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12/12/2011
1
Ricardo Sartorato
André Leta, Sandro Sperandei, Marcelo Cabral, Ricardo Sartorato, Robson, Joubert Santoro e muitos outros...
12/12/2011
2
13% o b e s o s
43,4% acima do peso
13%
(Ministério da Saúde, 2006)
IMC > 30kg/m^2
25kg/m^2 > IMC > 30kg/m^2
15,5%
19,3% 12,3%
> 2200kcal/sem = 314kcal/dia
Ministério da Saúde (2006) (Ministério da Saúde, 2006)
Leve 40%
Sedentário 56%
Moderado a forte 4%
(Owen et al.2007)
12/12/2011
3
(Mercúrio, 1997)
50
55
60
65
70
75
80
85
90
1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050
(IBGE, 2011)
0
0-10
10-16
16-25
25-67 (SUS, 2009)
Rondônia = 1 tomógrafo e 2 aparelhos de ressonância magnética Média nacional = 1,6 aparelhos para cada 100.000
12/12/2011
4
POBRE APTIDÃO FÍSICA
BAIXO CONDICIONAMENTO AERÓBIO
PRÉVIOS EPISÓDIOS DE DOR
DIMINUÍDA FLEXIBILIDADE
FUMO
ÁLCOOL
PESO CORPORAL
GRAVIDEZ
PROFISSÃO
INDUMENTÁRIA INADEQUADA
POSTURA SENTADA ENQUANTO SE TRABALHA
FRAQUEZA DA MUSCULATURA DO TRONCO
(Sartorato, 2002) (Riimäki, 1991)
(Thomas e Nelson, 1996)
Pois são AS CAUSAS!
12/12/2011
5
0
25
50
75
100
125
55 60 65 70 75 80 85 90 95
(Wadell, 1998)
Dias perdidos (milhões)
ano
Nascimento (0 anos) Morte (100 anos)
50-60
31%
(Sartorato, 2002)
Crise (instante 0) 1 semana 4 semanas 3 meses
agudo
subagudo
crônico
(Sartorato, 2002)Episódios múltiplos em 4 anos
(Adams et al., 2002)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 6 12 18 24
% de voltar a trabalhar
Meses fora do trabalho
12/12/2011
6
2,3% do PIB brasileiro de 2010
8-20% de desistência
(Sartorato, 2002)
0
5
10
15
20
25
20 30 40 50 60 70
% distribuição
Idade da cirurgia
(Pope et al., 1991)
0
20
40
60
80
100
20 30 40 50 60 70
L4-L5
L5-S1
% distribuição
0
2
4
6
8
20 30 40 50 60 70
% de todas as hérnias
L2-L3
L3-L4
(Sartorato, 2002)
12/12/2011
7
Incidência entre 1-30% em atletas (Graw et al., 2008)
5% a 15% de todas as lesões esportivas
(Borghuis et al., 2008)
79%
55% 54%
36% 32%
Ginastas Remador Levantadorde peso
Jogador defutebol
Tenistas
(Baranto et al., 2007)
Você ainda vai ter o seu!
DEFORMAÇÃO
Elasticidade “antes”
FORÇA
Elasticidade “depois”
Quanto mais vezes um tecido passar por ciclos de carga e descarga, submáximas, menos elasticidade ele terá.
(McGill , 2007)
12/12/2011
8
Limite elástico -> Início das lesões
Força máxima do tecido -> Ruptura total
DEFORMAÇÃO
FORÇA
DANO – capacidade permanentemente piorada de para resistir a deformação.
(McGill , 2007)
Microtraumas
Plástica Elástica
(Magee, 2007)
0 50 100 150 200 250
tensão
compressão
cisalhamento
tensão
compressão
(Nigg, Herzog, 1999)
Y= CARGA; X = TEMPO
b
(McGill, 2007)
c
d
TFT
a b
MS
a a a a
c a a d
a d
a
Meio ambiente
Psicológicos Sociais
Genética + +
Mudanças biomecânicas
Mudanças bioquímicas
(Kupural, 2011)
12/12/2011
9
Recuperação
Carga
Dependente do tempo entre as sessões de carga
Dependente do estilo de vida, trabalho e lazer
Genética
(Sartorato, 2002)
Indivíduos diferentes, mesmo tecido
(Adams et al., 2002)
12/12/2011
10
200%
Muito tempo depois....
