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Trabalhos Realizados pelos alunos no âmbito do Plano Nacional de Leitura

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“Fora de Serviço” de António Mota

Trabalho realizado por: Francisca Bravo nº 10 6º B

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Informação do

livro

Título: Fora de Serviço

Editora: Gailivro

Autor : António Mota

Número de edição: 3ª

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Resumo Esta história, descreve a vida de uma família

igual a tantas outras.

Rui é a personagem principal deste livro, ele

tem um irmão chamado Carlos. Todavia,

eram os dois muito preguiçosos e a mãe era

como se fosse sua empregada.

Fazia tudo: as camas, arrumava a sala e a

cozinha, limpava a casa-de-banho… Enfim,

organizava tudo naquela casa, além de que,

também trabalhava fora como educadora

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Resumo numa creche. O que também era muito

cansativo!

Coitada! Ela ainda ficava mais triste, ao ver

que nunca recebia elogios, nem dos filhos

nem do marido.

Contudo, numa noite enquanto jantavam, a

mãe do Rui decidiu que nunca mais iria

arrumar a casa, sem a ajuda de ninguém. Ia

deixar de ser “criada” de toda a gente,

estava exausta! A sua família ficou muito

admirada, pensando

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Resumo no que se teria passado! Até que os filhos, já

no quarto puseram a hipótese dos pais

estarem aborrecidos um com o outro.

A partir dessa altura, a Isabel poucas vezes

aparecia em casa. Um dia, deixou um bilhete

a dizer que não iria a casa e pedia que eles

cozinhassem, com a intenção de que eles

arrumassem tudo o que desarrumassem!

A mãe, sem eles saberem, estava a planear

abrir a sua loja de sonho “ O canteiro

florido”.

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Resumo Por isso é que esta estava muito ausente!

Mais tarde, a mãe decidiu ir de visita por uns dias para o Casal do Cego, que era o local onde vivia a avó Palmira.

Toda a família sentiu imenso a sua falta! Dias mais tarde, esta recebeu por correio azul, um contrato familiar assinado, onde dizia que eles iriam arrumar tudo, sempre que fosse preciso!

A mãe, ao ler o contrato , ligou imediatamente para casa , a pedir que eles fossem ter com ela, a casa da avó.

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Resumo

Mal chegaram, descobriram tudo o que a mãe

tinha andado a planear e, a partir daí, todos

colaboraram nas tarefas domésticas!

Daqui se conclui, que quando todos ajudam,

tudo se torna bem mais fácil e a família fica

mais felizl!!!

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Biografia do

Autor

António Mota nasceu em 1957, em Baião.

É professor do Ensino Básico.

Desde 1979, tem vindo a publicar

regularmente para crianças e jovens.

Tem cerca de quatro dezenas de títulos

publicados.

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FRANCISCA BRAVO 6.B Nº 10

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Título: Mudança Radical

Autora: Maria Teresa Maia Gonzalez

Editora: Paulinas Editoras

Ilustradora da capa: Vanessa Marques

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Maria Teresa Maia Gonzalez nasceu

em Coimbra a 17 de junho de 1958.

É licenciada em Línguas e

Literaturas Modernas pela Faculdade

de Letras da Universidade de Lisboa.

Ganhou vários prémios de literatura

entre eles o Prémio Verbo-

Semanário pelo livro “O Clube das Chaves entra em ação”, em 1989.

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Mariana, Salvador e Tomás, são três irmãos

citadinos que por decisão dos pais, e só

mesmo dos pais, foram obrigados a mudar

a sua vida radicalmente.

Como as contas eram muitas e o dinheiro

era pouco, a família foi obrigada a mudar-

se para o campo e a morar na quinta da

avó Matilde. Com esta decisão, os pais

pretendiam também, pôr a quinta a funcionar, tal como antigamente.

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Ao início os irmãos ficaram muito revoltados com esta escolha, mas a pouco e pouco, foram-se habituando .

Salvador foi o primeiro a aceitar, e com a ajuda de Teresa (a vizinha da avó Matilde), conseguiu fazer com que os dois irmão se sentissem mais à vontade neste novo meio.

A vida na quinta era muito diferente do normal pois não havia internet (uma grande desilusão para os mais novos), tinham que acordar cedo para tratar dos animais, fazer pão e mel e ir à missa todos os domingos.

