8/17/2019 Texto_VonLiszt
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II. —
Lineamentos
de Política
criminal
12-
— O
direito
penal com o p ro t ecç ã o
d e
interesses
L I T T E R A T U R A
também
e
p r i nc i pa l m e n t e
sobre a
idéa
do
be m jurídico) — Abreus,
NaturrecM
1 9, 338; v.
Ihering,
er Zweck
im Reclit 1877 e annos seg.;
Binding,
ie Normen im d ihre
Uebertretuntj 19, 1872,
29.
1879 espe-
cialmente o 19
v.,
2? ed, de 1890, p. 328 e
338); B i nd i ng ,
Manual
do
Direito
peual, 19,
1885; Thon, Rechtmorm und
subjectives
Reclit 1878; Kohler, Deutsches
Pdtentrccht 1878
especialmente a p. 500); v.
Liszt, Z ., 39, l, 69, 673, 89,
134; E . Benedikt,
Z .,
79, 481; Merkel, Juristische
Ency-
clopddie 1885; Gare i s , Eiicyclopadie
und
Methodologie der
Rechtswissenscliaft 1887; Pinger,
G.
S.,
409, 39 ;
Zieba r th ,
Forstrecht
p. l,
321;
Merkel, Tratado,
1889,
p. 20;
B ú ng e r ,
Z., 89, 666; Seuffert ,
Gutacliten fiir de n
21 .
deutschen Júris-
lentag; trabalhos, 19, 227 ; K l ó p p e
l , G-esetz
un d
Obriglccit
1892. — Sobre as
theorias
do D i r e i t o penal, cons. as
obras
me n c i o n a d a s
nos
§§
7 e 9.
I . —
T odo di rei to
existe por
amor
d os
homens
e
tem por f im proteger interesses d a vid a hu ma na .
A protecção d e interesses é a
essência
do
di rei to,
a idéa finalistica a força que o pro du z.
1.° — Chamamos bens ju r í d i cos
os interesses que
o
di rei to protege. JSeni. j u r - i r l i p
Q
é j _ j g o i s , o
interesse^
juridicamente proieç/idp.
T od os
os
bens
j u r í d i c o s sã o
interesses
humanos,
ou do ind iv íduo ou da collecti
—
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28
T R A T A D O D E IREITO
P E N A L
L I N E A M E N T O S
D E
P O L Í T I C A C R I M I N A L
2
t a m b é m e em p r i me i r o
logar
a i n t enção de l i c tuosa
do a ge n t o . E si , de
a o c o r d o
c om a s
instrucções
d o
m i n i s t é r i o
d a
j u s t i ç a
d a
P r u s s i a ,
ao
c i ; im in o so a d o -
l e scen te
é
a p p l i c a d a
u n i a
p e n a
v c s t r i c t i v a da
l i b e r -
d a d e m a i s d u r a d o u r a
d o q u e a q u e l l a q u e em
i g ua l
c as o r e c a h i r i a s ob r e o a du l t o , a j u s t i ç a
retribuidora
n o s e n t i d o c o r r e n t e n a d a t e m ,
n a
v e r d a d e ,
q u e v e r
co m
es ta
m e d i d a d a
p e n a ( ) .
Mas em todo s os dem a i s c a sos ( e
abstracção
f e i t a
dos a do l e s c e n t e s e doa
reincidentes m al restará
a m e t a d e d e t odo s o s
d e l i n q u e n t e s )
a med ida d a
pe na c on f o rme a i n t e n ç ã o d e l i c t uo
s a d e mons t r a d a
pe lo f a c to não é ,
a t t e n t a m c n t e
cons ide rada , u ra de s -
v io ,
s e n ã o
u m a
m a i s p r o f u n d a
c o m p r e h e n s ã o d a i déa
da r e t r i bu i ç ã o .
O a g e n t e d e v e e x p i a r c o n f o r m e
a sua
culpa.
Mas a
g r a v i d a d e
d a c u l p a n ã o s e d e t e rm i na , p e
l o
m e n o s em p r i m e i r o
l og a r , s e g undo
o
r e s u l t a d o
m a -
t e r i a l d o f a c t o , m a s s e g u n d
o o g ruo d a r e vo l t a , q u e
pe lo f a c to
se manifesta c i a -
vontade individual contra
a ordem jurídica O s d e f e n s o r e s da
ju s t i ç a re t r i bu i -
do r a n ã o pe idem r e ge i t u r pu r a e
s i mp l e s me n t e es t a
t h e s e .
Ora , n a
c u l p ab i l i d ad e
j u r i d i c a dá - se u m a
cl is t inc-
ç ão f u n d a m e n t a l . A revo l t a
; d a von t a de i nd i v i dua l
con t ra o d i re i t o pôde se r uma r e l u c t a n c i
a po r p r i n -
cipio,
p o r
e s t a d o ,
c o r r e s p o n d e n t e
á
n a t u r e z a
i n n a t a
ou a dq u i r i d a do d e l i nq ue n t e , o u um de s v i o e
x c e -
pc iona l ,
e v e n t u a l ,
e p i s ó d i c o : a luta do profissão
contra
a ordem
juridica
c a aberração occasional são os
dois
(* ) O n u to r
a l l u d e
á
e d u c a ç ã o
correocionfll Zwunyserz iekuny), a
q u e p o d e m s e i -
su je i t os
o s j o v e n s d e l i n q u e n t e s n o
s
t e r m o s
d o s a r t s . 5 5
e
06
do C. p . da
A l l o m a n h a
e das
l e i - s p r u s s i a n a s d ó
13
de M a r ç o
de
1878 e 23 de J u n h o d o 18S4.
M a s o t u m e d i d a não é p c n n
, po i s a p p l i e a -
se
a
m e n o r e s
q u o
n ã o
t o m
a i n d a
r c s p o n í K l n l i d a d e
c r i m i n a l o u q u e o b r a -
r a m s e m
d i s c c r . i i m c n t o .
N . do
l .rad.
contrastes
incisivos que se observam na culpa
subje-
ctiva,
e , j á que
d e t e r m i n a m
a
g r a v i d a d e
d o
de l i e to ,
a elles d e ve c o r r e s ponde r , s e g
undo a s ex igênc i a s d a
j u s t i ç a , a
g r a v i d a d e
d a
p e n a .
M as é
e s t e e x a c t a -
me n t e o me s mo r e s u l t a do a q ue no s
c o n d u z i o
( § 1 4 )
a po l it i ca c r imina l dom inad a pe l a i déa f
in a l i s t i c a .
Com
p ro f unda r - s e
a
idéa
d a
c u l p a
de s a ppa r e c e o
an t agon i smo da s dua s
i n t u i ç õ e s .
Õ ca t egór i co
i m p e -
r a t i vo d a r e t r i bu i ç ã o c o i n c i d
e c om o s re spe i t o s d e
u t i l i dade em que se i n s p i r a a
po l i t i c a .
