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APOSTILA PARA CONCURSOS PÚBLICOS ESTATUTO DO DESARMAMENTO DIREITO PENAL Encontre o material de estudo para seu concurso preferido em www.acheiconcursos.com.br Conteúdo: 1. Doutrina completa com questões comentadas sobre o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003). Legislação atualizada e comentada; 64 questões extraídas de concursos anteriores; 25 questões comentadas didaticamente. ATENÇÃO: Esta apostila é uma versão de demonstração, contendo 23 páginas. A apostila completa contém 46 páginas e está disponível para download aos usuários assinantes do ACHEI CONCURSOS. Acesse os detalhes em http://www.acheiconcursos.com.br

Apostila de Estatuto do Desarmamento

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Apostila de Estatuto do Desarmamento para Concursos, contendo:1. Doutrina completa com questões comentadas sobre o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003).> Legislação atualizada e comentada;> 64 questões extraídas de concursos anteriores;> 25 questões comentadas didaticamente.

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APOSTILA PARA CONCURSOS PÚBLICOS

ESTATUTO DO DESARMAMENTO

DIREITO PENAL

Encontre o material de estudo para seu concurso preferido em

www.acheiconcursos.com.br Conteúdo: 1. Doutrina completa com questões comentadas sobre o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003).

Legislação atualizada e comentada; 64 questões extraídas de concursos anteriores; 25 questões comentadas didaticamente.

ATENÇÃO: Esta apostila é uma versão de demonstração, contendo 23 páginas.

A apostila completa contém 46 páginas e está disponível para download aos usuários assinantes do ACHEI CONCURSOS.

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Crimes do Estatuto do Desarmamento – Lei 10.826/2003 – parte I

Francisco Monteiro Rocha Jr.1

O objeto desta apostila será a discussão dos crimes previstos no Estatuto do Desarmamento que, criado em 2003, regulamenta a posse, o porte e a comer-cialização de armas de fogo, acessórios e munições no território nacional.

Procurar-se-á, no decorrer do curso, dar enfoque prático aos temas de modo a trazer à tona não só o entendimento doutrinário, mas também o entendimento jurisprudencial.

Fundamento constitucional da lei 10.826/2003

A Lei 10.826, em última análise, configura-se como uma política de segu-rança pública que visa à diminuição dos crimes praticados com arma de fogo.

Partindo dessa premissa, o Estatuto do Desarmamento encontra guari-da no artigo 5.º, caput, da Constituição da República, o qual assegura aos nacionais e aos estrangeiros residentes no país o direito à segurança, nos seguintes termos:

Art. 5.º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

Da posse e o porte legal de arma de fogoAntes de adentrar na matéria específica dos delitos previstos nesse esta-

tuto, faz-se imprescindível saber em que situações a posse e/ou o porte de arma de fogo será legal.

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Crimes do Estatuto do Desarmamento – Lei 10.826/2003 – parte I

Da posse legalCom efeito, o Estatuto do Desarmamento dispõe em seu artigo 5.º que:

Art. 5.º O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa.

Observa-se, assim, que a posse legal de arma de fogo pressupõe o certifi-cado de registro de arma expedido pela Polícia Federal, certificado este que deverá ser precedido de autorização do Sistema Nacional de Armas (órgão instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal).

Do porte legal de arma de fogoO porte de arma de fogo autoriza o seu titular a ter a arma consigo, mesmo

que fora de sua residência e dependências, respeitados certos parâmetros exigidos pela lei e regulamento. A regra é a proibição do porte. Todavia, em algumas situações o Estatuto do Desarmamento possibilita o porte de arma de fogo para determinadas pessoas, a exemplo, os integrantes das Forças Armadas.

O Estatuto do Desarmamento prevê em seu artigo 6.º que determinadas categorias têm a autorização para legalmente portar arma de fogo, nos se-guintes termos:

Art. 6.º É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:

I - os integrantes das Forças Armadas;

II - os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal;

III - os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei;

IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço; (Redação dada pela Lei 10.867, de 2004)

V - os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do De-partamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;

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VI - os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da Constituição Federal;

VII - os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias;

VIII - as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos desta Lei;

IX - para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei, observando-se, no que couber, a legislação ambiental;

X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário. (Redação dada pela Lei 11.501, de 2007)

Crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido

A conduta incriminada sob esse rótulo – posse irregular de arma de fogo – está prevista no artigo 12 da Lei, que assim dispõe:

Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa:

Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

Núcleo do TipoPossuir (ter a posse de algo) ou manter sob sua guarda (conservar sob

vigilância ou cuidado).

Arma de fogoSegundo o conceito de César Dario Mariano da Silva (p. 66-67):

[...] é o instrumento, industrial ou manufaturado, capaz de arremessar projéteis empregando a força expansiva dos gases gerados pela combustão de um propelente confinado em uma câmara que, normalmente, está solidária a um cano que tem a função de propiciar continuidade à combustão do propelente, além de direção e estabilidade ao projétil. Exemplos: revólver, pistola, espingarda de alma raiada ou não, metralhadora etc.

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AcessórioÉ o apetrecho de arma de fogo, cuja posse também é regulada por lei, por

exemplo, mira telescópica.

MuniçãoÉ o artefato explosivo utilizado pelas armas de fogo (ex.: cartucho íntegro

que permite o disparo de projétil de chumbo).

Uso permitidoÉ fixado por outras normas, que preveem as armas, acessórios e munições

autorizadas ao uso particular.

O diploma legal que estabelece quais são as armas de uso permitido e restrito é o Decreto 3.665/2000, que, através do seu artigo 17, estabelece que são de uso permitido, entre outras, as armas de fogo curtas, de repetição ou semiautomáticas, cuja munição comum tenha na saída do cano energia de até trezentas libras-pé ou quatrocentos e sete joules e suas munições, por exemplo, revólver calibre 38.

ResidênciaÉ a expressão equivalente a casa, vale dizer, o local onde habita o portador

da arma com regularidade. Nas palavras de Nucci (2008, p. 79), “não há ne-cessidade de ser domicílio, uma residência com ânimo definitivo. É também residência a casa de praia ou de campo, bem como a casa-sede da fazenda”.

Exige a norma incriminadora, que as condutas sejam praticadas na re-sidência, na dependência desta (lugar a ela vinculado, tal como o quintal) ou no seu local de trabalho desde que seja proprietário, assim definido no contrato social, ou responsável legal pelo estabelecimento.

Sujeito ativo e passivoO sujeito ativo é aquele que possui a arma de fogo em situação irregular.

Por se tratar de crime vago, não há sujeito passivo determinado.

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Crimes do Estatuto do Desarmamento – Lei 10.826/2003 – parte I

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Elemento subjetivoÉ o dolo. Não há elemento diverso do dolo, e nem se pune a forma culposa.

ClassificaçãoTrata-se de crime comum (pode ser cometido por qualquer pessoa), de

mera conduta (independe de ocorrência de prejuízo para a vítima); de forma livre (pode ser cometido por qualquer meio eleito pelo agente); comissivo (os verbos indicam ação); permanente (a consumação se protrai no tempo); de perigo abstrato (a probabilidade de dano com uso da arma é presumido pelo tipo penal); unissubjetivo (pode ser cometido por uma única pessoa) plurissubsistente (cometido por mais de um ato).

Lei penal em brancoSegundo afirma Klaus Tiedemann (2002, p. 73), “qualificam-se como leis

penais em branco em sentido amplo todos os tipos penais abertos, que não descrevem inteiramente a ação ou a matéria de proibição e se encontram, por conseguinte, carentes de complementação” (Tradução nossa.).

O tipo penal em análise, assim como diversos outros previstos nessa Lei, demandam a utilização de complemento para que a ação humana possa ser considerada como típica. Ou seja, a expressão em desacordo com determi-nação legal ou regulamentar nos remete ao fato de que a posse tem que ser dissonante de tais espécies de disposições legais.

