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Composição: bicarbonato de sódio, carbonato de sódio e ácido cítrico. MS 1.7817.0039. Indicações: alívio da azia e mal-estar, medicação antiácida. Dez/2012. A NOVA CAMPANHA ESSSSTÁ NA TV, NO RÁDIO E NAS REVISTAS. ESSSSTUFOU? ESTOMAZIL, TOMOU, PASSSSOU! SE PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO PUBLICAÇÃO DIRIGIDA AOS MÉDICOS, FARMACÊUTICOS, ODONTÓLOGOS, PRESCRITORES E DISPENSADORES DE MEDICAMENTOS PARA ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL 2013 Janeiro

Revista ABCFARMA de Janeiro de 2013

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Revista ABCFARMA de Janeiro de 2013

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Composição: bicarbonato de sódio, carbonato de sódio e ácido cítrico.MS 1.7817.0039. Indicações: alívio da azia e mal-estar, medicação antiácida. Dez/2012.

A NOVA CAMPANHA ESSSSTÁ NA TV,NO RÁDIO E NAS REVISTAS.

ESSSSTUFOU? ESTOMAZIL,TOMOU, PASSSSOU!

Se perSiStirem oS SintomaS o médico deverá Ser conSultado

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PUBLICAÇÃO DIRIGIDA AOS MÉDICOS, FARMACÊUTICOS,ODONTÓLOGOS, PRESCRITORES E DISPENSADORES DE MEDICAMENTOSPARA ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL

2013Janeiro

SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO

Apresentação Caixa com 12 ou 30 comprimidos contendo 300 mg de paracetamol, 125 mg de carisoprodol, 50 mg de diclofenaco sódico e 30 mg de cafeína

Dor e bons momentos não combinam.

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Trilax® – paracetamol; carisoprodol; diclofenaco sódico; cafeína. Reg. M.S. nº 1.0047.0267. Apresentações: Embalagem contendo 12, 30 ou 100 comprimidos contendo 300 mg de paracetamol, 125 mg de carisoprodol, 50 mg de diclofenaco sódico e 30 mg de cafeína. Indicações: Reumatismo nas suas formas inflamatório-degenerativas agudas e crônicas; Crises agudas de gota, estados inflamatórios agudos, pós-traumáticos e pós-cirúrgicos; Exacerbações agudas de artrite reumatoide e osteoartrose e estados agudos de reumatismo nos tecidos extrar-ticulares; Coadjuvante em processos inflamatórios graves decorrentes de quadros infecciosos. Contraindicações: Úlcera péptica em atividade; Hipersensibilidade a qualquer componente ativo da fórmula; Discrasias sanguíneas; Diáteses hemorrágicas; porfiria; Insuficiência cardíaca, he-pática ou renal grave; Hipertensão grave; asma. Precauções e advertências: Desaconselha-se o uso de Trilax® durante a gravidez e lactação. Cuidado na prescrição em pacientes com história pregressa de dispepsia, hemorragia gastrintestinal, úlcera péptica doenças cardiovasculares. Necessário monitorar hemograma e provas de função hepática. Em casos de reações alérgicas pruriginosas ou eritematosas, febre, icterícia, cia-nose ou sangue nas fezes, a medicação deverá ser imediatamente suspensa. Interações medicamentosas: Trilax® pode elevar a concentração plasmática de lítio ou digoxina. Pode interagir com a ação da furosemida e diuréticos poupadores de potássio. O uso com glicocorticoides pode levar ao agravamento de reações adversas gastrintestinais. A biodisponibilidade de Trilax® é alterada pelo ácido acetilsalicílico. Atenção ao uso de anticoagulantes. Pacientes em tratamento com metotrexato devem abster-se do uso de Trilax® nas 24 horas que antecedem ou que sucedem sua ingestão. Reações adversas: Podem ocorrer distúrbios gastrintestinais como dispepsia, dor epigástrica, recorrência de úlcera péptica, náuseas, vômitos e diarreia. Ocasionalmente, podem ocorrer cefaleia, confusão mental, tonturas, distúrbios da visão, edema por retenção de eletrólitos, hepatite, pancreatite, nefrite intersticial. Posologia: A dose mínima diária recomendada é de um comprimido a cada 12 horas. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Lote, data de fabricação, prazo de validade: vide cartucho. SAC- 0800-4009192. Versão fev 2012- 46026997 BU TRILAX.indd. Reg M.S 1.0047.0267.001-2 e Reg M.S 1.0047.0267.002-0.

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Contraindicação: Úlcera péptica em atividade.Interação medicamentosa: Pode interagir com a ação da furosemida e diuréticos poupadores de potássio.

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REVISTA ABCFARMA | JANEIRO / 2013 | 03

Editorial

Pedro Zidoi SdoiaPresidente

Aliás, como a atividade é exercida hoje por um grande número de mulheres, o ideal seria celebrar

o Dia do Pro�issional Farmacêutico, evitando-se discriminações. De qualquer forma, é uma data a ser celebrada com reverência.

No passado, o pro�issional far-macêutico, ao se formar, escolhia uma cidade, quase sempre no interior, onde instalava sua farmácia, que, na parte de trás do estabelecimento, tinha uma de-pendência denominada “consultório”.

Era esse o lugar em que os farma-cêuticos atendiam seus clientes. Como havia falta de médicos, o farmacêutico fazia de tudo: examinava os doentes, prescrevia fórmulas com base na Far-macopeia Brasileira e no Formulário Chernoviz, escrito por um médico po-lonês, Pedro Luiz Napoleão Chernoviz, e em outros formulários da farmacolo-gia, principalmente da França.

Esse era o território em que o far-macêutico reinava. As pessoas mais im-portantes nessas cidades eram o juiz, o padre e o farmacêutico.

O progresso em nosso país elevou signi�icativamente o número de facul-dades de Direito, Medicina, Administra-ção e sobretudo de Farmácia. Todos os anos, centenas de novos pro�issionais farmacêuticos são agregados ao mer-cado – e há oportunidade para todos, nos diversos segmentos que compõem a pro�issão.

O farmacêutico Thomaz de Carva-lho saiu do interior e veio para a cida-de de São Paulo, com planos de vencer na pro�issão. Aqui, reencontrou uma ex colega de Faculdade, Eunice Neves, também interiorana, que era sócia de uma Farmácia. Esse reencontro trans-formou-se em namoro e casamento.

O casal era idealista. Tinham objetivos claros e, em sociedade com outros empreendedores, fundaram a

Drogaria São Paulo, que aos poucos se transformou numa rede. Com o pas-sar do tempo, Thomas e Eunice foram transferindo a administração ao �ilho Ronaldo José Neves de Carvalho, que permaneceu na trilha do sucesso e do crescimento da empresa – hoje uma das maiores redes brasileiras do varejo farmacêutico

Foi numa dessas farmácias de in-terior, mais precisamente na cidade de Dois Córregos, estado de São Paulo, que iniciei meu aprendizado.

Meu mestre foi o farmacêutico Romão Grael, que foi prefeito da cidade e o pro�issional que melhor cuidava da saúde dos doentes no município.

Visitava as fazendas, examinava os doentes e prescrevia medicamentos.

Romão Grael foi um homem des-prendido do dinheiro -- sua satisfação era ver os doentes curados.

Lamentavelmente, todo ser hu-mano tem seu tempo de vida – e, um dia, o tempo para Romão Grael chegou ao �im.

Nas inúmeras homenagens que as pessoas importantes da cidade presta-ram a ele, �icou gravada para sempre a declaração de um dos oradores: “A ci-dade de Dois Córregos está de luto, pois faleceu Romão Grael, o pai dos pobres”.

Poderia citar um grande número de farmacêuticos com os quais tive a honra de conviver, com eles aprendi a gostar da pro�issão. Destaco sempre o Dr. Thomaz de Carvalho e sua esposa,

Dra. Eunice, e o Dr. Romão Grael, como exemplos que precisam ser lembrados eternamente. Com eles aprendi que, em minha farmácia, um doente jamais poderia retornar para sua casa sem o medicamento – mesmo que não tivesse dinheiro para comprá-lo.

Com os medicamentos que o pro-�issional farmacêutico dispensa ou prepara, quantas vidas foram salvas, quantas vidas tiveram sua existência alongada?

Para homenagear os farmacêu-ticos e farmacêuticas no dia 20 de ja-neiro, lembro que a manipulação de fórmulas magistrais e o�icinais é ato privativo do farmacêutico.

Salve o Dia 20 de Janeiro; Salve o Dia do Farmacêutico!

Trecho de uma poesia que o jornalista Jairo Pinto de Araújo escreveu para seu pai:

“Nas noites quentes, das cidades grandesNas noites quietas dos sertões distantes, o seu socorro nunca faltou!

Dia do Farmacêutico20 de janeiro

Leia

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NOTA:

Índice

Diretor PresidentePedro Zidoi

Diretor FinanceiroSétimo Gonnelli

Diretor SecretárioJosé Raimundo dos Santos

Diretora AdministrativaAbigail J. C. Maglio

Analista e ProgramadorEduardo Novelli

Ed. Eletrônica e Produção Gráfi caVanusa Assis

Sergio Bichara

Jornalista responsável por matérias de saúde,

administração e técnico-científi casCelso Arnaldo Araujo Mtb 13.064

Jornalista responsável por matérias de eventos, institucionais e políticas

Francisco Colombo Mtb 18.640Colaboradores

Américo José da Silva FilhoGilson CoelhoNelson Grecov

Dr. Osmar de OliveiraDistribuiçãoABCFARMA

Publicidade:Editora Lison

Impressão: Gráfi ca ProlPeriodicidade: Mensal

Rua Santa Isabel, 160, 5º andar,conjunto 51, Vila Buarque,

São Paulo, SP, CEP 01221-010Fone: (11) 3223-8677 Fax: (11) 3331-2088

www.abcfarma.org.br

4 | REVISTA ABCFARMA | JANEIRO/2013

Índice

A voz do comércio (Antonio Oliveira dos Santos) ........... 44

A voz do comércio (Abram Szajman) ............................. 46

Encontros (ABRADILAN) ................................................... 48

Posse (Academia Nacional de Farmácia) ........................ 50

Premiação (ABAD) ......................................................... 54

Lançamento (SINDUSFARMA) ....................................... 58

Seminário (CRF/SP) ....................................................... 59

Entidade (UNIFAR) ......................................................... 60

Prestação de contas (ABCFARMA) ................................. 61

Confraternização (natal iluminado) ................................ 62

03 EDITORIAL

06 PÁGINAS AZUIS

14 DERMATOLOGIA

18 CUIDADOS DE VERÃO

22 CUIDADOS COM A PELE

36 GESTÃO DE NEGÓCIOS

28 ESPECIAL: DIA DO FARMACÊUTICO Em seu artigo, o presidente Pedro Zidoi saúda os profi ssionais far-macêuticos

32 ECONOMIACuidando da máquinaO Dr. Michel Batlouni explica os males e os caprichos do coração

Bicho geográfi coComo evitar e tratar esse desagradável fungo da praia

O fi m da picadaDicas de prevenção contra os menores inimigos do verão, os insetos

O melhor (e o pior) do solEspecialistas ensinam a melhor forma de aproveitar o astro-rei

Dia do FarmacêuticoEntrevistamos Dra. Dirce Akamine e Dr. Michel Kfouri Filho, dois novos membros da Academia Nacional de Farmácia

O ano fi scal de 2013O economista Geraldo Monteiro orienta o empreendedor na busca de uma carga fi scal mais justa

A nova formigaO consultor Américo José e mais uma de suas fabulosas fábulas

40 ADMINISTRAÇÃOEntrando com o pé direitoA consultora Regina Blessa e o passo a passo para começar bem 2013

ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA ABCFARMA: TRIÊNIO - 2010/2013Diretor Presidente: Pedro Zidoi Sdoia SP

Diretores Vice-Presidentes:1º: Adelmir Araujo Santana DF2º: Paulo Sérgio Navarro De Souza PB3º: Lázaro Luiz Gonzaga MG4º: Natanael Aguiar Costa SP5º: Edenir Zandoná Júnior PR6º: Paulo Roberto Kopschina RS7º: Pedro de Araújo Braz RJ8º: Diocesmar Felipe De Faria DF9º: Modesto Carvalho De Araujo Neto MG10º: Edimar Pereira Lima RR11º: Álvaro José da Silveira DF12º: Felipe Antonio Terrezo RJ13º: Romildo Marcos Letzner (Joinville) SC14º: João Aguiar Neto GO15º: Edson Daniel Marchiori ES16º: Carlos Baptista Dias SE17º: Armando Gomes Dos Reis Filho AM18º: José de Castro Pereira CE

Diretores Secretários1º: José Raimundo dos Santos SE2º: Luís Carlos Caspary Marins RJ3º: Rogério Tokarski DF4º: Ricardo Ramão Cristaldo MT5º: Jorge Fernando de Azevedo Trindade RJ6º: Antonio Menezes de Araújo SP

Diretores Tesoureiros1º: Sétimo Gonnelli SP 2º: Philadelpho Lopes SP 3º: Nery Wanderley de Oliveira RS 4º: Dejalma Lemos da Silva RN5º: Juan Carlos Becerra Ligos SP 6º: Marcos Antonio Carneiro Lameira AC

Diretores Do Conselho Fiscal1º: Jaime Nunes Moreira RS2º: Everton Luiz Ilha Mahfuz RS3º: João Gilberto Serrat RS4º: Jefferson Proença Testa PR5º: Álvaro Silveira Júnior DF6º: Maurício Cavalcante Filizola CE

Suplentes Do Conselho Fiscal1º: Carlos de Souza Andrade BA2º: Marcelo Fernandes de Queiróz RN3º: Roberto Brasileiro Lima BA4º: Vollrad Laemmel (Blumenau) SC5º: Henrique Ângelo Denícolli ES6º: Benilton Golçalves Diniz MA

