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TEORIA E PRÁTICA CAMBIAL. Prof. Marcelo. PLANO DE ENSINO. Mercado de Câmbio brasileiro Política Cambial do Banco Central Brasileiro Mercado Interbancário de Moedas Estrangeiras Taxa Cambial – Conceitos Conversibilidades de Moedas Arbitragem de Moedas Espécies de Câmbio - PowerPoint PPT Presentation
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TEORIA E PRÁTICA CAMBIAL
Prof. Marcelo
PLANO DE ENSINO• Mercado de Câmbio brasileiro• Política Cambial do Banco Central Brasileiro• Mercado Interbancário de Moedas Estrangeiras• Taxa Cambial – Conceitos• Conversibilidades de Moedas• Arbitragem de Moedas• Espécies de Câmbio• Pagamentos Internacionais• Adiantamento de Contrato de Crédito (ACC) / Adiantamento
Contrato Entregues (ACE)• Contratos de Câmbio• CNC – RMCCI (Regulamento de Mercado de Câmbio e Contratos
Internacionais)• Sistema Monetário Internacional• BP• Títulos de Crédito Internacionais
FONTES
Bibliografias: Mercado de Câmbio Brasileiro e Câmbio de
Exportação – Carvalho/Assis/Joaquim – Aduaneiras 2007.
Teoria e Prática Cambial – Vieira, Aquiles – Aduaneiras 2005.
Comércio Internacional e Câmbio – Ratti, Bruno – Aduaneiras 2006.
Sites:www.aduaneiras.com.brwww.bcb.gov.brwww.infomoney.com.br
MOEDA
Histórico – no passado Vivia-se: - Capacidade / Necessidade
- Sem ganância Luta-se pela sobrevivência / Não Luxo/ Não Lucro Necessidade de Produto / Mercadoria Comum Diante da Evolução / Crescimento Surge – Moeda: - África (pedra) - China (bambu) - Romanos (gado / sal) - Índios (cacau / sementes)
MOEDA
Metais – melhor / transporte
- Marcas
- Grande utilidade –ouro/prata/bronze/cobre
Depósito em ourives – banco Pagava-se com recibos – 1ª notas Libra até 2ª Guerra – 1ª moeda
- Após 2ª Guerra – U$
CURSO FORÇADO DAS MOEDAS
Características das moedas Obrigatoriedade de sua utilização
exclusiva no território Lei 9.069/95 – Lei do Plano Real (Moeda
de curso forçado) No COMEX não vigora curso forçado
(acordam à moeda de pagamentos)
CONVERSIBILIDADE DE MOEDAS
Moedas se dividem em:
• Conversíveis – Livre aceitação – Ligado: - confiança
- credibilidade
- reserva
• Não Conversíveis – não são livremente aceitas além de suas fronteiras. (ex: Real / Peso Argentino / Peso Mexicano)
Principais Conversíveis Atualmente:
Coroa Dinamarquesa ..... 1 / 0,344 Real Coroa Norueguesa ......... 1 / 0,323 Real Coroa Sueca ................... 1 / 0,278 Real Dólar Austr. ..................... 1 / 1,632 Real Dólar Canadense............. 1 / 1,776 Real Dólar Americano ............. 1 / 1,855 Real Franco Suíço ................... 1 / 1,540 Real Iene ...................................1 / 0,015 Real Libra ................................. 1 / 3,799 Real Euro.................................. 1 / 2,561 Real
CÂMBIO• Operação em que há troca (compra e venda)
da moeda de um país, pela moeda de outro país !!!
Ex: Turista brasileiro – viagem
Agente Autorizado pelo BC – compra U$
• Entrega R$ - conforme Taxa pactuada
Ex: Empresa brasileira exportação – vende U$ do importador – Banco Autorizado – Recebe R$
MERCADO DE CÂMBIO
• Ambiente abstrato – negociação de Compra e Venda de moedas estrangeiras entre agentes autorizados, e entre estes e clientes.
• Necessidade de se vender e comprar moedas estrangeiras???
