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Nutricionistas/Preceptoras: Karina Dias, Karina Hohenfeld, Renilda Sá. Graduandas em Nutrição 6º semestre: Anne Cardin, Cíntia Costa, Elândia Moreno, Greice Santana, Laís Silva, Larissa Cerqueira, Laura Fernandes, Rafaela Lima e Shâmara Lisboa. DISLIPIDEMIAS

Dislipidemias

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Nutricionistas/Preceptoras: Karina Dias, Karina Hohenfeld, Renilda Sá.

Graduandas em Nutrição – 6º semestre: Anne Cardin, Cíntia Costa, Elândia

Moreno, Greice Santana, Laís Silva, Larissa Cerqueira, Laura Fernandes,

Rafaela Lima e Shâmara Lisboa.

DISLIPIDEMIAS

O que é?

• É o aumento de lipídios no plasma sanguíneo, especialmente o colesterol e

triglicerídeos (TGs), o que predispõem o aparecimento de depósitos de placas

de gordura(aterosclerose). O aumento dessas gorduras está diretamente ligada

as doenças cardiovasculares.

• Aterosclerose é uma doença inflamatória crônica, sistêmica e progressiva com

acúmulo de placas de gorduras contendo partículas de lipoproteínas intra e

extracelular e macrófagos.

Lipoproteínas

• Complexos macromoleculares que solubilizam e transportam lipídeos

hidrofóbicos TG, AG cadeia longa, colesterol e vitaminas lipossolúveis através

dos líquidos corporais (plasma, linfa e líquido intersticial) e entre os tecidos.

Classificação Etiológica

Dislipidemias primárias:

• Multifatorial: fatores genéticos e ambientais.

• Considera as concentrações de colesterol total CT, TG, LDL-c e HDL-c

(classificação fenotípica ou bioquímica).

• Genotípica: monogênicas e poligênicas.

Dislipidemias secundárias:

• Distúrbios metabólicos tireoidianos, hepáticos, renais e de origem

idiopática (β-bloqueadores, diuréticos, corticosteroides).

• Considera a classificação fenotípica ou bioquímica.

Classificação Fenotípica ou Bioquímica

Hipercolesterolemia isolada LDL-c ≥ 160 mg/dL

Hipertrigliceridemia isolada TG ≥ 150 mg/dL (quilomícrons, VLDL, IDL).

Hiperlipemia mista

TG ≥ 150 mg/dL + LDL-c ≥ 160 mg/dL

OU TG ≥ 400 mg/dL + CT ≥ 200 mg/dL

HDL-c baixo isolada ou associada

c/↑LDL-c ou ↑TG.

Homens < 40 mg/dL

Mulheres < 50 mg/dL

Classificação Genotípica

Monogênicas e Poligênicas

• Hipercolesterolemia familiar (HF): ↑LDL-c e TG normal

• Síndrome de quilomicronemia familiar: ↑TG

• Disbetalipoproteinemia familiar: ↑ quilomícrons e VLDL-c

• Hipertrigliceridemia familiar: ↑VLDL-c e/ou ↑quilomícrons

Hipertrigliceridemia Primária

•Alterações genéticas das enzimas hidrolíticas (LPL) e/ou das Apolipotreinas

- Redução da hidrólise dos TGs, dos quilomícrons e das VLDLc pela Lipase lipoproteica (LPL).

- Aumento da síntese hepática de VLDL-c.

• Acúmulo plasmático de quilomícrons e VLDL-c: HIPERTRIGLICERIDEMIA!!!

Hipercolesterolemia Primária

Alterações poligênicas (mais comuns):

- Fatores genéticos e ambientais determinam o fenótipo do perfil lipídico.

Defeito no gene do receptor

Defeito no gene da ApoB-100

Acúmulo de LDL-c: HIPERCOLESTEROLEMIA!!!

Dislipidemias secundárias

Obesidade

- Obesidade > ↑massa adipócitos e ↑resistência à insulina.

- Adipócitos liberam > quantidades de AG livres p/ fígado > Síntese TG > VLDL-c.

- Hiperisulinemia > síntese hepática de AG.

