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    POLCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRODIRETORIA GERAL DE FINANAS

    REGULAMENTO DE ADMINISTRAO DA POLCIA MILITAR(RAPM)

    (Dec. n. 431 de 19 Ago 65 RAPM).Cap. 1 - Introduo

    1.1 Finalidade o Regulamento de Administrao da Polcia Militar (RAPM)

    estabelece regras para a vida econmico-financeira das Unidades Administrativas,

    regula as atribuies dos administradores e define as responsabilidadesconseqentes das funes de cada agente da Administrao na esfera de suas

    posies na escala hierrquica, e bem assim as responsabilidades de todos os

    detentores de material, valores ou dinheiro do Estado a cargo da Corporao.

    Cap. 2 - Organizao

    2.1 Suprema Chefia da Polcia Militar exercida pelo Governador do Estado,

    que a administra por intermdio dos rgos de Comando (Constituio Estadual).

    2.2 Comandante Geral Como agente de confiana do Governador do Estado,dirige, controla e fiscaliza a administrao Geral da Corporao com a colaborao

    dos rgos de Comando e da Administrao.

    2.2.1 So auxiliares do Comando Geral na Administrao:

    (1) O Gabinete do Comando Geral

    (2) O Estado Maior

    (3) A secretaria da Polcia Militar

    (4) Os Diretores das diversas Diretorias e Chefias, os quais so,

    juntamente com aqueles, os responsveis pela Administrao (Lei 263 (*), de 24 de

    dezembro de 1962).(5) Os Comandantes de Corpos.

    (6) O Conselho Superior de Comando (CSC).

    2.3 Conselho Superior de comando Composto de todos os Diretores, Chefes

    ou Comandantes de Organizaes e presidido pelo Comandante Geral, delibera por

    maioria absoluta de seus membros, reunidos ordinariamente, uma vez por m6es,

    ou extraordinariamente, quando convocado por seu Presidente, ou ainda, quando

    solicitado pela maioria dos seus membros, e destina-se quando administrao:

    (1) Regular as necessidades de material das organizaes

    (2) Fiscalizar a aplicao de toda a receita e despesa da Corporao

    (3) Julgar e resolver os casos administrativos, levados sua apreciao

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    (4) Elaborar anteprojeto de regulamentos ou modific-los de acordo com

    as necessidades da Corporao, submetendo-os apreciao do Governador do

    Estado

    2.4 Administrao Policial Militar Resume-se na previso e satisfao das

    necessidades materiais com o fim de completar o aparelhamento indispensvel ao

    cumprimento da sua misso.2.4.1 Definies

    2.4.1.1 O vocbulo Administrao, neste Regulamento, quer dizer gesto

    econmico-financeira do patrimnio do Estado na parte que interessa Corporao

    2.4.1.2 Patrimnio o conjunto de todos os bens, valores, direitos e

    obrigaes apreciveis pecuniariamente.

    2.4.1.3 Administrao econmico-financeira a srie de funes exercidas

    por qualquer rgo, agente ou pessoa, com o fim de conservar, utilizar e tornar

    produtivos determinados bens, valores ou riquezas.

    2.4.1.4 A palavra gesto, alm da significao geral com que foi empregada

    em 2.4.1.1 traduz, tambm sentido especial e restrito, a durao do desempenho

    de funes administrativas e abrange todas as operaes de receita e despesa,

    dbito e crdito, entrada e sada, carga e descarga, por meio das quais se

    evidencia a situao de cada agente responsvel.

    2.4.1.5 A ao do administrador exercida por meio de atos e fatos

    administrativos.

    2.4.1.6 Os atos administrativos consistem em providncias gerais

    necessrias boa marcha da administrao e no atingem, materialmente, o

    patrimnio, tais como:

    (1) Organizao de uma proposta de oramento(2) Abertura de uma concorrncia pblica ou administrativa

    (3) Tomadas de contas de um responsvel

    (4) Outros de natureza semelhante

    2.4.1.7 Os fatos administrativos alteram ou atingem materialmente o

    patrimnio, tais como:

    (1) Aquisio ou venda

    (2) Recebimento ou fornecimentos

    (3) Cargas ou descargas

    (4) Outros de natureza semelhante2.4.1.8 Os atos e fatos administrativos, coordenados e registrados de modo

    cronolgico e sistemtico, constituem o ndice geral da gesto econmico-

    financeira, evidenciando o bem ou o mau estado da administrao.

    2.4.2 Necessidades da Corporao Os processos concernentes aos

    recursos indispensveis satisfao das necessidades materiais da Corporao,

    compreendem trs partes:

    (1) A Polcia Militar

    (2) A Tcnica

    (3) A Econmica

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    2.4.2.1 A parte Policial Militar pertence ao comando e tem por objeto a

    verificao das necessidades, a fixao dos artigos a adquirir e a determinao da

    oportunidade do emprego das provises.

    2.4.2.2 As partes tcnica e econmica, pertencem administrao. A primeira

    compreende a determinao dos meios a empregar para constituir, conservar e

    renovar as provises correspondentes s necessidades materiais; a Segunda dizrespeito forma pela qual so essas necessidades satisfeitas e a verificao da

    economia que presidiu o emprego dos recursos.

    2.4.2.3 A alta direo e controle desses processos cabem ao Comandante

    Geral, que os exercer diretamente ou por delegao.

    2.4.3 Subordinao da Administrao A funo mais geral, na ordem

    policial militar, a do comando, razo por que, em todos os escales, a

    administrao ser sempre subordinada quele, sem que isso prejudique a

    subordinao hierrquica.

    2.4.3.1 Do princpio estabelecido acima, resulta que o oficial exercendo

    comando, sempre administra, embora o que administra nem sempre comanda.

    2.4.3.2 A todos os postos da hierarquia militar competem, consequentemente,

    atribuies administrativas.

    Cap. 3 Unidades Administrativas sua Ao e Dependncia na Administrao Policial

    Militar

    3.1 Elemento Bsico A alta administrao tem como elementos, bsicos e

    orgnicos as Unidades Administrativas, por intermdio das quais impulsiona e

    orienta a vida econmico-financeira da Corporao.3.2 Unidades Administrativas So os rgos militares que tm vida

    administrativa relativamente autnoma (Gabinete do Comando Geral,

    Estado Maior, Quartel General, Diretorias, Corpos de Tropa,

    estabelecimentos, etc.) (Art. 7 da ei 263, de 24 de dezembro de 1962).

    3.2.1 Compete em geral administrao providenciar sobre tudo quanto for

    necessrio vida material da Unidade Administrativa, de acordo com os preceitos

    deste Regulamento da legislao vigente.

    3.2.2 A administrao exerce vigilncia sobre o pessoal encarregado da

    execuo de suas deliberaes, sendo cada um de seus agentes individualmenteresponsvel por qualquer irregularidade que cometer, determinar ou consentir.

    3.3 Recursos Compete, privativamente, administrao o recebimento dos

    recursos, em dinheiro ou espcie, destinadas Unidade Administrativa.

    3.3.1 Recursos em Dinheiro So provenientes:

    (1) Dos vencimentos e vantagens correspondentes aos efetivos

    (2) Dos quantitativos para aquisio de material, adiantados pela D.G.I.

    (3) Das economias administrativas da prpria Unidade Administrativa.

    3.3.2 Recursos em Espcie So fornecidos pela Diretoria Geral de

    Intendncia ou adquiridos pela prpria Administrao.

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    3.3.3 Esses recursos sero geridos pela Administrao, que prestar contas

    de tudo, de acordo com as disposies deste Regulamento e dos Regulamentos e

    Instrues especiais que tratam das tomadas e prestaes de contas.

    3.3.4 O recebimento, emprego e prestao de contas desses recursos sero

    consignados em livros de escriturao militar previstos por este Regulamento e

    instrues especiais.3.3.5 Para a segurana e conservao desses recursos, cada Unidade

    Administrativa ter um cofre de trs chaves, um Almoxarifado e um Depsito de

    provises, alm das arrecadaes particulares dos diversos elementos da Unidade

    Administrativa, correspondentes natureza especial de cada servio e material

    respectivo.

    3.4 Sistemas de Fiscalizao do Patrimnio A fiscalizao da gesto

    econmico-financeira do patrimnio do Estado a cargo da Corporao ser:

    (1) Direta

    (2) Indireta

    3.4.1 Fiscalizao Direta Consiste na assistncia assdua da autoridade

    sobre a administrao dos diferentes agentes que lhe so subordinados, medida

    que se forem sucedendo.

    3.4.2 Fiscalizao Indireta Processa-se atravs de exames de

    documentos analticos de receita e despesa, carga e descarga, etc., originais ou

    no, devidamente autenticados, apresentados pelos responsveis e o confronto dos

    aludidos documentos com os registros mantidos pelos rgos de fiscalizao.

    3.4.3 Outras Modalidades de Fiscalizao Alm das modalidades de

    fiscalizao mencionadas, ter lugar tambm a inspeo administrativa, que

    consiste no exame in loco de tudo o que disser respeito ao funcionamento daadministrao, compreendendo:

    (1) Assistncia administrativa permanente

    (2) Verificao e regularizao das contas e da escriturao

    militar da Unidade Administrativa e suas fraes

    (3) Correes e retificaes julgadas necessrias

    (4) Verificao peridica dos fundos e do material a cargo da

    Unidade Administrativa, bem como do estado e condies dos animais

    (5) Verificao dos atos e fatos administrativos resultantes

    das deliberaes do Comandante, Diretor ou Chefe.3.4.3.1 Fiscalizao e inspeo administrativa Compreende:

    (1) Fiscalizao direta, prpria administrao da unidade,

    de escalo em escalo, segundo normas previstas por este Regulamento

    e instrues especiais.

    (2) Fiscalizao indireta na forma dos respectivos

    regulamentos

    3.4.3.2 Os rgos da Administrao exercero ao fiscalizadora sobre as

    Unidades Administrativas que lhe so diretamente subordinadas.

    3.4.3.3 O Comando Geral, pessoalmente ou por delegao, o Chefedo Estado Maior e o Diretor Geral de Intendncia, podero fazer visitas

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    inesperadas s Unidades Administrativas, tendo em vista a verificao

    geral da vida econmico-financeira das mesmas.

    3.4.4 Os atos administrativos, referentes aos interesses e satisfao das

    necessidades da Corporao, sero praticados por autoridades competentes, de

    acordo com a organizao e o emprego das respectivas foras.

    3.4.4.1 A autoridade competente, para os efeitos deste item, aquela que seacha legalmente investida no cargo ou funo militar de que deve emanar o ato

    administrativo.

    3.4.5 Em tempo de paz e em suas sedes normais, as Unidades

    Administrativas da Corporao sero, em regra, administradas pelos mesmos

    processos da administrao em geral.

    Cap. 4 Agentes da Administrao

    4.1- Agente Diretor A vida econmico-financeira de cada Unidade

    Administrativa da Corporao dirigida pelo respectivo comandante, diretor ou

    chefe, como delegado que do Comando Geral. A autoridade referida intitular-se-

    Agente Diretor.

