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ABRIL 2016 ANO 1 – Nº 01 – REVISTA DA INSTALAÇÃO A N O 1 - N º 01 Gás, hidrossanitária, elétrica, eletromecânica, HVAC, fotovoltaica, incêndio, dados e manutenções EDITORA Parâmetro para o setor Sindinstalação apresenta fórmula paramétrica para servir de base na correção de contratos entre instaladoras e seus clientes MERCADO INSTALAÇÕES DE GÁS exigem atenção em torno da qualidade e segurança DESTAQUE AR-CONDICIONADO A importância da manutenção para os condicionadores de ar ENTREVISTA SILVIO VALDISSERA fala sobre as últimas ações do Sindinstalação

Revista da Instalação - Edição 01 - Abril de 2016

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Índice| Edição 01 | Abril 2016

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Matéria de CapaSindinstalação apresenta ao mercado uma fórmula paramétrica desenvolvida pela FGV que servirá de base para a correção de contratos entre as instaladoras e seus clientes. Indicador traz vantagens para ambas as partes.

EntrevistaJosé Silvio Valdissera, presidente do Sindinstalação, faz um balanço das últimas iniciativas do sindicato e fala sobre a importância da entidade na defesa das causas das empresas instaladoras.

DestaqueManutenção preventiva periódica de aparelhos de ar-condicionado pode evitar paradas repentinas e gastos elevados em correções emergenciais.

MercadoNúmero de instalações de gases combustíveis cresce no Brasil, principalmente na parte de gás natural. No entanto, nem todas as empresas instaladoras prestam serviços de bom nível técnico no setor.

40 DestaquePrograma Qualinstal estimula a certificação de empresas instaladoras e de serviços que atuam nas áreas de elétrica, hidrossanitária, solar, de gases combustíveis, prevenção contra incêndios e telecomunicações.

EventoFabricantes de louças e metais sanitários aproveitam a 14ª edição da Expo Revestir para divulgar produtos e incrementar negócios.

Sempre aqui■ 05 Editorial

■ 10 Notas

■ 36 Espaço Sindinstalação

■ 34 Abrinstal

■ 35 Abrasip

■ 36 Abrasip

■ 37 HBC

■ 62 Artigo

■ 64 Produtos

■ 66 Link / Agenda

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editorialexpediente

Diretor de Redação | | Diretor

ano 1 • nº 01 • abril'16

Publicação mensal da HMNews Editora e Eventos, com circulação nacional, dirigida a executivos de empresas ligadas aos setores de instalações de elétrica, gás, hidrossanitária, energia solar e foto-voltaica, HVAC, incêndio, dados, sistemas prediais e de instalações eletromecânicas, e de associações de classe, dirigentes de sindicatos patronais e laborais, órgãos públicos, construtoras, agentes do Siste-ma ‘S’ e profissionais que militam na área de instalações no Brasil.

Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e colaboradores

não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus edito-

res. A Revista da Instalação não se responsabiliza pelo conteúdo dos

anúncios e informes publicitários. Informações ou opiniões contidas

no Espaço SindInstalação são de responsabilidade do Sindicato. Não

publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reservados. Proibida

a reprodução total ou parcial das matérias sem a autorização escrita

da HMNews Editora, assinada pelo jornalista responsável. Registrada

no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa.

Fundadores: Marcos OrsolonHilton Moreno

DiretoriaHilton MorenoMarcos Orsolon

Conselho EditorialHilton Moreno, Marcos Orsolon, José Silvio Valdissera, José

Antonio C. Bissesto, Carlos Frederico Hackerott, Marcos Antonio Paschotto, Cristiano da Silva Pereira Benvindo, Luiz Antonio Alvarez, Gabriel Treger, Vítor José Ronchetti, Nelson Gabriel Camargo, Ivan Machado Terni, Ramon Nicolas Olmos, Odil Porto Júnior, Adeilton Bomfim Brandão e José Carlos Carraro.

redaçãoDiretor de redação: Marcos Orsolon

Editor: Paulo MartinsFotos: Ricardo Brito

Jornalista responsável: Marcos Orsolon (MTB nº 27.231Colaborou nessa edição: Érica Munhoz

Departamento ComercialExecutivos de Vendas: Cecília Bari, Willyan

Santiago, Júlia de Cássia Barbosa Prearo, João Guilherme Aguiar e Rosa M. P. Melo

Gestores de EventosPietro Peres e Décio Norberto

Gestora administrativaMaria Suelma

Produção Visual e GráficaEstúdio AMC

impressãoCoan Gráfica e Editora

Gestor de Mídias DigitaisRicardo Sturk

Contatos GeralCaixa Postal 75.002 - CEP 09521-970

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redaçã[email protected]

Fone: +55 11 4746-1330

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Fechamento Editorial: 05/04/2016Circulação: 12/04/2016

Marcos orsolon

Hilton Moreno

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Depois de meses de trabalho árduo, finalmente apresentamos ao mercado a primeira edição da Revista da Instalação. O veículo, que tem distribuição gratuita, circulação nacional e periodicidade mensal, é fruto de uma parceria entre a HM-News Editora, responsável pela edição, comercialização e publicação da revista, e o Sindinstalação-SP, que a escolheu para ser seu órgão oficial de comunicação.

A Revista da Instalação nasce para ser um fórum de discussões desse importan-te setor, para levar informação de qualidade ao mercado e aproximar todos os elos dessa imensa cadeia, incluindo instaladoras, construtoras, fabricantes, profissionais, agentes públicos e entidades de classe. Vamos dar voz e visibilidade a este mercado.

E quando falamos em instalações, nos referimos às suas mais variadas formas quando olhamos para uma edificação, seja ela residencial, comercial ou industrial. Entre outros, em nossas reportagens vamos abordar temas relacionados às insta-lações de gases, ar comprimido, água fria e quente, esgoto, vapor, aquecimento de água e do ambiente, drenagem, irrigação, eletricidade, iluminação, montagem eletromecânica, HVAC, microgeração fotovoltaica e eólica, prevenção, detecção, alarme e combate de incêndio, dados, automação, segurança patrimonial e as ma-nutenções de todos esses sistemas.

Em outras palavras: FINALMENTE A ÁREA DE INSTALAÇÕES PASSA A TER, NO BRASIL, UM VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO 100% VOLTADO PARA A SUA REALI-DADE E SUAS NECESSIDADES!

O que nos alegra é que, já nessa primeira edição, várias empresas, profissio-nais e especialistas da área de instalação entenderam a nossa proposta editorial. Claro que o trabalho está apenas no início e que ainda há muito para ser feito. Temos um longo caminho pela frente e muitos amigos, leitores e colaboradores para conquistar.

Nesse processo, a participação de todos que atuam nesse mercado é funda-mental. Mandem suas sugestões, façam suas críticas, enfim, sintam-se em casa, pois a Revista da Instalação é de todos nós.

Boa leitura!

Finalmente, o lançamento!

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EntrEvista| José Silvio Valdissera

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A união faz a força. A frase já está um tanto batida, caiu no lugar comum, mas tem seu fundo de verdade. E, em tempos de crise econômica e caos na política, faz mais sentido do que nunca, especialmente quando

falamos a respeito de um sindicato. Próximo de completar 70 anos de atividades, o Sindinstalação – Sindicato da Indústria da Instalação – SP se mantém ativo e atento às necessidades de seus associados. Mais que isso, tem promovido ações rele-

De portas abertasvantes nos últimos meses, cujo foco principal é fortalecer as instaladoras. Na entrevista que segue, José Silvio Val-dissera, presidente da entidade e delegado representante FIESP Efetivo, fala um pouco sobre essas iniciativas, destaca a importância do Sindinstalação na defesa das causas das empresas do setor e explica os fatores que levaram o sindi-cato a se posicionar a favor do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

EntrEvista a Marcos orsolon

Qual a importância do Sindins-talação no dia a dia de seus as-sociados?A função maior do sindicato, o motivo da sua existência, é tentar abraçar to-das as causas que facilitem a vida das empresas do setor que, no caso, são as empresas de instalações elétricas, hidrossanitárias, gás, dados, HVAC, eletromecânicas, fotovoltaicas, incên-dio e manutenções em geral. E isso ocorre em diversas frentes, incluindo a trabalhista, tributária, normativa, ju-rídica, para termos uma concorrência mais justa no setor. Por exemplo, um desafio constante é procurar equalizar as empresas associadas ao sindicato. Temos que ter a consciência de que, entre si, as empresas devem concorrer em torno dos mesmos objetivos, quer dizer, ter preocupação com a qualida-de do serviço prestado, com a saúde e o bem-estar dos funcionários, com a segurança na obra, enfim, são aspec-tos que acabam incidindo no preço do serviço. Mas quando se concorre com empresas que não cumprem essas exi-gências, ou que nem tributariamente são saudáveis, a concorrência não é justa. Há situações, inclusive, em que o contratante nem pensa em contra-tar esse tipo de empresa, mas ele a

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Entrevista com autoridades e profissionais do setor.

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interview with authorities and professionals of the sector.

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Entrevista con autoridades y profesionales del sector.

EntrEvista

José Silvio Valdissera, president of Sindinstalação, talks about the actions of the Syndicate on behalf of its members, the initiatives to defend the interests of the installation companies and the impeachment process of President Dilma Rousseff.

José Silvio Valdissera, presidente de Sindinstalação, habla sobre las acciones de lo sindicato en nombre de sus miembros, las iniciativas en defensa de las causas de las empresas de instalación y el proceso de impedimento de la presidente Dilma Rousseff.

usa para brigar por preço. Então, nes-sa questão o objetivo do sindicato é trabalhar para nivelar a concorrência por cima, ter instaladoras que atuem da mesma forma, nas mesmas condi-ções de competitividade, sejam elas pequenas, médias ou grandes. Todos têm que ter a preocupação de ofere-cer um serviço de qualidade.

Até que ponto fazer parte da Fiesp ajuda o Sindinstalação a defender as causas do setor?A todo, 135 sindicatos fazem parte da Fiesp e o nosso é um deles. E isso ajuda muito no nosso dia a dia, pois a estrutura da Fiesp é excelente. Por exemplo, nessa estrutura tem o Sesi, para a formação educacional de base dos filhos dos trabalhadores, tem o Senai para a formação profissional, dentro dos vários departamentos da Fiesp há todo tipo de informação, quer dizer, tem departamento econômico, jurídico, de normas, enfim, trata-se de uma grande estrutura que está aberta ao sindicato e seus associados. Mas que muita gente desconhece. E como ter acesso a tudo isso? Participando do dia a dia, da vida do sindicato. São muitos benefícios para o associado.

Uma ação recente do Sindinsta-lação foi o lançamento de uma fórmula paramétrica para ser uti-lizada no reajuste de contratos. O que levou o sindicato a desenvol-ver essa fórmula e qual sua im-

portância para as instaladoras?As instalações dentro da obra, sejam elas de elétrica, hidráulica, gás e afins, são chamadas por nós como ‘cami-nho crítico’. Isso porque as instalações abrem frentes de trabalho para outras atividades. Qualquer planejamento de obra passa pelos serviços de instala-ções, que precisam ser bem planeja-das e executadas, inclusive dentro do cronograma. E aí tem um detalhe: as instalações têm um peso que varia de 12% a 20% do valor total da obra, dependendo do perfil e das condições da mesma. Ou seja, é um item muito importante no financeiro de uma obra.

No entanto, as instalações são um pou-co descoladas dos materiais de cons-trução (no que se refere à evolução dos preços). Então, o Índice Nacional de Custo da Construção, ou mesmo o CUB, espelham a realidade do todo da obra, mas não especificamente as ins-talações. E as instaladoras sofrem mui-to com essa variação dos índices. Por exemplo, o cobre é muito importante no nosso setor, mas tem pouca influ-ência na estrutura de uma edificação. O petróleo também, quer dizer, usamos muitos materiais que são derivados do petróleo. Nesses dois casos – cobre e petróleo – o preço é internacionaliza-

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EntrEvista| José Silvio Valdissera

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do, em dólar, enfim, tem um peso re-levante para nós. Em função dessa si-tuação, há muito tempo tínhamos essa vontade de ter uma análise de preços mais fiel à realidade das empresas do nosso setor. E uma condição para se criar um índice, ou uma fórmula pa-ramétrica, como fizemos, é que o tra-balho fosse feito por uma instituição que tenha respeito nacional, acima de qualquer suspeita. Daí surgiu a ideia de procurar e contratar a Fundação Getú-lio Vargas (FGV), que já elabora a maior parte dos índices setoriais do mercado.

Em que consiste essa fórmula paramétrica?A fórmula paramétrica nos foi propos-ta pela FGV. Nela, são pesquisados os principais insumos das instalações, identificando quanto cada um deles pesa nos custos das empresas insta-ladoras. A partir daí, são utilizados alguns índices já existentes de ou-tras pesquisas da FGV, que indicam a evolução dos preços desses insumos. Tudo é ponderado dentro da forma

paramétrica, de modo que se chega a um percentual de evolução dos cus-tos que refletem com mais precisão a realidade de nosso mercado.

Como ela será aplicada?Sabemos que essa fórmula espelha a nossa realidade. Mas sabemos das di-ficuldades em conseguir o apoio dos contratantes para que eles a utilizem em seus contratos com as instaladoras. Isso poderá ocorrer no futuro, mais no longo prazo, mas é uma luta difícil, pois envolve uma mudança cultural. Sem contar que eles já estão habituados a usar o INCC para reajuste de pre-ços nos contratos de vendas dos seus produtos. De qualquer forma, para nós, instaladores, é uma ferramenta muito útil para acompanhar o que está acon-tecendo em cada contrato, no dia a dia. A instaladora tem como comparar o re-ajuste recebido pelo INCC com a corre-ção mais real de custos, através da fór-mula paramétrica, que é mais realista. Há outra situação em que fica evidente a utilidade da fórmula. Quando uma empresa participa de uma concorrência que se arrasta por meses, ou quando a concorrência é suspensa e volta após um ou dois anos, ela é uma maneira de reajustar os preços de forma mais rápi-da. As vantagens são várias e estamos trabalhando para que, já no segundo semestre, as instaladoras possam con-tar com essa fórmula paramétrica, que será atualizada mensalmente.

Outra ação importante do Sin-dinstalação é a realização do Prêmio Masterinstal. Qual a pers-pectiva esse ano?Vamos para a 11ª Edição do Maste-rinstal, que deverá ocorrer na última semana de outubro. Esse evento já faz parte da agenda de todos os execu-tivos e departamentos de marketing das empresas do setor. Ele virou uma referência e um ponto de encontro desse pessoal, o que nos deixa muito

felizes. O Masterinstal foi criado para premiar as boas práticas do setor, sejam elas técnicas, de normas, se-gurança, projetos, execução, fabrica-ção, enfim, esse é o primeiro objetivo. Mas ele vai além, pois também é uma oportunidade para a confraterniza-ção do pessoal, para fazer network, quer dizer, o público é formado por fabricantes, projetistas, instaladores e alguns contratantes (construtoras). Então, as horas após a premiação, de confraternização, têm esse caráter de rever amigos e, muitas vezes, até surgem oportunidades de negócios.

Para finalizar, gostaria de saber a posição do Sindinstalação no atual momento econômico e po-lítico vivido pelo País?Como disse, o Sindinstalação é um dos 135 membros da Fiesp e tem um excelente relacionamento com a en-tidade. Então, tudo o que fazemos no Sindinstalação é reflexo desse re-lacionamento. E a Fiesp, assim como o Sindinstalação, são entes políticos, porém, apartidários. Nosso partido é o povo brasileiro. São instituições só-lidas, economia sólida, regras sérias e que possam ser cumpridas por todos, enfim, essas são nossas bandeiras. E a Fiesp, por unanimidade, desde de-zembro passou a apoiar o processo de impeachment da presidente Dil-ma Rousseff, desde que ele seguisse as normas constitucionais estabeleci-das. Isso não porque é o PT, a Dilma, não é nada pessoal. Mas porque hoje, nossa mandatária maior perdeu a con-fiança do povo brasileiro, do empresá-rio brasileiro e até no exterior. Perdeu a governabilidade. E o Brasil não pode esperar. Já estamos há mais de um ano em crise, sem a nação andar, sem de-cisões positivas que melhorem o am-biente, enfim, por isso o Sindinstala-ção também votou a favor do apoio ao processo de impeachment dentro das bases legais.Fo

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NOTAS

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Club

Ações e novidades dos players do setor.

Activities and news from main sector players.

Actividades y noticias de los principales actores del sector.

NOTAS

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NOTAS

Qualificação profissional

Projeto estruturanteA Companhia de Gás de São Paulo (Comgás)

apresenta ao mercado uma solução que viabiliza a chegada de gás natural a municípios por onde ainda não passa uma rede de gasodutos. A iniciati-va, chamada de “Projeto Estruturante”, está sendo aplicada em Campos do Jordão (SP), primeiro mu-nicípio na área de concessão da Comgás a rece-ber os benefícios desse tipo de projeto em diversos segmentos (industrial, comercial e residencial). O investimento, de cerca de R$ 80 milhões, está per-mitindo o atendimento da cidade sem que tenha sido necessário instalar um gasoduto interligando a rede existente em Taubaté ao município.

O Projeto Estruturante foi iniciado em Campos do Jordão no segundo semestre de 2015, a partir de uma parceria com a Prefeitura. A Comgás ins-talou uma unidade de abastecimento na entrada da cidade e começou a construir uma rede de tu-

bulações ao longo das principais vias locais até o Capivari. O carregamento da unidade de abasteci-mento é feito por caminhões específicos, que trans-portam o gás natural comprimido (GNC) a partir de uma base em Itatiba. Em Campos do Jordão, o GNC é descomprimido, tem sua pressão reduzida e, na sequência, é distribuído aos clientes. Entre as aplicações do gás natural que estarão disponíveis estão a cocção, a calefação de ambientes, a gera-ção de vapor e o aquecimento de água para banho.

“Estamos sempre buscando formas de levar gás natural a mais clientes, expandindo para outros mu-nicípios e distritos industriais, mesmo em localidades onde ainda não temos rede. E o projeto estruturante representa uma solução sob medida para atender a demandas em municípios com essas características”, afirma o diretor Comercial de Expansão e Relacio-namento com o Cliente da Comgás, Marcus Bonini.

O Qualisol Brasil - Programa de Qualificação de Fornecedores de Produtos e Serviços para Sis-temas de Aquecimento Solar, entra em uma nova etapa em 2016, em que certificará seus partici-pantes junto ao Senai.

Até o ano passado, apenas empresas podiam aderir ao Programa Qualisol Brasil. Para esta nova fase, o programa foi reorganizado em qua-lificações distintas de fabricantes, revendedores, projetistas e instaladores para garantir, além da fabricação, a utilização e instalação perfeita do equipamento.

“Os produtos são desenvolvidos com a garantia da mais alta tecnologia e rigorosos processos de qualidade na fabricação que obedecem às exigên-cias do Inmetro, também empresas de revenda de produtos certificados, além de profissionais, enge-nheiros, arquitetos e projetistas que atuam com um escopo de trabalho qualificado para projeto e di-mensionamento, bem como instaladores treinados dentro das especificidades do programa”, esclare-ce Amaurício Gomes Lúcio, presidente do DASOL – Departamento Nacional de Energia Solar Térmi-ca da Abrava (Associação Brasileira de Refrigera-ção, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento).

