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    Modelos: Ação de Resp. Civil c/c Ped. de Indeniz. por D. Morais e Estéticos26/09/2012 09:54:37

    Impresso em: 17/04/2015 17:48:17

    Fonte: http://www.justocantins.com.br/noticia-12007-modelos -acao-de-resp-civil-c-c-ped-de-indeniz-por-d-morais -e-

    esteticos.html

    EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDADO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE....................... – ESTADO DO ...................

     

    ............................................., brasileiro, casado, coletor na

    ............................................., portador da cédula de identidade n. º .................,inscrito no CPF sob o n. º ................, residente e domiciliado à Rua

    ............................................., n.º ...., bairro de ........................, sob o CEP..........., em ......................, no Estado do ...................., vem respeitosamenteperante Vossa Excelência, através de sua procuradora e advogada abaixo assinada,inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil – Seção .............. – e vinculada aoEscritório ..............................., propor a presente

    AÇÃO DE RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO PORDANOS MORAL E ESTÉTICO

    Em face do Município de ...................., que recebe correspondências e citações naPraça ............................., .............., CEP: .................., nesta capital, pelos fatos

    e razões aduzidos a seguir, pedindo, ao final, pelo seu recebimento e peladeclaração de procedência dos pedidos.

    1. PRELIMINAR: da assistência judiciária gratuita

    A situação econômica da parte autora não lhe permite arcar com as custasprocessuais e honorários advocatícios  sem que isso culmine com prejuízo ao seusustento, conforme declaração em anexo. Assim sendo, requer-se a este juízo queseja deferido o benefício da assistência judiciária gratuita, na forma da lei1.060/1950.

    2. DOS FATOS

    ......................................................... dirigia-se para o local de trabalho  no dia.../.../...., valendo-se como meio de transporte de uma bicicleta e utilizando-se dopercurso de rotina. Por volta das 06h 40 min acidentou-se em um bueiro, que se encontrava aberto.  O fato ocorreu em frente à firma ................., no ........................., maisprecisamente na Rua .............................. n.º ...., esquina com a Rua................................A tampa não se encontrava no local apropriado, deixando um buraco a céu aberto,sem qualquer sinalização de sua presença, pondo em risco a vida dos transeuntes.Se a Administração Pública  fosse menos negligente o acidente poderia ter sidoevitado.

    A parte autora recebeu socorro de ................................, residente à Rua................................, n.º ...., CEP .............., em ................. Este o levou aoHospital ..........................., como consta na ficha de atendimento médico  emanexo.Outra testemunha que passava pelo local foi ......................................, residente

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    à Rua ................................, n.º....., ........................ CEP: ............, em................O impacto pela entrada repentina do ciclista na abertura atingiu a cabeça do autor,cujos danos físicos  foram de trauma direto na face, especificamente na regiãonasal (asa do nariz), lábio inferior (filtro labial) e mento, com fratura na próteseparcial removível inferior (registros médicos e fotos do rosto do autor em anexo).Por conta do acidente, o autor permaneceu afastado das atividades laborais peloperíodo de quinze dias, como corrobora o atestado médico e o demonstrativo de

    pagamento mensal juntados à inicial.Restam, pois, demonstrados os danos (registros médicos e fotografias) e o nexo decausalidade entre o prejuízo e a atividade estatal (prova testemunhal e registrosfotográficos).

    3. DO DIREITO

    3.1. DA RESPONSABILIDADE DO ESTADO

    Há responsabilidade civil uma vez que determinado comportamento foi contrário àordem jurídica e causador de prejuízos a terceiros.O Município é responsável por qualquer acidente em via pública quando não

    oferece as condições necessárias de infra-estrutura.Responsabiliza-se o ente por danos resultantes de falha no serviço público, salvoprova de caso fortuito, força maior  ou culpa exclusiva da vítima, pois dele é odever de manter as vias públicas em perfeito estado de conservação, prerrogativado poder público no zelo pelo bem-estar da comunidade.É no art. 30 da Constituição da República que encontramos a incumbência aomunicípio do dever de “promover, no que couber, adequado ordenamentoterritorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e daocupação do solo urbano”.A Lei Municipal  n.º 9.805/2000 “Cria o Setor Especial do Anel de ConservaçãoSanitário Ambiental e dá outras providências”. Ao art. 1º, “Fica criado o Setor

