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57 Área Econômica Política Externa, Gestão Pública, Corrupção, Economia, Ciência, Tecnologia, Inovação, Agricultura e Reforma Agrária

Propostas na área econômica dos candidatos à Presidência

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Propostas da Área Econômica do Quadro comparativo dos programas de governo dos principais candidatos à Presidência nas Eleições 2010

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Área EconômicaPolítica Externa, Gestão Pública, Corrupção, Economia, Ciência,

Tecnologia, Inovação, Agricultura e Reforma Agrária

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Diretriz básica Especial ênfase à integra-ção da América do Sul, ao fortalecimento da unidade latino-americana, às rela-ções com África, à reforma das Nações Unidas e dos organismos; multilat-erais, e à construção de uma ordem econômica internacional mais justa e democrática; Reforma para democratização do sistema ONU, com foco no Conselho de Segurança.

Manutenção e a promoção da paz e da segurança in-ternacional, que devem ser defendidos e respeitados nas relações internaciona-is. Respeito ao Direito In-ternacional e liderança pelo exemplo. Embora a solução negociada deva ser sem-pre priorizada, deverão ser utilizados todos os mecan-ismos legais que permitem ao Estado brasileiro a sua defesa em situações de conflito. O Brasil deve, também, cooperar com outros países para o forta-lecimento dos fóruns mul-tilaterais, como o G-20, na área de governançada economia internacio-nal, e a ONU, na área de manutenção da paz e da segurança internacional.

Política externa refer-enciada na soberania brasileira, no combate ao imperialismo e no apoio às lutas e à autodetermi-nação dos povos.

Defesa da autodeter-minação dos povos e do respeito aos direitos humanos; Fortalecimento das exportações brasilei-ras.

Política Externa

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Segurança Inter-nacional

Fortalecerá a cooperação internacional no combate às drogas, sobretudo no marco do Conselho para esse fim criado na UNASUL; aprimorará o controle de fronteiras e a coopera-ção bilateral para frear a ação do crime organizado transnacional; Adotou-se o princípio de produzir no Brasil, em associação com outros países, o armamen-to necessário para prote-ger o território nacional nos marcos de uma con-cepção dissuasiva de def-esa. A soberania de nossas decisões e a transferência de tecnologia são critérios fundamentais para o rela-cionamento internacional de nossas FFAA; participará das iniciativas do Conselho Sul-americano de Defesa e de missões internacionais em conformidade com o Direito Internacional e as

O Brasil não pode, em ne-nhuma hipótese, abrir mão da defesa da paz, princípio básico de nossa políti-ca externa, como mostra nossa Constituição e nossa tradição. Devemos contin-uar sendo exemplo do con-vívio pacífico de diferentes etnias e religiões, procu-rando refletir e propagar essa experiência em nos-sas relações internacionais. Além disso, o Brasil deve ter uma posição firme na defesa dos direitos huma-nos. Nesse sentido, deve adotar, considerando sem-pre o princípio da não in-tervenção, uma postura crítica com relação a países que violem esses direitos e, ao contrário do que tem acontecido, o país não deve relativizar esses princípios em suas relações de Estado.

Retirada das tropas milita-res do Haiti e sua substi-tuição por contingentes de médicos, técnicos e pro-fessores; busca por as-sento permanente no Con-selho de Segurança deixa de ser prioritário; Irã: pre-scrição generalizada das armas nucleares deve se aplicar a todos os países, sem exceção.

Política Externa

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Segurança Inter-nacional

leis brasileiras; dará ênfase particular à constituição de uma importante indús-tria nacional de defesa, em articulação com países da América do Sul e de out-ras regiões; manterá e for-talecerá sua presença no Haiti – com a concordância do Governo daquele país – para garantir a estabili-dade, nos marcos do man-dato da ONU, e contribuir decisivamente para recon-strução nacional.

Comércio Exte-rior

Fortalecimento da APEX, contribuirá política e in-stitucionalmente para a consolidação da UNASUL, de suas políticas de in-tegração física, energé-tica, produtiva e finan-ceira; ;dará continuidade ao diálogo com os países desenvolvidos – Estados Unidos, Japão e União Eu-

A abertura comercial, se complementada por políti-cas que suavizem o ajuste econômico e social para os setores mais afetados, é um poderoso instrumento de combate à pobreza. O Bra-sil deve ter um papel ativo na eliminação das barreiras e distorções que prejudi-cam o livre comér-

Prioridade para o fortaleci-mento do mercado interno.