Em breve, a certificação será realizada pelo Se-nai aos profissionais que se submeterem às provas prática e teórica e atingirem pontuação mínima exigida. Num futuro próximo, as empresas também deverão possuir um número mínimo de profissio-nais certificados para fazerem parte do programa. “Sem dúvida, vemos que com a competência e re-conhecimento de uma instituição como o Senai, tanto as empresas como os profissionais certifica-dos terão muito mais força no mercado, pois este é um grande diferencial”, acrescenta Amaurício.

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Construído em Jaguariúna (SP), o novo Centro de Transmissão deve entrar em

testes no primeiro semestre de 2016.

SKY ergue o maior e mais moderno Centro de Transmissão do país com apoio da Engemon

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Com investimentos que superam R$ 1 bilhão, a SKY está cons-truindo o maior e mais moderno Centro de Transmissão do Brasil.

A obra está sob o comando da Engemon, empresa brasileira especializada em enge-nharia civil e elétrica, e deve ser entregue no segundo quadrimestre de 2016.

“A construção e montagem do Centro foram concebidos através de premissas cri-teriosas de redundância de sistemas para assegurar operação ininterrupta dos servi-ços”, afirma Carlos Nomura, diretor de en-genharia da Engemon. Ele revela que a SKY optou pela modalidade turn-key (chave na mão), sistema em que a companhia contra-ta uma única empresa para a construção, montagem, e fornecimento de equipamen-tos de missão crítica, como Geradores, UPS, Ar Condicionado, até a entrega da obra.

“O Centro de Transmissão permitirá à SKY oferecer para nossos clientes de todo o território nacional, um serviço cada vez mais moderno e robusto”, afirma Luís Otavio Marchezetti, diretor de engenharia da SKY.

ObraDe acordo com Nomura, da Engemon,

os cuidados começaram na conferência dos projetos recebidos. “Tivemos um cuidado muito especial na conferência da fundação das bases de antenas de transmissão”. No térreo, onde se localiza a área técnica, en-contram-se quatro salas de equipamentos (MER) e mais duas para datacenters. O pré-dio, conta com cerca de 17 mil m² de área

construída. Já o piso elevado foi instalado em todos os pavimentos. “Há passagens de infraestruturas redundantes internas e externas, para o de falha ou manutenção em alguma rede principal”, lembra ele. A Engemon é responsável pelas instalações de infraestrutura de missão crítica no em-preendimento, incluindo elétrica de potên-cia, ar condicionado de conforto e precisão, hidráulica, telecom, sistemas de detecção e combate de incêndio; supressão por gás NOVEC 1230, sistema de BMS, Controle de acesso e CFTV. Já a aquisição e instalação de racks, equipamentos de TI, transmissão e antenas é de responsabilidade da SKY.

“Nesse tipo de empreendimento, a in-fraestrutura elétrica e de ar condicionado são fundamentais, já que os datacenters e equipamentos de transmissão não podem parar”, afirma o engenheiro da Engemon. Por conta disso, os dois sistemas têm cuida-dos redobrados, que são complementados pelo sistema de supervisão predial (BMS).

Um conjunto de cinco grupo gerado-res de missão crítica dará suporte em caso de queda de energia proveniente da rede elétrica da concessionária. Além disso, um segundo sistema atenderá a área adminis-trativa, em caso de necessidade.

No caso da área técnica, o ar condi-cionado é configurado para ter redundân-cias de linhas de alimentações e retorno de água, complementado com um tanque de termoacumulação para armazenamento de água gelada. Outro ponto fundamental é a proteção contra incêndio. O tanque de

água de reserva de incêndio possui 444 m³. Além dos sistemas de hidrantes, de sprinkler convencional (dispositivo contra incêndio) e de detecção de fumaça, serão ainda instalados sistemas de sprinkler dry--pipe (seco), de pré-detecção e de combate a incêndio com gás Novec 1230. 

Bases das antenasO terreno abriga também bases para

antenas de transmissão e recepção. Foram feitas sondagens pela Engemon que de-tectaram, por conta do solo argiloso, a ne-cessidade de se fazer 16 estacas profundas (15m) em cada uma das bases das antenas de transmissão – que pelo projeto original, não estavam previstas. “Uma antena de transmissão não pode sofrer quaisquer des-vios de apontamentos para  o satélite. Para ter uma ideia da precisão, caso a antena so-fresse uma inclinação indevida da base na ordem de 1º , o erro de apontamento seria de mais de 700 km”, finaliza ele.

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NOTAS

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Novo gerenteA PoloAr Ar-Condicionado, uma das maio-

res empresas do setor de climatização e refri-geração de ar do Brasil, anuncia a contratação de Jorge Miranda como seu novo gerente Co-mercial. Com mais de 20 anos de experiência no mercado, o profissional tem passagem por empresas como Springer Carrier, Coca-Cola, Mi-dea Carrier e Ambient air.

“Estou feliz por ser parte da família PoloAr, que é uma empresa brasileira de grande tradi-ção. Espero com minha experiência contribuir ainda mais para sua estratégia de crescimento programada para este ano. Queremos com nosso trabalho buscar todas as oportunidades possí-veis para aumentar ainda mais nossas vendas”, declara Jorge Miranda.

Certificações atualizadas

Com objetivo de garantir o cumprimento de todas as normas relacionadas à segurança e elevar ainda mais seus padrões de qualidade, a Engemon, empresa brasileira especializada em engenharia civil e elétrica, acaba de atualizar todas as suas certificações.

“Sabemos da importância de mantê-las constantemente em dia, refletindo a aderência da Engemon às leis e às tecnologias vigentes e acompanhando o desenvolvimento humano e social dos nossos funcionários, clientes e outros stakeholders”, explica Marco Alberto da Silva, presidente da Engemon.

Foram atualizadas quatro certificações: a SA 8000, ISO 9001, ISO 14001 e ISO 18001. A SA 8000, por exemplo, é uma certificação que in-centiva as organizações a desenvolver, manter e aplicar práticas socialmente aceitáveis no lo-cal de trabalho. Ela aborda questões como tra-balho escravo e infantil, saúde e segurança do trabalho, liberdade de associação e negociação coletiva, discriminação, práticas disciplinares, jornada de trabalho, remuneração e sistemas de gerenciamento. Além de definir normas de trabalho em todo o mundo, a SA 8000 também contempla acordos internacionais, incluindo as convenções da Organização Internacional do Trabalho, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança.

“Consideramos essa certificação um dife-rencial, pois apenas 80 empresas brasileiras conseguiram conquistá-la. É um grande orgulho para a Engemon pertencer a este grupo seleto de companhias nacionais, pioneiras a aderir a uma norma tão importante”, afirma o executivo.

Eletroposto inauguradoA Neosolar Energia, em parceira com a AZ

Energy e Schneider Electric, inaugurou em seu novo Centro de Treinamentos um eletroposto com carregador de carro elétrico EVLINK. A ini-ciativa celebra uma parceria de longa data entre as marcas em iniciativas que apoiam a transição para uma economia de baixo carbono, um dos principais pilares da sustentabilidade.

“O principal objetivo é disponibilizar mais uma alternativa para recarga de carros elétricos e híbridos em espaço público na cidade de São Paulo, estrategicamente localizado na região do Paraíso, próximo à Avenida 23 de Maio”, afirma Fabiana Galvão, especialista em Sustentabilida-de da Schneider.

De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a frota de carros elétri-cos no Brasil dobrou nos últimos dois anos. Em 2013, eram 2,2 mil unidades; agora são 4,7 mil, já levando em conta as vendas até 31 de julho de 2015. “O custo do abastecimento do carro elétrico é bem inferior, além de ser uma opção totalmente sustentável, que reduz a poluição sonora e do ar”, afirma Junior Miranda, diretor da AZ Energy, empresa especializada em inteli-gência energética.

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NOTAS

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Segurança contra incêndioAs principais entidades de segurança e enge-

nharia do País estiveram presentes no lançamento do Programa de Certificação de Segurança contra Incêndio, que aconteceu no dia 15 de março, em São Paulo (SP). Promovido pela UL, multinacional norte-americana do setor de inspeções, ensaios e certificação de produto, o evento contou com a participação de mais de 280 pessoas e ofere-ceu um dia de debate sobre segurança para este mercado, abordando temas como: normatização, indústria de sprinklers no Brasil, proteção à vida em risco, licenciamento de edificações e áreas de risco, certificação, qualidade dos sistemas insta-lados de proteção contra incêndio, entre outros.

“O evento foi um marco para a UL no Brasil. Reunimos os principais players do mercado para

buscar soluções eficientes e promover uma mu-dança de paradigma no mercado sobre a neces-sidade de certificações compulsórias e normas mais rígidas em equipamentos e processos que envolvem o segmento de proteção e combate a incêndio, visando garantir a segurança das pes-soas em casa e no trabalho, que é uma das mis-sões da UL no mundo”, afirmou Álvaro Theisen, diretor presidente UL Brasil.

Atuando neste segmento no Brasil desde 2014, a UL vem trabalhando no Programa de Cer-tificação de Segurança contra Incêndio há cerca de um ano e meio e envolveu em torno de 400 de seus engenheiros no projeto, que tem como objetivo ser expandido também para outros paí-ses da América Latina.

“A UL trabalha pela segurança do mundo des-de 1894, por isso o foco principal do programa é continuar garantindo a segurança das pessoas ao conscientizá-las da importância das certificações voluntárias, além de provocar os órgãos públicos para que estas certificações também passem a ser compulsórias para diversos produtos utilizados no setor”, comentou Alfredo Ramírez, gerente de re-gulação da UL.

As diversas palestras do evento colocaram em debate questões como a normatização de sistemas de segurança ativa, como alarmes, hidrantes, extin-tores e também de segurança passiva, entre eles revestimentos e acabamentos, que podem retardar e até mesmo impedir a propagação das chamas até a chegada da equipe de bombeiros. Outro ponto importante foi a discussão para tornar compulsória a certificação de equipamentos como sprinklers e centrais de alarme, que detectam fumaça, tempe-ratura e até mesmo vazamentos de gás.

Os palestrantes ainda salientaram não só a importância das certificações para garantir a segurança, como também a competitividade de mercado que as certificações e a convergência re-gulatória podem trazer ao Brasil. “Antes de 2008 não tínhamos importação de bicos sem certifica-ção e hoje somente 30% dos produtos importados são certificados. Este dado é preocupante e por isso precisamos garantir a certificação de produ-to e tornar também compulsório”, acentuou João Carlos Wollentarski Júnior, presidente da ABSpk.

Fotos: Divulgação

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Após três décadas de

atuação, HIDRELPLAN

se destaca no mercado

através do trabalho

focado na qualidade dos

serviços prestados e

nas práticas em torno da

sustentabilidade.

Qualidade como diferencial

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ação

Há 30 anos no mercado, a HIDRELPLAN está estruturada para prestar serviços técnicos nas áreas de instalações elétri-

cas, hidráulicas, sanitárias, de gás, mecâ-nicas e civil, em edificações residenciais e comerciais. As principais praças de atu-ação da empresa são os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e o Distrito Federal.

QualidadeUm dos diferenciais da companhia

no mercado é o seu compromisso com a qualidade dos serviços prestados. Para isso, investe constantemente na forma-ção, atualização e qualificação de seus colaboradores, de modo que os mesmos executem serviços de altíssimo nível em todos os seus segmentos de atuação.

QualinstalOutra iniciativa que ratifica o com-

promisso da empresa com a qualidade é que, há anos, a HIDRELPLAN é certi-

ficada pelo Programa Qualinstal (Siste-ma de Avaliação da Conformidade de Empresas e Instalações) nos segmentos de elétrica, hidráulica, incêndio e gás.

Nesse programa, a companhia rece-be acompanhamento constante da Fun-dação Vanzolini, instituição privada com mais de 40 anos de mercado, que é res-ponsável pela realização de auditorias permanentes que confirmam o alto nível do trabalho prestado pela HIDRELPLAN.

SustentabilidadeA atenção com o meio ambiente e

com as tendências de sustentabilidade também faz parte do dia a dia da em-presa. Hoje, a HIDRELPLAN tem exper-

tise em obras com Certificação LEED, sistema internacional de certificação e orientação ambiental para edificações, utilizado em 143 países, cujo intuito é incentivar a transformação dos projetos, obra e operação das edificações, sem-pre com foco na sustentabilidade de suas atuações. Uma das obras recentes executadas pela HIDRELPLAN com esta certificação foi o edifício sede da Ode-bretch, em São Paulo (foto).

Alguns dos principais clientes

Rossi ResidencialVia Engenharia

Odebrecht

Informe Publicitário

F. (11) 5533-1214 - [email protected] - www.hidrelplan.com.br

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Matéria de Capa| Indicador para a correção de contratos

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por MarCos orsolon

Novo parâmetro para a correção de contratos

Depois de muito trabalho em parceria com a Fundação Getúlio Vargas,

Sindinstalação apresenta ao mercado uma fórmula paramétrica para servir de

base às correções de contratos entre as instaladoras e seus clientes.

Sindinstalação introduces to the market a parametric formula that will be useful for the installation companies to adjust the contracts between them and the contractors. But, in order to use this resource, it is necessary to explain in more detail its advantages for companies.

Sindinstalação presenta al mercado una fórmula paramétrica que formará la base para que las empresas de instalación puedan ajustar sus contratos de servicio con los contratistas. Pero, para que ese recurso sea adoptado, es necesario explicar en detalle sus ventajas para las empresas.

Em qualquer ramo de atividade, estipular preços justos, competitivos e que reflitam a realidade dos serviços prestados é condição de extrema importância para o sucesso e evolução dos ne-

gócios. Da mesma forma, buscar mecanismos de correção de contratos que correspondam à evolução dos custos, com o maior nível de fidelidade possível, também é fun-damental, especialmente em situações em que a parceria é de médio ou longo prazo.

Afinal, é essa correção que vai garantir que a empre-sa contratada não ‘perca dinheiro’ com o passar dos me-ses e anos e que a contratante, de outro lado, não pague além do que imaginava. Em outras palavras, o indicador de reajuste de um contrato, seja ele qual for, deve ser justo para os dois lados, de modo que todos fiquem satisfeitos.

Atenta à necessidade das instaladoras terem à disposi-ção um indicador que fosse referência para o reajuste dos contratos com seus clientes, com alto nível de fidelidade

Page 18: Revista da Instalação - Edição 01 - Abril de 2016

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Matéria de Capa| Indicador para a correção de contratos

em relação à realidade do setor, a di-retoria do Sindinstalação-SP (Sindica-to da Indústria de Instalação - SP) foi à luta. E, depois de anos de trabalho, acaba de apresentar ao mercado uma fórmula paramétrica, desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE), que está 100% voltada para esta área.

Como explica José Antonio Bis-sesto, diretor-executivo do Sindinsta-lação, a iniciativa visa permitir que as empresas de instalação tenham uma melhor gestão de seus contratos, com orçamentos mais equilibrados e par-ticipação justa nas licitações. “O Sin-dinstalação ouviu as suas associadas e identificou a necessidade de um pro-jeto que viabilizasse conhecer a varia-ção dos custos dos insumos inseridos nas obras de instalações. Esse projeto evoluiu, até a criação de uma fórmula paramétrica que permite se chegar a um índice mensal destas variações”, comenta Bissesto, lembrando que, entre a ideia, a ação e a conclusão do trabalho, foram quase cinco anos. “In-cluídos aí a etapa de maturação e es-tudos feitos pela diretoria da entidade e associadas convidadas, que teve sua conclusão em janeiro de 2016”.

Além de alguns membros da dire-toria do Sindinstalação e dos especia-listas da FGV IBRE, responsável pela criação da fórmula paramétrica, par-ticiparam do trabalho os membros do Comitê Setorial de Instalações Eletro-mecânicas (GSEL) e várias empresas associadas do sindicato, que respon-deram uma pesquisa antes de se che-gar à fórmula.

Foram membros coordenadores: José Silvio Valdissera, presidente do Sindinstalação e sócio da Hidrelplan Engenharia e Comércio; José Antonio Bissesto, diretor-executivo do sindicato; Fernando Belotto, representante da Her-sa Engenharia e Serviços; Ivan Silva, da Sanhidrel Cimax Engenharia, e Ramon Olmos, da FR Instalações e Construções.

Ana Maria Castelo, economista da FGV IBRE, dá uma explicação de ordem prática em relação à opção pela fórmu-la, que tem a ver com os custos. Ela revela que o índice tem um custo bem maior (na comparação com a fórmula paramétrica) e exige um esforço muito grande de coleta de informações. Isso porque a questão não é apenas mon-tar o índice e uma cesta de produtos a ele relacionada. Há todo um processo após a sua criação em que, mensal-mente, há a necessidade de se coletar novas informações.

“Isso gera um trabalho grande e

um custo alto. Já na fórmula paramé-trica é um pouco diferente. Você cria uma cesta de insumos, assim como fa-

iniciativa visa permitir que as empresas de instalação tenham uma

melhor gestão de seus contratos, com orçamentos mais equilibrados e

participação justa nas licitações.José antonio Bissesto

SinDinStalação

Por que uma fórmula paramétrica e não um

índice setorial?

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ria para o índice, mas estabelece a cor-relação dessa cesta com os indicadores já existentes, que são alguns índices que a FGV já possui. Ou seja, você já tem esses índices prontos, o que eli-mina o trabalho de coleta. Essa é uma diferença muito significativa, que ex-plica o custo menor para se trabalhar com a fórmula paramétrica”, observa Ana Maria.

No caso particular da fórmula vol-tada para o mercado das instaladoras, a economista da FGV comenta que, o primeiro passo, foi elaborar em conjun-to com o Sindinstalação um trabalho para se chegar a uma cesta de insu-mos, que seriam correspondentes aos custos do setor.

Para este fim, se elaborou um ques-tionário que foi distribuído entre as em-presas instaladoras associadas ao sin-

dicato, que o responderam indicando, dado à sua estrutura de projeto, quais as ponderações de cada item daquela cesta, em seu caso particular.

“Recebemos as informações das empresas e foi feito um trabalho em que ponderamos, dentro da estrutura de cada instaladora, o peso de cada

tipo de obra (comercial, industrial e residencial). Depois, fizemos a pon-deração do resultado da empresa de acordo com a participação dela dentro do conjunto amostral. Ou seja, a gente tinha a relação dos insumos e o peso de cada um deles no que seria a cesta representativa dos custos do setor de instalações. Assim, criamos uma cesta média, onde temos os itens e o seu peso nos custos”, descreve Ana Maria.

Mas como identificar os percentu-ais de elevação de cada produto que compõe a cesta média das empresas instaladoras?

É nessa hora que entram os índices que a FGV já possui. “Uma vez estabe-lecida a cesta de insumos, temos como fazer as correspondências de cada item com os indicadores da FGV. Por exem-

A fórmula paramétrica representa um avanço enorme e um ganho tanto para as instaladoras, quanto para quem está contratando.

