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MARÇO 2015 | ANO I | Nº 10 | R$ 5,00 A força da mulher surpreendendo na política Quiropraxia Café colonial FishTV A cura pelas mãos Tipicamente saboroso Pescaria para todos os gostos Patrícia Beck Patrícia Beck

Revista Nova Fonte - Edição 11

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Page 1: Revista Nova Fonte - Edição 11

MARÇO 2015 | ANO I | Nº 10 | R$ 5,00

A força da mulher

surpreendendo

na política

Quiropraxia

Café colonial

FishTV

A cura pelas mãos

Tipicamente saboroso

Pescaria para todos os gostos

PatríciaBeckPatríciaBeck

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7Revista Nova Fonte - Março/2015

Quando pensamos na política, é muito difícil esquecer as mani-festações populares que ecoaram em todo o Brasil em 2013. Um ano antes da Copa do Mundo, milhões foram às ruas em diversos estados do nosso País, sob os gritos de “o gigante acordou”. O gigante, que até então dizia-se estar adormeci-do, apático diante dos desmandos no País, mostrou a sua força. O dia 17 de junho de 2013 ficará marca-do como o dia em que 10 mil pes-soas invadiram o Congresso Nacio-nal. O dia em que o povo fez até a presidência tremer. O terceiro presidente dos Esta-dos Unidos, Thomas Jefferson, dis-se certa vez: “Quando o povo teme seu governo, há tirania. Quando o governo teme seu povo, há liber-dade”. E assim foi. Temos que nos lembrar constantemente que todos os políticos estão em seus cargos para nos servir. E se acharmos que estes não estão nos servindo decentemente, temos sim todo o direito e até o dever de intervir. A estrutura governamental só existe

Diretor Geral:João Valderi

Diretora Comercial:Rejane T. M. da Rosa

Diretor de Circulação:Jorge Ilha e Éverton Mendes

Reportagem:Raquel Compassi

Editor:Kauê Mallmann

Projeto Gráfico:G&I Studio

Diagramação:Giliardi de O. Goldani

Redação:Rua General Daltro Filho, 1089Hamburgo VelhoCEP: 93540-000 Novo Hamburgo - RS

Contatos: (51) 3036.5010 / [email protected]

Colaboradores: Alice Ribeiro Noé Cardoso Vera Lange Paola Batistti Felipe Kuhn Braun Diego Martinez Ramon Garcia Vanessa Gonçalves Angela Cassel Os artigos assinados são de inteira res-ponsabilidade dos seus autores, não ne-cessariamente representando a opinião da Revista Nova Fonte.

Assinatura/anúncios:[email protected]

Impressão:Gráfica e Editora Pallotti

Foto capa:Joares Machado

Kauê MallmannEditor

Preocupante

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Rua General Daltro Filho, 810,

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Avenida Pedro Adams Filho, 5112,

Centro - Novo Hamburgo

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5262, Centro

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A Banca

(Campus ll Fevale)

RS-239, 2755 - Vila Nova

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Tabacaria Junka

Avenida Joaquim Nabuco, 803,

Centro - Novo Hamburgo

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Tabacaria Sete

Av. Sete Setembro, 620, Ideal

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Além dos pontos de distribuição, a Revista Nova Fonte é distribuída em consultórios médicos e dentários, salões de beleza, órgãos públicos, lugares de grande circulação, etc. A tiragem total é de 3 mil exemplares.

Expediente

porque o povo acata. Mas no mo-mento em que a nação se revolta, pode tomar o poder para si. O sig-nificado literal de “democracia” é governo do povo. Governo em que cada cidadão tem participação. Nesse momento de tensão que o País vive, é mais importante do que nunca que o povo participe. Afinal, é o cidadão brasileiro que está pagan-do a conta de um governo que não soube planejar e agora precisa tirar a diferença diretamente do nosso bolso. O resultado está aí: conta de luz, combustíveis, direitos trabalhis-tas, e tudo aquilo que todo mundo já sabe. Mas como dizia alguém: nos momentos de crise, há quem chore e há quem venda lenços. Essa é a tônica da nossa realidade. Precisa-mos agir sozinhos, precisamos bus-car meios de sairmos da crise por nós mesmos. Não podemos esperar nada do governo. Estamos por conta própria. Mas é claro, sempre há saída. Há quem queira o impeachment. Há quem diga que impeachment é golpismo. Há até quem fale em in-

tervenção militar. Balela. Uma coisa precisa ser aceita: a presidente Dilma foi eleita pelo voto do povo. Democra-cia, a vontade popular. Pedir o impea-chment é ir contra a vontade popular, consequentemente, ser contra a de-mocracia. Dilma deve ficar no poder. Foi eleita pela maioria para isso. Mas a nossa presidente que se prepare. No momento em que se candidatou à reeleição, ela, mais do que ninguém, conhecia a herança maldita que her-dou de si mesma e do seu antecessor e companheiro de partido Lula. Ela aceitou as consequências de seus atos e deve estar preparada para ser achincalhada nos próximos anos. Mas dessa vez a coisa é grave. Não se trata de PT versus PSDB. Dilma é o alvo natural, pois é a líder de uma na-ção em declínio. Porém, a revolta é contra todos os políticos de todos os partidos.

do E

DIT

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Manifestações de junho de 2013 entraram para a história do País

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9Revista Nova Fonte - Março/2015

Sum

ário

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Personalidade Patrícia Beck

Veículos

A paixão pelo Fusca

Do editor 5Preocupante

Casa e Jardim 14Dicas incríveis de tapetes e cortinas

Beleza 20Tudo sobre sobrancelhas

Música 34Hamburguense Antônio Reck lança triologia musical

Bem-estar 8Conheça a quiropraxia

Gastronomia 16Café colonial: o sabor tradicional

Moda 12Os anos 70 estão de volta

Esporte 24A pesca está com tudo!

Social 36Quem caiu na folia de Carnaval?

Cinema 43As dicas de março

Pet 28Adestramento: até você pode fazer

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bem

-est

ar

Você sente ou já sentiu dores nas costas? Saiba que você não está sozinho nessa. Segundo da-dos da Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população sofre ou sofrerá com esse proble-ma. Desde que nascemos estamos sujeitos à torções, pequenos trau-mas e quedas que podem afetar o alinhamento da coluna. A má pos-tura no trabalho, ao sentar e dormir também contribuem para agravar esse quadro, provocando a tão temida dor nas costas. A solução para o problema está nas mãos de

um profissional da saúde, o quiro-praxista.

Mas afinal, o que é quiropraxia? A coluna vertebral é o grande pilar de sustentação do nosso cor-po. Ela participa de quase todos os movimentos que fazemos. Dá sus-tentação, permite a locomoção, dá mobilidade para os membros infe-riores e superiores, possibilita a mo-vimentação da cabeça e do tronco, entre outros papéis fundamentais para nossa saúde. Já imaginou ter alguma dessas funções afetadas?

Por Raquel Compassi

Quiropraxia:a cura pelas mãos

É isso que pode acontecer quando temos algum tipo de problema nas vértebras ou em qualquer outra par-te da coluna. A quiropraxia trata especifi-camente da coluna vertebral e se dedica ao diagnóstico, tratamento e prevenção de distúrbios biomecâ-nicos, que incluem também ossos, ligamentos, tendões, nervos, articu-lações e músculos. O tratamento quiroprático é com-posto por técnicas manuais, orienta-ções de hábitos, técnicas posturais e prescrições de exercícios espe-

cíficos. Seu diferencial está no ajustamento articular, ou seja, mano-bras rápidas e precisas, que em alguns momentos podem vir acompanhados de estalidos, que vão res-taurar a função da articula-ção e permitir que o corpo funcione harmonicamente, reduzindo o risco de desen-volver lesão. Indicada para resolver diversos problemas, os mais conhecidos são hérnia de disco, escoliose, tensão, dor de cabeça, torcicolo, lombal-gia, lesão em chicote, bico--de-papagaio, dor ciática, fi-bromialgia e outros.

Formação A quiropraxia surgiu nos Estados Unidos em 1895 através dos conhecimentos de David D. Palmer. A es-timativa é de que existam, atualmente, mais de 70 mil quiropraxistas no mundo. Na década de 80, chega ao Brasil o primeiro graduado em qui-ropraxia, mas o curso só existiria por aqui a partir de 2000, na Universida-de Feevale. O curso de formação

Professores e alunos atendem na clínica da Feevale

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11Revista Nova Fonte - Março/2015

StyloRelojoaria e Óptica

Desde 1993

(51) 3035.2182Rua Ícaro, 95 - sala 01, Canudos, Novo Hamburgo / [email protected]

é oferecido em apenas duas univer-sidades do País. Além da Feevale, a Universidade Anhembi-Morumbi, de São Paulo, também possui tur-mas de quiropraxia. A duração mé-dia do curso é de 5 anos. Pioneiro na América Latina, o curso ofereci-do pela Universidade Feevale é o único que tem conceito 4 na ava-liação do Ministério da Educação, sendo que a nota máxima é 5. A professora mestra e coorde-nadora do curso de quiropraxia na Feevale, Thiana dos Santos, afirma que os alunos já têm contato com a clínica existente na Universidade desde o primeiro semestre. “No 7º semestre o aluno já passa a aten-der nas dependências da clínica. No 9º e 10º semestres, os estágios são externos, atendendo empresas, rede pública e clubes desportivos”, afirma. A clínica de quiropraxia da Fe-evale recebe alunos, professores e é aberta a toda comunidade. “Basta ligar, agendar uma consulta e pre-encher uma ficha sócio-econômica que determinará se o paciente tem isenção de custos. Na primeira ava-liação levamos cerca de uma hora conhecendo o paciente, fazendo diversos testes e conversando para saber qual o tratamento e quais os problemas identificados”, completa.Para agendar uma avaliação ou para mais informações da clínica da Universidade Feevale, basta entrar em contato pelo fone (51) 3586.8800 ramal 8795.