- Diferentes moedas – países- Não conversibilidade- Internacionalidade de comércio /
movimentação de capitais
MERCADO DE CÂMBIO
• Ex: Exportação Brasil – Importação USA - U$ ↓ ↓ Precisa Não precisa
• Ex: Exportação Brasil – Importação China - Reais / Iuan ↓ ↓ Precisa Precisa
Além de operações comerciais - Também transações financeirasEx: - Aporte de capital (matriz → filial) - Empréstimos
MODALIDADES DE CÂMBIO
• Câmbio Manual
- Compra / Venda de moeda estrangeira “em espécie” / Travellers cheques
- Por instituição financeira credenciada
Taxas→ Referência→ Bancos→Taxa de câmbio→Livre negociação
↓ (flutuante)
(Autorizados pelo BACEN)
MODALIDADES DE CÂMBIO
• Câmbio Sacado- Através dos “Saques” → Cambiais / Títulos que substituem a
moeda em espécie (papel)- Cartas de Crédito → O.P.’S- Operações Financeiras:
→ Desvinculadas do COMEX→ Imp. / Exp.→ Remessas→ Manutenção: → juros
→ amortização → royalties (uso de patentes /
concessões / franquia)
Operações Comerciais
→ COMEX
→ Moedas diferentes
→ Para Pagamentos / Recebimentos
→ Bancos mantém correspondentes no Exterior com C/C em moedas estrangeiras
→ Linhas de Créditos / Limites Operacionais!!!
PRINCIPAIS FUNÇÕES DO MERCADO DE CÂMBIO1. Viabilizar transferência de recursos entre agentes econômicos /
financeiros;Residentes em países distintos;Liquidação de negócios (comerciais / financeiros);
2. Créditos para operação de COMEXBrasil → especializado;CC / ACE / PROEXFINIMP (Financiamento de Importação)
3. Minimizar exposição aos riscos de flutuação das taxas de câmbio (HEDGE);→ Operação cambial / empréstimos;→ Moeda estrangeira contra risco cambial;→ BM & F (Bolsa Mercantil e futuro) – Proteção;→ Desconhecimento das Empresas – procuram Bancos para proteção contra subida / descida;→ Contra Subida → Câmbio Futuro de Importação→ Contra Descida → Câmbio Travado de Exportação
OS INTERVENIENTES NO MERCADO DE CÂMBIO
• Empresas Não Financeiras
• Bancos
OS INTERVENIENTES NO MERCADO DE CÂMBIO
• Empresas Não Financeiras → são as principais clientes no mercado de câmbio
→ Exportadoras / Importadoras;
→ Prestadoras de Serviços;
→ Tomadoras de Empréstimos;
→ Necessidades de conhecer o Mercado, Regimes Alfandegários, Taxas cambiais do país em questão.
OS INTERVENIENTES NO MERCADO DE CÂMBIO
• Bancos Intermediários entre Pagamentos / Recebimentos de
moedas estrangeiras;
Necessário autorizarem / Serem autorizados pelo BACEN para operar;
Mantém C/C para cada moeda estrangeira ou C/C → Multi Corrency Account (para movimentar várias moedas estrangeiras);
Principal Atribuição – Possibilitar Conversão de Moedas.
BANCO CENTRAL
Regulador – legislação específica expedida pelo Conselho Monetário Nacional (RMCCI);
Controla Câmbio das Operações de COMEX / Registra Investimento Capital Estrangeiro;
Precisa de Autorização do BACEN → Financiamento em moeda estrangeiras para pagamento em prazo superior a 360 dias → verificam-se condições e interesse para economia do Brasil;
BANCO CENTRAL
Principais atribuições: Emitir: papel moeda / moeda metálica; Controlar créditos / Capitais Estrangeiros
(Estatisticamente); Depositário de Ouro / Moedas estrangeiras; Fiscalizar Instituições Financeiras; Autorizar funcionamentos; Regular Taxas, Capitais.
CORRETORAS DE CÂMBIO
Não é obrigatória a interveniência de corretor nas operações de câmbio pela lei;
Empresas preferem: qualidade / agilidade; Intermediários entre Bancos e Empresas;
Objetivos:- Procurar melhores taxas e condições;- Aproximar as partes;- Exp. / Imp. / Remessa
Quando Presente – deve assinar contrato de câmbio
Assume responsabilidade no negócio Valor da corretagem – Acordo!!!
AGÊNCIAS DE TURISMOS
Para dar liquidez a turistas brasileiros / estrangeiros;
Vedem / Compram em Espécie - Travellers
↓
(Realizam Câmbio Manual)
Histórico do Mercado de Câmbio Brasileiro
Até 1988 – único mercado de câmbio (mercado de câmbio e taxas administrativas)
→ Taxas diariamente fixadas pelo BACEN Após 1988 – Janeiro/1989 – mercado de câmbio de taxas
flutuantes→ Definidas pelos agentes de mercado –
sem interferência do BACEN;→ Indevidamente chamado de dólar turismo
– abrangia somente operações de turismo;→ Março/1990 – administradas, passa a se
chamar mercado de câmbio de taxas livres – taxas definidas pelo mercado de acordo com a oferta e procura;
→ Década de 90 – câmbio → Âncora cambial
Histórico do Mercado de Câmbio Brasileiro
• Janeiro/1999 – câmbio flutuante• 2005 – unificou – “Mercado de Câmbio”• Novo mercado objetiva – simplificar operações
→ surge SISBACEN• Maior Transparência - → Menor Burocracia
→ Menos Lavagem
Histórico do Mercado de Câmbio Brasileiro
Agosto/2006 – alterações normativas no RMCCI* 30% valor das exportações – podem ser mantidas em C/C no exterior;* Receita Federal – controla câmbio de exportação (ingresso de moeda estrangeira);* Pessoa Física/Pessoa Jurídica – declarar utilização dos recursos no exterior – escrituração contábil.* Multas:
→ 10% recurso mantido;→ 0,5% a.m;→ 15% não informados;→ 100% das exportações (sonegação de cobertura
cambial);→ Até U$ 3,000.00 – não precisa de contrato de
câmbio.
