Perfil completo de Telemaco Borba

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Contém o perfil completo da cidade de Telemaco Borba. Imprescindivel para quem pretende viver, investir ou mesmo passar pela cidade.

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  • Bandeira do Municpio

    Bandeira do Brasil

    Bandeira do Estado do Paran

    PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO DE TELMACO BORBA TELMACO BORBA, CONSTRUINDO O FUTURO

    Mapa do Estado do Paran

    Klabin Fbrica - 1946

    Mapa do Municpio

    Bonde Areo

    MUNICPIO DE TELMACO

    BORBA A cidade de todos ns

    PERFIL SOCIOECONMICO Novembro de 2005

    Araucria

    Dr. Horcio Klabin

    Av. Chanceler Horcio Laffer

    Telmaco Borba

    Harmonia Clube

    Braso do Municpio de Telmaco Borba

    Trilha ecolgica Apoio:

    Apoio:

    Realizao: PREFEITURA MUNICIPAL - ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO URBANO

  • MUNICPIO DE TELMACO BORBA

    PERFIL SOCIOECONMICO

    Ano de 2005

    PDDTB - PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO DE

    TELMACO BORBA

    Telmaco Borba, construindo o futuro

    Realizao: Prefeitura Municipal Assessoria Tcnica de Planejamento Urbano Gabinete do Prefeito

  • EQUIPE DA ASSESSORIA TCNICA DE PLANEJAMENTO URBANO:

    ASSESSOR TCNICO DE PLANEJAMENTO URBANO COORDENADOR GERAL:

    JOS CARLOS SANTOS (ENGENHEIRO CIVIL)

    ASSISTENTES TCNICOS :

    MARCOS TEIXEIRA CARNEIRO (ADVOGADO) MAICON ROGER LIMA (GRADUANDO- ARQUITETURA E URBANISMO)

    ROGER MARTINS CERQUEIRA (ARQUITETO E URBANISTA) ALTEVIR MONTANINI (DESENHISTA TCNICO)

    SNIA MARIA BARBOSA (ESCRITRIO) MORGANA DA COSTA (ESTAGIRIA DE DIREITO)

    INFRA-ESTRUTURA:

    MARIA DE FTIMA FERREIRA MONTEIRO SONIA MARIA BARBOSA

    EQUIPES DE CAMPO

    APONTADORES : MARLIA, CLEITON, JAIRO, CCERO, EDELVINO, SAMUEL, DIVONEI, VIVIANE, LUCIANO, JOS ORTIZ,

    CARLOS, CTIA, LUCIANE E MARTA

  • Sumrio

    1.0- HISTORIOGRAFIA ................................... ......................................................... 01

    1.1 A conquista e colonizao do Estado do Paran ......................................... 01 1.2 A ocupao regional ......................................................................................04 1.3 Municpio .................................................................................................... 05 1.4 Smbolos Municipais .....................................................................................07

    1.4.1 Hino de Telmaco Borba ................................................................... 07 1.4.2 Bandeira .............................................................................................. 08 1.4.3 Braso ................................................................................................. 08

    2.0 ORGANIZAO POLTICA .............................................................................. 07 2.1 poder executivo ............................................................................................. 09

    2.1.1 Galeria de Prefeitos e Vices-Prefeitos ............................................... 09 2.1.2 - Organizao Administrativa do Executivo Municipal ....................... 09

    2.2 Poder legislativo ...............................................................................................................................12 2.3 Poder judicirio ............................................................................................ 13

    3.0 GEOGRAFIA DO MUNICPIO .................................................... .................... 13 3.1 Aspectos regionais - retrato da mesoregio centro-oriental do Paran ... 13 3.2 Localizao Geogrfica do Municpio no estado do Paran.........................18 3.3 Distncia das principais cidades ...................................................................18 3.4 Insero nos Campos Gerais ........................................................................ 19 3.5 Coordenadas geogrficas ............................................................................ 19 3.6 Altitude ............................................................................................................. 20 3.7 Solo ................................................................................................................ 20 3.8 Hidrografia .................................................................................................... 20 3.9 Aspectos climticos ........................................................................................ 21

    3.9.1 Clima ................................................................................................... 21 3.9.2 Umidade relativa anual ....................................................................... 21 3.9.3 Precipitao mdia anual ................................................................. 21 3.9.4 Temperatura ......................................................................................... 22 3.9.5 Vento dominante ................................................................................... 22 3.10 Vegetao ................................................................................................................................. 22 3.11 - Preservao Ambiental * ........................................................................................................ 23

    3.11.1 A Preservao Ambiental Na Fazenda Monte Alegre ....................................... 24 3.11.2 Fitoterapia .................................................................................. 24 3.11.3 Projetos de Preservao Ambiental promovidos pela Klabin .... 25

    3.11.3.1 Projeto Puma ............................................................. 25 3.11.3.2 Projeto de Monitoramento da Biodiversidade ........... 25 3.11.3.3 Projeto Monitoramento de Bacias Hidrogrficas ...... 26

    3.11.4 Parque Ecolgico ........................................................................ 26 3.11.5 Fauna Nativa .............................................................................. 29

  • 3.11.6 Flora Nativa ................................................................................ 30 4.0 TRANSPORTE .................................................................................................... 31

    4.1 Rodovirio ............................................................................................... 31 4.2 Ferrovirio ............................................................................................... 31 4.3 Areo ......................................................................................................... 31 4.4 - Transporte de rodovirio intermunicipal ................................................... 32 4.5 Transporte Coletivo Urbano ..................................................................... 33 4.6 - Outros servios de transporte .................................................................... 34

    5.0 ASPECTOS DEMOGRFICOS ........................................................................ 36 5.1 Populao .................................................................................................. 37 5.2 Densidade demogrfica ............................................................................. 37 5.3 Crescimento demogrfico .......................................................................... 37 5.4 Populao por faixa etria ........................................................................ 37 5.5 Populao por gnero ................................................................................ 37 5.5 Eleitores ano de 2004 (fonte: IPARDES) ................................................... 37 5.6 - Outros dados ............................................................................................... 38

    6.0 INDICADORES SOCIAIS ................................................................................... 38 6.1 Escolaridade .............................................................................................. 38 6.2 Renda e Diviso Scio Econmica ............................................................. 38

    6.2.1 Desenvolvimento Humano (Atlas do desenvolvimento Humano do Brasil) ...................... 38

    6.2.2 Renda per capita ........................................................................... 39 6.2.3 Classificao da populao segundo indicador de

    pobreza faixa de renda no ano 2000 ...................................... 39 6.2.4 Distribuio de renda ................................................................... 39 6.2.5 Porcentagem de renda apropriada por extratos

    da populao a 1991 e 2000 ........................................................ 39 6.3 Domiclios .................................................................................................... 39

    7.0 ECONOMIA ........................................................................................................ 40 7.1 Agricultura e pecuria .................................................................................. 40

    7.1.1 Produo pecuria e de aves ano 2003 IBGE ............................................... 41 7.1.2 Produo da pecuria e de aves outros rebanhos 2003 (IBGE) ................ 41 7.1.3 Produo de origem animal - 2003 (IBGE) ......................................................... 41 7.1.4 Produo da silvicultura ano de 2003 (IBGE) ................................................... 41

    7.2 Comrcio, servios e indstria ...................................................................................................... 42 7.2.1 Segmentos .................................................................................................................... 42

    7.2.2 Estabelecimentos e empregos por atividade econmica (RAIS) 2002 MTB .......................................................................... 43

    7.2.3 Empregos por faixa de remunerao mdia (RAIS) - 2002 Fonte: MTB ........................................................................ 44

    7.2.4 Evoluo do Emprego no Municpio no ano de 2004 ......................................................................................... 44

    7.3 Agncia do Trabalhador ............................................................................................................... 45 SEBRAE-TB ....................................................................................................................... 45

    8.0 ASSISTENCIA SOCIAL ..................................................................................... 47

  • 8.1 Programas de assistncia social desenvolvidos pela SMAS ..................... 47 8.1.2 Programas em parceria com o Governo Federal: .................. 47 8.1.3 Programas municipais .............................................................. 47

    8.2 Conselhos municipais ................................................................................. 48 8.3 - Entidades e Associaes de Assistncia/benemerncia .............................. 48

    8.3.1 Conselho Tutelar ....................................................................... 49 8.3.2 Asilo ........................................................................................... 49 8.3.3 Aposte ........................................................................................ 50

    8.3.4 ADETEB ..................................................................................... 50 8.3.5 APAE .......................................................................................... 50 8.3.6 Guarda Mirim ............................................................................. 50 8.3.7 Sesi Servio Social da Industria .............................................. 50 8.3.8 - A.A.A. .......................................................................................... 50

    8.3.9 AACT Associao de Amparo a Famlias com Cncer e Tuberculose ..................................................................... 50

    9.0 EDUCAO ........................................................................................................ 51 9.1 Estudantes distribuio ........................................................................... 51 9.2 Educao Especial ........................................................................................................................ 52 9.3 Educao de aprendizes ............................................................................. 53 9.4 Ensino Profissionalizante ........................................................................... 53 9.5 Escolas de informtica e Lnguas Estrangeiras ......................................... 54 9.6 Ensino Superior .......................................................................................... 54

    10.0 SADE ............................................................................................................... 55 10.1 - 21 Regional de sade ................................................................................. 55 10.2 Gesto da sade no municpio .................................................................... 55 10.2 Pontos de Atendimento Mdico a Populao ............................................. 55

    10.2.1 Unidades Bsicas ........................................................................ 55 10.2.2 Ambulatrios de Especialidades ................................................. 56 10.2.3 Servios de Diagnostico .............................................................. 56

    10.2.4 Unidades Hospitalares ................................................................. 56 10.3 Mdicos e especialidades .......................................................................... 56 10.4 Dentistas .................................................................................................... 57 10.5 Outros profissionais da sade que atuam em convenio com a SMS: . 57 10.6 Estatsticas do Programa

    de Sade Familiar (ms de junho de 2005) ................................................ 57 10.6.1 Atendimentos por Faixa etria ................................................... 57 10.6.2 Exames ........................................................................................ 57 10.6.3 Procedimentos ............................................................................. 57 10.6.4 Tipo de atendimento .................................................................... 57 10.6.5 Encaminhamentos ........................................................................ 57 10.6.7 bitos ........................................................................................... 58

    10.6.8 Ocorrncias do SINAN ................................................................ 59 10.6.9 - Nmero de Nascidos Vivos, bitos Maternos, Coeficiente de Mortalidade Materna Tipo de Parto e Gravidez na Adolescncia no

    ano de 2001 na regio abrangida pela 21 Regional de Sade ....... 59 10.6.10 AMOA .......................................................................................... 60

    10.7 Programas realizados na SNS .................................................................... 60 10.8 - Outros dados/elementos da sade no municpio ........................................ 60

  • 11.0 CULTURA, ESPORTE, RECREAO ORIENTADA, LAZER E TURISMO ................................................................................................... 62

    11.1 - Administrao da cultura, esporte e recreao orientada no municpio .......................................................... 62 Atividades e eventos da SMCER ................................................................ 62