Paixão à primeira vista Natural de Santa Maria, Letícia Crauss está no 5º semestre de qui-ropraxia na Universidade Feevale e diz ter escolhido o curso depois de passar do desconhecimento da profissão ao encantamento com a área. “Tinha dores nas costas

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bem

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are decidi buscar um quiropraxista. Ao entrar no site da Associação Brasileira de Quiropraxia, vi que havia uma profissional habilitada na minha cidade. Logo na primei-ra consulta ela me deu noções do que se tratava, conversou comigo, me fez perguntas importantes sobre minha alimentação e sono. Nunca tinha ouvido falar nada sobre a qui-ropraxia e me surpreendi. Depois do primeiro ajuste na minha colu-na já voltei diferente para casa. A mudança não foi só na dor que eu não sentia mais. Passei a cuidar da

minha postura, dos meus hábitos de vida. A partir dali comecei a pesqui-sar muito e decidi que também que-ria sentar do lado de uma pessoa e explicar que a cura para diversas doenças está nela mesma. Tive a certeza de que queria ajudar com minhas mãos”, afirma. O curso na Universidade Feeva-le atrai estudantes de todos os es-tados do País, tanto pela qualidade de ensino como por ser referência em quiropraxia. “Fui muito bem aco-lhida e fico cada vez mais apaixo-nada pela área. A quiro não é só

Ana Knevitz

Alunos realizam estágio atendendo a comunidade

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[email protected]

Há quem diga que o ano no Brasil começa depois do Carnaval. Particular-mente, tenho certeza que para quem trabalha, como nós comerciantes, como todos os trabalhadores do Brasil, começa no dia 2 de janeiro, depois do feriado. É claro que é época de férias e de menos movimento, que se intensifi-ca em lugares de férias e turismo. Este ano não foi diferente. Gostaria de abordar dois assuntos delicados e da maior importância para o cidadão brasileiro e para nosso seg-mento, com certeza. Água e energia. Não podemos politizar algo tão sério. Deparamo-nos com uma falta muito grande de investimentos, planejamento e gestão pública. O maior problema é com a falta de conscientização (educa-ção, cultura) e conhecimento de como saber consumir e ter informações de quanto nossos negócios, em percentu-ais, se consomem no dia a dia. Vou pontuar alguns itens e seus respectivos consumos. A água que consumimos está em tudo, você sabia, por exemplo, que para gerar 1 kg de carne bovina são necessários 15 mil litros de água? Até ser confeccionada, sua calça jeans consumiu 11 mil litros, e a cada lavagem 21 litros. Um carro de porte médio requer 400 mil litros de água no seu processo de produção. Vemos que as regiões mais afetadas com a falta de água são onde mora um terço do Produto Interno Bruto e 745 mil empresas, que empregam 13 milhões de trabalhadores formais. Es-tamos falando de números levantados nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizon-te. Temos ainda que contabilizar as demais regiões do Brasil. O raciona-

Energia e água já preocupam

mento da água anda de mãos dadas com a energia, uma vez que 70% da energia consumida no País é gerada por hidrelétricas. Teve dois projetos muito interes-santes pautados por uma candidata a presidente e um candidato a presi-dente, que defendiam a variedade das fontes energéticas. Hoje, o País que se baseia nas usinas hidrelétricas (90% da energia) e termelétricas. Agora, no colapso hídrico, acaba de ser divulga-do que algumas usinas hidrelétricas já não estão operando normalmente e que outras podem parar nos próxi-mos meses. Ou seja, é possível termos apagão e gastos muito altos compran-do energia de países vizinhos, como Argentina, Paraguai, etc. Provavelmente serão tomadas me-didas de desespero e rápidas, como montar mais termelétricas. Porém, se-rão medidas mais poluentes, gastando carvão importado (o carvão do Brasil é muito ruim, a maioria é importado). Pa-garemos essa conta. Nunca esqueça que o verde e amarelo da bandeira na-cional representam recursos naturais, mas parece que estamos caminhando para o lado oposto da sustentabilidade. Na economia, como um todo, um dos mais daninhos é a incapacidade de enxergar além do curtíssimo prazo. Sem planejamento, ninguém consegue prosperar, e isso vale para nossos ne-gócios, pessoas ou países.

DiegoMartinezEmpresário e

administrador

com

érci

o

ajuste na coluna, é consciência cor-poral, tem uma visão mais holística, não trata só o físico, mas também o emocional e incentiva hábitos sau-dáveis”, completa Letícia. Para o futuro, como profissional graduada, Letícia pensa em difun-dir mais a quiropraxia no Brasil e agregar conhecimentos. “Ainda não sei para onde a quiro vai me levar, as possibilidades são amplas, mas pretendo viajar. É importante para perceber a dimensão da nossa pro-fissão. Acredito que a divulgação seja fundamental para expandir o tratamento e até mesmo alcançar o Sistema Público de Saúde”.

Técnica O tratamento na quiropraxia é feito com dois objetivos: corrigir e prevenir problemas articulares. Após o diagnóstico, existem diver-sas técnicas que foram desenvolvi-das para restaurar a movimentação articular. O ajustamento, quando in-dicado, é muito específico e indolor. Com isto, normalmente, observa-se uma diminuição importante da dor, relaxamento muscular, aumento da mobilidade e restauração da fun-ção articular. Técnicas específicas para o tratamento das alterações musculares, como Trigger Points (ou “pontos gatilhos”) podem ser empregadas. Entre outras técnicas da quiropraxia estão a manipulação articular, terapia miofascial, orienta-ções posturais, ergonomia e tração eletrônica. Quanto às contra-indicações, a professora Thiana esclarece: “Os profissionais precisam conhecer o paciente, por isso é tão importante

a primeira consulta, onde são feitas avaliações. Só assim será possível determinar se o paciente está apto ou não”.

Profissionais na rede pública Além de ser a sede da única universidade com curso de quiro-praxia da região sul, Novo Ham-burgo também tem profissionais atuando na rede pública de saúde. Duas Unidades de Saúde da Famí-lia (USF) têm atendimento gratuito: na Vila Palmeira e no bairro Petró-polis. Na USF Petrópolis, professores e alunos do curso de quiropraxia da Universidade Feevale atendem os pacientes através de uma parceria entre a Prefeitura e a Universidade. Em ambas USFs, basta agendar consulta para receber o atendimen-to gratuito.

Informações No site da Associação Brasileira de Quiropraxia (www.quiropraxia.org.br) é possível encontrar cerca de 500 profissionais graduados e habilitados a atender em todo Bra-sil. Mas a professora Thiana lembra que nem todo profissional é cadas-trado no site. “Não é uma obriga-ção do quiropraxista se inscrever lá, mas sempre que o paciente for consultar, é indicado ligar para a universidade de formação e saber se ele é realmente graduado pela instituição. Informação nunca é de-mais, e garante o bom andamento dos trabalhos”, finaliza. Para infor-mações de profissionais formados pela Feevale, basta ligar para o nú-mero (51) 3586.8800.

Thiana Santos, professora e coordenadora do curso de quiropraxia

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mod

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Há algumas estações, diversos elementos referenciando os anos 70 vinham, vez ou outra, apare-cendo timidamente nas passarelas. Porém, o que se tem observado na indústria da moda é que cada vez mais os criadores têm voltado suas atenções para esse período em busca de inspiração. Na última se-mana de moda de Londres (20 – 24 de fevereiro) não foi diferente, e o espetáculo de looks claramente ins-pirados na indumentária folk, glam e hippie, ficou por conta da marca Burberry Prorsum, com a coleção chamada ‘Patchwork, Pattern & Prints’ abusando do uso de diferen-

Alerta de tendência

tes texturas, camurças, peles (fal-sas), rendas, animal print, franjas e da combinação de estampas florais. Na semana de moda de outo-no/inverno de Nova York também se confirmou essa tendência, com marcas como Karen Walker, que apresentou uma coleção inspirada na série de ficção científica britânica ‘Sapphire and Steel’, coleção essa em tons terrosos e peças mais re-tas. Já Jill Stuart trouxe uma mode-lagem com o shape bem setentinha, estamparia com linhas mais orgâni-cas (característica desse período), e alfaiataria inspirada no universo glam rock.

VanessaGonçalvesAssistente de estiloe ilustradora de [email protected]

70anos70anos

Além das passarelas, campa-nhas e editoriais das mais variadas revistas de moda também têm ado-tado a atitude dos músicos desse mesmo período como inspiração, seja simulando fotos nos famosos festivais ao ar livre, ou o ar boêmio dos integrantes das bandas em ho-téis decadentes, nas estradas, du-rante turnês. Como se trata de uma das dé-cadas mais agitadas na história da música, ícones musicais no qual se possam subtrair elementos dos seus figurinos para se inspirar é o que não falta, alguns exemplos são Joan Jett (para looks mais andró-genos e punk rocker), Suzy Quatro (com peças inspiradas no universo motociclista, em couro e com muito spike), Poison Ivy (em composições ora mais glam, ora mais fetichis-tas, com muita lingerie a mostra) e por fim Debbie Harry (com looks extremamente sexies, compostos somente por t-shirts, shortinhos mí-nimos e botas de cano longo). Dos festivais de música para as semanas de moda e por fim as ruas, o que se vê é que muitas it girls já adotaram a estética mais alternativa dos anos 70, numa mes-cla de muito casaco de pele, calças flare de cintura alta, acessórios em couro, chapéu floppy, mas principal-mente muita irreverência. E aí, quer tentar?

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casa

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aconchegante com tapetes e cortinas

Depois de um dia de trabalho, quem não gosta de abrir a porta de casa, sentar no sofá e se sentir confortável? A decoração, mais do que trazer harmonia aos ambientes, faz com que a casa deixe de ser só feita de paredes, piso e telhado e se torne um lar, com todo o aconche-go que a palavra possa transmitir. A escolha de alguns itens específicos colabora para trazer bem-estar e es-tilo, como as cortinas e tapetes. Se engana quem pensa que a cortina ou o tapete de um ambien-te sejam só um detalhe. Além de dar charme aos espaços, os itens complementam a decoração e fa-zem toda a diferença no visual. Mas acertar na escolha nem sempre é fá-cil; existem diversas texturas, cores, tecidos e inúmeras variedades. Al-gumas dicas podem ajudar na hora de selecionar a peça que melhor se enquadra em cada ambiente.

Tapetes Os tapetes dão um toque a mais na decoração, mas também têm di-

versas funcionalidades, como por exemplo, esconder imperfeições no piso, abafar ruídos e outros. Podem ser encontrados em muitos estilos: lisos, estampados, com textura, re-dondos e retangulares. Confira al-gumas ideias para não errar na sua escolha.

Tamanho Uma das possíveis funções do tapete é delimitar espaços, facilitan-do a visualização de onde começa e termina uma área ou a circulação proposta. No caso das salas de estar ou TV, o ideal é que o tape-te esteja cerca de 20 cm ou mais abaixo de cada um dos móveis que compõem o ambiente. Em espa-ços de circulação como corredores onde não existem móveis, o tapete deve compor o ambiente preservan-do pelo menos 20 cm para se ver o piso existente em todos os lados.

