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Y^ <sx " v-t**-• o PRTÒ AlEGRE'^rBRAZlL Escriptorio Rua da C)ncordia n°. 2 11 de Dezembro do 1003 0 ExEMPLO REDACTORES Esperldião Calisto e Tácito Pires JORNAL DO POVO ANNO I NUMERO 9 Ass ig natui»as Atino u$Joo j Trimestre. 8tooo Semestre., 6tooo 1 Mez ílooo Pagtmtntq adiantada Gerente Vital Baptista EXPEDIENTE " O Exemplo apparece se- manalmente. Acceitam-se e publicam-se gratuitamente todos os arti- gos concordsntes com a norma de conducta da (olha, bem como as declarações "de ope- " rarioa sem trabalho e que quei- ram collocaçlo. Todas as reclamações refe reates a parte inedictorial de* vem ser dirigidas ao gerente da folha. BRINDE AOS NOSSOS AMIGOS De hoje até o dia í3 de deiembro distribuiremos aos nossos amigos que ms tioiorom listas de assignantes oauUUas numeradas que dài dir jit° ao) seguintes brindos Primeiro Para a cnutolla correspondente a dezena do primeiro prêmio da lo- teria do Estado que for eztrabida no met do janeiro. Assígnatur* gratuita do « O J£xam> pio durante dous annos e ao Um de cada anno a respectiva oolleçlo enca- dernada, Segundo Para a cautella correspondente a detona do 2*. prêmio. Assignotura gratuita durante um anno e a respectiva colleyio encador- nada. Terceiro Para a cuutolla correspondente a d»«na do 8*. prêmio. Asaignatura gratuita darante 6 mote*. Brindes aos assignantes Aos assignantos que hajam pago soai assigcaturas de dtzembro antes do dia 95 desse mea, oflerecemos os seguintes blindes que sorâo sartoa- doa pelo* números dos respectivos recibos: 1*. Asaignatura gratuita daran to doas annos e collovlo encaderna, da ao ütn do prtmoiro anuo. t°. Asaignatura gratuita duran* Io um anno e respectiva collacçlo encadernada. 8°. Assgnatura gratuito duran te seis meies. •/*, Asaignatura gratuita duran ti três metes. Estes prêmios sot&> assim dístri- buidos: O para a centena do Io prêmio; O i" para a centena do S* prêmio; O U* para a centena do !)° prêmio; O -f* para a centena do premo- Aos nossos assignantes Prevenimos aos nossos ín- vorecedoros cm geral que es- tamos etfectuando as cobr«n- çts atrasadas e a de Dezem» bro o pedimos o obséquio de deixarem em soas casas a respectiva importancia atim de facilitar o trabalho da cobrança e nlo roubar mui- to tempo ao cobrador. Tem graça Ser e não parecer. Eis a sciencia... ou antes o pharol da especie humana, preferindo à^verdade soberana a lei da bypocfesia e d'apparencia. Este finge ter posses na indigencia; de ser moço este velho ahi se ufana! mas como cada qual a si se engana, a ninguém prejudica esta demencias Eu acho-lhe até graça... sobre tudo, quando vejo o senhor Manoel das ripas querer passar por sobrio, por sisudo... Muito amigo da pinga, dòra as tripas por um copo de tinto, e a miúdo vai bebel-o á, taverna... atras dai pipas\ Porto Alegre Aí. P TEMPORE... Causa riso ou faz pena ver a gente certos nomes de horóes, nomes bonitos, Conduiidos abi por uns typitos que não valem d'aquelles um dente. Eu conheço um Pausaneas escrevente; Um Pompeu... vendedor de peixes fritos; um Cezar que não vence nem mosquitos. t m Themislhocles... cabo simplesmente! Sei d'um pobre meirinlio.... Scipilo; Alexandre... conheço um sapateiro, por signal um bem grande lemendlo ! E até a recordar o grego arteiro que cortou por trocista o rabo ao do, conheço... isto 6 demais I um tiverneiro!! Porto Alegre. Aí. o4 Oerneia. Assignantes Considerando bem, cada jornal tem, pelo menos, oito classes de assignantes, ex- cluindo os íilantes, que sSo a assignantes honorário >. Exemplifiquamoss. » Vom ao escriptorio um ci- dadão. ²Desejo tomar uma assi- gnatura... O empregado, deaonvolven. do uma solicitude fácil do adevinhar á vista de tão < agradavel » intimativa, agar ra o talã \ indaga o nome, pronomes e qualidades do cavalheiros, e.... ²Prompto.... Elle tira da cartoin e pa- ga.... um anno adiantado. Es»o é da primeira classes dos « excelentes.» O cobrador bate palma, ²Quom 6 ? pergunta um criado. ²Entroguo esta cara a seu amo ( E' o recibo de uma assi- gnatura ). D'ahi a pouco, volta o cria- do com o cobro. O assignanto pagou sem reclamar. B' da segunda classe, dos dignos. + ²Mas entílo v. s. quer que eu venha I.... ²Hoje ó Io.... Olho vo- nha no dia 15.... E o cobrador vac e volta no dia aprazado. ²Tras o recibo T ²Sim senhor; aqui es- là? ²Aqui está o dinheiro. O homem foi pontual; per- tence, portanto, á terceira classe, dos «melhores». Acabado o terceiro trimesj