POTIFOLIO_GRUPO_2011

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    1/30

    ITABERABA - BA2011

    1

    KLEBER LOPES DA SILVALUCIO OLIVEIRA RODRIGUES

    PAULO GUSTAVO MOREIRA LIMARAFAEL MAGALHES DOS SANTOS

    SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOADMINISTRAO

    ADMINISTRAOEVOLUO POLTICA, SOCIAL E EMPRESARIAL

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    2/30

    ITABERABA - BA2011

    2

    ADMINISTRAOEVOLUO POLTICA, SOCIAL E EMPRESARIAL

    Trabalho apresentado ao Curso Administrao daUNOPAR - Universidade Norte do Paran, para asdisciplinas de Teoria da Administrao I, Comunicao eLinguagem, Sociologia e Filosofia.

    Prof.Adiana RampazoMarcelo SilveiraWilson SanchesMrcia Bastos

    KLEBER LOPES DA SILVALUCIO OLIVEIRA RODRIGUES

    PAULO GUSTAVO MOREIRA LIMA

    RAFAEL MAGALHES DOS SANTOS

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    3/30

    SUMRIO

    1.INTRODUO..........................................................................................................1

    2.HABILIDADES DO ADMINISTRADOR....................................................................2

    3. A EVOLUO DO CONCEITO DE SER HUMANO PELA ADMINISTRAO.....4

    4.O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO..............................................................8

    5.ANOMIA, RACIONALIZAO E ALIENAO.................................................... 13

    6. TEORIA MARXISTA..............................................................................................14

    7. TEORIA WEBERIANA...........................................................................................15

    8.POSITIVISMO.........................................................................................................17

    9.CONCEPO DO HOMEM NA IDADE MODERNA..............................................19

    10. A LINGUAGEM NO MUNDO EMPRESARIAL....................................................20

    11.PESQUISA-APRESENTAO DE ANALISE......................................................22

    12.CONCLUSO.......................................................................................................25

    13.REFERNCIAS.....................................................................................................26

    3

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    4/30

    1 INTRODUO

    A partir de pesquisas e estudos realizados, neste portiflio veremos o que

    necessrio para o desenvolvimento sustentvel das organizaes, o conceito de

    responsabilidade socioambiental, os problemas socioambientais atuais, veremos

    tambm a utilizao da energia fssil, a histria do petrleo, as leis ambientais, os

    enfoques da Sociologia e Teoria da Administrao diante aos problemas ambientais

    e o planejamento organizacional em busca do desenvolvimento sustentvel e da

    imagem organizacional.

    1

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    5/30

    2 HABILIDADES DO ADMINISTRADOR

    Para ocupar posies nas empresas, executar seus papeis e buscar as melhores

    maneiras de administrar, o administrador deve desenvolver e fazer uso de vrias

    habilidades. Logo muitas so habilidades necessrias para atuar em atividade

    gerencial, principalmente no contexto atual, dinmico, e desafiador. Robert L. Katz

    (apud STONER, 1999) classificou as habilidades do administrador em trs grandes

    habilidades: Tcnicas, Humanas e Conceituais. Alguns autores defendiam e

    defendem que o sucesso do administrador decorrncia de traos particulares.

    Pensando no que foi estabelecido por Katz, temos a viso que o que determina o

    sucesso ser a capacidade do que ele faz, e no das caractersticas que ele tem.

    2.1 Habilidades Tcnicas: Envolve o uso especializado e a facilidade com

    procedimentos, com nmeros, e com coisas, so as habilidades ligadas

    execuo do trabalho e o domnio das atividades que realiza, exigindo

    conhecimento especializado, habilidade, facilidade no uso de tcnicas e do

    instrumento para as atividades que desenvolve. Para Chiavenato (2007, p.69)

    a habilidade de fazer coisas concretas e prticas, como desenhar um

    projeto, compor um cronograma, elaborar um programa de produo, entreoutras.

    Logo as habilidades tcnicas so mais importantes para os gerentes de

    primeira linha e para os trabalhadores operacionais.

    2.2 Habilidades Humanas: Capacidade de trabalhar com pessoas, de se

    comunicar, motivar, coordenar, liderar e resolver conflitos. So habilidades

    necessrias para um bom relacionamento, administradores com boas

    Habilidades Humanas se desenvolvem bem em equipes e atuam de maneira

    eficiente e eficaz como lderes. O administrador trabalha com pessoas e

    equipes e faz uso delas para conseguir resultados atravs da liderana,

    comunicao, motivao e na construo de talentos(Chiavenato, 2007,

    p.70).

    Habilidades Humanas so imprescindveis para o bom exerccio da liderana

    organizacional.

    2

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    6/30

    2.3 Habilidades Conceituais: So as habilidades que envolve a viso

    macro da organizao, bem como a facilidade de trabalhar com as idias e

    conceitos, teorias e abstraes, pensa, raciocina, diagnostica, oportuniza evisualiza. So necessrias ao proprietrio, presidente de uma empresa.