    11.2 Equipamentos Pblicos Voltados a Cultura ............................................... 64 11.2.1 - Casa da Cultura . ...................................................................... 64 11.2.2 - Anfiteatro Municipal .................................................................. 65 11.2.3 Biblioteca Pblica ..................................................................... 65 11.2.4 Museu ........................................................................................ 65 11.2.5 Concha Acstica ........................................................................ 65 11.2.6 Pavilho de Exposies ............................................................. 65

    11.3 Espaos para prtica esportiva ................................................................. 65 11.3.1 Esporte e Lazer ......................................................................... 65 11.3.2 Quadras ..................................................................................... 65 11.3.3 Campos Suos .......................................................................... 66 11.3.4 Quadras de futebol society (particulares) ................................. 66 11.3.5 Pista de autocross e motoCross ................................................ 66 11.3.6 Raia de corrida de cavalos......................................................... 66 11.3.7 Academias de Ginstica e natao............................................. 66

    11.4 Lazer .......................................................................................................... 66 11.4.1 Clubes Sociais e Associaes esportivas de classe.................... 66 11.4.2 Praas Pblicas ......................................................................... 67 11.4.3 Alimentao, diverso noturna .................................................. 68 11.5.1 Hospedagem ............................................................................... 70

    11.6. Turismo Atraes tursticas.................................................................... 72 11.6.1 Telefrico (bonde areo) ............................................................ 72 11.6.2 Parque Ecolgico Samuel Klabin............................................... 72 11.6.3 Criadouro Cientifico................................................................... 72 11.6.4 Trilhas Ecolgicas...................................................................... 72 11.6.5 Fonte de guas minerais ............................................................ 73 11.6.6 Usina Hidreltrica Getulio Vargas ............................................ 73 11.6.7 Parque Municipal do Rio Tibag................................................. 74 11.6.8 Casa do Arteso.......................................................................... 75 11.6.9 Bairro de Harmonia ................................................................... 75 11.6.10 Terras insulares ....................................................................... 76 11.6.11 Rede Hidrogrfica .................................................................... 77 11.6.12 Lagos e represas ..................................................................... 78 11.6.13 Quedas Dgua ......................................................................... 80 11.6.14 Cavernas ................................................................................... 81 11.6.15 Casa da fazenda Velha ............................................................. 82 11.7 Rota dos Tropeiros .......................................................................... 83

    12.0 SEGURANA ................................................................................................... 84 12.1 3 Companhia de Polcia Militar............................................................... 84 12.2 Posto Polcia Florestal ............................................................................. 84 12.3 18 Subdiviso de Distrito Policial ........................................................... 84 12.4 Corpo de Bombeiros ................................................................................. 85

    13.0 COMUNICAES ............................................................................................ 85 13.1 Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos .......................................... 85 13.2 Radiodifuso ............................................................................................ 85

  • 13.3 Televiso .................................................................................................. 85 13.4 Imprensa escrita ....................................................................................... 86 13.5 Telefonia ................................................................................................... 86

    14.0 INFRA-ESTRUTURA BSICA ....................................................................... 86

    14.1 Servios pblicos, abrangncia ............................................................... 86 14.2 Abastecimento de gua ............................................................................. 86 14.3 Energia eltrica ........................................................................................ 87 14.4 Esgoto........................................................................................................ 87 14.5 Limpeza Pblica e coleta de lixo ............................................................ 87

    15 RELIGIO ........................................................................................................... 89

    15.1 Arquitetura Religiosa ............................................................................... 89 15.1.1 Igreja Matriz Nossa Senhora de ftima .......................................... 89 15.1.2 Igreja Nossa Senhora do Perptuo Socorro.................................. 89 15.1.3 Igreja so Jos Operrio.................................................................. 89 15.1.4 Igreja matriz .................................................................................. 90

    16 MUNICPIO DE TELMACO BORBA PRINCIPAIS DADOS ............................................................................................. 91

    17 COLABORADORES ............................................................................................ 96

    Anexo I Planejamento Indicativo do Desenvolvimento do

    Urbano e regional ........................................................................... 97

    Anexo II - Poltica de Desenvolvimento Urbano e Regional Para o Estado do Paran ............................................................................................. 98

  • 1- Historiografia * 1.1 - A conquista e

    colonizao do Estado do Paran

    A ocupao humana regio onde hoje se localiza o estado do Paran data da pr-

    histria havendo indcios de ocupao humana datados de 7.500 a.C.

    O primeiro europeu que se tem noticia de ter estado em terras paranaenses foi o portugus Aleixo Garcia que em 1516 participou de expedio comandada pelo Espanhol Juan de Solis que aportou na Ilha de Santa Catarina. Aleixo Garcia se embrenhou nos sertes passando por terras paranaenses em direo ao que seria hoje o Paraguai em busca do mitolgico Eldorado. Ele e toda sua expedio jamais retornaram tendo sido dizimados por ndios. Posteriormente, a expedio de Francisco Chaves e Pero Lobo teve a mesma sorte em terras paranaenses.

    A fim de garantir a posse sobre as terras

    descobertas no ocidente o Rei de Portugal D. Joo III, adota no Brasil o regime das Capitanias Hereditrias. Em 1536 duas foram criadas no litoral paranaense: a de So Vicente, na regio da barra de Paranagu e a de Bertioga doada a Martin Afonso e a de SantAna, desde a Barra de Paranagu descendo pelo litoral sul, at onde fosse legitima a posse portuguesa dado ao tratado de Tordesilhas, esta doada a Pero Lopes de Souza.

  • Considerada legitima a posse espanhola no ocidente alm da linha do Tratado de Tordesilhas, Dom lvaro Nunes Cabeza de Vaca, em 1541, partido da ilha de Santa Catarina, seguindo os passos de Aleixo Garcia se embrenha pela mata da orla atlntica, vindo repontar nos Campos Gerais, de onde continuou pela trilha indgena conhecida atualmente como Caminhos do Peabir at trespassar o Rio Paran chegando a onde hoje se localiza Assuno, capital do Paraguai.

    Nesta poca a Coroa

    Espanhola pretendia legitimar e garantir as posses de suas terras no Ocidente, que incluam a maior parte do atual territrio paranaense, com este objetivo em 1554, sob o governo de Martinez Irala, Diego de Vergara fundou a povoao de Ontiveiros, margem oriental do Rio Paran, pouco acima da foz do Rio Iguau.

    Posteriormente em 1557 a nova povoao foi transferida por Ruy Dias Melgarejo para a foz do Rio Piquiri sob o nome de Cidade Real del Guair. Melgarejo, ainda fundou, em 1576, na confluncia do Rio Corumbata com o Rio Iva, a Villa Rica del Espiritu Santo, situada onde hoje o Municpio de Fnix.

    O objetivo destas povoaes era assegurar os Caminhos do Peabir ante o

    avano Portugus partindo de So Paulo rumo ao Ocidente. Nas ltimas dcadas do sculo XVI os paulistas, em busca de mo de obra

    escrava, abrem ofensivas contra os indgenas no territrio paranaense atravs das Entradas de Jernimo Leito em 1.585 e Jorge Correia em 1.594, Manoel Soeiro em 1.595 e Joo Pereira de Souza em 1.596.

    Os indgenas da regio do Guair resistiam contra o domnio espanhol ao que

    por sugesto de Hernando Arias Saavedra, Adelatado de Assuno, o Rei de Espanha, por meio da Carta Rgia de 1.608 criou a Provncia del Guair, confiando-a aos jesutas espanhis a misso de converso e pacificao dos indgenas. A Provncia del Guair abrageu as terras ao ocidente do rio Paran, chegando a leste at o Rio Tibag, ao norte at o Rio Paranapanema ao sul o Rio Iguau e a oeste at o Rio Paran.

    A atividade econmica da regio na poca, alm da agricultura de subsistncia,

    era a coleta e a produo de mate exportado para a regio do Prata, tendo sido estabelecidas as redues jesuiticas de Nossa Senhora de Loreto, Santo Igncio Mini,

  • So Francisco Xavier, Nossa Senhora de Encarnao, So Jos, Sete Arcanjos de Taioba, So Paulo de Inia, Santo Antnio, So Miguel, Jesus Maria, So Tom, So Pedro e Nossa Senhora da Conceio. Estas redues eram o alvo das incurses paulistas que vinham at elas em busca de ndios para escravizar.

    As constantes Bandeiras promovidas pelos paulistas acabaram por arrasar as

    redues jesuticas. Em 1628 o Bandeirante Raposo Tavares a frente de sua milcia arrasa a Empresa Jesutica do Guair, ao que por fim em 1632 Cidade Real e Villa Rica foram abandonadas pelos jesutas de modo que assim as Bandeiras barraram a expanso espanhola rumo ao atlntico, firmando o domnio portugus a margem oriental do Rio Paran.

    Em 1.750 Portugal e Espanha firmaram o Tratado de Madri pelo qual poderiam

    ser legitimadas as conquistas portuguesas alm do meridiano de Tordesilhas, assim o territrio que viria a ser o estado do Paran fica sob o domnio de Portugal.

    Ao longo do sculo XVIII diversas incurses militares, Entradas e Bandeiras consolidaram a dominao e ocupao do territrio pelos portugueses.

    No incio do sculo XIX se intensifica a colonizao da regio com a vinda de imigrantes de vrios pases Europeus, iniciando-se com famlias alems que se fixaram na Lapa e em Rio Negro.

    Em 20 de agosto de 1.853, pela lei 704, o Paran passa de Comarca de So Paulo a Provncia do Paran.

    Lei 704 de 29.08.1853 assinada por D. Pedro II elevou a Comarca de Curitiba Provncia do Paran

    De 1860 a 1880 27 Colnias so fundadas nos arredores de Curitiba, Paranagu, Morretes, Araucria, So Jos dos Pinhais, Antonina, Lapa, Campo Largo Palmeira e Ponta Grossa. Simultaneamente, por iniciativa de fazendeiros paulistas e mineiros, se inicia a formao de fazendas de caf no norte do estado sendo fundada a Colnia Mineira em 1.862 e Tomazina em 1865. Ao mesmo tempo, no Sudoeste do Paran so formadas 34 colnias por imigrantes italianos, poloneses, ucranianos srios e libaneses.

    Em 1889 o Governo Imperial d em concesso Estrada de Ferro So Paulo Rio Grande do Sul, subsidiria da Brazilian Railways Company, terras devolutas no sudoeste, norte e oeste do estado do Paran, compreendendo 9 quilmetros para cada lado por onde passasse a ferrovia. O perodo compreendido entre o fim do sculo XIX e incio do sculo XX marcado por conflitos limtrofes com So Paulo, com a Provncia de Santa Catarina, com a Argentina e Paraguai, sendo que a questo limtrofe com Santa Catarina s foi resolvida com acordo realizado em 1916, aps a guerrilha do Contestado. Em 1927 o governo do Estado realiza varias concesses de terras no norte do estado Companhia de Terras Norte do Paran iniciando-se a fundao de varias

  • cidades como por exemplo, Londrina, Camb, Ibipor, Rolandia, Arapongas, Apucarana, Assai e Ura.

    Neste mesmo perodo se inicia a povoao do sudoeste do estado com levas de migrantes oriundos do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, iniciando-se por Pato Branco e seguindo pelos vales dos rios Chopin, Piquiri e Paran. Paralelamente o Governo do Estado, prossegue com sua poltica de colonizao de terras devolutas e de antigas concesses retornadas ao seu patrimnio, no Oeste Paranaense fundando as colnias Piquir, Cant, Goio-Bang e Goio-er, Manoel Ribas, Muquilo e Mouro.