Histórico do Mercado de Câmbio Brasileiro
• 26/10/2006 – I.N.SRF
→ Apresentar declaração anual com informações sobre utilização;
→ Portaria SRF – acesso a dados quando da liquidação dos contratos de câmbio.
Característica – Mercado de Câmbio Brasileiro
• Regime atual – câmbio flutuante (flutuação suja)→ Taxas livremente pactuadas entre comprador/vendedor→ Penalidades → Taxas muito fora:
* Evasão de divisa * Manipulação de
preços• No Brasil – operações de câmbio
→ Não são livres entre pessoas e empresas – somente pelos autorizados.
• Operações sem Agente autorizado – câmbio ilegal – Paralelo – Black.
Responsabilidades dos Agentes Autorizados:
• Qualificação dos clientes;
• Legalidade da Transação;
→ Inclusive Tributária.
• Desenvolver Mecanismos para evitar fraudes;
• Evitar reutilização de DOC’s e Duplicidade de efeitos.
Operações Realizadas no Mercado de Câmbio Brasileiro:
1. Dividi-se em: (pela visão dos Agentes)– Operações de Compra – recebe moeda
estrangeira contra entrega de moeda nacional (exportação);
– Operações de venda – entrega de moeda estrangeira contra recebimento de moeda nacional (importação).
Operações Realizadas no Mercado de Câmbio Brasileiro:
2. De acordo com a finalidade e natureza:a) Operações comerciais – Exp/Imp de bens /
serviços;b) Operações financeiras – transferência para e
do exterior – turismo e empréstimo;c) Operações interbancária – para ajuste do
câmbio – giro financeiro;d) Operações de arbitragem
→ Operações entre bancos;→ com troca de moedas estrangeiras por
outra moeda estrangeira.
Taxas de Câmbio
• Conceito: Preço de uma moeda estrangeira medida em unidade ou frações (centavos) da moeda nacional.
• Moeda estrangeira mais negociada:
U$ → taxa de câmbio brasileira = R$ 1,68 (cotação em 07/03/08)
Taxas de Câmbio
Dividi-se: (pela visão dos agentes)
• Taxa de Venda – preço que o banco cobra para vender a moeda estrangeira a um importador;
• Taxa de Compra – preço que o banco aceita pagar pela moeda estrangeira, que lhe é ofertada por um exportador.
Flutuação
• Taxa de câmbio livremente pactuada entre as partes contratantes de operações de câmbio.
• Taxas negociadas em números destoantes.
→ Configuram: * Evasão cambial
* Manipulação de preços
Taxa Pronta / Taxa Futura
• Pronta (spot) – preço para liquidar uma moeda estrangeira em até 2 dias úteis da data da contratação.
• Mercado à vista.D + 0D + 1D + 2 (melhor opção para o importador /
exportador);
• Futura (foward) – para liquidação em prazo superior a 2 dias úteis.
Taxa PTAX
• Divulgada pelo BACEN – 17:30hrs.
→ Reflete a média da taxa de câmbio negociada durante o dia!!!
→ SISBACEN – registra todas as operações
→ Média de Taxa Pronta
→ Deduz-se até 5% do volume negociado para separar operações: - Fechadas - Discrepantes
Comportamento da taxa de Câmbio
• Moeda estrangeira no mercado = mercadoria• sujeito à lei da Oferta / Procura
– Oferta superior à demanda =→ Queda na taxa de câmbio ↓→ BACEN efetiva leilões para tirar
excessos– Demanda superior à oferta =
→ Elevação na taxa de câmbio ↑→ BACEN efetiva leilões de venda→ Utiliza suas Reservas
Comportamento da taxa de Câmbio
Oferta / Procura
Proporcionadas por:
• Movimento de transações comerciais / financeiras;
• Manobras especulativas para ganhar lucro.