Tais determinações legais e regulamentares, por óbvio, não são estabe-lecidas pela Lei em comento, mas por outros Decretos-Leis, podendo até mesmo o tipo penal em análise ser complementado por uma portaria do Ministério da Justiça, exemplificativamente.

Não se pode olvidar no ponto a discussão doutrinária, sustentada por autores do quilate de Zaffaroni, Nilo Batista, Juarez Cirino dos Santos, se-gundo os quais, este expediente seria inconstitucional, por ofensa ao artigo 5.º, XXXIX e artigo 22, I, que estabelecem a necessidade de lei anterior para criminalizar conduta, e a necessidade de criminalizações serem instrumenta-lizadas através de lei federal.

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(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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ESTATUTO DO DESARMAMENTO - QUESTÕES DE CONCURSOS 01. (TJ-MG - Juiz - 2006) Quanto ao Estatuto do Desarmamento, é INCORRETO afirmar que: a) a empresa que comercializa arma de fogo em território nacional é ob rigada a comunicar a venda à autoridade competente, bem como a manter banco de dados com todas as características da arma; b) a s a rmas de fogo utilizad as pelas empresas de seg urança privada e d e tran sporte d e valore s, constituídas na forma da lei, serão de propriedade, responsabilidade e guarda das empresas, sendo a autorização de porte expedida pela Polícia Federal em nome do empregado da respectiva empresa; c) o certificado de registro de arma de fogo autoriza seu proprietário a manter a arma no seu local de trabalho, desde que seja ele o responsável legal pela empresa; d) aos residentes em áreas rurais, que comprovem depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência, será autorizado, na forma prevista no regulamento dessa Lei, o po rte de arma de fogo na categoria “caçador”. 02. (OAB-GO - Exame de Ordem - 2007) Segundo o Estatuto do Desarmamento, a utilização de arma de brinquedo para o fim de cometimento de crimes constitui a) posse irregular de arma de fogo de uso permitido. b) fato atípico. c) porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. d) comércio ilegal de arma de fogo. (Prefeitura de Betim - MG, Fumarc - Guarda Municipal - 2008) 03. Para adq uirir arma de fogo d e u so permitid o o interessado deverá, além de d eclarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos, EXCETO: a) Comprovação de ido neidade, co m a a presentação de certidõe s de antecedentes cri minais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral. b) Não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal. c) Comprovação de capacidade técnica e de aptid ão psicológica para o ma nuseio de arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei. d) Apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de domicílio eleitoral. 04. O porte de arma de fogo em todo o território nacional é permitido para a generalidade dos agentes abaixo, EXCETO: a) Quaisquer integrantes dos corpos de bombeiros militares. b) Os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal. c) Quaisquer integrantes da Receita Federal. d) Os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 250.000 (duzentos e cinquenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço. 05. (TJ-PR - Juiz - 2006) Sob re o s crime s p revistos no Estatuto do De sarmamento (Lei nº 10.826/2003), é CORRETO afirmar: a) A n ovel l egislação separa, em d ois tipo s di stintos, a p osse irre gular d e arma de fo go de u so permitido e a posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. A fim de verificar a classificação e a definição de arma s de fogo, deve-se con sultar a parte final da refe rida l ei, eis que, em sua s Disposições Gerais, consta o rol de armamentos restritos, permitidos e proibidos. b) Aquele que deixa de observar as cautelas necessárias e permite que menor de 18 (dezoito) anos se apodere de arma de fogo de sua po sse ou pro priedade não pode se r punido, eis que os crim es previstos no Estatuto do Desarmamento só admitem o dolo como elemento subjetivo do tipo. c) O disparo de arm a de fogo em vi a públi ca, quando crime autônom o, é afian çável, inexistind o qualquer jurisprudência que admita liberdade provisória em tal delito. d) A lei expressamente consagra a proibição de porte de arma de fog o em todo o te rritório nacional, ressalvadas algumas hipóteses específicas, como os integrantes das Forças Armadas e as empresas

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de segurança privada e d e transporte de valores, os quais poderão portar armas d e fogo, desde qu e obedecidos os requisitos legais e regulamentares. 06. (DEPEN, Cesp e - Ag ente Peni tenciário Feder al - 2005) Julgue o item em (C) CE RTO ou (E) ERRADO. a) O Estatut o do De sarmamento, Lei nº 10.826/2003, prevê como crime autônomo o porte de arm a branca (faca). 07. (POLÍCIA CIVIL - RN, Cespe - Escrivão - 2009) Em relação às disposições da Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), assinale a opção correta. a) Será apli cada multa à empresa de produção ou comércio de armamentos que realizar publicidade para ve nda, estimula ndo o uso in discriminado de arm as de fogo, exceto na s publicaçõe s especializadas. b) Durante o prazo de que a população dispõe para entregá-la à Polícia Federal, o delito de posse de arma de fogo foi claramente abolido pela referida norma. c) É amplamente admissível a consideração da arma desmuniciada como majorante no delito de roubo, porquanto, ai nda que d esprovida d e p otencialidade lesiva, sua utilização é capa z de prod uzir tem or maior à vítima. d) A utilização de arma de brinquedo durante um as salto acarreta a maj oração, de um terço até metade, da pena eventualmente aplicada ao criminoso. e) É permitido o porte de arma de fogo aos integrantes das guardas municipais dos municípios com mais de cinquenta mil e menos de quinhentos mil habitantes, mesmo fora de serviço. 08. (POLÍCIA CIVIL - PB, Cespe - Agente - 2008) A Lei nº 10.826/2003 — Estatuto do Desarmamento — determinou que os possuidores e os proprietários de a rmas de fogo não-registradas deveriam, sob pena de responsabilidade penal, no prazo de 180 dias após a publicação da lei, solicitar o seu registro, apresentando nota fiscal de comp ra o u a com provação d a o rigem lícita da posse ou entregá-las à Polícia Fed eral. Houve a prorrog ação do pra zo p or dua s vezes — Lei nº 10.884/200 4 e Lei nº 11.118/2005 — até a edição da Lei nº 11.191/2005, que estipulou o termo final para o dia 23/10/2005. Assinale a opção correta acerca do estatuto mencionado no texto acima. a) O porte consiste em manter no interior de residência, ou dependência desta, ou no local de trabalho a arma de fogo. b) A posse pressupõe que a arma de fogo esteja fora da residência ou do local de trabalho. c) As condutas delituosas rela cionadas ao porte e à po sse de arma de fog o fora m a barcadas pel a denominada abolitio criminis temporária, prevista na Lei nº 10.826/2003. d) O po rte d e arma, segu ndo o Estatu to do De sarmamento, po de se r co ncedido àq ueles a quem a instituição ou a corp oração autor ize a utilização em razão do ex ercício de sua atividade. Assim, um delegado de polícia que esteja aposentado não tem direito ao porte de armas; o pretendido direito deve ser pleiteado nos moldes previstos pela legislação para os particulares em geral. e) A objetivi dade ju rídica dos crimes de po rte e posse d e a rma d e fogo , tipificado s na Lei n º 10.826/2003, restringe-se à incolumidade pessoal. 09. (TJ-MG - Juiz - 2008) Sobre as leis que regulam as armas de fogo no Brasil, é CORRETO afirmar: a) Aquele que deixa de observar as cautelas necessárias e permite que menor de 18 (dezoito) anos se apodere de arma de fogo de sua po sse ou pro priedade não pode se r punido, eis que os crim es previstos no Estatuto do Desarmamento só admitem o dolo como elemento subjetivo do tipo. b) O agente que mantém em sua residência arma de fogo de uso permitido, sem o devido registro em seu n ome, i ncorre no d elito de porte ilegal de a rma, previsto no art. 14 da Lei nº 10.826, de 22 dezembro de 2003. c) A fim de v erificar a classificação e a definição de armas de fogo, deve-se consultar a p arte final do Estatuto do De sarmamento, eis que, em sua s Di sposições Ge rais, con sta o rol de armamento s restritos, permitidos e proibidos. d) A lei expressamente consagra a proibição de porte de arma de fog o em todo o te rritório nacional, ressalvadas algumas hipóteses específicas, como os integrantes das Forças Armadas e as empresas