    No Norte e Noroeste do Estado a concessionria Companhia Marip Industrial Madeireira e Colonizadora Rio Paran S.A. funda diversas colnias entre elas Jaguapit, Centenrio, Interventor e Paranava.

    Ao final da dcada de 60 estava concluda a ocupao territorial do Estado do Paran.

    Representao de uma reducion

    Runas da Reducion de Trinidad

    1.2 - A ocupao regional * A ocupao do territrio do Estado do Paran comeou apenas cerca de sculo e meio aps a descoberta do Brasil. Com a descoberta do ouro nos ribeires que desguam na Baa de Paranagu, considervel fluxo populacional, provindo das regies de Santos, So Vicente, So Paulo e Rio de Janeiro, dirigiu-se para aquela rea com a finalidade de explorar o metal precioso. E foi justamente a explorao mineral a causa primeira da penetrao e ocupao do territrio paranaense. Assim, a medida que as penetraes subiram o primeiro e segundo planalto novos ncleos e caminhos iam surgindo.

    Essa regio do estado no s teve um movimento de ocupacional no sentido leste-oeste determinado principalmente pela explorao de metais preciosos, como sua ocupao se completa no sentido norte-sul dentre os sculos XVIII e XIX com as tropas

  • de gado bovinos. Esse segundo sentido de ocupao do territrio se deu atravs dos caminhos histricos, merece destaque o caminho de Sorocaba a Viamo que, de sua penetrao, gera o estabelecimento de aglomerados populacionais que mais tarde resultariam em vrias cidades do Paran.

    Este caminho ligando os centros criadores de gado vacum, muares e eqinos, localizados no Rio Grande do Sul, ao principal mercado pecurio da poca, a cidade de Sorocaba, que por sua vez abastecia destes gneros as minas de Ouro Preto, atravessou o Paran na altura do Segundo Planalto criando condies para o aparecimento de vrias povoaes como Itarar, Jaguariava, Lana (Pira do Sul), Iap (Castro), Ponta Grossa, Lapa, Palmeira, Campo Largo.

    A princpio eram primitivamente lugares de pouso e currais de descanso ou invernadas de gado, e enfileirava-se uma aps a outra ao longo da rota, separada entre si por uma distncia que correspondia a um dia de viagem do tropeiro.

    Apesar de no compor especificamente o Caminho de Viamo, Tibag tambm servia de pouso para a tropa que seguia dos Pampas Gachos pelo interior do Rio Grande do Sul passando pelos Campos de Guarapuava em direo Sorocaba.

    Com a penetrao de expedies mineradoras ao longo do rio Tibag e a dizimao dos ndios, os mineiros foram construindo seus ranchos num lugar plano margem esquerda do Tibag. Em 1794 o paulista Antonio Machado Ribeiro legaliza sua posse sobre as terras onde hoje est a cidade de Tibag. Que em 1872 foi elevada categoria de vila, ainda pertencente ao municpio de Castro, em 1872, quando j atingia mais de 1.700 moradores. Tornou-se cidade e se constituiu de municpio prprio em 1897.

    POPULAO DA PROVINCIA DO PARAN - 1854 Regio Litornea Populao

    Paranagu 6.533 Antonina 4.160 Morretes 3.709 Guaraqueaba 3.476 Guaratuba 1.564

    Regio do Planalto Populao Curitiba 6.791 Castro 5.899 Lapa 5.406 So Jos dos Pinhais 4.660 Campo Largo 3.690 Ponta Grossa 3.033 Guarapuava 2.520 Votuverava 2.018 Rio Negro 1.884 Palmeira 1.818

  • Iguau 1.652 Tibag 1.640 Jaguariava 1.071 Palmas 734

    Total 62.258 Fonte: Padis, 1981.

    * - baseado nos trabalhos de ITCF-SEAB, 1990 e Livro: Capital do Papel: A histria do Municpio de Telmaco Borba; autor: Andr Miguel Sidor Coraiola; A.M.S. Coraiola, 2003; 4 edio 1.3 - Municpio Os primeiros relatos acerca da regio que posteriormente viria a ser o Municpio de Telmaco Borba remontam ao sculo XVII quando das aventuras do Bandeirante Ferno Dias Paes Leme O Caador de Esmeraldas. No sculo XVIII, veio o pleito de sesmaria da regio por Joo Pereira Braga, justificando sua posse sobre uns campos na paragem chamada o Alegre, certificada junto ao Livro do Tombo da Vila de Santos, em 27 de maio de 1724. Nestes tempos a regio ficou conhecida como Campos do Alegre.

    Nos meados de 1750 iniciou-se a ocupao das terras dos Campos Gerais do Paran a fim de abastecer de toda sorte de gneros So Paulo e Minas Gerais gerando a proliferao demogrfica em torno do caminho Viamo-Sorocaba, cenrio geogrfico do ciclo econmico do Tropeirismo.

    Em oposio a ocupao da rea por fazendeiros houve forte resistncia indgena. Pelo que, atravs da Carta Rgia de 1808, a Cmara da cidade de Castro ficou a incumbncia de garantir um mnimo de segurana na regio. A frente de tal tarefa ficou o fazendeiro Jos Flix da Silva, proprietrio da Fazenda Fortaleza, esta a mais ocidental da regio. Este comandando seus homens em campanha contra os ndios caingangues por fim travaram batalha decisiva praticamente exterminando-os na localidade hoje denominada de Harmonia. Fato pelo qual a regio passou a ser conhecida como Mortandade.

    Uma vez pacificada toda a regio coube como gleba patrimonial a Jos Flix da Silva, vindo a chamar-se Fazenda do Alegre. Passando como herana aos seus descendentes, nos idos de 1880, j com o nome Fazenda Monte Alegre, acabou como propriedade do militar federalista Bonifcio Jos Batista o Baro de Monte Carmelo. Em 1926, os descendentes de Bonifcio Batista, associados aos proprietrios franco-brasileiros da Companhia Agrcola e Florestal e Estrada de Ferro Monte Alegre, passam a explorar o lugar, na forma de minrios, madeira, incentivo agricultura, colonizao e construo de estrada de ferro. Realizou-se emprstimo junto ao Banco do Estado do Paran para aporte financeiro do investimento dando-se a prpria fazenda em garantia. No tendo a empreitada prosperado, em 1932 a fazenda passou ao Banco do Estado do Paran, com a arrematao da massa falida.

    Na poca estudos relatavam a existncia de 9.000.000 m de madeira de pinheiro, assim, concluindo-se que seriam viveis a construo de serrarias, e manufaturas madeireiras diversas inclusive o estabelecimento de uma fbrica de papelo, papel e celulose.

  • Em 1934, a Fazenda Monte Alegre foi comprada do Banestado pela famlia Klabin e associados com o objetivo de sediar fbrica de papel, celulose e derivados gerais.

    No incio da dcada de 1940 organizou-se o primeiro ncleo operacional, com funo de criar a infra-estrutura mnima fbrica de papel e que recebeu a denominao de Lagoa.

    Pesquisas para a instalao da fbrica

    Canteiro de obras da fbrica

    Na seqncia iniciaram-se as aes para a construo da usina hidreltrica de Mau. Em 1942 lanada a pedra fundamental para a construo da Fbrica de Papel e Celulose nas proximidades do rio mortandade que recebeu o nome de Harmonia.

    Na data de 16 de abril de 1947, as IKPC fabricam o primeiro rolo de papel jornal do Brasil.

    Por volta de 1950 a populao de Monte Alegre beirava 20.000 habitantes, sendo tal realidade preocupante, j que as IKPC estavam

    1942 Obras da Usina de Mau

    1946 Vista panormica da fbrica

    1947 Instalao da Mquina 1

    1951 inicio do plantio de pinus

    suportando obrigaes industriais e de administrao pblica plena. Em conseqncia, por iniciativa de Horcio Klabin, deu-se a aquisio e loteamento da margem esquerda do rio Tibag. Adquirida a gleba de 300 alqueires de Arthur Ferreira dos Santos. Em 1954, a Cidade Nova contava com mais de 6.000 habitantes. Ainda assim, Monte Alegre e Cidade Nova continuavam sob a administrao formal do municpio sede, que era Tibag. A vontade de auto administrar-se gerou um movimento de emancipao poltica do local. Foi instituda uma comisso que solicitou Assemblia Legislativa do estado a aprovao do projeto. O nome escolhido para a cidade, naquele momento, foi Wolfflndia, em homenagem ao saudoso Wolff Klabin.

  • A 19 de julho de 1960, o governador Moyss Lupion sancionou a lei que criava 59 municpios no estado, entre os quais o de Cidade Nova, tendo como prefeito interino Cacildo Batista Arpelau que tambm chefiava o poder executivo tibagiano. Contudo, tal lei foi revogada em 31 de dezembro de 1960. Com o advento do governo Ney Braga, a 05 de julho de 1963, com a Lei Estadual n. 4.738 houve o desmembramento definitivo e a nova denominao: Telmaco Borba. Sua instalao oficial deu-se em 21 de maro de 1964, tendo sido empossado, como primeiro prefeito, o cidado Pricles Pacheco da Silva.

    1940 Av. Horcio Klabin

    1951 Construo da ponte do Tibag

    Cidade Nova com harmonia ao fundo

    1959 Rua Tiradentes

    1960 Av. Samuel Klabin

    1960 Local onde hoje a Praa Luba Klabin

    Para a escolha do nome do novo municpio diversos nomes foram cogitados entre eles: Papelndia, Klabinpolis e Monte Alegre do Paran. Contudo, o nome dado ao municpio foi Telmaco Borba, atravs da ao bem articulada de Guataara Borba Carneiro ento presidente da Assemblia Legislativa do Estado e neto de Telmaco Borba. Que teceu homenagem ao indianista, etngrafo, gegrafo, paleontlogo, letrista, escritor e historiador, militar federalista e exilado poltico, ex-Presidente da Provncia do Paran, ex-Deputado e ex-Prefeito de Tibag, Coronel federalista e maragato Telmaco Augusto Enas Morosini Borba.

    Fonte Livro: Capital do Papel: A histria do Municpio de Telmaco Borba; autor: Andr

    Miguel Sidor Coraiola; A.M.S. Coraiola, 2003; 4 edio. 1.4 - Smbolos Municipais 1.4.1 Hino de Telmaco Borba (No Oficial) Letra: Sr. Eloah Martins Quadrado. Msica: Sr. Bento Mussurunga.

    Das virgens matas e campos verdejantes Servindo-se tambm do rio Tibagi,

    Homens de ideais espritos vibrantes, Constituram as Indstrias aqui.

  • Pois a cadncia de enorme e real progresso Um municpio mui grandioso fez nascer,

    Marcando assim, verdadeiro sucesso Faz, ento o Paran engrandecer.

    Te amo terra querida, promissora

    Cheia de louros e riquezas mil Em teu seio existe, amor e esperana Propiciando o progresso do Brasil.

    ESTRIBILHO:

    I e III

    Salve! Salve! Telmaco Borba

    Terra querida e de grandes primores, A nossa homenagem rendamos

    cidade dos trabalhadores.

    II

    Salve! Salve! Telmaco Borba Um municpio de muito valor,

    s de exuberante beleza E do papel um grande produtor.