Equilíbrioa fórmula criada pela FGV

considera o peso de cada produto nos custos das instaladoras.

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Matéria de Capa| Indicador para a correção de contratos

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plo: na cesta estão os tubos e cone-xões de PVC. Eu tenho um índice da FGV, que é o INCC-DI (Índice Nacional de Custo da Construção), onde esse

componente aparece. Outro exemplo: fios e cabos de cobre. Tenho um item da FGV onde esse item também apare-ce, é pesquisado. Então, temos índices na FGV que nos permitiram estabele-cer correspondências com a cesta do Sindinstalação”, comenta Ana Maria.

E ela completa: “Eu tinha os pe-sos, estabeleci essa correspondência e pudemos montar uma série histórica, onde tivemos a oportunidade de fazer as comparações do índice resultante dessa fórmula paramétrica, com ou-tros indicadores. E o resultado foi mui-to interessante, porque as comparações mostraram que, de fato, se justifica ter

um indicador próprio para as instalado-ras, no caso a fórmula paramétrica. Isso porque há momentos em que a fórmula caminha mais próxima a outros índices setoriais, como o INCC-DI, mas há ou-tros em que, por conta do peso maior de alguns itens, há um descolamento. Então, a fórmula paramétrica dá uma maior aderência dos contratos aos cus-tos efetivos das empresas”.

Em outras palavras, chegou-se a uma fórmula customizada ao seg-mento de instalações. E, a partir do seu lançamento, que deverá ocorrer no segundo semestre desse ano, basta fazer o acompanhamento mensal. “A cada mês, quando os indicadores da FGV forem sendo divulgados, a gente terá os pesos da fórmula paramétrica

a fórmula paramétrica dá uma maior aderência dos contratos aos custos efetivos das empresas instaladoras.ana Maria Castelo FGV ibrE

tranSparênciaa correção dos contratos através da nova fórmula torna mais justa

a relação entre instaladoras e clientes.

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Cesta de insumos da fórmula paramétrica e seu peso nos

custos das instaladorasGrupo de produtos peso (%)

Acessórios de combate a incêndio (bicos, hidrantes, etc.) 3,03

Acessórios de fixação 2,63

Barramento blindado de alumínio 5,50

Barramento blindado de cobre 1,67

Bombas e sistemas de pressurização em geral 3,87

Conduletes e caixas em geral 2,07

Eletrocalhas, leitos e perfilados de aço 3,49

Eletrodutos de aço 3,32

Eletrodutos de PVC 1,40

Fios e cabos de cobre 15,44

Grupo gerador (caso seja utilizado) 3,67

Painéis de Média e Baixa Tensão 16,41

Tomadas e interruptores 2,26

Transformadores 5,11

Tubos e conexões de aço carbono 7,17

Tubos e conexões de aço inox 0,79

Tubos e conexões de cobre 4,07

Tubos e conexões de ferro fundido 2,54

Tubos e conexões de PVC 6,15

Válvulas, manômetros, etc. 2,70

Outros materiais 6,71

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e, com isso, conseguiremos chegar no que é a evolução mensal do segmen-to de instalações”, declara Ana Ma-ria, que destaca: “Isso representa um

avanço enorme e um ganho para to-das as partes envolvidas, tanto para empresas instaladoras, que terão um indicador que vai refletir melhor os

seus custos, quanto para quem está contratando, pois o contratante não tem interesse em ter um índice desco-lado da realidade”.

Nova etapa inclui divulgação da fórmula paramétrica

Uma vez definida a fórmula para-métrica, a tendência natural é que te-nha início um trabalho de divulgação

da mesma, que explique seu funciona-mento e suas vantagens para instala-doras e seus clientes. “É o trabalho de

convencimento das empresas que vão fazer os contratos. É explicar: olha, é melhor ter como indexador um índice que realmente reflita os custos seto-riais, do que outro que não significa muita coisa para as instaladoras” res-salta a economista da FGV.

Segundo José Antonio Bissesto, a fórmula desenvolvida pela Funda-ção Getúlio Vargas é de suma impor-tância para o setor, pois, além de ser correta, traz transparência durante as negociações entre as instaladoras e seus clientes.

Quanto à sua aplicação, o dire-tor-executivo observa que ela deve-rá ocorrer naturalmente, ao longo do tempo. Até porque, a atual situação de crise no País não favorece muito a sua adesão pelas empresas.“Como citei, trata-se de um trabalho pensa-do há cerca de cinco anos e, duran-te este período, a economia brasi-leira passou por várias nuances. Na atual conjuntura econômica, o mais importante não são os reajustes ou cada ator evidenciar seus percalços dificultando os negócios. Vivemos um momento em que, juntos, instaladora e cliente pactuam o melhor para os dois lados. O importante é cada qual saber a realidade de seus custos e tornar possível, com cautela, um bom serviço e contrato”, afirma o executi-vo do Sindinstalação.

No que tange à divulgação desse trabalho, Bissesto comenta que ela de-verá ocorrer a partir do mês de julho, tanto pelos meios de comunicação do Sindinstalação, quanto por outros ve-ículos de mídia.

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Mercado| Instalações de gases combustíveis

Foto: DollarPhotoClub

Qualidade dos serviços nas insta lações de gás precisa melhorarNúmero de instalações de gases combustíveis cresce

no Brasil, principalmente na parte de gás natural. No

entanto, nem todas as empresas instaladoras prestam

serviços de bom nível técnico no setor.

rePorTaGeM: MarcoS orSoLoN

Mesmo diante do período conturbado vivido pelo Brasil, onde as crises política e econômica interfe-rem negativamente nos negócios em praticamente todas as áreas, o mercado de instalações de gases

combustíveis - Gás Natural (GN) e GLP - tem registrado cres-cimento nos últimos anos.

Por um lado, o setor de GLP se mostra maduro no País, com presença em mais de 98% das residências brasileiras. Por outro, as redes de distribuição de GN, particularmente nos grandes

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Perfil de importantes setores do mercado, baseado em entrevistas com executivos, profissionais e usuários.

MercadoProfile of key market sectors, based on interviews with executives, professionals and users.

MarketPerfil de los sectores clave del mercado, basado en entrevistas con ejecutivos, profesionales y usuarios.

Mercado

Qualidade dos serviços nas insta lações de gás precisa melhorar

Number of fuel gas facilities grows in Brazil, mainly in the residential natural gas grid. However, industry experts warn that not every installation companies provide good technical services to sector.

Número de instalaciones de gas combustible crece en Brasil, principalmente en la red residencial de gas natural. Sin embargo, expertos de la industria advierten que no todas las empresas de instalación ofrecen servicios técnicos de buen nivel en el sector.

centros urbanos, avançam de forma significativa, o que explica o crescimento do mercado de gases combustíveis.

Tomemos como exemplo os números da Comgás (Compa-nhia de Gás de São Paulo), que abastece com GN os segmen-tos industrial, comercial, residencial e de energia (projetos de cogeração e termelétricas). Em 2015, a empresa adicionou mais de 1.200 quilômetros de rede, com a conexão de 113 mil novos clientes. Entre os projetos realizados, destaque para as expan-sões no bairro Campo Limpo, em São Paulo, e nos municípios de Jundiaí, Osasco, Guarulhos, Suzano, Santo André, Taubaté e São José dos Campos. Com o avanço, a empresa encerrou o ano com 1.573.696 clientes, dos quais 1.557.411 residenciais.

Um aspecto curioso é que a diversificação do uso do GN explica, pelo menos em parte, o crescimento do setor, e não apenas no Estado de São Paulo, mas em todo o Brasil. “Se o gás combustível era conhecido pela sua aplicação mais tradi-cional na cocção (uso do gás para preparação de alimentos em

fogões e fornos), o seu uso para aquecimento de água tem se tornado cada vez mais frequente nas novas edificações”, co-menta Alberto J. Fossa, diretor-executivo da Abrinstal – Asso-ciação Brasileira pela Conformidade e Eficiência de Instalações.

Obviamente, o maior uso do GN também explica o aumen-to no número de instalações, especialmente em residências. “A utilização mais tradicional e convencional do gás tem sido feita, historicamente, através dos cilindros de GLP, o conhecido botijão de cozinha P13. No entanto, com o desenvolvimento e penetra-ção do GN, as redes internas de distribuição de gás tiveram sua participação significativamente ampliada nas edificações residen-ciais. E com a utilização cada vez mais frequente do gás para o aquecimento de água, este número tem se ampliado também em edificações existentes, com a construção de novas redes internas de distribuição de gás”, destaca Fossa, que também é coordena-dor da ABNT CE09.402.02 – Comissão de Estudos de Instalações destinadas à utilização de gases combustíveis.

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Revista da instalaçÃO24

Mercado| Instalações de gases combustíveis

a resistência mecânica aliada à estanqueidade nas conexões são os elementos mais importantes nas instalações de gás.aLberTo FoSSa ABriNstAl

Evidentemente, para que o mercado de instalações de gases combustíveis, em especial o GN, siga avançando no Brasil, é preciso que as instalações sejam bem executadas e seguras. Mas, para que isso ocorra, os profissionais da área precisam conhecer bem os produtos à disposição, as opções de tecnologia e em que situa-ções cada uma pode ser utilizada.

Vamos começar, então, citando as di-ferentes tecnologias desenvolvidas para este tipo de instalação. Segundo Edson Moro, gerente-executivo de Ativos da Comgás, nas instalações internas são aceitas no Brasil tecnologias que apli-quem materiais como aço carbono, co-bre rígido e flexível, tubos multicamadas e polietileno – esse apenas no caso de trechos enterrados.

Com mais detalhes, Alberto Fossa faz um histórico dessas tecnologias. Segundo ele, historicamente, os tubos de aço e co-nexões de ferro maleável dominaram por

anos esse tipo de instalação. Isso em fun-ção da experiência, em diversos países, do uso do gás combustível na indústria e em instalações de distribuição, que uti-lizavam este tipo de tecnologia.

Mas, gradativamente, o cobre com conexões soldadas foi ocupando o espa-ço dos tubos de aço. Em parte, em função da facilidade de manuseio e agilidade no processo de execução das soldas. “Jun-to com os tubos de aço inox corrugados, essas tecnologias ainda são dominantes na maioria dos países. O aço ainda tem garantido seu papel, particularmente em situações onde a robustez mecânica é uma necessidade (caso do Japão, em fun-ção da ocorrência de terremotos); o aço inox corrugado em trechos de distribui-ção interna, particularmente em constru-ções típicas americanas de dry-wall; e o cobre é usado em larga escala em toda a Europa e outros países”, comenta Fossa, que completa: “Mais recentemente, tem avançado as soluções de conexões de cobre por sistemas de compressão (caso da França e Alemanha), visando agilida-de no processo de instalação.

Quanto aos tubos conhecidos como multicamadas (como o PEX-AL-PEX), Fossa revela que eles surgiram na Ho-landa para sistemas de água quente e, em alguns países, começaram a migrar para servir de solução na condução de gases combustíveis. “Ainda é uma tec-nologia pouco conhecida, que tenta se firmar com base na questão de custo e agilidade na instalação. Diversas tecno-logias estão disponíveis, particularmente

considerando-se a questão do sistema de conexão, mas não se pode dizer que exista um tipo de produto dominante”.

E quais os produtos mais utilizados no Brasil em instalações internas?

“Atualmente, o cobre e os tubos multicamadas são os mais aplicados, principalmente pela praticidade na ins-talação”, responde Edson Moro, que fala um pouco mais sobre as aplicações de cada tecnologia: “Com restrição a trechos enterrados, o polietileno é ins-talado do lado de fora da edificação, li-mitando sua aplicação a ramais internos. Já as tecnologias com materiais rígidos apresentam desvantagem na execução da instalação, decorrente dos trechos em curvas, com necessidade de conexões e uso de solda. O uso de tecnologias com materiais maleáveis e flexíveis traz, na-turalmente, leveza e redução do número de conexões, mas com necessidade de ferramentas especiais para configura-ção das curvas e fixação da instalação”.

Há diferentes tecnologias para as instalações de gás

Para que o mercado de

instalações de gases combustíveis

siga avançando no Brasil é

preciso que as instalações sejam

bem executadas e seguras.

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AteNçãoPara evitar problemas, os equipamentos ligados às

instalações de gás devem ser bem aplicados e ter qualidade.

Cuidados na escolha dos produtosSeja qual for a tecnologia aplica-

da aos sistemas de condução de gases combustíveis, as características de segu-rança devem sempre ser consideradas como prioridade na escolha dos produ-tos e na sua instalação. “Independen-temente do tipo do material escolhido, devemos considerar sua procedência, os processos de qualidade na sua manufa-tura e a conformidade com os requisitos normativos. Outro aspecto se refere ao dimensionamento, baseado na pressão de fornecimento e vazão necessária para o funcionamento adequado dos equi-pamentos a serem utilizados”, ressalta Edson Moro.

Alberto Fossa cita ainda que a resis-tência mecânica aliada à estanqueida-de nas conexões são os elementos mais importantes (nesse tipo de instalação) e que o tipo de material deve ser sele-cionado em função de aspectos como a exposição da tubulação a esforços me-cânicos, à presença de agentes externos como intempéries, e agressões do meio.

Quanto a aplicação, o diretor da Abrinstal observa que os sistemas de tubos de aço e conexões de ferro male-ável são aptos a serem utilizados onde existam requisitos preponderantes de resistência mecânica. No entanto, em

função de problemas de corrosão em determinados ambientes, são desacon-selhados em determinadas situações.

Já os sistemas de cobre e cone-xões soldadas são aplicados na grande maioria das instalações, com base na resistência e durabilidade, bem como em relação à estanqueidade das co-nexões. “Eles caracterizam-se por um sistema mais prático de ser instalado do que o sistema de aço, com robus-tez adequada ao serviço de distribui-ção de gás combustível. Já os sistemas multicamadas têm seu apelo teórico na questão de custo. No entanto, uma vez que as tecnologias ainda não se tornaram maduras suficientemente, é difícil avaliar a relação custo-benefí-cio”, completa.

Fossa explica que as normas na-cionais de redes de instalação de ga-ses combustíveis (ABNT NBR 15526 - Instalações residenciais e ABNT NBR 15358 - Instalações não residenciais) citam as referências normativas nacio-

nais desses produtos e estabelecem as condições onde eles podem, ou não, ser aplicados. Tais referências são também encontradas em normalização interna-cional e referem-se às limitações de uso

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Mercado| Instalações de gases combustíveis

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de cada tecnologia em função do local, do nível de pressão da rede de distri-buição e outros fatores associados ao desempenho dos materiais.

“O comportamento de componen-tes metálicos é bastante conhecido, e têm possibilitado o desenvolvimento

e estabelecimento de requisitos espe-cíficos para sua instalação. As normas de instalação citadas apresentam vá-rios requisitos para a instalação dos sistemas de aço e cobre, com base no conhecimento prévio do desempenho desses materiais. Componentes poli-

Instalações precisam ser bem executadasComo qualquer tipo de combustí-

vel, os gases oferecem benefícios im-portantes aos usuários, mas, por outro lado, exigem cuidados no manuseio, instalação e utilização. Uma instalação malfeita, por exemplo, pode levar a va-zamentos e ignição, com possibilidade de explosão e incêndio que podem tra-zer graves consequências às pessoas e edificações.

Quanto ao risco de vazamento em algum ponto da instalação, Alberto Fossa explica que, geralmente, ele está associado à utilização de materiais ina-dequados, condições de proteção da tubulação insuficientes e realização de instalações de forma não conforme.

Um aspecto importante é que não basta a instalação ser bem executada. É preciso também que os aparelhos a gás, como um aquecedor, por exemplo, tenham qualidade e sejam corretamente instalados. “Um equipamento que não possua condições adequadas de funcio-namento (tanto no processo de combus-tão quanto na exaustão dos gases dessa combustão) pode gerar contaminação do ambiente e causar danos às pessoas. Casos de contaminação com CO são os mais frequentes, em função da instala-ção de aparelhos a gás inadequados, ou sem sistemas de exaustão apropriados”, comenta Fossa.

Como em qualquer mercado, seguir as normas é condição obrigatória para se obter uma instalação segura e eficien-te. E, nesse sentido, a área de gás está bem coberta, contando com um conjun-to de requisitos que devem ser seguidos,

tanto para a instalação da infraestrutu-ra de condução (sistema de tubulação) quanto para os aparelhos.

“Na construção da infraestrutura, as normas ABNT NBR 15526 e 15358 indi-cam os requisitos necessários para ga-rantir uma instalação segura. No caso da instalação de aparelhos a gás, a ABNT NBR 13103 estabelece todos os requisi-

méricos têm sido objeto de estudo em todo o mundo, e têm progredido em sua utilização. Assim o é também no setor de distribuição de gás, onde tu-bos de polietileno são empregados em larga escala nas redes de distribuição de rua”, completa Fossa.

tos necessários. Essa norma encontra-se em revisão, de forma a tornar mais cla-ros os requisitos e avançar no tratamen-to de novos tipos de aparelhos a gás que estão sendo disponibilizados no cenário internacional”, destaca Fossa.

O problema é que nem sempre es-sas normas são seguidas pelas instala-doras. Isso porque não há programa de

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AvANçoNúmero de instalações de gás tem avançado no brasil em todas as áreas, com destaque para o setor residencial.

como forma de garantia de segurança das instalações que usam gás”.

No caso da Comgás, depois de exe-cutada a instalação em um imóvel, exis-tem duas situações de verificação por parte da companhia, previamente ao comissionamento do gás aos clientes, para garantia da segurança e qualidade da instalação. “Em programas de incen-tivo específicos, onde nossas empresas contratadas constroem a infraestrutura do gás no cliente, e nos casos onde a infraestrutura é previamente existente e construída por terceiros. Em ambas as situações são verificados todos os itens necessários para a conformidade com a normalização vigente”, afirma Edson Moro.

O gerente da Comgás observa ain-da que, independentemente da ins-talação ser verificada, há permanen-te necessidade de se conscientizar os moradores e proprietários sobre a im-portância da manutenção preventiva, para evitar problemas no futuro. Nes-se sentido, a NBR 15526 recomenda inspeção nas instalações a cada cinco anos, com verificação das condições de operação dos elementos ou existência de vazamentos.

compulsoriedade para as instalações de gases combustíveis no Brasil. Resultado: acidentes continuam acontecendo.

Mas, efetivamente, o que uma insta-lação de gás deve ter para ser segura?

O diretor da Abrinstal explica que, do ponto de vista prático, as instalações de condução de gás devem ser estan-ques e protegidas contra agressões que provoquem um eventual vazamento de gás. Também não devem passar em lo-cais que venham a provocar o acúmulo de gás. As conexões (abrigo de medido-res, por exemplo) devem sempre estar em locais ventilados, para que se evite qualquer acúmulo de gás. Com relação aos aparelhos, os ambientes devem ser ventilados de forma adequada para pro-mover a renovação de ar do local, garan-tindo adequado processo de combustão.