- ↑Consumo de carboidratos simples ↑VLDL-c e/ou LDL-c.

- ↓HDL-c.

Doença da tireóide

- Hipotireoidismo: ↑LDL-c (↓ receptor hepático das LDL-c); ↑IDL-c; alguns casos,

↑TG.

- Hipertireoidismo: ↓LDL-c

Dislipidemias secundárias

Diabetes Mellitus

• Tipo 1:

- Geralmente não ocorre hiperlipemia, quando há controle glicêmico. Cetoacidose

diabética > ↑ influxo hepático de AG livres derivados do tecido adiposo > ↑TG.

• Tipo 2:

- Hiperinsulinemia e resistência insulínica: ↓ ação LPL > ↑VLDL-c e quilomícrons;

↑ liberação AG livres do tecido adiposo; ↑ síntese hepática de AG e de VLDL-c.

- Perfil lipídico do diabético tipo 2: ↑TG; ↑LDL-c; ↓HDL-c.

Dislipidemias secundárias

Distúrbios renais

- Síndrome nefrótica: ↑ síntese hepática, ↓ depuração das VLDL-c e ↑ síntese de

LDL-c > hipercolesterolemia e/ou hipertrigliceridemia.

- O tratamento da doença normaliza a lipidemia.

- Insuficiência renal: ↓ lipólise dos TG e ↓ depuração dos remanescentes >

hipertrigliceridemia (< 300 mg/dL).

- Transplante renal: hiperlipidemia secundária a imunossupressores.

Dislipidemias secundárias

Doenças hepáticas

- Hepatite infecciosa, fármacos ou álcool :↑ síntese VLDL-c ↑TG.

- Hepatite grave e insuficiência hepática : ↓ síntese de lipoproteínas ↓CT e TG.

- Colestase > excreção na luz entérica do colesterol. Liberação no plasma de

colesterol livre > xantomas planares e eruptivos.

Álcool

- Inibe a oxidação dos AGs nos hepatócitos :↑ síntese TG ↑ secreção VLDL-c >

Hipertrigliceridemia.

- O consumo regular pode ↑HDL-c.

Estrogênios

- Contraceptivos orais e terapia de reposição hormonal: ↑HDL-c e ↑VLDL-c

Sinais clínicos

Aterosclerose

Aterosclerose

Exames bioquímicos

• Diagnóstico da dislipidemia = perfil lipídico onde é realizada através

das determinações bioquímicas do CT, TG, HDL-C e LDL-C.

• A dislipidemia define várias situações, como elevação isolada de LDL-

colesterol (colesterol ligado à lipoproteína de baixa densidade),

elevação elevada de triglicerídeos séricos, redução isolada de HDL –

colesterol ou combinações entre estes.

LIMA, J.C. C. A Dislipidemias e suas Avaliações Bioquímicas.

Perfil lipídico

• Não-HDL-c

• Objetivo: estimar melhor a quantificação de lipoproteínas

aterogênicas nas hipertrigliceridemias, pois nestes casos as

lipoproteínas aterogênicas como IDL-c e VLDL-c também estão

aumentadas.

• Uso indispensável apenas nas hipertrigliceridemias graves (TG

> 400 mg/dL), já que a equação de Friedewald torna-se

inviável.

Exames bioquímicos

Fonte: III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e Diretriz de Prevenção da Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade

Brasileira de Cardiologia, 2010.

Lipídeos Valores (mg/Dl) Valores (mg/dL) Categoria

CT <200

200 – 239

>240

Ótimo

Limítrofe

Alto

LDL-c <130

130-159

>160

Ótimo

Limítrofe

Alto

HDL-c <40

>60

Baixo

Alto

TG <150

150-200

201-499

>=500

Ótimo

Limítrofe

Alto

Muito Alto

Tabela 1 - Valores de referência dos lipídeos para indivíduos >20 anos.

Exames bioquímicos

Fonte: III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e Diretriz de Prevenção da Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade

Brasileira de Cardiologia, 2010.

