14
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA "O universo é mudança; a nossa vida é aquilo que os nos- sos pensamentos fazem." (Marco Aurélio) MUDANÇA ORGANIZACIONAL: UMA ABORDAGEM PRELIMINAR Thomaz Wood, Jr. Engenheiro Químico pela UNICAMP, Mestrando em Administração de Empresas pela EAESP/FGV e Profissional do Setor Fibras e Polímeros da Rhodia S.A. "Nada é mais difícil de ter em mãos, mais perigoso de conduzir, ou mais incerto no seu sucesso, do que tomar a li- derança na introdução de uma nova ordem de coisas." (Machiavelli) "Não há bons ventos para quem não sabe aonde vai". (Sêneca) "Durante o processo de mudança, a ferramenta mais po- derosa é uma mente aberta." (John P. Herzog) 74 RevistadeAdministraçãodeEmpresas "Todo o progresso depende de homens não razoáveis." (George Bernard Shaw) "As mudanças são como as condições meteorol6gicas. Todos falam a respeito, mas não há nada que se possa fazer. As mudanças, como as condições meteorol6gicas, são inevi- táveis. Podemos agir para aproveitá-las, para nos proteger delas, podemos ficar frustrados com elas, podemos aprender a extrair o máximo delas, mas controlá-las ..." (anônimo) "A maior invenção que sairá dos laborat6rios de pesquisa no futuro será a pr6pria organização ...Conforme as organi- zações tentam, com rápidas inovações tecnol6gicas, acompa- nhar o mercado, os departamentos de pesquisa têm de criar novas arquiteturas organizacionais que possibilitem à empresa ser continuamente inovativa." (John S. Brown) SãoPaulo,32(3):74-87 Jul./Ago.1992

a09v32n3

Embed Size (px)

DESCRIPTION

fddfg

Citation preview

Page 1: a09v32n3

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

"O universo é mudança; a nossa vida é aquilo que os nos-sos pensamentos fazem." (Marco Aurélio)

MUDANÇA ORGANIZACIONAL:UMA ABORDAGEM PRELIMINAR

• Thomaz Wood, Jr.Engenheiro Químico pela UNICAMP, Mestrando emAdministração de Empresas pela EAESP/FGV eProfissional do Setor Fibras e Polímeros da RhodiaS.A.

"Nada é mais difícil de ter em mãos, mais perigoso deconduzir, ou mais incerto no seu sucesso, do que tomar a li-derança na introdução de uma nova ordem de coisas."(Machiavelli)

"Não há bons ventos para quem não sabe aonde vai".(Sêneca)

"Durante o processo de mudança, a ferramenta mais po-derosa é uma mente aberta." (John P. Herzog)

74 Revistade Administraçãode Empresas

"Todo o progresso depende de homens não razoáveis."(George Bernard Shaw)

"As mudanças são como as condições meteorol6gicas.Todos falam a respeito, mas não há nada que se possa fazer.As mudanças, como as condições meteorol6gicas, são inevi-táveis. Podemos agir para aproveitá-las, para nos protegerdelas, podemos ficar frustrados com elas, podemos aprendera extrair o máximo delas, mas controlá-las ..." (anônimo)

"A maior invenção que sairá dos laborat6rios de pesquisano futuro será a pr6pria organização ...Conforme as organi-zações tentam, com rápidas inovações tecnol6gicas, acompa-nhar o mercado, os departamentos de pesquisa têm de criarnovas arquiteturas organizacionais que possibilitem à empresaser continuamente inovativa." (John S. Brown)

SãoPaulo,32(3):74-87 Jul./Ago.1992

Page 2: a09v32n3

APRESENTAÇÃO

MUDANÇA ORGANIZACIONAL

Abordar um assunto como Mudança Organizacionalnão é tarefa fácil. A profundidade e complexidade dotema, assim como a variedade de enfoques existentes,tornam o trabalho tão árduo quanto desafiador. Aomesmo tempo, o tema revela-se apaixonante à medidaque nele caminhamos e evoluímos.

O assunto tem sido largamente explorado nos últi-mos anos, sendo objeto de uma profusão de artigos elivros de enfoques diversos e qualidade bastante hete-rogênea. Encontram-se desde abordagens acadêmicascom vertentes filosóficas e antropológicas, com análisesprofundas sobre o conceito de mudança, até receituáriosde processos de intervenção para gerentes que desejammelhorar a performance de suas empresas.

A dificuldade maior é construir um corpo coerente deidéias diante de um universo teórico e prático multi-facetado, que evolui de forma turbulenta. Uma carac-terística do tema é a alta velocidade com que as cor-rentes dominantes se tornam ultrapassadas e dão lugara novas abordagens. Por outro lado, existe um constantemovimento de retorno a conceitos antigos, não rarofundamentados nos clássicos da filosofia ou das ciênciaseconômicas. Como em outros campos de desenvolvi-mento das idéias, também neste ocorre um constantefluxo de inovação e renovação e, não raro, rupturas.

Diante desse quadro, uma postura necessária aconstruir um panorama o mais amplo possível é a deevitar preconceitos. Informações preciosas eventual-mente aparecem em livros ou artigos aparentementesuperficiais.

Uma dificuldade de ordem prática que consideroimportante explicitar é a do universo da pesquisa rea-lizada. Embora realizada para proporcionar a maioramplitude possível de visão dentro do tema, ela nãoescapa de algumas limitações. A principal delas re-laciona-se à própria origem das referências. A quase to-talidade das publicações pesquisadas é proveniente dosEstados Unidos, com algumas contribuições vindas doReino Unido e França, mas infelizmente muito poucovindo do Brasil e nada significativo de outros países emdesenvolvimento. Embora o Brasil seja uma nação oci-dental e caminhe no sentido de uma integração cada vezmaior com a economia mundial, é no mínimo discutí-vel enfocar Mudança Organizacional sob o mesmoprisma dos países desenvolvidos. Assim como a eco-nomia se globaliza, as organizações e sua dinâmicatambém sofrem fortes impulsos homogeneizadores,mas há de se respeitar as diferenças e especificidades locais.

Enfim, caminhar pelo tema da Mudança Organiza-cional é manter constantemente uma janela aberta parao mundo, agir com sensibilidade crítica e manter amente aberta.

Após essas considerações iniciais, cabe comentarbrevemente a organização do texto.

Na introdução, será abordado o Fausto de Goethecomo imagem da modernidade e do mundo de mu-danças em que vivemos.

Em seguida, será traçado um panorama relacionadoà visão de futuro que alguns autores apresentam. Trata-se, na realidade, do que se acredita ser o rumo ao qualas mudanças conjunturais estejam levando as organi-zações.

Colocar-se-ão, então, vários conceitos relacionados àinvestigação da Mudança Organizacional, com espe-cial destaque para a questão da Mudança Cultural.

Será feito, em seguida, um breve esboço de como asorganizações têm evoluído ao longo do século xx.

Será tratado, então, dos processos de intervençãoorganizacional.

Finalmente, a título de conclusão, será realizada umasíntese das informações apresentadas.

INTRODUÇÃO

Em seu livro Tudo que é Sôlido Desmancha no ar - aaventura da modernidade (ref, 054),Berman traça um panode fundo ideal para a compreensão do universo daMudança Organizacional.

Berman cita o Fausto de Goethe como o grande heróida cultura moderna. A obra, criada num dos períodosmais turbulentos e revolucionários da história mundial,retrata mudanças sociais e econômicas radicais, des-contínuas.

O Fausto de Goethe passa por três metamorfoses: naprimeira - O Sonhador - ele luta para encontrar ummeio de expressar a grandeza de sua vida interioratravés de ações no mundo exterior. Na segunda - OAmador - Fausto aprende a amar. Ele sucessivamenteencontra Gretchen, apaixona-se por ela e abandona-a,num processo que simboliza a superação do mundofeudal, suas formas de vida e o seu padrão de existência.Na terceira e última metamorfose - O Fomentador-Fausto aprende a construir e a destruir, conectando suaexistência pessoal às forças sociais, políticas e econô-micas. Fausto transcende a existência privada rumo àpública, à organização.

Berman considera que o Fausto de Goethe superatodos os outros, reproduzindo a transformação e asvertigens dos amplos movimentos de toda a sociedade.A força vital que gera sua riqueza, dinamismo e ímpe-to transformador é o seu desejo de desenvolvimento,um processo dinâmico que funde autodesenvolvimen-to e desenvolvimento econômico e une todas as experi-ências humanas.

VISÕES DO FUTURO

A quase totalidade dos artigos e livros sobre Mu-dança Organizacional é iniciada por comentários sobrea velocidade fantástica das mudanças sociais, econô-

Copyright ©1992, Revista de Administração de Empresas / EAESP / FGV, São Paulo, Brasil. 75

Page 3: a09v32n3

futuro estará mais voltada para os clientes, colocandono plano central a questão da qualidade dos seus pro-dutos e serviços; terá uma relação mais próxima com acomunidade, assumindo uma postura de maior res-ponsabilidade para com o meio ambiente; interna-mente, possuirá menor número de níveis hierár-quicos, e a própria hierarquia, no sentido atual, desa-parecerá, dando espaço à figura do líder como treina-dor e motivador. As organizações dependerão muitomais do nível de motivação de sua força de trabalho,que deverá ter um nível de especialização maior queo atual.

Finalmente, Peters (ref. 130) menciona duas estraté-gias conhecidas para enfrentar um meio ambiente tur-bulento: a primeira é a da compra e venda de empresas(exemplo da General Eletric): a segunda é enfrentar asincertezas através de uma qualidade de classe universal,inovações de curto prazo e flexibilidade. Para Peters,que é obviamente apóstolo da segunda estratégia, asmelhores empresas não acreditam em excelência, masapenas em melhoria contínua. "O caos e a incerteza sãooportunidades para o sábio" .

Concluindo este item, vale mencionar que, emboraalgumas das colocações feitas sejam especialmente vá-lidas para as condições sócio-econômicas dos países deprimeiro mundo nos quais foram geradas, não deixamde ser aproveitáveis dentro dos limites impostos pelarealidade brasileira.

micas, políticas e tecnológicas neste fim de século, e decomo as organizações precisam se adaptar para fazerfrente a essas mudanças (refs, 022,024,030,078,110,130,157, 179, 186 e 267). Os consumidores tornam-se maisexigentes, um número cada vez maior de competidoreschega cada dia ao mercado, o ciclo de vida dos produ-tos reduz-se, a força de trabalho requer novo tipo detratamento, a velocidade toma-se fundamental. A cadadia, ouvimos falar de novas empresas que se reestru-turam ou passam por profundas mudanças.

