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www.crc.org.br | [email protected] | www.tvcrc.com.br A Tribuna do Contabilista Revista do Nós contabilizamos o progresso Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro ano V nº 25 Distribuição gratuita A importância do seu voto nas eleições de novembro Página 18 A Contabilidade no combate à corrupção Profissionais contábeis têm papel decisivo na identificação de irregularidades com o dinheiro público páginas 12 e 13 Foto: Valter Campanato/Abr

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Revista do CRCRJ 1

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A Tribuna do Contabilista

Revista do

Nós contabilizamos o progresso

Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro • ano V • nº 25 • Distribuição gratuita

A importância do seu voto nas eleições de novembro Página 18

A Contabilidade no combate à corrupção

Profissionais contábeis têm papel decisivo na identificação

de irregularidades com o dinheiro público

páginas 12 e 13

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Revista do CRCRJ A Tribuna do ContabilistaRevista doPresidente: Diva Maria de Oliveira Gesualdi Vice-Presidente: Vitória Maria da Silva VP de Desenvolvimento Profissional: Aroldo José Planz VP de Pesquisa e Estudos Técnicos: Francisco José dos Santos Alves VP Operacional: Regina Célia Vieira Ferreira VP de Registro Profissional: Carlos Alberto do Nascimento VP de Fiscalização, Ética e Disciplina: João Bosco Lopes VP de Interior: Cláudio Vieira Santos VP de Controle Interno: Ana Cláudia Lima Corrêa

Câmara de Desenvolvimento Profissional Presidente: Aroldo José Planz Integrantes: Josir Simeone Gomes, Lygia Maria Vieira Sampaio, Rubens Branco da Silva e Ester Pidelvasser Câmara de Pesquisa e Estudos Técnicos Presidente: Francisco José dos Santos Alves Integrantes: Adriano Luiz Medina, Damaris Amaral da Silva, Irany Onofre Rodrigues e Lilian Lima Alves Câmara Operacional Presidente: Regina Célia Vieira Ferreira Integrantes: Gil Marques Mendes, Jorge Leite Falcão, Maria Alípia Maia de Almeida e Rosimeri Moreira de Andrade Câmara de Registro Profissional Presidente: Carlos Alberto do Nascimento Integrantes: Adriano Luiz Medina, Aluizio Beserra de Mendonça, Josir Simeone Gomes e Neide Peres Ferreira Câmara de Fiscalização, Ética e Disciplina Presidente: João Bosco Lopes Integrantes: Aluízio Beserra de Mendonça, Damaris Amaral da Silva, Ester Pidelvasser, Flávio da Silva Poggian, Gil Marques Mendes, Jorge Leite Falcão, Lilian Lima Alves, Lygia Maria Vieira Sampaio, Maria Alípia Maia de Almeida e Rosimeri Moreira de Andrade Câmara de Controle Interno Presidente: Ana Cláudia Lima Corrêa Integrantes: Aluízio Beserra de Mendonça, Flávio da Silva Poggian, Lygia Maria Vieira Sampaio e Rubens Branco da Silva Conselho Editorial Coordenadora: Diva Maria de Oliveira Gesualdi Integrantes: Adriano Medina, Ana Cláudia Lima Corrêa, Neide Peres Ferreira e Vitória Maria da Silva Conselheiros Efetivos Contadores: Ana Cláudia Lima Corrêa, Aluízio Beserra de Mendonça, Aroldo José Planz, Carlos Alberto do Nascimento, Cláudio Vieira Santos, Diva Maria de Oliveira Gesualdi, Flávio da Silva Poggian, Francisco José dos Santos Alves, Gil Marques Mendes, João Bosco Lopes, Josir Simeone Gomes, Lilian Lima Alves, Lygia Maria Vieira Sampaio, Regina Célia Vieira Ferreira, Rubens Branco da Silva e Vitória Maria da Silva. Técnicos em Contabilidade: Adriano Luiz Medina, Damaris Amaral da Silva, Ester Pidelvasser, Irany Onofre Rodrigues, Jorge Leite Falcão, Maria Alípia Maia de Almeida, Neide Peres Ferreira e Rosimeri Moreira de Andrade. Conselheiros Suplentes Contadores: Alexandre Andrade Silva, Carlos Eduardo Inácio Ribeiro, Carlos Magno Caetano, Celso Barbosa de Lima, João Antonio da Silva Cardoso, Joper Padrão do Espírito Santo, Jorge Ribeiro dos Passos Rosa, José Ribamar do Amaral Cypriano, Josuel Batista Ferreira, Mauro Moreira, Nilza Corrêa dos Santos, Paulo Cesar de Castro, Ril Moura, Sérgio Gonçalves da Costa e Waldir Jorge Ladeira dos Santos. Técnicos em Contabilidade: Fernando Antonio Viana Mendes, José da Silva Puglia, Magno Pacheco de Andrade, Renata de Lima Haydt da Silva, Vagner Moreira Quito, Valéria Maria da Silva e William de Paiva Mota.

Jornalista responsável: Daniel Garrido (Mtb 31.526) Coordenação: Fernanda Ribeiro Produção Editorial e Design: Cajá - Agência de Comunicação Reportagem e redação: Bianca Rocha, Flávia Duarte e Jorge Lourenço

Tiragem: 2.000 exemplares

Edição Eletrônica nº 25 – maio/junho 2013. Periodicidade bimestral.

Rua Primeiro de Março, nº 33 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20010-000 Tel.: (21) 2216-9595 – Fax: 2216-9505. [email protected] | www.crc.org.br

Os artigos e matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores. O CRCRJ não se responsabiliza pelos serviços e produtos oferecidos pelos anunciantes.

Editorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

Eventos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Opinião . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Fiscalização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Voluntariado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Pesquisa e Estudos Técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

Setor Público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Registro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10

Desenvolvimento Profissional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11

Capa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 e 13

CRC Itinerante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14

Atualidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 e 17

Notícia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18

Regional e Delegacias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19

Perfil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20

Boletim Informativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 e 22

Entidades Congraçadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23

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Prezados leitores:

O Brasil está na lista dos 30 países com maior carga de tributos do mundo. Can-sado de pagar tantos impostos sem ver retorno adequado nos serviços públicos, o povo brasileiro foi para as ruas em diver-sas cidades. Diante desse cenário de ma-nifestos por mudanças, perguntamos qual o papel de cada um de nós, profissionais da contabilidade, nesse momento históri-co. Esse é o assunto que escolhemos para apresentar na nossa matéria de capa, nas páginas 12 e 13. Apesar de contrários a todo e qualquer tipo de violência e vanda-lismo, somos totalmente a favor do direito à informação, à transparência e ao fim da corrupção, que, infelizmente, vem enraiza-da na política brasileira desde o seu desco-brimento em 1500.

A responsabilidade social e ambiental da nossa categoria sempre foi uma gran-de preocupação da nossa gestão. Diante disso, estamos realizando a décima pri-meira edição do Certificado Empresa Cidadã. As inscrições já estão abertas e seguem até o dia 16 de setembro. Saiba mais sobre esse nosso projeto, que valori-za a qualidade das informações contábeis

prestadas à sociedade e a prática de ações socioambientais na página 17.

Nesse contexto, A Contribuição da Contabilidade para o Exercício da Cidada-nia é o tema da 56ª Convenção do Estado do Rio de Janeiro (Concerj), que acontece de 19 a 21 de setembro, em Armação de Búzios. Ao todo, já temos confirmados 22 palestrantes vindos de diversas partes do Brasil. Autoridades governamentais, conta-dores de grande renome, profissionais e especialistas de outras áreas estão entre os palestrantes que farão da Concerj multidis-ciplinar e imperdível, para elevar ainda mais o alto nível de qualidade que temos visto nas últimas edições. Prova disso, são os 10 pontos concedidos pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) no Programa de Educação Continuada para quem partici-par da nossa Convenção. Estudantes de graduação também terão horas comple-mentares. As inscrições estão abertas em nosso site: www.crc.org.br.

Também estão aber tas as ins-crições para os prêmios Contador Geraldo de La Rocque e Contador Américo Matheus Florentino. Profis-sionais e estudantes têm até o dia 5 de agosto para encaminharem seus

trabalhos. Mais informações sobre como par ticipar na página 17.

Em novembro, realizaremos eleições para renovação de dois terços de nosso plenário. Conforme tem sido feito nos úl-timos anos, a votação ocorrerá exclusiva-mente pela internet, o que garante maior agilidade e conforto aos profissionais. Para participar, é necessário ter efetua-do previamente o recadastramento. Veja mais informações na página 18.