    Segundo Chiavenato (2000,p.3) Consiste na capacidade de compreender a

    complexidade da organizao como um todo e o ajustamento do

    comportamento de suas partes. Essa Habilidade permite que as pessoas se

    comportem de acordo com os objetivos da organizao total e no apenas de

    acordo com os objetivos de seu departamento ou grupo imediato

    As Habilidades Conceituais so imprescindveis aos administradores do topo.

    Enfim as habilidades so as destrezas especficas para transformar

    conhecimento em ao, que resulte no desempenho desejado para alcance

    de objetivos.

    Com a evoluo utilizada nas organizaes e na cultura dos administradores,

    pode se dizer que as habilidades do administradores se adaptam ao

    desenvolvimento da tecnologia e da mente humana, sendo que no se tem

    um ruptura e mudana drstica em relao as trs habilidades de Katz, mas

    sim ramificaes destas habilidades.

    3

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    7/30

    3 A EVOLUO DO CONCEITO DO SER HUMANO PELA ADMINISTRAO

    3.1 Homo Economicus

    O ser humano no comeo era visto como um ser simples e previsvel, cujo

    comportamento no variava muito. Incentivos financeiros adequados; constante

    vigilncia e treinamento eram aes consideradas suficientes para garantir boa

    produtividade.

    Na administrao cientifica, para Taylor as empresas padeciam do mal da

    vadiagem sistmica dos operrios, que reduziam a produzam acerca de que serianormal, para evitar a reduo de tarifas de salrios pla gerncia, ento o

    proprietrio era visto como Homo Economicus, o operrio movido por recompensas

    financeiras.

    Os comportamento percebidos como inadequados pelos gerentes eram visto

    como o resultado de uma irracionalidade do comportamento dos indivduos no

    trabalho, mas sim como decorrentes de defeitos na estrutura da organizao ou de

    problemas na sua implementao.

    3.2 Homo Sociais

    Elton Mayo, atravs de suas experincias, reconhece a complexidade do

    comportamento humano nas organizaes. Mostram que o aumento daprodutividade ou dos bons resultados no dependem apenas da melhoria das

    regras, do sistema de trabalho e das estruturas formais. O aumento a afetividade e a

    melhoria do ambiente de trabalho.

    Aps essa experincia, os tericos formam a Escola das relaes humanas.

    Na teoria as relaes humanas de acordo com as experincias que concluram

    que o comportamento e sentimentos eram estritamente relacionados, que as

    influencias do grupo afetam significantemente o comportamento individual, que os

    padres do grupo definiam a produo individual do trabalhador e que o dinheiro era

    4

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    8/30

    fator menor que os padres e sentimentos do grupo ou segurana na determinao

    da produo.

    Os autores da escola de Relaes Humanas da Escola de Relaes Humanas,n

    no entanto tm um ponto em comum com os autores clssicos: consideram o serhumano um ser passivo, que reage de forma padronizada aos estmulos aos quais

    eles so submetidos na organizao.

    3.3 Homo Complexus

    Argyris, Mc Gregor, Libert e Bennis, em trabalhos posteriores a Escola das

    Relaes Humanas, utilizaram argumentos ligados a psicologia para tratar de

    conceitos como motivao e liderana.

    Alguns trabalhos utilizam a pirmide de motivao de Maslow para atribuir aos

    membros de uma organizao uma srie de necessidades psicolgicas onde eles

    tentam satisfazer com a adoo de um estilo mais participao da administrao.

    Esses autores propuseram o modelo de Homo Complexus que busca ativamente

    a realizao e o auto desenvolvimento no ambiente de trabalho, tendo direito a mais

    autonomia, ao desenvolvimento de sua criatividade e aprendizagem operacional.

    Herberg, por exemplo, propunha a criao de estruturas organizadas mais flexveis,

    nas quais os indivduos tivessem a possibilidade de investir no trabalho,

    desenvolvendo e realizando-se (Herberg, 1996)

    O conceito do Homo Complexus, que embasou o movimento da Humanizao doTrabalho foi criticado por postular um modelo ideal e nico em termos de sade

    psicolgica e moral, representado pelo modelo unidimensional do Homem que se

    Atualiza. Ele pressupunha que o ser humano buscasse a sua realizao e

    construsse a sua identidade necessariamente nas realizaes do trabalho.

    Os estudos sociotcnicos desenvolvem o conceito de identidade social e mostram

    que no possvel motivar ningum. A motivao depende de fatores intrnsecos e

    identitrios dos atores sociais. A partir de suas escolinhas e do sentido que atribuem

    5

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    9/30

    sua ao, os indivduos saem em sociedade, integrando com os outros e

    construindo um mundo social no qual vivem com base nessas interaes.

    3.4 Homem que decide: racionalidade limitada

    Enrique prope o estilo disfuncional de interveno cujo objetivo conscientizar

    os indivduos do carter repressivo do tralho nas empresas e da possibilidade de

    criar estruturas organizacionais que liberem o potencial humano. Esses estudos

    foram importantes para desvendar e analisar os procedimentos que conduziam a

    instrumentalizao do comportamento humano nas organizaes.

    3.5 Homem organizacional: A dimenso poltica

    Herbert Simon e o grupo que ele coordenou no CARNEGIE ILTITZ OF

    TECNOLOGY, propuseram o conceito de que a racionalidade sempre relativa aosujeito que decide, no existindo uma nica racionalidade superior.