A diferença entre as publicações situadas entre o finaldos anos sessenta e o início dos anos setenta e as maisrecentes é que essas últimas, ao discurso rotineiro,acrescentam o "desafio japonês"; ou, como as empresase instituições japonesas transformaram-se em organi-zações de alta performance e como isto tem afetado omundo ocidental.

Naisbitt e Aburdene (ref, 186) mostram a eminênciade uma nova era corporativa, para a qual a sobrevi-vência das organizações depende da sua capacidade deadaptação. Segundo os autores, nessa nova era a socie-dade de informações substituirá a sociedade indus-trial, mudando radicalmente as estruturas sociais; o ca-pital humano será o recurso mais importante e, pelarelativa escassez, mais valorizado; a introdução datecnologia de informação fará desaparecer a burocra-cia, os controles e os níveis intermediários das organi-zações, e o trabalho será encarado como uma forma dedesenvolvimento humano.

Para Peter Drucker (ref. 141), a empresa modernanasceu da guerra franco-prussiana, a partir de concei-tos militares. Os grandes marcos na sua evolução seriama separação entre propriedade e gerenciamento -surgida entre 1895 e 1905 - e a criação da organizaçãode comando e controle - vinte anos após. Segundo oautor, estaríamos hoje presenciando a substituiçãodesta última pela "organização de especialistas", basea-da em informações.

Quinn Mills (ref. 33) acredita que a maior barreirapara o renascimento das organizações seja justamentea superação deste modelo hierárquico, baseado no co-mando e controle. Mills propõe o modelo de clusters,grupos de pessoas organizadas de forma natural, deformação multidisciplinar, trabalhando em base semi-permanente, unidas por uma visão comum e fortementeorientadas para os clientes e para resultados.

Tanto Mills quanto Hall (ref. 146) afirmam que omodelo de SBU's - Unidades Estratégicas de Negó-cios - deve prevalecer, pelas suas características deflexibilidade, agilidade e foco no mercado.

Waterman (ref 170) destaca a compreensão do fatorrenovação como central para a sobrevivência das em-presas. As organizações, segundo ele, devem buscaruma convivência "feliz" com a mudança. A mudançadeve fazer parte do seu cotidiano.

Em termos gerais, acredita-se que a organização do

76

MUDANÇA ORGANIZACIONAL: PANORAMA CONCEITUAL

A seguir, será apresentada uma série de abordagense conceitos encontrados na pesquisa. Não existe aquinenhuma intenção de determinar a complementarida-de ou mútua exclusividade das idéias, mas apenas tra-çar um quadro geral.

Basil & Cook (ref, 267) consideram que os principaiselementos da Mudança Organizacional são a tecnolo-gia, o comportamento social e as instituições e estrutu-ras. Para esses autores, a maioria das organizaçõesmuda em resposta às crises, sendo limitado o númerode casos de atitudes pró-ativas,

Brown (ref. 005), explora o impacto das inovaçõestecnológicas na Mudança Organizacional. Um Centrode Pesquisas da Xerox é citado como exemplo de comoa geração contínua de produtos inovadores leva a em-presa a adotar novas formas de trabalho renovando aspráticas administrativas.

Harari (ref 021) critica a adoção de planos refletidospor modas passageiras. Para ele, Mudança Organiza-cional deve ser encarada como processo e caracteriza-da pelo princípio de melhoria contínua.

Para Herzog (ref, 024), mudança no contexto organi-zacional engloba alterações fundamentais no compor-tamento humano, nos padrões de trabalho e nos valoresem resposta a modificações ou antecipando alterações

Page 4: a09v32n3

MUDANÇA ORGANIZACIONAL

estratégicas, de recursos ou de tecnologia.Uma pesquisa da Coopers & Lybrand, realizada nos

Estados Unidos, mostrou que as empresas mudavamprincipalmente em virtude de novas tecnologias, res-trição de recursos e adequação a novas legislações.Herzog considera que a chave para enfrentar com su-cesso o processo de mudança é o gerenciamento daspessoas, mantendo alto o nível de motivação e evitandodesapontamentos. Para ele, o grande desafio não é amudança tecnológica, mas mudar as pessoas e a culturaorganizacional, renovando os valores para ganharvantagem competitiva.

Kelly e Amburgey (ref, 028) realizaram trabalhoempírico sobre o Princípio da Inércia Organizacional deHannan & Freeman. Segundo esse princípio, a habili-dade das organizações formais de agregar confiabi-lidade e racionalidade às suas ações requer a existênciade estruturas estáveis, reprodutibilidade e padrões. Etudo isto implica em resistência a mudanças. Essa re-sistência seria essencialmente função do porte e idadeda organização. Kelly e Amburgey propõem a inclusãodo conceito de Momentum ao Princípio da Inércia. Se-gundo esse conceito, as organizações tendem a repetiras experiências do passado. Por isto, os autores indicama necessidade de se considerar uma perspectiva histó-rica na análise.

Huey (ref, 025) apropria-se do conceito desenvolvi-do por Thomas Kuhn (ref, 266) sobre paradigmas naciência para mostrar como as mudanças são necessa-riamente acompanhadas por quebras de paradigmas,e a necessidade de que isto ocorra para que a inérciaorganizacional seja vencida e dê lugar a novos padrões.Esse conceito tem ganho popularidade em virtude dasturbulências do ambiente econômico e da necessidadede mudanças rápidas dentro das organizações.

Ginsberg e Buchholtz (ref, 074) analisam duas linhasde pensamento sobre a natureza das mudanças. Osteóricos da adaptação racional vêem as organizaçõescomo entidades prontas a mudar em função das alte-rações exógenas. Já os teóricos da seleção naturalvisualizam complexas redes de comprometimento eforças institucionais que restringem severamente a ca-pacidade de mudança das organizações. Ginsberg eBuchholtz consideram que as duas teorias tendem aenfatizar pressupostos mutuamente exclusivos e que aresposta mais adequada ao estudo da natureza dasmudanças seria justamente o caminho inverso, a práticade uma abordagem integradora que incorporasse asvárias correntes de pensamento.

Land e [arman (ref. 030) desenvolvem uma tipologiapara os ciclos de mudança. Para eles, existem três fasesde crescimento e mudança: na primeira fase - forma-ção - o sistema descobre a si próprio e ao seu mundo,organiza-se e cria um padrão de comportamento. Nasegunda fase - regulamentação - dá-se o crescimen-to por repetição do padrão e negação da diferença. Fi-

nalmente, na terceira fase - integração - o sistemaultrapassa a eficiência do seu padrão repetitivo. Paracontinuar a crescer, reduz a rigidez do padrão e a forçados seus vínculos internos. Passa por uma fase de ino-vação, abertura e ruptura.

Kanter (refs, 211 e 223) e March (ref, 252) exploram aquestão das bases para a mudança. Os conceitos e visõesque dirigem as mudanças devem se basear nas tradiçõese pontos fortes da organização. Não existe alquimia; otrabalho tem de se adequar ao estágio de vida da em-presa. Além disso, há de se considerarem no processotodos os aspectos conceituais, culturais e intelectuaisenvolvidos.

March considera que as organizações estão conti-nuamente mudando, mas que essas mudanças nãopodem ser arbitrariamente controladas. Em realidade,a maior parte das mudanças ocorre simplesmente comoresposta a alterações do meio ambiente. Mas, apesardesse processo adaptativo ser rotineiro, algumas ve-zes surpresas podem ocorrer. Isto advém do fato de oprocesso de mudança não ser uma estratégia estrita-mente racional e consciente. Ele envolve incentivos,ações simbólicas e ambigüidades. March acredita quenão é possível levar uma organização numa direçãopretendida, mas é possível influenciar cursos de eventosgerenciando o processo de mudança, através da com-preensão entre o aparentemente prosaico e poético naorganização.

Elliott (ref. 068) compactua com March a idéia decondução do processo de mudança. Para ele, MudançaOrganizacional é um evento psicológico complexo, umverdadeiro choque, cujo efeito pode e deve ser mini-mizado se convenientemente gerenciado.

Want (ref. 11O)categoriza cinco tipos de mudança:por opção, quando a organização não está sujeita a ne-nhuma pressão; operacional, para fazer frente a defici-ências específicas; direcional, quando uma alteraçãoestratégica é necessária; fundamental, quando a própriamissão é alterada e total- nos casos mais críticos, comouma eminência de falência.

Gareth Morgan (ref. 185), no seu livro Images ofOrganization, desenvolve uma série de imagens, oumetáforas, para auxiliar na compreensão dos fenôme-nos organizacionais. O capítulo 8 fala das organizaçõescomo fluxo e transformação. Morgan utiliza os termosholofluxo e holomovimento e os conceitos de autopoiesee dialética para decifrar as relações interativas entre aorganização e o seu ambiente e, assim, elucidar os me-canismos de mudança.

Também trabalhando sobre os mecanismos de mu-dança, Prigogine e Stengers (ref, 215) argumentamcontra o paradigma newtoniano, de um mundo mecâ-nico do qual a mudança não faz parte. Os autores de-monstram como esse modelo limitado, que enfatiza or-dem, estabilidade e equilíbrio, deve-se adequar a umaimagem mais abrangente da realidade, que englobe as

77

Page 5: a09v32n3

é estruturalmente complexo e envolve um grande con-junto de pressupostos, implicitamente assumidos, quedefinem como os membros de um grupo vêem suasrelações internas e externas. Se esse grupo tiver umahistória compartilhada, esses pressupostos, alinhadosentre si, gerarão paradigmas comportamentais de altaordem sobre a natureza do espaço, realidade, tempo,pessoas e relações. A cultura, segundo Schein, afetatodos os aspectos da organização: estrutura, estratégia,processos e sistemas de controle.