Formato Na decoração não existem re-gras, desde que o ambiente este-

ja em harmonia e que os itens se completem entre si. Com o formato dos tapetes não é diferente. Uma área mais clássica combina com ta-petes quadrados e retos, mas um formato oval ou redondo também pode dar estilo, fugindo um pouco do esperado.

Espessura Não há nada mais desagradável do que, ao caminhar pela casa, tro-peçar em um tapete que seja muito alto. Por isso, a dica é escolher ta-

Casa

petes de gramatura mais baixa para locais de circulação e tapetes mais felpudos para espaços onde as pes-soas ficam mais tempo sentadas, por exemplo.

Estampas A escolha da estampa ou dese-nho do seu tapete vai depender do resto da decoração do ambiente. Os desenhados chamam atenção e não devem ficar em espaços com muitos detalhes, já que podem so-brecarregar o visual.

Por Raquel Compassi

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Cortinas A cortina é considerada a moldu-ra da decoração. Elas devem seguir o estilo do ambiente e podem servir como proteção parcial ou total da lu-minosidade, além, claro, de dar um toque especial no espaço. Siga algu-mas ideias e acerte na cortina ideal para sua casa.

Tecidos As cortinas com tecidos pesa-dos ficaram no passado. Invista em tecidos leves como seda, voil e no linho, e outros que não deixem a de-coração carregada. Se o ambiente escolhido para receber uma cortina seja o quarto ou sala de TV, aposte em uma segunda camada de tecido, para evitar que a luminosidade atra-palhe. Quando for selecionar o teci-do, exija que seja pré-lavado, caso contrário, pode encolher na lavagem.

Cores Para não errar, a escolha é sim-ples: invista em cores neutras como branco e bege. Dependendo do esti-lo do espaço, é possível utilizar tons mais escuros, mas lembre-se de que eles podem desbotar com o sol.

Estampas Cortina floral confere ar românti-co. Lisa ou listrada torna o espaço contemporâneo. Lisa com tecido di-ferenciado ou com estampa gráfica deixa o visual despojado. As cortinas com transparência estão em evi-dência, pois dão um ar de leveza e charme. Evite cortinas em banheiros e lavanderias. A umidade favorece o acúmulo de fungos. Já nas cozinhas, a dica é apostar em persianas de PVC ou alumínio. Entre as opções de suporte para cortinas a mais prá-tica é o varão. De fácil instalação, ainda permite retirar os panos sem dificuldades.

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Há cerca de 190 anos os ale-mães chegavam ao sul do Brasil e traziam consigo costumes e tradi-ções que ainda hoje preservamos. Na serra gaúcha, assim como em outras cidades que foram coloni-zadas pelos imigrantes alemães, as mesas repletas de cucas, pães, nata, queijo, mel, salame, conservas, chás, tortas e outros pratos, fizeram com que uma tradição se tornasse quase um ritual: o café colonial.

História Como ficavam do amanhecer até o fim da tarde envolvidos no traba-lho, os colonos preparavam um café da manhã reforçado, com diversos pratos típicos, capazes de propor-cionar energia suficiente para o dia

todo. A tradição da mesa farta sempre foi uma das referências do imigran-te alemão no Rio Grande do Sul. Tanto é que os viajantes que pas-savam pelas terras gaúchas eram recepcionados pelos colonos com a mesa posta com tudo que havia de melhor.

A mesa do café colonial Quem tem a oportunidade de ser servido por um típico café colonial logo nota a variedade e a quantida-de de quitutes na mesa. São ofereci-dos em média 70 pratos entre doces e salgados. Não há horário especí-fico para aproveitar o café, mas a procura cresce nos finais de semana e na parte da tarde.

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Por Raquel Compassi

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Pães: entre os diversos tipos de pães servidos, estão o de milho, de centeio, integral, com grãos, de ce-vada e broa.

Geleias e laticínios: sabores variados de frutas nas geleias fazem sucesso no café colonial. Assim como são ser-vidos mel, nata e patês variados.

Bolos e tortas: podem ser encon-tradas tortas frias salgadas, rocam-boles, pudins, bolos secos, cucas de diversos sabores, croissants, Stollen e Apfelstrudel.

Embutidos e frios: são tradicionais o salame, queijo colonial e lanche, morcela branca e preta, presunto, pi-cles e mortadela de frango.

Salgados: as iguarias salgadas incluem quiches, pão de queijo, salgadinhos, ovos mexidos, massas folhadas, pizzas, empadinhas, Brezel, Zwiebelkuchen.

Bebidas: além de café preto e café com leite, são servidos sucos natu-rais, chocolates, chás diversos, iogur-tes e vinhos.

Veja o que não pode faltar na mesa

Sexta-Feira - Das 18:00 às 22:00Sábados - Das 9:00 às 14:00 e das 18:00 ás 22:00

Domingos e Feriados - Das 9:00 às 14:00

AV. Bartolomeu de Gusmão, 1138 - Bairro Canudos

TELE ENTREGAfONES: (51) 3524.5801 / 9739.9971 (vivo)

8545.6449 / 8169.7891 (oi) (tim)

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Pratos típicos

Alguns pratos típicos trazidos pe-los alemães ainda surgem na mesa do café colonial. O Stollen, por exem-plo, é um prato servido no Natal e é uma espécie de pão fermentado que recebe no seu preparo leite, açúcar, manteiga, farinha de trigo e raspas de limão. Adicionado à massa ain-da vão: casca de laranja cristalizada e cascas de frutas cítricas, passas brancas e escuras, nozes, amêndo-as, avelãs, castanhas e marzipan. Já o Apfelstrudel é uma das mais famosas sobremesas alemãs. A torta é feita com uma massa fina que en-volve um recheio de maçã, com to-que de canela, uvas passas e nozes. O Brezel, também conhecido como Pretzel, é um pão tradicional alemão em forma de nó, seco, ha-bitualmente muito cozido e salgado. Algumas receitas levam recheios. A tradicional torta de cebola alemã é conhecida como Zwiebe-lkuchen. É semelhante a uma pizza caseira, mas leva em sua receita ba-con, ovos e muita cebola. Para completar, o café colonial é servido com uma decoração espe-cial, que remete à época em que os imigrantes chegaram ao sul do País. Cestos rústicos, toalha de mesa es-pecífica, iluminação aconchegante, móveis rústicos de madeira, bules, pratos e talheres decorados fazem parte da experiência gastronômica.

Stollen

Apfelstrudel

Brezel

Zwiebelkuchen

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É incrível como o governo de José Ivo Sartori, que ainda nem completou cem dias, já é um go-verno velho. Vivemos um momento de pro-fundas incertezas, como naque-les dias nublados em que não se vê muitas coisas ao olhar para o horizonte. Na administração e na economia há dúvidas, em muitas áreas ao mesmo tempo. Este ce-nário, que nunca é bom para a ad-ministração, piora ainda mais para a economia. Um exemplo claro desse de-sencontro são os números herda-dos de seu antecessor. Afinal, até agora não se chegou a um número confiável dessa herança. Os indi-cativos existentes são de arrepiar: em quatro anos o ex-governador Tarso Genro sacou R$ 1,7 bilhões do caixa único e R$ 5,4 bilhões dos depósitos judiciais. A essa heran-ça maldita somou-se os saques de outros ex-governadores e chega-se a um espetacular número de R$ 11,790 bilhões – não é uma ima-gem de gostar a que vemos agora. Diante da gravidade desse de-sarranjo nas contas públicas do Estado, não se questiona a ne-cessidade e a urgência de medi-das austeras para os gaúchos. No entanto, isso não significa que seja normal um governo demorar tanto para anunciar a seus contribuintes, afinal, qual a real situação das fi-nanças públicas e, principalmente, que medidas devam ser tomadas para equacioná-las. Esse tipo de

jornalista e diretorda Rádio 88.7 FM

Jornalista - MTB 3978/RS

Quem não secomunica...

comportamento omisso não ajuda o governo perante a opinião pública. Ao contrário, se não existir essa relação direta, fatalmente não haverá com-promisso entre governante e eleitor. A própria medida de reduzir R$ 600 milhões nestes primeiros seis meses com a suspensão de pagamento dos fornecedores e da quitação dos va-lores pendentes do governo anterior explica muito pouco esse desencon-tro. O fato de detalhes não terem sido apresentados – exceto as 49 páginas ao capítulo das contas públicas apre-sentadas à Assembléia Legislativa - como os cortes a serem aplicados e seus impactos por área da adminis-tração, deixa a situação ainda mais incompreensível para os gaúchos. A impressão que começa a tomar corpo nas mais amplas esferas da opinião pública e de decisões é que nem mesmo o governo sabe ao cer-to a quantas anda seu caixa e nem mesmo a extensão dos reflexos da medidas que são anunciadas. O caso do chamado Imposto de Fronteira, por um lado, e as privatizações, ex-tinções, fusões ou transferências de órgãos para organizações sociais, de outro lado, indicam claramente que informação nunca é demais e, neste caso, se torna imprescindível para a compreensão de todos nós. Definiti-vamente, o velho guerreiro Chacrinha tinha razão...

NoéCardoso

polít

ica

Desde o momento em que nascemos estamos predestinados a passar pela terra e deixar esta vida. Mas isso não é o mais importante. O que mais importa, verdadeiramente, é tudo o que fazemos durante esse espa-ço de tempo. O que importa são as pessoas que amamos, os amigos que deixamos, as conquistas que realizamos para que nossa passagem tenha sido importante. Assim, ao partirmos, deixamos saudades. Deixamos lágri-mas, mas também sorrisos. Nossa amiga Maysa Garcia partiu, mas deixou um legado que ficará guardado para sempre nos corações de todos que a conheceram. Seja pelo seu sorriso marcante, pelo seu trabalho na comu-nidade, pelo lado profissional ou por todos os amigos que deixou por aqui com o coração partido na despedida. Maysa sempre acreditou na importância de ajudar a comunidade. Com seu trabalho e dedicação, construiu uma carreira de sucesso e pouco a pouco conquistou as pessoas. Sempre disposta a dar um sorriso, um abraço, em se preocupar com as questões de cada um. Se o cantor dizia que os bons morrem jovens, quanto à Maysa ele tinha razão. Mas como ela mesmo se orgulhava de dizer: uma vida bem vivida. É claro que todos os seus amigos e familiares gostariam de tê-la aqui, do nosso lado, se possível para sempre. Mas a vida tem dessas coisas, nos pega desprevenidos. Acima de tudo, a lacuna que vai ficar é da perda de uma pessoa boa. Boa nas ações, nas atitudes, no caráter. De uma amiga que esteve presente, ao nosso lado, em todos os momentos. Sentiremos saudade, sempre.