Nosso trabalho continua. 2013, o Ano da Contabilidade no Brasil, ainda não acabou e a luta deve estender-se pelos próximos anos. Vamos seguir for-tes e unidos, com o apoio do Sistema CFC/CRCs, fazendo a nossa parte por uma classe mais reconhecida e valori-zada. Somos gratos por todas as vitó-rias que temos alcançados nos últimos anos, mas sabemos que ainda pode-mos conquistar muito mais. Contamos com vocês! A todos uma ótima leitura.

Diva GesualdiPresidente do CRCRJ

Ed

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Manifestos e vitórias

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Eve

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s

No dia 1º de maio, aconteceu no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, a 5ª Caminhada da Contabilidade. Com o lema "Caminhada da Vitória, Conquistas fortalecem a profissão contábil", o evento, realizado pelo Sindicont-Rio, recebeu cerca de 400 pessoas, incluindo

Hugo Rocha Braga lançou o livro “O Mercado de Capitais e o Desenvolvimento da Contabilidade no Brasil”, no dia 8 de maio, na sede do CRCRJ. Essa é a sua quinta publicação na área contábil. Ex-presidente do Conselho, o autor ocupou cargos relevantes na carreira e tem experiência de sobra no assunto. Há 50 anos no mercado, Braga foi gerente de Normas Contábeis, superintendente e diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), além de ter assumido a gerência de Mercado de Capitais no Banco Central.

“A inspiração para escrever veio da vontade de contar a minha vivência profissional no segmento de capitais. Tenho certeza de que a Contabilidade começou a se desenvolver a partir do cresci-mento desse mercado”, destacou.

Sobre a importância de um profissional da Contabilidade lançar um livro para a própria classe, Hugo Braga foi enfático: “Acho que um autor da área precisa, evidentemente, pesquisar

Os profissionais tiveram, no dia 10 de maio, um encontro para discutir a impor-tância da Teoria da Contabilidade para o fortalecimento e o desenvolvimento das práticas contábeis. O II Simpósio Estadual de Teoria da Contabilidade, organizado pelo CRCRJ, aconteceu no Salão Pedro Calmon, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e teve a presença da presidente do Conselho, Diva Gesualdi, e de acadêmicos de diversas faculdades do Brasil.

“O evento tem o objetivo de motivar uma reflexão sobre a teoria contábil e

Mercado de Capitais e a área contábil

e estudar bastante. Fui professor durante 30 anos, o que me proporcionou conhecimento teórico sobre as práticas contábeis”. O escritor afirma que já tem planos de produ-zir novas publicações. O tema será a importância das nor-mas internacionais e a harmonização dos balanços divulga-dos no Brasil e no exterior. “Vai demorar um pouco para colocar o livro nas prateleiras, mas já estou adiantando as pesquisas”, finalizou.

Teoria da Contabilidade em destaquecomo ela é fundamental para o melhor desempenho dos nossos profissionais junto aos clientes. É necessário que a classe se adeque à nova maneira de pen-sar Contabilidade, ou seja, pensar teori-camente e depois atuar na prática para otimizar a organização”, destacou Diva.

A presidente lembrou também do pro-fessor Lino Martins, falecido em março deste ano. Ele foi um dos grandes entusiastas nessa questão e atuou de forma engajada como defensor da teoria contábil na área pública. Na ocasião, Diva prestou uma homenagem

ao contador: “Lino faria parte desse simpó-sio com uma contribuição relevante sobre o entendimento das normas brasileiras e internacionais da contabilidade”.

Entidades contábeis realizam Caminhada da Vitória

representantes das entidades congraçadas da Contabilidade, profissionais da categoria, estudantes, seus familiares e amigos. A caminhada contou com o apoio do CRCRJ e o patrocínio de Caixa Econômica Federal, Prefeitura, Sindilojas Rio, Contmatic Phoenix, Alterdata, CDL Rio e IOB Folhamatic.

Hugo Braga entre Diva Gesualdi (à esq.) e Damaris Amaral (à dir.)

Diva Gesualdi com profissionais contábeis no II Simpósio Estadual de Teoria da Contabilidade

Profissionais e estudantes participam da 5ª Caminhada da Contabilidade

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Op

inião

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Exercício do votoOutro dia, ao acordar, senti as velhas do-

res ao levantar da cama.Ai, fiquei pensando: “Que bom

que ainda sinto as minhas velhas co-nhecidas dores”.

Se não as sentisse mais é que ha- via morrido.

Passado esse tempo de reflexão, feliz por ainda estar por aqui e com inúmeros planos e projetos na cabeça, comecei a pen-sar quais as vantagens que poderei ter por alcançar a minha idade.

Meia-entrada no cinema e demais ma-nifestações correlatas, privilégio em estacio-namento, gratuidade na passagem de trans-porte, filas especiais nos bancos e demais lugares de atendimento popular etc.

Mas uma das vantagens fez com que ca-ísse em uma profunda reflexão.

Poderei, em breve, deixar de votar.Será justo com minha consciência?Tenho atuado desde sempre em ativi-

dades políticas, sejam partidárias na minha adolescência, sejam de política estudantil também na minha adolescência ou dentro de nossa categoria desde que me formei.

Em nosso país, o voto é obrigatório e tenho certas dúvidas sobre essa obrigação. Obrigar o cidadão a exercer o seu direito de cidadania.

Será que o voto não obrigatório fará com que nossos representantes sejam real-mente nossos representantes?

Esta é uma discussão que jamais terá um fim.

Não faltam argumentos pró e contra.Quanto a mim, participar desse mo-

mento cívico nunca foi e jamais será penoso e trabalhoso.

Exercer o direito de votar será sem-pre levado à categoria de prioridade como cidadão.

Se já escolhi erradamente algum de nos-sos representantes, não me dá em nenhum momento o sentimento de desperdício.

Sinto-me traído pelo meu escolhido, mas nesse caso é uma questão que diz res-peito a ele ser um traidor e não ao fato de ser escolhido errado.

Carlos de La RocquePresidente da Junta Comercial do

Estado do Rio de Janeiro

Fiz uma avaliação errada. Essa errada avaliação vai aprimo-

rando as minhas escolhas. Vou me tornando mais seletivo e procuran-do acertar, mas JAMAIS DEIXAREI DE VOTAR ENQUANTO A VIDA ME PERMITIR.

Exercer esse princípio básico de cida-dania, este sim é uma obrigação.

O direito de votar e o direito de ques-tionar são inegociáveis.

Exercer o direito de votar será sempre levado à categoria de prioridade como

cidadão. Se já escolhi erradamente algum de nossos representantes, não me dá em nenhum

momento o sentimento de desperdício

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economia nacional e internacional, da le-gítima aplicação dos recursos públicos, e que sejam conhecedores de toda a or-ganização política e social do país. E que tenham, sobretudo, o poder de comunica-ção com o povo e com toda a sociedade. Essas devem ser as condições mínimas a constituírem nos pré-requisitos para que se possa exercer um cargo eletivo.

A contribuição que se deve dar, para que esses legítimos representantes sejam os melhores escolhidos, é que o voto que é dado na escolha dos mes-mos seja competente e de qualidade.

João Bosco LopesVice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina do CRCRJ eVogal da Junta Comercial do

Estado do Rio de Janeiro

Fis

caliz

ação

6 Revista do CRCRJ

Ainda hoje, não é dada ao público de forma clara a informação necessária sobre a composição de lucros das empresas. Um dos veículos, que considero o mais eficaz para isso – por possuir competência legal, em poder registrar, controlar e informar os fatos ocorridos na gestão empresarial – é a Contabilidade. Esta ciência, por na-tureza de seu objeto, que é o estudo do patrimônio, abarca todas as informações das mutações patrimoniais no dia a dia das empresas, podendo munir a popula-ção de informações, que vão da apuração do resultado até aos aspectos relevantes do patrimônio, inclusive sociais, através do Balanço Social. Cabe à população o inte-resse de acompanhar, pelas publicações em jornais, as demonstrações contábeis das empresas, as quais devem ser de fácil leitura e interpretação.

Como devemos votarAfora o que contraria os interesses

da economia popular, será que o Brasil terá um meio de sair de tanta desordem, de tanta corrupção, violência, maldade e tanta malversação? Será que iremos per-der definitivamente nossas esperanças de ver o país sem essa onda permanente de uma política incerta e tolerante aos abusos desregrados?