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de segurança privada e d e transporte de valores, os quais poderão portar armas d e fogo, desde qu e obedecidos os requisitos legais e regulamentares. 10. (MP-SP - Promotor de Justiça - 2006) Em rel ação ao estatuto d o de sarmamento, Lei nº 10.826/03, assinale a alternativa correta: a) não p revê a criminali zação da p osse de arma d e fogo de uso permitido, desde que n o interior d e residência. b) prevê a criminalização da posse irregular de arma de fogo e m residência, desde que se trate de arma de uso privativo das Forças Armadas. c) equipara a conduta de porte de arma de fogo de uso restrito à de po rte de arma de fogo de u so permitido que tenha seus sinais identificadores suprimidos ou alterados. d) o porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é punível com penas mais graves que as cominadas para a posse de munição destinada a arma de fogo de uso permitido. e) pune mais severamente o tráfico i nternacional de armas de fogo que o comércio ilegal de armas de fogo. (TRF-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) 11. Serão obrigatoriamente cadastradas no SINARM – Sistema Nacional de Armas a) todas as armas de fogo portáteis produzidas no país ou legalmente importadas. b) as armas de fogo institucionais, constantes de registros próprios de órgãos públicos cujos servidores tenham autorização legal para o porte em serviço. c) todas as armas de fogo institucionais das Polícias Militares dos Estados. d) as armas de fogo obsoletas. e) todas as armas de fogo de uso restrito, inclusive as institucionais das Forças Armadas. 12. É pe rmitida leg almente a aq uisição de a rmas de fog o di retamente do fabri cante, desde q ue precedida de autorização a) do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. b) do Poder Judiciário. c) do Ministério da Justiça. d) da Polícia Federal. e) do Comando do Exército. 13. Trata-se de arma de fogo de uso restrito: a) pistola calibre nominal “9 mm”. b) pistola calibre nominal “6,35 mm”. c) pistola calibre nominal “380”. d) revólver do calibre nominal “32”. e) pistola do calibre nominal “7,65 mm”. 14. A transferên cia d e prop riedade d e arma de f ogo entre pa rticulares, de sde qu e cu mpridas a s formalidades legais, está sujeita à prévia autorização a) do Comando do Exército. b) da Polícia Federal. c) do Chefe do SINARM. d) do Chefe do SIGMA. e) das autoridades das Polícias Civis dos Estados.

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15. Algumas equipes que c ompetiram nas modalidade s de tiro nos Jogos P anamericanos de 2007 trouxeram suas próprias armas de fogo. Neste caso, para a entrada destas armas no país, a) será necessária autorização da Polícia Internacional – INTERPOL. b) basta a comunicação do Comitê Olímpico Internacional à Polícia Federal. c) elas devem ser registradas no SIGMA. d) será necessária autorização do Comando do Exército. e) será necessária uma autorização do órgão esportivo da Organização das Nações Unidas e o registro da Federação Internacional de Tiro. 16. É proibida a aquisição de armas de fogo por particulares a) estrangeiros. b) menores de vinte e um anos. c) menores de dezoito anos. d) deficientes físicos. e) menores de vinte e cinco anos. (Banco Central, FCC - Técnico - 2005) 17. Armas de fogo, ace ssórios ou munições apreendidos serão, após el aboração do lau do pericial e sua junta da ao s autos, en caminhados pelo jui z co mpetente, quan do não mai s i nteressarem à persecução penal, a) ao Ministério da Defesa, para destruição, no prazo máximo de vinte e quatro horas. b) à Polícia Federal, para destruição, no prazo máximo de quarenta e oito horas. c) ao Comando do Exército, para destruição, no prazo máximo de vinte e quatro horas. d) à Polícia Federal, para destruição, no prazo máximo de vinte e quatro horas. e) ao Comando do Exército, para destruição, no prazo máximo de quarenta e oito horas. 18. O certificado d e Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o te rritório nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo a) no inte rior de sua resi dência ou do micílio, ou de pendência desses, bem como transportá-la dentro do território nacional, independente de prévia autorização das autoridades competentes. b) exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. c) no interior de su a re sidência ou d omicílio, ou dependência de sses, ou, aind a, no seu lo cal d e trabalho, independentemente de ser o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa, bastando a qualidade de empregado. d) no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, bem como de terceiros, desde que não haja aglomerações de pessoas e nem a presença de menores de 18 anos. e) no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, bem como de terceiros, desde que não haja aglomerações de pessoas e nem a presença de menores de 21 anos. 19. Má rio, int egrante d as forças a rmadas, favorece , gratuita mente, a saída do território n acional, d e arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente. Neste caso, Mário a) comete crime de omissão de ca utela, estando sujeito a pena de recl usão de quatro a oito ano s, e multa. b) comete crime de comércio ilegal de arma de fogo, estando sujeito a pe na de detenção de dois a quatro anos, e multa, aumentada da metade. c) comete crime de co mércio ilegal d e arma d e fogo, estando sujeito a pena d e reclusão de quatro a oito anos, e multa. d) comete crime de tráfico internacional de arma de fogo, estando sujeito a pena de reclusão de quatro a oito anos, e multa, aumentada da metade.

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e) não comete crime algum, uma vez que praticava a conduta a título gratuito, não havendo, portanto previsão legal. 20. Com relação ao comércio de arma de fogo e munição, é correto afirmar que a) a aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma adquirida. b) a empresa que comercializar armas de fogo e munição em território nacional é obrigada apenas a manter banco de dados com todas as características da arma vendida. c) a empresa que comercializa armas de fogo e munições responde legalmente por essas mercadorias, ficando registradas como de propriedade do Governo Federal enquanto não forem vendidas. d) a come rcialização de armas de fo go, ace ssórios e mu nições ent re pe ssoas físicas poderá ser efetivada independentemente de autorização do SINARM. e) é proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo para as forças armadas, polícia federal e civil. 21. Ao SINARM – Sistema Nacional de Armas – compete: I. cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no Brasil; II. informar às Sec retarias de Segur ança Pública dos E stados e do Di strito Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios; III. apreender armas de fogo ilegais, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais. É correto o que consta em a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e II, apenas. e) I, II e III. 22. Di sparar arma de fog o ou a cionar muni ção em luga r h abitado o u em su as adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como fina lidade a p rática de outro crime, constitui crime a) passível de fiança e de pena de detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. b) passível de fiança e de pena de detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. c) inafiançável, passível de pena de reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. d) insuscetível de liberdade provisória e passível de pena de reclusão, de 4 (q uatro) a 8 (oit o) anos, e multa. e) suscetível de libe rdade provisó ria e passível de pena de detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses e multa. 23. Con sidere a s a ssertivas abaixo a respeito da aquisição e renova ção de arm a d e fo go d e u so permitido: I. Ter no mínimo 2 1 an os, de clarar e fetiva nece ssidade e apresentar cópi a simple s da carteira de identidade. II. Comprovar apenas no pedido de aqui sição e na primeira renovação do regi stro, idoneidade e inexistência de inquérito policial ou processo criminal, por meio de certidões de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral. III. Comprovar aptidão psi cológica pa ra o manusei o de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido por psicólogo do quadro da Polícia Federal ou por esta credenciado. Para a aquisição e renovação, está correto o que se afirma APENAS em a) III. b) I e II.

