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CIA ARTE NEGUS Fone. (11)97064-5775| (11) 3578-8161 [email protected] www.artenegus.com.br OFICINA “ ATRÁS DO NARIZ – vivência em palhaçaria” INFORMAÇÕES GERAIS: Contato: (11)97064-5775 | [email protected] ÁREA/LINGUAGEM Artes Cênicas NOME DO PROJETO Atrás do Nariz – vivência em palhaçaria DURAÇÃO/CARGA HORÁRIA 08 a 20 horas (dependendo do interesse da contratante) PÚBLICO-ALVO Palhaços iniciantes, atores, humoristas, estudantes de artes cênicas, grupos de teatro e interessados em palhaçaria. (faixa etária: acima de 14 anos) SINOPSE Trabalhar com comicidade e humor traz para o palhaço/ator uma responsabilidade, a responsabilidade de fazer rir com consciência do que se produz. Essa oficina propõe atividades práticas e teóricas para introduzir discussões e reflexões acerca do ofício do palhaço. São apresentados os artifícios externos (triangulação, foco, caricatura, consciência corporal, etc.), bem como os artifícios internos (improviso, estrutura do tropeço, running gag, vivacidade, etc.) existentes no universo da palhaçaria.

Projeto oficina "Atrás do Nariz"

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Oficina que trabalha os alicerces da palhaçaria para artistas e demais interessados.

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CIA ARTE NEGUS Fone. (11)97064-5775| (11) 3578-8161 [email protected] www.artenegus.com.br

OFICINA “ ATRÁS DO NARIZ – vivência em palhaçaria”

INFORMAÇÕES GERAIS:

Contato: (11)97064-5775 | [email protected]

ÁREA/LINGUAGEM

Artes Cênicas

NOME DO PROJETO

Atrás do Nariz – vivência em palhaçaria

DURAÇÃO/CARGA HORÁRIA

08 a 20 horas (dependendo do interesse da contratante)

PÚBLICO-ALVO

Palhaços iniciantes, atores, humoristas, estudantes de artes cênicas, grupos de teatro e

interessados em palhaçaria. (faixa etária: acima de 14 anos)

SINOPSE

Trabalhar com comicidade e humor traz para o palhaço/ator uma responsabilidade, a

responsabilidade de fazer rir com consciência do que se produz. Essa oficina propõe atividades

práticas e teóricas para introduzir discussões e reflexões acerca do ofício do palhaço. São

apresentados os artifícios externos (triangulação, foco, caricatura, consciência corporal, etc.), bem

como os artifícios internos (improviso, estrutura do tropeço, running gag, vivacidade, etc.)

existentes no universo da palhaçaria.

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INTRODUÇÃO

“O nariz do palhaço são seus olhos, e seus olhos a sua alma”

Ditado popular

A oficina propõe apresentar teorias sobre a história e conceitos da comicidade, bem como

experimentar recursos técnicos que possibilitem compor corpos risíveis, para uma possível

produção de improvisos e cenas humorísticas. Distinções entre o ator cômico, clown e palhaço

serão apresentadas, apenas com o intento de que as nomenclaturas sejam compreendidas, mas os

proponentes gostam de provocar a ideia de que a mescla de técnicas (automaticamente de

nomenclaturas) sejam produtivas para o artista.

O palhaço possuí a função de trazer o cômico, e isso gera discussão sobre a ética do riso

(há? Não há?), diante disso, além de apresentar e vivenciar as técnicas para o riso, a oficina

intenta ser um momento sobre diálogo e reflexão sobre a responsabilidade que cômicos têm com

a produção de suas cenas e piadas. Ou seja, investigar as implicações que o riso traz.

Do ponto de vista prático, a ideia é que todo participante entenda que a vivacidade e

prontidão ao improviso e jogo cênico são partes fundamentais da natureza do palhaço, diante

disso, quando a oficina é realizada com maior carga horária, intenciona-se realizar uma “saída de

palhaço”, onde participantes saem às ruas para botar em prática os exercícios praticados.

JUSTIFICATIVA

Os trejeitos, os processos miméticos, o ridículo da cena, o escárnio, os idiomas em

grômelo, o malabarismo e outras características pertencentes ao universo do palhaço podem ser

exploradas com a oficina ATRÁS DO NARIZ. Mas, acima de tudo, a ideia é entender o palhaço que

o participante tem em si, oferecendo um caminho que pode dialogar com o palhaço mais clássico,

de rua ou mesmo de palco; para, quem sabe, poder delinear os modos próprios do ser palhaço.

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A relevância de uma oficina desta se dá em, de um lado desvirtuar o preciosismo que existe

em certas estruturas artísticas, visto que o palhaço desmonta muito do que há de precioso na

virtuose; mas, por outro lado, elaborar uma reconstrução de conceitos da linguagem cênica, ou

seja, a importância está em oferecer uma nova ótica para alicerces da linguagem cênica, tais como

a 4ª parede, a dramaturgia, o erro, a limpeza de corpo, entre outros. Para o palhaço todos esses

elementos são articulados em uma ótica muito específica, onde o que há de mais importante é o

relacionamento entre o homem (ou mulher) que está em cena e os espectadores. Acima de tudo o

que vale é o jogo de se relacionar para rir de si.

Diante disso, resumidamente, o justificável em se realizar uma oficina dessa é o novo

fôlego oferecido a artistas e estudantes, no intento de renovar a mente sobre os ofícios cênicos.