Não ocorre cicatrização discal, apenas reabsorção do material
nuclear
Protrusão
Hénia extrusa ou prolapso discal
Sequestro (Adams et al., 2002)
Mais fraco, mais rígido
Progressivo, cumulativo e irreversível
12/12/2011
11
Corpo
Processos articulares
12/12/2011
12
Processo espinhoso Processos transversos
Arco
Lamina
Pedículo
12/12/2011
13
Corpo
Forame vertebral
7 kg
1/3
1/3
1/4
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14
1/2 60% MC ?
46°º
12/12/2011
15
12/12/2011
16
O que acontece no segmento vertebral tem implicações em todas as estruturas da coluna
Viscogênicas
Vasculogênicas
Neurogênicas
Espondilogênicas
Psicogênicas
Ósseas
Tecidos moles
(Salter, 1985; Kuritzky e White, 1997; Adams et al., 2002; Morris, 2006; McGill, 2007)
Tecidos moles
Distensões musculares
Espasmos musculares
Síndrome da dor miofascial
Lesões ligamentares
Dor na articulação zigoapofisial
Dor na dura máter
Dor na articulação sacroilíaca
Dor discogênicas
Dor de prolapso do disco
(Adams et al., 2002)
12/12/2011
17
Viscogênicas
Vasculogênicas
Neurogênicas
Póstero –lateral Foraminal
Póstero –mediana Canal
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18
Neurogênicas
Espondilogênicas Espondilogênicas
12/12/2011
19
(McGill, 2007)
Histórico -> Exames -> Fatores de risco -> Testes
ciatalgia
RX TC RMI
74% das RMI possuem anormalidade(s) sem dor! (Jensen et al., 1994)
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Atenção com os sintomas!
Raízes nervosas Discos intervertebrais
Articulações zigoapofisiais Corpo vertebral
Ligamentos Tecidos moles
NP NP
NP
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21
Y
X
Z
(Panjabi, 2001)
H h
LIE
LLA
12/12/2011
22
0 5 10 15 20
(Panjabi et al., 1980)
72°
12/12/2011
23
(Panjabi et al., 1980)
0 5 10 0 5 10
A P
(Nordin e Frankel)
1F
1,5F
0,5F
5F
1 s
A P
100
700
300
psi
(White e Panjabi, 1978)
12/12/2011
24
(Albright et al.)
Y
(Panjabi, 1978)
0°
15° 30° 60° 90°
15° 30° 60° 90°
0°
Y + + + + +
+ + + +
--
H h + + + + +
+ + + +
+
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25
Anterior
Mais nervos
60%
Colágeno tipo1
Colágeno tipo2
Elastina
Proteoglicanos
15 a 25 lamelas
7 a 10 mm
4 cm
(Pin
hei
ro-F
ran
co e
t a
l., 2
010)
Raiz dorsal
n. sinovertebral
3
1
Flexivel
Rígido
Disco lombar Disco típico
Posterior
Menor risco Maior risco
+ +
+ +
+ + + + +
+ + + +
--
H h + + + + +
+ + + +
+
+ + + + +
+ + + +
+ + +
+ + +
+
+ +
+
Flexão/Extensão >>> Flexão lateral >>> Rotação >>> Rotação com flexão
Placa terminal
NP NP
40 anos
(Pinheiro-Franco et al., 2010)
Condrócitos
Sulfato de condroitina Sulfato de queratan
Ácido hialurônico Prostaglandina
Fosfolipase Ácido nítrico
Placa terminal (0,6mm)
Lâminas crivosas
Na fase adulta, mais de 50% dos condrócitos do disco estão mortos.
