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UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL
ANÁLISE DAS PATOLOGIAS DA EDIFICAÇÃO “C”
DIEGO LUIZ KERSCHNER
EDMILSON JOAQUIM JOSÉ ANTÔNIO BORGES DE MEDEIROS
FABIANA KARLA DE ANDRADE
FABIANE FERREIRA DA SILVA
IASMYN OLIVEIRA GUIMARÃES
KEILA KAROLINE HEIDEMANN
ROBERTO TAKEI VASCONCELOS
Cuiabá
2012/2
ALUNO - TEMA VIS. REL. T.E. AP. N.F.
Diego – Assentamento e Alvenaria
Edmilson – Infiltrações
Fabiana Andrade – Esquadrias
Fabiane Ferreira – Armação Exposta
Iasmyn – Calçada e Revestimento
Keila – Instalações Hidráulicas
Roberto – Instalações Elétricas
ANÁLISE DAS PATOLOGIAS DA EDIFICAÇÃO “C”
Relatório apresentado na Disciplina de
Construção Civil II, 6º semestre, turma B
matutino, Engenharia Civil na Universidade de
Cuiabá – UNIC.
Orientadora: Prof.ª Márcia Izaura Salles Dias.
Cuiabá
2012/2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3
2 OBJETIVO ...................................................................................................... 4
3 METODOLOGIA ............................................................................................. 4
4 PATOLOGIAS ................................................................................................ 4
4.1 INFILTRAÇÃO ............................................................................................. 5
4.2 FERRAGEM EXPOSTA ............................................................................... 7
4.3 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ....................................................................... 9
4.4 ESQUADRIAS ........................................................................................... 12
4.5 INSTALAÇÕES HIDRAULICAS ................................................................ 15
4.6 ASSENTAMENTO ..................................................................................... 18
4.7 ALVENARIA E REVESTIMENTO .............................................................. 21
4.8 CALÇADAS ................................................................................................ 25
5 SUGESTÕES ................................................................................................ 29
6 CONCLUSÃO ............................................................................................... 31
7 ENCERRAMENTO ....................................................................................... 32
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 33
9 ANEXOS ....................................................................................................... 36
3
1 INTRODUÇÃO
Patologia pode ser compreendida como a parte de Engenharia que
estuda os sintomas, os mecanismos, as causas e as origens dos defeitos nas
construções civis.
Como sabemos os problemas patológicos estão presentes na maioria das
edificações, seja com maior ou menor intensidade, variando o período ou a
forma de manifestação. As formas patológicas que são encontradas com maior
frequência são: infiltrações, fissuras, corrosão da armadura, movimentações
térmicas entre outras.
Deve-se salientar a importância da detecção precoce de manifestações
patológicas, devido toda a edificação possuir um período de vida útil, sabendo-
se que quanto mais cedo descobrir o problema patológico na estrutura mais
rápido será o tratamento da mesma e mais barato ficará.
4
2 OBJETIVO
O trabalho tem por finalidade diagnosticar as patologias na construção
civil, que podem ser causadas pela falta de manutenção e impermeabilização,
a má execução do processo construtivo, os materiais de qualidade inferior e o
desgaste por intempéries. Através deste trabalho procuramos identificar,
analisar e mostrar possíveis soluções as patologias encontradas na edificação.
3 METODOLOGIA
Os métodos utilizados na elaboração do trabalho foram: vistoria “in loco”,
fotografias das anomalias, diagnostico e elaboração de possíveis causas e
soluções das patologias. Após a analise das anomalias cada componente do
grupo elaborou uma sugestão para solucionar as patologias já existentes e
prevenir o surgimento de novas patologias na edificação.
4 PATOLOGIAS
O termo "patologia" é derivado do grego (pathos - doença, e logia -
ciência, estudo) e significa "estudo da doença".
Patologia pode ser compreendida como a parte de Engenharia que
estuda os sintomas, os mecanismos, as causas e as origens dos defeitos das
construções civis.
Como sabemos os problemas patológicos estão presentes na maioria das
edificações, seja com maior ou menor intensidade, variando o período ou a
forma de manifestação. As formas patológicas que são encontradas com maior
frequência são: infiltrações, fissuras, corrosão da armadura, movimentações
térmicas entre outras.
