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Patologias e
sndromes dolorosas
do membro inferior
Emilia Alencar
Articulao do joelho
Anatomia do joelho
Face anterior: tendo
quadrceps, patela,
ligamento da patela e
bursas;
Bursas do joelho
Bursas sinoviais so
bolsas localizadas em
regies onde tem maior
atrito entre ossos,
msculos e tendes.
So cheias de lquido
sinovial, e tem a funo
de amenizar o atrito
dessas estruturas.
Bursite pr-patelar
A bursite resulta de:
Desgaste.
Trauma.
Frico crnica, como o ato
de se ajoelhar com
freqncia.
Sintomas
- Edema flutuante, calor e
eritema, bem delimitados
na parte superior da patela.
Tratamento
Crioterapia, a cada 3 ou 4 horas, por 2 a 3 dias;
Remoo do fluido na bolsa sinovial;
Bandagem elstica;
Medicao antiinflamatria;
Infiltrao para reduzir o edema e a dor;
Exerccios, medida que a dor permita.
Condromalcia patelar
Conceito: Doena
inflamatria e degenerativa
que acomete a cartilagem
da patela.
Sintomas: dor e crepitao.
Causas:
- alterao no alinhamento
da patela,
- desequilbrio ou
encurtamento muscular;
- microtraumas de
repetio.
Condromalcia patelar: testeProcedimento: paciente
em DD com as penasrelaxadas e estendidas.Primeiramente, empurre apatela distalmente, nointerior do sulco troclear.Em seguida, pea-lhe paracontrair o quadrceps,enquanto voc palpa eimpe resistncia patela.Avaliao: sinal positivodor e crepitao.
Tratamento
Excluir exerccios e
esportes de alto impacto.
Hidroterapia;
Alongamentos.
Fortalecimento muscular;
Doena de Osgood Schatler (DOS)
A DOS umaapofisite que afetageralmentemeninos na faixade 10-15 anos, emeninas entre 8-13anos, coincidindocom estiro decrescimento.
Doena de Osgood Schatler (DOS)
Eventualmente
ocorre formao
ssea heterotpica
no tendo prximo
sua insero.
Doena de Osgood
Schatler (DOS)
interromper, ou pelo menos reduzir as
atividades fsicas por um perodo de 4-8
semanas;
uso de bandagem ou um brace infrapatelar;
Crioterapia.
- Um programa de alongamento
de squiotibiais, quadrceps e
dos flexores de quadril deve ser
recomendado.
O alongamento do
quadrceps essencial.
- Estes alongamentos devem
ser bilaterais.
Pata de ganso (bursite anserina)
Representa a rea de insero de trs
msculos mediais que formam a parede
medial da fossa popltea e resistem ao
estresse valgo.
Pata de ganso
(bursite anserina) Fatores Predisponentes:
- Encurtamento dos isquiotibias;
- Leso do menisco medial;
- Deformidade em valgo;
- Instabilidade medial.
Sinais e Sintomas:
- Dor ao subir e descer escadas
na regio medial do joelho;
- Dor ao sair da posio sentada
para em p;
- Edema no local.
Pata de ganso (bursite anserina)
Mecanismo da leso: Do uso repetitivo dos
movimentos de perna.
Diagnstico:
Atravs de exame, procura de dor e de edemana regio da bolsa
anserina.
Cisto de Baker
A causa exata do cisto
de Baker ainda
desconhecida.
Entretanto, o cisto pode
ocorrer quando a
produo do fludo
aumenta, como no
caso de artrite ou aps
uma leso.
Tratamento Cisto de Baker
O desconforto inicial, causado pelo cisto de Baker,
pode ser tratado com uma faixa elstica.
No tratamento pode-se utilizar antiinflamatrio e
drenagem do cisto. Algumas vezes o cisto
desaparece sozinho. Se o cisto no causar
incmodo, no h necessidade de tratamento.
Raramente a sinovectomia (abertura cirrgica da
sinvia) necessria para cistos recorrentes. A
exciso cirrgica do cisto poplteo geralmente no
indicada, por ter alta recorrncia.
Ligamentos Funo: resistir extenso excessiva, ao stress de valgo e varo, s
rotaes da tbia ou fmur, ao deslocamento anterior ou posterior da
tbia ou fmur (gavetas), e aos movimentos combinados de rotao tbia
com deslocamento ntero-posterior.
Os ligamentos colaterais ficam ambos tensos em extenso completa. O
ligamento colateral medial resiste ao stress de valgo (mais com o joelho
em extenso), O ligamento colateral lateral resiste ao stress de varo.
Os ligamentos cruzados so estruturas ligadas estabilidade do joelho
e que esto localizados no centro da articulao. O ligamento cruzado
anterior (LCA) assim como o posterior (LCP), so extra sinoviais, apesar
de intra-articulares.