Deal e Kennedy (ref, 238) afirmam que a mudança setomou a tal ponto um modo de vida para as organiza-ções que elas não mudam mais apenas para adequar-seao ambiente ou à tecnologia, mas simplesmente porque se espera que elas mudem. Os autores consideramque, em geral, subestima-se o tempo necessário paraoperar Mudanças Organizacionais, por não se levar emconta os laços das pessoas com os elementos culturais:heróis, lendas, valores, rituais do dia-a-dia etc. Aomesmo tempo que causa inércia, a cultura protege aorganização dos modismos e flutuações de curto termo.Deal e Kennedy acreditam que a mudança é necessá-ria quando ocorrem grandes perturbações ambientais emudar toma-se uma questão de sobrevivência. Os fa-tores de sucesso necessários à mudança seriam os se-guintes: reconhecimento da importância de se ter con-senso sobre a mudança; comunicação clara dos objetivose alterações a serem implementadas; esforço especial notreinamento; dar tempo ao tempo e, finalmente, enco-rajar a idéia da mudança como fator de adequação aomeio. Embora os autores admitam que a Cultura Orga-nizacional ainda é uma "caixa preta", eles acreditam queintervenções de sucesso possam ser realizadas, desdeque haja suficiente sensibilidade para com os atributosculturais-chave.

O'Toole (ref, 198) considera que os fatores-chavenuma mudança cultural são os seguintes: que a mu-dança seja construída sobre as forças e valores da or-ganização; que haja participação em todos os níveis;que a mudança se dê de forma holística - relacionando-se com a estrutura, estratégia, sistemas de recompensa,sistemas de controle etc.; que seja planejada a longoprazo e executada em etapas; que a alta gerência lhe dêtodo o apoio e que se tome um processo contínuo.

Delisi (ref, 064), Linder (ref. 195)e Koch e Steinhauser(ref. 225) exploram a relação entre tecnologia de infor-mação e mudança cultural e o profundo potencial deimpacto que a variável tecnológica tem sobre as orga-nizações.

características atuais de mudança acelerada, desordem,instabilidade e não-equilíbrio. Prigogine, que ganhou oPrêmio Nobel de Química por seus trabalhos relacio-nados à termodinâmica de sistemas afastados do equi-líbrio, descobriu que esses sistemas, que interagem deforma não linear tanto internamente quanto com oambiente, alternam períodos de comportamento pre-visível com períodos de flutuações randômicas. Essasflutuações, ou perturbações, amplificam as interaçõesnão lineares e podem levar o sistema além da fronteirade estabilidade e, posteriormente, se novas perturbaçõesocorrerem, ao chamado ponto de bifurcação, quando asimetria da estrutura se rompe, iniciando um períodode randomicidade e imprevisibilidade. Estarão, então,criadas as condições para que um novo estado de equi-líbrio, num nível mais complexo de organização, sejaatingido.

Kiel (ref, 124), partindo do trabalho de Prigogine eStengers, comenta como as características acima citadassão fatores centrais no desenvolvimento de formascomplexas de organização. Segundo o autor, muitasorganizações têm caráter não linear e encaram a esta-bilidade como prejudicial à evolução. Para Kiel, embo-ra essa abordagem ainda não constitua uma teoria or-ganizacional pronta, existe mais do que analogia entrea teoria do não equilíbrio de Prigogine e as mudançasorganizacionais descontínuas.

ANOS 80: A CULTURA ENTRA EM CENA

Se nos decidirmos a ser simples e esquemáticos emrelação ao tema da Mudança Organizacional, podería-mos categorizar duas formas: as mudanças estruturais- mais ligadas aos princípios da Escola de Adminis-tração Clássica - e as mudanças comportamentais -mais.características da Escola de Relações Humanas.

A vertente da Cultura Organizacional nasce ligada àsegunda categoria e é resultante de contribuições devárias correntes sociológicas, antropológicas, filosóficase das ciências políticas para o estudo das organizações.

Embora haja menções às questões culturais em refe-rências mais antigas, é nos anos oitenta que essa abor-dagem vai ganhar corpo e fama. Artigos sobre MudançaCultural foram inclusive publicados em revistas comoFortune (ref. 067) e The Economist (ref. 062).

Como citado no artigo da Fortune, grande parte dointeresse pelo tema se deve ao fato que, após operartodo tipo de mudança em suas empresas, muitos ad-ministradores começaram a perceber que não tinhamfeito o suficiente, que ainda era necessário mudar osvalores comuns, os símbolos e as crenças do grupo, paraque os resultados positivos aparecessem.

Uma visão mais ampla do tema pode ser encontradano trabalho de Ester de Freitas: "Cultura Organizacio-nal - grandes temas em debate" (ref, 120).

Schein (ref. 156) considera que o conceito de cultura

78

MUDANÇAS NAS ORGANIZAÇÕES:O LADO PRÁTICO DA TEORIA

Além da imagem da organização como fluxo etransformação, citada anteriormente, Gareth Morgan(ref, 185)desenvolve três outras metáforas úteis para se

Page 6: a09v32n3

MUDANÇA ORGANIZACIONAL

compreender de forma simplificada como as organiza-ções têm mudado ao longo deste século. São elas: or-ganizações como máquinas, organizações como orga-nismos e organizações como cérebros. A essas imagensserão, a seguir, contrapostos três casos práticos de em-presas: a Ford do início do século, a Toyota e a Volvodos nossos dias (refs. 100, 148 e 155).

Organizações como máquinas: Max Weber obser-vou o paralelo entre a mecanização da indústria e aproliferação das formas burocráticas de organização.Segundo ele, a burocracia rotiniza a administração comoas máquinas rotinizam a produção. A organização bu-rocrática enfatiza a precisão, a velocidade, a clareza, aconfiabilidade e a eficiência atingidas através da divisãorígida de tarefas, supervisão hierárquica e regras e re-gulamentos detalhados.

No final do século XIX, a indústria estava atingindoum patamar científico e tecnológico quando HenryFord introduziu novos conceitos de produção, con-seguindo reduzir substancialmente custos e melho-rar a qualidade. Abriu-se, então, toda uma nova erade produção e consumo em massa.

O paradigma taylorista-fordista influenciou rápida eprofundamente todo tipo de organização e ainda hojeé praticado em larga escala. Por outro lado, é tambémcomumente apontado como um dos responsáveis peladecadência industrial ocidental. Seus princípios admi-nistrativos e visão organizacional teriam se tornadoanacrônicos e impraticáveis diante do quadro de mu-danças em que hoje vivemos.

Organizações como organismos: essa imagem estáligada à Escola de Relações Humanas, à Teoria dosSistemas, à Teoria da Contingência e à visão da Eco-logia Organizacional. Todas essas correntes ajudama elucidar a compreensão das relações entre a orga-nização e o seu meio, a importância da inovação e aquestão da sobrevivência como objetivo central.Permitem, igualmente, entender a necessidade da buscada harmonia entre a estratégia, a estrutura, a tecnologiae as dimensões humanas.

Um bom exemplo dessa imagem são os princí-pios de organização do trabalho, desenvolvidos porEiji Toyoda e Taiichi Ohno a partir dos anos cinqüenta,e aplicados na Toyota. Toyoda e Ohno, trabalhandonum ambiente sócio-econômico significativamentediferente do enfrentado por Ford no início do sécu-lo, implementaram uma série de profundas alteraçõesna organização da empresa: flexibilizaram a linha demontagem, organizaram-se internamente e aos for-necedores como centros de lucro, e passaram a interagirnum grau mais elevado com os consumidores.

Os princípios administrativos adotados têm sidolargamente estudados e copiados por organizaçõesocidentais. O impacto das mudanças empreendidas naToyota e, por extensão, em outras empresas japonesas,é conhecido de todos.

Organizações como cérebros: Morgan mencionaduas para as organizações como cérebros. A primeiraé a das organizações como sistemas de processamentode informações, que ajuda a elucidar o impacto dainformatização. A questão central colocada é a dacibernética e da capacidade de aprendizado. A segundaimagem é a das organizações como hologramas. Se-gundo o autor, num projeto organizacional holográfico,os seguintes princípios devem ser adotados: fazer otodo em cada parte, criar conectividade e redundância,gerar simultaneamente especialização e generaliza-ção e criar 'capacidade de auto-organização.

A Volvo da Suécia poderia ser citada como uma dasempresas que mais pesquisa e desenvolve novas formasadministrativas, trilhando o caminho da chamada fle-xibilidade criativa. Operando num mercado de trabalhocom características específicas, a Volvo foi introduzin-do gradativamente inovações tecnológicas e conceituaisem suas fábricas. A mais recente delas, em Uddevalla,combina flexibilidade funcional na organização dotrabalho com alto grau de automação e informatizaçãoaliados a conceitos de produção diversificada. Sua es-tratégia de produção combina os requisitos de mercado,os aspectos tecnológicos, os imperativos do dinâmicoprocesso de transformação da organização do trabalhoe as instáveis condições da reestruturação da indústria.Por tudo isto, pode ser considerada como uma excelenterealização prática da imagem da organização comocérebro.

MUDANÇA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA

Apesar da pequena quantidade de títulos pesqui-sados, a questão da Modernização Administrativa,como as Mudanças Organizacionais na administraçãopública brasileira são chamadas, não poderia deixar deser tratada.

Para Araújo (ref. 231), modernização é o processopelo qual a sociedade incorpora novas formas organi-zacionais e tecnologias físicas e sociais que permitamatingir de maneira mais adequada novos objetivos. Oautor cita que Mudança Organizacional é qualquer al-teração significativa, articulada, planejada e opera-cionalizada por pessoal interno ou externo à organiza-ção, que tenha o apoio e supervisão da administraçãosuperior e atinja, integradamente, os componentes decunho comportamental, tecnológico e estratégico.

Araújo e Vasconcelos (ref, 245) traçam um históricode como o tema tem sido tratado no Brasil ao longo dotempo. A abordagem dominante tem sido mecanicista,com foco na mudança estrutural e de procedimentosadministrativos, geralmente criando, acrescentando ousuprimindo cargos, órgãos e procedimentos. Esseenfoque explica, em grande parte, os fracassos dasmudanças em relação aos objetivos pretendidos.