Deve-se salientar a importância da detecção precoce de manifestações
patológicas, devido toda a edificação possuir um período de vida útil, sabendo-
se que quanto mais cedo descobrir o problema patológico na estrutura mais
rápido será o tratamento da mesma e mais barato ficará.
5
4.1 INFILTRAÇÃO
Figura 1 - Infiltrações na Parede Interna
Diagnóstico: podemos observar através da figura 1 que nesta parede
houve infiltrações.
Possíveis causas: a penetração de água pela face interna da edificação,
a qual provavelmente não houve a execução do projeto de impermeabilização
conforme NBR 9574.
Solução: devemos fazer toda a verificação da parede, na intenção de
encontrar aonde esta acontecendo à infiltração. Para corrigi-la é feita a retirada
de todo o material velho, em seguida lava-se a parede, para executar o projeto
de impermeabilização conforme NBR 9574. Lembrando que o projeto deve ser
criado conforme a NBR 9575. Após a execução deste projeto fazer a aplicação
de uma nova pintura conforme a NBR 13245.
6
Figura 2 – Infiltração na parede interna e mofo
Diagnóstico: podemos constatar na figura 2 que a parede interna esta
sofrendo infiltrações, e ainda nesta parede podemos verificar o surgimento de
mofos na edificação.
Possíveis causas: como vimos esta parede esta sofrendo infiltrações e
esta mofando, tendo como possível causa do mofo a parede ter alguma
infiltração onde esta acontecendo o acumulo de água
Solução: como já vimos na Figura 1 o método para corrigir as
infiltrações tem um procedimento determinado tem que fazer: a localização da
infiltração, a limpeza, retirada do material velho que ali estava e por fim a
pintura do mesmo, sempre seguindo as Normas Técnicas como a de projeto de
impermeabilização NBR 9575 a de execução de projeto NBR 9574 e a de
pintura NBR 13245. Agora como esta parede esta contendo mofo temos
elaborar o projeto de impermeabilização. Após feito o projeto deve-se remover
todo o revestimento, chegando até na alvenaria aplicar a manta
impermeabilizante, refazer o reboco e o revestimento seguindo a NBR 13245.
7
4.2 FERRAGEM EXPOSTA
Figuras 3 e 4 – Ferragem exposta na estrutura da garagem
Diagnostico: Constatado nicho de concretagem. (Conforme mostra as
figuras 3 e 4)
Possíveis causas: Falhas de concretagem que ocasionam buracos no
concreto, devido, principalmente, à falta de vibração na execução do projeto.
Solução: Utilizar a Argamassa Estrutural 240, argamassa seca de alta
resistência, impermeável, para espessura entre 3 a 7cm, isenta de retração e
grande aderência. A superfície deve estar limpa, isenta de nata de cimento e
partes soltas. Deve-se umedecer previamente o substrato sem encharcá-lo, em
seguida acrescentar água à Argamassa Estrutural 240, até se obter a
consistência desejada, que deve ser bem seca .O produto deve ser utilizado na
consistência seca, é aplicado com colher de pedreiro ou mesmo com as mãos,
utilizando luvas (dry-pack). Dar acabamento com desempenadeira, ou esponja.
.
8
Figuras 5 e 6 – Sobra de ferragens no muro
Diagnostico: Constatado ferragem de sobra no muro do bloco. (conforme
mostra a figura 5 e 6)
Causa: Erro ao ser calculado o tamanho da ferragem a ser utilizada para
a construção do muro.
Solução: Fazer um tratamento da ferragem exposta com produtos
químicos específicos e logo depois aplicar o restante do concreto, fazendo com
que a ferragem estivesse totalmente coberta.
Figuras 7 e 8 – Ferragem exposta com corrosão
Diagnostico: Não foi colocado espaçador entre o concreto e a ferragem.
(Conforme mostra as figuras 7 e 8)
9
Possíveis causas: De acordo com a NBR 6118 pede-se como
revestimento mínimo dois centímetros, porem note-se uma falta de atenção na
criação do projeto ou durante a execução do projeto quanto a utilização dos
espaçadores para garantir a utilização correta da norma.
Solução: Remoção manual de todo o concreto deteriorado e o entorno
das ferragens também é totalmente removido. Com a remoção de todo o
concreto, a estrutura é toda picotada manualmente sem o uso de força
excessiva. O tratamento das ferragens oxidadas é feito com produtos químicos
específicos para evitar a reincidência de corrosão ou ataques químicos, a
armadura complementar é colocada na estrutura de acordo com as
especificações da NBR 6118.
