onde a dimenso maior ser no mximo, o dobro da menor.

Para controle da Contratada, poder ser instalada uma balana na pedreira, em local previamente aprovado pela Fiscalizao, e outra no canteiro de embarque para controle da tonelagem das pedras que saem da pedreira, mas, esse custo exclusivo da Contratada.

Carga das pedras, transporte e lanamento: Os blocos de rocha devero ser carregados na pedreira e transportados, por caminhes, e descarregados no Canteiro de Obras, no Porto de Aratu e ou Porto de Salvador (a escolha ser da Contratada). A partir da, so recarregados e transportados at o embarcadouro e depois levados, at o local de lanamento, por meio de chatas ou bateles.

As pedras devero ser lanadas no prolongamento do atual Quebra-Mar, no sentido Norte, obedecendo deflexo constante em projeto. O topo atual do enrocamento est na elevao 3,50 m e a seo nova deve manter este nvel. Desta forma, o transporte e lanamento das pedras devero ser obrigatoriamente aquavirio.

Os bateles, em mnimo de 2, especialmente destinados para este fim, carregaro as pedras at o local do lanamento no Quebra-Mar. L chegando, faro a descarga das mesmas no local previamente demarcado com bia na cor laranja, devidamente conferido por mergulhadores e topgrafos.

Devero ser seguidas, rigorosamente, as coordenadas definidas no projeto (ver desenho de locao do Quebra-Mar).

Ao se aproximar da rea de lanamento, o batelo ser posicionado por um sistema de posicionamento DGPS, dotado de plotter que ir mostrar ao mesmo, sua trajetria e o alvo a ser atingido. Assim que o batelo atingir o alvo, suas portas sero abertas permitindo que a rocha seja descarregada no fundo, em sua posio. Opcionalmente, podero ser usadas chatas de convs e guindaste flutuante.

Em qualquer caso, a Contratada dever demonstrar em seu plano de trabalho que o equipamento proposto permitir fazer a obra no prazo previsto.

Para se conseguir os taludes de projeto das carapaas, o lanamento final das pedras dever ser feito com guindaste. Assim sendo, nesta fase do trabalho indispensvel presena de um guindaste montado sobre chata ou outros equipamentos similares.

Dever ser dada especial ateno execuo das carapaas. As pedras devero ser arrumadas, cuidadosamente, de forma a no ocorrerem pontos frgeis na estrutura. A colocao das pedras da camada externa ou carapaa ser sempre realizada de baixo para cima. As dimenses geomtricas das sees transversais e dos taludes apresentadas no projeto devero ser estritamente seguidas.

Os trechos de seo que ultrapassarem o projeto no sero pagos, e a Fiscalizao poder solicitar sua remoo ou os mesmo sero descontados em peso, adotando o peso especifico aparente de 1,65 tf/m3.

5.8.2.6 - ControlesA disposio das pedras para formao da estrutura de abrigo ser efetuada de modo a se obter a maior concordncia possvel com as sees de projeto. A Contratada dever manter efetivo controle dos servios, relacionados execuo do enrocamento. Este controle ser feito mediante a elaborao de sees transversais por intermdio de equipes de mergulho que iro verificar in loco a adequao do talude executado com o talude de projeto. Estas medies sero semanais, de modo a que seja possvel detectar eventuais desvios de inclinaes. A tolerncia na inclinao ser de 5 para mais ou para menos.

Dever ser feito um controle topogrfico dirio do eixo do Quebra-Mar de modo a garantir o seu alinhamento.

Dever ser feita uma batimetria anterior ao lanamento do enrocamento, ao longo de toda a rea abrangida pela base da estrutura do prolongamento do Quebra-Mar, bem como batimetrias peridicas, junto com o controle por mergulho, para checar os taludes e nveis.

O controle da forma submersa do Quebra-Mar dever utilizar ecobatmetro de registro contnuo, de 200 kHz, montado sobre embarcao posicionada por sistema DGPS e link com margrafo situado nas proximidades da obra. Todo o processamento ser computadorizado pelo computador de bordo, que no final da campanha ir produzir um disquete com todas as informaes gravadas. Ser produzido tambm um ecograma grfico obtido diretamente do ecobatmetro. Quando for o caso complementado por topografia.

Os dados sero processados e lanados em comparao com a batimetria primitiva.