Grupo Nova Fonte

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bele

za

Sobrancelha:

olhar e realçar o rosto. Por isso, elas devem seguir o formato e a espessura que mais combi-nem com cada um. E sim, tudo tem solução, até mesmo aquela sobrancelha com falhas ou com alguns errinhos. Hoje em dia os tratamentos e soluções para ajustá-las são inúmeros, e po-dem ajudar nas mais diversas situações.

No início dos anos 2000, a vontade de toda mulher era ter sobrancelhas finas, já que a moda da época era afinar cada vez mais os pelos das sobrance-lhas. Atualmente, a tendência é mantê-las mais naturais e mais marcadas, seguindo o desenho natural do rosto. Pode parecer uma mudança pequena de lá pra cá, mas não é. Quem já pas-

sou pela experiência de tirar um pouquinho a mais de pelo sabe que a diferença é significativa. A sobrancelha não só modifica o olhar, mas também mexe com o rosto todo, já que ela serve como uma moldura, que transforma a expressão facial. Sobrancelhas bonitas e bem cuidadas fazem toda a diferença no visual, além de dar vida ao

a moldura do rosto

Design de sobrancelhas Quer mudar ou ajustar sua sobrancelha? Antes de tudo você deve saber que ela precisa res-peitar as linhas naturais do seu rosto e que, mesmo admirando a sobrancelha marcada dessa ou daquela atriz, nem sempre é possível reproduzir, já que você só pode trabalhar com o volume que possui. O segundo passo é procurar um designer de sobran-celhas, que vai indicar o melhor procedimento e vai analisar o que pode ser feito. O profissional que faz o de-sign da sobrancelha vai avaliar a simetria do seu rosto, incluindo o formato dos olhos e a proporção da face. Assim, ele vai definir qual é o melhor formato, ângulo e

Por Raquel Compassi

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espessura para sua sobrancelha. O ideal é fazer uma visita a um designer uma vez por mês, para realizar a manutenção.

Formato do rosto Uma dica que pode auxiliar é analisar o formato de seu rosto. Redondo, triangular ou mais qua-drado, o tipo pode indicar qual delineamento de sobrancelha fica melhor em você. Redondo, oval ou triângu-lo invertido: a sobrancelha que mais combina a seu tipo de rosto é a arqueada. São sobrancelhas largas e com pouca curva. Esse tipo de sobrancelhas são mais comuns e combinam com quase todos os tipos de rostos. Quadrado: as sobrancelhas com um pouco de inclinação nas pontas ficam perfeitas nas pes-soas que tem o rosto quadrado.

Retangu-lar: para as

pessoas com o rosto retangu-

lar o melhor tipo de sobrancelha é a reta.Correção

Em algumas mulheres e homens, os fios param de

nascer depois de certo tempo, causando falhas ir-

reversíveis. Outras pessoas simplesmente erram na hora

de retirar alguns fios. A solução nesses casos é recorrer a trata-mentos de correção, como a mi-cropigmentação ou maquiagem definitiva. A micropigmentação serve para cobrir imperfeições ou acentuar o desenho. Os fios são desenhados um a um com vários tipos de agu-lha, por isso dá para criar pelos com tama-nho, cor e espessura diferentes e ainda fa-zer com que eles fi-quem sobrepostos e pareçam ter raiz. A coloração com henna também pode auxiliar nas falhas. O procedimento consiste em pintar com henna (uma substância extra-ída de uma planta que é muito usada para pintar cabelos). A tinta entre um fio e outro disfarça as falhas das sobrancelhas.Dicas para uma sobrancelha sempre bonita  •  Ao  retirar  o  excesso,  retire apenas o necessário. Não afine

mais a sobrancelha. Sobrance-lhas muito finas ou arredondadas dão expressão de triste, além de envelhecer.  • Escolha pinças de ponta reta para tirar o excesso e de ponta aguda para acertar no desenho.  •  Retire  o  excesso  entre  os olhos. Para não errar na quanti-dade, você pode usar um truque fácil e seguro. Coloque um lápis paralelo ao nariz apontando para cima. O lugar onde passa o cabo é o limite dos pelos.  • As pessoas que tem a sobrance-lha muito

grossa devem sempre pentear os pelos molhados para baixo com uma escovinha e aparar os ex-cessos com uma tesourinha. Mas tudo com muito cuidado para não fazer um buraco na sobrancelha.  • Se você não está acostuma-da a fazer a sobrancelha e sen-te muita dor com a pinça, você pode usar xilocaína ou algum outro creme.  • Não retire os excessos com 

cera, isso pode causar flacidez na região.

Arte final - Logotipos - Cartões de visita - Panfletos - Folders - Banners Revistas - Jornais - Impressões em GeralDiagramação:

facebook/birojc

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pers

onal

idad

e A política é um ramo predomi-nantemente masculino. Por isso, ser mulher e fazer a diferença no meio de tantos homens é algo ain-da difícil. Mas Patrícia Beck não teve medo de arriscar. Aos 35 anos, ela é a única vereadora mu-lher da atual legislatura. Para quem pensava que sua presença seria só mais uma na ve-reança, se enganou. Pelo contrá-rio. A jovem surpreendeu a todos, principalmente pela sua opção atual de não fazer parte nem da base do governo e nem da opo-sição à administração. “Minha op-ção é ficar livre para defender os interesses da população e cumprir com minha obrigação de fiscalizar as ações do Poder Executivo. Não ser base, nem oposição, não signi-fica ficar em cima do muro, muito pelo contrário, me deixa livre para defender de fato os interesses dos hamburguenses”, ponderou.

Uma história de luta Quem vê Patrícia atuando como vereador, esposa, mãe de duas lindas meninas, empresária e estudante de direito, enxerga uma mulher de sucesso. Mas, para che-gar até aqui houve uma longa jor-nada. Natural de Novo Hamburgo, ela conta que com apenas 12 anos já trabalhava como balconista em uma revenda de bebidas na cidade de Glorinha. Dois anos depois, já coordenava os setores de vendas e compras. Com 16 anos, passou a trabalhar em um escritório duran-te o dia, conciliando os estudos à noite. De origem pobre, já carrega-va consigo a responsabilidade de ajudar a sustentar a família. Todo pagamento que recebia era entre-gue à mãe. A menina foi crescen-do e, aos 17 anos, ficou grávida de seu primeiro namorado. Proble-mas na gravidez a fizeram parar de trabalhar, adiar o vestibular e o sonho de cursar Administração de Empresas. Após uma gestação complicada, nasceu a filha Aman-da (hoje com 17 anos). Um ano e quatro meses depois, se separou. Com 20 anos, voltou a morar com

Patrícia BeckA força da mulhersurpreendendo na políticaPor Kauê Mallmann

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íches e se tornou fornecedora de uma lancheria localizada em frente ao Shopping. “Com o dinheiro das vendas de sanduíches consegui mobiliar toda minha casa”, afirma. Em 2006, retornou para Novo Hamburgo e assumiu a vice-pre-sidência da Juventude do PSDB--NH. Em 2007, foi convidada para trabalhar na Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM). Ain-da neste ano, ficou à frente da Se-cretaria Administrativa da JPSDB Estadual. Em 2008, foi Conselhei-ra Fiscal do JPSDB Nacional. Foi também neste ano que conheceu Maiquel da Silva, com quem hoje é casada. Desse amor nasceu a pequena Antonella (hoje com 4 anos). Concorreu a vereadora nas eleições municipais de 2008, e com 762 votos, ficou na suplência. Em 2009, com 29 anos, assumiu a presidência da JPSDB de Novo Hamburgo. “Neste ano, fui convi-dada a trabalhar na Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás). Acompanhei todo o projeto e a chegada do gasoduto até Novo Hamburgo”. Em 2010, foi eleita vice-pre-sidente da JPSDB Estadual. Em 2011, com 31 anos, tornou-se em-presária no seguimento de vestuá-rio infantil e enxovais. No mesmo ano, tomou a difícil decisão de

a mãe, em Glorinha. Retornou aos estudos, mas, como também precisava trabalhar, encontrou na escola uma oportunidade e, por ser uma boa aluna, foi contratada como secretária na instituição de ensino. Em 1999, retomou seu so-nho, prestou vestibular na Ulbra e foi aprovada para o curso de Pe-dagogia Empresarial. Por causa do atraso dos salários na escola em que trabalhava, ousada, procurou o prefeito da cidade e pediu aju-da. Em 2000, seu contrato com a escola terminou e ficou desempre-gada. Para pagar sua dívida com o prefeito, se propôs a trabalhar na campanha eleitoral. A partir daí, passou a ver a política com outros olhos. Ainda em 2000, voltou para Novo Hamburgo, onde trabalhou como vendedora. Quatro anos depois foi promovida a gerente e assumiu outra loja da mesma rede em Porto Alegre. Em 2004, aceitou um novo desafio, trabalhar com uma amiga que tinha a franquia da loja em Curitiba. “No ano seguinte, tinha que administrar os R$ 20,00 que ganhava por dia para pagar o aluguel e comprar comida. Aprendi a economizar dinheiro na marra”, diz Patrícia. Como precisava complementar a renda, com apurada visão de negócios, começou a fazer sandu-

deixar o PSDB e aceitar o convi-te do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Em 2012, candidatou-se novamente a vereadora, e com 1.688 votos foi a única mulher eleita.

Personalidade forte Não é só o fato de ser a única mulher vereadora que Patrícia se destaca. Sua personalidade forte e determinação fazem com que seja cada vez mais reconhecida. Seu posicionamento rígido bus-cando o correto já causou polêmi-cas, mas a vereadora garante que este posicionamento se dá pelo seu juramento de representar as necessidades da população e de fiscalizar a aplicação dos recursos

públicos. “Como poderes indepen-dentes, tanto o Judiciário, quanto o Executivo e o Legislativo devem cumprir com suas finalidades para devolver a segurança e a confian-ça à população. Hoje existe um sistema de inversão de valores e está na hora de fazermos algo. Precisamos resgatar os valores morais para protegermos a base da sociedade que é a família, seja ela tradicional ou moderna”.

O “ser mulher” na política Capa da edição de março, mês da mulher, Patrícia explica que as mulheres têm avançado muito nas conquistas, mas ainda estão longe da igualdade. “As mulheres não querem disputar com os homens, e sim andar lado a lado. Considero importante que a participação fe-minina aumente, principalmente na política, pois essa igualdade que desejamos só ocorrerá se ocu-parmos mais espaços. Entrei para o meio político por acreditar que poderia sim, fazer a política que eu mesma cobrava dos nossos representantes. Quando converso com as pessoas, ouço suas reivin-dicações e as encaminho ao Poder Executivo, quando fiscalizo como o dinheiro público é aplicado e o seu retorno à população, me sinto realizada por cumprir literalmente o papel de representante do povo, de vereadora desta cidade. Honrar cada cidadão hamburguense atra-vés de ações, é a minha meta”, finaliza Patrícia.