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Apesar de muitas peripécias,

desentendimentos, bons e maus

momentos, foram ajudando os pais

“trabalhando” como empregados,

jardineiros, e vendedores, até que,

conseguiram juntar dinheiro suficiente

para pagar as contas e tornar a quinta

ativa de novo!

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P: Como se chamavam os três irmãos?

R: Chamavam-se Mariana, Tomás e

Salvador.

P: Quem era a Teresa?

R: Era a jovem vizinha da avó Matilde.

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O livro tem 104 pág.

Esta é a segunda edição do livro que foi

feita a junho de 2010 e a primeira foi feita

em março de 2009.

Parte do livro são excertos do diário da

Mariana que se distinguem

do resto do texto pelo tipo de letra (Itálico)!

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Espero que tenham gostado da

apresentação!

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“O Menino Estrela” de Oscar Wilde

Trabalho realizado por: Eduardo Oliveira nº 8 6º B

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O Menino-Estrela

Trabalho realizado por: Eduardo Oliveira

N.º 8 - 6º B

Março de 2016

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Informações do livro

O TÍTULO: O Menino-Estrela

O AUTOR: Oscar Wilde

O ADAPTAÇÃO PARA LÍNGUA PORTUGUESA:

Isabel Ramalhete

O ILUSTRAÇÃO: Raquel Costa

O EDITORA: Porto Editora

O EDIÇÃO: 2014

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Biografia do Autor O Oscar Wilde (1854-1900) foi um influente

escritor, poeta e dramaturgo britânico de

origem irlandesa.

O Foi criador do movimento dândi, que defendia o belo e o culto da beleza.

O Publicou a sua primeira obra em 1881. Escreveu diversos contos, peças de teatro (como “A importância de se Chamar Ernesto”) e um romance (“O Retrato de Dorian Gray”).

O Em 1895, foi acusado de homossexualidade e violentamente atacado pela imprensa, tendo-se envolvido num processo que o levou à prisão.

O Morreu em Paris em 1900.

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Resumo Era uma vez dois lenhadores pobres que atravessaram uma floresta a caminho de casa numa noite gelada de inverno, quando viram cair perto de si uma estrela cadente. Quando se aproximaram viram uma criancinha a dormir enrolada numa capa de tecido dourada decorada com estrelas.

Um dos homens não conseguiu deixá-la morrer na neve e levou-a consigo. Apesar da sua mulher ter ficado zangada com ele, acabou por tomar conta da criança, do Menino-Estrela.

O Menino-Estrela foi criado tal como os filhos do lenhador. Era belo, mas muito orgulhoso, cruel, egoísta e sem piedade dos pobres e dos que sofriam.

Um dia passou na aldeia uma mendiga, que ele uma vez mais tratou mal. As palavras de repreensão do lenhador foram ouvidas pela mendiga, que logo desmaiou. Quando acordou fez várias perguntas ao lenhador e certificou-se que o Menino-Estrela era o seu filho que tinha perdido na floresta. Mas o menino não quis saber dela, porque ela era pobre e ele acreditava ser filho de uma estrela. A chorar, a mulher partiu e ele ficou contente. Mas sem se aperceber tornou-se feio, o seu rosto parecia o de um sapo e o seu corpo o de uma víbora, e os outros começaram a troçar dele. Chorou, consciente que aquilo lhe tinha acontecido porque tinha negado e expulsado a sua mãe, prometendo a si próprio que iria à sua procura.

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Na floresta perguntou pela mãe a vários animais, que lhe negaram ajuda porque ele tinha sido cruel com eles. Nos três anos seguintes não soube o que era o amor, nem a bondade, nem a caridade, mas tinha sido o mundo que ele próprio construíra.

Até que uma noite chegou ao portão de uma cidade. Perguntou aos soldados pela sua mãe e eles mal trataram-no. Um homem disse-lhes para vendê-lo como escravo ao preço de uma taça de vinho doce. De imediato, um velho feiticeiro da Líbia comprou-o e levou-o consigo para uma masmorra. Disse-lhe que havia no bosque três moedas de ouro, uma branca, uma amarela e outra vermelha. Primeiro, obrigou-o a trazer a branca, senão dava-lhe cem chicotadas. Mas o Menino-Estrela não a conseguiu encontrar e quando regressava ouviu um grito de sofrimento e correu na sua direção. Viu uma lebre numa armadilha, soltou-a e em troca a lebre conduziu-o à moeda de ouro branco. À porta da cidade estava um leproso que lhe pediu uma moeda e o Menino-Estrela deu-lhe a única moeda que tinha, a de ouro. Tendo ficado sem ela, o mágico bateu-lhe.