O permanente estado de mudanças de reformas políticas, o problema da infla-ção, as questões levantadas pelas discus-sões do petróleo, dos acidentes ecológi-cos, bem como os debates contraditórios acerca da reforma agrária, vêm exigir que os nossos legítimos representantes sejam competentes dentro desse contexto e sejam também líderes incontestáveis. Que tenham conhecimento das leis constituí-das, das relações internas e externas, da

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Volu

ntariad

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2013 - Um marco referencial para o futuro

Não resta dúvida que toda a classe dos profissionais da contabi-lidade está acostumada com levantamento de fatos e atos, contabi-lizando, assim, os acontecimentos das entidades privadas ou públicas.

O Conselho Federal de Contabilidade elegeu este exercício para ser o Ano da Contabilidade. Assim, momento melhor não há para propormos um repensar, uma parada não obrigatória, mas, sim, uma parada em busca de oportunidades às mudanças.

No período da pós-modernidade, precisamos empregar em nossa atividade o retrofit, expressão utilizada principalmente em engenharia, que significa o processo de modernizar o ultrapassado ou fora de norma.

Claro que, em todo o período de mudança, deve haver a pre-servação das boas práticas, mas torna-se imperioso abolir as práti-cas danosas que nada agregam à profissão contábil.

Ora, os habitantes do planeta começaram a olhar para si mes-mos de forma mais consciente, desenvolvendo movimentos para a sustentabilidade, a responsabilidade social, a qualidade de vida, pautando discussões entre os diversos agentes: sociedade civil, go-vernos, empresas e demais organizações.

Questionamentos sobre o que estamos fazendo aqui, o im-pacto de nossas ações e o legado que queremos deixar para as próximas gerações passaram a alvo de discussões.

A preocupação deixou de focar apenas no que somos e se ampliou para o que queremos ser.

Certo é que nem todos percebem a mudança, mas para quem está atento faz desta época um período fértil para o resgate de valores que realmente importam para continuarmos nossa missão neste mundo, com o significado que queremos para o futuro do profissional da contabilidade fluminense.

“A vida se divide em três períodos: aquilo que foi, o que é, e o que será. O que fazemos é breve, o que faremos, dúbio; e o que fizemos, certo.” (Sêneca, “Sobre a brevidade da vida”)

Vitória Maria da SilvaVice-presidente do CRCRJ e coordenadora do PVCC

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A valorização dos profissionais contábeis no serviço público federal e o fortalecimento do sistema de Contabilidade foram te-mas de palestra realizada no dia 7 de junho, na sede do CRCRJ. Estiveram presentes no evento o vice-presidente de Pesquisa e Estudos Técnicos do CRCRJ, Francisco José dos Santos Alves; o representante do Sescon-RJ, Renato Mansur, a profissional contábil do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Kellen Padrones, o analista do Centro Tecnológico do Exército (CTEx/EB), Elizeu de Lima, os representantes da UFRJ, Marcus Sperandio e Thiago Soares, e o técnico em Contabilidade do Colégio Pedro II, Ronaldo Figueiredo.

Boa par te das discussões girou em torno da medida provisória que promovia quase 5 mil técnicos e analistas contábeis à elite do funcionalismo público federal. O pro-

Palestra aborda luta por medida provisória

jeto, que é uma clara tentativa de valorização da classe, foi rejeitado pelo Ministério do Planejamento. No encontro, Francisco José reforçou a impor tância do profissional con-tábil para a administração pública e pediu aos companhei-ros de classe que não desistam da proposta.

“Em um momento no qual o controle de gastos públicos pauta manifestações em todo o país, vemos a importância da classe contábil para o governo federal. Devemos continuar lu-tando pela medida provisória que valoriza os profissionais da contabilidade”, observa Francisco.

Outro ponto abordado na palestra foi a maneira deturpada como alguns veículos de imprensa abordaram o projeto. No come-ço de junho, o jornal Correio Brasiliense criticou a medida provisória, o que provocou reações das entidades contábeis de todo o país.

De pé, o vice-presidente de Pesquisa e Estudos Técnicos do CRCRJ, Francisco José dos Santos Alves. Na bancada (da esq. para dir.): Thiago (UFRJ), Ronaldo (CPII), Marcus (UFRJ), Elizeu (CTEx), Kellen (IFRJ)

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PPA: Uma Abordagem do Planejamento na Contabilidade

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A Constituição vigente estabelece um Sistema Orçamentário composto por Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). Esses instrumentos constituem o processo de planejamento orçamentário de curto e médio prazo, que visam à avaliação contínua dos programas e dos projetos previstos nos planos de governo, e criam condições para o avanço da qualidade e da eficiência das ações programadas.

A LOA, que compreende o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais, contém a estimativa de todas as receitas e a fixação de todas as despesas anuais, elaborada de acordo com a LDO e o PPA. A LOA expressa a política econômica financeira e o programa de trabalho governamental. Dessa forma, nenhum gasto poderá ser efetuado por qualquer entidade ou órgão público sem que os recursos estejam devidamente previstos.

O controle do orçamento na contabilidade do Estado é uma realidade que vem sendo praticada e aprimorada nos últimos 20 anos. Com todas as necessidades de controles da execução orçamentária surgidas não só por imposição legal, que vem desde a Lei 4.320/64, e passa pela Constituição Federal e pela rigorosa Lei Complementar 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal, mas também para um melhor gerenciamento do Estado, temos hoje uma quantidade e qualidade de informações oriundas dos registros contábeis difíceis de imaginar há algum tempo, o que proporciona transparência admirável.

O mesmo ainda não se pode dizer quanto ao PPA, que não menos importante que a LOA, é um instrumento de planejamento estratégico das ações do Estado, contemplando um período de quatro anos, ou seja, um planejamento de médio prazo, dando origem à LDO e à LOA e da mesma forma merece um tratamento contábil com o mesmo nível de controle e transparência.

Fruto de ações de diversos organismos para promover a convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público às normas internacionais, o Conselho Federal de Contabilidade publicou a Resolução nº. 1.130/2008, trazendo a Norma Brasileira de Contabilidade Técnica – NBC T 16.3, que trata do planejamento e seus

instrumentos, estabelecendo bases para controle contábil do planejamento desenvolvido pelas entidades do setor público, expresso em planos hierarquicamente interligados.

Com a implantação da contabilização do PPA evidenciaremos a sua elaboração inicial, suas alterações, seu envio ao Legislativo, eventuais ajustes feitos nessa casa e sua execução em comparação com a LOA, deixando assim de ser uma “peça de ficção” e finalmente entrando para o mundo dos atos e fatos que merecem registro. E como merecem!

E o que se ganha com isso?

Trazendo para a Contabilidade uma expressão do mundo jurídico em latim, “quod non est in actis non est in mundo” (o que não está nos autos não está no mundo), podemos dizer que “o que não está na Contabilidade não está no mundo”, e o PPA definitivamente está no mundo. Assim, ganharemos a evidenciação do resultado do sistema de planejamento do setor público, que permitirá a comparação das metas programadas com as realizadas, possibilitará a análise da coerência entre os planos hierarquicamente interligados, com contribuição para a tomada de decisão, facilitando também a instrumentalização do controle social com a devida transparência proporcionada.

Francisco Iglesias

Contador Geral do Estado do Rio de Janeiro

Temos hoje uma quantidade e qualidade de informações oriundas dos registros contábeis difíceis de imaginar há algum tempo, o que proporciona

transparência admirável

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cadastrais da categoria em todo o país. Sem ele, o profis-sional ficará com registro em situação pendente no CRCRJ e não poderá votar nas eleições que vão acontecer en-tre 19 e 21 de novembro. Quem não se recadastrar, não poderá par ticipar de cursos, eventos, emitir a Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (DECORE) ou cer tidões eletrônicas.

Com cadastros confiáveis, o CRCRJ poderá discutir uma possível integração com órgãos públicos, como a Secretaria da Receita Federal e as Secretarias de Fazenda estaduais e muni-cipais. “Isso garantirá a proteção de mercado ao profissional contábil contra as atuações de leigos”, pontua o conselheiro.

Carlos Alberto destaca que, ainda este ano, o CFC deve divulgar uma resolução para o recadastramento das empresas contábeis de todo o Brasil. Cada Regional será responsável pelo trabalho em seu estado. No caso do Rio de Janeiro, está prevista a atualização de cerca de 5 mil empresas contábeis. “As organi-zações recadastradas terão os mesmos benefícios atribuídos aos profissionais”, explica.

Os profissionais da contabilidade que não se recadastraram ainda podem fazê-lo no site do CRCRJ. Basta clicar em “Reca-dastramento”, inserir número de registro, senha e completar o procedimento. Vale lembrar que quem perdeu a senha, específica para o recadastramento, precisa solicitar o reenvio para o e-mail cadastrado no CRCRJ. Aqueles que não tiverem endereço eletrô-nico cadastrado devem entrar em contato com o Conselho por telefone (2216-9561, 2216-9563, 2216-9564 ou 2216-9613).