tre, ; assignanto, corro logo ao escriptorio, para sa- Msfazer o segundo. Porteuce á quarta cIjsjo ó dos «bons». O cobrador chega ao es- criptorio: O assignanto da rua «tal» numera «tal», não pagou.... ²Ha seis mezes 1.... ²Ora ó uma massada!.... Di» sempre: «Venha logo ve- nha amanhã, vonha, de- pois....» o nada de dar o dinheiro. Pois si elle 6 do quinta casse: fc «ruim».... # Um bello dia, recebamos um grande masso dejornaes com a seguinte nota: ²« Devolvido á redacçlo por não poder continuar.» ²Quem manda? ²E' um assignanto que lou a folha durante tres an- nos, o ao cabo sao-so com aquella nota.... sem «notas». Sexta classo, so vC: é dos péssimos, # O entregandor é chamado a contas. ²O assignanto tal diz que nlo paga porquo dnrante o o met recebou a folha duas veses. ²Nlo pódo serentro- guei-a todos os dias. ²NSo entregou ²Entreguoi ²Nâo ha tal... ²Afinal do contas, o au- joitinho recebeu a folha o não quer pagar. E' da sétima classe: dos «cynicos.» * ²Desejo fallar ao roda- ctor! (E' um sujeito que vem furioso). ²A's suas ordens.... ²Como é que nlo sahiu uma noticia que eu mandei dos anncs da minha sogra, e outra sobre o baile do coro- nel I ²Tal vos qne não as reco- bossemos.... ²Qu-li... Faierem isso a mim quo sou assignanto velho.... ²Mtts.... ²Nlo assigno mais a fo- lha , ²Oh I sonhorl porém.... ²Nlo assigno mais, disso I E o homem retira-so fu- I .030. Deixai o : portonco & oita- va classo, é «palerma», J Cumpra notar, agora quo os maisiamissos tão sempre os mais exigentes pelo jornal o pelas noticias. Ext. »s<^'V ,/S• 'XS'•/^S» /N. ^LEGÍ^ES Entro bespanbol portuguor: Na minha Urra encontra se videiras que dflo vinho quina, —Po » na minha eúoontra-se vaccas que d Io caía com leite. Km uma escola agrícola: —Como se póie oonserrar o carnei- ro sempre fresoo '! —Toaq oi ando-o. O c4go se entrega iqnelle Que o toldos por caridade. Eu ma entreguei sem reparo Ao rigor de uma saudade. Uma mulher bulhenta 4 como uma goteira em tempo de chuva torraocial Athenéu popular Com o numero dous de nosso jornal e sob a epigra- phe Escola nocturna O Exemplo tratamos dessa obra tfto necessaria em nosso meio, ondo as intelligencias estio- lam-se á carência da necessa- ria cultura, e hoje voltamos a occupar-nos delle. O dsseaso em que a ins- trucção das classes proletárias vae votado, ó terrincante pa- ra quem no estado da '"ignorancia-em- que—crescem . os filhos dos pobres, o campo aberto ao vicio a ao crime. As creanças sem receberem a instrucçlo necessaria, por imprevistos poden ser nomens capazas de proen- cher os destinos sociaes re- servados aos sares de sua es - pecie que se melhoram pela cultura intellectual. Os homens atirados á nouta da ignorancia, nâo encontran- do melhores diversões que as tavernas e os bordeis a alias se entregam, nSo Jpodendo embriagar-se nos encuntos que as sciencias guardam em seus arcanoB, procuram a embriaguez no álcool; nlo tendo noção de dignidade que nlo saja a repulsa ds insul- to pela força bruta, lá, vem um dia em que tentam o ho- micidío e mesmo o cousumam; sem protecção, sem trabalho muitas veies, e sempre se* mais do que o strictamente necessário para não morrer de forno, sem o escudo da dainstrucção para defendei-os dos golpes de desejos irnmo- derados, sem o conhecimento dos devores que ponham freio aos assomos de sua animali- dado, comette os altentados ao pudor, o lenoctnio, o roubo. Os crimos elo consequencia dos vicios, como estas sfto corollarios da miséria, ou seja organica, denuncia do dego- neroncia, ou miieria conse* quente da falta de meios pa- ra mantor a vida, ou seja fi- nalmente, a que queremos ostirpar, a mizeria intoctual oriuuda da falta de meios da cultura, o pauperrismo do intollecto, nascido da incúria, da falta de iniciativa dos diri- gentes ou de particulares bem intencionadas, no sentido de ostirpal-a. Dirão muitos que somos posimistas ou que fazemos opposiçlo syatematica, porquo havendo no Kstado setecentas escolas mantidas polo govor- no, ha meios de instruir-se o Povo. Poróm, nâo somos pes- simistas nem queremos fa- zor opposição a ninguém; reconhecemos um mal, que- romos na medida da nossas forças romedial-o eis tudo. Quo se nlo preoccupem os que nos lerem com quem so- mos. nem com o que somos o pensa somente oa utilidade do quo queremos faxer o que no proximo numero diremos com minúcia. >+<::>+<::>+<• :>-*-< Uma malhar l>ur«ra 4 eotno a tua aombra M corras atrás «Telia «lia te fage, se foje* ella te acompanha. E I