Sero produzidos, em princpio, os seguintes elementos de controle:Planta batimtrica;Sees transversais a cada 20 m;Clculos dos volumes de projeto e de tolerncia.Os levantamentos batimtricos sero realizados mensalmente e ou sempre que um outro levantamento intermedirio se faa necessrio.

NOTAS:1. Durante a execuo da obra, devero ser tomadas as necessrias precaues para a materializao fiel do projeto, no que se refere principalmente, seleo das pedras a serem utilizadas, localizao e realizao de seus respectivos taludes.Conforme j especificado neste Caderno de Encargos, a Contratada dever se responsabilizar pela execuo e controle de alinhamentos, taludes, nveis e detalhes de topografia, com vistas implementao de desenvolvimento da obra. Os alinhamentos e os limites da saia do enrocamento sero locados pelo mesmo sistema de coordenadas indicados nos desenhos do projeto. Dever ser providenciada a construo dos marcos e piquetes necessrios, que devem ser protegidos e conservados durante toda a execuo da obra. Ser de responsabilidade da Contratada a materializao e a manuteno dos pontos de referncias topogrficos, alm da qualidade dos servios executados. Os custos com esses servios esto inseridos no preo de locao e acompanhamento da obra.O acompanhamento subaqutico dever ser realizado no intuito de verificar a saia do enrocamento e seus taludes, para orientao das etapas construtivas e a verificao da arrumao das camadas. Os custos com esses servios esto inseridos no preo de locao e acompanhamento da obra.Para pesagem dos materiais ser usada balana da CODEBA, localizada no acesso interno ao Porto de Aratu ou a Contratada poder optar por instalar uma balana devidamente aferida no canteiro de obra. A referida balana emitir tales enumerados e datados, com os devidos registros dos resultados de cada operao de pesagem a que sero submetidos todos os materiais destinados s obras, no momento da sua chegada aos locais de trabalho.As medies mensais sero efetivadas com base na tonelagem medida atravs das balanas e lanada na seo de projeto. Excedentes da seo do projeto sero descontados volumetricamente com aplicao do peso especfico aparente de 16,5kN/m3 (1,65 tf/m3).A Fiscalizao far diariamente a comparao entre os volumes pesados e lanados na construo do enrocamento com os volumes efetivamente realizados medidos por seces in loco.

A forma de medio e pagamento para construo do enrocamento do prolongamento do quebra-mar obedecer ao que segue: fornecimento e colocao de pedras de ncleo (tout venant) ser por peso, medido em tonelada fora, efetivamente instalada. Est includo no preo fornecimento, carga, transporte por terra e mar e descarga de todo material, mo de obra, equipamentos, embarcaes e demais operaes necessrios para sua execuo; fornecimento e colocao de pedras para carapaa interna e externa, pesando entre 5 e 10KN (0,5 e 1,0tf) a 20 kN (2tf) e sub-carapaa pesando entre 1 e 2 kN (0,1 e 0,2tf) ser por peso, medido em tonelada fora, efetivamente realizado. Est includo no preo fornecimento, carga, transporte por terra e mar e descarga de todo material, mo de obra, equipamentos e demais operaes necessrios para sua execuo. 5.5.3 - Execuo dos caixes e muro de coroamento5.5.3.1 - Carreira, Escoramentos e Formas em GeralOs caixes sero concretados em terra, em carreira, previamente preparada para este fim, e, posteriormente, rebocados e afundados no local onde ficaro em definitivo. Desta forma, a Contratada dever prever em seu plano de trabalho a construo de uma carreira que permita a concretagem de pelo menos 2 caixes, simultaneamente.

Em princpio, a carreira poder ser construda no local onde foi iniciado o aterro da retro-rea da futura ampliao do Cais de gua de Meninos- Porto de Salvador ou retro-rea do TGS II Porto de Aratu a ser definido pela Contratada e aprovado pela CODEBA. Devero ser previstos os escoramentos das paredes dos caixes com peas de capacidade estrutural para suportar o peso e o empuxo da concretagem. Aps a concluso dos servios, a carreira e seus pertences devero ser retirados do local.