“Seu porto seguro: a família”, garante Patrícia

Na Câmara de Vereadores, Patrícia tem se destacado em meio aos colegas homens

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espo

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Você sabia que Novo Hamburgo é a sede do único canal exclusivo de pesca de toda a América Latina? Pois nossa cidade virou referência nesse mercado, através da FishTV, que hoje tem programação exclusi-va sobre pesca em seus mais de 30 programas. E em menos de três anos a emissora já conquista o seu espaço: o canal está disponível para 13 milhões de telespectado-res em todo o Brasil e para 21 mil assinantes exclusivos que assistem através do site.

Pesca frustrada, mas nem tanto Em 2002, dois amigos estavam na Flórida, nos Estados Unidos, para mais uma de suas tantas pes-carias. Mas nem tudo saiu como o planejado. O empresário Luiz Motta

e Johnny Hoffmann, um dos gran-des nomes da pesca brasileira, tive-ram que cancelar a expedição por causa de um furacão que atingiu

a região. Presos no ho-tel e sem muito o que fazer, os dois ficaram “zapeando”

pela TV até que se depararam com um canal exclusivo de pesca. Foi o pontapé inicial para a criação da FishTV, que começou a ganhar for-ma algum tempo depois, em 2007. Com todo o estudo de mercado e das possibilidades para se come-

çar um canal exclusivo de pesca no Brasil, o planejamento era para que a Fish entrasse no ar em 2015. Po-rém, com alterações de regras da Ancine – Agência Nacional de Cine-ma, os planos foram adiantados e a emissora entrou no ar no dia 29 de

FishTV:

Por Kauê Mallmann

um canal que respira pesca

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Tributação Fiscal e Trabalhista

Abertura Alteração e encerramento de empresa

Imposto de Renda pessoa física e jurídica

Rua Ícaro, 388 - Canudos

(51) 3524.1050 / 3097.1050 / 9118.8728

[email protected]

junho de 2012: no Dia do Pescador.

Uma empresa tipicamentehamburguense Já tendo outras empresas fixa-das em Novo Hamburgo, o diretor da FishTV, Luiz Motta, decidiu mais uma vez acreditar no potencial da cidade. E acertou em cheio. Des-de que foi fundada, a emissora acumula sucessos. Hoje, já está em diversas programações de TV paga, como GVT, OiTV, Vivo, NE-OTV e Net, em várias regiões do País. Além disso, o espectador tem a opção de assinar a TV online, as-sistindo ao vivo através do site ou ainda podendo escolher o episódio de cada programa que deseja. E tudo isso é possível em qualquer lugar, seja pelo computador, tablet ou smartphone com sistemas ope-racionais IOS ou Android.

Para o coordenador de produ-ção e apresentador do programa Destinos, Rodrigo Teixeira, a Fish é um marco na cidade. “Muitas pessoas não entendem como uma empresa desse porte surgiu em Novo Hamburgo. Nosso diretor, o Motta, tem suas outras empresas aqui, e decidiu continuar. Isso foi positivo para a cidade. Hoje temos 45 funcionários, muitos vindos das universidades locais, como Feevale e Unisinos”, conta.

Tem pesca, mas tem muito mais É claro que em um canal que tem peixe no nome, a pesca é o foco principal. Mas além de mostrar a pesca esportiva, a FishTV busca também incentivá-la. E esse tem sido o motivo de tanto sucesso. “O que a Fish faz hoje, ninguém faz. É o único canal da América Latina.

Existem outros nos EUA, Japão e Europa, mas aqui, somos a única. Antes, o pescador precisava acor-dar às 6h para ver um programa. Agora, há um canal inteiro falando de pesca, camping, náutica, aqua-rismo, aventura, turismo, mergulho. São 30 programas diferentes falan-do dos mais variados assuntos re-lacionados à pesca esportiva, à na-

tureza e à preservação ambiental, tudo isso usando tecnologia única, com câmeras full HD, stop motion, drones, que dão outra experiência na hora de nos assistir. A Fish sur-giu para transformar o mundo da pesca”, explica Teixeira.

Programação

Programa Biopesca é um dos destaques da FishTV

A emissora já está disponível para 13 milhões de telespectadores em todo o Brasil

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Elas na Pesca As mulhe-res também estão com tudo na pesca. E Luana Pigat-to mostra isso

através do programa Elas na Pesca. Quebrando preconceitos, ela mostra que pescaria também é coisa de mulher, com muita técnica e sen-sibilidade.

Pescaventura

O programa mostra os melhores destinos para a pesca ecológica e o ecoturismo. O apresentador Rubi-nho mostra os lugares onde pesca esportiva e preservação andam lado a lado, garantindo um futuro para os recursos naturais brasileiros.

Top FishTV As melho-res pescarias, os momentos mais mar-cantes, as fisgadas mais impressionan-

tes. Tudo isso faz parte do progra-ma Top FishTV, com tudo o que marcou a semana e os melhores acontecimentos da programação.

FishTV Teste

Deixar uma pescaria acabar por causa de equipamento estragado nunca é bom. Por isso, o progra-ma FishTV Teste experimenta todo o tipo de produtos oferecidos para a pesca: varas, anzóis, carretilhas, e muito mais. Tudo isso é avaliado pelo apresentador Alê Santiago.

variada Com a missão de desbravar o Brasil e também toda a América Latina, sempre atrás da pescaria perfeita, o conteúdo é variado. Pes-cas em alto mar, praias, lagos, rios, pesque e pague, tudo isso faz parte da programação. Mas também há programas voltados ao dia a dia da pesca:

Destinos Percorrendo os mais di-versos pon-tos turísticos do Brasil e da Améri-ca Latina, o programa

Destinos é um verdadeiro manual para o turista pescador decidir qual será sua próxima pescaria. A cada episódio uma nova dica de hospe-dagem, iniciativas de preservação ambiental e curiosidades sobre a pesca e locais turísticos. É apresen-tado por Rodrigo Teixeira.

espo

rte

No comando do programa “Na Pegada do Fly”, Kid Ocelos mostra essa modalidade de pesca com isca artificial

Luana Pigatto apresenta o pregrama “Elas na Pesca”, e mostra que as mulheres também mandam super bem

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9951-9934 / 9335-7633

Confúcio dizia: “Escolha um trabalho que você ame e não terás que trabalhar um único dia em sua vida”. Foi o que fez Lawrence Ike-da. Ele tem 32 anos, é pescador e biólogo, e sempre sonhou em traba-lhar com pesca. Hoje, esse sonho se concretizou através da FishTV, onde apresenta o programa Biopesca, que reúne algumas de suas paixões: ci-ência, ecologia e, claro, a pesca. Desde pequeno a paixão pela natureza falou mais alto. A medida que foi crescendo, isso foi aflorando. Foi então que decidiu cursar Biologia Marinha e Gerenciamento Costeiro. Mas a paixão pela pesca surgiu mui-to antes, logo nos primeiros passos, graças ao lago que ficava na casa dos avós maternos. Com uma pe-quena vara de bambu e linha de costura, começaram as primeiras fisgadas. Além da pesca, ele herdou outra prática de sua família: a pre-servação ambiental. Lawrence conta que desde peque-no foi incentivado a soltar o peixe e

também a entender a relação entre

homem e na-tureza. Como pescador, ele é enfático. “A palavra que me define

como pescador é determinação.

Sou determinado

uma vida de paixão à pescaem conhecer o ambiente, a relação do homem com a natureza do pei-xe e tentar enxergar isso como um todo. Com isso, a pesca me traz um sentimento único de relação entre homem e natureza, de saber que quando estou pescando, faço parte do ecossistema, de um ciclo natural”.

Momento marcante Lawrence lembra uma de suas pescarias mais marcantes. “Foi o meu primeiro Roubalão pescado com isca artificial. Pesquisei mui-to sobre ele antes de conse-guir pescar, e isso foi uma grande vitória na minha vida. Foi a chave da por-ta de entrada de realizar o meu sonho de trabalhar com pesca esportiva”.

De pai para filho Para o biólogo, um dos momentos mais marcantes fora da pescaria foi quando seu filho, ven-do ele arrumar os equipamentos de pesca, chegou com uma revista e disse: “papai, quero pescar esse peixe”. “Na hora eu me emocionei. Sem dúvida essa passagem da mi-nha vida foi muito importante e é o que me dá força até hoje.” Contato com a natureza “O que um biólogo pode falar? Bom, desde a minha infância a gente es-tava lá, em contato com a natureza,

fuçando, achando os bichos, os caranguejos,

os moluscos, os crustáceos. E

cada viagem

nova, cada lugar que visito é um novo aprendizado na minha vida. Esse contato com a na-tureza é o combustível para a minha vida e para o Bio-pesca”. O programa de La-wrence pode ser acessado atra-vés do site www.fishtv.com.br, assim como as outras 29 atrações.

Lawrence Ikeda:

Luana Pigatto apresenta o pregrama “Elas na Pesca”, e mostra que as mulheres também mandam super bem

Biólogo e pescador “desde as fraldas” Lawrence apresenta o Biopesca

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mun

do p

et Chega de rebeldia!

Adotar um pet é um momento especial para muitas pessoas. Esco-

lher um nome, dar um espaço na casa para ele e educá-lo faz parte

da responsabilidade que vem junto com a adoção. Mas

encontrar móveis roídos, xixi em lu-gares indevidos e cortinas rasgadas

pode incomo-dar. E muito.

Adestreseu pet

Além de fofos, os gatos e cachorros podem ser muito bagunceiros, e a solução pode ser o adestramento, seja ele feito em casa ou com a aju-da de um profissional. Confira algu-mas dicas para educar seu melhor amigo.

Cachorros Ao chegar em casa e ser re-cepcionados com alguma “arte” ou desobediência do seu cãozinho, al-guns donos não sabem o que fazer. Antes de tudo, é preciso entender que todas as suas atitudes são, na verdade, respostas ao comporta-mento do dono. Depois, é preciso

analisar se o comportamento foi

para chamar sua atenção ou apenas por diversão. Se a bagunça foi por pura diver-são, o ideal é repreendê-lo na mes-ma hora, assim ele associará o que fez a uma bronca. O passo seguinte é oferecer algum tipo de diversão adequada, para que ele perceba o que é certo e o que é errado. Mas se a “arte” foi para chamar sua atenção, ofereça a ele o oposto. Nesse caso, uma bronca seria uma forma de atenção, e isso se torna um reforço positivo para o com-portamento destrutivo. O ideal é levá-lo em silêncio para o cas-tigo e colocá-lo por alguns minutos em completo iso-

lamento, onde ele não tenha contato com ninguém. Dessa forma, ele en-tenderá que, quando se comportar daquela maneira, ele não receberá nenhum tipo de atenção.