ANNO I — NUMERO 9

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Page 1: ANNO I — NUMERO 9

^ <s x " v-t ** -•

o PRTÒ AlEGRE'^rBRAZlL

Escriptorio

Rua da C)ncordia n°. 2

11 de Dezembro do 1003 0 ExEMPLO

REDACTORES

Esperldião Calisto e Tácito Pires JORNAL DO POVO

ANNO I — NUMERO 9

Ass ig natui»as

Atino u$Joo j Trimestre. 8tooo

Semestre., 6tooo 1 Mez ílooo

Pagtmtntq adiantada

Gerente — Vital Baptista

EXPEDIENTE

" O Exemplo „ apparece se-

manalmente.

Acceitam-se e publicam-se

gratuitamente todos os arti-

gos concordsntes com a norma

de conducta da (olha, bem

como as declarações "de

ope- "

rarioa sem trabalho e que quei-

ram collocaçlo.

Todas as reclamações refe

reates a parte inedictorial de*

vem ser dirigidas ao gerente

da folha.

BRINDE AOS NOSSOS AMIGOS

De hoje até o dia í3 de deiembro

distribuiremos aos nossos amigos quems tioiorom listas de assignantes

oauUUas numeradas que dài dir jit°

ao) seguintes brindos

Primeiro

Para a cnutolla correspondente a

dezena do primeiro prêmio da i» lo-

teria do Estado que for eztrabida no

met do janeiro.Assígnatur* gratuita do « O J£xam>

pio • durante dous annos e ao Um de

cada anno a respectiva oolleçlo enca-

dernada,

Segundo

Para a cautella correspondente a

detona do 2*. prêmio.Assignotura gratuita durante um

anno e a respectiva colleyio encador-

nada.

Terceiro

Para a cuutolla correspondente a

d»«na do 8*. prêmio.Asaignatura gratuita darante 6

mote*.

Brindes aos assignantes

Aos assignantos que hajam pagosoai assigcaturas de dtzembro antes

do dia 95 desse mea, oflerecemos os

seguintes blindes que sorâo sartoa-

doa pelo* números dos respectivos

recibos:

1*. — Asaignatura gratuita daran

to doas annos e collovlo encaderna,

da ao ütn do prtmoiro anuo.

t°. — Asaignatura gratuita duran*

Io um anno e respectiva collacçlo

encadernada.

8°. — Assgnatura gratuito duran

te seis meies.

•/*, — Asaignatura gratuita duran

ti três metes.

Estes prêmios sot&> assim dístri-

buidos:

O 1° para a centena do Io prêmio;O i" para a centena do S* prêmio;O U* para a centena do !)° prêmio;O -f* para a centena do premo-

Aos nossos assignantes

Prevenimos aos nossos ín-

vorecedoros cm geral que es-

tamos etfectuando as cobr«n-

çts atrasadas e a de Dezem»

bro o pedimos o obséquio de

deixarem em soas casas a

respectiva importancia atim

de facilitar o trabalho da

cobrança e nlo roubar mui-

to tempo ao cobrador.

Tem graça

Ser e não parecer. Eis a sciencia...

ou antes — o pharol da especie humana,

preferindo à^verdade soberana

a lei da bypocfesia e d'apparencia.

Este finge ter posses na indigencia;

de ser moço este velho ahi se ufana!

mas como cada qual a si se engana,

a ninguém prejudica esta demencias

Eu acho-lhe até graça... sobre tudo,

quando vejo o senhor Manoel das ripas

querer passar por sobrio, por sisudo...

Muito amigo da pinga, dòra as tripas

por um copo de tinto, e a miúdo

vai bebel-o á, taverna... atras dai pipas\

Porto Alegre

Aí.

P

TEMPORE...

Causa riso ou faz pena ver a gente

certos nomes de horóes, nomes bonitos,

Conduiidos abi por uns typitos

que não valem d'aquelles um só dente.

Eu conheço um Pausaneas escrevente;

Um Pompeu... vendedor de peixes fritos;

um Cezar que não vence nem mosquitos.

t m Themislhocles... cabo simplesmente!

Sei d'um pobre meirinlio.... Scipilo;

Alexandre... conheço um sapateiro,

por signal um bem grande lemendlo !

E até a recordar o grego arteiro

que cortou por trocista o rabo ao do,

conheço... isto 6 demais I um tiverneiro!!

Porto Alegre.

Aí.

o4 Oerneia.

Assignantes

Considerando bem, cada

jornal tem, pelo menos, oito

classes de assignantes, ex-

cluindo os íilantes, que sSo

a assignantes honorário >.

Exemplifiquamoss.

»

Vom ao escriptorio um ci-

dadão.

Desejo tomar uma assi-

gnatura...

O empregado, deaonvolven.

do uma solicitude fácil do

adevinhar á vista de tão

< agradavel » intimativa, agar

ra o talã \ indaga o nome,

pronomes e qualidades do

cavalheiros, e....

Prompto....

Elle tira da cartoin e pa-

ga.... um anno adiantado.

Es»o é da primeira classes

dos « excelentes.»

O cobrador bate palma,

Quom 6 ? — pergunta um

criado.

Entroguo esta cara a

seu amo

( E' o recibo de uma assi-

gnatura ).

D'ahi a pouco, volta o cria-

do com o cobro.

O assignanto pagou sem

reclamar.

B' da segunda classe, dos

dignos.

+

Mas entílo v. s. quer

que eu venha I....

Hoje ó Io.... Olho vo-

nha no dia 15....

E o cobrador vac e volta

no dia aprazado.

Tras o recibo T

Sim senhor; aqui es-

là?

Aqui está o dinheiro.

O homem foi pontual; per-

tence, portanto, á terceira

classe, dos «melhores».

Acabado o terceiro trimesj

tre, assignanto, corro

logo ao escriptorio, para sa-

Msfazer o segundo.

