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Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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Colocamos à sua disposição para este trimestre a revista SEGREDOSDA COMUNHÃO CRISTÃ. Trata-se de um curso sobre os mandamentosbíblicos de mutualidade, isto é, a obrigação que cada cristão tem paracom o outro. A expressão bíblica "uns aos outros" é a expressão chaveque identifica estes mandamentos no contexto do Novo Testamento.O conteúdo deste curso obedece ao esquema montado por LowellBailey em seu livro 25 SEGREDOS PARA DERROTAR A CRISE DA COMUNHÃO, publicado pela SOCEP Editora. Recomendamos aos professores e alunos que utilizem o referido livro como material de apoio, para o enriquecimento das aulas e do processo de ensino e aprendizagem.

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R VIST

EDUC ÇÃO  CRIST

VOLUME 35

 

me

 

3 Estudos Bíblicos sobre a

verdadeira

 comunhão cristã

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ÍN I E

L ição  n°01  - A Comunhão  e a

  Mutualidade  Cristã......................

  3

Arival Dias Casimiro

L i g ã o n ° 2  A m a i v o s   Uns Aos

 O u t ro s . . ..  .............7

Arival Dias Casimiro

L i g a o n ° 0 3  -  Acolhei-vos  e Saudai-vos  Uns Aos Outros..  10

A r i v a l

 Dias Casimiro

L i çã o   n° 04 -

  Cuidai-vos

Sujeitai-vos  e

  Suportai-vos

  Uns Aos

  Outros

  ....13

Arival Dias Casimiro

L ição   n°

 05 - Não

  Invejeis

Não

 Julgueis

  e

Nã o   Vos

  Queixeis

  Uns dos  Outros...  16

Arival Dias Casimiro

L i ç ã o   n°

 06 - Não

  Falem

  Mal Não

  Mordam

  e

Nã o

  Provoquem  Uns Aos  Outros  19

Lowell Bailey

L i ç ã o   n°

 07 - Não

  Mintam

Confessem

  os

  Seus Pecados

  e

Perdoem

  Uns Aos

  Outros

  23

Lowell Bailey

L ição   n°08  -

  Edifiquem-se

  e

 Ensinem

  Uns aos Outros....................  27

Loweli Bailey

L ição

  n°

 09  -

  Encorajem-se

  e

 Aconselhem

  Uns Aos

 Outros

  31

Lowell Bailey

L ição

  n° 10 -  Sirvam  Uns Aos Outros  ......... ...............36

Lowell Bailey

L i ç ã o   n° 11 -  Levem  os  Fardos Pesados  Uns dos  Outros

  .....39

Lowell Bailey

L i ç ã o

 n° 12 -  Sejam  Mutuamente  Hospitaleiros  e  Bondosos.  ....42

Lowell Bailey

L ição

  n°

 13 -

  Orem

  Uns

  Pelos Outros

  46

Arival Dias Casimiro

REVISTA 3 5 •

  S E G R E D O S

 DA  COMUNHÃO C RISTÃ

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AP RE S E NTAÇÃO

Colocamos

 à sua

 disposição para este trimestre

 a

 revista SEGREDOS

DA

 COMUNHÃO CRISTÃ.  Trata-se  de um  curso sobre os  mandamentos

bíblicos

  de mutuaiidade

isto

  é a

 obrigação

  que

 cada cristão

  tem

  para

com o

 outro.

  A

 expressão

 bíblica

  uns

  aos

 outros

é a

 expressão chave

que identifica estes mandamentos  no contexto do Novo Testamento.

O

 conteúdo deste curso obedece

  ao

 esquema

 montado  por

  Lowell

Bailey  em seu   livro

 25

 SEGREDOS   PARA   DERROTAR

  A

  CRISE

 DA   COMU-

NHÃO publicado pela

  SOCEP

 Editora. Recomendamos  aos  professores

e

 alunos

 que

 utilizem

  o

 referido livro como material

 de apoio

para

 o

 enri-

quecimento  das  aulas  e do  processo d e  ensino  e  aprendizagem.

Fraternalmente em

 Cristo.

O s

  Edi tores

Revista Educação  Cristã

  *

  Volume

  35

Segredos

  da

  Comunhão

  ristã

13   Estudos Bíblicos sobre   a  verdadeira comu-

n h ã o   cristã

Copyright ©   2 006  -

  S O C E P  E d i t o r a Ltda.

  S

 Edição

 -

 Janeiro/20 1 0

Fica

  explicitamente proibida qualquer forma   de

  reprodução

  total

  ou

parcial desta  revista,  sem o

 expresso

 consentimento da editora.

EDITORES

RESPONSÁVEIS:

Alberto

 José

 Bellan

 e

Arival Dias

 Casimira

R E V I S Ã O

  GRÁFICA:

Juana  dei   Carmen

  C.

  Campos

IMPRESSÃO  E  ACABAMENTO:

Associação  Religiosa

Imprensa da Fé - São Paulo

P R O D U Ç Ã O

  E DIAGRAMAÇAO:

GRUPO Z

T e l

1 9 3 4 5 5 . 7 4 2 2

P U B L I C A Ç Ã O :

SO P EDITORA  LTDA

R u a  F l o ri a n o Peixoto,  103  -

 C e n t ro

 -Tel/Fax:

 (19)

 3464.9000

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  13450-022

  -

  Santa B á rbara d 0este

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Site:   www.socepediiora.com.br

Filiado

  à

  A S E C

 

A s s o c i a ç ã o

  de Editares

  C r i s t ã o s

R E V I S T A

  35 •

  S E G R E D O S

  DA   C O M U N H Ã O   CRISTÃ

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A  C o m u n h ã o

e a   M u t u a l i d a d e C r i s t a

TEXTO

BÁS I CO

R o m a n o s

12.5

J

LEITURA

 D I Á R I A

S E G U N D A ;   A  Excel§ncíá,da'ÍJnião

 ..'...„...'...;„'.

  SI  tetf  *

T E R Ç A : ; M e j r i b r o . s u ^ C o r p o  l

  G o

 12,l|-26

Qu/p:  QSérvIgo

 dos

 S a n t o s

  ,

  Ef 4.7-16

Q U I N T A :   U h ^ P a r a  c o m  os   O u t ro s

  ;

  l

  Pe'4.7-ll

S E X T A :   O r a ç ã o   p e la C o m u n h ã o

  Jo l 7 

v

 '

S Á B A D O :   P f è s e t V a n d o ^ C ó m u n h ã o :..;„....„„.

D O M I N G O A lm p o r ía n c í a d b s ;D b n s . ,  ...;,

OBJETIVO DA

 LIÇÃO:

Decidir

  praticar

  os

 mandamentos mútuos,

 a fim de

  proporcionar

o

  prazer da comunhão

  cristã.

INTRO UÇÃO

A   i g r e j a   é

  a

  f a m í l i a

  d e

  D e u s .

  E a

essênc ia

  d a   famíl ia   é  o  relacionamento

e ntr e os  i rmãos. É por  isso  que o  sa lm ista

e x c l a m a :

  Oh Como  é bom e agradável

viverem unidos os irmãos

  (S1133.1).

 V iv e r

unido   é v i v e r  e m  comunhão   com o Pa i e

c om os

  i rmãos.

Char l es

  R . Swindoll  a f i rma que uma

f a m í l i a f o r t e p o s s u i s e i s  qualidades

principais:

  é

 comprome tida com a

 família,

g as ta t e mpo junto , te m boa comunicação

familiar, e x p r e s s a a p re c i a çã o  um a o outro,

tem um compromisso esp ir itua l e

 é

 c a p a z

d e r e s o l v e r os pr o bl e m a s n a s . c r is e s .

Es tas qua l idades podem

  se r

  r e s u m i d a s

em  d u a s  palavras:  c o m u n h ã o   e

mutualidade.  P o d e m o s  aplicar  e s t a s

mesmas

 qua lida de s para  uma ig re ja

 fo r te ,

pois,  a i g r e j a   é   uma famí l i a de f amí l i as .

U m a i g r e j a q u e n ã o   d e s e n v o l v e   e s t a s

qualidades,

 v iv e uma c r i se de comunhão.

In ic ia mos hoje , um curso sobre com o

r e s o lv e r a c r is e d e c o m u n hã o d a ig r e ja .

E s p e r a m o s

 q ue  v o c ê e m ba r q ue c o n o s c o

nes ta a ven tu ra .

 XPOSIÇÃO

.  1 . O CONCE I T O BÍ BL I CO DE

COM UNHÃO

A   p a l a v r a   comunhão é   a tr a dução da

p a l a v r a g r e g a

  koinonia que significa

parceiro,  companheiro ou participante.

Trata-se  de um te rm o tip icam ente  paulino,

a p a r e c e n d o

  13  v e z e s   nos

 seus e sc r i tos .

Lowel l Ba iley resume : a  comunhão  tem

a

 ver

 com

 aque la relação pessoal

 que os

cristãos   gozam   com   Deus  e uns com os

outros, em virtude de serem unidos a

Jesus Cristo. Quem estabeleceu essa

relação foi o Espírito Santo, que habita

em   todo cristão, unindo-o a Cristo e a

todos os que são d e  Cristo. Essa relação

se  expressa de diversas maneiras, entre

as  quais: compartilhar bens  materiais

cooperar

 na obra do

 Evangelho,

 e

 manter

a unidade e o amor entre os cristãos.

A   c o m u n h ã o c r i s t ã

  tem

  algumas

c a r a c t e r í s t i c a s

  principais:

  c o m u n h ã o

espiritual

  o u a d e d i c a ç ã o d e u m t e m p o

p a r a

 o ra r , es tuda r  a Bíblia , a dora r  e pa rt ir

o  pão At

  2.42);

  c o m p a r t i l h a r   as

L I Ç Ã O

  1 • A

  O M U N H Ã O

 E A

 MUTUALIDADE  R I S T Ã

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necessidades materiais uns dos outros

 At 4.32;

 2 Co

 8.3-4); cooperação

 na

 obra

missionária  Fp  1.5);  união  e  unidade

quanto

 aos

 alvos

 e

 propósitos espirituais

 A t

 2.46 e 2

 Co

 13.13).

2 A  M U T U A L I D A D E C R IS TÃ

A   palavra mutualidade não existe na

Bíblia. É um

 termo

 da

 língua portuguesa

para descrever o dever que cada crente

tem

 para

 com o outro,

 enquanto membro

da

 família  de Deus. Mutualidade origina-

se da expres são bíblica  uns

 para

 com os

outros.  Rm

  12.5).

  Lowell Bailey diz:  O

termo  mutualidade  se refere às

expressões recíprocas

ou seja

àquelas

frases  do N.T. onde aparecem  as palavras

uns aos

 outros. Descrevem situações

 em

que o cristão A faz algo pelo cristão B ; e

o   B por sua vez se dispõe a fazer a

mesma coisa em favor do irmão A. As

expressões

  recíprocas do N. T.  podemos

chamá-las

 de

 mandamentos

  recíprocos

~

 indic m

 as nossas obrigações mútuas

e as  nossas oportunidades  de  expressar

a  vida em

 comum

a

 nossa mutualidade.

E s t es m and am en t o s r ec í p r o co s

indicam não apenas o que devo fazer, mas

também

  o que não

  devo

 fazer, a fim de

preservar a comunhão e a unidade da

família

 e do

 corpo

 de

 C risto.

  Dos trinta e

seis mandamentos mútuos existentes no

Novo Testamento, destacaremos vinte

 e

cinco  mandam entos, conform e

  uma

divisão proposta portowell  Bailey:

•  Amem-se

 uns aos

 outros

  Rm

 12.10)

•  Aceitem-se

 uns aos

 outros

  Rm

 15.7)

•  Saúdem-se  uns aos  outros  2 Co

13.12)

•  Cuidai uns dos outros  1 Co 12.25)

•  Sujeitem-se uns aos

 outros

  Ef 5.21-

22)

•   Suportem-se uns aos outros  Cl 3.13)

4

  Não

  tenham

  inveja  uns dos

  outros

 Gl

 5.26)

•   Deixem de julgar

 uns

 aos outros  Rm

14.13)

  Não

 se queixem uns dos outros  Tg

5.9)

  Não

  falem

  mal uns dos

  outros

  Tg

4.11)

•  Não

  mordam

  e

  devorem

  uns aos

outros

  Gl 5.15)

•  Não provoquem uns aos  outros  Gl

5 2 6

•  Não mintam uns aos outros  Cl 3.9)

•  Confessem

  os

  seus pecados

  uns

aos

 outros Tg 5.16)

•  Perdoai-vos

 uns aos

 outros

  Tg

 5.15)

•  Edifiquem-se  uns aos  outros  1 Ts

5.11)

•  Ensinem uns

 aos

 outros

  C l

 3.16)

•  Encorajem uns

 aos

 outros

  At

 13.15)

•  Aconselhem-se

 uns aos

 outros

  1 Ts

5.12)

•  Cantem

 uns para os

 outros

  Cl 3.16)

•  Sirvam uns aos  outros  1 Pé

 4.10)

•  Levem

 as

 cargas

 uns dos

 outros

  Gl

6 2

•  Hospedem

 uns aos

 outros

  1 Pé

 4.9)

•  Sejam bondosos  uns  para  com os

outros  Ef  4.32)

•  Orem uns  pelos outros  Tg 5.16)

3 A   M U T U A L I D A D E É A BASE DO

M I N I S T É R I O   DA   IGREJA

A

 igreja

 manifesta a sua

 comunhão

 com

Deus, e entre os irmãos, por meio da

mutualidade. Comunhão

  se

  traduz

  em

mutualidade.

  Podemos af irmar  que a

mutualidade  é a vida da  Igreja.  Lowell

Bailey afirma

  que a

  mutualidade

  é o

coração  do

  ministério

  da  Igreja.  Ele

exemplifica  pelo gráfico a seguir:

L I Ç Ã O  01 • A  O M U N H Ã O  E A MUTUALIDADE  R I S T Ã

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^

M

i

n

s

é

o

d

 

M

n

s

é

o

 

d

a

a

I

n

t

e

r

n

o

s

E

x

e

r

n

o

s

Ministério

de

Evangelização

Ministério

de  <

Adoração

Ministério

de

.-?

 Compaixão

S

3

Ministério Interdependente

u

 

Serviço

 pejo uac/dos dons

Ministério

->  de

Edificação

Liderança coletiva pessoas espiritualmente qualificadas)

- Servindo de exemplos

- Estabelecendo as estruturas dos ministérios

-

 Mantendo disciplina; restaurando os disciplinados

-

 Supremo Pastor

Jesus

 Cristo  _  ,  ,  , . 

- Cabeça da Igreja, Corpo seu

3.1. Observe  o  lugar  central  dos

ministérios interdependentes, os quais são

vitalizados pelo coração pulsando bem no

centro.

3.2.  A BASE

 da

 igreja toda

 é o

 Senhor

Jesus 1 Co 3.11). Quando o Espírito nos

faz nascer de novo, é pela união com

Cristo que

 recebemos

 a

 vida

 de

 Deus.

 O

Espírito

 nos

 batiza quando fazemos parte

do  Corpo,

 a

 Igreja,

 da

 qual Cristo

 é

 Cabeça

 1 Co 12.12-13).

3.3. Cristo é o Supremo Pastor Jo

10.11;

  1  Pé

  5.4),

  mas

  exerce

  a sua

autoridade

 por

 meio

 do

 MINISTÉRIO

 DE

LI ER NÇ

ver

 o

  2Q nível

  do

 gráfico).

Os líderes são os

 principais

 responsáveis

 Hb 13.17) pela manutenção da pureza do

testemunho

  da

  igreja,

  o que

  inclui

  a

disciplina  1

 Ts5.12-14;1

 Co 5.9-13)

  e

 a

restauração  dos disciplinados  Gl 6.1;  2

Co

  2.5-8).

 Tudo isso se  inclui no  termo

L IÇÃO 01 • A   COMUNHÃO E A M UTUALIDADE

 CRISTÃ

pastorear

  k\.

 Os

 líderes gerais

 da

igreja são instrumentos que

 Cristo

 usa para

preparar Ef

 4.11-13) todos

  os

 membros

para

  a

  obra

  do

  ministério.

  Os

MINISTÉRIOS INTERNOS  nível

  3 do

gráfico)

  incluem os

  aspectos

  vertical

 olhando para Deus)

  e

 horizontal

  para os

irmãos). Os

 MINISTÉRIOS EXTERNOS

 4

S

  nível

  do gráfico)

  estão

  relacionados

com o mundo.

3.4.  O resultado de tudo isso é que

essa  igreja  local  atinge  o seu

  ALVO

GERAL GLORIFICAR  A  DEUS  ápice,

telhado,

 do

 gráfico  Rm

 11.36).

CONCLUSÃO

Precisamos combater

  a

  crise

  de

comunhão

  em

 nossa igreja.

  O

  remédio

para esta crise

 é a

 prática

 da mutualidade,

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isto  é todos os irmãos envolvidos em

servir uns aos outros. Todos participando

de

 modo feliz

 e

 eficiente

dos

 ministérios

coletivos da igreja.

 Cada cristão praticando

o

 seu dom espiritual

A

 atração

 de uma

 igreja está também

na

 maneira como

 os

 irmãos

 se

 relacionam.

Lembre-se

 que uma

 pessoa sempre optará

por uma

 igreja

 que o

 recebe bem. Ninguém

consegue ficar numa igreja onde

 não se

estabelece

 relacionamento ou amizade.

P O N T O S

  P A R A

  D I S C U T I R

1. O que é a comunhão  cristã?

2.

  Qual

 a

 relação

 entre a

 comunhão

 e

a mu tual idade?

3.  Qual a importância da mutualidade

para a vida de uma

  igreja?

25  SEGREDOS PARA

  DERROTAR

A CRISE DA COMUNHÃO

Lowell

 Bailey

5e  você Já detectou sintomas de

uma

 crise

 de comunhão entre

 os

membros

 do seu grupo de irmãos

na  fé este livro é

 para

 você.

Ele foi

  preparado  especialmente

para

  líderes da

 igreja

  local

 para

proporcionar

 compreensão

 e

prática da mutualidade cristã.

P R D E R R O T R

  CR I S E

D C O M U N H Ã O

Tam.  16x23  cm • 216   paginas

Tel/Fax:

  19)

 3464 9000

w w w s o c e p e d i to r a c o m b r

LIÇÃO

 01 • A

  COMUNHÃO

 E A M UTUALJOADE

  CRISTÃ

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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A m a i v o s   U n s   A o s   O u t r o s

TEXTOS

BÁSICOS

João 15.12

 e

13.34 35

 

^LEITUJR A

  D I Á R I A

 v

 

S E G U N D A ;

 

.0

 Anio flermg,

{

.,...,......,,.

(

.

  „....  - j » ». -,

T E R Ç A :

  j

  O Dom

 aa is-Btcelente

 ...........  l

  C o  1|>

Q U A R T A ;  D e u § é A m o r « —

  l

 Jo

 45.-Í

\ ^   t  AnwFraternal.;,...

  IT s

 4 2-

S E X T A :   *   A  P r á t ic a   d o  A m o r  .......l Pé  3,842'

S Á B A D O ;  O

  N o v o

  M a n d a m e n to

  l

 Jo-2J-rlI

D O M I N G O :   '   A m o r a o s - í r m a b s

 l..-?..:.......

  l'Joí.fr-2^

OBJET1VO

  DA   LIÇÃO:

Re con he ce r

  o

 valor da prática do amor fraternal

INTRODUÇÃO

Na  últ im a n o i te que  Jesus passou co m

o s

  seus discípulos,  an tes

  de se r  p reso ,

ju lgado e mor to , E le deu aos d iscípulos

u m i m p o r t a n t e m a n d a m e n t o :  O meu

mandamento  é

 este:

 que vos

 ameis

 uns

aos   outros assim como  eu v os  am ei.

(Jo15.12).

Este

  mandamen t o apa r e ce

 de

 fo r m a

ma is amp la

  em

  ou t r o s  t ex to s :

  Rm

 12.9-

10;13.8-10;GI5.14;1Ts3.12;4.9-10;Tg

2.8;

  1 Pé

 1.22;

 3.8; 1 J o

 3.11,23;

 4.7, 11-

12,

 21; 2

 Jo  1.5-6.

Q u a t r o   o b s e r v a ç õ e s i m p o r t a n t e s

ace r ca

  des te mandamen to : P r ime i r a ,

  o

a m o r

 a o s irm ãos não é um a o pção para o

discípulo  de Jesus , m a s um a o rdem  a s e r

obedec ida ; Segunda ,

  o

  a m a r

  uns ao s

ou t r o s  é um   m a n d a m e n t o c o l e t i v o ,  o u

se ja , pa ra todo s  o s d iscípulo s de Jesus ;

Terce ira, o

 re fe ren c ia l

 o u a

 na tureza des te

a m o r

 é o

 a m o r

 de

 C ris to , a ss im com o

 Ele

no s  a m o u; e , a  Quar ta o bse rvação é que

o

  a m o r

  é o

  car tão

  de

  ident i f icação

  do

cr istão (Jo

 13.35).

A  lição de ho je é so b re o m andam en to

do am o r m útuo .

L I Ç Ã O   02 •   AMAI VOS UNS Aos   O U T R O S

EXPOSIÇÃO

1.  AMAR E UMA  O R D E M

Jesus  diz:

 o meu

 m andamento

 é

 este

A  pa lavra m andamento te m o peso o u a

f o rça

 de um a

 lei.

 É um a o rdem

 divina

(Lv

19.18). Am a r , pa ra o c r is t ão , não é um a

opção  ou um  sen tim en to . Toda pessoa que

c rê

 n o

 Senho r Jesus Cris to ,

 te m a

 o br iga-

ção   de a m a r  a todo s o s ou t ro s que tam-

bém

 nEIe c rêem .

 Não

 a m a r

 o

 i rm ão

 é de -

s o b e d e c e r

 a o

 m a n da m e n to

  de

 J e sus .