5.5.3.2 - Formas e escoramentoAs formas "in loco" podero ser de madeira ou metlica. Para utilizao de formas em madeira podero ser empregadas tbuas de madeiras ou chapas de madeira prensada para os painis; os gastalhos, barrotes, pontaletes, pranches, etc. sero de madeira, obrigatoriamente. Para utilizao de formas metlicas sero empregadas chapas e peas metlicas para escoramento e travamento. Todos os dois tipos devem atender s Normas Tcnicas.

As formas para os paramentos do muro de coroamento devero ser estanques, podendo ser de madeira ou chapas de madeira prensada com as juntas calafetadas. Especial cuidado dever ser dado ao contraventamento destas formas, devido eventual influncia da variao de mar e ondas sobre as mesmas.Formas e escoramentos inferiores dos caixes somente podero ser retirados aps 14 (quatorze) dias de concretagem. Formas laterais de ambas as estruturas podero ser retiradas aps 07 (sete) dias.

5.5.3.3 - Armadura em GeralA armadura a ser empregada no concreto armado ser sempre de ao CA-50, categoria A. Devero ser estritamente observadas as NBR-6118, no que diz respeito armao, e a EB-3. As barras longitudinais, onde forem necessrias, podero ser emendadas de topo por caldeamento, obedecendo ao disposto no item 6.3.5.4 da NBR-6118.

Especial cuidado dever ser observado na emenda e dobramento da barras. Nas bitolas acima de 16 mm de dimetro obrigatrio o uso de mquina para dobrar a barra de ao.

O cobrimento mnimo das armaduras ser de 5 cm. O cobrimento ser obtido usando-se espaadores de concreto da mesma dosagem do concreto a ser empregado na estrutura. Podero ser usados espaadores de plstico, desde que os mesmos garantam o cobrimento da armadura.

As barras, quando da concretagem, devero estar limpas e isentas de qualquer substncia prejudicial aderncia do concreto.

5.5.3.4 - ConcretosSomente podero ser usados cimentos que obedeam as especificaes da ABNT, bem como as mesmas devero ser observadas no que diz respeito aos agregados grados e midos.

A gua destinada ao amassamento do concreto dever ser limpa e isenta de teores prejudiciais de substncias estranhas.

Podero ser usados aditivos, desde que justificado o seu uso pela Contratada.

1. DosagemDever ser usada dosagem experimental a fim de se estabelecer o trao de concreto para que este tenha a resistncia e a trabalhabilidade previstas. Os consumos mnimos de cimento por m3 de concreto bem como as resistncias ltimas e compresso so os seguintes:concretos estruturais (caixes) consumo de cimento de 4 kN/m e fck = 40 MPa. O fator gua/cimento no poder ser maior do que 0,40.concretos simples (muro de coroamento) consumo de cimento 3,5 kN/m e fck = 30 MPa. O fator gua/cimento no poder ser maior do que 0,45 .

Preparo e Transporte do ConcretoO preparo do concreto ser obrigatoriamente mecnico. No ser permitido o amassamento manual. Os componentes sero cimento Portland, gua e agregados mido e grado.

O preparo mecnico no canteiro dever durar, sem interrupo, o tempo necessrio para permitir a mistura de todos os elementos, inclusive os eventuais aditivos.

O transporte do concreto ser feito de modo tal que no haja desagregao ou segregao dos seus elementos ou perda sensvel de qualquer deles por vazamento ou evaporao.

Para a concretagem do muro de coroamento dever ser empregado concreto pr-misturado, embarcado em flutuante, ou produzido, por betoneira montada sobre flutuante. Em qualquer dos dois casos dever ser usada bomba de concreto. A Contratada dever prever a execuo desse concreto, de forma submersa, devendo para tal empregar todas as tcnicas usuais e consagradas para esse tipo de trabalho.

Lanamento e adensamentoO concreto dever ser, de preferncia, lanado logo aps o preparo, no sendo permitido entre o fim deste e o lanamento, intervalo superior a uma hora.

Os concretos devero ser adensados por meio de vibrao. As camadas de concreto devero ter espessuras de aproximadamente 3/4 do comprimento da agulha do vibrador.

Juntas de concretagemQuando o lanamento do concreto for interrompido, formando uma junta de concretagem, devero ser tomadas as precaues necessrias para garantir, ao reiniciar-se o lanamento, a suficiente ligao do concreto j endurecido com o do novo trecho. Antes de reiniciar-se o lanamento dever ser removida a nata e feita limpeza da superfcie da junta. Em seguida esta dever ser umedecida, porm nunca encharcada, a fim de no ser alterado o fator gua/cimento do concreto a ser lanado.