    Autores como Allison, Grerion, Comen e Olsen tentaram compreender uma

    deciso a partir da estruturao do campo cognitivo dos atores sociais, ou seja,

    querendo ver como essa estruturao condiciona a preparao dos problemas pelos

    indivduos, a emergncia de solues possveis e a doao de uma dessas solues

    por meio de uma deciso afetiva. Tentam explicar a origem dos critrios de

    satisfao utilizados por um indivduo ao decidir e a formao de sua racionalidade.

    Eles estudam, assim, a constituio da lgica de deciso dos autores sociais.

    O contato com novas culturas, normas do comportamento e sistemas modifica os

    critrios de deciso anteriores das pessoas.

    3.6 Homem Funcional: o conflito de papeis

    6

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    10/30

    Cyert e March, analisando a estrutura organizacional, dizem que se e verdade

    que as regras formais regulam em parte o comportamento de um grupo

    organizacional, servindo de referncia para os seus membros basearem sua ao,

    esse fato no comprova a existncia de uma racionalidade superior na organizao,

    representada por essas mesmas regras.

    Segundo esses autores, o reconhecimento da racionalidade limitada da ao

    humana impede a formulao de argumentos que contrapem a racionalidade da

    direo irracionalidade dos membros da organizao pertencentes aos nveis

    operacionais inferiores.

    As estruturas organizacionais e os artefatos criados pelo ser humano so

    reflexos de sua racionalidade limitada e contingente. A racionalidade humana

    formada por critrios considerados satisfatrios pelos autores que decidem, os quais

    no otimizam as suas escolhas. Dessacralizam-se dessa forma, as estruturas e as

    regras que so o fruto da racionalidade predominante na organizao

    correspondendo a viso do mundo e aos valores dos grupos que detm o poder.

    7

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    11/30

    8

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    12/30

    4 O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

    mile Durkheim (1858-1917) compartilhava com Comte a preocupao com a ordem

    social. Caracterizava a sociedade industrial como que submersa em um estado de

    anomia, isto , a ausncia de regras claramente estabelecidas que pudessem reger

    e controlar a conduta dos indivduos. A partir da, em uma de suas teses sustentava

    que o estado de anomia incidia diretamente no crescente nmero de suicdios.

    No perodo das pesquisas de Durkheim, as constantes crises econmicas, o

    desemprego e a misria entre os trabalhadores estavam contribuindo para que o

    socialismo ganhasse fora. Porm, Durkheim no concordava com as teorias

    socialistas que davam enfoque especial aos fatos econmicos como se eles fossem

    a raiz da crise. Ele sustentava a idia de que os problemas no se resumiam

    natureza econmica, mas sim fragilidade da moral vigente.

    Uma soluo adotada por Durkheim seria restabelecer a disciplina, criando

    novas idias morais a fim de resgatar a conscincia do dever, possibilitar relaes

    estveis entre os homens e, por conseguinte, neutralizar a crise econmica.

    A respeito do industrialismo, Durkheim demonstrava otimismo. Para ele, a

    diviso do trabalho, ao invs de conflitos, trazia maior solidariedade entre os

    operrios. As tarefas especializadas ao tornarem os indivduos interdependentes

    contribuam, acima do aspecto da produtividade.

    Durkheim afirmava que os fatos sociais so coercitivos e exteriores s

    conscincias individuais. Por exemplo, devido ao carter impositivo desses fatos, os

    indivduos, segundo ele, so levadas a se comportar de acordo com as regras

    preestabelecidas pelas geraes anteriores. Por isso, ele negava a existncia da

    criatividade humana no processo histrico.

    Como vimos, a corrente positivista era favorvel ao capitalismo, e justamente

    por esse motivo no seria a Sociologia de inspirao positivista que colocaria em

    questo os fundamentos da nova sociedade.

    evidente que o proletariado no se identificava com o positivismo. Por isso,

    procurou apoio no pensamento socialista, que fazia uma crtica radical sociedade

    capitalista, dando nfase a suas contradies.

    No socialismo, os trabalhadores encontraram expresso terica de seusinteresses e orientao para suas lutas prticas, pois j no suportavam mais as

    9

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    13/30

    relaes de explorao a que estavam submetidos. Buscavam igualdade entre os

    homens.Os filsofos Marx (1818-1883) e Engels (1820-1903) merecem destaque por

    suas pesquisas de cunho sociolgico e socialista. Esses dois estudiosos procuraram

    oferecer uma explicao da sociedade como um todo e, por isso, no estavam

    preocupados em fundar a Sociologia como disciplina especfica. Em seus trabalhos,

    percebe-se uma profunda interligao entre os campos do saber.

    A formao terica do socialismo marxista constituiu uma complexa operao

    intelectual e crtica de assimilao das trs principais correntes do pensamento

    europeu do sculo passado o socialismo, a dialtica e a economia poltica.

    Anteriormente ao socialismo marxista, existiu o socialismo utpico, cujos principais

    expoentes foram Owen e Saint-Simon. Porm, na viso de Marx e Engels, emboraos socialistas utpicos tivessem elaborado uma crtica sociedade burguesa, eles

    no apresentaram meios para mudar efetivamente a realidade social.