 É

p e c a r p o r a ç ã o e

 po r om issão (Tg

 4.17).

J esus   já

  hav ia ens inado

 que a Le i e

o s

  P r o f e t a s

 se

  cum pr iam pe lo am o r

  (M t

22.34-40). O am or cum pre a

 Lei,

 po rque

r e s u m e

  o s

  m a n da m e n to s

  de

  D e u s

  e

m ot iva a obediênc ia a  e les . P aulo declara

que o

 cum prim en t o

  da le i é o

 a m o r

  (R m

13.8-10). Ago s t inho d isse ce r ta vez :

 ame

ao Senhor e  faça  o que  você quiser

Em  J oão

  13.34,

 Je sus fa l a

 e m

  novo

m a n d a m e n t o

(1 Ts

 4.9;

 1 Jo

 2.8).

 Não

existe

 nada

 de

 n o vo n e s te m a n da m e n to ,

pois

 o

 m andam en to

  de

 a m a r

 é

 an t igo

 (Lv

19.18).

 O que há de

 no vo

 é a

 m udança

 de

 próx im o para "uns ao s ou t ros . Low e l l

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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Bailey  dec lara: Antes  que  Deus  se

revelasse

 plenam ente em Jesus Cristo, o

amor talvez consistisse principalmente

 em

evitar qualquer ação prejudicial ao próximo

(Êx 20.13-17). Mas

 agora,

 o am or tem um

padrão

 que é

 novo , porque

 é

 mais alto.

 O

discípulo

  deve procurar

 

ativamente

 

oportunidades para fazer o bem aos

 outros,

e de modo especial aos  cristãos, assim

como

 Jesus tomou

 a

 iniciativa

 de

 fazer

 o

bem

 a

 nós.

2 AMAR  É UMA  O R D E M

 PARA

TODOS

Todos

  que são de

  J e s u s

  têm a

obrigação de amar. A nossa expectativa

natural

 é exigir

 sempre

 o

 amor

 dos

 outros.

Queremos

  ser

  amados,  respei tados,

considerados  e cobramos  a atenção do

outro. Mas, Jesus diz:

  que vos ameis uns

aos o utros.

Paulo recomenda aos cr istãos de

Roma:

 Amai vos  cordialmente uns aos

outros com

 amor  fraternal

  (R m

 12.10).

 O

termo grego  philadelphia ,

 significa

  amor

fraternal (philos  =  amor

  -f

  adelphos  =

irmão).  Paulo compara

  o

  amor entre

 os

cristãos ao amor de uma família. O termo

 irmão

ou

  irmãos

adelphos),

  aparece

cerca de 220 vezes no Novo Testamento.

O seu sen tido

 literal

 é do mesmo ventre .

Todos aque les

  que

  n a s c e r a m

espiritualmente em Jesus Cristo, fazem

parte da família de Deus (Ef 2.19).

3 AMAR COMO  DEUS NOS A M O U

Ao  estabelecer  o  mandamento  do

amor mútuo entre os membros da Sua

família, Jesus

  nos dá um  referencial de

amor:

  assim como eu vos amei.

 E

 como

foi que Jesus nos amo u?

Jesus nos amou com o amor

  ágape ,

amor

 divino

  e

  sobrenatural. Este tipo

 de

amor  é  impossível  à  natureza humana.

Jesus

 nos orde na amar, mas junto com a

ordem

 vem a capacidade de

 obediência:

Porque o amor de Deus é derramado em

nosso

 coração pelo Esp írito Santo

 que nos

fo i  outorgado

  (Rm 5.5).

  Nós amamos,

porque

 E le nos

 amou primeiro

  (1 Jo

 4.10).

Jesus

  manifestou  ágape  —

 esse

perfeito amor para conosco - de muitas

mane i r as . Cons i de r e

  os

  segu i n t es

exemplos:

  tornando-se

 servo, a

 nosso favor

 (Fp

2.7)

  dando-se

 a Si

 mesmo por nós, af im

de

 remir-nos de toda

 iniquidade

  (Tt

2.14)

  levando  em Seu  corpo  os  nossos

pecados

 sobre o madeiro (1

 Pé

 2.24;

Rm

 5.6)

  dando  a  própria

  vida

  por nós (Jo

10.11)

  fazendo constante intercessão  por

nós (Hb 7.25)

  compadecendo-se

 das

  nossas fra-

quezas

 (Hb 4.15)

  socorrendo-nos ao sermos tentados

(Hb2.18)

  exercendo paciência para  com os

nossos

 pecados (2 Pé 3.9)

  perdoando-nos

 os

 pecados

 (1 Jo 1.9)

  purificando-nos  de toda injustiça  (1

Jo1.9)

  dando-nos plenitude

  de

  vida

  (Jo

10.10)

  preparando-nos

 um lugar

 para estar-

mos  com Ele (Jo 14.2).

Concluo dizendo  que amor de Jesus

por nós não foi

 algo teórico,

 m as

 prático.

O verdadeiro amor transforma palavras

em  ação. João recomenda:

 Filhinhos, nã o

amemos  de palavra  nem de boca,  mas

em  ação

 e em

 verdade

 (1 Jo 3.18).

8

L I Ç Ã O   2 •  A M A I V O S   UNS Aos  O U T R O S

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4.

  A M A R  E

 O

 REGISTRO

  DE

IDENTIDADE DO CRISTÃO

Deus  é amor. E todo aquele que é

nascido de

 Deus,

 pratica o

 amor \o

 4.7-

8). O RG (registro de identidade)  do cristão

é

 o amor (1 Jo

 2.7-11).

 O a póstolo João

também deu grande importância a este

mandamento,

 quando d isse

 que o

 homem

que não ama ao seu irmão, també m não

ama ao Pai. Se alguém afirmar:  Eu amo

a Deus, mas odiar seu irmão, é mentiroso,

pois quem não ama seu irmão, a quem

vê, não

 pode amar

 a

 Deus,

 a

 quem

 não

vê (1 Jo 4.20).

Jesus fala

  que os

  seus verdadeiros

discípulos ser iam ident i f icados

  peia

prática do amor: N ovo mandamento vos

dou:

  que vos ameis uns aos outros; assim

como

  eu vos

  amei,

  que

  também

  vos

ameis

 uns aos

 ou tros. Nisto conhecerão

todos  que  sois  meus  discípulos:  se

tiverdes

  amor uns aos  outros (Jo

 13.34-

35).

CONCLUSÃO

Jesus Cristo nos dá um mandamento

novo:

  O meu

 mandamento

  é

 este:

 que

vos

  ameis uns aos outros, assim como

eu vos  ame?'

  (Jo  15.12). Este manda-

mento visa

  a

 edificação

 e o

 crescimento

da família de Deus.

 O

 amor cura todas as

feridas

 e

 sara todas

 as

  enfermidades.

O amor é a base de todos os outros

mandamentos recíprocos.

 Saint-Exupéry

falou:  O  verdadeiro amor nunca  se

desgasta. Quanto mais se dá, mais se

tem . A

 melhor maneira

 de

 experimentar

o amoré amando.

PONTOS P R DISCUTIR

O

 que é o  amor?

Faça uma autoavaliação comparan-

do o seu amor com o de Jesus.

Existe  algum

  irmão

  na  Igreja  que

você não

 gostaria

 de

 ficar

 perto

 dele

lá no céu?

P R ALÉM DOS

 LIMITES

O

 que acon tece quando de ixamos o conhecido e a

 rotina

David W .  F. Wong

Esfe

  livro  é sem

  duvido

  uma

  grande contribui-

ção porá a  análise  do estilo  de

 vida

  cristã.

Todos  os seus argumentos  estão plantados  na

rocha

  sólida  das

  Escrituras.

Seus  estudos  de  casos  procedem  diretamente

nas páginas da  Palavra  de  Deus.

Tam.

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LIÇÃO

  02 •

  AMAI-VOS

 UNS Aos

  U T R S

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A c o l h e i - v o s   e   S a u d a i - v o s

U n s   A o s

  O u t r o s

TEXTOS

BÁSICOS

Rom anos 15 7

e16 1 16

S E G U N D

T E R Ç

Q U R T

Q U I N T

S E X T

LEITURA

  D I Á R I A

A c e i t a n d o   o s

 M a is

 F r a c o s   R m 1 4

D e u s  n o s

 A c e i ta

 e m

 C r is t o

  R m

 5.1-11

D e u s   N ã o F a z  A c e p ç ã o   d e   P e s s o a s   A t 1 0

P r e c o n c e i t o

  n a  I g r e j a   T g

 2.1-13

T r ê s

 T i p o s   d e  L í d e r e s   3 J o

 1-15

S a u d a ç õ e s  Co

  1 6 . 2 0 ;

  P é

  5 . 1 4

P a z B e i j o  e  G ra ç a  l  Ts 5.23 -28

O B J E T IV O D A

 L IÇÃO :

Compreender as

  d i fe renças en i re

  os irmãos, por

  meio

 da

 práfíco

  do ace i tação e do

t ratam ento am oroso.

INTRODUÇÃO

Não

 existe

 no

 mundo

 um a

 com unidade

mais heterogénea

  do que a

  igreja. Nela

se reúnem pessoas   da s  mais d iversas

etnias,

  o r i g e m r e li g io s a , f o r m a ç ã o

educacional, idade, temperamento,

 classe

social  e p r o f i s s i o n a l .

  C a d a p e s s o a

também

  tem uma  e x p e c t a t i v a  de

ace i tação

  e

 t r a tam ento .

  E m

 m eio

  a

 t an ta

diversidade,

  é Inevitável que

 apa reçam

 os

problemas   de  re lac ionamento  entre  os

i rmãos

  na

 igreja .

Quando

 esc reveu

  para

 os crentes da

cidade

  d e

  R o m a ,

  o

  a pó s t o l o P au lo

e s t a b e l e c e u d o i s m a n d a m e n t o s p a r a

preservação da unidade, em  m eio a  tanta

diversidade:

•  Aco lhe i -vos

  u n s a o s o u t r o s

c o m o

t ambém Cr i s t o

  n o s

  a c o l he u p a r a

  a

glória  d e  D e u s

  Rm

 15.7 .

  Saudai-vos

  u n s a o s o u t r o s c o m

ó s c u l o s a n t o .

  T o d a s

  a s

  igre jas

  d e

Cr is to   vo s s a ú d a m  Rm  16.16)

A   l ição de hoje

  analisa

  es tes do is

mandamentos:

 

E X P OS IÇÃO

1.

  A C O L H E I - V O S

  UNS A O S OUTROS

O

 mandamento

 de D eus é:

 Aco lhe i -vos

un s

 a o s   o u tr o s c o m o t a m b é m C ri s to  n o s

a c o lh e u p a r a a g ló r ia d e D e u s   Rm

 15.7 .

A colher s ign if ica ac eitar o out ro com o

ele

  é.

 Low ell  Bai ley diz:  A c e i ta r m o s

  un s

ao s ou tr os   s igni f ica

  a c o l h e r m o s

 os

 n o s s o s

irmãos em Cristo livremente sem

c o n s tr a n g im e n to o u r e s e r v a s e m p le n o

r e c o n h e c i m e n t o d a

 n o s s a c o m u n h ã o g ua l

e m útu a e m Cr i s t o . A p r inc ipa l i de ia do

m a n d a m e n t o

  é que

  n ó s

o s

  c r i s t ã o s

d e v e m o s a c e i t a r p a r a d e n t r o d a n o s s a

c o m u n h ã o t o d a p e s s o a qu e a f ir m a s e r

Cristo

  o s e u Se n h o r m e s m o e x is t in d o

fa lhas   v i s ív e is n a s u a c o n d u t a la c u n a s

n o

  s e u c o n h e c i m e n t o o u c o m p r e e n s ã o

d a s

  E sc r i t u ras

o u

  m e s m o d i f e r e n ç a

  d e

o p in i õe s s o b r e po n t o s m e n o s e s s e n c i a i s

d a   d o u tr in a . Is t o n ã o é o m e s m o q ue

aprovar

  tais

  falhas lacunas

  ou

d ive rg ênc ia s . S ig n i f ic a i s t o s im que

a c e i t a m o s

  a

  p e s s o a c o m o d i s c í pu la

  d e

Cr is to

porque

  e la  a f i rma   q ue é de

 J e s u s ;

L I Ç Ã O  03 •  A C O L H E I - V O S   E  S A U D A I - V O S   UNS Aos  O U T R O S

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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e   que

  aceitamos

  a

  responsabilidade

  de

ensiná-la a obedecera tudo que o Senhor

Jesus ordenou  (Mt 28.20).

No  contexto que Paulo escreveu aos

romanos, obse rvam os alguns princípios;

•  aceitar significa não julgar o outro em

assuntos

 que não são considerados

pecado (Rm

 14,1-3);

•  aceitar significa suportar

  as

  debili-

dades dos

 mais  fracos  (Rm 14.20-

21;15.1);

•  aceitar  significa  não  fazer acepção

de pessoas (Rm 12.16; Tg 2.1).

Lowell Bailey apresenta quatro possí-

veis desculpas por não  ace itar o irmão:

1.1. Sendo bastante conservadoro gru-

po,

  a

  pessoa

  em

  questão

  se

  permite

  o

uso

 do

 fumo

 ou do

 vinho,

 assiste a

 filmes

de cinema, joga  futebol etc.

1.2.  Os membros foram criados den-

tro de um ambiente que

 valoriza

  certos

"usos

  e

  costumes", portanto,

  se

  escan-

dalizam quando  um  cristão aparece   com

um aspe cto físico ou roupas que não com-

binem com as preferências do grupo.

1.3. A  pessoa  é de  outra  raça,  posi-

ção social, grau

 de

  instrução...

1.4. A pessoa crê de modo diferente a

respeito

 de algumas doutrinas  não-essen-

ciaís (isto é, que não afetam o Evangelho

de Cristo)

  ou tem uma

  experiência dife-

rente

 da

 atuação

 do

 Espírito

 Santo em sua

vida.

O

  mandamento

  é

  claro: Acolhei-vos

uns aos

 outros.

 A

 razão para isso

 é

 muito

forte: Cristo já n os  acolheu ou nos aceitou,

sendo  nós  ainda pecadores  (Rm  5.8).

Confira alguns ex em plos de aceitação e

não aceitação: Fm 15-17; 3 Jo 1.9-10; At

9.26.

2.  SAUDAl-VOS U NS AOS OUTROS

Paulo, escrevendo aos cristãos de

L I Ç Ã O

  3 •

  A C O L H E I V O S

  E

 S A U D A I V O S

 UN S Aos

  O U T R O S

Roma, menciona o nome de vinte e seis

p e s s oa s

  (Rm16),

  saudando-os  com

alguma palavra  de  carinho   e  apreço. Ele

e n c e r ra

  as

  s a u d a ç õ e s

  com o

mandamento:  Saudai-vos uns aos  outros

com   ósculo santo.  Todas  as  igrejas  de

Cristo

  vos saúdam   (Rm  16.16).

O

  mesmo

  preceito  se

  encontra

  nos

seguintes trechos, escritos

  por

  Paulo

  e

por Pedro: 1 Co 16.20; 2 Co 13.12; 1 Ts

5.26; 1

 Pé

 5.14.

O  que  significa   a  saudação

 cristã?

A preocupação de Paulo e Pedro não

era   quanto  à forma  da  saudação  (beijo,

aperto de mão, "paz do  Senhor"), mas, o

que

 importava

 era que fosse "santa", uma

expressão

 san tificada

 do

 verdadeiro amor

cristão. Lowell Bailey declara:

  Saudarmo-

nos

 uns aos outros é um reconhecimento

externo visível da

  vida

  em   união   com

Cristo  que mutuamente compartilhamos

e do

 amor  fraternal

  que

  temos

  uns

 para

com

 os

 outros.

 O

 principal significado

  do

mandamento é que os

 cristãos

 não

 devem

ignorar

  a

  presença

  uns dos

  outros

  ao

surgirem  oportunid des  p r se

comunicarem.

A  Bíblia  nos  ap resen ta d ive rsos

exemplos de saudar os outros com um

beijo (Mt

 26.48-49;

 At 20.37; Lc 15.20). O

modo de saudação mencionado por Paulo

é

 o

 beijo (tam bém chamado ósculo). Paulo

se  refere

 ao

 beijo

 santo, e Pedro, ao

 beijo

de

  amor.

  Nos

  países

  orientais

  onde

  fo i

escrita

  a

  Bíblia,

  o

  beijo

  na

  face

  é uma

maneira

  bem

  comum

  das

  pessoas

  se

saudarem. Quanto

 à

 saudação verbal,

 os

judeus pronunciavam

 a

 palavra

 ShalomI,

que quer dizer:  "paz "

 ou:

  "saúde,

  bem-

estar ". Os gregos, por sua vez, preferiam

Charis ou  se ja,  "graça , felicidade ".

Paulo, sendo

 transcultural

 de  formaçã o  e

de

 ministério,

 saudava das duas maneiras

ao mesmo tempo: Graça e paz

Os

 costum es variam

 de um

 lugar para

 

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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outro e de uma época para outra; mas o

princípio

 que não

 muda

 é o

 seguinte:

 os

cristãos devem reconhecer uns aos outros

e

 saudar uns aos

 outros,

 de uma maneira

ião santa e ao mesmo tempo tão amorosa,

que

 o

 irmão saudado receba

 a

 mensagem

dos  dois mandamentos anteriores:  "Eu

amo  você ",  e: "Eu aceito  você,  assim

como

 está ".

A  Bíblia trabalha com princípios, pois

seria impossível estabelecer uma regra de

saudação para cada cultura existente.

Lowell

 Bailey orienta que as calorosas

saudações entre cristãos deverão:

•  Ser  pessoais  e, havendo possibili-

dade,

 individuais

 (3 Jo 1.15)

  Ser  oferecidas com  imparcialidade

 1

 Co 1.2-3)

•  Comunicar, quando viável, reconhe-

cimento e apreço pelo trabalho que

a pessoa faz (Rm

 16.12)

  Ser negadas às pessoas, que

 dizen-

do-se irmãs, estejam ensinando dou-

trinas contrárias ao Evangelho (2 Jo

1.9-11)

CONCLUSÃO

Acolhei-vos e saudaí-vos uns aos

outros é o segredo para a preservação da

unidade da Igreja. Avalie sua atitude em

relação  a  outros cristãos quanto  a

preconceito, acepção e rejeição. Tome os

seguintes passos:

1.

  Reconheça

  o seu

  pecado

  em

relação aos outros irmãos (1 Jo 1.9);

2.

  Procure

 um

  irmão

  da

  Igreja

  que

você

 tem dificuldades em aceitar e procure

demonstrar amor e consideração ao

mesmo;

3.  Faça todo esforço para desenvol-

ver

 interesse sincero pelos seus irmãos;

4. Não cobre dos outros aquilo  que

você

  não

 está fazendo,

  no

  tocante

  ao

acolhimento

 e ao amor

 fraternal.

PONTOS

  P R

DISCUTIR

Quais

 as

 maiores dificuldades

 para

aceitarmos

  uns aos

 outros?

Paulo  e Pedro, dentro  da  situação

cultural

 daqueles

 tempos,

 manda-

vam   saudar  os  irmãos  com  beijo

santo

  de

 amor.

 Como devo saudar

hoje?

De acordo com 2 Jo 1.9-11 há

uma  classe  de  pessoas  a  quem

posso,  quem  sabe,

  dar um

  "Bom

dia",  mas não devo saudar afetuo-

samente

 no Senhor. Que

 classe

 de

pessoas  é  essa?

R A I O   D E   E S P E R A N Ç A

Paulo Solonca

Medite  nas  mensagens edificantes  apresentadas

neste

  J/Vro,  e

  enfrente/

  sem  qualquer  medo

dificuldades

  de sua

  vida.

Tamanho

  11x15 cm • 80 páginas

Pedidos à

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L I Ç Ã O   03

  •

  A C O L H E I V O S   E SAUDAI-VO S U NS Aos  O U T R O S

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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Cu ida i - vos ,  S u j e i t a i - v o s

  e

S u p o r t a i - v o s   U n s A o s

  O u t r o s

TEXTOS

BÁSICOS

1  C orínt ios

12.24 25e

: fés ios5.21  e 4 .

LEITURA

KO

  C o rp o  d e

  C r is t o  .........

  C u i d a d o  d e D e u s

C o

  2

  3

IlIS&ft

C u i d a n d o

 da s

 V iú v a s

 ....

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  TJ

OBJETIVO

  DA

 LIÇÃO:

Decidir

 por cuidar, submeter-se e suportar  o s  pessoas  c /a

 igre/a.

 NTRO UÇÃO

A  metáfora predileta

  de

  Paulo para

descrever

 a

 Igreja

 é a do

  corpo : Ora,

 vós

sois corpo  de Cristo;  e,

  individualmente,

membros desse corpo  ( 1 C o  12.27).  Há

três ideias básicas na figura do corpo, que

são aplicadas

 à

 igreja: Interdependência

(nenhum

  cristão pode atuar  sozinho);

Humildade (nenhum cristão deve sentir-

se mais importante

  que

  qualquer outro

membro); Unidade (cada cristão deve lutar

para preservar

 a

  unidade

  do

  corpo

  de

Cristo).

Aproveitando a figura do corpo, Paulo

 três mandamentos

 aos

 irmãos:

  Mas os

 nossos membros nobres

 não

tê m

  necessidade disso. Contudo,

Deus coordenou o

 corpo,

 conceden-

do muito mais honra

 àquilo

  que me-

nos  tinha, para que não  haja divisão

no corpo; pelo

 contrário,

 cooperem os

membros,

  co m

 igual cuidado,

 em fa-

vor

  uns dos

 outros (1 C o  12.24-25).

  Sujeitando-vos

  uns aos

  outros

  no

temor de

 Cristo (E f 5.21).