Redução da taxa de câm-bio. Barreiras contra im-portações chinesas. In-centivo ao agronegócio. Renegociação do Mer-cosul (candidato o con-sidera uma Farsa) e for-talecimento de acordos bilaterais de comércio.

Política Externa

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Comércio Exte-rior

ropéia. Com a U.E., da qual somos parceiros estratégi-cos, impulsionaremos ini-ciativas para promover um acordo com o Mercosul.

cio. Para isso, deve se val-er dos instrumentos que a globalização jurídica lhe oferece, seja no âmbito multilateral (OMC), seja no âmbito regional (Mercosul). Os direitos trabalhistas e sociais previstos na Consti-tuição e o esforço brasileiro para a criação de uma eco-nomia de baixo carbono não podem ser sacrifica-dos. Ao contrário, devem ser defendidos e transfor-mados em vantagens com-petitivas. Para tanto, o Bra-sil deve defender a criação de novas regras sobre ess-es temas no âmbito da OMC e deve desenhar novos in-strumentos de promoção das exportações que valo-rizem a sustentabilidade de produtos e serviços.

Investimento Es-trangeiro Direto

Utilização de IED como es-tratégia de transferência de tecnologia ao Brasil.

Reestatização da Vale e da Petrobrás. Contra a aber-tura de capital da ECT.

Política Externa

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Oriente Médio Estará presente na bus-ca de solução de confli-tos que ameacem a esta-bilidade mundial, como é, particularmente, o caso do Oriente Médio, onde man-terá diálogo com todos os atores buscando uma al-ternativa de paz.

Defende a solução de con-ter a expansão territorial do ESTADO DE ISRAEL e aceitar seu território atual como legitimo, e, tam-bém aceitar como legitimo o ESTADO PALESTINO nos territórios hoje ocupados por eles.

Regime Ambien-tal Internacional

Fortalecimento das inicia-tivas internacionais para implementação de um novo acordo global que amplie as ações para o en-frentamento do processo de mudanças climáticas.

O Brasil deve liderar o es-forço internacional de implementação dos com-promissos derivados da Rio-92, em especial o com-bate à mudança do clima, pelo risco que representam tanto para o país como para a imensa maioria dos países mais pobres do planeta. Devemos dar o exemplo, incentivando internamente e entre nossos parceiros a economia de baixo carbo-no, aproveitando as vanta-gens comparativas do país e transformando-as em

Política Externa

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Regime Ambien-tal Internacional

vantagens competitivas. O país deve, ainda, partici-par ativamente dos debates para a criação de uma Or-ganização Mundial Am-biental, que consolide as regras internacionais volta-das à sustentabilidade.

Política Externa

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Diretriz geral O fortalecimento do Es-tado, sua democratização, mediante a constituição de um serviço público de alta qualidade.

Marco regulatório de compras e contratos

A constituição de um novo arcabouço jurídico-administrativo, que sem prejuízo à austeridade, probidade e controle sobre os gastos públicos, seja coerente e afinado com o Projeto Nacional de De-senvolvimento democráti-co e popular, bem com a nova realidade mundial, fortalecendo o combate à corrupção e permitindo a todos os entes federativos melhores condições para a recuperação da capacidade do Estado cumprir seu pa-pel perante a sociedade.

Gestão Pública e Corrupção

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Relações federa-tivas

Um grande Pacto dos entes federativos para encamin-har iniciativas conjun-tas no enfrentamento de questões cruciais como o do bom funcionamento do SUS, qualificação do siste-ma educativo, segurança e melhoria do sistema pri-sional.

Novo Pacto Federativo – Estabelecer, em todos os níveis, políticas públicas que assegurem efetivação do pacto federativo es-perado pelos pilares que sustentam a constituição federal, de forma que se promova o desenvolvimen-to dos estados nas regiões mais desfavorecidas e o municipalismo com re-sponsabilidade, garantindo que recursos disponíveis sejam compatíveis com as responsabilidades outor-gadas e assumidas pelos entes federados e que es-tes, por sua vez, organizem suas demandas compatibil-izando vocações culturais e naturais e efetivem sua au-tonomia para incrementar suas receitas com respon-sabilidade e participação social, seja por conselhos locais, seja pelo empreend-edorismo socioambiental.

