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Page 1: Audiência Pública Comissão de Minas e Energia

Comissão de Minas e Energia - CME

Audiência Pública

Debate: A situação da indústria do alumínio no Brasil

Brasília-DF Câmara dos Deputados

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA EM 21/5/2014 às 11h

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RESERVAS BRASIL X MUNDO DE BAUXITA

Créditos MRN

Créditos Hydro

FOTO BAUXITA, ALUMINA E ALUMÍNIO

FOTO BAUXITARANKING MUNDO 28 bilhões ton

1° Guiné 7,4 bilhões ton

2° Austrália 6 bilhões ton

3° BRASIL 2,4 bilhões ton

4° Vietnã 2,1 bilhões tonFonte: USGS

2

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8.75

0

9.84

9

14.0

00

23.0

00

31.7

00

33.2

60

32.0

00

109.

000

123.

170

135.

000

169.

000 21

1.00

0 258.

000

259.

000

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

1990 1995 2000 2005 2010 2012 2013 Est

BrasilMundo

PRODUÇÃO BRASIL X MUNDO DE BAUXITA(Em Mil toneladas)

Fontes: DNPM/IBRAM/USGS 3

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PERCENTUAL DA PRODUÇÃO BRASIL X MUNDO DE BAUXITA

Fontes: DNPM/IBRAM/USGS 4

8% 8%10,30%

13,60%15%

13%12,30%

0%2%4%6%8%

10%12%14%16%18%20%

1990 1995 2000 2005 2010 2012 2013 est

% Brasil na Produção Mundial de Bauxita

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PRODUÇÃO BRASIL X MUNDO DE ALUMÍNIO PRIMÁRIO(Em Mil toneladas)

Fontes: ABAL/IBRAM/USGS 5

931

1.18

8

1.27

1

1.49

8

1.53

6

1.43

6

1.30

4

19.8

16

19.3

00 23.9

00

31.2

00 36.9

00 44.9

00

47.3

00

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

1990 1995 2000 2005 2010 2012 2013

BrasilMundo

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PERCENTUAL DA PRODUÇÃO BRASIL X MUNDO DE ALUMÍNIO PRIMÁRIO

Fontes: ABAL/IBRAM/USGS 6

5%

6,16%5,32% 4,80%

4,16%3,20% 2,76%

0%1%2%3%4%5%6%7%

1990 1995 2000 2005 2010 2012 2013

% Brasil na Produção Mundial de Alumínio Primário

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Fonte: IBRAM

Nota Metodológica do DNPM sobre PMB

Substância % da Substância no Valor da Produção

Total (em 2013) Nº de Firmas

% das firmas dentro do total do valor da produção

Alumínio (Bauxita) 2,32 4* 97

As informações de produção e vendas são referentes aos bens minerais já beneficiados e/ou concentrados de cada substância, não chegando à metalurgia. *Amostragem 83,6% da PMB

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Período Substância Valores em US$% sobre

Investimento total período

2012-2016 Cadeia do Alumínio 3,4 bilhões 4,56%

2013-2017 Cadeia do Alumínio 3 bilhões 4,66%

2014-2018 Cadeia do Alumínio 3 bilhões 5,54%

Fonte: IBRAM 8

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CONSUMO DE MATERIAIS DE ORIGEM MINERAL PER CAPITA

Material 1970 1980 1990 2000 2010Alumínio Consumo

(Mt) 104,6 356,8 317,3 677,1 1.341

Alumínio kg/hab 1,1 3,0 2,2 4 6,9

Cimento Consumo (Mt) 9,40 22,40 26,0 32,9 59

Cimento kg/hab 101 184 177 229 316

Aço Consumo (Mt) 6,24 10,9 11,7 19,2 26,6

Aço kg/hab 67 90 79,8 112 137

Cobre Consumo (Mt) 85,3 215 207 328 457

Cobre kg/hab 0,92 1,8 1,4 1,9 2,4

Fonte: Rochas & Minerais Industriais, 2005 ; Sumário Mineral 2011, ABAL 2012

Tabela de Consumo no Brasil 1970-2010

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Material China EUA Japão Espanha BRASILAço kg/hab 427,40 267 502,90 323,10 137

Fonte: IABR e ABAL 2012; PNM2030 10

Tabela de Consumo Comparativo Países

Material China EUA Japão Alemanha BRASILAlumínio kg/hab 15 26 28 32 7,4

Material China EUA BRASILCimento kg/hab 900 435 425 Dados 2008 – PNM 2030

Material China EUA BRASILCobre kg/hab 3,0 7,0 2,1 Dados 2008 – PNM 2030

CONSUMO DE MATERIAIS DE ORIGEM MINERAL PER CAPITA

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Análise comparativa da carga tributária – IBRAM & Ernst Young

Brasil: 35% - 2º no rankingMerc. Int./Exportação: 76% / 24%Faturamento Simulado: USD 1 bi

BAUXITA – Maiores Produtores

PaísProdução

2005 2006 2007

Austrália 60.000 61.400 64.000

China 18.000 20.000 32.000

Brasil 22.000 22.100 24.000

Guiné 15.000 15.200 14.000

Jamaica 14.100 14.900 14.000

Índia 12.000 13.000 13.000

Rússia 6.400 7.200 6.000

Venezuela 5.900 6.000 5.500

Casaquistão 4.800 4.900 4.900

EUA - - -

Em Mil Toneladas

O Brasil vai aumentar em 68% a sua produção nos próximos anos

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Os 5 slides a seguir tiveram como referência o estudo FIRJAN : Quanto custa a energia elétrica para a indústria no Brasil?