Porteuce á quarta cIjsjo ó

dos «bons».

O cobrador chega ao es-

criptorio:

O assignanto da rua «tal»

numera «tal», não pagou....

Ha seis mezes 1....

Ora ó uma massada!....

Di» sempre: «Venha logo ve-

nha amanhã, vonha, de-

pois....» o nada de dar o

dinheiro.

Pois si elle 6 do quinta

casse: fc «ruim»....

#

Um bello dia, recebamos

um grande masso dejornaes

com a seguinte nota:

« Devolvido á redacçlo

por não poder continuar.»

Quem manda?

E' um assignanto que

lou a folha durante tres an-

nos, o ao cabo sao-so com

aquella nota.... sem «notas».

Sexta classo, já so vC: é

dos péssimos,

#

O entregandor é chamado

a contas.

O assignanto tal diz que

nlo paga porquo dnrante o

o met só recebou a folha

duas veses.

Nlo pódo ser entro-

guei-a todos os dias.

NSo entregou

Entreguoi

Nâo ha tal...

Afinal do contas, o au-

joitinho recebeu a folha o não

quer pagar.

E' da sétima classe: dos

«cynicos.»

*

Desejo fallar ao roda-

ctor!

(E' um sujeito que vem

furioso).

A's suas ordens....

Como é que nlo sahiu

uma noticia que eu mandei

dos anncs da minha sogra, e

outra sobre o baile do coro-

nel I

Tal vos qne não as reco-

bossemos....

Qu-li... Faierem isso

a mim quo sou assignanto

velho....

Mtts....

Nlo assigno mais a fo-

lha

Oh I sonhorl porém....

Nlo assigno mais, já

disso I

E o homem retira-so fu-

I .030.

Deixai o : portonco & oita-

va classo, é «palerma», J

Cumpra notar, agora quo

os maisiamissos tão sempre

os mais exigentes pelo jornal

o pelas noticias.

Ext.

»s<^' • V •,/S• 'XS' •/^S» • /N. •

^LEGÍ^ES

Entro bespanbol • portuguor: — Na

minha Urra encontra se videiras quedflo vinho • quina,

—Po » na minha eúoontra-se vaccas

que d Io caía com leite.

Km uma escola agrícola:

—Como se póie oonserrar o carnei-

ro sempre fresoo '!

—Toaq oi ando-o.

O c4go se entrega iqnelle

Que o toldos por caridade.

Eu ma entreguei sem reparo

Ao rigor de uma saudade.

Uma mulher bulhenta 4 como uma

goteira em tempo de chuva torraocial

Athenéu popular

Com o numero dous de

nosso jornal e sob a epigra-

phe Escola nocturna — O

Exemplo tratamos dessa obra

tfto necessaria em nosso meio,

ondo as intelligencias estio-

lam-se á carência da necessa-

ria cultura, e hoje voltamos

a occupar-nos delle.

O dsseaso em que a ins-

trucção das classes proletáriasvae votado, ó terrincante pa-

ra quem vê no estado da'"ignorancia-em-

que—crescem .

os filhos dos pobres, o campo

aberto ao vicio a ao crime.

As creanças sem receberem

a instrucçlo necessaria, só

por imprevistos poden ser

nomens capazas de proen-

cher os destinos sociaes re-

servados aos sares de sua es -

pecie que se melhoram pela

cultura intellectual.

Os homens atirados á nouta

da ignorancia, nâo encontran-

do melhores diversões que as

tavernas e os bordeis a alias

se entregam, nSo Jpodendo

embriagar-se nos encuntos

que as sciencias guardam em

seus arcanoB, procuram a

embriaguez no álcool; nlo

tendo noção de dignidade que

nlo saja a repulsa ds insul-

to pela força bruta, lá, vem

um dia em que tentam o ho-

micidío e mesmo o cousumam;

sem protecção, sem trabalho

muitas veies, e sempre se*

mais do que o strictamente

necessário para não morrer

de forno, sem o escudo da

dainstrucção para defendei-os

dos golpes de desejos irnmo-

derados, sem o conhecimento

dos devores que ponham freio

aos assomos de sua animali-

dado, comette os altentados

ao pudor, o lenoctnio, o roubo.

Os crimos elo consequencia

dos vicios, como estas sfto

corollarios da miséria, ou seja

organica, denuncia do dego-

neroncia, ou miieria conse*

quente da falta de meios pa-

ra mantor a vida, ou seja fi-

nalmente, a que queremos

ostirpar, a mizeria intoctual

oriuuda da falta de meios da

cultura, o pauperrismo do

intollecto, nascido da incúria,

da falta de iniciativa dos diri-

gentes ou de particulares bem

intencionadas, no sentido de

ostirpal-a.

Dirão muitos que somos

posimistas ou que fazemos

opposiçlo syatematica, porquo

havendo no Kstado setecentas

escolas mantidas polo govor-

no, ha meios de instruir-se o

Povo. Poróm, nâo somos pes-

simistas nem queremos fa-

zor opposição a ninguém;

reconhecemos um mal, que-

romos na medida da nossas

forças romedial-o — eis tudo.

Quo se nlo preoccupem os

que nos lerem com quem so-

mos. nem com o que somos

o pensa somente oa utilidade

do quo queremos faxer o que

no proximo numero diremos

com minúcia.

>+<::>+<::>+<• :>-*-<

Uma malhar l>ur«ra 4 eotno a tua

aombra M corras atrás «Telia «lia te

fage, se foje* ella te acompanha.