Gestão Pública e Corrupção

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Prevenção e com-bate à corrupção

O prosseguimento, por meio da Controladoria-Geral da União, da AGU e da Polícia Federal de ações de combate à corrupção.

Intolerância com a corrup-ção – Promover ampla, con-tínua e irrestrita ação de combate à corrupção e mau uso dos recursos públicos em todos os níveis da ad-ministração. Recursos pú-blicos devem ser tratados como recursos sagrados.

Combate sem tréguas à corrupção institucional-izada no Brasil - defen-dendo a punição de todos os envolvidos em denún-cias de desvios de verbas, cassação de mandatos de parlamentares corruptos, financiamento público ex-clusivo de campanha.

“E prezo as instituições que controlam o Poder Executivo, como os Tribu-nais de Contas e o Minis-tério Público, que nunca vão ser aprimoradas por ataques sistemáticos de governos que, na ver-dade, não querem ser controlados”.

Participação po-pular em políticas públicas e con-trole social

O fortalecimento da partic-ipação popular, com maior integração entre mecanis-mos de democracia par-ticipativa locais e estaduais com o sistema nacional, dando ênfase às confer-ências nacionais para sub-sidiar políticas públicas e iniciativas do Legislativo.

Controle social da gestão pública – Promover o debate informado sobre as políti-cas públicas com a socie-dade brasileira, criando, fortalecendo e ampliando o acesso aos mecanismos de controle social em todos os âmbitos do poder pú-blico. Aprofundar a partici-pação democrática – Fazer da participação e envolvi-mento da sociedade o pilar de sustentação do governo, inclusive para

Gestão Pública e Corrupção

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Participação po-pular em políticas públicas e con-trole social

superar as pressões fisi-ológicas. Fortalecer os di-versos espaços existentes de participação social (tanto no âmbito da socie-dade como no da gestão pública), reconhecendo-os e integrando-os à formula-ção e avaliação de políticas públicas. Fazer do processo de participação uma opor-tunidade de desenvolvim-ento da consciência política e dos valores democráticos.

Transparência e acesso a infor-mações públicas

Transparência e livre aces-so à informação – Mais do que abrir as informações sobre os gastos, é preciso dar transparência aos crité-rios para definição de prio-ridades de investimento e possibilitar à sociedade o acesso aos dados por meio de protocolos abertos.

Gestão Pública e Corrupção

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Atuação do Es-tado na economia

O fortalecimento das em-presas estatais e do plane-jamento estratégico da economia, ampliando as atuais funções do Ministé-rio do Planejamento.

Defesa da reestatização da Vale; contra as privati-zações, em especial a dos Correios (não à transfor-mação da EBCT em Cor-reios do Brasil S/A).Defesa da Petrobrás 100% estatal; com monopólio estatal da produção e ex-ploração de petróleo; con-trole estatal e social so-bre o pré-sal; transição para fontes de energia renováveis.

Gestão pública e servidores públi-cos

Trabalhar com base em metas e indicadores – To-dos os setores de atuaçãoda administração devem se pautar por conjunto de me-tas e indicadores que orien-tarão e permitirão avaliar o alcance e resultado de suas ações. Profissionalização na administração pública – Manter ações permanentes para que a administração.

Defesa do direito de greve dos servidores públicos; contra o arrocho salarial e o congelamento de sa-lários do funcionalismo; contras as medidas e pro-jetos que visam precarizar, privatizar e destruir os di-reitos dos servidores e os serviços públicos.Fim do fator previdenciário e defesa da previdência pública.

“Eu acredito nos servi-dores públicos e nos téc-nicos e trabalhadores de empresas estatais, que são vítimas do loteamen-to político, de chefias nomeadas por partidos ou frações de partidos, por motivos pouco con-fessáveis, males es-ses que chegaram até às agências reguladoras”.

Gestão Pública e Corrupção

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Reforma política Reforma política capaz de dar mais transparência aos partidos políticos e aos processos eleitorais, com financiamento público de campanhas eleitorais.

Reforma política com par-ticipação popular, baseada no financiamento público exclusivo de campanha.

Gestão Pública e Corrupção

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Diretriz básica Expansão e o fortaleci-mento do mercado de bens de consumo popular. Isso se dará por meio da: a) preservação da estabi-lidade econômica, eleva-ção dos investimentos e aumento da produtividade sistêmica, via desenvolvi-mento da infra-estrutura logística, energética e de comunicações; b) fortalec-imento dos processos de produção, visando aumen-tar a competitividade na-cional e agregar mais valor às exportações; c) amplia-ção do emprego formal; d) manutenção da política de valorização do salário mínimo; e) crescimento da renda dos trabalhadores, não só pelos aumentos salariais, mas por eficien-tes políticas públicas de educação, saúde, trans-porte, habitação e sanea-mento.