    4.1.1 Auxiliares do Agente Diretor - so os agentes executores, que

    sero diretor ou indiretos.

    4.1.1.1 Agentes Executores Diretos So:

    (1) O fiscal administrativo

    (2) O tesoureiro

    (3) O almoxarife

    (4) O aprovisionador4.1.1.2 Agentes Executores Indiretos So:

    (1) Os subcomandantes, os comandantes de subunidades e os seus

    correspondentes nas Diretorias e Chefias

    (2) Os demais oficiais em geral

    (3) Os subtenentes

    4.1.2 Servio Reembolsvel No Servio Reembolsvel, so considerados

    agentes executores diretos ou encarregados das sees comerciais, depsitos e

    contadorias que dependem diretamente dos respectivos agentes diretores.

    4.2 Acumulao de Encargos Nos corpos de tropa, destacamos,estabelecimentos, reparties, servios ou comisses que no possurem todos os

    agentes executores constantes de 4.1.1.1, a administrao far-se- com os

    existentes.

    4.2.1 Onde existir apenas um oficial, este enfeixar as atribuies do agente

    diretor e as dos agentes executores.

    Cap. 5 Criao e Dissoluo de Unidades Administrativas

    5.1 Criao S sero criadas Unidades Administrativas por ato expresso doGovernador do Estado.

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    5.1.1 Concesso de Autonomia Administrativa - s ser concedida s

    fraes de corpo de tropa (companhia, esquadro incorporados), quando tais

    fraes no puderem ser abastecidas dos recursos em dinheiro ou espcie, rpida e

    economicamente, pelo corpo a que pertencem e de cuja sede se afastem,

    temporariamente, por necessidade do servio.

    5.2 Dissoluo A dissoluo de Unidades Administrativas resultante:(1) Da sua prpria extino

    (2) Do regresso das fraes s sedes das Unidades Administrativas a que

    pertencem

    (3) Da fuso de duas ou mais Unidades numa s

    5.2.1 Nos casos de extino de Unidades Administrativas (5.2. (1), os saldos

    dos quantitativos recebidos sero recolhidos DGI e escrituradas como despesa a

    anular. As economias administrativas sero recolhidas Caixa de Economia da

    Corporao.

    5.2.2 DGI sero tambm recolhidas as importncias pertencentes a

    terceiros (depsitos diversos, vencimentos no pagos, etc.), constando das guias

    todos os esclarecimentos necessrios a devida escriturao a ser feita ali. O

    comandante Geral far redistribuir pelas demais unidades Administrativas o

    material pertencente s Unidades Extintas.

    5.2.3 Nos casos de dissoluo resultante do regresso de fraes de Unidades

    Administrativas 5.2.2. (2) , os seus quantitativos, recebidos ou no, sero

    incorporados s dotaes correspondentes das unidades Administrativas a que

    pertenam, do mesmo modo as economias administrativas.

    5.2.4 Nos casos de fuso de duas ou mais Unidades numa s 5.2. (3), os seus

    quantitativos, recebidos ou no, revertero em benefcio da nova Unidade.5.3 Atos e Documentos O ato de criao ou dissoluo de unidade

    Administrativa ser publicado no primeiro boletim interno com todos os detalhes

    referentes a pessoal, material, dinheiro, etc., e levado, por escrito, ao

    conhecimento de todos os rgos provedores e fiscais interessados,

    5.3.1 No caso de dissoluo de Unidade Administrativa, o seu arquivo ser

    recolhido ao Arquivo Geral, salvo se se tratar de frao de Unidade que regressa

    sede do seu corpo ou fuso de duas ou mais unidades. Neste ltimo caso os

    arquivos das Unidades dissolvidas faro parte integrante da nova Unidade.

    5.4 Administrao Se as fraes de Unidades Administrativas, a que serefere 5.1, se subdividirem em pequenos destacamentos sob as ordens de chefes

    independentes, sero eles administrados de acordo com 4.2 e 4.2.1, conforme o

    caso, a partir do dia da separao. Se, ao contrrio, se reunirem vrios pequenos

    destacamentos da mesma frao, passaro a ter uma nica administrao que ser

    exercida pelo comando do novo destacamento, a partir do dia seguinte ao da

    reunio.

    5.4.1 Se houver facilidade de comunicaes e transportes entre os

    destacamentos e a frao da unidade Administrativa a que pertencem, no tero

    eles administrao autnoma, recebendo o que lhes for devido na sede ou paradada frao de que dependem, ou ainda no local onde os referidos destacamentos

    forem estacionados.

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    5.4.2 Em casos especiais, o Comando Geral poder desligar de uma Unidade

    Administrativa as fraes que julgar conveniente, ligando-as a uma outra Unidade

    Administrativa, em benefcio da Administrao. Os Agentes diretores das Unidades

    Administrativas interessadas tomaro as necessrias providncias para que sejam

    feitas as compensaes devidas, tanto em fundos como em espcie.

    Cap. 6 Auxiliares dos Agentes Executores

    6.1 Os agentes executores diretor ou indiretos so secundados nas suas

    funes por sargentos, cabos, soldados e funcionrios civis.

    6.2 Os auxiliares podem assumir responsabilidade direta, perante seus

    chefes imediatos, pela guarda e conservao de artigos ou valores pertencentes ao

    Estado, mas a responsabilidade direta, em relao a este, cabe aos agentes

    executores.

    6.3 A responsabilidade resultante de perda, dano ou extravio de artigos ou

    valores entregues aos auxiliares s ser imputada a estes, quando os agentes

    executores tiverem tomado, em tempo, as providncias necessrias punio dos

    culpados, as quais devero ser devidamente comprovadas por escrito.

    6.4 As disposies procedentes aplicar-se-o aos oficiais e subtenentes que

    desempenharem funes de simples auxiliares.

    Cap. 7 Funes e Atribuies dos Agentes da Administrao e Respectivos Auxiliares

    7.1 Agente Diretor Como chefe geral da Administrao da unidade, tomartodas as providncias de carter administrativo necessrias vida material da

    respectiva Unidade, dentro dos limites das dotaes normais, sendo o nico

    responsvel pelos fatos administrativos resultantes de suas decises pessoais.

    7.1.1 Quando tais decises forem tomadas em virtude de pedidos,

    solicitaes e conseqentes informaes ou pareceres dos agentes executores

    competentes, todos compartilharo da responsabilidade respectiva.

    7.1.2 No caso de ficar comprovado terem as informaes ou pareceres a que

    se refere o item anterior, sido incompletos ou inverdicos, toda responsabilidade

    recair to somente nos autores de tais informaes ou pareceres.7.1.3 Ao Agente Diretor compete:

    (1) Superintender todos os servios da Unidade Administrativa, facilitando,

    contudo, o livre exerccio das funes de seus subordinados, para que desenvolvam

    o esprito de iniciativa indispensvel na paz e na guerra e sintam a

    responsabilidade decorrente.

    (2) Assinar os documentos de natureza administrativa de sua competncia e

    autenticar os livros cuja escriturao seja da alada do fiscal administrativo.

    (3)Ordenar a publicao no Boletim da Unidade Administrativa de

    tudo que importe em receita ou despesa para o Estado, bem como dorecebimento de fundos ou material, de conformidade com as partes dos

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    detentores ou termos das comisses respectivas; ordenar, ainda, a

    publicao da demonstrao da prestao de contas do tesoureiro.

    (4) Designar o fiscal que, com o fiscal administrativo, o almoxarife ou o

    aprovisionador ou ainda qualquer agente executor, conforme o caso, deva

    completar a comisso de trs membros para exame e recebimento do material

    adquirido, fornecido ou recolhido aos depsitos da Unidade Administrativa. Nosestabelecimentos industriais e nos de subsistncia, essa comisso ser nomeada

    de acordo com o regulamento ou instrues peculiares a cada um.

    (5) Designar o oficial ou funcionrio civil que deva integrar a comisso a que

    se refere o item anterior, quando se tratar do material de natureza tcnica ou

    especializada.

    (6) Mandar incluir na carga da Unidade todo que tenha sido fornecido pelas

    reparties e estabelecimentos competentes ou adquirido pela Administrao com

    exceo do material de aplicao e dos artigos de consumo imediato, que devem

    ser consignados no livro prprio.

    (7) Mandar eliminar da carga da Unidade, de acordo com os preceitos deste

    Regulamento, o material que, por qualquer motivo, deva ser descarregado,

    comunicando imediatamente ao Comandante Geral.

    (8) Transferir, quando necessrio, qualquer artigo da carga de uma para a

    outra frao da unidade Administrativa, desde que no tenha sido adquirido por

    economia prpria, salvo neste caos prvio entendimento com o respectivo agente

    executor.

    (9) Autorizar o sacrifcio imediato do animal que o veterinrio declarar

    atacado de molstia de fcil contgio, que requeira semelhante providncia ou o

    que ficar inutilizado em conseqncia de acidente. Disso se lavrar um termo, que,depois de assinado pelo fiscal administrativo, o oficial de dia e o veterinrio, ser

    remetido ao Comando Geral.

    (10) Ordenar o ressarcimento dos prejuzos causados Fazenda Estadual

    pelos agentes da Administrao, bem como pelos diversos detentores, sem

    dispensar a sano disciplinar ou penal correspondente, quando for o caso.

    (11) Remeter ao rgo competente, at 30 de abril de cada ano, os

    elementos informativos referentes s necessidades materiais para o exerccio

    seguinte, organizado de acordo com o modelo em vigor.

    (12) Imputar ao Estado o prejuzo causado pela praa excluda porm conduta, na forma do Regulamento Disciplinar, do que exceder aos

    vencimentos, e vantagens a que a mesma tenha feito jus at a data de

    sua excluso ou expulso.

    (13) Mandar incluir em folha o nome do oficial, praa ou funcionrio civil

    que falecer, contemplando-o com os vencimentos e vantagens a que tiver feito jus

    at o dia do falecimento e ordenar que se efetue o pagamento viva,

    descendentes ou ascendentes ou seus representantes nessa ordem, mediante

    prova por escrito de testemunho idneo, ou o que melhor o supra, de que

    verdadeira a qualidade invocada por quem os procure receber, e da inexistncia ouaquiescncia de outros herdeiros ou concorrentes, seguida a ordem indicada.

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    (14) Comunicar Diretoria Geral de Intendncia, o falecimento do militar

    ou funcionrio civil que deixa penso militar, declarando a importncia mensal da

    contribuio e, ainda, se o falecido descontou ou no 13 (treze) quotas

    correspondentes ao posto, ou categoria, que tinha n data do falecimento; no caso

    de no ter sofrido o desconto das treze quotas, declarar o nmero das que

    descontou.(15) Ordenar a organizao de processos referentes a esplios de oficiais,

    praas ou funcionrios civis, na forma das disposies vigentes.

    (16) Prestar s autoridades e rgos a que se referem 3.4 e 3.4.3.1 todas

    as informaes e esclarecimentos determinados ou solicitados.