No dia seguinte, o feiticeiro obrigou-o a ir buscar a moeda de ouro amarelo. Quando chorava por não conseguir encontrá-la, passou por ele a lebre, que o levou à moeda. Mas mais uma vez entregou-a ao leproso e foi castigado.

Resumo

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Na manhã seguinte, foi forçado a ir buscar a moeda de ouro vermelho. A lebre voltou a ajudá-lo e o leproso voltou a pedi-la, caso contrário morreria. O menino deu-lha, porque a necessidade do leproso era maior do que a dele.

Ao passar os portões da cidade todos admiraram a sua beleza, sem ele perceber o que se estava a passar. Foi ter ao palácio real e todos começaram a dizer que ele era o filho do rei. Ele não quis acreditar, mas voltou a ver o seu belo rosto. Contaram-lhe que tinha sido profetizado que naquele dia voltaria aquele que os iria governar e pediram-lhe para aceitar a coroa. No meio da multidão, viu a mãe e pediu-lhe perdão. A mãe não respondeu e ele pediu ajuda ao leproso. A pedinte e o leproso puseram-lhe a mão na cabeça e quando ele se ergueu viu que eles eram a rainha e o rei, os seus pais, e abraçaram-se.

O Menino-Estrela foi um rei justo e misericordioso para todos, tendo concedido riqueza e títulos à família do lenhador, mas não governou muito tempo, porque tinha sofrido muito e passado duras provas. Ao fim de três anos morreu. O rei que se seguiu governou muito mal.

Resumo

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Conclusão O O livro faz-nos refletir sobre o

verdadeiro sentido da humildade,

do respeito pelo próximo e amor

aos demais.

Obrigado!

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“O Rapaz do Louredo” de António Mota

Trabalho realizado por: Carolina Pires 6ºB

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O Rapaz de Louredo

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Informação do livro

Autor: António Mota

Editora: Ambar

Ilustrador: Pedro Monteiro

Edição: 4ª(maio de 2001)

Coleção: Aventura de Viver

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Biografia do autor António Mota foi professor do ensino básico. Em 1979 publicou o seu primeiro livro “A Aldeia das Flores”. Recebeu vários prémios, dos quais se destacam: Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (1983) para "O Rapaz de Louredo", Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (1990) para "Pedro Alecrim" Prémio António Botto (1996) para "A Casa das Bengalas" Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (2006, categoria Livro Ilustrado) para ´´Se eu fosse muito magrinho``.

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Resumo Esta história é um diário de um rapaz chamado Jorge, que vive em Louredo.

Tudo começa quando ele sai da escola primária e nos fala do dia em que descobriu que iria passar de ano. Vai falando sobre pessoas do seu quotidiano como o Adrianinho, o seu velho amigo contador de histórias e a sua família.

Mas tudo muda quando o seu pai arranja um emprego, numa fábrica em S. Mamede de Infesta e têm que ir lá viver. O livro acaba com uma troca de cartas entre Jorge e o seu amigo Adrianinho.

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Curiosidades Este livro foi dedicado ao pai do autor.

A primeira edição deste livro foi publicada em setembro de 1992.

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Perguntas Qual é o nome do velho amigo de Jorge?

Acertaste! É Adrianinho.

Para onde é que a família do rapaz se mudou?

Acertaste! Mudaram-se para S. Mamede de Infesta.

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Fim!

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“O Rapaz do Louredo” de António Mota

Trabalho realizado por: Tiago Sousa 6ºB

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Dados do autor

• Data de nascimento – 1951 (65 anos) • Local de nascimento – Porto, Portugal • Nacionalidade – Portuguesa • Género(s) – Poesia e literatura juvenil

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A ROSA DO EGITO – RESUMO

Era uma vez três jovens chamados Joana, Joel e Jorge que eram conhecidos por «Triângulo Jota».