(Kupural e Kim, 2011)
12/12/2011
26
10
0
10
0
Y
Estabilid
12/12/2011
27
(Aebi et al., 2005)
P A
Distância interna no disco
2,5
2
1,5
1
0,5
0
P A
Distância interna no disco
2,5
2
1,5
1
0,5
0
Carga compressiva (Mpa)
12/12/2011
28
Os danos são irreversíveis!
60
0 (McGill, 2000)
60
0
(Kapandji, 2000)
12/12/2011
29
80
0
(Kapandji, 2000) (Aebi et al., 2005)
(Aebi et al., 2005)
12/12/2011
30
(Hamanishi et al., 1994)
RX TC RMI
12/12/2011
31
(Roudsari e Jarvik, 2010)
LLP
12/12/2011
32
Grau 1
12/12/2011
33
70 30
(Giles e Singer, 2003)
30 70
(Giles e Singer, 2003)
85 15
(Giles e Singer, 2003)
? > 30
(Giles e Singer, 2003)
12/12/2011
34
(Pinheiro-Franco et al., 2010)
12/12/2011
35
O estágio de degeneração da coluna de nossos alunos
12/12/2011
36
Nachemsom (1976)
330 N
693 N
908 N
462 N
Sem gravidade na coluna a carga é bem reduzida. Tanto sentando como de pé, caso seja mantida a lordose fisiológica, as cargas serão menores
Contrair, adicionar e alterar o ângulo lombar (especialmente no extremo do movimento) aumenta a pressão intradiscal
A coluna nunca descansa
12/12/2011
37
TA
Cargas 30% menores (Morris, 1961)
0
50
100
150
0 1 2 3 4
0
5
10
0 1 2 3 4
0
1
2
0 1 2 3 4
EMG (mV)
IAP (kPA)
IAD (mPA)
Nachemsom (1976)
Manobra de valsalva
Respiração contínua
Aumento agudo da PID (Sato, 1999)
A contração muscular FAZ aumentar a carga discal!
A musculatura promove um melhor controle da postura pélvica e da coluna e não a redução de
cargas (Twomey e Taylor, 2000).
Global Local
Os músculos protegendo estruturas sensíveis
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38
+ +
+ +
(Jemmet, 2003)
+ + +
TrAb
Delt
a
(Reinoldi et al., 2004)
EC
Delt
RA
b
Unilateral
Bilateral (?)
(Allison e Morris, 2008)
40% sem dor não apresenta (a)em 70% de elevações simultâneas
Aparentemente o feedforward é mera casualidade
Grenier e McGill ( 2007)
T A T A
R A
Compromete a estabilidade Mais músculos + estabilidade
O músculo mais importante depende da tarefa e o instante no tempo
12/12/2011
39
Longo do Tórax
Espinal
Ílio Costal Lombar
(Reinoldi et al., 2004)
Os EC não funcionam quando a coluna está
sob risco
12/12/2011
40
Prostaglandina Estímulo mecânico
Aumento da permeabilidade
Plaquetas
Gânglio posterior
Substância P
Espasmo
Edema
Histamina Mastócito
Fusos musculares
Contração continua = ácido lático, isquemia
Mais estímulo a contração
12/12/2011
41
Capacidade de proteger questionável
Se atuando juntos ajudam a estabilizar, mas aumentam a carga discal
12/12/2011
42
P
QL
M
(Anderson e Behm, 2005) (McGill, 2007) (McGill, 2007)
100 kg em L4/L5 (Bogduk et al., 1992)
Com os músculos relaxados e o psoas estendido, ele gera flexão lombar
Paradoxo lombar
Atuam juntos estabilizando a coluna
12/12/2011
43
Comprime e desestabiliza, sendo fundamental para a flexão do quadril
(Tomey e Taylor, 2000)
M LT
IC
O vetor estabilizador dos M não se alteração com a flexão-
extensão
Estabiliza
Rotaciona
Flexão-extensão
Flexão-extensão
Os M são segmentares
O vetor estabilizador dos LT IC diminui com a extensão
Exercícios direcionados para estes músculos demonstram efetividade em reduzir episódios recorrentes de lombalgias
(McDonald et al., 2006).