Como manter seu cão na linhaSe o problema é que seu cão pula nas visitas, peça

Por Raquel Compassi

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[email protected]

Olá, leitores! Lembram do assunto de nossa última coluna? Como prome-tido, enumeramos mais cinco motivos para você adquirir um animalzinho de estimação para fazer parte de sua fa-mília e trazer muita alegria ao seu lar. Leia e reflita.

Torna seu filho mais inteligente São vários os estudos que mostram que crianças que têm um pet possuem um desenvolvimento cognitivo, social e motor superior à média e que os cães, por exemplo, podem ajudar no aprendizado da leitura. Faz todo sen-tido. Quando estão aprendendo coisas novas, em especial na etapa de alfabe-tização, é fundamental que as crianças tenham alguém amoroso ao lado, que não olhe feio se errarem. E o máximo que o cachorro pode fazer é abanar o rabo ou comer um pedaço do livro para dar uma animada na brincadeira.

Desenvolve a capacidade afetiva A companhia de um bicho mexe com o emocional, principalmente na infância, e faz nascer e crescer novos sentimentos. Cumplicidade, amizade, respeito, paciência e amor, do jeito mais sincero possível, e de ambas as partes.

Reduz o estresse Um animal de estimação faz (mui-to) bem ao coração também. Enquanto abraça, brinca e acaricia o pet, o or-ganismo diminui os índices de cortisol, hormônio do estresse, e aumenta os de serotonina, substância responsável pela sensação de bem-estar. Resulta-do: menos tensões, pressão controla-da e menor risco de sofrer problemas cardiovasculares. E antes que você pense: “Socorro, meu filho tem tudo isso?”, acalme-se. São mesmo coisas

Mais um membrona família

Protetora dosanimais voluntária

de adulto, mas que podem ser preve-nidas desde bem cedo, o que não é nada mal.

Incentiva a fazer exercícios Se o seu filho já tem mais de 5 anos, levar o cachorro para passear vai ser um dos pontos altos dessa compa-nhia. Além de ser a desculpa que você precisava para tirar ele da frente da TV e exercitar mais do que os polegares no joystick do video game.

Ensina sobre a morte Muitas vezes, o contato com o ani-mal é a experiência mais próxima da natureza que a criança vive. Quando o bicho morre, ela passa pelo luto e é capaz de entender o ciclo da vida. Aproveite esse momento para conver-sar sobre a morte. A melhor maneira de seu filho entender é explicar de uma maneira simples. Fale a verdade, mas na hora de responder sobre a tradicio-nal pergunta: “Para onde ele foi?”, você pode usar a criatividade. Muitas acham que o pet virou uma estrela ou que foi para o céu... Nessa hora, o simbolismo é fundamental, porque a criança vai entender o que aconteceu à maneira dela. Tantos animais a espera de um lar, cheio de amor e cuidados; famílias fe-lizes, mas que poderiam agregar mais um membro com muito carinho para dar, sem pedir nada em troca. Que acham da idéia?

PaolaBattisti

papo

pet

para a pessoa virar de costas, as-sim ele vai perceber que está sendo ignorado e que não está agradan-do. O comportamento é, essencial-mente, para chamar a atenção. Está impossível passear com seu cachorro na coleira? Sempre que saírem para passear, mante-nha-o ao seu lado esquerdo, lem-bre-se de que o dono deve sempre estar uma perna à frente do cão, para exercer sua dominância. No instante em que ele começar a puxar, ou simplesmente tomar a dianteira, pare imediatamente e fi-que parado até que ele volte ao seu lado, só então retome a caminhada. Fazer suas necessidades no lugar errado é bem comum, espe-cialmente para os filhotes. Se você estiver andando pela casa e encon-trar um xixi, não adianta nada bri-gar, ele não vai associar o que ele fez há horas com a bronca que está recebendo agora. Quando perceber que ele está para se aliviar, pare--o imediatamente e leve-o ao lugar correto. Quando ele acertar, dê-lhe muito carinho. Muitos cachorros sobem no sofá sem o consentimento do dono. Nesse caso o indicado é dizer um “não” firme e tirá-lo de lá. Mas se você quiser ensiná-lo a subir só quando for convidado, dê dois ta-pas no sofá e convide-o a subir. Se ele responder corretamente, dê um petisco. Se o seu cão late muito quando você vai sair, acostume-o com es-sas atitudes dentro de casa, pegue a bolsa, ou a carteira, e ande pela casa quando não for sair. Balance as chaves e volte para o sofá. Cal-ce sapatos e ande pelos cômodos, mas volte para onde você estava. Dessa forma, o cão não saberá dis-tinguir quando você vai sair ou não e ficará muito menos ansioso.

Gatos Quem tem um gato em casa

sabe: eles são cheios de persona-lidade e nem sempre são fáceis de educar, pois só prestam atenção ao que interessa a eles. Mas adestrar um gato não é impossível. Eles são independentes e só vão aceitar o adestramento se entenderem que seu bom comportamento pode tra-zer o que desejam, seja carinho ou petiscos.

Eduque seu gatinho Antes de tudo, assista o seu ga-tinho brincar e tire proveito de suas ações naturais. Assim, comece a recompensá-lo com o que ele gosta quando ele tiver uma atitude positi-va. Outra boa dica é a de chamá-lo pelo nome somente quando você o elogia. Comece associando ao comportamento positivo que você quer reforçar, repetindo a palavra “bom” e o nome do seu gato. Por exemplo, quando ele utilizar cor-retamente a caixinha de areia ou utilizar o afiador de unhas ao invés dos móveis. Escolha os espaços ou móveis a que o gato não pode ter acesso e cada vez que ele insistir em invadir esses locais, diga um firme “não” sem o nome dele. Com o tempo ele vai associar a entonação da pala-vra com a atitude errada. Com todas as dicas é possível ter uma convivência saudável e fe-liz com seu pet, sempre incentivan-do comportamentos positivos e de-sencorajando bagunça. Nunca, em hipótese alguma, agrida seu gato ou cachorro, além de não fornecer nenhum tipo de ensinamen-to, bater traumatiza os animais e é crime com penalidades pre-vistas em lei.

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ulos

Por Kauê Mallmann

Clube do FuscaNovo Hamburgo Uma paixãolevada a sério

Lá em 2003, um grupo de amigos apaixonados por carros antigos, es-pecialmente pelos Fuscas, decidiu se reunir. “Juntamos meia dúzia de ma-lucos, depois uns 15 e foi aparecen-do mais gente”, diz o diretor social do Clube do Fusca, João Carlos Führ. E a meia dúzia de “malucos” se trans-formou em 90 sócios, que hoje se re-únem semanalmente e participam de eventos em diversos estados do País e no exterior. Para fazer parte do Clube não é preciso necessariamente ter um Fus-ca. Pode ser um carro antigo com a mecânica do “cascudinho”. Modelos como o MP Lafer, por exemplo, que é uma réplica dos anos 20, mas que leva esse motor. Segundo Luis Rauber, presidente da entidade, os donos de Fusca já par-ticipavam de exposições e encontros direcionados a esse hobby. Foi então que viram a necessidade de criar um clube exclusivo de uma marca da linha

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33Revista Nova Fonte - Março/2015

Maysa Advogados

Excepcionalmente nesta opor-tunidade, me reservarei o direito de pedir licença e me valer dessa coluna que comumente se presta a fornecer aos interessados as mais diversas e pertinentes informações sobre o direito previdenciário, para abrir espaço para algo que prefiro não chamar tão somente de home-nagem, mas especialmente, agra-decimento. Poucos dias atrás tive a infelici-dade de ter de me despedir repenti-namente de uma das pessoas mais guerreiras e engajadas em prol do interesse das pessoas que ela de-fendia que conheci, a minha mãe, a Dra. Maysa. Com este triste fato, me foi pos-ta uma situação, nem tão diferen-te da que já vinha experimentado no âmbito do meu trabalho diário: administrar um escritório com a re-presentatividade que é peculiar à Maysa Advogados e dar andamen-to aos processos das muitas pes-soas que confiaram seus direitos e demais interesses à nossa empresa e também à pessoa da minha mãe.Entretanto, muito embora o mo-mento requeresse luto, preferi, ain-da que enlutado, seguir os ensina-mentos da minha mãe, que podem se resumir a encarar as condições que a vida nos coloca e, mais do que tudo, honrar a confiança depo-sitada pelo cliente em nós advoga-dos e demais operadores do direito.

Agradecimento

Felizmente, sempre foi uma pra-xe da Dra. Maysa transferir todo seu conhecimento a quem nele tivesse interesse, e na condição de filho e entusiasta do direito previdenciário o fiz para que, se necessário, esti-vesse preparado para dar continui-dade ao trabalho de modo que a falta seja sentida apenas no âmbito sentimental, assim como sentirei eternamente, e aquele não restasse prejudicado e pudesse ser prestado continuamente com a mesma exce-lência que outrora foi. Muito embora despedir seja o verbo mais triste, nos despedimos com a segurança de um trabalho bem feito e duradouro, nos sobran-do orgulho. Honraremos o nome da Dra. Maysa, seus feitos e sua história, pois ela nunca se cansou de ensi-nar aos seus advogados e demais colaboradores que a arte da vida é poder defender, e defender com ex-celência, depositando efetivamente amor nas tarefas executadas. O trabalho até aqui construído continuará.

Ramon Garcia e toda equipe Maysa Advogados.

Ramon Garcia

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ito

Volkswagen. Surgiu o Clube do Fusca.

Paixão levada mais longe O Clube pode ter sede em Novo Hamburgo, mas a paixão é levada para todos os lugares. Tanto que os integrantes participam de encon-tros também no Paraguai, Argentina e Uruguai. Inclusive nesse último, o clube é um parceiro na realização do Encontro Internacional de Autos Clássicos, na cidade de Melo. Só no ano passado, o grupo esteve pre-sente nesse evento com 30 pessoas e 17 carros. “Esse ano teremos 40 pessoas e 25 carros. E todos vão rodando, nenhum fica pelo caminho”, brinca João Führ.