  Suportando-vos  uns aos

 outros

  em

amor

 (Ef

 4.2).

A

  lição

  de

  hoje  explica  estes três

mandamentos.

E X P O S I Ç Ã O

1.  TENHAM IGUAL  C U ID A D O  U NS

PELOS

  O U T R O S

Paulo dá o mandamento: Mas os nos-

s o s  membros nobres

 não têm

 necessidade

disso. Contudo, Deus coordenou o corpo,

concedendo muito mais honra àquilo

 que

menos tinha, para que não haja divisão

no corpo; pelo contrário, cooperem os

membros, com igual cuidado, em favor

uns do s outros

(1 C o  12.24-25).

É

 importante lembrarmos

 um

 pouco

 do

contexto  da

  igreja

  em  Corinto,  para

compreendermos melhoro mandamento

de Paulo. Vejamos:

  Havia contendas entre os irmãos da

igreja, com a

 criação

 de

 partidos

 ou

grupos ( 1 C o

 1.10-12)

  A

 maioria

  d o s

 crentes demonstrava

falta de espiritualidade (1 Co 3.1-3)

  Calúnias

  e

 desrespeito com

 o s

 líde-

res espirituais  da  igreja  (1 Co  4.6-

13)

LIÇÃO  04 •  CUIDAI-VOS, SUJEITAI-VOS  E  SUPORTAI-VOS  UNS Aos   OUTROS

 

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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  A

 imoralidade

  era

 permitida dentro

 da

igreja (1 Co 5.1-13)

•  Litígio entre

 os

 irmão s

 (1

 Co

 6.1-11)

•  Problemas  com  respeito  ao uso da

liberdade cristã

 (1 Co

 10)

  Profanação ou celebração equivo-

cada da Ceia do Senhor (1 Co 11)

•  Orgulho

  espiritual

  por  parte  de al-

guns irmãos, que  possuíam alguns

dons extraordinários -

 línguas,

 pro-

fecias e cura  1 Co 12-14)

É nes se contexto do uso dos dons que

Paulo  dá o  mandamento  do  cuidado

mútuo.  Ele

 pede:  cooperem,

  com

 igual

cuidado, em

 favor

 uns dos

 outros;

 sejam

solícitos uns para com os outros; todas

as

  partes

  tenham  o

  mesmo interesse

umas pelas outras.

Lowell Bailey de fine: Ter igual

 cuidado

uns pe los outros

é o

 mesmo

 que

 mostrar

semelhante   e  imparcial interesse pelo

bem-estar  e pelo  ministério de

  cada

membro reconhecendo

  e

 aceitando

plenamente  a posição e a função que  esse

membro recebeu de Deus para

 ministrar

de  mane ira  útil ao Corpo de  Cristo.

Infelizmente, ainda

 persistem

 na

 igreja

problemas como preferências pessoais

(At

 6.1)

 e a cepçã o de pessoas (Tg 2.5-6).

Há muita

 desigualdade no

 tratamento para

com os mem bros.  Lowell Bailey declara:

Em

  muitas  igrejas

ainda  persiste

  o

problema do cuidado desigual para com

os  mem bros. Quase sempre   uma  igreja

terá

  certos componentes  que são

humilde s e normais porém não muito

talentosos. Estes podem ser me ramente

tolerados; ao  passo que  outros por causa

da  sua  profissão suas posse s  ou seu

destaque  na

 sociedade

são honrados. Po r

conseguinte uma igreja pode conter certo

núme ro de i rmãos menosprezados e

ignorados;

  e ao

  mesmo tempo

um

grupinho

  de

  i rmãos arrogantes. Certas

igrejas pe rmitem distinçõe s

 de sfavoráveis

entre  jovens  e

  velhos;

  iletrados  e

instruídos;  brancos  e  negros entre

descendentes de

 portugueses

alemães

italianos japoneses e  assim  p or  diante.

Certos

 me mbros recebe m muita atenção;

outros   são invisíveis. É para sanar esse

tipo   de

  doença espir i tual

  que

  existe

  o

mandamento  bíblico:  Tenham

  igual

cuidado

 uns

 pelos outros.

Este mandamento estabelece algumas

implicações práticas:

•  O crente jamais deve ser arrogante

ou vaidoso em possuir um  determi-

nado dom

 espiritual;

•  O  crente também  não  deve nutrir

complexo

  de inferioridade em não

possuir

 um

 determinado

 dom espiri-

tual;

  O crente

  deve  lutar contra

  a

 inveja

espiritual;

  O

 c rente deve valorizar

  e

 desenvol-

ver

  o dom que recebeu do Espírito

Santo.

2.

  SUJEITAI -VOS  U S

 A OS

 O UTRO S

Suje i tem-se

  uns aos

  outros

  ou

s u b m e t a m - s e

  uns aos

  o u t ro s

  é um

mandamento objetivo

  e

  abrangente.

  A

Bíbl ia adverte todos os cristãos a se

sujei tarem uns aos outros, marido e

mulher, filhos  e

  pais,  empregados

  e

patrões, crentes e  pastores, cidadãos  e

autoridades

  constituídas  (1  Pé

  5.5;

  Hb

13.17; Tt 2.9; Ef 6.5; Rm

 13.1;

 1 Pé

 2.13).

Lowell Bailey apresenta  a  seguinte

definição:

  O

 sujeitarmo-nos

  uns aos

 outros

significa  que  cada um de nós se  considera

submisso  à  autoridade  dos  irmãos

cooperando

 facilmente

 co m as instruções

os  desejos  e os  pedidos deles.  Não se

deve,  porém, confundir submissão com

obediência.

 Enquanto a obediência pode

ser exigida,

 a submissão é espontânea (1

Co 13.5;

 GI

 5.13).

 Subm issão é uma atitude interna de

espír i to,  não uma  mera obed iênc ia

ex te rna .

  É

  poss íve l obedecer sem,

contudo, ser submisso (foi o caso do irmão

 

L I Ç Ã O

  04 •   CUIDAI-VOS

S U J E I T A I V O S

  E

 S U P O R T A I V O S

  UNS Aos

  O U T R O S

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N ã o   I n v e j e i s N ã o   J u lg u e i s   e

N ã o   V o s  Q u e ix e is   U n s d o s   O u t r o s

 

TEXTOS

 \

Gaiatas 5.

 26;

  -

nU

 Hl

 d n

 OS 14 IO

. e

 Tiago

 5. 9

 \i

\

 

S E G U N D A

T E R Ç A

Q U A R T A

Q U I N T A ;

S E X T A

S Á B A D O :

D O M I N G O :

LEITURA DIÁRIA

A   In v e j a M a t a

O b ra s d a   C a r n e  e  F r u to  d o  E s p í r it o

0  J u í z o

 Precipitado

C u i d a d o

 c o m a

 M u rm u ra ç ã o

T o m a n d o o  L u g a r   d e   D e u s

A

  In v e j a e n t re

  o s

 L í d e r e s

0

  C a m in h o

 d o

 A m o r

.Gn  4.1-16

.G I

 5.16-26

.Mt  7.1-5

.ICo 10.1-13

.Tg  4.11-12

.N m

  16.1-19

 

1

 Co

 13

Objetivo

  da

  lição:

Entender a

 prática

  do

 pecado

  da

  inveja

do

 Julgamento e o

 queixume.

INTRO UÇÃO

A vida cristã

 se

 desenvolve

 a

 partir

 de

uma luta entre o velho homem e o novo

homem,

 entre a velha e a nova natureza,

entre as obras da carne e o fruto do

Espírito Santo

 (GI

 5.16-26). Viver

 é

 lutar

Observamos  que os mandamentos

mútuos "uns para

  com os

  ou t r os

1 1

 

obedecem esta divisão. Os mandamentos

positivos refletem o f ruto  do Espírito e os

mandamentos  negativos,  as obras da

carne.

 A

 comunhão

  da igreja de

 Cristo

 é

preservada por meio de uma batalha

espiritual.

Seguindo  a  divisão proposta  por L.

Bailey,

  vamos

  examinar,  a

  partir desta

lição,  os vários pecados que podem

prejudicar a comunhão da Igreja. Eles

aparecem em forma negativa de "uns para

com os outros".

EXPOSIÇÃO

 

NÃ O

 T E N H A M

  INVEJA UNS DOS

OUTROS

Não  nos  deixemos  possuir  de

vanglória,

  provocando uns aos outros,

tendo inveja  uns dos  outros  (GI 5.26).

Infelizmente, a inveja e o ciúme estão

p r e se n t e s em todas as relações humanas,

inclusive na igreja. Eles estão presentes

na relação marido  e mulher, irmão  com

irmão, companheiros

 de

 trabalho,

 colegas

de classe, vizinhos e até entre os crentes

na Igreja.

Qual

 a

 diferença entre ciúme

 e

 inveja?

Ciúme é o temor de perder

 aquilo

  que

temos. Inveja

 é a tristeza

 pelo fato

 dos

out ros

 possuírem aquilo que não temos.

O  invejoso tem pretensões sobre algo que

e le

  sabe que não lhe pertence, mas

também

 não

 quer

 que

 pertença

 a

 outrem;

o ciumento tipicamente receia perder algo

que ele julga  ser seu ou, no

  mínimo,

"destinado"

 a

 pertencer-lhe.

Assim

 sendo,

 o

 ciúme

 até

 certo ponto

n ão  é

 errado, pois

 o

 próprio Deus sente

ciúmes

 do seu

  povo

  (Tg

 4.5).

 A

  inveja,

porém,  é pecado. Ela é uma "obra da

carne 11 (GI

 5.19-24),

 um

  t raço

 do

 caráter

de

 uma pessoa sem Deus

  (Rm

 1.29; Tt

3.3;

 1

 P é 2.2).

L. Bailey define:

  Invejar ao irmão é

desejar para  si  mesmo  a posição,  as

 

L I Ç Ã O   5 • NÃO  I N V E J E I S N Ã O  J U L G U E IS   E N Ã O Vo s  QUEIXEIS  U N S D O S O U T R O S

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habilidades, realizações  ou possessões

dele; sentindo,

 ao

 mesmo tempo, tristeza

ou ressentimento por

 ser

 e le o possuidor

dessas

  coisas.  A

  inveja

  pode  se

manifestar no corpo de  Cristo,  quando

invejamos

 os

 dons

 dos

 outros.

Como se aplica a nós o mandam ento

de

 não termos

 inveja

 uns dos  outros?

1.1.

 O cristão que tem inveja de outro

irmão,

 é desco ntente e ingrato para com

Deus.

1.2.

 O cristão que inveja a um irmão é

culpado dos pecados de  orgulho  e vaidade.

1 3 cristão

 que tem inveja

 olha para

o

  irmão como alguém   com   quem deve

competir.

1.4.

  O

 cristão invejoso abre

 uma

 bre-

cha na sua vida para ser usado por Sata-

nás.

1.5.

  O

  cristão invejoso está

  em

  pro-

cesso

 de autodestruição   e   pode destruir

os

 outros.

Meu irmão, renuncie ao pecado da

inveja Reacenda o amor de Deus em seu

coração,

  pois

  o

  amor

  não é

  invejoso

  (1

Co 13.4).

2.  DEIXEM  DE JULGAR

 UNS

 AOS

O U T R O S

Não nos julguemos  mais  uns aos

outros

  (Rm

 14.13).

L.  Bailey  explica:  Julgarmo~nos uns

aos

 outros significa tomarmos

 por

  certo

que

  a nossa ideia sobre determinada

prática duvidosa ou questão doutrinária é

a única  admissível.

  Ao

  assim  fazer,

criticamos e condenamos a qualquer

 outro

irmão

  que não

  esteja compactuando

  e

concordando com a

 nossa ideia.

Entendemos que o pecado do

julgamento entre irmãos

  te m

  algumas

características:

  O ato de julgar surge  da  soberba no

coração  daquele que

 julga,

 do seu

sentimento de se achar superior ou

melhor

 do que o

 outro

 (3 Jo 9-10).

•  O ato de

 julgar

  é uma

  apropriação

indevida do lugar de Deus, o único e

justo

 Juiz

  (Tg

 4.12).

  O ato de

 julgar precisa

 ser

 baseado

em critérios justo s e exige autorida-

de

 por

 parte daquele

 que

 julga. Con-

fira o que Jesus disse:

  Não

 ulguem

para que vocês não

 sejam

 julgados.

Pois da mesma forma

  que

 julgarem,

vocês  serão julgados;  e a medida

que usarem, também

 será usada

 para

medir  vocês.

  Por que

  você repara

no cisco que

  está

  no

  olho

  do seu

irmão, e não se dá conta da viga que

está em seu próprio olho? Como

você pode dizer ao seu irmã o:  'Dei-

xe-me

 tirar o

 cisco

 do seu olho', quan-

do

  há uma  viga  no seu? Hipócrita,

tire  primeiro  a  viga  do seu  olho,  e

então

 você verá claramente para  ti-

rar

 o

 cisco

 do

 olho

 do seu

 irmão

Mt

7.1-5).

No

  contexto  de  Paulo, quando  ele

esc reveu aos c ren tes de Roma, o

mandamento de não julgarmos uns aos

outros,  baseia-se  em que há  cer tos

aspectos

  da

  doutrina

  e dos

  padrões

  de

conduta, que a Escritura não especifica,

mas  deixa

  a  critério  da

  consciência

individual

  do cristão. Um crê que pode

comer de

 tudo;

 já   outro, cuja fé é fraca,

come apenas alimentos vegetais. Aq uele

que  com e de tudo não deve desprezar o

que não come, e aquele  que não  come de

tudo

 não

 deve condenar aquele

 que

 come,

pois Deus o  aceitou. Quem   é você para

julgar o servo

 alheio?...

 (Rm

 14.2-4a).

 Os

cristãos não devem exigir de seus irmãos

aquilo

 que a própria

 Escritura

 não

  tenha

ordenado. Cada crente terá  de  prestar

contas  pelo que faz e  pelo que pensa  (Rm

14.4, 6-10; 1 Co 4.3-4).

L I Ç Ã O   5

 

NÃ O   IN V E J E I S NÃ O  J U L G U E IS  E NÃO Vos  Q U E I X E I S   UNS DOS O U T R O S

 

Page 20: Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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3 NÃO SE

 QUEIXEM

 UNS  DOS

  UT S

Tiago ordena: I rmãos não vos

 queixeis

uns dos

 outros para

 não

 serdes julgados.

Eis

  que o

 juiz  está

  às

 portas

  (Tg  5.9).

Queixar  é  murmurar.  E aprendemos na

Bíblia que a murmuração é uma atitude

ou

 um sentimento que desagrada a Deus.

 Nossa murmuração é a música do Diabo;

trata-se do pecado que Deus não pode

suportar

(T. Watson).

O dia-a-dia com os irmãos da igreja e

a  rotina  nos relacionamentos, produz a

insatisfação, a

  qual

  se

  revela

  pela

murmuração. Murmurar significa queixar-

se em voz baixa, dizer mal, maldizer ou

conceber mau Juízo. Deus não suporta o

pecado do queixume (Nm

 11.1).

L.

  Bailey define:

  Queixar-se de um

irmão  é o mesmo  que expressar  -

geralmente em conversa reservada às

escondidas

  da pessoa criticada 

descontentamento

impaciência  ou

desagrado

 para

 com

 ela.

 Segundo Bailey,

quando lemos

 o

 mandamento

  de Tiago,

notamos que se fala em juízo para os que

não vivem

 de

 acordo

 com o

 mesmo.

Quando

  a

 Escritura

 diz

 para

 não nos

queixarmos uns dos outros, ela quer dizer,

no mínimo, as seguintes coisas (L  Bailey):

3.1.

 Os

 cristãos devem reconhecer

 que

Deus  utiliza

  as

  situações difíceis

  e

penosas para desenvolver neles uma fé,

uma paciência e uma esperança mais

firmes e cheias de f ruto (Tg 1.2-3).

3.2.  Os  cristãos,  na  conversa  com

terceiros, não devem acusar os irmãos de

te r causado ou intensificado as situações

difíceis ou irritantes em que se encontram

(Tg 1.19;

 4.12;

 5.10-11).

3.3. Quando

  um

  cristão  s o f r e

  por

qualquer motivo, rnesmo que outro irmão

tenha sido  o  causador,  ele não  deve

queixar-se e resmungar. Pelo contrário,

deve orar, confiando no Senhor para agir

em

 seu auxílio  (Tg

 5.13;

 Fp

 4.6-7).

3.4. Ainda  que  pense  ter  bastante

motivo  de  queixa,  o  cristão  não  deve

gemer

  as

 suas  mágoas

 aos

 outros

  (Pv

17.9).  Ele tem  apenas duas opções

bíblicas: suportar e perdoar ao irmão (Cl

3.13),

 ou

 advertir, aconselhá-lo

 (1 Ts

 5.14;

Rm   15.14).

 ON USÃO

Não tenham inveja, não julguem e não

s e  queixem

  uns dos

  outros.  Três

mandamentos  de  extrema importância

para a saúde da igreja. É interessante notar

que  ambos vêm  acompanhados  com a

certeza  do  julgamento  de  Deus, para

aqueles que não os cumprirem.

PONTOS

  P R DIS CUT IR

Você   sente inveja de algum irmão

na   igreja?

  algum

 tipo

  de

 julgamento per-

mitido por

 Deus?

Você  é uma

  pessoa

 com  espírito de

murmuração?

 

L IÇÃO  0 5 •   N Ã O

  INVEJEIS

N Ã O

 JULGUEIS

  E

 NÃ O

 Vos

  QUEIXEIS

  U N S

 D O S

 OUTROS

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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N ã o

  F a l e m

  M a l N ã o

  M o r d a m

 e

N ã o

  P r o v o q u e m

 U n s A o s

  O u t r o s

TEXTOS

B Á SIC OS

Tiago  4.11

e  G a i a t a s

5 .14 -15 2 6

T E R Ç

Q U R T

S E X T

S Á B A D O :

LEITURA

 DIÁRIA

C o n t r a   a s M á s L ín g u a s S I 1 2

O s   P e c a d o s d a L ín g u a T g 3.1-12

E x o r t a ç ã o

 à

 S a n t id a d e

  E f

  4.25-5.2

O

 Litígio

 e n t re

 o s

 Ir m ã o s

  l

  Co

  6.1-11

E x o r t a ç ã o  à  P r á t i c a d o A m o r  l  Ts  4.9-12

U m A p e l o à P a z  F p

 4.1-7

A

 C o m u n id a d e C r is tã A t  4.32-35

OBJETIVO DA  LIÇÃO

Reconhecer que  comboíer  a m a /ec / ícênc ia e  as brigas

 entre

  os

 i rmãos

  sã o atitudes do   cristão.

INTRODUÇÃO

Um dos pecados mais generalizados

entre

  o s

 cristãos

 é o d e

 falarem

 d e

 modo

negativo, uns a respeito dos outros.

Muitas

  v e z e s ,

  falamos sem  pensar,

não nos lembrando do

 impacto negativo

que essas palavras terão sobre a pessoa

criticada, quando chegarem

  aos

  seus

ouvidos. Outras vezes, ridicularizamos um

irmão,

  fazendo cerrada gozação

  de

alguma excentricidade dele, ou de algum

erro  que cometeu. Pode ser,

 ainda,

 que

passemos

 adiante

 a

 mais recente fofoca

sobre alguém (criada, naturalmente, pelos

outros...). Tudo isso

 sem

 pensar...

U m  cristão que não se

 conformava,

 de

modo  algum,  com

  essa

  situação,  foi

Tiago,

 aquele presbítero de Jerusalém que

tanto ensinou sobre

 o uso da língua. Ele

esc la rece

 que se  falarmos

 mal

 do s nossos

irmãos,

 estaremos incorrendo em grave

pecado. Vamos estudar o que ele

escreveu sobre essa

 poluição do

  Corpo

d e

 Cristo.

EXPOSIÇÃO

1 .  N ÃO

 FALEM

 MAL UN S DOS

O UT RO S

Irmãos

não falem  m al uns dos outros.

Quem

  fala

  contra

 o seu

 irmão

 ou

 julga

  o

seu irmão

fala

  contra a Lei e a

 julga.

Quando você julga

  a

  Lei

não a

  está

cumprindo mas

 está

 se

 colocando como

y ty / z T g 4 . 11 ) .

Em Tg

 4.11-12,

 recebemos a ordem

d e   parar de julgar uns aos outros. No

capítulo anterior

  (3.1-12),

 Tiago

  já

  falou

de modo mais geral sobre o uso da língua

e sobre

 a

 importância desse pequeno

  -

mas

 tão

 ndomável

-

  membro

 do

 corpo

humano.

 Aqui, em Tg 4.11, ele explica que

o

  falar

  mal do

  irmão,

  na

  realidade,

  é o

mesmo

 que julgá-lo. Diz que tanto o

 falar

mal do outro como

 também

 julgá-lo, são

transgressões

  do seguinte

  princípio

básico: somente Deus é o legislador e o

juiz

 do seu

 povo.

Falar mal do irmão é dizer palavras a seu

respeito que o

  tornem  desacreditado,

desonrado,

 menosprezado

 o u

 desprezado,

quanto ao  caráter o u à s ações  3 Jo

 1.9-10).

L I Ç Ã O

  0 6 •   N Ã O F A L E M   M A L N Ã O M O R D A M   E  N Ã O   P R O V O Q U E M   U N S A o s

  O U T R O S

 

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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O mandamento de não falarmos mal

uns

  dos  outros,  tem  pelo menos  as

seguintes implicações:

1.1.

 Se eu falar

 mal

 de alguém, estou

afirmando que sou melhor do que ele. É

prova

 de que já

 desobedeci

 a

 outro man-

damento recíproco:

 o de não

 julgar

 ao ir-

mão,

  2 Quem

  fala

 mal de  outro cristão

está desprezando o Pai que

 criou  esse

irmão  à sua

  própria semelhança

  e o

redimiu de acordo com um  glorioso  pro-

pósito  Tg

 3.9;

  Rm 8.28-29).