“As facilidades são muitas para quem realiza o recadastramen-to. A atualização de e-mail, telefone e endereço torna a comuni-cação entre o CRCRJ e os profissionais ainda mais ágil e prática. Além disso, todos os serviços oferecidos pelo Conselho estão li-berados somente para os recadastrados”, afirma o vice-presidente de Registro do CRCRJ, Carlos Alberto Nascimento. Hoje, 63% dos 51 mil profissionais contábeis registrados no Rio de Janeiro já fizeram o recadastramento. “Aqueles que ainda estão pendentes precisam atualizar seus dados o quanto antes”, diz.

Obrigatório desde a publicação da Resolução 1404/12, o recadastramento tem por objetivo atualizar os dados

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Reg

istr

o

Tempo de recadastramentoProcesso é necessário para que o profissional participe das eleições de novembro

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Precisamos dedicar uma hora, que seja, de nossos dias de labuta, para nos atualizarmos nas literaturas per tinen-tes à nossa profissão. O educador Paulo Freire, no livro “Pedagogia da autonomia” (2011 p.48), relembra-nos que somos seres inacabados em nossos saberes e que a cada dia temos que estar predispostos à mudança e à aceitação do diferente e que, quem ensina, aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.

Dessa forma, caros colegas de profissão, convido-os a viajar pelo universo da Contabilidade através dos livros, de artigos científicos, de revistas especializadas, sites relacionados à matéria contábil, enfim, construindo, reformando, modifican-do, burilando, dentro de cada um, o novo profissional, mais dinâmico, atualizado, com vivência nos saberes pertinentes ao maravilhoso mundo da Contabilidade.

Senhores, um ótimo ano de 2013.Saudações Acadêmicas

Aroldo José PlanzVice-presidente de Desenvolvimento Profissional

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Desenvolvim

ento Profissional

No mês passado, lendo uma literatura sobre moral, ética e comportamento do ser humano, encontrei uma passagem, muitíssimo interessante, que explicava-nos a diferença entre “Vida Moral” e “Progresso Moral”. Dizia, a literatura, que a vida moral é quando o indivíduo, ser humano, já sabe distin-guir o que é certo do que é errado, daí a diferença do ser animal para o ser humano. Seguindo a leitura, nos é colocado que o progresso moral, é quando o indivíduo, ser humano, opta pelo certo em detrimento do errado. Essa passagem, em meu pensar, é tão simples e óbvia, mas na maioria das vezes passa despercebida por nós, profissionais da contabilidade.

Em certas searas que realizamos nossos trabalhos, temos tanta certeza de que estamos fazendo o certo que esquecemos que alguma regra contábil pode ter sido alterada e isso nos passa des-percebido. Relembrando uma citação, onde o autor parafraseou o ilustre Professor Lopes de Sá dizendo, quando este cita outro autor, que a obra do Ilustre Professor Lopes Amorim (1973) “não se pode confinar o simples exame através de uma comunicação – é demasiado abrangente, vasta, tecnológica, científica, filosófica, digo, sábia”. É preciso ler, estudar, pesquisar, analisar e discutir os en-tendimentos propostos nas Normas Brasileiras de Contabilidade existentes e não somente “olhar”.

Saberes da Contabilidade

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Instrumento contra a corrupçãoA Contabilidade se torna ainda mais fundamental no momento em que os brasileiros pedem mais transparência nas contas públicas

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As manifestações que tomaram as ruas do Brasil em junho levantaram diversas reivindicações e trouxeram à tona a insatis-fação da população com a corrupção e o mau uso do dinheiro público em áreas como saúde e educação. Na busca por solu-ções para os problemas de gestão governamental, especialistas renomados definem a Contabilidade como um dos principais instrumentos de transparência nos controles sociais, responsável, entre outros, pela fiscalização de relatórios e balanços e pelo planejamento mais eficaz de aplicação de verbas.

Com responsabilidade acentuada no combate às fraudes, fal-sificação e alteração indevida de registros e documentos, os pro-fissionais contábeis devem ter uma postura de vigilância contínua antes, durante e depois do fato contábil, sugere o procurador de Justiça, José dos Santos Carvalho Filho.

“Entendo que a função preventiva é fundamental para evitar a ocorrência de situações corruptas. As auditorias concomitantes aos fatos contábeis evitam, em grande escala, que o mau uso de verbas se acumule, tornando mais difícil a execução de desvios”, comple-menta o profissional, que irá apresentar uma palestra sobre o tema Combate à Corrupção, na 56ª Convenção dos Profissionais da

Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro. O evento será realizado entre os dias 19 e 21 de setembro, em Armação de Búzios (RJ).

O procurador faz questão de reforçar também o conceito de que a Contabilidade tem papel importante na batalha pelo uso eficiente do dinheiro público e contra as diversas moda-lidades de improbidade administrativa. “Por meio das práticas contábeis, é possível identificar os gastos excessivos e a des-tinação irregular de verbas públicas, bem como os agentes responsáveis por esse tipo de conduta”, afirma.

Para o conselheiro do Comitê Jovem do Sindicont-Rio, Leonardo Bouças, os profissionais contábeis precisam acompanhar com olhos mais atentos a Contabilidade pública realizada atual-mente no Brasil . Essa seria uma forma especial da classe demons-trar o engajamento com as manifestações que ocorrem no país.

“Devemos monitorar se todas as regras vigentes estão sen-do respeitadas e se os balanços refletem a realidade”, pontua. Entre as práticas contábeis que contribuem para reduzir a cor-rupção, segundo Bouças, estão o controle e a identificação de irregularidades no uso de recursos da população, a transparência com o Tesouro e o desempenho da administração pública.

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A valorização do trabalho do profissional contábil e o reconhecimento da importância da Contabilida-de na identificação de irregularidades na gestão pú-blica são algumas das premissas da campanha 2013: Ano da Contabilidade no Brasil. Um dos principais objetivos da ação é fazer com que a sociedade tenha uma percepção positiva sobre a atuação da classe no desenvolvimento empresarial e social do Brasil.

Ao longo do ano, diversas iniciativas estão sendo planejadas pelo CFC/CRCs para incentivar essa ques-tão, tais como divulgações na imprensa e nas redes sociais; criação de um selo especial, slogan, logomarca; e veiculações em mídias diversas. As ações são colo-cadas em prática juntamente com empresas, entidades parceiras e patrocinadoras da campanha.

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Perícia e auditoria

A perícia contábil, por sua vez, é uma ferramenta valiosa na ve-rificação de fraudes e erros contábeis. Para esclarecer incógnitas, o segmento realiza procedimentos como exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, avaliação e certificação de relatórios. Na opinião de Carvalho Filho, a capacidade de atuação dos pe-ritos é indispensável no atual momento do Brasil, principalmente no que diz respeito à questão das tarifas de transportes públicos.

“Os profissionais contábeis são capazes de verificar a fundo a relação entre receita e despesa das empresas con-cessionárias para viabilizar a razoabilidade dos preços”, afir-ma. Ele garante que essa preocupação deve ser estendida a outros setores como saúde, educação, gastos com eventos desportivos e corrupção.

O procurador lembra a importância da perícia contábil na des-coberta e na acusação de políticos no caso “Mensalão”, no qual membros do governo do PT foram condenados por crimes de la-vagem de dinheiro, propinas, fraude de documentos, entre outros. O especialista afirma que somente com uma auditoria pública foi possível rastrear o curso das verbas e suas apropriações indevidas.

Para Carvalho Filho, no entanto, ainda falta uma comissão de controle das contas públicas sob a responsabilidade dos profissionais contábeis. Hoje, o Ministério Público centraliza esse procedimento e é responsável pelo Grupo de Assistência à Promotoria (GAP) es-

pecializada em Contabilidade, como forma de assessoramento aos promotores na busca de atos de improbidade.

“O engajamento da classe é essencial e já existe no que diz respeito a assessoria e consultoria às autoridades envolvidas no combate à corrupção. No entanto, nesse momento particular em que vivemos, o compromisso com a transparência no de-sempenho da função pública é ainda mais necessário”, salienta.