Os autores prescrevem um maior foco compor-

79

Page 7: a09v32n3

movimento da organização no sentido desejado.Nicholas (ref, 241) e Rothwell (ref 255) comentam

aspectos dos processos de Desenvolvimento Organiza-cional. O primeiro analisa as diferenças entre as inter-venções técnico-estruturais, processuais-humanas emultifacetadas, concluindo que o grau de eficácia decada uma delas é função da variável a qual é aplicada.Rothwell, por outro lado, classifica as estratégias demudança em normativas/reeducativas, racionais e co-ercitivas e conclui que o primeiro tipo é o mais ade-quado a um esforço de melhoria dos processos organi-zacionais.

Tutle e Sink (ref. 132), Adizes (ref. 135), Daziel eSchoonover (ref. 139) e Costa Moura (ref. 262), entremuitos outros, propõem processos estruturados de in-tervenção organizacional. Como as semelhanças me-todológicas são muito maiores que as diferenças, pode-se dizer que todos os processos adotam a seguinte se-qüência lógica: estudo dos fundamentos conceituais,criação do grupo de intervenção, análise do sistemaorganizacional, diagnóstico do problema ou formulaçãodos objetivos, estruturação do plano de ação e imple-mentação.

Uma visão alternativa é colocada por RamonGarcia(refs. 144,208 e 258). O autor realiza uma crítica dasabordagens corriqueiras praticadas pelas teoriasorganizacionais, permeadas pelo funcionalismo, pelaracionalidade instrumental e pela falta de valores éticos.Propõe, como opção preferencial, um processo de in-tervenção centrado na rejeiçãoda adaptação passiva dosindivíduos, do reducionismo e do psicologismo. Indi-ca, como princípios, a valorização da autogestão e daautodiagnose e a prática da auto-crítica permanente.

tamental nas mudanças e a adoção de princípios degradualismo e seletivismo.

Araújo aponta que o modelo emergente, a partir dadécada de setenta, considera como imperativos oatendimento às demandas ambientais (ver também ref.242)e a integração da racionalidade interna à externa naformulação dos objetivos e na estruturação da própriaorganização.

PROCESSOS DE INTERVENÇÃO ORGANIZACIONAL

Até este ponto foram abordados vários conceitos deMudança Organizacional; foi visto porque as organi-zações estão mudando e em qual direção estão seguin-do. Resta, agora, analisar que processos estão sendopropostos e adotados para realizar essas mudanças.

De forma geral, estes processos respondem à neces-sidade ou desejo das organizações de implementarmudanças planejadas ou alocar recursos para resolverquestões estratégicas de natureza ambiental, estrutural,de recursos humanos ou tecnológica. Em realidade, adificuldade é tanto ou mais implementar as estratégiasde mudança que desenvolvê-las.

A origem dos processos de intervenção organizacio-nal pode ser creditada aos trabalhos desenvolvidos peloInstituto Tavistock de Relações Humanas que, a partirdos anos cinqüenta, desenvolveu o que se convencionouchamar Abordagem Sócio-Técnica.

O trabalho pioneiro, sobre a Glacier Metal Company,foi documentado por Elliott [aques (ref. 269),membrodo Instituto.

Segundo Ramon Garcia (ref, 257), a Abordagem Só-cio-Técnica é uma síntese original e complexa, cujoobjetivo é desvendar os requisitos principais de umsistema tecnológico. Assim, a eficácia do sistema pro-dutivo dependeria do grau de adequação do sistemasocial no atendimento dos requisitos do sistema técnico.Através dos processos de intervenção desenvolvidos apartir deste enfoque, foi possível estabelecer análisescríticas de cargos, tarefas e papéis sociais que compõemo aparato produtivo e, assim, introduzir valores huma-nísticos no delineamento dos sistemas de produção.Ainda de acordo com o autor, a abordagem permitiucolocar em termos visíveis e práticos uma série de idéiase conceitos que são abstratamente tratados pela teoriadas organizações.

McKay e Lashutka (ref, 227) propõem um modelogeral, unificador, baseado na Teoria Sistêmica, segun-do a qual a performance organizacional seria função daadequação entre meio ambiente, estrutura, pessoas eprocessos. Diagnosticar essa adequação e determinarcursos de ação deve ser o objetivo da intervenção or-ganizacional. Os passos fundamentais seriam os se-guintes: compreensão de cada variável do sistema or-ganizacional, determinação do grau de adequação en-tre essas variáveis, promoção dos ajustes necessários e

80

CONCLUSÃO

Vivemos uma era fáustica. Assistimos continuamentea mudanças estruturais e conjunturais impressionantes.Mesmo no Brasil, que vive há mais de uma década umperíodo de estagnação econômica e deterioração so-cial, a turbulência das mudanças é sentida. Talvez atémais que em outros países, percebamos os contrastes naconvivência entre o antigo e o moderno.

Organizações de todos os tipos têm se deparado comcenários substancialmente modificados e significativa-mente mais dinâmicos que os anteriores. Essas mesmasorganizações têm buscado firmemente a adaptação aesses novos cenários. Não há opção à mudança. Alémdisso, elas têm, gradativamente, abandonado uma ati-tude reativa para assumir uma postura pró-ativa emrelação às mudanças.

Desenvolver um agudo senso de percepção do am-biente e da conjuntura e conhecer e compreender osmecanismos de mudança são os fatores fundamentaispara seguir esse novo caminho.

Page 8: a09v32n3

MUDANÇA ORGANIZACIONAL

Além disso, o paradigma mecanicista das mudançaspuramente estruturais deve ser abandonado e os ad-ministradores devem incorporar novos valores ético-humanistas e dominar conceitos filosóficos, sociais epolíticos para a condução das Mudanças Organi-zacionais.

Por outro lado, cada vez mais os princípios de in-tervenção estão sendo estudados. E, embora seja levia-no afirmar que já se detém um confortável grau decontrole do processo, não há como negar que, acelera-damente, aumentam-se o grau de conhecimento e do-

mínio das variáveis de mudança.Vivendo numa era de ruptura, segundo a definição

de Prigogine, as empresas e instituições talvez estejampróximas do ponto de bifurcação, o que as coloca po-tencialmente aptas a atingir graus mais elevados deorganização. A configuração que elas irão tomar e asconseqüências disto serão fruto da habilidade dos ad-ministradores em criar uma visão adequada para o fu-turo e transformar essa visão em realidade, desen-volvendo e gerenciando os recursos estratégicos ne-cessários.

Referências Bibliográficas• Heraldo Vasconcellos - Bibliotecário, chefe do Serviço de Documentação da Biblioteca Karl A. Boedecker da EAESP/FGV.

OBSERVAÇÕESA pesquisa loi realizada no acervo da Biblioteca daEAESP/FGV; as relerências bibliográlicas loramorganizadas em ordem allabética, dentro de cadaano de publicação (os anos aparecem em ordemcronológicadecrescente).As referênciasprecedidasde asterisco estão disponíveis no acervo da Biblio-teca.

1991

001.* ABRAHAMSON, E. Managerial lads andlashions: the diflusion and rejection 01 innovations.Academy of Management Review,MississippiState,16(3):586-612,July 1991.

002.*ACHROL, R.S. Evolution 01 the marketingorganization: new lorms lor turbulent environments.Journal of Marketing, Chicago, 55(4):77-93, Oct.1991.

003.*BARDWICK, J.M. Stemming the entitlementtide in American business(book excerpt Irom Dangerin the conlor! ozone). Management Review, NewYork, 8~10):54-8, Oct. 1991.

004. BREAKING with bureaucracy: Alvin Tofllerdescribes the organization man 01 the future(interview). Across the Board, New York, 28:16-21,Jan./Feb. 1991.

005.*BROWN, J.S. Research that reinvents thecorporation (Xerox Paio Alto Research Center).Harvard Business Review, Boston, 69(1):102-11,Jan./Feb.1991. (Discussion.69(2):164-7+,MarJApr.1991).

006. BUSH JR., J. B. & FROHMAN, A. I.Communication in network organization.OrganizationalDynamics, New York, 20:23-36,Autumn 1991.

007. CHADWICK, S. Steps to positive change.American Printer, Chicago, 208:80, Nov. 1991.

008. CHORN, N.H. Organizations: a new paradigm.Management Decision,Yorkshire, 29(4):8-11, 1991.

009. COLE, R.L. & PACE, L.A. Powerto change: thecase 01 TVA. Training and Development Journal,Alexandria, 45:59-64, Aug. 1991.

010.*CORBITT, G. F. & NORMAN, R. J.Implementation: the operational leasibilityperspective (CASE technology implementation).Journal of Systems Management, Cleveland,42(10):32-3, Oct. 1991.

011. COYLE, J. Aligning human resources preces-ses with total quality. Employment Relations Today,New York, 18:273-8,Autumn 1991.

012.*DAMANPOUR, F. Organizational innovation:ameta-analysis 01 eflects 01 determinants andmoderators. Academy of Management Joumal, Ada,34(3):555-90, Sept. 1991.

013.*DAVIDSON, K.M. Why acquisitionsmay not bethe best route to innovation. Journal of BusinessStrategy, Boston, 12(3):50-2,May/June 1991.

014.*DUPUY, J. Learning to manage world-classstrategy (Ior successlul organizalional change).

Management Review, New York, 8~10):40-4, Oct.1991.

015. FRIEDMAN, S.D. & SAUL, K. A leader's wake:organization member reactions to CEO succession.Joumal of Management, College Station, 17:619-42,Sept. 1991.

016.*GIOIA, DA & CHITIlPEDDI, K. Sensemakingand sensegiving in strategic change initiation(public university). Strategic Management Joumal,Chichester, 12(6):433-48,Sept. 1991.

017.*GREEN, A. Focus: organizational change(reviewarticle). Sloan Management Review,Knoxville, 32(3):107-8, Spring 1991.

018.*GRIMM,C.M. & SMITH, K.G. Managementandorganizational change: a note on the railroadindustry. StrategicManagement Joumal, Chichester,12(7):557-62,Oct. 1991.

019. HAGGERTY, A.G. The 90s may be the time lora culture change (annual meeting 01 Alliance 01American Insurers; Maui, Hawai). NationalUnderwriter (Ule & Health/Financial ServicesEdition), Cincinnati, 95:9, Apr. 15 1991.

020.*HARARI, O. The essence 01 leadership.Management Review, New York, 80(11):63, Nov.1991.