    (17) Comunicar, incontinente, autoridade do escalo imediatamente

    superior qualquer irregularidade ou falta na marcha da Administrao, com

    indicao dos responsveis, quando for o caso, desde que as providncias de

    ocasio no sejam de sua alada.

    (18) Prever tudo que se referir administrao da Unidade, inclusive o que

    se relacione diretamente com o policiamento.

    (19) Assinar, com as partes, os contratos de qualquer natureza que julgar

    regulares em face de informaes ou pareceres dos agentes executores

    competentes ou interessados.

    (20) Autorizar a sada de material dos respectivos depsitos, mediante

    pedidos regulares ou revestidos de todas as formalidades legais.

    (21) Comunicar ao Banco do Brasil ou ao Banco do Estado da Guanabara,

    ou agncias respectivas, em que se achem recolhidas as importncias a cargo da

    Unidade Administrativa, as alteraes ocorridas na Administrao sobre mudanas

    do fiscal administrativo e o Tesoureiro. No caso de sua prpria substituio, aparticipao deve ser assinada pelo agente diretor, remetendo na mesma ocasio,

    com o seu abono, o autgrafo do substituto.

    (22) Zelar pela fiel observncia das leis, decretos, regulamentos,

    disposies especiais ou atos administrativos referentes ao emprego de fundos e a

    utilizao de material a cargo da unidade Administrativa, a fim de evitar qualquer

    prejuzo Fazenda Estadual.

    (23) Requisitar da DGI os recursos a que se referem as 3.3.1 (1) e (2),

    assegurando ao tesoureiro as garantias necessrias quanto ao transporte do

    numerrio.(24) Ordenar, em boletim, os pagamentos de vencimentos afetos

    Tesouraria e as fraes da Unidade Administrativa e bem assim os referentes a

    fornecimentos e outros, assegurando ao tesoureiro todos os recursos

    indispensveis boa marcha do servio.

    (25) Mandar adiantar at 15 9quinze) dirias aos oficiais e praas ou

    funcionrios civis, que, em objeto de servio, se afastarem da sede da Unidade

    Administrativa, requisitando, a posteriori da DGI, a importncia devida; quando a

    DGI no puder atender requisio, por falta de verba, ser a importncia do

    adiantamento indenizada pelo interessado, no mximo dentro do exercciofinanceiro respectivo, requerendo-a ento quele, por exerccio findo.

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    (26) Inspecionar, quando julgar conveniente, a escriturao da unidade

    Administrativa, no sentido de mant-la em ordem e sem atraso maior de quinze

    dias, publicado em Boletim o que observar nas inspees.

    (27) Inspecionar, mensalmente, o estado dos vveres e da forragem, bem

    como dos respectivos depsitos e todos os animais dos esquadres. Esta ltima

    inspeo ser marcada, de vspera, em Boletim.(28) Diligenciar para que no haja passagens de comando, inclusive a sua,

    ou de quaisquer funes administrativas, sem que a carga de material esteja certa

    e toda a escriturao da Unidade ou frao desta se ache em ordem e em dia. Nos

    casos de imperiosa urgncia, privando o oficial de passar normalmente a carga ou

    o exerccio de suas funes ao substituto legal, cumpre-lhe declarar em Boletim,

    dentro de cinco dias, o estado da carga e da escriturao por ele deixada em

    cumprimento de ordem superior. A escriturao ser considerada em ordem,

    quando estiver rigorosamente de acordo com os modelos em vigor e sem vcios ou

    emendas irregulares ou rasuras; e em dia, quando contiver todas as alteraes

    ocorridas at a vspera da data em que se der a passagem das funes.

    (29) Declarar em Boletim quando tiver de passar o comando, diretoria ou

    chefia da Unidade Administrativa, que transmite em ordem e em dia toda a

    escriturao da mesma, ou em que estado o faz, em face das partes por escrito e

    devidamente autenticadas pelos fiscal administrativo ou seus correspondentes nas

    Diretorias e Reparties.

    (30) Certificar-se, dentro dos primeiros trinta dias do seu comando, direo

    ou chefia, do estado da escriturao e do material e do cumprimento do que

    prescrevem (28) e (29) acima, devendo participar ao escalo imediatamente

    superior as irregularidades que acaso encontrar na gesto de seu antecessor, paraas providncias que se fizerem necessrias.

    (31) Verificar com o fiscal Administrativo e o tesoureiro, sempre que julgar

    conveniente, a existncia do dinheiro e documentos recolhidos ao cofre de trs

    chaves, fazendo recolher ao estabelecimento bancrio em que a Unidade

    Administrativa tiver conta aberta, as importncias superiores ao limite fixado por

    este Regulamento.

    (32) Exercer alta vigilncia, nas Unidades Administrativas que possuam

    rancho organizado, restaurantes ou similares obre o respectivo servio de

    aprovisionamento.(33) Mandar certificar, a requerimento dos interessados, o que for de

    direito.

    (34) Mandar averbar os contratos de emprstimos sob

    consignaes em folha de pagamento, feitos com os consignatrios pelos

    oficiais, subtenentes, sargentos, cabos, soldados e funcionrios civis, e

    tambm os de aluguel de casa, sendo responsvel pelas ordens de

    averbaes dos contratos dos consignantes que excederem ao limite

    mximo pela legislao vigente, desde que tenha sido devidamente

    informado pelo tesoureiro, por intermdio do fiscal administrativo.(35) Fornecer fiana para aluguel de casa, desde que os vencimentos dos

    interessados comportem, aos oficiais e praas e aos funcionrios civis, ordenando o

    10

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    desconto respectivo em Boletim. O documento ser assinado pelo agente diretor e

    contar: a declarao do tesouro ou comandante de subnidade, conforme o caso,

    visada pelo fiscal administrativo, de que foi feita a averbao para desconto dos

    vencimentos do interessado e a observao do ajudante, feita e assinada por este,

    referente ao nmero e data do Boletim que publicar o fornecimento da fiana.

    (36) No encaminhar requerimento que encerra pretenso contrria adisposio legais ou regulamentares.

    (37) Apr nos cheques extrados pelo tesoureiro o Autorizo, com

    assinatura ou rubrica, depois de visado pelo fiscal administrativo.

    (38) Apr o Pague-se ou Reconheo a legalidade da despesa, nas

    respectivas contas.

    (39) Determinar a abertura de IPM, sempre que se torne necessrio apurar

    responsabilidade de gestores de fundos ou material ou de quaisquer outros

    responsveis pela guarda, conservao e aplicao de bens e valores pertencentes

    Fazenda Estadual.

    7.2 Fiscal Administrativo o auxiliar do comandante, diretor ou chefe,

    atravs do sub-comandante, sub-diretor ou sub-chefe na administrao da unidade

    Administrativa.

    7.2.1 Essa funo ser exercida:

    (1) Por Major mais moderno do que o Sub-comandante da Unidade ou pelo

    Capito mais antigo.

    (2) Pelo Sub-comandante nas Companhias e outras Subunidades isoladas.

    7.2.2 Nas ausncias temporrias do fiscal administrativo, o Capito mais

    antigo assumir essas funes

    7.2.3 Nas organizaes que no dispuserem organicamente do FiscalAdministrativo, o Agente Diretor nomear um Capito para exercer o cargo.

    7.2.4 ao Fiscal Administrativo compete:

    (1) Coadjuvar o agente diretor na direo, coordenao e fiscalizao de tudo

    que se referir vida administrativa da Unidade, de acordo com o que dispem os

    regulamentos, leis, decretos, ordens e tambm a jurisprudncia administrativa do

    Tribunal de Contas em vigor

    (2) Receber todos os documentos referentes s suas atribuies, estud-los e

    fazer o respectivo expediente, submetendo-o considerao e assinatura do

    agente diretor, atravs do sub-comandante, sub-diretor ou sub-chefe.(3) Conferir e autenticar com o seu Conferido, antes de serem submetidos

    considerao do agente diretor, todos os papis e documentos que importarem

    em receita ou despesa para a Unidade.

    (4) Exercer, secundando o agente diretor, constante fiscalizao sobre os

    pormenores da administrao, a cargo dos diversos agentes, examinando se j

    exatido nas operaes registradas nos livros respectivos, quer sobre fundos, quer

    sobre material e esforando-se para que sejam mantidos em dia todos os registros,

    (5) Informar, imediatamente, ao agente diretor a respeito de qualquer abuso,

    desdia ou irregularidade que descobrir ou chegar ao seu conhecimento, para queeste tome as providncias necessrias, tendo em vista, principalmente, evitar

    danos e prejuzos Fazenda Estadual.

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    (6) Zelar pela fiel execuo das deliberaes do agente diretor.

    (7) Dirimir as dvidas ou constataes que houver entre os diferentes

    agentes executores, ressalvando o direito de recurso para o agente diretor.

    (8) Diligenciar para que as contas processadas sejam pagas pelo tesoureiro,

    sem demora, nas bases prescritas por este Regulamento ou clusulas contratuais,

    quando o pagamento estiver a cargo da Unidade.(9) Rubricar ou chancelar todos os livros e fichas referentes escriturao de

    fundos ou material, sob a responsabilidade de qualquer agente executor.

    (10) Exercer rigorosa fiscalizao sobre os pagamentos atinentes aos

    descontos feitos a favor de terceiros de forma a evitar que as importncias no

    pertencentes Unidade, fiquem em cofre alm de 30 (trinta) dias aps efetuado o

    respectivo desconto,

    (11) Redigir ou coordenar os artigos para o Boletim no que se refere aos

    assuntos administrativos.

    (12) Fiscalizar os pagamentos em dinheiro e as distribuies de material,

    efetuados por qualquer agente executor da Unidade.

    (13) Apr nos cheques extrados pelo tesoureiro o Visto com assinatura o

    rubrica.

    (14) Solicitar do agente diretor, sempre que julgar conveniente boa

    marcha administrativa da Unidade, a verificao do dinheiro em cofre.

    (15) Fiscalizar as despesas feitas por conta dos recursos a cargo da

    unidade.

    (16) Examinar os pedidos de fundos ou de material feitos pelas fraes

    destacadas da Unidade e propor ao agente diretor a fixao dos quantitativos a

    lhes serem enviados.(17) Transmitir aos agentes executores ordens e instrues relativas aos

    servios administrativos peculiares a cada um.

    (18) Regular com o tesoureiro os pagamentos a serem feitos com dinheiro

    do cofre de trs chaves.

    (19) Zelar para que as importncias recebidas pelo tesoureiro sejam

    recolhidas ao banco e, quando o mesmo por motivo ou ordem superior no o fizer,

    sejam elas guardadas no cofre de trs chaves, dando disso publicidade em Boletim.

    No esto compreendidas no caso em apreo as importncias destinadas a

    imediato pagamento.(20) Assistir ao recebimento de material de qualquer procedncia, salvo se

    isso depender de comisso especial.