    Especial do Anel de Conservação Sanitário Ambiental com a finalidade deincentivar e garantir o uso adequado das faixas de drenagem, bem como amanutenção das faixas de preservação permanente, visando o bom escoamentodas águas superficiais, recuperação da mata ciliar e a minimização dos problemasde enchente”.De forma mais específica, o art. 2º prevê que “O Setor Especial do Anel deConservação Sanitário-Ambiental, será formado por espaços ao longo dos rios,córregos e arroios, compreendendo as faixas de preservação permanente e áreascontíguas, estas destinadas a implantação de sistema de circulação de veículos epedestres, unidades de conservação ou áreas de uso público, de acordo comprojetos específicos”.Assim, fica caracterizada a competência no cuidado das vias públicas,compreendendo os bueiros, ao Setor Especial do Anel de Conservação Sanitário-Ambiental que, por não possuir personalidade jurídica própria, estáhierarquicamente subordinado à Prefeitura Municipal, ente que sofrerá qualquerresponsabilização por atos e omissões daquele.A reparação do dano está amparada no Código Civil, que em vários artigos trata doassunto. Vejamos:

     “Art. 927. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente deculpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente

    desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitosde outrem”.

    Esse dispositivo claramente adota a teoria do risco. Seu princípio definidor daresponsabilidade advém de lesão proveniente de situação criada por quem exploraprofissão ou atividade que expôs o lesado ao risco do dano que sofreu,

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    independentemente de determinar se em cada caso, isoladamente, o dano édevido à imprudência, à negligência, a um erro de conduta.

     “Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmenteresponsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos aterceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver,por parte destes, culpa ou dolo”.

    Em dispositivo quase igual, a Constituição da República preceitua que:

     “Art. 37. §6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privadoprestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessaqualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra oresponsável nos casos de dolo ou culpa”.

    A responsabilidade civil do Estado é objetiva, como podemos observar da norma jurídica acima, ou seja, independe de se demonstrar se houve a ocorrência deculpa ou dolo por parte do agente responsável pela conservação das vias públicasno perímetro urbano.Embora não haja consenso na doutrina sobre o enquadramento teórico, importamencionar que alguns teóricos apontam a teoria do faute du service, que acolheria

    a hipótese de ato omissivo, um non facere da Administração, com incidência deresponsabilidade subjetiva, na chamada culpa anônima da Administração. A culpanesses casos, geralmente por negligência, é presumida, invertendo-se o ônus daprova. Isso significa que o lesionado não precisa provar que houve culpa daAdministração, mas esta deve provar que agiu a contento para evitar que o bueiropermanecesse destapado ou, no mínimo, sinalizar esta condição.A proliferação de bueiros abertos e outras irregularidades nas vias públicas depassagem de veículos e de pedestres caracterizaram a omissão desidiosa do PoderPúblico, responsável pelos danos ocorridos em função dessas irregularidades, comono caso presente.

    3.2. DA INDENIZAÇÃO

    3.2.1. De caráter compensatório

    3.2.1.1. Dano material

    A CRFB/88 nos incisos V do art. 5º, em que se assegura o direito à “indenizaçãopor dano material, moral e à imagem”. Além do texto constitucional, que guardacomo direito fundamental o direito à indenização por dano material e moral, oCódigo Civil vigente, ao art. 949, considera como ilícito a lesão à integridade físicade alguém: “No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará oofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até o fim daconvalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido”.

    Como a lesão ao corpo, em regra, repara-se pela cura e como o autor fora atendidopelo Sistema Único de Saúde e obtivera remuneração pelos quinze dias deafastamento para recuperação, resta inferirmos se há algum dano a ser indenizado.Ora, como observamos dos registros médicos em anexo, o autor sofreu, com oimpacto, fratura na prótese parcial removível inferior. Para cumprimento dosdispositivos citados, a parte ré terá de arcar com as custas de aquisição para umanova prótese, além da remuneração do profissional de odontologia necessário paraprodução de uma nova.