1.3. Ainda

  que um

  cristão venha

  a

cometer

 algum

  erro

 ou pecado, o seu ir-

mão não deve fala rem detrimento dele. A

sua responsabilidade é de

 ensinar,

 enco-

rajar ou aconse lhar o irmão a fim de que

este seja edificado. Isto não é nada pare-

cido

  com a

  atitude

  de  "desmontar" o ir-

mão  pela

  maledicência.

1.4.

  Existem program as de rádio e te-

levisão dedicados  à maledicência. Cada

vez

 mais, a cultura que nos

 cerca

 aceita

esse tipo de procedimento. Mas nós, os

cristãos, devem os ter muito cuidado com

a nossa

 maneira

 de falar,  especialmente

com

  relação

  aos filhos do

  nosso

  Pai

celestial.

Novamente

  se

  trata

  de um

mandamento essencial

 à

 manutenção

 da

saúde do C orpo de Cristo, que exige um

ambiente

 interno

 de

 amor

 e

 unidade.

2. NÃO MORD AM  E DEVOREM UNS

AOS OUTROS

O

  mandamento: Toda

 a Lei se

 resume

num só

 m andamento:

  Ame o seu

 próximo

como a si mesmo .

  Mas se vocês se

mordem   e se  devoram   uns aos outros,

cu idado

  para

  não se

  des t ru í rem

mutuamente

 (Gl

 5.14-15).

Este mandamento poder ia

  ser

traduzido da seguinte maneira: Não fiquem

 

fingindo

 e

 criticando.

  Não

  fiquem agindo

como animais, ferindo

 e

 prejudicando

  uns

aos

 outros. Morder

 e

 devorar

 é o

 mesmo

que expressar hostilidade e m á vontade

para

 com o

 irmão,

  po r

  meio

  de

  ataques

sobre o seu

 caráter, valores, propósitos,

crenças

  ou

 ações,

  a fim de

 estabelecer

alguma vantagem ao atacante.

Este

 mandamento emprega linguagem

pitoresca. Morder e

 devorar

 são atívidades

próprias das  feras - do gato em relação

ao camundongo,

  do

  leão

 em

  relação

 ao

antí lope etc.

  É

  como

  se

  Pau lo

  nos

dissesse: "Quando vocês tratam desta

maneira

 uns aos

  outros, estão deixando

de

  agir como seres humanos, e muito

menos, como cristãos " Por amor a Jesus

e ao seu

 Corpo,

 a

 Igreja, devemos prestar

muita

 atenção  a este mandamento, a fim

de proteger o grupo  de  cristãos co ntra  tão

desastroso

 câncer espiritual

  (3 Jo 9-10).

O

  mandamento que não nos

mordamos  e nos  devoremos  uns aos

outros, traz consigo, no mínimo,

 quatro

implicações:

2.1. Os cristãos dev em evitar, ao má-

ximo,  as  desavenças  e as  discussões.

Haverá,

  é

  claro, situações

  em que uns

discordarão do pensamento de outros.

Haverá  momentos em que pensamentos

e

 atitudes de alguém tenham de ser ava-

liados

 e

 serão reconhecidos como falhos.

Mas, seja qual for a situação, nunca os

irmãos deverão rebaixar-se ao nível dos

ataques

 pessoais.

 Antes, procurem, den-

tro dum ambiente de mútuo amor,

 sujei-

tando-se

 uns aos

 outros, encontrar

  uma

solução

 que se

 harmonize

 com as

 Escri-

turas. Existe uma natural tendência, es-

pecialmente  da parte dos  inseguros, de

querer

 arrasar aqueles

  que se

 opõem

 ao

seu modo

 de

 pensar.

  Mas

 Deus colocou

um permanente sinal de

 "fechado

 ao trân-

sito" diante deste modo de proceder: pois

a ira do

 homem

  não

 produz

 a justiça de

Deus (Tg 1.20).

L I Ç Ã O

  06 • NÃO

  F L E M  MAL

N Ã O

  M O R D M

  E N Ã O

  P R O V O Q U E M

  UNS Aos

  O U T R O S

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2.2.

 Os

 cristãos precisam dar-se con -

ta de que o se

 morderem

 e se

 devorarem

uns aos

 outros traz

 u ma

 séria ameaça

 à

vida

  da

  igreja.

  As

  mútuas  hostilidades

podem resultar na mútua destruição

 espi-

ritual e emocional dos irmãos. O grupo ou

igreja pode ficar

 sem

 nada

 q ue se

 pareça

com

  a

  verdadeira comunhão.

  É

  preciso

que

 paremos

 e

 pensemos sobre

 a

 ordem

crescente dos

 prejuízos

 causados pelos

ataques pessoais a irmãos:

  MORDER,

DEVORAR,

 DESTRUIR.

2.3. Morder e devorar é pecar contra a

lei do amor. O amor ed ifica e presta servi-

ço

  ao

  irmão (Gl

 5.14);

  isto

  é

  totalmente

oposto ao abocanhá-lo.

2.4.  O

 contexto

 do  mandamento ofe-

rece

  a

  seguinte lição:

  o

  cristão

  que se

entrega à prática de mo rder e devorar está

satisfazendo

  os

  desejos

  da

  carne

  (G l

5.16),

 em vez de

 andar

  pelo

  Espírito

  (G l

5.25).

A

 atividade de m order e devorar pode

ser comparado

 a

 algumas

  das

 obras

 da

carne mencionadas em G l

 5.19-21.

 As que

mais con tribuem para hostilizar e rebaixar

pessoalmente   ao

  irmão,

  talvez sejam

es tas :  ód io ,

  discórdia, ciúmes,

  ira,

egoísmo,  dissensões,  facções e

 inveja.

O

 egocentrismo de tudo isso é pavoroso:

quem morde e devora os irmãos está

procurando os seus próprios interesses,

não os do Senhor Jesus e do Seu Corpo,

a Igreja.

3

NÃO P R O V O Q U E M U N S AOS

OUTROS

O

  mandamento:

  Se

  v ivemos pe lo

Espfrito, andemos também pelo Espírito.

Não sejamos presunçosos, provocando

uns aos outros e tendo inveja uns dos

outros (Gl

 5.25-26).

Provocar

  um irmão é lançar-lhe, de

modo irritante, u m  desafio com respeito à

L I Ç Ã O

  06 •

  N Ã O   F L E M

  M A L N Ã O

 M O R D A M

 E

 N Ã O   P R O V O Q U E M

sua obra, sua

 reputação,

 seu

 m edo pessoal

de

  agir

  ou

  suas crenças,

  com o fim de

levá-lo

  a uma

 discussão

  ou

 com petição

que  o  rebaixe,  e

  que,

  por

  conseguinte,

pareça elevar

 a

  situação

  do

  desafiador.

Leia  2 Co 10.12,  13-16;  1 Co

 3.3-4;

  Ne

6.1-14,19.

Há  uma

  importante distinção entre

p rovocar

  e

  incentivar.

  No

  sentido

  de

desafiarmos

 o irmão de maneira irritante,

para trazer

  à

  tona alguma falha

  que a

discussão torne v is íve l , p rovocar  é

proibido ao cristão. Mas qualquer um que

conhece

  o

  N.T. sabe

  que

  existe

  um

mandamento

  de

 incentivarmos

 ao

 amor

 e

às

 boas obras

 (Hb 10.24).

 Entre

 o

 estímulo

de

  Hb 10.24 e 2 Co

 9.2,

  e a

 provocação

de Gl

 5.26,

  as

 diferen ças saltam

  à

  vista:

Aquele que

 deseja enfraquecer

 a

  igreja,

provoca,

  não

 estimula.

  Mas

 aquele

  que

estimula, não

 provoca, está cooperando

com

 o Senhor Jesus, que

 disse:

 Edificarei

a

 minha

 igreja .

Considerando o mandam ento de não

provocarmo-nos uns aos outros, desco-

brimos,

 no

 mínimo, quatro

 implicações:

3.1. Aquele irmão

  que se

  entrega

 a

provocar

  os

 outros, revela descontenta-

mento

 para

 com as

 dádivas

 e os

 dons

 que

Deus

  lhe

 deu,

  e uma

 falta

 de

 apreciação

para

 com a

 função

 que o

 Espírito

 lhe indi-

cou

 dentro

 do

 Corpo.

 A

 atitude

 certa é que

evitemos

 de nos

 medir

 uns pelos

 outros,

vangloriando-nos e nos invejando mutua-

mente. U ma vez adotada e ssa atitude, as

provocações cessarão,

 a f im de que não

haja divisão

  no

 corpo, mas, sim,

  que to-

dos

 os membros tenham igual cuidado uns

pelos outros (1 Co 12.25).

3.2. Quem anda provocando

 o

  irmão

revela

 que

  está dando mais valor

  à sua

própria reputação do que à do Senhor

Jesus, o

 qual exige amor

 e

 unidade entre

os

 mem bros, para

 que o

 mundo acredite

nEle(Jo

 13.35;

 17.20-21).

UN S Aos

 O U T R O S

  2

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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3.3.

  O

 contexto

  do

 mandamento

  -

Gaiatas

 5-traça

 um nítido con tras te en-

tre as obras da carne  e o fruto do  Espíri-

to.

 Aquele

 que

 provoca,

 não

 está afinado

co m

  o Espírito de Deus. O Espírito veio

para glorificar a Jesus, ao passo que o

provoca dor procura g lorificar-se a si mes-

mo.

3.4. O s cristãos devem descobrir, de-

senvolver e em pregar aqueles dons que o

Espírito Santo lhes

 distribuiu.

 Se procu-

rarem usurpar as funç ões e responsabili-

dades dos outros, o

 resultado

 será confu-

são,

 em vez

 daquela ordem

 que

 glorifica

a Deus (1 Co

 14.33 .

 E se irmãos forem

levados, pelo vexame da provocação, a

desanimar

  e

 desistir

  dos

  seus ministéri-

os,

 o Corpo será enfraquecido.

CONCLUSÃO

e

  i rr i tações

  aos

  i rmãos.

  Os

  cr istãos

devem cooperar com igual cuidado uns

em favor dos outros. Quem desaf ia e

provoca,

 prejudica aquele amor e

 elimina

aqueles cuidados que devem existir entre

os  membros

 do

 C orpo. Como resultado,

 o

grupo

 para de funcionar da

 maneira

 certa.

Não  fa lem  mal,  não  m o r d a m  ou

devorem, não provoquem uns aos outros.

Não é

  difícil enxergarmos

 o

 valor

 do

mandamento que proíbe as provocações

PONTOS

  PARA

  DISCUTIR

Você

 já foi

  alvo

 de

 fofoca

 ou

 male-

dicência  na  Igreja?  Qual foi a sua

reação?

De onde

 Paulo

  buscou  a expresão

  morder ,  para  o m andam en to

 Não

  mordam uns aos

 outros ?

Em   que

  consiste

 a

  provocação

proibida   pelo  mandamento?

w w w . s o c e p e d i t o r a . c o m . b r

REC DOS

DO  CÉU

VOLUMES 1 e 2

Paulo

 Solonca

Tendo  a  Bíblia como

base, o Pr.

 Paulo apresenta

ao

  público

  em

  geral , esta

obra,

 cujas  mensagens

 são

verdadeiras pepitas  de

ouro

que

 en r iquecem

 e

 sa-

t isfazem os dese jos da

 alma,

levando-a

 a

 praticaras

  virtu-

des

 de Jesus, s ubstituind o: o

orgulho

 pela

 humiidade,

 a

 ava-

reza

 pela

 genero sidade, a

 inveja

 pe la bondade ,

a ira

 pela paciência,

 a lascívia

 pela

 pureza, a

preguiça

 pelo

 trabalho

 etc.

  Ç Ã O  06 •

  NÃ O  FALEM  M A L

NÃ O

 MORDAM

 E

 NÃO PROVOQUE M

 UNS Ao s

 OUTROS

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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N ã o

  M in t a m C o n f e s s e m o s S e u s

P e c a d o s  e   P e r d o e m   U n s A o s  O u t r o s

T E X T O S

B Á S I C O S

Colossenses

3.9,12-13

e

 T i a g o

 5.16

P à

t f v ^ í

  L E I T U R A

  D I Á R I A

|g

O

  P a i

 da  M e n t ir a   Jo 8.42-47

|f

A

 M e n t i ra

  P r e ju d i c a   a C o m u n j iã o   At

 5.1-11

pj

  P e c a d o

C o n f i s s ã o

 e Perdão.

  l  J o   1.5-10

p  A

 C o n f is s ã o   de P e c a d o s

  ;.  SI 51

|

A

 F e l ic i d a d e

 do

 P e r d ã o

  i SI 32

fe

  Multiplicando

 o

 P e r d ã o  ,

M t 18.21-35

ív

  P e r d ã o  e R e s ta u r a ç ã o   Fm

 8 - 2 0

O B J E T I V O

  D A

 LIÇÃO:

  ecidir perdoar  uns aos outros após a  identificação

  e  a

 confissão do  pecado.

INTRODUÇÃO

Uma das  mais

  impressionantes

e x p r e s s õ e s

 de amor e

 unidade

 entre os

primeiros membros

  da  igreja  de

Jerusalém, surgiu quando vários irmãos

resolveram vender suas propriedades

particulares, para ajudar no

 sustento

 de

irmãos necessitados.

Mas essa feliz comunhão sofreu um

terrível

 impacto negativo na hora em que

Ananias não

 o d e

 Atos

 9 ,

 naturalmente)

e  su a

 esposa Safira, procuraram enganar

a

 igreja,

 e

 tombaram

 mortos aos pés de

Pedro.  V o c ê

  se

  lembra

  de que os

 dois

haviam vendido, sem coação

 alguma

 da

parte

  do

  grupo

  de  cristãos,  uma

propriedade. Resolveram-como era do

seu direito -  ficar

 com

 uma parte do preço

e

  contribuir

  com a

  outra parte para

  o

ministério de

 assistência social.

O

  problema

  foi que

  mentiram

  à

igreja,  afirmando

  que o donativo

representava a renda total da venda. O

Espírito

  Santo, zeloso pela pureza da

primeira igreja do N.T., revelou a Pedro o

engano, e o

 próprio Espírito

 aplicou

 pena

d e  morte física

 ao

 casal.

O acontecimento pode nos parecer um

tanto estranho, mas é fato que

  aquilo

serviu

  de

  importante  lição

  à

  nova

  e

inexperiente igreja.

 A

 mentira

  e o

 engano

não

  seriam tolerados dentro

  da

comunidade cristã, porque o mentir a um

irmão

  importa

  em estar mentindo ao

Espírito Santo que nele habita, e a mentira

entristece o Espírito da

 verdade. Observe

a ligação contextuai entre Ef 4.25 e

 4.30).

EXPOSIÇÃO

1.  NÃO  M I N T A M

  U N S

 A O S O U T R O S

1 1

O

 Mandamento

O mandamento  é claro: Não mintam

uns  aos outros, visto que vocês já se

despiram do velho homem com suas

práticas e se revestiram do novo, o qual

está sendo renovado em conhecimento,

à imagem do seu Criador C\.

Portanto, cada

  um de vocês

  deve

abandonara mentira e falara verdade ao

seu próximo,

 pois todos somos membros

de um

 mesmo

 corpo  Ef

 4.25).

Mentir ao irmão é: contar a ele, como

verdadeiro, aquilo que sabemos serfalso.

LIÇÃO

 07 NÃO

 MINTAM,  C O N F E S S E M

 os

 SEUS  P E C A D O S

  E PERDOEM UNS Aos

  O U T R O S

23

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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É fazer qualquer distorção da verdade. É

apresentar uma falsa imagem de nós

mesmos ou de qualquer

  coisa,

  com o

intuito de enganar (1 Jo 2.4; At 5.1 -9;

 R m

16.17-18).

Tipos  comuns  de  mentiras: Falsas

acusações contra o próximo (Mt

 5.11;

 Pv

6.19); Mentirinhas

 ou mentirolas (At 5.3-

4); Enfeitar ou

  exagerar

 a

 verdade

  (Pv

30.6); Gabar-nos de coisas que realmente

não fizemos (Pv 25.14 é negativo; Rm

15.18  dá um  exemplo

  positivo);

Racionalizar ou desculpar o pecado, quer

da  gente,  quer  do  próximo  (Pv  17.15;

24.12); Diminuir ou subestimar o caráter

ou

  as

  ações

  do próximo (Pv

  17.15);

Brincadeiras e trotes que enganam e

prejudicam

  o  próximo  (Pv  26.18-19);

Deixar de cumprir promessa feita a Deus

ou

 ao próximo (Ec 5.4-6; Tg 5.12)

1.2.  O que

  isso

  implica para  o dia

a-dia dos cristãos?

O  mandamento  de que  nós,  os

cristãos,

  não

  devemos mentir

  uns aos

outros,  tem, pelo menos,

  as

  seguintes

implicações:

  Os  cristãos devem  ser  sinceros  e

abertos em todos os seus contatos

sociais.

 Na batalha

 espiritual contra

o Diabo - o enganador e pai da men-

tira -

  todo cristão precisa

 se

 vestir

da armadura de Deus, para poder fi-

car firme contra as ciladas do diabo

 Ef

  6.11).

  Essa armadura começa

justamente pelo cinto

 da

 verdade

 (v.

14).

 Disso se podem tirar duas con-

clusões:  (1) Quem não se apega à

verdade, não é protegido pela arma-

dura de Deus. (2) Quem estiver

"protegendo" a sua  reputação etc.,

pela

  mentira,  ficará tristemente

desprotegido diante

 do

 inimigo.

  Para o bom funcionamento do Cor-

po  de Cristo, é essencial que os

membros sejam honestos e confiá-

veis. Qualquer forma de engano pre-

judicará o seu ministério  mútuo.

  A

 Bíblia

 não nos

 apresenta apenas

um  mandamento  negativo. Em Ef

4.25,  29 notamos que temos a res-

ponsabilidade positiva de falar de tal

modo a verdade, que outros mem-

bros

  do Corpo sejam edificados.

Guardando no coração a palavra [de

Deus]  S1119.11), o cristão será ca-

pacitado, cada vez mais, a encher a

sua

 conversa

 de

 tudo

 o que for

 ver-

dadeiro (Fp

 4.8).

  Não se

  esqueça disto: para

  que o

grupo

 de cristãos

 tenha,

  diante do

mundo, um testemunho autêntico, é

preciso que nos apeguemos, de todo

o coração, à verdade

É porque precisam ser preservados o

mútuo amor, a sinceridade e a fidelidade

do  Corpo de Cristo, que recebemos a

ordem  de não mentirmos uns aos outros.

Uma só mentira pode lançar as sementes

da

  dúvida

  e do

  ceticismo entre

  os

membros. Para

  que o

  Corpo funcione

ininterruptamente em amor, é preciso que

todo

  cristão

  possa contar  com a

sinceridade  total  dos outros. A vida do

Corpo

  e o seu testemunho de Cristo,

dependem, em grande parte, da nossa

obediência a

 este

  mandamento.

2.  CONFESSEM

  OS

 S E U S

  P E C A D O S

UNS AOS OU TR OS

O mandamento é bastante objetivo e

claro:

  Portanto

confessem

  os

  seus

pecados

 uns os outros e orem uns pelos

outros para serem curados (Tg 5.16),

Confessar os pecados uns aos outros

é reconhecer, em comunicação com outros

cristãos, os pecados que temos cometido.

Esse reconhecimento  verbal é  sinal

externo  da nossa  tristeza  interna pela

ofensa cometida.

 Dá a

 entender

 que

 temos

  L I Ç Ã O

 07 • NÃ O MINTAM

C O N F E S S E M

 os

 SEUS  P E C D O S

 E

  P E R D O E M

 UNS Aos

  O U T R O S

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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a intenção de mudar, e que desejamos a

reconciliação

  com

  aquele

  que foi

prejudicado. Entende-se

  que tal

reconhecimento diante dos irmãos seja

precedido

  ou

 acompanhado

  por

  igual

confissão do pecado a Deus ver Salmo

51,

 por exemplo). Leia Atos 19.18-20

O cristão deve confessar os seus pe-

cados a outra s) pessoa s) quando ele:

2.1.  ...  tenha ofendido um irmão em

Cristo,

 com o

 resultado

 de que o

 relacio-

namento entre os dois seja prejudicado

ou rompido pelo ressentimento M15.23-

24). Nesse caso,

 

faltoso deve confes-

sar unicamente a esse irmão Mt

 18.15).

2.2....

 tenha sido aconselhado pelos

líderes da célula ou da igreja que tenham

autoridade espiritual sobre ele Mt

 18.16;

Tt

 3.10-11).

 Ele deve confessar a esses

líderes e também a qualquer pessoa que

saiba te r sido prejudicada pelo pecado

 em

questão.

2.3....

 tenha cometido algum pecado

que tenha prejudicado a paz, a unidade

ou

 o testemunho público do grupo inteiro.

Ele deve confessar

 ao

 grupo reunido,

 sob

orientação dos líderes Ef 4.3;

 1Tm5.19-

20; Mt 18.17).

2.4.... queira obter o auxílio de um ir-

mão

 muito chegado -  discipulador ou par-

ceiro de oração -  para vencer determina-

da

 prática pecaminosa. A Bíblia não man-

da especificamente que se faça isto, mas

tal uso da confissão pode trazer resulta-

dos

 benéficos, dentro

 de uma

 amizade

 ca-

racterizada por muita confiança e presta-

ção de contas.

A  mútua confissão de pecados  é de

muito valor para restabelecer e  reforçar

relacionamentos entre aqueles cristãos

que tenham sido prejudicados  por ações

ou atitudes negativas. Todo cristão deve

esforçar-se ao máximo para não pecar

contra os irmãos. Mas quando, apesar de

tudo, tais pecados forem cometidos,

 o

certo

 é que o

 culpado procure reconciliar-

se

 com o ofendido, pela confissão. Dessa

maneira, o irmão que pecou é restaurado,

a paz da

  igreja

  é

  garantida

  e o bom

testemunho diante do mundo é

 mantido.