    1.4.2 Bandeira A Bandeira Municipal compe-se: De um retngulo medindo 14 (quatorze) mdulos de altura por 20 (vinte) mdulos de comprimento terciadas em palas de igual largura, sendo de vermelho o pano de fundo ou pala destra e de azul a sinistra; a pala central de cor branca, carregada em abismo do Braso de Armas e que ter altura proporcional largura desta pala. 1.4.3 Braso

    Na IV Legislatura, no ano de 1981, foi aprovado em definitivo o Braso, dentro dos padres da herldica, estabelecendo os regulamentos para seu uso. Assim o Braso de armas ficou oficializado e desta forma se descreve: escudo portugus redondo bandado de ouro filetado de prata, contendo cinco rvores de pinho estilizadas de sua cor, posta

    em banda, escudete de prata carregado de trs pinheiros do Paran (Araucria angustiflia), de sua cor sendo, o maior o do centro, apoiado em pontas sobre seco de roda dentada de ouro, e o todo sobre campo vermelho; esquerda, em campo azul, cornucpia de prata voltada para a ponta, derramando pepitas de ouro. No timbre, coroa mural de ouro lavrado de negro, esquerda, haste de milho (Zea mays) frutada e

  • direita, ramos de soja (Glycine) granada, ambos de sua cor, em ramados em aspas sob a faixa ostentando o topnimo Telmaco Borba entre as inscries de ouro 5 de Julho de 1963, em caracteres latino moderno.

    2 Organizao Poltica

    22..11 PPooddeerr EExxeeccuuttiivvoo 2.1.1 Galeria de prefeitos e vices-prefeitos

    Como dito a instalao oficial do municpio deu-se em 21 de maro de 1964.

    estando o municpio na 10 gesto. Cronologicamente ocuparam os cargos de prefeito e vice-prefeito,

    N Prefeito Gesto

    1 Pricles Pacheco da Silva / Mario Gordin 1964 a 4968

    2 Euclides Marcola / Ideazides Resende 1969 a 1972

    3 Dinizar Ribas de Carvalho/ Francisco Maria Quadrado 1973 a 1976

    4 Carlos Hugo Wolf Von Graffen / Reginaldo Guedes Nocera 1977 a 1982

    5 Tranquelino Guimares Viana / Alberto Feitosa Alves 1983 a 1988

    6 Carlos Hugo Wolff Von Graffen / Tadeo Bona 1989 a 1992

    7 Paulo Cezar Nocra / Dinizar Ribas de Carvalho 1993 a 1999

    8 Carlos Hugo Wolff Von Graffen / Oney Alves Ferreira 1997 a 2000

    9 Carlos Hugo Wolff Von Graffen / Oney Alves Ferreira 2001 a 2004

    10 Eros Danilo Arajo / Pedro Slonikarz 2005 a 2009

    A sede administrativa denominada de Pao das Araucrias localiza-se Praa Dr. Horcio Klabin, n 37, centro, Telefone: (42) 3271-1003, CEP 84261-170, o endereo eletrnico do executivo municipal : www.telemacoborba.pr.gov.br. 2.1.2 Organizao Administrativa do Executivo Municipal

    A organizao administrativa do executivo encontra-se prevista no artigo 1 da lei 1.141 de 22 de outubro de 1997 e alteraes.

    Art. 1 - A Estrutura Administrativa da Prefeitura Municipal de Telmaco Borba,

    Estado do Paran, integrada pelos seguintes rgos:

    1. GABINETE DO PREFEITO

  • 1.1 Secretaria Geral do Gabinete 1.2 Procuradoria Geral do Municpio

    1.2.1 Procuradoria Jurdica 1.2.2 Sub-procuradoria Jurdica

    1.3 Ouvidoria Municipal 1.4 Assessoria Tcnica de Finanas e Legislao 1.5 Assessoria Tcnica de Obras e Servios 1.6 Assessoria de Integrao Comunitria 1.7 Assessoria Especial de Indstria Artesanal e Comrcio 1.8 Assessoria Especial de Assuntos Polticos 1.9 Assessoria Tcnica de Planejamento Urbano 1.10 Assessoria Especial de Humanizao de Favelas e Habitao 1.11 Servio de Comunicao Social 2. SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAO 2.1 Gabinete da Secretaria Municipal de Administrao 2.2 Diviso de Material e Patrimnio

    2.2.1 Seo de Licitaes e Compras 2.2.2 Seo de Almoxarifado 2.2.3 Seo de Recuperao e Controle Patrimonial

    2.3 Diviso de Recursos Humanos 2.3.1 Seo de Relaes Trabalhistas 2.3.2 Seo de Processamento de Dados 2.3.3 Seo de Salrios e Folha de Pagamento 2.3.4 Seo de Segurana e Orientao Funcional

    2.4 Diviso de Administrao 2.4.1 Seo de Vigilncia Patrimonial 2.4.2 Seo de Expedio, Protocolo e Arquivo 2.4.3 Seo de Administrao do Terminal Rodovirio 2.4.4 Seo de Administrao da Feira do Produtor

    3. SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANAS 3.1 Gabinete da Secretaria Municipal de Finanas 3.2 Diviso de Administrao Financeira

    3.2.1 Seo de Tesouraria 3.2.2 Seo de Contabilidade e Oramento 3.2.3 Seo de Programao Oramentria

    3.3 Diviso de Administrao Tributria 3.3.1 Seo de Cadastro e Lanamento 3.3.2 Seo de Fiscalizao e Arrecadao 3.3.3 Seo de Controle da Dvida Ativa

    4. SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIOS PBLICOS 4.1 Gabinete da Secretaria Municipal de Obras e Servios Pblicos 4.2 Diviso de Obras

    4.2.1 Seo de Edificaes 4.2.2 Seo de Infra-estrutura Urbana

  • 4.2.3 Seo de Moradias Populares 4.3 Diviso de Pavimentao e Mquinas

    4.3.1 Seo de Manuteno Mecnica 4.3.2 Seo de Pavimentao Urbana 4.3.3 Seo de Servios Auxiliares 4.3.4 Seo de Transportes e Manuteno Preventiva

    4.4 Diviso de Urbanismo 4.4.1 Seo de Cadastro e Desenho Tcnico 4.4.2 Seo de Paisagismo e Meio Ambiente 4.4.3 Seo de Sinalizao e Sistema Virio 4.4.4 Seo de Licenciamento e Fiscalizao de Obras

    4.5 Diviso de Servios Pblicos 4.5.1 Seo de Servios Urbanos 4.5.2 Seo de Servios Funerrios 4.5.3 Seo de Manuteno Eltrica e Iluminao Pblica

    4.6 Diviso de Assistncia Agropecuria 4.6.1 Seo de Assistncia Mecanizada 4.6.2 Seo de Assistncia Tcnica e Apoio ao Produtor Rural 4.6.3 Seo de Matadouro Municipal

    5. SECRETARIA MUNICIPAL DO TRABALHO E INDSTRIA

    CONVENCIONAL 5.1 Gabinete da Secretaria Municipal do Trabalho e Indstria Convencional 5.2 Diviso de Desenvolvimento Econmico

    5.2.1 Seo de Expanso Industrial 5.2.2 Seo de Artesanato e Apoio ao Comrcio 5.2.3 Seo de Turismo, Feiras e Eventos

    5.3 Diviso de Assistncia Comunidade 5.3.1 Seo de Coordenao Sindical e Assistncia ao Trabalhador 5.3.2 Seo de Proteo e Defesa do Consumidor

    6. SECRETARIA MUNICIPAL DE ESPORTES, CULTURA E

    RECREAO 6.1 Gabinete da Secretaria Municipal de Esportes, Cultura e Recreao 6.2 Diviso de Esportes

    6.2.1 Seo de Jogos Comunitrios 6.2.2 Seo de Aprendizado Esportivo

    6.3 Diviso de Recreao Orientada 6.3.1 Seo de Promoes Populares 6.3.2 Seo de Lazer Comunitrio

    6.4 Diviso Cultural

    7. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO 7.1 Gabinete da Secretaria Municipal de Educao 7.2 Diviso de Administrao do Ensino

    7.2.1 Seo de Documentao Escolar

  • 7.2.2 Seo de Assistncia ao Estudante 7.2.3 Seo de Transporte Escolar e Movimentao de Pessoal

    7.3 Diviso de Planejamento de Ensino e Aperfeioamento Tcnico-Pedaggico 7.3.1 Seo de Orientao Escolar e Superviso de Ensino 7.3.2 Seo de Educao Infantil e Alfabetizao de Adultos 7.3.3 Centro Municipal de Produo de Material Didtico

    7.4 Diviso de Ensino Profissionalizante 7.4.1 Seo de Ensino Artesanal 7.4.2 Seo de Ensino Profissionalizante

    8. SECRETARIA MUNICIPAL DE SADE 8.1 Gabinete da Secretaria Municipal de Sade 8.2 Assessoria de Superviso ao Atendimento Odontolgico 8.3 Diviso de Sade Pblica

    8.3.1 Seo de Atendimento Mdico e Odontolgico 8.3.2 Seo de Vigilncia Sanitria

    8.4 Diviso de Administrao e Programao 8.4.1 Seo de Apoio Administrativo 8.4.2 Seo de Coordenao Comunitria

    9. SECRETARIA MUNICIPAL DE AO SOCIAL 9.1 Gabinete da Secretaria Municipal de Ao Social 9.2 Diviso de Promoo Humana

    9.2.1 Seo de Assistncia Maternidade e Infncia 9.2.2 Seo de Triagem e Atendimento ao Carente

    9.3 Diviso de Atendimento ao Menor 9.3.1 Servio de Obras Sociais - SOS 9.3.2 Seo de Creches Comunitrias 9.3.3 Seo de Educao e Recuperao do Menor

    10. GABINETE DO VICE-PREFEITO 10.1 Secretaria do Gabinete do Vice-Prefeito

    2.2 Pode Legislativo

    A instalao da primeira Cmara Municipal de Telmaco Borba se deu 21 de maro de

    1964, pelo meritssimo Juiz de Direito da comarca de Tibagi-Pr. Dr. Eros Pacheco. Ao longo

  • dos anos ocorreram 10 legislaturas, sendo a atual composta por 10 vereadores, tendo como atual presidente o vereador Joo Ernesto Ribeiro. Relao de Presidentes da Cmara Municipal de Telmaco Borba Estado do Paran.

    ELIOMAR MEIRA XAVIER - 21/03/64 19/03/65 e 10/05/65 20/03/68 ZELIA DE ALMEIDA BATTEZATI 20/03/65 19/03/68 MELQUIADES SOARES 20/03/68 31/01/69 JOAQUIM FERREIRA LOBO NEN 31/01/69 31/01/77 LUIZ LOYOLA 31/01/73 01/03/76 FREDERICO MERCER GUIMARES 01/02/77 28/02/79; 02/03/85

    28/02/87 e 01/01/91 31/12/92. FRANCISCO MARIA QUADRADO 01/03/79 01/03/81 LUIZ FERREIRA 01/03/81 31/01/83 CARLOS ALBERTO MERHHY 01/02/83 01/03/85 e 25/03/04 31/12/04 PEDRO CORTEZ 01/03/87 31/12/88 ONEY ALVES FERREIRA 01/01/89 31/12/90 LEOPRCIO COELHO 01/01/93 31/12/94 e 01/01/97 31/12/00 ALCINO ATADES MENDES BATISTA (Distrito do Imba) 02/01/95

    31/12/96 NEZIAS TRINDADE DA SILVA 01/01/ 01 31/12/02 EDSON FRANCISCO MENDES - 01/01/03 29/10/03 JOS DE ALMEIDA SALLES 30/10/03 24/03/04 JOO ERNESTO RIBEIRO 01/01/05 at a presente data.