    O valor para a realização do tratamento dentário corresponde, hoje, a R$ 200,00(duzentos reais).

    Embora tenha havido danos à bicicleta e às roupas da parte autora por conta doacidente, como foram de pequena monta, a vontade deste foi a de não incluir estesno pedido de indenização por dano material. Mas registre-se aqui que a bicicletanão saiu ilesa nem a vestimenta (uniforme do trabalho), esta com rasgos.

    3.2.1.2. Dano moral e dano estético

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    A lesão à integridade física de alguém constitui ilícito previsto no Código Civil, art.949, que dispõe que “No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensorindenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até o fimda convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haversofrido”.

    O autor, como se pode apreender das fotos e dos registros médicos, sofreu dano àintegridade corporal e danos estéticos. Este, nas palavras de Sílvio Rodrigues(Curso de Direito Civil Brasileiro, p. 73), “é toda alteração morfológica no

    indivíduo, que, além de aleijão, abrange as deformidades ou deformações, marcase defeitos, ainda que mínimos, e que impliquem sob qualquer aspecto umafeiamento da vítima, consistindo numa lesão desgostante ou num permanentemotivo de exposição ao ridículo ou de complexo de inferioridade, exercendo ou nãoinfluência sobre a sua capacidade laborativa. P. ex.: mutilações; cicatrizes, mesmoacobertáveis pela barba ou cabeleira ou pela maquilagem; perda de cabelos, dassobrancelhas, dos cílios, dos dentes, da voz, dos olhos (RJTJSP, 39:75); feridasnauseabundas ou repulsivas etc., em conseqüência do evento lesivo”.O dano estético cumula-se com o dano moral, pois à vítima causa sofrimentodiante da vergonha, angústia e sensação de inferioridade. Agrava-se o quadro doautor, uma vez que o dano ocorreu na face, atingindo a integridade estética de seu

    corpo. Soma-se a isso as dores físicas suportadas no período de recuperação. Háum prejuízo ao patrimônio moral da vítima.A doutrina costuma fazer gradações do dano estético a fim de facilitar ao julgadordefinir o quantum indenizatório. Para tanto, e neste caso, atente-se, Meritíssimo,ao fato de que a vítima da lesão é homem jovem, com trinta e quatro anos deidade e as lesões foram na face.Além do dano estético, evidente no caso em discussão, tem a jurisprudência (STJ edemais tribunais do país) reconhecido a existência de dano moral em uma dupladimensão: em que o ato ilícito do agente causa à vítima dor, sofrimento, angústia;ou em que há violação aos direitos personalíssimos como o da honra, imagem,privacidade própria e das comunicações.

    3.2.2. De caráter punitivoO caráter duplo da indenização por dano moral deve ser observado, seja no carátercompensatório (pois se trata da única forma de ressarcir a vítima no seusofrimento) e punitivo. Ou seja, o causador de dano moral deve, além decompensar o dano cometido, ser punido com o pagamento de quantia superior aodano efetivamente sofrido como punição ou desestímulo à nova prática de tal ato.Para Rui Estoco (Responsabilidade civil e sua interpretação jurisprudencial. 4ª ed.,revista, atualizada e ampliada, São Paulo, Revista dos Tribunais, 1999, pp. 761-762) “a tendência moderna é a aplicação do binômio punição e compensação, ouseja, a incidência da teoria do valor do desestímulo (caráter punitivo da sanção