Nos casos aplicáveis (em aquecedores de água, por exemplo) devem ser previs-tos sistemas de exaustão que garantam a saída dos gases da combustão para o exterior da edificação.

Para garantir que uma obra é segu-ra, as normas de instalação de gás defi-nem a realização de um teste de estan-queidade para verificação do resultado dos serviços. Isso deveria ser realizado em todas as instalações, mas nem sem-pre ocorre. “Em novas construções, ou reformas sob controle de empresas de distribuição de gás e construtoras, é comum a exigência do teste de estan-queidade e respectivo atestado de res-ponsabilidade técnica vinculado. Mas não se pode dizer que seja uma prática em todas as instalações realizadas no Brasil”, lamenta Fossa, que completa: “Além disso, a prática da verificação deveria ser um processo periódico. A ABNT NBR 15923 estabelece as con-dições e requisitos para realização de inspeção periódica de instalações de gases combustíveis no mercado resi-dencial. Essa norma surgiu com a in-tenção de servir como base para um programa de inspeção periódico, cobra-do pelo próprio mercado consumidor,

Certificação de empresas instaladoras

Com o objetivo de elevar o nível dos serviços prestados pelas instaladoras de gases combustíveis foi criado pelo Sin-dinstalação, em 2002, um programa de qualificação setorial. Foi o nascimento do Qualinstal Gás, que há dez anos pas-sou a ser gerido pela Abrinstal.

O Qualinstal nasceu com a missão

de estabelecer requisitos para a certifi-cação de empresas instaladoras, mas, hoje, o programa é mais amplo. Ele se preocupa em oferecer condições para que os produtos aplicados sejam norma-lizados e conformes, desenvolve requi-sitos específicos para a qualificação da mão de obra empregada pelas instala-doras, apresenta requisitos que exigem a utilização de projetos para qualquer tipo de instalação (mesmo as mais sim-ples), discute sistematicamente requi-sitos aplicáveis às instaladoras quanto à sua competência gerencial e técnica,

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Mercado| Instalações de gases combustíveis

o resultado do monitoramento contínuo do desempenho das instaladoras de gás é decisivo para manter o nível de qualidade.edSoN Moro CoMgás

buscando garantir que os serviços pres-tados estejam em conformidade com as normas técnicas e realizadas dentro de um cenário que contribua para que a infraestrutura seja adequada e segura aos usuários finais.

São parte integrante do Grupo de Trabalho – Gás as empresas de distri-buição de gás, fabricantes de produ-tos, construtoras e outros agentes que têm auxiliado a pensar, no dia a dia, melhorias na estrutura e requisitos do programa.

“O modelo utilizado pelo programa é consistente com as principais iniciati-vas internacionais de controle de mer-cado, qualidade, conformidade e segu-rança do setor de gases combustíveis em todo o mundo. Modelos semelhan-tes podem ser observados na Inglater-ra, França, Estados Unidos e Japão. No entanto, em todos esses países existe

uma cobrança mais significativa dos agentes da sociedade (companhias de distribuição de gás, construtoras) e, em muitos casos, há legislação que susten-ta a obrigatoriedade dos programas de certificação”, afirma Alberto Fossa.

Uma das empresas que tem atu-ação destacada no programa é a Comgás. Segundo Fossa, há mais de 12 anos a companhia incentiva a ca-pacitação do mercado e a certificação de empresas instaladoras no segmen-to de gases combustíveis no Estado de São Paulo.

“O Qualinstal teve seu início com o estabelecimento de requisitos apli-cáveis às empresas instaladoras, que pudessem aportar garantias de gestão e conhecimento técnico adequado na prestação de serviços ao mercado. E a Comgás foi fundamental, na medida em que incentivou e cobrou do mer-cado essa adequação das empresas e a sua certificação no programa”, co-menta Fossa.

Edson Moro afirma que a qualifica-ção das empresas já faz parte da ro-tina da companhia. “A Comgás possui um processo próprio de qualificação de suas empresas parceiras que inclui, além da confirmação da sua competên-cia técnica, requisitos complementares em segurança, saúde, meio ambiente, qualidade e integridade de ativos, de acordo com o seu sistema de gestão, com capacitação complementar dos profissionais, auditorias regulares nas empresas e inspeções constantes das atividades de campo. O resultado do monitoramento contínuo do desem-penho destas instaladoras é decisivo para a permanência destas empresas no quadro de contratadas da Comgás”.

Ainda em relação à busca por qua-lidade e segurança, Alberto Fossa des-taca, na parte de GLP, a iniciativa da Ultragaz, que busca certificar através do Qualinstal seus prestadores de ser-viço em todo o território nacional. “É uma iniciativa corajosa, de uma em-

presa que entende que a segurança é fundamental para o uso adequado desse energético, e que tem trabalha-do neste sentido, promovendo a ca-pacitação e certificação das empresas instaladoras”.

Apesar desses avanços, é preci-so caminhar ainda mais, pois a situ-ação das instalações de gás ainda é bastante preocupante no Brasil. E as ações devem incluir várias frentes. Na parte de produtos, por exemplo, há uma reivindicação antiga dos especia-listas do setor para que alguns itens tenham certificação compulsória jun-to ao Inmetro.

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UsUárioso avanço das instalações de gás no brasil ocorre tanto em obras novas, quanto em antigas.

Fossa faz uma comparação com a área elétrica para justificar esse desejo. “No caso de instalações elétricas, mais de 90% dos componentes possuem certificação compulsória do Inmetro, o que assegura aos materiais garantia de desempenho e segurança. Na parte de gás, temos insistido junto ao Inmetro para que se estabeleçam programas de certificação dos principais produtos: tu-bos, conexões, reguladores, válvulas e tubos flexíveis de conexões. Somente o regulador de botijão e mangueira para fogão são considerados atualmente no Brasil. Isso fragiliza a segurança, pois não se estabelece a obrigatoriedade para utilização de produtos seguros e certificados nas instalações de ga-ses combustíveis”, lamenta o diretor da Abrinstal.

A formação e qualificação da mão de obra também figura entre as priori-dades em torno da qualidade e segu-rança das instalações. Nesse sentido, segundo Fossa, o setor de gás natural tem sido um grande parceiro da Abrins-tal no desenvolvimento de padrões mí-

nimos de competência para diversos perfis profissionais.

“Há um conjunto significativo de perfis já normalizados, participantes do programa de certificação de pessoas da construção civil do Inmetro. Embo-ra seja um programa voluntário, é um começo importante para a formaliza-ção de profissionais que podem atuar neste setor”, avalia Fossa, destacando que os principais perfis profissionais passíveis de certificação são: instala-dor e convertedor de aparelhos a gás; instalador predial e de manutenção de rede de gás; operador de medidores de gás; inspetor de instalação de ga-ses combustíveis; e soldador de tubos e conexões de polietileno.

Por fim, mas não menos importan-te, há também a busca por avanços no estabelecimento de regulamentação que estabeleça a inspeção periódica das instalações de gás. “Seria uma condição mínima de segurança para garantir que as instalações se encon-tram adequadas ao longo do tempo. Iniciativa exemplar surgiu em 2015, no Estado do Rio de Janeiro, através de lei que exige a inspeção periódica das instalações de gases combustíveis. Que essa experiência possa ser utiliza-da pelos outros estados para avanços neste tema”, declara Fossa.

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Sindinstalação caminha

rumo aos 70 anos de

existência, marcados por

muito trabalho e geração

de conquistas.

História de luta pelas instaladoras

Notícias e informações sobre o mercado de instalações e as ações do Sindinstalação e seus parceiros.

Espaço sindinstalação

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sAos 28 dias do mês de setem-bro de 1946, exatamente na Rua da Graça, número 608, na capital paulista, constituía-se a

assembleia de fundação da Associação dos Encanadores e Aparelhadores Sani-tários de São Paulo. Mais à frente, em 29 de dezembro de 1951, já como Sindins-talação, a entidade foi reconhecida pelo Ministério do Trabalho como Sindicato Pa-tronal. São sete décadas representando os interesses das empresas instaladoras do Estado de São Paulo.

O Sindinstalação, membro do Sistema Federativo FIESP e CIESP, vem represen-tando e coordenando os interesses gerais da categoria econômica do segmento das empresas de instalações com atividades nas áreas elétrica, de gás, hidráulica e sa-nitária, de automação, aquecimento, ven-tilação, sistemas de detecção, prevenção e combate a incêndio e explosões, proteção atmosférica, de meios de transmissão de dados e de todos os demais sistemas pre-diais afins, realizadas no âmbito da infra-estrutura da construção civil, quer sejam em obras prediais, públicas, comerciais ou industriais. Todas estas atividades são integrantes das divisões, grupos e classes vinculadas aos códigos 42 e 43, da Seção F – Construção, do CNAE – Código Na-cional de Atividades Econômicas.

Várias empresas do setor especializa-ram-se em instalações eletromecânicas e manutenção industrial, desde subesta-ções até sistemas de processo, na insta-lação de máquinas e equipamentos, sis-temas de cogeração de energia e em ins-talações para eficientização do consumo de energia, água e insumos de produção.

Empresas instaladoras também aten-dem as concessionárias públicas de ener-gia como clientes, executando a constru-ção e a manutenção de toda a infraestru-tura para distribuição pública de energia elétrica, água e gás.

Hoje, nossa base territorial abrange as empresas estabelecidas no âmbito de todo o Estado de São Paulo, representan-do mais de 3.500 empresas de diferentes portes e gerando mais de 193.000 empre-gos diretos. Localizado no prédio da FIESP, na Avenida Paulista, o Sindinstalação tem em sua composição uma diretoria cons-tituída de 01 presidente e 13 diretores vice-presidentes, todos empresários do setor, assim como em sua gestão conta

com 01 diretor-executivo, equipe de co-laboradores administrativos e financeiros e auditoria externa.

O sindicato mantém contratos de ser-viços de assessoria jurídica empresarial em geral à disposição das empresas asso-ciadas e consultorias especializadas para a execução de projetos e ações específicas da entidade, beneficiando diretamente as empresas de sua base de representação.

É motivo de muito orgulho, neste mês de abril de 2016, apresentarmos a toda nossa comunidade a edição nº 01 da Re-vista da Instalação, exemplar que será mensal a partir daqui e que, além de ser um órgão oficial de comunicação do Sin-dinstalação, inédito no setor das instala-ções, certamente agregará informações de grande importância e interesse a todo o segmento. Definitivamente um elo de conversa e troca de experiências entre os atores que formarão opinião e terão o dever de agregar valor e qualidade de informação ao nosso mercado.

Nossa árdua tarefa, bastante comum

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Revista da instalaçÃO 33

News and information on the installation market and activities from Sindinstalação and partners.

Espaço sindinstalaçãoNoticias e informaciones sobre el mercado de instalaciones y las acciones de Sindinstalação y sus organizaciones asociadas.

Espaço sindinstalação

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DiretoriAJOSÉ SILVIO VALDISSERA

Presidente e Delegado Representante Fiesp Efetivo

CARLOS FREDERICO HACKEROTT Diretor VP de Relações Institucionais – Delegado Representante Fiesp  Efetivo

MARCOS ANTONIO PASCHOTTO Diretor VP de Instalações Prediais

Elétricas

CRISTIANO DA SILVA PEREIRA BENVINDO

Diretor VP de Instalações Prediais Hidráulicas

LUIZ ANTONIO ALVAREZ Diretor VP de Instalações de Gás e

Sistemas de Aquecimento – Delegado Representante Fiesp Suplente

GABRIEL TREGER Diretor VP de Instalações Industriais

VITOR JOSÉ RONCHETTI Diretor VP de Instalações Prediais de

Sistemas Complementares

Diretores VP – Conselho FiscalNELSON GABRIEL CAMARGO

IVAN MACHADO TERNI RAMON NICOLAS OLMOS

ODIL PORTO JUNIOR ADEILTON BOMFIM BRANDÃO

JOSÉ CARLOS CARRARO

Diretor-executivo  JOSÉ ANTONIO C. BISSESTO

Av. Paulista, 1313 - 9º andar - cj 905 - Cerqueira Cesar - São Paulo 01311-923 - (11) 3266-5600www.sindinstalacao.com.br

a todos os sindicatos, é a de incutir nas empresas e seus representantes qual a sua parte e responsabilidade neste time, o dever de sua atuação e participação no dia a dia do Sindinstalação, possibilitando a todas se beneficiarem das ações e pro-jetos a elas tão somente voltados.

Por falar em projetos, nesta edição apresentamos duas importantes ações de nossa entidade:

✔ Índices Setoriais: Fórmula Para-métrica desenvolvida em conjunto com a FGV e que trará mensalmente a divulga-

ção da movimentação dos custos dos in-sumos conferidos em uma obra de insta-lação. Na matéria de capa dessa revista há mais informações sobre esse índice.

✔ Expo PredialTec: Essa é uma fei-ra e congresso que ocorrerá no Anhembi, em São Paulo, no mês de julho. Agora, em sua 7ª Edição, ela passará a agregar os sis-temas prediais e instalações em seu pro-grama, abrindo espaço para as empresas do nosso setor. Tanto que o Sindinstalação é o seu principal apoiador, inclusive com estande durante a feira.

Gostaríamos de lembrar que em abril iniciaremos as reuniões em nossa sede para tratar das CCT 2016/2017 – Con-venções Coletivas de Trabalho. Nestes encontros é que são definidos os rumos das negociações com os Sindicatos dos Trabalhadores e nossa mediação conjun-ta, empresa e Sindicato Patronal, permi-tindo analisar as pautas reivindicatórias e muitas delas já recepcionadas pelo Sindinstalação.

Além da Revista da Instalação, conti-nuaremos enviando nossos Informativos, o Café com Notícias em todas as manhãs, e demais ferramentas de comunicação sempre que haja necessidade de trocar-mos informações importantes.

Nosso site institucional (www.sindins-talacao.com.br) passará por reestrutura-ção, mas é por ele que as empresas e seus representantes continuarão a obter notí-cias relevantes do setor, nossa agenda, o elo de importantes temáticas e notícias da FIESP, assim como todo operacional desta entidade. Contate o Sindinstalação sempre que necessitar.

Boa leitura e até a Edição nº 02!

JoSé Antonio BiSSeStoDiretor-Executivo

o iníCioImagem dos pioneiros que começaram a história do Sindinstalação.

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ESPAço SINDINStAlAção

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| Abrinstal

Milhões sem água encanada

No Brasil, 83% da população tem acesso à água tratada e enca-nada, segundo levantamento do Ins-tituto Trata Brasil e da GO Associa-dos, com base no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades. O dado mais recente é de 2014. É o melhor indicador da pesquisa, que revela que metade da população brasileira (49,8%) não tem aces-so à coleta de esgoto e em apenas duas cidades - Belo Horizonte (MG) e Franca (SP) -, 100% dos habitan-tes são atendidos por esse serviço público. Do esgoto coletado, apenas 40% são tratados. As perdas da dis-tribuição de água, outro exemplo de deficiência, diminuíram, mas per-manecem perto de 40%. De 38,8% em 2010 chegou a 36,7% em 2014.

A deficiência no saneamento tem sido apontada por especialis-tas como uma das causas do surto de Aedes Aegypti, que transmite o vírus zika, além da dengue e chikun-gunya. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o saneamento bá-sico adequado poderia reduzir dras-ticamente epidemias, como a do vírus zika. A entidade estima que cem milhões de pessoas vivam sem acesso a sistemas adequados de sa-neamento na América Latina e 70 milhões não têm água encanada.

Água requer atenção

A água é fundamental para a vida e sua falta ameaça a sobrevi-vência de todos os seres vivos do planeta. Hoje, é uma ação

corriqueira abrir a torneira e termos água para lavar as mãos, tomar banho, lavar as roupas, as louças; mas é sempre bom lembrar que a água encanada foi a forma encontrada pelo homem de conduzi-la a distâncias, muitas vezes, consideráveis, por meio de canos e tubulações.

Essas instalações representaram um grande avanço para a humanidade e per-mitiram os aglomerados urbanos, as ci-dades. Até por ser algo tão presente no dia a dia da maioria das pessoas, pode parecer que pouca gente trabalha com o tema instalações hidráulicas, mas há centenas, ou melhor, milhares de pesso-as em todo o mundo que desenvolvem ações nessa área.

No Brasil, uma das entidades mais atuantes é a Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência de Instalações (Abrinstal), que mantém um grupo de tra-balho dedicado à gestão de água, que contempla também o desenvolvimen-to de ações vinculadas ao WPC (World Plumbling Council - Conselho Mundial de Instalações Hidráulicas).

“Nos preocupamos tanto em desen-volver o mercado interno com as melho-res e mais seguras práticas, como em trazer para o Brasil o que há de mais moderno e inovador no mundo, em rela-ção às instalações hidráulicas. Buscamos também fazer com que o País tenha papel ativo junto às discussões internacionais envolvendo esse assunto”, afirma o dire-tor-executivo da Abrinstal, Alberto Fossa.

O WPC é uma organização interna-cional que visa desenvolver e promover a imagem e as normas da indústria mundial

de instalações. A Abrinstal é integrante brasileira dessa organização e busca es-tabelecer no País uma agenda vinculada às principais ações internacionais asso-ciadas ao tema de instalações hidráulicas, como, por exemplo, participar da maior feira de exposição de produtos e inova-ção no setor de canalização de água, em Frankfurt, na Alemanha; acompanhar as discussões internacionais relativas às construções e às questões de sustenta-bilidade, entre outros.

Este ano, a Abrinstal tem, na sua agenda de eventos, duas atividades técni-cas destinadas exclusivamente aos profis-sionais que atuam na instalação de redes hidrossanitárias e de águas pluviais: um workshop técnico das empresas instala-doras Qualinstal, e um treinamento para auditores. Além disso, em setembro, na África do Sul, o presidente da Abrinstal, Silvio Valdissera, e o diretor-executivo da Associação, representarão o Brasil na 11ª Conferência Internacional sobre Ins-talações - WPC Conference 2016 (World Plumbling Council. O evento terá como tema central “Regulação e Instalações Sustentáveis” e reunirá representantes de países como Estados Unidos, Reino Uni-do, Índia, Alemanha, Austrália e o Brasil.

A Abrinstal possui uma série de estra-tégias estabelecidas desde a sua criação, há dez anos, e adotou um planejamento estratégico que foca no desenvolvimen-to de ações consideradas essenciais no desenvolvimento do setor que tenha ca-pacidade de entender as demandas da sociedade e entregar produtos seguros e dentro das normas técnicas vigentes. Dentro dessa filosofia foi criado o Qua-linstal, que é um programa de avaliação da conformidade do setor de instalações, que tem por primeiro objetivo manter as

certificações das empresas instaladoras, nos segmentos de gases combustíveis, hi-dráulica, elétrica, solar e incêndio.

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Revista da instalaçÃO 35

| Abrasip

Espaço para comunicação

o mundo está mudando, e em ou-tra velocidade! Velocidade é a palavra-chave. Tomar decisões e implantá-las rapidamente é

a essência do sucesso ou, em tempos de Brasil, a única forma de sobreviver à he-catombe criada pelas conduções político- administrativas do atual governo.