4.3 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEFÔNICAS
Figuras 9, 10 e 11 – Instalações elétricas sem requadro de reboco
10
Diagnóstico: Conforme as figuras 9, 10 e 11, foi constatado que não foi
feito o requadro do reboco corretamente na área onde vai a caixinha.
Possíveis causas: Não foi seguida a NBR 5410 de instalações elétricas
de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, os
valores da instalações de médias tensões são padronizados iguais ou inferiores
a 1000V. Não foi fixada a caixinha de eletricidade na alvenaria assim não foi
possivel parafusar a capa protetora na mesma. Portanto os fios de eletrecidade
ficaram aparentes, criando uma área de risco.
Solução: Contratar um profissional para colocar a caixinha de eletricidade
e fazer corretamente o reboco e e requadrar o canto que esta quebrado, e fixar
a capinha na mesma.
Figuras 12 e 13 – Fiação exposta
Diagnóstico: Na Figura 12 e 13, as fiações estão expostas podendo
ocorrer um grave acidente.
Possíveis causas: Na NBR 5410 a fim de garantir a segurança de
pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação
dos bens. O Projeto foi mal feito, falta de mão de obra especializada e falta de
acompanhamento na execução da obra.
Solução: Contratar um especialista, para que a fiação seja passada pela
laje, para que não fiquem à mostra possibilitando que ocorram acidentes.
11
Figuras 14 e 15 – Fiação de lampada na parede
Diagnóstico: Conforme à figura 14 e 15. Constatado que a fiação da
lâmpada estava saindo da parede ao invés de estar na laje.
Possíveis causas: Não foi seguida a NBR 13531:95 - Elaboração de
projetos de edificações e nem a NBR 5410 de instalações elétricas. Foi feito
com mão de obra não especializada, falta de acompanhamento durante a após
à execução, pois nada foi feito para que o problema fosse sanado.
Solução: Todos os serviços em instalações elétricas devem ser
planejados, programados e realizados em conformidade com procedimentos de
trabalho específicos e adequados. Passar a fiação para a laje e adaptar um
bocal para que a lâmpada seja colocada no teto.
Figuras 16 e 17 – Quadro de distribuição de telefonia.
Diagnóstico: Na Figura 16 e 17, foi constatado que há fios de telefone
sem proteção. Faltou organização no arranjo do quadro.
12
Possíveis causas: Falta de proteção na fiação. Falta de mão de obra
especializada. Falta de acompanhamento na execução. Falta de uma pré
preparação do quadro.
Solução: Fazer um projeto corretamente, para que todas as pessoas
consigam instalar seus telefones, não fazer instalações em cima de
instalações, para que não fique aquela desorganização. Contratar um
especialista. E colocar eletrodutos para proteger os fios.
4.4 ESQUADRIAS
Figura 18 – Ferrugens na Janela Veneziana
Diagnóstico: Através da análise da imagem 18 pode-se constatar que
houve falhas por falta de atendimento à norma NBR 10821-2 Esquadrias
Externas para Edificações da ABNT.
Possíveis Causas: Provavelmente a ferrugem apareceu quando a
esquadria carente de tratamento e pintura fica exposta a intempéries salinidade
e poluentes. Como é especificado na norma NBR 7202 (Desempenho de
janelas de alumínio em edificação de uso residencial e comercial). Por estar
13
instalada na parte externa do prédio, sujeita à exposição contínua do sol e a
chuva (intempéries), verificou-se o surgimento de ferrugens.
Solução: Pode-se eliminá-la com lixamento e repintura. Cada tinta pede
um tratamento, desde processos mecânicos (escovação ou lixamento)
conjugados ou não a processos químicos, até a remoção da pintura existente e
aplicação de nova base. Em peças muito danificadas, avaliando se compensa
substituir ou recompor suas partes.
Figura 19 – Ferrugem no Corrimão da Escada
Diagnóstico: Constatado ferrugens nas esquadrias metálicas.