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Page 13: Audiência Pública Comissão de Minas e Energia

Quanto custa a energia elétrica para a indústria no Brasil?

Fonte: FIRJAN13

Page 14: Audiência Pública Comissão de Minas e Energia

Quanto custa a energia elétrica para a indústria no Brasil?

Fonte: FIRJAN 14

Page 15: Audiência Pública Comissão de Minas e Energia

Quanto custa a energia elétrica para a indústria no Brasil?

Fonte: FIRJAN15

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Os 3 slides a seguir tiveram como referência o estudo CNI sobre Competitividade BRASIL 2013

Um comparativo de 15 países em fatores que afetam diretamente a eficiência das empresas e a eficácia de seu manejo desses instrumentos, como:- Disponibilidade e custo de mão de obra;- Disponibilidade e custo de capital;- Infraestrutura e logística;- Carga tributária.• Fatores que condicionam os anteriores e afetam indiretamente o desempenho dasempresas, como:- Ambiente macroeconômico;- Ambiente microeconômico;- Nível educacional da população;- Tecnologia e inovação.Esses fatores foram desdobrados em 16 subfatores, aos quais foram associadas 51 variáveis.

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Page 17: Audiência Pública Comissão de Minas e Energia

Brasil obteve nota 2,7 (máximo 6,0) num ranking de 15 países

Fonte: CNI – Estudo Competitividade Brasil 2013 17

Page 18: Audiência Pública Comissão de Minas e Energia

Fonte: CNI – Estudo Competitividade Brasil 2013

Brasil obteve nota 0,18 (máximo 0,20) num ranking de 15 países

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Page 19: Audiência Pública Comissão de Minas e Energia

Fonte: CNI – Estudo Competitividade Brasil 2013

Brasil obteve nota 472 (máximo 1.400) num ranking de 15 países

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Redução do preço da energia apresentada em fevereiro de 2014 teve pouco efeito ou quase nenhum nas cadeias produtivas brasileiras

Fonte: Valor Econômico – Especial Energia 20

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Fonte: Valor Econômico – Especial Infraestrutura 21

Page 22: Audiência Pública Comissão de Minas e Energia

Fonte: Valor Econômico – Especial Infraestrutura

R$ 167,3 bilhões previstos para o setor de Energia

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Apresentador
Notas de apresentação
A previsão de 3,6% é o que representam os investimentos da cadeia do alumínio no total de R$ 167,3 bilhões anunciados em investimentos de energia Brasil
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A INDÚSTRIA RECLAMA DA FALTA DE INFRAESTRUTURA

A soma dos percentuais é maior que 100% porque era possível assinalar até 6 opções.

76%73%

58%53%

51%49%

38%38%

31%27%

24%13%13%

Portos

Energia Elétrica

Transporte Ferroviário

Licenciamento Ambiental

Aeroportos

Transporte Rodoviário

Eficiência Energética

Agências Reguladoras

Transporte fluvial e marítimo

Planejamento e mobilidade urbana

Saneamento básico e água

Utilização de recurso hídricos

Licitações públicas

Pesquisa do Fórum Nacional da Indústria (2012)

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IBRAM aponta os gargalos mais urgentes na Cadeia do Alumínio

Fonte:

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CRESCENTE COMPLEXIDADE PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL:

1. Elevado custo dos estudos ambientais;

2. TdR (Termos de Referência) mal formulados;

3. Órgãos ambientais desaparelhados;

4. Imprevisibilidade de prazos para a obtenção de licenças;

5. Imposição de “Condicionantes” muito além dos impactos reais dosprojetos;

6. Participação não sincronizada de novos atores no processolicenciamento como IPHAN, ICMBIO, FUNAI;

7. Excesso de intervenções do Ministério Público nos processos delicenciamento, reduzindo o papel do órgão de Licenciamento Ambiental

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GARGALOS PARA O SETOR DE ALUMÍNIO

• Alto preço da Energia Elétrica;• Aumento das Importações;• Queda de produção primária aos níveis de 2007;• Sem expectativas de realização de novos projetos ou

expansões no setor primário;• Preços internacionais deprimidos;• Custo Brasil elevado;• Outros mencionados pela ABAL.

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Obrigado !

José Fernando Coura

http://www.ibram.org.br [email protected]

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