Manter a estrutura de sus-tentação da política mac-roeconômica – Metas de inflação, responsabilidade fiscal e câmbio flutuante, administrando as políticas fiscal, monetária e cambial para garantir o equilíbrio interno e externo, requisi-tos de um desenvolvimento sustentável. Na ausência de uma coordenação ad-equada entre política fiscal e monetária, a segunda fica sobrecarregada e os cus-tos em termos de produto e emprego serão maiores no tempo. O regime de câm-bio flutuante, por sua vez, precisa prever intervenções pontuais visando atenuar os excessos de volatilidade na taxa cambial decorren-tes de excessos ou escas-sez momentâneas de liqui-dez.

Romper com o proje-to neoliberal de política econômica, implementado, segundo o candidato, pe-los governos das últimas duas décadas.

Dar continuidade e apro-fundar os avanços já re-alizados, mantendo, em particular, as três linhas gerais da política econômica que vem sen-do adotada desde 1999: o regime de flutuação cam-bial, o compromisso com as metas de inflação e sobretudo com a austeri-dade fiscal.

Política Econômica

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Política Monetária Subordinação do Banco Central (BC) ao Estado.

O canditato defende uma convergência entre a in-flação doméstica e a in-flação internacional (em torno de 2,5%, na época em que o texto foi escri-to). Diz também ser pos-sível o Brasil buscar taxas de inflação menor que a faixa entre 5% ou 6%.

Política fiscal Conter o crescimento dos gastos públicos correntes à metade do crescimento do PIB, mantendo a possibi-lidade de política fiscal an-ticíclica nos momentos de retração econômica.

Auditoria da dívida pública, com suspensão do paga-mento dos juros e amor-tizações.

“Manter o crescimen-to dos gastos públicos abaixo do crescimento da economia, de modo a aliviar a carga tributária. Em relação às exporta-ções, é preciso aprofun-dar o processo de deson-eração, que é mais crítico no caso delas - embora, neste momento, especifi-camente quanto às ex-portações, a situação pior se deva ao câmbio”.

Política Econômica

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Política cambial Controle do fluxo de capi-tais e do câmbio.

Afirma que a situação pior das exportações se deve ao câmbio. Em outro documento, o candida-to afirma ser necessário aprofundar e continuar o avanço de políticas como a de câmbio flutuante, se declarando plenamente favorável a esse regime.

Política tributária Reforma tributária: simpli-ficar os tributos, desonerar a folha de salários, garan-tir a devolução automáti-ca de todos os créditos a que as empresas têm di-reito, e acabar com toda e qualquer tributação sobre o investimento. Deverá ai-nda contemplar uma legis-lação nacional única para o ICMS com alíquotas iguais para os mesmos produtos em todo o país.

Substituir a sucessão de programas extraordinários de anistia fiscal (que se ini-ciou no âmbito federal com o Refis) por estratégias mais sólidas de recuperação de créditos tributários. pro-mover uma reforma tribu-tária que busque a simpli-ficação e a transparência do sistema, o aumento da progressividade tributária através da redução da par-ticipação de impostos indi-

Taxação progressiva das grandes fortunas acima de R$ 2 milhões.

O candidato vê a carga tributária brasileira como excessiva (a maior de todo o mundo em de-senvolvimento). Também chama atenção para a alta complexidade do sistema tributário e o alto índice de sonegação e propõe o aprofundamento da desoneração das expor-tações. A reforma tribu-tária deverá atacar os seguintes problemas:

Política Econômica

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Política tributária retos e dos impostos que incidem sobre a folha de pagamento na carga total, maior transparência para a sociedade e a redução da carga tributária, que só pode ser alcançada no mé-dio prazo com a redução do crescimento dos gastos públicos.

Taxação progressiva das grandes fortunas acima de R$ 2 milhões.

• a multiplicidade de in-cidências e diversidade das normas aplicadas à tributação; • a cumulativ-idade de tributos, como o efeito em cascata do PIS/Cofins; • a elevada infor-malização do mercado de trabalho; • as dispari-dades entre os regimes tributários das várias uni-dades da federação.