Ligamentos
O papel dos ligamentos de resistir extenso
excessiva, ao stress de valgo e varo, s rotaes da
tbia ou fmur, o deslocamento anterior ou posterior
da tbia ou fmur, e aos movimentos combinados de
rotao tbia com deslocamento ntero-posterior.
O ligamento colateral medial resiste ao stress de
valgo;
O ligamento colateral lateral resiste ao stress de
varo.
Joelho
MANOBRASInstabilidade ligamentar:
Estresse lateral
Estresse medial
Ligamentos Colaterais: esforo valgo
Procedimento: realizar presso forte no joelho, exercida de fora para dentro, e de dentro para fora no tornozelo, com a perna em extenso.
Avaliao: Dor medial durante a manobra tpica do estiramento do ligamento colateral medial.
Ligamentos Colaterais: esforo varo Procedimento: Realizar
presso forte no joelho, exercida de dentro para fora, e de fora para dentro no tornozelo, com a perna em extenso.
Avaliao: Dor lateral significa leso do ligamento colateral lateral.
Ligamentos Cruzados
Os ligamentos cruzados so estruturas ligadas
estabilidade do joelho e que esto localizados
no centro da articulao.
O ligamento cruzado anterior (LCA) assim
como o posterior (LCP), so extra sinoviais,
apesar de intra-articulares.
Ligamentos Cruzados
So estruturas ligadas estabilidade do joelho e
esto localizados no centro da articulao.
O LCA tem origem no fmur na poro pstero-
lateral do intercndilo e insere-se anteriormente
tbia.
O LCP, se localiza no centro do joelho entre os
cndilos fmures e o plat tibial. Tem funo de
impedir que o joelho se desloque para trs.
O LCA costuma se
romper quando a pessoa,
interrompe bruscamente
um movimento, e roda
repentinamente o corpo
com o p apoiado no
cho.
Saltar e aterrissar em um
s p tambm pode
causar essa leso.
LCA
O indivduo sente e at
ouve um estalo no
joelho. A dor grande e
a articulao incha. Ao
ficar de p sobre a perna
machucada, o joelho
cede caracterizando a
instabilidade
Diagnstico LCA
O exame fsico deve compreender:
- Inspeo: avaliar a marcha, arco de movimento,posies antlgicas, presena de edema,hematoma e atrofia muscular (principalmente doquadrceps).
- Palpao: que tem como objetivo avaliar os pontosde dor, derrames articulares, processosinflamatrios e crepitao local.
- Execuo de testes especficos: teste da gavetaanterior.
LCP
As leses do LCP no
so to frequentes
como o LCA, pois
normalmente esto
ligadas a traumas de
grande energia e em
alguns casos de
tores complexas.
Testes de Cruzados (gaveta ) Teste de gaveta anterior:
Procedimento: tracionar a
tbia para diante, com
paciente em DD e com o
joelho fletido.
Teste de gaveta posterior: Procedimento: tracionar a
tbia para trs, com paciente
em DD e com o joelho fletido.
Avaliao: dor ao teste indicativa de leso do
LCA/LCP.
Ligamento cruzado anterior
(tbia anterior)
Ligamento cruzado posterior
(tbia posterior)
Teste de Lachman
Avaliar a quantidade
de deslizamento da
tbia anteriormente
sobre o fmur,
avaliada a 20 de
flexo do joelho.
Meniscos
Meniscos
So estruturas
fibrocartilaginosas e
ficam situados sobre o
planalto da tbia,
recobrindo
aproximadamente 2/3
da sua superfcie
articular
Meniscos
Os meniscos so estruturas
semi-circulares, sendo a periferia
espessa, convexa e fixa a
cpsula articular. O oposto
(regio central) afilada e
apresenta a borda livre.
Divididos em: corno anterior,
corpo e corno posterior.
O corno posterior do menisco
medial maior comparado ao
corno anterior. J o menisco
lateral apresenta os dois cornos
de tamanho semelhante.
Principais funes dos meniscos
- Distribuio e absoro da carga (peso),
diminuindo assim o stress de contato;
- Estabilizao;
- Preveno do pinamento de tecidos moles
durante o movimento do joelho.
Leso Meniscal
As leses so
classificadas de acordo
com seu aspecto
macroscpico e
microscpico, onde se
observa a caracterstica
do trao da leso e sua
posio em relao
vascularizao.
Mensicos
As leses do menisco
medial so mais
frequentes que as leses
do menisco lateral.
Mecanismos e Sintomas
Referncia a uma toro do joelho
semifletido.
SINTOMAS:
Dor;
Derrame intra-articular tardio;
Bloqueio articular;
Impotncia funcional.