Diretores Conselheiros Ada Palhano Malheiros (Cachoeira Paulista) SPAdemar Ferreira Pinto RSAdemir Tomazoni (Itajaí) SCAfonso Cesar Oliveira Silva SEAlarico Rodrigues (Manaus) AMAlex Cavalcante Garcez (Aracaju) SEÁlvaro Lima (Bauru) SPÂngelo Trento PRAntonio Aparecido Moretti (Andradina) SPAntonio Carlos da Silva Bueno (Piracicaba) SPAntonio José Beltrame SCAntonio Proença (Presidente Prudente) SPAntonio Walmir Nola (Sind. Cricíuma) SCAparecido Donizetti da S. Mendonça SPBenones Vieira de Araujo MACarlos Augusto Batistella (Limeira) SP

Carlos Fogaça (Cia Norte) PRCarlos Gonçalves Pereira GOCassio Sobrinho APCelso Flavio da Silva GOClaudemir Donizete Caetano (Rio Claro) SPClaudisnei Machado Constante SCCristyne M. Albuquerque Dall’agnos (Foz Do Iguaçú) PRDomingos Tavares De Souza (Gurupi) TOEden Araujo Borges (Uberaba) MGEdivaldo Francisco da Cunha SEEdnaldo Mercuri Rodrigues (Franca) SPEdson Silveira (Uberaba) MGElias Gomes de Souza (Maranhão Do Sul) MAElpídio Nereu Zanchet SPElza De Godoy Farias (Lajes) SCEvandro Tokarski GOFábio Timbo (Fortaleza) CE Fernando José Lucas (Uberaba) MGFrancisco Deusmar de Queiróz CEGeniezer Pereira Ventura Filho PB Gilberto Carillo Garcia (S.J. Dos Campos) SPGilson Geraldo Figueiredo Terra MGGladstone Nogueira Frota ROHerbert Almeida da Cunha PBHeverton Breno Ferreira PBIolanda Navarro SPIrene Prieve do Nascimento MTIsméria Maria Monte Claudino Aleixo CEJoão Alberto Galic RSJoão Antonio dos Anjos PRJoão Arthur Rêgo (Salvador) BAJoão Felix de Majela Filho CEJoão Garcia Galvão (Guarulhos) SPJoão Levy Navarro Junior (Adamantina) SPJoão Luciano (Florianopólis) SCJoão Luiz dos Santos SPJoão Martins da Silva BAJoaquim Tadeu Pereira (Belém) PAJoarez da Silva Macedo (Osasco) SPJosé Alves do Nascimento PIJosé Antonio Vieira (Maceió) Al José Castor Freire PB José Cláudio Almeida ALJosé Cláudio Fernandes SPJosé da Costa da Silva José Eustáquio de Freitas ESJosé Ricardo Nogared Cardoso (Tubarão) SCJosé Valdimir de Oliveira APJúlio César Pedroni (Jundiaí) SPKleber Sampaio Santiago (Campina Grande) PBLevi Gonçalves Campanha SPLino Soncini Júnior (Florianopólis) SC Lucia Marins Cancini (Araras) SPLúcio Antunes Silveira (Uberaba) MG Luís Gustavo Trierweiler RSLuíz Antonio Paiva (Frutal) MG Luiz Carlos Henrique (S.B.Campo) SPLuiz Fernando Buinaim MTLuiz Marcos Caramanti SPLuiz Trindade Pinto (Salvador) BA Luzia Diva Cunha Dutra ROLuzivaldo Navarro de Souza PBManoel Brito Santos PBManoel Viguini ESMarcelo da Silveira Souto (Araçatuba) SPMarcelo de Mattos Frigo (Araraquara) SPMarcia da Rocha Medeiros (Sorocaba) SPMarco Antonio Perino (Jundiaí) SPMaria de Lourdes Pereira PAMauro Lima Rodrigues ESNara Luiza de Oliveira GONelcir Antonio Ferro (Cascavel) PR

Nivaldo Jordão de Souza Filho PBNoésio Emidio da Cunha (Feira De Santana) BAOlivio Mazuco (Bebedouro) SPOsvaldo Praxedes da Silva (Santo André) SPPaulo Luiz Zidoi SPPaulo Roberto Ramos da Silva RJPaulo Sérgio Bondança SPPaulo Sérgio Navarro de Souza Filho PBRegina Elias Barros (Juiz De Fora) MGRegina Maria Leitão PBReni Antonio Rubin RS Roberto Carlos da Silva (Catanduva) SPRomualdo Constantino Magro (Santo André) SPRosana Lima Zanini SPRosélis Aparecida Lopes SPSalim Haber APSamuel Brasil Bueno (Araraquara) SPSebastião Paulino Borges MSSergio Amaral Correa (Tubarão) SCSergio de Giacometti (Oeste Catarinense) SCStephenson Seleber (Nova Odessa) SPVidelina Eloy Geraldo SPWagner Boer (Botucatú) SPWagner Ferreira Giffoni DFWaldir Borges GOWaldivino Machado dos Prazeres (Ipatinga) MG Walter Luiz Machado MGWanderley Margaria SPWilson Galli RSWilson Rossi (Tupã) SP Wismar Gomes de Freitas (Uberaba) MGZuleide Ferraz Oliveira Castro (Imperatriz) MA

Conselheiros Natos e Diretores VitalíciosAlfredo Roberto (Bastos De Souza) PEAlgacir Portes (Cascavel) PRArmando Zonta SCArthur Henrique da Fonseca Lisboa ALFrancisco Miguel da Silva RNFridolino de Moraes Rêgo BAGilberto David Cunha Da Silva RSGonçalo Aguiar Ferreira SPHermes Martins da Cunha MTHorst Schoenfelder SCIsaac Elias Israel PAIvanildo Marinho Guedes ALJair Borges Taquary GOJanilson Azevedo Dantas PEJarbas de Souza Cunha ALJoão Azevedo Dantas PBJosé Abelardo Torres Veras CEJosé Aparecido Junqueira Guimarães DFJosé Cláudio Soares PEJosé de Assis Lima PBPaulo Sérgio Ferreira Lopes MSRuy de Campos Marins RJWaldemar Pupo Ferreira SP

Conselheiros AdjuntosAdemilson de Menezes Cordeiro (“Brejo”) PEAnderson Naves Resende (Uberlândia) MGAntônio Barros Leite Júnior (Jundiaí) SPAntônio Felix da Silva CE Antônio Thomaz Mondini (Rio Claro) SPGuilherme Leipnitz (Rio Grande Do Sul) RSIvan Pedro Martins Veronezi (Fernandópolis) SPJorge Froes de Aguilar SPJosé Pedro Fernandes (Araras) SPJosé Ademar Lopes (RS) SPLuís Carlos Gardini (Lins) SPMarcio Barbosa SPMarco Públio Martini (Cachoeira Paulista) SPRoberto Massatoshi Baba (Birigüi) SPRonaldo de Oliveira Carvalho (Lins) SPRonaldo Fernandes Pereira (Uberlândia) MGSergio Mena Barreto SPVítor Fernandes (Americana) SP

Nivaldo Jordão de Souza Filho PBNoésio Emidio da Cunha (Feira De Santana) BAOlivio Mazuco (Bebedouro) SP

REVISTA ABCFARMA | JANEIRO/2013 | 5

Salve, coração

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TEXTO: CELSO ARNALDOFOTOS: DIVULGAÇÃO

Páginas Azuis

No campo das doenças cardiovasculares, o Brasil apresenta alguma particularidade?

Cada país tem particularidades em relação às doenças. Se eu tivesse de destacar uma no Brasil, seria a incidência também alta das doenças cardiovasculares nas ca-madas mais pobres da população – seja por falta de informação ou de acesso a medidas de prevenção, como mudanças de estilo de vida e medicamentos.

Entre as moléstias cardiovasculares, as chamadas doenças isquêmicas, como o infarto do miocárdio, são as mais frequentes?

Sim, estão em primeiro lugar nas estatís-ticas de morbi-mortalidade – acompanhadas de perto pelos acidentes vasculares cerebrais e pela hipertensão arterial, que no Brasil tem uma prevalência de 25% da população

s doenças cardiovasculares – entre as quais se destacam o infarto do miocárdio e os eventos vasculares cerebrais – representam a primeira causa de morte no país, além de milhões de internações hospitalares

anuais. No entanto, por trás dessas moléstias que afetam o coração e os demais vasos do corpo estão fatores de risco, como hipertensão, diabetes, obesidade, sedentarismo e tabagismo, hoje perfeitamente controláveis com medicamentos e mudanças de estilo de vida. A virada do ano é uma boa oportunidade para se fazer um check-up não só da saúde do coração e das artérias como do próprio tipo de vida que estamos levando. E, a partir daí, instituir modi�icações que por certo aumentarão qualidade e expectativa de vida. É o que revela, nesta entrevista, o Prof. Dr. Michel Batlouni, Consultor Cientí�ico do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo e professor de Pós-Graduação em Cardiologia da Faculdade de Medicina da USP/IDPC

Dr. Michel Batlouni

FARMACÊUTICO

PARABÉNSNOSSOS

20 DE JANEIROÉ TEMPO DE COMEMORAR

E AGRADECER À DEDICAÇÃO DE QUEM CUIDA TÃO BEM

DE NOSSA SAÚDE!

MERECIDA HOMENAGEM DA MERECIDA HOMENAGEM DA MERECIDA HOMENAGEM DA

Dia do Profi ssional

8 | REVISTA ABCFARMA | JANEIRO/2013

adulta e que contribui isoladamente para a mortalidade, mas que é, sobre-tudo, um importante fator de risco para doenças isquêmicas miocárdicas e cerebrais, insu�iciência renal e insu-�iciência cardíaca.

Uma prevalência de 25% signi�ica que um entre cada quatro brasileiros tem pressão alta. Não é um número assustador?

Realmente, é. Importante tam-bém é saber que mais da metade da população hipertensa ignora essa condição. Dos que sabem, talvez não mais do que a metade tome a me-dicação indicada e faça uma dieta adequada, sobretudo em relação ao sal. E, dos que se tratam, apesar de termos hoje excelentes alternativas farmacológicas para controlar a hi-pertensão, seja isoladamente, seja em combinação de até quatro medi-camentos, a metade, ou menos, está adequadamente controlada.

E o que signi�ica, hoje, uma pressão arterial adequadamente controlada?

De acordo com diretrizes na-cionais e internacionais, a hiper-tensão bem controlada está no limite máximo de 135 por 90. Mas em pa-

cientes com diabetes ou doença renal associada, deve estar abaixo de 130 por 80.

Muitas pessoas não compre-endem por que o aumento da pressão arterial causa tantos problemas. O sr. poderia expli-car essa relação?

A pressão arterial aumentada sobrecarrega o trabalho do cora-ção – que, trabalhando mais, aca-ba se hipertro�iando. Além disso, a hipertensão é acompanhada pela chamada disfunção endotelial, ou seja, in�lamação e posterior lesão no endotélio, a camada interna dos va-sos que está em contato direto com o sangue. Essa disfunção dá iní-cio à doença arterial. A hiperten-são não apenas é um fator de ris-co isolado importantíssimo para as doenças cerebrovasculares, coronarianas e da aorta, inclusive aneurismas, como para doenças isquêmicas renais e dos membros inferiores.

Controlar a pressão é, portanto, um “seguro de vida”?

Faz parte do seguro de vida. Um hipertenso com a pressão controlada tem praticamente o mesmo risco de uma pessoa sem hipertensão.

Quantos anos de hipertensão descontrolada – e geralmente silenciosa – são su�icientes para produzir danos graves ao indivíduo?

Depende muito do organismo de cada paciente, sobretudo de sua estrutura genética e de sua predis-posição, além de fatores ambientais. Há pacientes com hipertensão leve ou moderada que evoluem rapida-mente para complicações, sobretudo em associação com outros fatores de risco – como diabetes, tabagismo e colesterol alto. Por outro lado, há os que apresentam pressão elevada por muitos anos e, para nossa surpresa, não têm complicações clínicas.

Por que uma pessoa um dia se torna hipertensa?

Não se pode precisar o momento exato em que uma pessoa deixa de ser normotensa. É certo que o stress continuado, seja pessoal, pro�issio-nal ou familiar, pode ser um gatilho, bem como infecções renais repeti-das. Mas nunca se conseguiu fazer uma associação entre as variações naturais da normotensão e o estabe-lecimento da hipertensão. Não existe um fato ou fenômeno clínico que de-termine essa passagem – é um pro-cesso evolutivo. Hoje, preocupa muito a hipertensão infantil, detectando-se níveis alterados de pressão arterial num grupo relativamente grande de crianças. É um fator de risco adicional para hipertensão arterial no futuro.

Menos da metade dos

hipertensos sabe que têm pressão

alta. Dos que sabem, menos da metade se

tratam. Dos que se tratam, menos da metade o fazem adequadamente

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Isso tem a ver com a obesidade infantil crescente?

Sem dúvida, essa elevação pre-coce da pressão arterial geralmente ocorre em crianças obesas, que se alimentam basicamente de fast food e com excesso de sal. Hoje, a preva-lência de obesidade e de sobrepeso em crianças praticamente acompa-nha a da idade adulta: cerca de 35% da população.

O sr. citou o sal. É um fator hipertensivo para todas as pessoas?

Existem pessoas mais sensíveis ao sal – mesmo tomando os medica-mentos indicados, elas só têm sua pressão normalizada quando res-tringem o consumo de sal. Portanto, essas precisam adotar uma dieta de no máximo seis gramas de cloreto de sódio por dia.

Como se consegue isso?Em primeiro lugar, não colo-

cando saleiro à mesa. Em segundo lugar, eliminando o sal de saladas, substituindo-o por outros temperos. No preparo de alimentos ao fogão ou forno, usar pouco sal. E evitar, o má-ximo possível, alimentos industriali-zados que contenham excesso de sal – como embutidos ou conservas.

O diabetes, ao lado da hipertensão, é um grande fator de risco para as doenças cardiovasculares. A doença está aumentando no Brasil?

Sim, da mesma forma que na po-pulação mundial, por causa de mudan-ças no per�il alimentar, sedentarismo e obesidade. Esta, numa boa parte dos casos, se faz acompanhar de intolerân-cia à glicose, a um passo do diabetes. O stress da vida moderna é outro fator.