Números são isentos de cores e sen-timento, portanto, bons para utilizarmos em qualquer análise, independentemen-te da fluência política de quem os usa. Segundo a agência Estado, a produção nacional brasileira da indústria de trans-formação acumula queda de 12,4% em 2015, comparado com igual período do ano anterior. Como exemplo, no Chile ela recuou 1,5%, na Argentina 0,9% e no México cresceu 2,2%.

A Abramat avaliou que o PIB da cons-trução civil caiu mais que o PIB brasileiro (queda de 3,8% em 2015) – e isso vem sendo uma regra. Foi de 5,8% no varejo ano passado. A considerar o IBGE/Mate-rial de Construção, a queda foi de 8,3%. O Brasil, que era a oitava economia do mun-do, é agora a décima, sendo o quinto maior País em população. Termômetro desta re-alidade, nosso País não resolveu o déficit de moradia na casa de 5,8 milhões – se-gundo estudo da FGV fechado em 2015.

Considere outro lado importante para entender e conseguir acompanhar as mu-danças do nosso mundo, a informação. Vamos clarear: queremos dizer qualidade da informação. Muitas vezes, a informa-ção geral está disponível, e precisamos garimpar a especifica, buscarmos foco até a solução. Em outros termos, temos que selecionar a informação genérica da que tem conteúdo, da que possui consistên-cia. Nasce daí a diferença de quem realiza um trabalho utilizando-se de informação

qualitativa, ou quem, com recursos parcos, corre risco de ser pego vendendo consul-toria com base em pesquisa via Wikipédia.

Considere esses dois aspectos para participar de nossa primeira coluna, que a partir de agora marcará presença nesta nova e importante publicação. A Abrasip (Associação Brasileira de Engenharia de Sistemas Prediais), que congrega uma parte representativa dos projetistas de sistemas elétricos, hidráulicos, incêndio, automação, Telecom e outros, estará nes-te espaço para trazer à luz as discussões do setor de projetos.

A Associação estar cada vez mais pre-sente no dia a dia do instalador é uma resposta às dificuldades do mercado. Con-versaremos sobre o envolvimento dos pro-jetistas com o mercado, com toda cadeia produtiva, em particular com os executo-res – os instaladores, sede desta casa - e com a qualidade e eficiência das instala-ções prediais. Esta é uma relevante e sutil evolução nas relações institucionais viven-ciadas hoje no Brasil: construtores, insta-ladores e projetistas caminhando juntos. A Abrasip entende que estes três agentes, diante da indústria da construção, preci-sam atuar do mesmo lado para o sucesso dos empreendimentos.

Uma Associação que, por meio dos seus membros, representa um “upgra-de” no conceito do projeto e da sua importância para a cadeia produtiva. Seja por que atuam de forma integrada empresas de projetos com os mesmos objetivos – antes, meros concorrentes –, unidas para solucionar os problemas co-muns, seja para representar ao mercado um diferencial de suporte ao cliente final quando em grupo, ao invés de atuar por esforços individualizados, num ambien-te em que se renovam constantemente

tecnologias, produtos e materiais.Projetos desenvolvidos por empresas

associadas, além de reduzir riscos, real-mente acrescentam valor, desde o estu-do de viabilidade até a entrega da obra. A maturidade do mercado, a despeito dos contra esforços do governo, revela-se quando as empresas da área de projetos, a despeito de terem enxugado seu efeti-vo, mostram-se ainda mais ágeis, e podem reagir com vigor na retomada da atividade econômica. A velocidade aqui teve papel preponderante, pois respondemos às difi-culdades do mercado com ações, e perma-necemos preparados, prontos.

O outro aspecto, informação com con-sistência, é fundamental para atingirmos grande número de formadores de opinião, que precisam fazer uso de dados e con-ceitos que alavancam negócios, que tra-zem peso e experiência às decisões. Isso temos certeza que irá acontecer com este novo veículo de comunicação, a Revista da Instalação, pela qualidade da informação.

Certamente, em breve, teremos chan-ce de mostrar ações conjuntas que estão sendo realizadas entre associações, como Secovi, Abrinstal, Sindinstalação, Asbea, Abrava, ABSprinkler e Abrasip, que foi fundada no ano 2000, mas que já atuava como grupo através da vice-presidência de tecnologia do Secovi há 30 anos. Es-tas ações são calcadas em informação de qualidade, envolvendo conceitos de sus-tentabilidade, normas técnicas, produtos e materiais inovadores. Informações que pretendemos discutir aqui, divulgando aos instaladores, fornecedores e demais agen-tes. Até breve!

engenheiro Luiz oLímPio CoStivice-presidente de Comunicação

da Abrasip.

Page 36: Revista da Instalação - Edição 01 - Abril de 2016

ESPAço SINDINStAlAção

Revista da instalaçÃO36

| Seconci

Desfecho da crise requer maturidade

Vacine seus funcionários contra a gripe

Palestras de combate ao Aedes nas empresas

A melhor solução em

Medicina do Trabalho e

Engenharia de Segurança

O Seconci-SP oferece soluções completas para as empresas aten-derem as legislações de saúde e en-genharia de segurança, elaborando todos os programas exigidos pelas Normas Regulamentadoras do Mi-nistério do Trabalho e Emprego. A entidade ainda dispõe de ampla es-trutura para a realização de exames, consultas e treinamentos, todos de acordo com as necessidades espe-cíficas do setor.

Mais informações: (11) 3664-5844 / relacoesempresariais@

seconci-sp.org.br

Priorizar a ampliação da infraestrutura e a habitação

A crise política, que tanto tem prejudicado a economia e a cadeia produtiva da construção civil, in-gressa em seu período decisivo. O momento exige serenidade e matu-ridade dos responsáveis pelas insti-tuições que governam o País e das lideranças da sociedade civil.

Torcemos por um desfecho da crise que restabeleça a necessária governabilidade, indispensável ao equacionamento de reformas que reequilibrem as contas públicas e resgatem a confiança necessária à retomada dos investimentos.

A construção civil, que nos úl-timos dois anos foi forçada a dis-

pensar 600 mil trabalhadores com carteira assinada, ainda deverá en-frentar um período de dificuldades nos próximos meses. Políticas que estimulem a ampliação da infraes-trutura e a habitação precisam ser priorizadas para que a crise social não se agrave ainda mais.

Enquanto isso, nossas empre-sas buscam preservar a produtivi-dade e a qualidade necessárias à sobrevivência. O Seconci-SP está preparado para fazer a sua parte, prestando com qualidade serviços de saúde, segurança do trabalho e atendimento social aos trabalha-dores do setor.

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O Seconci-SP realiza palestras de prevenção à dengue, zika e febre chikungunya nas empre-sas. Os trabalhadores são orientados a evitar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti no local de trabalho e em casa, tornando-se agen-tes multiplicadores desses cuidados.

Doença grave causada por vírus, a gripe pode acarretar complicações como pneumonia e até levar à morte. Para combatê-la, inclua sua empre-sa na Campanha Seconci-SP de Va-cinação contra a Gripe, cujas doses incluem a prevenção contra a H1N1. Mediante agendamento, a equipe de enfermagem do Seconci-SP irá até sua empresa aplicar as vacinas.

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Sérgio Porto - presidente do Seconci

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| HBC Advogados

Desoneração da Folha de Salários

Ao longo dos últimos três anos, o HBC Advogados tem atuado fortemente no setor de instala-ções, principalmente no que se

refere à desoneração da folha de salários.Diante das diversas mudanças na le-

gislação (Lei nº 12.546/2011) desde a in-clusão do setor de instalações (construção civil), palestras foram ministradas na sede do Sindicato da Indústria da Instalação (Sindinstalação) para informar sobre as mudanças ocorridas e esclarecimentos de dúvidas das empresas filiadas ao Sindicato.

Quando da sua introdução ao setor de instalações, o regime de desoneração da folha gerou diversas controvérsias entre os instaladores, principalmente para aquelas

empresas que se utilizam predominante-mente de mão de obra terceirizada, as quais, na prática, tiveram aumento da carga tribu-tária. Em outras palavras, as empresas que possuíam folha de salários reduzida tive-ram aumento da carga tributária, em total contrassenso ao propósito da lei, que era a desoneração fiscal, visto que o regime era obrigatório para as atividades de instalação.

Atualmente, é importante destacar que, desde o dia 1º de dezembro de 2015, diante da publicação da Lei nº 13.161 de 31 de agosto de 2015, entra-ram em vigor as novas regras relativas à desoneração da folha de pagamentos.

Salvo exceções pontuais, a alíquota da contribuição patronal à Previdência Social

passou de 2% sobre a receita bruta para 4,5%, no que se refere ao setor de insta-lações. Com as novas regras, a empresa poderá ainda escolher uma destas duas formas de tributação – receita bruta ou folha de pagamentos, optando pelo regi-me que representar a menor carga fiscal, o qual valerá para todo o ano-calendário.

Para facilitar os esclarecimentos so-bre assunto, o HBC Advogados dispo-nibiliza no site do Sindinstalação me-morando com os principais temas dis-cutidos em palestras e as dúvidas apre-sentadas pelos clientes, o qual pode ser acessado no seguinte endereço: http://www.sindinstalacao.com.br/a-nova- desoneracao-da-folha-de-pagamento/

Programas de compliance nas empresas diante da Lei AnticorrupçãoCompliance pode ser definido como um conjunto de ferra-

mentas de gestão corporativa, que envolvem o desenvolvimento de processos internos de controle e mitigação de riscos. Quando surgiu a atividade de compliance, principalmente nas instituições financeiras, a maioria direcionou a atividade para a área do jurí-dico, por justamente tratar-se de implementação de normativos. Mas o tempo e as necessidades demonstraram que este cargo vai além de normas e políticas: devemos incluir todos os processos.

Por que o “compliance” tornou-se um termo recor-rente e de certa forma uma prioridade para as empre-sas brasileiras?

Com a promulgação da Lei 12.846/13, que entrou em vigor em 29 de janeiro de 2014, todas as empresas brasileiras e seus dirigentes passam, agora, a ser expostos a graves consequên-cias, na esfera civil e administrativa, por práticas de atos lesivos à administração pública, nacional ou estrangeira, for praticado em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não.

E o que são atos lesivos?Atos de corrupção e fraudes em processos licitatórios e/ou

quaisquer contratos com a administração pública.Quais são as sanções?

➧ Multa de 0,1% a 20% do faturamento bruto da empresa (se não for possível apurar, pode ser arbitrada de R$ 6 mil a R$ 60 milhões)

➧ Suspensão de atividades➧ Dissolução compulsória➧ Publicação das condenações (jornais + CNEP)E o “compliance” pode ajudar?Proteção dos dirigentes contra alegação de culpa por omis-

são reduz as sanções aplicáveis à empresa, uma vez que são levados em conta a existência de mecanismos e procedimen-tos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta no âmbito da pessoa jurídica.

Um bom programa de compliance deve ter, pelo menos:

➧ Estrutura definida a partir de um mapeamento dos riscos

➧ Código de ética e conduta ➧ Treinamentos ➧ Equipe com capacidade

e independência para monitoramento

➧ Comprometimento da alta administração

➧ Avaliações de eficácia ➧ Adequações evolutivas ➧ Canal de denúncias ➧ Punições em caso de

descumprimento

*o HBC Advogados é o escritório contratado pelo Sindinstalação para assessoria jurídica ao setor: www.hbclaw.com.br

Page 38: Revista da Instalação - Edição 01 - Abril de 2016

AGORA É A VEZ DE BELO HORIZONTE RECEBER O FÓRUM QUE FALA DIRETO COM O ELETRICISTA E AS EMPRESAS DE INSTALAÇÕES!

PATROCINADORES:REALIZAÇÃO:

APROVADO

pelo público

e pelos patrocinadores

Mais de 3.000 pro� ssionais já passaram pelas 11 etapas do Fórum

INFORMAÇÕES SOBRE PATROCÍNIO [email protected] (11) 3436-6063

INSCRIÇÕES PARA O FÓRUM

WWW.FORUMPOTENCIA.COM.BR

WWW.FORUMPOTENCIA.COM.BR | FACEBOOK.COM/REVISTAPOTENCIA | LINKEDIN.COM/COMPANY/REVISTAPOTENCIA

LOCALAuditório do CREA-MG

Av. Álvares Cabral, 1.600 Santo Agostinho

Belo Horizonte (MG)

PRÓXIMAS Etapas 2016

Data

17/05 08H-18H

14/06 16/08 15/09 18/10 22/11

Etapas Realizadas

CAMPINAS (SP) FORTALEZA (CE) PORTO ALEGRE (RS) SÃO PAULO (SP) RECIFE (PE)

BRASÍLIA (DF) RIO DE JANEIRO (RJ)

MÍDIAS OFICIAIS:

COORDENAÇÃO PROFESSOR HILTON MORENO

Fórum HMNews-Abril Dupla.indd 1 03/04/16 14:47

Page 39: Revista da Instalação - Edição 01 - Abril de 2016

AGORA É A VEZ DE BELO HORIZONTE RECEBER O FÓRUM QUE FALA DIRETO COM O ELETRICISTA E AS EMPRESAS DE INSTALAÇÕES!

PATROCINADORES:REALIZAÇÃO:

APROVADO

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INFORMAÇÕES SOBRE PATROCÍNIO [email protected] (11) 3436-6063

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LOCALAuditório do CREA-MG

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Belo Horizonte (MG)

PRÓXIMAS Etapas 2016

Data

17/05 08H-18H

14/06 16/08 15/09 18/10 22/11

Etapas Realizadas

CAMPINAS (SP) FORTALEZA (CE) PORTO ALEGRE (RS) SÃO PAULO (SP) RECIFE (PE)

BRASÍLIA (DF) RIO DE JANEIRO (RJ)

MÍDIAS OFICIAIS:

COORDENAÇÃO PROFESSOR HILTON MORENO

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Page 40: Revista da Instalação - Edição 01 - Abril de 2016

Destaque| Certificação

Revista da instalaçÃO40

RepoRtagem: paulo maRtins

A busca por instalações melhores e mais

seguras

Programa Qualinstal

atua na certificação de

empresas instaladoras e

de serviços, estimulando

o mercado brasileiro a

dedicar mais atenção à

qualidade e à segurança

das instalações elétricas,

hidrossanitárias, solares,

de gases combustíveis,

de proteção contra

incêndio e de

telecomunicações.

Foto: DollarPhotoClub

Page 41: Revista da Instalação - Edição 01 - Abril de 2016

Revista da instalaçÃO 41

Por melhor que seja um produ-to, equívocos eventualmente cometidos durante as etapas obrigatórias que antecedem

sua utilização pelo usuário final - como o projeto e a aplicação, em si -, podem por em xeque o resultado de toda uma instalação, seja ela elétrica, hidráulica ou de gás. Atentos a essa realidade, di-versos segmentos profissionais se orga-nizaram e criaram um mecanismo para estimular a qualidade e a segurança da infraestrutura existente nas edificações e dos serviços prestados.

Trata-se do Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas Instalado-ras e Instalações (Qualinstal), programa que certifica empresas instaladoras que atuam nas mais diversas especialidades técnicas. Criado há 13 anos, esse instru-mento proporcionou avanços significati-vos e hoje está consolidado. Entretanto, ainda há muito o que evoluir para que , de fato, se perpetue no País uma cultu-ra que valorize a excelência das instala-ções, no aspecto pleno desse conceito.

O Qualinstal estabelece as condi-ções e requisitos técnicos e de gestão - aplicáveis às empresas instaladoras e instalações -, de forma a garantir a me-lhoria da qualidade e da segurança, fo-mentando assim a crescente estrutura-ção no setor. A iniciativa foi implantada em 2002 pelo Sindinstalação (Sindica-to da Indústria da Instalação-SP), com o nome de Programa de Qualificação de Empresas Instaladoras. Inicialmente, abrangia apenas a área de gases com-bustíveis.

Nos anos seguintes amadureceu a ideia de expandir a abrangência do programa para o setor predial, incluin-do instalações hidráulicas e elétricas. Criou-se então a Associação Brasilei-

ra pela Conformidade e Eficiência das Instalações (Abrinstal), que assumiu a coordenação do Qualinstal.

Atualmente o Qualinstal abrange os seguintes segmentos de mercado: instalações residenciais, comerciais e de serviço público; instalações de mis-são crítica (como data centers e hospi-tais) e também instalações industriais. As especialidades técnicas englobadas são: instalações elétricas, solares (para aquecimento de água), hidrossanitárias e águas pluviais, de gases combustíveis, de proteção contra incêndio e de tele-comunicações.

A certificação é feita em caráter vo-luntário. Primeiramente, as empresas interessadas em comprovar suas com-petências precisam procurar um Orga-nismo de Avaliação da Conformidade (OAC) reconhecido pela Abrinstal - no momento existem três: ABNT, Fundação Vanzolini e TÜV Rheinland. Cabe a esses agentes realizar a auditoria para verifi-car o cumprimento ou não dos requisitos técnicos e de gestão determinados pelo Qualinstal. Caso todas as exigências se-jam atendidas, o OAC emitirá então o

ABRANGÊNCIAinstalação hidráulica residencial está

entre as especialidades técnicas contempladas pelo qualinstal.

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Club

13 years ago, Brazil created the Qualinstal Program (Conformity Assessment System for Installers and Installations). This instrument aims to certify the installation companies from sectors such as electrical, hydraulic, gas, telecommunications and fire protection. The purpose is to promote the quality and safety of the services provided and the building infrastructure.

Hace 13 años, Brasil creó el Programa Qualinstal (Sistema de Evaluación de la Conformidad de Empresas Instaladoras e Instalaciones). Este instrumento tiene como objetivo certificar las empresas instaladoras en segmentos tales como eléctrico, hidráulico, gas, telecomunicaciones y protección contra incendios. El objetivo es promover la calidad y seguridad de los servicios prestados y de la infraestructura de la edificación.

Page 42: Revista da Instalação - Edição 01 - Abril de 2016

Destaque| Certificação

Revista da instalaçÃO42

Certificado de Conformidade da insta-ladora - a população pode consultar a lista das empresas já certificadas no site do Qualinstal.

De acordo com Alberto Fossa, dire-tor-executivo da Abrinstal, a Avaliação da Conformidade é um procedimento que visa assegurar um adequado grau de confiança na qualidade dos produ-tos, processos ou serviços. “A garantia da qualidade do produto, processo ou serviço é de total responsabilidade do fornecedor. A Avaliação da Conformi-dade, enquanto tratamento sistêmico, visa assegurar ser remota a possibilida-de de um produto, processo ou serviço chegar ao consumidor em desacordo com os requisitos normativos ou regu-latórios”, explica.

O dirigente destaca que é comum hoje se deparar com serviços de baixa qualidade nas mais diversas áreas, mas entende que a sociedade não tolera mais esse descaso diário. Ele observa que está

em curso uma grande transformação na infraestrutura predial, que inclui a inser-ção de sistemas e componentes cada vez mais complexos, tanto no setor elé-trico e de automação, quanto nas áreas de aquecimento de água, de energias renováveis e de gases combustíveis. “É imperativo que as empresas que cons-troem a infraestrutura para esses serviços modernos, e cada vez mais essenciais, es-tejam adequadas e atestem seu nível de competência ao mercado”, recomenda.