EI

Page 2: ANNO I — NUMERO 9

O EXEMPLO 1De "fcxaclo Tauromachia

Guerra e instrticçâo

Os gastos feito pela Fran-ça com aa guerras durante oséculo que findou, sobem a89.616 milhões de trancos, ousejam 30 francos por segun-do.

Todos os estados ',da terragastaram com à instrücção2.650 milhões de francos ouseja 31 vezes menos do quegastou a França com as guer-ras.

0 álcool e a loucura

Em Franfi ha 80 mil alie-nados nos .diversos aBylos edestes mais de 20 mil devema loucura dir.eçt».ou..indi.te,;ctamente á influencia do ai-cool.

Ila segunda metade do se-culo passado o numero dealienados se foi elevando epor toda parte vae crescendoparallelamente com o aug-mento do fabrico e consumodo álcool. A loucura tan omais victimas faz quanto maisso generaliza o uzo do ai-cool.

No departamento de Sene,diiem aa estatísticas a terçaparle das pessoas que eulou-quecera è devido ao boberemdemasiadamente.

Na Normandia veiiflcou-se

EmvBuenos-Aytes embarca-rà a 15 do corrente, a qua-drilha dirigida pelo destrobandarilheiro José Dias (ÉlToreríto) que, por conta daempreza Gutierres & Oomp.,vem-abrir a temporada tau-rina nesta capital.

A quadrilha organizada porTorerito está assim constitui-da: cavalleiro, Ernesto Way.rauch; espadas, Miguelito eBarrerita; bandarilheiros: Cu-co, Cbiquito e Torerito-

Os forcados atè agora con-tragados fão: Montenegro queíez nome em Pelotas na tem.

porada passada; Jcsè Simões,nosso conhecido desde o tem-

po do admhavei Tinoco, eVictc r Vasseur, um pegadorha muito atastado dos circu-los e que foi discípulo do

pegador portuguoz José Ma-ria, cabo de íoicadis doiuesquecivj! Ponte3.

Segundo as informsçoss

por nós colhidas, os elemen-tos desconhecidos que consti-tuom a quadrilha, uadi des-merecem dos que já conbe-

D.ilo Voe dei Tueblo deCordoba ( Republ ca Argenti-na )" que era uma ^cidade da-quella Republica foram ven-didos em leilão os livros daBiblioteca Popular para pagaros alugueis da casa que occu-pava.

Na feira do Novogorod(Rússia) houve, em fins domez próximo findo um in-cidente trágico.

Oito elephantes, enfuteci-dos, demoliram as paredesda < menagerie > o precipita-ram-8a através da cidace,espalhando o terror, e mas-sacrando todos os habitantesque encontraram na sua pas-sagem.

Coutam-so mais de 100mortos e feridos, E' incalcu-lavei o numero de carros eomnibus voltados, de vitrinespartidas e do arvores e pos-tes lelegraphicos arrancadospelos elophantoa.

Festa da Conceição

Ante hontem, 8, realizou-sena matriz da Conceição a'esta desta santa, tendo oconcurso de fieis sido en r-me.

A ceramr rcoisçã i constoudo uma cerimonia religiosa,iralizada pela niaDha no tem-pio o do illuminaçã >, niuzeae fogos, á noule.

f

Irregularidade

cemos, o basta isto e o crer-mos que a empreza interessa-se oin trazer bons touros, pa-ra garautirraos aos amantesdesto gênero de diversõesbelíssimas taides.

Anniversario

A antiga sociedade bailan-le «Rainha da Noule» prepara-so para fostejar com toda apampa o seu auniversario,que passará no dia 20 docorrente. Para este lira jácomiç «rara a ensaiar o hyiu-no da sociedade que deve sercautado na noute do baile.

Por motivo de moléstia dapessoa incumbida do traba-Ibo material do nosso jorualo numero 8, correspondenteao m-ii de Novembro, appa-receu nos primeiros dias docorrente mo/; esse mal, poièm,será compensid) pela publi-cacto do mais um numerono mez.qne vae marchando.

Em família

O lar da progenitora dagentil moça d. Almorinda d sSiiros encheu-se na tarde ona noute .le 5, do alegrias,de flores e de amigas de suafilha que reuniram-se ali pa-ra festejar o anniversario da-quolla interessante joveu.

No dia 3, uma verdadeiraromaria de amigos foi á casado velho o conceituado opt;-rio ar. Clemente de Ossiraa,curapriinental-o por motivode sou annivors rio.

FelicidadeFizeram annos:

A 2:A grames»

menina Alber-tina, filha deAlberto da Ca.mnraBarcellcs;

A 5:O nosso amigo Juvencio

Abreu;A 6'.A interessante creança Ma-

ria, filha do sr. ValencioNunes;

A 8:A^senhoritÀ Maria Concei-

ção do Santos;A exraa. sra. d. Lucinda

Pereira;A 9:A interessante joven d.

