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Semiótica e comunicação III UNIDADE I A TEORIA DO CÓDIGO

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Semiótica e comunicação IIIUNIDADE I

A TEORIA DO CÓDIGO

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–Disciplina que estuda os fenômenos da significação e representação;

–Base para o entendimento dos fenômenos da cognição e comunicação;

Semiótica

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Semiótica

Trata-se de estabelecer as relações entre signo, significado e o fato específico

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Semiótica – Ciência preocupada com os fenômenos

mentais:– (leis + manifestações + produtos da mente)

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Noção de código a partir do pensamento de Umberto Eco

• Teoria do código

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Umberto Eco• (Alexandria, Itália, 5 de janeiro de 1932) é um escritor

mundialmente reputado de diversos ensaios universitários sobre a semiótica, a estética medieval, a comunicação de massa, a lingüística e a filosofia.

• É, também, titular da cadeira de Semiótica e diretor da Escola Superior de Ciências Humanas na Universidade de Bolonha, além de colaborador em diversos periódicos acadêmicos, colunista da revista semanal italiana L'Espresso e professor honoris causa em diversas universidades ao redor do mundo.

• Eco é, ainda, notório escritor de romances, entre os quais O nome da rosa e O pêndulo de Foucault.

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Umberto Eco (1932)

• Além de ser um dos que tentou resumir de forma mais coerente todo o conhecimento anterior, tentando dissipar dúvidas e unir ideias semelhantes expostas de formas diferentes, introduz novos relativamente aos tipos de signos que considera existir.

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Umberto Eco

• Teoria global de todos os sistemas de significação e processos de comunicação.

• Problemas tradicionais de lingüística, de lógica, das linguagens naturais, da retórica, da estética, da filosofia da linguagem e da teoria da percepção.

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Semiótica e Desenho• O desenho relaciona-se constantemente com signos

representativos, no entanto freqüentemente diferenciam-se os signos diretos e os indiretos:as funções indicativas remetem de forma direta às funções práticas e as funções simbólicas de forma direta às referências sócio-culturais.

• Signo direto Signo indireto

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• É importante, portanto, para o processo de projeto, que o designer não se limite unicamente ao uso de signos individuais.

• Os signos que ele utiliza devem ser compreendidos deforma correta pelo intérprete.

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Mas o que é a mente?– É o processo de formação de

significações – também chamado de semiose ou processo sígnico: processo pelo qual alguma coisa (signo) representa outra (objeto), sob algum aspecto ou modo (interpretante), para um sujeito (intérprete).

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Umberto Eco• São os «diagramas», signos que representam

relações abstractas, tais como fórmulas lógicas, quimicas e algébricas; os emblemas, figuras a que associamos conceitos (ex: cruz -» cristianismo); os desenhos, correspondentes aos ícones e as inferências naturais, os índices ou indícios de Peirce, as equivalências arbitrárias, simbolos em Pierce e, por fim, os sinais, como por exemplo o código da estrada, que sendo indícios, se baseiam num código ao qual estão associados um conjunto de conceitos.

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Semiótica:Umberto Eco(1932 ...)

• Este italiano utiliza o conceito de “campo semiótico”, i. é, o local onde se realizam os diversos planejamentos semióticos. Segundo ele, uma análise semiótica têm lugar quando se supõe que a comunicação funciona como envio de mensagens com base em um código

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Umberto Eco• Eco relaciona as colocações de Peirce e

investiga os processos de comunicação

• Através da semiótica podem ser analisados todos os fenômenos culturais

• Os códigos são regras de transformação mediante as quais podem ser decifrados certos signos, ou seja, pode-se chegar ao conhecimento de seu significado através da decodificação.

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Além da primeira observação

• Uma negociação bem sucedida é, na maioria das vezes, bem realizada quando oferece algo a mais do que o que mostra a primeira vista.

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Nem tudo é o que parece

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Nem tudo é o que parece

• “O visível é apenas uma pequena parte do amplo rastro invisível que tudo contém, saber enxergar é ver o mundo com mais espaços, cores e formas”.

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O que é uma cadeira?• Um objeto que serve para sentar, ou melhor, que foi

feito para sentar. Uma cadeira também serve para ficar em pé e alcançar coisas no alto do armário, apoiar temporariamente mochilas e bolsas ou brincar de nave espacial, mas certamente ela não é tão adequada para estes usos desviados. O design dita como as coisas devem ser usadas e, se nós precisamos das coisas para agir, ele também dita nossas próprias ações, indiretamente.

• Locomoção: carro; • Pão torrado: torradeira• Roupa lavada: máquina de lavar roupas

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Referência bibliográfica

• ECO, Umberto. Tratado geral da semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1997.

• O Limiar Semiótico de Umberto EcoWinfried Nöth. Disponível em: http://www.pucsp.br/pos/cos/face/eco.htm. Acesso em 25 de jan.2010.