    Na verdade, os socialistas utpicos atuavam como representantes dos interesses da

    humanidade, mas de uma forma apoltica, no reconheciam em nenhuma classe

    social o instrumento para a concretizao de suas idias.

    Inspirados pela dialtica de Hegel, Marx e Engels ressaltaram seu carter

    revolucionrio, apesar de terem-na criticado por seu idealismo. Ao contrrio deHegel, Marx e Engels acreditavam que os fenmenos existentes no eram simples

    projees do pensamento. Para eles, as sociedades humanas estavam em contnua

    e dinmica transformao e o motor da histria eram os conflitos e os antagonismos

    entre as classes sociais.

    Criaram uma teoria cientfica de grande importncia e inegvel valor

    explicativo o materialismo histrico, segundo o qual a investigao de qualquer

    fenmeno social deveria partir da estrutura econmica da sociedade. Os fatos

    econmicos seriam a base de apoio dos outros nveis da realidade, como a religio,

    a poltica e a cultura.

    A anlise da estrutura econmica da sociedade deveria ser orientada pela

    economia poltica, porm Marx e Engels no concordavam com os economistas

    clssicos em relao idia de que a produo de bens materiais fosse obra de

    indivduos isolados, que perseguiam egoisticamente seus interesses particulares.

    O homem um animal essencialmente social, diziam Marx e Engels. Desde os

    primrdios da humanidade existe uma constante relao de interdependncia entre

    os homens.

    10

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    14/30

    4.1-TEORIAS

    J, o socilogo alemo Max Weber (1864-1920) defendia a neutralidade cientfica,

    segundo a qual o cientista jamais deveria defender preferncias polticas e

    ideolgicas a partir de sua atividade profissional. Isso acarretaria um isolamento da

    Sociologia dos movimentos revolucionrios e a profissionalizao da disciplina.

    Weber via o cientista como homem do saber, das anlises frias e penetrantes;

    e o poltico como homem de ao e deciso, comprometido com as questes

    prticas da vida. Dessa forma, a cincia deveria oferecer ao homem de ao, a

    compreenso da sua conduta, das motivaes e das conseqncias de seus atos.

    Influenciado pelo pensamento marxista, muitas de suas pesquisasconstataram, at certo ponto, a validade das relaes estabelecidas por Marx entre

    economia, poltica e cultura. Mas, para Weber, no seria correto admitir que a

    economia se sobrepusesse sobre os demais campos da realidade social. Cada

    problema deveria ser analisado cuidadosamente a fim de se descobrir que dimenso

    da realidade estaria condicionando as demais.

    A respeito da Sociologia como cincia, Weber dava nfase investigao do

    indivduo e de sua ao, ao contrrio dos conservadores, que procuravam estudaras instituies e os grupos sociais. No visava negao da importncia dos

    fenmenos sociais, mas necessidade de compreender as motivaes dos

    indivduos que os vivenciam. Por isso, descartava o mtodo de investigao

    cientfica das cincias naturais, proposto pelos positivistas para o estudo da

    sociedade. Weber defendia-se afirmando que a sociedade dinmica e no matria

    inerte. Weber no considerava o capitalismo um sistema injusto e anrquico, como

    sustentava Marx. O capitalismo lhe parecia resultado da modernizao, que traziaconsigo um modo de desenvolver atividades com organizao racional e eficincia.

    Porm, a crescente racionalizao levaria a uma excessiva especializao e a um

    mundo cada vez mais intelectualizado e artificial, no qual seriam esquecidos os

    aspectos mgicos e intuitivos do pensamento e da existncia.

    Weber no via nenhum atrativo no socialismo, o qual poderia acentuar os

    aspectos negativos da racionalizao. Influenciado por Nietzche, a sua viso

    sociolgica dos tempos modernos era melanclica e pessimista; uma postura deresignao diante da realidade social.

    11

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    15/30

    O desenvolvimento da Sociologia teve como pano de fundo a burguesia

    ascendendo politicamente e com freqncia utilizando mecanismos ideolgicos e

    repressivos para assegurar sua dominao. O surgimento de grandes empresasmonopolizadoras de produtos e mercados, a ecloso de guerras entre as grandes

    potncias mundiais, a crescente organizao poltica dos movimentos

    revolucionrios socialistas em diversos pases eram realidades histricas que

    abalavam as crenas da perfeio da sociedade capitalista, evidenciando seu

    carter transitrio.

    12

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    16/30

    5 ANOMIA, RACIONALIZAO E ALIENAO

    5.1 Conceitos de Anomia

    Segundo a concepo de Durkheim, o conceito de anomia expressa a crise, a perda de

    efetividade ou o desmoronamento das normas e dos valores vigentes em uma

    sociedade, como conseqncia do seu rpido e acelerado desenvolvimento econmico

    e de suas profundas alteraes sociais que debilitam a conscincia coletiva, entendida

    como uma espcie de poder regulador necessrio que serve de moderador aos

    ilimitados apetites e expectativas individuais, viabilizando-as em um contexto que

    mantenha o equilbrio e a harmonia.