021.*__ . Let's end the program-ol-the-monthsyndrome (approachingchange as locused process,nol as collage 01 programs). Management Review,New York, 8~8):46, Aug. 1991.

81

Page 9: a09v32n3

054.*BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido des-mancha no ar: a aventura da modernidade. SãoPaulo, Schwarcz, 1990. 360p.

055.*BETZ, T.G. On jumping wtth the pecpe whoseparachutes Vou pack: an 00 consumer speaks oUl(o!ganization development). Personnel, Alexandria,67{7):43-7, July 1990.

022.* . No sacred cows. ManagementReview, New York, 8~9):36, Sep!. 1991.

023. HERRINGTON, G.M. The catch-22 01 totalquality management. Across the Board, New York,28:53-5, Sept. 1991.

024.*HERZOG, J.P. People: the criticai lactor inmanaging change. Journal of SystemsManagement, Cleveland, 42(3):6-11, Mar. 1991.

025.*HUEY, J. Nothing is impossible (paradigmshifting). Fortune, New York, 124(7):90-4+,Sept. 231991.

026. JACOBS, D. Gaining acceptance whenchanges have to made. Super-Management, NewYork, 36:8, Feb. 1991.

027.*KAZEMEK, E.A. & CHARNY, R.M. Managingchange at the Iront line (hospitais). HealthcareFinanciaI Management, Westchester, 45:103, Apr.1991.

028.*KELLY, D. & AMBURGEY, T.L. Organizationalinertia and momentum:a dynamic model 01strategicchange (airline study). Academy of ManagementJournal, Ma, 34(3):591-612, Sept. 1991.

029. KIRKLANO, RI. Get ready lor a new world 01work (review article 01 C. Handy's the age 01unreason). Fortune, New York, 123(3):139,Feb. 111991.

030. LAND, George & JARMAN, Beth. Ponto deruptura e transformação: como entender e moldaraslorças da mutação. São Paulo, Cultrix, 1981. 223p.

031. MACCOBY, M. Move Irom hierarchy toheterarchy. Research Technology Management,Lancaster, 34:46-7, Sep!./Oct. 1991.

032. MARTIN, D. Lunch with (pres. 01 a majorbroadcastgroup). Mediaweek, Brewster, 1:16,Sep!.231991.

033. MILLS, D. Quinn. Ribirth of the corporation.NewYork, Wiley, 1991.

034. NEIMAN, R.A. The breakthroughstrategy (howutilities manage change). Electric Perspectlves,Washington, 15:32-9,July/Aug. 1991.

035. NEWMAN, G. Let's it lor inertia: change iseverywhere applauded, but its benelits are oftenoverestimated, its costs underestimated. Across theBoard, New York, 28:55-6, Mar. 1991.

036.*PARKER, D. & HARTLEY, K. Do changes inorganizational status affect linancial performance?Strategic Management Journal, Chichester,12(8):631-41,Nov.1991.

037. . Organizational status andperformance: the effects on employment (Britishcompanies). Applied Economics, Hampshire,23:403-16, Feb. 1991.

82

038. PASCALE, RT. Managing on the edge (bookexcerpt). Modern Oflice Tecnology, Cleveland,36:10+, Jan. 1991.

039. PAYNE, T. Change: how to help employeesadapt. Supervisory Management, New York, 36:7,Apr.I991.

040. PETERS, T. Get innovative or get dead.California Management Review, Berkeley, 33:9-23,Winter 1991.

041. POLLOCK, T. Fighting the status quo.Supervision, Burlington, 52:24, Apr. 1991.

042. RE-INVENTION (hospitality industry). TheCorneU Hotel and Restaurant AdministrationQuarterly, Ithaca, 32:96, Aug. 1991.

043. RUBIN, I. & INGUAGIATO, R. Changing thework culture. Training and Development Journal,Alexandria, Va., 45:57-60, July 1991.

044.*SANOY, W. Avoid the breakdowns betweenplanning and implementation. Journal of BusinessStrategy, Boston, 12(5):30-3,Sept./Oct. 1991.

045. SCHWASS, G.L. et alii. Managing change: abreakthrough in billing (Duquesne Ught). FinanciaIExecutive, Morristown, 7:42-5, Jan./Feb. 1991.

046. SHERIDAN, J.H. Careers on lhe line (changeagents). Industry Week,Cleveland,240:29-30,Sep!.161991.

047.*SPECIAL issue: inlormation technologytranslorms the corporation. Planning Review,Oxford, 1~3):4-48, May/June 1991.

048. STEVENS, C.A. & WRIGHT, K. Managingchange with conliguration management. NationalProductivity Review, New York, 10:509-18,AUlumn1991.

049.*THORNE, P. Organized conlusion.International Management (Europe edition),Berkshire, 46(1):80, Feb. 1991.

050. WALKER, J.P. et alii. Factories wtthoUl lights(teaching internai auditors new technologies andunderlying operational changes). The InternaI Au-dftor, AHamonteSprings, 48:45-9, Oct. 1991.

051. WILLlAMS, M.M. A strategic approach tomanagingchange. The Canadian Business Review,Ottawa, 18:19-21,Summer 1991.

1990

052. ANDERSON, DL Managing change. TrafticManagement, Denver, 29:25, June 1990. (supp.Exportllmport).

053. ARONOFF, C.E. & WARD, JL Make changeyourtradition (fami~ businesses). Nation's Business,Washington, 78:46-7, Sep!. 1990.

056. BICE, M. Corporate culture must losterinnovation (hospttal management). Hospitais, Chi-cago, 64:58, Nov. 20 1990.

057. . Culture can make or break arestructuring (hospital reorganization). HospitaIs,Chicago, 64:60, Sep!. 20 1990.

058.*BRATKOVICH,J.R. et alii. Develop new careermanagementstrategies. Personnel Joumal, Boulder,6~9):98t, Sept. 1990.

059.*BROWN, R & MERESMAN, J.L. Balancingstabiltty and innovation to stay competitive (KaiserPermanente Medicai Center in SoUlh San Francis-co). Personnel, Saranac Lake, 67(9):49-52, Sept.1990.

060.*CALORI, R & ATAMER, T. How Frenchmangers deal with radical change (managingstrategic change). Long Range Planning, Oxford,23(6):44-55, Dec. 1990.

061. CEOs Fellpressureto managechange (survey).Research Technology Management, Lancaster,33:5, Sep!./Oct. 1990.

062.*CULTURING change. TheEconomist, London,316(7662):65, July 71990.

063. OEEPROSE,O. Change:are vou a driver, rider,or spoiler? Supervisory Management, New York,35:3, Feb. 1990.

064.*DeLlSI, P.S. Lessons Irom the steel axe:cutture, technology and organization change. SloanManagement Review, Knoxville, 32(1):83-93, Fali1990.

065.*DERVEN, M.G. Sell technology internally.Personnel Joumal, Boulder, 6~4):32+, Apr. 1990.

066.*DRAZIN, R Prolessionals and innovation:structural-Iunctional versus radical-structuralperspectives. Journal of Management Studies,Oxford, 27(3):245-63, May 1990. .

067.*DUMAINE, Brian. Creating a new companycutture (change begins at the bottom with lhe CEOguiding it). Fortune, NewYork, 121(2):55-8,Jan.151990.

068.*ELLlOTT, Ronald D. The challenge 01managing change. Personnel Journal, Costa Mesa,6~3):40+, Mar. 1990.

Page 10: a09v32n3

MUDANÇA ORGANIZACIONAL

069. ENGELBART, D. On bootstrapping. Byte,Piscaataway, 15:330, Sep!. 1990.

070. FARQUHAR, C.R. The picture in Canada:linance roles are changing there, too. FinanciaiExecutive, Morristown, 6:20-3, July/Aug. 1990.

071. FITZGERALD, J. Ad agencies must embracechange or become its victim (responding creativelyto change). Marketing News, Chicago, 24:10-11,Mar. 191990.

072. FROHMAN, M. Lower-Ievel management: lheinternai customers of change. Industry Week,Cleveland, 239:28-30+. Nov. 51990.

073. FROHMAN, M. & PASCARELLA, P. Achievingpurpose-driven innovation (allowing innovation tobubble up Irom below the top levei). Industry Week,Clevelend, 239:20-2+, Mar. 191990.

074.*GINSBERG, A. & BUCHHOLTZ, A. Convertingto lor-prolit status: corporate responsiveness to ra-dicai change. Academy of Management Journal,Ada, 3~3):445-n, Sep!. 1990.

075. GOLEMBIEWSKI, R.T. Ironies in organizafionaldevelopment. New Brunswick, Transaction Books,1990. 303p.

076.*GRINYER, P. & McKIERNAN, P. Generatingmajor change in stagnating companies. StrategicManagement Journal, Chichester, 11:131-46,Summer 1990. (special issue)

077. HALL, L. Can you picture that? (creativeimaging as a tool in organizational change). Trainingand Development Journal, Alexandria, 44:79-81,Sept. 1990.

078. HANDY, Charles. The age 01 unreason. Bos-ton, Harvard Business School Press, 1990. 278p.

079. HARRISON, M.I. Hard choices in diagnosingorganizations. Joumal of Managing Consulting, NewYork, 6(1):13-21,1990.

080. HOUSTON, P. High anxiety (thedemocratization 01 executive power). BusinessMonth, New York, 135:32-6+, June 1990.

081. HOW to wage the war on change. ElectronicNews, New York, 204:38-9, Oct. 1990.

082.*ISABELLA, L.A. Evolving interpretations as achanQe unlolds: how managers construe keyorganlzational events. Academy of ManagementJoumal, Ada, 3~1):7-41, Mar. 1990.

083. JOHNSON, J.D. Eflects 01 communicativelactors on participation in innovations. Joumal ofBusiness Communication, Urbana, 27:7-22, Winter1990.

084.*KAZEMEK, Edward A. Five steps towardstronger organizations (hospitais). HealthcareFinanciai Management, Westchester, 44(3):98, Mar.1990.

085. LAURIE, J. The ABCs 01 change management.Training and Development Journal, Alexandria,44:87-9, Mar. 1990.

086. LORD, V. An eflective severance policy isessential to change management (ellect 01downsizing). Bank Management, Rolling Meadows,66:21-2, Dec. 1990.