Qual é o índice de glicemia hoje aceito como normal?

O limite máximo de glicemia foi antigamente estabelecido em 126 mg/dL, baixou para 120, 110 e, re-centemente, para 99, porque se ve-ri�icou que pacientes na faixa entre 100 e 126 têm maior propensão de desenvolver diabetes. Só que isso gerou uma verdadeira neurose. Cos-tumo dizer que vivemos um terroris-mo médico baseado em resultados de exames laboratoriais. O indivíduo com uma única medida de 105 de gli-cose às vezes já é rotulado de diabé-tico, o que não é verdade. O número pode estar dentro da margem de erro do laboratório, que é de 5%. E em in-divíduos com glicemia de 110/115

consegue-se normalizar esses índi-ces apenas com mudanças de estilo de vida. Uma dosagem muito impor-tante que deve acompanhar a dosa-gem de glicemia é a da hemoglobina glicada – que representa a média do nível de glicemia das últimas quatro semanas ou até mais. Se ela estiver normal, ainda que a glicemia isolada esteja acima dos padrões hoje acei-tos, o paciente não tem diabetes.

O que é mais fácil controlar com mudança de estilo de vida: um quadro de hipertensão ou de diabetes?

Mudanças de estilo de vida são fundamentais e surtem efeito em quase todos os fatores de risco mo-di�icáveis – o que não acontece em fatores de risco intrínsecos, como genética, idade, sexo, raça. O hiper-tenso, geralmente, responde muito bem a uma dieta hipossódica, exercí-cios �ísicos moderados e um estilo de vida equilibrado, já que o stress tem um peso grande nas doenças cardio-vasculares. Diabéticos respondem favoravelmente à dieta hipocalórica, especi�icamente pobre em carbohi-dratos, associada a atividade �ísica.

É possível evitar o stress numa cidade como São Paulo?

Não se pode evitar os fatores estressantes, não só em São Paulo como na maioria das cidades, mas se pode adotar uma postura racio-nal e �ilosó�ica para reduzir a in-�luência do stress no organismo, ou seja, minimizar o estado de tensão, ansiedade e até de angústia pelos problemas do dia a dia. Há várias técnicas que ajudam nisso, como re-laxamento e yoga, além da própria

Exercícios físicos regulares: um “seguro de vida” para as artérias

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12 | REVISTA ABCFARMA | JANEIRO/2013

prática de exercícios �ísicos regula-res, que descarregam a tensão emo-cional e elevam os níveis de endor�i-na – hormônio que melhora o estado emocional.

O excesso de colesterol é um fator de risco que parece inevitável nos dias atuais, com alimentação tão desregrada. Mas os médicos também destacam a importância de se elevar o HDL – o colesterol bom, que protege as artérias. O sr. poderia explicar isso?

Claro que é importante reduzir o colesterol total e normalizar o ní-vel de LDL, o mau colesterol – hoje, felizmente, temos medicamentos po-tentes, as estatinas, que bene�iciam mais 90% dos pacientes. Mas não há a menor dúvida de que um HDL-colesterol baixo oferece tanto risco como um LDL alto, e que pessoas com predisposição ao HDL alto têm menor probabilidade de desenvolver doença aterosclerótica. Porém, o HDL depen-de essencialmente das características genéticas do indivíduo. Durante mui-to tempo propusemos quatro coisas para tentar aumentar o HDL: exer-cícios �ísicos, parar de fumar, se for o caso, tomar um pouco de bebida alcoólica por dia e perder peso. Ocor-

re que, mesmo fazendo-se tudo isso, a melhora no HDL não ultrapassa 10%. E nenhum dos medicamentos até aqui introduzidos para ajudar nessa elevação funcionou adequada-mente. Atualmente, porém, há uma nova família de substâncias em estu-do, como a anacetrapib, que, ao que tudo indica, aumentam o HDL em até 100%. Vamos aguardar.

Aumentou muito a prevalência de infarto do miocárdio entre mulheres. O que houve?

Primeiro é preciso que se ressal-te que o sexo masculino é um fator de risco para doenças arteriais co-ronarianas, pois, durante o período fértil, as mulheres têm uma proteção hormonal natural. Mas as pessoas estão vivendo mais – e as mulheres vivem hoje muito mais tempo no pe-ríodo pós-menopausa, com uma inci-dência de doença coronariana quase similar à do homem. Além disso, é preciso lembrar que as mulheres de hoje estão submetidas à mesma car-ga de stress do homem no mercado de trabalho, competindo de igual para igual com eles – além de terem responsabilidades pelos cuidados da casa e da família, o que também au-

menta o stress. Some-se a isso o taba-gismo e as pílulas anticoncepcionais – que juntos, são uma bomba-relógio para provocar trombose em algum lugar do organismo.

O que o sr. recomendaria a um paciente de 50 anos, que nunca se cuidou bem, mas que aparece hoje no seu consultório querendo começar 2013 de bem com o coração?

É grati�icante para o médico quando o paciente está predisposto a colaborar, mas é di�ícil na situação inversa, quando se depende excessi-vamente da boa vontade do paciente. É o caso do tabagismo. O abandono dio cigarro depende quase exclusi-vamente do paciente – mas seria um primeiro passo fundamental. Se esse paciente chega com o per�il clássico de hipertensão, colesterol alto, ní-veis glicêmicos elevados, felizmente temos medidas e medicamentos e�i-cientes na quase totalidade dos casos. Se for portador de obesidade, sobre-tudo obesidade abdominal, é preciso reduzi-la, também prioritariamente. Os tecidos adiposos do abdômen fun-cionam como uma espécie de gran-de glândula endócrina, produzindo citocinas e outras substâncias in-�lamatórias, que contribuem para a lesão das artérias. Isso só se conse-gue com mudança de estilo de vida, que implica mudança de dieta e do tipo de vida, com atividades �ísicas moderadas regulares – um mínimo de meia hora três vezes por semana, idealmente cinco vezes. O indivíduo também precisa encontrar um pouco de tempo para si mesmo, em termos de lazer, leituras agradáveis e prática de hobbies.

Se for portador de

obesidade, sobretudo

da obesidade abdominal, é preciso reduzi-la, também prioritariamente

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SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

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TEXTO: CELSO ARNALDOFOTOS: DIVULGAÇÃO

Cuidados de verão

14 | REVISTA ABCFARMA | JANEIRO / 2013

O vilão é uma larva – a migrans cutanea, um verme que possui o cor-po alongado, cilíndrico e a�ilado nas extremidades. Ele parasita cães e gatos e seus ovinhos são eliminados nas fezes desses animais. Ao faze-rem cocô na areia, cães e gatos que estão contaminados eliminam os ovos desses vermes. Quando caem na areia, os ovos dos vermes irrom-pem, liberando as larvas do bicho geográ�ico. Na areia, essas larvas se desenvolvem e, quando atingem 0,5 milímetro, já conseguem penetrar de novo na pele de cães e gatos. A lar-va não penetra apenas na pele desses

animais – mas na pele das pessoas. O bicho geográ�ico ganhou esse apelido simpático porque �ica debaixo da pele, desenhando linhas que se parecem com mapas inexistentes. E dolorosos... Assim como faz nos gatos e cachorros, o parasita tenta se aprofundar para atingir outros órgãos. Mas, para nossa sorte, a pele humana é uma barreira que a larva não consegue transpor. ali ela se instala e faz todos os seus estragos, cavando “túneis”, andan-do sem rumo, como um cartógrafo, o pro�issional que desenha mapas.As lesões características do bicho ge-ográ�ico são justamente esses túneis

que o parasita vai cavando e que con-seguimos enxergar pela transparên-cia da pele. São sulcos avermelhados, sinuosos e que coçam. De incidência maior em países de clima subtro-pical e tropical, principalmente em regiões litorâneas, tais larvas cos-tumam ser encontradas não só nas areias de praias como em tanques e parquinhos – locais onde os animais domésticos também costumam de-fecar. Estando parasitados por estes helmintos, os ovos liberados, junta-mente com as fezes, em condições favoráveis de umidade e calor, se transformam em larvas em aproxi-madamente 24 horas, tornando-se infectantes alguns dias depois.

TEXTO: CELSO ARNALDOFOTOS: DIVULGAÇÃO

Bicho geográ�icoUm “mapa” a ser evitadoEntre os males típicos de verão, estão

as chamadas micoses de praia – particularmente uma produz efeitos

bastante desagradáveis: o bicho geográ�ico, que desenha “mapas” na pele. Como tratar?

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Informações adicionais estão contidas na bula completa do produto, disponível no site www.uci-farma.com.br, com acesso restrito aos profissionais da saúde, ou no SAC.

CONTRAINDICAÇÃO: não deve ser utilizado em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: não são conhecidas interações medicamentosas.Referências bibliográficas: 1) Bula do produto: Thiabena® (tiabendazol). Registro MS nº 1.0550.0181. 2) Dados do registro do produto.Thiabena® Pomada Dermatológica - (tiabendazol). APRESENTAÇÃO: cartucho contendo 1 bisnaga com 45 g. USO ADULTO E PEDIÁTRICO – USO TÓPICO. COMPOSIÇÃO: Cada 1 grama de pomada dermatológica contém 50 mg de tiabendazol e excipientes q.s.p - 1 grama. INDICAÇÕES: Thiabena® Pomada Dermatológica é indicado para o tratamento da Larva migrans cutânea. O tiabendazol tópico tem demonstrado ser eficaz no tratamento de micoses superficiais produzidas por dermatófitos comuns. CONTRAINDICAÇÕES: Thiabena® Pomada Dermatológica não deve ser utilizado em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula. PRECAUÇÕES: Thiabena® Pomada Dermatológica não deve ser aplicado nos olhos e mucosas. Interromper o uso se ocorrer sensibilização ou irritação da pele. Gravidez e amamentação: Embora não tenha sido relatado problemas em mulheres grávidas, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Pediatria: Estudos clínicos para a avaliação dos efeitos tópicos do tiabendazol em pacientes pediátricos ainda não foram estabelecidos. REAÇÕES ADVERSAS: Durante o tratamento com Thiabena® Pomada Dermatológica pode ocorrer irritação, ardor, maceração e descamação da pele. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Não são conhecidas interações medicamentosas. POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO: Tratamento da “Larva migrans”: Friccionar a pomada durante 5 dias, 3 vezes ao dia, na extremidade ativa das trilhas ou túneis escavados pelo parasita. Repetir o tratamento por 3 a 5 dias seguidos. Tratamento das Dermatomicoses: Friccionar a pomada sobre as áreas afetadas, 2 vezes ao dia. Manter no mínimo até o desaparecimento das lesões. VENDA SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA. Farmacêutico Responsável: Dr. Claudio Roberto Mataruco CRF-SP nº 47.156. Registro MS nº 1.0550.0181.

THIABENA® É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA.

SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

Material destinado exclusivamente aos profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.

Dicas para proteger o corpo

de micoses durante o verão

Na estação mais quente do ano, incômodos como cocei-ra, ardência, pequenas bolhas de água, vermelhidão, fi ssuras e descamação podem surgir na pele indicando a presença de micose. O aumento do suor e a permanência com roupas de banho molhadas deixam áre-as do corpo úmidas por longo tempo facilitando o crescimen-to de fungos, em especial entre os dedos dos pés, na virilha e nas axilas. Diz a dermatologista Dra. Miriam Sabino de Oliveira: “O aumento da umidade da pele, calor e imunidade baixa são condições favoráveis para o de-senvolvimento de fungos que se alimentam da queratina, substân-cia presente em algumas regiões do corpo”.

Algumas pessoas apresen-tam uma tendência maior para a infecção. “Quem tem diabetes ou defi ciência no sistema imuno-lógico, decorrente de tratamento de câncer, por exemplo, precisa redobrar os cuidados, principal-mente com a região dos pés”, destaca a dermatologista.

Evite as micoses

A chamada pitiríase versicolor, micose provoca manchas brancas pelo corpo, princi-palmente no pescoço, ombros, costas e pei-to, é uma das mais comuns. Normalmente, a pessoa só percebe que está com a doença quando se expõe ao sol, pois as áreas atin-gidas pela micose não bronzeiam, devido aos fungos ali presentes. O uso de cremes, poma-das ou esmaltes antifúngicos no local afetado durante 30 dias é uma das recomendações para tratar a micose. Secar bem o corpo após o banho, principalmente, entre os dedos dos pés, a virilha, as axilas e as dobras de mamas também ajuda a prevenir o problema. A Dra. Miriam apresenta aqui algumas dicas no dia-a-dia para evitar o aparecimento de micoses no corpo:

• Opte por usar roupas largas e evite teci-do sintético e peças muito justas.

• Não use toalhas ou roupas emprestadas.

• Procure não fi car muito tempo com a roupa de banho molhada.

• Use talco antifúngico uma ou duas vezes ao dia.

• Logo após banho certifi que-se que os dedos dos pés, virilhas e outras dobras este-jam bem secos.

• O uso do secador de cabelo, entre os dedos, pode evitar que permaneçam úmidos.

• Evite o uso de meias de lã ou sintética. Opte por meias leves e troque-as diariamente.

• Quando você for usar sapatos fechados, exponha-os ao sol após o uso.

• Não caminhe descalço em calçadas e locais públicos. Use sempre sandálias ou chi-nelos e evite usar emprestado.

À fl or da peleOs “mapas” desenhados na pele humana não ocorrem

apenas nos pés – parte do corpo que teoricamente têm mais contato com as larvas, mas igualmente nas nádegas, costas e mãos – regiões do corpo que também entram em contato com o solo. Além da coceira, principalmente à noite, essas lesões causam reações in�lamatórias. Por isso, podem atrapalhar o sono, produzindo no paciente um quadro de grande irritabilidade. O ato de coçar também pode levar a infecções secundárias. Além disso, como tais larvas eliminam substâncias tóxicas, podem causar alergias, tosse e falta de ar. En�im, o bichinho faz estragos e deve ser eliminado o quanto antes (veja no quadro abaixo)

Eliminando o bicho

O tratamento do bicho geo-grá�ico é feito preferencialmen-te com o uso de antimicóticos tópicos, na forma de cremes – o cetoconazol é uma das subs-tâncias mais e�icientes contra o bichinho. Para alívio da coceira, pode ser interessante fazer compressas de gelo nos locais afetados. Quanto à prevenção, o único modo é evitar andar descalço em locais onde cães e gatos transitam, recolher as fe-zes de seu cão, deixá-lo em casa quando for à praia e levá-lo ao veterinário periodicamente. Para uma prevenção ideal, seria necessário evitar contato direto com a areia da praia, princi-palmente quando esta estiver em local sombreado e úmido: é local onde as larvas mais se desenvolvem.