“Manguito rotador” da coluna (Tomey e Taylor, 2000)
Podem chegar até 75% de FCL, demonstrando alta capacidade de resistência
(Jorgensen et al. 1993; McGill, 2007)
12/12/2011
44
O mais importante dos estabilizadores São músculos posturais, não alavancas de geração de força para transporte de altas
cargas
12/12/2011
45
Possuem de 4 a 7 vezes mais fusos musculares (Jorgensen et al. 1993; McGill, 2007)
Senso de posição, fracos estabilizadores segmentares
12/12/2011
46
“Nossa missão é promover a sociabilização
e a melhora da saúde e qualidade de vida dos nossos clientes através da
prática regular de exercícios.”
André, posso acrescentar “...baseada em evidências”?
Visão: “Um mundo melhor com pessoas
mais saudáveis.”
Podem andar lado a lado? Mistura de “arte” e ciência
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47
É realmente baseada em evidência? É possível
(Priberam)
Hipótese -> Evidência
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48
E
V
I
D
Ê
N
C
I
A
E
V
I
D
Ê
N
C
I
A
E
V
I
D
Ê
N
C
I
A
E
V
I
D
Ê
N
C
I
A
E
V
I
D
Ê
N
C
I
A
TEORIA E
V
I
D
Ê
N
C
I
A
12/12/2011
49
E
V
I
D
Ê
N
C
I
A
E
V
I
D
Ê
N
C
I
A
E
V
I
D
Ê
N
C
I
A
E
V
I
D
Ê
N
C
I
A
TEORIA “A ciência avança por meio de seus fracassos.
Novas idéias são necessárias quando as velhas não podem explicar as observações.
Portanto, não há explicações finais, apenas explicações melhores. “
Marcelo Gleiser , PhD em física e atronomia
Psoas está maximamente encurtado?
Esta posição facilita mais o ponto de apoio para o psoas?
Se a coluna está “retificada”, não chegarei ao extremo da amplitude de flexão rapidamente?
Por que com tantos músculos no abdome, é escolhido enfatizar justo este?
12/12/2011
50
12/12/2011
51
Genética para hipertrofia e finas camadas até o músculo
12/12/2011
52
Aumentou a força, mas não reduziu a gordura (oh!)
(2011)
85 15 1,75 mm
1,5 mm
(Panjabi, 1978)
12/12/2011
53
Será que está sendo levado em conta que a hérnia discal está associada a ciclos repetidos de flexão-extensão?
(Morris, 2006)
Será que levamos em conta que se perde a estabilidade lombar, mesmo com máxima contração abdominal, quando próximo da amplitude máxima de flexão ou flexão lateral.
(Brown e McGill, 2007)
Será que está sendo levado em considerado que este aluno passou a maior parte de seu dia sentado e que esta posição também danifica a coluna (mecanismo de lesão em flexão)?
A flexão sustentada deforma os discos, tornando-os mais frágeis aos ciclos de flexão.
(Panjabi, 1976)
? >
30
6000
15
00
15
00
(Marshall e McGill, 2010)
85 15
Isométrico, atinge 50% da MCV, mas pouco dos oblíquos (<20%)
12/12/2011
54
Apoio lombar, aumenta o ângulo de extensão, aumentando a amplitude do exercício
Trabalhar nos ângulos intermediários, evitando os extremos da flexão e extensão
Psoas
Permite rotação
Possui um único eixo de movimento, que não coincide com a lombar
Grande dorsal
Amplitude de movimento?
Gravidade
Muita carga
12/12/2011
55
Cautela com o uso em assintomáticos. Sugiro não fazer em sintomáticos. Nunca na máquina com rotação.
Será que simples exercícios, não direcionados a coluna
podem prejudicá-la?