Lcecadia dos Santos, irmãdo nosso amigo sr. JoséFrancisco dos Santos;

Fazem annos.-A 15:O sr. Eu ebio Corrêa de

Sá;O sr. Claudino Boavenlura

Jardim;A 17:O nosso amigo sr. José de

Lemos;' O menino Elpidio, Ilibo

do nosso amigo, sr. Octavi oOu luaiúis;iCt^'XíX^3^SSrSSSSS5£=í^5

Iribunt popularJNa rsormanuia veiiucuu-oo c » j . ii-u».

tm 1894 que os dom teiços 0 ensino popular nos Estados Unidos

dts ȟyl;t'ti mlcoolutas ouolcoolistas.

erami 111 i

fi hos de

A sombra da Terra no "espaço

Era M Tentps do Patízencontramos o seguinte quetraduzimos:

«No momento em que cessao crepu8Cu;o vespertino, \t-se do lado do nascente, ai -

gumas vezes a sombra daterra. E isto poude-so compro-var domingo, 21 do Selem-bro, 4 noute no observatóriode Juvtsy. A luz da lua, que,apelar de sua intoncidadoapparento, era demasiado do -bil, para impedir que so visseo pheuomcno, posto quo bri-lhasso na mesma parto docòo, tomava in.vs iiqirecio-nante o vspectaculo.

A immensa inai.ch» som-bria de cor negra esvordeada,(oi subindo letitamenio ate aozonith. Sua fôrma era porfn -lamento circular e a coroavauma cinta de luz afoguoada,pallida, causada pela atmos-phora íllumit adi em virludoda refrfccçao.

Grande quantidade de nu-vensiohas que sulcavam océo impeliram calcular a ai-tura angular da luz afogued*e deduzir desta altura a daatmosphera, pon^ra tSo dei-xou por isso o phenomeno doter menos intoressaule.

No annuario da fíepiea oflievieus de 1900, encontramoso seguinte:

«NosEstadis Unidos badose uuiversidades custeadaspor particulares, com um ca-

pilai superior a 55 nui.hõdsde dollars, e.itre as quaes afundada o cuslead«. por St;in.ford. com um capital do 17milhões, 2ü co legios mantidospor ogual tórraa cem ura ca-

pitai do 32 niilboos. Existembibliothocas publicas o mu-Bous em capital superior a15 milhões; etc, etc.»

E aqui. ¦. nada.

Lyra Florestina

Esta associação jà dou cc-meço acs ensaios para c con.certo com que pretendo com-memorar o seu anniversaibque breve passara.

Nova assoelação

No sa ão existente á ruaVisconde do Rio Brano, uanouto do ti do corroute, umanova sociedade, fundada porjovens moradoras dos cir-ciiinvisinhai.ç.t-i, dou seu pri-raiiiro bailo.

Remédio ?

— Um medico amoricano,do Clrcago, rccoi'a o so^uin-te contra as dores rhouraati-cas. Torac-so um rabanelo eraspe-se deutio do ura copodecorvf-j» branca. Doixe-soem intu&to duaute uma noi-te. Essa bebida acalma ins-laalanearaento as dores. A.osso remédio popular contrao rheumrtismo poder-se-iajuntar uma longa lista: o loi-te do cabra, as cataplastnasdo crioade cavaiio, a cebolacrua applicada a parte dolo-r.dr, a fior do enxofro m>s tapatos e a) castanhas da In-di i no bolso, alem de mui-tos outros.

Instrücção familiar

Na nonte do 6 do corroídoo pela uyrapatliica iniciativa deuma comtnis'ão de graciosastuoçis, ícatizou so no salãodesta associação uma agra-dabilissima roumlo dançuito,quo prolongou-se ato A raa-drugada, sempro afinada pelodaptsao d) chie o do bailo.

0 dia de Natal

Para essa dia além da,,co-tumeiras d versõa», t-.-r.i opovo mais na capelu <l« SPedro a íosla dn S. S. daConceição, que a devoçã) ero-cta naquetla capella, em vetdo real «ar no dia 5, resolveutransferir para o dia 25

A sociedade « Recreio dasNove» levará aeffeito no dia13 do corrente mais uma desuas agraduvda reu:: ã •, soba dirccçflo d.»s senUoritas:Brandina Multa, Anlonina Pe-roz e dos cavalheiros: JoRoPodro do Amaral o Jfão doLima.

m + jj + m + jEnfermos

Tem obtido sensivoia ma-lhoras em seu estado de S»ú-de a oxtna. sra. d. C-i.ididaChavos, cxtroinoso inãe_daintolligento joven d. Sophi»Chaves.

Folgamos em registrar quoa estimada sonhorita d. Mi-guslina de Carvalho quo noRio do Janeiro, encontrava-sogravemente enferma, já estácoiupktumonto iestabelecida-

1 cha-íe I a tempo f.»r. vomeute euferiua a galante mr-nua Mana da ü ori», irmãdo digno m ço sr. AugustoMano d i Lemos, e ali had»úo sr. Ar.liui- Pintid* Oamaom casado q rara tem pass»-do om ttauinonto e«to pono-do de moUs-t».

4'J '

In nv.t. n» At rrll„ÜJDÍO h»

»l>,.ir !o •. O HUl*0 hlm *fa** r*,P*11"-a tcltgb iiuf0> • » cré4alil«J«MWlt*.

AgradecimentoAo saber que a minha quo-

rida (Ilha Migue.iua solfriaas dores do uma moléstiamartyaauto que para todosse afliguram incurável, esr ffria longo de sua terra, semter cs carinhos doces quetóumamãi extremosa pode

dar o uma filha dedicadacomo ella o é, pude avaliardo seus etítiiius; tugiu-me atranquillidade do osp»rilo esó desajava vor-mo a sua ca-boceira pura cora os meusatfagos »UX 1 ar a acção benolie* dos medicamentos afimdo savar das garras da mor-tu a minha que ida Migueli-na.