Lipídeos Valores

(mg/Dl)

Idade (anos) Valores (mg/dL)

Desejáveis Limítrofes Aumentados

CT 2 a 19 anos <170 170 -199 >200

TG <10 anos

10-19

<100 - >130

<130 - >130

HDL-c < 10 anos

10-19 anos

>40 - -

>35 - -

LDC-C 10 a 19 anos

2 a 19 anos

>35 - -

<110 110-129 >130

Tabela 2 - Valores de referência dos lipídeos entre 2 a 19 anos.

Avaliação nutricional

Dislipidemia não altera o estado nutricional e o

metabolismo.

Dislipidemia é influenciada pelo estado

nutricional. Doenças crônicas associadas à

desnutrição alteram os níveis séricos de

lipoproteínas.

Portanto deve-se realizar a Antropometria completa, juntamente com anaminese detalhada

e os resultados do perfil lipídicos para fechar o diagnostico.

Fonte: III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e Diretriz de Prevenção da Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade

Brasileira de Cardiologia, 2010.

Terapia nutricional

Objetivos

• Reduzir a morbidade e a mortalidade por DAC por meio da redução dos níveis de

CT, LDL-c e TG, podendo haver aumento simultâneo do HDL-c.

• Reduzir ingestão de gordura saturada e colesterol e adequar o balanço calórico,

respeitando as necessidades nutricionais básicas

• Diminuir fatores de risco, modificáveis pela dieta, tais como controle da

resistência à insulina e diabetes

• Auxiliar na prevenção de complicações como HAS, Infarto ou AVC.

• Melhorar a qualidade da alimentação, modificando hábitos alimentares.

Terapia Nutricional da Hipercolesterolemia

Colesterol e AGS

Ações diferenciadas sobre a lipemia.

A maioria da população absorve 50% do

colesterol presente na luz intestinal

↑ os níveis de colesterol no sangue.

Quanto > ingestão > absorção

↑ o risco de desenvolver DAC

Terapia Nutricional da Hipercolesterolemia

AG trans

Síntese durante hidrogenação dos

óleos vegetais.

↑LDL-c e ↓HDL-c

e ↑TG.

Terapia Nutricional da Hipercolesterolemia

Excesso de açúcares

Moléculas de frutose.

Parte processada pelas células do

intestino

Transformada em gordura

Moléculas de frutose são absorvidas

Boa parte vai para o fígado

↑ níveis de TG no sangue

↑ estoques de gorduras no fígado, no abdômen e flancos.

Terapia Nutricional da Hipercolesterolemia

AGI

Reduz níveis de triglicerídeos e o

colesterol sanguíneo.

Eleva HDL

Reduz formação e/ou manutenção de placas de gordura no interior dos vasos sanguíneos

Reduz LDL

Auxiliam na

prevenção de DCV,

HAS e AVC

Terapia Nutricional da Hipercolesterolemia

Monoinsaturados

Ex: ácido oléico (18:1n-9)

Série ômega-9

Poliinsaturados

Ex 1: ácido linoléico

AG essencial Série ômega-6 e seu derivado

ácido araquidônico

Ex 2: Acido α-linolênico –ALA.

AG essencial Série ômega-3 e seus

derivados, EPA e DHA

Terapia Nutricional da Hipercolesterolemia

Fibras

Solúveis (ex.: pectina e gomas)

↓ absorção do colesterol.

Insolúveis:

Pectina, gomas, celulose, hemicelulose, lignina

Ação indireta sobre a lipemia. ↑a saciedade e ↓a ingestão calórica.

Terapia Nutricional da Hipercolesterolemia

Fitosteróis

Origem vegetal. β-sitosterol

Estrutura molecular semelhante à do

colesterol.

Não interfere nos níveis plasmáticos de HDL-c e TG.

Competem com colesterol pelos sítios de absorção entérica.

• Dieta balanceada: 200 –400 mg fitosteróis.

• Recomendações: p/ redução do LDL-c (10-15%): ingestão de 2 g/d.

• Como adjuvante ao tratamento hipolipemiante: 3-4 g/d.

Terapia Nutricional da Hipercolesterolemia

Antioxidantes

Principal: Flavonóides

Inibem oxidação da LDL-c.