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TEXTO: CELSO ARNALDO ARAUJOFOTOS: DIVULGAÇÃO

Cuidados de verão

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Nesse período, atraídos pelo ca-lor, esses bichinhos irritantes cos-tumam aparecer frequentemente a qualquer hora e em qualquer lugar e as crianças são as que mais so-frem com isso. Como são mais sen-síveis à picada de insetos, as crian-ças podem apresentar reações que vão desde coceira no local da pi-cada, infecções e até alergias. Mas adultos também podem sofrer – e muito. Não existe uma explicação sobre por que algumas pessoas são mais picadas por insetos que outras – só se sabe que, em regiões infes-

tadas, é preciso, de qualquer forma, se proteger deles. Essa proteção pode ser feita através de repelentes, mosqueteiros, uso de inseticidas, boa higienização e dedetização, mas as crianças precisam de cuidados especí�icos – começa explicando a dermatologista Vanessa Penteado, diretora médica da Clínica Panthe-on. “Repelentes só devem ser usados em crianças com mais de dois anos, pois, além da toxicidade, crianças com menos de seis meses ainda es-tão desenvolvendo anticorpos na-turais e sua pele é muito sensível”.

PICADAS DE INSETOCOMO PROTEGER A CRIANÇAO verão traz com o

calor uma série de pequenas ameaças – sobretudo em regiões

com vegetações densas. Picadas de insetos, sobretudo mosquitos, estão entre esses perigos de verão – e, se picarem uma criança com baixa imunidade, podem estragar as férias de uma família, independentemente de transmitirem alguma doença. Aqui, especialistas ensinam a proteger, sobretudo as crianças, dessas minúsculas mas potencialmente perigosas criaturas – que incomodam também muita gente grande

E, a partir dos dois anos, devem ser usados repelentes especí�icos, contendo uma concentração de DEET abaixo de 20%. Se não contiver DEET mas pica-ridina, esta deve estar abaixo de 10%. Essa informação tem de estar especi�i-cada no rótulo do produto. Para os in-seticidas, é necessário seguir a mesma recomendação – mas, como ressalta a Dra. Vanessa, eles devem ser aplicados três horas antes de a criança ir deitar – se possível, num quarto ou cômodo bem arejado. Se o repelente for de tomada, deve-se colocar na parede oposta à da cabeceira da cama da criança.

Vermelhidão, coceira, dor: as dicas dos especialistas para lidar com picadas de insetos nos dias mais quentes

No caso de ocorrer a picada do inseto, o local deve ser lavado com água e sabão. É importante observar a reação que ocorre na criança após a picada de qualquer inseto. Se ela apresentar manchas vermelhas no corpo, dor excessi-va na região da picada, inchaço nos olhos e boca, di�iculdade para respirar, febre, etc, é preciso pro-curar um serviço de emergência, pois pode ser uma reação alérgica ou a criança pode ter sido picada por inseto venenoso.

Mais cinco dicas para evitar e tratar as picadas de mosquito nesta temporada.

1. Cuidados com as roupas e corpo

O suor e altas temperaturas do corpo atraem os mosquitos: a dica é tomar um banho frio após a prática de atividades �ísicas. Além disso, evite o uso de deso-dorantes muito perfumados.

2. Uso de repelente natural

Para afastar os mosquitos, existem arti�ícios que podem ser usados sem di�iculdade. Folhas de eucalipto, por exemplo, contêm uma substância natural tão e�icaz quando os repelentes industriais. Para preparar a loção caseira, adi-cione 10 gotas de óleo de eucalip-to a 50 ml de óleo de jojoba, coco ou amêndoa. Aplique sobre a pele exposta a cada duas horas.

3. Vigilância de locais para novos ovos de mosquito

Uma vez que os mosquitos se alimentaram do sangue, eles cos-tumam colocar ovos em água para-da, que levam 48 horas para gerar novos insetos. Para evitar o surgi-mento de mais mosquitos, drene toda a água parada em vasos de �lores, baldes, calhas e pneus dia-riamente.

4. Tratamento para coceira

Se os mosquitos conseguirem picar, existem truques para dri-blar a coceira. Óleo de lavanda, por exemplo, contém um composto na-tural para aliviar o incômodo e a in�lamação. Aplique uma ou duas gotas sobre a picada o quanto an-tes. Outra opção é gel de aloe vera que, se estiver gelado, ajuda ainda mais no alívio da coceira. Caso a área atingida seja extensa, o ideal é misturar cinco gotas de óleo de lavanda a 100g de gel e aplicar so-bre toda a pele irritada.

5. Métodos para evitar cicatrizes

É di�ícil, mas tente não coçar a picada, pois isso pode levar à infecção e cicatrizes. Massageie óleo de vitamina E sobre a picada diariamente para reduzir inchaço e vermelhidão. Óleo de amêndoa, encontrado em lojas de produtos naturais, também é e�icaz para re-duzir cicatrizes e funciona como um hidratante para a pele.

Como tratar uma picada comum

• Compressas frias, de gelo ou um pano molhado com água gelada, aliviam a coceira e reduzem o inchaço.

• Se surgir alguma bolha no local (o que acontece às vezes com picadas de formiga), não a estoure.

• Não aplique cremes e pomadas que con-tenham cânfora em crianças de menos de dois anos. E nunca use cremes ou pomadas antia-lérgicas sem indicação médica, porque alguns desses produtos podem desencadear reações locais graves, especialmente quando há expo-sição ao sol.

• Se as picadas estiverem muito inchadas e coçando demais, um anti-histamínico por via oral pode aliviar o desconforto. Mas só dê re-médios a que a criança já esteja acostumada e que tenham sido receitados pelo pediatra.

• Mantenha as unhas da criança bem cur-tas para ela não se arranhar muito, e tente evitar que ela coce demais as picadas, mantendo-as cobertas por roupas, por exemplo.

Como cuidar de picadas de vespa, abelha ou marimbondo

Veja se consegue enxergar o ferrão e o retire raspando a pele com a sua unha ou com uma superfície reta e dura, como um cartão de banco, por exemplo. Não use pinça nem aperte a pele da criança com os dedos para expulsar o ferrão, porque isso pode acabar lançando mais veneno para dentro do organismo. Lave bem a região com água e sabão.

Uma vez retirado o ferrão, trate a picada como qualquer outra.

Se a criança estiver com muita dor, pode-se dar um analgésico, como o para-cetamol, seguindo a dose que costuma ser determinada pelo pediatra.

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Dr. Maurício Pupo

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TEXTO: JORNALISTA JORNALISTAFOTOS: DIVULGAÇÃO

Cuidados de verão

verão está chegando e, com ele, vem a temporada de praia e piscina – quando a

pele do corpo mais se expõe à radiação solar.

Sol é saúde, mas também pode ser ameaça à pele, na forma de queimaduras e envelhecimento precoce, se não houver a proteção adequada. Proteger a pele dos efeitos nocivos do sol é uma obrigação de quem cuida de seu corpo. Mas qual é a proteção ideal? Se seu cliente está na dúvida sobre o produto que deve comprar e de como deve usá-lo, como orientá-lo? O Dr. Maurício Pupo, farmacêutico especialista em cosmetologia e fundador da Sociedade Brasileira de Cosmetologia, que está lançando o Tratado de Fotoproteção, faz aqui um verdadeiro raio-x do sol.

Para que servem os protetores solares?

O uso diário dos fotoprotetores tem como função imediata evitar as queimaduras solares, os chamados eritemas, caracterizados por ver-melhidão, dor e inchaço e, em casos extremos, formação de bolhas. No entanto, evidências demonstram

que a adoção de medidas fotopro-tetoras diárias também evita ou minimiza os efeitos danosos de mé-dio e longo prazo provocados pela exposição excessiva às radiações solares – como o aumento do risco de câncer de pele e envelhecimento precoce da pele. Exposições exces-sivas ao sol, sem a devida proteção, principalmente durante a infância e nas duas primeiras décadas de vida, pode gerar con-sequências danosas na vida adulta, pois a radiação solar é cumulativa.

Mudanças de hábitos

Segundo dados cientí�icos, o uso regular de fotoprotetores solares, de FPS 15 ou superior, durante os 18 pri-meiros anos de vida, pode reduzir a incidência de câncer de pele não-me-lanoma em até 78%, dado relevante quando confrontado com as estima-tivas publicadas pelo INCA para 2012 no Brasil: 62.680 novos casos de cân-cer da pele não-melanoma entre ho-mens e 71.490 em mulheres.

Fator de Proteção Solar: você sabe o que é FPS?

Considerado o indicador universal de proteção contra as radiações sola-res e as queimaduras por elas provo-cadas, o Fator de Proteção Solar (FPS) está condicionado à resposta da pele quanto à formação de eritema (man-cha vermelha de queimadura) pela incidência de radiação UV. O FPS indi-cado no rótulo do fotoprotetor indica a porcentagem da absorção da radiação UVB de um protetor solar. Por exem-plo: um fotoprotetor com FPS 2 absor-ve 50% da radiação UVB, enquanto que um protetor solar com FPS 15 ab-sorve aproximadamente 93%.

Para aproveitar o melhor do sol

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Com que frequência deve-se aplicar o protetor para pro-teger a pele de verdade?

Sob o sol, é importante que o fotoprotetor seja rea-plicado frequentemente, no mínimo a cada duas horas, e em quantidades su�icientes para preencher os “sulcos” da super�ície cutânea – cer-ca de seis colheres de chá de protetor ou 30 ml para o cor-po de um adulto médio. Essa quantidade, em geral, é bem superior à que geralmente é aplicada pela população. A aplicação de uma quantidade

inferior de fotoprotetor leva a uma redução desproporcional da proteção solar. Por exem-plo: a aplicação equivalente à metade dessa quantidade pa-drão pode resultar numa taxa de proteção reduzida em até três vezes. A reaplicação do fotoprotetor a cada duas ho-ras sob o sol também é neces-sária para que a quantidade de �iltro solar perdida por transpiração e degradação por ação das radiações UV seja reposta, garantindo as-sim uma fotoproteção contí-nua e segura.

Proteção máximaAqui, o Dr. Luiz

Roberto Terzian, professor do serviço de dermatologia da Faculdade de Medicina do ABC dá sua fórmula de sol com saúde

O sol é um elemento vital para o me-tabolismo humano, mas só quando “usado” com moderação. Sem a devida proteção, os raios solares se transformam em armas de destruição da pele – provocando lesões que vão de rugas a tumores. Mas, num País como o nosso, com milhares de quilômetros de praia, onde uma pele bronzeada sempre conta pontos em favor da estética e da apa-rência de saúde, os excessos são inevitáveis.

Em geral, as pessoas se expõem ao sol muito mais do que deveriam. Para o Dr. Terzian, mé-dico dermatologista, cirurgião especializado em câncer de pele e consultor do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento dos Laboratórios Stiefel, esse tom bronzeado não é bonito, do ponto de vista cientí�ico – mas o sinal bioló-gico de uma reação do organismo à agressão solar. “O bronzeado é uma espécie de escudo de proteção que a pele forma para se defen-der dos raios de sol. Esse instinto de defesa se processa de duas maneiras: produção de pigmentos escuros e reação in�lamatória, na

Mitos da fotoproteção

Proteção total: nenhum fotoprotetor pode garantir níveis de proteção 100% seguros para exposição às radiações solares.

FPS muito elevado é melhor: o uso de um FPS 60 em substituição a um FPS 30 não proporciona o dobro de proteção, mas apenas uma faixa de 2% de proteção extra, e essa proporção pode variar de FPS para FPS.

A aplicação de uma camada fi na é melhor para garantir a proteção: de forma alguma. Para preencher os “sulcos” da pele e formar uma camada homogênea sobre ela, são necessários 2,0 mg de fotoprotetor para cada 1 cm2 de pele, o que representa uma quantidade considerável de fotoprotetor – cerca de 30 ml para o corpo de um adulto.

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forma de vermelhidão e bolhas”. Mas, como é impossível convencer as pes-soas de que pele bronzeada não é si-nônimo de saúde, o melhor mesmo é obter proteção máxima, combinando bom senso com produtos disponíveis na farmácia.

RAIO-X DO SOLAntes de ir à praia ou à piscina em

pleno sol de verão, é bom conhecer um pouco da intimidade do astro-rei. Entre outras emissões, o sol tem dois tipos principais de radiação: os raios Ultravioleta A (UVA) e o Ultravioleta B(UVB). Os raios UVA têm um cum-primento de onda maior e se mantêm constantes enquanto durar a clarida-de solar – digamos, das 6 da manhã às 7 da noite, no horário de verão. Esses raios solares incidem sobre ca-madas um pouco mais profundas da pele e podem induzir à formação de câncer de pele, sobretudo os do tipo basocelular (o mais comum de todos os cânceres) e o temível melanoma. Já os raios UVB têm cumprimento de onda menor e se concentram em tor-no do horário do meio dia – das 10 às 2 da tarde. Queima mais do que seus irmãos do tipo A, portanto dão mais ardor de pele e destroem mais célu-las epidérmicas, além de favorece-rem mais o aparecimento do câncer tipo espinocelular. Aqui, o dr. Terzian aproveita para colocar certos concei-tos no devido lugar:

*Em tese, os raios UVB, por te-rem uma incidência um pouco mais super�icial, não seriam os vilões solares que tanto os especialistas apregoam (“fuja do sol do meio-dia”, recomendam), já que, em princípio, por serem mais longos e incidirem o dia inteiro, os raios UVA têm um po-tencial cancerígeno até maior. Mas é preciso lembrar, observa Terzian,

que a radiação solar é cumulativa – e no pico do meio dia, quem se expuser ao sol vai pegar o auge dos dois tipos de raio, o A e o B, potencializando o risco. Além disso, os protetores sola-res convencionais conferem proteção exclusivamente contra os UVB. Só os produtos mais avançados começam a ter um espectro de proteção mais amplo, cobrindo também os raios UVA – e convém conferir isso na em-balagem do produto. Mas as substân-cias que protegem contra a radiação UVA não têm ainda um parâmetro con�iável – como a pele avermelhada tida como referência do FPS contra os raios B. Por isso, não convém con-�iar cegamente, ainda, nessa biprote-ção total.