Entendo que a função preventiva é fundamental para evitar a

ocorrência de situações corruptas. As auditorias concomitantes aos fatos contábeis evitam, em grande escala, que o mau uso de verbas se

acumule, tornando mais difícil a execução de desvios

José dos Santos Carvalho Filho Procurador de Justiça

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Entre maio e junho, o CDI esteve com profissionais contábeis em 1- Cabo Frio;

2 - Sulacap; 3 - Cordeiro; 4 - Itaperuna; 5 - Resende

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O Conselho Diretor Itinerante (CDI) se reuniu com profissionais contábeis de cinco cidades, entre os meses de maio e junho, para discutir assuntos relevantes para a classe. O primeiro encontro aconteceu em Cabo Frio, no dia 4 de maio, no qual predominaram questões como a obrigatoriedade de escrituração e as inovações imple-mentadas pela Receita Federal do Brasil. Nesse evento, estiveram presentes a delegada Gedaias da Conceição Silva Cabral e o presidente da Associação de Profissionais da Contabilidade de Cabo Frio, Ramires Rodrigues.

No dia 11 de maio, a diretoria esteve em Resende, onde entregou o Certificado de Mérito Contábil ao de-legado da jurisdição Ubirajara Ritton. Um dos principais assuntos abordados pelos profissionais contábeis foi o fim dos novos registros para técnicos em contabilidade, em vigor a partir de 1º de junho 2015. “Os técnicos já regis-trados poderão continuar exercendo a profissão normal-mente”, esclareceu a presidente do CRCRJ, Diva Gesualdi.

O CDI passou por Itaperuna, no dia 25 de maio. O delegado Jader Barbosa da Silva mencionou a dificulda-de dos profissionais da região trocarem ideias e expe-riências. Sobre a questão, Diva deu como exemplo a atuação da Unipec-RJ: “É uma organização que promove reuniões semanais para debater os principias assuntos da classe e tirar dúvidas per tinentes”.

Sulacap foi o local do encontro da diretoria com as jurisdições de Bangu, representada pela delegada Célia Gama da Silva, e de Jacarepaguá, representada pela dele-gada Ana Paula Carvalho, no dia 8 de junho. No evento, os profissionais contábeis Carlos Roberto de Azevedo, Selmo da Silva, Simão Cirinei dos Santos e Valdemar Gama da Silva foram agraciados com o Certificado de Mérito.

No dia 22 de junho, o CDI viajou a Cordeiro para se reunir com os representantes de Nova Friburgo, en-tre eles, a delegada Guiomar Peres da Silva. Um dos assuntos relevantes tratados na reunião foi a dificuldade enfrentada pelos profissionais no car tório de Cordeiro para emissão de cer tidões em documentos expedidos pela Jucerja. A diretoria do CRCRJ transmitiu a insatisfa-ção à Junta, que encaminhou ofício ao car tório cobran-do solução para o problema.

CDI discute questões sobre Contabilidade

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No dia 24 de junho, a sede do CRCRJ foi palco da entrega de cer tificados de conclusão aos alunos da primeira turma do Rio de Janeiro do Curso de Perícia Judicial e Práticas Atuariais, ministrado pela Faculdade Mauá (DF) em parceria com o Conselho. No total, sete alunos receberam a cer tificação das mãos do coordenador de Pós-Graduação Lato Sensu do Instituto de Complementação Profissional (ITCP), Marcelo Daia.

O evento teve também a presença da vice-presidente do CRCRJ, Vitória Maria da Silva, da reitora da Faculdade Mauá, Dílcia Teles Lima, do desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Flávio Renato Rostirola, e da coordenadora de Pós-Graduação, Déborah Queiroz. Com carga horária de 520 horas, o curso tem cinco módulos que abordam temas como redação jurídica, interpretação de sentenças, cálculos judiciais, legislação atuarial etc. “É com muita satisfação que recebemos esses peritos profissionais tão impor tantes para a Justiça no Brasil”, ressaltou Vitória, na ocasião.

Missão cumprida

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, em junho deste ano, a Pesquisa Anual de Comércio (PAC), referentes a 2011. Os resultados apontam que o setor comercial brasileiro gerou R$ 2,1 trilhões de receita operacional líquida e ocupou 9,8 milhões de pessoas, o que totaliza o pagamento de R$ 130,2 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. Foram estimadas 1,571 milhão de empresas comerciais, distribuídas por 1,683 milhão de unidades locais que exerciam a atividade de revenda de mercadorias. Os dados foram coletados de uma amostra de 76,2 mil empresas do universo de 2 milhões cadastradas, em todos os estados brasileiros.

As empresas com 20 ou mais pessoas ocupadas geraram 74,1% do total da receita operacional líquida do comércio (R$ 1,6 trilhão), correspondentes a 53,1 mil empresas, que representaram 3,4% da PAC. Em 2011, essas empresas responderam por 4,2 milhões de pessoas ocupadas, 43,3% do total, e pagaram R$ 75,6 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações, que representam 58,0% do total do comércio. “O trabalho dos profissionais contábeis foi fundamental para obtenção desses dados tão importantes para o Brasil”, ressalta a presidente do CRCRJ, Diva Gesualdi.

A PAC representa a principal fonte de dados sobre o funcionamento do setor comercial e tem por objetivo descrever as características estruturais básicas do segmento empresarial do comércio no País e suas transformações no tempo, em três agrupamentos: comércio varejista, comércio por atacado e comércio de veículos automotores, peças e motocicletas. A análise abrange os níveis Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação.

PAC 2011: comércio movimenta R$ 2,1 trilhões

Alunos do Curso de Perícia Judicial e Práticas Atuariais reunidos com a vice-presidente do CRCRJ, Vitória Maria da Silva (de vermelho)

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As empresas que desejam participar da 11º edição do Certificado Empresa Cidadã devem encaminhar seu balanço ou relatório socioambiental para o CRCRJ até o dia 16 de setembro. Somente serão analisados os documentos e planilhas pertinentes ao exercício de 2012, assinados por um profissional da contabilidade em situação regular com o CRC de seu Estado.

São cer tificadas as corporações cujas informações contábeis e socioambientais alcançam o nível de qualidade exigido pelo regulamento, segundo análise de uma equipe de mestrandos da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). No ano passado, 75 empresas brasileiras encaminharam suas informações contábeis e socioambientais ao CRCRJ para concorrerem à Cer tificação, das quais 60 foram agraciadas.

Para participar, os interessados devem enviar os documentos por meio do site do CRCRJ ou pelo correio (Rua Primeiro de Março, 33 – 19º andar – Centro – Rio de Janeiro – RJ – CEP 20010-000. A/C: Gabinete da Presidência). Para mais informações, envie um e-mail para [email protected].

Responsabilidade socioambiental

Previsto para acontecer entre os dias 27 e 30 de novembro a bordo do navio MSC Preziosa, o IX En-contro da Mulher Contabilista terá uma programação completa, que incluirá painéis e palestras com espe-cialistas renomados. Com o tema Mulher Contabilista: Bem-vinda ao Futuro, o evento será palco de debates e análises das condições atuais e das perspectivas futuras das profissionais contábeis.

As apresentações começarão no segundo dia, com destaque para o painel Contabilidade do Terceiro Setor : Mercado de Trabalho em Expansão. Promotores de Justiça e empresários que atuam na área vão discutir a importância do papel do contador como cidadão, os desafios e as opor-tunidades geradas por ONGs e entidades filantrópicas.

No dia seguinte, uma das atrações é a apresentação Novo Cenário Contábil: Oportunidades de Valorização e Remuneração Profissional, que trará empresárias do Paraná e de São Paulo como palestrantes. Logo após, o tema Pre-venção e Mitigação de Riscos Profissionais será ministrado por Terezinha Annéia, sócia do grupo Skill. No mesmo dia, o talk show com Célia Sacramento, vice-prefeita de Salvador, abordará o assunto Mulheres que Fazem a Diferença.

Momentos de entrosamento e descontração, como peças de teatro e festa temática, também farão parte do encontro. Para saber mais sobre inscrições, procedimentos a bordo e programação, acesse o site: www.encontromulher.com.br.

Debates e diversão a bordo

O CRCRJ abriu as inscrições para a 14ª edição do Prêmio Contador Geraldo de La Rocque e para a 3ª Edição do Prêmio Contador Américo Matheus Florentino. Enquanto o primeiro pretende incentivar a pesquisa no plano técnico e ético por pro-fissionais da contabilidade, o outro é dire-cionado aos estudantes do ensino superior de Ciências Contábeis.

O prazo de inscrição para ambos termina no dia 5 de agosto. Os traba-

Premiação duplalhos devem ser entregues na sede do CRCRJ ou em uma das delegacias re-gionais. Nas duas premiações, os classi-ficados entre 1º e 5º lugar obtêm cer-tificado de participação.