Alberto observa que em diversos países do mundo é possível presenciar setores organizados e economicamen-te consistentes que possuem uma área

de instalação altamente profissional e competente, responsável pela criação de empregos de qualidade e ofere-cendo serviços essenciais à população. Para ele, ainda há muito trabalho a ser feito para que a realidade presenciada no cenário internacional se materialize também no Brasil.

De qualquer forma, o especialista considera que ao longo dos 13 anos de existência do Qualinstal o País deu pas-sos importantes na consolidação de um programa que tem capacidade de pro-mover aquilo a que se propõe. “Acho que avançamos no desenho de um pro-grama robusto e suficientemente flexível para atender às demandas e desejos da sociedade quanto a serviços adequados, seguros e com qualidade”, avalia.

Conforme relembra Alberto, uma mudança importante na estrutura do programa ocorreu no início de 2014. Até então, o Qualinstal contemplava vá-rias especialidades técnicas e seus res-pectivos escopos de serviço. No entan-to, em função dos avanços do trabalho do grupo setorial da área elétrica, ficou evidente que as instalações são diferen-

Etapas do Processo✖ A empresa instaladora declara formalmente sua adesão ao Qualinstal e as-

sume o compromisso de atender seus requisitos

✖ A empresa instaladora escolhe livremente um Organismo de Avaliação da Conformidade independente e reconhecido pela Abrinstal para sua avaliação

✖ O OAC selecionado realiza uma auditoria para verificação dos requisitos técnicos e de gestão do Qualinstal; as auditorias são realizadas com a utili-zação de uma lista padrão de verificação para as diferentes especialidades técnicas, validada pelo Comitê Técnico

✖ Se todos os requisitos estiverem atendidos, o OAC emite o Certificado de Conformidade da empresa instaladora e informa ao Comitê Técnico, man-tendo-o informado sobre novas qualificações e suspensões havidas por qualquer motivo

✖ A empresa instaladora certificada declara formalmente sua adesão ao pro-grama e o compromisso no atendimento dos requisitos de forma permanente;

✖ As empresas certificadas são cadastradas no site do Qualinstal e disponibi-lizadas para consulta pela sociedade

✖ A qualquer momento a empresa pode solicitar a qualificação em nível supe-rior, modificação ou ampliação do escopo ou especialidade técnica

Fonte: Qualinstal

É imperativo que as empresas que constroem a infraestrutura para os serviços modernos estejam

adequadas e atestem seu nível de competência ao mercado.

alBeRto Fossa ABRINSTAL

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Page 43: Revista da Instalação - Edição 01 - Abril de 2016

Revista da instalaçÃO 43

tes não só por causa de sua caracterís-tica técnica (elétrica, hidráulica, etc.), mas também em função do segmento de mercado em que tal instalação está inserida. “A realização de uma instala-ção de baixa tensão numa residência unifamiliar é diferente da realização do mesmo tipo de instalação num ambiente industrial. Desta forma, entendeu-se que o programa deveria também destacar e monitorar as competências das empre-sas instaladoras em função do seu seg-mento de atuação”, completa.

Desta forma, existe uma série de es-copos específicos de serviços que corres-pondem a cada segmento de mercado e especialidade técnica. “O Qualinstal não é um programa que atribui um certifica-do genérico a uma empresa instaladora. Ele é específico para um determinado tipo de serviço, porque existe a neces-sidade de se avaliar a competência da empresa na realização de cada escopo específico. Para que se tenha ideia des-sa dimensão, existem mais de 15 esco-pos na especialidade de elétrica e quase

30 escopos na especialidade de gases combustíveis. Isso permite uma flexibili-dade grande ao programa, para se ade-quar aos diversos tipos e características de empresas instaladoras presentes no mercado”, complementa Alberto.

Outro indicador da evolução do pro-grama é o próprio tempo de existência de cada um dos Grupos de Trabalhos seto-riais, somado aos resultados alcançados. O GT Gás contabiliza 13 anos de atua-ção. O GT Elétrica se consolidou a partir de 2011 e o GT Hidráulica se fortaleceu em 2012. ‘Caçula’, o GT Solar, surgiu em 2014. “Cada um dos grupos tem utiliza-do a experiência dos GTs mais antigos, mas têm estabelecido a sua própria ve-locidade nos avanços”, observa Alberto.

Segundo o dirigente, o GT Gás é o que se encontra mais avançado até o momento, por conta do maior tempo de existência e de uma cobrança específi-ca de mercado por parte das empresas distribuidoras de gás natural e de GLP. Ele diz ainda que os GTs de Elétrica e de Hidráulica caminham bem próximos,

com curva de aprendizado praticamen-te idêntica.

“Neste ano o GT Hidráulica teve um reforço adicional, com a participação efe-tiva da Tecnisa, primeira construtora a participar ativamente do Qualinstal, que propiciou significativos avanços na identifi-cação e tratamento de não conformidades e patologias deste tipo de instalação e o início de desenvolvimento de um trabalho que busca a minimização de problemas hidráulicos nas construções, advindos das atividades de instalação”, revela Alberto.

O GT Solar tem avançado rapidamen-te e espera-se que as primeiras empre-sas deste tipo de especialidade técnica se certifiquem em 2016. Ao GT Elétrica, o dirigente atribui o desenvolvimento da sofisticação do programa, por conta da identificação de segmentos de negócio. “Foi a partir de uma solicitação da Te-mon, grande empresa instaladora do se-tor elétrico, e que faz parte do GT, que o Qualinstal passou a contemplar esse tipo de característica no processo de certifica-ção das empresas instaladoras”, conclui.

Foto

: Dol

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Club

Modelo ‘voluntório’Até o presente momento, o Qua-

linstal registra cerca de 60 empresas certificadas, em seus diversos escopos de atuação. Para Alberto Fossa, esse é um número muito baixo, em relação à quantidade de instaladoras existentes no mercado. Por conta disso, os Grupos de Trabalho receberam a missão de tra-balhar forte para melhorar esse índice.

Uma das formas encontradas pela

Abrinstal para fomentar o aumento da certificação das empresas instaladoras pelo Qualinstal envolve a realização de acordos setoriais com organizações que têm por princípio ou desejo o fomento da conformidade no mercado de servi-ços de infraestrutura. “Esses acordos permitem a troca sistemática de infor-mações com os mercados da construção civil e um trabalho conjunto de fomento

do programa”, diz o especialista. De acordo com ele, o crescimento do

alcance do Qualinstal é uma das ques-tões mais debatidas pelos membros dos GTs setoriais. “Estamos sempre discu-tindo as estratégias a serem adotadas para fomento do programa, que só faz sentido existir na medida em que pro-mova o crescimento da quantidade de empresas certificadas, no âmbito do

Page 44: Revista da Instalação - Edição 01 - Abril de 2016

Destaque| Certificação

Revista da instalaçÃO44

País”, pondera. Entretanto, o próprio dirigente sabe que essa não é uma ta-refa simples, até porque a adesão ao programa é voluntária.

Segundo Alberto, o maior avanço ve-rificado no setor de gases combustíveis se deve ao fato de uma realidade um pou-co diferente das demais áreas. “No caso do gás, consideramos que o programa se tornou ‘voluntório’, ou seja, uma mis-

tura livre de ‘voluntário’ e ‘compulsório’. A determinação estratégica da Comgás em defender o programa e só contratar empresas instaladoras que possuam a certificação, aliada à decisão da Ultra-gaz de adotar o programa para todos os seus fornecedores de serviços no âmbito do País, representam uma cobrança for-mal do mercado. É por este motivo que a quantidade de empresas certificadas

nesse setor é mais expressiva”, comenta.A ideia agora é tentar estimular o

mercado para que a situação verifica-da na área de gás se repita nos demais segmentos. “Temos realizado movimen-tos importantes de aproximação com várias organizações, com o objetivo de fomentar a certificação nos outros seto-res, tentando reforçar o modelo volun-tório”, conta Alberto.

Benefícios do Qualinstal ✖ Projetistas - reconhecimento e participação no mercado

pelo engajamento em projetos mais confiáveis e seguros

✖ Instaladoras - confiança do seu cliente nos serviços que serão oferecidos, resultando em aumento de vendas e maior participação no mercado em função de qualifi-cação setorial

✖ Mão de obra especializada - aumento da empregabi-lidade, possibilidade de maior participação no mercado em função da sua qualificação

✖ Fabricantes de produtos - aumento no consumo de produtos decorrentes da demanda de serviços para a adequação das instalações, moralização do mercado advinda da exigência por produtos de qualidade

✖ Construtoras e incorporadoras - segurança na ga-rantia ofertada ao cliente quanto às instalações de sua obra, ofertas ao cliente de instalações com garantia as-

segurada, aumento da percepção de valor na unidade habitacional

✖ Seguradoras - diminuição das indenizações pagas por acidentes em instalações e suas vítimas, redução do prê-mio em função da garantia de instalações com qualida-de e conformidade

✖ Consumidor final - diminuição dos riscos de seguran-ça do usuário final, garantia de segurança no uso das instalações

✖ Concessionária de serviços - garantia de ofertar seu produto com segurança (gás, eletricidade, água), garantia de diminuição ou ausência de retrabalho no atendimento do cliente final, diminuição dos riscos de segurança do consumidor, aumento de eficiência de uso dos serviços, diminuição de pagamento de indeni-zações aos usuários finais, diminuição de atendimen-tos de emergência

Fonte: Qualinstal

Para quem ainda tem alguma dúvida sobre a importância de iniciativas como o Qualinstal, Alberto Fossa esclarece: a ausência de um programa estruturado capaz de qualificar as empresas de for-ma adequada, em função de suas espe-cialidades técnicas, bem como avaliar as instalações, propriamente ditas, pode resultar na contratação de prestadores de serviço não qualificados e instalações não conformes ou inseguras.

Por outro lado, a adoção e a cobran-

ça do programa, por parte da socieda-de, são capazes de produzir benefícios tangíveis para toda a cadeia de agentes envolvidos direta ou indiretamente na construção e uso de infraestruturas pre-diais, incluindo projetistas, instaladoras, trabalhadores, fabricantes de produtos, construtoras e incorporadoras e as con-cessionárias de serviços. “A importância do Qualinstal está no fato de que, além de tentar garantir que o serviço de ins-talações de infraestrutura executado por

uma empresa certificada é adequado e seguro, também representa a preocupa-ção e comprometimento desta empresa instaladora em aumentar a sua produti-vidade e o respeito com o seu cliente”, complementa.

Alberto Fossa destaca que algumas empresas individuais relataram ganhos de produtividade, resultantes da redu-ção de desperdícios, otimização dos pro-cessos produtivos e uso mais racional dos recursos, durante os trabalhos. Tam-

Benefícios do programa se estendem a toda a cadeia de agentes do mercado

Page 45: Revista da Instalação - Edição 01 - Abril de 2016

Revista da instalaçÃO 45

BENEFÍCIOSadesão ao programa traz benefícios

às empresas, profissionais e usuários finais.

Segmentos de Mercado Contemplados

a) instalações residenciais (serviços de infraestrutura predial uni e multifa-miliares, tais como casa e apartamento)

b) instalações comerciais e de serviço público (serviços de infraestrutura em edificações de uso comercial ou público, tais como praça, vias públicas, shopping center, igreja, arena esportiva, supermercado, museu, conces-sionária de veículo, escola, faculdade, call center, centro de distribuição)

c) instalações de missão crítica (serviços de infraestrutura em edificações que contenham alta complexidade, sistemas redundantes e riscos de interrup-ções e falhas, tais como data center, hospitais)

d) instalações industriais (utilidades para os processos industriais - direto ou indireto) - inclui indústrias, centrais de geração de energia, refinarias, etc.

Especialidades técnicas contempladasa) instalações elétricasb) instalações hidrossanitárias e águas pluviaisc) instalação de gases combustíveisd) instalação solar de aquecimento de águae) instalação de proteção contra incêndiof) instalação de telecomunicações

Fonte: Qualinstal

de instalações, e vislumbra a melhoria do setor como um diferencial competitivo e que pode ser apresentado aos consumi-dores finais”, conta o diretor da Abrinstal.

O executivo cita outro exemplo dos bons resultados decorrentes da implan-tação do programa, desta vez no setor de infraestrutura predial de gases com-bustíveis. “As empresas que investiram e acreditaram no Qualinstal possuem hoje maior controle do processo produtivo, e, consequentemente, ganham em produ-tividade e redução de perdas e custos. Essas mesmas empresas instaladoras têm mais segurança na comercializa-ção dos seus serviços, oferecendo uma operação diferenciada da concorrência e garantindo seus mercados, o que reflete uma mudança organizacional e também cultural. Isso é auxiliado por reforços de cobrança de mercado, como no caso das distribuidoras de gás que atuam neste segmento. O mesmo movimento espera- se com relação aos outros tipos de es-pecialidades técnicas”, conclui.

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: Dol

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hoto

Clubbém houve a percepção de maior con-

fiança, por parte dos consumidores, e de que a certificação abre uma perspectiva de ampliação de mercado. “A reputação das empresas instaladoras certificadas, a despeito de problemas pontuais, tem melhorado, se comparada às outras em-presas do setor que não possuem certi-ficação”, constata o dirigente.

De acordo com ele, um bom exemplo dessa preocupação consiste na participa-ção da Tecnisa no processo, buscando a certificação de sua unidade interna de instalação, com a possibilidade de ex-tensão desse tipo de exigência para as empresas prestadoras de serviço de ins-talação que são contratadas. “A empre-sa declarou que busca uma identificação específica de qualidade para o segmento

Page 46: Revista da Instalação - Edição 01 - Abril de 2016

Destaque| Manutenção de Ar-Condicionado

Revista da instalaçÃO46

RepoRtagem: paulo maRtins

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Manutenção preventiva periódica dos

aparelhos de ar-condicionado pode

evitar paradas repentinas e gastos mais

elevados com intervenções corretivas em

caráter emergencial.

Por mais que o tempo passe, o ditado que indica a prevenção como “o melhor remédio” con-tinua atual. Antever soluções

para os problemas iminentes é uma prática capaz de gerar benefícios em diversos aspectos relacionados à nossa vida cotidiana, como saúde, segurança e finanças.

Um exemplo concreto disso envolve um aparelho cada vez mais presente nos ambientes residencial e comercial. Trata- se do a-condicionado, cuja simples ma-nutenção periódica é suficiente para ga-rantir grande tranquilidade aos usuários.

Desde que devidamente planejada e executada, uma ação preventiva pode reduzir as chances do equipamento so-

frer maiores danos que venham a exi-gir consertos emergenciais e mais dis-pendiosos.

Indagado sobre a importância de se fazer a manutenção periódica dos apa-relhos de ar-condicionado, o engenheiro de suporte técnico da Trane, Cleiton de Oliveira propõe um exercício de compa-ração com um automóvel: “Podemos pa-gar pouco para um mecânico realizar um serviço de rotina ou arriscarmos pagar muito mais no futuro, caso haja a neces-sidade de um grande reparo. A mesma ideia vale para o ar-condicionado. Sem a manutenção regular do aparelho, o usuário poderá enfrentar dificuldades de falhas a qualquer momento - ou pior, quando mais precisar do equipamento”.

Page 47: Revista da Instalação - Edição 01 - Abril de 2016

Revista da instalaçÃO 47

De modo geral, o condicionador de ar é um equipamento robusto, projeta-do para resistir a condições de grande esforço e ainda assim continuar funcio-nando. Claro que isso é bom, mas, por outro lado, a vida útil do aparelho pode ser comprometida, em caso de ausência de manutenção adequada.

“A manutenção preventiva regu-lar dos sistemas de ar-condicionado é a melhor maneira de garantir um fun-cionamento sem problemas e o desem-penho máximo, independentemente da variação que ocorre na temperatura. Manutenções de pré-temporada, entre as estações mais críticas, são ainda mais importantes, já que podem ajudar a evi-tar uma falha no sistema em tempos de calor ou frio intenso, quando o aparelho é mais utilizado”, destaca o especialista da Trane - que atua no fornecimento de soluções e serviços de conforto interior e uma marca da Ingersoll Rand.

É importante observar que todos os tipos de aparelho - até mesmo aqueles tidos como mais confiáveis - precisam passar por manutenção de rotina. Na opinião de Oliveira, o intervalo adequa-do para realizar esse serviço gira em tor-

Periodic preventive maintenance of air conditioner equipment can avoid sudden stops and higher costs of energy consumption and emergency corrective measures.

Mantenimiento preventivo periódico de los aparatos de aire acondicionado puede evitar paradas repentinas y mayores gasto en consumo de energía y medidas correctivas de emergencia.

Page 48: Revista da Instalação - Edição 01 - Abril de 2016

Destaque| Manutenção de Ar-Condicionado

Revista da instalaçÃO48

sem a manutenção regular do aparelho, o usuário poderá enfrentar falhas quando mais precisar do equipamento.Cleiton De oliVeiRa TRANE

no de 30 dias. “Para uma boa operação do sistema de ar-condicionado, o ideal é realizar a manutenção preventiva men-salmente, eliminando riscos de paradas e custos com manutenções corretivas em caráter emergencial”, pondera.

Independentemente de prazos, al-guns sinais ajudam a indicar que o equi-pamento precisa de maiores cuidados. Segundo Oliveira, se o aparelho apre-sentar problemas de rendimento térmi-co, ruídos e consumo de energia eleva-do, e se ocorrerem constantes desarmes dos dispositivos de proteção, esses são indícios claros de que a manutenção preventiva não está sendo feita ou não foi executada da forma adequada.

Até mesmo os usuários mais esque-cidinhos podem ficar tranquilos, caso contratem uma provedora de soluções especializada para cuidar desse assunto. “A Trane oferece programas de serviço anuais que garantem que o cliente será lembrado da necessidade de manuten-ção da unidade no início das estações de maior calor, quando os equipamen-tos serão mais necessários”, informa Oliveira.

Aliás, é preciso adotar critérios ri-gorosos antes de confiar o aparelho de ar-condicionado a alguém. “Quaisquer

tipos de serviços nos equipamentos devem ser realizados por profissionais qualificados, que tenham participado

de treinamentos em escolas técnicas ou diretamente no fabricante”, aconselha o especialista da Trane.

Como funciona a manutenção do sistema?

Conforme explica Cleiton de Olivei-ra, a manutenção dos aparelhos de ar- condicionado precisa considerar o resul-tado das análises do equipamento e seu desempenho. A verificação deve incluir:

a limpeza das unidades condensadoras; o consumo de energia dos compressores e motores; lubrificação de forma geral; verificação de correias, pressões e tem-peraturas de operação do sistema, en-tre outros itens.