087. MAISEL, L.S. Proactive and powerful- the newCFO (KPMG Peat Marwick and BusinessInternational survey). Financiai Executive,Morristown, 6:13-17, July/Aug. 1990.

I18.*MALEKZADEH, A.R. & NAHAVANDI,A. Makingmergers work by managing cultures. JournalofBusinessStrategy,Boston, 11(3):55-7,May/June 1990.

089. MANN, R.w. A building - blocks approach tostrategic change. Training and DevelopmentJoumal, Alexandria, 44:23-5, Aug. 1990.

090. McDONNELL, E.D. & THOMAS, P.S. Acataly1ic systems conversion (using computerconversions to prompt changes in corporateoperations). Information Strategy, Boston, 6:16+,Summer 1990.

091.*MILLER, S.G. Elfects 01 a municipal trainin~program on employee behavior and attMe. Publlc

~ Personnel Management, Alexandria, 1~1):429-41,Winter 1990.

092. MIRONOFF, A. De-Stalinizing the corporation(changing totalitarian organizational design).Training, Minneapolis, 27:30-3, Aug. 1990.

093. MOODY, M.H. Close encounters 01 the HRDkind (management training programs). Training,Minneapolis, 27:120, Oct. 1990.

094. NADLER, DA & TUSHMAN, M.L. Beyond thecharismatic leader: leadership and organizationalchange. Califomia Management Review, Berkeley,32:n-97, Winter 1990.

095.*NAISBITT, John & ABURDENE, Patrícia.Megatrends 2000: dez novas tendências de trans-lormação da sociedade nos anos 90. São Paulo,Amana-Key, 1990. 461p.

096.*OLSON, Philip D. Choices lor innovation-minded corporations. Journal of Business Strategy,Boston, 11(1):42-6,Jan.lFeb.1990.

097. OVELLETTE, L.P. Encouraging technicalpersonnel to become partners in business. NafionalProductivity Review, New YOrk, 9:349-55, Summer1990.

098. PRENTICE, G. Adapting management style lorthe organization 01 the luture. PersonnelManagement, Folkstone, 22:58-62, June 1990.

099.*ROSS, G.H.B. Revolution in managementcontrol (to support translormation in business).Management Accounting, New York, 72(5):23-7,Nov.1990.

100.*SAKAI, Kuniyasu. The leudal world 01japanesemanufacturing. HaNard Business Review, Boston,~6):38-42+, Nov.lDec. 1990.

101. SANDY, W. Create a sell-sustainingpartnership (book excerpt Irom Forging theproductivity partnership). Modern OfficeTechnology, Cleveland, 35:12+, Dec. 1990.

102. SANDY, W. Forging the productivitypartnership. New York, McGraw-Hill, 1990. 224p.

103. SCHRAGE, M. Plenty 01 future not much shock(Powershift, by A. Toffler; review article). BusinessMonth, NewYork, 136:21-2, Nov. 1990.

104. SCHULER, R.S. Repositioning the humanresource lunction: translormation or demise?Academy of Management Executive, MississippiState, 4:49-60, Aug. 1990.

105. SPARKS, R. & DORRIS, J.M. Organizationaltranslormation (continuous improvement 01productivity through quality). Advanced ManagementJournal, Vinton, 55:13-18, Summer 1990.

106. STEELE, B. et alii. Implementing strategicredirection through the career management system.Human Resource Planning, New York, 1~4):241-63,1990.

107.*TAFT, Susan HoeffIi"ger & PELlKAN, James A.Clinic management teams: Integrators 01professionalservice and environmental change (integration 01clinicai and administrative domains). Health CareManagement Review, Frederick, 15(2):67-79, Spring1990.

108.*THORNE, P. Get ready lor the changemaster.Intemational Management, Berkshire, 45(5):76, June1990.

109. VAN DER ERVE, M. The poweroltomorrow'smangement (managing change). ManagementDecision, Yorkshire, 28(7):55-63, 1990.

110.*WANT, J.H. Managing change in a turbulentbusiness climate. Management Review, New York,7~11):38-41, Nov. 1990.

111. WARD, K. & WILLlS, lH. Managing changein a operations system. Management Decision,Yorkshire, 28(7):17-21, 1990.

83

Page 11: a09v32n3

141.*DRUCKER, Peter F. The cominQ 01 the neworganization. Harvard Business Revlew, Boston,~6):45-53, Jan.lFeb. 1988.

142. FITZGERALD, T.H. Can change in orga-nizationalculture really be managed? OrganizationalDynamics, New York, 17:4-15,Autumn 1988.

143.*FRITZ, Norma R. The challenge 01 change.Personnel, Saranac Lake, 65(5):6+, May 1988.

144.*GARCIA, R.M. Enlrentando a crise: a práticada administraçãoestratégicada Unibras. Revista deAdministração Pública, Rio de Janeiro, 22(3):111-130, jul.lset. 1988.

145. GREEINER, L.E. & SKEIN, Virgínia E. Powerand organization development. Reading, AddisonWesley, 1988.

146.*HALL, J. Changing structures (in the newinlormation age). Management Today, London:144,May 1988.

147.*HARRISON,J. Richardet alii. The changing 01the guard: turnover and structural change in the top-management positions. Administrative ScienceQuarter/y, tthaca, 33(2):211-32, June 1988.

148.*HOUNSHELL, David A. The same oldprincipies in the new manulacturing. HarvadBusiness Review, Boston, 66(6):54-5+, Nov.lDec.1988.

112. WEBER, K.F. Explore unlamiliar ground; trysomething new (retailers). Chain Store AgeExecutive with Shopping Center Age, New York,66:118, Feb. 1990.

113. WERNER, M. Change as strategy lor lhe riskaverse. Canadian Banker, Toronto, 97:28-31, Jan./Feb.1990.

1989

114. ACAR, W. et alil, The implementation 01innovative strategies. International Journal ofTechnology Management, Geneva, 4(6):631-51,1989.

115.*ARCHIER, Georges & SÉRIEYX, Hervé. Aempresa do 3º tipo. São Paulo, Nobel, 1989. 199p.

116. BRAMSON, R.A. Encouraging innovation(HiIIsborough County, Fia. county govt.). PublicManagement, Washington, 71:22-3, Nov. 1989.

117. CARLTON, M.R. Measured moves (citygovernment). Public Management, Washington,71:8-9,Aug. 1989.

118. CUMMINGS, T.G. & HUSE, Edgar F.Organization development and change. 41ed. SI.Paul, West, 1989. 560p.

119. FLETI, F. Innovation in mature companies-rejuvenation or stagnation? Management Decision,Yorkshire, 27(6):51-8,1989.

120.*FREITAS, Maria Ester de. Cuffura organiza-cional: grandes temas em debate. São Paulo, FGVIEAESP, 1989. 213p. (Dissertação de Mestrado).

121. HARRISON, M.I. Diagnosis and plannedorganizational change. Journal of ManagementConsuning, New York, 5(4):34-42, 1989.

122. HOLT, J. Managing change in extension(agricult.ure). Amer~can Journal of AgriculturaltCOnOmlCS,Ames, 71.869-73, Nov. 1989.

123. KANTER, Rosabeth Moss. When giants learnto dance. New York, Simon and Schuster, 1989.

124.*KIEL, L. Douglas. Nonequilibrium theory andits implications lor public administration. PublicAdministration Review, Washington, 49(6):544-51,Nov.lDec. 1989.

125. KILMANN, Ralph H. & KILMANN, Ines.Managing beyond the quick fix; a completelyintegrated program lor creating and maintainingorganizational success. San Francisco, Jossey-Bass, 1989. 228p.

126. KING, Bob. Hoshin planning: lhe developmentapproach. Goal/QPC, 1989.

84

127. KRAM, K.E. & HALL, D.T. Mentoring as anantidote to stress during corporate trauma. HumanResource Management, New York, 28:493-510,Winter 1989.

128. MARGERISON, C. Introducing change:advisers we consult and the methods they use.Management Decision, Yorkshire, 21(1):22-6,1989.

129. NODELL, R.S. & WOLFF, E.F. Managerialmagic, amedicine man's guide to organizationallife.Dubuque, KendalVHunt, 1989. 159p.

130.*PETERS, Tom. Prosperando no caos. SãoPaulo, Harbra, 1989. 53Op.

131. RANOOLPH,W.A. & ELLOY,D.F. Howcan ODconsuttantsand researchesassessgamma change?A comparison 01 two analytical procedures(organizational development).Journal of Mana-gement, College Station, 15:633-48,Dec. 1989.

132. SINK, D. Scoll & TUTLE, Thomas C. Planningand measurement in your organization 01 the future.Norcross, Institute 01 Industrial Engineers, 1989.409p.

133. UTTERBACK, J.M. Corporate renewal.International Journal of Technology Management,Geneva,4(6):625-30, 1989.

134.*WATERMAN JR., Robert H. O fator renova-ção: como os melhores conquistam e mantêm avantagem competttiva. São Paulo, Harbra, 1989.330p.

1988

135.*ADIZES, Ichak. Corporate lifecycles: how andwhy corporations grow and die and what to do aboutit. Englewood Cliffs, Prentice-Hall, 1988. 361p.

136. ALlGNMENT (Ieadership, employees, andorganizational goals). Training, Minneapolis, 25:93-4, Dec. 1988.

137. CONNOR, P.E. & LAKE, Linda K. Managingorganizational change. New York, Praeger Pubs.,1988. 192p.

138. DAILEY, R.C. Understanding people inorganizations. SI. Paul, West, 1988. 525p.

139.*DALZIEL, Murray M. & SCHOONOVER,Stephen C. Changing ways: a practicaltool lorimplementing change within organizations. NewYork, AMACOM, 1988. 165p.

140. DE CHAMBEAU, F.A. & GRIDLEY, J.D. Banthe revolution! (bankers need new personnelmanagementpractices). ABA Banking Journal, NewYork, 80:68+, Sept. 1988.

149.*JOHNSON, Michael. Change or die (reviewarticle 01 thriving on chaos; also the renewal lactor).International Management (Europe Edition),Berkshire, 43(4):46-8, Apr. 1988.