↓ Doença arterial coronariana (DAC).

↓ Aterogenicidade.

Ausência de evidências para recomendação de

suplementos de vitaminas antioxidantes (C, E ou β-

caroteno) para prevenção da aterosclerose.

Terapia Nutricional da Hipercolesterolemia

Proteína de soja

Ação sobre os níveis plasmáticos de HDL-c e TG?

• Adjuvante ao tratamento hipolipemiante: ingestão de 25g/d ↓ 6% LDL-c.

Fontes: grão de soja, tofu, farinha de soja, “leite”, concentrado protéico de

soja (s/ gordura, mantém carboidrato, 75% proteína).

Macronutrientes e fibras

Calorias Ajustado ao peso desejável

PTN 15% das calorias totais

CHO 50-60% das calorias totais

LIP

Gordura total 20-35% das calorias totais

Ácidos graxos saturados ≤ 7% das calorias totais

Ácidos graxos poli-insaturados ≤ 10% das calorias totais

Ácidos graxos monoinsaturados ≤ 20% das calorias totais

Colesterol ≤ 200 mg por dia

Fibras 20-30 g/dia

Solúveis 5-10 g/dia

Projeto diretrizes, Terapia nutricional na dislipidemia. Vol9, 2010.

Micronutrientes Vitaminas

A, C, e E

São antioxidantes substâncias capazes de prevenir os efeitos deletérios da oxidação,

inibindo o início da peroxidação lipídica e sequestrando radicais livres. Aumentam a

resistência do LDL-c à oxidação. Contribui para baixar o colesterol sanguíneo.

Recomendação Vit. A (3000 UI), Vit. C (90 mg), Vit. E (15 mg)

Vitamina B3

(Niacina)

Baixa o colesterol e triglicerídeos e aumenta HDL colesterol.

Recomendação: 16 mg

Vitamina B6, B9

e B12

A deficiência dessas vitaminas está associada aos níveis séricos de homocisteína

(aminoácido intermediário) elevados, sendo esta um potente agente aterosclerótico.

Recomendação: Vit. B6 (1,7 mg), Vit. B9 (400 mg), Vit. B12 (2,4 μg)

Demais

Vitaminas e

minerais

De acordo com as DRIS.

Projeto diretrizes, Terapia nutricional na dislipidemia. Vol9, 2010.

Orientações nutricionais Dislipidemia

Orientações nutricionais

• Opte por consumir alimentos ricos em ômega3, 6 e 9 pelo menos 2 vezes na

semana pois estes vão auxiliar na prevenção de doenças do coração,

hipertensão e AVC.

• Fontes de ômega 3: soja, canola, linhaça e peixes de águas frias (sardinha,

arenque, cavala, salmão).

• Fontes de ômega 6 : óleos de girassol, soja, milho.

• Fontes de ômega 9: óleos de oliva (azeite extra virgem) e canola, azeitona,

abacate e oleaginosas (amendoim, castanhas, nozes, amêndoas).

Orientações nutricionais

• Preferir as carnes magras de aves (peito de frango) e boi (coxão duro e/ou

patinho) pois estes contém menos gordura, ajudando a prevenir o entupimento

das veias que levam sangue ao coração.

• Também vão conter menos gordura o Leite/iogurtes/coalhada desnatados,

requeijão light, ricota, cottage e o queijo minas frescal. Dê preferencia a estes.

• O Abacate e açaí são ricos em gordura monoinsaturada (gordura "boa") que vai

ajudar a aumentar o HDL (“colesterol bom”) e reduzir o LDL (“colesterol ruim”)

diminuindo o risco de se desenvolver doenças cardíacas.

Orientações nutricionais

• Consuma farelo de aveia (1colher de sopa por dia) pois este é rico em fibra que

reduz absorção de colesterol.

• Cereais integrais (pão, arroz, biscoito, macarrão) contem fibras que aumentam

a saciedade.

• Outras fontes de fibra são as leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico, soja),

as hortaliças e as frutas. Consuma diariamente.