    5.2 Conceitos de Racionalizao

    Um dos principais focos de anlise na obra de Max Weber o processo de

    racionalizao da civilizao ocidental, orientando-se por uma critica radical a qualquer

    noo evolucionista de histria. Weber situa-se na tradio alem do pensamento

    kantiano e da Escola Histrica, que concebe um dualismo entre cincias naturais esociais, negando o positivismo em sua forma tradicional, na analogia proposta entre os

    mtodos de abordagem da sociedade e da realidade natural.

    Buscando construir um instrumental conceitual especifico para a compreenso da

    sociedade, weber investiga profundamente a trajetria do fundamento das aes

    humanas, das relaes pessoais baseadas no tradicionalismo e no predomnio dos

    sentimentos ao principio da calculabilidade e do racionalismo abstrato. Embora a

    racionalidade sempre tenha sido um trao da ao humana, foi no ocidente capitalistaque a calculabilidade passou a atuar como componente definitivo na orientao das

    13

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    17/30

    condutas. importante, porm, ressaltar que embora o surgimento do capitalismo no

    ocidente esteja intrinsecamente relacionado a uma tica fundamentada no ascetismo e

    na previsibilidade das aes, o racionalismo no , para Weber, simplesmente um

    produto histrico ou esquema de pensamento caracterstico de um dado perodo na

    historia da humanidade.

    5.3 Conceitos de Alienao

    Para Marx, a alienao refere-se a uma situao resultante dos fatores materiais

    dominantes da sociedade, caracterizada por ele sobretudo no sistema capitalista, em

    que o trabalho humano se processa de modo a produzir coisas que imediatamente so

    separadas dos interesses e do alcance de quem a produziu, para se transformarem,

    indistintamente, em mercadorias.

    14

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    18/30

    6 - A TEORIA MARXISTA

    Os autores "clssicos", ao tomarem o trabalho como base do valor, no distinguiram

    a dupla funo desempenhada pelo mesmo no modo de produo capitalista, ou

    seja, a de ser origem e essncia do valor e a de ser trabalho-mercadoria.

    Com Marx, o conceito clssico do valor-trabalho sofre uma reformulao definitiva,

    pois o autor mostra o equvoco dos precursores ao desvendar que no o trabalho

    que trocado por outra mercadoria, mas a .capacidade de trabalho. (trabalho em

    potncia ou trabalho ainda a realizar). Com essa descoberta de Marx e com o fim daoposio simples do trabalho ao capital, sem qualquer especificao, abriu-se o

    caminho para a explicao do valor a partir do valor de troca das mercadorias

    baseado na quantidade de trabalho necessrio produo das mesmas, ou, de

    outra forma, a troca entre trabalho objetivado (morto) e trabalho vivo, que o prprio

    Smith j havia detectado.

    Entretanto, segundo Belluzzo (1998), a investigao marxista parte de uma pergunta

    muito diferente. Enquanto a indagao clssica se prende ao conceito abstrato de

    valor, Marx simplesmente se pergunta em que condies o produto do trabalho

    humano assume a forma-valor. Parte, portanto, do princpio de que o homem

    quem produz sua prpria existncia, sendo o trabalho o nico meio de faz-lo.

    Assim, o objetivo da investigao marxista no o valor, mas a mercadoria,

    considerada essencial para desvendar os mecanismos de funcionamento da

    sociedade capitalista.

    15

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    19/30

    7.0 TEORIA WEBERIANA

    A teoria weberiana tem como ponto inicial a ao e classificao dos tiposde ao (ao lgica e ao no lgica, mesmo sem seguir essa classificao

    Weber vai mostrar-nos quatro aes sociais, a qual a sociologia procura entender,

    compreender de forma interpretativa:

    a) Ao racional: Com relao a um objeto (zweckrational): determinando o modo

    racional referente a fins. determinadas por expectativas no comportamento do

    objeto do mundo exterior, como de outros homens, e utilizando essas expectativas

    como condies ou meios para alcanar fins prprios e racionalmente avaliados e

    perseguidos.

    b) Ao social com relao a valor posto: (Wertrational): de um modo racional

    referente a juzos de valores. Determinada pela crena consciente do valor tico,

    esttico, religioso ou de qualquer outra forma como seja interpretado....

    c) Ao afetiva ou emocional: (de modo afetivo, especialmente emocional): por

    afetos ou estados de sentimentos atuais.

    d) Ao tradicional: (de modo tradicional) por costume e hbitos arraigados a

    conduta do individuo na sociedade.

    A tarefa daquele que se dedica sociologia ser a de descobrir os

    possveis sentidos das aes humanas, desse modo o sentido da ao humana

    deve ser desvendado. De acordo com Weber o objeto da sociologia :

    Sociologia (No sentido aqui entendido desta palavra empregada com tantos

    significados diversos) significa: uma Cincia que tenta interpretativamente entender

    a ao social e assim explic-la causalmente em seu curso e em seus efeitos. Por

    ao entende-se, neste caso, a ao humana (tanto faz tratar-se de um fazer

    externo como um interno de omitir ou de permitir sempre que e na medida que um

    16

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    20/30

    agente ou os agentes se relacionem com um sentido subjetivo. A ao social, por

    sua vez significa uma ao que, quanto ao seu sentido visado pelo agente ou

    agentes, se refere ao comportamento de outros, orientando-se por este em seu

    curso.