150. KILMANN, R.H. & COVIN, T.J. Corporatetransformation. San Francisco, Jossey-Bass, 1988.

151. MASTENBROEK, W.F.G. Changing theorganization and winning. Management Decision,Yorkshire, 26(4):25-9, 1988. (Entrepreneurs: aBlueprint lor Action issue)

152. MILLER,J.T. Change:gelling Ihem to meet vouhall way. Management Solutions, Saranac Lake,33:37-41, July 1988.

153.*NELSON, Reed E. Common sense staff re-duction. Personnel Joumal, Costa Mesa, 67(8):50-7,Aug.1988.

154.*PEREIRA,Maria José L. Bretas. Mudança nasinstffuiçóes. São Paulo, Nobel, 1988. 94p.

155.*POLLERT,Anna. The "fIexiblelirm": lixation orlact? Work, Employment and Society, Durham,2(3):281-316, Sep!. 1988. .

156. SCHEIN, Edgar H. Organizational culture andleadership. San Francisco, Jossey-Bass, 1988.358p.

Page 12: a09v32n3

MUDANÇA ORGANIZACIONAL

157.*SCHONBERGER, Richard J. Fabricaçãoclasse universat. as lições de simplicidade aplicada.São Paulo, Pioneira, 1988. 263p.

158.*SEMLER, Ricardo. Virando a própria mesa.São Paulo, Best Seller, 1988. 274p.

1987

159.*BERTRAND, Kate. Breaking the corporatemold (man~ging innovation). Business Marketing,Chicago, 72(7):44-5+, July 1987.

160. CARR, C.D. Architecture in today's bankingenvironment: banks build for change. Magazine ofBank AdministraOon,Rolling Meadows, 63:66+, Nov.1987.

161. DAMANPOUR, F. The adoption of techno-logical, administrative, and ancillary innovations:impact of organizational factors (public libraries).Joumal of Management, College Station, 13:675-88,Winter 1987.

162.*FELDENKIRCHEN, Wilfried. Big business ininterwar Germany: organizational innovation atVereinigte Stahlwerke, IG Farben, and Siemens.Business History Review, Boston, 61(3):417-51,Autumn 1987.

163. GIBSON, J.L. & DONNELY, J.H. A banker'sguide to managing change through organizationaldevelopment. Joumal of Retail Banking, Adanta, 9:3-15, Summer 1987.

164. GOURVISH, lR. British business and thetransition to a corporate economy: entrepreneurshipand management structures. Business History,London, 29:18-45, Oct. 1987.

165. GRANDORI, A. Perspectives on organizationtheory. NewYork, Ballinger, 1987. 199p.

166.*HORTON, Thomas R. Creating bottom-upchange. Management Review, New York, 76(8):5,Aug.1987.

167. KING, R.P. & SHUKER, I.G. Strategicresponses to changes in information technology(wtth discussion). American Joumal of AgriculturalEconomics, Ames, 69:1056-65, Dec. 1987.

168. MASTENBROEK, W.F.G. Conflict man-agement and organization development. Chichester,Wi/ey, 1987. 166p.

169.*MISAWA, Mitsuru. New Japanese-stylemanagement in a changing era. Columbia JoumalofWorld Business, New YOrk,22(4):9-17, Winter 1987.

170.*WATERMAN JR., Robert H. The renewalfaetor. how the best get and keep the competitiveedge. New YOrk, Bantam, 1987. 338p.

171. WILSON, L. Between trapezes: thriving indiscontinuITy. Human Resource Planning, New York,1~4):251-60, 1987.

1986

172.*CULLEN, John B. et alii. Blau's theory ofstructural differentiation revisited: a theory ofstructural change or scale? Academy of Man-agement Journa/, Mississipi State, 29(2):203-29,June 1986.

173.*DONNELLON, Anne et alii. Communication,meaning, and organized action. AdministrativeScience Ouarterly, Ilhaca, 31(1):43-55,Mar. 1986.

174.*DRUCKER, Peler F. Inovação e espírito em-preendedor (entrepreneurship): prática e princípios.São Paulo, Pioneira, 1986. 378p.

175.*DYER, William G. & DYER JR., W. Gibb.Organization development: system change or cuHurechange? Personnel, Saranac Lake, 63(2):14-18+,Feb.l986.

176. FARRELL, L. Building entrepreneurship: aglobal perspective. Training,Minneapolis, 23:42-50,July 1986.

1n. FLAMHOL TZ, E. How to make the transi#onfrom an entrepreneurship to a professionalymanaged firmo San Francisco, Jossey-Bass, 1986.231p.

178.*GMELCH, W.H. & MISKIN, V.D. The lest art ofhigh productivity (need to blend organizationaldevelopment and quality circles). Personnel,Saranac Lake, 63(4):34-8, Apr. 1986.

179.*HELFGOTI, Roy B. America's third IndustrialRevolution (technologies transforming workplace).Challenge, Armonk, 29(5):41-6, Nov.lDec. 1986.

180. HENRICI, S.B. Company reorganization forperformance and profit improvement, a guide foroperating executives and their stafts. Westport,Quorum Books, 1986. 211p.

181.*HORNSTEIN, Harvey A. Managerial courage:individual initiative and organizational innovation.Personnel, Saranac Lake, 63(7):16-23, July 1986.

182. KILMANN, R.H. et alii. Gaining control fo lhecorporate culture. San Francisco, Jossey-Bass,1986.

183. McOUADE, H.A. Dealing with oftice rituais.Administrative Management, New York, 47:17-19,July 1986.

184.*MEARES, Larry B. A model for changingorganizational culture. Personnel, Saranac Lake,63(7):38-42, Ju~ 1986.

185.*MORGAN, Gareth. Images of organization.Beverly Hills, Sage, 1986. 421p.

186.*NAISBITI, John & ABURDENE, Patrícia. Re-inventing the corporaOon: transtorming your job andyour company for the new information society. NewYork, Wamer Books, 1986. 369p.

187. SULLlVAN, J.J. & NONAKA, I. The applicationof organizationalleaming theory to Japanese andAmerican management. Journal of InternationalBusiness Studies, Columbia, 17:127-47, Fali 1986.

1985

188.*CHRISTIANS, lan. The deatening silence thatconceals fear of change. IntemaOona/Management(Europe Edttion), Berkshire, 4~4):70, Apr. 1985.

189.*FOSTER, Lawrence W. From Darwin to now:the evolution of organizational strategies. JournalofBusiness Strategy, Boston, 5(4):94-8, Spring 1985.

190.*FROST, Peter J. et alii. Organizational culture.Beverly HiIIs, Sage, 1985. 419p.

191. HERZBERG, F. Where is the passion? (orga-nizational innovation). Industry Week, Cleveland,227:37+, Nov. 111985.

192.*KETS DE VRIES, Manfred F.R. & MILLER,Danny. The neurotic organization: diagnosing andchanging counterproductive styles of management.San Francisco, Jossey-Bass, 1985. 241p.

193.*KOTLER, Philip et alii. The new competition.Englewood Clifts, Prentice-Hall, 1985. 292p.

194.*KUHN, Robert Lawrence (ed.). Frontiers increative and innovative management. Cambridge,Ballinger, 1985. 391p.

195.*L1NDER,Jane C. Computers, corporate cuHureand change. Personnel Journa/, Costa Mesa,64(9):48-55, Sept. 1985.

196. McKENDRICK, J.E. A call for re-invention:meeting megatrends with megachanges (bookreview article of re-inventing the corporation).Management World, Trevose, 14:38-9, Oct. 1985.

197. MACLEOD, J.S. Changing power relationshipswithin corporations: a challenge. EmploymentRelations Today, New York, 12:31-5, Spring 1985.

198.*O'TOOLE, James. Vanguard managementredesigning the corporate future. Garden City,Doubleday, 1985. 418p.

199.*PETERS, Tom & AUSTIN, Nancy. A passionforexcellence: lhe leadership difterence. New York,Random House, 1985. 437p.

85

Page 13: a09v32n3

229. SCOTI, S. k3 we improve the process, lel's notlose sight 01 the task. Training, Minneapolis, 20:100,May 1983.

230. VICKERY, H.B. Changing with lhe times(associations). Association Management, Wash-ington, 35:61-3, Aug. 1983.

200. PONDY, L.A. & HUFF, A.S. Achieving roulinein organizational change. Journal of Management,College Station, 11:103-16, Summer 1985.

201. POWER, B.L. Change creates dynamicinlormation systems opportunities. Data Mana-gement, Park Ridge, 23:20-3, Dec. 1985.

202. SCHAEFFER, D. Change has its headaches.Supervision, Burlington, 47:5-7, June 1985.

203.*WELCH, Jonathan B. & PANTALONE, Coleen.Changing goals to increase stock price. JournalofBusiness Strategy, Boston, 6(2):74-7, Fali 1985.

1984

204.*BARTUNEK, J.N. Changing interpretiveschemes and organizational restructuring: theexample 01a religious order. Administrative ScienceQuarter/y, Ithaca, 2~3):355-72, Sept. 1984.

205. CHANGING the way we do things. Pulp &Paper, San Francisco, 58:251, Sept. 1984.

206. DAVIS, S.M. Attempting major change? 10pitlalls to avoid - and how. Human ResourcePlanning, New York, 7(4):175-88, 1984.

207.*FONVIELLE, William. Behavior vs. attitude:which comes lirst in organizational change?Management Review, New York, 73(8):14, Aug.1984.

208.*GARCIA, Ramon Moreira. Uma proposta al-ternativa de pesquisa: a invest~ação emancipadora.Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro,18(21):144-59, Abr./Jun. 1984

209. GORDON, G.G. & HAEGELE, M.J. Corporateculture in linancial services. Bankers Monthly,Trenton, 101:16-18, Dec. 1984.

210. HAUGH,J.w. Banking:lhe uncertaintyoftoday:the certainties 01 tomorrow. Magazine of BankAdministration, Rolling Meadows, 60:14+, Feb.l984.

211.*KANTER, Rosabeth Moss. The changemasters. NewYork, Touchstone Book, 1984. 432p.

212. KILMANN, Ralph H. Beyond the quick fix;mana~ing live Iracks to organizational success. SanFranCISco,Jossey-Bass, 1984. 300p.

213. KIMBERLY,J.A. The anatomy 01organizationaldesigno Journal of Management, Lubbock, 10:109-26, Spring 1984.

214.*LlPPITI, Gordon et alii. Cutting edge Irends inorganization development. Training and Develop-ment Journal, Washington, 38(7):59-62, July 1984.