OBJETIVO GERAL

Executar a oficina de pesquisa em palhaço ATRÁS DO NARIZ;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Ministrar uma oficina de palhaço;

Possibilitar com a oficina discursos teóricos e conceituais sobre essa figura cênica;

Realizar exercícios, jogos e situações práticas para a vivência da teoria;

Discutir sobre distinções entre linguagens poéticas cênicas;

Possibilitar o surgimento de novas pesquisas e práticas de trabalho a partir da oficina;

RECURSOS NECESSÁRIOS

Sala ampla

Aparelho de som com entrada de CD

Quadro branco e canetas (ou lousa e giz, flip chart, similares para anotar coisas e mostrar à

turma)

Cadeiras

Recomenda-se o uso de roupas confortáveis e neutras para a oficina (nas cores, pretas,

cinzas ou brancas)

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CURRÍCULO PROPONENTE ELAINE GUARANI

Nome: Elaine Cristina Gonçalves da Conceição

DRT: 594/MT

Elaine desenvolve pesquisas tanto no âmbito acadêmico quanto trabalhos de caráter artístico. É

historiadora de formação com a dissertação de mestrado intitulada «O Riso entre os Jê:

apresentação das figuras ritual humorísticas indígenas», pesquisando a figura do palhaço em

comunidades indígenas na Universidade Federal de Mato Grosso.

Entre suas atividades artísticas destacam-se a fundação em 2007 da Cia Arte Negus em Cuiabá -

MT, onde pesquisa potencialmente a linguagem do palhaço e a oralidade, realizando intervenções

e espetáculos como «Mímesis», «Classiclum», «Caquilhos de Munchausen» e «Ambulante». No

grupo ela também ministra oficinas de humor e atua como produtora.

Participou como atriz de alguns curta-metragens, entre eles «Branco de Memórias», de Brunno

Ogibowsky, «Fico feliz em ver que você se foi», de Adelino Neto e «Bolhas de Sabão desmancham

no ar», de Maria Thereza Azevedo.

Além disso é contadora de histórias, tendo realizado em parceria com Augusto Figliaggi a contação

«Esses Viajantes e suas Historietas», «Historietas e Assombretas», «Mitos do Mato» e «Splash,

Smac, Bang!».

Também exerce seu lado de historiadora em pesquisas que se tornaram roteiros para histórias em

quadrinhos, mais especificamente a história em quadrinhos «SESC Arsenal: Uma viagem no

tempo» e «Paiaguá: Donos do Rio», ambas desenvolvidas em parceria com Augusto Figliaggi.

Sua formação artística se deu (e continua ocorrendo, pois acredita que todos somos sempre

aprendizes) em cursos e oficinas de mestres como Angela de Castro, Ricardo Pucetti, Álvaro Assad,

Abel Saavedra, Fabiana Mello, Kamunjim, entre outros.

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Elaine, junto de Augusto Figliaggi e Abel Saavedra, tiveram o projeto de montagem do

espetáculo “Ambulante” aprovado pelo edital PRÊMIO FUNARTE ARTES NA RUA 2011 e em 2012

tiveram o projeto “CIrculação Ribeirinha do Mímesis” premiado pelo edital FUNARTE Petrobrás

Carequinha.

CURRÍCULO AUGUSTO FIGLIAGGI

Nome: Augusto Cezar Barbosa Figliaggi

DRT: 593/MT

Augusto é formado em Artes Visuais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, tendo

atuado nesse estado em outras áreas artísticas, tais como ator, figurinista e cenógrafo

independente. Fixou-se em um grupo apenas após a fundação da Cia Arte Negus. Fez

especialização em Cinema e Audiovisual pela Universidade de Cuiabá, pesquisando a possibilidade

de viabilização de filmes e vídeos com a utilização de formas animadas; e mestrado em Estudos de

Cultura Contemporânea, na Universidade Federal de Mato Grosso, pesquisando níveis de

interpretação em histórias em quadrinhos.

Sua trajetória nas artes cênicas se iniciou em grupos de Mato Grosso do Sul, onde além de

participar de montagens de grupos como ator, era arte educador, lecionando em instituições

como o SESC e o Espaço Vida. Trabalhou com teatro com adolescentes, adultos e idosos.

Continuou lecionando em cursos de Comunicação (Publicidade e Propaganda, Design Gráfico e

Jornalismo) em instituições no Mato Grosso (UNIC e ICEC) e em São Paulo (Grupo Drummond).

Atualmente foca-se em dedicar-se apenas a carreira artística.

Pesquisa predominantemente a linguagem do palhaço na Cia Arte Negus. Onde teve o projeto

«Mímesis em Circular Ação» contemplado pelo PROAC do Governo do Estado de Mato Grosso;

ainda por esse grupo, encabeçou o projeto «Sinuca de Bico», investigando a poética do improviso

junto de atores como Elaine Conceição, Umberto Lima, Caio Mattoso, Maurício Ricardo, entre

outros, todos de Mato Grosso.

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Além disso, dentro do universo das artes visuais, foi premiado pelo projeto de Histórias em

Quadrinhos «Paiaguá: Donos do Rio», e ilustrou vários livros e revistas, bem como realizou

dezenas de ilustrações publicitárias.

Mais recentemente está envolvido em projetos de ilustrações editoriais, tendo publicado o livro

infantil «Morto Vivo» em parceria de Cristian dos Santos, do Instituto Cultural Janela Aberta.