Além

 dessas considerações, também é

fato que a

 mútua confissão

 dos

 pecados

torna possível que os cristãos se edifiquem

uns aos outros de maneira mais eficiente

e

  orem

  uns

  pelos outros

  com

  mais

conhecimento de causa.

3.

  PERDOEM-SE MUTUAMENTE

Deus  não  pode  contemplar com

aprovação o meu pecado. Os seus olhos

são puros demais para olharem  o  mal,

como

  afirmou Habacuque  em  He  1.13.

Mesmo assim,  Ele tomou a iniciativa de

me oferecer perdão por meio de Cristo.

Quanto mais eu medito nesse perdão e o

valorizo, mais aprendo a oferecer perdão

àqueles

 que me tenham prejudicado.

3 1

O

 m nd mento

Livrem-se  de toda  amargura

indignação e ira gritaria  e calúnia bem

como

 de

 toda maldade.

 Sejam

 bondosos

e compassivos uns para com os outros

perdoando-se mutuamente assim como

Deus os

 perdoou

 em

 Cristo

  Ef 4.31-32).

E na carta quase paralela, escrita aos

cristãos de Colossos;  Portanto como

povo escolhido de Deus santo e amado

revistam-se  de

 profunda

  compaixão

bondade humildade

mansidão

  e

paciência. Suportem-se uns aos outros e

perdoem  as  queixas  que  tiverem  uns

contra o s outros Perdoem como o Senhor

lhes perdoou

  Cl 3.12-13).

Perdoar a outro cristão que me tenha

maltratado ou ofendido, significa, por um

lado,

  que

  deixarei

  de

  considerar essa

pessoa com desprezo ou ressentimento;

e por outro, que terei compaixão dela,

abrindo

 mão de

 toda

 ideia de me vingar

L I Ç Ã O   07 • NÃO MINTAM C O N F E S S E M   os   S E U S P E C A D O S  E   P E R D O E M  U NS Aos   O U T R O S

25

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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daquilo que me fez ou de

 fazê-la

 sofrer

pelas consequências do seu ato.

A

  razão  pela qual devemos perdoar

aos

 outros, é que

 Deus

 já nos

 perdoou.

Quando transgredimos a vontade dEIe e

o

  ofendemos,

  Deus não reagiu com

espírito

 de

 vingança. Pelo contrário, teve

compaixão de nós e nos enviou o Seu

Filho, para morrer pelos nossos pecados

e

 reconciliar-nos  com o Pai (Mt

 6.14-15).

3.2

Na

 prática, como isso

 se

 aplica

a

 nós?

O

  mandamento

  de nos

 perdoarmos

mutuamente  tem  várias implicações.

Vamos

 pensarem

 algumas:

•  Perdoar ao próximo  não é facultati-

vo. Os perdoados pelo Senhortêm a

obrigação de perdoarão próximo (Lc

17.3-4; leia, também, a parábola do

credor incompassivo,

 Mt

 18.23-35).

  O

 perdão

 deve ser sincero, decora-

ção, como disse Jesus em Mt

 18.35.

É

 mais

 do que

 simplesmente pronun-

ciar

 as

 palavras:  Você está perdoa-

do .  É querer ministrar  à pessoa a

mesma qualidade  de  misericórdia

que nós recebemos de Deus.

•  O irmão que perdoa tem a obrigação

adicional  de

 fazer todo

  o  possível

para trazer de volta o ofensor ao ca-

minho  da  obediência e a um bom

estado

 de

 saúde

 espiritual

 (Lc

 17.3;

G16.1).

•  Perdoar

 a um

 irmão,

 é

 mais

 um ato

da  vontade  do que das  emoções.

Devo perdoar ao irmão quantas ve-

zes

 ele me prejudicar, quer me sinta

ou não, emocionalmente disposto a

fazê-lo(Mt

 18.21-22).

  Muitas vezes uma pessoa diz: Per-

doar é

 esquecer .

 Depois, por não

conseguir se esquecer do mal que a

outra pessoa lhe fez, chega a acre-

ditar

 que é urn

 caso perdido;

 que é

impossível

 perdoar num caso

 des-

ses. O Dr. Manford George Gutzke,

em seu iivro Palavras Chaves da Fé

Cristã, p.

 68,

 tem o

 seguinte

 a

 dizer

sobre

 o assunto: O termo perdão é

de uso frequente em nossa lingua-

gem,

 mas

 pergunto-me, quantos

 de

nós já paramos para pensar em seu

real significado? Já procuramos pen-

sar no que de

 fato

 acontece quando

perdoamos? A essência de perdoar

é dar, doar. As, duas últimas sílabas

do vocábulo dizem exatamente isso.

Quando perdoamos

  alguém,

exoneramo-lo, damos-lhe quitação

 do

mal que nos

 fez. Renunciamos todo

direito ou intenção de um ajuste de

contas com

 ele. Abrimos

 mão do di-

reito e do privilégio de tirar uma des-

forra. Se perdoamos alguém, dispen-

samo-lo do que lhe

 podíamos fazer.

ON USÃO

Deus quer que

 perdoemos, mesmo

 que

o  irmão

  não

  tenha cumprido

  a sua

obrigação de confessar e pedir perdão. É

claro

  que a

  comunhão

  somente

  será

perfeitamente  restabelecida quando ele

reconhecer

 e pedir perdão pelo erro. Mas

você, com a sua

 atitude

 perdoadora, abre

a

 porta para isso.

  No que

  depender

 de

vocês,

 façam todo o possível para viver

em paz uns com os

 outros

  (Rm

  12.18,

BLH).

PONTOS PARA DISCUTI

 R

Como a mentira  pode  prejudicar a

vida da  igreja?

Qual o limite da confissão de peca-

do entre irmãos?

Quais são as exigências  que devo

faze r  ao meu  irmão,  an tes  de

perdoá-lo?

  L I Ç Ã O  07 NÃO MINTAM,

 CONFESSEM

 os

 SEUS

  P E C D O S E

 PERDOEM

 UNS Aos

 OUTROS

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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E d i f i q u e m s e   e  E n s i n e m

U n s   a o s  O u t r o s

TEXTOS  

BÁSICOS

R o m a n o s

 14.19

 e

Co lossenses3 .16

S E G U N D

T E R Ç

Q U R T

Q U I N T

S E X T

S Á B A D O :

L E I T U R A

  D IÁR IA

E d i f i c a ç ã o

  e

 C r e s c im e n t o

  E f

 4.7-16

C r is t o E d if ic a

  a

 S u a I g r e j a  M t  16.13-20

O  C o n te ú d o d o

  E n s i n o

 

T m   3.14-17

A

  R e s p o n s a b i lid a d e

 d o s que

 E n s i n a m

  l

  Co 3.10-17

A

 G r a ç a E d u c a d o r a

  T t  2.11-15

O

  D e v id o

 U s o

 d o s

  D o n s

  R m

  12.1-8

O

 E d i f íc i o

 d e

  D e u s

  E f

 2.19-22

O B J E T I V O

  D A  L IÇÃO:

Entender  a necessidade de contribuir  para  a edif icação e o crescimen to da Igre/o.

I N T R O D U Ç Ã O

Q u a n d o a f i r m a m o s

  q u e  algo

  e s t á

s en d o   e dificado ,  q u e r e m o s d i z e r  q u e

está  s e n d o  f u n d a d o ,  c o n s t r u í d o

  o u

le vantado. O

 N.T. e mpre ga

 o verbo

  edificar

para se re fer ir àqu ilo q u e Je sus prome teu

faze r

  com a sua Igreja (Mt

 16.18;  1 C o

3 . 1 0 ;

  Ef

 2.20-22;

  1  Pé

  2 . 5 ) .

  O

  v e r b o

também

 se

 aplica

 co m

  refe rência àq u e le

processo

  c o n t í n u o q u e d e v e a c o n t e c e r

com cada membro do Corpo; isto

  é,

  o

processo de ser

 de senvolvido

 e

 fortale cido

p a r a v i v e r  d e  m o d o c a d a  v e z

  mais

agradáve l a De u s (1 C o

 8.1;

 10.23; 14.3-

4, 17;  C l

 2 .7 ;

  1 Ts

 5.11;

  Jd

  20) .

Um dos

  principais

  m e i o s

  q u e

  D e u s

e s c o l h e u p a r a  a  e d i f i c a ç ã o  d o S e u

povo,  é o ministério mútuo. Os cristãos

d e v e m e d i f i c a r  u n s a o s  o u t r o s .  O s

relacionamentos

  marcados pelo

 amor-

c o n v e r s a m o s s o b r e e l e s

  n a s

  l iç õ es

a n t e r i o r e s

  -

  s e r v e m

 de

  ba s e

  a

  e s se

ministério

  de mútua edif icação. Al iás, o

amor está inseparavelmente l igado

  ao

processo

  da

  edificação cristã.

  Po r

  isso,

Paulo  a f i r m a :

  ó o

  amor  contribui

LIÇÃO 0 8  •

  EDIFIQUEM SE

  E

 ENSINEM

  UNS

 A O S  OUTROS

verdadeiramente

 para

 a

 maturidade

 (1 Co

8 . 1 b ,

 Cartas

 às Igrejas

 Novas .

O s

  mandamentos destas próx imas

l i çõ e s m o s t ra m c o m o to d o s

  n ó s ,

motivados pelo

  amor,

  podemos a judar

  e

encorajar nossos irmãos

  a

  viver para

  a

glória

 de

  D e u s.

E X P O S I Ç Ã O

1.  EDIFIQUEM SE

 UNS

 AOS O U T R O S

J es u s n ã o se co n fo rm a co m a

 e te rna

infância

 de

 mu itos cristãos. Aq u ilo

 q u e

 Ele,

Cabeça do

 C orpo, de seja para

 a Sua

 igre ja,

é q u e   todos alcancemos a unidade da fé

e do

 conhecimento

  do

 Filho

 de

 Deus,

  e

cheguemos  à  maturidade,

  at ingindo

  a

med ida da plenitude de

 Cristo

  (Ef 4.13 .

So m en te   po r cre s ce rm o s  na

 maturidade

espiritual,

 é q u e

 alcançaremos

 o

 supre mo

alvo

 da

 igreja,

  o u

 se ja,

 a glória de

  D e u s.

P a ra que o grup o

 inteiro

  c r e s ç a e m

direção

  à  maturidade,  o s

  m e m b r o s

d e v e r ã o   fortalecer, ensinar, encorajar,

aconselhar e ale grar uns aos ou tros. Tu do

s e r e s u m e n a q u e l a s

  palavras de

  Paulo

ao s

 e fésios:

 Edifiquem-se uns aos

 outros.

 

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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1.1.  O mandamento

Em duas ocasiões Paulo apresenta a

mesma

 ordem do Senhor:

Por isso, exortem-se e edifiquem se

uns aos

  out ros como

  de

  fato vocês

estão fazendo  1 Ts 5.11).  Por  isso,

esforcemo nos

  em promover

  tudo

quanto conduz  à paz e  à  ed i f icação

mútua  Rm 14.19).

Edificarmo-nos

  uns aos outros é um

processo geral

 de

 interação entre nós,

 os

cristãos,

 no

 qual cada

 um,

 pelo ensino

 ou

pelo

 exemplo,  ajuda

  os

 outros

 a

 formar

um

  caráter

  e um

  modo

  de

  viver,

semelhantes  aos de  Cristo.

  Veja

  os

exemplos

 positivos

 e

 negativos

 -

 At

 9.31;

1 Co

 7.35; 2 Co 12.19;

 1 Co 8.10-11).

É mais fácil usar do que definir o termo

edificar.

  Quem se interessa por edificar

ao irmão em Cristo, deixará de fazer ou

dizer alguma coisa que possa derrubá-lo

ou enfraquecê-lo, induzindo-o a pecar.

Evitará toda a crítica destrutiva e as ações

que possam ofendê-lo.

Mas

  edificar

  é bem

  mais

  do que

simplesmente evitar

  de

  prejudicar

  ao

irmão. Devemos, ativa e positivamente,

procurar oportunidades para ajudá-lo  a

crescer

 e se

 desenvolver espiritualmente.

Phillips  traduz  Rm  14.19  da  seguinte

maneira:

  Concentremo~nos,  pois,  nas

ações que possam originara harmonia e

o desenvolvimento do  caraterde cada um

de  nós.

  Não poderemos nos contentar

com

  o

  fato apenas

  de não

  estarmos

atrapalhando

  o

  progresso

 dos

  irmãos;

deveremos, isto sim, promover ativamente

o

 seu

 desenvolvimento.

1.2. Como isso se  aplica  a

 nós?

Este mandamento de nos

  edificarmos

uns

 aos outros, encerra várias verdades.

Entre

 elas:

1.2.1.  Para  que o  cristão possa

desenvolver em sua  vida o caráter e o

comportamento

 de

 Cristo,

 ele

 terá

 de se

28

valer do

 ministério

 de

 outros irmãos. Todo

membro

 da igreja recebeu de Deus uma

habilidade

  e um

  ministério,

  que são

essenciais  à  edificação  de  outros

membros Ef

  4.16).

  Por isso é que o

Espírito Santo dá tanta ênfase, em nossos

dias, à formação de pequenos grupos ou

células,  onde  os  membros  da  igreja

possam edificar-se uns aos outros.

1.2.2.  Todo

  cristão

  pode  edificar

alguém.  Por  causa  da  presença  do

Espírito Santo nele, nenhum cristão é tão

fraco ou tão ignorante que nada tenha a

contribuir. Por outro lado, nenhum cristão

é tão forte e instruído que não precise do

auxílio dos seus irmãos para

 crescer na

graça e no

 conhecimento

 do

 Senhor 2 Pé

3.18;

 Ef

 4.16;

 Fp

 3.12;

 Ef

 6.18-20).

1.2.3. Para edificar ao irmão, você deve

procurar conhecê-lo bem, a fim de que toda

palavra falada seja  a que for útil para

edificar

 os  outros conforme   a necessidade

...  Ef 4.29). É nos pequenos grupos que

os

 cristãos podem f icar se conhecendo e

se

 edificando de modo eficiente e eficaz.

1.2.4. Para edificar a um irmão, você

terá,  às vezes, que sacrificar os seus

próprios

 desejos

 e

 preferências

  Rm

 15.2).

Será, porém,  um  sacrifício  bem

recompensado,

 porque essa expressão de

amor fará

  com que o

  Corpo todo seja

beneficiado pelo resultante crescimento

 EÍ4.16).

1.3. Meios para a edificação

Existem

  vários meios

  de que os

cristãos podem

  lançar  mão,

  para

mutuamente

 se

 edificarem. Todos esses

meios

 têm a

 ver,

 de um

 modo

 ou de

 outro,

com a Palavra de Deus, quer ensinada ou

compartilhada; aplicada

  a

  determinada

situação ou demonstrada na vida prática.

As

 pessoas, ouvindo por meio dos irmãos

a voz do Pai e aplicando pessoalmente o

que Ele

 disser,

 serão edificadas na sua fé

 At 20.32; Jd 20).

L Ç Ã O

  08 •  ED IF IQUEM-SE  E ENS INEM UNS  A OS

 O U T R O S

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Merecem destaque

  as

  seguintes

maneiras de se ministrar com base na

Palavra, porque elas

 contribuem de

 modo

especial

 à

 edificação

 dos

 irmãos:

Profetizar  1

 Co 14.4 ,

 Ensinar  1 Co

12.28; 14.26),

 Animar

  At 11.23),

 Cantar

salm os, hinos e

 cânticos

 espirituais

  Cí

3.16; Ef

  5.19),

  Usar qualquer dom

espiritual

 relacionado com o falar

  1 Pé

4.10-11a)

O mandamento Edifiquem-se uns aos

outros é

 de profunda importância à igreja.

Fortalecidos dessa maneira, os membros

do grupo serão cada vez mais enraizados

...  nele,  firmados  na fé,  como foram

ensinados,

 transbordando

 de

 gratidão

  C l

2.7).  Haverá unidade

 e

 santidade

 de

 vida,

e

  a

  alegria

  e paz dos

  membros atrairá

outras pessoas para serem acrescentadas

ao  Corpo. Quando

 a

 igreja cresce

 de

 modo

qualitativo,

  ela  também transborda  de

modo a se edificar quantitativamente At

9.31).

2 . ENS INEM   UNS AO S O U T R O S

Edificar uns aos outros requer a prática

do

 ensino. Vejamos

 o

 mandamento:

2 1

O

 mandam ento

 Habite ricamente

 em

 vocês

 a

 palavra

de Cristo; ensinem  e aconselhem-se u s

  os outros  com toda a sabedoria, e

cantem

  salmos,

  hinos e

  cânticos

espirituais  com

 gratidão

 a

 Deus

 em seu

coração C\3.-\6).

Ensinarão

 irmão é

 mostrar

 e explicar

a

 ele princípios

  da

 Bíblia,

 de

 modo

 que

ele  os  entenda  e  tenha possibilidade  e

vontade de

 aplicá-los

 na modificação do

seu

 comportamento.

Este mandamento incentiva todo

cristão

  a

  procurar oportunidades para

ajudar

  os

  irmãos

 a

 aprender,

  com

 base

nas Escrituras, as mesmas coisas que

eleja aprendeu. É claro que certos cristãos

  Ç Ã O 08 •  EDIFIQUEM-SE E ENSINEM  UN S AOS  OUTROS

terão  maior capacidade

  do que

  outros,

para ensinar. São os que receberam do

Espírito Santo

  o dom de

  ensinar.

  Os

possuidores desse

 dom

 poderão receber

do s dirigentes

 da

 igreja

 a

 incumbência

 de

beneficiarem

  uma larga  faixa  dos

membros pelo ensino.

Muitos não recebem o dom de ensinar.

Mas

 isto

 não

 anula,

 de

 maneira alguma,

 a

responsabilidade

  que

  todos temos,

  de

ensinarmo-nos

 uns aos outros. Quando um

irmão, dentro do ambiente de pequeno

grupo, compartilha

  com

 simplicidade algo

que

 o

 Senhor

  lhe

 ensinou,  isto pode

  ter

um

  valioso impacto sobre

  as

 vidas

  dos

outros.

 Nas

 reuniões

 de

 pequeno grupo,

 a

presença de pessoas que tenham o dom

de

  ensinar

  será útil.  Entretanto, essas

pessoas

 não

 deverão dominar

 a

 reunião

 e

concentrara atenção em palestras suas.

O Espírito Santo deseja habilitar todos para

que

 contribuam

 com

 algo para

 as

 vidas

do s outros. É por isso que o mandamento

é

  dirigido

  a

  todos:

  Ensinem  uns aos

outros,  confira

 At

 18.24-26).

2 2 Como isso se aplica a nós?

Pelo  menos

  as

  seguintes verdades

acompanham

 de

 perto este mandamento:

2.2.1.  Para poder instruir

 a

 outros,

 o

cristão precisa esforçar-se

 no

 sentido

 de

aumentar, continuamente, o seu conheci-

mento

 prático da Palavra.

2.2.2.  Todos os cristãos têm o privi-

légio e a obrigação de ajudar outros a com-

preender

  e

  aplicar

  a

  Palavra

  de

  Deus.

Embora haja alguns especialmente dota-

dos para esse tipo

 de

 ministério,

 o

 Espíri-

to

 Santo pode ajudar todos

 a

 compartilhar

com os irmãos aquilo que aprenderam.

2.2.3.  Porque

 o

 caráter

 e o

  compor-

tamento do cristão têm de basear-se nos

princípios das Escrituras, o ensino é um

ministério fundamental para

 a

 edificação.

Tanto o encorajamento como também o

 

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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aconselhamento, dependem da pressupo-

sição de que a pessoa visada já recebeu

ensinamentos bíblicos sobre a atitude em

questão.

2.2.4.

  O ensino pode ocorrer dentro

de  situações as mais variadas, como, por

exemplo: reuniões da célula (1 Co 14.26;

At  20.20,  ... ensinei-lhes  ... de casa em

casa); celebrações gerais da igreja (At

2.42a, ensino

 dos

 apóstolos);

 ou

 circuns-

tâncias quase

  totalmente

  informais (At

18.24-26; 20.20).

Temos de

 valorizar

 as

 oportunidades

informais

Não foi em sala de

 aula

  que

você

  aprendeu

  a

  amarrar

  os sapatos,

trocar

 um pneu, pagar o imposto de renda

ou expressar o amor pelo cônjuge. É por

seguirmos o exemplo de alguém a quem

respeitamos, quase sempre em situações

não-formais, que aprendemos as coisas

que  mais  modificam  o  nosso

comportamento.

2,3,

  Qualificações

  fundamentais

para

 se

 ensinar

Basicamente, duas coisas se requer

dos que devem ensinar:

2.3.1.

  Uma aptidão para compreender

a Palavra de Deus (Cl 3.16);

2.3.2.  Sabedoria na comunicação

das

 verdades bíblicas aos outros, para que

estes

 se

 sintam incentivados

 e

 capacita-

dos a interiorizar e vivenciar as verdades

ensinadas.

  ON LUSÃO

O ensino (que pode, como vimos,

 ser

ministrado  de maneira bem pessoal e

informal), é de suprema importância para

que os cristãos possuam alicerces bíblicos

sobre os quais desenvolvam padrões

cristãos

  para

  a

  vida.

  Quanto mais

  os

membros do grupo forem procurando

conhecer

 e

 aplicar

 os princípios revelados

nas

 Escrituras,

 nessa

 medida todos serão

capacitados a se tornar mais semelhantes

a

 Jesus (Cl 1.28).

 Ao

 mesmo tempo, serão

habilitados

  a

  praticar,

  de

  maneira

satisfatória,

 toda

 boa obra  2

 Tm

 3.17).