FuscaShow é atração Uma das ações de maior desta-que realizadas pelo clube é o Fus-caShow, que surgiu com o nome En-contro Estadual de Fuscas. Em 2015, a tração chega à sua 12ª edição, e vai ser realizada novamente nos pa-vilhões da Fenac, no dia 24 de maio, das 9h às 17h. O diretor social explica que são

reunidos 450 Fuscas durante o even-to, e mais de 5 mil visitantes vão con-ferir as antiguidades. “Cada mês há um evento no calendário Nacional. Nós, de Novo Hamburgo, quisemos realizar um que pudesse receber os expositores de todo o Brasil e exterior do mesmo jeito que eles nos rece-bem”, explicou João. Os interessados em expor o seu veículo no evento podem entrar em contato com a direção através dos fones (51) 9946.4077 (João), (51) 9599.1953 (Rauber) e (51) 9979.1950 (Clube). Outra informações pelo site www.fuscashows.com.br. Cada participante que deseja ex-por paga uma taxa de R$ 25,00 mais um quilo de alimento não perecível. Os participantes recebem um kit com camiseta e troféu de participação. Também há troféus para o clube com maior número de participantes e para os carros que mais se destacam. Os alimentos arrecadados são sempre doados às instituições de caridade da cidade. Já para a comunidade que quiser visitar o encontro, o ingresso custa R$ 10,00.

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Como falar de carro e paixão na-cional sem pensar em um Fusca? Esse carro fez e faz parte da vida de milhares de pessoas. Mudou alguns conceitos sobre automóveis, e ainda hoje faz sucesso, com os novos mo-delos ou com as versões mais antigas dos colecionistas de automóveis. O primeiro Fusca da Volkswagen foi lançado em 1938, mas a sua histó-ria começou anos antes, com a ideia de se criar um carro para o povo. A primeira ideia foi do engenheiro Josef Ganz, que em 1931 criou o Standard Superior. Porém, para chegar no pri-meiro modelo, o grupo alemão se orientou no modelo de um carro tche-

veíc

ulos

A história

Por Clube do Fusca de Novo Hamburgo

do Fusca

co que se chamava Tatra, admirado por Adolf Hitler. Ferdinand Porsche tinha a base onde desenvolver o carro e criou o pro-tótipo Type 12, sem sucesso, por mo-tivos financeiros e falta de interesse. Em 1933, NSU e Porsche inventaram um novo protótipo chamado Typ 32. Era o modelo que daria origem mais tarde ao Fusca, porém sem o finan-ciamento necessário, a NSU renunciou ao projeto. Somente quando Hitler deu ordem a Daniel Benz de construir o carro, o Fusca surgia finalmente. No Brasil, o Fusca só chegou em 1950. Foi também o carro com maior sucesso de vendas no mundo, supe-

rando até mesmo o Ford Modelo T, em 1972. O último Fusca a ser fabri-cado foi em 2012, no México. E uma

coisa é certa: o Fusca, tão adorado hoje em dia, cria clubes e encontros, todos unidos pela mesma paixão. Fa-

Typ 12 inspirou a criação do Fusca

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jornalista, escritor e pesquisador da

história da imigração alemã

Entre os milhares de imigran-tes que por aqui aportaram, al-guns eram descendentes da no-breza alemã. Segundo o Direito alemão, apenas o filho mais velho tinha direito de herdar a fortuna paterna. Motivo pelo qual muitos emigraram para a América, pois eram filhos mais novos que não ti-veram direito a herança. Os filhos dos nobres também tinham aulas práticas sobre militarismo, muitos eram filhos de oficiais renomados e, portanto, também almejavam a carreira militar. D. Pedro I precisava de sol-dados para proteger as fronteiras do sul do Brasil. Já no começo da imigração, chegaram ao sul vários militares descendentes de nobres. Um dos poucos nobres que emi-grou da Alemanha e não destinou sua vida à atuação militar foi o imigrante Friedrich Heinrich von Hohendorff. O imigrante von Ho-hendorff nasceu em sete de abril de 1828, em Bannow, na Prússia Oriental. Era filho de Friedrich Gustav von Hohendorff e Luise von Larisch e neto paterno do coronel Johann Friedrich von Ho-hendorff. A linha paterna dessa fa-mília remonta ao ano de 1400, ao ancestral mais remoto, Martin von Hohendorff. Os von Hohendorff seguiram por diversas gerações, enquanto tinham poder financeiro, o costume alemão de casar seus filhos mais velhos com moças

Os von Hohendorff descendentes de São

Leopoldo

[email protected]

FelipeKuhn Braun

hist

ória

mais nobres que eles. Baronesas, condessas e duquesas figuram entre as ancestrais mulheres dos von Hohendorff. Talvez um dos casamentos mais importantes arranjados pela família foi o de Albrecht Ludwig von Hohendorff (trisavô do imigran-te) com Barbara Katharina von der Groeben, no ano de 1712. Barbara era neta paterna do senhor feudal e general Georg Heinrich von der Groeben, descendente pelo lado materno de importantes famílias da Prússia Oriental como os Finck von Finckenstein e os Truchseß zu Waldburg. Esses últimos eram descendentes pelo lado materno, de quatro conhecidos imperadores alemães, Otto o Grande da Saxô-nia, Carlos Magno, Frederico Bar-barossa e Henrique, o Leão. Entre os ancestrais mais ilus-tres também figura São Leopoldo. Nascido Leopold III von Babem-berg, no ano de 1095, Leopoldo era um conde austríaco, defensor do catolicismo, que foi santificado pela igreja católica e se tornou o santo padroeiro da Áustria. São Leopoldo era também o santo da Imperatriz Leopoldina, esposa de D. Pedro I, que também foi res-ponsável pela vinda dos imigran-tes germânicos para o Brasil a partir de 1824.

zer parte de um clube significa na maior parte das vezes possuir um modelo do automóvel (mas não é obrigatório), e os clubes promovem encontros, onde podem trocar infor-mações sobre anos de fabricação, restauração, peças e etc. Se você também é fã do bom e velho Fusca e tem vontade de co-

nhecer outras pessoas com o mesmo interesse, procure informações sobre o Clube mais perto de você. Nos clubes, além de informações, você pode co-nhecer novas pessoas e fazer novas amizades. O clube do Fusca de Nova Hamburgo divulga sempre as novida-des referentes ao Fusca. Vale a pena acompanhar.

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cultu

ra

Por Raquel Compassi

São três volumes de uma saga contados pelo folk, indie, electro rock e muita piscodelia. O hambur-guense Antônio Reck explora toda sua musicalidade em três CDs: Disco I, com uma abertura mais suave; Disco II, marcado pelas guitarras rasgadas; e o Disco III, que tem como característica prin-cipal o uso de sintetizadores. Com o apoio da banda Os Bolover’s, Antônio já passou pelas principais casas de shows de Porto Alegre, região metropolitana, interior do Estado, São Paulo, Rio de Janei-ro, Santa Catarina e chegou até Montevidéu, no Uruguai. A trilogia nasceu em 2013, mas as raízes dessa história da-tam de bem antes. “Sempre gostei de música, sempre quis ser mú-sico, desde pequeno. Teve um Natal que eu ganhei uma guitar-

ra dos meus pais, eu deveria ter uns 12 anos”, conta Reck. De lá pra cá, as composições próprias foram aumentando e as experiên-cias musicais deram lugar à vonta-de de registrar e divulgar os sons. “Queria registrar as canções que eu tinha, não queria que elas se perdessem”.

Gravações do Disco I

A partir daí, Reck passou a se

dedicar às gravações, caseiras e autorais, de tudo que tinha. “Com-prei um microfone e um fone de ouvido e comecei a gravar em casa o que seria o meu primeiro disco. Eu fui aprendendo tudo na hora, o lance de gravação e tal... Eu não sabia de nada, ia gravan-do e estudando”, comenta. A finalização do Disco I, que tem uma pegada mais folk rock, trouxe a necessidade de criar uma banda para acompanhar os sho-ws, já que Antônio havia gravado sozinho todos os instrumentos do álbum. “Lancei o Disco I e mon-tei a banda Os Bolover’s pra me acompanhar em um show, que seria único, de lançamento do Disco I. Mas a coisa foi tomando uma proporção, conquistando um espaço e a banda virou um traba-lho mesmo”, conta. Os Bolover’s

são: Marlon Saul (guitarra), Lucas Mick (contrabaixo), Jeronimo Bue-no (teclado) e Rômulo Michaelsen (bateria).Faixas Disco I1-Tudo Bem 2- Esperando 3- As-pirador de Pó 4- Antes da Hora5- Henry Chinaski

Disco II e shows

Depois de uma série de sho-ws nas principais casas noturnas

Fernado Piccoli

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37Revista Nova Fonte - Março/2015

AliceRibeiroé atriz,diretorae produtora

A palavra teatro tem origem gre-ga, com significados de: perceber (a si e ao outro), ver, olhar com aten-ção, contemplar, enxergar. Ao longo da história, o homem sempre repre-sentou seus sentimentos, quaisquer que sejam: raiva, alegria, tristeza, rancor, seja para uma encenação ou para algum tipo de ritual de ori-gem religiosa. Além disso, existe um tipo de atuação que exercemos todos os dias, conforme os nossos papéis sociais; atuamos como pais, filhos, namorados, executivos, vizi-nhos, de acordo com o ambiente em que nos encontramos e o grupo em que interagimos. Já faz parte do ser humano esse tipo de representação, apropriada a cada situação, no dia a dia. A criança, por exemplo, atua de for-ma muito natural ao ler um livro e mudar a sua voz conforme o perso-nagem; ou dramatizar ludicamente uma cena, uma parte de uma histó-ria. E é essa espontaneidade, essa simplicidade, essa transparência do sentir e brincar que deve ser preser-vada e estimulada nas atividades teatrais com crianças. Muitas ha-bilidades podem ser desenvolvidas com brincadeiras de improvisar na infância. Além disso, oportuniza-se o desenvolvimento da expressão corporal, da oratória, do vocabulá-rio, da imaginação, do entrosamen-to com o grupo, da percepção de tudo que está à sua volta (objetos, pessoas, espaço). Auxilia na desini-bição, permitindo que adquiram au-toconfiança e organização do pen-