    A sociologia uma cincia que procura compreender a ao social e esta

    compreenso implica na percepo do sentido que o ator social atribui a prpria

    conduta. Sentido com definido da ao social: fundao metodolgica do sentido.

    Para Weber Sentido o sentido subjetivamente visado, entendemos o sentido

    subjetivo indicados pelos sujeitos da ao.

    1) Existente de fato: Um caso historicamente dado. A) Como media e como

    aproximao numa determinada massa de casos.

    2) Construdo num tipo ideal, com atores deste carter.

    3) Os limites entre uma ao com sentido e um comportamento simplesmente

    relativo.

    Weber construiu conceitos sociolgicos bsicos para a consolidao da sociologia

    como cincia. Suas teorias e conceitos se desdobram em outras analises

    sociolgicas e at hoje influenciam ao desenvolvimento da Teoria e metodologia

    cientifica. Cabe-nos ler os escritos e comentrios para entendermos a sociedade.

    17

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    21/30

    8 POSITIVISMO

    Durkheim assistiu e participou de acontecimentos marcantes e que podemos notar

    diretamente em sua obra, pelas conseqncias diretas da derrota francesa e dasdvidas humilhantes da guerra, e por uma srie de medidas de ordem poltica.

    Vivenciou em momento de crises econmicas, onde provocaram conflitos entre as

    classes trabalhadoras e os proprietrios dos meios de produo, influenciando

    assim, sua afirmao de que os problemas da sociedade europia eram morais e

    no econmicos, acontecendo freqentemente devido fragilidade da poca.

    Desenvolveu um mtodo prprio para seus estudos, incluindo o suicdio, devido ao

    enorme ndice constatado por ele. Acreditava tambm, que os seus estudospudessem ajudar a sociedade futuramente.

    Seu posicionamento frente s mudanas defender a tese de que a Sociologia

    uma cincia essencialmente francesa, dado seu nascimento com Augusto Comte.

    E que a atividade intelectual sociolgica de seus discpulos foi superada pelas

    preocupaes polticas. E a Sociologia imobilizou-se durante toda uma gerao na

    Frana. Mas prosseguira, enquanto isso, seu caminho na Inglaterra, A Frana ps-

    napolenica e viveu um perodo marcante que s se interromperiamomentaneamente com a Revoluo de 1848. Podemos notar a preocupao de

    Durkheim quando pensava e/ou dizia:

    ... tempo de entrar mais diretamente em relao com os fatos, de adquirir com

    seu contato o sentimento de sua diversidade e sua especificidade, a fim de

    diversificar os prprios problemas, de determinar e aplicar-lhes um mtodo que seja

    imediatamente apropriado natureza especial das coisas coletivas...

    Durkheim deixa bem claro em sua obra o quanto acredita que essas instituies so

    valorosas e parte em sua defesa, o que o deixou com uma certa reputao de

    18

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    22/30

    conservador, que durante muitos anos causou antipatia a sua obra. Mas Durkheim

    no pode ser meramente tachado de conservador, sua defesa das instituies se

    baseia num ponto fundamental, o ser humano necessita se sentir seguro, protegido

    e respaldado. Uma sociedade sem regras claras, sem valores, sem limites leva o ser

    humano ao desespero. Preocupado com esse desespero, Durkheim se dedicou ao

    estudo da criminalidade, do suicdio e da religio. O homem que inovou construindo

    uma nova cincia inovava novamente se preocupando com fatores psicolgicos,

    antes da existncia da Psicologia.

    A sociologia, entretanto, permaneceu embrionria durante um longo perodo,

    percebendo Durkheim, de que a sociedade era basicamente um produto da ao

    humana, fruto, pois da arte e da reflexo das pessoas. Havia um certo consenso em

    relao a este pressuposto racionalista em que o coletivo seria uma construo

    deliberada de um grupo. A sociedade deveria ser vista e estudada como um fato

    natural, e, portanto deveria ser regida pelas mesmas leis da natureza, apenas foi

    encontrar eco. Fora da sociedade o homem no existe, ele se torna egosta.

    Acentua um reaquecimento dos ideais coletivos para garantir coeso social.

    Ele parte do princpio que o homem seria apenas um animal selvagem que s se

    tornou Humano porque se tornou socivel, ou seja, foi capaz de aprender hbitos ecostumes caractersticos de seu grupo social para poder conviver no meio deste. A

    este processo de aprendizagem, Durkheim chamou de Socializao, a conscincia

    coletiva seria ento formada durante a nossa socializao e seria composta por tudo

    aquilo que habita nossas mentes e que serve para nos orientar como devemos ser,

    sentir e nos comportar. E esse tudo ele chamou de Fatos Sociais, e disse que

    esses eram os verdadeiros objetos de estudo da Sociologia.

    19

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    23/30

    9- CONCEPO DE HOMEM NA IDADE MODERNA

    A Idade Moderna se inicia com o movimento cultural do Humanismo que defende

    uma nova concepo do mundo na qual o homem ocupa um lugar preeminente, semque em nenhum momento chegue a ser negada a existncia e a supremacia de

    Deus, que continua sendo o criador do universo.