Numa visita ao centro comercial, eles assistiram a uma cena terrível: um senhor já de alguma idade batia com força num menino, de mais ou menos 11 anos. Eles tentaram pará-lo e conseguiram, só que aquilo era um truque para lhes roubar as carteiras! Eles não se aperceberam disso e seguiram o seu caminho…

Ergue-te para a vida, pois como vês, não estás morto…

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No dia seguinte o Jorge deu pela falta da sua carteira e, ao ir tomar o pequeno almoço, viu o miúdo a pôr qualquer coisa na caixa de correio. Era a sua carteira! O Jorge foi atrás dele e apanhou-o. Com receio do que pudesse acontecer ao seu pai, de início não disse nada, mas logo a seguir o Jorge insistiu e ele acabou por dizer que realmente tinha sido o seu pai a tirar-lhes as carteiras…

Mais tarde, ao sentir a amizade do Jorge, o

miúdo mostrou-lhe onde morava. A sua casa era pobre e as únicas pessoas que lá viviam com ele eram o avô, que era cego, e o pai, que era ladrão.

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Mostrou também um quarto que cheirava a canela, sem se saber de onde o odor vinha.

No dia seguinte, houve um funeral a que os «jotas» assistiram e repararam que o morto tinha caído num fundo falso do caixão. Desconfiados, eles seguiram os cangalheiros até à funerária.

Quando lá chegaram, o Jorge entrou e conseguiu uma inúmera quantidade de informações e pistas; uma delas era a frase: Ergue-te para a vida, pois como vês, não estás morto.

Naquela funerária os mortos não eram tratados normalmente.

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Nesta associação, chamada “Rosa Azul”, os corpos eram embalsamados e colocados em túmulos semelhantes aos do tempo dos faraós.

Os Jotas descobriram ainda que o cheiro

a canela da casa do miúdo, vinha da cave abandonada, do túmulo do pai de um antigo professor que tiveram, que também estava embalsamado e que tinha sido lá colocado em segredo pelos homens da funerária.

Enquanto procuravam esclarecer este mistério, repararam que uma senhora desconhecida, vestida de preto, entrava à socapa na casa para tentar também encontrar o túmulo.

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Ao dar de cara com os Jotas, contou-lhes que tinha grande interesse em encontrá-los…

Com essa senhora, viveram uma grande aventura: conseguiram encontrar tesouros egípcios valiosos e uma pirâmide invisível onde havia muitos cadáveres conservados pelo gelo.

Mais tarde descobriram que o verdadeiro interesse da senhora era roubar os tesouros que juntos tinham encontrado.

Os Jotas apanharam-na e entregaram-na à

polícia. Álvaro Magalhães

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Perguntas…

Como se chamavam as personagens principais? As personagens principais chamavam-se Jorge, Joana e Joel.

Qual era o verdadeiro objetivo da “senhora de preto”?

Que frase estava inscrita na funerária?

O verdadeiro objetivo da senhora era roubar os túmulos.

Ergue-te para a vida pois como vês não estás morto.

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“Zeca Afonso o Andarilho da Voz de Ouro” de José Jorge Letria

Trabalho realizado por: Eduardo Oliveira nº 8 6º B

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Trabalho realizado por: Eduardo Oliveira

N.º 8 - 6º B

Maio de 2016

ZECA AFONSO O ANDARILHO DA VOZ DE OURO

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Informações do livro

•TÍTULO: Zeca Afonso - O andarilho da voz de ouro

•AUTOR: José Jorge Letria

• ILUSTRAÇÃO: Evelina Oliveira

•EDITORA: Campos das Letras

•ANO: 2007

•EDIÇÃO: 1ª Edição

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Biografia do Autor José Jorge Letria, nascido em 1951 em Cascais, é jornalista, poeta, dramaturgo, ficcionista e autor de literatura infanto-juvenil com dezenas de obras publicadas e traduzidas para outras línguas e premiadas em Portugal e no estrangeiro.

Foi um dos cantores-autores, que mais atuaram com José Afonso antes do 25 de Abril.

É pós-graduado em Jornalismo internacional e mestre em “Estudos da paz e da Guerra”. Foi autor de programas de rádio e de televisão, vereador da Cultura da Câmara de Cascais e Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Autores.

Em abril de 2014, assumiu as funções de presidente do Comité Europeu da Confederação Mundial das Sociedades de Autores.

