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IARA [email protected]
Objetivo:Esclarecer certos pontos da história do hipertexto – ideias da hipertextualidade.
O QUE É UM HIPERTEXTO?
Revolução na Comunicação(1971)
Dorothy Lee
“O texto impresso é estruturado sobre uma linha, reta e contínua, de certa forma, uma linha obrigatória para o leitor...” – defende o conceito de hipertexto como uma forma não-linear de leitura.
(Artigo: Codificações lineares e não-lineares da realidade)
Robert Graves: (1971)“ ... A linha não é determinante do
modo de pensar (e ler).
Rebate a ideia da (1)linha como fundamental num hipertexto.
Vannevar Bush: “Pai” da ideia do HipertextoResponsável pelas atribuições das características
do hipertexto, ainda não com esse nome:“... Faz ligações entre informações por meio de
nós, ‘encruzilhadas’ virtuais e informacionais; Theodore Nelson:Responsável por batizar o sistema descrito por
Bush: Hipertexto – sistema em que as informações se ligam por meio de links navegáveis – mapa com percursos variados e com pontos acessáveis.
Pierry Lévy: Filósofo e maior entusiasta do hipertexto.
“... O leitor trabalha com arquiteturas hipertextuais...”;
“...tecnologia intelectual: modo de trabalho da mente de quem escreve e lê... Atividade mental...”;
“...modo de exteriorizar o que se passa na mente enquanto opera com textos...”;
“O autor descreve o Hipertexto como um modelo de funcionamento da mente em rede, também e principalmente fora das telas”.
Roger Chartier:“ Para ele, enciclopédias e outras
organizações textuais já eram hipertextuais, embora com outra natureza...”;
“ O leitor interage com outros objetos de leitura, sejam eles tábuas de cera ou computadores...”;
“...o leitor-navegador digital corre o grande risco de perder-se totalmente em arquipélagos textuais...”
George Landow, Michael Joyce, David Bolter e Stuart Moulthrop:
Defendem que leitores de material impresso são mais passivos do que leitores de material digital, estes mais “agressivos” na lida com textos.
“...o hipertexto envolve maior interligação entre textos...”. Reflexão:
“...terá sido alguma vez passivo este cidadão que, em 50 anos, não cessou de assistir, filtrar e hierarquizar um número crescente de mensagens?”
1. Blocos de textos – nos livros, fica limitado ao espaço do papel que o leitor tem em mãos;
2. Ligados por links – possibilidade de movimentação;
3. Meio digital – acessa e aciona a intertextualidade ao infinito, pela navegação no grande banco de dados.
IARA SANTOS
“Para muitos, é um texto obrigatoriamente (2) não-linear”;
“Além de não-linear,precisa estar dentro do computador, na tela, em ambiente digital”;
Para outros, nem tanto, (3) basta ser não-linear”.
Outras evidências:
Cada vertente de pesquisadores parece pleitear a invenção do aparato hipertextual,
seja ele um sumário ou um link;
Do ponto de vista da pesquisa, há a insistência em mostrar que toda leitura é
hipertextual;
a)usual: hipertextos são do meio digital;
b) O que se aborda:leitura, processamento mental do texto.
Como o leitor realiza operações de leitura e escrita em tela, como nova atividade, considerando os trajetos que experimentava em velhos meios de ler e escrever?
SALGADO, Maria Umbelina. AMARAL, Ana Lúcia.Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC. Guia do Cursista. Brasília- 2008.Págs.: 84 a 96.
Imagens: Ambiente EPROINFO. Conteúdo do Módulo.
IARA [email protected]
(1)Linha(line, em inglês) é o latim de linea – fio esticado de linho pendente – direção lateral;
(2) Não-Linear-por fazer links, ligações a outros textos ao clicar;
(3) Mesmo estando disposto num papel, pode tratar-se de um hipertexto.
(4) Modelo Pensamento:Simulação do que se passa na mente humana ao escrever ou ler.
(5)“... Sumários e notas de rodapé levam o leitor à navegação e realizarem links, já que acionam as páginas, mesmo estando ele num papel.