    O humanista busca com entusiasmo os textos antigos, cultiva as lnguas clssicas e

    tenta ressuscitar o idealismo platnico frente ao aristotelismo escolstico, afirmando

    em todo momento o direito do homem de realizar-se no mundo. Uma das tarefas

    mais importantes do humanismo foi reconciliar o legado da antiguidade greco-latina

    com a tradio crist. A doutrina dominante do humanismo foi definida por MarsilioFicino (1433-1499) em sua obra intitulada Teologia Platnica, qual se aderiram

    os melhores pensadores da poca, entre eles, Pico della Mirandola, Erasmo e o

    espanhol Vives.

    Ficino, apoiado pelo mecenato dos Mdicis, cria e administra a Biblioteca e a

    Academia Platnica de Florena, onde promove o estudo do grego com a ajuda dos

    eruditos bizantinos vindos Itlia aps a queda de Constantinopla (1453). Traduz os

    Dilogos Platnicos e nos conta que a filosofia platnica havia sido o caminho para

    preparar a revelao crist e assim receber a verdadeira religio, a dos evangelhos,

    a das epstolas de So Paulo e a dos padres da Igreja. Deus o ser por excelncia

    e todos os demais seres procedam de Ele, hierarquizados segundo a pureza e sua

    aproximao de Deus.

    O homem dispe de trs vieses de conhecimento: os sentidos (alma animal), a

    razo dedutiva (alma racional) e a contemplao que permite a alma intelectual intuir

    o divino. O uso de sua liberdade permite que o homem retorne ao Deus criador ou

    permanea no nvel dos animais. A maioria dos humanistas se vinculou ao

    humanismo cristo que afirmava a unidade da cultura humana e a harmonia entre a

    20

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    24/30

    revelao crist e a tradio antiga. O humanismo no s teve conseqncias

    religiosas como tambm polticas e estticas, tendo uma influncia decisiva sobre o

    movimento renascentista. As principais causas que motivaram a ascenso.

    10 A LINGUAGEM NO MUNDO EMPRESARIAL

    Dentre as vrias possibilidades de anlise, firmou-se aquela que, alm de constituir

    o impulso inicial da pesquisa apontava para o que se configurou como objetivo

    primeiro que evidenciar imagens atribudas ao uso da Lngua Portuguesa nesses

    processos. Um segundo objetivo se apresentou no decorrer do processo de

    constituio do corpus em Anlise do discurso e buscou-se discutir, refletir para

    compreender como as atividades discursivas nesta instncia do trabalho integram

    mltiplos modos de comportamento e mecanismos de excluso do trabalhador do

    mercado de trabalho. Alm disso, claro, o fato de existirem poucas pesquisas

    sobre este tema nos estudos lingsticos desenvolvidos no Brasil, o que propicia umvasto campo para estudo e anlise. Ao eleger a linguagem no mundo do trabalho

    como objeto de estudo, entende-se que a linguagem ocupa hoje um lugar

    privilegiado e, ao mesmo tempo, intrincado nas reflexes sobre o homem. Agrega-se

    a este um outro fator bastante relevante neste momento histricosocial que est

    centrado nas transformaes tcnico-organizacionais porque passa o mundo do

    trabalho e na acirrada disputa por uma vaga de emprego. importante vincular

    ainda a emergncia de tal interesse a importncia que as atividades de simbolizaopassaram a ter na realizao do trabalho nos ltimos tempos e em decorrncia disso

    a grande valorizao dada ao fator humano e com ele a linguagem. Considerando

    esse quadro, no primeiro momento da pesquisa, instaurou-se um breve dilogo com

    o mundo do trabalho com o propsito da fazer uma retrospectiva sobre a trajetria

    do trabalho com nfase nas profundas transformaes que ele sofreu ao longo da

    histria da civilizao mundial (leia-se ocidental). No segundo momento, traou-se

    uma viso geral das revistas e sites especializados em qualificao profissional eanlise de mercado para fazer emergir o imaginrio social que interpela os sujeitos

    21

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    25/30

    do mundo do trabalho com relao ao desempenho lingstico dos profissionais que

    esto buscando a insero no mercado produtivo.

    Ainda neste percurso, a pesquisa filiou-se a algumas perspectivas tericas

    principalmente a AD e Foucault. Provocando batimentos entre esses e outros

    tericos, foram analisados os discursos dos recrutadores extrados das entrevistas

    realizadas. Esta anlise conduziu a resultados que mostraram os sentidos

    produzidos por recrutadores para o uso da Lngua Portuguesa nos processos de

    recrutamento e seleo de pessoal. Os sentidos produzidos esto vinculados ao uso

    da lngua padro como nico aceitvel para transitar pelo mundo do trabalho,

    embora no se tenha claro os sentidos de lngua padro; a imagem construda sobre

    o trabalhador a partir do uso que ele faz da lngua; e a imagem da empresa que,

    segundo os entrevistados, resultante das duas anteriores. Alm disso, evidenciou-

    se, tambm, que os discursos produzidos pelos trabalhadores sofrem mecanismos

    de interdio e coero nas diversas etapas do processo seletivo. Por fim, as

    anlises deram a conhecer as diversas formas de controle e de exerccio de poder

    que atravessam a discursividade dos profissionais do setor de recrutamento nesta

    etapa do processo produtivo.