DECIFRANDO OS PROTETORES

SOLARES*Também em tese, o número

associado ao FPS de cada protetor solar signi�ica que o usuário do pro-duto poderia se expor ao sol, sem �i-car vermelho, tantas vezes o tempo de sol su�iciente para avermelhar sua pele se não estivesse usando o protetor. Por exemplo: uma pessoa que, sem nenhuma proteção, �ica-ria vermelha de sol em 20 minutos, estaria protegida 300 minutos (ou cinco horas) se usasse um produto com FPS 15, ou seja, 15X20 minutos. Mas o Dr. Terzian faz uma ressalva

importantíssima: todos os estudos foram feitos com base no uso de 2 gramas de produto para cada centí-metro cúbico de pele. Levada ao pé da letra, essa dosagem signi�ica usar um tubo de protetor a cada dois dias de sol, o que, na prática, é inviável– a pessoa teria que ir à praia com uma grossa camada de creme. Em última análise, recomenda o Dr. Terzian, não convém usar toda a “cota” de sol que o FPS teoricamente permite – sobre-tudo as pessoas com pele do tipo 1, de cabelos e olhos claros, que sempre se queimam e nunca se bronzeiam. Os especialistas se preocupam, so-bretudo, com a falsa sensação de proteção proporcionada pelos FPS. “Na prática, o risco de câncer de pele pode ser maior entre pessoas que �i-cam quatro, cinco horas expostas ao sol porque passaram uma �ina cama-da de protetor do que entre pessoas sem nenhuma proteção que �icam na praia apenas uma hora”.

POR DENTRO DOS PROTETORES

Os produtos com FPS superior a 30 contêm, além da proteção quí-mica, uma barreira �ísica à radiação solar – como óxido de zinco ou dióxi-do de titânio. São produtos indicados sobretudo para crianças, que, além de terem a pele mais delicada, cos-tumam �icar mais tempo expostas ao sol e são mais rebeldes a uma repas-sada do protetor

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TEXTO: ARNALDO ANSARFOTOS: DIVULGAÇÃO

Especial

Dois dos três novos membros da Academia Nacional de Farmácia,

empossados em dezembro último, falam aqui sobre os novos caminhos que aguardam os pro�issionais de Farmácia no Brasil. O Dr. Michel Kfouri Filho, que passa a ocupar a cadeira 70 da Seção de Ciências Naturais, é especialista em Terapia

Nutricional e diretor-superintendente do Grupo Emede, conglomerado de oito empresas. A Dra. Dirce Akamine, que agora ocupa a cadeira 42 da ANF, tem mestrado em Ciência dos Alimentos e é presidente do Grupo Emede

De um modo geral, como veem o mercado brasileiro para o farma-cêutico que sai das faculdades? Que segmento é o mais carente e qual eventualmente está mais saturado?

Dr. Michel – A demanda por far-macêuticos recém-formados é cres-cente, principalmente devido à ofer-ta de vagas no segmento varejista. Entendo que hoje, em termos quan-titativos, o canal varejo é o maior contratante na atualidade. Di�icil-mente hoje você entra em uma far-mácia/drogaria e não encontra um farmacêutico de plantão, o que era

impossível imaginar há 10 anos. Esta foi uma grande mudança. Como o va-rejo vem se organizando e se quali-�icando, penso que esta continuará sendo a grande oportunidade para os novos farmacêuticos no mercado. Tenho para mim que as faculdades devam estar atentas a este momen-to e que estejam alinhadas com as expectativas do setor. Quanto à in-dústria, embora ofereça excelentes oportunidades, a oferta é cada vez mais limitada em função da fusões e aquisições, embora a área de inova-ção seja a palavra de ordem para que as empresas industriais farmacêuti-cas sobrevivam.

Dra. Dirce – Hoje, formam-se no Brasil 10 mil farmacêuticos por ano, com a perspectiva de que esse número cresça para, aproximada-mente, 15 mil/ano. Infelizmente, a formação atual ainda deixa muito a desejar. E onde se colocarão tantos farmacêuticos? As legislações exi-gem a presença de farmacêuticos em várias instituições, mas será que

20 DE JANEIRODIA DO FARMACÊUTICO

A FARMÁCIA DOS NOVOS TEMPOS

“Como o varejo vem se qualifi cando, esta continuará sendo a grande oportunidade para os novos farmacêuticos no mercado”

Dr. Michel Kfouri Filho

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apenas isso é su�iciente? As empresas empregam apenas o número obriga-tório. Na verdade, faltam bons pro-�issionais. Se os farmacêuticos não ocuparem os postos com competên-cia, outros pro�issionais ocuparão.

No cadastro do CFF constam 72 áreas de atuação para a pro�is-são farmacêutica. Além dos setores clássicos – farmácia comercial, far-mácia hospitalar, análises clinicas, indústria farmacêutica, alimen-tícia, magistério, serviço público, cientistas e pesquisa clínica – po-deriam enumerar as novas ou mais recentes alternativas de trabalho para os farmacêuticos brasileiros?

Dr. Michel – A área de educação é um ponto de destaque. Hoje somos mais de 100 mil farmacêuticos e for-mamos uma quantidade elevada de pro�issionais todos os anos. Para for-mar e reciclar todo este contingente, precisamos de pro�issionais prepa-rados, titulados, experientes e foca-dos no mister de ensinar. Penso que temos uma grande lacuna a ser pre-enchida. A pesquisa na área de novos fármacos e biofarmacêuticos deman-dará muitos novos cientistas. Parece que não faltarão recursos para isto. Logo esta será uma área de grandes oportunidades também.

Dra. Dirce – A Farmácia Hos-pitalar é um campo que, graças às acreditações (reconhecimento formal por um organismo independente espe-cializado em normas técnicas do setor hospitalar), está muito favorável ao

farmacêutico. Há que se formar far-macêuticos mais preparados para a atuação clínica. Um campo que está se abrindo hoje é o de pesquisa clíni-ca. Mas ainda falta conhecimento es-pecí�ico ao farmacêutico nessa área.

Qual o papel do farmacêutico no segmento na sua área, a Terapia Nutricional? Como ele completa o trabalho dos médicos?

Dr. Michel – O papel do far-macêutico neste segmento na área assistencial ainda é muito tímido, embora de extrema importância. O farmacêutico possui um conjun-to de conhecimentos que é só dele e de fundamental importância para as EMTN (equipes multipro�issionais de terapia nutricional). O farmacêutico, notadamente o hospitalar, está ainda muito preso às atividades operacio-nais e pouco participa do processo decisório de uma terapia. Mas isto vem mudando e nos próximos cinco anos teremos grandes progressos no Brasil com as ações de Atenção Far-macêutica. Com a Terapia Nutricional não será diferente.

Dra. Dirce – Não basta ser técni-co! É importante que o farmacêutico conheça a parte clínica da Nutrição Parenteral para complementar o tra-balho do médico.

O que representa fazer parte da Academia Nacional de Farmácia? Além do evidente prestigio, aumen-ta a responsabilidade pro�issional?

“A Farmácia Hospitalar é um campo que, graças às acreditações dos hospitais, está muito favorável ao farmacêutico”

Dr. Michel – Antes de mais nada, é um privilégio e motivo de muita honra ser membro da ANF. Como nada vem sozinho, obviamente as responsabilidades aumentam, tendo em vista que você passa a ser refe-rência/paradigma para os demais pro�issionais da sua categoria. O ali-cerce da Academia está calcado na ciência e na pesquisa. Meu compro-misso, como acadêmico, além da leal-dade, é o fomento desses dois pilares para o fortalecimento da entidade e da categoria pro�issional. Para isso, são necessários recursos, direciona-mento e organização, que nossa dire-toria certamente nos dará.

Dra. Dirce – Fazer parte da Academia é muito importante, pois permite vislumbrar o papel futuro do pro�issional farmacêutico e isso, consequentemente, aumenta a nos-sa responsabilidade. Na Academia Nacional de Farmácia não devemos viver apenas o passado. O passado é importante apenas para termos um referencial e projetar o futuro.

Dra. Dirce Akamine

SorriaAcredite Vamos juntos

Em meio a tantos desafi os apresentados ao longo do ano que passou, novas experiências e adequações tiveram que ser feitas.

A ABCFARMA entra em 2013, renovada, como propostas de inovação e revendo suas estratégias e abordagens.

Confi ra através da Revista ABCFARMA e do nosso portal o pacote de novidades que vem por aí e que benefi ciará toda a cadeia do ramo farmacêutico, desde o fabricante até o consumidor fi nal.

Fique atento para compartilharmos novas conquistas!

Estamos com os olhos voltados para 2013

ABCFARMAJunto com você em busca da direção certa em 2013

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TEXTO: GERALDO MONTEIROFOTOS: DIVULGAÇÃO

Economia

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A realidade tributária brasileira é notoriamente complexa. Uma enorme quantidade de normas

rege o sistema tributário, oriundas dos três entes tributantes: União, Estados e Municípios).

Diante disso, reforça-se a neces-sidade de um gerenciamento e�icaz de impostos, taxas e contribuições. Nas farmácias ou drogarias, independen-temente do seu porte, a realidade não é diferente e, por isso, destaca-se a importância da Gestão Tributária – é o processo de gerenciamento dos as-pectos tributários de uma determinada empresa, com a �inalidade de adequa-ção e planejamento, visando ao contro-le das operações que tenham relação direta com tributos.

Cálculos aproximados indicam que um pro�issional da área contábil, para acompanhar estas mudanças, pre-cisa ler mais de 400 diferentes normas (leis, decretos, instruções normativas, atos, etc) todos os anos. E ainda há dezenas de obrigações acessórias que uma empresa deve cumprir para tentar estar em dia com o �isco: declarações, formulários, livros, guias, etc. Com tudo isso, segundo estimativas de mercado, calcula-se que uma empresa que fatura até R$ 100 milhões gaste até 1,8% do faturamento com os custos de cumpri-mento das obrigações acessórias.

Geraldo Monteiro é Mestre em Administração pela Fecap e assessor

econômico da ABCFARMA e Diretor Executivo da ABRADILAN

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO TRIBUTÁRIA PARA A FARMÁCIA

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O objetivo desta gestão é:

1. Corrigir possíveis erros de in-terpretação e execução no cumprimen-to das obrigações e rotinas �iscais na empresa.

2. Evitar contingências �iscais (multas e sanções), bem como o paga-mento indevido de tributos.

3. Implementar formas lícitas de economia tributária.

Temos uma legislação que muda com frequência e gera interpretações diferentes. Além disso, é complexa: te-mos centenas de tributos entre impos-tos, taxas e contribuições.

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1 21. Escolha entre Lucro Presu-mido ou Real, para �ins de tributação pelo IRPJ e CSLL, ou ainda, pelo Sim-ples Nacional, após criteriosa análise do histórico de lucratividade, baseada em balanços e projeções realistas de resultados.

2. Distribuição de lucros em subs-tituição à parte do pró-labore, podendo gerar economia de INSS e IR na fonte. As empresas são obrigadas a fazer o que a lei determina, mas podem fazer tudo o que a lei não proíbe, enquanto o Estado é limitado a fazer aquilo que é determinado em lei, gerando o direito e a condição da empresa de se organizar de tal modo que os impostos incidentes sejam de conformidade com as respec-tivas leis e sejam menores do que seria de outra forma.

O Planejamento Tributário deve ser realizado de forma completa e abrangente, observando fatores inter-nos e externos que envolvam suas ati-vidades, avaliando todas as condições necessárias para assegurar condições econômicas de pagamentos de tributos com riscos calculados.

O grande volume de informações e sua contínua complexidade acabam di�icultando a aplicação de rotinas e o planejamento. Outro cuidado na gestão tributária é que não basta um planeja-mento �ixo. O monitoramento e a cons-tante atualização dos pro�issionais en-volvidos são imprescindíveis para que não se percam oportunidades.

Para �ins de gerenciamento tri-butário, é essencial acompanhar, mês a mês, a situação do resultado tributável e sua projeção até o �inal do ano. Essa análise propiciará ao gestor dominar a situação tributária, podendo adotar dentro do período-calendário provi-dências no sentido de reduzir o paga-mento do IRPJ e da CSSL. Se não efetuar esse acompanhamento, após o término do ano, restarão poucas alternativas de gerenciamento visando economia tri-butária.

Uma análise detalhada no fecha-mento dos balancetes mensais e no balanço anual propiciará economia de IRPJ e CSSL para a empresa, pois cada lançamento contábil tem uma conse-quência tributária a favor ou contra a empresa.

Economizar impostos é um dos fatores de sobrevivência empresa-rial. Se os empresários brasileiros não se dispuserem a fazê-lo, nossa competitividade cairá mais ainda. Justiça �iscal começa com a busca de opções lícitas de economia tributá-ria. Como exemplo de economia �is-cal lícita, o contabilista pode indicar ao empresário:

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TEXTO: AMÉRICO JOSÉ FILHOFOTOS: DIVULGAÇÃO

Gestão de Negócios

Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e can-tando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma

folha pesada, perguntou:

– Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O ve-rão é pra gente aproveitar! O verão é pra gente se divertir!

– Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.

Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer. Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.

A cigarra então aconselhou: – Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!

A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e fi cou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.

Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.

A rainha das formigas falou então para a cigarra:

– Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.

a cigarra que trabalhou

(Adaptado da fábula de La Fontaine)

A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:

– Hum! O inverno ainda está longe, querida!