O prêmio voltado para os estu-dantes oferece quantias de R$ 1 mil a R$ 3 mil aos três primeiros colo-cados e a cerimônia de entrega está prevista para o dia 3 de outubro, no IV Congresso Nacional de Administra-

ção e Ciências Contábeis (AdCont), realizado pela UFRJ.

O Prêmio Contador Geraldo de La Rocque concede R$ 3 mil a R$ 5 mil aos três participantes com me-lhor colocação e será entregue em 18 de outubro, no XV Encontro de Mestrado em Ciências Contábeis (EMeCC) da UERJ.

Para saber mais sobre os regulamentos, acesse o site do CRCRJ (www.crc.org.br).

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O direito ao voto sempre foi um importante instrumento democrático. Seja na administração pública ou em entidades de classe, as votações dão aos eleitores a chance de moldar o futuro. No meio contábil, não é diferente. Entre 19 e 21 de novembro, serão realizadas as eleições para todos os Conselhos Regionais. Por isso, é impor tante que os profissionais da Contabilidade façam valer o seu direito e elejam seus representantes.

Como em outros anos, a votação será online. “Além de garantir a credibilidade do processo, o voto pela internet é uma comodidade. Antes, tínhamos que ir ao local de vo-tação e enfrentar filas. Para o profissional da Contabilidade que atua no ramo, tanto em empresas quanto em escri-tórios de contabilidade, é impor tante otimizar o tempo. É muito mais fácil votar de maneira vir tual”, explica a coor-denadora da Comissão Eleitoral do CRCRJ, Lygia Sampaio.

Os profissionais da Contabilidade registrados com até 70 anos devem participar das eleições de novembro e aqueles que deixarem de votar precisarão justificar. No caso dos portadores de registro provisório, o voto é facultativo. Lygia ressalta também que o profissional deve estar atento ao recadastramento no site do CRCRJ. Sem ele, não será possível participar do processo de votação.

Eleições: a importância do seu voto

Para a coordenadora da Comissão Eleitoral, o direito ao voto deve ser exercido e as eleições fazem com que os representantes de classe fiquem ainda mais alinhados aos desejos dos profissionais da Contabilidade. “Mais do que obrigatório, o voto reforça o processo eleitoral porque ele manifesta vontades de toda a categoria. A eleição para os CRCs é o período em que podemos fazer valer a nossa voz. Espero que todos participem da votação, especialmente nesse momento democrático que estamos vivendo, com o povo nas ruas”, ressalta Lygia.

As eleições para os Regionais

O pleito do CRCRJ é direto e elegerá dois terços dos conselheiros que compõem o plenário. Para saber mais sobre as eleições de novembro, leia a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) nº 1.435, de 22 de março de 2013. Nela estão dispostas as regras do processo, além de informações completas e relevantes para os profissionais.

As votações em CRCs serão realizadas exclusivamente pela internet

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Delegacias do CRCRJ

ANGRA DOS REIS –Mangaratiba e Parati – Resp. Célia Pereira Santos – Av. José Elias Rabha, 280 loja 132, Angra Shopping Center – Parque das Palmeiras – CEP: 23906-510 – Telefax: (24) 3365-6880 – E-mail: [email protected]

BANGU – Barra de Guaratiba, Campo Grande, Cosmos, Deodoro, Guaratiba, Inhoaíba, Itaguai, Jardim Sulacap, Magalhães Bastos, Paciência, Padre Miguel, Pedra de Guaratiba, Realengo, Santa Cruz, Santíssimo, Senador Camará, Senador Vasconcelos, Sepetiba e Seropédica – CMG Contabilidade Ltda. Resp. Célia Maria Gama da Silva – Rua Francisco Real, 1065 sl. 201/203- Bangu – CEP: 21810-041 – Tels.: (21) 2401-8421, (21) 2402-2092 – Fax: (21) 2401-6167 – E-mail: [email protected]

BARRA DO PIRAÍ – Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Miguel Pereira, Paty do Alferes, Piraí, Rio das Flores, Valença e Vassouras – Resp. Maria Elizabeth Soares da Cunha – Rua Barão de Santa Cruz, 103, Centro – CEP: 27120-050 – Telefax: (24) 2442-2727 – E-mail: [email protected]

CABO FRIO – Araruama, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Iguaba Grande, São Pedro d’ Aldeia e Saquarema – Resp. Gedaias da Conceição Silva Cabral - Rua Teixeira e Souza, 278 sl. 105 – Centro – CEP: 28905-100 – Telefax: (22) 2645-4685 - E-mail: [email protected]

CAMPOS – Cardoso Moreira, Italva, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, e São João da Barra – Resp. Maria José Rosa - Rua Comendador Jose Francisco Sanguedo, 169 - Centro CEP 28010-290 – Tel.: (22) 27223600 – E-mail: [email protected]

DUQUE DE CAXIAS – SK Assessoria e Consultoria Contábil Ltda. - Resp. Francisco Carlos Rubens Sendra – Rua Ailton da Costa, 115 sl. 405 a 412 – Centro – CEP: 25071-160 - Telefax: (21) 3659-8383– E-mail: [email protected]

ITAPERUNA – Aperibé, Bom Jesus de Itabapoana, Cambuci, Italva, Itaocara, Lage do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá e Varre-Sai – Resp. Jader Barbosa da Silva - Av. Cardoso Moreira, 841 slj./21 - Centro - CEP: 28300-000 – Tel.: Telefax: (22) 3822-0386 - E-mail: [email protected]

JACAREPAGUÁ – Anil, Barra da Tijuca, Cidade de Deus, Curicica, Freguesia, Gardênia Azul, Pechincha, Praça Seca, Recreio dos Bandeirantes, Tanque, Taquara, Vargem Grande, Vargem Pequena e Vila Valqueire – Unicon Contabilidade Ltda. – Resp. Luiz Carlos Rigoni Duarte e Ana Paula Pádua de Carvalho – Estrada dos Bandeirantes, 320 - Taquara - CEP: 22710-112 – Telefax: (21) 427-3424 – E-mail: [email protected]

MACAÉ – Carapebus, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu, Quissamã, Rio das Ostras – Resp. Jussara Murteira Célem Garcia Vidal – Rua Visconde de Quissamã, 125- Centro – CEP: 27910-020 - Telefax: (22) 2772-3950 – E-mail: [email protected]

NITERÓI – Maricá – Resp. Jorge Luiz Rodrigues de Almeida - Rua José Clemente, 94 - Grupo 1303 – Centro – CEP: 24020-105 – Telefax: (21) – 2620-5508 – E-mail: [email protected]

NOVA FRIBURGO – Bom Jardim, Cachoeira de Macacu, Cantagalo, Carmo, Cordeiro, Duas Barras, Ma-cuco, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto, Sumidouro e Trajano de Moraes– G. Contabilidade Ltda. - Resp. Guiomar Rodrigues Peres da Silva e Carlos Alberto Pereira da Silva – Rua Monsenhor José Antonio Teixeira, 25 sl. 101/103 - Centro – Ed. Mariana de Brito - CEP: 28610-390 –Tel.: (22) 2523-2277 - Telefax: (22) 2522-4639 –- E-mail: [email protected]

End p/correspondência: Caixa Postal 89694 – Agência Serrana – CEP: 28610-972

NOVA IGUAÇU – Belford Roxo, Japeri, Mesquita, Nilópolis, Paracambi e Queimados - RTA Contabilidade Ltda – Resp. Jorge Miguel de Moura Andrade - Rua Otavio Tarquino, 8 sl. 4-Centro – CEP: 26210-172 – Telefax: (21) 2667-82-11 – E-mail: [email protected]

PETRÓPOLIS – Consenso Consultoria Contábil Ltda. - Resp. Flavio Ottero Licht e Carolina Kronemberg Licht – Rua Irmãos D’Angelo, 48 sl.401 – Centro – CEP: 25685-330 – Tel.: (24) 2243-7188 e Telefax: (24) 2242-0335 – E-mail: [email protected]

RESENDE – Itatiaia, Porto Real e Quatis – Resp. Ubirajara Garcia Ritton – Praça Dr. Oliveira Botelho, 148 sls/ 2 a 5 – Centro – CEP: 27511-120 - Tel.: (24) 3355-1522 e Telefax: (24) 3355-3507- E-mail: [email protected]

RIO BONITO – Itaboraí, Silva Jardim e Tanguá – Resp. José Américo dos Santos – Travessa Alexandre Ferreira, 30 – Centro – CEP: 28800-000 – Telefax: (21) 2734-2381 - E-mail: [email protected]