12/12/2011
56
0 1 2 3 4
Tensão
100
50
0
a
b
c
A A
M
A A
M
A A
A A
A A
M
A A
a
b
c
(Neumann, 2010)
Joelho (ângulo de flexão)
Torque a 60 °/s (Nm/s)
(Knapik et al., 1983; Yoon et al., 2001)
0
20
40
60
80
100
120
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
10
0
11
0
12
0
45 49 57
65
0
20
40
60
80
0 50 100 150
Quadril (ângulo de flexão)
Joelho (ângulo de flexão) Torque (Nm)
(Soderberg, 1997) PS: o cinto não evita a hiperextensão
M
A A
A A A A M
A A
? >
30 70
30
12/12/2011
57
É mais segura com amplitude limitada a qualidade da execução
Flexora em pé Glúteo em pé
Glúteo 4 apoios Agachamento em pé
Lista de exercícios
Exercícios contraindicados
Poucos “personais”
Avaliação funcional
Lista de exercícios?
Exercícios funcionais
Muitos “personais”
Avaliação funcional?
“Restritivo” “Abrangente”
12/12/2011
58
Treinamento esportivo geral
(Boyle, 2004)
Objetivo: reduzir lesões competitivas Fácil de usar, fácil de abusar
Sinônimo de variação de treinamento
Corre, salta, move-se lateralmente? Pois é nele que a prescrição (funcional) se baseia
12/12/2011
59
A academia está preparada?
Por que com a barra solta?
Estou levando em conta as cargas lombares?
Existem outros riscos associados a este exercício?
Segurança está sendo levada em conta?
O que há funcional treinar com altas cargas?
Objetivo deste exercício: MMII, paravertebrais ou ambos?
12/12/2011
60
A
B
0
50
100
150
200
0
20
40
60
80
10
0
80
60
40
20 0
Ângulo (graus)
(McKean et al., 2010)
Adicionar sobrecarga (50% MC) no agachamento
aumentou os ângulos de flexão do quadril e joelho
A amplitude dos ângulos são ainda
maiores no agachamento feito
por homens
Mais Menos
Mais Menos Mais Menos
12/12/2011
61
Estética depende de carga, carga depende de estabilidade
Alega-se que o agachamento é um excelente exercício lombar
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
% MCV
Mas a questão é: você realiza o agachamento para trabalhar a lombar? Se o faz deveria
direcionar a carga para ela.
(McGill, 2007; Hamlyn et al. 2007)
0
200
400
600
0 10 20 30
(Pope et al., 1991)
Cargas em L3 (N)
Inclinação do apoio em graus
Com um apoio de 5 cm na lombar
SEM
0
5
10
15
20
10 20 30 40 50 60
EMG (mV)
Inclinação do apoio em graus
REDUZ INCÔMODO
REDUZ INCÔMODO
SELECTION
Se reduzimos a sobrecarga lombar quando sentamos na cadeira,
porque não reduzimos para realizar outros exercícios?
Para fins estéticos, não utilize a barra livre
12/12/2011
62
Nada mais que um agachamento onde a carga não está nas costas
Barra deve passar bem próximo da “canela”
Contribuição dos músculos do “ombro”
Iniciantes possuem técnica consideravelmente pior, gerando maiores cargas
(Fortin e Falco, 1997)
180 160 140 120 100
80 60 40 20
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2
180 160 140 120 100
80 60 40 20
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2
Menor trabalho lombar
(McGuigan e Wilson , 1996)
20-25% a menos de altura 25-30% menos trabalho
(Escamilla et al.)
O joelho praticamente não flexiona
Lordose deveria ser preservada
12/12/2011
63
0,662
0,545
0,425
0,929
0,815
0,492
Semi tendinoso
E
C
0,685
0,511
0,37
0,959
0,832
0,499
Bíceps Femural *
-12% iEMG
-39%
-18% -22%
-13% -40%
-25% -27%
(Wright et al., 1999)
111,2° 22,3° 116,1° J
Q 0° 107,6° 128,6°
Biarticulares
IRA IRA
O lugar deles é na cadeira flexora Para fins estéticos, não os utilize Para fins funcionais é questionável
12/12/2011
64
A carga se alterada dinamicamente na coluna
Para cada ângulo uma carga
Para cada ângulo uma estrutura é mais sobrecarregada
Uma estrutura lesionada se degenera progressivamente
Não sabemos em que estágio está a coluna de nossos alunos
D
OE
RA
AP
Kliber et al. (2006)
12/12/2011
65
Panjabi (1992)
Mais Menos
Lordose preservada = cargas reduzidas
MP dos segmentos distais EP dos segmentos distais
(Hibbs et al. 2008)
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CI
L4
CM
Core training
Estabilidade
Força Resistência
Altas cargas!