86

215.*PRIGOGINE, lIya & STENGERS, Isabelle.Order out of chaos: man's new dialogue with nature.Boulder, New Science Library, 1984. 349p.

216.*RAMOS, Alberto Guerreiro. Modelos de ho-mem e teoria administrativa. Revista de Adminis-tração Pública, Rio de Janeiro, 18(2):3-12, abr./jun.1984.

217. SCHUSTER, M. Cooperation and change inunion settings: problems and opportunities. HumanResource Management, New York, 23:145-60,Summer 1984.

218.*TOWSEND, Robert. Dane-se a organização: aarte de obter mais lucro e mais produtividade commenos burocracia. 3~ ed. São Paulo, Best Seller,1984. 235p.

219. WRIGHT, P.C. Computers, change and lear:an unholy trio. Management Decision, Yorkshire,22(2):31-5,1984.

1983

22O.*BETIER management, less restructuring: Rxlor MNCs. Management Review, New York,72(9):54-5, Sept. 1983.

221.*HORTON, T.R. Building through change.Management Réview, New York, 72(10):2-3, Oct.1983.

222. HORTON, lR. Change as a building block.Security Management, Arlington, 27:21, Dec. 1983.

223.*KANTER, Rosabeth Moss. Change mastersand the intricale architecture 01 corporate culturechange (excerpl Irom lhe change masters: innovationlor productivity in the American mode). ManagementReview, New York, 72(10):18-28, Oct. 1983.

224. KNIGHT, K. The case lor DIY in organizationdesign (do it yoursell by personnel managers).Personnel Management, London, 15:38-40, Sept.1983.

225.*KOCH, Donald L. & STEINHAUSER, DeloresW. Changing the corporate culture. Datamation,New York, 2~10):247-8+, Oct. 1983.

226.*MACLAGAN, Patrick W. The concept 01responsibility: some implications lor organizationalbehaviour and development. Journal ofManagement Studies, Oxlord, 20(4):411-23, Oct.1983.

227.*McKAY, Noble & LASHUTKA, Serge. Thebasics 01 organization change: an eclectic model.Training and Development Journal, Washington,37(4):64-9, Apr. 1983.

228.*NAISBITI, John. Megatendências: as dezgrandes transformações ocorrendo na sociedademoderna. São Paulo, Nova Cultural, 1983. 251p.

1982

231.*ARAÚJO, Luis César Gonçalves de. Mudançaorganizacional na administração pública federalbrasileira. São Paulo, EAESP/FGV, 1982. 307p.

232. BAKOS, S.C. Change without chaos. Super-vision, Burlington, 44:8-9, Dec. 1982.

233. BRYAN,J.E. Changing the internaiorganization(bank). The Bankers Magazine, Boston, 165:67-71,MaylJune 1982.

234.*BYRD, Richard E. Developmental stages inorganizations: as the twig is bent, so grows the tree.Personnel, Saranac Lake, 59(2):12-25, Mar/Apr.1982.

235.*CARAVANTES, Geraldo Ronchetti. Mudança:avaliação de estratégias de renovação institucional.Porto Alegre, Fundação para o Desenvolvimento deRecursos Humanos, 1982. 187p.

236. CONVERSATlON with Charles L. Brown(AT&T) pors. Organizational Dynamics, New York,11:28-36, Summer 1982.

237.*DANIELSON, Christer. A compleat guide tocompany growth and development. Long RangePlanning,Oxford, 15(6):8-19, Dec. 1982.

238. DEAL, Terence & KENNEDY, A. Corporatecuftures. New York, Addison-Wesley, 1982. 281p.

239.*DREILlNGER, C. et alii. Beyond the mylh 01leadership-style training-planned organizationalchange. Training and DevelopmentJournal, Wash-ington, 36(10):70-4, Oct. 1982.

240.*MORAN, Robert T. & HARRIS, Philip R.Managing cultural synergy. Houston, Gull, 1982.399p. (The International Management Productivityseries, v.2).

241.*NICHOLAS, John M. The comparative impact01 organization development interventions on hardcriteria measures. The Academy of ManagementReview, Mississipi State, 7(4):531-42, Oct. 1982.

242.*PARANÁ. Secretaria do Planejamento.Coordenadoria de Modernização Administrativa.Metodologia de diagnóstico e mudança organiza-cional. Curitiba, Imprensa Oficial, 1982. 302p.

243. SHERMAN, C.F. Change is a dynamic,continuing process (banking). United States Banker,Cos Cob, 93:97-9, Dec. 1982.

Page 14: a09v32n3

MUDANÇA ORGANIZACIONAL

244.*25 YEARS 01change (interviewwith Charles H.Kepner and Benjamin B. Tregoe). Training andDevelopment Journal, Washington, 36(5):132-6+,May 1982.

245.*VASCONCELLOS, João Gualberto Moreira. Ogoverno do Estado do Espírito Santo e o processode mudanças organizacionais planejadas de 1975:uma análise comparativa de características teórico-práticas. Rio de Janeiro, FEAlPUC, 1982. 102p.

246.*ZMUD, Robert W. Diffusionof modem softwarepractices: influence of centralization andlormalization. Management SCience,Providence,28(12):1421-31, Dec. 1982.

1981

247.*CALlSH, Irwing G. & GAMACHE, R. Donald.How to overcome organizational resistance tochange. Management Review, New York,7~l 0):21-8+,Oct. 1981.

248.*COHN, Steven F. Adopting innovations in atechnology push industry. Research Management,New York, 24(5):26-31, Sept. 1981.

249.*CZARNECKI, Gerald W. Case lor internaiconsulting. Journal of Systems Management,Cleveland, 32(11):6-13, Nov. 1981.

250. DENOVA, C.C. Getting acceptance to change.Supervision, Burlington, 43:15, July 1981.

251.*JONES, Christopher G. Computer: job gobbleror helpmate? Journal of Systems Management,Cleveland, 32(11):26-8, Nov. 1981.

252.*MARCH, James G. Footnotesto organizationalchange. Administrative Science Quarter/y, Ithaca,26(4):563-77, Dec. 1981.

253.*OUCHI, William. Going Irom A to Z: thirteensteps to a theory Z organization. ManagementReview, New York, 7~5):8-16, May 1981.

254. RAUDSEPP, E. Don't let neophobia get in yourway. Computer Decisions, Hasbrouck Heights,13:158-9, July 1981.

255. *ROTHWELL, William J. Alternatives toorganization development. Training and Develop-ment Journal, Washington, 35(9):119-24,Sept. 1981.

256.*VOZIKIS, George S. & MESCON, Timothy S.Convergenceor divergence? a vital managerialquestrevisited. The Columbia Journal of World Business,New York, 16(2):79-87, Summer 1981.

1980

257.*GARCIA, R.M. Abordagem sócio-técnica: umarápida avaliação. Revista de Administração de Em-presas, Rio de Janeiro, 2~3):71-77, jul.lset. 1980.

258.* . A base de uma administraçãoautodeterminada: o diagnóstico emancipador. Re-vista de Administração de Empresas, Rio de Janei-ro, 2~2):7-17, abr.ljun. 1980.

259.*TOFFLER, Alvin. A terceira onda. 41ed. Riode Janeiro, Record, 1980. 491p.

1979

260.*KOTIER, John P. et alii. Organization: text,cases, and readings on the management oforganizational design and change. Homewood,Irwin, 1979. 630p.

261.*YORKS, Lyle. Job enrichment revisited. NewYork, AMA, 1979. 68p.

1978

262.*MOURA, Paulo Cavalcanti da Costa. O be-nefício das crises: desenvolvimento organizacional emudança planejada. Rio de Janeiro, Livros Técni-cos e Científicos, 1978. 143p.

1977

263.*MIRVIS, Philip H. & BERG, David N. Failuresin organization development and change: cases andessays for learning. New York, Wiley, 1977. 346p.

1976

264.*ARAÚJO, Luis César G. de. A participação deorganização e métodos nas mudanças organiza-cionais. São Paulo, s.c.p., 1976. 240p.

265.*MORGAN, John S. Administração da mudan-ça: as estratégias para tirar proveito da mudança.Rio de Janeiro, Zahar, 1976. 253p.

1975

266.*KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluçõescientíficas. São Paulo, Perspectiva, 1975. 262p.

1974

267.*BASIL, Douglas Constantine & COOK, CurtisW. The management of change. Maidenhead,McGraw-Hill, 1974. 243p.

268.*GROSSMAN, Lee. The change agent. NewYork, AMACOM, 1974. 168p.

1972

269.*JAQUES, Elliott. Intervention et changementdans L'entreprise. Paris, Dunod, 1972. 300p.(Collection Organisation et Sciences Humanas, 13).

270.*THOMAS, John M. & BENNIS, Warren G.(eds.). The management of change and conflictselected readings. Harmondsworth, Penguin Books,1972. 507p.

1971

271.*ARGYRIS, Chris. Management andorganizational development the path from XA to YB.New York, McGraw-HiII, 1971. 211p.

272.*RICE, A.K. The enterprise and its environmenta system theory of management organization.London, Tavistock, 1971. 364p.

273.*WILSON, Ira G. & WILSON, Marthann E.Management, innovation, and system designoPrinceton, Auerlbach, 1971. 175p.

1969

274.*HERSEY, Paul & BLANCHARD, Kenneth H.Management of organizational behavior: utilizinghuman resources. 31 ed. Englewood Cliffs, 1969.360p.

275. LlPPITI, Gordon L. Organization renewa/:achieving viability in a changing world. New York,Appleton,l969. 321p.

1966

276.*BENNIS, Warren G. et alii (eds.). Theplanningof change: readings in the applied behavioralsciences. New York, Holt, 1966. 781p.

277.*BURNS, Tom & STALKER, G.M. Themanagement of innovation. London, Tavistock,1966. 269p.

1965

278.*LEHRER, Robert N. The management ofimprovement concepts, organization and strategy.New Vork, Reinhold, 1965. 415p.

1960

279.*UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDEDO SUL. Faculdade de Ciências Econômicas. Insti-tuto de Administração. Estudo para reorganizaçãodos serviços do ETA - projeto 11 - ASCAR. PortoAlegre, 1960. 144pO

87