    (21) Requisitar do agente diretor, sempre que julgar necessrio, presena

    de tcnicos ou peritos, por ocasio de entrada ou recebimento de material, quando

    este exigir exame qualitativo.

    (22) Controlar a entrada e sada do material adquirido ou fornecido em

    virtude de ordem contida em Boletim da Unidade ou por ordem verbal do agente

    diretor. Neste caso, a publicao ter lugar no mesmo dia ou no imediato.

    (23) Assistir, sempre que puder, os fornecimentos de material s fraes eservios da Unidade, providenciando para que tudo seja feito com equidade,

    prontido e regularidade.

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    (24) Verificar, sem prvio aviso, pelo menos trimestralmente, a quantidade

    e estado de conservao do material em servio ou em depsito e tambm as

    provises de reserva a cargo dos agentes executores, fazendo chegar ao

    conhecimento do agente diretor, qualquer falta ou irregularidade encontrada, com

    declarao do nome daquele a quem couber a responsabilidade direta.

    (25) Ter a seu cargo a escriturao controladora do material da Unidade.(26) Prestar informaes e dar pareceres sobre assuntos de sua inteira

    competncia.

    7.2.5 Os documentos assinados pelo fiscal administrativo sero visados pelo

    agente diretor

    7.3 Tesoureiro Na qualidade de agente especializado, o encarregado de

    receber os fundos destinados Unidade Administrativa, efetuar os pagamentos

    regulares ordenados pelo agente diretor e organizar o processo de prestao de

    contas mensal da Administrao.

    7.3.1 Ao Tesoureiro compete:

    (1) Dirigir os trabalhos de contabilidade de fundos e a respectiva

    escriturao, executando-os e fazendo execut-los pelos seus auxiliares, de acordo

    com a legislao vigente e os modelos previstos por este Regulamento e pelos

    Regulamentos e instalaes especiais.

    (2) Receber as importncias destinadas aos vencimentos e vantagens dos

    Oficiais, praas e funcionrios civis, da Unidade Administrativa, organizando os

    documentos para os saques, tendo em vista, quanto ao direito de cada um, a

    legislao especial sobre o assunto.

    (3) Receber toda e qualquer importncia destinada tanto Unidade

    Administrativa como s suas fraes, bem como aos oficiais, praas e funcionrioscivis, dando-lhes os destinos constantes das guias de remessa, dentro de 15

    (quinze) dias.

    (4) Efetuar, aos comandantes de subunidades, mediante recibo passado na

    recapitulao, o pagamento do numerrio destinado aos vencimentos e vantagens

    das praas, inclusive subtenentes.

    (5) Efetuar o pagamento individual direto dos oficiais, aspirantes a oficial e

    funcionrios civis da Unidade Administrativa.

    (6) Efetuar todos os pagamentos individuais diretos que os regulamentos e

    instrues especiais lhe atriburem, no que diz respeito a vencimentos e vantagens.(7) Efetuar, desde que as contas estejam devidamente processadas os

    pagamentos aos fornecedores da Unidade Administrativa.

    (8) Efetuar, na presena dos Comandantes de Subunidades, os pagamentos

    dos vencimentos e vantagens das praas que deixarem de comparecer por

    qualquer motivo s formaturas para esse fim, desde que estas se apresentem

    munidas dos respectivos cartes de identidade.

    (9) Efetuar todo e qualquer pagamento regular ordenado pelo agente

    diretor, tomando as providncias necessrias regularidade das contas, quando

    estas no houverem sido processadas por quem de direito.(10) Efetuar o pagamento dos adiantamentos mandados fazer pelo agente

    diretor ou almoxarife, aprovisionador ou qualquer outro agente executor.

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    (11) Arrecadar as rendas da Unidade Administrativa e as receitas

    pertencentes Unio ou Estado, de acordo com a legislao vigente,

    (12) Descontar dos vencimentos dos oficiais, praas e funcionrios civis,

    por ordem superior e na forma da legislao vigente, as importncias destinadas:

    a) penso militar do posto ou categoria;

    b) aos peclios de previdncia;c) s mensalidades das associaes de classe;

    d) s consignaes para amortizao de emprstimos, aquisio de prdios

    ou terrenos, aluguel de casa, alimentao de famlia etc.;

    e) s penses judicirias;

    f) s indenizaes de danos causados Fazenda Estadual e aquisio de

    material para reposio do que foi extraviado, inutilizado etc.;

    g) aos descontos para indenizao de fardamento, medicamento etc.;

    h) amortizao de dvidas diversas, ordenadas na forma do Regulamento

    Disciplinar;

    i) a qualquer outro fim legal ou regular.

    (13) Comunicar ao fiscal administrativo, por escrito, todos os recebimentos

    de dinheiro e todos os pagamentos efetuados, solicitando sua publicao em

    Boletim da Unidade Administrativa. As partes devem mencionar o destino dado s

    importncias recebidas e os nomes das pessoas naturais ou jurdicas a que foram

    efetuados os pagamentos.

    (14) Ter em dia e em ordem a escriturao dos livros e fichas da tesouraria,

    sendo responsabilizado pelas irregularidades encontradas pelo agente diretor e

    fiscal administrativo, caso no tenha tomado, em tempo, as providncias

    necessrias punio dos culpados.(15) Remeter a quem de direito, dentro de 15 (quinze) dias, as

    importncias descontadas dos vencimentos dos oficiais, praas e funcionrios civis,

    e bem assim as que forem endereadas Unidade Administrativa por engano ou

    recebidas do mesmo modo, comunicando tudo detalhadamente ao fiscal

    administrativo para publicao em boletim. Tratando-se de importncias

    pertencentes a particulares (negociante, locador etc.), destas sero deduzidas as

    despesas de remessa, quando a mesma for feita a pedido deles.

    (16) Examinar devidamente todos os documentos que tiver de assinar,

    pagar ou informar, para certificar-se de que os mesmos se acham, ou no,organizados de acordo com as normas administrativas, princpios da contabilidade

    de fundos e legislao especial sobre vencimentos, vantagens, etc. referentes aos

    assuntos em questo.

    (17) Exigir, no ato do pagamento, o recibo ou quitao do oficial, praa ou

    funcionrio civil, fornecedor ou qualquer agente ou pessoas a quem deva pagar ou

    entregar qualquer importncia para qualquer fim.

    (18) Ajustar contas dos oficiais e funcionrios civis, quando os mesmos

    tiverem de se afastar da Unidade Administrativa por efeito de transferncia ou

    nova classificao resultante de promoo, ou por qualquer outro motivo,fornecendo-lhes as respectivas guias com todos os esclarecimentos necessrios.

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    (19) Providenciar sobre as guias das praas transferidas, organizadas pelas

    subunidades, examinando-as quanto ao direito das mesmas, em face da legislao

    vigente, para evitar prejuzos Fazenda Nacional ou Estadual.

    (20) Organizar os balancetes de prestao de contas da Administrao, de

    acordo com as exigncias deste Regulamento, bem como a demonstrao mensal

    de todas as receitas, despesas e saldos, tendo em vista a facilidade de suaprestao de contas. Esta demonstrao ser conferida pelo fiscal e depois

    publicada em Boletim.

    (21) Solicitar providncias do fiscal administrativo a fim de que os agentes

    a que tiver feito adiantamento, na forma do n. 10, prestem suas contas nos prazos

    regulares mantendo, para esse fim, em dia e em ordem a sua escrita de controle.

    (22) Recolher DGI as rendas do Estado que tiver arrecadado e que, por

    qualquer motivo, no tenham figurado nas demonstraes que acompanham os

    ofcios de requisio de numerrio.

    (23) Preparar os cheques a serem emitidos contra o estabelecimento

    bancrio em que se encontre recolhido o dinheiro da Unidade Administrativa.

    (24) Recolher DGI as importncias sacadas de ordem do agente diretor na

    forma prevista em 7.1.3 (25), desde que no sejam procuradas dentro do prazo de

    3 (trs) meses.

    (25) Ponderar sobre quaisquer ordens de pagamento que no devam ser

    cumpridas por falta de fundamento legal ou que, por sua natureza, possam

    redundar em prejuzo par a Fazenda Nacional ou Estadual.

    (26) Apresentar ao agente diretor, quando este o determinar, a

    demonstrao detalhada dos recursos e dos compromissos assumidos pela Unidade

    Administrativa.(27) Dar quitao de todas as importncias e valores que lhe forem

    entregues para qualquer fim.

    (28) Levar imediatamente ao conhecimento do fiscal administrativo

    qualquer irregularidade verificada nos documentos concernentes a pagamentos,

    recebimentos, remessas ou recolhimentos de dinheiro.

    (29) Organizar e assinar todos os documentos necessrios ao recebimento

    de dinheiro tanto da DGI como de qualquer outra origem.

    (30) Prestar todos os esclarecimentos sobre os assuntos referentes

    gesto de fundos da Unidade Administrativa.(31) Averbar as consignaes requeridas na forma da legislao vigente,

    desde que o limite mximo da parte consignvel dos vencimentos no seja

    excedido.

    (32) Permanecer na tesouraria nos dias de pagamento de vencimentos nas

    subunidades, at a hora designada pelo fiscal administrativo.

    (33) Recolher DGI as importncias sacadas para mais, prestando, nas

    guias respectivas, os esclarecimentos necessrios.

    (34) Apresentar ao fiscal administrativo com 72 horas de antecedncia no

    mnimo, em relao data de remessa DGI, os balancetes e comprovantes, tantode pessoal como de material.

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    (35) Submeter ao fiscal administrativo, para a devida conferncia e

    conseqente aposio do Conferido, todos os documentos de receita e despesa

    organizados na Tesouraria da Unidade Administrativa, depois de os ter assinado.

    (36) Prestar informaes e dar pareceres sobre assuntos de sua inteira

    competncia.

    (37) Ter a seu cargo os seguintes livros:a) livro de primeiras notas

    b) caixa

    c) contas correntes das subconsignaes

    d) conta corrente de terceiros

    e) vencimentos de oficiais

    f) registro das importncias de terceiros

    g) outros livros e fichas exigidas por este Regulamento e pelos

    regulamentos e instrues especiais.

    (38) Ter os seguintes carimbos:

    a) Pago, com lugar para data e sua rubrica

    b) declarao de que foi apresentada procurao legal, quando for o caso

    c) declarao de ser o documento de Receita ou Despesa

    d) declarao de que a conta contm os selos de apresentao, duplicata e

    recibo

    e) declarao da via e do nmero do documento

    f) outros que a legislao vigente exigir.

    7.3.2 O Tesoureiro especialmente responsvel:

    (1) Pelo dinheiro que receber at que justifique o destino que lhe deu, na

    forma deste Regulamento.(2) Pelos pagamentos ilegais que efetuar

    (3) Pelos erros de clculos

    (4) Pelo emprego dissimulado de dinheiro da Unidade Administrativa

    (5) Pelas emendas e alteraes de escrita se no tiverem obedecido s

    normas deste Regulamento

    (6) Pela falta de escriturao em ordem e em dia.

    7.4 Almoxarife Sendo o principal encarregado do material da Unidade

    compete-lhe:

    (1) A gesto e contabilidade do material a seu cargo, mantendo em ordem eem dia a respectiva escriturao, de acordo com a legislao e modelos em vigor,

    bem como conhecer os recursos financeiros da Unidade destinados a custear as

    despesas com os servios que lhe so afetos.

    (2) Efetuar as compras ou mandar realizar os consertos ou reparaes no

    respectivo material, determinadas pelo agente diretor, certificando-se, sempre, se

    tudo convenientemente feito de acordo com as prescries previamente

    estabelecidas.

    (3) Fazer os pedidos de material ou de prestao de servios submetendo-os

    ao Conferido do fiscal administrativo e autorizao do agente diretor.(4) Informar antes de serem submetidos a despacho do agente diretor, os

    pedidos de material a seu cargo, verificando se esto de acordo com as ordens ou

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    tabelas em vigor e prestando, ainda, os esclarecimentos de que a mesma

    autoridade carecer.

    (5) Levar Tesouraria os pedidos de material, depois de autenticados pelo

    fiscal e agente diretor a fim de ser ratificada a deduo nos recursos conta dos

    quais devem correr as despesas.

    (6) Examinar as contas e outros documentos atinentes aos fornecimentosrealizados ou servios prestados a Unidade, process-las para fins de pagamento e

    entreg-las Tesouraria mediante protocolo.

    (7) Processar os documentos de receita referentes s rendas da unidade,

    afetas ao almoxarifado, entregando-os ao tesoureiro mediante protocolo.

    (8) Receber do tesoureiro as importncias destinadas s despesas midas de

    pronto pagamento ou outras quaisquer, por ordem superior, a fim de atender s

    despesas de certa urgncia, atinentes a material.

    (9) Prestar contas, no fim de cada ms, ao tesoureiro e, quando o fiscal julgar

    oportuno, do dinheiro que lhe for confiado para atender as necessidades de sua

    inteira competncia.

    (10) Relacionar as despesas midas de pronto pagamento que houver

    efetuado, submetendo-as a Conferido do fiscal e aprovao do agente diretor.

    (11) Distribuir s fraes e servios da Unidade, mediante pedido

    devidamente legalizado, o material mandado fornecer aos mesmos.

    (12) No entregar artigo nenhum de sua carga sem pedido legalizado ou

    ordem da autoridade competente.

    (13) Levar, imediatamente, ao conhecimento do fiscal, o estrago ou avaria

    de qualquer artigo que estiver sob a sua guarda, prestando os necessrios

    esclarecimentos.(14) Marcar, com tinta a leo, os mveis a serem distribudos pelo

    Almoxarifado s fraes da unidade.

    (15) Receber e examinar, com o fiscal e o oficial designados pelo agente

    diretor, o material destinado Unidade, assinando com os mesmos o respectivo

    termo de recebimento e exame.

    (16) Receber, passando recibos nos documentos que lhe forem

    apresentados, e material destinado Unidade, cuja entrega lhe seja feita pelos

    rgos provedores, diretamente, assumindo individualmente toda

    responsabilidade, quer sob o ponto de vista quantitativo, quer sob o aspectoqualitativo.

    (17) Possuir uma relao de todo o material distribudo, sem responsvel

    direto permanente, com designao dos lugares em que esse material se

    encontra, tais como: Estado Maior, Corpo da Guarda, etc.

    (18) Propor ao fiscal tudo quanto julgar necessrio no mbito do servio e

    que venha beneficiar a vida material da Unidade tais como: aquisies, cargas,

    descargas, transformaes, balanos, arrumaes, etc.

    (19) Receber todos os artigos que lhe forem apresentados por ordem

    superior, conferindo-os com os documentos respectivos.(20) Fazer arrumar e limpar, convenientemente, os depsitos por pessoal

    de sua confiana, posto a sua disposio pela autoridade competente,

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    providenciando, por iniciativa prpria para que tudo se conserve na melhor ordem

    possvel, de modo a evitar deteriorao de artigos e facilitar os balanos.

    (21) Ter a seu cargo e sob a sua direo as oficinas da Unidade, salvo

    quando se tratar de estabelecimentos ou unidades especiais, que possuem

    gestores prprios. Nas Unidades Administrativas de movimento vultoso, o agente

    diretor poder designar outro oficial para dirigir as oficinas, com o fim de diminuir oacmulo de atribuio ao almoxarife.

    (22) Ter a seu cargo as viaturas, automveis, hipomveis e respectivo

    arreiamento, pertencentes Unidade, caso esta no possua seo de transportes e

    manuteno como rgo especializado.

    (23) Prestar informaes e dar pareceres sobre assuntos de sua inteira

    competncia.

    7.4.1 O almoxarife especialmente responsvel:

    (1) Pela existncia e bom estado, asseio e conservao do material a seu

    cargo.

    (2) Pelas sadas e distribuies irregulares ou feitas mediante pedidos no

    revestidos de autorizao legal.

    (3) Pela omisso de entrada, relativa a material.

    (4) Pela falta de escriturao em dia.

    (5) Pela sada de qualquer veculo a seu cargo, sem autorizao do agente

    diretor ou fiscal administrativo.

    7.4.2 Em caso de substituio do almoxarife ser encerrado o livro de

    entradas e sadas do material diretamente a seu cargo, folha por folha e artigo e

    por ele feita a transmisso da carga.

    7.4.2.1 A entrega da carga do almoxarife ser feita dentro do prazo mximode trinta dias, a partir da data da substituio.

    7.4.3 Aos gestores de quaisquer depsitos vinculados administrao cabem

    as funes atribudas ao almoxarife, no que lhes forem aplicveis.

    7.5 Aprovisionador Como agente especializado, o principal responsvel

    pela execuo do servio de aprovisionamento da unidade, competindo-lhe:

    (1) Dirigir os trabalhos do rancho, restaurante ou similares da Unidade, de

    acordo com os preceitos regulamentares, executando ou fazendo executar a

    escriturao respectiva.

    (2) Receber, guardar, conservar nas melhores condies e distribuir osvveres e a forragem de conformidade com as tabelas em vigor.

    (3) Receber todo o material do rancho e zelas pela sua guarda e

    conservao.

    (4) Fazer as compras diretas autorizadas pelo agente diretor, de tudo que se

    referir ao servio de aprovisionamento.

    (5) Fiscalizar os servios do rancho e zelas pela disciplina do pessoal das

    cozinhas, copas e refeitrios.

    (6) Manter em ordem e em dia a escriturao que lhe afeta.

    (7) Submeter ao fiscal administrativo para verificao ou conferncia econseqente aposio do Visto ou Conferido, conforme for o caso, os

    documentos organizados no servio de aprovisionamento.

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    (8) Proceder, no fim de cada ms, na presena do fiscal administrativo, ao

    balano dos vveres e da forragem existentes no Depsito de Subsistncia,

    apresentando-lhes os mapas demonstrativos dos vveres e da forragem consumidos

    durante o ms, com indicao dos que passaram para o ms seguinte.

    (9) Fazer, com a necessria antecedncia, os pedidos de vveres e de

    forragem na forma das instrues respectivas, levando em conta as economiasrealizadas para o devido abatimento, quando for o caso.

    (10) Fazer tambm com a necessria antecedncia os pedidos de vveres

    de consumo imediato (carne fresca, po, verdura, etc.), quando for o caso,

    (11) Organizar a grade do rancho, bem como a de forragem, dando

    mensalmente, s diversas vias, depois de assinadas por si e conferidas pelo fiscal

    administrativo, o destino previsto pelas ordens em vigor.

    (12) Propor, semestralmente, a tabela de distribuio diria de vveres

    organizada de acordo com a tabela geral que for aprovada.

    (13) Apresentar ao fiscal administrativo semanalmente, o cardpio provvel

    organizado para a semana seguinte, com o fim de fazer variar a alimentao das

    praas.

    (14) Distribuir os vveres e forragem par ao consumo dirio na presena do

    oficial de dia.

    (15) Examinar, fazendo pesar, medir ou contar, os vveres ou forragem que

    forem fornecidos.

    (16) Comunicar ao fiscal administrativo todas as ocorrncias do rancho e da

    deteriorao de vveres e forragem, prestando-lhe os devidos esclarecimentos.

    (17) Propor ao fiscal administrativo, que submeter o assunto ao agente

    diretor, quando for o caso, tudo quanto julgar conveniente para melhorar ascondies do rancho, assim como depsitos bem arejados para a boa conservao

    dos vveres e da forragem.

    (18) Assistir todas as refeies nos dia teis, salvo motivo de fora maior

    ou a ausncia obrigatria em objeto de servio.

    (19) Conhecer os recursos financeiros de que dispe a Unidade

    Administrativa, para custear as despesas com o servio de aprovisionamento.

    (20) Entregar ao tesoureiro, para a devida ratificao da deduo e registro

    conseqente, depois de conferidos pelo fiscal administrativo e autorizados pelo

    agente diretor, os pedidos de vveres e forragem, quando adquiridos pela UnidadeAdministrativa, e os referentes aquisio do material de rancho.

    (21) Processar, para pagamento, examinando-as detidamente, as contas

    referentes aos fornecimentos de vveres e material de rancho, entregando-as

    depois ao tesoureiro, devidamente protocoladas.

    (22) Passar recibo nas primeiras vias dos pedidos de vveres e material

    destinado ao rancho, devolvendo-as aps aos fornecedores.

    (23) Providenciar sobre a venda dos resduos do rancho e estrume dos

    animais, mediante concorrncia.

    (24) Receber do tesoureiro os fundos destinados s despesas de prontopagamento.

    19

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    (25) Prestar contas ao tesoureiro, mensalmente, ou sempre que o fiscal

    achar conveniente, das importncias que tiver recebido para custear as despesas

    do servio de aprovisionamento, relacionando as despesas midas de pronto

    pagamento que houver realizado, submetendo-as ao Conferido do fiscal

    administrativo e aprovao do agente diretor.

    (26) Organizar o relatrio anual do servio de aprovisionamento.(27) Ter a seu cargo os livros de escriturao militar referentes ao servio

    de aprovisionamento.

    (28) Prestar informaes e dar pareceres sobre assuntos de sua

    competncia,

    (29) Passar a carga do servio de aprovisionamento dentro de 8 (oito) dias,

    contados da data da publicao de sua transferncia do boletim da Unidade.

    7.6 Oficial de Dia Como representante do comando, direo ou chefia

    tomar conhecimento, fora das horas de expediente ou mesmo durante este,

    quando for o caso, de todas as ocorrncias que possam redundar em fatos

    administrativos, competindo-lhe:

    (1) Manter vigilncia com o pessoal de servio interno, nas imediaes da

    Tesouraria, do Almoxarifado, do Depsito de Subsistncia, parques, garagem ou de

    qualquer outro depsito ou arrecadao em que se encontram artigos ou matrias

    primas da Unidade ou fraes desta.

    (2) Ter sob sua responsabilidade direta a segurana do cofre de 3 (trs)

    chaves.

    (3) Comunicar ao fiscal administrativo, em parte especial, as ocorrncias de

    natureza administrativa, fazendo as sindicncias imediatas que essas ocorrncias

    exigirem no interesse da Fazenda Estadual, salvo se estiver presente o oficial aquem caiba a iniciativa das providncias.

    (4) Determinar que o sargento auxiliar organize os vales suplementares. O

    nmero de raes e os nomes dos homens para quem foram sacadas constaro da

    parte diria. Os vales sero assinados pelo sargento auxiliar e visados pelo oficial

    de dia.

    (5) Ser o responsvel direto pela sada de animais e viaturas, fora das horas

    de expediente, sem prvia autorizao do fiscal administrativo.

    (6) No permitir a sada de veculos ou animais da Unidade seno em objeto

    de servio, salvo razo imperiosa e plenamente justificada na respectiva partediria.

    7.6.1 No cabe ao oficial de dia, durante a sua presena no rancho por

    ocasio das refeies, seno a manuteno da ordem entre os arranchados. Se,

    porm, por fora maior, o aprovisionador estiver ausente, compete-lhe ordenar as

    providncias referentes s justas ponderaes das praas quanto quantidade da

    rao; a qualidade desta da competncia do fiscal administrativo e dos tcnicos

    (mdicos, veterinrio e aprovisionador).

    7.6.2 Nos domingos e feriados, cabe-lhe tomar todas as providncias por

    iniciativa prpria, que anormalidades surgidas no rancho exigirem, sendoresponsvel pelos fatos administrativos que, por ventura, resultem das suas

    decises.

    20

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    7.6.2.1 Esse dispositivo no se aplicar quando a Unidade estiver de

    prontido ou quando, por qualquer motivo se achar presente qualquer oficial que

    deva tomar conhecimento do fato e agir de acordo com as suas atribuies

    normais.

    7.7 Comandante de Unidade Compete-lhe:

    (1) Zelar pelo perfeito andamento da administrao da Unidade, sendopessoalmente responsvel pela fiscalizao da realidade dos efetivos constantes

    dos documentos de contabilidade, para percepo quer de fundos, quer de

    material, das subunidades que lhe forem subordinadas.

    (2) Examinar, obrigatoriamente e de um modo geral, sem prejuzo da ao

    dos comandantes de subunidades nesse sentido, o material fornecido, bem assim

    estar a par da alimentao de suas praas, segundo as disposies e tabelas

    vigentes, como tambm do forrageamento e trato dos animais.

    (3) Providenciar prontamente para que todos os servios sejam executados

    com regularidade e zelo, por quem diretamente responsvel e para que a tropa sob

    seu comando seja provida materialmente, na forma dos regulamentos e instrues

    peculiares a cada servio, principalmente no que se prende instruo da sua

    tropa.

    (4) Providenciar, na poca oportuna, junto Administrao, sobre tudo que

    for necessrio instruo e ao policiamento.

    (5) Passar revistas de efetivos e mostra a fim de certificar-se de que os

    efetivos (homens e animais) esto de acordo com o que se acha expresso; se cada

    homem est provido de tudo quanto nos registros figura como em seu poder; se as

    distribuies so feitas com o necessrio critrio, evitando que o esprito mal

    entendido de economia possa comprometer o asseio e correo da tropa ou que,ainda, a distribuio ultrapasse ao que realmente tem direito o homem,

    redundando, destarte, em prejuzo para o Estado.

    (6) Participar, previamente, ao Comandante Geral, o dia e hora que iniciar

    as revistas a que se refere (6), apresentando, verbalmente ou por escrito, as suas

    impresses e as medias que julgar convenientes, depois de realizadas as revistas.

    (7) Participar ao Comandante Geral qualquer irregularidade de carter

    administrativo que chegue ao seu conhecimento e que no possa solucionar.

    (8) Prestar informaes e dar pareceres sobre assuntos administrativos de

    sua competncia.7.8 Comandante de Subunidades Incorporadas Compete-lhe:

    (1) Zelar pelo bom andamento da administrao e da contabilidade do

    material da subunidade sob seu comando e pela guarda e emprego inteligente do

    dinheiro que lhe for distribudo.

    (2) Tomar, prontamente, as providncias que julgar necessrias, para que

    todos os servios marchem com perfeita regularidade e sejam executados com

    cuidado, particularmente por aqueles a quem mais de perto couber a

    responsabilidade.

    (3) Providenciar para que seu pessoal seja bem alojado, alimentado efardado e solicitar, por intermdio do fiscal, ao agente diretor, quando for o caso, os

    artigos indispensveis ao bem estar dos soldados.

    21

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    (4) Zelas pelas boas condies do material da unidade, agindo segundo as

    prescries deste Regulamento ou dos regulamentos e instrues dos servios

    provedores, certificando-se constantemente, se a limpeza e conservao do

    material so feitas de acordo com as suas ordens e as de seus auxiliares imediatos.

    (5) Mandar entregar aos pelotes respectivos todo o armamento,

    equipamento, arreiamento e outros artigos de uso dirio (camas, roupas de cama,material de limpeza, etc.), esforando-se para que os mesmos pelotes seja

    distribudos depsitos prprios, alojamento para o pessoal e baias para os animais,

    tudo feito de maneira que esses lugares fiquem perfeitamente delimitados.

    (6) Zelar para que o material distribudo seja conservado em boas condies

    e a escriturao represente a expresso exata da existncia dos artigos.

    (7) Justificar, verbalmente, ou por escrito, perante o agente diretor ou fiscal

    administrativo, todos os fatos de sua gesto, tais como: compras, recebimentos,

    reparaes, perdas, imputaes, distribuies diversas e quaisquer alteraes que

    venham importar em direitos ou obrigaes dos seus subordinados perante o

    Estado.

    (8) Enviar, ao Comandante do Corpo, os documentos comprobatrios da

    qualidade de casado ou de arrimo de famlia de seus comandados, organizando

    uma relao nominal dos mesmos, com citao dos boletins que se referirem a

    respeito.

    (9) Receber, passando recibo nas respectivas recapitulaes, os vencimentos

    dos seus comandados, bem como qualquer importncia destinada subunidade,

    dando a competente quitao,

    (10) Efetuar o pagamento da subunidade, para que de maneira mais

    consentnea e eficiente, conhea a vida dos seus comandados, bem como evitarqualquer irregularidade ou reclamao. S em caso de fora maior, designar um

    oficial para faz-lo, com a aprovao do Comandante da Unidade.

    (11) Deixar com o tesoureiro, na ocasio que receber os vencimentos dos

    seus comandados, as importncias relativas a descontos legais destinados a

    terceiros, bem assim os vencimentos das praas em diversos destinos,

    (12) Pedir, pelos trmites legais, autoridade competente, o material

    indispensvel instruo e servios da subunidade,

    (13) Inspecionar, sempre que julgar conveniente, e pelo menos no fim de

    cada perodo de instruo, a existncia do material a cargo da subunidade,tornando efetiva a responsabilidade do seu detentor pelas faltas que encontrar.

    (14) Designar, por ms, um oficial subalterno para praticar nos assuntos

    concernentes administrao, tendo em vista orient-lo de acordo com as

    regulamentares,

    (15) Assinar as folhas de vencimentos, as guias de socorrimentos e visar os

    pedidos em geral, bem como os vales de raes de vveres e forragem.

    (16) Designar, sem prejuzo da instruo ou servio, um ou dois sargentos

    ou cabos, para praticarem no servio de escriturao sobre material ou fundos da

    subunidade.(17) Dirigir suas ponderaes a quem de direito, quando o pagamento de

    vencimentos ou a distribuio de material no forem realizados nas pocas

    22

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    regulamentares, ou ainda, quando os fornecimentos forem defeituosos ou

    insuficientes.

    (18) Zelas pelo asseio dos alojamentos, dependncias e ptios destinados

    aos trabalhos de sua subunidade, percorrendo-os pelo menos uma vez por dia, de

    preferncia pela manh.

    (19) Ter especial cuidado pelos animais de sua subunidade, inspecionando-os detidamente, em companhia de todos os seus oficiais no mnimo uma fez por

    semana. Essa inspeo ser participada por escrito, devendo chegar at ao agente

    diretor.

    (20) No permitir, sob pretexto algum, que o material de alojamento ou

    qualquer outro artigo, pertencentes a carga da subunidade seja retirado do quartel

    (com ou sem documento), salvo para acompanhar a tropa nos casos de exerccios

    externos ou manobras.

    (21) Prestar informaes e dar pareceres sobre assuntos administrativos de

    sua competncia.

    (22) Proceder a rigorosa conferncia da carga da subunidade quando tiver

    de passar o seu comando definitivamente. Esta conferncia ser assistida

    obrigatoriamente pelo seu substituto e terminada dentro de oito (8) dias, contados

    da data da publicao de sua transferncia no boletim da Unidade. O resultado ser

    levado ao conhecimento do fiscal administrativo, sendo a parte respectiva assinada

    por ambos e devidamente publicada.

    7.8.1 expressamente vedado o fornecimento, pelas subunidades, de valos

    ou autorizaes de despesas em estabelecimentos que no tenham autorizao de

    quem de direito.

    7.9 Subtenente A funo normal de subtenente de tropa a de almoxarifede sua subunidade, competindo-lhe:

    (1) Auxiliar a administrao da subunidade, conforme ordens do respectivo

    comandante.

    (2) Ter sob sua guarda e responsabilidade todo o material da subunidade

    (mveis, utenslios, armamento, munio necessria instruo semanal,

    equipamento, fardamento, etc).

    (3) Estar em dia com a legislao e ordens referentes ao material distribudo

    subunidade, a fim de que possa manter a contabilidade e escriturao

    respectivas dentro das normas em vigor.(4) Cuidar assiduamente de todo o servio relativo aos provimentos de

    material para a sua subunidade, na medida das necessidades.

    (5) Fazer os pedidos de fardamento e do material, apresentando-os ao

    almoxarife da Unidade Administrativa, depois de revestidos de todas as

    formalidades legais. Os pedidos sero assinados pelo subtenente, visados pelo

    comandante da subunidade, conferidos pelo fiscal administrativo e contero a

    ordem de fornecimento do comandante do corpo. O visto do comandante da

    subunidade implica em responsabilidade deste para todos os efeitos legais, no que

    diz respeito aos nomes dos homens e s quantidades dos artigos constantes dospedidos.

    23

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    (6) Verificar com ateno, pelo menos uma vez por ms, a existncia dos

    artigos a cargo da subunidade, mantendo em ordem e em dia a escriturao

    respectiva, sendo responsvel pelas faltas ou irregularidades encontradas pelo

    comandante da subunidade, fiscal administrativo ou qualquer outra autoridade

    competente, desde que no tenha verificado, em tempo, os seus autores e

    procedido contra eles.(7) Zelas pelas boas condies de todo o material das subunidades agindo de

    acordo com as disposies deste Regulamento sobre reparao ou substituio do

    que estiver estragado ou tenha sido extraviado e certificar-se constantemente, de

    que os servios de limpeza e conservao do material obedecem s prescries

    regulamentares respectivas.

    (8) Participar ao seu comandante de subunidade a avaria ou extravio de

    qualquer artigo sob a sua guarda, direta ou indireta, prestando-lhe os necessrios

    esclarecimentos e indicando os responsveis.

    (9) Fazer limpar e arrumar convenientemente a arrecadao, empregando

    nesse trabalho os seus auxiliares, que devem ser de sua inteira confiana, ou

    pedindo ao seu comandante de subunidade, quando julgar necessrio, pessoal

    tambm de sua confiana, providenciando para que tudo se conserve na melhor

    ordem possvel de modo a evitar deteriorao de artigos e facilitar as conferncias

    e balanos.

    (10) Propor ao seu comandante de subunidade tudo quanto julgar

    conveniente melhoria das condies materiais da mesma, embora importe em

    aquisio, conservao, transferncia, carga ou descarga de material. O

    Comandante da subunidade, submeter o caso ao fiscal administrativo, quando no

    puder resolv-lo.(11) Ter organizado em ordem e em dia os cadernos de distribuio de

    material e fardamento, com designao dos responsveis, estado de conservao e

    local onde se acham os artigos. Conservar tambm em dia o borro do ajuste do

    fardamento.

    (12) Verificar a exatido da escriturao da subunidade e providenciar para

    que a mesma esteja sempre em condies de ser inspecionada.

    (13) Mandar fazer e assinar o inventrio das praas que baixarem

    enfermaria ou hospital, fornecendo para isso os dados necessrios e providenciar

    sobre o recolhimento dos artigos distribudos s mesmas e que no foram levadas,os quais ficaro na arrecadao at o dia da alta, verificando, por ocasio do

    recolhimento, se as peas de fardamento constantes do inventrio e as recolhidas,

    bem como os artigos arrecadados, conferem com as quantidades que se achavam

    distribudas aos baixados.

    (14) Fazer compras diretas, mediante pagamento vista, das miudezas

    que o comandante da subunidade determinar.

    (15) Providenciar sobre as reparaes do material que o comandante da

    subunidade ordenar, agindo como julgar mais acertado, quando as mesmas

    reparaes no possam ser feitas na Unidade.(16) Passar recibo de todos os artigos recebidos do Almoxarife da Unidade

    ou de qualquer material que lhe for apresentado de ordem superior.

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    (17) Distribuir, mediante recibo, os artigos mandados fornecer as fraes

    da subunidade ou a quaisquer dependncias da mesma.

    (18) Acompanhar o comandante da subunidade nas revistas, prestando-lhe

    todas as informaes determinadas. Acompanhar tambm todas as comisses de

    inventrio de sua subunidade, para prestar esclarecimentos.

    (19) Instruir os sargentos e cabos das subunidades nos assuntosconcernentes a contabilidade e respectiva escriturao.

    (20) Assinar os vales de raes das praas arranchadas e de forrageamento

    dos animais, os quais sero organizados pelo sargenteante, entregando-os ao

    aprovisionador, diariamente, depois de visados pelo comandante da subunidade.

    (21) Organizar e ter a seu cargo a grade numrica das raes.

    (22) Fornecer ao furriel todas as alteraes necessrias a organizao da

    folha de pagamento dos sargentos e da dos cabos e soldados da subunidade. O seu

    nome figurar na folha dos sargentos, em primeiro lugar. Tanto a folha dos

    sargentos como a das praas sero assinadas pelo comandante da subunidade e

    conferidas pelo fiscal administrativo.

    (23) Conduzir a presena do tesoureiro da Unidade Administrativa as

    praas que deixarem de receber os seus vencimentos na data respectiva, exigindo

    que as mesmas levem os respectivos cartes de identidade.

    (24) Organizar as partes de pagamento, as relaes das importncias que

    devem ser recolhidas Tesouraria da Unidade, com discriminao dos destinos ou

    donos respectivos, bem como os documentos necessrios justificao das

    importncias recebidas pelo comandante da subunidade. Esses documentos sero

    assinados pelo Comandante da Subunidade e conferidos pelo fiscal administrativo.

    A parte do pagamento conter todos os esclarecimentos referentes aos destinosdados s importncias recebidas do tesoureiro, sendo publicada em Boletim da

    Unidade.

    (25) Recolher, logo no momento em que completem as 24 horas de

    ausncia das praas, toda a roupa de cama, fardamento e outros objetos deixados

    pelas mesmas. Se os pertences estiverem em armrios fechados, estes devero ser

    lacrados pelo subtenente na presena do sargento e do cabo de dia. O papel

    utilizado para vedar ser datado e assinado pelos dois primeiros, ficando o cabo de

    dia responsvel pela sua integridade at o comparecimento da comisso

    inventariante.(26) Prestar informaes sobre assuntos administrativos de sua

    competncia.

    Cap. 8 Conselho Administrativo dos Corpos, Diretoriais, Servios e Chefias

    8.1 Generalidades Haver nos corpos, diretorias, servios e chefias um

    conselho destinado gerncia e fiscalizao das despesas do rancho e eventuais,

    do dinheiro proveniente das tocatas remuneradas da fanfarra e das bandas e

    corneteiros e clarins e do resultante da venda de sacos vazios, caixes, garrafas,

    crina animal, ferraduras e outras rendas.8.2 Membros Integrantes Faro parte do conselho administrativo o

    comandante, o subcomandante, o fiscal administrativo, o capito ajudante

    25

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    secretrio, um comandante de subunidade, substitudo de trs em trs meses e o

    tesoureiro.

    8.2.1 O fiscal administrativo verificar todos os documentos de receita e

    despesa, que sero apresentados ao conselho com o seu confere.

    8.2.2 O tesoureiro do corpo ser o do conselho.

    8.3 Confeco de Balancetes Da receita e despesa ocorridas durante o msser organizado, pelo tesoureiro da organizao, um balancete discriminativo, ao

    qual sero anexados os respectivos documentos de despesa que, depois de

    aprovados e publicados, iro para o arquivo da Organizao.

    8.3.1 Esse balancete ser, dentro de 48 horas, registrado pelo ajudante

    secretrio, juntamente com um termo de todas as resolues tomadas, lavrado

    pelo mesmo ajudante secretrio e assinado por todos os membros do conselho.

    8.4 CLAVICULRIOS As trs chaves do cofre previsto em 11.1.2 ficaro uma

    em poder do agente diretor, outra do fiscal administrativo e a terceira do

    tesoureiro, que se intitulam claviculrios.

    8.5REUNIO O conselho reunir-se- ordinariamente uma vez por ms para

    a arrecadao da receita e pagamento da despesa. O agente diretor, porm,

    poder convocar reunies extraordinrias quando julgar necessrio.

    8.6 DELIBERAES As deliberaes do conselho sero tomadas por

    unanimidade ou maioria de votos, cabendo ao comandante ou diretor o voto de

    qualidade no caso de empate.

    8.6.1 O conselho s poder funcionar estando presente a maioria de seus

    membros, inclusive o presidente, o fiscal administrativo e o tesoureiro.

    8.6.2 Todos os membros do conselho sero solidrios na responsabilidade

    das resolues tomadas, exceto aquele que houver dado seu voto contrrio e otiver justificado por escrito.

    8.7 ATRIBUIES Aos membros do conselho compete:

    (1) Ao comandante ou diretor, alm da presidncia do conselho, a direo de

    seus trabalhos e a ordem de adiantamento de dinheiro para as despesas previstas.,

    (2) Ao fiscal administrativo, o exame de todos os papis, livros e

    documentos.

    (3) Ao tesoureiro, o pagamento das contas que lhe forem apresentadas com

    o Confere do fiscal administrativo e a ordem de pagamento do comandante ou

    diretor.(4) Aos demais membros, auxiliar a fiscalizao da receita e despesa.

    Cap. 9 Dos Auxiliares dos Agentes Executores

    9.1 Aos auxiliares de que trata 6.1 compete:

    (1) Cumprir fielmente as ordens que receberem dos oficiais e subtenentes a

    que estiverem diretamente subordinados.

    (2) Conhecer as atribuies deste Regulamento e os regulamentos ou

    instrues especiais, conferem aos seus chefes diretos, a fim de que possamsecund-los ou cooperar com eles no interesse superior do Estado, executando

    normalmente os servios administrativos de sua competncia funcional.

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    (3) Passar recibo, sempre que seus chefes diretos determinarem, dos artigos,

    documentos, dinheiro ou valores que lhe forem entregues para os fins

    convenientes, quer pelos oficiais e subtenentes a que estiverem subordinados

    diretamente, quer por qualquer outra pessoa, servio ou rgo, desde que estejam

    neste ltimo caso, devidamente autorizados.

    (4) Primar para que os trabalhos da escrita, que lhes forem distribudos, seencontrem em ordem e em dia, e tambm pela limpeza, conservao e perfeita

    arrumao dos depsitos ou arrecadaes em que prestarem os seus servios,

    segundo a orientao de seus chefes diretos.

    9.1.1 O disposto acima se aplicados oficiais e subtenentes que

    desempenharem funes de auxiliares, mutatis mutandis. Neste caso, os chefes

    diretos dos oficiais ou subtenentes organizaro instrues, que determinem, com

    preciso e conciso, as atribuies destes.

    Cap. 10 Responsabilidade pessoal

    10.1 O militar ou funcionrio civil investido de funes administrativas

    dever ter completa iniciativa dentro da esfera de suas atribuies, sendo

    responsvel:

    (1) Pelo mau desempenho das obrigaes profissionais que lhes so

    peculiares.

    (2) Pelos atos que praticar, no exerccio de suas funes, contrrias a leis,

    regulamentos e disposies vigentes.

    (3) Pelos atos ilegais de agentes seus se, previamente avisado, no tiver

    providenciado em tempo para evit-los, corrigi-los e punir os responsveis pelairregularidade.

    (4) Pela m conseqncia que resultar da inobservncia, por incria sua, de

    disposies legais ou de ordens emanadas de autoridades competentes.

    (5) Pelas faltas e irregularidades que se verificarem durante a passagem de

    carga, qualquer que seja o motivo da substituio, at o momento da entrega ao

    fiscal administrativo da parte respectiva, a qual ser assinada por si e pelo

    substituto.

    (6) Pela arrecadao integral da receita pblica, nos casos em que tal

    obrigao lhe competir.(7) Pelo no recolhimento, dentro de 48 horas, de qualquer quantia recebida,

    a qual no deva ficar em seu poder.

    (8) Por qualquer distribuio, descarga ou sada de artigos, bem como por

    despesa que ordenar ou efetuar, contrariamente s disposies em vigor.

    (9) Por atraso, emendas, irregularidades, rasuras, raspagens, borres e

    outros defeitos na escriturao a seu cargo.

    (10) Pelos compromissos que assumir, em nome da Unidade, sem

    autorizao legal.