    pecuniária) juntamente com a teoria da compensação, visando destinar à vítimauma soma que compense o dano moral sofrido.(...) Não se há de repudiar a teoriado valor do desestímulo enquanto critério, pois o propósito de desestimular oualertar o agente causador do mal com a objetiva imposição de uma sançãopecuniária não significa a exigência de que componha um valor absurdo,despropositado e superior às forças de quem paga”.Para Caio Mario da Silva Pereira (Responsabilidade Civil. 3°. Ed. Rio de Janeiro: Ed.Forense,1992, n. 45, p. 55),"quando se cuida do dano moral, o fulcro do conceitoressarcitório acha-se deslocado para a convergência de duas forças: caráterpunitivo, para que o causador do dano, pelo fato da condenação, se veja castigadopela ofensa que praticou; e o caráter compensatório para a vítima, que receberáuma soma que lhe proporcione prazeres como contrapartida do mal sofrido."Endossa a tese Américo Luís da Silva (O Dano moral e sua reparação civil. SãoPaulo: RT, 1999. p. 320) ao afirmar que "Quanto à medida para garantir que aindenização signifique verdadeira punição para o ofensor, lembramos que, segundoa melhor doutrina, a reparação do dano moral não tem como objetivo apenascompensar o ofendido, mas também punir o ofensor”.

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    O valor, no entanto, não deve ser supervalorizado para não gerar enriquecimentosem causa nem, muito menos, subestimada a sua importância compensatória. Observe, Excelência, que a punibilidade pela via pecuniária nos é aplicada peloente público tão logo agimos contra a ordem jurídica, seja na imediata aplicaçãode multa aos motoristas flagrados por radares, seja no plus constante na cobrançade IPTU quando o terreno não é limpo apropriadamente pelo seu proprietário.Como hipossuficiente, encontramos exemplos semelhantes também na relaçãoentre cliente e instituição bancária ou financeira, autorizada à aplicação de multa e

    inscrição do cliente inadimplente no SERASA e CEPROC (muitas vezes inscrevendoclientes indevidamente).Além de multas e outros mecanismos punitivos, contam também com a celeridadequase imediata de sua aplicação. Em contrapartida, a opção do cidadão é procurar a via judicial, pois o cidadão estáprotegido normativamente, seja no texto constitucional (art. 5°, X, in verbis: “sãoinvioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de suaviolação;”), seja no Código Civil ou no Código de Direito ao Consumidor,entretanto, ao contrário do Município, deverá suportar o longo lapso temporal quelevará para a sua efetivação.

    4. JURISPRUDÊNCIA

    Vejamos o que diz a jurisprudência:

    RESPONSABILIDADE CIVIL - INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. Queda detranseunte em bueiro. Clandestinidade da passagem que não exonera o entepolítico da obrigação reparatória, se não impediu sua utilização, no exercício desuas prerrogativas de poder público responsável pelo bem-estar da comunidadecitadina. Improcedência. Recurso provido para adoção de solução inversa. (1ºTACIVIL - 9ª Câm.; AP nº 778.992-0-Sorocaba-SP; Rel. Juiz Sebastião Flávio daSilva Filho; j. 8/6/1999; v.u.).

    RESPONSABILIDADE CIVIL - Acidente de trânsito - Ocorrência provocada porburaco existente na via pública e que não estava devidamente sinalizado quandodo evento - Responsabilidade do Município configurada, nos termos do art. 37, §6º, da Constituição Federal - Indenizatória procedente - Recurso da ré improvido.(Data do Julgamento: 30/01/2003 - Relator: Sebastião Thiago de Siqueira)

    RESPONSABILIDADE CIVIL - Acidente de trânsito - Buraco na via pública -Inexistência de qualquer prova da existência de sinalização no local - Ausência deserviço concernente à manutenção da via - Responsabilização objetiva daMunicipalidade, adotada a teoria do risco administrativo - Artigo 37, § 6º daConstituição Federal - Indenizatória procedente - Valores devidos - Jurosmoratórios devidos a partir do evento - Indenizatória procedente - Recurso providopara esse fim.(Data do Julgamento: 13/03/2002 - Relator: Manoel Mattos)