Paridade entre moedas
• Valores apresentados da moeda estrangeira (unidades / frações) de outra moeda estrangeira;
• Divisões em moedas: Tipo A / Tipo B• Tipo A - quantos $ são necessários para adquirir U$
1,00 → U$ X paridade = x$• Tipo B - quantos U$ são necessários para adquirir $ →
U$ : paridade = x $• Grande maioria Tipo “A”• Tipo “B”: Euro, Dólar Australiano, Libra.• PTAX 800 - SISBACEN – fornece as taxas de
paridades.
Posição de Câmbio
Conceitos:• Representa resultados entre operações de
compra e venda da moeda estrangeira, somando ou subtraindo posição do dia anterior;
• Valor obtido pela diferença de compras/vendas do dia, acrescida ou diminuída da posição de fechamento do dia anterior;
• Saldo em moeda estrangeira que o banco tem em caixa no final do dia.
Posição de Câmbio
• Realizadas pelos agentes autorizados a operar câmbio.
• Posições de câmbio existentes que os agentes podem assumir:– Nivelada = Total de Compras = Total de Vendas;– Comprada = Total de Compras › Total de Vendas;
Obs.: Operação Travada.– Vendida = Total de Compras ‹ Total de Vendas;
Obs.: Operação de Câmbio de Liquidação Futura.– Posição por Moeda = Manutenção de posição comprada ou
vendida em moeda estrangeira conversível (ex. Euro, Libra, Dólar Austr.) diferente do U$.
Posição de Câmbio
• BACEN – controla as exposições de posições.
• Casos de Especulações!!!
Limites de Posição
• Instituições Financeiras – sem limites.* Posição Comprada excedente U$ 6 milhões – Depósito no BACEN;
• Demais Integrantes:* Posição Comprada – U$ 0,5 milhão.* Posição Vendida – 0
• Agência de Turismo – limite operacional* Diário – U$ 0,2 milhão.
• Meios de Hospedagem – em caixa* Possível U$ 0,1 milhão.
Contrato de Câmbio e Formação de Taxas de Câmbio
Operação de Câmbio– Elaboradas através de contratos de câmbio– Lei 4.131/62– Exceções – valores iguais e ou inferiores =
U$ 3.000,00 – É dispensado!!!
Requisitos do contrato de câmbio:
• Nome do banco autorizado;• Valor da operação;• Prazo;• Razão social – CNPJ – CPF – Endereço;• Moeda estrangeira;• Taxa pactuada;• Valores moeda nacional / estrangeira;• Data de entrega de documentação;• Data de liquidação;• Forma de entrega da moeda;• Código de operação;• Dados do corretor (se houver!!!).
Requisitos do contrato de câmbio:
• Conforme Legislação- Declaração e enquadramentos incorretos – penalidades!!!- Multas de 5% a 300% do valor
da operação.• Assinado por ambas as partes• Mantido em arquivo pelo agente por 5
anos de contratação!!!• Assinatura Digital – permitidas!!!
Tipos de contrato de câmbio
• Padronizados pelo BACEN
• Conforme RMCCI
Modalidades:• Tipo 1 – Exportação mercadoria / serviços;• Tipo 2 – Importação mercadoria / serviços;• Tipo 3 – Transferência financeira do exterior para o país;• Tipo 4 – Transferência financeira para o exterior;• Tipo 5 – Operações de câmbio de compra;• (entre agentes – interbancários)• Tipo 6 – Operação de câmbio de venda;• Tipo 7 – Alteração de contrato de câmbio de compra
(tipos: 1, 3, 5);• Tipo 8 – Alteração de contrato de câmbio de venda (tipos:
2, 4, 6);• Tipo 9 – Cancelamento do contrato de câmbio compra;• Tipo 10 – Cancelamento do contrato de câmbio venda.
Contrato de Câmbio Simplificado
• Situações:– Operações de exportação quando realizadas
pelos bancos;– Operações de importação quando realizadas
pelos bancos;– Operações de exportação/importação até U$
20 mil pelas corretoras;– Serviços governamentais;– Turismo.
Contrato de Câmbio Simplificado Simultâneo
• Casos de exportadores que realiza dois contratos:
* Contrato de Câmbio Simplificado de Exportação;
* Contrato de Câmbio Simplificado de Transferência (disponibilidade no exterior);
• Somente com Bancos.
Alteração nos Contratos de Câmbio
• Não podem ser alterados:* Nome / Razão Social / CPF / CNPJ* Valor e Código da moeda
estrangeira* Valor em moeda nacional* Taxa pactuada
• Outras → com consenso da outra parte podem ser alterados
• Os simplificados não podem alterados
Prazos para Liquidação das Operações de Câmbio
• Liquidação = Momento em que as partes cumprem o pactuado no contrato;
= Entrega das moedas com acerto de juros, prêmios, despesas.