Política industrial, de infra-estrutu-ra e comércio ex-terior

Ampliar a articulação en-tre os diversos planos de desenvolvimento, como os PAC 1 e 2, com outros planos setoriais e das em-presas estatais. • apro-fundamento das políticas creditícias para o setor produtivo por parte do BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNB e BASA; • apoio

O investimento em inova-ção é crucial para dotar o Brasil de capacidade para aproveitar a vantagem competitiva que seu vas-to território e suas amplas riquezas naturais lhe con-ferem. É preciso investir em conhecimento e em inova-ção como estratégias pri-oritárias para potencializar esse patrimônio natu-

Pela revitalização e contra a transposição das águas do Rio São Francisco. Critica a política de associação com os grande setores capi-talistas, que se expressa, segundo o candidato, por meio do financiamento público BNDES em grandes projetos de infra-estrutura – estradas, hidrelétricas,

Ativismo governamental para a política de comér-cio exterior. Promover ações de política indus-trial de corte horizontal e setorial que privilegiem ganhos de produtividade e permitam construir vantagens comparativas em sentido dinâmico.

Política Econômica

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Política industrial, de infra-estrutu-ra e comércio ex-terior

à internacionalização das empresas brasileiras, ga-rantido o interesse nacio-nal e respeitada a sobera-nia e as leis das nações; criação, a partir do Pré-Sal, de uma poderosa indústria de fornecimento de bens e serviços e de produ-tos derivados do petróleo e petroquímicos; con-strução de mecanismos para que os investimentos estrangeiros sejam vincu-lados à efetiva e inovadora transferência de tecno-logia; fortalecimento da Agência Brasileira de De-senvolvimento Industrial e da APEx; ampliação da desconcentração do siste-ma de ciência e tecnolo-gia no território nacional; conclusão da Rodada de Doha; promover acordo entre UE e Mercosul.

e viabilizar a transição para uma economia mais sus-tentável, de baixa emissão de carbono. Para isso deve-se investir na inventivi-dade, empreendedorismo e criatividade da sociedade brasileira.

exploração de petróleo – nos países vizinhos.

Investir na moderniza-ção das instituições de política industrial de for-ma a minimizar as “falhas de governo” e assegurar máxima transparência, boa governança e eficiên-cia na alocação dos re-cursos públicos.

Assegurar os investimen-tos em infra-estrutura, indispensáveis para o au-mento da competitividade sistêmica e suportar uma nova fase de crescimento.

Política Econômica

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Outros Estímulo à geração de em-pregos verdes – São os em-pregos calcados em uma economia sustentável, pro-porcionando trabalho de-cente com baixo consumo e emissão de carbono. Os setores de maior potencial no Brasil são a construção civil, a indústria, a geração de energias limpas, seguras e renováveis, o transporte, a agropecuária e o uso sus-tentável dos diferentes bio-mas (particularmente das florestas). Eles precisam ser estimulados por meio de instrumentos fiscais, tribu-tários e creditícios.

Promover um conjunto de mudanças institucionais, entre as quais a refor-ma do mercado de capi-tais, de sorte a propiciar condições adequadas de financiamento de longo prazo ao investimento produtivo.

Política Econômica

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Sistema Nacional Ampliação da desconcent-ração do sistema de ciência e tecnologia no território nacional.

Ampliação do ensino supe-rior e da produção de ciên-cia.

Defesa do Plano Nacional de Educação da Sociedade Brasileira e destinação de 10% do PIB para garantir educação pública em todos os níveis.

Biotecnologia Fortalecimento da EMBRA-PA, priorizando agricultura familiar e suas atividades para estratégias da sober-ania alimentar e nutricional do país e para a coopera-ção cientifica no campo das pesquisas agropecuárias com os países em desen-volvimento; Flexibiliza-ção da proteção a direitos de propriedade intelectual sobre cultivares ou varie-dades vegetais no âmbito de programas direciona-dos à segurança alimentar e nutricional da população; Revisão dos procedimen-tos, composição e alvos estratégicos da CTNBio.

• Ampliar e intensificar a promoção de produtos da sociobiodiversidade – É uma política transversal que as-socia o apoio à organização social e gerencial; • Inves-timento em ciência e tec-nologia, ampliação da ga-rantia de preços mínimos a mais produtos da sociobio-diversidade, apoio à gestão dos territórios de povos e comunidades tradicionais e agregação de valor in loco devem ser prioridade.