Precaues durante a curaA proteo contra a secagem prematura do concreto dever ser feita pelo menos durante os 07 (sete) primeiros dias aps o lanamento do concreto. Poder ser realizada mantendo-se umedecida as superfcies das estruturas ou protegendo-as com uma pelcula impermevel.

ControleA Contratada realizar o controle tecnolgico do concreto empregado nas obras, disponibilizando para Fiscalizao todos relatrios tcnicos emitidos pelo laboratrio responsvel pelos servios.

Transporte, Lanamento e Enchimento dos CaixesConforme mencionado, os caixes devero ser transportados para o local do lanamento por meio de flutuao.

Para melhorar as condies de reboque, sugere-se que o caixo seja lastreado com pedra britada de mesma granulometria da brita de enchimento (brita 3). A quantidade de lastro dever ser determinada experimentalmente, iniciando-se por uma camada de 30 cm de espessura que poder ser sucessivamente aumentada.Para efetuar o reboque estima-se a necessidade de uma lancha rebocadora de 400 HP, no mnimo.

Os caixes tero comportas laterais para permitir o lanamento e colocao no lugar de projeto.

Antes do lanamento, equipe de mergulhadores verificaro se o topo do enrocamento est nivelado, para evitar que o caixo fique adernado.

Seu posicionamento ser conferido topograficamente.

Ser vedado o lanamento dos caixes com mar de ressaca ou com ondas maiores do que 1 metro.

A Contratada dever manter um controle de condies meteorolgicas que permita saber com 24 horas de antecedncia as provveis condies de mar e clima futuro.

Uma vez lanados e colocados, os caixes devero imediatamente ser preenchidos com brita 3, pois a estabilidade dos mesmos depende deste enchimento. O enchimento poder ser feito por meio de barcaa com estoque de brita e correia transportadora autnoma.

Logo aps o lanamento e enchimento do caixo, as pedras externas do quebra-mar, que envolvem completamente o mesmo, devero ser colocadas.

A Contratada dever demonstrar em seu plano e metodologia de trabalho que os equipamentos previstos para estes servios esto corretamente dimensionados em nmero e capacidade para executar os mesmos com rapidez e eficincia.

Acabamento em Concreto SimplesPara proteger a brita de enchimento e poder garantir uma base nivelada para o muro de coroamento, os caixes, previamente preenchidos com brita de graduao n 3, devero ter um revestimento no seu topo com uma camada de concreto simples de 10 cm de espessura, com caractersticas iguais s do concreto simples do muro de coroamento.

A forma de medio e pagamento para execuo e colocao de caixes e muro do coroamento obedecer ao que segue:frmas, incluindo seu escoramento, montagem e desmontagem, consertos ser por metro quadrado, efetivamente executado. Est includo no preo todo material, mo de obra, carga, descarga e transportes por terra e mar, equipamentos e demais operaes necessrios para sua execuo;armadura, incluindo corte, dobramento, preparo e colocao no interior das formas, ser por quilograma de ao, efetivamente utilizado. Est includo no preo arame recozido, afastadores, todo material, mo de obra, carga, descarga e transportes por terra e ou por mar, equipamentos e demais operaes necessrios para sua execuo;concreto fck 40 Mpa bombevel ser por metro cbico, efetivamente utilizado. Est includo no preo o fornecimento de todos os materiais e mo de obra, preparo, lanamento, adensamento e cura, carga, transporte e descarga, quer seja em terra e ou em mar;concreto simples bombevel fck 30 Mpa ser por metro cbico, efetivamente utilizado. Est includo no preo o fornecimento de todos os materiais e mo de obra, preparo, lanamento, adensamento, inclusive transporte e descarga, quer seja em terra e ou em mar.transporte e colocao de pr-moldados (caixo de concreto armado sobre a estrutura do enrocamento de pedra) ser por peso, medido em tonelada fora (t), efetivamente executado. Est includo no custo mo de obra, carga, transporte e descarga (terra e ou mar), demais operaes e equipamentos necessrios instalao de caixo para compor a estrutura da obra de abrigo; colocao de brita no interior dos caixes, ser por metro cbico, efetivamente utilizado. Est includo no preo o fornecimento da mo de obra, do material (brita), cargas, transportes, descargas, equipamentos e todas as operaes necessrias para sua execuo.