• No Brasil: a) Pronta
b) Futura
c) A Termo
Pronta
• Pronta → até 2 dias úteis.
→ Obrigatório para: * Câmbio Simplificado
* Cash – Travellers
* Ouro
Futura
• Futura → Prazo superior a 2 dias úteis.
→ Existem prazos máximos pela lei;
→ 750 / 710 / 360 dias;
→ Hedge!!! (proteção).
A Termo
• A Termo → somente em operação interbancárias;
→ Prazo máximo 720.
Cancelamento do Contrato de Câmbio
• Ambas as partes, com consenso desfazem da negociação, antes da Liquidação;
• Utilizam-se contratos Tipos 9 / 10.
Baixa do Contrato de Câmbio
• Operação contábil bancária, onde o banco retira da sua posição de câmbio;
• Operação não Liquidada.
Pagamentos Internacionais
• Verificados nos contratos de compra e venda (Estipular – Qual? – modalidade de pagamento);
• Objetivam demonstrar: forma de Recebimento / Pagamento por venda / compras e riscos!!!
Modalidades principais:
• Recebimento / Pagamento antecipado;
• Remessa sem Saque;
• Cobrança Documentária;
• Carta de Crédito.
a) Recebimento / Pagamento antecipado
• Importador primeiro paga – depois recebe a mercadoria;
• Ou seja, o Exportador recebe para providenciar embarque da mercadoria com a documentação;
• Alto risco para o Importador!!!• Utilizados por empresas do mesmo grupo;• Quando o Exportador precisa de recursos para
atender ao pedido;• Pagamentos antecipados parciais!!!• Casos de máquinas / equipamentos; Ex: Ford Europa / Ford Americana → Peças!!!
Fluxograma:
Banco no Exterior Banco no Brasil
Importador Exportador
Alfândega do País
do ImportadorExterior Brasil
1
2
3
5
67
1. Contrato de compra e venda;2. Importador paga o Banco no
Exterior;3. Remessa Interbancária da
ordem de pagamento;
4. Realiza contrato de câmbio;
5. Remessa da mercadoria;6. Remessa da
documentação;7. Desembaraço.
b) Remessa sem Saque
• Transação de alto risco para o Exportador e nula para o Importador;
• Confiança no país e no importador;• Documentos do Comex vão direto ao importador
para desembaraço;• Posteriormente faz a remessa dos valores pelo
seu Banco no prazo pactuado;• Mais comum entre matriz e filial;• Maior vantagem = agilidade → caso de
mercadorias perecíveis;• Despesas bancárias → menores!!!
Fluxograma:
Banco no Exterior Banco no Brasil
Importador Exportador
Alfândega do País
do ImportadorExterior Brasil
1
5
6
2
34
1) Compra e venda;2) Manda a mercadoria;3) Manda a documentação;
4) Recebe a mercadoria para desembaraço;5) Ordem de pagamento;6) 7) Contrato de Câmbio.
c) Cobrança Documentária
• Exportador embarca a mercadoria e emite um saque / cambial;
• Este “saque” é entregue ao banco do Exportador (remetente), junto com outros documentos que são remetidos ao banco do Importador;
• Pagamento será à vista / à prazo (com aceite do “saque”);
• Importador retira documentos para desembaraço;Obs.: → à vista – não paga – procura outro importador.
→ à prazo – não aceita – protesto / ação. Trazer de volta
• Bancos não assumem responsabilidades!!!
Fluxograma:Banco cobrador
ExteriorBanco cobrador
no Brasil
Importador Exportador
Alfândega do País
do ImportadorExterior Brasil
1
5
4
27
1) Compra / Venda;2) Envio da mercadoria;3) Envia os documentos do Comex + a
Cambial;4) Banco do Exportador passa os
documentos para o banco do importador;
5) Banco avisa ao Importador sobre os documentos do Comex e a Cambial;
6) O Importador aceita o saque da cambial;7) Desembaraço da mercadoria;8) Banco do Importador faz o pagamento ao
Banco do Exportador;9) Contrato de câmbio;10) Opção da operação à prazo.