Possíveis Causas: Devido ao contato com elementos que ocasionaram
a retirada da pintura da esquadria. Por falta de tratamento anti-ferrugem ou
galvanização e acabamento na pintura adequada a sua integração ao
ambiente, de acordo com as conformidades da norma NBR 9077.
Solução: Executar o tratamento da esquadria, com a aplicação de lixa
adequada, aplicação de fundo de proteção (zarcão) e a pintura com tinta
esmalte sintético ou similar.
14
Figura 20 – Porta sem guarnição e vão entre a porta e o batente
Diagnóstico: Através da análise da figura 20 pode-se verificar a falta de
instalação da Guarnição/Alisar de Madeira para proteção e acabamento da
porta, e o defeito no esquadro, ocasionando vão entre a porta e o Batente /
Portal de Madeira.
Possíveis Causas: Falta de instalação da Guarnição/Alisar de Madeira, e
o corte incorreto fora do esquadro da porta. De acordo com as seguintes
normas: NBR 8542, NBR 8037, NBR 15930, NBR 8052, NBR 8053, NBR 8054,
NBR 8042, NBR 8043 e NBR 8044.
Solução: Fornecer e instalar a Guarnição/Alisar de Madeira para a
proteção e o perfeito acabamento da porta. Fornecer uma nova porta e instalá-
la utilizando o esquadro, deixando apenas o espaçamento para sua abertura.
15
4.5 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Figura 21- Sistema de captação de agua pluvial ineficiente
Diagnóstico: Constatado que as tubulações destacadas na figura 21 tem
a finalidade de captação de águas pluviais, nota-se que o sistema é ineficiente
devido a falta de calhas direcionadoras da água do telhado.
Possíveis Causas: devido ao projeto de instalações prediais de águas
pluviais não estar seguindo a norma NBR 10844 e falta de persepção do
responsável pela instalação da tubulação.
Solução: Instalar um sistema de coleta de água eficiente que conte com
tubos ou calhas direcionadoras da água da chuva e tubulação que chegue ao
térreo para que a água não seja despejada na parede e estrague seu
revestimento.
16
Figura 22 – Tubulação quebrada
Diagnóstico: Como mostra na figura 22 não existe a proteção adequada
à tubulação de coleta de aguá pluvial ocasionando quebra na conexão.
Possíveis Causas: A tubulação não obedece a norma NBR 7372, que
fala que as tubulações aparentes devem estar devidamente protegidas contra
choques e esforços que possam causar qualquer dano aos tubos. Falta de
execução de mocheta (falso pilar) e posterior falta de cuidado por parte dos
usuários do local.
Solução: Evolver a tubulação por um falso pilar para evitar que a
tubulação possa sofrer eventual quebra.
17
Figura 23 – Tubulação torta
Diagnóstico: Através da figura 23 podemos cosntatar que a tubulação foi
instalada de maneira inadequada fazendo com que o cano do terceiro tanque
fique torto.
Possíveis Causas: Provável falta de planejamento do sistema ou corte
incorreto do cano horizontal do terceiro tanque (circulado).
Solução: Refazer a tubulação que está errada a fim de que os canos
fiquem em paralelo uns aos outros.
Figura 24 – Ralo fora dos padrões
18
Diagnóstico: Segundo a Viapol impermeabilizantes o diâmetro dos ralos
deve ser de no mínimo 75mm e deve-se ter um caimento de 1% em direção
dos ralos e coletores de agua. Podemos perceber atravez da figura 24 que as
espcificações do fabricante não estão sendo seguidas.
Possíveis Causas: Falta de planejamento na execução do ralo, provável
mão de obra desqualificada, falta de fiscalização e aplicação incorreta do ralo.
Solução: Quebrar o piso e refazer a instalação e a inclinação do piso
conforme as especificações do fabricante.
4.6 ASSENTAMENTO
Figura 25 – Parede com tijolos desprotegidos
Diagnóstico: Constatado que a parede esta desprotegida, pois os tijolos
não foram rebocados como se deve. (Conforme mostra a figura 25).
Possíveis Causas: A norma NBR 7200 tem como finalidade de evitar as
possíveis improvisações durante o serviço, com comprometimento da
19
qualidade do revestimento. Devido a má qualidade do serviço e economia de
material.
Solução: É necessário usar massa de revestimento, ou seja, aplicar
outras demãos de massa para corrigir os defeitos.
