palestra antbuti.ppt

Embed Size (px)

Citation preview

  • O Processo DiagnsticoMdicoPacienteLaboratrioExame ClnicoColeta MaterialResultadosSignificativosInformaesClnicasDxDefinitivoTtoDirigidoTtoEmpricoDxDiferencialDxClnicoResultadosRecebidoBEIRA DO LEITOTtoDirigido

    *

    TERAPIA ANTIBITICA ADEQUADA

    *

    TERAPIA ANTIBITICA ADEQUADASeveridade

    *

    TERAPIA ANTIBITICA ADEQUADAPK/PD

    *

    VOC DEVE ADEQUAR O TRATAMENTO ESCOLHIDO AO PACIENTE E NO O PACIENTE A UM ESQUEMA PADRO

    *

    ELIMINE A INFECO

    1) Hit the organism ( Bata no Organismo )

    2) Hit the organism early ( Bata Rpido )

    3) Hit the organism hard ( Bata Duro )

    ANAND KUMAR, MD GET IN THE RING( Derrube )

    *

    Qual a importncia das bactrias multiresistentes na terapia intensiva ???

    *

    Fatores Contribuindo para Resistncia Antibitica

    Aumento da severidade das doenas

    Pacientes severamente imunocomprometidos

    Novas tecnologias e procedimentos

    Resistncia na comunidade

    Controle de infeces ineficiente e sem aderncia dos profissionais de sade

    Grande e inapropriado uso dos antimicrobianos

    *

    TEMOS UM GRANDE PROBLEMA

    No existe nenhuma classe nova de ATBs para ser lanada

    A indstria farmaceutica no tem interesse em novos ATBs

    Temos que salvar os que existem porque tudo o que temos

    *

    Novos antibiticos aprovados pelo FDA deste 1998Neste perodo:2 novos antifngicos (caspofungina e voriconazol)2 novos antiparasitrios (atovaquone/proguanil e nitazoxanide)9 novos antivirais 5 antiretroviraisSpellberg. Clin Infect Dis 2004;38(9):1279

  • Dos novos antimicrobianos da ltima dcada, nenhum tem atividade contra PseudomonasAdaptado de Spellberg 2004.CID; 38:1279-86 Entendendo o Cenrio atual da Resistncia Microbiana

    AntibiticoAno de aprovaoClasseAumento da atividade contraQuinupristina/Dalfopristina1999EstreptograminaGram positivo Gatifloxacina1999KetoldeoGram-positivo Moxifloxacina1999FluoroquinolonaGram-positivoLinezolida2000OxazolidinonaGram-positivoErtapenem2001CarbapenemKlebsiella e E.coli ESBLDaptomicina2003LipopeptdeoGram-positivo

    Tigeciclina2005GlicilciclinaG+(MRSA, PRP)G- (Kleb., Acineto)

  • Novas molculas desenvolvidas pelas 15 maiores indstrias farmacuticas do mundo Adaptado de Spellberg 2004.CID; 38:1279-86 Novos agentes aprovados pelo FDA1980-2003 Entendendo o Cenrio atual da Resistncia Microbiana

    Tipo de medicaoNo de molculasNeolasias67Dor/Inflamao33Endcrino/metablica34Pulmonar32Anti-infecciosos31 (10%)Neurolgicos24Vacina18Psiquitricas16Cardiovasculares15Hematolgicas12Gastrointestinal13Genitourinrias12Oftalmolgicas4Dermatolgicas4

    Anti-infecciososNo de molculasAnti-HIV12Outros anti-virais5Antibacterianos5 (1,6%)Antiparasitrios5Antifngicos3Tpicos1

    *

    Era da Antibioticoterapia70 AnosGrande Desafio Atual:Algumas bactrias so resistentes a todos os antibiticos desenvolvidos

    *

    PADRES DE EMERGNCIA DE RESISTNCIAIntroduo de microorganismos resistentes

    Aquisio de resistncia por mutao gentica

    Aquisio de resistncia por transferncia de material gentico

    Emergncia de resistncia induzida por ATB

    Disseminao de microorganismos resistentes

    *

    CONSEQUNCIAS CLNICAS DA RESISTNCIA ANTIMICROBIANAAumento de morbimortalidadeMRSA bacteremia associated with increased mortality compared to MSSA (OR 1.93) (Clin Infect Dis 2003;36:53-9)MRSA surgical site infection associated with greater 90-day mortality (OR 3.4) and prolonged LOS (Clin Infect Dis 2003;36:592-8)