PONTOS PARA

 DISCUTIR

O que a figura do edifício nos ensi-

na sobre a  natureza  da

  Igreja?

Qual

  a  responsabilidade

  daqueles

que

 ensinam

  na

  Igreja?

Qual o

 conteúdo

 da

 edificação

 e do

ensino?

SO P  - DlSCIPULADO -  Paulo Solonca

O disc/pu/ado é uma fer-

ramenta comprovadamenfe

eficaz para

 o crescimento

saudável da  igreja

Faça

 sua igreja

  crescer

www.socepeditora.com.br

30

LIÇÃO 08 •

  EDIFIQUEM-SE

 E

 ENSINEM

 UNS

 AOS OUTROS

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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E n c o r a j e m s e

  e   A c o n s e l h e m

U n s   A o s

  O u t r o s

T E X T O

B Á S I C O

H e b r e u s  3.12-13

S E G U N D

T E R Ç

Q U R T

Q U I N T

S E X T

S Á B A D O :

L E I T U R A

  D I Á R I A

E n c o r a j a i - v o s   U n s  A o s O u t r o s

  l  Ts 5.11

O  P o d e r d a   P a l a v r a   S I 1 9

A   E x c e l ê n c ia  d a P a la v r a S I 1 1 9

O   G r a n d e C o n s o la d o r

  J o

 14.16 26;

  15.26;

 16.7

B a r n a b é E x e m p lo d e   E n c o r a j a d o r - A t   4 . 3 6 - 3 7 ;  11.25-26

P a l a v r a s

 de

  E n c o r a ja m e n t o  l

  Ts

  5.1-11

E s t i m u l a n d o   U n s  A o s  O u t ro s   H b

 10.19-25

OBJETIVO DA LIÇÃO:

Decidir  ser um  enco ro/ac/or dos seus  irmãos

I N T R O D U Ç Ã O

A respeito

 d e

 certo ovem

 seminarista,

um dos professores opinou: Ele é bom

rapaz,

 mas o que lhe falta é motivação .

Entretanto, esse professor nada fez para

chamar

  o

  jovem para junto

  de

  si,

  em

obediência

 ao

 mandamento, Aceitem se

uns

 aos outros Também, nada fez para

for ta lecer  a motivação do seminarista,

como indica

  o

  presente mandamento,

Encorajem

  uns aos outros. Será que  você

 cometeu,

 com

 relação

 a

 outra pessoa,

o mesmo descuido daquele professor?

Em

  todo grupo

  de

  cristãos

  e em

qualquer

 momento, poderemos encontrar

pessoas

  que

  enfrentam provações

  e

problemas. Alguns desses irmãos sabem

o  que fazer, mas sentem hesitação ou

resistência

 para com o padrão bíblico de

comportamento.

Um sofre emocionalmente  por causa

de

  uma

  doença

  ou de uma

  morte

  na

família;

 outro tem o lar ou o emprego cheio

de problemas.

 Seja qual

 for o

 motivo

 da

tentação

 ao desânimo, a

 Palavra manda

que  nos edifiquemos

 mutuamente

 por nos

encorajarmos uns aos

 outros.

L I Ç Ã O

  09 •

  E N C O R A J E M S E

  E

 A C O N S E L H E M

  UNS Aos

  O U T R O S

E X P O S I Ç Ã O

1. ENCORAJEM-SE

  U NS

 AOS

O U T R O S

Encorajem

 uns aos

 outros

 é a

 ordem

d e

  Deus,  em sua Palavra. Vejamos  os

detalhes:

1 . 1 .  O mandamento

Cuidado,

 irmãos, para

 que

 nenhum

 de

vocês

 tenha coração perverso e

 incrédulo,

que se afaste do Deus vivo. Ao contrário,

e n c o r a j e m - s e

 u n s ao s

 outros

 todos

 os

dias, durante o tempo que se chama hoje ,

de modo  que

  nenhum

  de  vocês seja

endurecido

  pe lo

 engano do pecado (Hb

3.12-13).

Por

 isso,

 exortem-se

 e edifiquem-se

uns aos outros

como de fato vocês

estão

  fazendo  (1Ts 5.11)

  (Novo

Testamento Vivo:

  animem-se uns aos

o u tr o s .

Encorajarmos

  uns aos outros  é um

tríplice ministério em que:

•   exercemos pressão positiva  un s

sobre os outros no sentido de prati-

carmos os princípios da Palavra;

 

Page 34: Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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•   an i mamo nos mutuame nte

  por

meio do que a Bíblia diz;

  nos  consolamos uns aos outros

por aplicarmos as verdades da Bí-

blia

 aos

 nossos problemas.

Por  meio dessa

 definição,

 da autoria

de

  David  Kornfield,  você vê que a ideia

básica

 do mandamento é que devemos,

dentro

 dos estreitos

 laços

 da comunhão,

ajudar-nos

 uns aos

 outros

 a nos

 valer

 dos

recursos

 que o Pai

 oferec e para

 o

 nosso

dia-a-dia.

  Veja alguns exemplos:

  R m

15.30; Fm

 8-11;

 At 11.23; 2 Co

 2.6-7.

1 2 Com o isso se aplica a nós?

  ncorajem  uns aos  outros  é um

mandamento que encerra verdades como

as  seguintes:

.,2.1.

  Os

 cristãos precisam

 da

 ajuda

dos irmãos

 no

 viver

 diário.

 Alguém pode

querer dar uma impressão de  "muito espi-

ritual"

 afirmando: 'Todo o m eu auxílio vem

diretamente

 do Senhor; não preciso dos

irmãos".

 Mas o fato é que tal afirmação

seria

 antibíblica. O

 Senhor manda

 que fa-

çamos e recebamos exortações.

1.2.2. A exortaç ão se baseia, não

num currículo pré-estabelecido , e sim, na

necessidade da pessoa em dado momen-

to.

 Pode

 ser que o

 irmão precise

 ser

 pres-

sionado a

 fazer

 o que é certo, ou anima-

do,

 ou consolado. A

 palavra

 de

 exortação

será confo rme a necessidade Ef 4.29).

Nada mais frustrante do que ser exortado

sobre

 algo

 inaplicável à

 nossa situação

Por isso,

 devem os pedir ao Espírito San-

to

 que nos dê sabedoria para a situação

específica.

1.2.3.  Para poder encorajar direito

 o

seu

  irmão, o cristão terá de se

 envolver

ativamente  na

 vida

 desse irmão

 —

 coisa

que

 acontece com mais naturalidade e pro-

fundidade dentro

 do

 pequeno grupo.

 A não

ser

  por  revelação sobrenatural, como é

possível exortar alguém,

 sem lhe

 conhe-

 

cer  as

  necessidades?

  E

 como

  se

  pode

conhecer as necessidades, sem que se

consiga  um  profundo conhecimento  da

pessoa, como esse que surge dentro da

comunhão

 da

 célula

 ou

 grupo familiar?

1.2.4.

  O encorajamento pode aconte-

cer

  em qualquer situação onde existam

relacionamentos pessoais entre irmãos.

Paulo, por exem plo, encora jou Timóteo e

muitas ou tras pessoas, por meio de car-

tas. E ntretanto, ele preferia

 fazê-lo

 face-

a-face:  Anseio  vê-los,

 a fim de

 com parti-

lhar com  vocês algum dom espiritual, para

fortalecê-los,  isto

 é,

 para

 que eu e

 vocês

sejamos

 mutuamente

 encorajados

 pela

 fé

1

 Rm 1.11-12).

1.3. Situações qu e podem requerer

o encor j mento

A l g u m a s   e x o r t a ç õ e s

  típicas,

entregues

 à Igreja Primitiva, podem tornar-

se

  necessárias também nas situações

que nós  enfrentamos. I rmãos foram

encorajados a:

•  Orar Rm 15.30; 1 Tm

  2.1-8;

  Hb

13.18-19)

  Evitar falsas doutrinas

 e

 falsos m es-

tres

 (Rm 16.17; 1 Tm

 1.3)

•  Evitar divisões 1 Co

 1.10;

 Jd 17-19)

  Parar

 de brigar,

 voltando

  a ser

  ami-

gos  Fp

 4.2)

  Seguir  o  exemplo  de  alguém  com

vida cristã modelar  1 C o

 4.16)

  Reconhecer

 a

 autoridade espiritual

dos

 obreiros

  1 Co

 16.15-16)

•  Perseverar até completar determina-

da

 tarefa

  2

 Co 8.6)

 

Consolar os atribulados ou enlutados

 2 C o 1.4-6; 1Ts 3.1-3; 4.18)

•  Levar

 a

 vida

 a

 sério, trabalhar

 inten-

samente, ser obedientes aos

 patrões

(Tt2.6;1

 Ts 4.10-12;  Tm 6.1-2)

  Se  reunir,  com

  regularidade, para

adoração

 e

 m inistério

  Hb 10.25)

L I Ç Ã O  09  •  E N C O R A J E M S E   E A C O N S E L H E M   UNS Aos  O U T R O S

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  Se abster das paixões carnais  e do

endurecimento do

 pecado

 (1 Pé

 2.11;

Hb 3.13-14)

•  Progredir na prática do amor frater-

nal (1

 Ts

 4.9-10)

  Viver de modo digno da

 alta

 voca-

ção

 que receberam (Ef 4.1; 1 Ts 2.11 -

12).

O

 encorajamento  mútuo  é

 uma

 maneira

muito  útil  de  levarmos  os  membros  do

Co rpo a viver de modo digno de Cristo. O

grande

 alvo

 do cristão é ser

 semelhante

 a

Cristo. Por nos  encora jarmos uns aos

outros somos ajudados a nos aproximar

desse

 alvo.

 Os

 efeitos

 do

  encorajamento

se  tornarão visíveis ao mundo, ao notarem

o  nosso crescimento

  na

  santif icação.

Assim, o testemunho da igreja perante o

mundo, a respeito d e quem é

 Jesus,

 terá

cada vez  mais autoridade.

2.

  A C ON SEL H EM -SE U S

 AO S

OUTROS

Quando viramos  as  costas para  a

vontade revelada de Deus, podem os ter a

certeza de que Ele nos tratará como a

filhos, disciplinando-nos

  Hb

 12.7).

 E por

causa do grande valor que   Ele  dá aos

relacionamentos, muitas vezes

 o

 Senhor

operará através de outro(s) irmão(s) para

nos trazer de volta à conformidade  com

os princípios

  da sua

 P alavra.

 É

 disto

 que

a

  Bíblia fala quando

  diz que os

 cristãos

devem   aco nselhar-se uns aos outros.

2.1. O mandamento

Aos  cristãos de  Roma,  o apóstolo

Paulo

  afirma:  Meus irmãos eu m esmo

estou convencido de que vocês estão

cheios

  de  bondade  e

  plenamente

instruídos sendo capazes de

 aconselhar

se uns aos

 outros

  R

 m 15.14).

Na

 carta

 aos colossense s, ele

 manda:

Habite r icam ente em vocês a palavra de

Cristo;  ens inem   e

  aconselhem se  uns

LIÇÃO 0 9 •  ENCORAJEM-SE E ACONSELHEM UNS Aos  OUTROS

aos

  outros  com

  toda

  a

  sabedoria

e

cantem  salmos hinos  e  cânticos

espir i tuais com grat idão a Deus em seu

coração  (C l

 3.16).

Aconselharmo~nos  uns aos  outros  é

um   ministério disciplinar,  no qual  um

cristão chama

  a

 atenção

  de

  outro pelas

suas atitudes  ou  práticas perigosas  ou

pecaminosas, ou as suas obrigaçõe s não

cumpridas. Ao mesm o tem po, aquele que

aconselha oferece instruções corretivas

que

 ajudem e animem  aquele  irmão a

afinar a sua vida com a vontade de Deus

(1 Co

 4.14;

 5.1-2; At 20.30-31)

Encorajar

  e

  aconselhar

  são

  seme-

lhantes  quando  rep resen tam nosso

envolvimento na vida da pessoa que será

animada

  u advertida.

Encorajar  ê  diferente de  aconselhar .

Encorajará quando  a exortação incentiva

a progredir na direção ce rta; ao passo que

ao

 aconselhar a advertência aponta o erro

que

 e stá sendo cometido,

 a fim de que a

pessoa se corr i ja. Após a correção, o

encorajamento   novamente

 po.de

 entrar

 em

ação, para confirmar o  irmão  na  prática

do bem. I lustração  - uma bateria:  O

e n c o r a j a m e n to   é o  pólo positivo;  o

aconselhamento é o negativo.

2.2.

  Como isso

 s e

 aplica

 a nós?

Aconselhem

  uns aos  out ros

  é um

mandamento

  que

  encerra

  os

  seguintes

aspectos:

2.2.1.  De  maneira alguma podemos

imaginar

 que

 ficamos totalmente livres

 dos

efeitos

 da velha natureza pecaminosa  (o

  EU ). Pecamos,  às vezes, por ignorân-

cia;

 mas

 outras vez es, voluntária

  e

 cons-

cientemente.

 Enfrentamos, portanto,

 pro-

blemas causados pelos nossos pecados.

Outras vezes, temos

 de

 ajudar irmãos

 a

se   livrarem  dos  seus pecados.

2.2.2.  No ssos irmãos precisam aju-

dar-nos a recon hece r e vencer os nossos

33

Page 36: Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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pecados, negligências  e problemas.  Eu,

agindo isoladamente, posso chegar a acre-

ditar

 de tal

 modo

 nas

 minhas próp rias

 ra-

cionalizações,

 que chegue a me arraigar

na  resistência  e na  desobediência para

com  a vontade de Deus. Ou pode aconte-

cer

 que eu simplesmente não enxergue o

erro  das  minhas ações. Agradável  não

será, mas a advertência da parte de um

irmão, fará

 com que o meu

  pecado seja

identificado e me ajudará a venc ê-lo.

  3 Lembre-se de que o aconse-

lhamento,

  por

 mais

 que

 tenha

 de

 apontar

0  e r ro negat ivo ,  é um  min is tér io  de

edif icação. Se um cristão está sendo

levado

  pelo pecado

  a se

  distanciar

  do

Se n h o r  e dos  i rmãos,  a  co isa mais

amorosa

 e

 edificante

 que um

 irmão pode

fazer,

 é a dvert i- lo.

  4 Jesus mostrou,  em

  Mt

  18.15-

17,

 o padrão a ser seguido. De acordo com

esse trecho,  o  aconselhamento sempre

deve seguir a seguinte ordem crescente

de

 envolvimento

  e

  aumento

 de

 volume :

•  Aquele

 que

 notou

 o

 pecado adverte,

sozinho e sem espalhar  fofoca,  ao

irmão

 que

 pecou.

•  Se o aconselhamen to administrado

por um só cristão não surte efeito,

faz-se  outra tentativa, envolvendo

mais dois ou três irmãos.

  Se a admoestação feita por essa

equipe

  não deu

 resultado pos itivo,

 o

grupo todo oferece  o seu  aconse-

lhamento

 coletivo

 ao

 faltoso.

São três níveis de advertência. Se a

pessoa reso lve manter -se rebe lde e

desobediente, depois

  que

  esses t rês

níveis foram esgotados,  a  única opção

bíblica

 é a

 exclusão

 do

 rebelde

 (M t

 18.17;

1 Co

 5.11-13 .

 Note bem: A única atitude

totalmente incompatível com os privilégios

de membro

 do

 Corpo local

 é a

 rebeldia

 (1

Sm

 15.22-23 .

 

2.2.5.  O  aconselhamento inclui três

elementos:

  Um problema a ser resolvido, ou obs-

táculo a ser vencido. É algo que não

vai bem na vida do irmão a ser acon-

selhado

  ou uma

 atitude negativa

  a

ser

 vencida,

 não

 pela ameaça,

  mas

por influenciar o pensamento do ir-

mão. O aconselhamento tem o pro-

pósito de efetuar uma mudança na

atitude

 e na

 conduta

 da

 pessoa.

•  O segundo elemento é a instrução

que se

 oferece

 ao

 aconselhado,

 por

meio de

 palavras

 que

 procurem levá-

lo

 a

 assumir

 a

  devida responsabili-

dade pelos seus problemas,

 de

 acor-

do com a Palavra de Deus. Portan-

to , já tem os dois elem entos: um pro-

blema

 da

 vida

 a ser

 resolvido,

 e

 ins-

trução  oferecida

  em

  forma verbal.

Vamos ao terceiro elemento.

  O alvo

 do aconselhamento é o mai-

or

 bem do aconselhado. Não acon-

selhamos para descarregar a nossa

própr ia  i r r i tação,  causada pe las

es t r ipu l ias do i rmão. O aconse-

lhamento tem motivação altruísta,

n ã o e g o í s t a ,  M e s m o

  sendo

  o

problema

  do

  irmão

  bem

  grave,

  o

aconselhamento ataca o problema ,

oferecendo

 instruçõ es verba is, para

libertar  o  irmão  de tão  prejudicial

domínio. Com o lemos em 2 Ts 3.15:

...contudo não o considerem como

inimigo

mas chamem  a atenção dele

como irmão.

2.2.6.

 O

 aconselhamento

  é um

 minis-

tério de base bíblica. Entretanto, o me-

lhor conselheiro

 não

 será aquele

 que

 mais

fatos souber da Bíblia; e sim, a quele que

mais estiver obede cendo aos princípios

de conduta apresen tados na Bíblia (Cará-

ter x conhecimentos).

2.2.7.

  O aconselhamento exige que

L I Ç Ã O   09 •  E N C O R A J E M S E   E A C O N S E L H E M   UNS Aos  O U T R O S

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nos envolvamos profundamente nas vidas

uns dos  outros.  O  lugar  por excelência

onde poderá acontecerisso

 é no

 pequeno

grupo ou célula. Parece evidente que Pau-

lo

 está descrevendo

 a

 vida

 de

 célula quan-

do escreve

 Cl 3.16.

2.2.8.  O

 aconselhamento pode acon-

tecer em

 particular

 ou em

 reuniões

 de

 cris-

tãos,

 de

 acordo

 com a natureza e a ex-

tensão

 do

 problema.

 Mas de

 modo geral,

deve começar no plano particular, do

 um-

a-um.

2.3.

  Observações:  qualificações

para

 aconselhara irmão

Embora todos tenhamos a responsa-

bilidade

 de advertir alguém quando houver

necessidade, os

 mais

 bem

 sucedidos

 se-

rão

 os que

 reunirem estas três qualidades:

2.3.1.

  Conhecer

 a

 Palavra

 e a

 natu-

r z

humana

  Rm 15.14; Cl 3.16);

2.3.2.  Ser

 sábio

 na

 aplicação

 da Pa-

lavra

 a

 situações

 da vida  Cl 3.16; 1.28);

2.3.3.

  Ser

 bondoso a), ter

 boa

 vonta-

de,  querer fortalecer, não destruir Rm

15.14).

Se

  é

 verdade

  que

  todo cristão terá

horas

  em que

  tenha

  de

  advertir

  a um

irmão, temos nisso mais

 um

 incentivo para

encher

  o

  nosso coração

  da

  Palavra

  e

aprendermos como  aplicar,  em nossas

próprias vidas, os princípios de conduta

ali

 apresentados.

CONCLUSÃO

O  aconselhamento  ajuda o cristão

individualmente,  e o seu grupo, a se

manterem dentro

 do

 caminho

 que

 conduz

à

  semelhança

  de

  Cristo. Praticando

  a

advertência,  os

  cristãos

  se

  ajudam

mutuamente

 a

 vencer

 e a

 evitar práticas

pecaminosas. Deixam

  de  cair  na

negligência

 espiritual.

 Como resultado,

 o

testemunho  da  igreja diante  do  mundo

aumenta em poder e credibilidade, na

medida em que o poder transformador de

Cristo

 se

 demonstra peia maneira santa

 e

amorosa como os membros vivem.

PONTOS

 PARA DISCUTIR

1.

  O que  envolve  o

 mandamento

 do

encorajamento?

2.

  Qua l

  o

  conteúdo

  do

  enco ra j a

mento?

3.

  Estabeleça

  a

  relação

 entre

 encora

jar e aconselhar.

LIDERANDO

  COM

  EXCELÊNCIA

 

P . K . D .

  Lee

Este

  l ivro foi escrito para  três  tipos  de

 pessoas ;

  Para discípulos

  de

 Cristo

  que  es tão dese josos  de

 torna

rem se l íderes

 que

 fazem

  um a diferença

 nes te

 mundo.

•  Para

 líderes cristãos iniciantes na carre ira  que

 precisam

revigorar

  seus princípios

  de

 liderança

 cris tã.

  Para  líderes maduros

  que  precisam acrescentar

excelência

  ao seu exercício de fé

  visÍonária t

  gestão  de

proje tos e  liderança de

pessoas .

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LIÇÃO

 09 •

  ENCORAJEM SE

 E

 ACONSELH EM   UNS

 Aos

  OUTROS

 

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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S i r v a m   U n s   A o s   O u t r o s

  l

 LXTOb

B Á S I C O S

náiataç

 5

 np

Pedro 4. 10

/J

 

\ H

 

SEG ADA:

T E R Ç

Q U R T

Q U I N T

S E X T

S Á B A D O :

D O M I N G O

L E I T U R A

  D I Á R I A

0  S e r v o S o f re d o r

S e r G r a n d e é S e r S e r v o

U m a   L i ç ã o  d e

 H u m il d a d e

T e n h a m   o  M e s m o

  S e n t im e n t o

L i b e r d a d e

  e m

  C r is t o

0

  M a io r

  n o

  R e in o

  d o s

  C é u s

A s

 V i r t u d e s  C u l tiv a d a s

. Is

  5 3

. Mc

 10.35 -45

.Jo  13.1-20

. Fp   2.5-11

. G l

  5.1-15

. Lc

  9 . 4 6 - 4 8

. Rm

 12.9-20

O BJETIVO D

LIÇÃO

Decidir seguir o exempio de  Jesus   Cristo como modelo de serviço cristão.