Figura 26 – Vazio entre tijolos
Diagnóstico: Constatado que não foi aplicada massa corretamente no
assentamento dos tijolos, e foram mal rebocados. (Conforme mostra na figura
26).
Possíveis Causas: A norma NBR 13749 especifica as condições
exigíveis para recebimento de revestimento de argamassa aplicada sobre
paredes. Devido à má execução e falta de mão de obra qualificada.
Solução: Aplicar massa corretamente na parede tampando as falhas de
execução.
20
Figura 28 – Assentamento irregular e tijolo quebrado
Diagnóstico: Constatado que os tijolos estão desprotegidos, pois o muro
não foi rebocado como se deve. (Conforme a figura 28).
Causas: A norma NBR 13749 especifica as condições exigíveis para
recebimento de revestimento de argamassa aplicada sobre paredes. Com o
não término do muro o material sofreu uma degradação do tempo.
Solução: Fazer a troca dos materiais danificados e rebocar o muro
novamente para corrigir as falhas encontradas.
Figura 27 – Assentamento irregular de azulejos
21
Diagnóstico: Através da analise da figura 27 constatamos que os
azulejos foram mal assentados.
Possíveis Causas: A norma NBR 8214 fixa as condições de execução,
fiscalização e recebimento de revestimento de paredes internas e externas com
azulejos. Nota-se que não foi seguida a norma na execução do projeto, pois os
azulejos estão mal assentados e possivelmente foram usados materiais de má
qualidade.
Solução: Retirar todos os azulejos e com mão de obra especializada e
material de boa qualidade refazer o espaço da lavanderia.
4.7 ALVENARIA E REVESTIMENTO
Figuras 29 e 30 – Falso pilar solto
Diagnóstico: Constatou-se que o falso pilar está solto. (conforme mostra
a figura 29 e 30)
Possiveis Causas: Provavelmente isso ocorreu pela falta de uma
colagem eficiente entre o falso pilar e o pilar estrutural. Nota-se também , um
provavel desuso com a NBR 15575-2
Solução: Aplicar material colante para unir o falso pilar à edificação.
22
Figura 31 – Fissuras na pintura e pintura de indentificação a base d’agua
Diagnóstico: Foi constatado o aparecimento de fissuras e descamação
da pintura da fachada do prédio e que a tinta de identificação do bloco está
saindo. (conforme mostra a figura 31)
Possíveis Causas: As prováveis causas são o uso de tinta de baixa
qualidade, que oferece pouca adesão e flexibilidade, diluição exagenrada da
tinta ou excessiva fragilização de tinta alquídica envelhecida.
Solução: remover todos os fragmentos de tinta com uma raspadeira ou
escova de aço e lixe a superfície. Se as rupturas ocorrerem também nas
camadas mais profundas, o uso de uma massa corrida pode ser necessário.
Fazer uso da NBR 5674
23
Figura 32 – Falta de chumbamento entre viga baldrame e calçada
Diagnóstico: Percebe-se na figura 32 que há um vão entre a calçada e a
edificação e um trinca.
Possíveis Causas: O chumbamento entre calçada e viga baldrame foi feito
como material inadequado, provavelmente não foi utilizado concreto de alta
resistência.
Solução: Corrigir os vazios utilizando graute seguindo a NBR 8798.
Deverá ser feito um bom adensamento do solo e em seguida deve-se proceder
a execuçao do piso com a adoção da armadura para impedir que o concreto
trabalhe ao ponto de aparecer novas trincas ou rachaduras. Outra forma de
correção é o preenchimento das rachaduras com nata de cimento, mas esta
técnica não é muito recomendada, pois não impede que a patologia volte a
aparecer.
Solução: Retirar a vegetação encontrada no vão encontrado entre a
calçada e a viga baldrame e em seguida corrigir os vazios utilizando graute
seguindo a NBR 8798.
24
Figura 33 – Fungos na parede externa do prédio
Diagnóstico: Após a análise da figura 33 foi constatado que há formação
de bolor no pilar indicado na figura.
Possíveis Causas: a tinta utilizada para pintar a area externa não segue
as indicações da norma NBR 11702 fazendo com que houvesse infiltrações. A
falta de manutenção fez com que o caso se agravasse.