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c) I e III. d) II e III. e) I. 24. O dese mbaraço alfandeg ário da s armas e m unições trazi das po r age ntes de seg urança d e dignitários estrangeiros, em visita ao país, será feito a) pela Polícia Federal, com posterior comunicação ao Ministério da Justiça. b) pelo Comando do Exército, com posterior comunicação à Polícia Federal. c) pela Receita Federal, com posterior comunicação ao Ministério da Justiça. d) pelo Comando do Exército, com posterior comunicação à Polícia Militar. e) pela Receita Federal, com posterior comunicação ao Comando do Exército. 25. Mário p ossui porte de arma d e fogo de u so permitido. Como su a e sposa Jo ana está send o ameaçada de morte, Mário resolveu transferir o porte de sua arma para sua cônjuge. Neste caso, é correto afirmar que Mário a) deve rá re querer a a utorização ao Ministério da Defesa, ind ependentemente do pag amento de qualquer taxa. b) deverá requerer a autorização ao Ministério da Defesa, mediante o pagamento prévio da taxa básica de transferência. c) deverá requerer a autorização ao Ministério da Justiça, mediante o pagamento prévio da taxa básica de transferência. d) não terá como tra nsferir o po rte de sua arma, uma vez q ue o Porte d e Arma d e Fogo é pe ssoal e intransferível. e) deverá requerer a autorização para a Polícia Federal, mediante o pagamento prévio da t axa básica de transferência. 26. Arma de fogo de uso restrito é aquela a) d estinada à se gurança exclu siva do Pre sidente da República F ederativa do Brasil, desde q ue autorizado pelo Gabinete da Defesa Civil. b) de uso exclusivo das Forças Armadas, de i nstituições de segurança pública e de pe ssoas físicas e jurídicas habilitadas, devidamente autorizadas pelo Comando do Exército, de aco rdo com legislação específica. c) destinada à segurança exclusiva do Presidente do Banco Central do Bra sil, desde que registrada junto ao Sistema de Inteligência Brasileiro. d) de uso permitido à utilização autorizada a pessoas físicas, bem como a pessoas jurídicas, de acordo com a legisl ação específica do SIGM A – Sist ema de Gerenci amento Milit ar de Arm as ou norm as advindas da Polícia Civil. e) destinadas exclusivamente à utilização de dignitários, desde que registradas na Polícia Civil, após autorização do SIGMA. 27. A perda, furto ou ro ubo ou outra s formas de ext ravio de a rma de fogo, acessóri o e mu nições que estejam sob a guarda da s emp resas de seg urança privada e de tran sporte de valore s deverá ser comunicada a) à Polícia Federal, no prazo máximo de vinte e quatro horas, após a ocorrência do fato, sob pena de responsabilização do proprietário ou diretor responsável. b) ao Comando do Exército, no prazo máximo de quarenta e oito horas, após a ocorrência do fato, sob pena de responsabilização do proprietário ou diretor responsável. c) à Polícia Civil, no pra zo máximo de vinte e quatro ho ras, após a oco rrência do fato, sob pena de prisão do proprietário ou diretor responsável. d) ao Ministério da Justiça, no prazo m áximo de vint e e qu atro horas, após a ocorrência do fato, so b pena de reclusão do proprietário ou diretor responsável.

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e) ao Ministério da Defesa, no prazo máximo de quarenta e oito horas, após a ocorrência do fato, sob pena de reclusão do proprietário ou diretor responsável. (TRT-SP, FCC - Técnico Judiciário - Segurança - 2008) 28. De a cordo com a Lei nº 10.826, de 22/12/2003, e alterações posteriores, é correto afirmar que o Certificado de Registro de Arma de F ogo, com validade e m todo o territó rio nacional, autoriza o seu proprietário a a) portar a arma de fogo na via pública nas proximidades de sua residência ou domicílio. b) manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no se u local de tra balho, desde que seja el e o titular ou o respon sável legal pelo estabelecimento ou empresa. c) manter a arma de fogo exclusivamente no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. d) portar a arma de fogo na via pública nas proximidades de seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. e) portar a arma de fogo nas proximidades de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, n o seu lo cal d e trabalh o, d esde qu e seja ele o titular ou o responsável legal p elo estabelecimento ou empresa. 29. A respeito do crime de comércio ilegal de arma de fogo, considere: I. Não se equipara à atividade comercial ou industrial, para efeito do crime de comércio ilegal de arma de fogo, a fabricação irregular exercida em residência. II. É isento de pena quem utiliza munição em proveito próprio, no exercício de atividade comercial ou industrial, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar. III. Está sujei to à pena de reclusão, de 4 a 8 anos, e multa, quem v ender, no exercí cio de atividade comercial, arma de fogo, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. Está correto o que consta APENAS em a) II. b) I e II. c) I e III. d) II e III. e) III. 30. A respeito do porte de arma de fogo, é INCORRETO afirmar que a) o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de transporte de valores está obrigado a regist rar ocorrência policial e a co municar à Polícia Fed eral o extravio de arma s de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 horas depois de ocorrido o fato. b) as armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de segurança privada e de transporte de valores, constituídas na forma da l ei, somente podem se r utilizadas quando em se rviço, devendo essa observar as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente. c) o certificado de registro e autorização de porte de arma de uso permitido será concedido pelo órgão da Justiça Federal do domicílio do requerente. d) a listagem dos empregados das empresas de segurança privada e de tran sporte de valores deverá ser atualizada semestralmente junto ao SINARM. e) comp ete ao Ministério da Ju stiça a autorização do porte de a rma para o s respon sáveis pel a segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil. 31. De acordo com a Lei nº 10.826, de 22/12/2003, e alterações posteriores, poderá ser concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, na categoria caçador para subsistência, aos residentes em áreas rurais, maiores de

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a) 30 ano s, que comprovem dep ender do em prego de a rma d e fogo pa ra prover sua su bsistência alimentar familiar, de uma arma de uso permitido de tiro simples, de repeti ção ou automática, com 1 (um) ou 2 (dois) canos de calibre igual ou inferior a 44. b) 18 ano s, que comprovem dep ender do em prego de a rma d e fogo pa ra prover sua su bsistência alimentar familiar, de um a arma de uso permitido de tiro si mples ou de repetição, com 1 (um) ou 2 (dois) canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 12. c) 25 an os, que comprovem d epender do emp rego de arm a de fogo pa ra prover sua subsistência alimentar familiar, de um a arma de uso permitido de ti ro simples, com 1 (um) ou 2 (dois) canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16. d) 18 ano s, que comprovem dep ender do em prego de a rma d e fogo pa ra prover sua su bsistência alimentar familiar, de um a arma de uso permitido de tiro simples ou automáti ca, com 1 (um) cano, de calibre 22. e) 30 ano s, que comprovem dep ender do em prego de a rma d e fogo pa ra prover sua su bsistência alimentar familiar, de um a arma de uso permitido de ti ro simples, com 1 (um) ou 2 (dois) canos, de calibre igual ou inferior a 12. (BANCO CENTRAL, Cesgranrio - Técnico - 2010) 32. X e Y s ão vigilantes e estão co nduzindo, em serviço, veículo da institu ição finan ceira em que trabalham, para recebimento de numerário a ser transportado de um depósito para outro. Ambos estão uniformizados e armados. No caminho para o primeiro depósito, param em um restaurante de beira de estrada pa ra almo çar. Na op ortunidade, qu ando já se en contram de ntro do resta urante, são surpreendidos por policiais militares q ue decidem prendê-los em flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.