Para a cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que cons-truir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.

Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.

Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio. Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.

Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: – No mundo das formigas, todos traba-lham e se você quiser fi car conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.

Para a cigarra e para as formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.

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Américo José da Silva FilhoAtco Treinamento e ConsultoriaE-mail: [email protected]

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Américo José da Silva Filho

Na fábula original, as formigas se negam a ajudar a cigarra quando ela vai procurá-las, com fome e frio. Nesta adaptação, o �inal é muito mais feliz, pois, além de mostrar solidarie-dade, também nos dá a oportunidade de comentarmos sobre como cada pessoa pode contribuir de acordo com seu talento.

O talento da cigarra era tocar e cantar e as formigas compreenderam isso, soube-ram aproveitá-lo e todos se beneficiaram.

Da mesma maneira, é comum termos numa farmácia funcionários que são melhores para determina-das tarefas e outros que se saem bem em outras.

Cabe ao empresário saber identi�i-car os talentos naturais de seus funcio-nários e aproveitá-los adequadamente. Como a rainha das formigas fez ao condicionar a permanência da cigarra a que ela tocasse e cantasse para elas. Aquilo que no início parecia ser uma de�iciência da cigarra revelou-se de grande utilidade para todos.

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38 | REVISTA ABCFARMA | JANEIRO / 2013 38 | REVISTA ABCFARMA | ABCFARMA | ABCFARMA JANEIRO / 2013

Talentos dos funcionáriosPara usar bem os talentos dos funcionários é necessário agir como se estivesse montando um quebra-cabeça:

Talentos da farmácia

Também se deve procurar fazer uso

das características e diferenciais (talentos) de sua farmácia. Esse é um processo que se inicia respondendo a

duas perguntas muito importantes:

1O que o mercado está pedindo?

São as demandas dos consumido-res da região em que sua farmácia se localiza, e que podem ser: serviços, preços, atendimento, disponibilida-de de produtos, produtos de higiene, beleza e perfumaria, etc.

2 Quais dessas demandas já são ou podem ser

atendidas?Se você não tem os talentos ne-

cessários para atender a essas de-mandas, eles podem ser desenvolvi-dos ou contratados.

Os maiores casos de sucesso no mundo dos negócios são daquelas pessoas, ou empresas, que souberam aproveitar seus talentos naturais. Bill Gates, Steve Jobs e Mark Zucker-berg (criador do Facebook) são al-guns exemplos.

Mas apenas o talento não é su-�iciente, ele precisa estar acompa-nhado de muita disciplina, objetivos e esforço. A cigarra passou o verão cantando e tocando, sem nenhum objetivo a não ser o de se divertir. Ela não usava o seu talento de ma-neira produtiva.

“Se � z descobertas valiosas, foi mais por ter paciência do que qual-

quer outro talento” (Isaac Newton)

Inicialmente relacione as necessidades que a farmácia tem em função do público que atende, dos serviços oferecidos, das tarefas que são executadas, dos diferenciais que se pretende ter, etc. Essas necessidades também são chamadas de

competências, que é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes para cada função ou cargo.

O segundo passo é atribuir as tarefas aos funcionários que melhor demonstrem ter talento para executá-las. Por exemplo, se a farmácia tem uma grande quantidade de pedidos feitos por telefone, o profi ssional que deve fazer esse atendimento precisa

ter características como boa dicção, agilidade, simpatia natural na voz, objetividade, etc.

A montagem desse quebra cabeça deve iniciar já no processo de seleção. Antes de admitir um novo funcionário, tenha bem claras as tarefas que ele irá executar e as competências que serão necessárias.

Um talento indispensável para todos que trabalham numa farmácia é gostar do que faz. Se a cigarra fosse colocada para transportar folhas, como as formigas, certamente que ela não faria isso com gosto e nem com qualidade. Atender pessoas numa farmácia também deve ser para quem gosta disso.

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TEXTO: CELSO ARNANDO ARAUJOFOTOS: DIVULGAÇÃO

Administração

1º Posicione-se no mercado.

Você tem noção de seu lugar no mercado local? Sua farmácia é a me-lhor, a mais fraca ou está na média? Já recebeu propostas para vender o ponto? Se recebeu, é sinal de que sua cidade e seu ponto são bons. Se não recebeu, é sinal de que seu ponto ou sua cidade não interes-sam (ainda) para as grandes redes

– neste caso, sorte sua! No caso de receber oferta, você precisa avaliar o que compensa mais: seu ponto co-mercial ou o que você consegue fa-turar mensalmente para empatar a conta. Mas, imagine que só de pen-sar na possibilidade de se desfazer da loja, seu coração bateu mais for-te, então você vai ter que tocar sua loja mesmo com a invasão de gran-des redes na região.

2º - Prepare-se para a guerra

Eles são bem mais preparados que você, mas você tem uma vanta-gem – chegou lá primeiro.

Se você tem um histórico positi-vo e clientela �iel, vai sair na frente – bastando mantê-la.

Mas, mesmo nesse caso, não perca a concorrência de vista. Se, ao contrário, você tem sofrido para acompanhar as outras lojas, ainda há tempo – vamos à lista e à luta.

COMO SE PREPARAR PARA ENCARAR 2013 DE FRENTEUm sábio disse certa vez que não se pode esperar coisas

melhores se fazemos todos os dias as coisas de sempre. 2013 vem aí! Pretende fazer uma lista de tarefas para o

Ano Novo? E sua loja? Vai �icar de fora? A consultora de varejo Regina Blessa dá o passo a passo para um grande Ano Novo para sua farmáciaPara começar a mudar, vamos pensar juntos.

PREPARAR 2013

m sábio disse certa vez que não se pode esperar coisas melhores se fazemos todos os dias as coisas de sempre. 2013 vem aí! Pretende fazer uma lista de tarefas para o

Regina Blessa, consultora de varejo

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3º - Tente entender em quais pontos

eles são bons. Pense no famoso “o que elas

têm que eu não tenho?”Onde as redes capricham:

Finanças a�inadasSua loja está bem assessorada

por contadores? Você é do tipo que mistura sua conta bancária e gastos pessoais com os da empresa/loja? Você tem comprado produtos ou só corre atrás de descontos? Na área �iscal, está tudo equilibrado e sem desperdícios?

Estoque acertado e mix de produtos

ajustado ao seu públicoTem controle de seus estoques?

Sabe de cabeça o que está encalhan-do e o que gira baixo para não com-prar mais? Sabe quais produtos sua clientela pede e sua loja nunca tem?

Tem um bom distribuidor que costuma acudi-lo nos descontroles de faltas?

Imagem moderna e pro�issionalComo anda a “cara” da sua loja?

Novinha? Caidona? Com a mesma cara de sempre há anos? Está com a fachada nova? Pintura em dia? Ilu-minação su�iciente para não parecer apagada de fora durante o dia? Gôndo-las em bom estado? Vitrine e entrada bem convidativas? Seu logotipo é do tempo da sua avó? Seus funcionários têm uniformes bonitos? A limpeza é geral em todos os cantinhos?

Produtos separados por categorias

Suas gôndolas são bem divididas por tipo de produto? Você separou a loja em áreas para que o consumidor

se ache mais fácil? Quantos “gandu-las de produto” você precisa empre-gar para apontar os produtos que as pessoas não acham sozinhas? Sua loja ainda mistura categorias?

Exposição dos principais produtos

Quando entramos em sua loja, reparamos em quais itens? Os co-biçados nas pontas de gôndola, os encalhados em pilhas ou os barati-nhos nos cestões? Costuma dar des-taque aos similares desconhecidos e esconder os campeões de venda? Costuma encher os cestões com en-calhes misturados e ainda os deixa sem preço?

Preços em todos os produtos

Você não �ica dando trabalho para as consumidoras adivinharem os seus preços, �ica? Você sabe que elas olham o produto por segundos e que o preço a�ixado é um fator de decisão?

Seus preços estão na média da cida-de? Se não estão, não adianta esconder. Acerte os mais conhecidos, pelo menos.

Equipe de vendas bem treinada

Sua equipe foi treinada há quan-to tempo? Tem feito reciclagens? Você está contente com o seu quadro de balconistas e elas com você? Você é daqueles que não gostam de pagar por um funcionário melhor, preferindo os iniciantes que têm que aprender tudo do zero? Sua equipe atende bem e co-nhece os fregueses frequentes pelo nome? Vocês têm um cadastro atuali-zado dos clientes doentes crônicos?

Seu caixa é rápido? Quanto tempo suas consumido-

ras �icam esperando para passar pelo caixa em média?

Chegam a se formar �ilas de mais de seis pessoas? Você está testando a paciência delas?

ServiçosVocê disponibiliza entregas em

domicilio? Seu “delivery” é conheci-do na cidade?

Tem água de graça para alguém que precisa tomar um comprimido? Tem chazinho?

Sua loja dispõe de alguma cadeira para os consumidores? Seu sistema digital costuma avisar os consumi-dores mais dependentes, pelo tele-fone, de que os medicamentos estão acabando?

Farmacêutico visível e constante

Você sabe que a figura de seu farmacêutico vale ouro em seu ne-gócio? Ele ou ela deve transitar constantemente pela loja e ficar atendendo aos casos mais compli-cados, crônicos ou os idosos desa-companhados que não entendem as prescrições. Num país como o nos-so, onde a população mais humilde não tem acesso aos médicos, o far-macêutico é elo entre uma dúvida e uma certeza no atendimento. Quan-do bem tratado e aconselhado por alguém que não quer só “vender”, o consumidor volta para sempre.

Encantar a comuni-dade

Se você conhece bem sua co-munidade e freguesia, saia na frente e garanta seu lugar no co-ração deles. Não se esqueça: você chegou primeiro!

Basta conferir o que está fazendo de certo e de errado para não temer a chegada daquela concorrência que costuma fazer tudo certo.

Regina Blessawww.iev.net.br

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o investimento total no 2º trimestre �icou em 17,9% do PIB, quando o ideal seria entre 20% e 25%. O Governo se esforça para estimular e atrair o capital privado, mas não abre mão de manter a gestão dos empreendimentos sob o po-der estatal. Isso amedronta os investi-dores, principalmente os estrangeiros. Calcula-se que até 2032 vão ser neces-sários R$ 2 trilhões de investimentos privados.

Neste ano, a economia brasileira vai crescer menos de 1,5% e a indústria terá um crescimento negativo de me-nos 2,5%, segundo a FIESP. É imperio-so mudar o rumo dos acontecimentos, a partir do próximo ano.

44 | REVISTA ABCFARMA | JANEIRO / 2013

A voz do comércio

Competitividade é a expressão que traduz a capacidade da indústria nacional de competir

com a indústria estrangeira; em outras palavras, signi�ica ter um custo de produção igual ou inferior ao produto estrangeiro. Ao que tudo indica, a Presidente Dilma chamou a si a iniciativa das decisões para atingir esse objetivo.

A indústria brasileira quase foi sucateada: pela taxa de câmbio super-valorizada, pelas mais altas taxas de juros do mundo, pela escorchante carga tributária, pela de�iciente infraestrutu-ra dos transportes, pela burocracia in-fernal. A questão da taxa de câmbio e dos juros já foi superada, mas os demais problemas continuam de pé. E vêm sen-do tratados pelos pacotes quinzenais, elaborados pelo Ministério da Fazenda e consistentes de temporárias reduções do IPI.

Pelas in�indáveis discussões re-alizadas até aqui, já se viu que não há um só projeto viável para realizar uma reforma tributária. Então, o que se po-deria fazer?

Em nossa opinião, em vez das me-didas episódicas que o Governo vem adotando, muito maior efeito teria um programa consistente de diminuição progressiva de alguns tributos, da ex-tinção do PIS e das contribuições para o INCRA e para a educação, que pesam sobre a folha de salários. Essas medidas, por terem caráter de�initivo, certamen-te produziriam efeitos muito mais e�i-cientes sobre o ânimo dos empresários, renovando sua disposição para investir e criar empregos, ao mesmo tempo em que reforçariam as exportações, pela via do maior grau de competitividade.

Medidas como a desoneração da folha de pagamentos e transferência da contribuição patronal da previdência

social para o faturamen-to pecam pela falta de racionalidade. A remune-ração da aposentadoria tem que estar vinculada ao salário do trabalhador, para dar base atuarial às responsabilidades do INSS. O que se está fazen-do é uma demagogia que não se sustenta a longo prazo. E, pior ainda, pre-judica a solução de�initi-va de criação dos Fundos Previdenciários, como previsto na Constituição da República.

Recente estudo da KPMG comparou a estru-tura de custos para as em-presas em 14 países, levando em conta questões tributárias, trabalhistas, alu-gueis e custo de capital, principalmente capital de giro. O estudo também com-para 19 setores, desde a manufatura de automóveis e processamento de ali-mentos até a produção de videogames. Em todos, o Brasil é o mais caro entre os emergentes. Em termos de tributos, o Brasil é 43% mais caro que os Estados Unidos, diz o estudo.

Isso sem falar na precária e ine�i-ciente infraestrutura dos transportes, há mais de 20 anos sem investimentos básicos. A Presidente Dilma decidiu en-frentar esse problema, com coragem e determinação, mas faltam projetos e recursos, que o Governo não tem.

A taxa de investimentos vem cain-do há quatro trimestres consecutivos, entre julho 2011 a junho 2012. No tri-mestre passado (julho/setembro) vol-tou a cair 0,5% (FGV). Segundo o IBGE,

Competitividade

Antonio Oliveira SantosPresidente da Confederação

Nacional do Comércio

*Publicado no Jornal do Commércio de 30 de outubro de 2012

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Achar um brasileiro que não deseje a reforma tributária é tão di�ícil quanto encontrar

agulha no palheiro. Até os governos reconhecem o problema. Mas, nas poucas tentativas sinceras de resolvê-lo, escorregam nas cascas de bananas lançadas ao chão pelos interesses setoriais, corporativos, partidários e ideológicos que querem mudança, mas apenas aquela que os privilegie.