8
6 10 3 9
Carta de Crédito (Letter of Credit)
• Também conhecida como crédito documentário• Ordem de pagamento condicional• Emitida por um Banco a pedido do Importador a favor do
Exportador• Exportador só recebe se cumprir o estipulado• Garantia para o exportador – dois ou mais bancos
(garantia de recebimento, ao contrário de remessa sem saque e pagamento antecipado)
• Para o Importador – também garantia, pois todas as condições devem ser cumpridas pelo Exportador. – não assume risco comercial e político (suspensão de pagamentos)
Carta de Crédito (Letter of Credit)
• Carta de crédito confirmada• Banco fora do país do importador• Se 1ª linha• Confirma o pagamento• Onera a operação (ter um 3º Banco
garantindo a operação)
• Carta de crédito pode ser para pagamento à vista (tudo OK, paga) ou a prazo (tudo OK, assina um título)
Carta de Crédito (Letter of Credit)
• Pode sofrer alterações (emendas)• Necessária a concordância de todas partes
• Legislação (específica) – CCI – publicação nº 500
• Doc’s devem ser apresentados pelo Exportador conforme Carta de crédito (podem existir condições diferenciadas: país / vendedor)
• Exportador deve conferir Pró-forma (início de tudo) com a Carta de Crédito (havendo divergência, há necessidade da emenda para corrigir)
Partes da Carta de Crédito
Direitos e Obrigações
1. Tomador (Applicant) Importador
-Quem solicita a emissão da Carta de Crédito
-Importador – junto ao banco emissor (banco dele).
-Com contrato (com o banco) de abertura de crédito documentário (padrão do banco).
-Negocia as condições – assume o reembolso no vencimento + despesas da operação.
Partes da Carta de Crédito
2. Beneficiário (Beneficiary) Exportador- Recebe do banco avisador (banco do emissor) a carta (para cumprir o conteúdo documental)- Confere com a Pró-forma- Obriga-se a cumprir os termos- Embarcando a mercadoria, deve comprovar os doc’s para o banco negociador- Doc’s devem estar perfeitos (para que o banco aceite e pague)- Sucesso / liquidez depende do Exportador (responsável pela eficácia da operação) – o importador aguarda que tudo se concretize para efetuar o pagamento.
Partes da Carta de Crédito
• Carta de Crédito = garantia total; toda operação é acompanhada por bancos.
• Crédito Documentário – envolvimento de bancos.
• Importador e exportador – no início da negociação decidem como pagar /receber (grande parte prefere a carta de crédito).
Partes da Carta de Crédito
• A Carta Crédito é como se fosse um contrato!
• O Importador só paga se estiver tudo OK, e conseqüentemente o Exportador recebe.
• Risco comercial - o Importador não sofre conseqüências por não cumprimento do Exportador.
• CCI (ICC) – Câmara de Comércio Internacional – Legislação específica para utilização de Carta de Crédito no mundo.
Partes da Carta de Crédito3. Banco Emissor (Issue Bank) – Importador- Responsabilidade:
1. Emitir a CC de acordo com Instituições do Importador2. Prometer ao banco avisador (país do exportador)3. Pagar o valor estipulado, desde que cumpridas
exigências
- Deve haver segurança (para emitir a CC) junto ao Importador para garantir seu recebimento no prazo pactuado.
- Avisador / negociador – assume compromisso com o exportador de pagar moeda estrangeira.
Partes da Carta de Crédito
4. Banco Avisador (Notifying Bank)
- Incumbência de conferir autenticidade da Carta de Crédito
- Entrega ao Exportador sem responsabilidade quanto ao conteúdo
- Dados não conferem – deve avisar o emissor (banco)
Partes da Carta de Crédito
5. Banco Negociador (Negociating Bank)- Recebe doc’s do Exportador para exame- Se sem pendências:
- paga o Exportador - remete doc’s ao banco emissor solicitando pagamento à vista ou à prazo.
- Se com discrepância:- comunica banco emissor- por carta remessa ou swift- em até 7 dias úteis
Partes da Carta de Crédito
6. Banco Confirmador (Confirming Bank)- Indicado pelo banco emitente avalista da operação- Co-responsabilidade pelo pagamento- Carta de Crédito confirmada- Custos para Importador! (vai elevar o custo da operação)- Confirmação silenciosa “Silent Confirmation” (o banco emissor
não fica sabendo – pode ser solicitada por uma das partes)- Empresas que exigem! (o banco confirma)- Bancos Top que não permitem (se o banco emissor for Top? -
suja a imagem)- 3º banco confirma crédito sem autorização / solicitação do
banco emissor- Sem vínculo entre emissor e confirmador- Alto risco para o confirmador
Partes da Carta de Crédito
7. Banco Reembolsador (Reimbursing Bank)- Banco emissor dá autorização para um banco reembolsar o banco negociador (banco parceiro)* Intermediário (paga em nome do emissor).- Assume a obrigação (termo de compromisso – com o emissor).- Reembolso não confirma crédito- Age em nome do emissor- depende autorização de débito.
