Prefeito: GILBERTO KASSAB

Ano 54 São Paulo, terça-feira, 12 de maio de 2009 Número 86

Programa Mãe Paulistana completa amarca de 300 mil enxovais entregues

Texto: Letícia Delamare Cardosolmcardoso@prefeitura.sp.gov.br

O kit de número 300 mil foi entregue no sábado, em homenagem ao Dia das Mães

Errata

A legenda da foto de capa da reportagem ‘Urbanização de Parai-sópolis atrai a atenção da comuni-dade internacional’ foi publicada com incorreção no Diário Oficial de sábado, 9 de maio. A personagem que detalha os projetos é Maria Te-resa Diniz, coordenadora do projeto Paraisópolis, e não Elisabete França, como foi citado.

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Na véspera do dia das mães, a pre-feita de São Paulo em exercício entregou o tricentésimo milésimo

enxoval do programa Mãe Paulistana. A entrega simbólica foi realizada na manhã de sábado, dia 9, no Hospital Municipal M’Boi Mirim, na Zona Sul. O kit con-tém uma bolsa grande im-permeável, c o m 1 6 itens que

toda mãe precisa durante os primeiros meses de vida do bebê: cobertor, manta, diversos conjuntos de roupas e meias, totalmente gratuitos.

“Há quase 40 anos luto para que as mulheres que buscam a rede pública tenham bom atendimento na área gineco-lógica. Portanto, para mim é uma grande alegria esse programa”, disse a prefeita em exercício. “Em três anos, o Mãe Paulistana já atingiu essa gigantesca marca, de 300 mil partos. Agora vejo que, na gravidez e no parto, as mulheres paulistanas estão muitíssimo bem atendidas”, concluiu a

prefeita, após visitar as novas mães no hospital e fazer a entrega dos kits.

Balanço do programa

Desde seu início, em março de 2006, a Rede de Proteção à

Mãe Paulistana garante consultas de pré-natal, local de parto, vale-

transporte e enxoval. O programa já realizou também mais de 336 mil partos no município de São

Paulo, até abril de 2009.Segundo o secretário-adjunto de Saú-

de, o programa é considerado prioritário pela administração. “Quando falamos do programa, além da sua importância social inquestionável, estamos falando de números superlativos. Foram mais de 338 mil ultra-sons já feitos. E depois que o bebê nasce, no seu primeiro ano de vida, ele continua tendo consultas de reavaliação - essas já foram mais de 160 mil”, disse o secretário-adjunto, lembrando que o projeto atua em várias frentes. “Tudo começa pelo pré-natal, fundamental para garantir que o parto transcorra bem. O programa também facilita o acesso das gestantes ao vale-transporte: já foram mais de 260 mil cartões da SPTrans entregues, o que pos-sibilitou mais de 1,9 milhão de consultas de pré-natal. Depois do parto - em que a mãe já sabe antecipadamente onde vai dar à luz -, ela recebe o enxoval, com 16 itens necessários nos primeiros meses. Então é um programa essencial, que vai

continuar crescendo”, completou.Para se inscrever no Mãe Paulista-

na, a gestante deve procurar a Uni-

dade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência. O programa beneficia diretamente os recém-nascidos, pois pre-vê uma assistência especializada após o nascimento com tempo de permanência hospitalar de pelo menos 48 horas. Isso ajuda no estímulo ao aleitamento materno e permite a coleta dos exames de Triagem Neonatal antes do retorno para casa.

Hospitais

Dois novos hospitais municipais (Ci-dade Tiradentes e M’Boi Mirim) foram entregues à população ampliando o número de leitos de maternidade. O programa conta também com o suporte dos cinco grandes hospitais universitários da Capital, totalizando 37 maternida-des vinculadas. Dentro da cobertura hospitalar foi implantado o Programa de Diagnóstico e Tratamento das Re-tinopatias da Prematuridade, que teve início em maio de 2008 e já avaliou 766 crianças, sendo que 14 foram tratadas com cirurgia a laser.

O Hospital M’Boi Mirim é referência no atendimento para mais de meio milhão de pessoas que moram na re-gião. Ele conta com 1.300 funcionários, dentre os quais 280 são médicos e 500 profissionais de saúde. Cerca de 50% dos funcionários do hospital são mora-dores da região. Desde sua inauguração, em abril de 2008, a maternidade da unidade realizou mais de 2.200 partos. Anteriormente, as gestantes tinham que se deslocar para hospitais distantes da área, como o Hospital do Campo Limpo e a Santa Casa de Santo Amaro.