SÃO GONÇALO – Resp. Bianca dos Santos Motta - Rua Dr. Feliciano Sodré, 214 s/205 - Centro - CEP: 24440-440 – Tel.: (21) 2605-6108 - Telefax: (21) 2605-6504 – E-mail: [email protected]

SÃO JOÃO DE MERITI – Escritório Contábil Fontex Ltda. - Resp. Sinésio Fonseca de Sousa – Av. Comendador Teles, 2401 – 4º piso – Vilar dos Teles – CEP: 25561-160 – Tel.: (21) 2751-4998 - Telefax: (21) 2751-3353 – E-mail: [email protected]

TERESÓPOLIS – Guapimirim, Magé e São José do Vale do Rio Preto – Resp. Magda Medeiros Fonseca – Av. Lucio Meira, 58- Cobertura- 02 - Centro – CEP: 25953-003 – Tel.: (21) 2643-4662 - Telefax: (21) 2643-1417 – E-mail: [email protected]

TRÊS RIOS – Areal, Comendador Levy Gasparian, Paraíba do Sul e Sapucaia – Pedro Caldas Contabi-lidade S/S Ltda. - Resp. Pedro Paulo Moreira Caldas e Cristiano Silva Caldas – Pça. da Autonomia, 66 s/3 – Centro – CEP: 25802-310 – Caixa Postal 94178 – Telefax: (24) 2252-0022 – E-mail: [email protected]

VOLTA REDONDA – Barra Mansa, Pinheiral e Rio Claro– Resp. Luiz Gonzaga Pedrosa da Silva – Rua Norival de Freitas, 60 conj. 103 – Aterrado – CEP: 27295-100 –– Tel.: (24) 3347-4098 - Telefax: (24) 3347-2797 - E-mail: [email protected]

Atualizada em 25.06.2013 por Vera Fintelman

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Maior evento da classe contábil fluminense, a 56ª Convenção dos Profissionais da Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro será realizada pela primei-ra vez em Armação de Búzios, entre os dias 19 e 21 de setembro. A cidade que, juntamente com Ara-ruama, Arraial do Cabo, Iguaba Grande e São Pe-dro da Aldeia, faz parte da jurisdição da Delegacia do CRCRJ de Cabo Frio, vai receber cerca de 800 profissionais da Contabilidade. Eles poderão assistir a palestras e painéis com a presença de grandes no-mes da classe, especialistas, jornalistas e estudantes.

O evento será uma boa oportunidade para os participantes se atualizarem em questões pertinentes à classe contábil e desfrutarem das atrações ofereci-das no balneário. Para que isso seja possível, a organi-zação concentrou a programação técnica da Concerj no período da tarde e no início da noite. Pelas manhãs, estão previstos outros eventos de interesse da classe na quinta-feira (dia 19) e uma caminhada cultural pe-las ruas de Búzios na sexta-feira (dia 20).

Para participar da 56ª Concerj, os profissionais podem acessar o site do CRCRJ (www.crc.org.br) e preencher o formulário de inscrição. Aqueles que se inscreverem até o dia 10 de agosto poderão parcelar o valor em até duas vezes, com o último vencimento em 13 de setembro.

Jurisdição de Cabo Frio ganha destaque com a 56º Concerj

Praia João Fernandes, em Búzios (RJ)

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fil Heinz-Werner von Uslar possui

um currículo de respeito. Bacharel em Ciências Contábeis pela UFRJ, atualmente ocupa o cargo de presidente da Academia de Ciências Contábeis do Estado do Rio de Janeiro (ACCERJ). Para alcançar essa posição, o profissional percorreu uma longa caminhada.

Nascido em Salvador, Bahia, Heinz descobriu sua vocação ainda na infância. Na faculdade foi destaque: no ano da formatura, em 1960, recebeu da UFRJ a medalha Carlos de Carvalho. Em 1965, o título de Notório Saber.

Com dedicação máxima à área con-tábil, o profissional alcançou cargos sig-nificativos em sua carreira: foi diretor da General Electric (GE) Nordeste e diretor administrativo e financeiro do Serviço Social da Indústria (SESI). Uma de suas maiores conquistas, no entanto, foi de-sempenhar a função de vice-presidente da Vale do Rio Doce, entre 1975 e 1978. “Foi um grande prazer e uma honra ter alcançado esse patamar na minha traje-tória”, completa Heinz.

Paralelamente, o profissional con-tábil exerceu o magistério em insti-tuições como a UFRJ, a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e a Fundação Getúlio Vargas. Heinz teve

Uma carreira notávelPresidente da ACCERJ desempenhou cargos relevantes durante a sua trajetória profissional

um estímulo pessoal para lecionar por mais de três décadas. “Na minha vida, ser professor foi uma questão de vocação, mais do que qualquer outra coisa”, revela. Além disso, par ticipou de bancas examinadoras para o con-curso de Auxiliar de Contabilidade da Fundação Getúlio Vargas e dos exa-mes finais da Faculdade Nacional de Ciências Econômicas da UFRJ.

Em 2006, Heinz tornou-se membro titular da ACCERJ. A instituição, fun-dada em 1965, tem caráter itinerante e estimula a par ticipação dos acadê-micos em congressos e convenções, realiza conferências, divulga a produ-

ção de trabalhos técnico-científicos e homenageia profissionais de renome nacional e internacional.

“A Academia desenvolve, aperfeiçoa e monitora os seus membros. Nosso objeti-vo é desenvolver estudos e pesquisas sobre Ciências Contábeis. Para a classe, a ACCERJ é de fundamental importância”, explica.

O CRCRJ também faz parte de sua história. Em 2009, ele recebeu a medalha Orlando Martins Pinto, concedida pelo Conselho pela sua contribuição signifi-cativa para o engrandecimento da classe contábil. “Fiquei muito honrado por essa homenagem e por ter minhas atividades reconhecidas pelo CRCRJ”, relembra.

Após alguns anos dedicados à Acade-mia, houve mais um reconhecimento. Em 2011, ele foi eleito presidente da ACCERJ. “O maior desafio do meu cargo é congre-gar os acadêmicos no objetivo de desen-volver e divulgar a instituição no estado do Rio de Janeiro”, ressalta.

Além de todos os compromissos na presidência da ACCERJ, Heinz tem fôlego para acumular funções. Sócio fun-dador do Rotary Club da Urca, atual-mente ele é associado de Araruama – ci-dade da qual recebeu o Título de Cidadão Araruamense – e é tesoureiro em 47 uni-dades da entidade.

Heinz-Werner atua na área contábil há mais de 50 anos

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Boletim Informativo

Definição de Termos para os fins Mensuração do Valor Justo

Mercado Ativo Mercado no qual as transações para o ativo ou passivo ocorrem com frequência e volume suficientes para fornecer informações de precificação de forma contínua.

Abordagem de Custo Técnica de avaliação que reflete o valor que seria exigido atualmente para substituir a capacida-de de serviço de um ativo (normalmente referido como o custo de substituição ou reposição).

Preço de Entrada Preço pago para adquirir um ativo ou recebido para assumir um passivo em uma transação de troca.

Preço de Saída Preço que seria recebido para vender um ativo ou pago para transferir um passivo.

Fluxo de Caixa Esperado Média ponderada por probabilidade, ou seja, a média da distribuição, de possíveis fluxos de caixa futuros.

Valor Justo Preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre par ticipantes do mercado na data de mensuração.

Melhor Uso Uso de um ativo não financeiro por participantes do mercado que maximizaria o valor do ativo ou o grupo de ativos e passivos (por exemplo, um negócio) dentro do qual o ativo seria utilizado.

Abordagem de Receita Técnicas de avaliação que conver tem valores futuros (por exemplo, fluxos de caixa ou receitas e despesas) em um valor único atual (ou seja, descontado). A mensuração do valor justo é determinada com base no valor indicado pelas expectativas de mercado atuais em relação a esses valores futuros.

Informações (inputs) Premissas que seriam utilizadas por par ticipantes do mercado ao precificar o ativo ou o passi-vo, incluindo premissas sobre risco, como, por exemplo:a) risco inerente a uma técnica de avaliação específica utilizada para mensurar o valor justo (por exemplo, um modelo de precificação); eb) risco inerente às informações da técnica de avaliação. Informações podem ser observáveis ou não observáveis.

Informações de Nível 1 Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos a que a entidade possa ter acesso na data de mensuração.

Informações de Nível 2 Informações (inputs) que são observáveis para o ativo ou passivo, seja direta ou indiretamente, exceto preços cotados incluídos no Nível 1.

Informações de Nível 3 Dados não observáveis para o ativo ou passivo.