CARTA DE CRÉDITO
→ Tipos / características
→ De acordo com o compromisso Imp / Exp /
Bancos
CARTA DE CRÉDITO
1- REVOGÁVEL• Pode ser emendada ou cancelada pelo
emissor a qualquer tempo, sem aviso ao exportador;
• Mas → se mercadoria embarcada → e negociada com banco negociador transforma-se em irrevogável;
• Só cancela com a concordância de todos. Imp / Exp /
Bancos
CARTA DE CRÉDITO
2- IRREVOGÁVEL
- Não se altera ou cancela pelo importador (expressa em cláusula);
- Somente com autorização expressa do exportador.
CARTA DE CRÉDITO
3- RESTRITA (trava negociação de quem vai pagar lá fora).
- Expresso pelo emissor / importador → qual banco deverá ser o negociador;- Se o exportador não quiser, e preferir seu banco, deve solicitar a “Liberação da Restrição” junto ao emissor;- Deve o exportador solicitar a emenda logo no recebimento para alterar para “Any Bank”.
CARTA DE CRÉDITO
4- TRANSFERÍVEL
- Prevê a possibilidade do exportador solicitar ao banco, a transferência de crédito total ou parcial para um ou mais beneficiários;
- Deve estar expresso;
- Possível uma única vez;
- Não é endosso (não pode ser transferido para terceiros);
- Para Tradines e empresas do mesmo grupo.
CARTA DE CRÉDITO
5- ROTATIVA
- Se renova automaticamente após o vencimento
– CUMULATIVA – cumula valores para próximos períodos;
– NÃO CUMULATIVA – regra – cancela-se naquele período.
Renova-se se cumular valores.
CARTA DE CRÉDITO
6- RED CLAUSE – Cláusula Vermelha
- Permite ao banco negociador efetuar pagamento total ou parcial ao exportador antes do embarque da mercadoria, portanto, sem doc’s;
- Como se fosse pagamento antecipado com carta de crédito
(Garantia)
- Para suporte financeiro / industrial para o exportador.
FORMAS DE SE UTILIZAR O CRÉDITO(Receber)
• À Vista – Doc’s OK → crédito para o exportador;
• À Prazo – sem saque → pagamento estabelecido a contar do embarque da mercadoria;
• Aceite no saque → emitido pelo exportador – expresso na Carta de Crédito;
• Negociação → Banco negociador paga o emp. após análise dos doc’s.
STANDBY LETTER OF CREDIT
• Publicação 590 – normas da standby→ ISP 98 (International Standby Pacties)
• Origem nos EUA –• Diferença para Cartas de Crédito
→ Carta de Crédito – comerciais;→ Standby – garantias específicas.
Modalidades:– Performance Standby;– Bid Bond Standby;– Advance Payment Standby– Commercial Standby
Garantia
STANDBY LETTER OF CREDIT
a) PERFORMANCE STANDBY
- Objetiva garantir boa execução da obrigação;
- Através de garantia de um percentual do valor contratado emitido a favor do importador!!! (cláusula a mais no contrato)
STANDBY LETTER OF CREDIT
b) BID BOND STANDBY (↑ vantagem para o importador / comprador)
- Objetiva garantia de manutenção de oferta em licitação internacional (exigida do fornecedor);- Para prestadores de serviços no exterior;- Para exportadores de mercadorias;- Banco emissor assegura pagamento de multa, arbitrada sobre o valor da operação;- Deve haver:
→Vitória da empresa;→Recusa da assinatura do contrato.
STANDBY LETTER OF CREDIT
c) ADVANCE PAYMENT STANDBY- Objetiva garantir ao importador a devolução do pagamento antecipado previsto na negociação, no caso de descumprimento;- Pode incluir juros e encargos (negociado entre as partes “Imp/Exp” – não Bancos);- No caso de exportadores que exigem pagamento antecipado.
STANDBY LETTER OF CREDIT
d) COMMERCIAL STANDBY
- Para exportadores que não querem assumir o risco comercial do importador (e do país dele);
- Tem assegurado o pagamento, nos prazos e condições pelo importador.
ACC – Adiantamento sobre Contrato de Câmbio
• Antecipação do preço da moeda estrangeira que o banco negociador das divisas concede ao Exportador;
• Pode ser Total ou Parcial;• Equivale à quantia de moeda estrangeira
comprada a termo, pelo banco;• Adiantamento efetuado ao Exportador antes do
embarque da mercadoria;• Prazo máximo de 360 dias da contratação;• Objetiva financiar a produção da mercadoria;• Todo deságio (juros do US$) + variação
cambial + despesas → do Exportador.