• Introduza alimentos antioxidantes na alimentação, tais como: goiaba, acerola,

laranja, kiwi, limão, tangerina, alho, couve-flor, brócolis, agrião, tomate, cenoura

pois eles ajudam a previr o surgimento de doenças do coração.

Orientações nutricionais

• Evite ao máximo consumir alimentos ricos em gordura trans pois esta é uma

gordura ruim que aumenta os níveis sanguíneos do colesterol ruim e o

triglicerídeo, e diminuem o colesterol bom, prejudicando a saúde do coração.

• Fontes: sorvetes cremosos, chocolates, pães recheados, molhos p/ saladas,

sobremesas cremosas, biscoitos recheados, margarinas duras, tortas,

croissants, nuggets, alimentos de rede fast-foods.

Orientações nutricionais

• Também são prejudiciais os alimentos fontes de gordura saturada e/ ou

colesterol: alimentos de origem animal – vísceras, leite integral e derivados,

embutidos (salsicha, linguiça, mortadela, presunto, salame), pele de aves, frutos

do mar (camarão, lagosta, polvo, etc.)

• Outras fontes de Gordura saturada: polpa e óleo de coco, óleo de palma (dendê),

sobremesas industrializadas.

• Podemos aprender muito sobre a composição dos alimentos e a selecionar

melhor o que consumimos pela prática da leitura dos rótulos das embalagens de

industrializados portanto leia as informações sobre o conteúdo do total de

gorduras, de gorduras saturadas e de gordura trans.

Orientações nutricionais

• Procure substituir refrigerantes e sucos artificiais adoçados por sucos

naturais sem açúcar ou com adoçante natural ( stevia, acesulfame-K...)

• O Excesso de açúcar e doces em geral, assim como os cereais refinados (pães,

arroz e macarrão feitos com farinha de trigo refinada) também facilitam o

surgimento de complicações.

• Quando sentir vontade de comer doces, prefira o doce feito de frutas ou a fruta

natural e substitua os cereais refinados pelos integrais.

• Elimine consumo de bebidas alcoólicas e cigarro, uma vez que facilitam o

surgimento de complicações. O fumo causa redução nos níveis de HDL e a

ingestão habitual de álcool, aumenta triglicerídeos.

Orientações Ao preparar os alimentos

• Prepare os ovos cozido, pochê ou mexido.

• Cozinhe no vapor, grelhe, asse ou faça guisados, ensopados ao invés de frituras.

• Use panelas que não precisem de adição de gordura (tipo tefal) ou a vapor.

• Antes de preparar aves e carnes, tire as aparas de gordura, assim como a pele.

• Refogue a carne e escorra a gordura antes de acrescentar os outros

ingredientes

Orientações Ao preparar os alimentos

• Se for preparar receitas que utilize leite ou iogurte, prefira o desnatado

• Em preparações que utilizem queijos, prefira os magros.

• Ao gratinar alimentos, utilize farinha de rosca ao invés de queijos gordurosos.

• Use limão e ervas aromáticas para adicionar sabor às preparações e substituir

o sal Receita de sal de ervas:

Bata no liquidificador 1 colher (chá) de manjericão,

1 orégano e 1 raspa de limão ralada.

Considerações finais • O diagnóstico e o tratamento adequados da dislipidemia são fundamentais para

prevenção das doenças cardiovasculares.

• Realizado o diagnóstico, os pacientes devem ser informados da gravidade do problema e

orientados sobre a necessidade na adequação do estilo de vida. Isso implica na adoção de

uma dieta balanceada, pobre em gordura saturada, redução do peso corporal, prática

regular de exercícios físicos e eliminação do tabagismo ou etilismo.

• Quando estas ações não tiverem sucesso, é necessária a introdução de terapia

medicamentosa.

REFERENCIAS • Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral; Associação Brasileira de

Nutrologia; Sociedade Brasileira de Clínica Médica. Projeto Diretrizes. Terapia

Nutricional na dislipidemia. São Paulo: AMB; 2010.

• LIMA, Jose Carlos C. A Dislipidemias e suas Avaliações Bioquímicas.

HiperAtivo,Vol.6,Nº6, Abril/Junho 1999.