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Resumo Esta é a história de Zeca Afonso, nascido em Aveiro, a 2 de agosto de 1929. Um menino sonhador, que se juntou aos pais, ausentes em Angola, apenas com três anos. Nas longas viagens de barco, tinha tempo para ler e para sonhar com palavras e melodias. Mas para fazer os seus estudos teve de regressar a Aveiro, a casa dos tios.

Em África, apercebeu-se que havia uma fronteira entre os meninos brancos e negros, criada pelos adultos brancos, que exerciam poder e autoridade. Mas Zeca preferia ser rebelde, para assim ser livre, e dizia que haveria de ajudar a que Portugal fosse livre, nem que fosse com a voz das canções, que trazia na cabeça.

O menino andarilho cresceu, dividido entre dois mundos, Portugal e África, entre o sonho e a saudade.

Passou por momentos difíceis, quando os pais, em Timor, foram feitos prisioneiros pelos ocupantes japoneses, durante a Segunda Guerra Mundial e internados num campo de concentração. Tudo acabou bem, mas Zeca aprendeu a não gostar da palavra “guerra”, o que o levaria a fazer mais tarde canções que falassem só de paz.

Também cedo o menino aprendeu o valor das ideias de liberdade, proibida então em Portugal. Sobre tudo isto, Zeca falava com um amigo, que fez em Africa a quem chamou de Menino do Bairro Negro e a quem prometeu fazer uma canção com o seu nome, para alertar sobre a felicidade e a liberdade.

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Resumo (continuação)

O período de tempo em que Zeca viveu em casa do tio Filomeno, foi um período que tentou esquecer, pois o seu tio gostava de Salazar (o Papão, segundo a história). Por isso, cedo começou a pagar um preço alto por defender a liberdade.

Em Coimbra, frequentou o liceu e começou a cantar, pois tinha uma voz bonita. A cantar também o fado de Coimbra, que se cantava entre os estudantes do liceu e da universidade. Cantava e estudava, sem que a fama lhe subisse à cabeça e, sem esquecer a promessa feita ao Menino do Bairro Negro.

Um dia, apercebeu-se que havia muitos meninos iguais àquele, não só em Angola e Moçambique, mas também em Portugal. Portugal de então era atrasado, tristonho e amedrontado, onde a palavra era vigiada em cada esquina. Zeca decidiu que faria política, a cantar canções escritas por si e descobriu-se como poeta.

Viu a Liberdade, a “esperança portuguesa”, no fim de maio de 1958, seguindo de perto Humberto Delgado, o “General sem Medo”. Este queria eleições livres para, na Presidência da República, ajudar libertar a Portugal. Mas acabou por perder as eleições, que ganhou em número de votos.

Começou a compor e a cantar canções somente à viola, para despertar as pessoas do seu desinteresse e dos seus medos. E conseguiu, mas com um preço alto – os “vampiros” nunca lhe deram descanso.

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Resumo (continuação)

Após o seu regresso de Moçambique, onde esteve três anos com a família, passou a ser um cantor proibido. As suas canções foram proibidas na rádio e a televisão, não podia mostrar imagens suas, nem fazer ouvir a sua voz. Mas não foi o único. Os “vampiros” queriam calá-lo, o que fez com que mais pessoas o quisessem ouvir.

Um ano antes de tudo mudar, foi preso em Caxias, apenas por pensar de forma diferente. Da prisão, escreveu à família e amigos cartas e poemas, e inventou novas canções. O sinal para os militares saírem dos quartéis, na madrugada do 25 de abril de 1974, foi a sua canção “Grândola, Vila Morena”, tal como prometeu a Liberdade.

Um dia adoeceu, faltando-lhe forças nos braços. Em 1983, subiu ao palco do Coliseu dos Recreios pela última vez. Apesar de doente, o cravo de abril nunca murchou na sua mão, nem nas mãos de todos aqueles para quem cantou.

Partiu, numa madrugada de fevereiro, juntamente com a Liberdade que sempre amou, indo para onde ela o quis levar. Nesse dia, o Menino do Bairro Negro recusou-se a chorar.

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Obrigado!

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A Equipa da Biblioteca agradece a colaboração dos alunos do 6ºB e da professora Helena Costa na divulgação dos trabalhos realizados em sala de aula.