ACE – Adiantamento sobre Cambiais Entregues
• Contrata-se após o embarque da mercadoria;
• Prazo (210 / 390 dias) – contado do Conhecimento de Embarque Internacional;
• Taxas de juros menores que a ACC;
• Apresenta menor risco;
• Equivale ao desconto de duplicata interno.
ACE – Adiantamento sobre Cambiais Entregues
360 dias 390 dias
ACC ACE
* * *
Contratação Liquidação
Embarque
• Obs.: Só se realiza a ACC e ACE somente após o fechamento do contrato de Câmbio com o Banco.
ACC e ACE
• BNDES – Financiamentos- Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
→ BNDES – EXIM (Exportação / Importação) pré-embarque especial – Prazo (quitação) 12 meses;
→ BNDES – EXIM pré-embarque (limite até US$ 45 milhões)
→ BNDES – EXIM pós-embarque
• SUPPLIER’S CREDIT – desconto de Títulos de Créditos / Cartas de Créditos (ex: notas promissórias, Letras de Cambio);
• BUYER’S CREDIT – BNDES concede financiamento à empresa Importadora no exterior a prazo, e efetua pagamento ao Exportador à vista.
FINANCIAMENTOS NA IMPORTAÇÃO
• Importância de se realizar HEDGE contra prejuízos;
• Objetiva atender empresas que importam:
–Bens de consumo;
–Bens para Modernizar e Atualizar;–Para concorrer Internacionalmente.
FINANCIAMENTOS NA IMPORTAÇÃO ATÉ 360 DIAS
• Buyer’s Credit – Importador consegue junto
à instituição financeira no exterior que paga à vista para o exportador. Ou junto a Banco brasileiro – realiza “FUNDING” (Captação de Recursos Internacionais);
• Supplier’s Credit– Financiamento concedido diretamente pelo
Exportador ao Importador;– Custos menores;– Juros diretos do exportador.
• FINANCIAMENTOS SUPERIORES
a 360 DIAS
• Obrigatório o registro no BACEN através do ROF (Registro de Operações Financeiras).
CCR – Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos
• Assinado pela ALADI (Associação Latino-americana de Integração) em setembro de 1965;
Acordo geral para pagamentos e créditos recíprocos.
• Bancos Autorizados – pagamentos realizados por:– Carta de Crédito– Crédito Documentário– Letras de Câmbio– Nota Promissória
CCR – Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos
• Operações com a seguinte cláusula:
“Reembolsável através do CCR sob o código de reembolso nº ...”
• Do BACEN – reembolso (exigências):• Operações Registradas no SISBACEN;• Partes Autorizadas;• Documentos Autênticos / Regulares;• Instruções Cumpridas.
TÍTULOS DE CRÉDITO INTERNACIONAIS
*NACIONAIS: (Ex: Duplicata Mercantil, Cheques, Nota Promissória, etc...)– Observações:* Características - Literalidade (conter assinatura), - Autonomia (vínculo com o Serviço Prestado),- Cartularidade (integridade do documento, existência
do título)* Validades (Letra de Cambio, Duplicatas e Notas
Promissórias – a partir do vencimento 3 anos – e o Cheque – 6 meses a partir da data emissão)
TÍTULOS DE CRÉDITO INTERNACIONAIS
• INTERNACIONAIS:* ADR (American Depositary Receipt)
– Recibos emitidos por Banco depositário Norte Americano;– Certificados que representam ações de uma empresa fora
dos EUA;– Representam ações de “estrangeiro”;– Depositados sob custódia do banco;– Cotados em US$;– Vantagem de dar acesso ao mercado Norte Americano (para
empresa representa visibilidade);– Níveis de ADR (negociação):
‘ ADR 1 – somente no mercado balcão dos EUA;‘ ADR 2 – negociados na NASDAQ – normas específicas!!!‘ ADR 3 – negociadas em qualquer Bolsa dos EUA – somente ações novas.
GDR (Global Depositary Receipt)
• Mesmos objetivos e funções do ADR;
• Negociados em outros países que não nos EUA;
• Banco depositário → é do país respectivo;
• Cotação na moeda corrente do país.
EUROBÔNUS
• Equivalem às DEBENTURES (títulos mobiliários emitidos por S/A) do Brasil-objetivam captação de recursos;
• Prazos de vencimento – 2 anos;• Se paga juros em parcelas;• Principal é pago no vencimento;• Utilizados no chamado EUROMERCADO.
→Dinheiro Mantido fora do país de origem;
→US$ - em mercado/depósito – Brasileiro, Britânico, Japonês, etc...
C-BOND
• Títulos da Dívida Externa negociados no mercado Internacional;
• Vencimentos – longo prazo (Ex: os títulos que estão circulando atualmente estão com vencimento em 2014).