    22..33 PPooddeerr jjuuddiicciirriioo

    A Comarca de Telmaco Borba foi instalada em 30 de janeiro de 1969, tendo sido o 1 Juiz Titular o Sr. Dr. Onsimo Mendona de Anunciao e 1 Promotor de Justia o Sr. Dr. Vanderlei Antnio Bonamigo.

    Atualmente a Comarca conta com as Varas: Criminal, famlia, infncia e juventude; Vara Cvel; Vara do Juizado Especial de Pequenas Causas Cveis e Vara do Juizado Especial de Pequenas Causas Criminais; Vara eleitoral e Cartrio distribuidor. Todas localizadas no Frum local nominado como Dr. Laurentino Bittencourt Mercer.

    A comarca conta ainda com a Vara do Trabalho, localizada a Rua: Governador Bento Munhoz da Rocha Neto, n 344. Ainda possui Cartrio de Registro de Imveis, de Ttulos e Documentos, de registro Civil e Pessoas Jurdicas e Tabelionato.

    33..00 GGEEOOGGRRAAFFIIAA DDOO MMUUNNIICCPPIIOO

    33..11 -- AASSPPEECCTTOOSS RREEGGIIOONNAAIISS -- RREETTRRAATTOO DDAA MMEESSOORREEGGIIOO CCEENNTTRROO--OORRIIEENNTTAALL DDOO PPAARRAANN..

  • Mesorregies geogrficas, So regies geogrficas dentro dos estados, definidas pelo IBGE em 1976, que adotou, como critrio fundamental definidor, a estrutura produtiva.

    O estado do Paran tem seus municpios organizados em dez mesorregies

    geogrficas.

    A mesorregio centro-oriental compe-se de 14 municpios, sendo a de menor nmero de unidades administrativas no Paran. Possui rea de 21.592 quilmetros quadrados, populao total em 2000 de 623.356 habitantes, correspondendo a 6,5% da populao total do estado.

    Dentro de outros recortes regionais, Telmaco Borba a sua prpria microregio de Telmaco Borba que tambm agrega Tibag, Ortigueira, Imba e Reserva, alm de fazer parte da Associao dos Municpios dos Campos Gerais AMCG.

    Com 81,2% de sua populao vivendo nas reas urbanas, a regio consolida um processo de urbanizao significativo j desde os anos 70, quando era a nica do interior do estado a ultrapassar os 50% de grau de urbanizao.

  • POPULAO RESIDENTE NA MESOREGIO CENTRO-ORIENTAL EM 1991 E 2000

    1991 2000

    Municpios Pop. Urb.

    Pop.. Rural

    Pop. Total Pop. Urb.

    Pop.. Rural

    Pop. Total

    Arapoti 11.413 9.560 20.973 17.487 6.397 23.884 Carambei 6.203 5.298 11.501 10.494 4.366 14.860 Castro 32.922 21.916 54.838 43.250 20.331 63.581 Imba 3.762 4.219 7.981 5.483 3.991 9.474 Jaguariaiva 19.241 5.538 24.779 25.621 5.159 30.780 Ortigueira 5.412 22.092 27.504 8.363 16.853 25.216 Palmeira 14.878 14.168 29.046 17.268 13.579 30.847 Pira do Sul 12.314 7.100 19.414 14.624 7.023 21.647 Ponta Grossa 221.671 10.033 231.704 266.683 6.933 273.616 Reserva 7.192 16.708 23.900 9.611 14.366 23.977 Sengs 8.244 6.751 14.995 13.353 4.425 17.778 Telmaco Borba

    50.887 7.279 58.166 58.354 2.884 61.238

    Tibag 7.043 9.380 16.423 10.279 8.155 18.434 Ventania 3.423 2.913 6.336 5.357 2.667 8.024

    Fonte: IBGE

    Ponta Grossa, centro principal da mesorregio, durante muito tempo foi o mais importante plo do estado do Paran, operando como ponto de confluncia das relaes entre Sul e Sudeste brasileiros e da penetrao para o interior do estado, com nvel de centralidade forte, sendo urbano de grande dimenso e o quarto maior do Paran. Telmaco Borba urbano de mdia dimenso, e Jaguariava, urbano de pequena dimenso, ambos com nvel de centralidade muito fraca. Castro, embora esteja em processo de transio para o urbano com mdia dimenso e nvel de centralidade fraco, pode ser considerado, dentre os principais centros da regio, integrante da aglomerao descontnua de Ponta Grossa. Outros cinco municpios esto em processo de transio para o urbano com pequena dimenso e apenas trs so rurais com pequena dimenso. Com uma populao rural rarefeita e pequena, a regio no pode ser caracterizada como rea de esvaziamento. Apenas aps 1980 passa a apresentar pequeno decrscimo nas taxas de crescimento da populao rural, generalizado em todos os seus municpios. Por outro lado, a populao urbana vem crescendo de forma acentuada tambm em todos os municpios, com alguns apresentando as taxas mais elevadas do estado.

  • A regio mantm, ao longo do perodo, na formao da renda estadual, participao de aproximadamente 7%, quarta posio entre as mesorregies do estado. Trs de seus municpios - Ponta Grossa, Castro e Telmaco Borba - esto entre os 14 que apresentaram maior participao no valor adicionado fiscal do Paran (2,74%, 1,17% e 1,08%, respectivamente). Setorialmente, a regio est entre as quatro maiores do interior, com 7,05% no setor secundrio e 9,49% no primrio. Com uma estrutura industrial diversificada centrada em Ponta Grossa, tem como particularidade integrar trs municpios que respondem pela maior produo de papel/papelo do estado, Telmaco Borba, Jaguaraiava e Arapoti concentrando nessa mesorregio 61,86% desse gnero. Em uma tendncia de complementaridade, pelo uso comum da madeira, com 12,66% do total no estado, mais expressivo em Sengs, Castro, Palmeira e Ponta Grossa, e apenas neste ltimo avana para o mobilirio, no qual participa com 5,70% do total do gnero no estado. No entanto, no segmento agroalimentar que ainda reside a principal dinmica econmica da regio. Representa 14,35% do gnero alimentos e 2,82% do gnero qumica no estado, situando-se entre as quatro maiores mesorregies no setor. Ressalve-se que Ponta Grossa est entre os municpios com maior participao nesses gneros, com 8,22% e 12,12%, respectivamente. O gnero alimentos sustentado por duas grandes bases: uma moderna produo agrcola e uma forte expresso na produo de lcteos. Dentre as mesoregies, esta se destaca pela elevada produtividade de soja, trigo e milho, que representa 83,4% do total produzido, juntamente com grandes empresas moageiras. Tambm a mais importante bacia leiteira do estado e tende a consolidar-se como o principal plo de derivados lcteos. Por essa grande expresso produtiva, na maioria dos municpios, a mo-de-obra preponderantemente ocupada na agropecuria. Apenas em Telmaco Borba e Jaguariava, a indstria papeleira absorve maior proporo de trabalhadores que os demais setores.

  • PROJEO DA POPULAO TOTAL DA MESO-REGIO CENTRO-ORIENTAL DO PARAN ENTRE 2000 E 2015

    TX.

    ANUAL 2000 (BASE) 2010 2015 MUNICIPIO % POP. % POP. % POP. %

    Tibag 1,34 18.434 2,96 21.059 2,89 22.508 2,86 Ortigueria -1,00 25.216 4,05 22.805 3,13 21.687 2,76 Telmaco Borba 0,60 61.238 9,82 65.013 8,92 66.987 8,52 Imba 2,00 9.474 1,52 11.549 1,59 12.751 1,62 Reserva 0,04 23.977 3,85 24.073 3,30 24.121 3,07 Ventania 2,76 8.024 1,29 10.535 1,45 12.071 1,54 Arapoti 1,51 23.884 3,83 27.746 3,81 29.905 3,80 Jaguariava 2,53 30.780 4,94 39.516 5,42 44.775 5,69 Sengs 1,98 17.778 2,85 21.629 2,97 23.857 3,03 Pira do Sul 1,26 21.647 3,47 24.534 3,37 26.120 3,32 Castro 1,72 63.581 10,20 75.403 10,35 82.115 10,44 Carambei 3,00 14.860 2,38 19.971 2,74 23.151 2,94 Ponta Grossa 1,94 273.616 43,89 331.581 45,52 365.015 46,42 Palmeira 0,70 30.847 4,95 33.076 4,54 31.250 3,97 TOTAL 623.356 100,0 728.490 100,0 786.313 100,0

    Fonte: IBGE.

    A renda per capita regional uma das mais elevadas do estado, prxima da mesorregio metropolitana de Curitiba. No entanto, internamente, reproduz diferenas que mostram que seus principais centros Ponta Grossa e Castro tm renda duas vezes maior que a de municpios que no se integram dinmica econmica regional como Ortigueira e Reserva. Na regio, a proporo de chefes de domiclio com rendimento de at dois salrios mnimos de 50%, e a de analfabetos maiores de 15 anos de 84,45% - indicadores desfavorveis considerando-se o alto grau de urbanizao. A escolaridade mdia de quatro anos de estudo (dentre as mais baixas do estado), sendo que em Sengs, Tibagi e Reserva caem para 3 anos.

    O IDH-M confirma as dificuldades em se alcanar um padro de desempenho no

    patamar mdio paranaense. exceo de Ponta Grossa, que faz parte do pequeno conjunto de 23 municpios paranaenses considerados de alto desenvolvimento, os demais apresentam esse indicador inferior ao do Estado. O grau de instruo da populao de 15 anos ou mais de idade, alcana a mdia de sete anos em Ponta Grossa, enquanto em outros municpios chega apenas a quatro. O indicador de mortalidade infantil, bastante expressivo das condies de sade, educao e saneamento, apresenta-se elevado em grande nmero de municpios. So tambm deficitrios os servios adequados de esgoto, bastante defasados dos nveis de atendimento relativos rede de abastecimento de gua.

  • Evidenciando o grau de desigualdade social e regional, poucos municpios

    apresentam taxas de pobreza inferiores mdia do Paran e alguns registram o dobro dessa mdia. No caso desses municpios, em particular, o atendimento s demandas sociais encontra maiores limites, considerando que a composio das finanas municipais guarda extrema dependncia de transferncias do governo federal. A diversificao de atividades econmicas e principalmente os segmentos mais modernos ainda esto em Ponta Grossa, com poucos vestgios de desenvolvimento de atividades com carter de integrao metropolitana com os demais municpios. Assim, percebe-se um crescimento urbano ligado evaso rural de reas contguas, como em Tibagi (3,96% a.a.), sem sinalizar capacidade de sustentao, pelo perfil das atividades

  • econmicas que a rea desenvolve. Com relao taxa anual de crescimento verifica-se que a microregio de Telmaco Borba a mais estagnada. Enquanto as microregies de Ponta Grossa e Jaguariava tiveram um crescimento populacional entre 1991 e 2000 de 17% e 27% respectivamente, a microregio de Telmaco Borba teve um incremento populacional na ordem de 4%. Destaque para Ortigueira que teve um decrscimo populacional. O que se observa aps a criao de novos municpios como os casos de Imba, Ventania e Carambei, estes apresentam taxas de crescimento acima da mdia de suas microregies. Tal fato pode ser explicado por meio do processo de periferizao, onde quanto mais perifrica se encontra a cidade, menores so os preos dos lotes urbanos, atraindo maior numero de pessoas de baixa renda, e constituindo-se como cidades dormitrios.