5.6 SERVIOS DE RECUPERAO DE ELEMENTOS EXISTENTES NA ESTRUTURA ATUAL DO QUEBRA-MARA estrutura atual do Quebra-Mar apresenta em alguns trechos descolamento de concreto, exposio de ferragens e trincas nos caixes de concreto armado, tendo em vista os vrios anos de existncia. Trata-se de estrutura martima de abrigo porturio, localizada no meio da bacia de evoluo do Porto, cuja acessibilidade difcil e a recuperao onerosa.

Em alguns pontos o muro de coroamento, em concreto estrutural, tambm apresenta fissuras, e no passeio descolamento de concreto, sendo necessrias intervenes para recuperar e manter o patrimnio, considerando que h muitas dcadas essa estrutura passou a ser carto postal da cidade baixa do Salvador.

Apoiada na estrutura do Quebra-Mar existe uma casa que abrigava um margrafo. As dimenses dessa estrutura so da ordem de 4,20m por 4,20m, em planta, com p-direito de 3,90m, laje de cobertura, trs janelas com grade e uma porta. Essa edificao tambm necessita de servios de recuperao.

A Contratada ser responsvel pela elaborao dos projetos de recuperao da estrutural do atual Quebra-Mar e da casa de abrigo do margrafo, sendo este, parte integrante do Projeto Executivo do objeto deste Caderno de Encargos.

Os materiais resultantes das demolies devem ser recolhidos pela Contratada, no sendo permitido o lanamento desses materiais na gua ou dentro do complexo porturio da CODEBA. Os materiais provenientes das remoes de materiais imprestveis sero transportados para local de bota-fora, considerando uma distncia mdia de 30 km at o local de descarga, o qual ser determinado pela Prefeitura da cidade de Salvador, na poca da execuo dos servios, cabendo Contratada apresentar cpia da autorizao do rgo ambiental da Prefeitura, demonstrando que o local est licenciado para receber esse tipo de material. 5.6.1 - Recuperao da estao maregrfica e recuperao dos pisos do quebra-mar norte 5.6.1.1 - Recuperao da estao maregrficaA estao maregrfica, que est localizada no Quebra-Mar Norte constituda de concreto armado e alvenaria de blocos cermicos. Essa estrutura ser totalmente recuperada.

A Contratada dever realizar, no incio dos servios, inspeo detalhada das condies atuais da estao maregrfica e realizar, como parte do Projeto Executivo das Obras de Prolongamento do Quebra-Mar, sob sua responsabilidade, o projeto de recuperao, incluindo estrutura, alvenaria, pinturas externa e interna, incluindo porta, janela e demais elementos necessrios. O projeto de recuperao dessa estao dever ser submetido Fiscalizao da CODEBA para aprovao. O custo deste servio est incluso no preo do Projeto Executivo.

Todos os materiais resultantes das demolies necessrias devem ser recolhidos pela Contratada e transportado/espalhado no local do bota fora.

A forma de medio/pagamento obedecer o que segue:Recuperao, onde necessrio, de paredes de alvenaria de blocos cermicos ser por metro quadrado. Est incluso no preo fornecimento de toda mo de obra, materiais e servios necessrios;Recuperao, onde necessrio, de peas estruturais ser por metro cbico de concreto, estando incluso no preo tratamento das armaduras. Est incluso no preo fornecimento de toda mo de obra, materiais e servios necessrios; pinturas de paredes de alvenaria (internas, em tinta PVA, e externas, em tinta acrlica) ser por metro quadrado. Est incluso no preo fornecimento de toda mo de obra, materiais e servios necessrios; fornecimento e instalao de porta ser por unidade, efetivamente instalada. Est incluso no preo fornecimento de toda mo de obra, materiais e servios necessrios;fornecimento e instalao de janela, ser por metro quadrado, efetivamente instalada. Est incluso no preo fornecimento de toda mo de obra, materiais e servios necessrios;fornecimento e instalao de gradis ser por metro quadrado. Est incluso no preo fornecimento de toda mo de obra, materiais e servios necessrios;pintura ser por metro quadrado, efetivamente executada. Est incluso no preo fornecimento d