INTRODUÇÃO

O

  nosso mundo emprega vários

critérios para

 avaliar

  a

  grandeza

 de

alguém.

  É

 grande quem exerce muito

poder sobre os semelhantes; quem ocupa

alta

  posição social; quem dirige

  uma

grande empresa; quem conseguiu reunir

riquezas

  e

  posses; quem realizou

 uma

façanha  muito  difícil;  quem goza  de

grande popularidade junto ao

 público...

De

 modo

 geral, as

 pessoas tendem

 a

achar  que  ser grande significa poder

controlar muitas pessoas ou recursos.

M a s  Jesus aperta o botão desliga dessa

ideia:

  Não será assim entre vocês. Ao

contrário,  quem

  quiser

  tornar-se

importante entre vocês deverá

 ser

 servo;

e quem quiser ser o primeiro deverá ser

escravo de todos (Mc 10.43-44).

EXPOSIÇÃO

1.  O M

 A N D A M E N TO

Paulo escreve: Irmãos, vocês

foram chamados para

 a

 liberdade.

 Mas

3.6

não

 usem

 a

 liberdade para

 dar

 ocasião

 à

vontade da carne; ao contrário, sirvam

uns aos  outros  mediante  o amor  (Gl

5.13).  Pedro também apresenta esse

mandamento: Cada  um exerça  o dom

que  recebeu para  servir  aos  outros,

administrando fielmente

 a

 graça

 de

 Deus

em suas múltiplas formas (1

  P é

 4.10).

Na província

  da

  Galácia, Paulo

  e

Barnabé fundaram igrejas durante  a

Primeira Viagem Missionária. Mais tarde,

cer tos  homens chegaram e começaram a

ensinar, a esses

 cristãos

 gentios, que para

serem agradáveis  a

  Deus,

  eles

precisavam aceitar  a circuncisão  e a

responsabilidade de praticar a inteira lei

de Moisés. Sabendo disso, Paulo

imediatamente escreveu uma carta  de

advertência e

 r e c o r d a ç ã o

lembrando aos

cr is tãos

 gaiatas que Cristo os libertara da

escravidão ao legalismo, dando-lhes o seu

Espírito, para viverem

 por

 meio

 da fé.

A o

 mesmo tempo, Paulo advertiu

 os

gaiatas que não

 usassem

 a sua liberdade

como desculpa para

 se

 entregarem

  ao

egoísmo desenfreado. Antes, deveriam

considerar-se servos - não da lei, mas

uns dos outros, pelo amor de Cristo.

Servir u ns aos

 outros mediante

 o

 amor

L I Ç Ã O

  10 •

  SIRVAM

  UNS Aos

  O U T R O S

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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significa

 que

 livre

 e espontaneamente nos

dispomos

 a realizar, a

 favor

 dos irmãos ,

qualquer serviço necessário ou útil ao seu

bem-estar espiritual,

 emocional,

 mental ou

físico.

  Uma das

  primeiras coisas

  que o

carcereiro  de

  Filipos  fez,

  após  a

conversão,

 foi

 servir:

 Naquela mesma

 hora

da

  noite o carcereiro lavou as feridas

deles;

  em

 seguida,

  ele e

  todos

  os

  seus

foram

  batizados

 (At 16.33).

Com o verbo que ele emprega ao

enunciar

 o

 mandamento, Pedro

 indica

 que

devemos

  ser garçons uns dos

  outros.

Paulo  usa um  verbo  ainda  mais forte:

devemos

  ser escravos uns

 dos outros.

Isto

  significa

  que

  de ve mo s

  dar aos

interesses e às

 necessidades

 dos irmãos,

aquela importância

  que um

  esc ravo

precisa

  dar à

  vontade

  do seu

  senhor.

Agradar primeiro

  ao

  irmão, sempre

  que

possível

 -

  esta

 é a

 atitude

  indicada

 pelo

N.T.  Também eu [Paulo]

  procuro agradar

a

  todos,

 de

 todas

 as

  formas. Porque

 não

estou procurando o meu próprio

 bem,

 mas

o bem de m uitos, para  que sejam salvos

(1   Co  10.33).

  Somos l igados

  uns aos

outros, por

 elos

 de

 amor, como servos.

2.

  COMO

  ISSO SE

 APL ICA A NÓS?

2.1.

 Tornar se servo

 em

 relação

 aos

irmãos

 é uma servidão que o cristão im-

põe a si

 mesmo.

 Não é por

 exigência

 dos

outros

 que nós servimos,  e, sim, porque

esta

 é uma das

 melhores

 e

  mais naturais

maneiras

  de

 expressarm os nosso afeto

 e

amor.

2.2.  Este é um mandamento recípro

co .  Isto põe em destaque o fato que o

N.T.

  não

 reconhece, para

  a igreja,  um a

hierarquia

 de

 dominadores.

 O líder

 serve

ao

 seguidor.

  O

 seguidor serve

 ao

 líder.

 É

mútuo.

  Os  líderes,

  muito embora pos-

suam autoridade espiritual

 no

 pequeno gru-

po  e na igreja em geral, são escolhidos

principalmente para serwr e modo es-

L Ç Ã O

  10 •  S IRVAM  UNS Aos  O U T R O S

pecial

  ao

  Corpo

  de

 Cristo.

  E

 totalme nte

inaceitável

  que

 haja líderes

 "diotrefóides",

se  considerando senhores ou dominado-

res da igreja  (1

 Pé

  5.3).

2.3. Servimos aos outros

 de acordo

com

 situações

 específicas, não

 segundo

um programa rotineiro. Quando su rgirem

necessidades individuais, irmãos deverão

oferecer auxílio

  na

  hora. Não estou

 de

plantão -  você pode imaginar Jesus fa-

lando dessa

 maneira?

2.4. Para me tornar servo de deter-

minado irmão, terei  e me envolver ativa-

mente

 na sua vida. Não se

  pode suprir

bem as

 necessidades

  de

 alguém

 a quem

não se conheça e pelo

 qual

 não se tenha

afeto. Essas coisas

 vêm

 através

  do

 con-

vívio, que se desenvolve de modo espe-

cial em pequeno grupo.

2.5. Torn ar se serv o

 dos

 irm ãos exi-

ge

  abnegação

  e

  sacrifício.

  Os

  serviços

ocupam tempo e energia. É

 preciso

 que o

cristão

 se

 disponha

  a

 ajudar

 por

 todos

 os

meios disponíveis:

  talentos,

  capacidades,

posses materiais.

3. O EXEMPLO  DE JESUS

Seja  a atitude  de  vocês a mesma  de

Cristo Jesus ... esvaziou-se

 a s i

 mesmo,

vindo

 a

 ser servo

 ... (Fp

 2.5, 7a).

 Pois  nem

 mesmo

  o

 Filho

 do

 homem

veio

 para

  ser

 servido,

  mas

 para servir

  e

dará

 sua

 vida

 em

 resgate

 po r

 muitos

(M c

10.45).

Quando

 terminou de lavar-lhes os pés,

Jesus tornou a vestir sua capa e voltou

ao

 seu

 lugar. Então lhes

 perguntou: 'Vocês

entendem  o que  lhes fiz? Vocês  me

chamam 'M estre'e  'Senhor1, e

 co m

 razão,

pois eu o sou. Pois bem, se eu, sendo

Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os

pés, vocês também devem lavar  os pés

uns

  dos

  outros.

  Eu

  lhes dei

  o

  exemplo,

para

  que

  vocês façam com o lhes fiz (Jo

13.12-15).

37

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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L e v e m o s F a r d o s P e s a d o s

U n s   d o s

  O u t r o s

TEXTO

BÁSICO

Gaiatas

6 2

 

kEITUFA

  DIAHil A

-j

V

 

':

E l e L e v o u  os N o s s o s

 Fardos

  .r. Is 53

  ,

A m a i

 os

 V o s s o s

  I n im ig o s   •»»,««*.  M t  5 . 4 3 - 4 8   \o

 e

  n é s i

Nada

 nos Separa  d o A m o r  d e

 Deíts1

  R m  8.31-39  

U n i d a d e n a L u t a  í.;™. F p  1 . 2 7 - 3 0

  ?

V i n d e a M i m HL.

Mt

  11.25-30*

Á g u a s  de  D e s c a n s o   ...7?..,;

  S I

 23

O B J E T I V O D A

  L IÇÃO:

Entender

 que é

 pape/

  d o  cristão

 tomar

 sobre

 si

 a s

  dificuldades do

  outro

INTRODUÇÃO

Aquele cristão  que  declarou

publicamente: Desde o dia em que Cristo

entrou na minha vida, nunca mais tive um

s ó

  problema , pode ter pensado que

estava

 perfumando o

 ambiente

 do

 Corpo

com a sua afirmação. Mas o fato é que o

estava poluindo. Precisava aprender a

obedecer

  ao

 mandamento: Não mintam

uns

 aos

 outrosl  Deus não é glorificado p o r

fingimentos dessa natureza.

 Até

 Paulo,

 o

grande  apóstolo,

  revela, de

  modo

transparente, os  muitos  e profundos

problemas que enfrenta. Em 2 Co

 1.8

 ele

escreve

 que:...

 tribulações

 que

 sofremos

...

 foram  muito além da nossa capacidade

de

  suportar,  ao ponto  de perdermos  a

esperança da própria vida.

 Nada

 de

 fingir

que uma cama de pregos é um mar de

r os a s í

De   todo lado surgem dificuldades.

São sofrimentos, ansiedades, fome,

enfermidade, problemas...  Neste mundo

-  declarou Jesus em Jo

 16.33

 -  vocês

terão

 aflições .

A

  fé em

  Cristo

  não nos

  isenta

  de

problemas. Mas esta fé nos capacita para

L I Ç Ã O 

•  L E V E M  os   F R D O S P E S D O S U NS  D OS  O U T R O S

encarar as provações com a certeza de

que

 Deus

 age em

 todas

 as

 coisas para

 o

bem  daqueles que o amam (Rm 8.28). Foi

por  meio desta  fé que

 em um só

  corpo

todos nós fomos balizados em um  único

Espírito  (1 Co  12.13a).  Assim foi que

passamos a fazer parte de um grupo de

pessoas que, devido ao seu amor por

Jesus e por nós, procuram aliviar a nossa

preocupação, levando

 os

 nossos fardos.

E X P O S I Ç Ã O

1. O MANDAMENTO

Levem os

 fardos pesados

 uns dos

o u t r o s

 e,

 assim,

 cumpram a lei de Cristo

 Gl 6.2).

Levar o

 fardo do

 irmão

 é o

 mesmo

 que

tomar sobre a gente a  dificuldade,  o

problema, a circunstância opressiva dele,

como se fosse da gente; e fazendo um

e s f o r ço

 para

 aliviar o

 problema.

Naqueles

  dias

  alguns

  profetas

desceram de

 Jerusalém para Antioquia.

Um

  deles,  Ágabo, levantou-se  e

 pelo

Espíri to predisse que uma grande fome

sobrevir ia a

 todo

 o

 mundo romano,

 o que

 

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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aconteceu durante o reinado de Cláudio.

Os

 discípulos, ca da

 um

 segundo

 as

 suas

possibilidades,

  decidiram providenciar

ajuda

 para os

 irmãos

 que viviam na

 Judeia.

E o  fizeram,  enviando suas ofertas aos

presbíteros  peias  mãos  de

  Barnabé

  e

Sau/o(At1l.27-30).

Onésimo

  -

 escravo fujão - encontrou,

na pessoa

 de Paulo,

 alguém

 que

 levasse

a sua carga;

  Apelo em

 favor

 de meu

  filho

Onésimo, que

 gerei  enquanto

  estava

preso.

  ...

  Assim,

  se

  você

 me

  considera

companheiro

  na fé,  receba-o

  como

  se

estivesse recebendo a mím. Se ele o

prejudicou em algo ou lhe deve alguma

coisa,

 ponha na minha conta. Eu, Paulo,

escrevo de próprio punh o: Eu pagarei...

(Fm

 10,17-19a),

Alguns exemplos

 de

 fardos pesados:

1 1

Fraquezas ou fa lhas  de perso-

nalidade de fé de háb itos

1.2.  Aflições físicas:

 enfermidades

fomes surras prisões etc.

1 3 Necessidades financeiras falta

de moradia

1.4. Aflições espirituais e emocio-

nais tais com o:

  Conflitos externos, temores internos

(2 Co 7.5-6)

•  Perp exidades(2Co4.8)

  Preocupação pelo

 bem-estar

 de al-

guém

 (Fp

  2.19-21)

•  Isolamento,

 saudades (Fp

 2.26).

2.  C OMO  ISSO SE APL ICA  A NÓS?

Estas  ve rdades  se  assoc iam  ao

princípio de levarmos os fardos pesados

uns dos outros:

2.1. Os cristãos têm  fardos de  diver-

sos

  tipos.

  Isto

  não é nem

  descomunal,

nem

 vergonhoso.

40

2.2.

  Quando  um cristão  se

 sentir

 so -

brecarregado,

 ele deve rá comunicar esse

fato

 aos outros do seu grupo. Deus nunca

quis que um filho seu tivesse de levar,

sozinho,

 o seu fardo. P or isso, E le criou o

Corpo,  com diversos membros para se

ajudarem

  mutuamente.

  3

Uma vez sabendo que o seu ir-

mão está lutando debaixo de um fardo

pesado, você tem a obrigação de as-

sumir uma parte da responsabilidade pelo

mesmo. Claro

 que

  existem limites

 práti-

cos.

 Mas não

  fique procurando desculpas

para "tirar o corpo fora . A lei de

 Cristo,

 a

lei do amor, não perm ite isto.

2.4.

  Os

  fardos variam quanto

  a

  tipo,

peso e quantidade de ajuda que o irmão

deve receber. Teremos que descobrir,

 den-

tro de cada situação, o que é melhor fa-

zer.  Se  algum de vocês tem

  falta

  de sa-

bedoria, peça-a a Deus, que a todos dá

livremente,

  de boa

  vontade;

  e lhe

  será

concedida  (Tg 1.5).

2.5. O fato de levarmos os fardos do

irmão é um indício de estarmos andando

pelo Espírito vivendo pelo poder do

Espírito  Santo,

 NTV). Isto se deduz do

fato

  que o mandamento sobre os fardos

(Gl 6.2) vem somente três

 versículos

 de-

pois daquele sobre

 andar pelo Espírito

(Gl 5.25). O cristão que faz vista grossa

para os problemas  do irmão, não pode

afirmar

 que

 está cheio

 do

  Espírito, antes,

precisa co nfessar-se negligente.

3.  ALGUMAS

 MANEIRAS

 DE

 LEVAR

O

 FARDO

A

  sua

 criatividade  poderá ajudá-lo

  a

imaginar,  na hora e

 dentro

  da situação

específica, aquilo que melhor alivie o peso

sobre

  os ombros do irmão. Mas aí vão

alguma sug estõe s gerais:

3.1.

  Diga

  ao

  irmão

  que

  você

  está

L I Ç Ã O   •

  L E V E M

  o s  F R D O S P E S D O S   U N S D O S O U T R O S

Page 43: Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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solidário com ele e tem desejo de ajudar.

Comunique a sua compaixão e preocupa-

ção.

3.2.  Ore com ele e por ele.

3.3. Gaste tempo em contato com a

pessoa sobrecarregada, quando

 ela

 pre-

cisar

 de

 comunhão

 e

 consolação.

3.4. Ofereça auxílio prático,

  de

 acor-

do com a

 situação

 e as suas

 possibilida-

des: agasalho, abrigo,

 dinheiro, alimentos,

uma mão para ajudar num serviço

 braçal

3.5. Peça

 ao

 Espírito

 Santo que

 ajude

você a encontrar trechos da Palavra que

sejam

 uma

 mensagem para animar essa

pessoa

 e ajudá-la a ganhar novas forças.

Ao

 considerar

 o

 mandamento sobre

 os

fardos,

 você levanta

 os

 olhos

 e

  encontra

um tremendo incentivo no exemplo de

Cristo:

Certamente  ele  tomou sobre  si as

nossas enfermidades e sobre si levou as

nossas doenças... ( Is

 53.4a).

  Mas

  ele

 fo i

transpassado por causa das

  nossas

transgressões foi esmagado por causa

de nossas iniquidades; o castigo que nos

trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas

feridas fomos curados (Is

 53.5).

Para isso vocês

 foram

 chamados pois

também Cristo sofreu no lugar de vocês

deixando-lhes exemplo para que sigam

os

 seus passos  (1 Pé 2.21).

Ele   mesmo levou  em seu  corpo  os

nossos pecados sobre

 o

 madeiro

a fim

de que morrêssemos para os pecados e

vivêssemos para

  a justiça;  por

  suas

feridas

  vocês

  foram

  curados (1 P é 2.24).

 ON USÃO

Levando os fardos uns dos outros o s

cristãos contribuem para

  o bem-estar

individual

 e coletivo do Corpo de Cristo.

Quando um membro sofre, todos sofrem.

Quando

  um é ajudado,  todos

 sentem

  o

alívio.

  Além disto, o ministério de levar

as cargas serve para demonstrar ao

mundo, de modo prático, o amor que Cristo

no s deu uns pelos

 outros.

 Seremos mais

capazes

  de

  atrair outros para junto

  de

Cristo,

 quando obedecemos

 à

 exortação

do velho

  João:

  Filhinhos deixemos de

dizer  apenas

  que

 amamos

  as

  pessoas;

vamos amá-las

 realmente e mostrar isto

pelas nossas ações

 (1 Jo 3.18, NTV).

PONTOS PARA DISCUTIR

1.

  O que

 significa  levar

 o

 fardo

 do ou-

tro?

2. E bíblica  a  teologia  que diz que

 crente não sofre ?

3.

  Você

 carrega

 hoje

 o

 fardo

 de

 algum

i rmão?

OUSE

  PEDIR

  UMA

  DECISÃO

 

J o h n  

Faça

 o

 trabalho

 de um

 evan gelista

2 Tm 4.5

O  apelo  impacta o destino eterno das pessoas pelas quais

Cristo

 morreu. Pedir

 uma

 decisão quanto

 às

 afirmações

 de

 Cristo

eleva

 a

 persuasão

 a um

 nível

 sobrenaturalmente alto

Deus escolheu você para

ser um  instrumento  para

conduzir

 almas para

 o

 céu.

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LIÇÃO

 

•  LEVEM os

  F R D O S

 PESADOS UNS DOS  OUTROS

 

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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S e j a m M u t u a m e n t e

H o s p i t a l e i r o s

  e

  B o n d o s o s

T E X T O S

BÁS ICOS

1

  P e d r o  4 9

e E f é s i o s 4 . 3 2

S E G U N D

T E R Ç

Q U R T

Q U I N T

S E X T

S Á B A D O :

L E I T U R A

  D I Á R I A

H o s p i í a l i d a d e J á

R m   12.13;  H b

  1 3 . 2

H o s p e d a n d o

  a

 C r is t o

  Mt 25.35-40

U m  D e v e r

 Espiritual

  H b

 13.1-6

U m

 E x e m p lo

 d e H o s p i ta l id a d e A t

  16.14-15

D e u s

  é  B o m S I 3 4

A   C o m p a ix ã o   d e  J e s u s   M c   8.1-10

U m a  M u lh e r N o tá v e l

  A t

  9.36-43

Objetivo

  d a

  lição:

Entender  o dever  de praticar a

 hospitalidade

como expressão  de bondade.

INTRODUÇÃO

Nos

 primeiros tempos da igreja,

 muitos

cristãos

 viajavam de um

 lugar para

 outro,

levando o Evangelho e ensinando as

verdades

  da

  Bíblia,

  ou

  mesmo

transportando ofertas de uma igreja para

outra  At  11.29-30;  20.4).  Além  dos

viajantes,

 havia também os

 flagelados

  e

os

 refugiados; as vítimas da perseguição;

os

 órfãos

 e as

 viúvas.

 O N T.

 mostra que,

dentro desse  tipo

  de

  circunstância,

  o

irmão era acolhido no lar de alguma família

cristã e

 tratado

 como gente de casa.

Embora as condições atuais sejam um

pouco diferentes

  -

  existem

  hotéis,

restaurantes

  e

  serviços públicos

  de

assistência social

  - os

  irmãos ainda

precisam oferecer hospitalidade uns aos

outros.  Missionários,  evangelistas

  e

o u t r o s irmãos muitas vezes têm de viajar

sob condições precárias. Terremotos,

incêndios  e  enchentes  ainda  deixam

nossos irmãos em Cristo com falta de

abrigo e alimentos. O

 pequeno grupo

 de

que fazemos parte precisa reunir-se em

nossa

 casa. Tanto hoje como há dois

 mil

 

anos, o Senhor quer que sejamos

mutuamente hospitaleiros.

EXPOSIÇÃO

1 S E J A M  MUTUAMENTE

H O S P I T A L E I R O S

1 1 O  mandamento

O f im de

 todas

 as

 coisas está próximo.

Portanto sejam criteriosos

  e

  estejam

alertas; d ediquem -se

 à oração. Sobretudo

amem-se sinceramente

  uns aos

 outros

porque  o  amor  perdoa

  muitíssimos

pecados. Sejam

  mutuamente  hospi-

taleiros

sem reclamação  1

 P é

 4,7-9).

Somos  mutuamente  hospitaleiros

quando abrimos nossos lares aos irmãos

-

  especialmente

  aos que

  forem

necess i tados ou forasteiros - e cuidarmos

das suas necessidades como se fossem

no s s a s

 próprias.

A partir  do momento da

  conversão

o

carcereiro

  de

  Filipos

  mostrou-se

hospitaleiro para  com  Paulo  e  Silas:

Naquela

 mesma hora da noite o carce reiro

lavou as  feridas  deles; e m  seguida ele e

todos os

 seus foram

 balizados.