    H que se ressaltar que a mesorregio possui fatores com forte potencial de desenvolvimento socialmente mais harmonioso. A diversificao da matriz produtiva possibilita a maximizao das vocaes locais, bem como a abertura para a entrada de novos segmentos que possam ampliar ou complementar as cadeias existentes. Destaca-se o elevado potencial para o turismo, dado o importante patrimnio histrico-cultural, atrativos naturais peculiares em funo do relevo contrastante e biomas diversificados, com nfase ao canyon Guartel e ao Parque Estadual de Vila Velha, como stios naturais de grande valor turstico.

    Fonte: Redes Urbanas Regionais Srie Caracterizao e tendncias da rede urbana do Brasil Sul, IPEA, IBGE, UNICAMP, IPARDES. Leituras regionais : mesorregies geogrficas paranaenses : sumrio executivo / Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econmico e Social. Curitiba : IPARDES, 2004.

    33..22 LLOOCCAALLIIZZAAOO GGEEOOGGRRAAFFIICCAA

    O municpio de Telmaco Borba est localizado ao Centro-leste Paranaense e faz divisa ao Norte com o Municpio de Curiva PR, a Oeste com o Municpio de Ortigueira, ao Sul com o Municpio de Tibag, a Leste com o Municpio de Ventania e sudoeste com o Municpio de Imba, sendo que seu permetro definido na lei 4.738 de 05 de julho de 1963, alterada pela lei 9.277 de 28 de maio de 1990 que desmembrou o municpio do Imba.

  • A rea total do municpio, segundo dados do PARANACIDADE 2005, de 1.508,384 Km2, sendo que 15,5 Km2 do territrio se trata de rea urbana, o permetro urbano definida pela lei Municipal 1.277 de 26 de novembro de 2000.

    3.3 Distncia das principais cidades Segundo informaes do Site www.aondefica.com.br a cidade de

    Telmaco Borba dista:

    Da capital do Estado do Paran 237 Km por via rodoviria (BR 376) e 472 KM por via frrea.

    De Ponta Grossa, a cidade plo da regio administrativa, dista 130 Km. De Londrina 191 Km saindo atravs do Municpio de Curiva, Sapopema, So Jernimo da

    Serra seguindo at Londrina. De Apucarana 166 Km. De Maring 249 Km.

    3.4 Insero nos Campos Gerais

    O municpio Encontra-se inserido tambm na Regio Administrativa 04 Campos Gerais do Paran, pertencente Associao dos Municpios da Regio dos Campos Gerais AMCG, juntamente com os municpios : Arapot, Candido de Abreu, Carambe, Castro, Curiva, Imba, Ipiranga, Iva, Jaguariava, Lapa, Ortigueira, Palmeira, Pira do Sul, Ponta Grossa (cidade plo), Porto Amazonas, Reserva, So Joo do Triunfo, Sengs, Telmaco Borba e Ventania.

    O municpio estando estrategicamente localizado e sendo a maior

    cidade, tambm cidade plo de sua micro-regio que compreende os municpios de Curiva, Tibag, Ventania, Imba, Ortigueira e Reserva.

  • 3.5 Coordenadas geogrficas :

    Latitude 24 19 37 Sul Longitude 50 36 58 W-GR

    Foto 3.1: Municpio de Telmaco Borba em relao os limites estaduais (FONTE :www.mte.gov.br)

    3.6 Altitude:

    Telmaco Borba localiza-se no Segundo Planalto ou Planalto de Ponta Grossa. A paisagem suavemente ondulada sobre um substrato constitudo por sedimentos paleozicos do denoviano, carbonfero e do permiano. De um modo geral a superfcie do Segundo Planalto uniforme. A sede municipal est a uma altitude de 760 metros em relao ao nvel do mar.

    3.7 Solo:

  • Conforme o Atlas do Estado do Paran, os tipos de solos predominantes na regio so o podzlico vermelho amarelo e o latossolo vermelho escuro.

    No municpio de Telmaco Borba aparecem rochas originadas da Era Paleozica, no perodo Permiano Inferior (280 a 230 milhes de anos); so rochas do grupo Itarar, formao do Rio do Sul ou Mafra e folhato e siltitos cinzentos, arenitos e diamictitos e camadas de carvo.

    Na poro sudoeste da cidade h um grande dique de rochas baslticas (pedreira do J. Bandeirantes). O solo do municpio apresenta em maior quantidade duas variaes: o pedozico vermelho-amarelo e o latossolo vermelho-escuro, parecendo fsseis como Chonetes sp. Langolla Imbituvenses, Warthia sp., Elonicthys Gondwanus e Heteropectem Catharina.

    3.8 - Hidrografia

    Telmaco Borba drenado pela bacia hidrogrfica do Rio Tibag, ficando a sede do municpio margem esquerda deste. Tanto a captao de gua para a cidade como para Indstria Klabin do Paran de Celulose S/A feita no Rio Tibag. 3.9 Aspectos climticos:

    3.9.1 Clima :

    Conforme Mapa de Classificao Climtica Segundo Koppen, o clima predominante no Municpio de Telmaco Borba esta situado entre a regio Cfa e Cfb, porm conforme analisado em Carta Climtica, fornecida pelo Instituto Agronmico do Paran IAPAR, pode-se caracterizar o municpio como CFA, que se define como Clima subtropical apresentando temperatura mdia no ms mais frio inferior a 18C (mesotrmico) e temperatura mdia no ms mais quente, acima de 22 C, com veres quentes, geadas pouco freqentes e tendncias de concentrao das chuvas nos meses de vero, contudo sem estao seca definida.

  • Fonte IAPAR

    3.9.2 Umidade relativa anual:

    Segundo dados do IAPAR coletados entre 1976 e 2004 a umidade relativa do ar em media anual de 78,75% sendo o outono com ar ligeiramente mais mido com ndice de 83% e a primavera o perodo com o ar ligeiramente mais seco com ndice de 75%.

    3.9.3 Precipitao mdia anual:

    Segundo dados do IAPAR coletados entre 1976 e 2004 a precipitao mdia na regio de 257,87 mm, sendo o perodo com menor pluviosidade o ms de agosto com precipitao mdia de 69,4 mm distribudos em 8 dias e o perodo de maior pluviosidade o ms de janeiro com precipitao mdia de 204,6 mm distribudos em 15 dias. 3.9.4 Temperatura: Segundo dados do IAPAR coletados entre 1976 e 2004 a temperatura mdia anual de 18,52c, sendo o perodo com temperaturas mais elevadas o vero com mdia de 22,26C e o perodo com menores temperaturas o inverno com temperaturas mdias de 14,23C. Neste perodo a temperatura mxima absoluta registrada foi de

  • 38,2C em novembro de 1985 e a temperatura mnima registrada foi de -5,0C em junho de 1978. 3.9.5 Vento dominante: Segundo dados do IAPAR coletados entre 1976 e 2004 a predominncia de ventos no municpio na direo SE (sentido parque industrial centro), com velocidades mdias de 1,658 m/s com predominncia de ventos ligeiramente mais fortes nos meses de novembro e dezembro com velocidade mdia de 1,9 m/s e predominncia de ventos ligeiramente mais fracos nos meses de maio e junho com velocidade mdia de 1,4 m/s.

    3.10 Vegetao:

    A vegetao original de Telmaco Borba era constituda por pastagens e mata com espcies tidas por nobres a exemplo: Araucria, Cedro, Peroba e Cavina. Em decorrncia da utilizao de matria prima, os capes de Araucria foram rareando, iniciando-se o reflorestamento, quando a flora local passou a ser gradativamente substituda por espcies nativas da Escandinvia, Pinus Ellioti e Pinus Taeda, e da Austrlia, Eucaliptos. Atualmente, o municpio est rodeado por uma grande rea de reflorestamento (silvicultura) que serve de matria prima para Klabin, Diviso Paran.

    Importante destacar que rea reflorestada pela Klabin constitui-se uma das

    maiores reas reflorestas privadas do pas.

  • 3.11 - Preservao Ambiental

    Atualmente o municpio conta com a Reserva Florestal do Saltinho, criada pelo decreto n 2.120 de 08/12/83, com rea de 9,10 hectares, e com destaque, Parque Ecolgico Samuel Klabin (vide seo Turismo), sendo importante destacar que as empresas Klabin realizam vrios programas de preservao ambiental tendo inclusive certificado ISO 14.003. Tambm vale relatar que a Klabin foi a primeira empresa do setor de papel e celulose das Amricas a ter suas florestas, no Paran, certificadas pelo FSC - Forest Stewardship Council, confirmando que a empresa desenvolve suas atividades dentro de padres de conservao ambiental e sustentabilidade scio-econmica. O poder pblico municipal muito acanhado na rea de preservao ambiental sendo que as atividades desenvolvidas pela klabin na rea figuram quase que como exclusivas no municpio. Sendo que as mesmas merecem destaque.

  • 3.11.1 A preservao ambiental na Fazenda Monte Alegre *

    Na fazenda Monte Alegre, propriedade mais antiga da Klabin, so 85 mil hectares de matas nativas, ou seja, 38% da rea total da empresa - uma das maiores zonas de conservao do estado. A flora local rene cerca de 130 espcies arbreas pertencentes a mais de 40 diferentes famlias. As matas naturais interligadas, em corredores ecolgicos, garantem a animais e plantas a sua perpetuao e proporcionam uma significativa riqueza de habitats para a fauna. Constitui-se o berrio dos demais programas de preservao ambiental promovidos pela Klabin no Municpio.

    3.11.2 Fitoterapia *

    A Klabin realiza um projeto de utilizao dos PFNM Produtos Florestais No Madeireiros. Iniciado em 1984, de forma artesanal e funcionando em escala de manipulao a partir de 1989, a Operao de Fitoterapia, como conhecido o processo, busca a preservao e uso racional da biodiversidade. O laboratrio de manipulao produz, hoje, cerca de 30 produtos da Linha Teraputica provenientes de plantas medicinais, utilizados pela Equipe da Sade da Empresa e o aviamento de receitas e distribuio dos produtos realizado em uma farmcia interna tambm acessvel a populao do municpio a um custo mdio 4 vezes menor que o de produtos alopticos. Alm dos produtos teraputicos, a atividade conta tambm com a Linha Phitosphera Beleza & Sade, com cerca de 30 produtos manipulados, que aliam a ao preventivo/teraputica dos vegetais a substncias de higiene e toucador (ao cosmtica). Em 1999, a Klabin foi a primeira empresa do mundo a ter o manejo de plantas medicinais certificado pelo Forest Stewardship Council (FSC). Em 2001, completou-se o ciclo com a certificao da Cadeia de Custdia dos PFNM - Produtos Florestais No Madeireiros, para fitoterpicos e fitocosmticos.