Solução: Remover os fungos com jacto de água sobre pressão ou
escovagem energética, lavar toda a superfície (esfregar) com uma solução de
hipoclorito de sódio a 5% (Livívia). Lavar com água limpa e deixar secar.
25
4.8 CALÇADAS
Figura 34 – Calçada com trincas
Diagnostico: Através da figura 34 foi constatado que a calçada esta com
trincas longitudinais e afundada.
Possíveis Causas: Má execução da junta de dilatação entre dois blocos
de calçadas, recalque diferencial, no caso de alargamento da calçada,
contração da capa de revestimento da calçada, devido estar exposto e às
mudanças variáveis do clima. O Manual de vias publicas do município de
Cuiabá a lei complementar Nº 004 de Gerenciamento Urbano, que normatiza o
Gerenciamento Urbano do município, Os passeios serão construídos de acordo
com a largura projetada com o meio-fio a 0,20m (vinte centímetros) de altura.
Longitudinalmente, os passeios serão paralelos ao “grade” do logradouro
projetado ou aprovado pela Prefeitura; Transversalmente, os passeios terão
uma inclinação do alinhamento do lote para o meio-fio de 2% (dois por cento) a
3% (três por cento).
26
Solução: Refazer a calçada usando placa de concreto.
Figura 35 – Calçada constituída de placas de concreto soltas.
Diagnostico: Através da figura 35 foi constatado trincas e placas de
concreto soltas.
Possíveis Causas: Desnível entre a calçada e o meio-fio ou entre placas,
geralmente não é um defeito iniciado por carga. O meio-fio vai ficando mais
baixo ou a placa mais alta, na medida da progressão da consolidação.
Localização – o desnível entre a calçada e o meio-fio ocorre na área de contato
calçada - meio-fio, e entre placas, em qualquer parte da calçada onde hajam
juntas, segundo o gerenciamento urbano de Cuiabá É PROIBIDA a alteração
da declividade e a construção de degraus em passeios públicos,exceção feita
aos logradouros com declividade maior que 20% (vinte por cento), que terão
projeto específico aprovado pela Prefeitura.
Solução: Refazer com concreto armado, tem maior resistência ou placas
de concreto.
27
Figuras 36, 37 e 38 – Tricas longitudinais e desnível na calçada
Diagnostico: Através das figuras 36, 37 e 38 foi constatado desnível na
calçada e trincas longitudinais.
Possíveis Causas: As figuras 36 e 37 a calçadas se encontram em
péssimo estado como pode ser observado à calçada e o meio-fio estão com
trincas, já na figura 38 a calçada é passagem de veículos (carro), e se
encontram com a rampa de acesso para a garagem deteriorada e com trincas,
28
de acordo com o Gerenciamento Urbano do Município de Cuiabá Nº 004 Art.
229; A construção de rampas de acesso para veículos somente será permitida
quando dela não resultar prejuízo para a arborização pública. O rebaixamento
do meio-fio é permitido apenas para acesso dos veículos, observando-se:
I – a rampa destinada a vencer a altura do meio-fio não pode ultrapassar
1/3 (um terço) da largura do passeio, até o máximo de 0,50m (cinquenta
centímetros);
II – será permitida para cada lote uma rampa com largura máxima de
3,00m (três metros), medidos no alinhamento;
III – a rampa deverá cruzar o alinhamento do lote, em direção
perpendicular a ele;
IV – o eixo da rampa deverá situar-se a uma distância de 6,50m (seis
metros e cinquenta centímetros) da esquina, entendida como o ponto de
intersecção dos alinhamentos do lote.
Solução: A calçada deve ser refeita utilizando concreto armado que
possui maior resistência e fazer o rebaixamento correto do meio-fio para a
passagem dos veículos.
29
5 SUGESTÕES
Diego Luiz Kerschner:
Para evitar possíveis patologias na construção civil, precisa-se desde o
começo da obra analisar projetos, materiais que serão utilizados se são de boa
qualidade mão de obra especializada não só no inicio da obra e sim ao
decorrer do tempo dando manutenção adequada na construção.