Porem, quando mo prepa.rava par.i satisfazer esteanhelo sonsolador para omeu coração de mãi, tiveo iiiol.ivol prazor do recoborumacarla de minha Miguelinae do nossa amiga inseparávelMaria Jonqut ia Alves, quomo d;r*iu a grata nova doque cu "li ti'. falti a c»bi-caíra de rainha idolatrado, fi-lha, pois, «mu meu iugar, cl-ia encontrou um vordaileiroanjo tutelar, na p -saia do suav.rtuosa bjmfoitora, • s, os* docap. ã i da mar o guerra Can.dulo Lara, a • xra». sra. d.A'yle* Lara, qi.e com a ao-licitude uma mtt cat-nhom,rodeando a enferma dos maisa'tonciosos cuidadoi, a salvou

L

Page 3: ANNO I — NUMERO 9

O E EMPLOtia morte; vi que foi quem, )em despero applicòu os re-médios, com que rainha fllhamelhorou.

Ante tamanha divida degratidão que acabo da contra-hlr, para a qual nio ha re-compensa nem agradecimen-to que corresponda ao delica-douvalor moral de sua acçao,lanço mio do meio de viragradecer pelo jornal pub'Lcamente a exma. sra. d*Adyles Lara, afim d* que lo-do o mundo saiba que tenhao meu coraçãi hypofiecado áesta i anta senhora a qua mminha fllha deve a vida.Porto Alegre, 9 XII de 1902

Chriãtina Eulalia.

MocotóNo Botequin Esperança, suculeiv

to mocotó aos sabbados e domln-

gos.215—RUA RIACHOELO—215

Â.CCFIA-SE

ANNUNCIO PAI\A

ESTE LOCAL

COMPLETA LIQUIDAÇÃO

Calçada» •¦atrangalr© «nacional

r.nhi r« Bía Bjt« Universal20Q—Rua Andradas—200

CALÇ DOS BXTRafcZfCl&IBOS

BorzeRuins Bostock, de verniz, para homens, de i<)$ a 20%,Ditos e botinas Bostock, de bezerro, para homens, de 20$ a 25$.Snpato.-! Bo-tock, da vurnií, para homens, a 10$.Botinas Bostock, de bezerro, para rapazes, a 7$.Botinas inglfsu, de pellica, salto baixo, para senhoras, a i59.Ditas Coion, de pellica, bro isadas e pretas, a Laia XV, para sonnhras

de 20$ a t'58ooo.Ditas Yienences, de pellioa, bronuadas e.'pretas, a Luir XV, para senho-

ras, do 5o$ a Sãtaoo.Ditas Ooion, Vlanoncea, de pellica bronzeadas e pretas, a L liz XV,

meninas, do i2t USooo.Sapatos de diversas qualidades, artigo bem ficio, para senhoras, de io»

JSSoao.Sopatinhos Colou de pellioa de 4$ a ioSooo.Diversas botinhas Baly e inglesa, de 6$ a iolooo.

Calçado nacionalDiversas botinas e boruguina, Olarok, do Bio de Janeiro, torramos.

129 a 78$coo.Botinas de beairro Clarck, dois ponteados de am&rallo, a lti$.Ditas dita a ponto amarollo, do 229, por io$.Ditas dita a ponto «mirollo, de J8$, por 9$5ooDitas dita tola groi.su, de 1Í9 por tíS5oo.Ditas dita sola grossa, para uioniuus, de G»5oo a 9%.

Calçado para senhuratBotinhas de pollica, da ouflar, artigo elegante, da 18$, por /o$ooo.Ditas dita de ulast to, art|go ologauie. de iü». por 9$.Dtas dita de colchetes, ponto a-narollo, do 37 a 39, de Joí, por 8$Siapatus de pellica de entrada baixa, do t4$, por ti$ooo.Ditos dito do entrada alta, de (,i8 por 7$5oo,Ditos do luna, artigo forte a IS/joo.Sapatinhos de couto da Busi, artigo forte, do •/$ a 5$.Borzerulus da oouro, artigo furto, do -/$5ou a St,

Êspecialídado om calcadj pjj medida

. PEFUR-ONE & COMI?.

PtiamaciailliançajBua Andradas Neves n°. 31

Consultas diárias

Snr. Undolpho Ramosdas iO as 13 da manhã.

Snr, dr. Arthur Carnaúbade 1 às 3'hnras da tarde.

Grátis aos pobresRIO PARDO

LUSTRADORLaudelino C. Floravanta

Encarrega-se de todo o trabalhode lustrador, dourador e empalhador,empreita essej tr.balhos e oa exeouUem sua casa on em casa particulares.

Acceita-se chamados para firaGarante-se perfeito e modioidade

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Rua João Alfredoi8 até 2: Qrd.

Aluga-se °acasas do 1220$ na

rua 3 de Novembro n. 5(antigo becoo do Oitavo).

Trata-se com SalvadorAntônio da Silveira, namesma rua n. 23

Ciuamli Civil B0' No escriptorio deg ' L"âj te jornal, à rua F«r- , a?\ aando Machado n*. < \

% 16i, oLcontra-se pes- ma, soa habilitada que ,1

prepara todo o pro- J5í cesso de cmainento. ' 5

0 sol nasce para todos©DB^ÜSIE AyFAQÍairEDBOA

DE

PAÜLINO BBBNABDI

Eáta casa importa diroctnmonto da Europa o tem sempreum grande doposito do caaemiras Francezaa, Inglezaa, tla|ianas, Allemans.