Analisando o trecho da narrativa referente à decisão da prisão em flagrante, conclui-se que, de acordo com a Lei nº 10.826/2003, a) os policiais estão certos, porque os vigilantes deveriam ter deixado suas armas dentro de veículo. b) o s poli ciais e stão certos, po rque os vigilant es só pode riam estar armado s quando e stivessem no transporte efetivo de numerário. c) os policiais estão errados, porque o caso seria de prisão por posse irregular de arma de fogo e não porte ilegal de arma de fogo. d) os policiais estão errados, porque os vigilantes podem portar armas em serviço ou fora dele. e) não se pode afirmar se os policiais estão corretos ou errados, pois faltam informações. 33. Habilitado como vigila nte e cont ratado por uma empresa de segurança, X recebe um a arma p ara utilização em serviço. Por ter tido trein amento adequado, ter am plo conhecimento dos procedimentos de segurança e aind a por estar assustado com a viol ência no bairro onde mora, X comp ra uma arma do mesmo calibre da que utiliza no servi ço para m antê-la no seu apartam ento. Algumas semanas depois, no entanto, entusiasmado com uma vitória do time de futebol para o qual torce, X retira a arma que comprara do l ocal onde estava guardada e dispara alguns tiros da va randa de seu a partamento, em comem oração. L ogo depoi s, dei xa a arm a sobre a me sa d e janta r e vai do rmir. Seu filho adolescente, 14 anos, encontra a arma sobre a mesa e a leva para o colégio no dia seguinte. O menor é ap reendido pela polícia no mom ento em qu e mo strava a a rma pa ra u m colega. An alisando essa narrativa, conclui-se que, tendo em vista a Lei nº 10.826/2003, X a) pratico u quatro crime s: porte irregul ar de arma de fogo de uso p ermitido; omissão d e cautel a; disparo de arma de fogo e entrega de arma de fogo a menor de idade. b) praticou três crimes: posse irregular de arma de fogo de uso permitido; omissão de cautela e disparo de arma de fogo. c) praticou dois crimes: omissão de cautela e posse irregular de arma de fogo de uso permitido. d) praticou um crime: porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. e) não praticou crime algum. 34. Ao final de um inquérito policial em que se investigavam ações ilícitas praticadas por VIGILANTES, a autoridade verificou que

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1 - W, ex-militar, tem em casa uma pistola de propriedade particular a qual cedeu repetidas vezes para o seu filho de 17 anos; 2 - X modificou o mecanismo de travamento de sua arma, tornando-a de repetição (tipo metralhadora), o que é vedado pela legislação em vigor; 3 - Y, quando em serviço, entregou sua arma repetidas vezes a seu companheiro de trabalho, vigilante T, para ir ao banheiro; 4 - Z raspou o sinal identificador da arma que usava em serviço. Diante de tais informações e considerando a Lei nº 10.826/2003, conclui-se que a) somente Y não praticou crime. b) somente W, Y e Z não praticaram crime. c) somente W praticou crime. d) somente X, Y e Z praticaram crime. e) todos praticaram crime. 35. Y tem 2 2 ano s e é vigilante de uma in stituição ba ncária que fa z tran sporte de val ores. Ne ssa função, de acordo com a Lei nº 10.826/2003, é permitido a Y a) portar arma municiada em serviço e fora dele. b) fazer o carregamento de arma de fogo em serviço. c) adquirir arma de fogo no comércio legal. d) ter arma de fogo em sua residência. e) ter munição em sua residência. 36. Y é preso e acusado de prática d e comé rcio ilegal de arma de fogo, por expor à v enda, sem autorização, segundo a a utoridade policial, 7 5 revól veres calib re 38; 2 3 e spingardas calibre 1 2; 10 0 lunetas red dots para arm as de p recisão; 25 estoj os municiadores e carreg adores de pi stolas calibre 765; 12 reservatórios de gasolina para preparo de coquetéis molotov; 80 caixas de munição calibre 22 e 5 granadas d e mã o. Consi derando a a cusação específica fei ta pela auto ridade poli cial (comé rcio ilegal de arma de fog o) e a Lei n o 10.826/2003 e seus complementos, o enquadramento policial da conduta de Y está a) totalmente equivocado, tendo em vista que a conduta na rrada se en quadra em out ro crime da legislação. b) totalmente correto, ten do em vista q ue a conduta narrada se e nquadra, integralmente, no delito de “comércio ilegal de arma de fogo”. c) parcial mente correto, sen do equivocadas ap enas a s referências a os e stojos mu niciadores e carregadores de pistolas e ao s reservatórios d e g asolina, qu e se relaci onam a d elitos dif erentes do comércio ilegal de arma de fogo. d) parcialmente correto, sendo equivocadas apenas as referências às granadas de mão e aos estojos municiadores e carregadores de pistolas, que se relacionam a delitos diferentes do comércio ilegal de arma de fogo. e) parcialmente correto, sendo equivocadas apenas as referências aos reservatórios de gasolina e às granadas de mão que se relacionam a delitos diferentes do comércio ilegal de arma de fogo. 37. Durante serviço em u ma agência bancária, o vig ilante X é informad o discretamente pel o cliente Y de que há um homem armado no local. X observa o homem supostamente armado e verifica que ele se encontra sem uniforme e está retirando dinheiro de um caixa eletrônico. O cliente Y, no entanto, relata a X que conhece o homem armado e lhe informa a profissão do mesmo. O vigilante X decide chamar a polícia para verificar se o homem tem porte de arma, tendo em vista que, pela profissão relatada, sabe que a legislação, particularmente o E statuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), não o autoriza a portar arma naquela situação. Diante da narrativa, é possível afirmar que a pessoa era a) policial civil. b) policial rodoviário federal. c) bombeiro militar.

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d) vigilante. e) membro da polícia do Senado Federal. (TRT-9ª Região, FCC - Técnico Judiciário - Segurança - 2010) 38. José tev e sua arma de fogo furtada juntamente com seu veículo, que estava estacionado em via pública. Neste caso, quanto à arma, analise: I. José deve rá comp arecer imediatam ente à uma d as in stalações da Polícia Federal pa ra regist rar boletim de ocorrência, uma vez que o porte de arma é regulamentado por lei federal e, com o furto, ele já não é mais portador da arma. II. José é obrigado a comunicar, imediatamente, à unidade policial local, o furto de sua arma de fogo. III. Se a arma é de uso restrito, cuja autorização depende do ex ército brasileiro, José tem quarenta e oito horas para remeter as informações coletadas ao Quartel do Exército mais próximo. É correto o que consta APENAS em a) II. b) I e II. c) I. d) III. e) II e III. 39. Quanto aos requisitos para a aquisição de arma de fogo, conforme lei competente, analise: I. O interessado deve ter idade mínima de vinte e um anos, exceto para os cargos definidos em lei. II. O interessado deverá apresentar certidão negativa, fornecida na forma da lei competente, atestando que não está respondendo a inquérito policial. III. O interessado deverá com provar, conform e l ei com petente, sua capacitação técni ca para o manuseio de arma de fogo, incluindo comprovação do conhecimento acerca das normas de segurança pertinentes a arma de fogo. É correto o que consta em a) I e III, apenas. b) II e III, apenas. c) I, II e III. d) II, apenas. e) III, apenas. GABARITO 01. B 02. B 03. D 04. C 05. D 06. E 07. A 08. D 09. D 10. E

