Acidentes elapídicos

Acidentes Elapídicos

Oliveira, CAR –UFPB

ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS

INTRODUÇÃO

Família Elapidae um dos principais grupos de serpentes venenosas

Animais de pequeno porte e baixa agressividade

Possuem presas anteriores e gld de veneno Serpentes pequenas e difíceis de encontrar Representantes: Micrurus, Naja,

Ophiophagus**...

ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS

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INTRODUÇÃO

Micrurus Naja Ophiophagus**

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INTRODUÇÃO

Micrurus: Únicos elapídeos na América

Alimentam-se de poucos tipos de presas (dieta ofiófaga)

Exibem cores vistosas

Não possuem fosseta loreal

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ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOSCoral verdadeira X Falsa

coral

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EPIDEMIOLOGIAACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS

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NOME CIENTÍFICO

NOMES POPULARES

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

M. corallinus coral boicorá

BA, ES, RJ, SP, MS, PR, SC e RS

M. frontalis coral MT, MS, GO, BA, MG, SP, PR, SC, RS, DF

M. ibiboboca coral ibiboboca

MA, PI, CE, RN, PB, PE, SE, AL, BA e MG

M. lemniscatus coralAM, PA, RR, AP, MA, RN, AL, PE, BA, GO, MG, MT, MS, RJ e SP

M. surinamensis

coral coral aquática

AM, PA, RR, AP, MA, AC e RO

M. spixii coral AM, PA, MA, RO, MT e AC

Serpentes do Grupo Elapídico de importância médica

EPIDEMIOLOGIAACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS

Serpentes do Grupo Elapídico de importância médica

EPIDEMIOLOGIAACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS

Serpentes do Grupo Elapídico de importância médica

13%

72%

7%

1% 3% 4% ACIDENTES OFÍDICOS NO BRASIL – 2007-2010

Ignorado/BrancoBothropsCrotalusMicrurusLachesisSem peçonha

Fonte: SINAM-MS disponível em: http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/tabnet/dh?sinan/animaisp/bases/animaisbr.def

EPIDEMIOLOGIA

70% :sexo masculino;

Faixa etária: 15-49 anos;

Pé/perna em 70%;

Mão/antebraço: em 13% dos casos;

Comportamento não agressivo raros acidentes

Possui anéis vermelhos, pretos e brancos ao redor do corpo, medindo entre 70 e 80cm.

Hábitat: Esconde-se em buracos, montes de lenha e troncos

de árvores.

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MECANISMO DE AÇÃO DO VENENO

Neurotóxico

Miotóxico

Atvd proteolítica baixa

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APRESENTAÇÃO CLÍNICA

Dor local Parestesia Sind miastênica aguda (min a horas)

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Ptose palpebral

Dificuldade para acomodação

visualOftalmoplegia

Anisocoria

Dificuldade de deglutir e mastigar

Manter-se de pé ou levantar

Dispnéia

Paralisia diafragmática

APRESENTAÇÃO CLÍNICAACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS

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Sem dor ou edema locais, com parestesia, presença de fáscies neurotóxica

Mialgia, urina cor de café, oligúria ou anúria

Presente(CASCAVEL)

Ausente(CORAL)

Exames complementares

TRATAMENTO GERAL

Anticolinesterásicos (neostigmina) X acidentes elapídicos

Manifestações de Ins. Resp. Aguda

rápida reversão da sintomatogia respiratória enquanto o paciente é transferido para centros

médicos que disponham de recursos de assistência ventilatória mecânica.

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TRATAMENTO GERALTeste da

Neostigmina(o,o5mg/kg em

crianças ou 01 amp em adultos, via IV)

Resposta rápida

(primeiros 10min)

Aplicar

atropina

(0,05mg/kg

em crianças e

0,5mg/kg

para adulto

s)

Indiferente

Manutenção: (0,05-m,1mg/kg IV a cada

4h)Manter pct ventilado+

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TRATAMENTO ESPECÍFICO

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10 ampolas EV

Todos os casos de acidente por coral com manifestações clínicas

devem ser considerados como potencialmente GRAVES!!!Risco de IRespA

Administrar anti-histamínicos com 15 minutos de antecedência da

aplicação de soro.

REAÇÕES ADVERSAS À SOROTERAPIA

Reações precoces:• Primeiras 24 horas após a administração do soro;• São de caráter anafilático ou anafilactóide;

O teste de sensibilidade: não tem se mostrado eficiente para prever reações, retarda a soroterapia, além de poder desencadear reações

alérgicas.

Reações tardias:• São em geral, benignas e ocorrem entre 5 e 24 dias após o soro

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARDAL, P.P.O. Acidentes por animais peçonhentos.

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1515 acesso em 30-05-2011 às 19:30h.

Manual de diagnóstico e tratamento por acidentes de animais peçonhentos.Funasa, Ministério da Saúde, 2001.

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