 Então

 os

L I Ç Ã O   2 •  S E J A M   M U T U A M E N T E  H O S P I T A L E I R O S  E B O N D O S O S

Page 45: Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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levou para a sua casa, serviu-lhes uma

refeição e com todos os de sua casa

alegrou-se muito por haver crido em Deus

(At 16.33-34).

Antes daquela noite de terremoto no

cárcere, outra pessoa de

  Filipos

  já se

mostrara  hospitaleira, a

  partir

  da sua

conversão:  Uma das que ouviam era uma

mulher temente

 a

 Deus chamada Lídia,

vendedora de tecido de púrpura,  da cidade

de

 Tiatira.

 O Senhor abriu seu

 coração para

atenderá mensagem de Paulo. Tendo sido

balizada,

 bem como os de sua casa, ela

nos

 convidou, dizendo:

  Se os

 senhores

me  consideram  um a  crente  no Senhor,

venham ficar  em  minha casa .  E nos

convenceu (Atos 16.14-15).

Amado,

 você é fiel no que está fazendo

pelos

  irmãos,  apesar  de lhe serem

desconhecidos. Eles falaram  à  igreja  a

respeito deste

 seu

 amor.

  Você

  fará

  bem

se os encaminharem sua viagem de modo

agradável a Deus, pois foi por causa do

Nome

 que

 eles

 saíram, sem receber

 ajuda

alguma dos gentios (3 Jo 5-7).

1 2 Como isso se aplica a nós?

Quem pensa  no  mandamento  de

sermos

 mutuamente

 hospitaleiros,

 pensa

também

 nas

 seguintes verdades:

1.2.1.

  Os

 bens materiais

 que temos,

nós os recebemos da graciosa mão do

Senhor. Devemos

 aplicá-los, na

  medida

do possível, no serviço a Ele.  O

 Senhor

manda que ofereçamos auxílio prático aos

irmãos,

1.2.2.

  Os

  cristãos devem procurar

oportunidades

  de

 praticar

 a

 hospitalidade.

E com  alegria -  como se o hóspede fos-

se

  o próprio Senhor Jesus Ou um dos

seus anjos: Não se esqueçam da hospi-

talidade;

  foi

 praticando-a

 que,

 sem o sa-

b e r alguns acolheram anjos

  Hb

 13.2).

1.2.3.

  Ao

 hospedar

 seu

 irmão,

 o

 cris-

tão deve oferecer o melhor que tem, no

LIÇÃO

  2 •

  S E J M

  MUTUAMEIÍTE

  H O S P I T L E I R O S

 E B O N D O S O S

verdadeiro espírito do amor fraternal. (Por

exemplo:

 se estivesse preparando acama

para Jesus, que lençóis você iria usar?).

1.2.4.

  O mandamento é para todos os

cristãos, não unicamente para os abasta-

dos. Quem

 dá o

  mandamento sabe

 das

nossas limitações, e poderá suprir todas

as

 nossas necessidades,  de acordo com

as suas gloriosas riquezas

 em

 Cristo Je-

sus

 (Fp 4.19).

 Assim

 foi no

 caso daque-

les  irmãos de

 Filipos, Tessalônica

 e Bereia

quando Paulo estava levantando uma ofer-

ta de assistência aos necessitados de Je-

rusalém:  No meio d a mais severa tribula-

ç ã o

a grande alegria e a extrema pobre-

za deles transbordaram em rica generosi-

dade. Pois dou  testemunho  de que eles

deram tudo quanto podiam, e até além do

que

 podiam... (2 Co 8.2-3).

1.2.5.

  Negar a hospitalidade a um ir-

mão, seria  uma atitude  diabólica,  como

afirma  o  nosso Rei Jesus:  Pois

 eu

  tive

fome,

  e vocês não me deram de comer;

tive

 sede,

  e

 nada

 me

 deram para beber;

fu i

  estrangeiro,

  e vocês  não me acolhe-

r a m

necessitei  de roupas,  e vocês não

me vestiram; estive enfermo e

 preso,

 e

vocês

 não me

 visitaram....

  O que vocês

deixaram   de fazer a alguns destes mais

pequeninos, também a

 mim

 deixaram de

fazê-lo (m 25.42-43,45b).

1 3

Valor

A

  prática

  da  hospitalidade  é um

importante  ministério  dentro  da  igreja.

Multiplica

 as oportunidades  de irmãos se

conhecerem e expressarem a comunhão

de  Cristo -  por exemplo, abrindo o lar para

o rodízio

 das

 reuniões

 do

 pequeno grupo.

Ajuda

 irmãos a cumprir as suas tarefas,

mesmo quando estejam viajando

  ou

flagelados. Como resultado,

  a

  igreja

  é

edificada,

  e o

  mundo

  tem

  muito  mais

razão de crer que Cristo é realmente

 Filho

de Deus e que o Seu

 Evangelho,

 além de

43

Page 46: Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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verdadeiro, também opera maravilhosas

transformações.

2.

  SEJAM BONDOSOS

 UNS

  PARA

COM

  OS OU T R OS

Sejam

  benignos  uns

  para

  com os

outros  ou Sejam bons uns com os outros,

esta é a recomendação

 bíblica.

 Vejamos

detalhadamente.

2.1. O mandamento

 Livrem-se  de  toda amargura, indig-

nação  e ira, gritaria  e calúnia, bem como

de

  toda maldade.  ejam bondosos  e

compassivos  uns para  com os

  outros

perdoando-se mutuamente, assim como

Deus os perdoou  em C risto Ef 4.31-32).

Sermos  bondosos

  uns

 para

  com os

outros é o mesmo que expressar amor e

boa vontade aos irmãos por meio de atos

de

  generosidade, prestimosidade

  e

consideração,  dentro  de  qualquer tipo

de  circunstância,

  sem  pensar  em

recompensa. Vejamos dois exemplos

bíblicos

  positivos:

O servo apressou-se ao encontro dela

e disse: Por favor,  dê-me  um pouco  de

água  do seu

 cântaro .

  Beba, meu senhor ,

disse

 ela,

 e

 tirou

 rapidamente dos

 ombros

o

 cântaro

 e o

 serviu. Depois

 que lhe deu

de

 beber, disse:  Tirarei  água também para

os seus camelos até saciá-los Gn

 24.17-

19;

  trata-se

  do

  encontro

  do

  se rvo

  de

Abraão com Rebeca, futura esposa de

Isaque).

Em  Jope  havia uma  discípula

chamada  Tabita,

 que em

 grego

 é

 Dorcas,

que

 se dedicava a praticar boas obras e

dar esmolas  At 9.36).

2.2.

  As

 Características

 de Uma

 Pes

soa

 Bondosa

Harold Alexander,

  no seu  livro  La

Mutuallté,  apresenta

  algumas

  caracte-

rísti s

 de uma pessoa bondosa:

44

  A pessoa bondosa é tolerante, sem

fazer pouco caso do pecado  leia Rm

12.9). Ela

 não

 pode fazer vista

 gros-

sa para o pecado ou fraqueza espiri-

tual

 da

 gente,

 mas não

 exige

 a ab-

soluta perfeição como condição de

nos acolher.

  Ela sempre

 tem

  uma  palavra agra-

dável

 e

 animadora para nós.

  Quando surge uma diferença de opi-

niões,

 ela

 cede facilmente

  ao

 nosso

ponto de vista, desde que não se tra-

te de nenhuma violação de princípio

bíblico.

  Ela sabe escutar.

•  Nos

 compreende.

•  Defende

  os

  nossos direitos contra

toda

  injustiça.

  Procura notar qualquer necessidade

que estejamos passando, e faz algo

para

 ajudar.

•  Por

 desejar nosso bem, ela

 não he-

sita em nos repreender; mas o faz

de

 maneira

 suave, respeitando tudo

de bom que há em nossa personali-

dade

  Rm

 12.9).

O  amor  é  bondoso  1 Co  13.4). O

como de se

 expressar

 a

 benignidade, varia

de situação em situação. Aí vão algumas

sugestões:

  Tolerando

 as

 fraquezas

 do

 irmão

  Animando  e apoiando  o irmão desa-

nimado

  ou

 apertado

 por

 circunstân-

cias difíceis

  Distribuindo alimentos  ou roupas aos

necessitados dentre os membros

  Oferecendo auxílio financeiro

  aos

necessitados, sem exigir devolução

  Visitando membros doentes

 ou

 iso-

lados

 por outros fatores

  Ajudando o irmão acanhado ou pou-

co atraente

 a se

 ambientar

 no

 grupo

L I Ç Ã O   12 S E J M   MUTUAMENTE  H O S P I T L E IR O S E  B O N D O S O S

Page 47: Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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 ON USÃO

O sermos

 bondosos

 uns

 p r

om os

outros é

 de

 grande valor

 à igreja.

 Fortalece

os  elos do mútuo amor. Cada membro do

grupo fica sabendo

  que os

  outros

realmente lhe querem bem e o consideram

membro da

 família.

 O mundo vê um bom

testemunho de Cristo. Quanto mais nós,

os  cristãos, formos bondosos uns para

com os  outros,  mais amostras grátis

estaremos apresentando

  ao

  mundo,

provando que o Pai  realmente enviou o

Filho e que esse Pai e Filho são bons. As

pessoas se

 sentirão atraídas para Jesus

e para a vida abundante que Ele oferece.

P ON T OS

  P A R A   D ISCUTIR

O que é a hospitalidade, segundo o

ensino da

 Bíblia?

Como  podemos expressar,  de for-

ma  prática,  bondade  para

  os

 nos-

sos irmãos?

DEBATE:

 Jesus

 Cristo diz que

 deve-

m os  prestar  hospitalidade

  para

quem  não  possa  nos  retribuir  Lc

14.12-14)

Paulo

 S olonca

As

  atividades

  em

  grupos

  são um

importante instrumento  de

aprendizado

  e social ização.

Elas

  proporcionam interação,

comunhão  e  aprendizado  a o s

participantes e tornam o ambiente

alegre  e descontraído.

Aproveite estas excelentes ideias

p a r a

  desenvolver atividades

dentro

  de sua

 comunidade

 e

 verá

como

 o

 lúdico pode proporcionar

comunhão e interatividade  entje

todos.

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LIÇÃO

 1 2 •  S E J M

  MUTUAMENTE

  H O S P I T L E I R O S  E B O N D O S O S

45

Page 48: Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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O r e m   U n s

  P e l o s O u t r o s

TEXTO

B Á S I C O

Tiago  5 16

J

S E G U N D

T E R Ç

Q U R T

S E X T

L E I T U R A

  D I Á R I A

J e s u s

  Incita

 a O r a r

  M t  7.1-12

O r a r

 S e m

 E s m o r e c e r

  L c  18.1-8

O r aç ã o S a c e r d o ta l

  J o 7

O r a ç ã o

 d o N e c e s s i ta d o  S I 8 6

O r a ç ã o  e m  T r i b u l a ç ã o  2 C o

 1.9-11

O r aç ã o S u b m is s a

  l  Jo

 5.14-15

A O r a ç ã o P e ia

  i g r e j a

  D n 9.1-19

O B J E T 1 V O

  D A

  L IÇÃO:

Reconhecer que a  prático constante da oração  un s pelos outros  é um

  m a n c / a m e n í o .

I N T R O D U Ç Ã O

E X P O S I Ç Ã O

Experimentamos

 a

 agonia

 da

 falta

 de

oração: Orar é mudar, mas resistimos a

mudanças. Orar  é

  lutar,

  mas sempre

somos

  vencidos.

 Trumbull  afirma:  A

preocupação de Satanás é

  impedir

  o

crente

  de

  orar.

 Ele não tem

  medo

  de

estudos feitos

 sem oração, de

 trabalhos

feitos

 sem

 súplicas pela direção divina,

ou religião professada sem direção divina.

Satanás ri-se

 de

 nossa aíividade,

 zomba

de nossa sabedoria, mas treme quando

oramos .

  A

 oração genuína e total nada mais é

do

  que amor ,

  definiu Agostinho.

 Nas

palavras  de O. Hallesby, a essência da

oração é abrirmos a porta de nossas vidas

para o Cristo

 ressurreto:

Eis que estou à

porta

 e

 bato;

 se

 alguém  abrir

 a

 porta,

entrarei em sua casa e cearei com  ele e

ele

 comigo (Ap 3,20). Orar é pedir a Jesus

que

 entre

 em

 nossa condição humana,

 e

em todas as nossas muitas necessidades

e

 inunde

 a

 nossa insensibilidade espiritual

com seu poder ressuscitador.

A lição

 de

 hoje

 é

 sobre

 o

 mandamento

de

 orar

 uns pelos

 outros.

 

1 O MANDAMENTO  DA

 O R A Ç Ã O

Tiago estabelece

  o mandamento:

Confessai pois os vosos pecados uns

aos outros

  e orai uns pelos outros para

serdes

 curados (Tg

 5,16).

L. Bailey define:  Orarmos uns pelos

outros significa comunicarmos

 a

 Deus

 as

necessidades

as preocupações  ou

mesmo os pecados dos nossos irmãos

pedindo  ao  Senhor que aja em  benefício

desses irmãos para  realizar

  a sua

vontade.

Relacionando os vocábulos bíblicos

que definem oração, encontramos: Mt

21.22 (aiteô) pedir, perguntar,  requerer,

desejar para

 si; Lc 5.8

  (genupeteô) cair

sobre os joelhos, ajoelhar-se diante  de;

At 8.24 (deomai) implorar, rogar, suplicar;

Mt

  6.6-9 (proseuromai) conversar com

Deus,

  dialogar,

  orar;

 Ap

  19.10 (pros-

queneô) adorar, prestar homenagem,

reverenciar; Jo 16.5

  (erôtaô)

  perguntar,

apelar,  indagar; Mt 7.7-8 (krouô)  bater,

insistir para entrar;

 Rm

 8.26-27 interceder

por, gemer, voltar-se para.

L Ç Ã O   13 •  OREM   UNS

 PELOS  O U T R O S

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As definições

 ou conceitos

 teológicos

são diversos e expressam a experiência

do

  praticante. Orar

  é

  colocar diante

  de

Deus o que

 está

 em

 nós,

 não o que

 deveria

estar em nós (C. S. Lewis). A oração é o

banho íntimo

  de

  amor

  no qual  a

  alma

mergulha (João Vianney).

  Juntaras

 mãos

em oração

 é

 inicio

 de um

 levante

 contra a

desordem  do mundo (K. Barth).  A oração

intercessória

 é o banho purificador no qual

o indivíduo e a comu nidade devem entrar

todos os dias (D. Bon hoeffer).

2.

  C O M O ORAR?

Os

  d isc ípu los ped i ram

  a

  Jes us :

 ensina-nos  a orar .  E através da  Bíblia

encontramos a

  respos ta

  de

  D e u s .

Devemos

 orar segundo

 a

 vontade

 de

 Deus

- Jo 15.14-15; com fé - Hb

 11.6;

 Tg 1.6-8;

com senso de insuficiência - Is 57.15;

diretamente

 a

 Deus

 ou a

 Jesus Cristo

 -

Mt

 4.10;

 Lc 23.42; com perdão aos outros

-

 Mt

 5.23-24;

 1 Pd

 3.7;

 em

 nome

 de

 Jesus

-Jo14.13;Ef2.18;noEspíriío-Jd20;Ef

6.18;

  com  perseverança- Lc

 18.1;

  1 Ts

5.17.

É na  oração dominical  que  temos  o

modelo su gerido pelo próprio Jesus:

  Pai

nosso, que estás nos céus, santificado

seja  o teu nome; venha o teu reino, faça-

se a tua vontade , assim na

 terra

  como no

céu;  o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;

e

  perdoa-nos

  as nossas dívidas, assim

como nós temos perdoado aos nossos

devedores; e não nos deixes ca ir em

tentação; mas livra-nos do mal. Pois, teu

é o

 reino,

 o poder e a glória para sempre.

/W?7émw(Mt6.9-13).

Através

 de cada petição, Jesus reve la

a

  posição

  que

  cada pessoa assume

 ao

orar:

 A

 oração

 é

 mais

  a

 condição

 em que

se

 coloca o pedinte, do que propriamente

o que ele

 diz

 na oração.

PETIÇÃO

Pai nosso, que estás no céus

Santificado seja o

 teu

 nome

Venha o teu reino

Faça-se

 a tua

 vontade , assim

  na

 terra com o

 no céu

O Pão nosso de cada dia dá-nos hoje

Perdoa-nos as nossas dívidas

E não nos deixes

  cair

  em tentação, mas livra-nos do

  mal

POSIÇÃO

Filhos

Adoradores

Súditos

Servos

Dependentes

Pecadores

Fracos

  espiritualmente

3.  POR QUE DEVEMOS  O R A R ?

S e  D e u s

  já

  c o n h e c e

  as minhas

necessidades,

  por que

 devo orar? Será

que devo

 incomodara

 Deus com detalhes

insignificantes  da minha vida particular, se

ex i s t em ques t ões

  de

  muito  ma io r

importância no mundo? A resposta que

encontramos

 é que Deus deseja dialogar

conosco. Ele tem interesse por nós. Da

LIÇÃO  13 •  OREM  UN S PELOS OUTROS

mesma forma qu e anelamos por nossos

f i l hos compar t i l ha rem conosco

  os

detalhes corriqueiros de seu dia na escola,

também Deus anela por ouvir de nós os

menores detalhes

 d e

 nossa vida,

Podemos enumerar ou tras razões: orar

é

  um

  mandamento

  divino  (Mt

 7.7,8);

 a

verdadeira oração exige mudança

 de

 vida

(Jo  9.31) ;  a  oração revela  e  p roduz

humildade

  (Dn

  9.17-19);

  a

  oração

  nos

47

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convence

 de que aquilo que recebem os

veio das mãos de D eus, gerando em nós

a gratidão 1 Cr

 29.14);

 através da oração

descansamos

  SI 37.1-7);

 descobrimos

 os

tesouros de Deus Cl

 2.1-3);

 a oração libera

as bênçãos

 de

 Deus

  Jo 15.7).

4.  POR

 QUE

  O R A R UNS  PELOS

OUTROS

A  oração  uns  pelos outros  é  muito

importante no ambiente da igreja. Quando

os  cristãos revelam,  uns aos outros, as

suas ne cessidades, para que os irmãos

orem  a seu favor,

 cria-se

 uma atmosfera

de

 amor

 e

 empatia.

Loweii  Bailey  faia  das  razões  ou

motivos para

 a

 oração mútua:

4.1. Tg 5.16 fala da oração diretamen-

te relacionada à mútua con fissão dos pe-

cados. Quando o irmão revela o seu pe-

cado, de vem os orar a fim de que ele se

restabeleça na saúde espiritual e na co-

munhão

 dos

 irmãos.

4.2.  Tg 5.16 também

 inclui

 que deve-

mos orar pela c ura física dos irmãos. As

palavras

  que

  aparecem antes

 e

  depois

desse mandamento, dentro do  mesmo

versículo,

 justificam

  plenamente tal afir-

mação. Mesmo

 que a

  enfermidade

  não

tenha sido causada especificamente pelo

pecado,

 Deus quer

 que

 orem os pelo

 bem

estar geral uns dos outros.

CONCLUSÃO

A

  lição de hoje en cerra o curso sobre

os  mandamentos

  recíprocos. Encerrar

com oração é uma prática salutar.

Orar

  pelas nossas necessidades

  é

muito fácil.

 Orar pelas

 necessidades

 dos

outros

 é uma

 prática

 a ser aprendida, de

forma prática. Devem os orar pelos outros

com o mesmo fervor com que oramos por

nós

  mesmos; pois

  somos mem ros

  uns

dos

 outros

  Rm

 12.5).

A oração recíproca

 é

 fundamental

  ao

bem-estar

 da

 igreja. Orar pelos irmãos

 é

um ato de

 obediência

 à

 ordem bíblica

  Tg

5.16).

PONTOS PARA DISCUTIR

1.

  Qual

 o conce ito

 bíblico

  de

 oração?

2.  Como devemos

 orar?

3. Por que  devemos orar  uns  pelos

outros?

  BUSO RELIGIOSO

-

  Damy

  Perreít-a

 e

 Mariano Leonel deSouza

O abuso

 religioso assume

 várias

 características

ao

 longo

 da história e em

 cada contexto

 cultural,

Anal isando  fatos

 que são

 conhecidos,

 os

 autores

abordam

  os

  a b u s o s

  religiosos  de

  n o s s o s

  dias,

estabelecendo

 uma

 plataforma

 de

 suporte

 para os

temas  discutidos

  com

 fundamentação  bíblica,

teológica e jurídica.

Tam.

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48

LIÇÃO

  13 •  OREM UNS

 PELOS OUTROS

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 t

*

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Comunhão

Lições

Estudos

Bíb l icos

s o b r e  a

ve rdade i r a

comunhão

cr is tã

01 A

 Comunhão

 e a

 Mutualidade

 Cristã

02  Amai-vos Uns Aos Outros

03

  Acolhei-vos

 e

 Saudai-vos

  Uns Aos

 Outros

 

04

  Cuidai-vos,

 Sujeitai-vos e Suportai-vos

Uns

 Aos Outros

05  Não Invejeis, Não Julgueis e Não Vos Queixeis

Uns

 dos Outros

06 Não

 Falem

 Mal, Não

 Mordam

 e

Não Provoquem Uns Aos Outros

07

  Não Mintam, Confessem os Seus Pecados

e Perdoem Uns Aos Outros

08  Edifiquem-se

 e

 Ensinem

 Uns aos

 Outros

09  Encorajem-se e Aconselhem Uns Aos Outros

10  Sirvam Uns Aos Outros

  Levem os Fardos Pesados Uns dos Outros

12

  Sejam Mutuamente Hospitaleiros

 e

  Bondosos

13 Orem Uns Pelos Outros

Classe:

Professor:

Aluno:

  _

I I0051 0714 N

USO

  INTERNO SOCEP