Confeciona fatiotas do gazomira do pura ia do 45S000ato 100ÍOOO

Tom um esplendoroso sorlimonto do bellos chapoos do f ttro tal prrço quo até pároco um presente.

207 — Rua dos Andradas — 207PORTO ALEGRE

Alfaiateria dos operáriosDE

CoRREARIA E COLGHOARJA

ALFREDO ANTUNESNeste casa ha sempre boas fatiotas dos melhores faienttas

e preparam-se por medida, garantindo-se o trabalho.

25 — Sua Aurora — ag

?PADARIA FLORESTATrabalha pelo systema da casa Sassess

Augusto Dias de MelloTendo feito acquisição desta conhecida casa e a rafor-

mado ronvoniontoraente, propOj-so ao publico como fome-codor do pão leito com as raelhjrea farinhas argontinas.

117 — RUA CIIKISTOVÃO COLOMBO — 117

de

João Francisco da SilvaNesta casa oncontra-se sempre promptos arroios para carros e

para carroças, colxôesi cúpulas, almofadões, etc

Acceita-se, também, encomondas de trabalhos consetnontes a e«

ramo.

C«nc»rta-«« arrtamentos «te

401 A - RUA VOLUNTÁRIOS DAPÀTRlA — 401 A

(Esquina da Rua Ramiro Barcellos)

Diligencia de ViamàoEsta diligencia om suas

viagens roguiaros sano dePorto Alegro, As 7 horasda manhA do torças-íoiraso sabbados o do Viamaoas segundas e soxtas-íei-ras as mesmas horas.

Hsrario esperai para as feita

Parto de Porto Alegrotorça, sestaa-íoiras o do-

mingo 2, 5 o 7 do oorren-to a hora monoionada o doViamao quinta-feira o sab-bado, 4 o 6.

A diligencia parte daagenoia A raa da Concoi-Vão, esquina da Várzea,num. 18.

Passagens vendenvse só-monto na vorpora da par-tida.

Page 4: ANNO I — NUMERO 9

4r

O EXEMPLO

A ALLIANÇADE

FiyPPE JIAGSSI1LL1I E)A 2DD.VA

Rua dos Andradas num. 259 241 e 24) a.1.-0

Esta è a occasüto apropriada para fazer-se grandes e raies pechinchas na casa•eV jfclllança; pois csíawdo «o /Em áo anno e íendo esía casa grande deposito demercadorias; está vendendo as mesmas a preços sem competência.

JÓIAS E BRILHANTESVariado e grandioso sortimento de jóias com brilhantes e outras pedras finas; dita

com gravuras de todos os gostos ultima novidade.

RelógiosRelógios de ouro, prata, plaque, aço, nickel} dourados e outros. Pendidas, despertadores,

relógios marítimos, reguladores, chronographos.

NOVIDADESBibeloU, delicados objectos de filigrama, artigos em estojos próprios para 2»esenles.

ÓCULOS PINCE-NEZÓculos o pince-nei^de ouro, prata, plaque, nickel, tartaruga aço, a preços baratissimos.

COtUESOrando deposito de coraes em limdissimas jóias modernas, a preços de torraçâo!!!

Secção de Ferragens

Está liquidando seu grande depósitos de ferragens, brinquedos, miudezas c objetospara escríptorio, tintas a okos jhijkís pintados e grande quantidade de litros novos c usados a preços de torraçâo.

Rua dos Andradas 239 241 c 241 A

KSfc

TAPEÇARIADE

Izidro Frederico HomeroEsta casa tem sempre á venda $_colchões, malas, camas de vento 88acolchoadas, cúpulas, almofadôes Metc etc :<>; UBPromptifica com a maior brevi- ^dade qualquer trabalho de estufa- ^S^5@2

Preços Bazoavein73 - RUA. CORONEL GENUÍNO

(Esquina da da Concórdia)73

;"* IwIflIfUtliRIfin M

JOSÉ GODIIHOEsta o/Reina de marcenaria encarrega se

de todo trabalho concernente a esta arte, taescomo confecções de moveis, concertos, etc, etc.

51 — RUA REPUBLICA — 51(Esquina da ri» da Olaria )

PORTO ALEGREí* Si1!•-'• -L-\Mt»)<»*».-»'»N«Tvf»^^j\»-j.»a\r^jx»-j,, -v»".,%r-àf<.

^^\*'.t4Ín«^»\£j\^j^^ .'*»

Aluga-separa

annuncios

FERRARIA i SERALHARIAOCTAVÍO TEftRA

Esptcitiliíta em fogOes de ferro '

ttttto ofíicina prompfiíica, |radaa, poxfota o qualquer trabalho concernente a

esta arte. Ferram-so animaes. sorvico garantido a preços lasoaTala.

(Antiga iíua da Margem^

LOJA DE FAZENDAS E MIUDEZASDE

João PaollnelllE'.ta casa tendo resolvido fazer venda do sou

bellissimo sortimento de fazendas do ]ei o do modas,

com a maior redução possível nos preços, offoreco asua ostiraavol froguozia o ao publico om gorai, chitas,morins, cretono9, tecidos a phantasia o um «om nu*mero de miudezas a« mais utois o bollas por preçostflo baratos quo causam pasmo.

Como. porem, om todos as consa a vista faz féseu propriotarios roga aos amantes daiT pechinchai defazerem uma visiita a sua loja-

249~Rua dos Andradas-492( Emfrenkd Federação )