Ainda por meio dessas leituras, também é preciso avaliar se a quan-tidade de gás refrigerante do sistema está adequada. “Um sistema com de-ficiência de apenas 10% na carga de gás refrigerante pode custar cerca de 20% a mais para operar, e não cumprir

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Page 49: Revista da Instalação - Edição 01 - Abril de 2016

Revista da instalaçÃO 49

ATENçãomanutenções entre as estações

mais críticas são ainda mais importantes, já que podem ajudar a evitar uma falha no sistema em

tempos de calor ou frio intenso, quando o aparelho é mais

utilizado.

o papel que é esperado dele”, alerta o especialista.

Em muitas situações, é possível fazer a manutenção do aparelho no próprio local de instalação. Dependen-do do tipo de serviço a ser executado, por motivos de segurança do técnico e das pessoas envolvidas, o isolamento do ambiente com os chamados EPCs (equipamentos de proteção coletiva) pode ser necessário para garantir a in-tegridade de todos. Dependendo das condições, o equipamento deve ser re-movido para execução dos serviços em

Para quem não sabe, de fato existe uma relação estreita entre a manuten-ção dos aparelhos de ar-condicionado e o consumo de energia elétrica. De acordo com Oliveira, estudos indicam que, sem manutenção regular, um con-dicionador de ar perde cerca de 5% de sua eficiência original a cada ano de operação. “Isto significa que a unida-de comprada apenas alguns anos atrás pode estar funcionando com um gasto de energia muito mais alto e com baixo desempenho”, conclui.  

A boa notícia, prossegue o espe-cialista da Trane, é que o usuário pode recuperar a maior parte da eficiência perdida através da manutenção preven-tiva. “Com ajustes regulares, a unidade irá manter até 95% de sua eficiência inicial. Isso significa que o custo anual da manutenção é recuperado mui-to rapidamente por conta da economia na fatura elétrica

mensal e da redução dos custos com reparos”, observa.

Segundo o engenheiro da Trane, o trabalho desenvolvido pela empresa compreende a solução completa para a redução do consumo de energia do sistema de ar-condicionado, passando inicialmente por medições de desem-penho dos sistemas existentes, análi-se financeira da solução a ser adotada, execução do projeto e instalação e, por fim, a validação da solução implemen-tada. “O propósito da Trane é manter o sistema eficiente por toda a vida útil, oferecendo também mão de obra espe-cializada para corrigir eventuais desvios de operação e garantir que os equipa-mentos funcionem sempre de forma efi-caz, através de contrato de manutenção preventiva”, garante Oliveira.

uma oficina. Isso normalmente aconte-ce em casos extremos, por motivo de

segurança ou por falta de espaço para manutenção.

Fique atento ao consumo dos aparelhos

Ilustração

: Dollar

Photo

Club

Page 50: Revista da Instalação - Edição 01 - Abril de 2016

EvEnto| Expo Revestir 2016

Revista da instalaçÃO50

Um show de exposição

Sanitary ware and metal fittings manufacturers attended the 2016 Expo Revestir Trade Fair in São Paulo, which was visited by over 63,000 Brazilian and foreign professionals. The fair was a great opportunity for networking, strengthening relationships and encouraging new businesses.

Fabricantes de lozas sanitarias y metales sanitarios participaron de la Feria Expo Revestir 2016 en São Paulo. Feria, que fue visitada por más de 63.000 especialistas brasileños y extranjeros, fue una gran oportunidad para hacer contactos, fortalecer las relaciones y estimular nuevos negocios.

Foto

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vulg

ação

Fabricantes de louças e metais sanitários marcam presença na 14ª edição

da Expo Revestir, em São Paulo. Feira foi visitada por mais de 63 mil

especialistas do Brasil e do exterior.

REpoRtagEm: paulo maRtins

Apesar da conturbada situação política e econômica do Brasil, as feiras especializadas continuam sendo um re-presentativo canal de comunicação entre as empresas e seu público-alvo e, consequentemente, um instrumento

gerador de negócios. Esse fato pode ser confirmado mais uma vez durante a 14ª edição da Expo Revestir, em São Paulo (SP), numa clara demonstração da contribuição que o setor da construção pode oferecer para o País retomar o rumo do crescimento.

Promovida pela Anfacer (Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres), a Expo Revestir vem se consolidando como um dos principais even-tos do mundo para a apresentação de soluções em revestimentos, louças sanitárias e metais.

Realizada entre os dias 1 e 4 de março, no Transamérica Expo Center, a mostra recebeu a visita de 63 mil profissionais do Brasil e do exterior. Durante os quatro dias, arquitetos, engenheiros, cons-trutores, instaladores, revendedores e outros profissionais da área puderam conhecer as novidades apresentadas por mais de 230 ex-positores, que ocuparam uma área total de 40 mil metros quadrados.

Antonio Carlos Kieling, presidente da Expo Revestir e superin-tendente da Anfacer fez uma avaliação altamente positiva da feira. “Esta, sem dúvida, foi a maior de todas as edições e um marco para os negócios em 2016, principalmente em relação ao incre-mento das exportações do setor”, destacou. Para Lauro Andrade Filho, diretor geral do evento, o sucesso da Expo Revestir deve-se ao reconhecimento de sua performance positiva por parte dos vi-sitantes e expositores, “que a identificam como a mais qualificada plataforma de negócios e conteúdo do setor”. Simultaneamente à feira aconteceram a 14ª edição do Fórum Internacional de Ar-

quitetura e Construção, que reuniu mais de 3 mil especialistas, e o Fórum Tecnargilla Brasil. A próxima edição da Expo Revestir está agendada para os dias 7, 8, 9 e 10 de março de 2017.

Confira a seguir alguns dos lançamentos dos segmentos de louças e metais sanitários apresentados na Expo Revestir deste ano.

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KohlerObras de arte funcionais, as cubas da

coleção Artist Editions vão além de um belo design. Fabricadas artesanalmente, apresentam trabalhos em cerâmica vitrifi-cada, como as peças Derring e Turning, e cubas produzidas em vidro (100%) mode-ladas artesanalmente, como as das cole-ções Antilia, Lavinia, Briolette, Spun Glass, Whist e Kallos. Além das linhas pintadas à mão, há as feitas em cerâmica vitrificada, com traços delicados contrastando com padrões geométricos, florais, mosaicos e arabescos, vistos nas peças Marrakesh, Serpentine Bronze (foto), Empress Bou-quet e Caravan Persia.

DecaA premiada Linha Click conta com tor-

neiras e misturadores e o seu modo de fun-cionamento é o grande protagonista, ins-tigando a curiosidade dos usuários. Basta apertar o botão direito e a água é libera-da, ao mesmo tempo, ele salta e pode ser girado para ajustar a vazão. Para regular a temperatura basta acionar e girar o botão esquerdo. As configurações são mantidas para o próximo uso, o que evita o desperdí-cio de água. Com relação ao design, as for-mas limpas e sem muitos detalhes da bica chamam atenção, além dos comandos que ficam embutidos na bancada quando não estão em uso, uma solução que agrega pra-ticidade e beleza ao produto. Para atender diversos perfis de consumidores e projetos, a linha Click vem nos acabamentos Croma-do, Black Noir, Red Gold, Gold e Platinum.

HydraPara quem não abre mão de

um banho confortável, uma no-vidade da Hydra é a Ducha Squa-re Eletrônica. Com espalhador de 30 cm de largura, faz com que a

água caia sobre todo o corpo, cobrindo a extensão de um ombro ao outro. Além de deixar o banho ainda mais prazeroso, permite regular a temperatura ao alcance das mãos, por meio de uma haste e sua visualização pelo display digital. Focando na economia, a Ducha Square Eletrônica permite economia de até 91% de energia e está disponível versões black e branca. O produto ainda conta com a baby ducha para facilitar o banho das crianças.

DocolA Linha DocolVitalis de purificadores

de água foi uma das inovações apresen-tadas pela Docol. A tecnologia é o grande diferencial na comparação com outros pro-dutos existentes no mercado. O elemento filtrante elimina bactérias, enquanto outras marcas apenas inibem a proliferação dos microorganismos. Nos testes realizados, o produto teve nota máxima na redução de cloro, retenção de partículas e aprovação em eficiência bacteriológica. A torneira e o monocomando possuem duas bicas dis-tintas: uma para o uso convencional, como higienização de louças e alimentos, e outra para consumo, onde a água sai filtrada. As bicas podem ser usadas simultaneamente e possuem rotação de 360º.

Icasa Louças SanitáriasA empresa apresentou sua linha de

bacias mais altas e confortáveis, ideais para ambientes de acessibilidade. A bacia Luna Medic, IP92, com abertura frontal, é indicada para instalação em clínicas e hos-pitais, onde o usuário necessita da ajuda de terceiros para higienização. Já a bacia Luna Speciale, IP93, possui a mesma altura de sua antecessora, porém, é indicada para instalação em locais públicos e de grande movimento, além de residências em geral, pelo fato de não possuir a referida aber-tura. Medidas: 43,5 (altura) x 38 (largura) x 54 cm (profundidade).

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EvEnto| Expo Revestir 2016

Grupo AstraAtravés do Sistema Ecotok é possível transformar qualquer torneira de mesa metáli-

ca convencional em uma torneira acionada por um simples toque das mãos. O sistema, exclusivo da marca Japi, pode ser facilmente instalado por qualquer pessoa e possibilita que o usuário acione a torneira com um toque e desligue com um segundo toque. Caso o segundo toque não ocorra, a torneira fechará automaticamente em 4, 8, 30 ou 60 se-gundos, de acordo com a regulagem do usuário. Esse sistema proporciona economia de água e mais praticidade no dia a dia, principalmente quando instalado em cozinhas e locais públicos.

Atenua SomA grande estrela do estande foi a ca-

bine telefônica acústica. Trata-se de uma cabine revestida por um painel acústico inovador, que permite, ao mesmo tempo, entrada de ar e atenuação do ruído. Os fu-ros arejam o interior da cabine, permitin-do que o ar passe, sem deixar que o ruído atravesse. Segundo a empresa, esta é a solução para resolver o conflito entre ter ventilação ou isolamento acústico.

SabbiaA Coleção Esquadro é composta por

quatro cubas de diferentes tamanhos. Com design minimalista, possuem linhas retas bem definidas, com o acabamento perfeito que a tecnologia de DURAMATT permite. São funcionais e sofisticadas. A espessura fina cria formas puras e elegantes. Destaque para a tampa da válvula, produzida no mesmo material da cuba, uma inovação tecnológica da Sabbia. A Coleção Esquadro foi pensada para adaptar-se aos diversos ambientes. O menor modelo da linha, Esquadro 25, pode ser utilizado como lavatório e é uma solução para pequenos espaços. O modelo de maior tamanho é a Esquadro 80 (80x45 cm), que conta com uma superfície lateral que aumen-ta a praticidade de utilização.

SanitritA Sanitrit oferece uma solução rápi-

da e eficaz para a instalação de banhei-ros residenciais ou corporativos, mesmo quando o ramal de esgoto está longe do ponto desejado. Com uma bomba tritura-dora alojada em um reservatório, é possível reduzir os resíduos a líquido e conduzi-lo ao sistema de esgoto. O sistema pode ser instalado diretamente no chão, atrás da bacia sanitária, ou escondido dentro de um gabinete ou parede. Como os resídu-os são liquefeitos, os tubos podem ser de pequeno diâmetro (32 mm), permitindo a instalação dentro de paredes, do forro ou do piso elevado. Todo o processo ocorre em apenas um dia, sem obras, escavações ou elevação do piso.

RocaA Roca traz para o Brasil a bacia sanitária eletrônica In-Wash®, recém-lançada mundialmente,

que conta com tecnologia Inspira Collection. Com o uso de um controle remoto intuitivo, a bacia passa a ter as funções de bidê. O controle remoto da bacia In-Wash® é elegante e fácil de usar. Com design slim, tem sistema magnético para fixação na parede. Além disso, suas configurações apresentam iluminação progressiva e regressiva para uma utilização mais intuitiva. Também é pos-sível acionar funções básicas, em painel auxiliar, instalado na lateral do assento. Funcional, o as-sento acende-se durante a noite para uma melhor visibilidade e o sensor de presença permite o controle automático das funções programadas. A bacia sanitária suspensa é extremamente segura e suporta até 250kg.

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EvEnto| Expo Revestir 2016

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IncepaA marca, já consolidada no segmento de louças e revestimentos, entra também no mercado de

metais, móveis e acessórios. Uma das novidades é a Linha Thema de metais para cozinha e salas de banho (cozinha nas versões misturadores e torneiras de mesa e parede; e banheiro nas versões mis-turadores e torneiras de mesa e parede, ducha higiênica com derivação e acabamentos para registro). Os diferenciais são o acionamento com ¼ de volta e arejador que economiza até 50% de água; de-sign redondo e manípulo com raio que facilita a abertura. A Linha Thema possui traços arredonda-dos, bicas mais largas e torneiras mais altas que o tradicional, o que confere imponência aos itens.

HansgroheA empresa expandiu a premiada tec-

nologia Select também para lavatórios por meio de duas novas linhas: Talis S (foto) e Talis E. A água é facilmente ligada e desli-gada apenas apertando o botão Select, ao invés do uso convencional de alavancas. Isto é especialmente útil quando as mãos estão ensaboadas, pois é possível acionar o produto com a parte de trás de uma mão ou o antebraço sem correr o risco de su-jar o monocomando. A tecnologia Select é puramente mecânica, o que traz maior comodidade, pois não requer eletricidade ou outros dispositivos, e funciona por meio de um cartucho especialmente desenvol-vido pela Hansgrohe. Com a ajuda de um arejador, o fluxo de água é limitado a 5 litros de água por minuto, sem que haja sacrifício do conforto para o usuário.

CeliteCom desenho contemporâneo, a linha Design da Celite inova ao trazer cubas de

apoio com bordas ultrafinas, de 2 a 3 mm de espessura. Isso só é possível com o uso da matéria-prima Titanium®, desenvolvida exclusivamente pelo Grupo Roca. Graças a essa tecnologia, pode-se fabricar cubas com bordas ultrafinas, muito resistentes e leves. O processo de fabricação também está alinhado com o meio ambiente, pois exige menor consumo de energia na produção e no transporte. Na cor branca, as cubas chegam na versão redonda, com medidas de 350 e 390 mm, e quadrada, na dimensão 380x380 mm.

LaufenO grande potencial de design da Lau-

fen, com a inovação em matéria-prima a partir da SaphirKeramik®, é traduzido com a nova coleção de banheiro Val, projetada pelo designer alemão Konstantin Grcic. Tra-ços arquitetônicos, margens extremamen-te estreitas e estruturas finas da superfície tornam os lavatórios desta coleção únicos no mundo. Estão disponíveis versões de la-vatório nas medidas: 450x420, 600x420, 650x420 e 950x420 mm. A cuba de apoio de 500x400 ousa ao trazer a bancada late-ral, com estampa geométrica em alto rele-vo na superfície. Já o lavatório de 550x360 mm conta com bancada circular, integra-da na parte interna da louça. Redonda, a versão com 325 mm traz a bancada inte-grada na estrutura, com a estética de re-cortes internos.

TramontinaVersa é um misturador monocomando

para cozinha fabricado em aço inox AISI 304, o que o torna livre de chumbo. Possui ângulo de rotação de 360º, o que garante maior abrangência e versatilidade no uso. Os mecanismos de vedação com discos cerâ-micos conferem maior durabilidade à peça, enquanto que um arejador faz a mistura da água com ar, reduzindo o consumo e pro-porcionando a sensação de maior vazão. O misturador conta ainda com giro articulável, gerando maior praticidade no uso do dia a dia. As paredes internas são livres de poro-sidades, que impedem o acúmulo de partí-culas que podem estar presentes na água.

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Ralo LinearA Linha Public é formada por peças para ambientes de grande circulação, que

precisam atender normas de higiene e limpeza. A calha do Ralo Public possui 16 cm de largura e duas opções de comprimento: 48 cm ou 1,30 m. Ela é produzida 100% em aço inox 304 com 1,2 mm de espessura, para garantir mais resistên-cia aos ambientes onde há grande fluxo de pessoas, circulação de carrinhos de cargas ou mesmo veículos de passeio, como shoppings, cozinhas industriais ou indústrias de alimentos.

DokaA banheira Atlanta é o mais novo lançamento na

linha Air Massage, da Doka. Com nome inspirado no design redondo que se assemelha ao formato da fa-mosa capital da Geórgia, a peça que leva o conceito freestanding, ou seja, não precisa de alvenaria, aco-

moda confortavelmente até duas pessoas, além de ser uma ótima alternativa para banheiros compactos que não possuem muito espaço. Com 1 m e 50 cm de di-

âmetro e 0,69 m de altura, a banheira já contempla o misturador e ducha manual.

InfibraUma das indústrias mais tradicionais

do segmento, a Infibra fabrica com a mar-ca Permatex uma linha variada de caixas d’água em polietileno de diversos tama-nhos, que vão desde 310 litros até cister-nas e tanques com capacidade de 10.000 litros. Os reservatórios de água de polieti-leno precisam ter algumas características que garantam durabilidade e a qualidade da água. O processo de produção precisa ser de extrusão à quente, no qual o pig-mento azul se funde à resina. Isso impe-de a passagem de luz e que o pigmento se solte com o tempo de vida do produto. Já o polietileno usado na fabricação não pode ser reciclado, a não ser o originado do próprio processo. A Infibra garante que atende essas e as demais exigências em torno do produto.

Grupo AstraO piso radiante elétrico Astra utiliza mantas com cabos de resistência elétrica para fazer

o aquecimento. A solução distribui o calor de forma homogênea em toda a área, deixando no ambiente uma temperatura agradável que pode ser regulada de 5°C a 40°C, por meio de um termostato digital, além de possibilitar o controle independente de cada cômodo que pode estar ou não ligado. Outra vantagem é que o sistema pode ser instalado sob diversos tipos de revestimento: granito, cerâmico ou porcelanato eliminando o desconforto dos pisos frios.

TramontinaA Tramontina apresenta uma solução para o momento de escolher o conjunto comple-

to de cuba, misturador e acessórios. O Kit Morgana 60 FX propõe uma composição para deixar a cozinha elegante, garantindo praticidade e beleza. A cuba é feita em aço inox AISI 304 e acabamento acetinado. A peça possui medidas de 685x485 mm, com profundidade de 203 mm, o que garante ao usuário um grande espaço para as atividades na cozinha e permite o uso de triturador de resíduos. O produto ainda conta com acessórios como mis-turador monocomando em aço inox, tábua em madeira, cesto coador e dosador de sabão.

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Destaque| Sustentabilidade

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Instalações elétricas podem ser mais

seguras e sustentáveis

With the economic and environmental sizing of electrical conductors, users have the opportunity to reduce electricity consumption and atmosphere emissions of CO2, throughout the installation lifetime. Although the existence of a specific technical standard on this subject since 2011, this procedure has been adopted in few cases of electrical designs in Brazil.

A través del dimensionamiento económico y ambiental de los conductores eléctricos, los usuarios tienen la oportunidad de reducir el consumo de electricidad y las emisiones de CO2 en la atmósfera, durante la vida útil de la instalación. En Brasil, a pesar de que existe una norma técnica para este fin desde 2011, la práctica todavía no tiene sido adoptada en los proyectos eléctricos.