11. B 12. E 13. A 14. B 15. D 16. E 17. E 18. B 19. D 20. A

21. D 22. C 23. A 24. E 25. D 26. B 27. A 28. B 29. E 30. C

31. C 32. E 33. B 34. A 35. B 36. E 37. D 38. A 39. B

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(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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ESTATUTO DO DESARMAMENTO - QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS 01. (DPU, Cespe - 2007) Julgue o item que se segue em (C) CERTO ou (E) ERRADO segundo as leis penais especiais. a) É pacífico o entendimento, na jurisprudência, de que o porte de arma desmuniciada, ainda que sem munição ao alcance do agente, gera resultado típico, pois se trata de crime de perigo abstrato. 02. (MP-SC - Promotor - 2001) Marque a alternativa em que se insere a afirmação verdadeira. a) No crime perm anente, a con sumação prolo nga-se no tempo e, assim, o agente n ão pode fa zer cessar a atividade delituosa. b) Só no Código Penal estão as causas de suspensão do curso do prazo da prescrição. c) In divíduo que constrange a vítima a assi stir a ato de libidi nagem exe cutado po r tercei ros, sem a intervenção material daquela, comete o crime de atentado violento ao pudor. d) O excesso de velocidade de veículo automotor (velocidade incompatível), em alguns casos, constitui crime. e) Responde por crime qualificado quem porta arma de fogo de uso permitido, sem a autorização e em desacordo com determinação legal e regulamentar, e possui processo em andamento por crime contra a pessoa, contra o patrimônio ou por tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins. 03. (TJ-SC - Juiz - 2009) Assinale a alternativa correta: a) Nos te rmos do § 1º do art. 19, da L ei nº 11.340/06, as medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, observada a prévia manifestação do representante do Ministério Público. b) O ato de com ercializar embl emas que utili zem a cru z suá stica o u ga mada, aind a qu e se m a finalidade de divulgação do nazismo, constitui o crime previsto no art. 20, § 1º, da Lei nº 7.716/89. c) Ceder, gratuitamente, arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar, não tipifica a conduta penal de que trata o art. 14 do Estatuto do Desarmamento. d) O a rt. 28, da Lei nº 10.826/03 veda, em qualq uer hipótese, ao menor de 25 anos, a aq uisição de arma de fogo. e) Constatada a prática de viol ência domésti ca e f amiliar contra a mulher, segundo as disposi ções expressas n a Lei nº 1 1.340/06, o jui z p oderá a plicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, entre as medida s protetivas de urgência, a de restrição ou suspensão de visitas ao s dependentes menore s, n esta hipóte se ouvida a equip e de atendime nto multidisciplina r ou servi ço similar. 04. (TJ-SP, Vunesp - Jui z - 2006) A Lei nº 10.826/ 2003 (Sistema Nacional de Armas), que revogou a Lei nº 9.437/97, mesmo prevendo o crime de porte ilícito de arma, não contemplou a hipótese prevista no art. 10, parág rafo 3º, inci so IV, da lei revoga da (que tratava d o mesmo d elito e estabele cia penas mais severas de 2 a 4 anos de reclusão e multa para o réu que possuísse condenação anterior por crime contra a pe ssoa, co ntra o p atrimônio e por t ráfico ilícito de entorpe centes e d rogas afins). É correto afirmar, entã o, n o ca so de réu já condenado definiti vamente co mo incurso no preceito revogado: a) A i rretroatividade do novo orden amento p enal, considerando que, em geral, a lei rege o s fato s praticados durante a sua vigência (tempus regit actum). b) A retroati vidade da nova lei, mais favorável, para de squalificar circun stância específica mais gravosa, anterior a sua vigência, com a adequação da sanção imposta, na via própria. c) A retroati vidade da n ova lei, sem a possi bilidade, co ntudo, de ela gerar efeitos concretos n a atenuação da pena, tendo em conta a decisão condenatória transitada em julgado. d) Tratar-se de ca so de ultratividade da lei, porqu e o fato pun ível e a circunstâ ncia m ais g ravosa ocorreram e foram considerados na vigência da lei revogada. 05. (TJ-MG, FUNDEP - J uiz - 200 9) Sobre o E statuto do De sarmamento. L ei nº 10.826, de 2003, marque a alternativa CORRETA.

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a) No julgamento da ADI nº 3112, o STF entendeu pela constitucionalidade do art. 21, da Lei nº 10.826, de 200 3, qu e veda a concessão d e liberdade provisória aos crime s do s seus arts. 1 6, 17 e 1 8 (respectivamente: posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito; comércio ilegal de arma de fogo; e tráfico internacional de arma de fogo). b) Também no julgamento da ADI nº 3112, o STF considerou constitucionais os parágrafos únicos dos arts. 14 e 1 5, da Lei nº 10.826, de 2003, qu e e stabelecem a inafian çabilidade d os d elitos nel es previstos (porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e disparo de arma de fogo, respectivamente). c) Com a entrada em vigor da Lei nº 10.826, de 2003, o crime previsto em seu art. 12 (posse irregular de arma de fogo de u so permitido) teve, inicialme nte, sua apli cação afetada por sucessivas medidas provisórias, cujo conteúdo foi co nsiderado pel a j urisprudência com o e spécie d e abolitio criminis temporário. d) O crime de posse ilegal de arma de fogo de uso permitido, tipificado no art. 12 da Lei nº 10.826, de 2003, com p ena privativa de liberdad e, abstratamente cominada em deten ção de 01 a 03 anos, n ão comporta a substituição por pena restritiva de direitos, consoante as regras do art. 44, do CP, em face da violência intrinsecamente ligada ao comércio e utilização de armas de fogo em nosso país. 06. (TJ-SE, Cespe - Jui z - 20 08) Com rel ação ao Estatuto d o Desarmamento, Lei nº 10. 826/2003, assinale a opção correta. a) O ag ente que perambula de mad rugada pelas ruas com uma arma d e fogo de use pe rmitido, sem autorização para p ortá-la, comete infraçã o pen al, indep endentemente de se comp rovar que uma pessoa determinada ficou exposta a uma situação de perigo. b) Na hipótese de porte de arma absolutamente inapta a efetuar di sparos, o fato é con siderado típico, porque se presume o ri sco em prol d a coletividade, apesar de não haver exposição de alguém a uma situação concreta de perigo. c) O crime de deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse admite tentativa. d) O porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é inafiançável e hediondo, sendo irrelevante o fato de a arma de fogo estar registrada em nome do agente. e) No crime de comércio ilegal de arma de fogo, a pena é aumentada se a arma de fogo. acessório ou munição for de uso permitido. 07. (DPE-MS, Vunesp - Defe nsor P úblico - 200 8) Co m rela ção ao s cri mes defini dos na Lei nº 10.826/03, não admite a figura do art. 14. II, do Código Penal, o de: a) Omissão de cautela (art. 13, caput). b) Comércio ilegal de arma de fogo (art. 17, caput). c) Tráfico internacional de arma de fogo (art. 18). d) Produzir munição sem autorização legal (art. 16, parágrafo único, VI). 08. (Polícia Civil - PA, M ovens - Delegado - 2009) No que se refere à Lei n º 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), assinale a opção correta. a) A s a rmas de fog o d e uso re strito devem ser registradas n os depa rtamentos de polí cia civil dos estados. b) Caberá à polícia fed eral autorizar, excepcionalmente, a aquisição de armas de fogo de u so restrito, exceto em relação às aquisições pelas polícias civis estaduais. c) O Sistema Nacional de Armas tem circunscrição em todo o território nacional. d) Os auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil estão proibidos de portar arma de fogo no território nacional. 09. (Polícia Civil - SC, Ac afe - Dele gado - 2008) "Cai o", pro prietário d a empresa de segurança e transporte d e valore s "Vaise gur", dei xou de regi strar o corrência policial e de com unicar à Polícia Federal a perda de uma a rma de fogo utilizada na atividade típica da empresa, nas primeiras 24 horas depois de co nstatado o "sumiço" de ste objeto. Con sidere o en unciado acima e assinale a alternativa correta.