Dono de muito ou pouco dinheiro, empresário ou artista, pro�issional li-beral ou assalariado, há muito o brasi-leiro sente no bolso e na alma a pressão de um sistema tributário perverso, que lhe toma muito e lhe dá pouco em ser-viços públicos, infraestrutura, saúde, educação e segurança, ou seja, as ne-cessidades básicas de um povo. Sabe, também, que o cipoal de leis, decretos e portarias que procuram ditar a polí-

tica �iscal é terreno fértil para corrup-ção e arbitrariedades contra empresas e cidadãos.

Agora, entretanto, o Senado tem a chance de sair na frente do Executivo e dar início a uma reforma tributária factível. Seu presidente, o senador José Sarney, acaba de receber de uma co-missão de notáveis instituída por ele propostas articuladas para “corrigir as desigualdades regionais com o mínimo de resistência das entidades federati-vas e o máximo de e�iciência nos resul-tados pretendidos”.

Presidida pelo ministro Nelson Jobim, tendo como relator o ex-secre-tário da Receita Federal Everardo Ma-ciel, completam a comissão outros 11 especialistas na matéria. Um de seus componentes, o advogado e professor emérito Ives Gandra da Silva Martins, presidente do Conselho Superior de Direito da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), em artigo publicado neste jornal (Reforma tribu-tária e pacto federativo, 19/10), con-fessa sua fé no sucesso da empreitada: “(...) Nas 12 propostas já articuladas de projetos de emendas constitucionais, leis complementares, ordinárias e re-soluções do Senado, pela primeira vez,

de forma coerente e sistemáti-ca, se forjou um verdadeiro

sistema equacionador dos problemas mais cruciais da questão tributária”.

Não cabe repetir aqui o que foi ditado de cáte-dra pelo tributarista. O al-cance do que se pretende pode ser ressaltado pela adoção de alíquota única de 4% para o ICMS. Se-ria o �im da guerra �iscal fratricida desencadeada e alimentada por esse im-posto e da peregrinação das empresas pelos Es-tados à cata de benesses,

pois o Código Penal estaria pronto para impor punições.

Imperativo, entretanto, é a socie-dade defender no Legislativo, de agora em diante, a reforma proposta. O se-nador, tudo indica, comprou a ideia e pretende lhe dar tramitação urgente. Cabe ao contribuinte, pois, exercer a legítima pressão democrática para sua aprovação.

O empenho da sociedade e o desas-sombro dos políticos podem viabilizar o novo pacto federativo. Di�ícil? Sim, mas pode ser feito. O Brasil, ao longo dos anos e paci�icamente, conseguiu reverter processos políticos inconve-nientes. Derrotou a in�lação endêmica e moderniza o Estado. Mais investi-mentos privados, aumento do emprego e da renda. Mais de 30 milhões de no-vos consumidores.

Um novo pacto otimizaria essas conquistas e corrigiria falhas estrutu-rais que atravancam o País. A habilida-de política e o patriotismo de José Bo-nifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, e a língua comum a todos os habitantes das novas terras �izeram de um território de dimensões continentais um país único, mas regio-nalmente desigual. As desigualdades persistem. As infrutíferas tentativas de corrigi-las sempre são feitas impu-tando custos à produção e à e�iciência. A reforma resolverá e, como “sonhar não custa nada”, trazer de volta a Fe-deração que tinha em cada cidadão um voto. Hoje há regiões onde cada cida-dão vale vários votos. Mas esta é outra

história...

Abram Szajman é presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Abram Szajman, presidente da FECOMERCIO/SP

Artigo publicado no jornal “O Estado de

S.Paulo” em 08/11/12

A voz do comércio

Por um pacto federativo

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TEXTO E FOTOS: ASSESSORIA ABRADILAN

ConfraternizaçãoTEXTO E FOTOS: ASSESSORIA ABRADILAN

Confraternização

Reunir associados e sócios colaboradores para a troca de experiências e conhecimentos é um dos grandes objetivos da Abradilan – Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais. De olho neste propósito, a entidade promoveu, em novembro, sua sexta Convenção, no Resort Vila Galé, Cumbuco, Fortaleza.

No evento, os associados e sócios colaboradores partici-param de palestras sobre os principais temas ligados ao ca-nal farma e gestão de negócios, ministrados por pro�issionais reconhecidos no mercado.

ABRADILAN REALIZA CONVENÇÃO EM FORTALEZA

Para o presidente da Abradilan, Juliano Vinhal, a con-venção é uma oportunidade única para os associados se relacionarem com colegas de outros estados. “É a hora certa para buscar soluções de ordem comercial, administrativa e de gestão de pessoas para que todos possam crescer em suas respectivas regiões”.

A Abradilan vem conquistando cada vez mais espaço no canal de distribuição graças a seu pro�issionalismo e à quali-dade dos serviços prestados aos associados.

O ambiente agradável do local também proporcionou a troca de ideias e relacionamentos entre os associados e sócios colaboradores.

Além da integração, vale lembrar que o evento aconte-ceu em uma das mais belas praias brasileiras, o que fez com que todos os convencionais pudessem usufruir de muito lazer junto com suas famílias e amigos.

O presidente da ABCFARMA, Pedro Zidoi, foi convidado a participar do evento, como representante de entidade só-cio-colaboradora da Abradilan.

O presidente da ABRADILAN, Juliano Vinhal, confraterniza-se com os convencionais na abertura do encontro

Abaixo, diretores, funcionáros, fornecedores e sócios colaboradores na foto tradicional da Convenção 2012da ABRADILAN realizada na cidade de Fortaleza

50 | REVISTA ABCFARMA | JANEIRO / 2013

TEXTO E FOTOS: FRANCISCO COLOMBO

Posse

Academia Nacional de Farmácia encerra o ano com três novos acadêmicos

Academia Nacional Academia Nacional

Em sua última reunião de 2012, a Academia Nacional de Farmácia realizou sessão solene para empossar três novos acadêmicos: Dra.

Dirce Akamine, Dr. João Massud Filho e Dr. Michel Kfouri Filho

O evento, realizado nas dependências do Hotel Sherton, em São Paulo, reuniu acadêmi-cos, familiares e convidados especiais para uma noite de muita emoção.

Ao dar as boas vindas aos presentes, o pre-sidente da ANF, Dr. Lauro Moretto, apresentou os novos acadêmicos e fez um breve histórico da Academia Nacional de Farmácia e sua trajetória de 75 anos de relevantes serviços para o desen-volvimento do campo da saúde e da Farmácia como ciência.

O acadêmico honorário e presidente da ABCFARMA, Pedro Zidoi, participou do evento para recepcionar os novos companheiros de Academia e cumprimentá-los pela merecida distinção.

Na mesa que conduziu os trabalhos, a partir da esquerda, Dr. Paulo Queiroz Marques, Pedro Zidoi Sdoia, Dra. Raquel Rizzi, Dr. Lauro Moretto, Dr. Caio Romero Cavalcanti, Dr. Acácio de Souza Lima e Dr. Marcio da Fonseca e Silva

Dr. Michel Kfouri Filho, Dr. João Massud Filho e a Dra. Dirce Akamine, novos acadêmicos, fazem seu juramento ao lado do Dr. Lauro Moretto

Dr. Lauro Moretto, presidente da Academia Nacional de Farmácia

Academia Nacional Academia Nacional de Farmáciade Farmácia encerra o ano com três novos o ano com três novos acadêmicosacadêmicos

Academia Nacional Academia Nacional

EEm sua última reunião de 2012, a Academia Nacional de Farmácia realizou sessão solene para empossar três novos acadêmicos: Dra.

Dirce Akamine, Dr. João Massud Filho e Dr. Michel Kfouri Filho

O evento, realizado nas dependências do Hotel Sherton, em São Paulo, reuniu acadêmi-cos, familiares e convidados especiais para uma noite de muita emoção.

Ao dar as boas vindas aos presentes, o pre-sidente da ANF, Dr. Lauro Moretto, apresentou os novos acadêmicos e fez um breve histórico da Academia Nacional de Farmácia e sua trajetória de 75 anos de relevantes serviços para o desen-volvimento do campo da saúde e da Farmácia como ciência.

Na mesa que conduziu os trabalhos, a partir da esquerda, Dr. Paulo Queiroz Marques, Pedro Zidoi Sdoia, Dra. Raquel Rizzi, Dr. Lauro Moretto, Dr. Caio Romero Cavalcanti, Dr. Acácio de Souza Lima e Dr. Marcio da Fonseca e Silva

Dr. Lauro Moretto, , presidente presidente da Academia Nacional de Farmácia

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52 | REVISTA ABCFARMA | JANEIRO / 2013

“As comemorações dos 75 anos da Academia Nacio-nal de Farmácia não poderiam ser encerradas de forma mais signi�icativa do que este encontro de confrater-nização e acolhida de novos acadêmicos tão ilustres. Parabéns a diretoria e a todos os integrantes .” comple-tou Pedro Zidoi.

Na ocasião, também foi homenageado o Dr. Paulo Queiroz Marquez por sua inestimável contribuição ao o�ício farmacêutico.

O Dr. Paulo Queiroz Marquez agradeceu emocio-nado a lembrança de seu nome, e expressou seu senti-mento de alegria ao reconhecer a união que representa a força da pro�issão de farmacêutico, cuja evolução ele pôde acompanhar ao longo de sua vida, com mais de 60 anos dedicados, ininterrupamente, à atividade.

Dr. Caio Romero Cavalcanti, ex-presidente da Academia Nacional de Farmácia, Dra. Nilce Barbosa e Dr. Paulo Queiroz Marques, momentos

antes da posse dos novos acadêmicos

Dr. Ademir Valério, presidente da ANFARMAG, Dra. Raquel Rizzi, vice-presidente da CRF/SP (representando o presidente do CRF/SP,

Dr. Pedro Eduardo Menegasso), Dra. Dirce Akamine, Dr. Michel Kfouri Filho e Dra. Priscila Nogueira Camacho Dejuste, do CRF-SP

Maria Helena Zidoi, Dra. Ana Eliza Franco Augusto de Oliveira, os acadêmicos Pedro Zidoi e Dr. Michel Kfouri Filho e Jader Maia de Oliveira

Gabriel Tannus, Jacimar Lacerda, Delio Lacerda

Dra. Rosely, Dr. Paulo Queiroz Marques e Dr. Marco Quintão

Maria Helena Zidoi, Marilena Moretto, Dr. Lauro Moretto e Pedro Zidoi Sdoia

Acadêmicos Dr. Victor Hugo,

Dra. Nilce Barbosa e

Dr. Gustavo B. Eboli

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TEXTO E FOTOS: FRANCISCO COLOMBO

EncontrosTEXTO E FOTOS: FRANCISCO COLOMBO

Encontros

ABAD divulga vencedores do prêmio “Fornecedor Nota 10” e empossa nova diretoria

Evento realizado em São Paulo, no dia 26 de novembro, contou com a presença de atacadistas de todo o Brasil e dos principais parceiros dos agentes de distribuição

A ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Pro-dutos Industrializados promoveu a 3ª edição do prêmio ‘Fornecedor Nota 10’, destinado a reconhecer os principais parceiros do segmento atacadista distri-buidor no abastecimento do varejo inde-pendente. O prêmio destacou empresas

fabricantes dos produtos que fazem parte da pesquisa Marcas em Destaque, realizada pela ABAD em parceria com a consultoria Nielsen e que elegeu as mar-cas mais vendidas em todo o Brasil, em 103 categorias distribuídas em 11 ces-tas. Na mesma ocasião, foi empossada a nova diretoria da entidade.

Representantes das empresas contempladas com o prêmio “Fornecedor Nota 10” durante jantar de confraternização da ABAD

Presidente eleito da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores, José do Egito Frota Lopes Filho

EEvento realizado em São EEvento realizado em São Paulo, no dia 26 de novembro, EPaulo, no dia 26 de novembro, contou com a presença de Econtou com a presença de atacadistas de todo o Brasil Eatacadistas de todo o Brasil

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O estudo apontou cinco �inalistas em cada cesta de produtos, e entre eles foram escolhidos, por voto dos agentes de distribuição, os seguintes vencedores:

Bazar – HENKELBebidas não-alcoólicas UNILEVERBeleza – UNILEVERCaldos, molhos e condimentos UNILEVERCandies – MONDELIZHigiene pessoal COLGATE PALMOLIVELimpeza caseira QUÍMICA AMPARO - YPÊMercearia doce – NESTLÉMercearia salgada – CARGILLPet – BRAZILIAN PET FOODSRefrigerados BRF–BRASIL FOODS

José do Egito assume também a presidência do Instituto ABAD, braço social da entidade, e, em seu discurso de posse, prometeu dar continuidade aos projetos da antiga gestão com o mesmo vigor, atuando com sua direto-ria em prol do desenvolvimento da ca-deia de abastecimento

Ana Maria Maia Ferreira Lopes, esposa do novo presidente, assume o cargo como Representante Nacional do Instituto ABAD.

O grupo ABAD Jovem, dedicado a contribuir para a formação dos no-vos gestores do segmento, tem Joice Sabatke, da Catarinense Distribuidora, como nova presidente. Nesta gestão, o ex-presidente, Carlos Eduardo Severini, continuará na ABAD como presidente do Conselho Deliberativo. A presidên-cia do Conselho Fiscal será ocupada por Juliano César Faria Souto e o Conselho Consultivo será presidido por Paulo Hermínio Pennacchi.

A premiação e a cerimônia de pos-se ocorreram durante jantar no espaço Rosa Rosarum e contaram com a pre-sença dos presidentes e vice-presiden-tes da ABAD e de suas 27 �iliadas es-taduais, além dos principais parceiros do atacado distribuidor nacional, entre entidades, clientes e fornecedores.

O presidente da ABCFARMA, Pedro Zidoi Sdoia, participou do even-to representando a entidade.

Maurício Duval (representante do ministro do Desenvolvimento), Tiraju Pires (superintendente da ABRAS), João Carlos de Oliveira (presidente da GS1 Brasil), Celso A. Couto (CEO da GS1 Brasil), Antonio Carlos Leão (vice-presidente da GS1 Brasil) e Pedro Zidoi (presidente da ABCFARMA e vice-presidente da GS1) participam do jantar da ABAD

Diretoria eleita da ABAD para o biênio 2013/2014. O ex-presidente Carlos Eduardo Severini assume a presidência do Conselho Deliberativo

NOVA DIRETORIA TOMA POSSEDurante o evento também foi realizada a cerimônia de posse da nova

diretoria da ABAD, assim como do Instituto ABAD e do grupo ABAD Jovem.