(Hibbs et al., 2008)
Proteger a coluna de cargas excessivas
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0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
2200
2400
2600
2800
3000
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600 Estabilidade (Nm/rad)
Compressão (N)
A seleção dos exercícios deveria ser baseada na baixa compressão e alta ativação
(McGill et al., 2003)
Indivíduos sem dor (RMI) 74% possuía alguma alteração
(Jenssen et al.)
McGill 147 97%
Gray Cook 4
3%
Michael Boyle
0 0%
Se a prescrição é baseada em evidência científica, será que estou “ouvindo” a pessoa certa?
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DOR DANO DESEJO
FASE? QUAL? REALISTA?
META: PERMITIR O ALUNO ATINGIR O DESEJO, RESPEITANDO A FASE, O DANO
Desequilíbrio
S: sedentários EL: ex-lesionados
IA: indivíduos ativos T: tratamento
P: performance
Tipos de treinamento
FUNCIONAL
Desequilíbrio X força
Força Máxima
Estabilidade máxima
Fadiga voluntária
máxima
Cargas >60% CVM1
1- Hibbs et al. (2008); Willardson (2007)
Resistência
Desequilíbrio
Fadiga técnica
Cargas <25% CVM1
Redução na força isométrica máxima de ~60% (Anderson e
Behm, 2004).
Aumento na co-contração (~30-40%) e coordenação muscular
alterada (Anderson e Behm, 2005).
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Posição Corporal
Apoio no solo/parede Apoio no implemento
Implementos Uni/multi direcionais
Aumento da sobrecarga
Feedback Perturbação Recuperação
Alguns mais…
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Desequilíbrio
Resistência
Desequilíbrio
Força
Desequilíbrio
+ _
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Tempo máximo de repouso Exercícios adaptados + core training Fim da fase aguda
1 2 3 4 5 6 7
Ponto de partida
Wadell (1998), McGill (2007)
Hiperativo Sedentário
Lombalgia aguda subaguda crônica
Sintomas até 1 semana até 3 meses + 3 meses
33-60 % estarão recuperados 75% estarão recuperados até 6 meses 90%
Tratamento voltado para diminuição da dor
Tratamento voltado para a recuperação funcional
Tratamento voltado para melhoria da qualidade de vida
Analgésicos e anti-inflamatórios
Repouso
? Exercícios adaptados e com baixa sobrecarga lombar?
Exercícios adaptados e com baixa sobrecarga lombar
Exercícios adaptados e com baixa sobrecarga lombar,
porém com aceitação de um certo nível de dor
Como tratar a lombalgia idiopática?
Sartorato (2002)
Possibilidades de progressão
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Possibilidades de progressão Estudos de caso
Aluno ativo com histórico de lombalgia idiopática. Atualmente assintomático.
Estudos de caso
Aluno inativo com histórico de lombalgia subaguda. Atualmente sintomático.
Estudos de caso
Aluno inativo com histórico de hérnia discal. Atualmente sintomático.
Evitar exercícios abdominais; grandes amplitudes em extensão; sobrecarga crânio-caudal
Orientações sobre postura; correto posicionamento nos demais equipamentos.
Evitar agachamento no Smith; Usar preferencialmente Leg inclinado Techno Gym
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Estudos de caso
Aluno inativo com histórico de espondilolistese. Atualmente assintomático.
Evitar exercícios de extensão; grandes amplitudes em flexão; sobrecarga crânio-caudal
Estudos de caso
Aluno ativo com histórico de lombalgia idiopática. Atualmente assintomático.
Estudos de caso
Aluno muito ativo sem histórico de lombalgia.
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Martin Luther King
(National Geographic, 1984) (2002)
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Não diga que não avisei!
Em se tratando de coluna...
...é sempre melhor prevenir do que remediar!