Ciência, Tecnologia e Inovação

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Relações interna-cionais

• implantação de proje-tos de desenvolvimento científico e tecnológico com países desenvolvidos e com os da América do Sul, África e outras regiões, a exemplo do que foi feito com a TV Digital e do que vem sendo proposto na área de Defesa.• construção de mecanis-mos para que os investi-mentos estrangeiros se-jam vinculados à efetiva e inovadora transferência de tecnologia e possam pro-mover a atração de centros internacionais de pesquisa e desenvolvimento para o Brasil.• enfatizar a inovação, produção e distribuição nacional de medicamen-tos, para reduzir a de-pendência externa.

Ciência, Tecnologia e Inovação

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Tecnologia Limpa Promoção de políticas de uso eficiente da energia, com inovação tecnológica e combate ao desperdício.

Incentivar e apoiar as li-cenciaturas curtas, espe-cialmente aquelas voltadas para áreas de novas centros de excelência para o de-senvolvimento de estudos e pesquisas que possibilitem respostas aos desafios de um desenvolvimento sus-tentável e da vida no pla-neta.

Telecom Ampliação da inclusão digital, banda larga aces-sível a setores popula-res e difusão dos avanços científicos e tecnológicos.

O PSOL defende a uni-versalização do acesso à banda larga em regime público, usando a rede de fibras óticas das estatais brasileiras e sob gestão da Telebrás, sem relação de parceria público-privada com as empresas privadas do setor, nem isenções ou benefícios fiscais para es-sas empresas.

Ciência, Tecnologia e Inovação

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Tecnologia Militar “A existência de Forças Armadas treinadas, dis-ciplinadas, respeitado-ras da Constituição e das leis foi uma conquista da Nova República. Precisa-mos mantê-las bem eq-uipadas, para que cum-pram suas funções, na dissuasão de ameaças sem ter de recorrer dire-tamente ao uso da força e na contribuição ao de-senvolvimento tecnológi-co do país”.

Outros Exercício do poder de compra do Estado para a indução da demanda na-cional de ciência, tecnolo-gia e inovação.

Ciência, Tecnologia e Inovação

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Agronegócio “Agronegócio verde”: numa versão recente do seu pro-grama, a candidata defende a transição agroecológi-ca para o agronegócio brasileiro como estratégia para agregar valor e incen-tivar a preservação do meio ambiente. Defende também o uso racional dos recursos e aumento da produtivi-dade sem aumento da área utilizada.

Propõe o fim da grande propriedade, logo, o fim do agronegócio e do mod-elo agroexportador na ag-ricultura.

Fortalecimento da com-petitividade no setro agrícola, crédito aces-sível e subsidiado, lan-çamento do seguro ru-ral (na verdade o seguro rural foi aprovado em 11/08/2010 e aguarda sanção do presidente), redução da carga tribu-tária, melhoria da infra-estrutura em transpores, criação do “defensivo agrícola genérico”, de-senvolvimento do “trans-gênico verde-amarelo” e fomento à agroindústria.

Oferta de crédito Otimizar o crédito ofer-ecido por meio do PRONAF para que resulte em mel-hor impacto na produtivi-dade, isto é, que consiga aumentar a produção e a renda sobre a mesma área.

Manutenção do PRONAF e conversão do mesmo numa política de desenvolvimen-to e preservação ambiental.

O programa de Plíno não enfoca a questão do crédi-to, apenas ressalta a im-portância do apoio à refor-ma agrária, à agricultura familiar e à permanência no campo.

Crédito acessível e sub-sidiado ao agronegócio.

Agricultura e Reforma Agrária

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Assistência téc-nica

Reerguer os programas de assitência ténica e exten-são rural em âmbito fed-eral.

Agricultura famil-iar

Fortalecimento da agri-cultura familiar com maior disponibilidade de crédi-to e assistência técnica. Ampliação da Política de Aquisição de Alimentos (PAA). Incentivo às es-tratégias que fortalecem o comércio e aquecem a economia local, como as feiras. Toda a política está orientada no sentido de er-radicar a miséria no Brasil.

Acesso à tecnologia e às políticas públicas de modo a viabilizar a re-forma agrária. Acesso aos serviços do Estado (saúde, educação, saneamento, en-tre outros) para que os ag-ricultores permaneçam na terra. Estratégias de com-ercialização e manutenção do PRONAF.

Agricultura familiar em re-gime de exclusividade.

Agricultura e Reforma Agrária