Presidente – José do Egito Frota Lopes Filho (Jotujé Distribuidora)1º Vice-Presidente – José Rodrigues da Costa Neto2º Vice-Presidente – Alair Martins JrVice-Presidente – Odemar MullerVice-Presidente – Emerson Luiz DestroVice-Presidente – Leonardo Miguel Severini

Vice-Presidente – Jorge Raimundo Lins NetoVice-Presidente – Geraldo Eduardo da Silva CaixetaVice-Presidente – Douglas Maurício Ramos CintraVice-Presidente – Alencar Cezar Martins Zamboni

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LançamentoTEXTO E FOTOS: SINDUSFARMA

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As distorções do sistema tribu-tário brasileiro foram analisadas no debate que marcou o lançamento do livro Arrecadação Fiscal no Brasil 2005 a 2011 - Análise da evolução dos tributos e sua relação com os modernos e efi cientes mecanismos de arrecadação do Estado, dia 26 de novembro, no auditório do Sindus-farma.

Do talk show mediado pelo jorna-lista Rafael Colombo participaram a coordenadora do trabalho, Maria Cristina Amorim, o senador Paulo Bauer (PSDB-SC) , o presidente exe-cutivo do Sindusfarma, Nelson Mus-solini, e o gerente de economia do Sindusfarma, Luiz Antonio Diório.

No estudo encomendado pelo

Sindusfarma, economistas da PUC-SP constataram que a arrecadação nos três níveis de governo cresceu acima do PIB e da infl ação nos últi-mos anos, o que permitiria a redução da carga tributária.

Maria Cristina apontou a ênfase do sistema tributário brasileiro nos impostos sobre o consumo, como o ICMS, que penalizam a população de baixa renda e inibem o desenvolvi-mento. “O governo sozinho não con-segue resolver o problema do acesso à saúde”, disse a economista, que ela-borou o estudo juntamente com Re-naldo Gonsalves e Eduardo Perillo. “É preciso encontrar uma forma mais justa de tributar. E precisamos fazer mais contas que provem a tese de que

a desoneração só traz benefícios, in-clusive em termos de arrecadação”, destacou a professora

Autor de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que isenta os me-dicamentos de uso humano de todos os impostos, o senador Paulo Bauer explicou que a emenda objetiva redu-zir os gastos do Poder Público e dos cidadãos na compra de medicamen-tos, com refl exos altamente positivos para a saúde pública.

No caso de União, Estados e mu-nicípios, a medida racionalizaria a aquisição de medicamentos, infl ados atualmente pelos impostos. Para a população, a medida teria um efeito direto na qualidade de vida.

O presidente executivo do Sindus-farma, Nelson Mussolini, reconheceu que a carga tributária média total no Brasil é menor do que a de países de-senvolvidos, como a França – 36% e 44%, respectivamente - mas obser-vou: “Só que lá, o imposto sobre me-dicamentos é de 2,1%, enquanto aqui é de 33,9%. Parece que o governo esqueceu que o medicamento é um bem essencial”, concluiu.

Sindusfarma lança estudo sobre aumento da arrecadação e discute soluções para ampliar acesso aos medicamentos no país

A partir da esquerda: Maria Cristina Amorim, Rafael Colombo, Paulo Bauer, Nelson Mussolini e Luiz Antonio Diório

REVISTA ABCFARMA | JANEIRO/2013 | 59

TEXTO E FOTOS: FRANCISCO COLOMBO

Seminário

O Sincofarma-SP e a ABCFARMA participaram do seminário “Dispensação: Realidade e

necessidade de mudanças”, organizado pelo CRF-SP, realizado no auditório da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, no qual o tema foi debatido por pro�issionais de entidades do setor. Na ocasião, o CRF/SP também lançou mais um fascículo para capacitação de pro�issionais farmacêuticos.

“Hoje é um dia histórico, pois, pela primeira vez, coloca-se no papel uma ciência, um padrão para a dispensação, com normas técnicas e humanas siste-matizadas”, disse o presidente do CRF-SP, Dr. Pedro Menegasso, a respeito da importância desse fascículo, na abertura do evento.

Ao dar as boas vindas aos presentes, o coordenador do Curso de Farmácia da Faculdade Anhembi Morumbi, Dr. Geral-do Alécio, lembrou que dispensar medi-camentos é um ato nobre e, para tanto, devemos nos preparar e aprimorar nos-sos conhecimentos a cada dia.

Os presentes assistiram a três palestras e um debate sobre o tema. Dr. Antonio Carlos Morato, professor de Direito da USP, deu orientações quanto à responsabilidade legal durante a dis-pensação, lembrando que os farmacêuti-cos estão sujeitos a penalidades na área criminal, civil e administrativa.

Na palestra do Dr. Pedro Menegasso, foram colocadas as di�iculdades de se exercer a dispensação no varejo. O pai-nel na parte da tarde discutiu os proble-mas enfrentados pelos farmacêuticos, farmácias e drogarias e buscou soluções de forma sinérgica, com o comprometi-mento das entidades do setor com foco na saúde da população.

Conselho Regional de Farmácia de São Paulo debate a dispensação de medicamentos e lança fascículo de orientação

na saúde da população.

Veja matéria completa no portal www.abcfarma.org.br

Dr. Pedro Menegasso, presidente do CRF/SP, e Pedro Zidoi, presidente da ABCFARMA

A partir da esquerda, Dr. Antonio Geraldo, conselheiro do CRF-SP e coordenador do Grupo Farmácia Estabelecimento de Saúde, Dr. Pedro Menegasso, presidente do CRF-SP, Dra. Priscila Dejuste, secretária geral do CRF-SP, e Dr. Marcos Machado Ferreira, diretor tesoureiro do CRF-SP, acompanham as palestras do seminário

Dr. Juan Carlos Becerra Ligos, diretor da ABCFARMA e do SINCOFARMA/SP

60 | REVISTA ABCFARMA | JANEIRO/2013

TEXTO: FRANCISCO COLOMBOFOTOS: DIVULGAÇÃO

EntidadeTEXTO: FRANCISCO COLOMBOFOTOS: DIVULGAÇÃO

Entidade

Entre os principais projetos da Dra. Marilice estão as festividades em comemoração ao centenário da entidade.

O evento foi lançado o�icialmente na sede da UNIFAR, no dia 28 de novembro, e prevê a realização de um simpó-sio a ser realizado nos dias 23 e 24 de agosto de 2013 em São Paulo, o lançamento de um livro contando a história dos cem anos da entidade, além do lançamento de um selo come-morativo. As comemorações do centenário da UNIFAR con-tam com o apoio das principais entidades do setor, como o CRF-SP, o Sindicato dos Farmacêuticos, o Instituto RACINE, o SINDUSFARMA-SP e a ABCFARMA.

Primeira entidade representativa dos farmacêuticos no Brasil, a União Farmacêutica de São Paulo

elegeu, em chapa única, no dia 4 de dezembro, a sua nova diretoria. A atual presidente Dra. Marilice Souza, segunda mulher a ocupar esse posto na centenária instituição, foi reeleita para mais uma gestão à frente da entidade.

Mais informações sobre as comemorações do centenário da UNIFAR no site: www.unifar.ning.com

Diretoria eleitaPresidente – Dra. Marilice Souza Vice-Presidente - Dra. Gleice Martins Batista

Conselho Fiscal – EfetivosDr. Marcelo Braga Falcão, Dra. Lucia Decot Sdoia, e Dra. Josuke Iamake

Conselho Fiscal – SuplentesDra. Akimi Mora Honda, Dra. Eliana de Paula Dias Oriolo e Dr. Raffaele Pretungaro

Secretária Geral – Vera Cristina D. Elias1ª Secretária – Dra. Ângela Franco MattosTesoureira – Dra. Vera Regina CerioliOradora – Dra. Ana Maria Pellim

Consultores Técnicos-CientíficosDra. Beatriz Harumi Yanaguiya, Dra. Elizandreia Mansano Gasquez e Dr. Mariko Kobo Maeda

UNIFAR elege diretoria e prepara comemorações de seu centenário

Dra. Marilice Souza, presidente reeleita, fala dos planos da UNIFAR para o centenário

da entidade em 2013

Dr. Marco Quintão, diretor do Instituto RACINE, Dra. Marilice Souza, presidente da UNIFAR, e Dr. Deodato Rodrigues Alves, secretário-geral do SINFAR-SP

REVISTA ABCFARMA | JANEIRO/2013 | 61

TEXTO E FOTOS: FRANCISCO COLOMBO

Prestação de contasTEXTO E FOTOS: FRANCISCO COLOMBO

Prestação de contas

ia 7 de dezembro a ABCFARMA realizou assembleia e reunião de diretoria na qual, entre outros assuntos, foi apresentada a previsão orçamentária para o ano de 2013.

O encontro se iniciou com um café de boas vindas aos participantes da reunião e, após uma conversa des-contraída de troca de experiências e informações sobre a realidade de cada região do País em relação ao comércio

ABCFARMA realiza assembleia e reunião de diretoria

de medicamentos, todos os presen-tes dirigiram-se ao restaurante do Terraço Itália para um almoço de confraternização.

No período da tarde, a assem-bleia teve início às 14h30, confor-me convocação publicada no jornal Diário de São Paulo e enviada a to-dos os diretores da ABCFARMA. Após a apresentação dos itens e valores referentes aos anos de 2011 e 2012, os presentes aprova-ram por unanimidade a propos-ta apresentada pelo contador José Carolino de Campos. Terminada a Assembleia, iniciou-se a reunião da

O assessor contábil José Carolino de Campos expõe a previsão

orçamentária para o próximo ano

Diretoria da ABCFARMA e SINCOFARMA/SP com assessores reunidos em assembleia. Á partir da esquerda: Dr. André Bedran Jabr (SP), Marcos Caramanti (SP), Vlademir Guimarães (SINCOFARMA/SP), Ricardo Cristaldo (MT), Dr. Rogério Tokarski (DF), Dr. Romildo Letzner (SC), Dr. Juan Becerra Ligos (SP) também representando o sr. Natanael de Aguiar Costa (SP), Philadelpho Lopes (SP), Dr. Marco Perino (SP), Geraldo Monteiro (SP), Dr. Elpídio Zanchet (SP), Pedro Zidoi Sdoia (SP), José Carolino de Campos (SP), Dr. Paulo Sergio Navarro de Souza (PB), Dr. Fábio Timbó (CE), Alfredo Cury (SP) e Abigail Maglio (SP)

D D

a ABCFARMA realizou Da ABCFARMA realizou assembleia e reunião

Dassembleia e reunião

diretoria da ABCFARMA e os presen-tes reconheceram a importância de se desenvolver ações para que a entidade continue tendo a participação forte e atuante que sempre desempenhou na defesa dos interesses das farmácias e drogarias.

62 | REVISTA ABCFARMA | JANEIRO/2013

TEXTO E FOTOS: FRANCISCO COLOMBO

ConfraternizaçãoTEXTO E FOTOS: FRANCISCO COLOMBO

Confraternização

Natal iluminadoUm presente para a cidade de São Paulo

O governador Geraldo Alckmin destacou que o Natal Iluminado, orga-nizado pela Associação Comercial de São Paulo, humaniza a cidade e a festa maior do cristianismo.

A Associação Comercial de São Paulo mobilizou suas 15 distritais e 31 subprefeituras para produzir o Natal Iluminado, coordenado por Gaetano Brancati Luigi e Dimitrie Josif Gheorghiu, diretores da ACSP.

ia 30 de novembro marcou o início o�icial dos festejos natalinos na cidade de São Paulo. Nessa data, foi celebrada missa na Catedral da Sé, conduzida pelo cardeal Dom Odilo Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo. Após a missa, o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do estado de São Paulo, Rogério Amato, citou a importância de todos lembrarem do aniversariante celebrado dia 25 de dezembro – Jesus Cristo – para se dar o devido valor à maior festa da cristandade.

O objetivo foi envolver a cidade no ambiente e no clima de humanidade que toma conta da cidade no período de festas de �im de ano.

Segundo Dimitrie Josif Gheorghiu, a ideia iniciada em 2006 consolidou-se e a cidade de São Paulo está se preparando para se tornar referência para todo o Brasil.

“Este projeto é um presente de todos para a cidade de São Paulo”, a�irma Gaetano Luigi Brancati.

Além dos pontos natalinos tradicionais, como a Aveni-da Paulista, o Parque do Ibirapuera, a Rua Normandia, e os shopping centers, os bairros também enfeitaram suas lojas e ruas e promoveram apresentações de corais para dar à cidade o ambiente que promove a harmonia e a paz entre as pessoas na construção de um mundo melhor e mais humano.

Gaetano Brancati Luigi, assessor especial da presidência da Associação Comercial de São Paulo/ACSP, e Dimitrie Josif Gheorghiu,

diretor da ACSP (Distrital Lapa)

Em primeiro plano, o governador Geraldo Alckmin, o prefeito Gilberto Kassab e a vice-prefeita Alda Marco Antonio. Atrás, Rogério Amato, presidente da ACSP, e Guilherme Afi f Domingos, vice-governador de São Paulo, acompanham a abertura ofi cial do Natal Iluminado em São Paulo

Fonte Luminosa do Lago do Ibirapuera e Catedral da Sé, dois ícones da cidade que se enfeitam e reproduzem o clima de Natal em São Paulo

DUm presente para a cidade de São PauloDUm presente para a cidade de São Paulonatalinos na cidade de São Paulo. Nessa data, foi celebrada missa na Dnatalinos na cidade de São Paulo. Nessa data, foi celebrada missa na Catedral da Sé, conduzida pelo cardeal Dom Odilo Scherer, arcebispo DCatedral da Sé, conduzida pelo cardeal Dom Odilo Scherer, arcebispo

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