    22

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    26/30

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    27/30

    09 Voc muda o modo de falar (de maneira formal ou informal) conforme pessoa e

    a situao dentro da empresa?

    R: Sim

    Funcionrio: Deiane Coelho

    1- Como o gestor da empresa conversa com voc?

    R: Formalmente

    2- Quais foram as mudanas nas condies de trabalho desde que comeou a

    trabalhar?

    R: Foi acrescentada normas e procedimentos com metas a serem atingidas.

    3- Como estas mudanas nas condies de trabalho refletiram na sua vida?R: Me tornei uma pessoa mais organizada e objetiva.

    4- Por que as pessoas trabalham?

    R: Para realizar os seus sonhos atravs do fruto do seu trabalho.

    5-O que te motiva a realizar seu trabalho?

    R: O dinheiro.

    6-Na sua opinio, para ser um bom chefe, quais habilidades uma pessoa deve

    ter?

    R: Bom relacionamento interpessoal, conhecimento da organizao e da

    equipe de trabalho, capacidade de negociao.

    7- Que habilidades so necessrias para manter um bom relacionamento com as

    pessoas que trabalham com voc?

    R:Pacincia, discernimento, tica.

    Analise dos dados coletados na pesquisa.

    Tanto o gestor quanto o trabalhador notaram que ocorreram mudanas na empresa,

    de forma que foram acrescentadas normas e procedimentos.

    O Gestor define o ser humano com um ser que busca realizao pessoal e auto-

    estima atravs do trabalho, j o trabalhador tem a viso que deve trabalhar paraganhar dinheiro.O gestor tem uma viso totalmente diferente do trabalhador, pois o

    24

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    28/30

    gestor visa o bem estar(auto-estima) do trabalhador, j o trabalhador foca o trabalho

    somente como fonte de renda(dinheiro).

    O trabalhador se enquadra na Teoria Clssica da Administrao onde os

    trabalhadores podem ser manipulados atravs de incentivos materiais e salariais, jo gestor se enquadra na Teoria Comportamental da Administrao onde o homem

    tem necessidades que vo alem do beneficio financeiro, tal como o seu bem estar.

    O conceito de Alienao de Marx define bem ao conceito de Administrao

    encontrado na pesquisa, j que o trabalhador produz bens que so distantes do seu

    poder de consumo e que vivemos em um mundo capitalista.

    O modo de viso do trabalhador e do gestor , em relao a valores filosficos so

    coerentes ,observando os mesmos procuram a melhoria tica empresarial,

    buscando a verdade o crescimento do conhecimento e a busca pelos valores morais

    pessoal e profissional , no deixando de lado o pensamento crtico.

    25

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    29/30

    12 CONCLUSO

    Enfim, para que as empresas se tornem competitivas necessrio fazer o bem,

    esquecer o conceito ultrapassado de filantropia e passar a visualizar o bem

    desenvolvido de forma abrangente, relacionando o compromisso com o ambiente

    que est inserido e o desenvolvimento da satisfao das partes interessadas.

    Pelo apresentado podemos considerar que a Responsabilidade Social de Empresas

    uma forma de gesto estratgica que vai muito alm da obrigatoriedade legal e do

    marketing social, na verdade o comprometimento permanente da empresa, em

    adotar um comportamento tico e contribuir para o desenvolvimento global da

    sociedade.

    Uma viso sem ao no passa de um sonho.Ao sem viso s um

    passatempo.Mas uma viso com ao pode mudar o mundo. (Joel Baker)

    26

  • 8/3/2019 POTIFOLIO_GRUPO_2011

    30/30

    13.REFERNCIAS

    DURKHEIM, mile. De la division du travail social. Paris : Librairie Felix Alcan,1926.

    MARTINS, Carlos Benedito. O que sociologia. 38. ed. So Paulo : Brasiliense,1994. (Primeiros Passos : 57)

    Lauro Mattei -Doutor em Economia pelo IE-Unicamp e Professor Adjunto doDepartamento de Cincias Econmicas da UFSC.

    MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia. Teoria Geralda Administrao. 3. ed. revista. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.

    MONTANA, Patrick J., CHARNOV Brucek. ADMINISTRAO, 2 ed. Traduo deCid Kripel Moreira. So Paulo: Saraiva, 2006.

    SILVA, Reinaldo Oliveira. TEORIAS DA ADMINISTRAO.So Paulo: PersonPrentice Hall, 2007.

    CHIAVENATO, Idalberto. INTRODUO TEORIA DA ADMINISTRAO. 6 Ed.Rio de Janeiro: Campus,2000.

    MEIRELES, Manuel. TEORIAS DA ADMINISTRAO: CLSSICA E MODERNAS.So Paulo: Futura 2003.

    STONER, James A.F. FREMAN, R Edward. ADMINISTRAO. 5 ed. Rio deJaneiro: Prentice Hall do Brasil, 1999.