Ainda pouco praticado no Brasil, dimensionamento econômico e ambiental

de fios e cabos elétricos aproxima das instalações elétricas o tema

sustentabilidade.

RepoRtagem: eRica munhoz

Dimensionamento econômico e ambiental de condutores elétricos. O extenso nome pode sugerir que se trata de

algo complicado, mas, na prática, sua aplicação não deixa dúvidas sobre a eficácia e os incontáveis benefícios que gera ao privilegiar a segurança, a qualidade e a durabilidade das insta-lações elétricas. O verdadeiro “com-plicómetro” da questão, na realidade, reside em outra seara, a financeira. E no Brasil a cultura do mais por menos ainda fala mais alto.

Mas para explicar o fim, vamos en-tender os meios. A função de um cabo de potência é conduzir a energia elétri-ca da forma energeticamente mais efi-ciente e ambientalmente mais amigá-vel possível desde a fonte até o ponto de utilização. No entanto, devido à sua resistência elétrica, o cabo dissipa, na forma de calor, efeito Jaule, uma par-te da energia transportada, impedindo que se obtenha 100% de eficiência nes-

se processo. Como consequência, essa perda requer a geração de energia adi-cional que contribui para o acréscimo da emissão de gases de efeito estufa (CO

2) na atmosfera.

A energia dissipada por esses cabos precisa ser paga por alguém, transfor-mando-se assim em um acréscimo nos custos operacionais do equipamento

que está sendo alimentado e da insta-lação elétrica como um todo. Essa so-brecarga financeira se estende por toda a vida útil do processo. E como o custo da energia tem peso cada vez mais im-portante nas despesas operacionais das edificações, todos os esforços possíveis devem ser feitos para conter gastos des-necessários.

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Destaque| Sustentabilidade

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Os aspectos ambientais e conserva-cionistas relacionados com a energia des-perdiçada também são fatores cada vez mais levados em consideração. Estudos revelam que, ao longo do ciclo de vida dos fios e cabos elétricos, as mais signi-ficativas emissões de CO2 são produzidas quando os condutores estão sendo utili-zados no transporte de energia elétrica, sendo relativamente pequenas na fase de fabricação e descarte desses produ-tos. Essas emissões são resultantes da geração extra de energia necessária para compensar as perdas Joule na condução da corrente elétrica pelo circuito.

Dessa forma, mantidas todas as demais características da instalação, a maneira mais adequada de reduzir as perdas e, consequentemente, as emis-sões, é aumentar a seção nominal dos condutores elétricos. Obviamente, fios e cabos com bitola maior custam mais, ou seja, exigem um gasto inicial maior no

ato da instalação. No entanto, se con-siderarmos o longo prazo, os benefícios financeiros e ambientais que eles ofe-recem durante a vida útil da instalação justificam, com sobras, o investimento.

Hilton Moreno, sócio-diretor do Gru-po HMNews e responsável pelo progra-ma e pela elaboração do manual “Di-mensionamento Econômico e Ambiental de Condutores Elétricos”, do Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre), explica que o pensamento, ainda bastante forte no Brasil, de privilegiar preço em detri-mento da qualidade e da sustentabili-dade precisa mudar, e rápido. Ele afir-ma que elaborar um projeto levando em

conta o dimensionamento econômico e ambiental, afora o custo inicial, um pou-co maior, só traz benefícios. E este cus-to, muitas vezes, nem é tão alto assim.

“A evolução das sociedades em bus-ca do desenvolvimento sustentável so-mente é possível se revisarmos concei-tos e chavearmos a mente em relação à forma como enxergamos o mundo. No caso da área elétrica, não é diferente. Em resumo, durante o processo de de-cisão de aquisição de alguns tipos de bens, deve-se olhar a questão pelos la-dos dos custos inicial e operacional, que, em diversos casos, é muito maior do que o inicial”, defende Moreno.

AvAnçoo dimensionamento econômico e ambiental dos condutores reforça

o compromisso sustentável dos projetos elétricos.

um projeto que leva em conta o dimensionamento econômico e ambiental só traz benefícios para a sociedade.hilton moReno Grupo HMnews

O dimensionamento ambiental na prática

Os circuitos elétricos de baixa, média e alta tensão são dimensionados pelos critérios técnicos constantes nas normas

NBR 5410 e NBR 14039, que incluem seção nominal mínima do condutor, ca-pacidade de condução de corrente do condutor em regime permanente, que-da de tensão no condutor, proteção do condutor contra sobrecarga e proteção do condutor contra curto-circuito.

Ao utilizá-los, o resultado será sem-pre a menor seção nominal de um con-dutor que seja adequada para deter-

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minado circuito de forma a garantir a segurança e a operação da instalação. E, mesmo que a seção de um condutor tenha sido aumentada para atender, por exemplo, à queda de tensão, ainda as-sim o efeito será a menor seção nominal para atender tal critério.

A física ensina que quanto menor a seção de um condutor, maior sua re-sistência. E quanto maior a resistência, maior a energia nele dissipada. Por ou-tro lado, essa energia dissipada é gerada em uma fonte que emite maior ou me-nor quantidade de dióxido de carbono na atmosfera em função da sua matriz energética.

A emissão de CO2 é diretamente

proporcional à energia dissipada no con-dutor e, consequentemente, proporcio-nal à sua resistência, mas inversamente proporcional à seção nominal do condu-tor. Explicando: mantido o comprimento de um condutor, a corrente elétrica que nele circula e o tempo dessa circulação, se for aumentada a seção do cabo, au-tomaticamente será reduzida a emissão de CO2 na atmosfera. Esse é o princípio do chamado dimensionamento ambien-tal de condutores elétricos.

O aumento da seção dos condutores quando dimensionados pelo critério am-biental tem como consequência direta o aumento nas emissões de CO2 no pro-cesso completo de fabricação dos cabos

Trocando em miúdos, a melhor ma-neira de diminuir os custos operacio-nais e ter menor impacto ambiental é aumentar a seção dos condutores elé-tricos. E para auxiliar nessa tarefa, em 2011, foi criada a ABNT NBR 15920, que relaciona o dimensionamento de condutores elétricos com a economia de energia e com a redução de CO2. Era o que faltava para complementar a ABNT NBR 5410, que já contempla cuidados com a segurança das pessoas e do patrimônio, mas não considerava as questões ambientais.

sustentABiliDADeinstalações que adotam o

dimensionamento ambiental dos condutores reduzem a emissão de

co2 na atmosfera.

econoMiAcom o dimensionamento ambiental dos fios e cabos, a instalação elétrica também reduz o consumo de energia.

elétricos, desde a fase de extração do metal condutor na mina até o descarte do produto após sua utilização (ciclo de vida do produto). Isso se deve ao fato de que seções maiores utilizam mais ma-teriais e, consequentemente, mais ener-gia é consumida na fabricação e demais etapas da vida do produto.

No entanto, as reduções nas emis-sões obtidas pelo uso de cabos de maio-res seções durante a vida econômica considerada compensam os aumentos gerados no processo de fabricação dos cabos com maiores seções. Em outras palavras, um pelo outro, representa o ganho ambiental resultante da redu-ção das emissões de CO

2 em função do dimensionamento econômico dos condutores.

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Destaque| Sustentabilidade

ABNT NBR 15920

A preocupação com a eficiência energética e com a sustentabilidade das redes elétricas em geral motivou o Instituto Brasileiro do Cobre (Pro-cobre) e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a criarem uma norma brasileira que associas-se o dimensionamento elétrico das edificações à eficiência energética (economia de energia). Uma co-missão de estudos foi formada e, dois anos depois, estava elaborada a ABNT NBR 15920:2011 - Cabos elétricos – Cálculo da corrente no-minal – Condições de operação – Otimização econômica das seções dos cabos de potência.

Levando em conta o apelo ini-cial, a norma se baseia no fato físico que o redimensionamento adequa-do da seção de um condutor elétrico promove menos perda de energia, reduzindo, assim, o consumo e, por consequência, o preço da conta de luz, além de diminuir a emissão de gases do efeito estufa, o CO2 (dió-xido de carbono).

Embora nova à época para os brasileiros, a norma foi uma tradu-ção literal da IEC 60287-3-2 Ed. 1.0 b - Electric cables - Calculation of the current rating - Part 3: Sections on operating conditions - Section 2: Economic optimization of power cable size, publicada em 1995. Ou seja, a preocupação com a eficiên-cia energética relacionada com o dimensionamento dos condutores elétricos é uma demanda antiga na comunidade internacional.

É importante destacar que a ABNT NBR 15920 trata somente da escolha econômica de seções de condutores com bases em perdas Joule. As perdas por tensão não fo-ram consideradas no documento.

Com as diretrizes em mãos, restava uma ferramenta capaz de facilitar o trabalho, que en-volve muitos cálculos e inúme-ras variáveis. Dessa necessidade, nasceu um programa que di-mensiona os circui-tos levando em conta aspectos de economia de ener-gia e os efeitos desse dimensionamento so-bre o meio ambiente. Desenvolvido pelo Procobre, o softwa-re é direcionado para profissionais en-volvidos com instalações elétricas in-teressados em calcular circuitos elétri-cos com condutores de cobre de baixa tensão até 1.000 V pelos critérios de dimensionamento econômico descri-tos na NBR 15920 e ambiental. Além do software, o manual, elaborado em 2010, traz critérios de dimensiona-mento econômico para todos os tipos de instalação elétrica de baixa tensão, prediais, comerciais e industriais e redes de distribuição de energia.

O Procobre também realizou estu-dos de casos utilizando a norma NBR 15920 e o software para verificar a economia de energia e a redução das emissões de CO

2 em seis tipos de edi-ficações. Em todos houve economia de

energia e ganho ambiental pela aplicação dos critérios da norma em questão. Para cada um foram con-sideradas diversas alternativas de tari-fas de energia, tempo de funcionamen-to da instalação, vida útil estimada da obra, taxa de juros e outros parâmetros que fazem parte das fórmulas de cálcu-los. No total, foram calculados mais de 4.000 circuitos, com resultados variados, o que demonstra que a análise deve ser criteriosa para cada caso.

O resultado mais significativo foi ve-rificado em um shopping. Pela estimati-va calculada, caso o dimensionamento econômico e ambiental fosse utilizado, em um prazo de 30 anos, o complexo registraria um ganho ambiental de 380 toneladas de CO

2 e economizaria cerca de 2.220.700 kWh de energia.

O ganho ambiental e o futuroCom as ações cada vez mais volta-

das à sustentabilidade em todos os se-tores, certamente as redes elétricas não ficarão de fora desse contexto, especial-mente se considerar a disponibilidade dos conceitos e equações para abor-dar tal tema. É apenas uma questão de tempo, e vontade, para que as normas técnicas e os procedimentos de cálculo em geral incluam o requisito ambiental.

“Um bom começo seria que normas como a NBR 5410 e NBR 14039 inclu-

íssem em seus textos os critérios de di-mensionamento ambiental e econômico, conforme a NBR 15920. Com certeza, o meio ambiente agradeceria essa iniciati-va. O Japão, por exemplo, está revisan-do sua norma de instalações elétricas de baixa tensão para incluir, de modo compulsório, o dimensionamento am-biental de condutores elétricos naquele país. Esse pode ser um ótimo exemplo para o resto do mundo” comenta Hil-ton Moreno.

Ilustração: DollarPhotoClub

Page 61: Revista da Instalação - Edição 01 - Abril de 2016

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artigo| Gestão

Paulo Henrique Bueno TavaresUnidade de atendimento

Setorial do Sebrae-SP

Mercado de obras e reformas é oportunidade para os instaladores.

Momento exige atenção

Slowdown in real estate launchings in the Brazilian market causes negative impacts on the day-to-day routine of installation companies. Moment requires caution and adoption of measures that include reducing costs, adequacy of processes and evaluation of investments.

Desaceleración de desarrollos inmobiliarios en el mercado brasileño causan impactos negativos en el día a día de las empresas de instalación. Momento requiere cuidado y adopción de medidas que incluyen reducción de costes, adecuación de procesos y evaluación de las inversiones.

o primeiro trimestre do ano re-velou um grande desafio para as empresas instaladoras. De-vido à desaceleração dos lan-

çamentos imobiliários, que caíram 35% em 2015, na comparação com 2014 (de acordo com o Balanço anual SECOVI

2016), fica claro que o momento exige uma série de medidas e cuidados, como reduzir despesas, readequar processos e reavaliar investimentos.

É preciso colocar a criatividade em campo, identificar novas oportunida-des e desenvolver estratégias de ne-

gócios capazes de gerar resultados no curto prazo. A orientação é que os ins-taladores adequem os seus processos e atuem no regime de empreitada das obras e reformas.

Nessa linha, seguem algumas dicas e observações importantes:

artigos exclusivos escritos por reconhecidos especialistas do mercado.

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✺ Prometa aquilo que puder cumprir e cumpra o que prome-ter, respeite os prazos e retorne as solicitações, pois o cliente precisa ser surpreendido

✺ Qualidade é oferecer um serviço que atenda às exigências dos clientes e o respectivo bem-estar dos usuários, utilizan-do produtos conforme normatização vigente

✺ A qualidade sustenta a boa reputação e fama da empresa instaladora perante o mercado

✺ Procure correr riscos calculados. Adeque a gestão da sua empresa por meio de indicadores, que vão auxiliar na to-mada de decisões

✺ Cada projeto requer um esforço temporário por intermédio de serviços específicos e consecutivos, produzindo um resul-tado exclusivo conforme expectativa do cliente

✺ O foco da eficiência operacional da sua empresa é a disci-plina da equipe de instalação responsável pela empreitada

✺ Estratégia é criar uma direção para construir a sua empre-sa, capaz de entregar resultados únicos e exclusivos aos seus clientes

✺ Monitore a eficiência de execução do cronograma de instala-ção da obra em relação ao planejado. Entregar uma reforma no prazo melhora a reputação da sua empresa

✺ Atribua cada projeto ao seu respectivo fluxo de caixa. Na entrega da obra, verifique o resultado operacional do projeto

✺ Procure manter o canteiro de obras limpo no final de cada jornada de trabalho, destinando adequadamente os resídu-os gerados na etapa

✺ Formalize com o cliente a programação de início e respec-tivo prazo da obra, bem como os marcos de medições in-termediárias

✺ Faça uma visita para identificação pessoal de eventuais pon-tos críticos que possam impactar no andamento da obra

✺ Garanta que os materiais necessários para a execução da obra sejam entregues no prazo adequado. Evite interrupções

✺ Utilize sempre equipamentos de proteção individual em condições de uso e respeite as regras de segurança da obra

✺ No caso de contratações com materiais inclusos, principal-mente para os materiais básicos, procure adquiri-los no co-mércio varejista local mais próximo da obra. Evite longos deslocamentos, que consumem muito tempo

Através do SEBRAE-INOVA, disponibilizamos um conjunto específico de soluções para o instalador, tais como palestras e assessorias da NR-18 e gestão de resíduos da construção civil. Consulte-nos: [email protected].

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cerca de 70% de cura, 87% de pacientes do sus e referência no tratamento do câncer infantilCom a ajuda de muita gente, ampliamos o nosso hospital e as ChanCes de reCuperação de Crianças e adolesCentes Com CânCer.nosso orgulho é poder mostrar a Cada doador que sua Contribuição é investida Com muita responsabilidade para ofereCer aos paCientes, Como a Karine e a lorena, um tratamento digno, humano e Comparado aos melhores do mundo.junte-se a nós! seja um doador.

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produtos

Revista da instalaçÃO64

divulgação de novos produtos e soluções.

produtos

promotion of new products and solutions.

products

promoción de nuevos productos y soluciones.

productos

❱❱ Kit a prova d’águaA 3M apresenta ao mercado o Kit Conectores DB para enterramento. Indicados para conectar dois ou mais cabos de cobre decapados de até 750 V em áreas enterradas expostas à umidade, eles têm design simples e são fáceis de instalar. O kit é composto por dois conectores de torção Scotchlok 2 em dois tubos resistentes ao impacto e a raios UV, preenchidos com gel resistente à umidade. Os tubos são a garantia 3M de que as conexões estão protegidas contra a umidade em instalações enterradas e são solução para uso em iluminação externa, piscina, jardins, chafarizes e lagos. A solução está disponível em duas versões: DBO/B-6 que suporta combinações de cabos até 2,5 mm² e DBR/Y-6 para a combinação de cabos até 6mm².

❱❱ prática e fácil de usarA Rosqueadeira Elétrica Portátil REP-2, da Ferrari, é ideal para trabalhos em locais de difícil acesso ou com pouco espaço de operação. Prática, a máquina pode ser utilizada para fazer roscas BSPT em tubos de ø½” a ø2”. A peça conta com motor elétrico de 2.000 W e velocidade de trabalho de 28 rpm, e é capaz de produzir roscas rápidas e precisas. O REP-2 possui botão de reversão, maleta para transporte, seis cabeçotes com cossinetes de ½”, ¾”, 1”, 1¼”, 1½”, 2”, e oferece 12 meses de garantia.

❱❱ design e modernidadeA Linha Bolero, da Codda Metais, indicada para banheiros e lavabos, conta com linhas retas e design exclusivo, sendo perfeita para pessoas que não abrem mão de praticidade e conforto. Composta por misturador de mesa monocomando com bica baixa e alta, chuveiro, acabamento de registro, papeleira, porta toalhas, cabide para roupão e bica de parede, está disponível nos acabamentos cromado ou níquel escovado PVD. Todos os misturadores da Codda Metais de banheiro funcionam em alta e baixa pressão, consumindo em média de 5 a 8 litros por minuto, sem perda na qualidade. Os arejadores, desenvolvidos na Alemanha, economizam a água.

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Revista da instalaçÃO66

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fórum potência Eletricista conscienteData/Local: 17/05 - Belo Horizonte (MG)

Informações: (11) 3436-603 / www.forumpotencia.com.br

santos offshoreData/Local: 17 a 21/05 – São Paulo – SP

Informações: www.santosoffshore.com.br

Expolux – feira internacional da indústria da iluminaçãoData/Local: 28/06 a 02/07 – São Paulo – SP

Informações: www.expolux.com.br

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CIMAX ENGENHARIA 13 (11) 3933-2000 www.cimaxengenharia.com.br [email protected]

COBRECOM 68 (11) 2118-3200 www.cobrecom.com.br [email protected]

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Hidrelplan Engenharia e comércio Ltda. 15 (11) 5533-1214 www.hidrelplan.com.br [email protected]

HMNEWS 2 e 3 (11) 3436-6063 www.revistapotencia.com.br [email protected]

Kanaflex S. A. Indústria de Plásticos 25 (11) 3779-1669 http://www.kanaflex.com.br/site/ [email protected]

NAMBEI IND CONDUTORES ELÉTRICOS 19 (11) 5056-8900 www.nambei.com.br [email protected]

NEXANS BRASIL S. A. 67 (11) 3084-1600 / 3048-0800 www.nexans.com.br [email protected]

PREDIALTEC 53 (22) 2648 9751 www.predialtec.com [email protected]

QT DUTOTEC 29 (51) 2117-6600 www.dutotec.com.br [email protected]

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