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a) Se " Caio" agiu culposamente responderá pela modalid ade fundamental do crime de omissão d e cautela, previsto na Lei nº 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento). b) "Caio" não cometeu crime algum, pois o fato é penalmente atípico. c) Se "Caio" se omitiu dolosamente, deve responder por modalidade equiparada ao crime de omissão de cautela, prevista na Lei nº 10.826/03 (Estatuto d o Desarmamento). Se a o missão foi cu lposa não haverá crime. d) "Caio" somente responderá pelo crime de omissão de cautela se te rceiro, que ten ha se apoderado da arma de f ogo, passar a utilizá -la indevidamente, e desd e que ele não te nha nas as p rimeiras 24 horas depois de constatado o "sumiço" da arma, registrado boletim de ocorrência a respeito. 10. (Polícia Civil - GO, UEG - Delegado - 2008) [B] é parado em uma blitz policial quando é flagrado transportando no porta-malas de seu veículo uma espingarda desmontada, acondicionada em um saco plástico. A conduta de [B] configura: a) Crime impossível por impropriedade absoluta do objeto. b) Crime impossível por inidoneidade absoluta do meio. c) Crime de porte de arma de fogo, previsto no art. 14, do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003). d) Crime de posse de arma de fogo, previsto n o art. 12, do Estatuto do De sarmamento (Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003). (Polícia Civil - MG - Delegado - 2006) 11. Assinale a opção CORRETA. a) A prisão temporária pode ser decretada de ofício pela Autoridade Judiciária. b) A prisão p reventiva será admitida em crime punido com detenção, se e nvolver qualquer violência doméstica e familiar. c) É p ossível a não l avratura do Auto de Prisão em Flagrante, n a hipótese de crime de Omissão de Cautela, previsto no art. 13, da Lei nº 10.826/03, conhecida como "Estatuto do Desarmamento". d) A falta da exibiçã o do manda do não obstará a p risão, e o pre so, em tal ca so, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado, se a infração for afiançável. 12. Assinale a opção CORRETA. a) Quando a prisão é efetuada em lugar diverso da consumação, será competente, para a lavratura do Auto de Pri são em Fla grante, a autoridade do local da prisão, ficando assim prorrogada su a competência aos atos subsequentes. b) A Lei nº 11.101/05 admite o inquérito policial, requisitado pelo Ministério Público, apenas no caso de decretação de falência. c) A lavratura do Auto de Prisão em Flagrante somente poderá ser feita pela Autoridade judiciária se o crime for praticado em sua presença, no exercício de suas funções. d) É po ssível a con cessão de fiança, p ela Autoridade Policial, a pós a lav ratura do Auto d e Prisão em Flagrante, na hipótese de crime de Posse Irregular de Arma de Fogo de Uso Permitido. 13. (Polícia Civil - RR, Cespe - Delegado - 2003) A respeito dos crime s da Lei de Im prensa, do Código de Defesa do Consumidor, do porte de a rma e da orde m tributária, julgue o item subsequ ente em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) De acordo com o posicionamento do STJ, comete crime de porte ilegal d e arma de fogo o agente que porta revólver, ainda que desmuniciado, sem a devida autorização da autoridade competente. 14. (Polícia Civil - CE, UECE - Delegado - 2006) Marque a opção verdadeira. a) O si stema da dupla imputação é aceito no Direit o Penal B rasileiro e refere-se à p ossibilidade existente de, nos crime s ambientais, ser imposta a responsabilidade criminal tanto à p essoa ju rídica quanto aos seus respectivos sócios. b) O crime d e disparo de arma de fogo em lugar pú blico abrange também o a cionamento de munição

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isolada, desde que com dolo, admite prisão em flagrante e é afiançável. c) O civilme nte identifica do nã o po derá ser identificado crimi nalmente, admitindo co mo únicas exceções o s casos o nde há fundad a suspeita de falsifica ção ou adultera ção d o do cumento de identidade e constar nos registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações. d) O atual entendimento do STF é de que a vedação à progressão de regime nos crimes hediondos é constitucional, estendendo-se inclusive ao assemelhados a aqueles, tais como a tortura, trá fico ilícito de entorpecentes, genocídio e terrorismo. 15. (MP-RS - Promotor - 2009) Assinale a alternativa correta. a) Em se tratando de homicídio culposo cometido na condução de veículo automotor (Lei nº 9.503/97), estando o a gente, com provadamente, sob efeito de sub stância entorpecente, a pena deverá ser aumentada de 1/5 (um quinto) a 1/3 (um terço). b) A elementar id oso p revista na Lei nº 10.7 41/2003 (Crimes contra o s ido sos) p ressupõe ou e stá condicionada a idade do sujeito passivo,aliada a sua condição física ou grau de senilidade. c) São circunstâncias, en tre outra s, q ue ag ravam a pena d os crimes a mbientais (Lei n º 9.605/98 ), quando não con stituem o u qualificam o próprio cri me: o cometimento à noi te, praticado media nte fraude ou abuso de confiança, bem assim quando perpetrado em domingos ou feriados. d) O réu, condenado por crime decorrente de organização criminosa (Lei nº 9.034/95), e nos termos da lei re spectiva, deverá ini ciar o cump rimento da p ena privativa de libe rdade no regi me fech ado o u semiaberto, sendo excepcionalmente permitida a fixação do regime aberto. e) A Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do desarmamento), n ão prevê ou d escreve, em se tratando de prática criminosa, a modalidade culposa. 16. (Polícia Civil - RJ - Delegado - 2006) Quanto aos crimes previsto no Estatuto do Desarmamento, são corretas as afirmações abaixo, EXCETO: a) A posse, no interior da residência, de arma de fogo de uso restrito, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, possui as mesmas penas que o porte de arma de fogo, de uso proibido, em via pública, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar. b) Modificar as características de uma arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido, possui as mesmas sanções que a conduta típica de ceder gratuitamente munição de uso proibido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar; c) Transportar munição, de uso permitido, no exercício de atividade comercial, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, é crime mais grave do que portar um fuzil, em via pública, sem autorização legal ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; d) No crime de porte ilegal de arma d e fogo de u so restrito, as penas são aumentadas em metade se for praticado por policial civil; e) O porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é sempre inafiançável. 17. (Polícia Civil - MT, UFMT - Delegado - 2009) À s p essoas residentes em á reas rurais, e que comprovem a ne cessidade d o em prego de arma de f ogo para prover sua sub sistência alimenta r familiar, será autorizado, na forma p revista no re gulamento da L ei n° 10.82 6, de 22 de de zembro de 2003, o porte de arma de fogo na categoria. a) Pessoas físicas especiais. b) Caçador. c) Amador. d) Posse para subsistência. e) Posse em zona rural. 18. (Polícia Civil - RJ, NCE/UFRJ - Delegado - 2002) Considerando as leis especiais que tratam dos temas abordados abaixo, analise as seguintes assertivas: I. Utilizar arma de brinquedo, sim ulacro de arma capaz de atemorizar outrem, para o fim de cometer crimes é conduta cominada com a me sma pena que empregar arma de fogo d e uso permitido, sem a autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar.

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II. Constitui tortura constranger alguém com empr ego de violência ou grav e ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental em razão de discriminação racial ou religiosa. III. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei. A(s) alternativa(s) correta(s) é/são somente: a) I, II, e III; b) I e II; c) I e III; d) II e III; e) III. 19. (Polícia Civil - SC - Delegado - 2001) Assinale a alternativa CORRETA: a) O depósito de val ores oriundos de crimes cont ra a Admini stração Públi ca realizado em "paraísos fiscais" é matéria da Lei nº 9.613 de 03 de março de 1998 - "Lei de Lavagem de Dinheiro". b) Os detentores de cargos públicos não se suj eitam à "Lei de Lavagem de Dinheiro", pois gozam de imunidade funcional. c) Sendo alguém preso em flagrante delito por portar arma de fogo de porte restrito ou proibido, poderá ser solto me diante fiança, em conformidade com a Lei nº 9.437, de 20 de fev ereiro de 1997, e com o Código de Processo Penal. d) O SINARM - Sistema Nacional de Armas foi in stituído no âmbito da Polici a Federal e das Polícias Civis, sendo coordenado pelo Ministério da Justiça. 20. (Polícia Civil - RJ, NCE/UFRJ - Delegado - 2001) Antônio, analfabeto, atendendo às ordens de seu chefe, Rogério, diretor da emp resa de segu rança e vigilância, Vigia Perfeita, retira uma arma d e fogo, calibre 38, que esta va guardada dentro de um cofre e a le va para a se de social do clube Vale Tudo, nesta cidade, onde Rogério estava disputando a eleição para Presidente. Durante o percurso, no interior de um ônibus, policiais militares que realizavam uma blitz encontram a arma qu e estava numa bolsa em poder de Antônio. Apresentado o fato, o Delegado de Polícia deve lavrar: a) O auto de prisão em flagrante contra Antônio pela prática do crime previsto no art. 10, caput, da Lei nº 9.437/97; b) O auto de prisão em flagrante contra Rogério pela prática do crime previsto no art. 10, caput, da Lei nº 9.437/97; c) O auto d e prisão em fl agrante contra Antônio e Rogério pela prática do crime previsto no art. 10 , caput, da Lei nº 9.437/97; d) O auto de infração administrativo impondo uma multa à empresa, liberando Antônio em seguida sem adotar contra ele qualquer medida; e) O auto de prisão em flagrante contra Antônio pela prática do crime previsto no art. 10, caput, da Lei nº 9.437/97 e instaurar inquérito contra Rogério pela prática do mesmo delito. 21. (MP-PR - Promotor - 2009) Analise as assertivas relacionadas a crimes previstos na legislação penal especial, e assinale a alternativa correta: a) A perda do cargo e a inabilitação, pelo prazo de 05 (cinco) anos, para o exercício de cargo ou função pública, efetivo ou de nomeação, é aplicável em caso de condenação definitiva em qualquer dos crimes previstos no art. 1º e in cisos, do De creto-Lei nº 201/67, que dispõe so bre a respo nsabilidade d e prefeitos e vereadores. b) No crime de tráfico de drogas, para aplicabilidade do benefício de redução de pena previsto no art. 33, §4º, da Lei nº 11.3 43/06, os requisitos necessários são: que o agente seja primário e não integre organização criminosa. c) A prorrogação reitera da do s p razos previ stos no art. 30 e 3 2, da Lei nº 1 0.826/03 (Estatuto do Desarmamento), pa ra re gistro ou ent rega espontânea de arm a de fog o, acabou p roporcionando hipótese de vacatio legis indireta, com consequente abolitio criminis temporária das condutas de posse ilegal e de porte ilegal de arma de fogo. d) A Lei nº 9 .503/97 (Código de Trân sito Brasileiro) prevê variadas causas especiais de aumento de