  • Laboratrio fitoterpico 3.11.3 Projetos de preservao ambiental promovidos pela Klabin* 3.11.3.1 Projeto puma

    O Puma (Puma concolor) uma espcie de felino de mdio a grande porte, que ocorre nas trs Amricas, desde a Patagnia, at o Canad. No Brasil, est entre as espcies ameaadas de extino. Habita preferencialmente as florestas e bordas de matas, e eventualmente em reas de campo, prximo a capes de mata. ativo principalmente noite e tem hbitos solitrios, juntando-se em casais apenas na poca da reproduo.

    Na Fazenda Monte Alegre, esta espcie encontra condies propcias sua manuteno e conservao. Considerando a sua relativa abundncia na regio, o fato de ser uma espcie ameaada de extino e com potencial como bioindicadora, a Klabin e o Programa RHAE - CNPq financiaram o projeto Estudo Ecolgico do Puma (Puma concolor) na Fazenda Monte Alegre". Cujo estudo foi realizado entre os anos de 1998 e 2000 pela ONG Projeto Puma com sede em Florianpolis, que constatou a existncia de cerca de 100 indivduos na Fazenda Monte Alegre. At agora, no foram registrados quaisquer incidentes destes animais com seres humanos. 3.11.3.2 - Projeto Monitoramento da Biodiversidade Projeto - Levantamento da Avifauna

    J foram identificadas 322 espcies de aves, que distribuem-se em 50 famlias. Isto representa 44,8% das espcies de aves registradas para o estado do Paran, que conta com 638 espcies.

    Foi registrada a ocorrncia de 10 espcies, que constam da lista de aves ameaadas no Brasil, e de 8 espcies, que constam da lista de aves ameaadas no Paran. Projeto - Levantamento de Anfbios

  • Visando o estudo destes animais na Fazenda Monte Alegre,

    desde setembro de 1999, a Klabin apoiou um projeto de mestrado e apia um de doutorado na rea de zoologia da UFPR. Atualmente, 39 espcies esto registradas. Destas, quatro espcies so ampliaes da distribuio geogrfica para o interior do estado do Paran, e uma novo registro para o mesmo. Pelo menos seis espcies so indicadoras de preservao e qualidade ambiental por se limitarem a um ambiente determinado e por no suportarem alto grau de alterao do mesmo.

    Projeto - Levantamento de Mamferos Dentro da rea da empresa, so bem conhecidos os

    mamferos de mdio e grande porte, Todavia, os mamferos de pequeno porte (Chiroptera, Rodentia e Didelphimorphia) so poucos conhecidos devido s dificuldades de identificao correta destes animais. A partir de julho de 2001, iniciou-se um levantamento mais aprofundado da mastofauna da Fazenda Monte Alegre incluindo tambm os pequenos mamferos. Atualmente, existem registradas 56 espcies de mamferos, sendo que destas, 6 espcies foram registradas este ano, com destaque para a cuca-dgua (Chironectes minimus) por ser ameaada de extino e a raposinha-do-campo (Lycalopex vetulus), por ser o registro mais ao sul, com provvel limite de distribuio para a espcie na rea da Fazenda Monte Alegre e o gato-mourisco.

    Projeto - Levantamento de Rpteis

    O levantamento das espcies de rpteis j vinha sendo realizado na rea da Fazenda Monte Alegre, quando constavam da lista 30 espcies de rpteis. Como parte das atividades desenvolvidas em 2001, a listagem foi adequada e atualizada sendo registradas mais 7 novas espcies para a regio, totalizando 37 espcies 3.11.3.3 Projeto de Monitoramento de Bacias Hidrogrficas

    A Klabin passou a integrar o PROMAB (Programa de Monitoramento Ambiental) do IPEF, a partir de 2002, com o objetivo de implantar o monitoramento de bacias hidrogrficas. A instalao de trs microbacias permitir obter importantes informaes sobre o funcionamento hidrolgico destas reas e identificar indicadores hidrolgicos de manejo sustentvel das plantaes florestais. A estreita relao do ciclo hidrolgico e a biogeoqumica da microbacia constitui indicador de sustentabilidade dos mais importantes. Uma das microbacias selecionadas situada em floresta nativa primria dever ser um modelo de microbacia no alterada para o Programa como um todo. 3.11.4 - Parque Ecolgico *

  • Consiste na principal estrutura de apoio s atividades desenvolvidas pelo Manejo Ambiental. Implantado em 1980 pela Klabin dentro da fazenda Monte Alegre, o Parque Ecolgico ocupa uma rea total de 11.196 ha, dos quais 7.883 ha so ocupados por florestas naturais, representadas pela Mata de Araucria. Algumas destas florestas ainda se encontram em estado primitivo ou pouco alteradas. Os objetivos do Parque Ecolgico so:

    Consiste na principal estrutura de apoio s atividades desenvolvidas pelo Manejo

    Ambiental. Implantado em 1980 pela Klabin dentro da fazenda Monte Alegre, o Parque Ecolgico ocupa uma rea total de 11.196 ha, dos quais 7.883 ha so ocupados por florestas naturais, representadas pela Mata de Araucria. Algumas destas florestas ainda se encontram em estado primitivo ou pouco alteradas. Os objetivos do Parque Ecolgico so:

    Desenvolver pesquisa em vida selvagem (fauna e flora); Proteger as amostras de ecossistemas primitivos e o habitat caracterstico da fauna nativa; Resguardar atributos excepcionais da natureza.

    Criadouro Cientfico de Animais Silvestres

    O Criadouro Cientfico de Animais Silvestres, localizado nas dependncias do Parque Ecolgico, est registrado junto ao IBAMA e constitudo por 53 recintos e viveiros que abrigam 18 espcies de mamferos, 48 espcies de aves, alm de serpentrios para cobras venenosas e no venenosas. A partir da reproduo em cativeiro executado o programa de reintroduo de espcies da fauna silvestre j extintas a nvel regional, como por exemplo, a anta e a ema. Este programa est baseado em pesquisa e coleta de dados nas provveis reas de soltura.

  • Atualmente o Criadouro tem como prioridade, a reproduo da Anta, Lobo-guar, Gato-do-mato, Ema, Mutum e a Jacutinga. Espcies comuns na Fazenda Monte Alegre como a Capivara, Cateto, Macaco-prego, Cachorro-do-mato, entre outros, visam atender mais ao Programa de Educao Ambiental do que sua reproduo. Alm disso, o criadouro propicia condies de tratamento a animais silvestres apreendidos pela fiscalizao, com atendimento veterinrio, alimentao e reaclimatao, permitindo a sua reintroduo vida silvestre. Em 2001, foram reintroduzidos 180 aves e 7 mamferos. Centro de interpretao da natureza

    Com seus 450 m de construo rstica integrada paisagem natural, o Centro de Interpretao da Natureza mantm um auditrio para 66 pessoas, uma sala de atividades para uso das escolas e um salo de exposies da fauna local, com animais taxidermizados expostos em dioramas e redomas. Possui ainda um serpentrio para cobras venenosas e aqurios com peixes da bacia do Rio Tibagi. O espao utilizado para o desenvolvimento das atividades de educao ambiental junto comunidade, escolas e funcionrios da empresa. Foi inaugurado por ocasio da Conferncia Mundial das Naes Unidas para o Meio Ambiente, Rio-92.

    Museu da fauna e flora

    Em sua rea de 70 m, esto expostos exemplares da flora e principalmente fauna da regio. Seu acervo zoolgico est constitudo por aproximadamente 600 peas, sendo 165 animais taxidermizados, 25 esqueletos, 110 crnios, 150 peas preservadas em meio lquido e 150 peas variadas. O Museu ainda mantm insetrio, serpentrio para cobras no venenosas (vivas), e uma coleo de excicatas, carpoteca e xiloteca da flora arbrea de Monte Alegre. um dos mais completos museus de fauna e flora da regio. Trilha ecolgica

  • Trilha Das guas, este o nome da Trilha do Parque Ecolgico. Ao longo de seu percurso observa-se a gua nas mais diversas formas, que vo desde nascentes, pequenos crregos e rios maiores, com suas cachoeiras naturais. A Trilha das guas tem uma extenso de 3.000 metros, e pode ser percorrida em aproximadamente 1 hora. Seu percurso circular, com escadas, pontes e passarelas harmoniosamente integradas ao ambiente, diminuindo o grau de dificuldade. A distncia percorrida est indicada atravs de plaquetas instaladas a cada 200 metros.

    Ciclovia harmonia parque ecolgico Implantada em 1996, seu percurso de 3.100 metros permite o acesso da comunidade regional ao Parque Ecolgico, passando pelo interior da floresta e reas de campo nativo. Apresenta as principais rvores nativas identificadas atravs plaquetas, alm de de placas educativas. Mantendo as caractersticas mais naturais possveis, est perfeitamente integrada ao ambiente, permitindo sua livre utilizao por ciclistas e pedestres. * - Informaes obtidas no sitio www.klabin.com.br 3.11.5 - Fauna Nativa *

    Dentro da Fazenda Monte

    Alegre foram identificadas, at o momento, 559 espcies de mamferos, aves, anfbios, rpteis e peixes. Desse total, 14 integram a lista dos animais considerados em extino pelo Ibama: as aves soc-boi, pomba-de-espelho, cigarra verdadeira, caminheiro, papagaio-de-peito-roxo, maria-do-campo, e os mamferos tamandu-bandeira, morcego,

    Cachorro do mato Cerdocyon thous

  • lobo-guar, jaguatirica, gato-do-mato-pequeno, gato-maracaj, ona parda e veado-boror

    Mamferos: dentro do grupo de mamferos de mdio e grande porte esto identificados 43 espcies, distribudas em 8 ordens e 20 famlias, sendo as mais comuns:- veados-catingueiro, Pacas Queixada, Ourio, Cotia, Capivara, Tatu, Jaguatirica, Sussurana,Macaco-Prego, Lontra, Cachorro- do mato, Irara, Tamandu-bandeira, Cateto, Pre, Quati, gamb, Lobo-guar e Gato-do-mato.

    Suuarana Ona Parda Puma concolor

    Quati Nasua nasua

    Gamb de orelha preta Tapirus terrestris

    Rpteis: Cgado e Lagarto.

    Aves: esto identificados 286 espcies, as quais distribuem-se em 50 famlias.Destas, algumas so consideradas espcies raras ou ameaadas de extino. Entre as espcies mais comuns so encontradas: Macuco, Perdiz, Codorna, Mergulho, Gara, Curicaca, Urubu-rei, Jacu, Uru, Sacacura, Pomba, Rola, Periquito, Papagaio-de peito-roxo, Alma-de gato, An, Saci, Coruja, Mocho, Bacurau, Curiango, Beija-flor, Surucu, Martim-pescador, Tucano, Pica-pau, Maria- Leque, Joo- de barro, Araponga, Tangar, Sanhao, Trinca-ferro, Curi. Peixes: Cascudo, Bagre, Lambari, Piava, Mandi, Traira, Dourado, Corimba. 3.11.6 Flora Nativa* Dentre as espcies nativas na Fazenda Monte Alegre destacam-se: Araucria, Cedro, Canafistula, Cavina, Angico branco, Peroba, Peroba rosa, tarum, Alecrim, Timb, Guajuvira, Pau marfim, Canela amarela, Aoita cavalo, Pau de lagarto, Tenente Jos.