Leso meniscal: diagnstico
Menisco interno: dor varizao forada daarticulao (presso forte no joelho, exercida
de dentro para fora), sem dor valgizao
(presso forte no joelho, exercida de fora
para dentro)
Menisco externo: dor valgizao foradada articulao, sem dor varizao
Teste de Mc Murray Paciente em supina, realiza-se a
flexo do joelho mxima e com
uma das mos no tornozelo e a
outra na face do joelho, realiza a
extenso com rotao interna, e
palpa-se a interlinha pstero-
lateral para se pesquisar leso do
menisco lateral.
Na extenso com rotao externa,
palpa-se a interlinha pstero-
medial para se ver leses do
menisco medial.
O teste positivo quando
paciente relata dor.
Teste de Compresso do Apley Paciente em posio
em prono, com o joelho
a 90 de flexo, o p e
a perna tracionados e
rodados.
O teste positivo para
leso meniscal
provocando dor.
Tratamento cirrgico
Artroscopia: introduo no joelho, por pequenas incises, aparelhagem ptica que ir proporcionando a visualizao das estruturas dentro do joelho.
Quando observa-se uma leso meniscal pode-se realizar dois
procedimentos:
A meniscectomia parcial retirada de apenas parte lesada do menisco, preservando todo o restante do menisco sadio.
A sutura meniscal: so pontos para a fixao da leso.
Cirurgia e Ps Operatrio Enfaixamento no joelho e no necessrio auxlio de muletas
para andar, ser orientado a iniciar o tratamento fisioterpico.
manipulao intra-articular
por vdeo do menisco lesado
(tipo ala de balde)
fragmento retirado, que estava dobrada
sobre si mesmo, travando de forma
importante o joelho do paciente,
tornando impossvel a extenso
completa
Tratamento fisioteraputico Crioterapia;
TENS, Crioterapia
US, OC, Forno,
FES,
Cinesioterapia isomtrica, ativa assistida...
Frico, Mobilizao de patela
Alongamento plstico;
Mobilizao articular;
Terapia manual;
Treinamento sensrio-motor (caminhada, caminhada rpida, corrida, acelerao e desacelerao, salto);
Balancin, balancer, slide board
Tratamento conservador
Leses leves a
moderadas;
- Imobilizao
7 a 15 dias
FISIOTERAPIA NA LESO MENISCAL E LIGAMENTAR
FISIOTERAPIA NA LESO MENISCAL E LIGAMENTAR
POMPAGES MOBILIZAES PASSIVAS
Alongamentos
Eletroestimulao
Fortalecimento
Propriocepo
Osteoartrose
A osteoartrose a mais comum das doenas articulares.
Caracteriza-se pela reduo progressiva da espessura da cartilagem, que reveste as extremidades sseas as quais formam as grandes articulaes.
Gonartrose
Conceito
Leso caracterizada pelo desgaste progressivo do osso subcondral, e destruio da cartilagem.
Etiologia
Resulta de uma combinao de fatores: Idade;Predisposio gentica; Traumas; Fraturas;Sedentarismo/Inatividade.
Incidncia
Predominante em pessoas acima de 50 anos,principalmente do sexo feminino.
Sintomatologia Dor ( deambulao, subir e descer degraus, a
palpao nas interlinhas, na mobilizao patelar, e em repouso especialmente nos estgios mais avanados da doena)
Gelificao (Rigidez articular, pr-cintica);
Edema;
Hipotrofia de quadrceps;
Reduo da ADM;
Claudicao;
Crepitao;
Sinais: Aspectos radiolgicos
Reduo do espaointra-articular
Esclerose subarticualr
Ostefitos( crescimentodo osso nas margensda articulao,responsveis pelarestrio dosmovimentos)
Agudizao dasespinhas tibiais
Estgios
I pr-artrose (no h
leso do osso
subcondral, apenas
apresenta abraso da
cartilagem)
II Artrose inicial (com
pouco ou nenhum
sintoma)
III Processo
degenerativo e
evoluo dos
sintomas
IV Artrose grave
(h conflito entre os
cndilos femurais e
as espinhas tibiais).
Fase de grande
indicao cirrgica.
Note o desgaste intenso da superfcie articular,
praticamente sem cartilagem.
Osso com osso
Menisco totalmente degenerado pelo processo de
desgaste anormal. Assim como eles, os ligamentos
tambm sofrem com o desgaste progressivo, at
ruptura completa
Viso de perfil do joelho acometido -
Notar a intensa artrose, com desgaste
cartilaginoso importante
Prtese posicionada. Note seus componentes de
metal, intercalados com polietileno, o que
aumenta sua resistcia carga e tenses
angulares
Tratamento Fisioteraputico
Eletrotermoterapia
Calor superficial (Infra Vermelho, Forno de
Bier)
Calor Profundo (Ultra Som, Ondas Curtas)
Estimulao Eltrica Nervosa Transcutnea
(TENS)
Crioterapia