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pena, aplicáveis exclusivamente ao crime tipificado no art. 302 (homicídio culposo praticado na direção de veículo automotor). e) A p ena privativa de libe rdade referente aos crime s de tráfico e de a ssociação ao tráfico, previ stos respectivamente nos a rts. 33 e 35, da Lei nº 11.343 /06, deverá ser cu mprida em regime inicialmente fechado, por força do disposto no art. 2º, §1º, da Lei nº 8.072/90. 22. (MP-AM, Cespe - Pro motor - 2007) A respeito de aspectos penais das leis especiais, assinale a opção correta. a) De acordo com a Lei nc 10.826/2003, os crimes de porte de arma de fogo de uso restrito admitem a concessão d e liberd ade provisória mediante te rmo de com promisso de co mparecimento aos ato s processuais, obedecidos para tanto os requisitos elencados no CPP. b) A ação penal em relação a crime de violação de direitos de autor de programa de computador é, via de regra, pública incondicionada. c) O crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios não admite a modalidade culposa. d) Em caso de agente q ue tenha tid o intensa e efetiva partici pação em or ganização cri minosa, a legislação aplicável à espécie somente admite a concessão de liberdade provisória com fiança. e) Aos crime s previstos no Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741/2 003 -, cuja p ena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 anos, aplicam-se o p rocedimento p revisto na Lei dos Juizados Especiais Criminais e, subsidiariamente, no que couber, as disposições do CP e do CPP. 23. (MP-SC - Promotor - 2005) Analise os enunciados das questões abaixo e assinale a alternativa correta. I - Por dispo sição expressa contida no Estatuto do De sarmamento a autorização de porte d e arma de fogo de uso permitido será automaticamente suspensa caso o portador seja detido ou ab ordado em estado de embriaguez ou sob o efeito de substância entorpecente. II - No Có digo Eleitoral, sempre que não for indicado o mínimo da pena em abstrato para os crim es nele d efinidos, será de 15 dia s p ara os d elitos ap enados com detenção e 1 (um ) a no para o s de reclusão. III - Constitui crim e contra a admini stração pública, apenado com reclusão, efetuar o loteamento ou desmembramento do solo para fins urbanos sem autorização do órgão competente. IV - Segund o a Lei nº 1 1.101/05, o s efeitos auto máticos de correntes d a senten ça con denatória po r crime falimentar perdurarão pelo prazo de 5 anos após a extinção da punibilidade. V - Em qualquer caso, o erro de tipo essencial, se invencível ou escusável exclui o dolo e a culpa. Se vencível ou inescusável exclui o dolo, subsistindo a culpa. a) apenas I, II e III estão corretos; b) apenas II e III estão corretos; c) apenas III e IV estão corretos; d) apenas I e V estão corretos; e) apenas II e IV estão corretos. 24. (MP-SC - Promotor - 2004) Julgue os itens. I - O age nte juridi camente capa z que vende o próprio rim nã o comete ilí cito pen al, poi s a Lei nº 9.434/97, qu e dispõ e so bre a rem oção de órgã os para fin s de transplante e tratamento, autori za a disposição de órgãos duplos. II - A conivência d esvincula o age nte de parti cipação n o delito que haja presenciado, se inexistir o dever jurídico de impedir o resultado. III - Sendo a extorsão um crim e formal, consum a-se com a efetiva ação de const ranger a vítima, considerando-se o recebimento da vantagem econômica almejada simples exaurimento do crime. IV - Caracteriza o crime de porte ilegal de arma a simples posse de arma de brinquedo ou simulacro de arma capaz de atemorizar outrem, desde que a posse tenha o fim de cometer crime. V - O prin cípio da taxatividade impõ e que as leis penais sejam precisas na determinação do tipo legal

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e, por isso, não ad mitem a existênci a no ord enamento jurídi co-penal d e tipo s pen ais a bertos, cujo preenchimento da tipicidade depende de complementação judicial. a) apenas I, III e V estão corretas; b) apenas II e III estão corretas; c) apenas III, IV e V estão corretas; d) apenas II, III e IV estão corretas; e) apenas III e IV estão corretas. 25. (MP-MG - Promotor - 2004) Em face das assertivas seguintes, pode-se afirmar que: I. O peculato de uso d e p restação de serviço público municipal, praticado pe lo Prefeito Munici pal, é punido pelo Decreto-Lei nº 201/67. II. O agente que pratica contravenção penal com menor de dezoito anos, facil itando-lhe a corrupção, comete o crime descrito na Lei nº 2.252/54. III. O Decreto-Lei nº 3.688/41 pune somente as contravenções penais dolosas e preterdolosas. IV. Pelo Estatuto do De sarmamento (Lei nº 10.82 6/2003), o porte ilegal d e arma d e fogo de u so permitido ou restrito, o comércio ilegal e o tráfico internacional inadmitem liberdade provisória. a) somente I e II estão corretas; b) somente II e IV estão corretas; c) somente II e III estão incorretas; d) somente I e IV estão incorretas; e) todas estão corretas. GABARITO e COMENTÁRIOS 01. ERRADO Nada existe de pacífico quanto ao tema, pois a própria jurisprudência do STF é vacilante neste sentido. Para exemplificar, poderíamos citar o Informativo 550 daquela Corte, em qu e cada uma das Turmas chegou a uma conclusão diferente. 02. D a) Errado. Ele pode faze r ce ssar a a tividade a qu alquer tempo e o crime e stará se con sumando enquanto durar a atividade. b) Errado, p ois, emb ora o Códi go Pe nal faça, no art. 116, a previsão da s situa ções em que a prescrição estará suspensa, existem outros dispositivos que também tratam da matéria, como o art. 53, § 5º, da Constituição Federal, o art. 9º, § 1º, da Lei n2 10.684/03 e o art. 89 da Lei nº 9.099/95, por exemplo. c) Errado. Hoje não mais se fala em atentado violento ao pudor, sim, em estupro. De qualquer forma, o simples fato de con stranger alguém a assistir a p rática de ato libi dinoso não caracteriza estupro, mas constrangimento ilegal. d) Correto, nos termos do art. 311 do Código de Trânsito Brasileiro, que dispõe que haverá crime se resultar perigo de dano. e) Errado, pois a reincidência não mais se ca racteriza como qualificadora dos crimes de arma, como acontecia no passado, sob a égide da Lei nº 9.437/97. 03. E a) Errada, pois não é necessária a prévia manifestação do Ministério Público, nos termos do art. 22 e § 12.

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(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .