Upload
others
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Fevereiro de 2014
NORMA OPERACIONAL DE REGULAÇÃO MÉDICA
REDE PARANÁ URGÊNCIA COMPONENTES
1. Promoção, Prevenção e Vigilância2. Atenção Primária em Saúde3. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência / SAMU / SIATE4. Atendimento Aeromédico5. Sala de Estabilização6. UPA / Unidades 24 horas7. Hospitais / Portas de Urgência Hospitalares8. Atenção Domiciliar9. Telemedicina / Linhas de Cuidado Cardiovascular, Cerebrovascular
e Trauma10. Complexo Regulador
12
3
4
6
21
1918
17
16
22
5
78
109
2011
12 13
1514
22
MetropolitanoLitoral
Ponta Grossa
Guarapuava
Sudoeste
Fronteira
Oeste
Noroeste
MaringáNorte
Norte
Pioneiro
Centro Norte
SAMUS REGIONAIS DO ESTADO DO PARANÁ
Centrais de Regulação
12
3
4
6
21
191817
16
22
5
78
10
9
2011
12 13
15
14
22
LESTE
NOROESTENORTE
OESTE
Centrais de regulação de
leitos macroregionais
Complexo regulador macroregional
REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIASEMBASAMENTO LEGAL
PORTARIA 2048 – 2002• Definição de atribuições, competências e diretrizes da Regulação
Médica• MÉDICO REGULADOR
COMPETÊNCIA TÉCNICADefinir grau de urgência e prioridade
COMPETÊNCIA GESTORAAutoridade delegada pelos gestores para decidir sobre os
meios disponíveis, acionando-os, de acordo com seu julgamento
VAGA ZERO - Autoridade Sanitária
REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIASEMBASAMENTO LEGAL
RESOLUÇÃO SESA 471 / 2013
• Identifica o médico regulador do SAMU e do SIATE como
AUTORIDADE SANITÁRIA
• Prerrogativa de determinação de Vaga Zero
EMBASAMENTO LEGALPORTARIA 2048 – 2002
• LEGISLA SERVIÇOS PRIVADOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL
“ ...EMPRESA PRIVADA DEVE CONTAR COM CRM, MR E INTERVENCIONISTA, ENFERMAGEM. ...DEVEM SER SUBMETIDAS À REGULAÇÃO PÚBLICA SEMPRE QUE SUAS AÇÕES ULTRAPASSAREM OS LIMITES DAS INSTITUIÇÕES PARTICULARES...”
REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
REDE PARANÁ URGÊNCIANORMA OPERACIONAL DE REGULAÇÃO
• OBJETIVOS:– Definir as atribuições e composição do Complexo Regulador do
Estado do Paraná– Conceituar: Regulação Médica, Situação de Urgência e Situação
Eletiva– Estabelecer Critérios de Estabilidade Clínica– Estabelecer a Competência dos Serviços de Urgência– Delimitar as competências da Regulação Médica de Urgência e
da Regulação de Leitos Especializados– Definir as Etapas Operacionais da Regulação de Urgência
REDE PARANÁ URGÊNCIANORMA OPERACIONAL DE REGULAÇÃO
• ATRIBUIÇÕES DO COMPLEXO REGULADOR DO ESTADO DO PARANÁ– Atendimento de urgência– Gestão de Leitos Especializados– Gestão de fluxo de acesso aos serviços assistenciais– Gestão administrativa / financeira e auditoria
• COMPOSIÇÃO DO COMPLEXO REGULADOR– Centrais de Regulação Médica de Urgência – SAMU / SIATE– Centrais de Regulação de Leitos e Consultas Especializadas– Controle administrativo / financeiro e auditoria
REDE PARANÁ URGÊNCIANORMA OPERACIONAL DE REGULAÇÃO
• REGULAÇÃO MÉDICA– Ato médico de identificar e controlar o acesso dos usuários aos
diferentes serviços de saúde, tanto em caráter de urgência quanto eletivo.
• SITUAÇÃO DE URGÊNCIA– Situação clínica aguda em que se caracterize risco para o paciente –
Gravidade, Necessidade de Recursos Assistenciais e Tempo Máximo para Atendimento Emergencial.
• SITUAÇÃO ELETIVA– Condição em que o paciente, mesmo portador de moléstia grave, não
apresenta risco elevado de desenvolvimento de quadro de urgênciaem decorrência da doença-base.
QUALIFICAÇÃO DA URGÊNCIA
U = G x RT
REDE PARANÁ URGÊNCIANORMA OPERACIONAL DE REGULAÇÃO
• GRAVIDADE DA DOENÇA E DO QUADRO CLÍNICO– Potencial de dano para o paciente– Ampla variação: situações sem gravidade / risco orgânico / risco
de morte– Depende essencialmente do estabelecimento do diagnóstico:
• DIAGNÓSTICO DEFINITIVO– Medidas terapêuticas definidas
• DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO– Medidas terapêuticas provisórias
REDE PARANÁ URGÊNCIANORMA OPERACIONAL DE REGULAÇÃO
• NECESSIDADE DE RECURSOS ASSISTENCIAIS– Qualificação dos recursos necessários para manejo DEFINITIVO
do quadro de urgência– Fator decisivo para o PROGNÓSTICO FINAL do tratamento– Ampla variação: consulta clínica simples / intervenção cirúrgica /
terapia intensiva / procedimentos de alta complexidade emergenciais
– Deve viabilizar quadro de ESTABILIDADE CLÍNICA para permitir a adoção das medidas terapêuticas complementares definitivas
REDE PARANÁ URGÊNCIANORMA OPERACIONAL DE REGULAÇÃO
• TEMPO MÁXIMO ADMISSÍVEL PARA O ESTABELECIMENTO DAS MEDIDAS EMERGENCIAIS– Intervalo de tempo admissível entre o manejo clínico inicial do quadro
de urgência, após seu diagnóstico, e o manejo definitivo– As medidas terapêuticas emergenciais devem conferir quadro de
estabilidade clínica rapidamente– O atraso no início das medidas terapêuticas está associado a:
• agravamento do quadro, aumentando exponencialmente o potencial de dano para o paciente
• Diminuição da possibilidade de recuperação integral com aumento do risco de morte• Aumento no tempo de internação dos casos graves• Ocupação desnecessária, tardia e ineficaz de leitos de Terapia Intensiva• Aumento no custo global do tratamento para o Hospital e para o Sistema de Saúde
REDE PARANÁ URGÊNCIAREGULAÇÃO DAS URGÊNCIAS
TEMPO-RESPOSTA
LINHA/TEMPO ATENDIMENTO INICIAL ATENDIMENTO DEFINITIVOCARDIOVASCULAR ZERO 1:30 HORASNEUROVASCULAR 1 HORA 4:30 HORAS
TRAUMA 30 MIN 1 HORA
TEMPO-RESPOSTA NO ATENDIMENTO
REDE PARANÁ URGÊNCIANORMA OPERACIONAL DE REGULAÇÃO
• CRITÉRIOS DE ESTABILIDADE CLÍNICA– Normalidade de funções vitais
• Controle de vias aéreas• Oxigênio suplementar• Ventilação adequada à idade / reexpansão pulmonar emergencial• Ausência de sangramento ativo• Circulação adequada / perfusão periférica preservada• Manutenção da temperatura corporal• Manejo de condições neurológicas agudas mediante administração
de drogas ou ato cirúrgico emergencial• Confirmação diagnóstica• Equipe médica e de enfermagem em tempo integral
REDE PARANÁ URGÊNCIANORMA OPERACIONAL DE REGULAÇÃO• COMPETÊNCIAS DA REGULAÇÃO MÉDICA DE URGÊNCIA:
– Atendimento primário – solicitações de urgência da população– Atendimento secundário – solicitação de urgência dos Serviços de Saúde– Confirmação de situação de urgência– Acesso inicial do paciente para tratamento emergencial – acolhimento,
confirmação diagnóstica, procedimentos necessários para viabilizar estabilidade clínica
– Estabilização do quadro urgente atual– Redução do risco de novo quadro urgente
• COMPETÊNCIAS DA REGULAÇÃO DE LEITOS ESPECIALIZADOS:– Alocação do paciente no leito hospitalar adequado, conforme a demanda
terapêutica e as especialidades requeridas– Realizada após as medidas de estabilização clínica necessárias
REDE PARANÁ URGÊNCIAREGULAÇÃO DAS URGÊNCIAS
ETAPA DA REGULAÇÃO INÍCIO ENCERRAMENTO
URGÊNCIA IDENTIFICAÇÃO DO QUADRO DE URGÊNCIA
ACOLHIMENTO NO SERVIÇO CAPAZ DE PROVER ASSISTÊNCIA DE URGÊNCIA E ESTABILIZAÇÃO
CLÍNICA
LEITO ESPECIALIZADOAPÓS ESTABILIZAÇÃO
CLÍNICA
ACOLHIMENTO NO SERVIÇO CAPAZ DE PROVER ASSISTÊNCIA
DEFINITIVA E CONTINUADA
FASES DA REGULAÇÃO
REDE PARANÁ URGÊNCIANORMA OPERACIONAL DE REGULAÇÃO
• COMPETÊNCIAS DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA– Acolher o paciente– Classificar o risco assistencial do quadro– Estabelecer o diagnóstico definitivo do quadro de urgência– Aplicar as medidas terapêuticas necessárias e possíveis de
acordo com sua capacidade– Encaminhar o paciente para continuidade terapêutica
REDE PARANÁ URGÊNCIAETAPAS OPERACIONAIS DA REGULAÇÃO DAS URGÊNCIAS
• Identificação de uma situação de urgência• Localização do paciente• Avaliação de risco potencial do quadro • Viabilização do acesso efetivo do paciente • Determinação do meio de atendimento e transporte necessário até o
acesso efetivo ao serviço médico definitivo• Controle operacional / gestão do deslocamento da Unidade Móvel.
REDE PARANÁ URGÊNCIAETAPAS OPERACIONAIS DA REGULAÇÃO DAS URGÊNCIAS
A. Identificação de uma situação de urgência.•Atendimento primário ou secundário;•Quantidade de possíveis vítimas / pacientes;•Percepção médica inicial do risco:
– Risco elevado– Risco moderado– Sem risco
•Percepção médica inicial de gravidade da situação:– Gravidade elevada– Gravidade moderada– Sem gravidade
REDE PARANÁ URGÊNCIAETAPAS OPERACIONAIS DA REGULAÇÃO DAS URGÊNCIAS
A. Identificação de uma situação de urgência.
•Condição assistencial imediata existente:– Nula (via pública, sem qualquer profissional de saúde acessível);– Insuficiente (paciente em condição aguda, com alguma
assistência adotada, porém não suficientes para o caso);– Suficiente (paciente em condição aguda, com medidas
assistenciais iniciais adequadas, porém sem acesso ao tratamento emergencial definitivo);
REDE PARANÁ URGÊNCIAETAPAS OPERACIONAIS DA REGULAÇÃO DAS URGÊNCIAS
B. Localização do paciente: confirmação do local onde se encontra.•Serviço de Saúde identificado•Coordenada geográfica (se possível, para acesso de equipe aeromédica)•Via pública
– Referências geográficas para acesso das equipes móveis– Condições de acesso – distância, barreiras geográficas (rio / mar
/ montanha / área rural / etc), condições de risco (contaminação ambiente, locais com segurança precária, etc)
REDE PARANÁ URGÊNCIAETAPAS OPERACIONAIS DA REGULAÇÃO DAS URGÊNCIAS
C. Avaliação de risco potencial do quadro.•Diagnóstico:
– Inexequível– Não confirmado (suspeita diagnóstica, diagnóstico sindrômico)– Possível no local ou não– Conclusivo / estabelecido / confirmado
•Gravidade da doença de acordo com o diagnóstico possível:– Definida (elevada, moderada, não grave)– Provável
REDE PARANÁ URGÊNCIAETAPAS OPERACIONAIS DA REGULAÇÃO DAS URGÊNCIAS
C. Avaliação de risco potencial do quadro.•Recursos terapêuticos necessários:
– Manejo inicial emergencial– Manejo continuado, não emergencial, mas necessário em tempo
limitado dependente do estágio evolutivo da doença (clínico, cirúrgico, internação, UTI, procedimento de alta complexidade, etc)
•Tempo máximo admissível para início do tratamento, em face da geração de sequelas ou óbito:
– Imediato / emergencial– Continuado (cirurgia urgente, procedimento especializado, etc)
REDE PARANÁ URGÊNCIAETAPAS OPERACIONAIS DA REGULAÇÃO DAS URGÊNCIAS
D. Viabilização do acesso efetivo do paciente.•Para complementação diagnóstica;•Para tratamento Emergencial;•Para tratamento urgente / continuado;•Para tratamento eletivo;
E. Determinação do meio de atendimento e transporte necessário até o acesso efetivo ao serviço médico definitivo.•Complexidade requerida (Suporte avançado, suporte básico, simples remoção)•Disponibilidade de acordo com a complexidade exigida (imediata, retardada, porém em tempo hábil, inexequível no tempo exigido, agendamento eletivo)•Modalidade (terrestre / aéreo / aquaviário)
REDE PARANÁ URGÊNCIAETAPAS OPERACIONAIS DA REGULAÇÃO DAS URGÊNCIAS
F. Controle operacional / gestão do deslocamento da Unidade Móvel.•Prontidão (equipe, abastecimento, insumos, equipamentos, manutenção, etc)•Acionamento (dados clínicos, localização, direcionamento e apoio)•Informações do paciente pela equipe móvel (no local do evento, durante o transporte, na chegada ao destino)•Deslocamento ao Serviço Médico de destino•Controle de tempo e deslocamento (rota seguida, acionamento, no local, deslocamento ao destino, chegada ao destino, liberação)
VINÍCIUS AUGUSTO FILIPAKDIRETORIA DE POLÍTICAS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
[email protected]@gmail.com
(41)3330-4378 / (41)9155-9790