    RESPONSABILIDADE CIVIL - MUNICÍPIO - BURACO EM VIA PÚBLICA - AUSÊNCIADE SINALIZAÇÃO - INDENIZAÇÃO - DANOS MORAIS - VERBA DEVIDA.Demonstrada a ausência de sinalização em buraco na via pública, devida é aindenização a título de danos morais por acidente ocorrido no local, restandocaracterizada a responsabilidade civil do Município. Recurso a que se dáprovimento. (Belo Horizonte, 31 de outubro de 2002. DES. KILDARE CARVALHO –Relator)

    REPARAÇÃO DE DANOS POR ACIDENTE DE TRÂNSITO - MUNICÍPIO - CULPAOBJETIVA - PROVA - Restando evidenciada nos autos a responsabilidade objetivado réu pela ocorrência do evento danoso, ocorrido por falha do serviço público, justificada se revela a procedência da ação de indenização proposta. Sentençaconfirmada, em reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário. (BeloHorizonte, 17 de outubro de 2002. DES. LUCAS SÁVIO V. GOMES – Relator)

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     “Responde a municipalidade por danos causados em veículos que transitam porvias públicas e sofrem avarias por tampo de bueiro deslocado de seu lugar original,porque compete à Prefeitura a conservação das vias públicas e dos elementos aliexistentes” (1º TACSP – 3ºC. – Ap. – Rel. Soares de Mello – j. 29.08.95 –RT727/206)

    APELAÇÃO CÍVEL – RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO – BURACOS NA VIAPÚBLICA – AUSÊNCIA DE SINALIZAÇÃO – VEÍCULO AUTOMOTOR DANIFICADO –CULPA PRESUMIDA DA MUNICIPALIDADE NÃO ELIDIDA POR CONTRAPROVA –

    DEVER DE INDENIZAR – AÇÃO JULGADA PROCEDENTE – RECURSOS NÃOPROVIDOS –Caracteriza comportamento omissivo culposo, regido pela teoria dafaute du service, a ensejar a indenização, a inércia do Poder Público que deixa defazer a conservação das vias públicas. A deterioração da camada asfáltica ou aproliferação de buracos, irregularidades, reentrâncias e outros defeitos nas viaspúblicas de tráfego de veículos e de passagem de pedestres empenhamresponsabilidade do Poder Público, que responderá pelos danos que ocorram emrazão dessas irregularidades, presumindo-se a sua culpa” (TJSP – 3.º C. Dir.Público – Ap. 037.890.5/4 – Rel. Rui Stoco – j. 11.05.1999).

    5. DOS PEDIDOS

    Ante o exposto, REQUER:

    a) Que seja recebida a presente petição inicial;b) Que seja deferido o pleito de assistência judiciária gratuita;c) Que o Município de ................... seja citado, para, querendo, apresentar suadefesa, sob pena de revelia e confissão ficta da matéria de fato.d) Que sejam arroladas as testemunhas ...............................................(residente à Rua ............................., n.º ......, CEP ............., em ......................)e ..............................(residente à Rua .........................., n.º ...., CEP ...............,......................, em .................).

    d) Que instrua-se a inicial com os elementos probatórios nela anexos, quais sejam:receituário médico do Hospital .............................................. (datado de.../.../....), boletim de atendimento médico, recibo/demonstrativo de pagamentomensal (referente ao mês de ............. de .........), atestado médico necessário aoafastamento para recuperação (datado de ..../..../....) e fotos do local do acidente edo rosto danificado da vítima;e) Que seja permitida a produção de todos os meios de prova admitidos;f) Que, ao final, seja dado provimento à presente ação, a fim de ordenar aoMunicípio de .................... que indenize a vítima lesionada por danos materiais,no valor da prótese parcial removível inferior, hoje R$ 200,00 , acrescido de danosmorais em R$ 10.000,00 (dez mil reais) e por danos estéticos em R$ 10.000,00(dez mil reais).g) A condenação do Município de ................. às verbas de sucumbência, inclusivequanto à honorários advocatícios.

    Atribui-se à causa o valor de R$ 20.200,00 (vinte mil e duzentos reais).

    Nestes Termos,Pede Deferimento.

    ....................., .... de ............... de ......

    ..............................................OAB/....................

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