A função do teatro para a criança

samento. Sem contar que favorece a exploração de conteúdos diver-sos e abre caminhos para a leitura e para a escrita. As brincadeiras de imaginar ser outro, fazer de conta, criar ambientes imaginários, abrem espaço para a criança se expressar livremente, para explorar suas fan-tasias, descobrir outras possibilida-des de se relacionar consigo e com o outro. Permite dar-se conta de seus potenciais e suas limitações. Permite conhecer-se! Brincar de fazer teatro com crianças é assunto sério e pode ser utilizado como uma ferramen-ta de aprendizado, mas nunca se deve esquecer que teatro é uma arte, a arte de representar. Há que se ter muita atenção à banalização desta expressão artística com as crianças, principalmente no que diz respeito à montagens cênicas utilizando crianças como atores. A criança tem que brincar de im-provisar, explorar todos os seus potenciais, mas nunca ter a res-ponsabilidade de atuar diante de uma plateia, gerando expectativas que talvez ainda não dê conta. Seu desempenho deve ser lúdico ape-nas e preferencialmente dentro do ambiente escolar. Não vamos dar às crianças uma responsabilidade que não lhes cabe.

cultu

ra

de Porto Alegre e região, Antônio lançou a segunda parte de sua trilogia: o Disco II, mais dinâmi-co, com muitas guitarras e mar-cado pelo indie rock piscodélico. O segundo disco também trouxe apresentações diferentes. “Lan-cei o Disco II, estávamos tocando na festa mais conhecida de São Paulo, no Ouvidor 63”. Além dis-so, a participação em rádios da capital paulista também entraram para a agenda do músico.Faixas Disco II1-Amor Artificial 2- N.U.T.A. 3- Enchente Partenon 4- Reprise 5- Eu Gosto de Você

Novidades e Disco III

Com o lançamento do Disco III, dessa vez os shows mudaram de País: Antônio Reck foi apre-sentar seu electro rock à capital do Uruguai. “Lancei o III e está-vamos em Montevidéu fazendo rock! As coisas andaram bem, melhor do que eu imaginava. Mas sempre acreditei em mim”, completa. Após os três lançamentos, diversos shows dentro do Rio Grande do Sul, em outros esta-dos e até fora do País, Antônio se prepara para mais novida-des. “O trabalho está chegando

ao fim, temos mais algumas da-tas para tocar. Vamos encerrar o trabalho com chave de ouro, gra-vando nosso DVD. Após isso, em abril, estou indo morar no Rio de Janeiro. Quero ficar mais perto de São Paulo... Por ser o polo central da indústria fonográfica do País. Mas logo estou de volta a Porto Alegre, e com um trabalho muito mais legal”, promete. O primeiro DVD da carreira de Antônio vai trazer um show ao vivo e um documentário so-bre a trilogia com os bastidores e as gravações, todas feitas pelo próprio músico. “É um trabalho in-dependente, onde fiz tudo, tudo, tudo e tudo. Compus, gravei, pro-duzi, corri atrás dos shows... Pren-sei disco, marcava ensaios... Meu único e grande parceiro na ques-tão da produção foi meu amigo e baterista Rômulo Michaelsen”.Faixas Disco III1-Até Derreter 2- Quando Tudo Perde a Graça 3- O Jogo 4- Gravi-dade 5- As Velas do Jantar

Agenda Antônio Reck e Os Bolover’s sobem aos palcos para mais al-gumas apresentações antes da finalização do trabalho da trilogia. Confira as datas e os locais.22 de março: Beco 203 – Porto Alegre/RS29 de março: Abbey Road Bar – Novo Hamburgo/RS4 de abril: Grito Mundo Rock – Santa Maria/RS Para mais informações e para acompanhar o trabalho de Antônio Reck, basta acessar sua página: www.antonioreck.com ou o face-book.com/reckantonio.

Antônio Reck se apresenta com a banda Os Bolover’s

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Por Vera Langee-mail: [email protected]

soci

al

Rafaela Decker e Luisa Henemanncom a querida Priscila Brenner

Márcio Lüders e Cristiane Viana,noivado em 21/02/2015

Andrea Braun com Rafaela e Pedro Decker

Flavia Diaz e Gabriel Diaz Martins

Formatura do Maicon, que assumiu ocargo de coordenador Legislativo da Câmara

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39Revista Nova Fonte - Março/2015

Por Angela Cassele-mail: [email protected]

Casamento Crislene e Rafael,no dia 22 de novembro de 2014, em São Leopoldo

retr

atos

Trash the Dress Camila e Luis - aconteceu na serra gaúchaTrash Jéssica e Darlan -

aconteceu em Florianópolis

Book da Iasmin - pré 15 anosaconteceu na serra gaúcha

Casamento Agnes e Michel - no dia 9 de janeiro de 2015, em Novo Hamburgo

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40 Revista Nova Fonte - Março/2015

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João Arnholde Robson Nunes

Créditos

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Rafael Torres AtzCréditos

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44 Revista Nova Fonte - Março/2015

Agenda aí! Agenda aí! Paula Toller

Com mais de três décadas de es-trada na música, Paula Toller traz a Novo Hamburgo a turnê Transborda-da, quarto disco de sua carreira solo. A cantora vai apresentar sucessos inesquecíveis como Fixação, Como Eu Quero, Eu Tive um Sonho, Na Rua Na Chuva Na Fazenda e outras. No novo trabalho, Paula Toller inter-preta canções inéditas como Tímidos Românticos, Calmaí, Já Chegou a Hora, além da autobiográfica faixa título, que fecha o disco com lirismo

19 de março, quinta-feiraHorário: 21 horas

e beleza.Local: Teatro FeevaleIngressosBalcão Nobre R$ 70,00 Frisa R$ 90,00 Plateia AltaR$ 120,00 Plateia BaixaR$ 140,00 CamaroteR$ 160,00

Trata-se de um monólogo estrelado e escrito por Octávio Mendes, com as cenas e personagens que se tornaram mais populares como: Irmã Selma - uma freira humorista; Mônica Goldstein - uma apresentadora de um programa sensacionalista; Maria Botânica – atriz e cantora.

Irmã Selma20 de março, sexta-feiraHorário: 21 horas

Local: Teatro Feevale Ingressos

Balcão NobreR$ 40,00

Frisa - R$ 50,00 CamaroteR$ 60,00

Plateia - R$ 60,00

Victor Meyniel é um verdadeiro fenômeno virtual. Usando um aplicativo chamado Vine, o carioca de apenas 16 anos começou a postar vídeos de humor na internet, de apenas sete segundos cada. Em seis meses, Maynel já havia atingido a marca de mais de meio milhão de seguidores, tornando--se um dos Viners mais famosos do mundo.Local: Teatro Feevale IngressosBalcão NobreR$ 50,00 FrisaR$ 50,00 PlateiaR$ 60,00 CamaroteR$ 80,00

Victor Meyniel21 de março, sábadoHorário: 20 horas

IRA!28 de março, sábadoHorário: 21 horas

A volta da banda IRA! aos palcos é sucesso absoluto. O repertório inclui fai-xas dos 13 álbuns de estúdio da banda, incluindo clássicos absolutos como “Flo-res em Você”, “Dias de Luta”, “Nucleo Base”, “Tolices”, “Envelheço na Cidade”, “Quero Sempre Mais”, “Tarde Vazia” e “Girassol”. A nova formação, além dos fundadores Nasi (vocal) e Edgard Scan-durra (guitarra), conta com o baixista Daniel Scandurra (filho de Edgard), o baixista Evaristo Pádua e o tecladista

Johnny Boy. Local: Teatro Feevale

IngressosBalcão NobreR$ 50,00 FrisaR$ 50,00 CamaroteR$ 120 PlateiaR$ 150

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CINEMAEstreias de março/2015

MortdecaiA Arte da Trapaça

Quando: quinta-feira, 12 de marçoDescrição:comédia, policial Direção:David KoeppElenco:Johnny Depp, Gwyneth Paltrow, Paul Bet-tany Sinopse:Charles Mortdecai (Johnny Depp) é um ne-gociador de arte que procura um quadro roubado, no qual foi escondido um código para um tesouro nazista. Comédia basea-da nos livros escritos por Kyril Bonfiglioli.

O Garoto da Casa ao Lado

Quando: quinta-feira, 26 de marçoDescrição:suspenseDireção:Rob CohenElenco:Jennifer Lopez, Ryan Guzman, John Cor-bett Sinopse: uma mulher divorciada (Jennifer Lopez) se envolve romanticamente com o vizinho adolescente (Ryan Guzman) e o relaciona-mento gera consequências inimagináveis quando o rapaz se mostra obcecado e in-consequente.

O último atoQuando: quinta-feira, 26 de marçoDescrição:drama, comédiaDireção:Barry LevinsonElenco:Al Pacino, Greta Gerwig, Dan HedayaSinopse: Simon Axler (Al Pacino) é um ator consagrado que, aos 65 anos, sente que perdeu a capacidade de interpre-tar. Em crise, ele se interna em uma clínica de repouso e passa a ter con-sultas via Skype com um terapeuta.

Ponte AéreaQuando: quinta-feira, 26 de marçoDescrição: drama Direção: Julia RezendeElenco:Letícia Colin, Caio Blat, Emílio de Mello Sinopse: Bruno (Caio Blat) e Amanda (Leticia Colin) se conhecem durante um voo que tem seu trajeto desviado e faz um pouso de emergência, onde seus passageiros irão passar a noite. Amanda é uma jovem e bem-sucedida publicitária, Bruno é um artista plástico talentoso, mas que se re-cusa a amadurecer. Apesar de serem bem diferentes, os dois sentem uma atração inexplicável um pelo outro e vivem um amor momentâneo.

Dívida de HonraQuando: quinta-feira, 19 de marçoDescrição: drama, faroeste Direção: Tommy Lee JonesElenco: Hugh Jackman, Sigourney Weaver, Sharlto CopleySinopse: 1854. Por mais que seja forte e in-dependente, Mary Bee Cuddy (Hilary Swank) guarda uma profunda mágoa devido à solidão que sente. Ela precisa levar três mulheres insanas até o Iowa, onde poderão viver em paz. No caminho ela encontra Georges Briggs (Tommy Lee Jones), um criminoso que tem sua vida salva por Mary Bee.

CinderelaQuando: quinta-feira, 2 de abrilDescrição: fantasia, romanceDireção: Kenneth BranaghElenco:Lily James, Cate Blanchett, Richard Mad-den.Sinopse: após a trágica e inesperada morte do seu pai, Ella (Lily James) fica à mercê da sua terrível madrasta, Lady Tremaine (Cate Blanchett), e suas filhas Anastasia e Drisella. A jovem ganha o apelido de Cin-derela e é obrigada a trabalhar como em-pregada na sua própria casa, mas continua otimista com a vida. Passeando na floresta, ela se encanta por um corajoso estranho (Richard Madden), sem desconfiar que ele é o príncipe do castelo.

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