Abordagem de Mercado Técnica de avaliação que utiliza preços e outras informações relevantes geradas por tran-sações de mercado envolvendo ativos, passivos ou grupo de ativos e passivos idênticos ou comparáveis (ou seja, similares), como, por exemplo, um negócio.

Informações corroboradas pelo mercado

Informações (inputs) que são obtidas principalmente a par tir de (ou corroboradas por) dados de mercado observáveis por meio de correlação ou por outros meios.

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Boletim Informativo

Este Boletim Informativo faz parte da edição nº 25 da Revista do CRCRJ

Colaboração da Equipe Técnica do CENOFISCO ([email protected])Tel: (21) 2132-1338

Par ticipantes do Mercado Compradores e ven-dedores do mercado principal (ou mais van-tajoso) para o ativo ou passivo, os quais têm todas as características a seguir :

São independentes entre si, ou seja, não são partes relacionadas, embora o preço em uma transação com partes relacionadas possa ser utilizado como informação na mensuração do valor justo se a entidade tiver evidência de que a transação foi realizada em condições de mercado.

São conhecedores, tendo entendimento razoável do ativo ou passivo e da transação com a utilização de todas as informações disponíveis, incluindo informações que possam ser obtidas por meio de esforços usuais e habituais com a devida diligência.

São capazes de realizar transação com o ativo ou passivo.

Estão interessados em realizar transação com o ativo ou passivo, ou seja, estão motivados, mas não forçados ou, de outro modo, obrigados a fazê-lo.

Mercado mais Vantajoso Mercado que maximiza o valor que seria recebido para vender o ativo ou que minimiza o valor que seria pago para transferir o passivo, após levar em consideração os custos de transação e os custos de transpor te.

Risco de Descumprimento Risco de que a entidade não cumprirá uma obrigação. O risco de descumprimento (non-performance) inclui, entre outros, o risco de crédito próprio da entidade.

Dados (inputs) Observáveis Informações (inputs) que são desenvolvidas utilizando-se dados de mercado, tais como: informações disponíveis publicamente sobre eventos ou transações reais, e que refletem as premissas que par ticipantes do mercado utilizariam ao precificar o ativo ou o passivo.

Transação não Forçada Transação que presume exposição ao mercado por um período antes da data de men-suração para permitir atividades de marketing que são usuais e habituais para transações envolvendo esses ativos ou passivos; não se trata de uma transação forçada (por exemplo, liquidação forçada ou venda em situação adversa).

Mercado Principal Mercado com o maior volume e nível de atividade para o ativo ou passivo.

Prêmio de Risco Compensação buscada por par ticipantes do mercado avessos ao risco por supor tar a incer teza inerente ao fluxo de caixa de um ativo ou passivo. Denominada também como “Ajuste de Risco”.

Custo de Transação Custos para vender um ativo ou trans-ferir um passivo no mercado principal (ou mais vantajoso) para o ativo ou passivo que sejam diretamente atribuí-veis à venda do ativo ou à transferência do passivo e que atendam ambos os seguintes critérios:

Resultem diretamente da transação e sejam essenciais para ela.

Não teriam sido incorridos pela entidade se a decisão de vender o ativo ou de transferir o passivo não tivesse sido tomada (similares aos custos para vender, conforme definido no CPC 31).

Custos de Transpor te Custos que seriam incorridos para transpor tar um ativo de seu local atual para o seu mercado principal (ou mais vantajoso).

Unidade de Contabilização Nível no qual um ativo ou passivo é agregado ou desagregado para fins de reconhecimento.

Dados (inputs) não Observáveis Informações (inputs) em relação às quais não há dados de mercado disponíveis e as quais são desenvolvidas utilizando-se as melhores informações disponíveis sobre as premissas que seriam utilizadas pelos par ticipantes do mercado ao precificar o ativo ou o passivo.

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Sescon-RJ promoveu mutirões para tirar dúvidas sobre IRPF

O Sescon-RJ, durante o mês de abril, promoveu, em parceria com o Instituto Pereira Passos, da prefeitura do Rio, cinco mutirões onde tirou dúvidas sobre o IRPF. Na ocasião, os MEIs também foram atendidos com auxilio na formulação e na entrega das suas DASN-SIMEI.

Os mutirões Imposto de Renda Legal foram realizados no Largo da Carioca e nas comunidades Ladeira dos Ta-bajaras, Chapéu Mangueira, Fallet e Andaraí. Ao todo, 611 atendimentos foram prestados.

O pintor Pablo Soares, 47 anos, foi atendido logo no co-meço do serviço no Largo da Carioca. “Cheguei cheio de dúvidas, não sabia emitir a DANS-SIMEI, não conseguia ver se estava devendo. Fui bem atendido, entendi tudo e agora posso ficar tranquilo”, afirmou.

“Percebemos que havia muitas pessoas com dúvidas so-bre as regras e como declarar. Então, resolvemos vir até a sociedade para sanar essas questões”, afirma a presidente do Sescon-RJ, Márcia Tavares.

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Contadores Transformam Vidas

Cresce em número e entusiasmo a parti-cipação de profissionais de contabilidade em programas humanitários, como voluntários dedicados à melhoria da qualidade de vida de suas comunidades locais e da humanidade.

Dois exemplos merecem destaque: na capital, o conta-dor Hélio Donin aceita o convite e passa a integrar o seleto grupo de associados ao Rotary Club de Copacabana, do Distrito 4570, no qual ocupa a classificação de sua atividade – Contabilidade. Em Campos, o Conselheiro e Contador José da Silva Puglia assume a presidência do Rotary Club de Campos dos Goytacazes – Planície, no Distrito 4750, e lidera o grupo de voluntários daquela cidade.

Viver Rotary e Transformar Vidas é o lema que vai uni-los e aos mais de 1.250.000 voluntários associados aos 32.500 Rotary Clubs espalhados por todo o mundo.

Sejam bem-vindos todos os profissionais de contabilidade que desejem atuar como voluntários e contribuir para a melhoria da qualidade de vida de seus semelhantes.

Contador Joper Padrão do Espirito SantoGovernador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International

Associado ao Rotary Club RJ Tijuca

Sindicont-Rio Sindicato dos Contabilistas do Município do Rio de Janeiro

2013 - O Ano da Contabilidade começou bem

O ano 2013, para a profissão contábil, começou muito bem. Tivemos o sucesso da redução das multas tributárias e o reco-nhecimento da importância do nosso trabalho pelo Congresso Nacional com a declaração do Ano da Contabilidade no Brasil.

Várias transições têm ocorrido com a profissão em decorrência da globalização da economia e conduzido os profissionais a procu-rar de maneira exaustiva sua permanente atualização para não per-derem as mudanças rápidas que ocorrem no mercado de trabalho.

O profissional de contabilidade, com essas mudanças que ocorreram, tornou-se um consultor. Suas atribuições agora re-querem mais conhecimento e, consequentemente, são exerci-das com mais responsabilidade. Essa foi nossa luta por tantos anos, agora alcançada.

Não podemos perder a posição tão arduamente atingida e, dessa maneira, precisamos ter condições de obter uma posição adequada com os empresários e, particularmente, com o setor público, onde a resistência ao reconhecimento da nossa ativida-de tem sido muito grande, pois, não raras vezes, somos injusta-mente considerados meros arrecadadores de impostos, quando na verdade somos parte importante e essencial na gestão das empresas. Esse quadro adverso também temos de mudar.

Unipec-RJ União dos Profissionais e Escritórios de Contabilidade do Estado

do Rio de Janeiro

Troca de informações

A Unipec-RJ, uma associação que procura sempre estar presente no dia a dia dos profissionais, tem como laboratório as sessões que são realizadas às terças-feiras, com início às 18 horas, onde os “unipequianos” trocam informações, estudam as novas legislações, comentam o dia a dia de seus escritórios. Constituem, assim, uma família que reunida congrega e atualiza as notícias per-tinentes a todos, além de colaborar com os presentes.

A nossa diretoria está muito unida e trabalha mui-to pela elevação da qualidade da classe. Precisamos, todos nós, comparecer aos eventos da classe, às pales-tras oferecidas pelos nossos sindicatos e pelo CRCRJ, que muito nos favorece. Unirmos nas convenções em nosso Estado e em todos os outros estados, onde nos motivamos e enriquecemos de contatos de diversos setores. É gratificante, também, par ticipar das comis-sões organizadoras de eventos, onde valorizamos e reconhecemos o valor de cada um.

E juntos estaremos na próxima Convenção – 56a Concerj, em Búzios/RJ, em setembro deste ano.

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