Edmilson Joaquim Jose Antônio Borges de Medeiros:
Como visto neste trabalho patologia e uma doença que afeta as
edificações em um todo, podendo atingir desde a parte de infiltrações ate a
parte de pilares que existe na edificação, uma sugestão boa que podemos ter e
desde a parte da criação do projeto acompanhar desde o inicio, também
devemos verificar bem na hora da execução, pois e nesta hora que os
possíveis problemas podem surgir devido à má utilização de materiais e a má
execução da mesma. Temos que sempre verificar se o projeto esta atendendo
todas as normas técnicas, como por exemplo, quando acontecer a parte de
impermeabilização acompanhar sempre a NBR 9575/2003 para a execução do
projeto de impermeabilização, e todas as outras normas para a execução de
um projeto, assim evitando as patologias.
Fabiana Karla Andrade:
Pelo desenvolvimento desde estudo verifiquei por todas as patologias
encontradas que esta edificação apresenta falta de manutenção, vistorias e até
mesmo a prevenção por parte de todos os residentes. Visto que as mesmas
são encontradas desde a fachada.
Desta forma, sugiro de imediato à presença de um profissional
responsável por segurança, qualidade e etc. Para assim poder verificar e
apresentar um laudo técnico da edificação.
Fabiane Ferreira da Silva:
Através deste trabalho, nota-se que as patologias surgem em grande
parte da falta de manutenção do prédio e na má execução do projeto.
30
Aconselharia ser realizada uma analise do prédio, com acompanhamento de
engenheiro qualificado para que haja uma reforma com matérias de boa
qualidade e mão de obra qualificada.
Iasmyn Oliveira Guimarães:
O que eu sugiro para que não possa ocorrer patologia na construção é
seguir corretamente a execução do projeto, utilizar materiais de excelente
qualidade e mão de obra qualificada para cada tipo de obra.
Para poder prevenir futuras patologias na edificações deve ser realizadas
constantes manutenções para se evitar futuras anomalias como infiltrações,
problemas nas partes elétricas, hidráulicas entre outros.
Keila Karoline Heidemann:
Após a elaboração deste trabalho posso afirmar que as patologias
aparecem nas edificações devido a várias falhas durante e após o seu
processo executivo, como por exemplo, falta de qualificação da mão de obra,
materiais inadequados, ausência de manutenção, erro de execução do projeto,
ausência de projetos de impermeabilização e incêndio, dentre outras.
Sugiro que a edificação “C” seja analisada por um profissional qualificado
em reparos a patologias, em seguinte é provável que ele recomende uma
reforma no prédio, pois há danificação na estrutura, alvenaria, revestimento,
instalações elétricas e hidráulicas e até mesmo infiltrações.
Roberto Takei Vasconcelos:
Para ser evitados as patologias na construção, deve-se acompanhar o
projeto e segui-lo, e ser executados com mão de obra qualificada, sendo
acompanhada por um engenheiro. Usar materiais de qualidade e não de
segunda linha. E sempre seguir as normas da NBR, pois fala exatamente o
jeito que tem que ser executado. E manter uma manutenção constante.
31
6 CONCLUSÃO
Após a elaboração deste trabalho concluímos que a edificação visitada
apresenta de modo geral, varias patologias que afetam a vida útil da edificação.
Assim sugerimos que seja feita uma reforma com profissional habilitado e
posteriormente uma manutenção periódica, como por exemplo, nas instalações
elétricas, hidráulicas, alvenarias, calcadas, etc.
Assim sendo concluímos que o aprendizado desse tema e essencial para
a formação, pois assim evitaremos que isso aconteça em obras de nossa
execução e, que caso venha a acontecer, saberemos como solucionar os
problemas patológicos.
32
7 ENCERRAMENTO
Este trabalho foi desenvolvido pelos acadêmicos de graduação em
Engenharia Civil Diego Luiz Kerschner, Edmilson J. J. A. B. de Medeiros,
Fabiana K. Andrade, Fabiane F. da Silva, Iasmyn O. Guimarães, Keila K.
Heidemann – no período de 011/2012 e os mesmos ficarão a disposição para
qualquer esclarecimento.
O presente Relatório somente será válido no original, sendo
expressamente proibida sua reprodução integral ou parcial, sob as penas de
lei. Poderá sim, se necessário, reapresentado aos subscritores para
conferência e reavaliação.
Dado por encerrado o presente relatório em 37 folhas de papel formato
A4, digitadas de um só lado.
Cuiabá - MT, 05 de Novembro de 2012.
33
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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9 ANEXOS
Figuras 39 e 40 – Fachada da edificação “C”