  • * Fonte: livro Capital do Papel, por Andr Miguel Sidor Coraiola, 4 edio, 2003 e dados extrado do sitio. www.klabin.com.br.

    4.0 SISTEMAS DE TRANSPORTE

    4.1 Transporte Rodovirio O Municpio de Telmaco Borba servido pela denominada Rodovia do Papel a PR 160. Esta rodovia corta o municpio em toda a sua extenso com direo Norte-Sul. Ao norte, no municpio de Curiva, a PR 160 faz entroncamento com a PR 090 (Rodovia do Cerne) ou corredor do Norte Pioneiro e ao Sul no extremo sul do municpio a PR 160 adentra ao Municpio de Imba e liga-se BR 376 conhecida como Rodovia do Caf. O municpio possui ainda ligao com o municpio de Tibag atravs da PR 340 e conta com uma extensa rede de estradas vicinais que ligam as localidades da regio, principalmente localizadas na fazenda reflorestada da Industria Klabin S/A.

  • Foto : Telmaco Borba em relao s rodovias ( Fonte : www.dnit.gov.br)

    4.2 Transporte Ferrovirio Telmaco Borba faz parte do 2 Distrito de Produo, segundo a Rede Ferroviria Federal S/A RFFSA (Atual Amrica Latina Logstica). O trecho entra no municpio pela poro nordeste chegando at a sede municipal, localizada no centro-sul do municpio. A regio atendida apenas com trens de carga para o escoamento da produo da empresa Klabin.

    4.3 Transporte Areo

    O Aeroporto Municipal foi Inaugurado em 28 de abril de 1.987. Caractersticas: dimenses da pista: 1.800 m x 30 m asfalto, sendo o maior da regio dos campos gerais inclusive maior que o de Ponta Grossa. administrado pela Klabin do Paran.

    4.4 - Transporte de Rodovirio Intermunicipal Quanto ao transporte de passageiros e encomendas, a cidade possui um terminal rodovirio localizado na rea central sito a Av. Naes Unidas. Cinco empresas possuem escritrios e operam os servios transporte de passageiros interurbano com as seguintes linhas e horrios:

  • Viao Ouro Branco Linha: Telmaco Borba Londrina Londrina - Telmaco Borba Horrio: Sada 07:00h 12:30h 17:00h Chegada 09:35h 11:35h 19:30h Viao Princesa dos Campos Linhas: Telmaco Borba Ponta Grossa/Curitiba Curitiba/Ponta Grossa Telmaco Borba Horrio de sada: 07:00h 09:50h 12:45h 15:00h 17:00h 19:00h Horrio de chegada: 11:00h 14:45h 17:00h 19:45h 21:30h 01:00h Linha Telmaco Borba - Tibag Horrio de sada 06:45h 14:30h Viao Jia Linhas: Telmaco Borba Curiva/Figueira/Ibait Ibait/Figueira/Curiva Telmaco Borba Horrio de sada 06:30h 10:00h 14:00h 17:30h Horrio de chegada 09:10h 12:40h 16:40h 20:10h Viao Princesa do Norte Linhas: Horrio de Sada Telmaco Borba Santo Antnio da Platina 07:10h Telmaco Borba Arapot 13:30h 20:30h Telmaco Borba So Paulo 21:00h Horrio de Chegada So Paulo Telmaco Borba 06:00h Arapot Telmaco Borba 11:00h 20:50h Santo Ant. da Platina 18:30h Viao Vinsa Sada de T. Borba Chegada em T. Borba 06:55h - P/ Reserva 06:50h - do Imba 07:30h - P/ Charqueada 09:00h - de Reserva 09:15h - P/ Reserva 09:00h - da Charqueada 10:20h - P/ Imba 11:00h - da Reserva

  • 11:20h - P/ Charqueada 13:00h - da Charqueada 13:50h - P/ Imba 16:00h - de Reserva 14:15h - P/ Reserva 16:30h - da Charqueada 14:40h - P/ Charqueada 15:15h - P/ Natingui 16:30h - P/ Reserva 18:00h - P/ Imba

    Terminal rodovirio O terminal rodovirio municipal atende a toda a demanda de transporte coletivo intermunicipal e conta ainda conta com ampla rea comercial, onde existem 13 estabelecimentos comerciais, dentre eles 1 restaurante, 1 restaurante e lanchonete, 5 lanchonetes, 1 cabeleireiro, 1 barbeiro, 2 revistarias, 1 loja de artesanato, 1 loja de presentes, 1 guarda volume e 1 chaveiro. O trafego de passageiros pelo terminal rodovirio municipal em torno de 8.000 pessoas ao ms. 4.5 Transporte Coletivo Urbano O transporte coletivo urbano operado desde a dcada de 70 em concesso pela empresa VINSA (Viao Nossa Senhora Aparecida). Atualmente existem 6 linhas em operao sendo elas; So Silvestre, Jd. Alegre, Jd. Bandeirantes, Parque Limeira rea VI, Distrito industrial, Cem casas/So Francisco e Cem casas/Rio Alegre.

    Os transporte coletivo realizado com 18 veculos das 6:00h as 23:30h, sendo que a linha que atende o distrito industrial possui horrios especiais durante a madrugada, as 02:00h e as 04:00h

    Vinsa - breve perfil

    Seu fundador Benedito Aleixo de Queiroz, natural de Carlpolis/Pr, iniciou suas

    atividades com transporte coletivo em julho de 1960 quando adquiriu o direito de concesso da linha de Ribeiro Claro Joaquim Tvora, criando assim a empresa Queiroz & Cia Ltda. Em 1963 comprou os direitos de concesso da empresa Viao Santa Rita, de Wenceslau Brs, ampliando assim, suas atividades no meio do transporte coletivo, quando veio a fundar a empresa Benedito Aleixo de Queiroz & Cia Ltda, em 20 de abril de 1965, dando origem VINSA (Viao Nossa Senhora de Aparecida). Em 1969 fixou residncia em Telmaco Borba, transferindo a sede do estabelecimento para esta cidade.

    A VINSA tem sua matriz sediada na Alameda Washington Luiz n 490, Socomin, ocupando uma rea de 6.600 m, tendo como Scios-Administrativos os senhores Benedito Aleixo de Queiroz, Paulo Roberto de Oliveira Queiroz e Joo Batista de Oliveira Queiroz. Hoje encontram-se fixadas filiais em Londrina e Ponta

  • Grossa, e conta com as seguintes agncias de vendas de passagens: Cndido de Abreu, Iva, Ivaipor, Imba, Ipiranga, Manoel Ribas, Reserva e Telmaco Borba. Atualmente as atividades da VINSA esto voltadas para o Transporte Urbano de Passageiros, o qual atende nossa comunidade, Transporte Rodovirio de Passageiros (Inter-Municipal) e Cargas/Encomendas, atendendo as seguintes cidades: Candido de Abreu, Imba, Ipiranga, Iva, Ivaipor, Manoel Ribas, Natingui, Ponta Grossa, Reserva, Rio Novo, Rosrio do Ivai, Telmaco Borba e Tereza Cristina. Fretamento, atendendo as Indstrias Klabin (a mais de 35 anos), e empresas no Distrito Industrial de Telmaco Borba e Ponta Grossa, e Turismo, o qual atua em todo territrio nacional e pases vizinhos. A VINSA conta com uma frota de 75 nibus e um quadro de funcionrios que gira em torno de 160 empregos diretos. Deste total de veculos, 18 so destinados ao transporte urbano de nossa cidade, com uma tarifa de R$1,60 desde dezembro/2004. Atendendo a populao em uma malha de 8 itinerrios inter-bairros (Jd Bandeirantes, Jd Alegre, Vila Esperena, Parque Limeira, Sta Rita, So Francisco, So Silvestre, Jd Europa/Ria Alegre/Recanto Feliz) distribudos em mais de 290 horrios por dia.

    4.6 - Outros Servios de Transporte

    Txi O municpio conta com 6 pontos e 43 veculos dos quais 23 so cooperados da Cooptaxi. Transporte Municipal de Escolares Todavia Existem 33 veculos que realizam transporte escolar municipal. Transporte de Cargas: Existem cadastrados junto a seo de arrecadao do municpio 130 empresas atuantes no ramo de transporte de cargas, salientando que muitas delas se tratam na verdade de motoristas autnomos proprietrios do prprio veculo. Transporte de pessoas em geral Existem 62 empresas (empresas propriamente ditas e particulares proprietrios de veculos) atuando no transporte de passageiros, com van e nibus. Comumente prestam servios s empresas do parque industrial, Klabin, Prefeitura Municipal e transporte de alunos Ponta Grossa. Veculos particulares Segundo dados do DETRAN/PR no ano de 2005 se encontram licenciados no Municpio os seguintes veculos

  • Veculo QuantidadeAutomvel 10.956 Caminho 911

    Caminho trator 270 Caminhonete 446

    Camioneta 1.062 Ciclo-motor 06 Micronibus 112 Motocicleta 2.536 Motoneta 571 nibus 172

    Reboque 218 Semi-reboque 353 Trator rodas 111

    Triciclo 02 Utilitrio 06

    Total 17.732

    Estes dados traduzem dois elementos interessantes: Existe aproximadamente 1 automvel para cada 5,7 habitantes e 1 motocicleta

    ou motoneta para cada 20 habitantes O numero expressivo de veculos de carga (aproximadamente 1 para

    cada 36 habitantes) traduzem uma grande expresso do segmento de prestao de servios de transporte de cargas na economia municipal.

    Bonde Areo

    Comumente chamado de bondinho, uma das principais atraes tursticas da cidade. Foi inaugurado no final da dcada de cinqenta, com capacidade para 32 passageiros, ligando Telmaco Borba harmonia, com 1.318 m de vo livre sobre o Rio Tibag

  • 55..00 AASSPPEECCTTOOSS DDEEMMOOGGRRFFIICCOOSS

    5.1 POPULAO :

    O municpio de Telmaco Borba apresentava uma populao total no ano de 2003 de 62.469 habitantes, dos quais segundo SIMBRASIL com base no ano 2000, apresentava uma populao urbana de 58.354 habitantes e na rea rural 2.884 habitantes, destes 95 % da populao esta concentrada na rea urbana do distrito sede, ver grfico abaixo.

    Grfico Comparativo da Populao Urbana X Rural - Ano base 2000

    populao urbana ; 58.354; 95%

    populao rural ; 2.884; 5%

    Cabe salientar que em 1997 houve uma grande queda no nmero da

    populao total de Telmaco Borba, e isto se deve ao fato do desmembramento de Imba, que a partir desta data tornou-se municpio.

    Devido a isso para efeito de clculo da taxa de crescimento municipal, foi computado o perodo de 1997 2003, com base nos dados do IBGE, apresentando como taxa de crescimento neste perodo 2,51%, tendo como crescimento 0,4183333 % ao ano.

  • Grfico Comparativo da Populao Total

    64.963 64.632

    56.833 56.734 56.636

    61.238 61.62362.079 62.469

    50.000

    52.500

    55.000

    57.500

    60.000

    62.500

    65.000

    67.500

    70.000

    72.500

    75.000

    77.500