    (11) Pelo cumprimento de ordens administrativas reconhecidas evisivelmente ilegais, sem a necessria ponderao escrita na forma deste

    Regulamento de ordens ou de instrues especiais,

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    (12) Pela inobservncia de qualquer disposio deste Regulamento.

    10.1.1 O militar ou funcionrio civil s ficar isento das responsabilidades

    acima nos casos de fora maior, devidamente comprovada. Quando, porm, se

    tratar de roubo, furto ou incndio, o detentor direto s ficar isento de

    responsabilidade no caso de ter tomado todas as providncias para evit-los o que

    dever ser devidamente comprovado por escrito. Esta disposio ser aplicadatambm aos auxiliares.

    10.1.2 Quando o agente diretor receber ordem escrita de autoridade

    superior, sobre qualquer providncia que lhe parea contrariar disposies em

    vigor, nenhuma responsabilidade lhe caber.

    10.2 A responsabilidade ser pecuniria, disciplinar ou criminal, conforme os

    preceitos da legislao vigente.

    10.2.1 A responsabilidade ser pecuniria sempre que houver prejuzo para o

    Estado, Unidade ou pessoa em virtude de falta de cuidado, interesse e vigilncia do

    agente e seus auxiliares.

    10.2.2 A responsabilidade pecuniria no exonera o agente e seus auxiliares

    da responsabilidade disciplinar, que no caso couber.

    10.2.3 Os dbitos resultantes de responsabilidade civil ou pecuniria s

    sero anulados quando ficar plenamente provada, em ltima instncia de acordo

    com a lei, a inculpabilidade do devedor.

    10.2.4 Os recursos dos devedores, para suspenso de dbitos oriundos de

    responsabilidade, no interrompem os descontos que venham sofrendo.

    10.3 O fato de uma inspeo, verificao ou tomada de contas ter

    considerado regular a situao de qualquer agente executor, no impede que o

    mesmo se torne responsvel por irregularidades apuradas posteriormente.10.3.1 Nesse caso, os encarregados da inspeo, verificao ou tomada de

    contas, compartilharo da responsabilidade em que tiver incorrido o agente, se

    verificado que aqueles dispunham de elementos para tornar efetiva a

    responsabilidade deste.

    10.4 Quando qualquer agente da Administrao causar a terceiros, prejuzo

    pecunirio referente a vencimentos e vantagens que lhes forem devidos, o Estado

    indenizar a estes processando-se a responsabilidade daquele, na forma da

    legislao vigente.

    10.4.1 O agente responsvel pelos prejuzos referidos acima poder ter aoregressiva contra aqueles que contriburam para os referidos prejuzos.

    10.5 As sanes, por efeito de responsabilidade pecuniria ou disciplinar,

    sero aplicadas aos agentes da Administrao:

    (1) Ao agente diretor, pela autoridade de escalo superior ou pelo Comando

    Geral.

    (2) Aos agentes executores, pelo agente diretor ou pelas autoridades

    referidas no item anterior.

    10.5.1 As sanes so as seguintes:

    (1) Suspenso do exerccio do cargo.(2) Pagamento de juros de mora, na forma estabelecido em 10.5.2.

    (3) Indenizaes correspondentes aos danos causados.

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    (4) Penas disciplinares previstas pelo Regulamento Disciplinar.

    10.5.2 O responsvel que retiver em seu poder qualquer quantia, alm do

    tempo estabelecido, ficar sujeito a juros de mora de um por cento ao ms,

    contados dia a dia, a partir da data em que deveria fazer o recolhimento.

    10.5.3 No lhe aproveitar o motivo ou causa de fora maior para se eximir

    de qualquer responsabilidade em caso de extravio ou perda, desde que no tenhaprocedido na conformidade das disposies em vigor.

    Cap. 11 Funcionamento dos Servios de Fundos Administrativos

    11.1 Recebimento e Guarda.

    11.1.1 Recebimento O numerrio destinado Unidade Administrativa e

    oriundo da Diretoria Geral de Intendncia ser sacado e recebido na forma prevista

    pelas ordens em vigor. O ofcio requisio ser assinado pelo agente diretor e

    conter os nomes do fiscal administrativo e do tesoureiro, com a declarao de que

    o primeiro conferiu e o segundo assinou os documentos respectivos.

    11.1.1.1 As importncias remetidas unidade Administrativa por outras

    unidades, ou por qualquer agente ou pessoa, sero recebidas na prpria Unidade

    ou retiradas da Agncia de Correios ou estabelecimentos bancrios pelo tesoureiro,

    desde que os vales postais ou cheques tenham sido emitidos em nome da Unidade,

    os quais sero endossados ou autorizados pelo agente diretor.

    11.1.1.2 As quantias concedidas Unidade Administrativa de vrias

    procedncias sero recebidas pelo tesoureiro, de acordo com as normas em vigor.

    11.1.1.3 Os recebimentos e recolhimentos de quaisquer importncias sero

    comunicados imediatamente, por escrito ao fiscal administrativo pelo tesoureiro epublicados em boletim, de ordem do agente diretor.

    11.1.2 Guarda O numerrio destinado ao pagamento do pessoal ser

    guardado no cofre de trs chaves, de onde ir sendo retirado, medida das

    necessidades.

    11.1.2.1 No cofre de trs chaves sero tambm guardadas todas as

    importncias recebidas pelo tesoureiro, qualquer que seja o fim a que se destinem,

    e no recolhidas imediatamente a estabelecimento bancrio em que a Unidade

    Administrativa tiver conta aberta.

    11.1.2.2 Ficaro guardados no cofre de trs chaves os documentosreservados de natureza administrativa e os equivalentes a dinheiro (cheques ao

    portador ou nominais, caues, etc.).

    11.1.2.3 So claviculrios do cofre:

    (1) O agente diretor.

    (2) O fiscal administrativo

    (3) O tesoureiro.

    11.1.2.4 Na unidade Administrativa em que s houver o agente diretor e um

    outro oficial, duas chaves ficaro com aquele e uma com este.

    11.1.2.5 Na Unidade Administrativa em que s existir um oficial, as trschaves ficaro em seu poder.

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    11.1.3 Cofre do Tesoureiro O tesoureiro ter um cofre de uma

    chave, destinado guarda das importncias necessrias ao movimento da

    Tesouraria, das contas pagas, dos livros de escriturao do movimento de

    fundos (Caixa, Conta-corrente, etc.), cadernetas de banco, talo de

    cheques em branco e demais documentos de valor que devam ficar sob a

    sua responsabilidade direta.11.1.3.1 A importncia necessria ao movimento da Tesouraria ser fixada

    pelo agente diretor, em face de uma demonstrao do tesoureiro e parecer do

    fiscal administrativo.

    11.1.3.2 A importncia a que se refere o item precedente ser retirada do

    cofre de trs chaves, ficando neste um documento assinado pelo tesoureiro, visado

    pelo fiscal administrativo e autorizado pelo agente diretor.

    11.1.3.3 As pequenas quantias recebidas diariamente pelo tesoureiro

    podero ficar no seu cofre, mediante parte dirigida ao fiscal administrativo e

    publicada em boletim, de ordem do agente diretor, desde que no seja

    ultrapassada a importncia fixada por este ltimo.

    11.1.4 No cofre de trs chaves no poder ficar guardada, por prazo superior

    a cinco dias, quantia que exceda ao limite fixado pelo Comandante Geral.

    11.1.4.1 Sempre que o limite constante do pargrafo anterior for

    ultrapassado, o agente diretor ordenar o recolhimento do excedente ao

    estabelecimento bancrio em que a Unidade Administrativa tiver conta aberta.

    11.1.4.2 Na ocasio da retirada da importncia a ser recolhida ao

    estabelecimento bancrio, ficar no cofre de trs chaves um documento revestido

    das formalidades constantes de 11.1.3.1 at a comprovao do recolhimento, a

    qual dever ser feita dentro de 24 horas.11.2 Pagamentos e adiantamentos.

    11.2.1 Pagamentos Sem ordem escrita ou verbal do agente diretor, o

    tesoureiro no poder efetuar pagamentos, quer de pessoal, quer de material, ou

    fazer adiantamentos ao almoxarife, ao aprovisionador ou a qualquer outro agente

    da administrao.

    11.2.1.1 A ordem de pagamento dos vencimentos e vantagens de pessoal

    ser publicada em boletim.

    11.2.1.2 As contas apresentadas pelos fornecedores civis, estabelecimentos

    de subsistncia, bem como as relativas a prestao de servio sero pagas depoisde devidamente processadas.

    11.2.1.3 O processamento acima referido consiste em revestir o documento

    das formalidades legais, de modo que o tesoureiro tenha apenas de efetuar o

    pagamento, completando-o com as formalidades de sua alada. As formalidades

    sero as seguintes:

    (1) Certificado de entrada de material ou de prestao de servio pelo

    almoxarife, pelo aprovisionador ou qualquer outro agente executor indireto,

    conforme o caso.

    (2) Conferido e declarao de que o material permanente foi includo emcarga pelo fiscal administrativo.

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    (3) Processo de aquisio e classificao da despesa - pelo almoxarife e,

    quando se tratar de vveres, forragens e material de rancho, pelo aprovisionador.

    (4) Ordem de pagamento ou reconhecimento da legalidade da despesa pelo

    agente diretor.

    11.2.1.4 Nos estabelecimentos industriais cujas aquisies no tenham sido

    feitas por intermdio do almoxarife (material e matria-prima destinados aproduo e ao provimento normais do estabelecimento), as formalidades a eu se

    referem 11.2.1.3 (1) e (3) sero preenchidas pelos encarregados respectivos.

    11.2.2 Emisso de cheques Obedecer rigorosamente s seguintes

    regras:

    (1) Sempre preparados e assinados pelo Tesoureiro, que colocar no fecho

    do ttulo da conta (nome da Unidade Administrativa) e a data da emisso. As

    importncias sero lanadas em algarismos e por extenso nos lugares

    prprios o que ser feito tambm nos canhotos, apenas em algarismos.

    (2) Sero autorizados pelo agente diretor (o Autorizo ser posto no verso).

    (3) Sero visados pelo fiscal administrativo (o Visto ser posto no verso).

    11.2.3 Adiantamentos Os adiantamentos feitos ao almoxarife , ao

    aprovisionador ou a qualquer outro agente da Administrao, obedecero s

    mesmas exigncias constantes de 11.1.3.2 sendo, porm, o documento, o

    adiantamento e visado tambm pelo tesoureiro.

    11.2.3.1 Qualquer outro adiantamento de dinheiro (vencimento, dirias,

    etc.), ordenado excepcionalmente pelo agente diretor, ser feito de acordo com as

    exigncias constantes de 11.2.3.

    11.2.3.2 Quando o tesoureiro, ou qualquer outro agente executor, receber

    ordem verbal do agente diretor, da qual resulte fato administrativo, tomar, porescrito as providncias necessrias regularidade da operao.

    11.2.3.2.1 O agente diretor confirmar, em boletim, dentro de 24 horas, as

    ordens verbais de carter ad