    Aumento do custo de tratamentoAttributable cost per case of MRSA $9,275-13,901 (JAMA 1999;282:1745-1751)Multidrug-resistant Acinetobacter baumannii associated with attributable cost of $98,575 in a burn unit (Am J Infect Control 2004;32:342-4)

    *

    Antibiticos Disponveis50 penicilinas70 cefalosporinas10 quinolonas12 tetraciclinas9 macroldeos1 ketoldeo8 aminoglicosdeos3 carbapenens2 glicopeptdeos2 estreptograminas2 oxazolidinonas3 inibidores de beta lacatamases1 glicilciclina11 penicilinas16 cefalosporinas10 quinolonas5 tetraciclinas6 macroldeos1 ketoldeo5 aminoglicosdeos3 carbapenens2 glicopeptdeos2 estreptograminas1 oxazolidinonas3 inibidores de beta lacatamases1 glicilciclina

    MundoBrasil

    *

    Antibiticos em Desenvolvimento

    CeftobiproleMRSA, MRSCN, PRSP, P.aeruginosaDoripenemMais um carbapenemaGarenoxacinE.faecalis, Anaerbios - VOOritavancinDerivado da vancomicina, IV 1xdiaDalbavancinDerivado da teicoplanina, 1xsemana, parece superior a vancomicina, poucos efeitos colateraisTelavancinDerivado da vancomicina, meia vida longa

    *

    MRSA

    *

    EV - VO1 - 3 h30%BacteriostticoInibio da sntese proteica (23S)MRSA,VISA, VRSA, VRE, Streptococci MRSintticoLinezolidaOpes para MRSA

    *

    Inibidor MAONeuropatia perifricaMielossupressoTrombocitopenia600 mg 12/12h40% removida4.4hRenal 30%LinezolidaOpes para MRSA15.1 a 21.2 gml

    VancomicinaTeicoplaninaEliminao35% RenalFiltrao glomerularMeia Vida6 - 8h40 - 70hHemodiliseNo removvelNo removvelPosologia1g 12/12hAtaque 6 a 12mg/kg 12/12hManuteno: 6 a 12mg/kg 24hNvel de Pico20 a 50 mg/l40 a 50mg/l

    ColateraisFebre calafrios flebite Ototoxicidade NefrotoxicidadeSimilar mas menos comum

    *

    Teicoplanina Semelhante atividade antimicrobiana

    Perfil farmacodinmico e farmacocintico superior

    Menor incidncia de efeitos colaterais:

    - Flebite; - Reaes de hipersensibilidade; - Insuficincia renalCOMPARAO TEICO X VANCO

    *

    Teicoplanina

    A dose de ataque de 6 a 12 mg/kg a cada 12 horas por 4 doses seguida de 6 a 12 mg/kg a cada 24h Int J Antimicrob Agents. 2008 Aug 19Manter a dose de ataque nos casos de Insuficincia RenalPrincipal problema conceitual do uso da teicoplanina38,6% de uso adequado no geral60% de uso adequado com funo renal normal26,8% de uso adequado se CCr entre 20 e 50 ml/min5,4% de uso adequado se CCr < 20 ml/min

    Dose de 12 mg/kg/dia Endocardite por S. aureusQueimadosArtrite sptica e Neutropnicos

    Int J Antimicrob Agents. 2008 Aug 19Expert Rev Anti Infect Ther 2007; 5 (2): 255-270

    *

    Opes para MRSADaptomicina

    *

    2015

    *

    Os glicopeptdeos so a droga de escolha para tratamento do MRSA.Semin Respir Infect 1994;9(3):199-206N Engl J Med 1998; 339:520-532 Journal of Chemotherapy 1999; 11: 44652.Semin Respir Infect 2001; 16(3): 196-202Postgrad Med J 2002;78(921):385-92Clinical Microbiology and Infection 2002;8: 27581.Exp Rev Anti-Infect Ther 2003; 1(1):45-55Expert Opin Pharmacother 2003;4(2):165-77Clinical Infectious Diseases 2004; 39:S5964Curr Med Opn Res 2004; 20(6):779790British Journal of Anaesthesia 2004; 92(1): 121-130 MRSA Current Perspectives, Caister Academic Press 2003Management of multiple drug-resistant infections, Humana Press Inc. 2004

    *

    P. aeruginosaESBL:E. coliKlebsiella pneumoniaeEnterobacter spp.KPC+Acinetobacter spp.Stenotrophomonas maltophilia

    *

    Beta-lactmicos, quinolona, aminoglicosdeo, Carbapenmicos... Polimixinas...

    Beta-lactamases grupo 1Beta-lactamases espectro ampliadoOXA, PER, IMP, GES, VIMMutaes bombas efluxoAltos MICs, mesmo se no h degradao por Beta-lactamases

    *

    Estratgias de tratamento:Polimixinas (B, E)ToxicidadeRelatos atuais mais encorajadoresCustoDistribuio tecidual Colistina pode ter sinergismo com outros ATBsSem estudos animais ou humanos para dar suporteCombinao de dois ATBs aos quais o germe resistenteAztreonam e amicacina

    *

    Intrnseca a ampicilinaPlasmdios: ESBL

    Cefalosporina de 4. Gerao , CarbapenmicosTigeciclina/Polimixina/Colistina+ aminoglicosdeo

    *

    Resistencia contra quase todos Atbs -Mediada por cromossomo (regio 84kb)Fatores de Risco: - Comorbidades - Uso prvio de atbs - VM - Neutropenia - Tempo permanncia prolongado em UTI

    *

    Tratando o AcinetobacterQuando existir sensibilidade in vitro aos carbapenmicos e aminoglicosdeosMeropenem EV, 1g cada 8 horas, associado Amicacina EV, dose nica de 1g cada 24 horas (ou Tobramicina EV, dose nica de 320 mg cada 24 horas).Quando apenas existe sensibilidade in vitro aos aminoglicosdeosSulbactam EV, 1g cada 6-8 horas, associado Amicacina EV, dose nica de 1g cada 24 horas (ou Tobramicina EV, dose nica de 320 mg cada 24 horas).Quando houver resistncia a TODOS os antibiticosColistina EV, 2 milhes de unidades cada 8 horas, associada ao Sulbactam EV, 1g cada 6-8 horas.

  • KPC

  • Transmisso

  • Deteco de KPC

  • Deteccin de KPC+

    *

    Otimizando ATB para patgenos MDR1- Bactericida sempre melhor ?

    Mesmo ATB pode ser bactericida para uma cepa e bacteriosttico para outra

    Profilaxia cirrgica: tanto faz

    Endocardite, SNC, imunodeprimido, infeces mediadas por toxinas: preferir bactericida

    *

    Otimizando ATB para patgenos MDR

    2- Monoterapia X Associao

    Vantagens possveis: imunocomprometidos, preveno resistncia,reduo toxicidadeP. aeruginosa: sinergismo para bacteremia

    Desvantagens: antagonismo, custo, interao drogas, efeitos colaterais, resistncia, superinfeco

    *

    Qual o futuro do tratamento antibitico para Bactrias Multiresistentes ?.

    - USO RACIONAL DOS ATBS

    - UTILIZAO DAS DROGAS BASEADA NA FARMACOCINTICA E FARMACODINMICA

    NOVAS DROGAS COM PERFIL DE EFICCIA E SEGURANA MELHOR DO QUE AS ATUAIS

    VOCE DEVE ADEQUAR O TRATAMENTO ESCOLHIDO AO PACIENTE E NO O PACIENTE A UM ESQUEMA PADRO

    *

    Germes MultiresistentesA NICA MANEIRA REALMENTE EFICAZ DE EVITAR AS BACTRIAS MULTIRESISTENTES NA UTI A PREVENO

    *

    COMPROMETIMENTO E ENVOLVIMENTO MULTIDISCIPLINAR

    USO RACIONAL DE ATBS

    CONTROLE E ISOLAMENTO DE PACIENTES INFECTADOS OU COLONIZADOS

    EDUCAO CONTINUADA PARA TODOS OS PROFISSIONAIS DE SADE

    *

    Germes MultiresistentesMedida de Controle mais importante:

    Lavar as mos

    *

    Gostaria de agradecer aos organizadores pela oportunidade de estar aqui falando sobre.............

    Prximo dia positivo por favor

    As taxas de infeces Hospitalares na UTI

    Variam consideravelmente, dependendo

    do tipo de paciente internadodas caractersticas da unidade (cardiologia, neonatal,cirrgico,trauma) e do hospital em questo

    As principais infeces encontradas nas UTIs so Pneumonia, ICS, ITU e cirrgico

    Ressaltando as pneumonias e as ICS por terem maior mortalidade Para ilustrar aqui temos 3 estudos em diferentes pases

    O Europeu , que foi um estudo de prevalncia com durao de um dia, envolvendo 1417 UTIs de 17 pases da Europa em 1992 .o outro estudo nos EUA, mostra dados do NNIS no perodo de 1986 a 1997. E o terceiro, foi aqui no HSP, tbm um estudo de prevalncia com durao de 3 meses em 5 UTIs

    Podemos verificar que nos estudos Europeu e a Americano a pneumonia foi a infeco mais prevalente, seguida do trato urinrioEnquanto, em nosso estudo verificamos a ICS seguida de pneumonia Da mesma maneira os microorganismos encontrados variam com as caractersticas da unidade

    Porm observamos nos dois estudos o Europeu e dos EUA as enterobactrias seguidos pelos Stafilos ao lado das P. aeruginosa

    Variando os outros demais microorganismos em cada estudo

    vale a pena ressaltar no outro estudo A. baumannii As maiores taxas de IH obviamente muito mais elevado nos pacientes submetidos a terapia intensiva.UMA VEZ QUE ESTES PACIENTES SO MAIS CRTICOS- Devido a gravidade da doena de base

    - As barreiras naturais como a pele e mucosas contra os processos infecciosos esto comprometidas pela presena de procedimentos invasivos ou podem estar desvitalizados (lceras de decbito) oupodem ter sido removidos (queimadura ou desbridamento)- Longa permanncia na unidade- Consequentemente alta taxa de mortalidade Alm de todos estes problemas de aquisio de IH em UTI, surge atualmente a maior das dificuldades: a emergncia de microorganismos MR DEVIDO AO GRANDE uso de antimicrobianos de amplo espectro e uma equipe multidisciplinar na grande maioria das vezes atarefada e tendo que atuar rapidamente, podendo ocorrer a quebra em tcnica de assepsia.

    Criam um ambiente ideal para o:aparecimento e transmisso dos patgenos MR tais como:

    os Bacilos Gram-negativos MultirresistentesS.aureus resistente a meticilinaNo que se refere aos enterococos resistentes a vancomicina Educao em servio para os profissionais da unidade,,SOBRE A EPIDEMIOLOGIA DO MICROORGANISMO E DA IMPORTANCIA DE MEDIDAS SIMPLES DE HIGIENE COMO LAVAR CORRETAMENTE AS MAOS NO CONTROLE DO PATOGENO.

    Coleta de swab nasal semanal dos pacientes e mensal dos profissionais, PARA DETECAO E TRATAMENTO DOS COLONIZADOS

    Identificao precoce dos pacientes colonizados e infectados com cartaz PARA REFORO DAS PRECAUES DE CONTATO

    Tratamento dos portadores nasais DOS PACIENTES E PROFISSIONAIS com Mupirocin tpico 2 x dia por 5 dias.IDENTIFICAO PRECOCE DO MGN-MR por meio de visitas dirias do lab de microbiologia

    Identificao do pronturio dos pacientes colon/Infec POR MEIO DE PREENCHIMENTO DE FICHA INDICANDO PRECAUO DE CONTATO

    Identificao do leito do paciente com placas ILUSTRATIVAS de acordo com o microrganismo isolado

    ISOLAMENTO PROPIRAMENTE DITO INDICANDO PRECAUO DE CONTATO

    E FINALMENTE Medidas educativas para as equipes mdica e de enfermagem por meio reciclagem dirias no 1 ano de interveno e bimestrais no 2 ano*********************